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1 A ALEGRIA DE DEUS NOS FORTALECE 5/8 Neemias 8.10-12 A ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA Devemos agora nos concentrar na "alegria do Senhor", como lemos em Neemias 8. Em meio à grande celebração pela restauração dos muros de Jerusalém e da afirmação de outros compromissos, "Neemias acrescentou: 'Podem sair, e comam e bebam do melhor que tiverem, e repartam com os que nada têm preparado. Este dia é consagrado ao nosso Senhor. Não se entristeçam, porque a alegria do Senhor é a sua força [porque a alegria do Senhor os fortalecerá]'”. Em seguida, "os levitas tranqüili- zaram todo o povo, dizendo: 'Acalmem-se, porque este é um dia santo. Não fiquem tristes!' Então todo o povo saiu para comer, beber, repartir com os que nada tinham preparado e para celebrar com grande alegria, pois agora compreendiam as palavras que lhes foram explicadas". (Neemias 8.10-12 NVI). SIM, DEUS É ALEGRE Deus é alegre e quer que celebremos. Na verdade, só podemos cantar porque Deus é alegre. Já imaginou cantar músicas alegres diante de um Deus sisudo? Não tem clima. Alegria do Senhor é a nossa força. Quando criança, aprendi diferente: cantei que a alegria no Senhor é a nossa força. "Alegria no Senhor a nossa força é! (3x) Alegria sem medida ele dá. Se tu tens alegria, poderás cantar, Se tu tens alegria, poderás sorrir, Se tu tens alegria, poderás louvar, Alegria sem medida ele dá". (Autoria desconhecida) O texto bíblico fala em alegria do Senhor, como bem o expressa a música de Judith Christie Mcallister (Joy of the Lord), que diz: A alegria do Senhor é a minha força. Em minha hora de trevas e fraqueza tua alegria aqui está para me dar poder para que eu seja o que me chamaste para ser E quando estou mal, o sentimento no chão a alegria que dás me inunda o coração e eu recebo e levanto minhas mãos para dizer: A força do Senhor é minha alegria. A alegria do Senhor eu recebo. A alegria do Senhor eu agora recebo A mesma força está na canção de Gerson Borges: Ó, Senhor, tu me cingiste de alegria Ó, Senhor, tu me ungiste com alegria Pois tu és a alegria da minha alegria Minha força é a tua alegria Eu te louvarei saltando de alegria Eu te servirei, Senhor, com alegria Pois tu és a alegria da minha alegria Minha força é a tua alegria Ser cristão é aprender a viver contente É se alegrar de um modo diferente Pois tu és a alegria da minha alegria Minha força é a tua alegria. [A Alegria da Minha Alegria, de Gerson Borges] Alegria do Senhor. O que isto quer dizer? Quando encontramos uma pessoa alegria, dizemos: "A alegria de fulano nos contagia". É a alegria estampada no rosto do nosso amigo que nos faz bem. Ele é alegre e isto nos agrada. De 31 de Julho a 06 de Agosto de 2016 - Ano 45 - Número 199

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AA AALLEEGGRRIIAA DDEE DDEEUUSS NNOOSS FFOORRTTAALLEECCEE 55//88 Neemias 8.10-12

A ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA Devemos agora nos concentrar na "alegria do Senhor", como lemos em Neemias 8. Em meio à grande celebração pela restauração dos muros de Jerusalém e da afirmação de outros compromissos, "Neemias acrescentou: 'Podem sair, e comam e bebam do melhor que tiverem, e repartam com os que nada têm preparado. Este dia é consagrado ao nosso Senhor. Não se entristeçam, porque a alegria do Senhor é a sua força [porque a alegria do Senhor os fortalecerá]'”. Em seguida, "os levitas tranqüili-zaram todo o povo, dizendo: 'Acalmem-se, porque este é um dia santo. Não fiquem tristes!' Então todo o povo saiu para comer, beber, repartir com os que nada tinham preparado e para celebrar com grande alegria, pois agora compreendiam as palavras que lhes foram explicadas". (Neemias 8.10-12 NVI). SIM, DEUS É ALEGRE Deus é alegre e quer que celebremos. Na verdade, só podemos cantar porque Deus é alegre. Já imaginou cantar músicas alegres diante de um Deus sisudo? Não tem clima. Alegria do Senhor é a nossa força. Quando criança, aprendi diferente: cantei que a alegria no Senhor é a nossa força. "Alegria no Senhor a nossa força é! (3x) Alegria sem medida ele dá. Se tu tens alegria, poderás cantar, Se tu tens alegria, poderás sorrir, Se tu tens alegria, poderás louvar, Alegria sem medida ele dá". (Autoria desconhecida)

