a alegria de deus nos fortalece 6/8 - ibbetel.org.bribbetel.org.br/boletins/16-08-07 boletim digital...

11
1 A ALEGRIA DE DEUS NOS FORTALECE 6/8 Neemias 8.10-12 - Por Israel Belo de Azevedo PORQUE DEUS É ALEGRE Especulativamente, sugiro três motivos. Deus é alegre porque a sua criação, uma obra maravilhosa, lhe deu prazer. E viu o que fez e gostou. Segundo a narrativa da criação, "Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom" (Gênesis 1.31). Como cantou o sal- mista, "os céus declaram a glória de Deus [e podemos dizer: a alegria de Deus]; o firmamento proclama a obra das suas mãos" (Salmo 19.1). Deus é alegre porque não está preso ao passado. Jesus o disse: "Ele não é Deus de mortos, mas de vivos, pois para ele todos vivem" (Lucas 20.38). Ele não guarda na memória as punhaladas que lhe enfiamos. Miqueias traça o perfil psicológico de Deus, o que explica parcialmente a sua alegria: "Quem é comparável a ti, oh Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu, que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás [isto é: apagarás] as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Miqueias 7.18-19). Deus é alegre porque Ele está vendo como a história vai terminar. Onde há um vale profundo e escuro, ele vê adiante a planície clara. Onde há pecado deitando e rolando, ele vê adiante a graça falando mais alto. Onde há inimizade, ele vê harmonia adiante. Onde há morte, ele vê adiante ressurreição. Onde o sentido da história é um enigma, adiante ele vê os sete selos sendo abertos. Nós chamamos a isto de esperança; para ele, é história. A alegria de Deus se tornou evidente em Jesus de Nazaré, a alegria dos homens. Toda a vida de Jesus foi de alegria, mesmo em meio à dor. Como aprendemos, "Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus" (Hebreus 12.2). Seus críticos não o perdoavam por comparecer a tantos jantares. Era imperdoável que, num casamento, fizesse um milagre. O Deus deles era pesado e rabugento. O de Jesus era leve e alegre. O rosto de Jesus irradiava o rosto do Pai. Tudo o que ensinou foi para gerar alegria. Disse ele: "Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa" (João 15.11). No entanto, um gaiato do século 16 (em 1514, mais precisamente), passando-se por um contemporâneo do imperador romano Tibério (Publius Lentulus, pessoa real que viveu antes de Cristo), escreveu que Jesus era "um homem alto, forte e de um aspecto amigável e agradável. Seus cabelos são de uma cor que não pode ser encontrada, caindo em cachos graciosos, descendo do alto da cabeça, pela frente, segundo a De 07 a 13 de Agosto de 2016 - Ano 45 - Número 200

Upload: buidiep

Post on 03-Jan-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

AA AALLEEGGRRIIAA DDEE DDEEUUSS NNOOSS FFOORRTTAALLEECCEE 66//88 Neemias 8.10-12 - Por Israel Belo de Azevedo

PORQUE DEUS É ALEGRE Especulativamente, sugiro três motivos. Deus é alegre porque a sua criação, uma obra maravilhosa, lhe deu prazer. E viu o que fez e gostou. Segundo a narrativa da criação, "Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom" (Gênesis 1.31). Como cantou o sal-mista, "os céus declaram a glória de Deus [e podemos dizer: a alegria de Deus]; o firmamento proclama a obra das suas mãos" (Salmo 19.1). Deus é alegre porque não está preso ao passado. Jesus o disse: "Ele não é Deus de mortos, mas de vivos, pois para ele todos vivem" (Lucas 20.38). Ele não guarda na memória as punhaladas que lhe enfiamos. Miqueias traça o perfil psicológico de Deus, o que explica parcialmente a sua alegria: "Quem é comparável a ti, oh Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu, que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás [isto é: apagarás] as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Miqueias 7.18-19). Deus é alegre porque Ele está vendo como a história vai terminar. Onde há um vale profundo e escuro, ele vê adiante a planície clara. Onde há pecado deitando e rolando, ele vê adiante a graça falando mais alto. Onde há inimizade, ele vê

harmonia adiante. Onde há morte, ele vê adiante ressurreição. Onde o sentido da história é um enigma, adiante ele vê os sete selos sendo abertos. Nós chamamos a isto de esperança; para ele, é história. A alegria de Deus se tornou evidente em Jesus de Nazaré, a alegria dos homens. Toda a vida de Jesus foi de alegria, mesmo

em meio à dor. Como aprendemos, "Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus" (Hebreus 12.2).

