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PUB NEWS PME ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA Internacionalizar PORTIC LEVA TECNOLÓGICAS A ORESUND P á g . I I Portugal Exportador aposta QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 O INSTITUTO de Engenharia de Siste- mas e Computadores do Porto (INESC Porto) assinou um contrato com um consórcio brasileiro, liderado pela CEB Lajeado, que visa a criação de um sub- marino-robô autónomo capaz de ins- peccionar estruturas de barragens e as- soreamento das bacias com grau de pre- cisão na ordem dos centímetros e em tempo real. Avaliado em 1.6 milhões de euros, este contrato é, salienta a instituição portuguesa em comunicado, “mais um exemplo da capacidade do INESC Porto de exportar tecnologia de ponta nacio- nal para mercados externos”. O submarino-robô, sistema inovador de inspecção de barragens e das respec- tivas bacias, explica ainda o comunica- do, fará “a recolha automática de infor- mação” permitindo “a detecção anteci- pada de anomalias” e a “análise do nível de risco de barragens com maior precisão e menos custos do que os processos tradicionais”. Na prática, o aparecimento desta tec- nologia significa que as tarefas de moni- torização passam a ser feitas com maior frequência e com menos custos associa- dos, o que permite antecipar anomalias e evitar acidentes ecológicos. “Garante-se, assim, a integridade das estruturas das barragens por mais tempo e um melhor aproveitamento dos recur- sos hídricos”, destaca o INESC Porto. A instituição assinala também que fo- ram os “bons resultados” alcançados por um robô semelhante adoptado pelas Águas do Oeste na monitorização de e- missários submarinos que catapultaram esta tecnologia com chancela portuguesa para o mercado internacional. O INESC Porto é membro do cluster do Mar, Oceano XXI, e este contrato é o res- ultado dos esforços realizados pela insti- tuição no desenvolvimento de sistemas inovadores e de impacto económico ele- vado no âmbito das actividades ligadas ao domínio da água, incluindo a econo- mia do mar. TECNOLOGIA INESC vende submarino- robô ao Brasil Letícia Valadão de Souza e Ricardo Macieira, sócios da Alok, empresa que criou e gere a Irritante, loja online, que prima pela diferença, originalidade e design e comercializa em Portugal o revitalizado pelos EUA cobertor com mangas. Foto/Vítor Machado/OJE E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante INESC vende Portugal Exportador aposta na inovação e novos mercados A DIVERSIFICAÇÃO dos mercados de exportação, a inovação e o alargamen- to da base exportadora nacional são os objectivos do Portugal Exportador 2010, que hoje decorre no Centro de Congressos de Lisboa, da Associação Industrial Portuguesa. Na iniciativa, organizada pela AIP- CE (Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial) em parce- ria com a AICEP Portugal Global e o BES (Banco Espírito Santo) são espera- das cerca de 1000 empresas. A iniciativa permitirá aos empre- sários, num só dia e num único local, ter uma visão integrada das entidades, instrumentos, apoios e serviços dispo- níveis para iniciar ou estruturar a acti- vidade exportadora da empresa Jorge Rocha de Matos, Presidente da AIP-CE, defende que “no actual contex- to económico, o motor de crescimento nacional passa forçosamente pela in- ternacionalização das empresas e, em particular pelo aumento das exporta- ções e diversificação dos mercados des- tino”. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), a Argélia, Líbia, Marrocos, Polónia, EUA, África do Sul, Cabo Ver- de, Moçambique e Angola, estão em destaque nesta 5ª edição de iniciativa. Segundo Basílio Horta, Presidente da AICEP, “É necessário continuar a apostar na internacionalização para o crescimento da economia portuguesa. Só de Janeiro a Agosto de 2010 as exportações cresceram 15%, em rela- ção a igual período de 2009. De realçar ainda que, no primeiro semestre deste ano, foram as exportações o principal motor de crescimento, contribuindo com 2,7 pontos percentuais num crescimento do PIB de 1,6%". O administrador do BES, António Souto defende que o “grau de interna- cionalização das empresas portugue- sas depende da sua capacidade de ino- vação”, pelo que é necessário contin- uar a apostar numa cultura que a pro- mova. INTERNACIONALIZAÇÃO ENTREVISTA Carlos Moreira da Silva O Presidente da Cotec aponta os dois princi- pais clusters portugue- ses de conhecimento: TIC e biotecnologia e enfatiza o modo recon- fortante como o peso da despesa de I&D tem vindo a evoluir no PIB. P á g s . V I I I e I X QUATTRO ENERGY Esta start up de Aveiro, que produz e comercializa bombas de calor e outras soluções energéticas, já se instalou em Espanha e prepara-se para atingir o break even. P á g . V I SOFTWARE E GESTÃO DOCUMENTAL As empresas de software de gestão Microsoft e Primavera e de gestão documental, Arquivagest e EAD dão a conhecer às PME ferramentas para aumentar a produtivi- dade. A GS1 Portugal fala do impacto das boas práticas P á g . X , X I , X I I EMPREENDEDORISM0 Portugal é, este ano, palco mundial da abertu- ra oficial da Semana Global do Empreendedo- rismo, que decorre de 15 a 21 de Novembro, em cerca de 100 de países. P á g . I V

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ENTREVISTA SOFTWARE E GESTÃO DOCUMENTAL EMPREENDEDORISM0 QUATTRO ENERGY E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 ENTREVISTA SOFTWARE E GESTÃO DOCUMENTAL PUB

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NEWSSEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2010

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

InternacionalizarPORTIC LEVATECNOLÓGICAS AORESUND Pág. II

O INSTITUTO de Engenharia de Siste-mas e Computadores do Porto (INESCPorto) assinou um contrato com umconsórcio brasileiro, liderado pela CEBLajeado, que visa a criação de um sub-marino-robô autónomo capaz de ins-peccionar estruturas de barragens e as-soreamento das bacias com grau de pre-cisão na ordem dos centímetros e emtempo real.

Avaliado em 1.6 milhões de euros,este contrato é, salienta a instituiçãoportuguesa em comunicado, “mais umexemplo da capacidade do INESC Portode exportar tecnologia de ponta nacio-nal para mercados externos”.

O submarino-robô, sistema inovadorde inspecção de barragens e das respec-tivas bacias, explica ainda o comunica-do, fará “a recolha automática de infor-mação” permitindo “a detecção anteci-pada de anomalias” e a “análise donível de risco de barragens com maiorprecisão e menos custos do que os

INESC vende submarino-robô ao Brasil

processos tradicionais”. Na prática, o aparecimento desta tec-

nologia significa que as tarefas de moni-torização passam a ser feitas com maiorfrequência e com menos custos associa-dos, o que permite antecipar anomalias eevitar acidentes ecológicos.

“Garante-se, assim, a integridade dasestruturas das barragens por mais tempoe um melhor aproveitamento dos recur-sos hídricos”, destaca o INESC Porto.

A instituição assinala também que fo-ram os “bons resultados” alcançados porum robô semelhante adoptado pelasÁguas do Oeste na monitorização de e-missários submarinos que catapultaramesta tecnologia com chancela portuguesapara o mercado internacional.

O INESC Porto é membro do cluster doMar, Oceano XXI, e este contrato é o res-ultado dos esforços realizados pela insti-tuição no desenvolvimento de sistemasinovadores e de impacto económico ele-vado no âmbito das actividades ligadasao domínio da água, incluindo a econo-mia do mar.

Portugal Exportador apostana inovação e novos mercadosA DIVERSIFICAÇÃO dos mercados deexportação, a inovação e o alargamen-to da base exportadora nacional são osobjectivos do Portugal Exportador2010, que hoje decorre no Centro deCongressos de Lisboa, da AssociaçãoIndustrial Portuguesa.

Na iniciativa, organizada pela AIP-CE (Associação Industrial Portuguesa –Confederação Empresarial) em parce-ria com a AICEP Portugal Global e o

BES (Banco Espírito Santo) são espera-das cerca de 1000 empresas.

A iniciativa permitirá aos empre-sários, num só dia e num único local,ter uma visão integrada das entidades,instrumentos, apoios e serviços dispo-níveis para iniciar ou estruturar a acti-vidade exportadora da empresa

Jorge Rocha de Matos, Presidente daAIP-CE, defende que “no actual contex-to económico, o motor de crescimentonacional passa forçosamente pela in-ternacionalização das empresas e, em

particular pelo aumento das exporta-ções e diversificação dos mercados des-tino”. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia eChina), a Argélia, Líbia, Marrocos,Polónia, EUA, África do Sul, Cabo Ver-de, Moçambique e Angola, estão emdestaque nesta 5ª edição de iniciativa.

Segundo Basílio Horta, Presidenteda AICEP, “É necessário continuar aapostar na internacionalização para ocrescimento da economia portuguesa.Só de Janeiro a Agosto de 2010 asexportações cresceram 15%, em rela-

ção a igual período de 2009. De realçarainda que, no primeiro semestre desteano, foram as exportações o principalmotor de crescimento, contribuindocom 2,7 pontos percentuais numcrescimento do PIB de 1,6%".

O administrador do BES, AntónioSouto defende que o “grau de interna-cionalização das empresas portugue-sas depende da sua capacidade de ino-vação”, pelo que é necessário contin-uar a apostar numa cultura que a pro-mova.

▲TECNOLOGIA

INTERNACIONALIZAÇÃO

Letícia Valadão de Souza e Ricardo Macieira, sócios da Alok, empresa que criou e gere aIrritante, loja online, que prima pela diferença, originalidade e design e comercializa emPortugal o revitalizado pelos EUA cobertor com mangas. Foto/Vítor Machado/OJE

E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante

QUATTRO ENERGYEsta start up de Aveiro,que produz e comercializabombas de calor e outrassoluções energéticas, já seinstalou em Espanha eprepara-se para atingir obreak even.Pág. VI

SOFTWARE E GESTÃODOCUMENTAL As empresas de softwarede gestão Microsoft ePrimavera e de gestãodocumental, Arquivageste EAD dão a conhecer àsPME ferramentas paraaumentar a produtivi-dade. A GS1 Portugal falado impacto das boaspráticas Pág. X, XI, XII

EMPREENDEDORISM0Portugal é, este ano,palco mundial da abertu-ra oficial da SemanaGlobal do Empreendedo-rismo, que decorre de 15a 21 de Novembro, emcerca de 100 de países.Pág. IV

ENTREVISTA

CarlosMoreira daSilva O Presidente da Cotecaponta os dois princi-pais clusters portugue-ses de conhecimento:TIC e biotecnologia eenfatiza o modo recon-fortante como o peso dadespesa de I&D temvindo a evoluir no PIB.Págs. VIII e IX

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QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010

NEWSSEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2010

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

InternacionalizarPORTIC LEVATECNOLÓGICAS AORESUND Pág. II

O INSTITUTO de Engenharia de Siste-mas e Computadores do Porto (INESCPorto) assinou um contrato com umconsórcio brasileiro, liderado pela CEBLajeado, que visa a criação de um sub-marino-robô autónomo capaz de ins-peccionar estruturas de barragens e as-soreamento das bacias com grau de pre-cisão na ordem dos centímetros e emtempo real.

Avaliado em 1.6 milhões de euros,este contrato é, salienta a instituiçãoportuguesa em comunicado, “mais umexemplo da capacidade do INESC Portode exportar tecnologia de ponta nacio-nal para mercados externos”.

O submarino-robô, sistema inovadorde inspecção de barragens e das respec-tivas bacias, explica ainda o comunica-do, fará “a recolha automática de infor-mação” permitindo “a detecção anteci-pada de anomalias” e a “análise donível de risco de barragens com maiorprecisão e menos custos do que os

INESC vende submarino-robô ao Brasil

processos tradicionais”. Na prática, o aparecimento desta tec-

nologia significa que as tarefas de moni-torização passam a ser feitas com maiorfrequência e com menos custos associa-dos, o que permite antecipar anomalias eevitar acidentes ecológicos.

“Garante-se, assim, a integridade dasestruturas das barragens por mais tempoe um melhor aproveitamento dos recur-sos hídricos”, destaca o INESC Porto.

A instituição assinala também que fo-ram os “bons resultados” alcançados porum robô semelhante adoptado pelasÁguas do Oeste na monitorização de e-missários submarinos que catapultaramesta tecnologia com chancela portuguesapara o mercado internacional.

O INESC Porto é membro do cluster doMar, Oceano XXI, e este contrato é o res-ultado dos esforços realizados pela insti-tuição no desenvolvimento de sistemasinovadores e de impacto económico ele-vado no âmbito das actividades ligadasao domínio da água, incluindo a econo-mia do mar.

Portugal Exportador apostana inovação e novos mercadosA DIVERSIFICAÇÃO dos mercados deexportação, a inovação e o alargamen-to da base exportadora nacional são osobjectivos do Portugal Exportador2010, que hoje decorre no Centro deCongressos de Lisboa, da AssociaçãoIndustrial Portuguesa.

Na iniciativa, organizada pela AIP-CE (Associação Industrial Portuguesa –Confederação Empresarial) em parce-ria com a AICEP Portugal Global e o

BES (Banco Espírito Santo) são espera-das cerca de 1000 empresas.

A iniciativa permitirá aos empre-sários, num só dia e num único local,ter uma visão integrada das entidades,instrumentos, apoios e serviços dispo-níveis para iniciar ou estruturar a acti-vidade exportadora da empresa

Jorge Rocha de Matos, Presidente daAIP-CE, defende que “no actual contex-to económico, o motor de crescimentonacional passa forçosamente pela in-ternacionalização das empresas e, em

particular pelo aumento das exporta-ções e diversificação dos mercados des-tino”. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia eChina), a Argélia, Líbia, Marrocos,Polónia, EUA, África do Sul, Cabo Ver-de, Moçambique e Angola, estão emdestaque nesta 5ª edição de iniciativa.

Segundo Basílio Horta, Presidenteda AICEP, “É necessário continuar aapostar na internacionalização para ocrescimento da economia portuguesa.Só de Janeiro a Agosto de 2010 asexportações cresceram 15%, em rela-

ção a igual período de 2009. De realçarainda que, no primeiro semestre desteano, foram as exportações o principalmotor de crescimento, contribuindocom 2,7 pontos percentuais numcrescimento do PIB de 1,6%".

O administrador do BES, AntónioSouto defende que o “grau de interna-cionalização das empresas portugue-sas depende da sua capacidade de ino-vação”, pelo que é necessário contin-uar a apostar numa cultura que a pro-mova.

TECNOLOGIA

INTERNACIONALIZAÇÃO

Letícia Valadão de Souza e Ricardo Macieira, sócios da Alok, empresa que criou e gere aIrritante, loja online, que prima pela diferença, originalidade e design e comercializa emPortugal o revitalizado pelos EUA cobertor com mangas. Foto/Vítor Machado/OJE

E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante

QUATTRO ENERGYEsta start up de Aveiro,que produz e comercializabombas de calor e outrassoluções energéticas, já seinstalou em Espanha eprepara-se para atingir obreak even.Pág. VI

SOFTWARE E GESTÃODOCUMENTAL As empresas de softwarede gestão Microsoft ePrimavera e de gestãodocumental, Arquivageste EAD dão a conhecer àsPME ferramentas paraaumentar a produtivi-dade. A GS1 Portugal falado impacto das boaspráticas Pág. X, XI, XII

EMPREENDEDORISM0Portugal é, este ano,palco mundial da abertu-ra oficial da SemanaGlobal do Empreendedo-rismo, que decorre de 15a 21 de Novembro, emcerca de 100 de países.Pág. IV

ENTREVISTA

CarlosMoreira daSilva O Presidente da Cotecaponta os dois princi-pais clusters portugue-ses de conhecimento:TIC e biotecnologia eenfatiza o modo recon-fortante como o peso dadespesa de I&D temvindo a evoluir no PIB.Págs. VIII e IX

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NEWSSEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2010

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

InternacionalizarPORTIC LEVATECNOLÓGICAS AORESUND Pág. II

O INSTITUTO de Engenharia de Siste-mas e Computadores do Porto (INESCPorto) assinou um contrato com umconsórcio brasileiro, liderado pela CEBLajeado, que visa a criação de um sub-marino-robô autónomo capaz de ins-peccionar estruturas de barragens e as-soreamento das bacias com grau de pre-cisão na ordem dos centímetros e emtempo real.

Avaliado em 1.6 milhões de euros,este contrato é, salienta a instituiçãoportuguesa em comunicado, “mais umexemplo da capacidade do INESC Portode exportar tecnologia de ponta nacio-nal para mercados externos”.

O submarino-robô, sistema inovadorde inspecção de barragens e das respec-tivas bacias, explica ainda o comunica-do, fará “a recolha automática de infor-mação” permitindo “a detecção anteci-pada de anomalias” e a “análise donível de risco de barragens com maiorprecisão e menos custos do que os

INESC vende submarino-robô ao Brasil

processos tradicionais”. Na prática, o aparecimento desta tec-

nologia significa que as tarefas de moni-torização passam a ser feitas com maiorfrequência e com menos custos associa-dos, o que permite antecipar anomalias eevitar acidentes ecológicos.

“Garante-se, assim, a integridade dasestruturas das barragens por mais tempoe um melhor aproveitamento dos recur-sos hídricos”, destaca o INESC Porto.

A instituição assinala também que fo-ram os “bons resultados” alcançados porum robô semelhante adoptado pelasÁguas do Oeste na monitorização de e-missários submarinos que catapultaramesta tecnologia com chancela portuguesapara o mercado internacional.

O INESC Porto é membro do cluster doMar, Oceano XXI, e este contrato é o res-ultado dos esforços realizados pela insti-tuição no desenvolvimento de sistemasinovadores e de impacto económico ele-vado no âmbito das actividades ligadasao domínio da água, incluindo a econo-mia do mar.

Portugal Exportador apostana inovação e novos mercadosA DIVERSIFICAÇÃO dos mercados deexportação, a inovação e o alargamen-to da base exportadora nacional são osobjectivos do Portugal Exportador2010, que hoje decorre no Centro deCongressos de Lisboa, da AssociaçãoIndustrial Portuguesa.

Na iniciativa, organizada pela AIP-CE (Associação Industrial Portuguesa –Confederação Empresarial) em parce-ria com a AICEP Portugal Global e o

BES (Banco Espírito Santo) são espera-das cerca de 1000 empresas.

A iniciativa permitirá aos empre-sários, num só dia e num único local,ter uma visão integrada das entidades,instrumentos, apoios e serviços dispo-níveis para iniciar ou estruturar a acti-vidade exportadora da empresa

Jorge Rocha de Matos, Presidente daAIP-CE, defende que “no actual contex-to económico, o motor de crescimentonacional passa forçosamente pela in-ternacionalização das empresas e, em

particular pelo aumento das exporta-ções e diversificação dos mercados des-tino”. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia eChina), a Argélia, Líbia, Marrocos,Polónia, EUA, África do Sul, Cabo Ver-de, Moçambique e Angola, estão emdestaque nesta 5ª edição de iniciativa.

Segundo Basílio Horta, Presidenteda AICEP, “É necessário continuar aapostar na internacionalização para ocrescimento da economia portuguesa.Só de Janeiro a Agosto de 2010 asexportações cresceram 15%, em rela-

ção a igual período de 2009. De realçarainda que, no primeiro semestre desteano, foram as exportações o principalmotor de crescimento, contribuindocom 2,7 pontos percentuais numcrescimento do PIB de 1,6%".

O administrador do BES, AntónioSouto defende que o “grau de interna-cionalização das empresas portugue-sas depende da sua capacidade de ino-vação”, pelo que é necessário contin-uar a apostar numa cultura que a pro-mova.

TECNOLOGIA

INTERNACIONALIZAÇÃO

Letícia Valadão de Souza e Ricardo Macieira, sócios da Alok, empresa que criou e gere aIrritante, loja online, que prima pela diferença, originalidade e design e comercializa emPortugal o revitalizado pelos EUA cobertor com mangas. Foto/Vítor Machado/OJE

E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante

QUATTRO ENERGYEsta start up de Aveiro,que produz e comercializabombas de calor e outrassoluções energéticas, já seinstalou em Espanha eprepara-se para atingir obreak even.Pág. VI

SOFTWARE E GESTÃODOCUMENTAL As empresas de softwarede gestão Microsoft ePrimavera e de gestãodocumental, Arquivageste EAD dão a conhecer àsPME ferramentas paraaumentar a produtivi-dade. A GS1 Portugal falado impacto das boaspráticas Pág. X, XI, XII

EMPREENDEDORISM0Portugal é, este ano,palco mundial da abertu-ra oficial da SemanaGlobal do Empreendedo-rismo, que decorre de 15a 21 de Novembro, emcerca de 100 de países.Pág. IV

ENTREVISTA

CarlosMoreira daSilva O Presidente da Cotecaponta os dois princi-pais clusters portugue-ses de conhecimento:TIC e biotecnologia eenfatiza o modo recon-fortante como o peso dadespesa de I&D temvindo a evoluir no PIB.Págs. VIII e IX

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NEWSSEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2010

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

InternacionalizarPORTIC LEVATECNOLÓGICAS AORESUND Pág. II

O INSTITUTO de Engenharia de Siste-mas e Computadores do Porto (INESCPorto) assinou um contrato com umconsórcio brasileiro, liderado pela CEBLajeado, que visa a criação de um sub-marino-robô autónomo capaz de ins-peccionar estruturas de barragens e as-soreamento das bacias com grau de pre-cisão na ordem dos centímetros e emtempo real.

Avaliado em 1.6 milhões de euros,este contrato é, salienta a instituiçãoportuguesa em comunicado, “mais umexemplo da capacidade do INESC Portode exportar tecnologia de ponta nacio-nal para mercados externos”.

O submarino-robô, sistema inovadorde inspecção de barragens e das respec-tivas bacias, explica ainda o comunica-do, fará “a recolha automática de infor-mação” permitindo “a detecção anteci-pada de anomalias” e a “análise donível de risco de barragens com maiorprecisão e menos custos do que os

INESC vende submarino-robô ao Brasil

processos tradicionais”. Na prática, o aparecimento desta tec-

nologia significa que as tarefas de moni-torização passam a ser feitas com maiorfrequência e com menos custos associa-dos, o que permite antecipar anomalias eevitar acidentes ecológicos.

“Garante-se, assim, a integridade dasestruturas das barragens por mais tempoe um melhor aproveitamento dos recur-sos hídricos”, destaca o INESC Porto.

A instituição assinala também que fo-ram os “bons resultados” alcançados porum robô semelhante adoptado pelasÁguas do Oeste na monitorização de e-missários submarinos que catapultaramesta tecnologia com chancela portuguesapara o mercado internacional.

O INESC Porto é membro do cluster doMar, Oceano XXI, e este contrato é o res-ultado dos esforços realizados pela insti-tuição no desenvolvimento de sistemasinovadores e de impacto económico ele-vado no âmbito das actividades ligadasao domínio da água, incluindo a econo-mia do mar.

Portugal Exportador apostana inovação e novos mercadosA DIVERSIFICAÇÃO dos mercados deexportação, a inovação e o alargamen-to da base exportadora nacional são osobjectivos do Portugal Exportador2010, que hoje decorre no Centro deCongressos de Lisboa, da AssociaçãoIndustrial Portuguesa.

Na iniciativa, organizada pela AIP-CE (Associação Industrial Portuguesa –Confederação Empresarial) em parce-ria com a AICEP Portugal Global e o

BES (Banco Espírito Santo) são espera-das cerca de 1000 empresas.

A iniciativa permitirá aos empre-sários, num só dia e num único local,ter uma visão integrada das entidades,instrumentos, apoios e serviços dispo-níveis para iniciar ou estruturar a acti-vidade exportadora da empresa

Jorge Rocha de Matos, Presidente daAIP-CE, defende que “no actual contex-to económico, o motor de crescimentonacional passa forçosamente pela in-ternacionalização das empresas e, em

particular pelo aumento das exporta-ções e diversificação dos mercados des-tino”. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia eChina), a Argélia, Líbia, Marrocos,Polónia, EUA, África do Sul, Cabo Ver-de, Moçambique e Angola, estão emdestaque nesta 5ª edição de iniciativa.

Segundo Basílio Horta, Presidenteda AICEP, “É necessário continuar aapostar na internacionalização para ocrescimento da economia portuguesa.Só de Janeiro a Agosto de 2010 asexportações cresceram 15%, em rela-

ção a igual período de 2009. De realçarainda que, no primeiro semestre desteano, foram as exportações o principalmotor de crescimento, contribuindocom 2,7 pontos percentuais numcrescimento do PIB de 1,6%".

O administrador do BES, AntónioSouto defende que o “grau de interna-cionalização das empresas portugue-sas depende da sua capacidade de ino-vação”, pelo que é necessário contin-uar a apostar numa cultura que a pro-mova.

TECNOLOGIA

INTERNACIONALIZAÇÃO

Letícia Valadão de Souza e Ricardo Macieira, sócios da Alok, empresa que criou e gere aIrritante, loja online, que prima pela diferença, originalidade e design e comercializa emPortugal o revitalizado pelos EUA cobertor com mangas. Foto/Vítor Machado/OJE

E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante

QUATTRO ENERGYEsta start up de Aveiro,que produz e comercializabombas de calor e outrassoluções energéticas, já seinstalou em Espanha eprepara-se para atingir obreak even.Pág. VI

SOFTWARE E GESTÃODOCUMENTAL As empresas de softwarede gestão Microsoft ePrimavera e de gestãodocumental, Arquivageste EAD dão a conhecer àsPME ferramentas paraaumentar a produtivi-dade. A GS1 Portugal falado impacto das boaspráticas Pág. X, XI, XII

EMPREENDEDORISM0Portugal é, este ano,palco mundial da abertu-ra oficial da SemanaGlobal do Empreendedo-rismo, que decorre de 15a 21 de Novembro, emcerca de 100 de países.Pág. IV

ENTREVISTA

CarlosMoreira daSilva O Presidente da Cotecaponta os dois princi-pais clusters portugue-ses de conhecimento:TIC e biotecnologia eenfatiza o modo recon-fortante como o peso dadespesa de I&D temvindo a evoluir no PIB.Págs. VIII e IX

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PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

InternacionalizarPORTIC LEVATECNOLÓGICAS AORESUND Pág. II

O INSTITUTO de Engenharia de Siste-mas e Computadores do Porto (INESCPorto) assinou um contrato com umconsórcio brasileiro, liderado pela CEBLajeado, que visa a criação de um sub-marino-robô autónomo capaz de ins-peccionar estruturas de barragens e as-soreamento das bacias com grau de pre-cisão na ordem dos centímetros e emtempo real.

Avaliado em 1.6 milhões de euros,este contrato é, salienta a instituiçãoportuguesa em comunicado, “mais umexemplo da capacidade do INESC Portode exportar tecnologia de ponta nacio-nal para mercados externos”.

O submarino-robô, sistema inovadorde inspecção de barragens e das respec-tivas bacias, explica ainda o comunica-do, fará “a recolha automática de infor-mação” permitindo “a detecção anteci-pada de anomalias” e a “análise donível de risco de barragens com maiorprecisão e menos custos do que os

INESC vende submarino-robô ao Brasil

processos tradicionais”. Na prática, o aparecimento desta tec-

nologia significa que as tarefas de moni-torização passam a ser feitas com maiorfrequência e com menos custos associa-dos, o que permite antecipar anomalias eevitar acidentes ecológicos.

“Garante-se, assim, a integridade dasestruturas das barragens por mais tempoe um melhor aproveitamento dos recur-sos hídricos”, destaca o INESC Porto.

A instituição assinala também que fo-ram os “bons resultados” alcançados porum robô semelhante adoptado pelasÁguas do Oeste na monitorização de e-missários submarinos que catapultaramesta tecnologia com chancela portuguesapara o mercado internacional.

O INESC Porto é membro do cluster doMar, Oceano XXI, e este contrato é o res-ultado dos esforços realizados pela insti-tuição no desenvolvimento de sistemasinovadores e de impacto económico ele-vado no âmbito das actividades ligadasao domínio da água, incluindo a econo-mia do mar.

Portugal Exportador apostana inovação e novos mercadosA DIVERSIFICAÇÃO dos mercados deexportação, a inovação e o alargamen-to da base exportadora nacional são osobjectivos do Portugal Exportador2010, que hoje decorre no Centro deCongressos de Lisboa, da AssociaçãoIndustrial Portuguesa.

Na iniciativa, organizada pela AIP-CE (Associação Industrial Portuguesa –Confederação Empresarial) em parce-ria com a AICEP Portugal Global e o

BES (Banco Espírito Santo) são espera-das cerca de 1000 empresas.

A iniciativa permitirá aos empre-sários, num só dia e num único local,ter uma visão integrada das entidades,instrumentos, apoios e serviços dispo-níveis para iniciar ou estruturar a acti-vidade exportadora da empresa

Jorge Rocha de Matos, Presidente daAIP-CE, defende que “no actual contex-to económico, o motor de crescimentonacional passa forçosamente pela in-ternacionalização das empresas e, em

particular pelo aumento das exporta-ções e diversificação dos mercados des-tino”. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia eChina), a Argélia, Líbia, Marrocos,Polónia, EUA, África do Sul, Cabo Ver-de, Moçambique e Angola, estão emdestaque nesta 5ª edição de iniciativa.

Segundo Basílio Horta, Presidenteda AICEP, “É necessário continuar aapostar na internacionalização para ocrescimento da economia portuguesa.Só de Janeiro a Agosto de 2010 asexportações cresceram 15%, em rela-

ção a igual período de 2009. De realçarainda que, no primeiro semestre desteano, foram as exportações o principalmotor de crescimento, contribuindocom 2,7 pontos percentuais numcrescimento do PIB de 1,6%".

O administrador do BES, AntónioSouto defende que o “grau de interna-cionalização das empresas portugue-sas depende da sua capacidade de ino-vação”, pelo que é necessário contin-uar a apostar numa cultura que a pro-mova.

▲TECNOLOGIA

INTERNACIONALIZAÇÃO

Letícia Valadão de Souza e Ricardo Macieira, sócios da Alok, empresa que criou e gere aIrritante, loja online, que prima pela diferença, originalidade e design e comercializa emPortugal o revitalizado pelos EUA cobertor com mangas. Foto/Vítor Machado/OJE

E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante

QUATTRO ENERGYEsta start up de Aveiro,que produz e comercializabombas de calor e outrassoluções energéticas, já seinstalou em Espanha eprepara-se para atingir obreak even.Pág. VI

SOFTWARE E GESTÃODOCUMENTAL As empresas de softwarede gestão Microsoft ePrimavera e de gestãodocumental, Arquivageste EAD dão a conhecer àsPME ferramentas paraaumentar a produtivi-dade. A GS1 Portugal falado impacto das boaspráticas Pág. X, XI, XII

EMPREENDEDORISM0Portugal é, este ano,palco mundial da abertu-ra oficial da SemanaGlobal do Empreendedo-rismo, que decorre de 15a 21 de Novembro, emcerca de 100 de países.Pág. IV

ENTREVISTA

CarlosMoreira daSilva O Presidente da Cotecaponta os dois princi-pais clusters portugue-ses de conhecimento:TIC e biotecnologia eenfatiza o modo recon-fortante como o peso dadespesa de I&D temvindo a evoluir no PIB.Págs. VIII e IX

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NEWSSEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2010

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

InternacionalizarPORTIC LEVATECNOLÓGICAS AORESUND Pág. II

O INSTITUTO de Engenharia de Siste-mas e Computadores do Porto (INESCPorto) assinou um contrato com umconsórcio brasileiro, liderado pela CEBLajeado, que visa a criação de um sub-marino-robô autónomo capaz de ins-peccionar estruturas de barragens e as-soreamento das bacias com grau de pre-cisão na ordem dos centímetros e emtempo real.

Avaliado em 1.6 milhões de euros,este contrato é, salienta a instituiçãoportuguesa em comunicado, “mais umexemplo da capacidade do INESC Portode exportar tecnologia de ponta nacio-nal para mercados externos”.

O submarino-robô, sistema inovadorde inspecção de barragens e das respec-tivas bacias, explica ainda o comunica-do, fará “a recolha automática de infor-mação” permitindo “a detecção anteci-pada de anomalias” e a “análise donível de risco de barragens com maiorprecisão e menos custos do que os

INESC vende submarino-robô ao Brasil

processos tradicionais”. Na prática, o aparecimento desta tec-

nologia significa que as tarefas de moni-torização passam a ser feitas com maiorfrequência e com menos custos associa-dos, o que permite antecipar anomalias eevitar acidentes ecológicos.

“Garante-se, assim, a integridade dasestruturas das barragens por mais tempoe um melhor aproveitamento dos recur-sos hídricos”, destaca o INESC Porto.

A instituição assinala também que fo-ram os “bons resultados” alcançados porum robô semelhante adoptado pelasÁguas do Oeste na monitorização de e-missários submarinos que catapultaramesta tecnologia com chancela portuguesapara o mercado internacional.

O INESC Porto é membro do cluster doMar, Oceano XXI, e este contrato é o res-ultado dos esforços realizados pela insti-tuição no desenvolvimento de sistemasinovadores e de impacto económico ele-vado no âmbito das actividades ligadasao domínio da água, incluindo a econo-mia do mar.

Portugal Exportador apostana inovação e novos mercadosA DIVERSIFICAÇÃO dos mercados deexportação, a inovação e o alargamen-to da base exportadora nacional são osobjectivos do Portugal Exportador2010, que hoje decorre no Centro deCongressos de Lisboa, da AssociaçãoIndustrial Portuguesa.

Na iniciativa, organizada pela AIP-CE (Associação Industrial Portuguesa –Confederação Empresarial) em parce-ria com a AICEP Portugal Global e o

BES (Banco Espírito Santo) são espera-das cerca de 1000 empresas.

A iniciativa permitirá aos empre-sários, num só dia e num único local,ter uma visão integrada das entidades,instrumentos, apoios e serviços dispo-níveis para iniciar ou estruturar a acti-vidade exportadora da empresa

Jorge Rocha de Matos, Presidente daAIP-CE, defende que “no actual contex-to económico, o motor de crescimentonacional passa forçosamente pela in-ternacionalização das empresas e, em

particular pelo aumento das exporta-ções e diversificação dos mercados des-tino”. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia eChina), a Argélia, Líbia, Marrocos,Polónia, EUA, África do Sul, Cabo Ver-de, Moçambique e Angola, estão emdestaque nesta 5ª edição de iniciativa.

Segundo Basílio Horta, Presidenteda AICEP, “É necessário continuar aapostar na internacionalização para ocrescimento da economia portuguesa.Só de Janeiro a Agosto de 2010 asexportações cresceram 15%, em rela-

ção a igual período de 2009. De realçarainda que, no primeiro semestre desteano, foram as exportações o principalmotor de crescimento, contribuindocom 2,7 pontos percentuais numcrescimento do PIB de 1,6%".

O administrador do BES, AntónioSouto defende que o “grau de interna-cionalização das empresas portugue-sas depende da sua capacidade de ino-vação”, pelo que é necessário contin-uar a apostar numa cultura que a pro-mova.

▲TECNOLOGIA

INTERNACIONALIZAÇÃO

Letícia Valadão de Souza e Ricardo Macieira, sócios da Alok, empresa que criou e gere aIrritante, loja online, que prima pela diferença, originalidade e design e comercializa emPortugal o revitalizado pelos EUA cobertor com mangas. Foto/Vítor Machado/OJE

E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante

QUATTRO ENERGYEsta start up de Aveiro,que produz e comercializabombas de calor e outrassoluções energéticas, já seinstalou em Espanha eprepara-se para atingir obreak even.Pág. VI

SOFTWARE E GESTÃODOCUMENTAL As empresas de softwarede gestão Microsoft ePrimavera e de gestãodocumental, Arquivageste EAD dão a conhecer àsPME ferramentas paraaumentar a produtivi-dade. A GS1 Portugal falado impacto das boaspráticas Pág. X, XI, XII

EMPREENDEDORISM0Portugal é, este ano,palco mundial da abertu-ra oficial da SemanaGlobal do Empreendedo-rismo, que decorre de 15a 21 de Novembro, emcerca de 100 de países.Pág. IV

ENTREVISTA

CarlosMoreira daSilva O Presidente da Cotecaponta os dois princi-pais clusters portugue-ses de conhecimento:TIC e biotecnologia eenfatiza o modo recon-fortante como o peso dadespesa de I&D temvindo a evoluir no PIB.Págs. VIII e IX

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NEWSSEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2010

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

InternacionalizarPORTIC LEVATECNOLÓGICAS AORESUND Pág. II

O INSTITUTO de Engenharia de Siste-mas e Computadores do Porto (INESCPorto) assinou um contrato com umconsórcio brasileiro, liderado pela CEBLajeado, que visa a criação de um sub-marino-robô autónomo capaz de ins-peccionar estruturas de barragens e as-soreamento das bacias com grau de pre-cisão na ordem dos centímetros e emtempo real.

Avaliado em 1.6 milhões de euros,este contrato é, salienta a instituiçãoportuguesa em comunicado, “mais umexemplo da capacidade do INESC Portode exportar tecnologia de ponta nacio-nal para mercados externos”.

O submarino-robô, sistema inovadorde inspecção de barragens e das respec-tivas bacias, explica ainda o comunica-do, fará “a recolha automática de infor-mação” permitindo “a detecção anteci-pada de anomalias” e a “análise donível de risco de barragens com maiorprecisão e menos custos do que os

INESC vende submarino-robô ao Brasil

processos tradicionais”. Na prática, o aparecimento desta tec-

nologia significa que as tarefas de moni-torização passam a ser feitas com maiorfrequência e com menos custos associa-dos, o que permite antecipar anomalias eevitar acidentes ecológicos.

“Garante-se, assim, a integridade dasestruturas das barragens por mais tempoe um melhor aproveitamento dos recur-sos hídricos”, destaca o INESC Porto.

A instituição assinala também que fo-ram os “bons resultados” alcançados porum robô semelhante adoptado pelasÁguas do Oeste na monitorização de e-missários submarinos que catapultaramesta tecnologia com chancela portuguesapara o mercado internacional.

O INESC Porto é membro do cluster doMar, Oceano XXI, e este contrato é o res-ultado dos esforços realizados pela insti-tuição no desenvolvimento de sistemasinovadores e de impacto económico ele-vado no âmbito das actividades ligadasao domínio da água, incluindo a econo-mia do mar.

Portugal Exportador apostana inovação e novos mercadosA DIVERSIFICAÇÃO dos mercados deexportação, a inovação e o alargamen-to da base exportadora nacional são osobjectivos do Portugal Exportador2010, que hoje decorre no Centro deCongressos de Lisboa, da AssociaçãoIndustrial Portuguesa.

Na iniciativa, organizada pela AIP-CE (Associação Industrial Portuguesa –Confederação Empresarial) em parce-ria com a AICEP Portugal Global e o

BES (Banco Espírito Santo) são espera-das cerca de 1000 empresas.

A iniciativa permitirá aos empre-sários, num só dia e num único local,ter uma visão integrada das entidades,instrumentos, apoios e serviços dispo-níveis para iniciar ou estruturar a acti-vidade exportadora da empresa

Jorge Rocha de Matos, Presidente daAIP-CE, defende que “no actual contex-to económico, o motor de crescimentonacional passa forçosamente pela in-ternacionalização das empresas e, em

particular pelo aumento das exporta-ções e diversificação dos mercados des-tino”. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia eChina), a Argélia, Líbia, Marrocos,Polónia, EUA, África do Sul, Cabo Ver-de, Moçambique e Angola, estão emdestaque nesta 5ª edição de iniciativa.

Segundo Basílio Horta, Presidenteda AICEP, “É necessário continuar aapostar na internacionalização para ocrescimento da economia portuguesa.Só de Janeiro a Agosto de 2010 asexportações cresceram 15%, em rela-

ção a igual período de 2009. De realçarainda que, no primeiro semestre desteano, foram as exportações o principalmotor de crescimento, contribuindocom 2,7 pontos percentuais numcrescimento do PIB de 1,6%".

O administrador do BES, AntónioSouto defende que o “grau de interna-cionalização das empresas portugue-sas depende da sua capacidade de ino-vação”, pelo que é necessário contin-uar a apostar numa cultura que a pro-mova.