O texto bíblico fala em alegria do Senhor, como bem o expressa a música de Judith Christie Mcallister (Joy of the Lord), que diz: A alegria do Senhor é a minha força. Em minha hora de trevas e fraqueza tua alegria aqui está para me dar poder para que eu seja o que me chamaste para ser E quando estou mal, o sentimento no chão a alegria que dás me inunda o coração

e eu recebo e levanto minhas mãos para dizer: A força do Senhor é minha alegria. A alegria do Senhor eu recebo. A alegria do Senhor eu agora recebo A mesma força está na canção de Gerson Borges:

Ó, Senhor, tu me cingiste de alegria Ó, Senhor, tu me ungiste com alegria Pois tu és a alegria da minha alegria Minha força é a tua alegria Eu te louvarei saltando de alegria Eu te servirei, Senhor, com alegria Pois tu és a alegria da minha alegria Minha força é a tua alegria Ser cristão é aprender a viver contente É se alegrar de um modo diferente Pois tu és a alegria da minha alegria Minha força é a tua alegria. [A Alegria da Minha Alegria, de Gerson Borges] Alegria do Senhor. O que isto quer dizer? Quando encontramos uma pessoa alegria, dizemos: "A alegria de fulano nos contagia". É a alegria estampada no rosto do nosso amigo que nos faz bem. Ele é alegre e isto nos agrada.

De 31 de Julho a 06 de Agosto de 2016 - Ano 45 - Número 199

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É o mesmo com o nosso Deus. Ele é alegre e sua alegria nos faz bem. Deus é mesmo alegre? Vamos a alguma provas diretas. O profeta Sofonias canta: "O Senhor, o seu Deus, está em seu meio, poderoso para salvar. Ele se regozijará em

você; com o seu amor a renovará, ele se regozijará em você com brados de alegria”. (Sofonias 3.17)

Israel Belo de Azevedo

O falso evangelho da auto-estima é uma versão mais branda da teologia da prosperidade. Enquanto este busca fartar o desejo por riqueza material, o evangelho terapêutico, como David Powlison chama em seu artigo “O evangelho terapêutico”, busca satisfazer o desejo por plenitude interior. O problema é que ele tenta fazer isso sem reconhecer a realidade do pecado e usa Deus como um psicó-logo divino que existe para cumprir as suas neces-sidades e demandas.

Porém, o evangelho verdadeiro faz uma verdadeira inversão de valores. Powlison sugere as seguintes cinco inversões:

1. “Demanda por amor”? Certamente é algo bom saber que você é tanto conhecido quanto amado. O Deus que sonda os pensamentos e as intenções dos nossos corações também coloca o seu amor fiel sobre nós. Entretanto tudo isso é radicalmente diferente do instinto impulsivo de ser aceito por quem eu sou. O amor de Cristo vem precisamente e pessoalmente apesar de quem eu sou. Você é aceito por quem Cristo é, pelo que ele fez, faz e fará. Deus verdadeiramente o aceita, e se Deus é por você, quem será contra você? Mas ao fazer isso, ele não afirma nem endossa o que você é. Pelo contrário, ele determina a sua transformação em outro tipo de pessoa fundamentalmente diferente. No verdadeiro evangelho, você se sente profundamente reconhecido e amado, no entanto a sua insistente “demanda por amor” foi derrubada.