Seus críticos não o perdoavam por comparecer a tantos jantares. Era imperdoável que, num casamento, fizesse um milagre. O Deus deles era pesado e rabugento. O de Jesus era leve e alegre. O rosto de Jesus irradiava o rosto do Pai. Tudo o que ensinou foi para gerar alegria. Disse ele: "Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa" (João 15.11). No entanto, um gaiato do século 16 (em 1514, mais precisamente), passando-se por um contemporâneo do imperador romano Tibério (Publius Lentulus, pessoa real que viveu antes de Cristo), escreveu que Jesus era "um homem alto, forte e de um aspecto amigável e agradável. Seus cabelos são de uma cor que não pode ser encontrada, caindo em cachos graciosos, descendo do alto da cabeça, pela frente, segundo a

De 07 a 13 de Agosto de 2016 - Ano 45 - Número 200

2

moda dos nazarenos. Sua testa é ampla, grande e imponente. Seu rosto é sem mácula e sem ruga; ele é belo, agradavelmente ruivo. Seu nariz e sua boca formam uma requintada simetria. Sua barba, da cor dos seus cabelos, vai além do seu queixo, dividindo-se ao meio com um garfo. Seus olhos são azuis brilhantes, claros e serenos. (...) Ninguém o viu sorrir". (WIRT, Sherwood Eliot Wirt. Jesus, Man of Joy. Há várias versões, sobretudo a partir do espiritismo de Xico Xavier, que usa uma delas para descrever Jesus.) Parece que muitos cristãos creram nesta balela. Além do seu comportamento festivo, Jesus disse que no céu há alegria. Em Lucas 15.7, Jesus afirma: "Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por 99 justos que não precisam arrepender-se". Antes de partir para o encontro com o Pai, Jesus repetiu. “Agora vou para ti, mas digo estas coisas enquanto ainda estou no mundo, para que eles tenham a plenitude da minha alegria" (João 17.13). Por isto, um autor cristão escreveu, belamente: "Sim, Jesus sorriu; sim, Jesus riu. Jesus sorriu muito e riu mais que qualquer ser humano que já caminhou pelo

planeta. Ele era jovial. Ele irradiava alegria. O verdadeiro Jesus era um homem de tamanha alegria, liberdade e abertura de coração que Ele se provou irresistível. Tornou-se conhecido através da Galiléia por sua verdadeira força, pelo brilho nos seus olhos, pela firmeza no andar, pela cordialidade do seu sorriso, pela genuinidade do seu toque; por sua paixão, jocosidade, força e vitalidade; por sua alegria! Ele demonstrava vivamente o amor. Ele amava apaixonadamente. Ele era um jovem animado e triunfante, com uma incrível qualidade de vida, algo muito diferente dos solenes tipos religiosos que Ele constantemente encontrou". (MARCIA-NO, Bruce. In the Footsteps of Jesus. Citado por WIRT, Shwerwood Eliot, op. cit.) E que nós também encontramos. Tem razão quem pensa que "a alegria é o eco da vida de Deus em nós" (Columba Marmion) ou quem adverte que "a alma de quem ama a Deus sempre nada em alegria, sempre aprecia os feriados e sempre está pronta para cantar" (João da Cruz) ou quem lembra que "um pouco de fé leva sua alma ao céu, mas uma fé firme traz o céu para a sua alma" (Dwight L. Moody).

AA mmeellhhoorr áágguuaa bbeennttaa:: lláággrriimmaass ddee aarrrreeppeennddiimmeennttoo.. Charles Haddon Spurgeon

3

EESSQQUUEECCIIDDOO PPEELLOOSS PPRRÓÓPPRRIIOOSS PPAAIISS?? Olavo Feijó

“E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.” (Lucas 2.46)