TECNOLOGIA

INTERNACIONALIZAÇÃO

Letícia Valadão de Souza e Ricardo Macieira, sócios da Alok, empresa que criou e gere aIrritante, loja online, que prima pela diferença, originalidade e design e comercializa emPortugal o revitalizado pelos EUA cobertor com mangas. Foto/Vítor Machado/OJE

E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante

QUATTRO ENERGYEsta start up de Aveiro,que produz e comercializabombas de calor e outrassoluções energéticas, já seinstalou em Espanha eprepara-se para atingir obreak even.Pág. VI

SOFTWARE E GESTÃODOCUMENTAL As empresas de softwarede gestão Microsoft ePrimavera e de gestãodocumental, Arquivageste EAD dão a conhecer àsPME ferramentas paraaumentar a produtivi-dade. A GS1 Portugal falado impacto das boaspráticas Pág. X, XI, XII

EMPREENDEDORISM0Portugal é, este ano,palco mundial da abertu-ra oficial da SemanaGlobal do Empreendedo-rismo, que decorre de 15a 21 de Novembro, emcerca de 100 de países.Pág. IV

ENTREVISTA

CarlosMoreira daSilva O Presidente da Cotecaponta os dois princi-pais clusters portugue-ses de conhecimento:TIC e biotecnologia eenfatiza o modo recon-fortante como o peso dadespesa de I&D temvindo a evoluir no PIB.Págs. VIII e IX

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PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

InternacionalizarPORTIC LEVATECNOLÓGICAS AORESUND Pág. II

O INSTITUTO de Engenharia de Siste-mas e Computadores do Porto (INESCPorto) assinou um contrato com umconsórcio brasileiro, liderado pela CEBLajeado, que visa a criação de um sub-marino-robô autónomo capaz de ins-peccionar estruturas de barragens e as-soreamento das bacias com grau de pre-cisão na ordem dos centímetros e emtempo real.

Avaliado em 1.6 milhões de euros,este contrato é, salienta a instituiçãoportuguesa em comunicado, “mais umexemplo da capacidade do INESC Portode exportar tecnologia de ponta nacio-nal para mercados externos”.

O submarino-robô, sistema inovadorde inspecção de barragens e das respec-tivas bacias, explica ainda o comunica-do, fará “a recolha automática de infor-mação” permitindo “a detecção anteci-pada de anomalias” e a “análise donível de risco de barragens com maiorprecisão e menos custos do que os

INESC vende submarino-robô ao Brasil

processos tradicionais”. Na prática, o aparecimento desta tec-

nologia significa que as tarefas de moni-torização passam a ser feitas com maiorfrequência e com menos custos associa-dos, o que permite antecipar anomalias eevitar acidentes ecológicos.

“Garante-se, assim, a integridade dasestruturas das barragens por mais tempoe um melhor aproveitamento dos recur-sos hídricos”, destaca o INESC Porto.

A instituição assinala também que fo-ram os “bons resultados” alcançados porum robô semelhante adoptado pelasÁguas do Oeste na monitorização de e-missários submarinos que catapultaramesta tecnologia com chancela portuguesapara o mercado internacional.

O INESC Porto é membro do cluster doMar, Oceano XXI, e este contrato é o res-ultado dos esforços realizados pela insti-tuição no desenvolvimento de sistemasinovadores e de impacto económico ele-vado no âmbito das actividades ligadasao domínio da água, incluindo a econo-mia do mar.

Portugal Exportador apostana inovação e novos mercadosA DIVERSIFICAÇÃO dos mercados deexportação, a inovação e o alargamen-to da base exportadora nacional são osobjectivos do Portugal Exportador2010, que hoje decorre no Centro deCongressos de Lisboa, da AssociaçãoIndustrial Portuguesa.

Na iniciativa, organizada pela AIP-CE (Associação Industrial Portuguesa –Confederação Empresarial) em parce-ria com a AICEP Portugal Global e o

BES (Banco Espírito Santo) são espera-das cerca de 1000 empresas.

A iniciativa permitirá aos empre-sários, num só dia e num único local,ter uma visão integrada das entidades,instrumentos, apoios e serviços dispo-níveis para iniciar ou estruturar a acti-vidade exportadora da empresa

Jorge Rocha de Matos, Presidente daAIP-CE, defende que “no actual contex-to económico, o motor de crescimentonacional passa forçosamente pela in-ternacionalização das empresas e, em

particular pelo aumento das exporta-ções e diversificação dos mercados des-tino”. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia eChina), a Argélia, Líbia, Marrocos,Polónia, EUA, África do Sul, Cabo Ver-de, Moçambique e Angola, estão emdestaque nesta 5ª edição de iniciativa.

Segundo Basílio Horta, Presidenteda AICEP, “É necessário continuar aapostar na internacionalização para ocrescimento da economia portuguesa.Só de Janeiro a Agosto de 2010 asexportações cresceram 15%, em rela-

ção a igual período de 2009. De realçarainda que, no primeiro semestre desteano, foram as exportações o principalmotor de crescimento, contribuindocom 2,7 pontos percentuais numcrescimento do PIB de 1,6%".

O administrador do BES, AntónioSouto defende que o “grau de interna-cionalização das empresas portugue-sas depende da sua capacidade de ino-vação”, pelo que é necessário contin-uar a apostar numa cultura que a pro-mova.

TECNOLOGIA

INTERNACIONALIZAÇÃO

Letícia Valadão de Souza e Ricardo Macieira, sócios da Alok, empresa que criou e gere aIrritante, loja online, que prima pela diferença, originalidade e design e comercializa emPortugal o revitalizado pelos EUA cobertor com mangas. Foto/Vítor Machado/OJE

E COMMERCE: Cobertor com mangas disponível na Irritante

QUATTRO ENERGYEsta start up de Aveiro,que produz e comercializabombas de calor e outrassoluções energéticas, já seinstalou em Espanha eprepara-se para atingir obreak even.Pág. VI

SOFTWARE E GESTÃODOCUMENTAL As empresas de softwarede gestão Microsoft ePrimavera e de gestãodocumental, Arquivageste EAD dão a conhecer àsPME ferramentas paraaumentar a produtivi-dade. A GS1 Portugal falado impacto das boaspráticas Pág. X, XI, XII

EMPREENDEDORISM0Portugal é, este ano,palco mundial da abertu-ra oficial da SemanaGlobal do Empreendedo-rismo, que decorre de 15a 21 de Novembro, emcerca de 100 de países.Pág. IV

ENTREVISTA

CarlosMoreira daSilva O Presidente da Cotecaponta os dois princi-pais clusters portugue-ses de conhecimento:TIC e biotecnologia eenfatiza o modo recon-fortante como o peso dadespesa de I&D temvindo a evoluir no PIB.Págs. VIII e IX

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Page 2: 955 - PME

QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010II NEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

NOTÍCIAS

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Chefe de RedacçãoJoão Bugalho

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteMarta SimõesPaulo Parente

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094 Maria Tavares de Almeida - 217 922 091

Tiago Loureiro - 217 922 095

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A PORTIC - Thinktank por Portu-guese Internationalization está a or-ganizar uma missão empresarial àregião de Oresund, a Sillicon Valleyescandinava que compreende encon-tros com empresas suecas e dina-marquesas, investidores locais e é u-ma oportunidade para as empresasportuguesas aumentarem as suasexportações.A missão, agendada para finais deNovembro, tem como objectivo pri-mordial o estabelecimento de con-tactos entre empresas tecnológicasportuguesas e escandinavas de for-ma a alavancarem novas perspecti-vas de negócio. Pedro Castro Henriques, presidente

da Portic revelou ao PME NEWS queestá, desde já, assegurado o interessede empresas escandinavas em esta-belecer contacto com empresas por-tuguesas. Entre as empresas convi-dadas contam-se a Ericsson, ST-Ericsson, Sony Ericsson, Axis, Anoto,Microsoft Developement Center Co-penhagen, Nokia, North Cap Part-ners, Maersk, IKEA.Além de uma conferência que visaaproximar as empresas portuguesase escandinavas de tecnologias, os in-tervenientes nesta missão multipli-car-se-ão em contactos de social net-working visando a captação de opor-tunidade de negócio.Esta é a terceira missão da Portic àregião de Oresund, definida comomercado prioritário de actuação.

GUIMARÃES foi a cidade escolhidapara instalar o office do Banco Euro-peu de Investimento (BEI), que asse-gurará as funções de gestão do Fun-do Jessica Portugal

Carlos Lage, Presidente da Comis-são de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Norte (CCDR-N) egestor do ON.2 – O Novo Norte, foieleito presidente do comité de inves-

timento do Fundo JESSICA Portugal,órgão com as funções de aprovaçãoda constituição de “fundos de desen-volvimento urbano”.

Criada pela Comissão Europeia, ainiciativa Jessica baseia-se no princí-pio de recuperação e reaplicação dosfundos concedidos, não aplicandoquaisquer verbas a fundo perdido,multiplicando dessa forma o mon-tante inicial investido.

O holding fund português é par-

ticipado pelo Estado (Direcção-Geraldo Tesouro e Finanças) e pelos pro-gramas operacionais regionais e devalorização do Território do QREN,num volume de 130 milhões deeuros que se espera que seja capazde alavancar cerca de 1000 milhõesde euros de investimento. Entre osbeneficiários do Jessica poderãoestar sociedades de reabilitação ur-bana, municípios e promotores imo-biliários particulares.

Fundo Jessica em PortugalINVESTIMENTO

A EXPERT, empresa especializadaem soluções e serviços para as áreasde consultoria, desenvolvimento,gestão e suporte em sistemas de in-formação, nomeadamente em solu-ções de Software Primavera e o gru-po ínCentea, da área das tecnologiasde informação e comunicação, a-nunciaram a celebração de um acor-do de participação entre as duas en-tidades.

No âmbito desta parceria, o grupoínCentea passa a ter uma participa-ção de 60% na Expert e a Expert pas-sa a deter 10% da ínCentea Capital.

A parceria, explica em comunica-do o CEO da Expert Business Tech-nology Consulting, João Antunes, é“resultado de uma aproximação devontades e de estratégias que foramconvergindo no tempo”.

O comunicado salienta que o ob-jectivo principal é “apresentar umaoferta mais diversificada e mais sóli-da aos clientes”.

Mas há outros objectivos. O docu-

mento refere concretamente que es-tes objectivos passam por aumentara presença das empresas Expert e dogrupo ínCentea em Portugal e a suacapacidade de internacionalização,obter sinergias com unidades de ne-gócio comuns e fazer um melhor a-proveitamento de oportunidades denovos negócios tirando partido do u-niverso de soluções do grupo.

António Poças, administrador dogrupo ínCentea, estima que esta par-ceria venha afectar o negócio dogrupo de forma “muito positiva, u-ma vez que “temos agora possibili-dade de aprofundar tipos de serviçose mercados”.

João Antunes, CEO da Expert, re-fere que este acordo significa “umamaior amplitude em termos operaci-onais” para a sua empresa e “umaoferta mais sustentada no querespeita ao nosso core-business”.

O grupo ínCentea, emprega 182pessoas, obteve uma facturação de12,4 milhões de euros em 2009. Ogrupo está presente em Cabo Verde,Angola e Moçambique.

Expert estabelece parceriacom grupo ínCentea

TI

A ASSOCIAÇÃO Industrial do Distri-to de Aveiro (AIDA) vai realizar duassessões de networking durante o IIFórum Empresarial da Região de A-veiro, subordinado ao tema As PMEe o crescimento da economia que serealiza no Centro Cultural de Ílhavo,no dia 4 de Novembro.

De acordo com Elisabete Rita, di-rectora geral da AIDA, o fórum “pre-tende reunir o tecido empresarial eos agentes económicos da região,promovendo um espaço de debatealargado, no qual será analisado oactual cenário económico-financeiroe definidas novas estratégias deactuação que permitam ultrapassaras dificuldades sentidas pelasempresas”.

Networkingpara PME emAveiro

COMPETITIVIDADE

Tecnológicas portugueas vão aOresund com Portic

A BIAL foi considerada a melhor em-presa portuguesa estabelecida emEspanha, prémio atribuído pela Câ-mara Hispano Portuguesa que visadestacar o crescimento e consolida-ção das empresas no mercado ibéri-co.

O prémio atribuído a BIAL é, de a-cordo com a Câmara Hispano Por-tuguesa, um reconhecimento “pelosseus méritos no último ano e pelo ê-xito da sua acção empresarial tantoem Portugal como em Espanha”.

Em 2009, BIAL lançou no mercadoeuropeu um medicamento antiepi-léptico, o primeiro fármaco de pa-tente portuguesa, resultado do tra-balho de I&D desenvolvido pela com-panhia ao longo de 15 anos e de in-vestimentos na ordem dos 300 milh-ões de euros.

Bial eleita melhorportuguesa emEspanha

FARMACÊUTICA

A TIM w.e., multinacional portugue-sa de marketing e vendas interacti-vas digitais, anunciou a abertura deum escritório em Moscovo.

A “abertura do escritório da Rússi-a insere-se na estratégia de expansãoe presença física em mercados inter-nacionais de elevado potencial e sur-ge na sequência de esforços de pros-pecção e avaliação do mercado rus-so”, justifica a empresa liderada porDiogo Salvi, em comunicado.

TIM w.e. abreescritório naRússia

INTERNACIONALIZAÇÃO

O BPI e a Critical Software anuncia-ram a criação da iTGROW - Softwaree Sistemas, ACE, um agrupamentocomplementar de empresas, que vi-sa o desenvolvimento de talento e aprestação de serviços no âmbito deprojectos de sistemas de informação.

Em comunicado, as duas institui-ções referem que a iTGROW “propõ-e-se colaborar activamente na prepa-ração de jovens recém-licenciados a-través de formação on the Job”quelhes dará melhores condições paraserem bem sucedidos num mercadode trabalho cada vez mais exigente.

BPI e CriticalSoftware criam ACE

TALENTO

INTERNACIONALIZAÇÃO

Uma equipa europeia de astrónomos, na qual pontificam dois portugueses: Alexandre Correia, da Universidade de Aveiro, e NunoCardoso Santos, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, descobriu o sistema planetário conhecido mais semelhante aonosso. Situa-se em redor da estrela HD 10180, localizada a 127 anos-luz, na constelação do Hydrus (hemisfério sul). Foto DR

ASTRONOMIA: Portugueses integram equipa que descobriu novos planetas

A CRIAÇÃO de um Acelerador da i-novação nacional e de um Ninho deMicro-empresas em Lisboa são doisdos projectos que estão a ser votadospelos lisboetas no âmbito do Orça-mento Participativo (OP) 2010/11. Avotação, que é feita online, decorreaté ao próximo dia 31.

O acelerador de inovação nacionaltem um prazo de execução previstode 12 meses e está orçado em 500mil euros.

Apoiado pela Invest Lisboa, o acel-erador tem como objectivo con-tribuir para: reforçar a compe-titividade de Lisboa na captação deempresas e centros de investigação;captar investidores para o de-senvolvimento de produtos e servi-ços inovadores e para o registo de pa-tentes, criar empregos qualificados erevitalizar a zona onde for instalado.

Rui Coelho, director executivo daInvest Lisboa, explicou ao PME Newsque em causa está a “criação de umpólo de promoção das inovações tec-nológicas concebidas em Portugalpor empresas, universidades, cen-tros de investigação para experimen-tação pelo público”.

Acelerador deinovação nalista do OP/2011

EMPREENDEDORISMO

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA26 de Fevereiro de 2010

Uma parceria OJE/Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Chefe de RedacçãoJoão Bugalho

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteMarta SimõesPaulo Parente

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094 Maria Tavares de Almeida - 217 922 091

Tiago Loureiro - 217 922 095

Directora de MultimédiaJoana Afonso - 217 922 073

[email protected]

ProduçãoJoão Baptista, Rafael Leitão

Conselho de AdministraçãoMegafin SA

João Lino de Castro (presidente), GRISA - Gestão Imobiliária eIndustrial S.A., Pedro Morais Leitão,

Pedro Sousa Mendes e Guilherme Borba(administrador-delegado) [email protected]

Ficha Técnica

A AGÊNCIA criativa Wecansell, foca-da em love branding e marketing ex-periencial, promove, no dia 29 deAbril no Vip Lounge do Porto PalácioCongress Hotel & Spa da cidade In-victa, mais uma edição do AfterworkBusiness Lounge, encontro informalde networking empresarial.

Este formato de “encontros” em-presariais face-to-face, numa alturaem que o online e as redes sociais es-tão a consolidar-se no centro das re-lações sociais tem a vantagem de“manter uma rotina de contacto pes-soal junto de outros cargos decisorese quadros middle & top manage-ment por forma a complementar asrelações sociais e criação de relações

de confiança na partilha de novasideias, troca de experiências e fo-mento de novas parcerias e negó-cios”, explica o administrador daWecansell, Nuno Nobre.

Segundo este responsável, o on-line e as redes sociais potenciam“um valioso open-doorer para a ob-tenção de contactos, informação emanutenção de relações profissio-nais”, mas não conseguem criar “osentimento de confiança, algo sópossível de obter através do contactoface-to-face”.

OAfterwork Business Lounge, con-ceito introduzido pela Wecansell,tem participação gratuita, mas a lis-ta de inscritos é seleccionada com oobjectivo de “aumentar a eficácia donetworking desenvolvido”.

A URBANOS foi eleita a melhor mé-dia empresa para trabalhar em Por-tugal em 2010. Em segundo ficou aRamos Catarino (10.ª em 2009) e naterceira posição o Hotel Ritz Four Se-asons. Seguiram-se a TNT (era 16.ª) ea Abreu & Associados (subiu do 9º.para o 5.º lugar).

Na categoria das Melhores Peque-nas e Micro Empresas, criada na edi-

ção deste ano da iniciativa, ficou emprimeiro a Safira e em segundo aAMT- Consulting. A Hiscox Insuran-ce Company ocupou a terceira posi-ção, a Balonas e Menano a quarta e aAqapura Hotels Villas SPA a quinta.

A iniciativa da Heidrick & Strug-gles e da revista Exame elegeu na ca-tegoria das maiores empresas paratrabalhar a RE/MAX, com a nota fi-nal de 85,49%. A RE/MAX subiu dosegundo para o primeiro lugar que

ocupou em 2007, 2008 e 2009 des-tronando a Microsoft, que o ano pas-sado ocupou o topo das preferênciase este ano ficou na segunda posição.

Na lista das melhores para traba-lhar seguiram-se a Liberty Seguros ea Conduril (ambas com entrada di-recta), tendo o grupo Lena mantidoo quinto lugar. Nas posições imedia-tas classificaram-se a Leaseplan Por-tugal, Novartis Farma, Huf Portugu-esa, Procme e Onitelecom.

Urbanos é melhor média empresa para trabalharRANKING

O GABINETE de Apoio ao Empregodo Centro Nacional de Apoio ao Imi-grante (CNAI) de Lisboa e Porto e ainternacionalização do projecto Lou-sã, Destino de Turismo Acessível vãorepresentar Portugal na final euro-peia dos European EnterpriseAwards 2010, anunciou o IAPMEI,entidade que em Portugal tem a res-ponsabilidade desta iniciativa da Co-missão Europeia.

Entre os vencedores da fase nacio-nal dos Prémios Europeus de Inicia-tiva Empresarial, de onde foram se-leccionados o CNAI e o projecto deinternacionalização do destino turís-tico da Lousã, figuram o EcossistemaEmpreendedor (Agência DNA Cas-cais em parceria com a Câmara deCascais), o projecto Artesanato commotor da economia local (Câmara deVila Nova de Poiares em parceriacom ADIP) e o Centro Novas Oportu-nidades do Vale do Ave.

O Sistema de Rastreio do Cancrodo Colo do Útero na ARS Alentejo, o

projecto Quinzena Empresarial deAlcochete, a AMIgaia (Agência Muni-cipal de Investimento de Vila Novade Gaia), o projecto TecniDelta (Esta-belecimento Prisional de Lisboa emparceria com a Tecnidelta – Equipa-mentos Hoteleiros) e o CRER – Cria-ção de Empresas em Espaço Ruralcontam-se também entre os vence-dores nas diversas categorias.

Os European Enterprise Awardsvisam incentivar a iniciativa empre-sarial nas diversas regiões da Europae pretendem ser um tributo às boaspráticas que, em diversas áreas, con-tribuam para criar um clima favorá-vel ao desenvolvimento sustentadodas economias, designadamente pa-ra a criação de mais e melhor empre-go a nível regional e local.

O IAPMEI refere que Portugal foi,pela terceira vez consecutiva o se-gundo país a registar maior númerodecandidaturas, com um total de 44.

Em 2006, Portugal venceu a finaleuropeia, na categoria de Reduçãoda Burocracia, com o projecto “Em-presa na Hora”.

Projectos portugueses disputam prémios europeus

BOAS PRÁTICAS

COM UM investimento inicial de 100mil euros e uma equipa de 30 pesso-as, a Plater estima facturar 800 mileuros em 2009 e fazer crescer a suacarteira de clientes em 30%.

Posicionada como“consultora ino-vadora” para as PME, a Plater ofere-ce serviços integrados nas áreas definance, insurance, tecnologias deinformação, legal, market Intel e pu-blic relations. “Propomo- nos, de for-ma equilibrada na razão custo/bene-fício, dotar as PMEs de estruturas defuncionamento à imagem das gran-des organizações”, explica José Pe-dro Vale, Managing partner da Pla-ter. A empresa está presente em Lis-boa e no Centro Empresarial Tecno-lógico de S. João da Madeira.

Plater quercrescer 30% efacturar 800 mil

CONSULTORIA

Wecansell leva aoPorto networkingempresarial

A EMPRESA Irmãos Monteiro, de Í-lhavo, a Faculdade de Engenharia doPorto (FEUP), a Universidade de Avei-ro e um matadouro da Beira Litoralestão a trabalhar em parceria nosentido de valorizar os resíduos dascarnes que diariamente são produzi-dos na indústria.

“Transformar a gordura da carneem biocombustível é uma forma deenfrentar um problema ambiental,financeiro e até de saúde pública”,diz o docente da FEUP e responsávelpelo projecto FatValue, Manuel Fon-seca Almeida, adiantando que estãoa ser testadas três formas de aprovei-tamento dos resíduos.

Financiado pela Agência de Inova-ção, no âmbito do SI IDT (Sistema deincentivos de I&DT), o FatValue deve-rá estar concluído em Março de 2011.

Transformar agordura da carneem biocombustível

I&D

A LOGICA, empresa especializadaem serviços de TI e Gestão, anunciouo desenvolvimento de um conjuntode parcerias com empresas de fisca-lidade e consultoria financeira, deforma a “garantir a cobertura totaldas necessidades” das empresas natransição do POC para o novo Siste-ma de Normalização Contabilística(SNC). A Logica preparou quatro ce-nários distintos para implementaçãode SNC em SAP.

Logica cria fábricapara projectosSNC em SAP

CONTABILIDADE

A AGÊNCIA de desenvolvimentoAITECOeiras e a AICEP Portugal Glo-bal assinaram um protocolo de cola-boração que tem como objectivo“criar sinergias na obtenção de in-vestimento e promoção empresariale dinamizar o tecido económico emgeral, sobretudo nas áreas do conhe-cimento intensivo”.

O acordo visa ainda a criação deempresas em sectores relativamenteaos quais existam tradição e “vanta-gens comparativas do Concelho deOeiras e onde estejam subjacentesprocessos de inovação tecnológica”.

AitecOeiras eAicep cooperamno apoio a PME

INVESTIMENTO

PARCERIAS

EM VILA Nova de São Bento, concelho de Serpa, a empresa Paladares Alentejanos produz enchidos típicos de alta qualidade, apoiados noancestral conhecimento que existe nesta região do Alentejo. A abertura da empresa, no ano passado, implicou um investimento de 800.000euros e permitiu a criação de nove postos de trabalho. Foto: DR

ENCHIDOS: PME de Serpa “recupera” porco de raça alentejana

A ACL- Associação Comercial de Lis-boa – Câmara de Comércio e Indús-tria Portuguesa - vai organizar de 15a 19 de Março uma missão empre-sarial a Luanda, Angola.

Em comunicado, a ACL refere queesta iniciativa surge na continuidadedas acções de apoio à internacionali-zação que tem vindo a desenvolverneste mercado, que “oferece exce-lentes oportunidades de negócio ede investimento para as empresasportuguesas”.

No âmbito do programa desta mis-são, que conta com o apoio da AI-CEP, serão organizados encontros denegócios, de acordo com o perfil einteresses no mercado de cada parti-cipante, visitas a organismos oficiaise ainda uma sessão de apresentaçãodo mercado angolano.

Angola é um dos principais mer-cados das exportações portuguesas,tendo vindo igualmente a tornar-seum destino importante em termosdo investimento nacional.

A ACL é a mais antiga associaçãoempresarial em Portugal, fundadaem 1834 para defesa e promoção dasactividades económicas.

ACL leva missãoa Angola paracaptar negócio

COMÉRCIO E INDÚSTRIA

NEWSSEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

PUB

PUB

pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Chefe de RedacçãoJoão Bugalho

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteMarta SimõesPaulo Parente

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094 Maria Tavares de Almeida - 217 922 091

Tiago Loureiro - 217 922 095

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A PORTIC - Thinktank por Portu-guese Internationalization está a or-ganizar uma missão empresarial àregião de Oresund, a Sillicon Valleyescandinava que compreende encon-tros com empresas suecas e dina-marquesas, investidores locais e é u-ma oportunidade para as empresasportuguesas aumentarem as suasexportações.A missão, agendada para finais deNovembro, tem como objectivo pri-mordial o estabelecimento de con-tactos entre empresas tecnológicasportuguesas e escandinavas de for-ma a alavancarem novas perspecti-vas de negócio. Pedro Castro Henriques, presidente

da Portic revelou ao PME NEWS queestá, desde já, assegurado o interessede empresas escandinavas em esta-belecer contacto com empresas por-tuguesas. Entre as empresas convi-dadas contam-se a Ericsson, ST-Ericsson, Sony Ericsson, Axis, Anoto,Microsoft Developement Center Co-penhagen, Nokia, North Cap Part-ners, Maersk, IKEA.Além de uma conferência que visaaproximar as empresas portuguesase escandinavas de tecnologias, os in-tervenientes nesta missão multipli-car-se-ão em contactos de social net-working visando a captação de opor-tunidade de negócio.Esta é a terceira missão da Portic àregião de Oresund, definida comomercado prioritário de actuação.

GUIMARÃES foi a cidade escolhidapara instalar o office do Banco Euro-peu de Investimento (BEI), que asse-gurará as funções de gestão do Fun-do Jessica Portugal

Carlos Lage, Presidente da Comis-são de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Norte (CCDR-N) egestor do ON.2 – O Novo Norte, foieleito presidente do comité de inves-

timento do Fundo JESSICA Portugal,órgão com as funções de aprovaçãoda constituição de “fundos de desen-volvimento urbano”.

Criada pela Comissão Europeia, ainiciativa Jessica baseia-se no princí-pio de recuperação e reaplicação dosfundos concedidos, não aplicandoquaisquer verbas a fundo perdido,multiplicando dessa forma o mon-tante inicial investido.

O holding fund português é par-

ticipado pelo Estado (Direcção-Geraldo Tesouro e Finanças) e pelos pro-gramas operacionais regionais e devalorização do Território do QREN,num volume de 130 milhões deeuros que se espera que seja capazde alavancar cerca de 1000 milhõesde euros de investimento. Entre osbeneficiários do Jessica poderãoestar sociedades de reabilitação ur-bana, municípios e promotores imo-biliários particulares.

Fundo Jessica em PortugalINVESTIMENTO

A EXPERT, empresa especializadaem soluções e serviços para as áreasde consultoria, desenvolvimento,gestão e suporte em sistemas de in-formação, nomeadamente em solu-ções de Software Primavera e o gru-po ínCentea, da área das tecnologiasde informação e comunicação, a-nunciaram a celebração de um acor-do de participação entre as duas en-tidades.

No âmbito desta parceria, o grupoínCentea passa a ter uma participa-ção de 60% na Expert e a Expert pas-sa a deter 10% da ínCentea Capital.

A parceria, explica em comunica-do o CEO da Expert Business Tech-nology Consulting, João Antunes, é“resultado de uma aproximação devontades e de estratégias que foramconvergindo no tempo”.

O comunicado salienta que o ob-jectivo principal é “apresentar umaoferta mais diversificada e mais sóli-da aos clientes”.

Mas há outros objectivos. O docu-

mento refere concretamente que es-tes objectivos passam por aumentara presença das empresas Expert e dogrupo ínCentea em Portugal e a suacapacidade de internacionalização,obter sinergias com unidades de ne-gócio comuns e fazer um melhor a-proveitamento de oportunidades denovos negócios tirando partido do u-niverso de soluções do grupo.

António Poças, administrador dogrupo ínCentea, estima que esta par-ceria venha afectar o negócio dogrupo de forma “muito positiva, u-ma vez que “temos agora possibili-dade de aprofundar tipos de serviçose mercados”.

João Antunes, CEO da Expert, re-fere que este acordo significa “umamaior amplitude em termos operaci-onais” para a sua empresa e “umaoferta mais sustentada no querespeita ao nosso core-business”.

O grupo ínCentea, emprega 182pessoas, obteve uma facturação de12,4 milhões de euros em 2009. Ogrupo está presente em Cabo Verde,Angola e Moçambique.

Expert estabelece parceriacom grupo ínCentea

TI

A ASSOCIAÇÃO Industrial do Distri-to de Aveiro (AIDA) vai realizar duassessões de networking durante o IIFórum Empresarial da Região de A-veiro, subordinado ao tema As PMEe o crescimento da economia que serealiza no Centro Cultural de Ílhavo,no dia 4 de Novembro.

De acordo com Elisabete Rita, di-rectora geral da AIDA, o fórum “pre-tende reunir o tecido empresarial eos agentes económicos da região,promovendo um espaço de debatealargado, no qual será analisado oactual cenário económico-financeiroe definidas novas estratégias deactuação que permitam ultrapassaras dificuldades sentidas pelasempresas”.

Networkingpara PME emAveiro

COMPETITIVIDADE

Tecnológicas portugueas vão aOresund com Portic

A BIAL foi considerada a melhor em-presa portuguesa estabelecida emEspanha, prémio atribuído pela Câ-mara Hispano Portuguesa que visadestacar o crescimento e consolida-ção das empresas no mercado ibéri-co.

O prémio atribuído a BIAL é, de a-cordo com a Câmara Hispano Por-tuguesa, um reconhecimento “pelosseus méritos no último ano e pelo ê-xito da sua acção empresarial tantoem Portugal como em Espanha”.

Em 2009, BIAL lançou no mercadoeuropeu um medicamento antiepi-léptico, o primeiro fármaco de pa-tente portuguesa, resultado do tra-balho de I&D desenvolvido pela com-panhia ao longo de 15 anos e de in-vestimentos na ordem dos 300 milh-ões de euros.

Bial eleita melhorportuguesa emEspanha

FARMACÊUTICA

A TIM w.e., multinacional portugue-sa de marketing e vendas interacti-vas digitais, anunciou a abertura deum escritório em Moscovo.

A “abertura do escritório da Rússi-a insere-se na estratégia de expansãoe presença física em mercados inter-nacionais de elevado potencial e sur-ge na sequência de esforços de pros-pecção e avaliação do mercado rus-so”, justifica a empresa liderada porDiogo Salvi, em comunicado.

TIM w.e. abreescritório naRússia

INTERNACIONALIZAÇÃO

O BPI e a Critical Software anuncia-ram a criação da iTGROW - Softwaree Sistemas, ACE, um agrupamentocomplementar de empresas, que vi-sa o desenvolvimento de talento e aprestação de serviços no âmbito deprojectos de sistemas de informação.

Em comunicado, as duas institui-ções referem que a iTGROW “propõ-e-se colaborar activamente na prepa-ração de jovens recém-licenciados a-través de formação on the Job”quelhes dará melhores condições paraserem bem sucedidos num mercadode trabalho cada vez mais exigente.

BPI e CriticalSoftware criam ACE

TALENTO

INTERNACIONALIZAÇÃO

Uma equipa europeia de astrónomos, na qual pontificam dois portugueses: Alexandre Correia, da Universidade de Aveiro, e NunoCardoso Santos, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, descobriu o sistema planetário conhecido mais semelhante aonosso. Situa-se em redor da estrela HD 10180, localizada a 127 anos-luz, na constelação do Hydrus (hemisfério sul). Foto DR

ASTRONOMIA: Portugueses integram equipa que descobriu novos planetas

A CRIAÇÃO de um Acelerador da i-novação nacional e de um Ninho deMicro-empresas em Lisboa são doisdos projectos que estão a ser votadospelos lisboetas no âmbito do Orça-mento Participativo (OP) 2010/11. Avotação, que é feita online, decorreaté ao próximo dia 31.

O acelerador de inovação nacionaltem um prazo de execução previstode 12 meses e está orçado em 500mil euros.

Apoiado pela Invest Lisboa, o acel-erador tem como objectivo con-tribuir para: reforçar a compe-titividade de Lisboa na captação deempresas e centros de investigação;captar investidores para o de-senvolvimento de produtos e servi-ços inovadores e para o registo de pa-tentes, criar empregos qualificados erevitalizar a zona onde for instalado.

Rui Coelho, director executivo daInvest Lisboa, explicou ao PME Newsque em causa está a “criação de umpólo de promoção das inovações tec-nológicas concebidas em Portugalpor empresas, universidades, cen-tros de investigação para experimen-tação pelo público”.

Acelerador deinovação nalista do OP/2011

EMPREENDEDORISMO

NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DirectorLuís Pimenta

Chefe de RedacçãoJoão Bugalho

RedacçãoAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

ArteMarta SimõesPaulo Parente

FotografiaVictor Machado

Director Comercial João Pereira - 217 922 088

[email protected]

Gestores de ContasAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094 Maria Tavares de Almeida - 217 922 091

Tiago Loureiro - 217 922 095

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

A PORTIC - Thinktank por Portu-guese Internationalization está a or-ganizar uma missão empresarial àregião de Oresund, a Sillicon Valleyescandinava que compreende encon-tros com empresas suecas e dina-marquesas, investidores locais e é u-ma oportunidade para as empresasportuguesas aumentarem as suasexportações.A missão, agendada para finais deNovembro, tem como objectivo pri-mordial o estabelecimento de con-tactos entre empresas tecnológicasportuguesas e escandinavas de for-ma a alavancarem novas perspecti-vas de negócio. Pedro Castro Henriques, presidente

da Portic revelou ao PME NEWS queestá, desde já, assegurado o interessede empresas escandinavas em esta-belecer contacto com empresas por-tuguesas. Entre as empresas convi-dadas contam-se a Ericsson, ST-Ericsson, Sony Ericsson, Axis, Anoto,Microsoft Developement Center Co-penhagen, Nokia, North Cap Part-ners, Maersk, IKEA.Além de uma conferência que visaaproximar as empresas portuguesase escandinavas de tecnologias, os in-tervenientes nesta missão multipli-car-se-ão em contactos de social net-working visando a captação de opor-tunidade de negócio.Esta é a terceira missão da Portic àregião de Oresund, definida comomercado prioritário de actuação.

GUIMARÃES foi a cidade escolhidapara instalar o office do Banco Euro-peu de Investimento (BEI), que asse-gurará as funções de gestão do Fun-do Jessica Portugal

Carlos Lage, Presidente da Comis-são de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Norte (CCDR-N) egestor do ON.2 – O Novo Norte, foieleito presidente do comité de inves-

timento do Fundo JESSICA Portugal,órgão com as funções de aprovaçãoda constituição de “fundos de desen-volvimento urbano”.

Criada pela Comissão Europeia, ainiciativa Jessica baseia-se no princí-pio de recuperação e reaplicação dosfundos concedidos, não aplicandoquaisquer verbas a fundo perdido,multiplicando dessa forma o mon-tante inicial investido.

O holding fund português é par-

ticipado pelo Estado (Direcção-Geraldo Tesouro e Finanças) e pelos pro-gramas operacionais regionais e devalorização do Território do QREN,num volume de 130 milhões deeuros que se espera que seja capazde alavancar cerca de 1000 milhõesde euros de investimento. Entre osbeneficiários do Jessica poderãoestar sociedades de reabilitação ur-bana, municípios e promotores imo-biliários particulares.

Fundo Jessica em PortugalINVESTIMENTO

A EXPERT, empresa especializadaem soluções e serviços para as áreasde consultoria, desenvolvimento,gestão e suporte em sistemas de in-formação, nomeadamente em solu-ções de Software Primavera e o gru-po ínCentea, da área das tecnologiasde informação e comunicação, a-nunciaram a celebração de um acor-do de participação entre as duas en-tidades.

No âmbito desta parceria, o grupoínCentea passa a ter uma participa-ção de 60% na Expert e a Expert pas-sa a deter 10% da ínCentea Capital.

A parceria, explica em comunica-do o CEO da Expert Business Tech-nology Consulting, João Antunes, é“resultado de uma aproximação devontades e de estratégias que foramconvergindo no tempo”.

O comunicado salienta que o ob-jectivo principal é “apresentar umaoferta mais diversificada e mais sóli-da aos clientes”.

Mas há outros objectivos. O docu-

mento refere concretamente que es-tes objectivos passam por aumentara presença das empresas Expert e dogrupo ínCentea em Portugal e a suacapacidade de internacionalização,obter sinergias com unidades de ne-gócio comuns e fazer um melhor a-proveitamento de oportunidades denovos negócios tirando partido do u-niverso de soluções do grupo.

António Poças, administrador dogrupo ínCentea, estima que esta par-ceria venha afectar o negócio dogrupo de forma “muito positiva, u-ma vez que “temos agora possibili-dade de aprofundar tipos de serviçose mercados”.

João Antunes, CEO da Expert, re-fere que este acordo significa “umamaior amplitude em termos operaci-onais” para a sua empresa e “umaoferta mais sustentada no querespeita ao nosso core-business”.

O grupo ínCentea, emprega 182pessoas, obteve uma facturação de12,4 milhões de euros em 2009. Ogrupo está presente em Cabo Verde,Angola e Moçambique.

Expert estabelece parceriacom grupo ínCentea

TI

A ASSOCIAÇÃO Industrial do Distri-to de Aveiro (AIDA) vai realizar duassessões de networking durante o IIFórum Empresarial da Região de A-veiro, subordinado ao tema As PMEe o crescimento da economia que serealiza no Centro Cultural de Ílhavo,no dia 4 de Novembro.

De acordo com Elisabete Rita, di-rectora geral da AIDA, o fórum “pre-tende reunir o tecido empresarial eos agentes económicos da região,promovendo um espaço de debatealargado, no qual será analisado oactual cenário económico-financeiroe definidas novas estratégias deactuação que permitam ultrapassaras dificuldades sentidas pelasempresas”.

Networkingpara PME emAveiro

COMPETITIVIDADE

Tecnológicas portugueas vão aOresund com Portic

A BIAL foi considerada a melhor em-presa portuguesa estabelecida emEspanha, prémio atribuído pela Câ-mara Hispano Portuguesa que visadestacar o crescimento e consolida-ção das empresas no mercado ibéri-co.

O prémio atribuído a BIAL é, de a-cordo com a Câmara Hispano Por-tuguesa, um reconhecimento “pelosseus méritos no último ano e pelo ê-xito da sua acção empresarial tantoem Portugal como em Espanha”.

Em 2009, BIAL lançou no mercadoeuropeu um medicamento antiepi-léptico, o primeiro fármaco de pa-tente portuguesa, resultado do tra-balho de I&D desenvolvido pela com-panhia ao longo de 15 anos e de in-vestimentos na ordem dos 300 milh-ões de euros.

Bial eleita melhorportuguesa emEspanha

FARMACÊUTICA

A TIM w.e., multinacional portugue-sa de marketing e vendas interacti-vas digitais, anunciou a abertura deum escritório em Moscovo.

A “abertura do escritório da Rússi-a insere-se na estratégia de expansãoe presença física em mercados inter-nacionais de elevado potencial e sur-ge na sequência de esforços de pros-pecção e avaliação do mercado rus-so”, justifica a empresa liderada porDiogo Salvi, em comunicado.

TIM w.e. abreescritório naRússia

INTERNACIONALIZAÇÃO

O BPI e a Critical Software anuncia-ram a criação da iTGROW - Softwaree Sistemas, ACE, um agrupamentocomplementar de empresas, que vi-sa o desenvolvimento de talento e aprestação de serviços no âmbito deprojectos de sistemas de informação.