2. “Demanda for relevância”? Certamente é uma boa coisa que as obras das suas mãos durem para sempre, como ouro, prata e pedras preciosas, e não como madeira, feno e palha. É bom quando aquilo que você faz com a sua vida tenha realmente importância, e quando as suas obras seguem para a eternidade. Vaidade, futilidade e insignificância apontam para a maldição que existe sobre nossa vida profissional – inclusive na meia-idade, não só ao aposentar ou morrer, ou no Dia do Julgamento. Entretanto, o verdadeiro evangelho inverte a ordem das coisas

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pressupostas pelo evangelho terapêutico. A ânsia por impacto e relevância – uma das típicas “paixões da juventude” que fervilha dentro de nós – é meramente idolatria quando isso opera como Diretor de Operações do coração humano. Deus não preenche a sua demanda por relevância; ele preenche a sua necessidade por misericórdia e libertação da sua obsessão por relevância pessoal. Quando você se volta da sua escravidão para Deus, então as suas obras começam a serem contadas como boas. O evangelho de Jesus e os frutos da fé não são desenhados para “satisfazer as suas vontades”. Ele liberta da tirania das demandas, refazendo você a temer a Deus e guardar os seus mandamentos (Eclesiastes 12.13). Dentro da divina ironia da graça, ela por si só torna de valor eterno aquilo que você faz com a sua vida. 3. “Demanda por auto-estima, autoconfiança, e autoafirmação”? Adquirir um senso de confiança em sua identidade é um grande bem. A carta aos Efésios está cheia de várias dúzias de “declara-ções de identidade”, pois nelas o Espírito nos motiva

à uma vida corajosa de fé e amor. Você é de Deus – dentre os santos, eleitos, filhos adotivos, filhos amados, cidadãos, escravos, soldados; parte de suas feituras, esposa e habitação – cada um desses em Cristo. Nenhum aspecto da sua identidade é autoreferencial, alimentando a sua “auto-estima”. A sua opinião sobre si mesmo é muito menos importante do que a opinião de Deus sobre você, e uma auto-avaliação precisa é derivada da avaliação de Deus. Uma verdadeira identidade tem Deus como referência. Uma verdadeira percepção sobre quem você é o aponta para uma alta estima a respeito de Cristo. Uma maior confiança em Cristo corresponde a um voto de plena ausência de confiança em e sobre si mesmo. Deus nunca substitui a timidez e bajulação por auto-afirmação. Na verdade, afirmar as suas opiniões e demandas, tal qual são, fazem de você apenas um tolo. Ao se libertar da tirania de opiniões e desejos, você estará livre para avaliá-las precisamente e, então, expressá-las apropriadamente. 4. “Demanda por prazer”? De fato, o verdadeiro evangelho promete a experiência de infinita alegria, bebendo do seus rios de delícias (Salmo 36). Isso descreve a presença de Deus. Porém, como temos visto em cada caso, isso é chave para a reversão dos nossos impulsos instintivos, e não para a nossa satisfação. O caminho para a alegria é o caminho do sofrimento, perseverança, obediência nas mínimas coisas, disposição a se identificar com a miséria humana, disposição a descartar os seus persuasivos instintos e desejos. Eu não preciso ser entretido. Mas eu absolutamente PRECISO aprender a cultuar com todo o meu coração. 5. “Demanda por empolgação e aventura”? Participar do reino de Cristo é fazer parte da Maior História de Ação e Aventura Já Contada. Porém o paradoxo da redenção volta a virar o mundo de cabeça para baixo. A aventura real assume o caminho da fraqueza, luta, sofrimento, paciência e gentileza bem executadas nas mínimas oportunidades. A estrada para excelência em sabedoria não é nada glamorosa. Outras pessoas talvez tirem melhores férias e tenham um casamento mais emocionante do que o seu. O caminho de Jesus na verdade recebe mais pedras do que excitação. O seu reino talvez não guie os seus impulsos a buscar novos desafios e altas emoções, mas a uma “sólida alegria e duráveis tesouros que ninguém além dos filhos de Sião conhececem” (Trecho da canção: “Glorious Things of Thee are Spoken” de John Newton. No original em inglês a frase diz: “Solid joys and lasting treasures. None but Zion’s children know.”). Por David Powlinson