Ao completar 12 anos, Jesus foi levado ao Templo de Jerusalém por seus pais, durante a grande festa da Páscoa. Ao voltarem para casa, José e Maria só se deram conta de que seu filho não estava com eles após um dia de viagem. “Não o encontrando, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Depois de três dias, o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas” (Lucas 2.45-46). Nenhum dos Evangelhos apresenta, com detalhes, o diálogo entre Jesus e Seus pais, visando a esclarecer o inusitado acontecimento. Três dias longe dos pais. Três dias

dormindo longe dos seus. Três dias dependendo dos outros para comer. O comentário de Maria, quando reviu o filho, tem algo de inesperado: parece que o costume da família

era compartilhar o convívio. Passar a jornada de um dia na compan

hia dos vizinhos ou dos primos era visto como algo costumeiro. A ausência física do filho e a falta de informação dos romeiros amigos fez acender a luz vermelha, quando as buscas deram em nada. O detalhe de Lucas, na narrativa que se seguiu, diz que depois do incidente, Jesus voltou

para os Seus pais “com obediência”. Lido o episódio do Jesus adolescente à luz da declaração da Carta aos Hebreus 4.15 ousamos perguntar: mesmo sabendo da cultura judaica diferente da nossa, até nos relacionamentos familiares, o comporta-mento do Jesus de 12 anos não se parece muito com algumas atitudes dos adolescentes contemporâ-neos? Não lembra aquela mistura de obediência aos pais com a postura de fazer as coisas por conta própria, quando parece ser a coisa mais natural do mundo? Não sei quem merece mais admiração: o coração meio auto-suficiente do jovem Jesus ou coração compassivo de Maria.

4

NNÃÃOO SSAABBEEMMOOSS CCOOMMOO DDEEVVEEMMOOSS OORRAARR Sylvio Macri

A expressão acima não é minha; está em Romanos 8.26a, e foi escrita por uma pessoa acima de qualquer suspeita para dizer isso, pois o apóstolo Paulo era um homem de oração. Leiamos o que ele escreveu: “Do mesmo modo, o Espírito nos socorre na fraqueza, pois não sabemos como devemos orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos que não se expressam com palavras.”

O sábio escritor de Provérbios disse: “Até a oração de quem se desvia da lei é detestável.” (Provérbios 28.9). O Senhor falou por meio do profeta Isaías: “Quando estenderdes as mãos, esconderei os olhos de vós; e ainda que multipliqueis as orações não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.” (Isaías1.15). O Senhor disse a Jeremias: “Não ores por este povo.” (Jeremias 11.14). Tiago disse aos seus leitores: “Pedis e não recebeis, porque pedis de modo errado, só para gastardes em vossos prazeres.” (Tiago4.3)

Um dos discípulos de Jesus pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar.” (Lucas 11.1), mas será que algum dia conseguiremos aprender a fazê-lo? A verdade é que sempre temos dificuldade com nossas orações. Por exemplo, quando uma pessoa querida, já de avançada idade, tem uma doença incurável: oramos para que Deus a cure ou para que Deus lhe dê paciência para suportar a doença? Na dúvida, oramos pelas duas coisas.

Quando Paulo diz que não sabemos como devemos orar, não está afirmando que não sabemos orar, e sim que não sabemos como convém orar (como grafam algumas traduções). Por causa de nossa fraqueza, isto é, de nossas limitações humanas, evidentemente não temos conhecimento de tudo o que envolve o assunto pelo qual estamos orando. Não sabemos, por exemplo, se o que pedimos será bom ou ruim para nós.

Mas Paulo nos indica a solução para o problema: a intercessão do Espírito. Toda oração autêntica deve ser feita no Espírito, pois é por ele que chamamos Deus de nosso Pai. Assim, se oramos no Espírito, ele “conserta” nossa oração, expressando ao Pai aquilo que nos faltaram palavras para exprimir, completando o que podíamos ter dito e eliminando as distorções naquilo que pedimos.

Deus sonda os corações e sabe quando a oração é sincera; o Espírito sabe qual é a vontade de Deus e sintoniza nossa oração sincera, mas imperfeita, com essa vontade (Romanos 8.27).