Em comunicado, as duas institui-ções referem que a iTGROW “propõ-e-se colaborar activamente na prepa-ração de jovens recém-licenciados a-través de formação on the Job”quelhes dará melhores condições paraserem bem sucedidos num mercadode trabalho cada vez mais exigente.

BPI e CriticalSoftware criam ACE

TALENTO

INTERNACIONALIZAÇÃO

Uma equipa europeia de astrónomos, na qual pontificam dois portugueses: Alexandre Correia, da Universidade de Aveiro, e NunoCardoso Santos, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, descobriu o sistema planetário conhecido mais semelhante aonosso. Situa-se em redor da estrela HD 10180, localizada a 127 anos-luz, na constelação do Hydrus (hemisfério sul). Foto DR

ASTRONOMIA: Portugueses integram equipa que descobriu novos planetas

A CRIAÇÃO de um Acelerador da i-novação nacional e de um Ninho deMicro-empresas em Lisboa são doisdos projectos que estão a ser votadospelos lisboetas no âmbito do Orça-mento Participativo (OP) 2010/11. Avotação, que é feita online, decorreaté ao próximo dia 31.

O acelerador de inovação nacionaltem um prazo de execução previstode 12 meses e está orçado em 500mil euros.

Apoiado pela Invest Lisboa, o acel-erador tem como objectivo con-tribuir para: reforçar a compe-titividade de Lisboa na captação deempresas e centros de investigação;captar investidores para o de-senvolvimento de produtos e servi-ços inovadores e para o registo de pa-tentes, criar empregos qualificados erevitalizar a zona onde for instalado.

Rui Coelho, director executivo daInvest Lisboa, explicou ao PME Newsque em causa está a “criação de umpólo de promoção das inovações tec-nológicas concebidas em Portugalpor empresas, universidades, cen-tros de investigação para experimen-tação pelo público”.

Acelerador deinovação nalista do OP/2011

EMPREENDEDORISMO

Networking para PME em Aveiro

COmpeTITIvIdAde XA Associação Industrial do

Distrito de Aveiro (AIDA) vai rea-lizar duas sessões de networking durante o II Fórum Empresarial da Região de Aveiro, subordinado ao tema As PME e o crescimento da economia que se realiza no Centro Cultural de Ílhavo, no dia 4 de Novembro.

De acordo com Elisabete Rita, directora geral da AIDA, o fórum “pretende reunir o tecido empre-sarial e os agentes económicos da região, promovendo um espaço de debate alargado, no qual será ana-lisado o actual cenário económico-financeiro e definidas novas estra-tégias de actuação que permitam ultrapassar as dificuldades sentidas pelas empresas”.

Tecnológicas portugueas vão a Oresund com Portic

Acelerador de inovação na lista do OP/2011

empreeNdedOrISmO XA criação de um Acelerador da inovação nacional e

de um Ninho de Micro-empresas em Lisboa são dois dos projectos que estão a ser votados pelos lisboetas no âm-bito do Orçamento Participativo (OP) 2010/11. A votação, que é feita online, decorre até ao próximo dia 31.

O acelerador de inovação nacional tem um prazo de execução previsto de 12 meses e está orçado em 500 mil euros.

Apoiado pela Invest Lisboa, o acelerador tem como objectivo contribuir para: reforçar a competitividade de Lisboa na captação de empresas e centros de inves-tigação; captar investidores para o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores e para o registo de patentes, criar empregos qualificados e revitalizar a zona onde for instalado.

Rui Coelho, director executivo da Invest Lisboa, ex-plicou ao PME News que em causa está a “criação de um pólo de promoção das inovações tecnológicas concebidas em Portugal por empresas, universidades, centros de investigação para experimentação pelo público.

BPI e Critical Software criam ACE

TAleNTO XO BPI e a Critical Software anunciaram a criação da

iTGROW - Software e Sistemas, ACE, um agrupamento complementar de empresas, que visa o desenvolvimento de talento e a prestação de serviços no âmbito de projec-tos de sistemas de informação. Em comunicado, as duas instituições referem que a iTGROW “propõe-se colaborar activamente na preparação de jovens recém-licenciados através de formação on the Job”que lhes dará melhores condições para serem bem sucedidos num mercado de trabalho cada vez mais exigente.

TIM w.e. abre escritório na Rússia

INTerNACIONAlIzAçãO XA TIM w.e., multinacional

portuguesa de marketing e vendas interactivas digitais, anunciou a abertura de um escritório em Moscovo.

A “abertura do escritório da Rússia insere-se na estratégia de expansão e presença física em mer-cados internacionais de elevado potencial e surge na sequência de esforços de prospecção e avaliação do mercado russo”, justifica a em-presa liderada por Diogo Salvi, em comunicado.

TI XA Expert, empresa especia-

lizada em soluções e serviços para as áreas de consultoria, desenvolvimento, gestão e supor-te em sistemas de informação, nomeadamente em soluções de Software Primavera e o grupo ínCentea, da área das tecnologias de informação e comunicação, anunciaram a celebração de um acordo de participação entre as duas entidades.

No âmbito desta parceria, o grupo ínCentea passa a ter uma

participação de 60% na Expert e a Expert passa a deter 10% da ínCentea Capital.

A parceria, explica em comu-nicado o CEO da Expert Business Technology Consulting, João Antunes, é “resultado de uma aproximação de vontades e de estratégias que foram convergindo no tempo”.

O comunicado salienta que o objectivo principal é “apresentar uma oferta mais diversificada e mais sólida aos clientes”.

Mas há outros objectivos. O

documento refere concretamente que estes objectivos passam por aumentar a presença das empresas Expert e do grupo ínCentea em Portugal e a sua capacidade de in-ternacionalização, obter sinergias com unidades de negócio comuns e fazer um melhor aproveitamento de oportunidades de novos negó-cios tirando partido do universo de soluções do grupo.

António Poças, administrador do grupo ínCentea, estima que esta parceria venha afectar o negócio do grupo de forma “muito posi-

tiva, uma vez que “temos agora possibilidade de aprofundar tipos de serviços e mercados”.

João Antunes, CEO da Expert, refere que este acordo significa “uma maior amplitude em termos operacionais” para a sua empresa e “uma oferta mais sustentada no que respeita ao nosso core-business”.

O grupo ínCentea, emprega 182 pessoas, obteve uma facturação de 12,4 milhões de euros em 2009. O grupo está presente em Cabo Verde, Angola e Moçambique.

INveSTImeNTO XGuimarães foi a cidade

escolhida para instalar o office do Banco Europeu de Investimento (BEI), que assegurará as funções de gestão do Fundo Jessica Portugal

Carlos Lage, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e gestor do ON.2 – O Novo Norte, foi eleito presidente do comité de investimento do Fundo

JESSICA Portugal, órgão com as funções de aprovação da constituição de “fundos de desenvolvimento urbano”.

Criada pela Comissão Europeia, a iniciativa Jessica baseia-se no princípio de recuperação e reaplicação dos fundos concedidos, não aplicando quaisquer verbas a fundo perdido, multipli-cando dessa forma o mon-tante inicial investido.

O holding fund portu-guês é participado pelo

Estado (Direcção-Geral do Tesouro e Finanças) e pelos programas operacionais regionais e de valorização do Território do QREN, num volume de 130 milhões de euros que se espera que seja capaz de alavancar cerca de 1000 milhões de euros de investimento. Entre os bene-ficiários do Jessica poderão estar sociedades de reabili-tação urbana, municípios e promotores imobiliários particulares.

Bial eleita melhor portuguesa em Espanha

FArmACêuTICA XA BIAL foi considerada a melhor

empresa portuguesa estabelecida em Espanha, prémio atribuído pela Câmara Hispano Portuguesa que visa destacar o crescimento e consolidação das empresas no mercado ibérico.

O prémio atribuído a BIAL é, de acordo com a Câmara Hispano Portuguesa, um reconhecimento “pelos seus méritos no último ano e pelo êxito da sua acção empresa-rial tanto em Portugal como em Espanha”.

Em 2009, BIAL lançou no mer-cado europeu um medicamento antiepiléptico, o primeiro fármaco de patente portuguesa, resultado do trabalho de I&D desenvolvido pela companhia ao longo de 15 anos e de investimentos na ordem dos 300 milhões de euros.

INTerNACIONAlIzAçãO XA Portic - Thinktank por

Portuguese Internationalization está a organizar uma missão empresarial à região de Oresund, a Sillicon Valley escandinava que compreende encontros com empresas suecas e dinamarque-sas, investidores locais e é uma oportunidade para as empresas portuguesas aumentarem as suas exportações.

A missão, agendada para finais de Novembro, tem como objectivo primordial o estabe-lecimento de contactos entre empresas tecnológicas portugue-sas e escandinavas de forma a alavancarem novas perspectivas de negócio.

Pedro Castro Henriques, presidente da Portic revelou ao PME NEWS que está, desde já, assegurado o interesse de

empresas escandinavas em esta-belecer contacto com empresas portuguesas. Entre as empresas convidadas contam-se a Ericsson, ST-Ericsson, Sony Ericsson, Axis, Anoto, Microsoft Developement Center Copenhagen, Nokia, Nor-th Cap Partners, Maersk, IKEA.

Além de uma conferência que visa aproximar as empresas Portuguesas e Escandinavas de tecnologias, os intervenientes

nesta missão multiplicar-se-ão em contactos de social ne-tworking visando a captação de oportunidade de negócio.

Esta é a terceira missão da Portic à região de Oresund, de-finida como mercado prioritário de actuação. A segunda missão desde a constituição desta think thank, já este ano, que envolve empresas e académicos prestigia-dos, realizou-se aos Açores.

Expert estabelece parceria com grupo ínCentea

Fundo Jessica em Portugal

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QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010 IIINEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

OPINIÃO

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OPINIÃO IIISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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Gestãode RHJOSÉ DE ALMEIDAPARTNER RESPONSÁVEL PELA IDEIAS EDESAFIOS

LIDERA TODOS COM AMESMA BATUTA?

Uma das coisas que sucedeem termos de liderança é ofacto de muitas vezes os

líderes utilizarem o mesmo esti-lo e a mesma forma de controlocom todos os membros da suaequipa. Poderá pensar-se: “masnão será correcto ser igual comtodos”?

Embora existam alguns aspec-tos em que tenhamos de ter essapostura, como por exemplo aonível das políticas de remuner-ação ou formas de avaliação dedesempenho, no campo do estilode liderança temos de levar out-ros factores em conta.

Será que são as pessoas quetêm de se adaptar ao líder ouserá que é o líder que tem de seadaptar às pessoas? No nossoentender, terá de ser o líder, namaioria das situações, a fazer oprocesso de adaptação. Masentenda-se adaptação em funçãode cada pessoa, nos termos daforma como as lideramos. Isto émuito fácil de dizer, mas como éque se processa?

Em primeiro lugar, pensemosno conceito de competência:Será que a pessoa é competentepara levar a cabo as funções quelhe estão atribuídas? Se pensar-mos somente no aspecto “técni-co”, provavelmente o conceitoficará aquém do que pre-tendemos. Mas pensemos emcompetência em duas vertentesdistintas. A primeira prende-secom a questão da “competênciatécnica”, ou seja, a pessoa emcausa consegue realizar a suasfunções de forma eficaz? Asegunda, um pouco mais com-plexa, prende-se com a questãoda “competência psicológica”.Será que a pessoa apresentamotivação e maturidade psi-cológica para a realização dassuas funções? Pegando nestasquatro variáveis, temos pessoasna equipa que:

1. Têm competência psicológi-ca, mas não têm competênciatécnica

2. Não têm competência psi-cológica, nem têm competênciatécnica

3. Não têm competência psi-

cológica, mas têm competênciatécnica

4. Têm competência psicológi-ca e têm competência técnica

A QUESTÃO QUE SE COLOCA É:LIDERARIA TODAS ESTAS SITU-AÇÕES DA MESMA FORMA?Agora que começamos a comparti-mentar, provavelmente não.

Mas então o que é que eu devofazer com cada uma das situ-ações?

No nosso entender, consoantea pessoa se encontra numa dasquatro situações apresentadas, olíder deverá mudar a sua formade liderar para que o processo deliderança seja mais eficaz emenos penoso para ambos.

Por exemplo, no caso de a pes-soa estar na situação númerodois, ou seja, não tem competên-cia psicológica, nem tem com-petência técnica, a melhor formade actuar será usar um estilomais directivo, colocando maiorpressão no acto da liderança.

Deve estruturar, conduzir econtrolar de uma forma muitomais apertada do que nas outrassituações. No caso, por exemplo,de estar na situação quatro, emque a pessoa tem competênciapsicológica e tem competênciatécnica, o processo de liderançadeve passar mais por uma ati-tude de delegação, em que aestruturação do trabalho é míni-ma e o controlo passa mais poruma perspectiva de supervisão.Muito mais existiria para falarsobre este tema, mas o nossotempo de antena hoje fica poraqui.

Quanto mais nos envolvemosno estudo da liderança e na suarealização, mais apaixonadostemos tendência a ficar comtodo o processo. Mas, como deveimaginar, não é algo simples erequer muitas vezes investimen-to dos líderes na aprendizagem ecapacitação. Somente destaforma conseguiremos equipasque funcionem, de facto, comoequipas e líderes que, de facto,consigam que as suas pessoaslevem as empresas ao patamardo sucesso.

OPINIÃO IIISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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LIDERA TODOS COM AMESMA BATUTA?

Uma das coisas que sucedeem termos de liderança é ofacto de muitas vezes os

líderes utilizarem o mesmo esti-lo e a mesma forma de controlocom todos os membros da suaequipa. Poderá pensar-se: “masnão será correcto ser igual comtodos”?

Embora existam alguns aspec-tos em que tenhamos de ter essapostura, como por exemplo aonível das políticas de remuner-ação ou formas de avaliação dedesempenho, no campo do estilode liderança temos de levar out-ros factores em conta.

Será que são as pessoas quetêm de se adaptar ao líder ouserá que é o líder que tem de seadaptar às pessoas? No nossoentender, terá de ser o líder, namaioria das situações, a fazer oprocesso de adaptação. Masentenda-se adaptação em funçãode cada pessoa, nos termos daforma como as lideramos. Isto émuito fácil de dizer, mas como éque se processa?

Em primeiro lugar, pensemosno conceito de competência:Será que a pessoa é competentepara levar a cabo as funções quelhe estão atribuídas? Se pensar-mos somente no aspecto “técni-co”, provavelmente o conceitoficará aquém do que pre-tendemos. Mas pensemos emcompetência em duas vertentesdistintas. A primeira prende-secom a questão da “competênciatécnica”, ou seja, a pessoa emcausa consegue realizar a suasfunções de forma eficaz? Asegunda, um pouco mais com-plexa, prende-se com a questãoda “competência psicológica”.Será que a pessoa apresentamotivação e maturidade psi-cológica para a realização dassuas funções? Pegando nestasquatro variáveis, temos pessoasna equipa que:

1. Têm competência psicológi-ca, mas não têm competênciatécnica

2. Não têm competência psi-cológica, nem têm competênciatécnica

3. Não têm competência psi-

cológica, mas têm competênciatécnica

4. Têm competência psicológi-ca e têm competência técnica

A QUESTÃO QUE SE COLOCA É:LIDERARIA TODAS ESTAS SITU-AÇÕES DA MESMA FORMA?Agora que começamos a comparti-mentar, provavelmente não.

Mas então o que é que eu devofazer com cada uma das situ-ações?

No nosso entender, consoantea pessoa se encontra numa dasquatro situações apresentadas, olíder deverá mudar a sua formade liderar para que o processo deliderança seja mais eficaz emenos penoso para ambos.

Por exemplo, no caso de a pes-soa estar na situação númerodois, ou seja, não tem competên-cia psicológica, nem tem com-petência técnica, a melhor formade actuar será usar um estilomais directivo, colocando maiorpressão no acto da liderança.

Deve estruturar, conduzir econtrolar de uma forma muitomais apertada do que nas outrassituações. No caso, por exemplo,de estar na situação quatro, emque a pessoa tem competênciapsicológica e tem competênciatécnica, o processo de liderançadeve passar mais por uma ati-tude de delegação, em que aestruturação do trabalho é míni-ma e o controlo passa mais poruma perspectiva de supervisão.Muito mais existiria para falarsobre este tema, mas o nossotempo de antena hoje fica poraqui.

Quanto mais nos envolvemosno estudo da liderança e na suarealização, mais apaixonadostemos tendência a ficar comtodo o processo. Mas, como deveimaginar, não é algo simples erequer muitas vezes investimen-to dos líderes na aprendizagem ecapacitação. Somente destaforma conseguiremos equipasque funcionem, de facto, comoequipas e líderes que, de facto,consigam que as suas pessoaslevem as empresas ao patamardo sucesso.

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Embora existam alguns aspec-tos em que tenhamos de ter essapostura, como por exemplo aonível das políticas de remuner-ação ou formas de avaliação dedesempenho, no campo do estilode liderança temos de levar out-ros factores em conta.

Será que são as pessoas quetêm de se adaptar ao líder ouserá que é o líder que tem de seadaptar às pessoas? No nossoentender, terá de ser o líder, namaioria das situações, a fazer oprocesso de adaptação. Masentenda-se adaptação em funçãode cada pessoa, nos termos daforma como as lideramos. Isto émuito fácil de dizer, mas como éque se processa?

Em primeiro lugar, pensemosno conceito de competência:Será que a pessoa é competentepara levar a cabo as funções quelhe estão atribuídas? Se pensar-mos somente no aspecto “técni-co”, provavelmente o conceitoficará aquém do que pre-tendemos. Mas pensemos emcompetência em duas vertentesdistintas. A primeira prende-secom a questão da “competênciatécnica”, ou seja, a pessoa emcausa consegue realizar a suasfunções de forma eficaz? Asegunda, um pouco mais com-plexa, prende-se com a questãoda “competência psicológica”.Será que a pessoa apresentamotivação e maturidade psi-cológica para a realização dassuas funções? Pegando nestasquatro variáveis, temos pessoasna equipa que:

1. Têm competência psicológi-ca, mas não têm competênciatécnica

2. Não têm competência psi-cológica, nem têm competênciatécnica

3. Não têm competência psi-

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4. Têm competência psicológi-ca e têm competência técnica

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No nosso entender, consoantea pessoa se encontra numa dasquatro situações apresentadas, olíder deverá mudar a sua formade liderar para que o processo deliderança seja mais eficaz emenos penoso para ambos.

Por exemplo, no caso de a pes-soa estar na situação númerodois, ou seja, não tem competên-cia psicológica, nem tem com-petência técnica, a melhor formade actuar será usar um estilomais directivo, colocando maiorpressão no acto da liderança.

Deve estruturar, conduzir econtrolar de uma forma muitomais apertada do que nas outrassituações. No caso, por exemplo,de estar na situação quatro, emque a pessoa tem competênciapsicológica e tem competênciatécnica, o processo de liderançadeve passar mais por uma ati-tude de delegação, em que aestruturação do trabalho é míni-ma e o controlo passa mais poruma perspectiva de supervisão.Muito mais existiria para falarsobre este tema, mas o nossotempo de antena hoje fica poraqui.

Quanto mais nos envolvemosno estudo da liderança e na suarealização, mais apaixonadostemos tendência a ficar comtodo o processo. Mas, como deveimaginar, não é algo simples erequer muitas vezes investimen-to dos líderes na aprendizagem ecapacitação. Somente destaforma conseguiremos equipasque funcionem, de facto, comoequipas e líderes que, de facto,consigam que as suas pessoaslevem as empresas ao patamardo sucesso.

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Será que são as pessoas quetêm de se adaptar ao líder ouserá que é o líder que tem de seadaptar às pessoas? No nossoentender, terá de ser o líder, namaioria das situações, a fazer oprocesso de adaptação. Masentenda-se adaptação em funçãode cada pessoa, nos termos daforma como as lideramos. Isto émuito fácil de dizer, mas como éque se processa?

Em primeiro lugar, pensemosno conceito de competência:Será que a pessoa é competentepara levar a cabo as funções quelhe estão atribuídas? Se pensar-mos somente no aspecto “técni-co”, provavelmente o conceitoficará aquém do que pre-tendemos. Mas pensemos emcompetência em duas vertentesdistintas. A primeira prende-secom a questão da “competênciatécnica”, ou seja, a pessoa emcausa consegue realizar a suasfunções de forma eficaz? Asegunda, um pouco mais com-plexa, prende-se com a questãoda “competência psicológica”.Será que a pessoa apresentamotivação e maturidade psi-cológica para a realização dassuas funções? Pegando nestasquatro variáveis, temos pessoasna equipa que:

1. Têm competência psicológi-ca, mas não têm competênciatécnica

2. Não têm competência psi-cológica, nem têm competênciatécnica

3. Não têm competência psi-

cológica, mas têm competênciatécnica

4. Têm competência psicológi-ca e têm competência técnica

A QUESTÃO QUE SE COLOCA É:LIDERARIA TODAS ESTAS SITU-AÇÕES DA MESMA FORMA?Agora que começamos a comparti-mentar, provavelmente não.

Mas então o que é que eu devofazer com cada uma das situ-ações?

No nosso entender, consoantea pessoa se encontra numa dasquatro situações apresentadas, olíder deverá mudar a sua formade liderar para que o processo deliderança seja mais eficaz emenos penoso para ambos.

Por exemplo, no caso de a pes-soa estar na situação númerodois, ou seja, não tem competên-cia psicológica, nem tem com-petência técnica, a melhor formade actuar será usar um estilomais directivo, colocando maiorpressão no acto da liderança.

Deve estruturar, conduzir econtrolar de uma forma muitomais apertada do que nas outrassituações. No caso, por exemplo,de estar na situação quatro, emque a pessoa tem competênciapsicológica e tem competênciatécnica, o processo de liderançadeve passar mais por uma ati-tude de delegação, em que aestruturação do trabalho é míni-ma e o controlo passa mais poruma perspectiva de supervisão.Muito mais existiria para falarsobre este tema, mas o nossotempo de antena hoje fica poraqui.

Quanto mais nos envolvemosno estudo da liderança e na suarealização, mais apaixonadostemos tendência a ficar comtodo o processo. Mas, como deveimaginar, não é algo simples erequer muitas vezes investimen-to dos líderes na aprendizagem ecapacitação. Somente destaforma conseguiremos equipasque funcionem, de facto, comoequipas e líderes que, de facto,consigam que as suas pessoaslevem as empresas ao patamardo sucesso.

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SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

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AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

EMPREENDEDORISMO

EMPREENDEDORISMOIV SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SEMANA GLOBAL DOEMPREENDEDORISMOARRANCA EM PORTUGALPORTUGAL é, este ano, o palcomundial da abertura oficial daSemana Global do Empreendedoris-mo, que decorre de 15 a 21 deNovembro em mais de uma centenade países, tendo batido na corridacandidaturas de alguns paíseseuropeus e do Médio Oriente.

Esta iniciativa tem o apoio de per-sonalidades como Barak Obama,Hil lary Clinton, Sir Richard Branson,David Cameran, entre outros.

A Semana, que, desde 2008, temvindo a ser organizada entre nós pelaAssociação para o DesenvolvimentoEconómico e Social SEDES e pelaAPBA (Associação Portuguesa deBusiness Angels), esperando este anopara cima de uma centena de iniciati-vas e cerca de 60 parceiros, entre uni-versidades, autarquias, escolasprofissionais, associações e entidadesde fomento ao empreendedorismo.

As actividades variam em natureza(concursos de ideias, apresentação debusiness plans, conferências temáti-cas, network de investidores eempreendedores, eventos lúdicos)com o denominador comum de pro-mover o empreendedorismo.

Segundo explicou ao PME NEWS, osecretário-geral da SEDES e Vice-Presidente da Semana Global doEmpreendedorismo, Luís Barata, aideia é «concentrar o maior númeropossível de iniciativas por todo o Paísque sensibilizem a sociedade para ofomento do empreendeorismo,capacidade de risco e ousadia dosportugueses».

A sessão de abertura será nogrande auditório da Culturgeste nodia 15 de Novembro e conta com apresença do presidente da GlobalEntrepreneurship week a nívelmundial, Jonathan Ortmans, do pres-idente da APBA, João Trigo da Roza edo presidente da SEDES, Luís Campose Cunha. A sessão de encerramentoserá na Madeira em parceria com oCEIM - Centro de Empresas eInovação da Madeira.

SEDES e APBA defendem que “aeducação do fomento do empreende-dorismo é de enorme relevância paracriarmos nos nossos jovens uma cul-tura de risco e ousadia, combatendoo problema cultural do medo de fal-har/insucesso, mas sim valorizá-locomo fonte de aprendizagem”.

Há que prestigiar a classe empre-sarial, sublinha Luís Barata, sendo oactual momento propício à criativi-dade e ao lançamento de inovaçõesque permitam o aparecimento denovos negócios.

A organização da iniciativa salientaque Portugal tem níveis ainda muitoreduzidos, embora crescentes deempreendedorismo qualificado e debase tecnológica, “muito devido àmaior sensiblidade das escolas para oapoio à criatividade e inovação,financiando as patentes, sentindo-se,contudo, que há que melhorar agestão dos direitos das mesmas entre

os interlocutores pós desenvolvimen-to do projecto de forma a evitarobstáculos indesejados e blo-queadores dos projectos”.

É igualmente convicção de queexiste maior apetência nos univer-sitários para criarem a sua empresa,motivados pela crise actual e ausên-cia de oferta no mercado de trabalho.E que há que recorrer a novas formasde financiamento que não obancário, que não está vocacionado

para a tomada de riscos, mas sim aobusiness angels, ao capital de risco eao alternext, bolsa alternativa daeuronext para as PME, entre outros.

“O financiamento está disponívelnão só em Portugal mas sim em todomundo. Nada impede um empreen-dedor português de recorrer a capitalde risco estrangeiro”, sublinhou JoãoTrigo da Roza.

“O empreendedor actual pensa nasua empresa já com vista ao mercadoglobal. Só no mercado local morre. Oempreendedorismo, a criatividade e ainovação são em Portugal e a nívelmundial uma solução chave paraultrapassar a crise”, conclui LuísBarata.

A Semana Global do Empreendedorismo é uma iniciativa lançada pela Kaufman Foundation (www.kaffman.org) e pela Enterprise UK (www.enterpriseuk.org), instituições que trabal-ham para disseminar o poder do empreendedorismo. Os organizadores da Semana em Portugal são a APBA (www.apba.pt) e a SEDES (www.sedes.pt). O site da iniciativa é:www.sge.org.pt

Luís Campos e Cunha, presidente da Associação para oDesenvolvimento Económico e Social - SEDES Foto/Vítor Machado

João Trigo da Rosa, presidente da Associação Portuguesa de BusinessAngels. A APBA e a SEDES são responsáveis pela organização da Se-mana Global do Empreendedorismo em Portugal. Foto Vítor Machado

A IMPORTÂNCIA DE UMA CULTURA DE EMPREENDEDORISMOPARA O DESENVOLVIMENTO DE PORTUGAL

Cada vez mais o empreende-dorismo é visto como um meiopara fazer avançar associedades ao nível da criação

de emprego, promoção da criativi-dade e da inovação, oferecendo tam-bém um valioso contributo ao nívelda responsabilidade social.

Portugal necessita de uma ver-dadeiro impulso empreendedor, emque escolas e universidades terão umpapel fundamental , dado que pre-cisamos de ajustar currículos a umaeducação mais virada para o fomentodo empreendedorismo, ao nível datomada de risco e aceitação do fracas-so como parte do processo de apren-dizagem.

Temos muito a fazer no que toca aalteração de mentalidades, dado quesomos uma sociedade virada paraformar trabalhadores por conta deoutrem e funcionários públicos, des-perdiçando talento e criatividadeque, com o devido enquadramentode base, poderia ser gerador de novasempresas e criador de novos postosde trabalho, renovando o nosso teci-

do empresarial, factor fundamentalpara atingirmos o nível de crescimen-to a que aspiramos. O ultimo euro-barómetro sobre actividade empre-endedora da Comissão Europeia (dez2009), revela que 51% dos portugue-ses preferiam ser donos de seupróprio negócio, valor acima dos45% da média comunitária. Oinquérito revela ainda que nos últi-mos sete anos (2002-2009) a média daeuropa mantém-se estável, masPortugal é o estado membro onde odesejo de ser dono do seu próprionegócio mais desceu (-20%), relativa-mente a 2002 (71%). Os especialistasafirmam que para atingirmos a tx decrescimento médio da UE daqui a 20anos, é necessário que a nossa econo-

mia cresça a uma taxa de 3,86% aoano, assumindo taxas de crescimentoda UE de 2,42%. Ainda nestedomínio, para que Portugal cresça aeste nível tem que conseguir uma txde criação de novas empresas de 9%,o que significa 110.000 novas empre-sas por ano.

Com uma taxa de criação deempresas de 9% a economia por-tuguesa deverá crescer à citada tx de3,86%, o que significa que oempreendedorismo serà responsávelpor cerca de 40% do crescimentoeconómico. A redução do crescimen-to económico (fonte Gem e Eurostat)é explicado em parte pela redução datx de crescimento de novas empre-sas.

A criação de novas empresas temum impacto positivo não só noemprego , mas também na inovação,na produtividade e na renovação dotecido empresarial. Estima-se que30% das diferenças da tx crescimentodo PIB são atribuidas a diferencas nosníveis de empreendedorismo dosestados membros (GEM).

O nosso país, ao longo da suahistória, já provou ter capacidade eatitude empreendedora. Como exem-plos recordo a epopeia dos descobri-mentos, e mais recentemente ochamado empreendedorismo colo-nial, com toda a logística criada coma guerra, bem como a organização eliderança então demonstradas, paraalém do regresso em massa, de ummomento para o outro, de milharesde portugueses que conseguiramintegrar-se em paz na nossasociedade, tornando-se muitos delesempreendedores. Ainda neste âmbitoconvém referir também a grandeza ea força dos grandes grupos económi-cos portugueses existentes antes da

revolução, verdadeiras escolasempresariais.

Actualmente a nova geração deinvestigadores e cientistas, que comousadia têm demonstrado estar aonível do melhor que se faz no mundosão outro aspecto da maior relevân-cia para o nosso futuro.

Assim sendo, a aposta noempreendedorismo é um grandepasso para o crescimento económicosustentado e para uma maior pros-peridade global. Urge, por isso,fomentar uma verdadeira culturaempreendedora em Portugal para oque já temos o indispensàvel ADN,porém, falta-nos ainda a atitude ecoragem para assumir os riscos, ver-dadeiro desafio para os nossos gover-nantes e para a sociedade em geral,devendo todos unir esforços para queestes dois atributos se tornem, quan-to antes e para o bem do país, umaefectiva realidade.

*Secretário-Geral da SEDESVice-Presidente da Global Entreprenership

Week 2010

UMA VISÃO PARA O PAÍSLUÍS BARATA*

A educação e o fomento doempreendedorismo é deenorme relevãncia para cri-armos nos nossos jovensuma cultura de risco e ousa-dia, combatendo o problemacultural do medo de falhar

O financiamento estádisponível não só emPortugal, mas sim em todo omundo. Nada impede umempreendedor português derecorrer a capital de riscoestrangeiro

EMPREENDEDORISMOIV SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SEMANA GLOBAL DOEMPREENDEDORISMOARRANCA EM PORTUGALPORTUGAL é, este ano, o palcomundial da abertura oficial daSemana Global do Empreendedoris-mo, que decorre de 15 a 21 deNovembro em mais de uma centenade países, tendo batido na corridacandidaturas de alguns paíseseuropeus e do Médio Oriente.

Esta iniciativa tem o apoio de per-sonalidades como Barak Obama,Hil lary Clinton, Sir Richard Branson,David Cameran, entre outros.

A Semana, que, desde 2008, temvindo a ser organizada entre nós pelaAssociação para o DesenvolvimentoEconómico e Social SEDES e pelaAPBA (Associação Portuguesa deBusiness Angels), esperando este anopara cima de uma centena de iniciati-vas e cerca de 60 parceiros, entre uni-versidades, autarquias, escolasprofissionais, associações e entidadesde fomento ao empreendedorismo.

As actividades variam em natureza(concursos de ideias, apresentação debusiness plans, conferências temáti-cas, network de investidores eempreendedores, eventos lúdicos)com o denominador comum de pro-mover o empreendedorismo.

Segundo explicou ao PME NEWS, osecretário-geral da SEDES e Vice-Presidente da Semana Global doEmpreendedorismo, Luís Barata, aideia é «concentrar o maior númeropossível de iniciativas por todo o Paísque sensibilizem a sociedade para ofomento do empreendeorismo,capacidade de risco e ousadia dosportugueses».

A sessão de abertura será nogrande auditório da Culturgeste nodia 15 de Novembro e conta com apresença do presidente da GlobalEntrepreneurship week a nívelmundial, Jonathan Ortmans, do pres-idente da APBA, João Trigo da Roza edo presidente da SEDES, Luís Campose Cunha. A sessão de encerramentoserá na Madeira em parceria com oCEIM - Centro de Empresas eInovação da Madeira.

SEDES e APBA defendem que “aeducação do fomento do empreende-dorismo é de enorme relevância paracriarmos nos nossos jovens uma cul-tura de risco e ousadia, combatendoo problema cultural do medo de fal-har/insucesso, mas sim valorizá-locomo fonte de aprendizagem”.

Há que prestigiar a classe empre-sarial, sublinha Luís Barata, sendo oactual momento propício à criativi-dade e ao lançamento de inovaçõesque permitam o aparecimento denovos negócios.

A organização da iniciativa salientaque Portugal tem níveis ainda muitoreduzidos, embora crescentes deempreendedorismo qualificado e debase tecnológica, “muito devido àmaior sensiblidade das escolas para oapoio à criatividade e inovação,financiando as patentes, sentindo-se,contudo, que há que melhorar agestão dos direitos das mesmas entre

os interlocutores pós desenvolvimen-to do projecto de forma a evitarobstáculos indesejados e blo-queadores dos projectos”.

É igualmente convicção de queexiste maior apetência nos univer-sitários para criarem a sua empresa,motivados pela crise actual e ausên-cia de oferta no mercado de trabalho.E que há que recorrer a novas formasde financiamento que não obancário, que não está vocacionado

para a tomada de riscos, mas sim aobusiness angels, ao capital de risco eao alternext, bolsa alternativa daeuronext para as PME, entre outros.

“O financiamento está disponívelnão só em Portugal mas sim em todomundo. Nada impede um empreen-dedor português de recorrer a capitalde risco estrangeiro”, sublinhou JoãoTrigo da Roza.

“O empreendedor actual pensa nasua empresa já com vista ao mercadoglobal. Só no mercado local morre. Oempreendedorismo, a criatividade e ainovação são em Portugal e a nívelmundial uma solução chave paraultrapassar a crise”, conclui LuísBarata.

A Semana Global do Empreendedorismo é uma iniciativa lançada pela Kaufman Foundation (www.kaffman.org) e pela Enterprise UK (www.enterpriseuk.org), instituições que trabal-ham para disseminar o poder do empreendedorismo. Os organizadores da Semana em Portugal são a APBA (www.apba.pt) e a SEDES (www.sedes.pt). O site da iniciativa é:www.sge.org.pt

Luís Campos e Cunha, presidente da Associação para oDesenvolvimento Económico e Social - SEDES Foto/Vítor Machado

João Trigo da Rosa, presidente da Associação Portuguesa de BusinessAngels. A APBA e a SEDES são responsáveis pela organização da Se-mana Global do Empreendedorismo em Portugal. Foto Vítor Machado

A IMPORTÂNCIA DE UMA CULTURA DE EMPREENDEDORISMOPARA O DESENVOLVIMENTO DE PORTUGAL

Cada vez mais o empreende-dorismo é visto como um meiopara fazer avançar associedades ao nível da criação

de emprego, promoção da criativi-dade e da inovação, oferecendo tam-bém um valioso contributo ao nívelda responsabilidade social.

Portugal necessita de uma ver-dadeiro impulso empreendedor, emque escolas e universidades terão umpapel fundamental , dado que pre-cisamos de ajustar currículos a umaeducação mais virada para o fomentodo empreendedorismo, ao nível datomada de risco e aceitação do fracas-so como parte do processo de apren-dizagem.

Temos muito a fazer no que toca aalteração de mentalidades, dado quesomos uma sociedade virada paraformar trabalhadores por conta deoutrem e funcionários públicos, des-perdiçando talento e criatividadeque, com o devido enquadramentode base, poderia ser gerador de novasempresas e criador de novos postosde trabalho, renovando o nosso teci-

do empresarial, factor fundamentalpara atingirmos o nível de crescimen-to a que aspiramos. O ultimo euro-barómetro sobre actividade empre-endedora da Comissão Europeia (dez2009), revela que 51% dos portugue-ses preferiam ser donos de seupróprio negócio, valor acima dos45% da média comunitária. Oinquérito revela ainda que nos últi-mos sete anos (2002-2009) a média daeuropa mantém-se estável, masPortugal é o estado membro onde odesejo de ser dono do seu próprionegócio mais desceu (-20%), relativa-mente a 2002 (71%). Os especialistasafirmam que para atingirmos a tx decrescimento médio da UE daqui a 20anos, é necessário que a nossa econo-

mia cresça a uma taxa de 3,86% aoano, assumindo taxas de crescimentoda UE de 2,42%. Ainda nestedomínio, para que Portugal cresça aeste nível tem que conseguir uma txde criação de novas empresas de 9%,o que significa 110.000 novas empre-sas por ano.

Com uma taxa de criação deempresas de 9% a economia por-tuguesa deverá crescer à citada tx de3,86%, o que significa que oempreendedorismo serà responsávelpor cerca de 40% do crescimentoeconómico. A redução do crescimen-to económico (fonte Gem e Eurostat)é explicado em parte pela redução datx de crescimento de novas empre-sas.

A criação de novas empresas temum impacto positivo não só noemprego , mas também na inovação,na produtividade e na renovação dotecido empresarial. Estima-se que30% das diferenças da tx crescimentodo PIB são atribuidas a diferencas nosníveis de empreendedorismo dosestados membros (GEM).

O nosso país, ao longo da suahistória, já provou ter capacidade eatitude empreendedora. Como exem-plos recordo a epopeia dos descobri-mentos, e mais recentemente ochamado empreendedorismo colo-nial, com toda a logística criada coma guerra, bem como a organização eliderança então demonstradas, paraalém do regresso em massa, de ummomento para o outro, de milharesde portugueses que conseguiramintegrar-se em paz na nossasociedade, tornando-se muitos delesempreendedores. Ainda neste âmbitoconvém referir também a grandeza ea força dos grandes grupos económi-cos portugueses existentes antes da

revolução, verdadeiras escolasempresariais.

Actualmente a nova geração deinvestigadores e cientistas, que comousadia têm demonstrado estar aonível do melhor que se faz no mundosão outro aspecto da maior relevân-cia para o nosso futuro.

Assim sendo, a aposta noempreendedorismo é um grandepasso para o crescimento económicosustentado e para uma maior pros-peridade global. Urge, por isso,fomentar uma verdadeira culturaempreendedora em Portugal para oque já temos o indispensàvel ADN,porém, falta-nos ainda a atitude ecoragem para assumir os riscos, ver-dadeiro desafio para os nossos gover-nantes e para a sociedade em geral,devendo todos unir esforços para queestes dois atributos se tornem, quan-to antes e para o bem do país, umaefectiva realidade.

*Secretário-Geral da SEDESVice-Presidente da Global Entreprenership

Week 2010

UMA VISÃO PARA O PAÍSLUÍS BARATA*

A educação e o fomento doempreendedorismo é deenorme relevãncia para cri-armos nos nossos jovensuma cultura de risco e ousa-dia, combatendo o problemacultural do medo de falhar

O financiamento estádisponível não só emPortugal, mas sim em todo omundo. Nada impede umempreendedor português derecorrer a capital de riscoestrangeiro

EMPREENDEDORISMOIV SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SEMANA GLOBAL DOEMPREENDEDORISMOARRANCA EM PORTUGALPORTUGAL é, este ano, o palcomundial da abertura oficial daSemana Global do Empreendedoris-mo, que decorre de 15 a 21 deNovembro em mais de uma centenade países, tendo batido na corridacandidaturas de alguns paíseseuropeus e do Médio Oriente.