CCrriissttoo SSaattiissffaazz MMiinnhhaa AAllmmaa!! Hino 452 - Hinário Para o Culto Cristão

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AAPPOOLLOOGGÉÉTTIICCAA:: UUMMAA DDEEFFEESSAA DDAA VVEERRDDAADDEE CCRRIISSTTÃÃ

Burk Parsons Quando as pessoas ouvem pela primeira vez a palavra apologética, pensam tipicamente no uso moderno da palavra apologia [1]. Elas frequentemente concluem que a tarefa da apologética é pedir desculpas pela fé cristã, como se estivéssemos dizendo que sentimos muito por termos a nossa fé. Entretanto, a palavra apologética deriva do termo grego apologia, o qual significa “dar uma resposta” ou “fazer uma defesa”. Apologética não é um pedido de desculpas, é uma resposta – uma defesa do que cremos. Em sua primeira epístola, Pedro escreve: “antes, santificai a Cristo, como Senhor em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor” (1Pedro 3.15-16). Em seu comentário de 1 Pedro, o Dr. R. C. Sproul escreve: Nossa preparação é para que estejamos prontos para dar uma defesa e uma razão para a esperança que está em nós... Se nosso vizinho diz: “eu percebo que você é um cristão. No que você acredita?”, você está pronto para explicar não somente em que você acredita, mas também o porquê de você acreditar nisso? Alguns cristãos dizem àqueles que os inquirem que nós simplesmente damos um salto de fé sem nos preocuparmos com a credibilidade ou o caráter racional das afirmações de verdade da Bíblia, mas essa resposta vai contra o ensino desse texto. O único salto de fé que nós teremos é das trevas para a luz. Quando nos tornamos cristãos, nós não deixamos nossa mente no estacionamento. Somos chamados a pensar de acordo com a Palavra de Deus, buscar a mente de Cristo e a um entendimento das coisas estabelecidas na Escritura Sagrada.

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Deus nos chama para estarmos prontos para fazer uma defesa da esperança que está em nós, mas perceba que ele nos chama a fazer isso com mansidão e temor. Apologética não é somente para alguns cristãos, é para todos os cristãos. Nós todos devemos saber no que cremos, o porquê de crermos, como viver o que cremos, como defender e como proclamar o que cremos – e devemos fazê-lo com mansidão e temor.

[1] O termo apologia, do inglês apology, significa “pedir desculpas”. Só assim se entende o que é dito em seguida no artigo. Como não há como transmitir a exatidão desse termo na língua portuguesa com o mesmo significado da língua inglesa, optou-se por transliterar o termo.

Tradução: João Pedro Cavani Revisão: Yago Martins

Original: With Gentleness and Respect

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CCOOEERREENNTTEESS,, SSEEMMPPRREE!! O desejo não é coerente. Ele apenas quer. A felicidade, por exemplo, sabe que precisa ponderar, mas ela descerá aos pântanos pensando caminhar na montanha. O temperamento não é coerente. Ele apenas grita. A raiva, quando extrema, sabe que não deve se vingar, mas ela se esconderá atrás da justiça para se justificar. O sonho não é coerente. Ele apenas voa. Em nome do seu projeto, quem está no alto julgará como inferior quem não tem asas. Desejo, acalme-se. Não pare de querer mais, mas não se perca na curva, não caia na lama. Se for preciso, desça da escada antes de cair. Se for necessário, fique em casa em lugar de sair. Temperamento, controle-se. Não negue o que você crê. Não faça o que você reprova. Você não ama a a vida? Então, não mate. Sonho, modere-se. Não pare de voar, embora tenha que diminuir a altura ou baixar a velocidade. Se quer realizar, saiba que nada conseguirá sozinho. No tremendo desafio da coerência, deseje que seu temperamento não o leve para longe de si mesmo ou para longe de Deus. Que o seu desejo o aproxime das pessoas e de Deus, em lugar de o