5

Você já percebeu a visão que as pessoas têm dos cristãos? De uma forma geral, elas nos acham bobos, ultrapassados e caretas. É mais ou menos isso que elas veem em nós. Muitas vezes, a culpa é nossa. Alguns cristãos querem ser tão diferentes do mundo que acabam fazendo coisas que nada tem a ver com uma vida dirigida pelo Espírito. Têm um comportamento estranho, vestem-se de forma estranha, dizem que tudo é do diabo. Terrível isso! Mas, nem sempre a culpa é nossa. Outras vezes, o simples fato de vivermos como Deus quer fará as pessoas nos olharem com esse mesmo olhar de que somos bobos, caretas e ultrapassados. Elas não têm noção do que é pertencer a Deus, ser filho de Deus (nem todos são) e viver para agradá-lO. Os princípios cristãos devem dirigir a vida de um cristão genuíno, mas isso não nos torna caretas. Sou careta por não beber? Sou careta por ser honesto? Sou careta por defender o sexo somente após o casamento? Não, sou servo de Deus. Bem, eu não sou careta! Sou cristão convicto, vivo minha fé, estudo minha Bíblia, oro, medito, mas não fico trancado dentro de casa, apesar de não ser daqueles que amam ficar fora do lar. Assisto aos programas de TV que gosto, já que não posso entender que a TV é do diabo. Tenho meu time de futebol favorito, apesar de não brigar por ele, pois acho isso ridículo. Vou ao cinema, à pizzaria, à praia. Saio para

lanchar, conto piadas (decentes), brinco e brinco muito! Aliás, já cheguei a pensar que minhas brincadeiras atrapalhavam meu testemunho, mas isso não acontece. Pessoas têm testemunhado que me veem de forma diferente, mesmo com todas as “loucuras” que faço. Além disso, ser assim tem atraído pessoas para perto de mim. Isso é bênção! E o Facebook? Tenho o meu sim. Não posto besteiras, mas posto bobeiras (risos), já que isso faz parte de mim. Lógico que, como cristão, sinto o dever de postar mensagens bíblicas também. Estou no mundo para isso: levar esperança a quem não tem. Gosto de música. Algum cristão mais antigo pode não gostar disso, mas gosto. Não gosto de músicas com letras maliciosas (a maioria de hoje), mas gosto de músicas de uma forma geral. Não comprei, até hoje, nenhum CD de música popular, mas algumas músicas populares também trazem mensagens interessantes. Mesmo assim, o que mais ouço são hinos. Sempre estou envolvido com eles, sempre fiz parte do louvor, desde quando comecei a tocar e continuo até hoje. Sou professor de crianças, jovens e adultos e, guardadas as devidas proporções, brinco durante as aulas. Na hora do sério, quero seriedade. Na hora da brincadeira, quero brincar e me divertir. Faço tudo isso que escrevi, sabendo que Deus não me condena, pois Ele tem me abençoado do jeito que sou. Ele tem me abençoado de mais da conta! Sou cristão, não sou careta, sou feliz e guardo no meu coração aquele versículo que diz assim: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem” (Ec 12.13). Mesmo sendo visto por muitos como careta, não sou: temo a Deus, vivo para Ele e amo isso! Deus te abençoe!

6

NNÓÓSS TTEEMMOOSS AA MMEENNTTEE DDEE CCRRIISSTTOO Oswaldo Jacob

“Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” (1 Coríntios 2.16)

Paulo está se referindo à natureza que recebemos de Cristo por ocasião do novo nascimento (2 Coríntios 5.17). Temos agora o pensar de Cristo. Tudo o que é verdadeiro, puro, justo, amável, de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe é da mente de Cristo (Filipenses 4.8). Todo o pensamento do cristão deve ser moldado pelo ensino de Cristo. A obra de Cristo em nós tem as Suas marcas indeléveis. Elas não podem ser apagadas, pois uma vez salvos, o

somos para sempre (João 5.24; 10.28). Temos a segurança da salvação, pois o Salvador a garantiu em Sua obra na cruz e na ressurreição. Temos a Sua mente porque fomos incluídos na Sua morte e fomos juntamente ressuscitados com Ele em novidade de vida (Romanos 6.1-11). Pensarmos como Cristo é refletirmos no Pai, fazermos a Sua vontade, andando sempre pela estrada da obediência. É empreendermos a caminhada da reverência. É vivermos cada dia a diaconia do amor. Emprestarmos dons e talentos para abençoarmos as pessoas. Ele quer que toquemos as pessoas e oremos por elas. Devemos sempre agir com o amor, a mansidão e a humildade do Mestre. Ajamos sempre com a generosidade de Cristo, ajudando as pessoas,andando por toda a parte fazendo o bem (Atos 10.38). Ouçamos o próximo com atenção amorosa. Sejamos prudentes no falar. Semeemos a paz de Cristo que excede todo o entendimento (Filipenses 4.7). Trabalhemos arduamente para a expansão do Reino de Deus em toda a terra. Celebremos o Senhor com jubilo e nos apresentemos a Ele com cânticos (Salmo 100). O fato de possuirmos a mente de Cristo significa procedermos com sabedoria. Sabermos o momento certo de