Esta iniciativa tem o apoio de per-sonalidades como Barak Obama,Hil lary Clinton, Sir Richard Branson,David Cameran, entre outros.

A Semana, que, desde 2008, temvindo a ser organizada entre nós pelaAssociação para o DesenvolvimentoEconómico e Social SEDES e pelaAPBA (Associação Portuguesa deBusiness Angels), esperando este anopara cima de uma centena de iniciati-vas e cerca de 60 parceiros, entre uni-versidades, autarquias, escolasprofissionais, associações e entidadesde fomento ao empreendedorismo.

As actividades variam em natureza(concursos de ideias, apresentação debusiness plans, conferências temáti-cas, network de investidores eempreendedores, eventos lúdicos)com o denominador comum de pro-mover o empreendedorismo.

Segundo explicou ao PME NEWS, osecretário-geral da SEDES e Vice-Presidente da Semana Global doEmpreendedorismo, Luís Barata, aideia é «concentrar o maior númeropossível de iniciativas por todo o Paísque sensibilizem a sociedade para ofomento do empreendeorismo,capacidade de risco e ousadia dosportugueses».

A sessão de abertura será nogrande auditório da Culturgeste nodia 15 de Novembro e conta com apresença do presidente da GlobalEntrepreneurship week a nívelmundial, Jonathan Ortmans, do pres-idente da APBA, João Trigo da Roza edo presidente da SEDES, Luís Campose Cunha. A sessão de encerramentoserá na Madeira em parceria com oCEIM - Centro de Empresas eInovação da Madeira.

SEDES e APBA defendem que “aeducação do fomento do empreende-dorismo é de enorme relevância paracriarmos nos nossos jovens uma cul-tura de risco e ousadia, combatendoo problema cultural do medo de fal-har/insucesso, mas sim valorizá-locomo fonte de aprendizagem”.

Há que prestigiar a classe empre-sarial, sublinha Luís Barata, sendo oactual momento propício à criativi-dade e ao lançamento de inovaçõesque permitam o aparecimento denovos negócios.

A organização da iniciativa salientaque Portugal tem níveis ainda muitoreduzidos, embora crescentes deempreendedorismo qualificado e debase tecnológica, “muito devido àmaior sensiblidade das escolas para oapoio à criatividade e inovação,financiando as patentes, sentindo-se,contudo, que há que melhorar agestão dos direitos das mesmas entre

os interlocutores pós desenvolvimen-to do projecto de forma a evitarobstáculos indesejados e blo-queadores dos projectos”.

É igualmente convicção de queexiste maior apetência nos univer-sitários para criarem a sua empresa,motivados pela crise actual e ausên-cia de oferta no mercado de trabalho.E que há que recorrer a novas formasde financiamento que não obancário, que não está vocacionado

para a tomada de riscos, mas sim aobusiness angels, ao capital de risco eao alternext, bolsa alternativa daeuronext para as PME, entre outros.

“O financiamento está disponívelnão só em Portugal mas sim em todomundo. Nada impede um empreen-dedor português de recorrer a capitalde risco estrangeiro”, sublinhou JoãoTrigo da Roza.

“O empreendedor actual pensa nasua empresa já com vista ao mercadoglobal. Só no mercado local morre. Oempreendedorismo, a criatividade e ainovação são em Portugal e a nívelmundial uma solução chave paraultrapassar a crise”, conclui LuísBarata.

A Semana Global do Empreendedorismo é uma iniciativa lançada pela Kaufman Foundation (www.kaffman.org) e pela Enterprise UK (www.enterpriseuk.org), instituições que trabal-ham para disseminar o poder do empreendedorismo. Os organizadores da Semana em Portugal são a APBA (www.apba.pt) e a SEDES (www.sedes.pt). O site da iniciativa é:www.sge.org.pt

Luís Campos e Cunha, presidente da Associação para oDesenvolvimento Económico e Social - SEDES Foto/Vítor Machado

João Trigo da Rosa, presidente da Associação Portuguesa de BusinessAngels. A APBA e a SEDES são responsáveis pela organização da Se-mana Global do Empreendedorismo em Portugal. Foto Vítor Machado

A IMPORTÂNCIA DE UMA CULTURA DE EMPREENDEDORISMOPARA O DESENVOLVIMENTO DE PORTUGAL

Cada vez mais o empreende-dorismo é visto como um meiopara fazer avançar associedades ao nível da criação

de emprego, promoção da criativi-dade e da inovação, oferecendo tam-bém um valioso contributo ao nívelda responsabilidade social.

Portugal necessita de uma ver-dadeiro impulso empreendedor, emque escolas e universidades terão umpapel fundamental , dado que pre-cisamos de ajustar currículos a umaeducação mais virada para o fomentodo empreendedorismo, ao nível datomada de risco e aceitação do fracas-so como parte do processo de apren-dizagem.

Temos muito a fazer no que toca aalteração de mentalidades, dado quesomos uma sociedade virada paraformar trabalhadores por conta deoutrem e funcionários públicos, des-perdiçando talento e criatividadeque, com o devido enquadramentode base, poderia ser gerador de novasempresas e criador de novos postosde trabalho, renovando o nosso teci-

do empresarial, factor fundamentalpara atingirmos o nível de crescimen-to a que aspiramos. O ultimo euro-barómetro sobre actividade empre-endedora da Comissão Europeia (dez2009), revela que 51% dos portugue-ses preferiam ser donos de seupróprio negócio, valor acima dos45% da média comunitária. Oinquérito revela ainda que nos últi-mos sete anos (2002-2009) a média daeuropa mantém-se estável, masPortugal é o estado membro onde odesejo de ser dono do seu próprionegócio mais desceu (-20%), relativa-mente a 2002 (71%). Os especialistasafirmam que para atingirmos a tx decrescimento médio da UE daqui a 20anos, é necessário que a nossa econo-

mia cresça a uma taxa de 3,86% aoano, assumindo taxas de crescimentoda UE de 2,42%. Ainda nestedomínio, para que Portugal cresça aeste nível tem que conseguir uma txde criação de novas empresas de 9%,o que significa 110.000 novas empre-sas por ano.

Com uma taxa de criação deempresas de 9% a economia por-tuguesa deverá crescer à citada tx de3,86%, o que significa que oempreendedorismo serà responsávelpor cerca de 40% do crescimentoeconómico. A redução do crescimen-to económico (fonte Gem e Eurostat)é explicado em parte pela redução datx de crescimento de novas empre-sas.

A criação de novas empresas temum impacto positivo não só noemprego , mas também na inovação,na produtividade e na renovação dotecido empresarial. Estima-se que30% das diferenças da tx crescimentodo PIB são atribuidas a diferencas nosníveis de empreendedorismo dosestados membros (GEM).

O nosso país, ao longo da suahistória, já provou ter capacidade eatitude empreendedora. Como exem-plos recordo a epopeia dos descobri-mentos, e mais recentemente ochamado empreendedorismo colo-nial, com toda a logística criada coma guerra, bem como a organização eliderança então demonstradas, paraalém do regresso em massa, de ummomento para o outro, de milharesde portugueses que conseguiramintegrar-se em paz na nossasociedade, tornando-se muitos delesempreendedores. Ainda neste âmbitoconvém referir também a grandeza ea força dos grandes grupos económi-cos portugueses existentes antes da

revolução, verdadeiras escolasempresariais.

Actualmente a nova geração deinvestigadores e cientistas, que comousadia têm demonstrado estar aonível do melhor que se faz no mundosão outro aspecto da maior relevân-cia para o nosso futuro.

Assim sendo, a aposta noempreendedorismo é um grandepasso para o crescimento económicosustentado e para uma maior pros-peridade global. Urge, por isso,fomentar uma verdadeira culturaempreendedora em Portugal para oque já temos o indispensàvel ADN,porém, falta-nos ainda a atitude ecoragem para assumir os riscos, ver-dadeiro desafio para os nossos gover-nantes e para a sociedade em geral,devendo todos unir esforços para queestes dois atributos se tornem, quan-to antes e para o bem do país, umaefectiva realidade.

*Secretário-Geral da SEDESVice-Presidente da Global Entreprenership

Week 2010

UMA VISÃO PARA O PAÍSLUÍS BARATA*

A educação e o fomento doempreendedorismo é deenorme relevãncia para cri-armos nos nossos jovensuma cultura de risco e ousa-dia, combatendo o problemacultural do medo de falhar

O financiamento estádisponível não só emPortugal, mas sim em todo omundo. Nada impede umempreendedor português derecorrer a capital de riscoestrangeiro

EMPREENDEDORISMOIV SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SEMANA GLOBAL DOEMPREENDEDORISMOARRANCA EM PORTUGALPORTUGAL é, este ano, o palcomundial da abertura oficial daSemana Global do Empreendedoris-mo, que decorre de 15 a 21 deNovembro em mais de uma centenade países, tendo batido na corridacandidaturas de alguns paíseseuropeus e do Médio Oriente.

Esta iniciativa tem o apoio de per-sonalidades como Barak Obama,Hil lary Clinton, Sir Richard Branson,David Cameran, entre outros.

A Semana, que, desde 2008, temvindo a ser organizada entre nós pelaAssociação para o DesenvolvimentoEconómico e Social SEDES e pelaAPBA (Associação Portuguesa deBusiness Angels), esperando este anopara cima de uma centena de iniciati-vas e cerca de 60 parceiros, entre uni-versidades, autarquias, escolasprofissionais, associações e entidadesde fomento ao empreendedorismo.

As actividades variam em natureza(concursos de ideias, apresentação debusiness plans, conferências temáti-cas, network de investidores eempreendedores, eventos lúdicos)com o denominador comum de pro-mover o empreendedorismo.

Segundo explicou ao PME NEWS, osecretário-geral da SEDES e Vice-Presidente da Semana Global doEmpreendedorismo, Luís Barata, aideia é «concentrar o maior númeropossível de iniciativas por todo o Paísque sensibilizem a sociedade para ofomento do empreendeorismo,capacidade de risco e ousadia dosportugueses».

A sessão de abertura será nogrande auditório da Culturgeste nodia 15 de Novembro e conta com apresença do presidente da GlobalEntrepreneurship week a nívelmundial, Jonathan Ortmans, do pres-idente da APBA, João Trigo da Roza edo presidente da SEDES, Luís Campose Cunha. A sessão de encerramentoserá na Madeira em parceria com oCEIM - Centro de Empresas eInovação da Madeira.

SEDES e APBA defendem que “aeducação do fomento do empreende-dorismo é de enorme relevância paracriarmos nos nossos jovens uma cul-tura de risco e ousadia, combatendoo problema cultural do medo de fal-har/insucesso, mas sim valorizá-locomo fonte de aprendizagem”.

Há que prestigiar a classe empre-sarial, sublinha Luís Barata, sendo oactual momento propício à criativi-dade e ao lançamento de inovaçõesque permitam o aparecimento denovos negócios.

A organização da iniciativa salientaque Portugal tem níveis ainda muitoreduzidos, embora crescentes deempreendedorismo qualificado e debase tecnológica, “muito devido àmaior sensiblidade das escolas para oapoio à criatividade e inovação,financiando as patentes, sentindo-se,contudo, que há que melhorar agestão dos direitos das mesmas entre

os interlocutores pós desenvolvimen-to do projecto de forma a evitarobstáculos indesejados e blo-queadores dos projectos”.

É igualmente convicção de queexiste maior apetência nos univer-sitários para criarem a sua empresa,motivados pela crise actual e ausên-cia de oferta no mercado de trabalho.E que há que recorrer a novas formasde financiamento que não obancário, que não está vocacionado

para a tomada de riscos, mas sim aobusiness angels, ao capital de risco eao alternext, bolsa alternativa daeuronext para as PME, entre outros.

“O financiamento está disponívelnão só em Portugal mas sim em todomundo. Nada impede um empreen-dedor português de recorrer a capitalde risco estrangeiro”, sublinhou JoãoTrigo da Roza.

“O empreendedor actual pensa nasua empresa já com vista ao mercadoglobal. Só no mercado local morre. Oempreendedorismo, a criatividade e ainovação são em Portugal e a nívelmundial uma solução chave paraultrapassar a crise”, conclui LuísBarata.

A Semana Global do Empreendedorismo é uma iniciativa lançada pela Kaufman Foundation (www.kaffman.org) e pela Enterprise UK (www.enterpriseuk.org), instituições que trabal-ham para disseminar o poder do empreendedorismo. Os organizadores da Semana em Portugal são a APBA (www.apba.pt) e a SEDES (www.sedes.pt). O site da iniciativa é:www.sge.org.pt

Luís Campos e Cunha, presidente da Associação para oDesenvolvimento Económico e Social - SEDES Foto/Vítor Machado

João Trigo da Rosa, presidente da Associação Portuguesa de BusinessAngels. A APBA e a SEDES são responsáveis pela organização da Se-mana Global do Empreendedorismo em Portugal. Foto Vítor Machado

A IMPORTÂNCIA DE UMA CULTURA DE EMPREENDEDORISMOPARA O DESENVOLVIMENTO DE PORTUGAL

Cada vez mais o empreende-dorismo é visto como um meiopara fazer avançar associedades ao nível da criação

de emprego, promoção da criativi-dade e da inovação, oferecendo tam-bém um valioso contributo ao nívelda responsabilidade social.

Portugal necessita de uma ver-dadeiro impulso empreendedor, emque escolas e universidades terão umpapel fundamental , dado que pre-cisamos de ajustar currículos a umaeducação mais virada para o fomentodo empreendedorismo, ao nível datomada de risco e aceitação do fracas-so como parte do processo de apren-dizagem.

Temos muito a fazer no que toca aalteração de mentalidades, dado quesomos uma sociedade virada paraformar trabalhadores por conta deoutrem e funcionários públicos, des-perdiçando talento e criatividadeque, com o devido enquadramentode base, poderia ser gerador de novasempresas e criador de novos postosde trabalho, renovando o nosso teci-

do empresarial, factor fundamentalpara atingirmos o nível de crescimen-to a que aspiramos. O ultimo euro-barómetro sobre actividade empre-endedora da Comissão Europeia (dez2009), revela que 51% dos portugue-ses preferiam ser donos de seupróprio negócio, valor acima dos45% da média comunitária. Oinquérito revela ainda que nos últi-mos sete anos (2002-2009) a média daeuropa mantém-se estável, masPortugal é o estado membro onde odesejo de ser dono do seu próprionegócio mais desceu (-20%), relativa-mente a 2002 (71%). Os especialistasafirmam que para atingirmos a tx decrescimento médio da UE daqui a 20anos, é necessário que a nossa econo-

mia cresça a uma taxa de 3,86% aoano, assumindo taxas de crescimentoda UE de 2,42%. Ainda nestedomínio, para que Portugal cresça aeste nível tem que conseguir uma txde criação de novas empresas de 9%,o que significa 110.000 novas empre-sas por ano.

Com uma taxa de criação deempresas de 9% a economia por-tuguesa deverá crescer à citada tx de3,86%, o que significa que oempreendedorismo serà responsávelpor cerca de 40% do crescimentoeconómico. A redução do crescimen-to económico (fonte Gem e Eurostat)é explicado em parte pela redução datx de crescimento de novas empre-sas.

A criação de novas empresas temum impacto positivo não só noemprego , mas também na inovação,na produtividade e na renovação dotecido empresarial. Estima-se que30% das diferenças da tx crescimentodo PIB são atribuidas a diferencas nosníveis de empreendedorismo dosestados membros (GEM).

O nosso país, ao longo da suahistória, já provou ter capacidade eatitude empreendedora. Como exem-plos recordo a epopeia dos descobri-mentos, e mais recentemente ochamado empreendedorismo colo-nial, com toda a logística criada coma guerra, bem como a organização eliderança então demonstradas, paraalém do regresso em massa, de ummomento para o outro, de milharesde portugueses que conseguiramintegrar-se em paz na nossasociedade, tornando-se muitos delesempreendedores. Ainda neste âmbitoconvém referir também a grandeza ea força dos grandes grupos económi-cos portugueses existentes antes da

revolução, verdadeiras escolasempresariais.

Actualmente a nova geração deinvestigadores e cientistas, que comousadia têm demonstrado estar aonível do melhor que se faz no mundosão outro aspecto da maior relevân-cia para o nosso futuro.

Assim sendo, a aposta noempreendedorismo é um grandepasso para o crescimento económicosustentado e para uma maior pros-peridade global. Urge, por isso,fomentar uma verdadeira culturaempreendedora em Portugal para oque já temos o indispensàvel ADN,porém, falta-nos ainda a atitude ecoragem para assumir os riscos, ver-dadeiro desafio para os nossos gover-nantes e para a sociedade em geral,devendo todos unir esforços para queestes dois atributos se tornem, quan-to antes e para o bem do país, umaefectiva realidade.

*Secretário-Geral da SEDESVice-Presidente da Global Entreprenership

Week 2010

UMA VISÃO PARA O PAÍSLUÍS BARATA*

A educação e o fomento doempreendedorismo é deenorme relevãncia para cri-armos nos nossos jovensuma cultura de risco e ousa-dia, combatendo o problemacultural do medo de falhar

O financiamento estádisponível não só emPortugal, mas sim em todo omundo. Nada impede umempreendedor português derecorrer a capital de riscoestrangeiro

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QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010 VNEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

PUB

PUB

pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

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QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010VI NEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

CASOS DE SUCESSO

CASOS DE SUCESSOVI SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

QUATTRO ENERGY

INOVAÇÃO AO SERVIÇO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Como a maior parte das boasideias, também a que levou aonascimento da QuattroEnergy teve como base uma

necessidade própria “caseira”. Nestecaso, a necessidade de encontrar umasolução “mais económica”, “efi-ciente” e, de acordo com “a crescentetendência ecológica de aquecer águassanitárias em apartamentos”, per-mitindo que se pudesse substituirfacilmente o esquentador e ou cilin-dro eléctrico.

“Após pesquisa, e aproveitando obackground de engenharia, verifiqueique não existia nenhuma solução eequipamento adequado com as carac-terísticas pretendidas, e decidi uti-lizar a tecnologia da bomba de calor edesenvolver o protótipo do equipa-mento”, explicou ao PME NEWS o fun-dador e CEO da empresa.

Persistente, determinado, SérgioLouro lida bem com o risco. A estasqualidades, desde logo, reveladoras dasua fibra empreendedora, junta umalicenciatura como EngenheiroElectrotécnico, com uma formaçãocomplementar em gestão (MBA naEscola de Gestão do Porto) e umaexperiência profissional colhidanuma multinacional na área daengenharia. Não planeou a sua car-reira profissional, mas, pode dizer-seque todas as peças encaixam no senti-do daquilo que se tornou: umempreendedor bem sucedido.

“Esta formação e percurso profis-sional proporcionou-me adquirir umconjunto alargado de competências epolivalência, e também ensinou-me anão ter medo de errar”, salienta.

Os primeiros passos da QuattroEnergy foram dados na incubadora daUniversidade de Aveiro, mas a empre-sa só tomaria forma quatro mesesdepois de ter sido constituída, a partirda mudança para as actuais insta-

lações, em Abril de 2009. Nesta fase, conta Sérgio Louro, “o

investimento na planificação foi fun-damental para preparar o processoprodutivo e a instalação em Alber-garia-a-Velha em tempo recorde”. Esteprocesso permitiu o início da fase deindustrialização e o fabrico da SérieZero do HotNatur®, a bomba de calorda Quattro Energy em Agosto desseano.

A Quattro Energy recorreu a capi-tais próprios para financiar o projec-to, mas o seu desenvolvimento levou auma ampliação de capital e à entradade novos investidores. Actualmente, aestrutura accionista da QuattroEnergy é composta por duas capitaisde risco, InovCapital e Beta, dois busi-ness angels e dois promotores.

Apesar da crise que vivemos, aQuattro Energy prevê atingir o break-even já no final deste ano, ou seja, noseu segundo ano de actividade.“Podemos considerar que estamos aevoluir bastante bem facto que nosleva a estar optimistas com o sucessoda empresa no futuro, apesar da actu-al conjuntura económica”, salientaSérgio Louro, que destaca a “aposta nainovação e a orientação para o clientecomo eixos estratégicos do trabalhoda empresa”, e que lhes “possibilitamoferecer ao mercado produtos únicose apresentar uma proposta de valorrealmente diferenciada”.

Neste segundo ano de actividade, aQuattro Energy decidiu avançar paraa internacionalização, dando osprimeiros passos em Espanha. “Este éum mercado complexo e que colocaum grande desafio à empresa e aoqual queremos responder positiva-mente”, adianta o CEO.

A par de uma consolidação no mer-cado nacional e espanhol, a QuattroEnergy pretende avançar para os out-ros países da bacia mediterrânea amédio prazo.

O MODELO HOTNATURAs bombas de calor da Quattro Energypara aquecimento de águas sanitáriasHotNatur captam a energia (calor)disponível gratuitamente no meio ambi-ente e canalizam-na para um termo-acu-mulador, aquecendo assim a água até umatemperatura máxima de 65ºC. Para man-ter o sistema em funcionamento, énecessária uma força matriz provenienteda energia eléctrica, sendo absorvida empequena quantidade.

Sérgio Louro gosta de categorizar oHotNatur® como “um equipamento quegera mais poupança ao proporcionar 90litros de água quente por 10 cêntimos,mais conforto ao garantir água quente oano inteiro e amigo do ambiente por nãoemitir CO2”. Salienta também a “facili-dade de utilização e instalação do equipa-mento”, e o “design inovador com umaampla gama de cores”.

Esta start up de Aveiro, que produz e comercializa bombas de calor e outras soluções energéticas, já seinstalou em Espanha e prepara-se para atingir o break even no final do segundo ano de actividade.Por Almerinda Romeira

DA MADEIRA À BOMBA DE CALOR

A MANEIRA convencional de produzir calorenvolveu desde cedo a queima de um combustív-el sólido (madeira ou carvão). Durante o últimoséculo, o petróleo, o gás e a electricidade tiveramtambém um papel importante.Contudo, foi somente com a crise do petróleo nadécada de 70, que se começou a pensar em alter-nativas energéticas e em formas de reduzir adependência das energias fósseis e o excesso deconsumo de energia, à medida que se tornou evi-dente que os combustíveis fósseis não são umrecurso infinito.Uma bomba de calor é um sistema mecânicocapaz de transportar calor, “bombeando” calorde um ponto A para um ponto B. Se no ponto A

está a retirar calor, então está a arrefecer. Se noponto B está a depositar calor, está a aquecer.Estes equipamentos que recolhem energia do are a transformação em calor já existiam desde1930. O desafio para a Quattro Energy foi melho-rar o produto no que diz respeito à perda deenergia pelo isolamento, e assim apresentar umaproposta de valor diferenciada em relação aosequipamentos existentes no mercado, não só pelaqualidade, mas também pela eficiência energéti-ca. Conjuntamente foi desenvolvido um sistemaelectrónico que mede o consumo de energia eléc-trica e permite programar o aparelho. Outra novi-dade foi o design do equipamento. A QuattroEnergy apostou numa solução mais pequena do

que os cilindros normais que pode ser colocadano armário do esquentador forrada a pele sintéti-ca com várias opções de cor. Assim, em Agostode 2009 é finalizada a série Zero do produto HotNatur ®, marca registada em nome da QuattroEnergy, usada nas suas bombas de calor aerotér-micas para aquecimento de águas sanitárias. A Bomba de Calor HotNatur® é composta poruma unidade externa de 9000 BTU, um ter-moacumulador totalmente construído em inox euma unidade de controlo electrónica, responsávelpor gerir de forma eficiente o equipamento e porgarantir a segurança, permitindo ainda ver eguardar os consumos de energia eléctrica comum histórico anual.

BIData de constituição:Inicio de actividade em 1 de Janeiro de 2009

Actividade: Produção e comercialização de Bombas de Calor e outras soluçõespara o aumento da eficiência energética

Mercados de Actuação:Portugal e Espanha

Número de empregos:5 Colaboradores

Volume de negócios:No final de 2011 prevê atingir cerca de dois milhões de euros

Contactos:www.quattroenergy.pt / Tel. +351 234 527 710

Marília Gaspar, da Quattro Energy, alerta para as poupanças deste equipamento, que proporciona 90 litros de água quente por 10 cêntimos Foto/Vítor Machado

SÉRGIO LOURO, FUNDADOR E CEO DA QUATTRO ENERGY, TRAÇA AEVOLUÇÃO DAS FORMAS DE PRODUZIR CALOR AO LONGO DO ÚLTIMOSÉCULO

CASOS DE SUCESSOVI SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

QUATTRO ENERGY

INOVAÇÃO AO SERVIÇO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Como a maior parte das boasideias, também a que levou aonascimento da QuattroEnergy teve como base uma

necessidade própria “caseira”. Nestecaso, a necessidade de encontrar umasolução “mais económica”, “efi-ciente” e, de acordo com “a crescentetendência ecológica de aquecer águassanitárias em apartamentos”, per-mitindo que se pudesse substituirfacilmente o esquentador e ou cilin-dro eléctrico.

“Após pesquisa, e aproveitando obackground de engenharia, verifiqueique não existia nenhuma solução eequipamento adequado com as carac-terísticas pretendidas, e decidi uti-lizar a tecnologia da bomba de calor edesenvolver o protótipo do equipa-mento”, explicou ao PME NEWS o fun-dador e CEO da empresa.

Persistente, determinado, SérgioLouro lida bem com o risco. A estasqualidades, desde logo, reveladoras dasua fibra empreendedora, junta umalicenciatura como EngenheiroElectrotécnico, com uma formaçãocomplementar em gestão (MBA naEscola de Gestão do Porto) e umaexperiência profissional colhidanuma multinacional na área daengenharia. Não planeou a sua car-reira profissional, mas, pode dizer-seque todas as peças encaixam no senti-do daquilo que se tornou: umempreendedor bem sucedido.

“Esta formação e percurso profis-sional proporcionou-me adquirir umconjunto alargado de competências epolivalência, e também ensinou-me anão ter medo de errar”, salienta.

Os primeiros passos da QuattroEnergy foram dados na incubadora daUniversidade de Aveiro, mas a empre-sa só tomaria forma quatro mesesdepois de ter sido constituída, a partirda mudança para as actuais insta-

lações, em Abril de 2009. Nesta fase, conta Sérgio Louro, “o

investimento na planificação foi fun-damental para preparar o processoprodutivo e a instalação em Alber-garia-a-Velha em tempo recorde”. Esteprocesso permitiu o início da fase deindustrialização e o fabrico da SérieZero do HotNatur®, a bomba de calorda Quattro Energy em Agosto desseano.

A Quattro Energy recorreu a capi-tais próprios para financiar o projec-to, mas o seu desenvolvimento levou auma ampliação de capital e à entradade novos investidores. Actualmente, aestrutura accionista da QuattroEnergy é composta por duas capitaisde risco, InovCapital e Beta, dois busi-ness angels e dois promotores.

Apesar da crise que vivemos, aQuattro Energy prevê atingir o break-even já no final deste ano, ou seja, noseu segundo ano de actividade.“Podemos considerar que estamos aevoluir bastante bem facto que nosleva a estar optimistas com o sucessoda empresa no futuro, apesar da actu-al conjuntura económica”, salientaSérgio Louro, que destaca a “aposta nainovação e a orientação para o clientecomo eixos estratégicos do trabalhoda empresa”, e que lhes “possibilitamoferecer ao mercado produtos únicose apresentar uma proposta de valorrealmente diferenciada”.

Neste segundo ano de actividade, aQuattro Energy decidiu avançar paraa internacionalização, dando osprimeiros passos em Espanha. “Este éum mercado complexo e que colocaum grande desafio à empresa e aoqual queremos responder positiva-mente”, adianta o CEO.

A par de uma consolidação no mer-cado nacional e espanhol, a QuattroEnergy pretende avançar para os out-ros países da bacia mediterrânea amédio prazo.

O MODELO HOTNATURAs bombas de calor da Quattro Energypara aquecimento de águas sanitáriasHotNatur captam a energia (calor)disponível gratuitamente no meio ambi-ente e canalizam-na para um termo-acu-mulador, aquecendo assim a água até umatemperatura máxima de 65ºC. Para man-ter o sistema em funcionamento, énecessária uma força matriz provenienteda energia eléctrica, sendo absorvida empequena quantidade.

Sérgio Louro gosta de categorizar oHotNatur® como “um equipamento quegera mais poupança ao proporcionar 90litros de água quente por 10 cêntimos,mais conforto ao garantir água quente oano inteiro e amigo do ambiente por nãoemitir CO2”. Salienta também a “facili-dade de utilização e instalação do equipa-mento”, e o “design inovador com umaampla gama de cores”.

Esta start up de Aveiro, que produz e comercializa bombas de calor e outras soluções energéticas, já seinstalou em Espanha e prepara-se para atingir o break even no final do segundo ano de actividade.Por Almerinda Romeira

DA MADEIRA À BOMBA DE CALOR

A MANEIRA convencional de produzir calorenvolveu desde cedo a queima de um combustív-el sólido (madeira ou carvão). Durante o últimoséculo, o petróleo, o gás e a electricidade tiveramtambém um papel importante.Contudo, foi somente com a crise do petróleo nadécada de 70, que se começou a pensar em alter-nativas energéticas e em formas de reduzir adependência das energias fósseis e o excesso deconsumo de energia, à medida que se tornou evi-dente que os combustíveis fósseis não são umrecurso infinito.Uma bomba de calor é um sistema mecânicocapaz de transportar calor, “bombeando” calorde um ponto A para um ponto B. Se no ponto A

está a retirar calor, então está a arrefecer. Se noponto B está a depositar calor, está a aquecer.Estes equipamentos que recolhem energia do are a transformação em calor já existiam desde1930. O desafio para a Quattro Energy foi melho-rar o produto no que diz respeito à perda deenergia pelo isolamento, e assim apresentar umaproposta de valor diferenciada em relação aosequipamentos existentes no mercado, não só pelaqualidade, mas também pela eficiência energéti-ca. Conjuntamente foi desenvolvido um sistemaelectrónico que mede o consumo de energia eléc-trica e permite programar o aparelho. Outra novi-dade foi o design do equipamento. A QuattroEnergy apostou numa solução mais pequena do

que os cilindros normais que pode ser colocadano armário do esquentador forrada a pele sintéti-ca com várias opções de cor. Assim, em Agostode 2009 é finalizada a série Zero do produto HotNatur ®, marca registada em nome da QuattroEnergy, usada nas suas bombas de calor aerotér-micas para aquecimento de águas sanitárias. A Bomba de Calor HotNatur® é composta poruma unidade externa de 9000 BTU, um ter-moacumulador totalmente construído em inox euma unidade de controlo electrónica, responsávelpor gerir de forma eficiente o equipamento e porgarantir a segurança, permitindo ainda ver eguardar os consumos de energia eléctrica comum histórico anual.

BIData de constituição:Inicio de actividade em 1 de Janeiro de 2009

Actividade: Produção e comercialização de Bombas de Calor e outras soluçõespara o aumento da eficiência energética

Mercados de Actuação:Portugal e Espanha

Número de empregos:5 Colaboradores

Volume de negócios:No final de 2011 prevê atingir cerca de dois milhões de euros

Contactos:www.quattroenergy.pt / Tel. +351 234 527 710

Marília Gaspar, da Quattro Energy, alerta para as poupanças deste equipamento, que proporciona 90 litros de água quente por 10 cêntimos Foto/Vítor Machado

SÉRGIO LOURO, FUNDADOR E CEO DA QUATTRO ENERGY, TRAÇA AEVOLUÇÃO DAS FORMAS DE PRODUZIR CALOR AO LONGO DO ÚLTIMOSÉCULO

CASOS DE SUCESSOVI SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

QUATTRO ENERGY

INOVAÇÃO AO SERVIÇO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Como a maior parte das boasideias, também a que levou aonascimento da QuattroEnergy teve como base uma

necessidade própria “caseira”. Nestecaso, a necessidade de encontrar umasolução “mais económica”, “efi-ciente” e, de acordo com “a crescentetendência ecológica de aquecer águassanitárias em apartamentos”, per-mitindo que se pudesse substituirfacilmente o esquentador e ou cilin-dro eléctrico.

“Após pesquisa, e aproveitando obackground de engenharia, verifiqueique não existia nenhuma solução eequipamento adequado com as carac-terísticas pretendidas, e decidi uti-lizar a tecnologia da bomba de calor edesenvolver o protótipo do equipa-mento”, explicou ao PME NEWS o fun-dador e CEO da empresa.

Persistente, determinado, SérgioLouro lida bem com o risco. A estasqualidades, desde logo, reveladoras dasua fibra empreendedora, junta umalicenciatura como EngenheiroElectrotécnico, com uma formaçãocomplementar em gestão (MBA naEscola de Gestão do Porto) e umaexperiência profissional colhidanuma multinacional na área daengenharia. Não planeou a sua car-reira profissional, mas, pode dizer-seque todas as peças encaixam no senti-do daquilo que se tornou: umempreendedor bem sucedido.

“Esta formação e percurso profis-sional proporcionou-me adquirir umconjunto alargado de competências epolivalência, e também ensinou-me anão ter medo de errar”, salienta.

Os primeiros passos da QuattroEnergy foram dados na incubadora daUniversidade de Aveiro, mas a empre-sa só tomaria forma quatro mesesdepois de ter sido constituída, a partirda mudança para as actuais insta-

lações, em Abril de 2009. Nesta fase, conta Sérgio Louro, “o

investimento na planificação foi fun-damental para preparar o processoprodutivo e a instalação em Alber-garia-a-Velha em tempo recorde”. Esteprocesso permitiu o início da fase deindustrialização e o fabrico da SérieZero do HotNatur®, a bomba de calorda Quattro Energy em Agosto desseano.

A Quattro Energy recorreu a capi-tais próprios para financiar o projec-to, mas o seu desenvolvimento levou auma ampliação de capital e à entradade novos investidores. Actualmente, aestrutura accionista da QuattroEnergy é composta por duas capitaisde risco, InovCapital e Beta, dois busi-ness angels e dois promotores.

Apesar da crise que vivemos, aQuattro Energy prevê atingir o break-even já no final deste ano, ou seja, noseu segundo ano de actividade.“Podemos considerar que estamos aevoluir bastante bem facto que nosleva a estar optimistas com o sucessoda empresa no futuro, apesar da actu-al conjuntura económica”, salientaSérgio Louro, que destaca a “aposta nainovação e a orientação para o clientecomo eixos estratégicos do trabalhoda empresa”, e que lhes “possibilitamoferecer ao mercado produtos únicose apresentar uma proposta de valorrealmente diferenciada”.

Neste segundo ano de actividade, aQuattro Energy decidiu avançar paraa internacionalização, dando osprimeiros passos em Espanha. “Este éum mercado complexo e que colocaum grande desafio à empresa e aoqual queremos responder positiva-mente”, adianta o CEO.

A par de uma consolidação no mer-cado nacional e espanhol, a QuattroEnergy pretende avançar para os out-ros países da bacia mediterrânea amédio prazo.

O MODELO HOTNATURAs bombas de calor da Quattro Energypara aquecimento de águas sanitáriasHotNatur captam a energia (calor)disponível gratuitamente no meio ambi-ente e canalizam-na para um termo-acu-mulador, aquecendo assim a água até umatemperatura máxima de 65ºC. Para man-ter o sistema em funcionamento, énecessária uma força matriz provenienteda energia eléctrica, sendo absorvida empequena quantidade.

Sérgio Louro gosta de categorizar oHotNatur® como “um equipamento quegera mais poupança ao proporcionar 90litros de água quente por 10 cêntimos,mais conforto ao garantir água quente oano inteiro e amigo do ambiente por nãoemitir CO2”. Salienta também a “facili-dade de utilização e instalação do equipa-mento”, e o “design inovador com umaampla gama de cores”.

Esta start up de Aveiro, que produz e comercializa bombas de calor e outras soluções energéticas, já seinstalou em Espanha e prepara-se para atingir o break even no final do segundo ano de actividade.Por Almerinda Romeira

DA MADEIRA À BOMBA DE CALOR

A MANEIRA convencional de produzir calorenvolveu desde cedo a queima de um combustív-el sólido (madeira ou carvão). Durante o últimoséculo, o petróleo, o gás e a electricidade tiveramtambém um papel importante.Contudo, foi somente com a crise do petróleo nadécada de 70, que se começou a pensar em alter-nativas energéticas e em formas de reduzir adependência das energias fósseis e o excesso deconsumo de energia, à medida que se tornou evi-dente que os combustíveis fósseis não são umrecurso infinito.Uma bomba de calor é um sistema mecânicocapaz de transportar calor, “bombeando” calorde um ponto A para um ponto B. Se no ponto A

está a retirar calor, então está a arrefecer. Se noponto B está a depositar calor, está a aquecer.Estes equipamentos que recolhem energia do are a transformação em calor já existiam desde1930. O desafio para a Quattro Energy foi melho-rar o produto no que diz respeito à perda deenergia pelo isolamento, e assim apresentar umaproposta de valor diferenciada em relação aosequipamentos existentes no mercado, não só pelaqualidade, mas também pela eficiência energéti-ca. Conjuntamente foi desenvolvido um sistemaelectrónico que mede o consumo de energia eléc-trica e permite programar o aparelho. Outra novi-dade foi o design do equipamento. A QuattroEnergy apostou numa solução mais pequena do

que os cilindros normais que pode ser colocadano armário do esquentador forrada a pele sintéti-ca com várias opções de cor. Assim, em Agostode 2009 é finalizada a série Zero do produto HotNatur ®, marca registada em nome da QuattroEnergy, usada nas suas bombas de calor aerotér-micas para aquecimento de águas sanitárias. A Bomba de Calor HotNatur® é composta poruma unidade externa de 9000 BTU, um ter-moacumulador totalmente construído em inox euma unidade de controlo electrónica, responsávelpor gerir de forma eficiente o equipamento e porgarantir a segurança, permitindo ainda ver eguardar os consumos de energia eléctrica comum histórico anual.

BIData de constituição:Inicio de actividade em 1 de Janeiro de 2009

Actividade: Produção e comercialização de Bombas de Calor e outras soluçõespara o aumento da eficiência energética

Mercados de Actuação:Portugal e Espanha

Número de empregos:5 Colaboradores

Volume de negócios:No final de 2011 prevê atingir cerca de dois milhões de euros

Contactos:www.quattroenergy.pt / Tel. +351 234 527 710

Marília Gaspar, da Quattro Energy, alerta para as poupanças deste equipamento, que proporciona 90 litros de água quente por 10 cêntimos Foto/Vítor Machado

SÉRGIO LOURO, FUNDADOR E CEO DA QUATTRO ENERGY, TRAÇA AEVOLUÇÃO DAS FORMAS DE PRODUZIR CALOR AO LONGO DO ÚLTIMOSÉCULO

CASOS DE SUCESSOVI SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

QUATTRO ENERGY

INOVAÇÃO AO SERVIÇO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Como a maior parte das boasideias, também a que levou aonascimento da QuattroEnergy teve como base uma

necessidade própria “caseira”. Nestecaso, a necessidade de encontrar umasolução “mais económica”, “efi-ciente” e, de acordo com “a crescentetendência ecológica de aquecer águassanitárias em apartamentos”, per-mitindo que se pudesse substituirfacilmente o esquentador e ou cilin-dro eléctrico.

“Após pesquisa, e aproveitando obackground de engenharia, verifiqueique não existia nenhuma solução eequipamento adequado com as carac-terísticas pretendidas, e decidi uti-lizar a tecnologia da bomba de calor edesenvolver o protótipo do equipa-mento”, explicou ao PME NEWS o fun-dador e CEO da empresa.

Persistente, determinado, SérgioLouro lida bem com o risco. A estasqualidades, desde logo, reveladoras dasua fibra empreendedora, junta umalicenciatura como EngenheiroElectrotécnico, com uma formaçãocomplementar em gestão (MBA naEscola de Gestão do Porto) e umaexperiência profissional colhidanuma multinacional na área daengenharia. Não planeou a sua car-reira profissional, mas, pode dizer-seque todas as peças encaixam no senti-do daquilo que se tornou: umempreendedor bem sucedido.