afastar. No temperamento pulsam a vida e a morte. Você celebra a vida? Não a

destrua. No ousado compromisso da coerência, decida que buscará o seu sonho, que talvez implique em recuar, ajoelhar-se, reconhecer o erro, verbos que capacitam para voos realmente livres. No dramático esforço da coerência, organize a sua

vida para que seu desejo seja pastoreado, de modo a que seja firme mas respeitoso, forte mas sereno, rico mas sem gerar danos aos outros e você mesmo. Para ser digna, a sua vida precisa ser coerente.

Israel Belo de Azevedo

NNããoo éé aa ppoossttuurraa ddoo ccoorrppoo,, mmaass aa aattiittuuddee ddoo ccoorraaççããoo qquuee ccoonnttaa qquuaannddoo oorraammooss..

Billy Graham

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Elas estão tão perto de nós quanto nossa própria pele, a tríade de concupiscên-cias descritas pelo após-tolo João: a concupis-cência da carne, a concupiscência dos olhos, e a soberba da vida (1 João 2:16). Estes excessivos e proibidos desejos do pecador são a fonte do pecado, como Tiago nos aponta ao ensinar que Deus não nos tenta a pecar, “Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscên-cia; então a concupis-cência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tiago 1:14-15 AA). O homem natural é cativo de suas próprias concu-piscências (Romanos 3:10-18), mas em nossa conversão, por causa de nossa união com Cristo, somos libertos do domínio das concupiscências: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas

concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Romanos 6:12-14 – AA). Deus, contudo, em sua inescrutável sabedoria, determinou deixar dentro de seus filhos e filhas convertidos, um remanescente de pecado; e esse remanescente reside nas concupiscências. Por isso, o mesmo apóstolo que anunciou que estamos mortos para o domínio do pecado, registrou suas lutas: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.

Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7:18-19). Estamos todos bem cientes da luta contra os assediantes pecados de nossas concupiscências. Eles vêm em diversas vestimentas diferentes, incluindo materialismo, poder e orgulho. Mas aqui eu irei focar no problema da concupiscência sexual. Todos nós reconhecemos que o pecado sexual é uma epidemia na igreja de hoje. Mal passa uma semana sem que saibamos de outro líder eclesiástico que foi exposto em adultério, fornicação, homossexualidade ou pornografia. As tentações sexuais estão em todo lugar; somos bombardeados com tentações sexuais via vestuário (ou a falta dele), televisão, outdoors, canções, linguagem sugestiva e convites no Facebook. Tome, por exemplo, a pornografia.

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Uma pessoa não tem mais que entrar numa loja e comprar material pornográfico — ela está tão próxima quanto a privacidade da tela do seu computador, e é poderosamente viciante. Mas nós temos que sucumbir? A resposta, como observado acima, é não. Nós não estamos sob o domínio do pecado. Contudo, precisamos tomar precauções diárias. Fundamentalmente, nossas famílias e igrejas precisam nutrir uma cultura de castidade, enfatizando a pureza sexual no pensamento, no vestuário, na linguagem e no comportamento. Tal cultura começa com pais em casa e líderes (pastores e outros líderes com suas esposas) na congregação. Devemos cuidadosamente usar os meios da graça — adoração pública, pregação, oração, sacramentos, jejum, e culto privado e familiar. Acima de tudo, devemos nos agarrar a Cristo. Também precisamos desenvolver hábitos que nos ajudarão a guardar o coração. No livreto Impure Lust (Concupiscência Impura), John Flavel deu sete instruções para lidar com a concupiscência:

1. Peça a Deus um coração limpo, renovado e santificado pela graça salvadora. Nós devemos sempre começar com o coração, pois ele é a fonte de tudo o mais (Mateus 15:19), e Deus promete responder as nossas orações conforme oramos de acordo com sua vontade (João 14:13-14). Devemos buscar o poder santificador do Espírito Santo. 2. Caminhe no temor de Deus o dia inteiro, e com a sensação de que seus olhos oniscientes estão sempre sobre você. Com quê frequência nosso comportamento é ditado por quem está observado. Nós esquecemos de que ele vê tudo. 3. Evite companhias lascivas, e a sociedade de pessoas impuras; eles são alcoviteiros da concupiscência. Más companhias corrompem bons costumes. Lembre-se de que esta instrução não apenas inclui nossos contatos pessoais, mas aqueles que encontramos em filmes, música, livros, revistas e computadores.

4. Exercite-se em seu chamado diligentemente; será um excelente meio de prevenir tal pecado. Você já ouviu o ditado: “Cabeça vazia é oficina do Diabo.”

5. Restrinja seu apetite: não se alimente em excesso. Esta instrução não significa que não possamos desfrutar dos bons presentes de Deus que são a comida e a bebida e do prazer de festejar com amigos, mas é um sóbrio lembrete de que se exageramos em nossos apetites físicos em uma área, seremos mais inclinados a cair em outras áreas. 6. Escolha um cônjuge e se deleite naquele que você escolheu. Um dos discernimentos libertadores da Reforma é que dentro do casamento, o sexo é para o prazer e é uma proteção dada por Deus contra desejos ilícitos. 7. Tome cuidado para não entrar em um caminho de pecado, especialmente a superstição e a idolatria; em cujos casos, e como uma punição de cujos males Deus frequente-mente entrega os homens a tais vis afeições (Romanos 1:25-26). Pecado inevitavelmente gera pecado. Dessas maneiras, a igreja pode guardar seu povo. Pratique e ensine estas coisas.

Joseph Pipa Jr.

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NNAASSCCIIMMEENNTTOO 04/08 João Carlos da Mota Filho 08/08 Arthur Amorim Moreira 10/08 Nubia Lopes de Holanda Cunha 15/08 Lazara Mercia S. Martin Soeda 19/08 Sonia Regina Rodrigues Boscariol 20/08 Vania Cristina Molinari Silva 20/08 Queila Augusto Ferreira Moreira 21/08 Rosane Leite Motta 30/08 Maria Terezinha Bueno Ferreira

CCAASSAAMMEENNTTOO 04/08 Rodolfo Marra Soares e Tamara Viana Athayde Marra 06/08 Claudio de Oliveira Furtado Marineuza Bertoni F. Furtado 12/08 Damaris Santana da Fonseca Cinézio Alves da Fonseca * 21/08 Elizabete de S. S. Jabelufa Antonio I. S. Jabelufa *

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EESSPPIIRRIITTUUAALLIIDDAADDEE DDEETTOOXX Jeferson Rodolfo Cristianini

A expressão detox está na moda. Detox vem do inglês, que literalmente significa desintoxicação. As receitas e as dietas são muitas. Há capsulas detox, há dietas que combinam alimentos que dizem limpar o organismo das toxinas, sucos que fazem uma “faxina”. Algumas propagan-das dizem que os sucos detox seca barriga, elimina celulites e fazem a pele. Homens e mulheres, motivados pela ditadura da beleza, buscam todas as formas de manter a forma e de emagrecer. Todos querem ter um corpo escultural a semelhança das capas das revistas. Assim como as celebridades começaram a tomar os sucos e comer as dietas detox, logo essa expressão se popula-rizou e muitas pessoas passaram copiar as celebridades e a comprar produtos com esse nome. Detox é uma expressão que abarca vários sentidos e já é usado para que clientes comprem produtos quando o nome detox está estampado nas embalagens. Detox virou uma marca das pessoas que almejam o padrão fitness, e para muitas pessoas, virou um “estilo de vida” mais saudável e regrada.