abordarmos as pessoas. Aproveitarmos muito bem cada oportunidade porquanto os dias são maus (Efésios 5.16). Emana de Cristo, o nosso Salvador e Senhor, a capacidade para consolar os tristes, cuidar dos enfermos, tratar dos encarcerados, dedicar tempo aos idosos, albergar os maltrapilhos, procurando sempre testemunhar o evangelho da cruz. Somos chamados para encorajarmos os desanimados. Passarmos o balsamo nas feridas do que sofrem as machucaduras da vida. É mister que procuremos sempre ouvir com atenção àqueles que sofrem. Lutarmos pela justiça social, contra a corrupção, pela eficiência e transparência dos governantes. Tratarmos muito bem do meio ambiente porque sem Cristo nada do que foi feito se fez (João 1.3). Ele é o nosso modelo de gestão ambiental. Toda a nossa abordagem e cuidado do meio ambiente passa pela cosmovisão

7

cristã. Há uma ética cristã em nossa relação com o ecossistema que tem a sua base no amor a Deus e ao próximo. Pensarmos como Cristo é andarmos como Ele andou (1 João 2.6). É amarmos os inimigos, bendizermos os que nos maldizem, abençoarmos os que nos perseguem, fazermos o bem aos que nos fazem o mal, orar pelos que nos rejeitam (Mateus 5.43-48). É de Cristo Jesus levantarmos os abatidos, ministrando o descanso e o alivio aos que estão cansados e oprimidos (Mateus 11.28-30). Ele quer que profiramos uma palavra de esperança aos desesperados, pois Jesus Cristo é a nossa única esperança. O discípulo deve ser como o seu Mestre. O servo deve obedecer e trabalhar para o seu Senhor. Jesus sempre pensou e agiu em favor de nós. Devemos sempre pensar e

agir para beneficiarmos os outros. O Mestre quer que construamos relaciona-mentos frutíferos, abençoadores. Nós temos a mente de Cristo para fazermos sempre o bem às pessoas. Mente simples, saudável, equilibrada, que opera a vontade de Deus na expansão do Seu Reino em toda a terra tendo em vista a Glória do Seu nome!

8

ÉÉ LLEEGGÍÍTTIIMMOO UUMM CCRRIISSTTÃÃOO SSEERR DDIIZZIIMMIISSTTAA?? Hernandes Dias Lopes

O dízimo está sendo atacado em nossos dias com rigor desmesurado. Em parte, porque muitos líderes inescrupulosos usam expedientes escusos e reprováveis para arrancar do povo o último vintém, a fim de viverem no fausto e no luxo. Outros, porque em muitas igrejas falta transparência na prestação de contas e o povo não sabe quanto entra nos cofres da igreja nem onde os recursos são aplicados. Há, ainda outros, que são contra o dízimo porque não estão convencidos de que este é o claro ensino das Escrituras.

O dízimo não é uma questão meramente financeira. Trata-se do reconhecimento de que tudo o que existe é de Deus. Não trouxemos nada para o mundo nem nada dele levaremos. Somos apenas mordomos de Deus e, no exercício dessa mordomia, devemos ser encontrados fiéis. O dízimo mais do que um valor, é um emblema. É um sinal de fidelidade a Deus e confiança em sua providência. A devolução dos dízimos é uma ordenança divina. Não temos licença para retê-lo, subtraí-lo, nem administrá-lo. De todas as críticas feitas à doutrina do dízimo,

talvez a mais frequente seja esta: “O dízimo faz parte da lei cerimonial e esta foi abolida na cruz. Logo estou desobrigado de ser dizimista”. À esta crítica, respondemos que a prática do dízimo está presente em toda a Bíblia. No Antigo Testamento está presente nos livros da lei, nos livros históricos, nos livros poéticos e nos livros proféticos. No

Novo Testamento está presente tanto nos evangelhos como nas epístolas. É importante dizer que a prática do dízimo é anterior à lei cerimonial (Gn 14.20; 28.18-22). Abrão, quatrocentos anos antes de a lei ser instituída, pagou dízimo a Melquisedeque, tipo de Cristo (Hb 7.1-10). O dízimo foi incluído na lei, pois foi a maneira de Deus prover o sustento da

tribo de Levi, aqueles que trabalhavam no ministério (Lv 27.30-33; Nm 18.21-32; Dt 14.22-29; 18.1-8).