“Esta formação e percurso profis-sional proporcionou-me adquirir umconjunto alargado de competências epolivalência, e também ensinou-me anão ter medo de errar”, salienta.

Os primeiros passos da QuattroEnergy foram dados na incubadora daUniversidade de Aveiro, mas a empre-sa só tomaria forma quatro mesesdepois de ter sido constituída, a partirda mudança para as actuais insta-

lações, em Abril de 2009. Nesta fase, conta Sérgio Louro, “o

investimento na planificação foi fun-damental para preparar o processoprodutivo e a instalação em Alber-garia-a-Velha em tempo recorde”. Esteprocesso permitiu o início da fase deindustrialização e o fabrico da SérieZero do HotNatur®, a bomba de calorda Quattro Energy em Agosto desseano.

A Quattro Energy recorreu a capi-tais próprios para financiar o projec-to, mas o seu desenvolvimento levou auma ampliação de capital e à entradade novos investidores. Actualmente, aestrutura accionista da QuattroEnergy é composta por duas capitaisde risco, InovCapital e Beta, dois busi-ness angels e dois promotores.

Apesar da crise que vivemos, aQuattro Energy prevê atingir o break-even já no final deste ano, ou seja, noseu segundo ano de actividade.“Podemos considerar que estamos aevoluir bastante bem facto que nosleva a estar optimistas com o sucessoda empresa no futuro, apesar da actu-al conjuntura económica”, salientaSérgio Louro, que destaca a “aposta nainovação e a orientação para o clientecomo eixos estratégicos do trabalhoda empresa”, e que lhes “possibilitamoferecer ao mercado produtos únicose apresentar uma proposta de valorrealmente diferenciada”.

Neste segundo ano de actividade, aQuattro Energy decidiu avançar paraa internacionalização, dando osprimeiros passos em Espanha. “Este éum mercado complexo e que colocaum grande desafio à empresa e aoqual queremos responder positiva-mente”, adianta o CEO.

A par de uma consolidação no mer-cado nacional e espanhol, a QuattroEnergy pretende avançar para os out-ros países da bacia mediterrânea amédio prazo.

O MODELO HOTNATURAs bombas de calor da Quattro Energypara aquecimento de águas sanitáriasHotNatur captam a energia (calor)disponível gratuitamente no meio ambi-ente e canalizam-na para um termo-acu-mulador, aquecendo assim a água até umatemperatura máxima de 65ºC. Para man-ter o sistema em funcionamento, énecessária uma força matriz provenienteda energia eléctrica, sendo absorvida empequena quantidade.

Sérgio Louro gosta de categorizar oHotNatur® como “um equipamento quegera mais poupança ao proporcionar 90litros de água quente por 10 cêntimos,mais conforto ao garantir água quente oano inteiro e amigo do ambiente por nãoemitir CO2”. Salienta também a “facili-dade de utilização e instalação do equipa-mento”, e o “design inovador com umaampla gama de cores”.

Esta start up de Aveiro, que produz e comercializa bombas de calor e outras soluções energéticas, já seinstalou em Espanha e prepara-se para atingir o break even no final do segundo ano de actividade.Por Almerinda Romeira

DA MADEIRA À BOMBA DE CALOR

A MANEIRA convencional de produzir calorenvolveu desde cedo a queima de um combustív-el sólido (madeira ou carvão). Durante o últimoséculo, o petróleo, o gás e a electricidade tiveramtambém um papel importante.Contudo, foi somente com a crise do petróleo nadécada de 70, que se começou a pensar em alter-nativas energéticas e em formas de reduzir adependência das energias fósseis e o excesso deconsumo de energia, à medida que se tornou evi-dente que os combustíveis fósseis não são umrecurso infinito.Uma bomba de calor é um sistema mecânicocapaz de transportar calor, “bombeando” calorde um ponto A para um ponto B. Se no ponto A

está a retirar calor, então está a arrefecer. Se noponto B está a depositar calor, está a aquecer.Estes equipamentos que recolhem energia do are a transformação em calor já existiam desde1930. O desafio para a Quattro Energy foi melho-rar o produto no que diz respeito à perda deenergia pelo isolamento, e assim apresentar umaproposta de valor diferenciada em relação aosequipamentos existentes no mercado, não só pelaqualidade, mas também pela eficiência energéti-ca. Conjuntamente foi desenvolvido um sistemaelectrónico que mede o consumo de energia eléc-trica e permite programar o aparelho. Outra novi-dade foi o design do equipamento. A QuattroEnergy apostou numa solução mais pequena do

que os cilindros normais que pode ser colocadano armário do esquentador forrada a pele sintéti-ca com várias opções de cor. Assim, em Agostode 2009 é finalizada a série Zero do produto HotNatur ®, marca registada em nome da QuattroEnergy, usada nas suas bombas de calor aerotér-micas para aquecimento de águas sanitárias. A Bomba de Calor HotNatur® é composta poruma unidade externa de 9000 BTU, um ter-moacumulador totalmente construído em inox euma unidade de controlo electrónica, responsávelpor gerir de forma eficiente o equipamento e porgarantir a segurança, permitindo ainda ver eguardar os consumos de energia eléctrica comum histórico anual.

BIData de constituição:Inicio de actividade em 1 de Janeiro de 2009

Actividade: Produção e comercialização de Bombas de Calor e outras soluçõespara o aumento da eficiência energética

Mercados de Actuação:Portugal e Espanha

Número de empregos:5 Colaboradores

Volume de negócios:No final de 2011 prevê atingir cerca de dois milhões de euros

Contactos:www.quattroenergy.pt / Tel. +351 234 527 710

Marília Gaspar, da Quattro Energy, alerta para as poupanças deste equipamento, que proporciona 90 litros de água quente por 10 cêntimos Foto/Vítor Machado

SÉRGIO LOURO, FUNDADOR E CEO DA QUATTRO ENERGY, TRAÇA AEVOLUÇÃO DAS FORMAS DE PRODUZIR CALOR AO LONGO DO ÚLTIMOSÉCULO

Page 7: 955 - PME

QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010 VIINEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

TECNOLOGIA

TECNOLOGIA VIISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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ASolidal, fabricante de cabos efornecedora de soluçõesintegradas de transporte e dis-tribuição de energia eléctrica,

ganhou o projecto de fornecimento de180km de cabos isolados de média ten-são para a construção do telescópioAlma, num contrato de 1 milhão deeuros.

Considerado um dos cinco maioresprojectos científicos para o século XXI, otelescópio está orçado em mil milhões deeuros e a sua construção estará concluí-da em 2012, embora se espere que asobservações científicas possam iniciar-sejá no próximo ano.

Situado no planalto de Chajnantor, noChile, o Alma vai permitir estudar os blo-cos de estrelas em crescimento, sistemasplanetários, galáxias e a própria vida.

A execução do telescópio é da respons-abilidade do ESO (European SouthernObservatory), estando os cabos forneci-dos pela empresa portuguesa já a ser

instalados. Estes cabos destinam-se aotransporte de energia a 30kV entre a cen-tral de produção de energia e o planalto,situado a 5000 metros de altitude,através da instalação de dois circuitosparalelos de extensão aproximada de30Km.

Em comunicado, Pedro Lima, presi-dente da Solidal, empresa que integra ogrupo Quintas & Quintas, emprega cercade 300 pessoas e facturou 68,5 milhõesde euros em 2009, rejubila-se pelo factoda empresa portuguesa participar na“construção de uma infra-estruturainternacional de astronomia desta enver-gadura e importância”.

O Alma será um instrumento dedesign revolucionário, constituído poruma rede de 66 antenas gigantes interli-gadas, o que lhe permitirá observar oUniverso com uma sensibilidade e res-olução sem precedentes, com umanitidez que será dez vezes superior à dotelescópio espacial Hubble.

A VODAFONE Portugal anunciou olançamento de uma nova solução decomunicações para empresas queintegra “todos os serviços de vozfixa, voz móvel e Internet fixa”.

O Vodafone One Net, assim se des-igna o novo serviço, disponibiliza notelemóvel funções avançadas degestão de chamadas, até aqui apenasdisponíveis em centrais telefónicas,dispensando, segundo salienta aoperador, “as empresas dos investi-mentos associados à aquisição emanutenção deste tipo de equipa-mentos”. “Não existe investimentoinicial nem custos de manutenção e

de suporte ao serviço mas apenasuma mensalidade única que incluias chamadas entre os telefonesmóveis e fixos da empresa, aschamadas do escritório para a redefixa a custo zero e a assistênciaprestada por uma equipa de apoioespecializada da Vodafone”, explicao operador. Com o Vodafone OneNet, os números móveis e fixos daempresa passam a funcionar comoum único, dispondo ambos de fun-cionalidades de gestão de chamadastípicas de uma central telefónica ede uma única caixa de voice mailpor utilizador.

SOLIDAL FORNECECABOS PARA MAIORTELESCÓPIO DO MUNDO

VODAFONE LANÇASOLUÇÃO PARA PME

A GATEWAY Portugal, empresaespecializada em soluções de segu-rança electrónica para o retalho,pertencente ao grupo Gunnebo,anunciou ao mercado a antena EASRF – Premium.

Segundo explica a empresa emcomunicado, o novo modelo vemsubstituir as antigas Exert. Entre as

vantagens que traz para o retal-hista “destaca-se a oferta de umamaior visibilidade, uma vez quepossibilita a personalização com ologótipo, cores corporativas oucomunicação de campanhas e pro-moções da marca, um checkout deloja mais elegante e atraente e ele-vada robustez”.

GATEWAY LANÇA EAS RF – PREMIUM

A NAUTILUS¸ empresa 100% por-tuguesa que inaugurou, em Julhodeste ano, uma nova unidade fabrilem Castelo de Paiva, foi distinguidapela terceira vez consecutiva com oPrémio Internacional de Inovaçãopara a Educação – Worlddidac 2010– com as estações interactivasNetboard V 2.1.

Este galardão de grande prestígioé atribuído de dois em dois anos,tendo a Nautilus sido já distinguidaem 2008, com o Netboard e, em2006, com as mesas interactivasUNI_NET.

As estações interactivas NET-BOARD são suportes integrados comcomputador, quadro interactivo eprojector de vídeo com a possibili-

dade de fácil regulação em alturausando apenas um dedo. Existemactualmente cerca de 9 000 estaçõesinteractivas Netbooard nas escolasnacionais.

Em comunicado, a empresa assi-nala que tem registado nos últimos10 anos, em termos de facturação,um crescimento ao ritmo de 50% aoano, pretendendo continuar acrescer nesta ordem nos próximosanos. Refere também que “pretendeser uma referência no mercadoeuropeu do mobiliário e da tecnolo-gia escolar, onde já marca presençaem Espanha, França, Itália e ReinoUnido, e ter uma posição de lider-ança nos aspectos da inovação eoferta”.

NAUTILUS RECEBE PRÉMIOINTERNACIONAL DE INOVAÇÃOPARA A EDUCAÇÃO

TECNOLOGIA VIISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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ASolidal, fabricante de cabos efornecedora de soluçõesintegradas de transporte e dis-tribuição de energia eléctrica,

ganhou o projecto de fornecimento de180km de cabos isolados de média ten-são para a construção do telescópioAlma, num contrato de 1 milhão deeuros.

Considerado um dos cinco maioresprojectos científicos para o século XXI, otelescópio está orçado em mil milhões deeuros e a sua construção estará concluí-da em 2012, embora se espere que asobservações científicas possam iniciar-sejá no próximo ano.

Situado no planalto de Chajnantor, noChile, o Alma vai permitir estudar os blo-cos de estrelas em crescimento, sistemasplanetários, galáxias e a própria vida.

A execução do telescópio é da respons-abilidade do ESO (European SouthernObservatory), estando os cabos forneci-dos pela empresa portuguesa já a ser

instalados. Estes cabos destinam-se aotransporte de energia a 30kV entre a cen-tral de produção de energia e o planalto,situado a 5000 metros de altitude,através da instalação de dois circuitosparalelos de extensão aproximada de30Km.

Em comunicado, Pedro Lima, presi-dente da Solidal, empresa que integra ogrupo Quintas & Quintas, emprega cercade 300 pessoas e facturou 68,5 milhõesde euros em 2009, rejubila-se pelo factoda empresa portuguesa participar na“construção de uma infra-estruturainternacional de astronomia desta enver-gadura e importância”.

O Alma será um instrumento dedesign revolucionário, constituído poruma rede de 66 antenas gigantes interli-gadas, o que lhe permitirá observar oUniverso com uma sensibilidade e res-olução sem precedentes, com umanitidez que será dez vezes superior à dotelescópio espacial Hubble.

A VODAFONE Portugal anunciou olançamento de uma nova solução decomunicações para empresas queintegra “todos os serviços de vozfixa, voz móvel e Internet fixa”.

O Vodafone One Net, assim se des-igna o novo serviço, disponibiliza notelemóvel funções avançadas degestão de chamadas, até aqui apenasdisponíveis em centrais telefónicas,dispensando, segundo salienta aoperador, “as empresas dos investi-mentos associados à aquisição emanutenção deste tipo de equipa-mentos”. “Não existe investimentoinicial nem custos de manutenção e

de suporte ao serviço mas apenasuma mensalidade única que incluias chamadas entre os telefonesmóveis e fixos da empresa, aschamadas do escritório para a redefixa a custo zero e a assistênciaprestada por uma equipa de apoioespecializada da Vodafone”, explicao operador. Com o Vodafone OneNet, os números móveis e fixos daempresa passam a funcionar comoum único, dispondo ambos de fun-cionalidades de gestão de chamadastípicas de uma central telefónica ede uma única caixa de voice mailpor utilizador.

SOLIDAL FORNECECABOS PARA MAIORTELESCÓPIO DO MUNDO

VODAFONE LANÇASOLUÇÃO PARA PME

A GATEWAY Portugal, empresaespecializada em soluções de segu-rança electrónica para o retalho,pertencente ao grupo Gunnebo,anunciou ao mercado a antena EASRF – Premium.

Segundo explica a empresa emcomunicado, o novo modelo vemsubstituir as antigas Exert. Entre as

vantagens que traz para o retal-hista “destaca-se a oferta de umamaior visibilidade, uma vez quepossibilita a personalização com ologótipo, cores corporativas oucomunicação de campanhas e pro-moções da marca, um checkout deloja mais elegante e atraente e ele-vada robustez”.

GATEWAY LANÇA EAS RF – PREMIUM

A NAUTILUS¸ empresa 100% por-tuguesa que inaugurou, em Julhodeste ano, uma nova unidade fabrilem Castelo de Paiva, foi distinguidapela terceira vez consecutiva com oPrémio Internacional de Inovaçãopara a Educação – Worlddidac 2010– com as estações interactivasNetboard V 2.1.

Este galardão de grande prestígioé atribuído de dois em dois anos,tendo a Nautilus sido já distinguidaem 2008, com o Netboard e, em2006, com as mesas interactivasUNI_NET.

As estações interactivas NET-BOARD são suportes integrados comcomputador, quadro interactivo eprojector de vídeo com a possibili-

dade de fácil regulação em alturausando apenas um dedo. Existemactualmente cerca de 9 000 estaçõesinteractivas Netbooard nas escolasnacionais.

Em comunicado, a empresa assi-nala que tem registado nos últimos10 anos, em termos de facturação,um crescimento ao ritmo de 50% aoano, pretendendo continuar acrescer nesta ordem nos próximosanos. Refere também que “pretendeser uma referência no mercadoeuropeu do mobiliário e da tecnolo-gia escolar, onde já marca presençaem Espanha, França, Itália e ReinoUnido, e ter uma posição de lider-ança nos aspectos da inovação eoferta”.

NAUTILUS RECEBE PRÉMIOINTERNACIONAL DE INOVAÇÃOPARA A EDUCAÇÃO

TECNOLOGIA VIISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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ASolidal, fabricante de cabos efornecedora de soluçõesintegradas de transporte e dis-tribuição de energia eléctrica,

ganhou o projecto de fornecimento de180km de cabos isolados de média ten-são para a construção do telescópioAlma, num contrato de 1 milhão deeuros.

Considerado um dos cinco maioresprojectos científicos para o século XXI, otelescópio está orçado em mil milhões deeuros e a sua construção estará concluí-da em 2012, embora se espere que asobservações científicas possam iniciar-sejá no próximo ano.

Situado no planalto de Chajnantor, noChile, o Alma vai permitir estudar os blo-cos de estrelas em crescimento, sistemasplanetários, galáxias e a própria vida.

A execução do telescópio é da respons-abilidade do ESO (European SouthernObservatory), estando os cabos forneci-dos pela empresa portuguesa já a ser

instalados. Estes cabos destinam-se aotransporte de energia a 30kV entre a cen-tral de produção de energia e o planalto,situado a 5000 metros de altitude,através da instalação de dois circuitosparalelos de extensão aproximada de30Km.

Em comunicado, Pedro Lima, presi-dente da Solidal, empresa que integra ogrupo Quintas & Quintas, emprega cercade 300 pessoas e facturou 68,5 milhõesde euros em 2009, rejubila-se pelo factoda empresa portuguesa participar na“construção de uma infra-estruturainternacional de astronomia desta enver-gadura e importância”.

O Alma será um instrumento dedesign revolucionário, constituído poruma rede de 66 antenas gigantes interli-gadas, o que lhe permitirá observar oUniverso com uma sensibilidade e res-olução sem precedentes, com umanitidez que será dez vezes superior à dotelescópio espacial Hubble.

A VODAFONE Portugal anunciou olançamento de uma nova solução decomunicações para empresas queintegra “todos os serviços de vozfixa, voz móvel e Internet fixa”.

O Vodafone One Net, assim se des-igna o novo serviço, disponibiliza notelemóvel funções avançadas degestão de chamadas, até aqui apenasdisponíveis em centrais telefónicas,dispensando, segundo salienta aoperador, “as empresas dos investi-mentos associados à aquisição emanutenção deste tipo de equipa-mentos”. “Não existe investimentoinicial nem custos de manutenção e

de suporte ao serviço mas apenasuma mensalidade única que incluias chamadas entre os telefonesmóveis e fixos da empresa, aschamadas do escritório para a redefixa a custo zero e a assistênciaprestada por uma equipa de apoioespecializada da Vodafone”, explicao operador. Com o Vodafone OneNet, os números móveis e fixos daempresa passam a funcionar comoum único, dispondo ambos de fun-cionalidades de gestão de chamadastípicas de uma central telefónica ede uma única caixa de voice mailpor utilizador.

SOLIDAL FORNECECABOS PARA MAIORTELESCÓPIO DO MUNDO

VODAFONE LANÇASOLUÇÃO PARA PME

A GATEWAY Portugal, empresaespecializada em soluções de segu-rança electrónica para o retalho,pertencente ao grupo Gunnebo,anunciou ao mercado a antena EASRF – Premium.

Segundo explica a empresa emcomunicado, o novo modelo vemsubstituir as antigas Exert. Entre as

vantagens que traz para o retal-hista “destaca-se a oferta de umamaior visibilidade, uma vez quepossibilita a personalização com ologótipo, cores corporativas oucomunicação de campanhas e pro-moções da marca, um checkout deloja mais elegante e atraente e ele-vada robustez”.

GATEWAY LANÇA EAS RF – PREMIUM

A NAUTILUS¸ empresa 100% por-tuguesa que inaugurou, em Julhodeste ano, uma nova unidade fabrilem Castelo de Paiva, foi distinguidapela terceira vez consecutiva com oPrémio Internacional de Inovaçãopara a Educação – Worlddidac 2010– com as estações interactivasNetboard V 2.1.

Este galardão de grande prestígioé atribuído de dois em dois anos,tendo a Nautilus sido já distinguidaem 2008, com o Netboard e, em2006, com as mesas interactivasUNI_NET.

As estações interactivas NET-BOARD são suportes integrados comcomputador, quadro interactivo eprojector de vídeo com a possibili-

dade de fácil regulação em alturausando apenas um dedo. Existemactualmente cerca de 9 000 estaçõesinteractivas Netbooard nas escolasnacionais.

Em comunicado, a empresa assi-nala que tem registado nos últimos10 anos, em termos de facturação,um crescimento ao ritmo de 50% aoano, pretendendo continuar acrescer nesta ordem nos próximosanos. Refere também que “pretendeser uma referência no mercadoeuropeu do mobiliário e da tecnolo-gia escolar, onde já marca presençaem Espanha, França, Itália e ReinoUnido, e ter uma posição de lider-ança nos aspectos da inovação eoferta”.

NAUTILUS RECEBE PRÉMIOINTERNACIONAL DE INOVAÇÃOPARA A EDUCAÇÃO

TECNOLOGIA VIISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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ASolidal, fabricante de cabos efornecedora de soluçõesintegradas de transporte e dis-tribuição de energia eléctrica,

ganhou o projecto de fornecimento de180km de cabos isolados de média ten-são para a construção do telescópioAlma, num contrato de 1 milhão deeuros.

Considerado um dos cinco maioresprojectos científicos para o século XXI, otelescópio está orçado em mil milhões deeuros e a sua construção estará concluí-da em 2012, embora se espere que asobservações científicas possam iniciar-sejá no próximo ano.

Situado no planalto de Chajnantor, noChile, o Alma vai permitir estudar os blo-cos de estrelas em crescimento, sistemasplanetários, galáxias e a própria vida.

A execução do telescópio é da respons-abilidade do ESO (European SouthernObservatory), estando os cabos forneci-dos pela empresa portuguesa já a ser

instalados. Estes cabos destinam-se aotransporte de energia a 30kV entre a cen-tral de produção de energia e o planalto,situado a 5000 metros de altitude,através da instalação de dois circuitosparalelos de extensão aproximada de30Km.

Em comunicado, Pedro Lima, presi-dente da Solidal, empresa que integra ogrupo Quintas & Quintas, emprega cercade 300 pessoas e facturou 68,5 milhõesde euros em 2009, rejubila-se pelo factoda empresa portuguesa participar na“construção de uma infra-estruturainternacional de astronomia desta enver-gadura e importância”.

O Alma será um instrumento dedesign revolucionário, constituído poruma rede de 66 antenas gigantes interli-gadas, o que lhe permitirá observar oUniverso com uma sensibilidade e res-olução sem precedentes, com umanitidez que será dez vezes superior à dotelescópio espacial Hubble.

A VODAFONE Portugal anunciou olançamento de uma nova solução decomunicações para empresas queintegra “todos os serviços de vozfixa, voz móvel e Internet fixa”.

O Vodafone One Net, assim se des-igna o novo serviço, disponibiliza notelemóvel funções avançadas degestão de chamadas, até aqui apenasdisponíveis em centrais telefónicas,dispensando, segundo salienta aoperador, “as empresas dos investi-mentos associados à aquisição emanutenção deste tipo de equipa-mentos”. “Não existe investimentoinicial nem custos de manutenção e

de suporte ao serviço mas apenasuma mensalidade única que incluias chamadas entre os telefonesmóveis e fixos da empresa, aschamadas do escritório para a redefixa a custo zero e a assistênciaprestada por uma equipa de apoioespecializada da Vodafone”, explicao operador. Com o Vodafone OneNet, os números móveis e fixos daempresa passam a funcionar comoum único, dispondo ambos de fun-cionalidades de gestão de chamadastípicas de uma central telefónica ede uma única caixa de voice mailpor utilizador.

SOLIDAL FORNECECABOS PARA MAIORTELESCÓPIO DO MUNDO

VODAFONE LANÇASOLUÇÃO PARA PME

A GATEWAY Portugal, empresaespecializada em soluções de segu-rança electrónica para o retalho,pertencente ao grupo Gunnebo,anunciou ao mercado a antena EASRF – Premium.

Segundo explica a empresa emcomunicado, o novo modelo vemsubstituir as antigas Exert. Entre as

vantagens que traz para o retal-hista “destaca-se a oferta de umamaior visibilidade, uma vez quepossibilita a personalização com ologótipo, cores corporativas oucomunicação de campanhas e pro-moções da marca, um checkout deloja mais elegante e atraente e ele-vada robustez”.

GATEWAY LANÇA EAS RF – PREMIUM

A NAUTILUS¸ empresa 100% por-tuguesa que inaugurou, em Julhodeste ano, uma nova unidade fabrilem Castelo de Paiva, foi distinguidapela terceira vez consecutiva com oPrémio Internacional de Inovaçãopara a Educação – Worlddidac 2010– com as estações interactivasNetboard V 2.1.

Este galardão de grande prestígioé atribuído de dois em dois anos,tendo a Nautilus sido já distinguidaem 2008, com o Netboard e, em2006, com as mesas interactivasUNI_NET.

As estações interactivas NET-BOARD são suportes integrados comcomputador, quadro interactivo eprojector de vídeo com a possibili-

dade de fácil regulação em alturausando apenas um dedo. Existemactualmente cerca de 9 000 estaçõesinteractivas Netbooard nas escolasnacionais.

Em comunicado, a empresa assi-nala que tem registado nos últimos10 anos, em termos de facturação,um crescimento ao ritmo de 50% aoano, pretendendo continuar acrescer nesta ordem nos próximosanos. Refere também que “pretendeser uma referência no mercadoeuropeu do mobiliário e da tecnolo-gia escolar, onde já marca presençaem Espanha, França, Itália e ReinoUnido, e ter uma posição de lider-ança nos aspectos da inovação eoferta”.

NAUTILUS RECEBE PRÉMIOINTERNACIONAL DE INOVAÇÃOPARA A EDUCAÇÃO

TECNOLOGIA VIISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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Considerado um dos cinco maioresprojectos científicos para o século XXI, otelescópio está orçado em mil milhões deeuros e a sua construção estará concluí-da em 2012, embora se espere que asobservações científicas possam iniciar-sejá no próximo ano.

Situado no planalto de Chajnantor, noChile, o Alma vai permitir estudar os blo-cos de estrelas em crescimento, sistemasplanetários, galáxias e a própria vida.

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instalados. Estes cabos destinam-se aotransporte de energia a 30kV entre a cen-tral de produção de energia e o planalto,situado a 5000 metros de altitude,através da instalação de dois circuitosparalelos de extensão aproximada de30Km.

Em comunicado, Pedro Lima, presi-dente da Solidal, empresa que integra ogrupo Quintas & Quintas, emprega cercade 300 pessoas e facturou 68,5 milhõesde euros em 2009, rejubila-se pelo factoda empresa portuguesa participar na“construção de uma infra-estruturainternacional de astronomia desta enver-gadura e importância”.

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de suporte ao serviço mas apenasuma mensalidade única que incluias chamadas entre os telefonesmóveis e fixos da empresa, aschamadas do escritório para a redefixa a custo zero e a assistênciaprestada por uma equipa de apoioespecializada da Vodafone”, explicao operador. Com o Vodafone OneNet, os números móveis e fixos daempresa passam a funcionar comoum único, dispondo ambos de fun-cionalidades de gestão de chamadastípicas de uma central telefónica ede uma única caixa de voice mailpor utilizador.

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Em comunicado, a empresa assi-nala que tem registado nos últimos10 anos, em termos de facturação,um crescimento ao ritmo de 50% aoano, pretendendo continuar acrescer nesta ordem nos próximosanos. Refere também que “pretendeser uma referência no mercadoeuropeu do mobiliário e da tecnolo-gia escolar, onde já marca presençaem Espanha, França, Itália e ReinoUnido, e ter uma posição de lider-ança nos aspectos da inovação eoferta”.

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O Alma será um instrumento dedesign revolucionário, constituído poruma rede de 66 antenas gigantes interli-gadas, o que lhe permitirá observar oUniverso com uma sensibilidade e res-olução sem precedentes, com umanitidez que será dez vezes superior à dotelescópio espacial Hubble.

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Situado no planalto de Chajnantor, noChile, o Alma vai permitir estudar os blo-cos de estrelas em crescimento, sistemasplanetários, galáxias e a própria vida.

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Em comunicado, Pedro Lima, presi-dente da Solidal, empresa que integra ogrupo Quintas & Quintas, emprega cercade 300 pessoas e facturou 68,5 milhõesde euros em 2009, rejubila-se pelo factoda empresa portuguesa participar na“construção de uma infra-estruturainternacional de astronomia desta enver-gadura e importância”.

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QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010VIII NEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

ENTREVISTA

Como funciona o processo de certifi-cação em Gestão de Inovação? Quais osobjectivos de uma certificação em Gestãode Inovação? E que benefícios pode traz-er a uma organização?Foi aprovada, em Portugal, em 2008,pelo IPQ - Instituto Português daQualidade, uma Norma (NP 4457) queestipula os procedimentos que umaempresa deve adoptar para poder vercertificado o seu sistema de Gestão daInovação. No essencial, este conjunto deprocedimentos visa assegurar que a ino-vação é uma prática regular na empresa,prosseguida de modo regular e consis-tente – e não uma actividade ocasionalou esporádica, que pode até dar resulta-dos uma vez, mas que dificilmente osdará de forma sustentada. Pretende-se,com isto, assegurar que a organizaçãoveja aumentada a probabilidade de con-seguir produtos, processos de fabrico eprocessos de gestão, nomeadamente nafrente comercial, inovadores, comreflexo na melhoria dos seus resultadoseconómicos.

A COTEC organiza o ‘Prémio Empreen-dedorismo Inovador na DiásporaPortuguesa’, qual o objectivo destePrémio? A diáspora pode ter um papelna competitividade económica de

Portugal? O objectivo deste Prémio, que conta como alto patrocínio do Senhor Presidente daRepública, é distinguir um empresário ougestor da diáspora portuguesa cujo per-curso de vida o caracterize como particu-larmente inovador. Ao convidarmos oscandidatos a este Prémio a deslocarem-sea Portugal, multiplicando os momentosde contacto destes empresários da diáspo-ra portuguesa com as empresas associ-adas da COTEC Portugal e com as empre-sas membros da Rede PME InovaçãoCOTEC, estamos a potenciar, acreditamosnós, a competitividade da economia por-tuguesa pelo desenvolvimento de novosnegócios e de novas frentes de cooperaçãoempresarial.

O que é preciso para que uma pequena emédia empresa (PME) seja consideradainovadora?A inovação é, como se referiu atrás, umaquestão de atitudes, de práticas e deprocessos, que, para serem inovadores,têm de obedecer a determinados requisi-tos. Estes requisitos constam, hoje, deum Innovation Scoring desenvolvidopela COTEC Portugal – no essencial, umquestionário que permite verificar se asatitudes, as práticas e os processos daempresa estão mais ou menos em con-

formidade com os exigidos a uma empre-sa inovadora. Se o resultado, avaliadopor um júri, for satisfatório, superior aum determinado mínimo crítico, a PMEem questão será declarada inovadora,podendo passar a integrar a Rede PMEInovação COTEC.

Como se posiciona Portugal nos rankingsinternacionais de inovação?O ranking mais conhecido, e objecto demaior atenção, é o European InnovationScoreboard divulgado pela ComissãoEuropeia – um exercício que procuramedir o desempenho de cada país emmatéria de inovação, ponderando osresultados apurados numa bateria de 29indicadores. De acordo com os últimosresultados publicados, relativos ao anode 2009, Portugal pontua 16.ª entre os 27Estados membros da União Europeia e18.ª entre o conjunto um pouco maisvasto de 33 países analisados. Somos, porisso, classificados como um país moder-adamente inovador.Qual é o contributo das empresas deinvestigação e inovação para o PIB e oemprego em Portugal?Este contributo pode medir-se de formadirecta e indirecta – seja pelo número decolaboradores destas empresas, e pelovalor que criam, seja pelo impacto da sua

actividade no número de trabalhadores eno valor criado pela totalidade dasempresas portuguesas. O primeironúmero será sempre muito reduzido epouco relevante; o segundo número,tanto quanto sei, nunca foi calculado,exigindo, só por si, um complexo proces-so de trabalho. O número que se conhecemais próximo deste tipo de preocu-pações é o relativo ao peso da despesa deI&D do Estado e das empresas portugue-sas no PIB, que, em 2008, ascendia a1,55%. A contribuição das empresas paraeste resultado cresceu significativa-mente nos últimos dois anos, ascenden-do hoje a mais de 50% do valor total apu-rado – um esforço considerável, que nãopodemos deixar de evidenciar.

Quanto se investe na I&D em Portugal? Oque é que isso representa face à média daUnião Europeia?Já referimos, atrás, que o peso da despe-sa de I&D no PIB ascendia, em Portugal,em 2008, a 1,55%. Este número comparamodestamente com os 1,90 relativos àmédia da UE-27, com os 1,99 relativos àmédia da antiga UE-15 e com os 2,29%(ano de 2007) relativos à média da OCDE,evidenciando não apenas que Portugalestá atrasado em relação à média daUnião Europeia como que a UniãoEuropeia, ela própria, está atrasada emrelação ao desempenho nesta matéria deespaços económicos como os EstadosUnidos ou o Japão. É de qualquer modoreconfortante, e motivo de esperança,observar a evolução do resultado con-seguido por Portugal (por exemplo, os1,55% do PIB conseguidos em 2008 eramde apenas 1,21% no ano anterior).

Que indicadores apresenta Portugal emtermos de patentes internacionais?Como se situam as empresas da RedePME Inovação COTEC neste indicador?De acordo com o já referido EuropeanInnovation Scoreboard relativo ao ano de2009, o pior dos resultados conseguidospor Portugal na também já referida bate-ria de 29 indicadores que procurammedir o desempenho de cada país emmatéria de inovação, é precisamente o rel-ativo ao número de patentes europeias(submetidas ao European Patent Office)por milhão de habitantes – em queficamos bem abaixo dos 50% da médiacomunitária. É melhor o resultado con-seguido no que se refere ao número depatentes registadas internamente (sub-metidas as INPI - Instituto Nacional daPropriedade Intelectual) mas, como é desupor, quando uma empresa portuguesase propõe valorizar um conhecimentoinovador nos mercados internacionais,terá de o patentear tanto na UniãoEuropeia como nos Estados Unidos. Amelhoria destes resultados é um dosobjectivos de uma das linhas de trabalhoda COTEC Portugal, o Act - Acelerador deComercialização de Tecnologias.

Como se melhoram os resultados dePortugal no que se refere à transposiçãodo conhecimento científico parapatentes de inventos e produtos destina-dos aos sectores de tecnologiasavançadas?Como procuramos referir, o problema

ENTREVISTAVIII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

Como funciona o processo de certifi-cação em Gestão de Inovação? Quais osobjectivos de uma certificação em Gestãode Inovação? E que benefícios pode traz-er a uma organização?Foi aprovada, em Portugal, em 2008,pelo IPQ - Instituto Português daQualidade, uma Norma (NP 4457) queestipula os procedimentos que umaempresa deve adoptar para poder vercertificado o seu sistema de Gestão daInovação. No essencial, este conjunto deprocedimentos visa assegurar que a ino-vação é uma prática regular na empresa,prosseguida de modo regular e consis-tente – e não uma actividade ocasionalou esporádica, que pode até dar resulta-dos uma vez, mas que dificilmente osdará de forma sustentada. Pretende-se,com isto, assegurar que a organizaçãoveja aumentada a probabilidade de con-seguir produtos, processos de fabrico eprocessos de gestão, nomeadamente nafrente comercial, inovadores, comreflexo na melhoria dos seus resultadoseconómicos.

A COTEC organiza o ‘Prémio Empreen-dedorismo Inovador na DiásporaPortuguesa’, qual o objectivo destePrémio? A diáspora pode ter um papelna competitividade económica de

Portugal? O objectivo deste Prémio, que conta como alto patrocínio do Senhor Presidente daRepública, é distinguir um empresário ougestor da diáspora portuguesa cujo per-curso de vida o caracterize como particu-larmente inovador. Ao convidarmos oscandidatos a este Prémio a deslocarem-sea Portugal, multiplicando os momentosde contacto destes empresários da diáspo-ra portuguesa com as empresas associ-adas da COTEC Portugal e com as empre-sas membros da Rede PME InovaçãoCOTEC, estamos a potenciar, acreditamosnós, a competitividade da economia por-tuguesa pelo desenvolvimento de novosnegócios e de novas frentes de cooperaçãoempresarial.

O que é preciso para que uma pequena emédia empresa (PME) seja consideradainovadora?A inovação é, como se referiu atrás, umaquestão de atitudes, de práticas e deprocessos, que, para serem inovadores,têm de obedecer a determinados requisi-tos. Estes requisitos constam, hoje, deum Innovation Scoring desenvolvidopela COTEC Portugal – no essencial, umquestionário que permite verificar se asatitudes, as práticas e os processos daempresa estão mais ou menos em con-

formidade com os exigidos a uma empre-sa inovadora. Se o resultado, avaliadopor um júri, for satisfatório, superior aum determinado mínimo crítico, a PMEem questão será declarada inovadora,podendo passar a integrar a Rede PMEInovação COTEC.

Como se posiciona Portugal nos rankingsinternacionais de inovação?O ranking mais conhecido, e objecto demaior atenção, é o European InnovationScoreboard divulgado pela ComissãoEuropeia – um exercício que procuramedir o desempenho de cada país emmatéria de inovação, ponderando osresultados apurados numa bateria de 29indicadores. De acordo com os últimosresultados publicados, relativos ao anode 2009, Portugal pontua 16.ª entre os 27Estados membros da União Europeia e18.ª entre o conjunto um pouco maisvasto de 33 países analisados. Somos, porisso, classificados como um país moder-adamente inovador.Qual é o contributo das empresas deinvestigação e inovação para o PIB e oemprego em Portugal?Este contributo pode medir-se de formadirecta e indirecta – seja pelo número decolaboradores destas empresas, e pelovalor que criam, seja pelo impacto da sua

actividade no número de trabalhadores eno valor criado pela totalidade dasempresas portuguesas. O primeironúmero será sempre muito reduzido epouco relevante; o segundo número,tanto quanto sei, nunca foi calculado,exigindo, só por si, um complexo proces-so de trabalho. O número que se conhecemais próximo deste tipo de preocu-pações é o relativo ao peso da despesa deI&D do Estado e das empresas portugue-sas no PIB, que, em 2008, ascendia a1,55%. A contribuição das empresas paraeste resultado cresceu significativa-mente nos últimos dois anos, ascenden-do hoje a mais de 50% do valor total apu-rado – um esforço considerável, que nãopodemos deixar de evidenciar.

Quanto se investe na I&D em Portugal? Oque é que isso representa face à média daUnião Europeia?Já referimos, atrás, que o peso da despe-sa de I&D no PIB ascendia, em Portugal,em 2008, a 1,55%. Este número comparamodestamente com os 1,90 relativos àmédia da UE-27, com os 1,99 relativos àmédia da antiga UE-15 e com os 2,29%(ano de 2007) relativos à média da OCDE,evidenciando não apenas que Portugalestá atrasado em relação à média daUnião Europeia como que a UniãoEuropeia, ela própria, está atrasada emrelação ao desempenho nesta matéria deespaços económicos como os EstadosUnidos ou o Japão. É de qualquer modoreconfortante, e motivo de esperança,observar a evolução do resultado con-seguido por Portugal (por exemplo, os1,55% do PIB conseguidos em 2008 eramde apenas 1,21% no ano anterior).

Que indicadores apresenta Portugal emtermos de patentes internacionais?Como se situam as empresas da RedePME Inovação COTEC neste indicador?De acordo com o já referido EuropeanInnovation Scoreboard relativo ao ano de2009, o pior dos resultados conseguidospor Portugal na também já referida bate-ria de 29 indicadores que procurammedir o desempenho de cada país emmatéria de inovação, é precisamente o rel-ativo ao número de patentes europeias(submetidas ao European Patent Office)por milhão de habitantes – em queficamos bem abaixo dos 50% da médiacomunitária. É melhor o resultado con-seguido no que se refere ao número depatentes registadas internamente (sub-metidas as INPI - Instituto Nacional daPropriedade Intelectual) mas, como é desupor, quando uma empresa portuguesase propõe valorizar um conhecimentoinovador nos mercados internacionais,terá de o patentear tanto na UniãoEuropeia como nos Estados Unidos. Amelhoria destes resultados é um dosobjectivos de uma das linhas de trabalhoda COTEC Portugal, o Act - Acelerador deComercialização de Tecnologias.