Assim como as dietas e sucos detox prome-tem eliminar as toxinas do corpo e promover emagrecimento, a espiritualidade detox tem a proposta de eliminar as toxinas da religiosidade. A espiritualidade detox é uma proposta de intensa e profunda relação com Deus e com um realinhamento das nossas vidas ao centro da vontade do Senhor. Jesus, nosso maior modelo, ensinou seus discípulos a viverem uma espiritualidade sadia e equilibrada. Ele sempre se posicionou contra a espiritualidade farisaica de Sua época que valoriza os estereótipos, os rótulos religiosos, os rituais vazios de devoção e um desempenho exibicionista. A espiritualidade detox ensinada por Jesus é uma proposta de esvaziamento de si mesmo, é uma busca da vontade de Deus, é uma vida centrada no evangelho. Essa espiritualidade detox elimina as nossas ansiedades e nos leva

a reflexão e constatação de que Deus é quem cuida de nós; assim sendo, nós não precisamos viver ansiosos, mas precisamos descansar na provisão Divina. Essa espiritualidade nos leva a priorizarmos o reino de Deus e sua justiça nos leva a

eliminar nossas preocupações diárias, sabendo que Deus é nosso Pai e que concede tudo que precisamos. Essa espiritualidade não nos leva para os altares, para o centro dos holofotes evangélicos, mas nos leva para o quarto. É no quarto que a espiritualidade detox de fato desintoxica os discípulos de Jesus. No quarto a sós com Deus não há muitas palavras, há quietude. Não há pedidos, há

momentos intensos de contemplação e adoração. No quarto Deus olha para nosso interior e nos leva a repensarmos nossas motivações, nossos preconceitos e nossas dificuldades. No quarto oramos sinceramente, sem usar expressões que demonstram nosso saber teológico. No quarto oramos como crianças conversando com o Pai. No quarto falamos e estamos diante de Deus em secreto e Ele nos vê em secreto, e em secreto trabalha em nós, a fim de sairmos do quarto quebrantados e contritos a sermos como Jesus Cristo, o filho amado. No quarto não nos exibimos, oramos. No quarto lemos as Escrituras como uma criança come sem etiquetas. No quarto nos lambuzamos com a Palavra de Deus que é mais doce do que favo de mel (cf. Salmo 19:10, Salmo 119:103, Prov 16:24). Jesus nos leva para o quarto para a desintoxicação, para esmagar nosso egoísmo, para limparmos nosso coração e mente dos valores seculares, para realinharmos nossas vidas ao centro da vontade de Deus, para assim sermos sal e luz desse mundo. Viva a espiritualidade detox proposta por Jesus e sinta o agir de Deus na sua vida. A espiritualidade detox não é uma dieta com prazo de validade, mas é um estilo de vida cristã.

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ESCALA DEPARTAMENTO INFANTIL (03 A 07 ANOS) Data Horário Professor Tema

07/08/2016 Manhã Andrea Deus fez a família 07/08/2016 Noite Andrea Perto de Deus 14/08/2016 Manhã Bete Famílias importantes 14/08/2016 Noite Priscila Longe de Deus 21/08/2016 Manhã Vanessa Doze irmãos! Que confusão! 21/08/2016 Noite Vanessa A dupla dinâmica 28/08/2016 Manhã Tâmara Pai e filhos juntos novamente 28/08/2016 Noite Tâmara Gideão é escolhido

DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE VVIISSÃÃOO,, MMIISSSSÃÃOO EE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS

NOSSA MISSÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas,

integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em

verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e

Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.

NNOOSSSSAA AAÇÇÃÃOO MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA

** Ásia - Roberto, Marina e filhos * PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué

Franco da Silva (Diadema) ** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e

filhos (Amazonas) * Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

MMIISSSÕÕEESS..... PPLLAANNOO DDEE DDEEUUSS,,

PPRROOPPÓÓSSIITTOO DDAA IIGGRREEJJAA!!

VVOOCCÊÊ PPOODDEE FFAAZZEERR AA DDIIFFEERREENNÇÇAA!! OOFFEERRTTAA MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA DDEE FFÉÉ......

Lembre-se: Existem missionários e suas famílias no campo esperando por ela.