Da mesma forma, os que estão no ministério hoje, na vigência da nova aliança, devem viver do ministério. Os mesmos princípios usados na antiga aliança são também usados na nova aliança para tratar do sustento dos obreiros (1Co 9.7-14). Embora a ordem levítica tenha cessado com o advento da nova aliança, os dízimos não cessaram, porque Abraão como pai da fé pagou o dízimo a Melquisedeque, tipo de Cristo, e nós, como filhos de Abraão, pagamos o dízimo a Cristo, sacerdote da ordem de Melquisedeque (Hb 7.4-10).

Aqueles que usam Mt 23.23 para dizer que Jesus sanciona o dízimo antes da inauguração da nova aliança, mas que depois de sua morte, essa sanção não era mais válida, esquecem-se de que junto ao dízimo Jesus menciona também outros preceitos da mesma lei (a justiça, a misericórdia e a fé): “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Mt 23.23).

Se estamos desobrigados do dízimo, por ser da lei, deveríamos também estar desobrigados desses outros preceitos da lei, ou seja, a justiça, a misericórdia e a fé. Fica evidente que Jesus reprova os escribas e fariseus pela sua prática legalista e meritória do dízimo. Pensavam que o dízimo era uma espécie de salvo conduto. Imaginavam que por serem dizimistas tinham licença para negligenciar os outros preceitos da lei.

Na verdade, os escribas e fariseus, besuntados de hipocrisia, estavam superestimando o valor do dízimo e menosprezando

9

os principais preceitos da lei. Ao mesmo tempo, porém, que Jesus reprova a visão distorcida dos escribas e fariseus, que davam uma super-ênfase ao dízimo em detrimento

da justiça, da misericórdia e da fé, referenda a prática do dízimo. Apesar dos desvios de uns e das críticas de outros, devemos continuar fiéis a Deus, na devolução dos dízimos, pois este é o claro ensino das Escrituras.

(Eclésia - Portal Evangélico de Notícias)

10

NNAASSCCIIMMEENNTTOO 04/08 João Carlos da Mota Filho 08/08 Arthur Amorim Moreira 10/08 Nubia Lopes de Holanda Cunha 15/08 Lazara Mercia S. Martin Soeda 19/08 Sonia Regina Rodrigues Boscariol 20/08 Vania Cristina Molinari Silva 20/08 Queila Augusto Ferreira Moreira 21/08 Rosane Leite Motta 30/08 Maria Terezinha Bueno Ferreira

CCAASSAAMMEENNTTOO 04/08 Rodolfo Marra Soares e Tamara Viana Athayde Marra 06/08 Claudio de Oliveira Furtado Marineuza Bertoni F. Furtado 12/08 Damaris Santana da Fonseca Cinézio Alves da Fonseca * 21/08 Elizabete de S. S. Jabelufa Antonio I. S. Jabelufa *

ESCALA DO DEPARTAMENTO INFANTIL (03 A 07 ANOS) Data Horário Professor Tema

07/08/2016 Manhã Andrea Deus fez a família 07/08/2016 Noite Andrea Perto de Deus 14/08/2016 Manhã Bete Famílias importantes 14/08/2016 Noite Priscila Longe de Deus 21/08/2016 Manhã Vanessa Doze irmãos! Que confusão! 21/08/2016 Noite Vanessa A dupla dinâmica 28/08/2016 Manhã Tâmara Pai e filhos juntos novamente 28/08/2016 Noite Tâmara Gideão é escolhido

DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE VVIISSÃÃOO,, MMIISSSSÃÃOO EE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS

NOSSA MISSÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas,

integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em

verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA

BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.

11

NNOOSSSSAA AAÇÇÃÃOO MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA

** Ásia - Roberto, Marina e filhos * PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué

Franco da Silva (Diadema) ** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e

filhos (Amazonas) * Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

MMIISSSÕÕEESS..... PPLLAANNOO DDEE DDEEUUSS,,

PPRROOPPÓÓSSIITTOO DDAA IIGGRREEJJAA!!

VVOOCCÊÊ PPOODDEE FFAAZZEERR AA DDIIFFEERREENNÇÇAA!! OOFFEERRTTAA MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA DDEE FFÉÉ......

Lembre-se: Existem missionários e suas famílias no campo esperando por ela.