Como se melhoram os resultados dePortugal no que se refere à transposiçãodo conhecimento científico parapatentes de inventos e produtos destina-dos aos sectores de tecnologiasavançadas?Como procuramos referir, o problema

ENTREVISTAVIII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

Como funciona o processo de certifi-cação em Gestão de Inovação? Quais osobjectivos de uma certificação em Gestãode Inovação? E que benefícios pode traz-er a uma organização?Foi aprovada, em Portugal, em 2008,pelo IPQ - Instituto Português daQualidade, uma Norma (NP 4457) queestipula os procedimentos que umaempresa deve adoptar para poder vercertificado o seu sistema de Gestão daInovação. No essencial, este conjunto deprocedimentos visa assegurar que a ino-vação é uma prática regular na empresa,prosseguida de modo regular e consis-tente – e não uma actividade ocasionalou esporádica, que pode até dar resulta-dos uma vez, mas que dificilmente osdará de forma sustentada. Pretende-se,com isto, assegurar que a organizaçãoveja aumentada a probabilidade de con-seguir produtos, processos de fabrico eprocessos de gestão, nomeadamente nafrente comercial, inovadores, comreflexo na melhoria dos seus resultadoseconómicos.

A COTEC organiza o ‘Prémio Empreen-dedorismo Inovador na DiásporaPortuguesa’, qual o objectivo destePrémio? A diáspora pode ter um papelna competitividade económica de

Portugal? O objectivo deste Prémio, que conta como alto patrocínio do Senhor Presidente daRepública, é distinguir um empresário ougestor da diáspora portuguesa cujo per-curso de vida o caracterize como particu-larmente inovador. Ao convidarmos oscandidatos a este Prémio a deslocarem-sea Portugal, multiplicando os momentosde contacto destes empresários da diáspo-ra portuguesa com as empresas associ-adas da COTEC Portugal e com as empre-sas membros da Rede PME InovaçãoCOTEC, estamos a potenciar, acreditamosnós, a competitividade da economia por-tuguesa pelo desenvolvimento de novosnegócios e de novas frentes de cooperaçãoempresarial.

O que é preciso para que uma pequena emédia empresa (PME) seja consideradainovadora?A inovação é, como se referiu atrás, umaquestão de atitudes, de práticas e deprocessos, que, para serem inovadores,têm de obedecer a determinados requisi-tos. Estes requisitos constam, hoje, deum Innovation Scoring desenvolvidopela COTEC Portugal – no essencial, umquestionário que permite verificar se asatitudes, as práticas e os processos daempresa estão mais ou menos em con-

formidade com os exigidos a uma empre-sa inovadora. Se o resultado, avaliadopor um júri, for satisfatório, superior aum determinado mínimo crítico, a PMEem questão será declarada inovadora,podendo passar a integrar a Rede PMEInovação COTEC.

Como se posiciona Portugal nos rankingsinternacionais de inovação?O ranking mais conhecido, e objecto demaior atenção, é o European InnovationScoreboard divulgado pela ComissãoEuropeia – um exercício que procuramedir o desempenho de cada país emmatéria de inovação, ponderando osresultados apurados numa bateria de 29indicadores. De acordo com os últimosresultados publicados, relativos ao anode 2009, Portugal pontua 16.ª entre os 27Estados membros da União Europeia e18.ª entre o conjunto um pouco maisvasto de 33 países analisados. Somos, porisso, classificados como um país moder-adamente inovador.Qual é o contributo das empresas deinvestigação e inovação para o PIB e oemprego em Portugal?Este contributo pode medir-se de formadirecta e indirecta – seja pelo número decolaboradores destas empresas, e pelovalor que criam, seja pelo impacto da sua

actividade no número de trabalhadores eno valor criado pela totalidade dasempresas portuguesas. O primeironúmero será sempre muito reduzido epouco relevante; o segundo número,tanto quanto sei, nunca foi calculado,exigindo, só por si, um complexo proces-so de trabalho. O número que se conhecemais próximo deste tipo de preocu-pações é o relativo ao peso da despesa deI&D do Estado e das empresas portugue-sas no PIB, que, em 2008, ascendia a1,55%. A contribuição das empresas paraeste resultado cresceu significativa-mente nos últimos dois anos, ascenden-do hoje a mais de 50% do valor total apu-rado – um esforço considerável, que nãopodemos deixar de evidenciar.

Quanto se investe na I&D em Portugal? Oque é que isso representa face à média daUnião Europeia?Já referimos, atrás, que o peso da despe-sa de I&D no PIB ascendia, em Portugal,em 2008, a 1,55%. Este número comparamodestamente com os 1,90 relativos àmédia da UE-27, com os 1,99 relativos àmédia da antiga UE-15 e com os 2,29%(ano de 2007) relativos à média da OCDE,evidenciando não apenas que Portugalestá atrasado em relação à média daUnião Europeia como que a UniãoEuropeia, ela própria, está atrasada emrelação ao desempenho nesta matéria deespaços económicos como os EstadosUnidos ou o Japão. É de qualquer modoreconfortante, e motivo de esperança,observar a evolução do resultado con-seguido por Portugal (por exemplo, os1,55% do PIB conseguidos em 2008 eramde apenas 1,21% no ano anterior).

Que indicadores apresenta Portugal emtermos de patentes internacionais?Como se situam as empresas da RedePME Inovação COTEC neste indicador?De acordo com o já referido EuropeanInnovation Scoreboard relativo ao ano de2009, o pior dos resultados conseguidospor Portugal na também já referida bate-ria de 29 indicadores que procurammedir o desempenho de cada país emmatéria de inovação, é precisamente o rel-ativo ao número de patentes europeias(submetidas ao European Patent Office)por milhão de habitantes – em queficamos bem abaixo dos 50% da médiacomunitária. É melhor o resultado con-seguido no que se refere ao número depatentes registadas internamente (sub-metidas as INPI - Instituto Nacional daPropriedade Intelectual) mas, como é desupor, quando uma empresa portuguesase propõe valorizar um conhecimentoinovador nos mercados internacionais,terá de o patentear tanto na UniãoEuropeia como nos Estados Unidos. Amelhoria destes resultados é um dosobjectivos de uma das linhas de trabalhoda COTEC Portugal, o Act - Acelerador deComercialização de Tecnologias.

Como se melhoram os resultados dePortugal no que se refere à transposiçãodo conhecimento científico parapatentes de inventos e produtos destina-dos aos sectores de tecnologiasavançadas?Como procuramos referir, o problema

ENTREVISTAVIII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010 IXNEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

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AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

ENTREVISTA

ENTREVISTA IXSEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

não está tanto no patenteamento do con-hecimento científico e tecnológico gera-do pelos nossos investigadores e pelosnossos “inventores” mas no aproveita-mento económico (em termos deemprego e valor criados) desses conheci-mentos e tecnologias. E esse é trabalhodas empresas portuguesas ou que oper-am em Portugal, exigindo o patentea-mento desses conhecimentos e dessastecnologias fora do País, nomeadamentena União Europeia e nos Estados Unidos.Preconizamos, inclusive, na COTECPortugal, a aproximação dos centros deinvestigação e das pequenas e médiasempresas nacionais a grandes empresasinternacionais, como forma de acelerar oaproveitamento económico do conheci-mento gerado internamente – solução,de resto, já adoptada por outrospequenos países europeus como, porexemplo, a Noruega. Acresce o trabalhorealizado no âmbito do já referido Act -Acelerador de Comercialização deTecnologias, nomeadamente através doCOHiTEC, um programa em que seprocura criar as melhores condições (deformação dos empreendedores; de finan-ciamento dos projectos e das empresascriadas a partir destes projectos) paraque os conhecimentos e as tecnologiasgeradas nas Universidades Portuguesaspossam chegar ao mercado com maiorpotencial de sucesso, nomeadamenteatravés da criação de empresas high teche high-growth.

Pode falar-se de clusters do conhecimen-to em Portugal? Se sim, quais? Se não,que trabalho há a fazer para lá chegar-mos?Em Portugal, como na generalidade dospaíses mais desenvolvidos do Mundo(nisto, não somos diferentes) destacam-se dois clusters de conhecimento: o dasnovas tecnologias da informação e dacomunicação, vulgo TIC, e o da biotec-nologia. Dispomos de centros de investi-gação reconhecidos, na esfera univer-sitária (Minho, Aveiro e Lisboa no casodas TIC; Porto, Coimbra e Lisboa no casoda biotecnologia, para referir os demaior notoriedade), sendo apenas delamentar, uma vez mais, que o aproveita-mento económico deste conhecimentofique aquém das expectativas criadas.

Quantas empresas integram a Rede PMEInovação da COTEC? Qual a evoluçãoface aos últimos 12 meses? De acordo com os últimos númerosdisponíveis, a Rede PME Inovação COTEC

tem 118 empresas aderentes. Eram 106um ano antes. Temos já, para o processode admissão a efectuar no final do ano de2010, cerca de 40 novas empresas candi-datas – embora seja de admitir, como foiatrás referido, que nem todas atinjam omínimo crítico de acesso à Rede quando ojúri de selecção analisar os resultados dasua submissão ao Innovation Scoring.

Qual é a relação empresas de bens nãotransaccionáveis/empresas de benstransaccionáveis na Rede COTEC? A grande maioria das empresas que inte-gram a Rede PME Inovação COTEC sãoempresas de serviços, dos sectores dasnovas tecnologias, o que nos deixa odesafio permanente de atrair e mobilizarum maior número de empresas dos sec-tores mais tradicionais, nomeadamenteda indústria portuguesa. Apesar da pre-dominância das empresas de serviços, aRede PME Inovação COTEC evidenciauma actividade importante na produçãoe comercialização de bens transac-cionáveis, inclusive na área dos serviços:de acordo com os últimos dadosdisponíveis, relativos ao ano de 2008, asempresas da Rede terão exportado 255milhões de euros, correspondentes a32% do seu Volume de Negócios.

No modelo COTEC, quais são as práticasde inovação mais representativas?Uma das conclusões mais relevantes deum estudo de caracterização da RedePME Inovação COTEC realizado recente-mente é que, em geral, quando umaempresa é inovadora, tende a adoptarpráticas inovadoras em todos os segmen-tos da sua actividade – conclusão emconformidade com a nossa convicção deque a inovação é, antes de mais, o resul-tado de uma cultura e de uma atitude,uma postura, com reflexo na forma detrabalhar e em todas as dimensões dasestratégias e dos planos de negócios. Éimpensável, por exemplo (pelo desperdí-cio que tal representaria) que umaempresa seja inovadora na vertente daprodução, desenvolvendo novos produ-tos, e não seja inovadora na frente com-ercial: como é impensável (pela meraimpossibilidade que tal representa) queuma empresa queira ser inovadora nafrente comercial sem novos produtos, esem produto de suficiente qualidadepara vender. Tornou-se, no entanto evi-dente, no mesmo estudo, que tendem ater melhores resultados em matéria deinovação as empresas que adoptam sis-temas de gestão da inovação mais sóli-

dos, em particular no que se refere aossistemas de gestão de ideias normal-mente incorporados nestes sistemas degestão da inovação.

Como é a cartografia das relações dasassociadas da COTEC com as PME emgeral?Protegida por necessárias razões de confi-dencialidade, uma das áreas mais interes-santes do estudo realizado sobre a RedePME Inovação COTEC é a das relações decliente ou de fornecedor que cada umadestas PME estabelece com cada uma dasempresas associadas da COTEC – conhece-mos essas relações, para cada uma dasquase 250 empresas envolvidas, com umgrau de pormenor considerável. Comoseria de esperar, e agora podemos dar porcomprovado, há, entre as associadas,algumas empresas que se encontramcolocadas no centro de redes de relaciona-mento empresarial de grande extensão ede elevada densidade.

De forma mais geral, uma das linhas detrabalho desenvolvidas pela COTECPortugal no ano de 2010 teve precisa-mente por objectivo intensificar as opor-tunidades de relacionamento económicoentre as empresas da Rede PME InovaçãoCOTEC e as grandes empresas suas associ-adas – uma linha de trabalho em que, nãoapenas em Portugal, se depositam hojefundadas expectativas.

Quais são as principais vantagens de per-tencer à rede PME inovação?Ainda de acordo com as conclusões quetemos vindo a referir, as vantagens queas empresas pertencentes à Rede PMEInovação COTEC mais valorizaram nofacto de integrarem a rede foram aoportunidade de aprendizagem e a par-tilha de experiências (como em muitasoutras dimensões da nossa vida, émuito difícil que alguém consiga ino-var sozinho, sem aprofundamento darede de relações com múltiplos par-ceiros de negócio), e o capital de prestí-

gio. Sabemos, mas essa já é uma con-clusão nossa, que as empresas queintegram a Rede PME Inovação COTECapresentam melhores resultados emtodos os indicadores económico-finan-ceiros normalmente considerados paraaferir o desempenho das empresas –não são melhores porque pertencem àRede, mas pertencem à Rede porquesão melhores, e querem ser ainda mel-hores, no que poderíamos considerarum círculo virtuoso centrado na cul-tura e na atitude da empresa (factorescríticos já atrás referidos).

Será a região Lisboa-Porto capaz de criarum eixo de desenvolvimento europeu?Os chamados “eixos de desenvolvi-mento europeu” são normalmentemais amplos, atravessando váriospaíses. Fazemos votos, e para isso tra-balhamos todos os dias, juntamentecom outras entidades, que Portugal e,em particular, as suas duas maioresáreas metropolitanas, não fiqueminteiramente marginalizados emrelação a alguns desses eixos de desen-volvimento – seria trágico, para darapenas um exemplo, que a RegiãoNorte do País, e em particular a ÁreaMetropolitana do Porto, não viesse aser reconhecida como um pólo rele-vante, pelo menos à escala europeia,na área das ciências e tecnologias dasaúde e das actividades económicassuportadas por estes conhecimentos,nomeadamente as de maior valoracrescentado.

Numa escala de 1 a 20, como classificariaa cultura de inovação em Portugal?Atribuir-lhe-ia um 16 na vontade, um 14na competência e um 12 nos resultadosconseguidos. Já foi pior; e terá de con-seguir bastante melhor, sobretudo nograu de profissionalismo de que seencontra acompanhada, no grau de con-sequência com que é prosseguida e nosresultados atingidos.

O Presidente da COTEC Portugal, Carlos Moreira da Silva, aponta os dois principais clusters portuguesesde conhecimento: TIC e biotecnologia, enfatiza o modo reconfortante como o peso da despesa de I&D tem vindoa evoluir no PIB e revela o interesse de muitas empresas portuguesas pela Rede PME Inovação COTEC, que conta jácom 118 aderentes. Por Almerinda Romeira

O PRESIDENTE da COTEC Portugal, Carlos Moreira da Silva, de 58 anos, é presidente do grupo BA Glass, exercendo tambémfunções como Presidente do Conselho de Administração da La Seda, presidente do CA da GES (Global Energy Services), membrodo Conselho de Administração do Banco BPI, membro do Advisory Board da 3i e membro do “Global Leaders for Tomorrow” doWorld Economic Forum. Durante perto de duas décadas desempenhou cargos de topo no grupo Sonae. É Licenciado emEngenharia Mecânica, pela Universidade do Porto, tem um mestrado em Management Sciences and Operational Research, pelaUniversity of Warwick, Reino Unido, e um doutoramento em Management Sciences pela mesma Escola.

CARLOS MOREIRA DA SILVA, ENGENHEIRO, PRESIDENTE DA BA GLASS

“A INOVAÇÃO É UMA QUESTÃODE ATITUDES, DE PRÁTICASE DE PROCESSOS”

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ENTREVISTA IXSEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

não está tanto no patenteamento do con-hecimento científico e tecnológico gera-do pelos nossos investigadores e pelosnossos “inventores” mas no aproveita-mento económico (em termos deemprego e valor criados) desses conheci-mentos e tecnologias. E esse é trabalhodas empresas portuguesas ou que oper-am em Portugal, exigindo o patentea-mento desses conhecimentos e dessastecnologias fora do País, nomeadamentena União Europeia e nos Estados Unidos.Preconizamos, inclusive, na COTECPortugal, a aproximação dos centros deinvestigação e das pequenas e médiasempresas nacionais a grandes empresasinternacionais, como forma de acelerar oaproveitamento económico do conheci-mento gerado internamente – solução,de resto, já adoptada por outrospequenos países europeus como, porexemplo, a Noruega. Acresce o trabalhorealizado no âmbito do já referido Act -Acelerador de Comercialização deTecnologias, nomeadamente através doCOHiTEC, um programa em que seprocura criar as melhores condições (deformação dos empreendedores; de finan-ciamento dos projectos e das empresascriadas a partir destes projectos) paraque os conhecimentos e as tecnologiasgeradas nas Universidades Portuguesaspossam chegar ao mercado com maiorpotencial de sucesso, nomeadamenteatravés da criação de empresas high teche high-growth.

Pode falar-se de clusters do conhecimen-to em Portugal? Se sim, quais? Se não,que trabalho há a fazer para lá chegar-mos?Em Portugal, como na generalidade dospaíses mais desenvolvidos do Mundo(nisto, não somos diferentes) destacam-se dois clusters de conhecimento: o dasnovas tecnologias da informação e dacomunicação, vulgo TIC, e o da biotec-nologia. Dispomos de centros de investi-gação reconhecidos, na esfera univer-sitária (Minho, Aveiro e Lisboa no casodas TIC; Porto, Coimbra e Lisboa no casoda biotecnologia, para referir os demaior notoriedade), sendo apenas delamentar, uma vez mais, que o aproveita-mento económico deste conhecimentofique aquém das expectativas criadas.

Quantas empresas integram a Rede PMEInovação da COTEC? Qual a evoluçãoface aos últimos 12 meses? De acordo com os últimos númerosdisponíveis, a Rede PME Inovação COTEC

tem 118 empresas aderentes. Eram 106um ano antes. Temos já, para o processode admissão a efectuar no final do ano de2010, cerca de 40 novas empresas candi-datas – embora seja de admitir, como foiatrás referido, que nem todas atinjam omínimo crítico de acesso à Rede quando ojúri de selecção analisar os resultados dasua submissão ao Innovation Scoring.

Qual é a relação empresas de bens nãotransaccionáveis/empresas de benstransaccionáveis na Rede COTEC? A grande maioria das empresas que inte-gram a Rede PME Inovação COTEC sãoempresas de serviços, dos sectores dasnovas tecnologias, o que nos deixa odesafio permanente de atrair e mobilizarum maior número de empresas dos sec-tores mais tradicionais, nomeadamenteda indústria portuguesa. Apesar da pre-dominância das empresas de serviços, aRede PME Inovação COTEC evidenciauma actividade importante na produçãoe comercialização de bens transac-cionáveis, inclusive na área dos serviços:de acordo com os últimos dadosdisponíveis, relativos ao ano de 2008, asempresas da Rede terão exportado 255milhões de euros, correspondentes a32% do seu Volume de Negócios.

No modelo COTEC, quais são as práticasde inovação mais representativas?Uma das conclusões mais relevantes deum estudo de caracterização da RedePME Inovação COTEC realizado recente-mente é que, em geral, quando umaempresa é inovadora, tende a adoptarpráticas inovadoras em todos os segmen-tos da sua actividade – conclusão emconformidade com a nossa convicção deque a inovação é, antes de mais, o resul-tado de uma cultura e de uma atitude,uma postura, com reflexo na forma detrabalhar e em todas as dimensões dasestratégias e dos planos de negócios. Éimpensável, por exemplo (pelo desperdí-cio que tal representaria) que umaempresa seja inovadora na vertente daprodução, desenvolvendo novos produ-tos, e não seja inovadora na frente com-ercial: como é impensável (pela meraimpossibilidade que tal representa) queuma empresa queira ser inovadora nafrente comercial sem novos produtos, esem produto de suficiente qualidadepara vender. Tornou-se, no entanto evi-dente, no mesmo estudo, que tendem ater melhores resultados em matéria deinovação as empresas que adoptam sis-temas de gestão da inovação mais sóli-

dos, em particular no que se refere aossistemas de gestão de ideias normal-mente incorporados nestes sistemas degestão da inovação.

Como é a cartografia das relações dasassociadas da COTEC com as PME emgeral?Protegida por necessárias razões de confi-dencialidade, uma das áreas mais interes-santes do estudo realizado sobre a RedePME Inovação COTEC é a das relações decliente ou de fornecedor que cada umadestas PME estabelece com cada uma dasempresas associadas da COTEC – conhece-mos essas relações, para cada uma dasquase 250 empresas envolvidas, com umgrau de pormenor considerável. Comoseria de esperar, e agora podemos dar porcomprovado, há, entre as associadas,algumas empresas que se encontramcolocadas no centro de redes de relaciona-mento empresarial de grande extensão ede elevada densidade.

De forma mais geral, uma das linhas detrabalho desenvolvidas pela COTECPortugal no ano de 2010 teve precisa-mente por objectivo intensificar as opor-tunidades de relacionamento económicoentre as empresas da Rede PME InovaçãoCOTEC e as grandes empresas suas associ-adas – uma linha de trabalho em que, nãoapenas em Portugal, se depositam hojefundadas expectativas.

Quais são as principais vantagens de per-tencer à rede PME inovação?Ainda de acordo com as conclusões quetemos vindo a referir, as vantagens queas empresas pertencentes à Rede PMEInovação COTEC mais valorizaram nofacto de integrarem a rede foram aoportunidade de aprendizagem e a par-tilha de experiências (como em muitasoutras dimensões da nossa vida, émuito difícil que alguém consiga ino-var sozinho, sem aprofundamento darede de relações com múltiplos par-ceiros de negócio), e o capital de prestí-

gio. Sabemos, mas essa já é uma con-clusão nossa, que as empresas queintegram a Rede PME Inovação COTECapresentam melhores resultados emtodos os indicadores económico-finan-ceiros normalmente considerados paraaferir o desempenho das empresas –não são melhores porque pertencem àRede, mas pertencem à Rede porquesão melhores, e querem ser ainda mel-hores, no que poderíamos considerarum círculo virtuoso centrado na cul-tura e na atitude da empresa (factorescríticos já atrás referidos).

Será a região Lisboa-Porto capaz de criarum eixo de desenvolvimento europeu?Os chamados “eixos de desenvolvi-mento europeu” são normalmentemais amplos, atravessando váriospaíses. Fazemos votos, e para isso tra-balhamos todos os dias, juntamentecom outras entidades, que Portugal e,em particular, as suas duas maioresáreas metropolitanas, não fiqueminteiramente marginalizados emrelação a alguns desses eixos de desen-volvimento – seria trágico, para darapenas um exemplo, que a RegiãoNorte do País, e em particular a ÁreaMetropolitana do Porto, não viesse aser reconhecida como um pólo rele-vante, pelo menos à escala europeia,na área das ciências e tecnologias dasaúde e das actividades económicassuportadas por estes conhecimentos,nomeadamente as de maior valoracrescentado.

Numa escala de 1 a 20, como classificariaa cultura de inovação em Portugal?Atribuir-lhe-ia um 16 na vontade, um 14na competência e um 12 nos resultadosconseguidos. Já foi pior; e terá de con-seguir bastante melhor, sobretudo nograu de profissionalismo de que seencontra acompanhada, no grau de con-sequência com que é prosseguida e nosresultados atingidos.

O Presidente da COTEC Portugal, Carlos Moreira da Silva, aponta os dois principais clusters portuguesesde conhecimento: TIC e biotecnologia, enfatiza o modo reconfortante como o peso da despesa de I&D tem vindoa evoluir no PIB e revela o interesse de muitas empresas portuguesas pela Rede PME Inovação COTEC, que conta jácom 118 aderentes. Por Almerinda Romeira

O PRESIDENTE da COTEC Portugal, Carlos Moreira da Silva, de 58 anos, é presidente do grupo BA Glass, exercendo tambémfunções como Presidente do Conselho de Administração da La Seda, presidente do CA da GES (Global Energy Services), membrodo Conselho de Administração do Banco BPI, membro do Advisory Board da 3i e membro do “Global Leaders for Tomorrow” doWorld Economic Forum. Durante perto de duas décadas desempenhou cargos de topo no grupo Sonae. É Licenciado emEngenharia Mecânica, pela Universidade do Porto, tem um mestrado em Management Sciences and Operational Research, pelaUniversity of Warwick, Reino Unido, e um doutoramento em Management Sciences pela mesma Escola.

CARLOS MOREIRA DA SILVA, ENGENHEIRO, PRESIDENTE DA BA GLASS

“A INOVAÇÃO É UMA QUESTÃODE ATITUDES, DE PRÁTICASE DE PROCESSOS”

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QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010X NEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

SOLUÇÕES

SOLUÇÕES X SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SOFTWARE DE GESTÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

“A PAPERSOFT ACCOUNTING PERMITE POUPANÇAS DE30% NA ESTRUTURA DE CUSTOS DOS CLIENTES”

FERRAMENTAS QUE IMPULSIONAM A PRODUTA OPTIMIZAÇÃO da gestão de documen-tos é uma preocupação crescente emmuitas empresas. O conjunto de serviçosque tem vindo a surgir nesta área é cadavez maior e parece oferecer às empresasbenefícios concretos ao nível da eficiência

dos processos, da rapidez no acesso àinformação, na racionalização do espaço,no reforço da segurança, além do benefí-cio ambiental resultante da redução dautilização de papel.

O PME NEWS foi ver o que têm para

oferecer às PME na área do software degestão as empresas Primavera e Microsofte na área da gestão documental, a EAD -Empresa de Arquivo de Documentação, ea Arquivagest. Por fim, a GS1 Portugal(CODIPOR - Associação Portuguesa de I-

dentificação e Codificação de Produtos),que lidera o desenvolvimento de normase boas práticas operacionais para qual-quer cadeia de valor, contabiliza a pou-pança que representa a introdução de fac-tura electrónica. Por Almerinda Romeira

A ARQUIVAGEST - Documentos Digitais e Gestão Documental éuma empresa constituída em 1999, que se dedica ao desenvolvi-mento de software, à aplicação de soluções informáticas eprestação de serviços a clientes, na área da gestão documental.

Na área da gestão documental, que soluções tem a Arquivagestpara PME?A Arquivagest tem uma oferta transversal, constituindo-se comouma verdadeira “One-stop-shop” na área da gestão documentale da digitalização de documentos.Disponibilizamos uma vastagama de soluções informáticas e serviços, ao alcance das PME,nomeadamente: Software de Gestão Electrónica de Documentos(PaperSoft®), disponível em regime de licenciamento ou como"Sofware as a Service" (SaaS); Software de Digitalização e deGestão Electrónica de Documentos (PaperSoft® Accounting),específico para o mercado dos profissionais da contabilidade(solução informática vertical e integradora); Desenvolvimentoinformático à medida, com motores de integração adaptados aossistemas usados pelo cliente (ERP, CRM, etc…); Serviços de digi-talização de documentos e data entry, Guarda Física de arquivose documentos e Consultoria em Gestão Documental.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?A implementação de um sistema de GED (Gestão Electrónica deDocumentos), associado a um correcto modelo de desmateriali-zação e recolha e integração de dados, permitem às empresasmelhorar significativamente a eficiência e controlo dos seus

processos de negócio, reduzindo os custos a eles inerentes.Permite também a interacção e partilha de forma rápida, orga-nizada, segura e controlada de informação relevante aos diver-sos stakeholders com que a empresa se relaciona.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções? As soluções de GED devem ser vistas como ferramentas de pro-dutividade, e como tal, potenciadoras de economias significati-vas (poupanças de custos). Foi sobre esse pressuposto que as nos-sas soluções informáticas "PaperSoft" e "PaperSoft Accounting"foram desenvolvidas, e essa é uma preocupação constante nanossa relação com os nossos clientes e com o mercado.

Como tal, a implementação de uma solução de GED trará àempresa um maior controlo e eficiência dos seus processos denegócio, bem como ainda maior riqueza, disponibilidade e rapi-dez de acesso à informação.

Nomeadamente, uma das nossas aplicações informáticas, o"PaperSoft Accounting", é uma solução que associa a digitaliza-ção de facturas com tecnologia de captura automática de carac-teres (OCR) a um poderoso e inteligente motor de integração(software desenvolvido pela Arquivagest), com o ERP (softwarede gestão e de contabilidade) do cliente, possibilitando destemodo aos nossos clientes desmaterializar e automatizar todo oprocesso de lançamento de documentos contabilísticos.

Pode contabilizar a poupança obtida com esta solução? Segundo a nossa experiência em casos reais, a implementaçãoglobal da solução "PaperSoft Accounting" resulta numa reduçãodirecta de cerca de 40% do custo associado ao processo de lança-mento contabilístico, e consequentemente em poupanças direc-tas de cerca de 30% na estrutura de custos dos clientes. Isto, paraalém de outros ganhos dificilmente mensuráveis, como porexemplo o aumento do controlo do processo e a rapidez no aces-so à informação. Para mais, o modelo de comercialização maisutilizado pelos clientes da Arquivagest é o modelo de SaaS("Sofware as a Service"), o que possibilita a redução significativados custos/investimentos iniciais de implementação e a maxi-mização das poupanças desde o primeiro dia.

DANIEL ALVES, Administrador da Arquivagest. A empresa conta na suacarteira de clientes com empresas dos mais variados sectores, comotelecomunicações, advocacia, banca e seguros ou área financeira.

Foto: DR

“TIPICAMENTE OBTÉM-SE “PAYBACK” NUMA SOLUÇÃODYNAMICS A MENOS DE 12 MESES”

A MICROSOFT está presente em Portugal desde 1990, contandoactualmente com 318 colaboradores e uma rede de cerca de4.500 parceiros, muitos dos quais desenvolvem as suas própriassoluções, prestam serviços ou revendem os produtos daMicrosoft ao mercado. Este modelo, “economicamente enrique-cedor”, nas palavras do Marketing Lead da Microsoft Dynamics,Jorge Carrola Rodrigues, faz com que esta empresa da área desoftware de gestão seja um dos grandes geradores de empregoem Portugal.

Na área do software de gestão, que soluções tem a Microsoftpara PME?Disponibilizamos as soluções Microsoft Dynamics, com o sis-tema integrado de gestão ERP Microsoft Dynamics NAV “RoleTailored”, que permite a cada utilizador ter uma interface per-sonalizada de acordo com o tipo de funções que executa e oMicrosoft Dynamics CRM, uma solução que pode ser utilizadapara gerir o mais diverso tipo de relações com entidades ter-ceiras, sejam clientes, fornecedores, parceiros ou outras. Estassoluções distinguem-se pela facilidade de utilização, ou seja, têminterfaces bastante familiares para o utilizador, com o mesmo“look and feel” do Office ou Outlook, o que significa umaadopção imediata e portanto maior produtividade. São tambémfacilmente adaptáveis à organização e de integração fácil com asrestantes infraestruturas tecnológicas que na maior parte dasPMEs também utilizam tecnologias Microsoft. As soluçõesDynamics estão também disponíveis em forma de serviço, ouseja em “cloud computing”, a partir de parceiros nacionais quealojam e disponibilizam soluções verticalizadas ou dos centrosde dados da própria Microsoft.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?Sabemos que em muitas organizações existem processos que sãorepetidos todos os dias com muito tempo consumido a executartarefas manuais repetitivas, com atrasos associados a aprovaçõesinter-grupos e falta de normalização, factores que acabam porcausar baixas eficiência e eficácia do negócio. Uma solução

integrada de gestão que incorpora “workflows” minimiza asdiferentes interpretações e execução em alguns processos com-plexos. Na área de serviço ao cliente, uma solução CRM permitea resolução de mais de 80% dos casos na primeira chamada e aredução do tempo de chamada em 30%. Temos portantoinúmeros exemplos de ganhos de produtividade e redução decustos entre os 20 e os 35% através da utilização das soluçõesMicrosoft Dynamics NAV e CRM.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício daimplementação destas soluções? Tal como referi antes, existem inúmeras implementações desoluções Dynamics com resultados significativos em termos deeficiência, redução de custos, produtividade e melhor capaci-dade de resposta aos clientes – tipicamente obtém-se “payback”na implementação de uma solução Dynamics a menos de 12meses mas temos casos num período de menos de seis meses.

Que poupança pode representar para a PME? Um dos exemplos recentes que temos é o da IDC Portugal, que

tem 8 colaboradores, dedica-se a estudos de mercado e a serviçosintegrados de marketing, organizando em Portugal várias con-ferências de sucesso na área das novas tecnologias e mantém umrelacionamento com mais de 30.000 pessoas em 12.000 organi-zações. Em 2009 decidiu mudar para a solução Dynamics CRMdisponibilizada em modo de serviço (“cloud computing”), ouseja, alojada fora das suas instalações, contabilizando desde jápoupanças de custos operacionais próximas dos 10% e estiman-do que a redução de custos a cinco anos pode ultrapassar os 20%,dadas as poupanças em hardware e infraestrutura tecnológicaassociadas a este tipo de serviço.

Como os colaboradores da IDC Portugal passam muito tempofora do escritório e têm de trabalhar em qualquer local e noseventos, estima que através da utilização deste CRM está a con-seguir aumentar em pelo menos 10% a produtividade, o queequivale praticamente a 1 recurso adicional que foi poupadoapesar de o número de clientes ter aumentado num ano emcerca de 40%.

JORGE Carrola Rodrigues, Marketing Lead da Microsoft Dynamics,empresa do grupo Microsoft Corporation (Nasdaq “MSFT”), líder mundi-al em software, serviços e soluções para particulares e empresas, queconta com subsidiárias em 109 países e 88.596 colaboradores.Foto: DR

A Arquivagest tem ao seu serviço 28 tra-balhadores e conta na sua carteira declientes com empresas dos mais variadossectores, como telecomunicações, advoca-cia, banca e seguros.

A Microsoft diz ter inúmeros exemplos deganhos de produtividade e redução de cus-tos entre os 20 e os 35% através da utiliza-ção das soluções Microsoft Dynamics NAVe CRM.

SOLUÇÕES X SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SOFTWARE DE GESTÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

“A PAPERSOFT ACCOUNTING PERMITE POUPANÇAS DE30% NA ESTRUTURA DE CUSTOS DOS CLIENTES”

FERRAMENTAS QUE IMPULSIONAM A PRODUTA OPTIMIZAÇÃO da gestão de documen-tos é uma preocupação crescente emmuitas empresas. O conjunto de serviçosque tem vindo a surgir nesta área é cadavez maior e parece oferecer às empresasbenefícios concretos ao nível da eficiência

dos processos, da rapidez no acesso àinformação, na racionalização do espaço,no reforço da segurança, além do benefí-cio ambiental resultante da redução dautilização de papel.

O PME NEWS foi ver o que têm para

oferecer às PME na área do software degestão as empresas Primavera e Microsofte na área da gestão documental, a EAD -Empresa de Arquivo de Documentação, ea Arquivagest. Por fim, a GS1 Portugal(CODIPOR - Associação Portuguesa de I-

dentificação e Codificação de Produtos),que lidera o desenvolvimento de normase boas práticas operacionais para qual-quer cadeia de valor, contabiliza a pou-pança que representa a introdução de fac-tura electrónica. Por Almerinda Romeira

A ARQUIVAGEST - Documentos Digitais e Gestão Documental éuma empresa constituída em 1999, que se dedica ao desenvolvi-mento de software, à aplicação de soluções informáticas eprestação de serviços a clientes, na área da gestão documental.

Na área da gestão documental, que soluções tem a Arquivagestpara PME?A Arquivagest tem uma oferta transversal, constituindo-se comouma verdadeira “One-stop-shop” na área da gestão documentale da digitalização de documentos.Disponibilizamos uma vastagama de soluções informáticas e serviços, ao alcance das PME,nomeadamente: Software de Gestão Electrónica de Documentos(PaperSoft®), disponível em regime de licenciamento ou como"Sofware as a Service" (SaaS); Software de Digitalização e deGestão Electrónica de Documentos (PaperSoft® Accounting),específico para o mercado dos profissionais da contabilidade(solução informática vertical e integradora); Desenvolvimentoinformático à medida, com motores de integração adaptados aossistemas usados pelo cliente (ERP, CRM, etc…); Serviços de digi-talização de documentos e data entry, Guarda Física de arquivose documentos e Consultoria em Gestão Documental.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?A implementação de um sistema de GED (Gestão Electrónica deDocumentos), associado a um correcto modelo de desmateriali-zação e recolha e integração de dados, permitem às empresasmelhorar significativamente a eficiência e controlo dos seus

processos de negócio, reduzindo os custos a eles inerentes.Permite também a interacção e partilha de forma rápida, orga-nizada, segura e controlada de informação relevante aos diver-sos stakeholders com que a empresa se relaciona.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções? As soluções de GED devem ser vistas como ferramentas de pro-dutividade, e como tal, potenciadoras de economias significati-vas (poupanças de custos). Foi sobre esse pressuposto que as nos-sas soluções informáticas "PaperSoft" e "PaperSoft Accounting"foram desenvolvidas, e essa é uma preocupação constante nanossa relação com os nossos clientes e com o mercado.

Como tal, a implementação de uma solução de GED trará àempresa um maior controlo e eficiência dos seus processos denegócio, bem como ainda maior riqueza, disponibilidade e rapi-dez de acesso à informação.

Nomeadamente, uma das nossas aplicações informáticas, o"PaperSoft Accounting", é uma solução que associa a digitaliza-ção de facturas com tecnologia de captura automática de carac-teres (OCR) a um poderoso e inteligente motor de integração(software desenvolvido pela Arquivagest), com o ERP (softwarede gestão e de contabilidade) do cliente, possibilitando destemodo aos nossos clientes desmaterializar e automatizar todo oprocesso de lançamento de documentos contabilísticos.

Pode contabilizar a poupança obtida com esta solução? Segundo a nossa experiência em casos reais, a implementaçãoglobal da solução "PaperSoft Accounting" resulta numa reduçãodirecta de cerca de 40% do custo associado ao processo de lança-mento contabilístico, e consequentemente em poupanças direc-tas de cerca de 30% na estrutura de custos dos clientes. Isto, paraalém de outros ganhos dificilmente mensuráveis, como porexemplo o aumento do controlo do processo e a rapidez no aces-so à informação. Para mais, o modelo de comercialização maisutilizado pelos clientes da Arquivagest é o modelo de SaaS("Sofware as a Service"), o que possibilita a redução significativados custos/investimentos iniciais de implementação e a maxi-mização das poupanças desde o primeiro dia.

DANIEL ALVES, Administrador da Arquivagest. A empresa conta na suacarteira de clientes com empresas dos mais variados sectores, comotelecomunicações, advocacia, banca e seguros ou área financeira.

Foto: DR

“TIPICAMENTE OBTÉM-SE “PAYBACK” NUMA SOLUÇÃODYNAMICS A MENOS DE 12 MESES”

A MICROSOFT está presente em Portugal desde 1990, contandoactualmente com 318 colaboradores e uma rede de cerca de4.500 parceiros, muitos dos quais desenvolvem as suas própriassoluções, prestam serviços ou revendem os produtos daMicrosoft ao mercado. Este modelo, “economicamente enrique-cedor”, nas palavras do Marketing Lead da Microsoft Dynamics,Jorge Carrola Rodrigues, faz com que esta empresa da área desoftware de gestão seja um dos grandes geradores de empregoem Portugal.

Na área do software de gestão, que soluções tem a Microsoftpara PME?Disponibilizamos as soluções Microsoft Dynamics, com o sis-tema integrado de gestão ERP Microsoft Dynamics NAV “RoleTailored”, que permite a cada utilizador ter uma interface per-sonalizada de acordo com o tipo de funções que executa e oMicrosoft Dynamics CRM, uma solução que pode ser utilizadapara gerir o mais diverso tipo de relações com entidades ter-ceiras, sejam clientes, fornecedores, parceiros ou outras. Estassoluções distinguem-se pela facilidade de utilização, ou seja, têminterfaces bastante familiares para o utilizador, com o mesmo“look and feel” do Office ou Outlook, o que significa umaadopção imediata e portanto maior produtividade. São tambémfacilmente adaptáveis à organização e de integração fácil com asrestantes infraestruturas tecnológicas que na maior parte dasPMEs também utilizam tecnologias Microsoft. As soluçõesDynamics estão também disponíveis em forma de serviço, ouseja em “cloud computing”, a partir de parceiros nacionais quealojam e disponibilizam soluções verticalizadas ou dos centrosde dados da própria Microsoft.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?Sabemos que em muitas organizações existem processos que sãorepetidos todos os dias com muito tempo consumido a executartarefas manuais repetitivas, com atrasos associados a aprovaçõesinter-grupos e falta de normalização, factores que acabam porcausar baixas eficiência e eficácia do negócio. Uma solução

integrada de gestão que incorpora “workflows” minimiza asdiferentes interpretações e execução em alguns processos com-plexos. Na área de serviço ao cliente, uma solução CRM permitea resolução de mais de 80% dos casos na primeira chamada e aredução do tempo de chamada em 30%. Temos portantoinúmeros exemplos de ganhos de produtividade e redução decustos entre os 20 e os 35% através da utilização das soluçõesMicrosoft Dynamics NAV e CRM.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício daimplementação destas soluções? Tal como referi antes, existem inúmeras implementações desoluções Dynamics com resultados significativos em termos deeficiência, redução de custos, produtividade e melhor capaci-dade de resposta aos clientes – tipicamente obtém-se “payback”na implementação de uma solução Dynamics a menos de 12meses mas temos casos num período de menos de seis meses.

