a agricultura tradicional
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A agricultura tradicional
Em muitas regiões da terra existem práticas da agricultura assentes nas
técnicas ancestrais completamente dependentes das condições naturais,
é chamada por isso de agricultura de subsistência cujas características
São:
Elevada percentagem de população agrícola. Os activos destes países
menos desenvolvidos ultrapassam os 70%;
O facto das tarefas agrícolas serem exclusivamente manuais ou
através de animais, vê-se pela ausência de maquinação;
A produção para a auto-suficiência, pois estes não exportam as suas
plantações para os mercados ou se por vezes exportarem, é em
quantidades reduzidas;
Organizações de tipo familiar ou tribal das explorações, com as tarefas
sendo feitas pelos vários elementos desta;
Policultura, para possibilitarem a produção de vários e diversos tipos
de produtos anuais e assim respondendo às necessidades da família ou
do grupo;
Agricultura extensiva, ou seja, o elevado número de terras incultas, já
que a ocupação do espaço é apenas a necessária para a auto-suficiência
do grupo;
A falta de conhecimento dos agricultores que utilizam técnicas
agrícolas primitivas e recorrem quer a instrumentos, quer a técnicas
arcaicas e isto provoca baixa produtividade.
Vejamos alguns exemplos:
A agricultura itinerante sobre queimada – é a forma de agricultura
mais primitiva, pratica-se nos países em vias de desenvolvimento da
África, Ásia e América Latina, nas
áreas de floresta e savana. Existe
nomeadamente nas áreas de
fraca densidade populacional.
Este processo de cultivo consiste
na queimada da floresta para o
arroteamento de terás e
aproveitamento de cinzas. A
organização das terras é
comunitária, as técnicas e os
instrumentos são arcaicos e em
relação ao número de culturas é
Policultura.
A agricultura sedentária de
sequeiro – desenvolve-se nas
regiões de maior densidade
populacional, no continente africano. A fertilização dos solos é feita com
o recurso da criação de gado, aproveitando adubo natural (estrume)
destes.
A agricultura de oásis – verifica-se no norte de África, nas regiões de
oásis, caracteriza-se pela intensidade de ocupação do solo, no sistema
Policultura e na extrema divisão da propriedade.
A agricultura da Ásia, das monções ou rizicultura – é a forma de
agricultura mais comum nesta região da Ásia, estando muito estável
com o clima, ou seja, estas condições naturais nesta zona são um clima
bastante quente e húmido, tem uma grande densidade populacional, os
fertilizantes aqui usados são os excrementos do homem e dos animais.
Aqui pratica-se o cultivo do arroz, este é produzido em sistemas de
monocultura através de técnicas simples e a necessidade de obter
várias culturas por ano, leva a que o arroz seja semeado em viveiros e
depois transplantado para os arrozais, o que faz com que hajam grandes
produções por ano:
Etapas da cultura do arroz
1º. As sementes são semeadas num viveiro;
2º. Enquanto as sementes germinam o arrozal é trabalhado;
3º. Depois de inundados os arrozais, os “pés” de arroz são
transplantados segundo a técnica de recipagem;
4º. Enquanto o arroz se desenvolve o campo é sachado;
5º. Depois é ceifado;
6º. O arroz é agora tratado e colocado em molhos a secar,
entretanto este ciclo recomeça novamente.
Agricultura moderna
A agricultura moderna a Revolução Industrial e tem como principal
objectivo o maior número de produção possível abastecendo os vários
circuitos comerciais, para isso houve uma enorme evolução e
modernização desta, começando pelos fertilizantes, maquinações e até
mesmo o modo de trabalho mais moderno. Recai principalmente nos
países industrializados da Europa como: América do Norte, Japão,
Austrália e Nova Zelândia, recaindo também na Argentina e África do
Sul.
A agricultura moderna apresenta as seguintes características:
Agricultura de mercado – é principalmente nos agricultores bem
informados que saibam qual é o modo de cultivo mais adequado de
maneira a obter o maior lucro possível. Actualmente os agricultores são
empresários e frequentam cursos
de formação.
A agricultura mecanizada – é
onde todo o processo de
produção é feito mecanicamente.
Agricultura científica – utiliza
técnicas extremamente
sofisticadas como uso de
fertilizantes, sistemas de
irrigação adequados às culturas,
correcção dos solos, atribuindo-
lhes produtos químicos para
corrigir as suas características,
uso de estufas e selecção de
sementes.
Agricultura especializada – existente nas regiões de exploração
agrícola com produções adaptadas ao clima, relevo e solo com o
objectivo de produzir o máximo com menor custo, havendo uma elevada
produtividade.
Agricultura ligada à indústria – fornece a esta actividade matérias-
primas, ou seja, são indústrias relacionadas com a actividade agrícola,
uma vez que, transformam produtos agrícolas ou a conservação destes.
As características desta agricultura são as seguintes:
Agricultura europeia – é uma agricultura praticada em terras de
pequena e média dimensão, é bastante mecanizada e recorre muito a
fertilizantes químicos. A agricultura europeia tem tido inúmeras
transformações e com progressos para uma especialização cada vez
mais acentuada, tendo em mente corrigir o excesso de produção em
determinados aspectos. Esta tendência acentuou-se com a criação da
PAC (política agrícola comum) que através de subsídios tentou diminuir
as produções excedentárias e fundar outras actividades
complementares como por exemplo o artesanato, a caça, a pesca, etc.
1tem ainda produção de matérias-primas de interesse industrial como o
café, cacau, algodão, borração, etc., sendo posse de grandes empresas
estrangeiras (multinacionais). A mono produção, é caracterizada desta
agricultura.
Conclusão
Concluímos que a agricultura nos vários países têm características e
hábitos diferentes mas ambas têm uma importância significativa para
todos nós, vimos que a agricultura é um meio indispensável para a
sobrevivência do ser humano, pois se esta não existisse não haveriam
alimentos saudáveis como os legumes e os frutos e todos nós
morreríamos.
Damos por concluído o nosso trabalho salientando que a agricultura tem
características e factos que nós não damos muita importância, mas ela é
muito importante, pois sem ela não haveria vida na terra