Que poupança pode representar para a PME? Um dos exemplos recentes que temos é o da IDC Portugal, que

tem 8 colaboradores, dedica-se a estudos de mercado e a serviçosintegrados de marketing, organizando em Portugal várias con-ferências de sucesso na área das novas tecnologias e mantém umrelacionamento com mais de 30.000 pessoas em 12.000 organi-zações. Em 2009 decidiu mudar para a solução Dynamics CRMdisponibilizada em modo de serviço (“cloud computing”), ouseja, alojada fora das suas instalações, contabilizando desde jápoupanças de custos operacionais próximas dos 10% e estiman-do que a redução de custos a cinco anos pode ultrapassar os 20%,dadas as poupanças em hardware e infraestrutura tecnológicaassociadas a este tipo de serviço.

Como os colaboradores da IDC Portugal passam muito tempofora do escritório e têm de trabalhar em qualquer local e noseventos, estima que através da utilização deste CRM está a con-seguir aumentar em pelo menos 10% a produtividade, o queequivale praticamente a 1 recurso adicional que foi poupadoapesar de o número de clientes ter aumentado num ano emcerca de 40%.

JORGE Carrola Rodrigues, Marketing Lead da Microsoft Dynamics,empresa do grupo Microsoft Corporation (Nasdaq “MSFT”), líder mundi-al em software, serviços e soluções para particulares e empresas, queconta com subsidiárias em 109 países e 88.596 colaboradores.Foto: DR

A Arquivagest tem ao seu serviço 28 tra-balhadores e conta na sua carteira declientes com empresas dos mais variadossectores, como telecomunicações, advoca-cia, banca e seguros.

A Microsoft diz ter inúmeros exemplos deganhos de produtividade e redução de cus-tos entre os 20 e os 35% através da utiliza-ção das soluções Microsoft Dynamics NAVe CRM.

SOLUÇÕES X SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SOFTWARE DE GESTÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

“A PAPERSOFT ACCOUNTING PERMITE POUPANÇAS DE30% NA ESTRUTURA DE CUSTOS DOS CLIENTES”

FERRAMENTAS QUE IMPULSIONAM A PRODUTA OPTIMIZAÇÃO da gestão de documen-tos é uma preocupação crescente emmuitas empresas. O conjunto de serviçosque tem vindo a surgir nesta área é cadavez maior e parece oferecer às empresasbenefícios concretos ao nível da eficiência

dos processos, da rapidez no acesso àinformação, na racionalização do espaço,no reforço da segurança, além do benefí-cio ambiental resultante da redução dautilização de papel.

O PME NEWS foi ver o que têm para

oferecer às PME na área do software degestão as empresas Primavera e Microsofte na área da gestão documental, a EAD -Empresa de Arquivo de Documentação, ea Arquivagest. Por fim, a GS1 Portugal(CODIPOR - Associação Portuguesa de I-

dentificação e Codificação de Produtos),que lidera o desenvolvimento de normase boas práticas operacionais para qual-quer cadeia de valor, contabiliza a pou-pança que representa a introdução de fac-tura electrónica. Por Almerinda Romeira

A ARQUIVAGEST - Documentos Digitais e Gestão Documental éuma empresa constituída em 1999, que se dedica ao desenvolvi-mento de software, à aplicação de soluções informáticas eprestação de serviços a clientes, na área da gestão documental.

Na área da gestão documental, que soluções tem a Arquivagestpara PME?A Arquivagest tem uma oferta transversal, constituindo-se comouma verdadeira “One-stop-shop” na área da gestão documentale da digitalização de documentos.Disponibilizamos uma vastagama de soluções informáticas e serviços, ao alcance das PME,nomeadamente: Software de Gestão Electrónica de Documentos(PaperSoft®), disponível em regime de licenciamento ou como"Sofware as a Service" (SaaS); Software de Digitalização e deGestão Electrónica de Documentos (PaperSoft® Accounting),específico para o mercado dos profissionais da contabilidade(solução informática vertical e integradora); Desenvolvimentoinformático à medida, com motores de integração adaptados aossistemas usados pelo cliente (ERP, CRM, etc…); Serviços de digi-talização de documentos e data entry, Guarda Física de arquivose documentos e Consultoria em Gestão Documental.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?A implementação de um sistema de GED (Gestão Electrónica deDocumentos), associado a um correcto modelo de desmateriali-zação e recolha e integração de dados, permitem às empresasmelhorar significativamente a eficiência e controlo dos seus

processos de negócio, reduzindo os custos a eles inerentes.Permite também a interacção e partilha de forma rápida, orga-nizada, segura e controlada de informação relevante aos diver-sos stakeholders com que a empresa se relaciona.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções? As soluções de GED devem ser vistas como ferramentas de pro-dutividade, e como tal, potenciadoras de economias significati-vas (poupanças de custos). Foi sobre esse pressuposto que as nos-sas soluções informáticas "PaperSoft" e "PaperSoft Accounting"foram desenvolvidas, e essa é uma preocupação constante nanossa relação com os nossos clientes e com o mercado.

Como tal, a implementação de uma solução de GED trará àempresa um maior controlo e eficiência dos seus processos denegócio, bem como ainda maior riqueza, disponibilidade e rapi-dez de acesso à informação.

Nomeadamente, uma das nossas aplicações informáticas, o"PaperSoft Accounting", é uma solução que associa a digitaliza-ção de facturas com tecnologia de captura automática de carac-teres (OCR) a um poderoso e inteligente motor de integração(software desenvolvido pela Arquivagest), com o ERP (softwarede gestão e de contabilidade) do cliente, possibilitando destemodo aos nossos clientes desmaterializar e automatizar todo oprocesso de lançamento de documentos contabilísticos.

Pode contabilizar a poupança obtida com esta solução? Segundo a nossa experiência em casos reais, a implementaçãoglobal da solução "PaperSoft Accounting" resulta numa reduçãodirecta de cerca de 40% do custo associado ao processo de lança-mento contabilístico, e consequentemente em poupanças direc-tas de cerca de 30% na estrutura de custos dos clientes. Isto, paraalém de outros ganhos dificilmente mensuráveis, como porexemplo o aumento do controlo do processo e a rapidez no aces-so à informação. Para mais, o modelo de comercialização maisutilizado pelos clientes da Arquivagest é o modelo de SaaS("Sofware as a Service"), o que possibilita a redução significativados custos/investimentos iniciais de implementação e a maxi-mização das poupanças desde o primeiro dia.

DANIEL ALVES, Administrador da Arquivagest. A empresa conta na suacarteira de clientes com empresas dos mais variados sectores, comotelecomunicações, advocacia, banca e seguros ou área financeira.

Foto: DR

“TIPICAMENTE OBTÉM-SE “PAYBACK” NUMA SOLUÇÃODYNAMICS A MENOS DE 12 MESES”

A MICROSOFT está presente em Portugal desde 1990, contandoactualmente com 318 colaboradores e uma rede de cerca de4.500 parceiros, muitos dos quais desenvolvem as suas própriassoluções, prestam serviços ou revendem os produtos daMicrosoft ao mercado. Este modelo, “economicamente enrique-cedor”, nas palavras do Marketing Lead da Microsoft Dynamics,Jorge Carrola Rodrigues, faz com que esta empresa da área desoftware de gestão seja um dos grandes geradores de empregoem Portugal.

Na área do software de gestão, que soluções tem a Microsoftpara PME?Disponibilizamos as soluções Microsoft Dynamics, com o sis-tema integrado de gestão ERP Microsoft Dynamics NAV “RoleTailored”, que permite a cada utilizador ter uma interface per-sonalizada de acordo com o tipo de funções que executa e oMicrosoft Dynamics CRM, uma solução que pode ser utilizadapara gerir o mais diverso tipo de relações com entidades ter-ceiras, sejam clientes, fornecedores, parceiros ou outras. Estassoluções distinguem-se pela facilidade de utilização, ou seja, têminterfaces bastante familiares para o utilizador, com o mesmo“look and feel” do Office ou Outlook, o que significa umaadopção imediata e portanto maior produtividade. São tambémfacilmente adaptáveis à organização e de integração fácil com asrestantes infraestruturas tecnológicas que na maior parte dasPMEs também utilizam tecnologias Microsoft. As soluçõesDynamics estão também disponíveis em forma de serviço, ouseja em “cloud computing”, a partir de parceiros nacionais quealojam e disponibilizam soluções verticalizadas ou dos centrosde dados da própria Microsoft.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?Sabemos que em muitas organizações existem processos que sãorepetidos todos os dias com muito tempo consumido a executartarefas manuais repetitivas, com atrasos associados a aprovaçõesinter-grupos e falta de normalização, factores que acabam porcausar baixas eficiência e eficácia do negócio. Uma solução

integrada de gestão que incorpora “workflows” minimiza asdiferentes interpretações e execução em alguns processos com-plexos. Na área de serviço ao cliente, uma solução CRM permitea resolução de mais de 80% dos casos na primeira chamada e aredução do tempo de chamada em 30%. Temos portantoinúmeros exemplos de ganhos de produtividade e redução decustos entre os 20 e os 35% através da utilização das soluçõesMicrosoft Dynamics NAV e CRM.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício daimplementação destas soluções? Tal como referi antes, existem inúmeras implementações desoluções Dynamics com resultados significativos em termos deeficiência, redução de custos, produtividade e melhor capaci-dade de resposta aos clientes – tipicamente obtém-se “payback”na implementação de uma solução Dynamics a menos de 12meses mas temos casos num período de menos de seis meses.

Que poupança pode representar para a PME? Um dos exemplos recentes que temos é o da IDC Portugal, que

tem 8 colaboradores, dedica-se a estudos de mercado e a serviçosintegrados de marketing, organizando em Portugal várias con-ferências de sucesso na área das novas tecnologias e mantém umrelacionamento com mais de 30.000 pessoas em 12.000 organi-zações. Em 2009 decidiu mudar para a solução Dynamics CRMdisponibilizada em modo de serviço (“cloud computing”), ouseja, alojada fora das suas instalações, contabilizando desde jápoupanças de custos operacionais próximas dos 10% e estiman-do que a redução de custos a cinco anos pode ultrapassar os 20%,dadas as poupanças em hardware e infraestrutura tecnológicaassociadas a este tipo de serviço.

Como os colaboradores da IDC Portugal passam muito tempofora do escritório e têm de trabalhar em qualquer local e noseventos, estima que através da utilização deste CRM está a con-seguir aumentar em pelo menos 10% a produtividade, o queequivale praticamente a 1 recurso adicional que foi poupadoapesar de o número de clientes ter aumentado num ano emcerca de 40%.

JORGE Carrola Rodrigues, Marketing Lead da Microsoft Dynamics,empresa do grupo Microsoft Corporation (Nasdaq “MSFT”), líder mundi-al em software, serviços e soluções para particulares e empresas, queconta com subsidiárias em 109 países e 88.596 colaboradores.Foto: DR

A Arquivagest tem ao seu serviço 28 tra-balhadores e conta na sua carteira declientes com empresas dos mais variadossectores, como telecomunicações, advoca-cia, banca e seguros.

A Microsoft diz ter inúmeros exemplos deganhos de produtividade e redução de cus-tos entre os 20 e os 35% através da utiliza-ção das soluções Microsoft Dynamics NAVe CRM.

SOLUÇÕES X SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SOFTWARE DE GESTÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

“A PAPERSOFT ACCOUNTING PERMITE POUPANÇAS DE30% NA ESTRUTURA DE CUSTOS DOS CLIENTES”

FERRAMENTAS QUE IMPULSIONAM A PRODUTA OPTIMIZAÇÃO da gestão de documen-tos é uma preocupação crescente emmuitas empresas. O conjunto de serviçosque tem vindo a surgir nesta área é cadavez maior e parece oferecer às empresasbenefícios concretos ao nível da eficiência

dos processos, da rapidez no acesso àinformação, na racionalização do espaço,no reforço da segurança, além do benefí-cio ambiental resultante da redução dautilização de papel.

O PME NEWS foi ver o que têm para

oferecer às PME na área do software degestão as empresas Primavera e Microsofte na área da gestão documental, a EAD -Empresa de Arquivo de Documentação, ea Arquivagest. Por fim, a GS1 Portugal(CODIPOR - Associação Portuguesa de I-

dentificação e Codificação de Produtos),que lidera o desenvolvimento de normase boas práticas operacionais para qual-quer cadeia de valor, contabiliza a pou-pança que representa a introdução de fac-tura electrónica. Por Almerinda Romeira

A ARQUIVAGEST - Documentos Digitais e Gestão Documental éuma empresa constituída em 1999, que se dedica ao desenvolvi-mento de software, à aplicação de soluções informáticas eprestação de serviços a clientes, na área da gestão documental.

Na área da gestão documental, que soluções tem a Arquivagestpara PME?A Arquivagest tem uma oferta transversal, constituindo-se comouma verdadeira “One-stop-shop” na área da gestão documentale da digitalização de documentos.Disponibilizamos uma vastagama de soluções informáticas e serviços, ao alcance das PME,nomeadamente: Software de Gestão Electrónica de Documentos(PaperSoft®), disponível em regime de licenciamento ou como"Sofware as a Service" (SaaS); Software de Digitalização e deGestão Electrónica de Documentos (PaperSoft® Accounting),específico para o mercado dos profissionais da contabilidade(solução informática vertical e integradora); Desenvolvimentoinformático à medida, com motores de integração adaptados aossistemas usados pelo cliente (ERP, CRM, etc…); Serviços de digi-talização de documentos e data entry, Guarda Física de arquivose documentos e Consultoria em Gestão Documental.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?A implementação de um sistema de GED (Gestão Electrónica deDocumentos), associado a um correcto modelo de desmateriali-zação e recolha e integração de dados, permitem às empresasmelhorar significativamente a eficiência e controlo dos seus

processos de negócio, reduzindo os custos a eles inerentes.Permite também a interacção e partilha de forma rápida, orga-nizada, segura e controlada de informação relevante aos diver-sos stakeholders com que a empresa se relaciona.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções? As soluções de GED devem ser vistas como ferramentas de pro-dutividade, e como tal, potenciadoras de economias significati-vas (poupanças de custos). Foi sobre esse pressuposto que as nos-sas soluções informáticas "PaperSoft" e "PaperSoft Accounting"foram desenvolvidas, e essa é uma preocupação constante nanossa relação com os nossos clientes e com o mercado.

Como tal, a implementação de uma solução de GED trará àempresa um maior controlo e eficiência dos seus processos denegócio, bem como ainda maior riqueza, disponibilidade e rapi-dez de acesso à informação.

Nomeadamente, uma das nossas aplicações informáticas, o"PaperSoft Accounting", é uma solução que associa a digitaliza-ção de facturas com tecnologia de captura automática de carac-teres (OCR) a um poderoso e inteligente motor de integração(software desenvolvido pela Arquivagest), com o ERP (softwarede gestão e de contabilidade) do cliente, possibilitando destemodo aos nossos clientes desmaterializar e automatizar todo oprocesso de lançamento de documentos contabilísticos.

Pode contabilizar a poupança obtida com esta solução? Segundo a nossa experiência em casos reais, a implementaçãoglobal da solução "PaperSoft Accounting" resulta numa reduçãodirecta de cerca de 40% do custo associado ao processo de lança-mento contabilístico, e consequentemente em poupanças direc-tas de cerca de 30% na estrutura de custos dos clientes. Isto, paraalém de outros ganhos dificilmente mensuráveis, como porexemplo o aumento do controlo do processo e a rapidez no aces-so à informação. Para mais, o modelo de comercialização maisutilizado pelos clientes da Arquivagest é o modelo de SaaS("Sofware as a Service"), o que possibilita a redução significativados custos/investimentos iniciais de implementação e a maxi-mização das poupanças desde o primeiro dia.

DANIEL ALVES, Administrador da Arquivagest. A empresa conta na suacarteira de clientes com empresas dos mais variados sectores, comotelecomunicações, advocacia, banca e seguros ou área financeira.

Foto: DR

“TIPICAMENTE OBTÉM-SE “PAYBACK” NUMA SOLUÇÃODYNAMICS A MENOS DE 12 MESES”

A MICROSOFT está presente em Portugal desde 1990, contandoactualmente com 318 colaboradores e uma rede de cerca de4.500 parceiros, muitos dos quais desenvolvem as suas própriassoluções, prestam serviços ou revendem os produtos daMicrosoft ao mercado. Este modelo, “economicamente enrique-cedor”, nas palavras do Marketing Lead da Microsoft Dynamics,Jorge Carrola Rodrigues, faz com que esta empresa da área desoftware de gestão seja um dos grandes geradores de empregoem Portugal.

Na área do software de gestão, que soluções tem a Microsoftpara PME?Disponibilizamos as soluções Microsoft Dynamics, com o sis-tema integrado de gestão ERP Microsoft Dynamics NAV “RoleTailored”, que permite a cada utilizador ter uma interface per-sonalizada de acordo com o tipo de funções que executa e oMicrosoft Dynamics CRM, uma solução que pode ser utilizadapara gerir o mais diverso tipo de relações com entidades ter-ceiras, sejam clientes, fornecedores, parceiros ou outras. Estassoluções distinguem-se pela facilidade de utilização, ou seja, têminterfaces bastante familiares para o utilizador, com o mesmo“look and feel” do Office ou Outlook, o que significa umaadopção imediata e portanto maior produtividade. São tambémfacilmente adaptáveis à organização e de integração fácil com asrestantes infraestruturas tecnológicas que na maior parte dasPMEs também utilizam tecnologias Microsoft. As soluçõesDynamics estão também disponíveis em forma de serviço, ouseja em “cloud computing”, a partir de parceiros nacionais quealojam e disponibilizam soluções verticalizadas ou dos centrosde dados da própria Microsoft.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?Sabemos que em muitas organizações existem processos que sãorepetidos todos os dias com muito tempo consumido a executartarefas manuais repetitivas, com atrasos associados a aprovaçõesinter-grupos e falta de normalização, factores que acabam porcausar baixas eficiência e eficácia do negócio. Uma solução

integrada de gestão que incorpora “workflows” minimiza asdiferentes interpretações e execução em alguns processos com-plexos. Na área de serviço ao cliente, uma solução CRM permitea resolução de mais de 80% dos casos na primeira chamada e aredução do tempo de chamada em 30%. Temos portantoinúmeros exemplos de ganhos de produtividade e redução decustos entre os 20 e os 35% através da utilização das soluçõesMicrosoft Dynamics NAV e CRM.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício daimplementação destas soluções? Tal como referi antes, existem inúmeras implementações desoluções Dynamics com resultados significativos em termos deeficiência, redução de custos, produtividade e melhor capaci-dade de resposta aos clientes – tipicamente obtém-se “payback”na implementação de uma solução Dynamics a menos de 12meses mas temos casos num período de menos de seis meses.

Que poupança pode representar para a PME? Um dos exemplos recentes que temos é o da IDC Portugal, que

tem 8 colaboradores, dedica-se a estudos de mercado e a serviçosintegrados de marketing, organizando em Portugal várias con-ferências de sucesso na área das novas tecnologias e mantém umrelacionamento com mais de 30.000 pessoas em 12.000 organi-zações. Em 2009 decidiu mudar para a solução Dynamics CRMdisponibilizada em modo de serviço (“cloud computing”), ouseja, alojada fora das suas instalações, contabilizando desde jápoupanças de custos operacionais próximas dos 10% e estiman-do que a redução de custos a cinco anos pode ultrapassar os 20%,dadas as poupanças em hardware e infraestrutura tecnológicaassociadas a este tipo de serviço.

Como os colaboradores da IDC Portugal passam muito tempofora do escritório e têm de trabalhar em qualquer local e noseventos, estima que através da utilização deste CRM está a con-seguir aumentar em pelo menos 10% a produtividade, o queequivale praticamente a 1 recurso adicional que foi poupadoapesar de o número de clientes ter aumentado num ano emcerca de 40%.

JORGE Carrola Rodrigues, Marketing Lead da Microsoft Dynamics,empresa do grupo Microsoft Corporation (Nasdaq “MSFT”), líder mundi-al em software, serviços e soluções para particulares e empresas, queconta com subsidiárias em 109 países e 88.596 colaboradores.Foto: DR

A Arquivagest tem ao seu serviço 28 tra-balhadores e conta na sua carteira declientes com empresas dos mais variadossectores, como telecomunicações, advoca-cia, banca e seguros.

A Microsoft diz ter inúmeros exemplos deganhos de produtividade e redução de cus-tos entre os 20 e os 35% através da utiliza-ção das soluções Microsoft Dynamics NAVe CRM.

SOLUÇÕES X SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SOFTWARE DE GESTÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

“A PAPERSOFT ACCOUNTING PERMITE POUPANÇAS DE30% NA ESTRUTURA DE CUSTOS DOS CLIENTES”

FERRAMENTAS QUE IMPULSIONAM A PRODUTA OPTIMIZAÇÃO da gestão de documen-tos é uma preocupação crescente emmuitas empresas. O conjunto de serviçosque tem vindo a surgir nesta área é cadavez maior e parece oferecer às empresasbenefícios concretos ao nível da eficiência

dos processos, da rapidez no acesso àinformação, na racionalização do espaço,no reforço da segurança, além do benefí-cio ambiental resultante da redução dautilização de papel.

O PME NEWS foi ver o que têm para

oferecer às PME na área do software degestão as empresas Primavera e Microsofte na área da gestão documental, a EAD -Empresa de Arquivo de Documentação, ea Arquivagest. Por fim, a GS1 Portugal(CODIPOR - Associação Portuguesa de I-

dentificação e Codificação de Produtos),que lidera o desenvolvimento de normase boas práticas operacionais para qual-quer cadeia de valor, contabiliza a pou-pança que representa a introdução de fac-tura electrónica. Por Almerinda Romeira

A ARQUIVAGEST - Documentos Digitais e Gestão Documental éuma empresa constituída em 1999, que se dedica ao desenvolvi-mento de software, à aplicação de soluções informáticas eprestação de serviços a clientes, na área da gestão documental.

Na área da gestão documental, que soluções tem a Arquivagestpara PME?A Arquivagest tem uma oferta transversal, constituindo-se comouma verdadeira “One-stop-shop” na área da gestão documentale da digitalização de documentos.Disponibilizamos uma vastagama de soluções informáticas e serviços, ao alcance das PME,nomeadamente: Software de Gestão Electrónica de Documentos(PaperSoft®), disponível em regime de licenciamento ou como"Sofware as a Service" (SaaS); Software de Digitalização e deGestão Electrónica de Documentos (PaperSoft® Accounting),específico para o mercado dos profissionais da contabilidade(solução informática vertical e integradora); Desenvolvimentoinformático à medida, com motores de integração adaptados aossistemas usados pelo cliente (ERP, CRM, etc…); Serviços de digi-talização de documentos e data entry, Guarda Física de arquivose documentos e Consultoria em Gestão Documental.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?A implementação de um sistema de GED (Gestão Electrónica deDocumentos), associado a um correcto modelo de desmateriali-zação e recolha e integração de dados, permitem às empresasmelhorar significativamente a eficiência e controlo dos seus

processos de negócio, reduzindo os custos a eles inerentes.Permite também a interacção e partilha de forma rápida, orga-nizada, segura e controlada de informação relevante aos diver-sos stakeholders com que a empresa se relaciona.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções? As soluções de GED devem ser vistas como ferramentas de pro-dutividade, e como tal, potenciadoras de economias significati-vas (poupanças de custos). Foi sobre esse pressuposto que as nos-sas soluções informáticas "PaperSoft" e "PaperSoft Accounting"foram desenvolvidas, e essa é uma preocupação constante nanossa relação com os nossos clientes e com o mercado.

Como tal, a implementação de uma solução de GED trará àempresa um maior controlo e eficiência dos seus processos denegócio, bem como ainda maior riqueza, disponibilidade e rapi-dez de acesso à informação.

Nomeadamente, uma das nossas aplicações informáticas, o"PaperSoft Accounting", é uma solução que associa a digitaliza-ção de facturas com tecnologia de captura automática de carac-teres (OCR) a um poderoso e inteligente motor de integração(software desenvolvido pela Arquivagest), com o ERP (softwarede gestão e de contabilidade) do cliente, possibilitando destemodo aos nossos clientes desmaterializar e automatizar todo oprocesso de lançamento de documentos contabilísticos.

Pode contabilizar a poupança obtida com esta solução? Segundo a nossa experiência em casos reais, a implementaçãoglobal da solução "PaperSoft Accounting" resulta numa reduçãodirecta de cerca de 40% do custo associado ao processo de lança-mento contabilístico, e consequentemente em poupanças direc-tas de cerca de 30% na estrutura de custos dos clientes. Isto, paraalém de outros ganhos dificilmente mensuráveis, como porexemplo o aumento do controlo do processo e a rapidez no aces-so à informação. Para mais, o modelo de comercialização maisutilizado pelos clientes da Arquivagest é o modelo de SaaS("Sofware as a Service"), o que possibilita a redução significativados custos/investimentos iniciais de implementação e a maxi-mização das poupanças desde o primeiro dia.

DANIEL ALVES, Administrador da Arquivagest. A empresa conta na suacarteira de clientes com empresas dos mais variados sectores, comotelecomunicações, advocacia, banca e seguros ou área financeira.

Foto: DR

“TIPICAMENTE OBTÉM-SE “PAYBACK” NUMA SOLUÇÃODYNAMICS A MENOS DE 12 MESES”

A MICROSOFT está presente em Portugal desde 1990, contandoactualmente com 318 colaboradores e uma rede de cerca de4.500 parceiros, muitos dos quais desenvolvem as suas própriassoluções, prestam serviços ou revendem os produtos daMicrosoft ao mercado. Este modelo, “economicamente enrique-cedor”, nas palavras do Marketing Lead da Microsoft Dynamics,Jorge Carrola Rodrigues, faz com que esta empresa da área desoftware de gestão seja um dos grandes geradores de empregoem Portugal.

Na área do software de gestão, que soluções tem a Microsoftpara PME?Disponibilizamos as soluções Microsoft Dynamics, com o sis-tema integrado de gestão ERP Microsoft Dynamics NAV “RoleTailored”, que permite a cada utilizador ter uma interface per-sonalizada de acordo com o tipo de funções que executa e oMicrosoft Dynamics CRM, uma solução que pode ser utilizadapara gerir o mais diverso tipo de relações com entidades ter-ceiras, sejam clientes, fornecedores, parceiros ou outras. Estassoluções distinguem-se pela facilidade de utilização, ou seja, têminterfaces bastante familiares para o utilizador, com o mesmo“look and feel” do Office ou Outlook, o que significa umaadopção imediata e portanto maior produtividade. São tambémfacilmente adaptáveis à organização e de integração fácil com asrestantes infraestruturas tecnológicas que na maior parte dasPMEs também utilizam tecnologias Microsoft. As soluçõesDynamics estão também disponíveis em forma de serviço, ouseja em “cloud computing”, a partir de parceiros nacionais quealojam e disponibilizam soluções verticalizadas ou dos centrosde dados da própria Microsoft.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?Sabemos que em muitas organizações existem processos que sãorepetidos todos os dias com muito tempo consumido a executartarefas manuais repetitivas, com atrasos associados a aprovaçõesinter-grupos e falta de normalização, factores que acabam porcausar baixas eficiência e eficácia do negócio. Uma solução

integrada de gestão que incorpora “workflows” minimiza asdiferentes interpretações e execução em alguns processos com-plexos. Na área de serviço ao cliente, uma solução CRM permitea resolução de mais de 80% dos casos na primeira chamada e aredução do tempo de chamada em 30%. Temos portantoinúmeros exemplos de ganhos de produtividade e redução decustos entre os 20 e os 35% através da utilização das soluçõesMicrosoft Dynamics NAV e CRM.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício daimplementação destas soluções? Tal como referi antes, existem inúmeras implementações desoluções Dynamics com resultados significativos em termos deeficiência, redução de custos, produtividade e melhor capaci-dade de resposta aos clientes – tipicamente obtém-se “payback”na implementação de uma solução Dynamics a menos de 12meses mas temos casos num período de menos de seis meses.

Que poupança pode representar para a PME? Um dos exemplos recentes que temos é o da IDC Portugal, que

tem 8 colaboradores, dedica-se a estudos de mercado e a serviçosintegrados de marketing, organizando em Portugal várias con-ferências de sucesso na área das novas tecnologias e mantém umrelacionamento com mais de 30.000 pessoas em 12.000 organi-zações. Em 2009 decidiu mudar para a solução Dynamics CRMdisponibilizada em modo de serviço (“cloud computing”), ouseja, alojada fora das suas instalações, contabilizando desde jápoupanças de custos operacionais próximas dos 10% e estiman-do que a redução de custos a cinco anos pode ultrapassar os 20%,dadas as poupanças em hardware e infraestrutura tecnológicaassociadas a este tipo de serviço.

Como os colaboradores da IDC Portugal passam muito tempofora do escritório e têm de trabalhar em qualquer local e noseventos, estima que através da utilização deste CRM está a con-seguir aumentar em pelo menos 10% a produtividade, o queequivale praticamente a 1 recurso adicional que foi poupadoapesar de o número de clientes ter aumentado num ano emcerca de 40%.

JORGE Carrola Rodrigues, Marketing Lead da Microsoft Dynamics,empresa do grupo Microsoft Corporation (Nasdaq “MSFT”), líder mundi-al em software, serviços e soluções para particulares e empresas, queconta com subsidiárias em 109 países e 88.596 colaboradores.Foto: DR

A Arquivagest tem ao seu serviço 28 tra-balhadores e conta na sua carteira declientes com empresas dos mais variadossectores, como telecomunicações, advoca-cia, banca e seguros.

A Microsoft diz ter inúmeros exemplos deganhos de produtividade e redução de cus-tos entre os 20 e os 35% através da utiliza-ção das soluções Microsoft Dynamics NAVe CRM.

SOLUÇÕES X SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SOFTWARE DE GESTÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

“A PAPERSOFT ACCOUNTING PERMITE POUPANÇAS DE30% NA ESTRUTURA DE CUSTOS DOS CLIENTES”

FERRAMENTAS QUE IMPULSIONAM A PRODUTA OPTIMIZAÇÃO da gestão de documen-tos é uma preocupação crescente emmuitas empresas. O conjunto de serviçosque tem vindo a surgir nesta área é cadavez maior e parece oferecer às empresasbenefícios concretos ao nível da eficiência

dos processos, da rapidez no acesso àinformação, na racionalização do espaço,no reforço da segurança, além do benefí-cio ambiental resultante da redução dautilização de papel.

O PME NEWS foi ver o que têm para

oferecer às PME na área do software degestão as empresas Primavera e Microsofte na área da gestão documental, a EAD -Empresa de Arquivo de Documentação, ea Arquivagest. Por fim, a GS1 Portugal(CODIPOR - Associação Portuguesa de I-

dentificação e Codificação de Produtos),que lidera o desenvolvimento de normase boas práticas operacionais para qual-quer cadeia de valor, contabiliza a pou-pança que representa a introdução de fac-tura electrónica. Por Almerinda Romeira

A ARQUIVAGEST - Documentos Digitais e Gestão Documental éuma empresa constituída em 1999, que se dedica ao desenvolvi-mento de software, à aplicação de soluções informáticas eprestação de serviços a clientes, na área da gestão documental.

Na área da gestão documental, que soluções tem a Arquivagestpara PME?A Arquivagest tem uma oferta transversal, constituindo-se comouma verdadeira “One-stop-shop” na área da gestão documentale da digitalização de documentos.Disponibilizamos uma vastagama de soluções informáticas e serviços, ao alcance das PME,nomeadamente: Software de Gestão Electrónica de Documentos(PaperSoft®), disponível em regime de licenciamento ou como"Sofware as a Service" (SaaS); Software de Digitalização e deGestão Electrónica de Documentos (PaperSoft® Accounting),específico para o mercado dos profissionais da contabilidade(solução informática vertical e integradora); Desenvolvimentoinformático à medida, com motores de integração adaptados aossistemas usados pelo cliente (ERP, CRM, etc…); Serviços de digi-talização de documentos e data entry, Guarda Física de arquivose documentos e Consultoria em Gestão Documental.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?A implementação de um sistema de GED (Gestão Electrónica deDocumentos), associado a um correcto modelo de desmateriali-zação e recolha e integração de dados, permitem às empresasmelhorar significativamente a eficiência e controlo dos seus

processos de negócio, reduzindo os custos a eles inerentes.Permite também a interacção e partilha de forma rápida, orga-nizada, segura e controlada de informação relevante aos diver-sos stakeholders com que a empresa se relaciona.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções? As soluções de GED devem ser vistas como ferramentas de pro-dutividade, e como tal, potenciadoras de economias significati-vas (poupanças de custos). Foi sobre esse pressuposto que as nos-sas soluções informáticas "PaperSoft" e "PaperSoft Accounting"foram desenvolvidas, e essa é uma preocupação constante nanossa relação com os nossos clientes e com o mercado.

Como tal, a implementação de uma solução de GED trará àempresa um maior controlo e eficiência dos seus processos denegócio, bem como ainda maior riqueza, disponibilidade e rapi-dez de acesso à informação.

Nomeadamente, uma das nossas aplicações informáticas, o"PaperSoft Accounting", é uma solução que associa a digitaliza-ção de facturas com tecnologia de captura automática de carac-teres (OCR) a um poderoso e inteligente motor de integração(software desenvolvido pela Arquivagest), com o ERP (softwarede gestão e de contabilidade) do cliente, possibilitando destemodo aos nossos clientes desmaterializar e automatizar todo oprocesso de lançamento de documentos contabilísticos.

Pode contabilizar a poupança obtida com esta solução? Segundo a nossa experiência em casos reais, a implementaçãoglobal da solução "PaperSoft Accounting" resulta numa reduçãodirecta de cerca de 40% do custo associado ao processo de lança-mento contabilístico, e consequentemente em poupanças direc-tas de cerca de 30% na estrutura de custos dos clientes. Isto, paraalém de outros ganhos dificilmente mensuráveis, como porexemplo o aumento do controlo do processo e a rapidez no aces-so à informação. Para mais, o modelo de comercialização maisutilizado pelos clientes da Arquivagest é o modelo de SaaS("Sofware as a Service"), o que possibilita a redução significativados custos/investimentos iniciais de implementação e a maxi-mização das poupanças desde o primeiro dia.

DANIEL ALVES, Administrador da Arquivagest. A empresa conta na suacarteira de clientes com empresas dos mais variados sectores, comotelecomunicações, advocacia, banca e seguros ou área financeira.

Foto: DR

“TIPICAMENTE OBTÉM-SE “PAYBACK” NUMA SOLUÇÃODYNAMICS A MENOS DE 12 MESES”

A MICROSOFT está presente em Portugal desde 1990, contandoactualmente com 318 colaboradores e uma rede de cerca de4.500 parceiros, muitos dos quais desenvolvem as suas própriassoluções, prestam serviços ou revendem os produtos daMicrosoft ao mercado. Este modelo, “economicamente enrique-cedor”, nas palavras do Marketing Lead da Microsoft Dynamics,Jorge Carrola Rodrigues, faz com que esta empresa da área desoftware de gestão seja um dos grandes geradores de empregoem Portugal.

Na área do software de gestão, que soluções tem a Microsoftpara PME?Disponibilizamos as soluções Microsoft Dynamics, com o sis-tema integrado de gestão ERP Microsoft Dynamics NAV “RoleTailored”, que permite a cada utilizador ter uma interface per-sonalizada de acordo com o tipo de funções que executa e oMicrosoft Dynamics CRM, uma solução que pode ser utilizadapara gerir o mais diverso tipo de relações com entidades ter-ceiras, sejam clientes, fornecedores, parceiros ou outras. Estassoluções distinguem-se pela facilidade de utilização, ou seja, têminterfaces bastante familiares para o utilizador, com o mesmo“look and feel” do Office ou Outlook, o que significa umaadopção imediata e portanto maior produtividade. São tambémfacilmente adaptáveis à organização e de integração fácil com asrestantes infraestruturas tecnológicas que na maior parte dasPMEs também utilizam tecnologias Microsoft. As soluçõesDynamics estão também disponíveis em forma de serviço, ouseja em “cloud computing”, a partir de parceiros nacionais quealojam e disponibilizam soluções verticalizadas ou dos centrosde dados da própria Microsoft.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?Sabemos que em muitas organizações existem processos que sãorepetidos todos os dias com muito tempo consumido a executartarefas manuais repetitivas, com atrasos associados a aprovaçõesinter-grupos e falta de normalização, factores que acabam porcausar baixas eficiência e eficácia do negócio. Uma solução

integrada de gestão que incorpora “workflows” minimiza asdiferentes interpretações e execução em alguns processos com-plexos. Na área de serviço ao cliente, uma solução CRM permitea resolução de mais de 80% dos casos na primeira chamada e aredução do tempo de chamada em 30%. Temos portantoinúmeros exemplos de ganhos de produtividade e redução decustos entre os 20 e os 35% através da utilização das soluçõesMicrosoft Dynamics NAV e CRM.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício daimplementação destas soluções? Tal como referi antes, existem inúmeras implementações desoluções Dynamics com resultados significativos em termos deeficiência, redução de custos, produtividade e melhor capaci-dade de resposta aos clientes – tipicamente obtém-se “payback”na implementação de uma solução Dynamics a menos de 12meses mas temos casos num período de menos de seis meses.

Que poupança pode representar para a PME? Um dos exemplos recentes que temos é o da IDC Portugal, que

tem 8 colaboradores, dedica-se a estudos de mercado e a serviçosintegrados de marketing, organizando em Portugal várias con-ferências de sucesso na área das novas tecnologias e mantém umrelacionamento com mais de 30.000 pessoas em 12.000 organi-zações. Em 2009 decidiu mudar para a solução Dynamics CRMdisponibilizada em modo de serviço (“cloud computing”), ouseja, alojada fora das suas instalações, contabilizando desde jápoupanças de custos operacionais próximas dos 10% e estiman-do que a redução de custos a cinco anos pode ultrapassar os 20%,dadas as poupanças em hardware e infraestrutura tecnológicaassociadas a este tipo de serviço.

Como os colaboradores da IDC Portugal passam muito tempofora do escritório e têm de trabalhar em qualquer local e noseventos, estima que através da utilização deste CRM está a con-seguir aumentar em pelo menos 10% a produtividade, o queequivale praticamente a 1 recurso adicional que foi poupadoapesar de o número de clientes ter aumentado num ano emcerca de 40%.

JORGE Carrola Rodrigues, Marketing Lead da Microsoft Dynamics,empresa do grupo Microsoft Corporation (Nasdaq “MSFT”), líder mundi-al em software, serviços e soluções para particulares e empresas, queconta com subsidiárias em 109 países e 88.596 colaboradores.Foto: DR

A Arquivagest tem ao seu serviço 28 tra-balhadores e conta na sua carteira declientes com empresas dos mais variadossectores, como telecomunicações, advoca-cia, banca e seguros.

A Microsoft diz ter inúmeros exemplos deganhos de produtividade e redução de cus-tos entre os 20 e os 35% através da utiliza-ção das soluções Microsoft Dynamics NAVe CRM.

SOLUÇÕES X SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

SOFTWARE DE GESTÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

“A PAPERSOFT ACCOUNTING PERMITE POUPANÇAS DE30% NA ESTRUTURA DE CUSTOS DOS CLIENTES”

FERRAMENTAS QUE IMPULSIONAM A PRODUTA OPTIMIZAÇÃO da gestão de documen-tos é uma preocupação crescente emmuitas empresas. O conjunto de serviçosque tem vindo a surgir nesta área é cadavez maior e parece oferecer às empresasbenefícios concretos ao nível da eficiência

dos processos, da rapidez no acesso àinformação, na racionalização do espaço,no reforço da segurança, além do benefí-cio ambiental resultante da redução dautilização de papel.

O PME NEWS foi ver o que têm para

oferecer às PME na área do software degestão as empresas Primavera e Microsofte na área da gestão documental, a EAD -Empresa de Arquivo de Documentação, ea Arquivagest. Por fim, a GS1 Portugal(CODIPOR - Associação Portuguesa de I-

dentificação e Codificação de Produtos),que lidera o desenvolvimento de normase boas práticas operacionais para qual-quer cadeia de valor, contabiliza a pou-pança que representa a introdução de fac-tura electrónica. Por Almerinda Romeira

A ARQUIVAGEST - Documentos Digitais e Gestão Documental éuma empresa constituída em 1999, que se dedica ao desenvolvi-mento de software, à aplicação de soluções informáticas eprestação de serviços a clientes, na área da gestão documental.

Na área da gestão documental, que soluções tem a Arquivagestpara PME?A Arquivagest tem uma oferta transversal, constituindo-se comouma verdadeira “One-stop-shop” na área da gestão documentale da digitalização de documentos.Disponibilizamos uma vastagama de soluções informáticas e serviços, ao alcance das PME,nomeadamente: Software de Gestão Electrónica de Documentos(PaperSoft®), disponível em regime de licenciamento ou como"Sofware as a Service" (SaaS); Software de Digitalização e deGestão Electrónica de Documentos (PaperSoft® Accounting),específico para o mercado dos profissionais da contabilidade(solução informática vertical e integradora); Desenvolvimentoinformático à medida, com motores de integração adaptados aossistemas usados pelo cliente (ERP, CRM, etc…); Serviços de digi-talização de documentos e data entry, Guarda Física de arquivose documentos e Consultoria em Gestão Documental.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?A implementação de um sistema de GED (Gestão Electrónica deDocumentos), associado a um correcto modelo de desmateriali-zação e recolha e integração de dados, permitem às empresasmelhorar significativamente a eficiência e controlo dos seus

processos de negócio, reduzindo os custos a eles inerentes.Permite também a interacção e partilha de forma rápida, orga-nizada, segura e controlada de informação relevante aos diver-sos stakeholders com que a empresa se relaciona.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções? As soluções de GED devem ser vistas como ferramentas de pro-dutividade, e como tal, potenciadoras de economias significati-vas (poupanças de custos). Foi sobre esse pressuposto que as nos-sas soluções informáticas "PaperSoft" e "PaperSoft Accounting"foram desenvolvidas, e essa é uma preocupação constante nanossa relação com os nossos clientes e com o mercado.

Como tal, a implementação de uma solução de GED trará àempresa um maior controlo e eficiência dos seus processos denegócio, bem como ainda maior riqueza, disponibilidade e rapi-dez de acesso à informação.

Nomeadamente, uma das nossas aplicações informáticas, o"PaperSoft Accounting", é uma solução que associa a digitaliza-ção de facturas com tecnologia de captura automática de carac-teres (OCR) a um poderoso e inteligente motor de integração(software desenvolvido pela Arquivagest), com o ERP (softwarede gestão e de contabilidade) do cliente, possibilitando destemodo aos nossos clientes desmaterializar e automatizar todo oprocesso de lançamento de documentos contabilísticos.

Pode contabilizar a poupança obtida com esta solução? Segundo a nossa experiência em casos reais, a implementaçãoglobal da solução "PaperSoft Accounting" resulta numa reduçãodirecta de cerca de 40% do custo associado ao processo de lança-mento contabilístico, e consequentemente em poupanças direc-tas de cerca de 30% na estrutura de custos dos clientes. Isto, paraalém de outros ganhos dificilmente mensuráveis, como porexemplo o aumento do controlo do processo e a rapidez no aces-so à informação. Para mais, o modelo de comercialização maisutilizado pelos clientes da Arquivagest é o modelo de SaaS("Sofware as a Service"), o que possibilita a redução significativados custos/investimentos iniciais de implementação e a maxi-mização das poupanças desde o primeiro dia.

DANIEL ALVES, Administrador da Arquivagest. A empresa conta na suacarteira de clientes com empresas dos mais variados sectores, comotelecomunicações, advocacia, banca e seguros ou área financeira.

Foto: DR

“TIPICAMENTE OBTÉM-SE “PAYBACK” NUMA SOLUÇÃODYNAMICS A MENOS DE 12 MESES”

A MICROSOFT está presente em Portugal desde 1990, contandoactualmente com 318 colaboradores e uma rede de cerca de4.500 parceiros, muitos dos quais desenvolvem as suas própriassoluções, prestam serviços ou revendem os produtos daMicrosoft ao mercado. Este modelo, “economicamente enrique-cedor”, nas palavras do Marketing Lead da Microsoft Dynamics,Jorge Carrola Rodrigues, faz com que esta empresa da área desoftware de gestão seja um dos grandes geradores de empregoem Portugal.

Na área do software de gestão, que soluções tem a Microsoftpara PME?Disponibilizamos as soluções Microsoft Dynamics, com o sis-tema integrado de gestão ERP Microsoft Dynamics NAV “RoleTailored”, que permite a cada utilizador ter uma interface per-sonalizada de acordo com o tipo de funções que executa e oMicrosoft Dynamics CRM, uma solução que pode ser utilizadapara gerir o mais diverso tipo de relações com entidades ter-ceiras, sejam clientes, fornecedores, parceiros ou outras. Estassoluções distinguem-se pela facilidade de utilização, ou seja, têminterfaces bastante familiares para o utilizador, com o mesmo“look and feel” do Office ou Outlook, o que significa umaadopção imediata e portanto maior produtividade. São tambémfacilmente adaptáveis à organização e de integração fácil com asrestantes infraestruturas tecnológicas que na maior parte dasPMEs também utilizam tecnologias Microsoft. As soluçõesDynamics estão também disponíveis em forma de serviço, ouseja em “cloud computing”, a partir de parceiros nacionais quealojam e disponibilizam soluções verticalizadas ou dos centrosde dados da própria Microsoft.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?Sabemos que em muitas organizações existem processos que sãorepetidos todos os dias com muito tempo consumido a executartarefas manuais repetitivas, com atrasos associados a aprovaçõesinter-grupos e falta de normalização, factores que acabam porcausar baixas eficiência e eficácia do negócio. Uma solução

integrada de gestão que incorpora “workflows” minimiza asdiferentes interpretações e execução em alguns processos com-plexos. Na área de serviço ao cliente, uma solução CRM permitea resolução de mais de 80% dos casos na primeira chamada e aredução do tempo de chamada em 30%. Temos portantoinúmeros exemplos de ganhos de produtividade e redução decustos entre os 20 e os 35% através da utilização das soluçõesMicrosoft Dynamics NAV e CRM.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício daimplementação destas soluções? Tal como referi antes, existem inúmeras implementações desoluções Dynamics com resultados significativos em termos deeficiência, redução de custos, produtividade e melhor capaci-dade de resposta aos clientes – tipicamente obtém-se “payback”na implementação de uma solução Dynamics a menos de 12meses mas temos casos num período de menos de seis meses.

Que poupança pode representar para a PME? Um dos exemplos recentes que temos é o da IDC Portugal, que

tem 8 colaboradores, dedica-se a estudos de mercado e a serviçosintegrados de marketing, organizando em Portugal várias con-ferências de sucesso na área das novas tecnologias e mantém umrelacionamento com mais de 30.000 pessoas em 12.000 organi-zações. Em 2009 decidiu mudar para a solução Dynamics CRMdisponibilizada em modo de serviço (“cloud computing”), ouseja, alojada fora das suas instalações, contabilizando desde jápoupanças de custos operacionais próximas dos 10% e estiman-do que a redução de custos a cinco anos pode ultrapassar os 20%,dadas as poupanças em hardware e infraestrutura tecnológicaassociadas a este tipo de serviço.

Como os colaboradores da IDC Portugal passam muito tempofora do escritório e têm de trabalhar em qualquer local e noseventos, estima que através da utilização deste CRM está a con-seguir aumentar em pelo menos 10% a produtividade, o queequivale praticamente a 1 recurso adicional que foi poupadoapesar de o número de clientes ter aumentado num ano emcerca de 40%.

JORGE Carrola Rodrigues, Marketing Lead da Microsoft Dynamics,empresa do grupo Microsoft Corporation (Nasdaq “MSFT”), líder mundi-al em software, serviços e soluções para particulares e empresas, queconta com subsidiárias em 109 países e 88.596 colaboradores.Foto: DR

A Arquivagest tem ao seu serviço 28 tra-balhadores e conta na sua carteira declientes com empresas dos mais variadossectores, como telecomunicações, advoca-cia, banca e seguros.

A Microsoft diz ter inúmeros exemplos deganhos de produtividade e redução de cus-tos entre os 20 e os 35% através da utiliza-ção das soluções Microsoft Dynamics NAVe CRM.

SOLUÇÕES XISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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TIVIDADE E PERMITEM ENCURTAR CUSTOS“O ERP PRIMAVERA RESPONDE ÀS NECESSIDADES DEGESTÃO DE TODAS AS EMPRESAS”

A PRIMAVERA Business Software Solutions, especializada emsoluções de gestão de negócio, nasceu em 1993, em Braga, da ini-ciativa de Jorge Batista e José Dionísio. Pioneira em Portugal naprodução de software de gestão para Windows, numa época emque o DOS era o sistema operativo de eleição, é hoje uma refer-ência no mercado nacional de TI. Conta com cerca de 220 cola-boradores e 40 mil clientes a nível mundial, o que representa umuniverso de 150 mil utilizadores do seu software. Financiada a100% por capitais portugueses, esta pequena multinacional estápresente em Espanha, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde,S. Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau. Nos últimos dez anos, o seuvolume de negócios sextuplicou, ascendendo, em 2009, a 11,998milhões de euros.

Que soluções tem a Primavera para Micro, Pequenas e Médiasempresas? A Primavera BSS disponibiliza uma ampla oferta de soluções degestão para as micro, pequenas e médias empresas, assimcomo para grandes organizações. O ERP Primavera, software degestão de negócios, que automatiza e gere de forma integradae em tempo real a informação financeira, logística, de recursoshumanos, de CRM das organizações, é o produto central daempresa e está desenhado para responder às necessidades degestão das empresas de todos os sectores de actividade. O ERPPrimavera apresenta diferentes versões segmentadas emfunção da dimensão das empresas e das suas necessidades, quepartilham a mesma tecnologia de topo, mas se diferenciampelo número de módulos e funcionalidades.

Haverá certamente uma versão para PME.Sim. O ERP Primavera Professional desenhado para Pequenas eMédias Empresas automatiza, processa e inter-relaciona emtempo real a informação logística, financeira, de contactos eoportunidades, projectos e serviços, recursos humanos, equipa-mentos e activos, incluindo soluções de business intelligencee o WebCentral. Por sua vez, o Primavera Professional Starter eStarter Plus direccionado para Pequenas Empresas gere auto-maticamente a informação logística e de tesouraria.

Não falou das micro…Para as Micro Empresas, a Primavera disponibiliza para down-load e de forma totalmente gratuita o Primavera Express, oprimeiro software de gestão de marca reconhecida oferecidodesta forma e que permite efectuar a facturação e gestão destasempresas.

Também têm soluções sectoriais?Para as Pequenas e Médias Empresas com requisitos de negócioespecíficos, como as empresas do sector da indústria, da con-strução e do retalho de moda, a Primavera disponibiliza so-luções verticais que integram as áreas de gestão específicas decada sector com as áreas financeira, logística e administrativa.

Em que medida as vossas soluções podem melhorar a eficiên-cia de processos de uma PME? Ou seja que processos, funções,específicas automatizam?Um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) é um softwarede gestão que permite tratar os factores críticos de negócio deforma totalmente integrada, assegurando o relacionamentoautomático e em tempo real da informação financeira, logísti-ca, de recursos humanos, CRM (Customer RelationshipManagement), entre outros. Neste âmbito, os ganhos imediatosna implementação de um ERP dão-se ao nível do aumento daprodutividade. Um ERP acelera os processos e elimina aredundância de tarefas pelos diferentes departamentos,aumenta a eficiência por disponibilizar informação de apoio àdecisão em tempo real, e reduz assim os custos associados aodesenvolvimento destes processos.

FELICIDADE Ferreira, Directora de Operações da Primavera BSS,empresa 100% portuguesa, que conta com 220 colaboradores e 40 mil,clientes a nível mundial Foto: DR

Este software de gestão de negóciosautomatiza e gere de forma integrada e emtempo real a informação financeira, logísti-ca, de recursos humanos, de CRM dasorganizações.

Page 11: 955 - PME

QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010 XINEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

SOLUÇÕESSOLUÇÕES X SEXTA-FEIRA

29 de Outubro de 2010

SOFTWARE DE GESTÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

“A PAPERSOFT ACCOUNTING PERMITE POUPANÇAS DE30% NA ESTRUTURA DE CUSTOS DOS CLIENTES”

FERRAMENTAS QUE IMPULSIONAM A PRODUTA OPTIMIZAÇÃO da gestão de documen-tos é uma preocupação crescente emmuitas empresas. O conjunto de serviçosque tem vindo a surgir nesta área é cadavez maior e parece oferecer às empresasbenefícios concretos ao nível da eficiência

dos processos, da rapidez no acesso àinformação, na racionalização do espaço,no reforço da segurança, além do benefí-cio ambiental resultante da redução dautilização de papel.

O PME NEWS foi ver o que têm para

oferecer às PME na área do software degestão as empresas Primavera e Microsofte na área da gestão documental, a EAD -Empresa de Arquivo de Documentação, ea Arquivagest. Por fim, a GS1 Portugal(CODIPOR - Associação Portuguesa de I-

dentificação e Codificação de Produtos),que lidera o desenvolvimento de normase boas práticas operacionais para qual-quer cadeia de valor, contabiliza a pou-pança que representa a introdução de fac-tura electrónica. Por Almerinda Romeira

A ARQUIVAGEST - Documentos Digitais e Gestão Documental éuma empresa constituída em 1999, que se dedica ao desenvolvi-mento de software, à aplicação de soluções informáticas eprestação de serviços a clientes, na área da gestão documental.

Na área da gestão documental, que soluções tem a Arquivagestpara PME?A Arquivagest tem uma oferta transversal, constituindo-se comouma verdadeira “One-stop-shop” na área da gestão documentale da digitalização de documentos.Disponibilizamos uma vastagama de soluções informáticas e serviços, ao alcance das PME,nomeadamente: Software de Gestão Electrónica de Documentos(PaperSoft®), disponível em regime de licenciamento ou como"Sofware as a Service" (SaaS); Software de Digitalização e deGestão Electrónica de Documentos (PaperSoft® Accounting),específico para o mercado dos profissionais da contabilidade(solução informática vertical e integradora); Desenvolvimentoinformático à medida, com motores de integração adaptados aossistemas usados pelo cliente (ERP, CRM, etc…); Serviços de digi-talização de documentos e data entry, Guarda Física de arquivose documentos e Consultoria em Gestão Documental.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?A implementação de um sistema de GED (Gestão Electrónica deDocumentos), associado a um correcto modelo de desmateriali-zação e recolha e integração de dados, permitem às empresasmelhorar significativamente a eficiência e controlo dos seus

processos de negócio, reduzindo os custos a eles inerentes.Permite também a interacção e partilha de forma rápida, orga-nizada, segura e controlada de informação relevante aos diver-sos stakeholders com que a empresa se relaciona.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções? As soluções de GED devem ser vistas como ferramentas de pro-dutividade, e como tal, potenciadoras de economias significati-vas (poupanças de custos). Foi sobre esse pressuposto que as nos-sas soluções informáticas "PaperSoft" e "PaperSoft Accounting"foram desenvolvidas, e essa é uma preocupação constante nanossa relação com os nossos clientes e com o mercado.

Como tal, a implementação de uma solução de GED trará àempresa um maior controlo e eficiência dos seus processos denegócio, bem como ainda maior riqueza, disponibilidade e rapi-dez de acesso à informação.

Nomeadamente, uma das nossas aplicações informáticas, o"PaperSoft Accounting", é uma solução que associa a digitaliza-ção de facturas com tecnologia de captura automática de carac-teres (OCR) a um poderoso e inteligente motor de integração(software desenvolvido pela Arquivagest), com o ERP (softwarede gestão e de contabilidade) do cliente, possibilitando destemodo aos nossos clientes desmaterializar e automatizar todo oprocesso de lançamento de documentos contabilísticos.

Pode contabilizar a poupança obtida com esta solução? Segundo a nossa experiência em casos reais, a implementaçãoglobal da solução "PaperSoft Accounting" resulta numa reduçãodirecta de cerca de 40% do custo associado ao processo de lança-mento contabilístico, e consequentemente em poupanças direc-tas de cerca de 30% na estrutura de custos dos clientes. Isto, paraalém de outros ganhos dificilmente mensuráveis, como porexemplo o aumento do controlo do processo e a rapidez no aces-so à informação. Para mais, o modelo de comercialização maisutilizado pelos clientes da Arquivagest é o modelo de SaaS("Sofware as a Service"), o que possibilita a redução significativados custos/investimentos iniciais de implementação e a maxi-mização das poupanças desde o primeiro dia.

DANIEL ALVES, Administrador da Arquivagest. A empresa conta na suacarteira de clientes com empresas dos mais variados sectores, comotelecomunicações, advocacia, banca e seguros ou área financeira.

Foto: DR

“TIPICAMENTE OBTÉM-SE “PAYBACK” NUMA SOLUÇÃODYNAMICS A MENOS DE 12 MESES”

A MICROSOFT está presente em Portugal desde 1990, contandoactualmente com 318 colaboradores e uma rede de cerca de4.500 parceiros, muitos dos quais desenvolvem as suas própriassoluções, prestam serviços ou revendem os produtos daMicrosoft ao mercado. Este modelo, “economicamente enrique-cedor”, nas palavras do Marketing Lead da Microsoft Dynamics,Jorge Carrola Rodrigues, faz com que esta empresa da área desoftware de gestão seja um dos grandes geradores de empregoem Portugal.

Na área do software de gestão, que soluções tem a Microsoftpara PME?Disponibilizamos as soluções Microsoft Dynamics, com o sis-tema integrado de gestão ERP Microsoft Dynamics NAV “RoleTailored”, que permite a cada utilizador ter uma interface per-sonalizada de acordo com o tipo de funções que executa e oMicrosoft Dynamics CRM, uma solução que pode ser utilizadapara gerir o mais diverso tipo de relações com entidades ter-ceiras, sejam clientes, fornecedores, parceiros ou outras. Estassoluções distinguem-se pela facilidade de utilização, ou seja, têminterfaces bastante familiares para o utilizador, com o mesmo“look and feel” do Office ou Outlook, o que significa umaadopção imediata e portanto maior produtividade. São tambémfacilmente adaptáveis à organização e de integração fácil com asrestantes infraestruturas tecnológicas que na maior parte dasPMEs também utilizam tecnologias Microsoft. As soluçõesDynamics estão também disponíveis em forma de serviço, ouseja em “cloud computing”, a partir de parceiros nacionais quealojam e disponibilizam soluções verticalizadas ou dos centrosde dados da própria Microsoft.

Em que medida estas soluções podem melhorar a eficiência deprocessos de uma PME?Sabemos que em muitas organizações existem processos que sãorepetidos todos os dias com muito tempo consumido a executartarefas manuais repetitivas, com atrasos associados a aprovaçõesinter-grupos e falta de normalização, factores que acabam porcausar baixas eficiência e eficácia do negócio. Uma solução

integrada de gestão que incorpora “workflows” minimiza asdiferentes interpretações e execução em alguns processos com-plexos. Na área de serviço ao cliente, uma solução CRM permitea resolução de mais de 80% dos casos na primeira chamada e aredução do tempo de chamada em 30%. Temos portantoinúmeros exemplos de ganhos de produtividade e redução decustos entre os 20 e os 35% através da utilização das soluçõesMicrosoft Dynamics NAV e CRM.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício daimplementação destas soluções? Tal como referi antes, existem inúmeras implementações desoluções Dynamics com resultados significativos em termos deeficiência, redução de custos, produtividade e melhor capaci-dade de resposta aos clientes – tipicamente obtém-se “payback”na implementação de uma solução Dynamics a menos de 12meses mas temos casos num período de menos de seis meses.

Que poupança pode representar para a PME? Um dos exemplos recentes que temos é o da IDC Portugal, que

tem 8 colaboradores, dedica-se a estudos de mercado e a serviçosintegrados de marketing, organizando em Portugal várias con-ferências de sucesso na área das novas tecnologias e mantém umrelacionamento com mais de 30.000 pessoas em 12.000 organi-zações. Em 2009 decidiu mudar para a solução Dynamics CRMdisponibilizada em modo de serviço (“cloud computing”), ouseja, alojada fora das suas instalações, contabilizando desde jápoupanças de custos operacionais próximas dos 10% e estiman-do que a redução de custos a cinco anos pode ultrapassar os 20%,dadas as poupanças em hardware e infraestrutura tecnológicaassociadas a este tipo de serviço.

Como os colaboradores da IDC Portugal passam muito tempofora do escritório e têm de trabalhar em qualquer local e noseventos, estima que através da utilização deste CRM está a con-seguir aumentar em pelo menos 10% a produtividade, o queequivale praticamente a 1 recurso adicional que foi poupadoapesar de o número de clientes ter aumentado num ano emcerca de 40%.

JORGE Carrola Rodrigues, Marketing Lead da Microsoft Dynamics,empresa do grupo Microsoft Corporation (Nasdaq “MSFT”), líder mundi-al em software, serviços e soluções para particulares e empresas, queconta com subsidiárias em 109 países e 88.596 colaboradores.Foto: DR

A Arquivagest tem ao seu serviço 28 tra-balhadores e conta na sua carteira declientes com empresas dos mais variadossectores, como telecomunicações, advoca-cia, banca e seguros.

A Microsoft diz ter inúmeros exemplos deganhos de produtividade e redução de cus-tos entre os 20 e os 35% através da utiliza-ção das soluções Microsoft Dynamics NAVe CRM.

SOLUÇÕES XISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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TIVIDADE E PERMITEM ENCURTAR CUSTOS“O ERP PRIMAVERA RESPONDE ÀS NECESSIDADES DEGESTÃO DE TODAS AS EMPRESAS”

A PRIMAVERA Business Software Solutions, especializada emsoluções de gestão de negócio, nasceu em 1993, em Braga, da ini-ciativa de Jorge Batista e José Dionísio. Pioneira em Portugal naprodução de software de gestão para Windows, numa época emque o DOS era o sistema operativo de eleição, é hoje uma refer-ência no mercado nacional de TI. Conta com cerca de 220 cola-boradores e 40 mil clientes a nível mundial, o que representa umuniverso de 150 mil utilizadores do seu software. Financiada a100% por capitais portugueses, esta pequena multinacional estápresente em Espanha, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde,S. Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau. Nos últimos dez anos, o seuvolume de negócios sextuplicou, ascendendo, em 2009, a 11,998milhões de euros.

Que soluções tem a Primavera para Micro, Pequenas e Médiasempresas? A Primavera BSS disponibiliza uma ampla oferta de soluções degestão para as micro, pequenas e médias empresas, assimcomo para grandes organizações. O ERP Primavera, software degestão de negócios, que automatiza e gere de forma integradae em tempo real a informação financeira, logística, de recursoshumanos, de CRM das organizações, é o produto central daempresa e está desenhado para responder às necessidades degestão das empresas de todos os sectores de actividade. O ERPPrimavera apresenta diferentes versões segmentadas emfunção da dimensão das empresas e das suas necessidades, quepartilham a mesma tecnologia de topo, mas se diferenciampelo número de módulos e funcionalidades.

Haverá certamente uma versão para PME.Sim. O ERP Primavera Professional desenhado para Pequenas eMédias Empresas automatiza, processa e inter-relaciona emtempo real a informação logística, financeira, de contactos eoportunidades, projectos e serviços, recursos humanos, equipa-mentos e activos, incluindo soluções de business intelligencee o WebCentral. Por sua vez, o Primavera Professional Starter eStarter Plus direccionado para Pequenas Empresas gere auto-maticamente a informação logística e de tesouraria.

Não falou das micro…Para as Micro Empresas, a Primavera disponibiliza para down-load e de forma totalmente gratuita o Primavera Express, oprimeiro software de gestão de marca reconhecida oferecidodesta forma e que permite efectuar a facturação e gestão destasempresas.

Também têm soluções sectoriais?Para as Pequenas e Médias Empresas com requisitos de negócioespecíficos, como as empresas do sector da indústria, da con-strução e do retalho de moda, a Primavera disponibiliza so-luções verticais que integram as áreas de gestão específicas decada sector com as áreas financeira, logística e administrativa.

Em que medida as vossas soluções podem melhorar a eficiên-cia de processos de uma PME? Ou seja que processos, funções,específicas automatizam?Um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) é um softwarede gestão que permite tratar os factores críticos de negócio deforma totalmente integrada, assegurando o relacionamentoautomático e em tempo real da informação financeira, logísti-ca, de recursos humanos, CRM (Customer RelationshipManagement), entre outros. Neste âmbito, os ganhos imediatosna implementação de um ERP dão-se ao nível do aumento daprodutividade. Um ERP acelera os processos e elimina aredundância de tarefas pelos diferentes departamentos,aumenta a eficiência por disponibilizar informação de apoio àdecisão em tempo real, e reduz assim os custos associados aodesenvolvimento destes processos.

FELICIDADE Ferreira, Directora de Operações da Primavera BSS,empresa 100% portuguesa, que conta com 220 colaboradores e 40 mil,clientes a nível mundial Foto: DR

Este software de gestão de negóciosautomatiza e gere de forma integrada e emtempo real a informação financeira, logísti-ca, de recursos humanos, de CRM dasorganizações.

SOLUÇÕES XISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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TIVIDADE E PERMITEM ENCURTAR CUSTOS“O ERP PRIMAVERA RESPONDE ÀS NECESSIDADES DEGESTÃO DE TODAS AS EMPRESAS”

A PRIMAVERA Business Software Solutions, especializada emsoluções de gestão de negócio, nasceu em 1993, em Braga, da ini-ciativa de Jorge Batista e José Dionísio. Pioneira em Portugal naprodução de software de gestão para Windows, numa época emque o DOS era o sistema operativo de eleição, é hoje uma refer-ência no mercado nacional de TI. Conta com cerca de 220 cola-boradores e 40 mil clientes a nível mundial, o que representa umuniverso de 150 mil utilizadores do seu software. Financiada a100% por capitais portugueses, esta pequena multinacional estápresente em Espanha, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde,S. Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau. Nos últimos dez anos, o seuvolume de negócios sextuplicou, ascendendo, em 2009, a 11,998milhões de euros.

Que soluções tem a Primavera para Micro, Pequenas e Médiasempresas? A Primavera BSS disponibiliza uma ampla oferta de soluções degestão para as micro, pequenas e médias empresas, assimcomo para grandes organizações. O ERP Primavera, software degestão de negócios, que automatiza e gere de forma integradae em tempo real a informação financeira, logística, de recursoshumanos, de CRM das organizações, é o produto central daempresa e está desenhado para responder às necessidades degestão das empresas de todos os sectores de actividade. O ERPPrimavera apresenta diferentes versões segmentadas emfunção da dimensão das empresas e das suas necessidades, quepartilham a mesma tecnologia de topo, mas se diferenciampelo número de módulos e funcionalidades.

Haverá certamente uma versão para PME.Sim. O ERP Primavera Professional desenhado para Pequenas eMédias Empresas automatiza, processa e inter-relaciona emtempo real a informação logística, financeira, de contactos eoportunidades, projectos e serviços, recursos humanos, equipa-mentos e activos, incluindo soluções de business intelligencee o WebCentral. Por sua vez, o Primavera Professional Starter eStarter Plus direccionado para Pequenas Empresas gere auto-maticamente a informação logística e de tesouraria.

Não falou das micro…Para as Micro Empresas, a Primavera disponibiliza para down-load e de forma totalmente gratuita o Primavera Express, oprimeiro software de gestão de marca reconhecida oferecidodesta forma e que permite efectuar a facturação e gestão destasempresas.

Também têm soluções sectoriais?Para as Pequenas e Médias Empresas com requisitos de negócioespecíficos, como as empresas do sector da indústria, da con-strução e do retalho de moda, a Primavera disponibiliza so-luções verticais que integram as áreas de gestão específicas decada sector com as áreas financeira, logística e administrativa.

Em que medida as vossas soluções podem melhorar a eficiên-cia de processos de uma PME? Ou seja que processos, funções,específicas automatizam?Um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) é um softwarede gestão que permite tratar os factores críticos de negócio deforma totalmente integrada, assegurando o relacionamentoautomático e em tempo real da informação financeira, logísti-ca, de recursos humanos, CRM (Customer RelationshipManagement), entre outros. Neste âmbito, os ganhos imediatosna implementação de um ERP dão-se ao nível do aumento daprodutividade. Um ERP acelera os processos e elimina aredundância de tarefas pelos diferentes departamentos,aumenta a eficiência por disponibilizar informação de apoio àdecisão em tempo real, e reduz assim os custos associados aodesenvolvimento destes processos.

FELICIDADE Ferreira, Directora de Operações da Primavera BSS,empresa 100% portuguesa, que conta com 220 colaboradores e 40 mil,clientes a nível mundial Foto: DR

Este software de gestão de negóciosautomatiza e gere de forma integrada e emtempo real a informação financeira, logísti-ca, de recursos humanos, de CRM dasorganizações.

SOLUÇÕES XISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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Que soluções tem a Primavera para Micro, Pequenas e Médiasempresas? A Primavera BSS disponibiliza uma ampla oferta de soluções degestão para as micro, pequenas e médias empresas, assimcomo para grandes organizações. O ERP Primavera, software degestão de negócios, que automatiza e gere de forma integradae em tempo real a informação financeira, logística, de recursoshumanos, de CRM das organizações, é o produto central daempresa e está desenhado para responder às necessidades degestão das empresas de todos os sectores de actividade. O ERPPrimavera apresenta diferentes versões segmentadas emfunção da dimensão das empresas e das suas necessidades, quepartilham a mesma tecnologia de topo, mas se diferenciampelo número de módulos e funcionalidades.

Haverá certamente uma versão para PME.Sim. O ERP Primavera Professional desenhado para Pequenas eMédias Empresas automatiza, processa e inter-relaciona emtempo real a informação logística, financeira, de contactos eoportunidades, projectos e serviços, recursos humanos, equipa-mentos e activos, incluindo soluções de business intelligencee o WebCentral. Por sua vez, o Primavera Professional Starter eStarter Plus direccionado para Pequenas Empresas gere auto-maticamente a informação logística e de tesouraria.

Não falou das micro…Para as Micro Empresas, a Primavera disponibiliza para down-load e de forma totalmente gratuita o Primavera Express, oprimeiro software de gestão de marca reconhecida oferecidodesta forma e que permite efectuar a facturação e gestão destasempresas.

Também têm soluções sectoriais?Para as Pequenas e Médias Empresas com requisitos de negócioespecíficos, como as empresas do sector da indústria, da con-strução e do retalho de moda, a Primavera disponibiliza so-luções verticais que integram as áreas de gestão específicas decada sector com as áreas financeira, logística e administrativa.

Em que medida as vossas soluções podem melhorar a eficiên-cia de processos de uma PME? Ou seja que processos, funções,específicas automatizam?Um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) é um softwarede gestão que permite tratar os factores críticos de negócio deforma totalmente integrada, assegurando o relacionamentoautomático e em tempo real da informação financeira, logísti-ca, de recursos humanos, CRM (Customer RelationshipManagement), entre outros. Neste âmbito, os ganhos imediatosna implementação de um ERP dão-se ao nível do aumento daprodutividade. Um ERP acelera os processos e elimina aredundância de tarefas pelos diferentes departamentos,aumenta a eficiência por disponibilizar informação de apoio àdecisão em tempo real, e reduz assim os custos associados aodesenvolvimento destes processos.

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Haverá certamente uma versão para PME.Sim. O ERP Primavera Professional desenhado para Pequenas eMédias Empresas automatiza, processa e inter-relaciona emtempo real a informação logística, financeira, de contactos eoportunidades, projectos e serviços, recursos humanos, equipa-mentos e activos, incluindo soluções de business intelligencee o WebCentral. Por sua vez, o Primavera Professional Starter eStarter Plus direccionado para Pequenas Empresas gere auto-maticamente a informação logística e de tesouraria.

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Também têm soluções sectoriais?Para as Pequenas e Médias Empresas com requisitos de negócioespecíficos, como as empresas do sector da indústria, da con-strução e do retalho de moda, a Primavera disponibiliza so-luções verticais que integram as áreas de gestão específicas decada sector com as áreas financeira, logística e administrativa.

Em que medida as vossas soluções podem melhorar a eficiên-cia de processos de uma PME? Ou seja que processos, funções,específicas automatizam?Um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) é um softwarede gestão que permite tratar os factores críticos de negócio deforma totalmente integrada, assegurando o relacionamentoautomático e em tempo real da informação financeira, logísti-ca, de recursos humanos, CRM (Customer RelationshipManagement), entre outros. Neste âmbito, os ganhos imediatosna implementação de um ERP dão-se ao nível do aumento daprodutividade. Um ERP acelera os processos e elimina aredundância de tarefas pelos diferentes departamentos,aumenta a eficiência por disponibilizar informação de apoio àdecisão em tempo real, e reduz assim os custos associados aodesenvolvimento destes processos.

FELICIDADE Ferreira, Directora de Operações da Primavera BSS,empresa 100% portuguesa, que conta com 220 colaboradores e 40 mil,clientes a nível mundial Foto: DR

Este software de gestão de negóciosautomatiza e gere de forma integrada e emtempo real a informação financeira, logísti-ca, de recursos humanos, de CRM dasorganizações.

Page 12: 955 - PME

QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010XII NEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

SOLUÇÕES

“NO ARMAZENAMENTO FÍSICO PODEM EXISTOR GANHOSQUE VÃO DOS 50% A 100%”

A EAD - Empresa de Arquivo de Documentação é actualmenteresponsável pela gestão do arquivo de cerca de 550 clientes,com predominância para a banca, empresas seguradoras, e asoperadoras de telecomunicações. A empresa presta serviçosinovadores orientados para empresas, entidades ou organiza-ções que se debatam com falta de soluções na área de gestãodocumental e tem é uma empresa Certificação de Qualidade eAmbiental. Emprega 95 pessoas e estima facturar este ano 5,3milhões de euros.

Na área da custódia e gestão documental, que soluções tem aEAD para as PME? A EAD é uma empresa vocacionada para a disponibilização desoluções integradas de gestão documental, possuindo umaoferta de serviços que vão desde os arquivos correntes, à reci-clagem segura de documentos, passando por serviços de digi-talização, custódia física e consultoria em arquivística. O negó-cio core mantém-se na custódia e gestão de arquivos correntese intermédios de documentação na forma original em insta-lações próprias dotadas de tecnologia apropriada, controlando

no fim do período de vida útil da documentação, a sua destru-ição. Esta solução permite de uma forma rápida, eficiente ecom custos reduzidos e controlados a resolução de problemasde falta de espaço, do elevado valor das rendas de espaços alo-cados ao arquivo nos centros das principais cidades, ou mesmode problemas relacionados com a organização e controlo doarquivo da companhia. Para clientes em que o espaço não é omaior problema, mas sim a organização interna do arquivo oua falta de recursos para a sua gestão, a EAD disponibilizaserviços de consultoria em ciências documentais, nomeada-mente, no estudo e implementação de instrumentos de classi-ficação, avaliação e selecção documental, de manuais ou regu-lamentos de arquivo, bem como, novos sistemas de arquivoe/ou racionalização dos fluxos da informação da empresa.

Como se desenvolveu a empresa nos últimos anos?Nos últimos quatro anos, seguindo a tendência do mercado, ea necessidade de rastrear a documentação crítica para o negó-cio, garantindo o acesso imediato à informação, levou a EAD aapostar nas novas tecnologias desenvolvendo serviços deDigital Service Bureau com disponibilização de imagens emASP, permitindo aos nossos clientes a desmaterialização dosseus documentos, evitando a circulação do papel físico, bemcomo a implementação de ferramentas de Workflow, desen-hadas à medida de cada cliente/fluxo ou processo.

Para clientes em que a segurança é um factor crítico, aEAD disponibiliza soluções de custódia em sala cofre dealta segurança, para suportes ópticos, associado a umserviço de rotação, de acordo com a politica de backups decada cliente, permitindo a obtenção de um DisasterRecovery Plan completo.

Ainda no âmbito da segurança, a empresa dispõe de umacâmara segura para documentação que visa a guarda de docu-mentos que pelo seu grau de confidencialidade ou segurançaacrescida requerem condições extremas de segurança e acessorestrito. Temos como exemplo os planos de continuidade denegocio. A empresa disponibiliza também soluções de reci-clagem segura de arquivo e documentação, que permitem sal-vaguardar potenciais situações de risco.

Como chega a informação até vós?A documentação/informação a suportar por estas ferramentaspoderá ser originária do papel (com digitalização efectuadapela EAD), e/ou de qualquer sistema informático do cliente(upload e download de informação).

Este processo de tratamento de informação, têm por objecti-vo agilizar e suportar o tratamento da informação enquantoesta é dinâmica, sendo que a possibilidade de agregar infor-mação de qualquer sistema ao documento digitalizado, é umelemento diferenciador e fundamental para a gestão da infor-mação na óptica do processo e não apenas na óptica do docu-mento - um só repositório com informação originária de diver-sos suportes/sistemas que diga respeito a determinado assunto.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções?A título de exemplo, e para as soluções de outsourcing deArquivo, podemos fazer o exercido de calcular quanto custa amanutenção de um arquivo situado no Chiado, considerada azona comercial mais cara de Portugal, com custos por metroquadrado a rondar os 960€/ano (segundo informações do Jornalde Negócios, edição de 21/Set). Considerando que num m2 cabem cerca de 40 pastas normal-izadas (lombada 8cm), o cliente pagará pela manutenção dessaspastas em escritório, durante 10 anos, 9.600€.

Por essas mesmas pastas o cliente, com a solução de Custódiana EAD, se considerarmos que se trata de um arquivo finan-ceiro, produzido todo no mesmo ano fiscal, que legalmentedeverá manter-se por um período de 10 anos, terá pago no finaldos 10 anos 400,00€, ou seja menos 96% que o valor pago peloespaço no escritório.

As soluções tecnológicas da EAD, disponibilizadas através deserviços ASP, permitem que as empresas tenham acesso a fer-ramentas de gestão documental/informação, sem investimen-tos avultados em infra-estrutura, software, hardware, emanutenção de um sistema que não está directamente ligadoà actividade desenvolvida.

As ferramentas são disponibilizadas em regime de prestaçãode serviços, e toda a manutenção dos sistemas e actualizaçãoda tecnologia é da responsabilidade da EAD.

Que poupança pode representar para a PME?No que diz respeito ao armazenamento físico, dependendo dalocalização das instalações do cliente, podem existir ganhosque vão dos 50% aos 100%, se tivermos em consideração ape-nas o serviço de custódia e gestão de arquivo.

Não podemos esquecer que a maior parte dos gestores ape-nas consideram como custos da função arquivo os associadosao espaço, descurando os custos inerentes à própria gestão eacesso aos documentos. Nem sempre a inexistência de umcusto directo com o aluguer de um armazém ou garagem sig-nifica a inexistência de custos associados ao arquivo, basta queesse espaço se situe a uma distância significativa que impliquedeslocações frequentes de automóvel.

Quanto ao tratamento digital, os ganhos são calculados combase nos tempos gastos no acesso e gestão da informação emsuporte de papel vs suporte electrónico, mas estes diferemgrandemente de organização para organização pois considerafactores variados (infra-estrutura tecnológica disponível, apli-cações de gestão de informação, numero de utilizadores, customédio da mão-de-obra da empresa, etc.)

A EAD, empresa do grupo CTT, dispõe deum “kwow how” acumulado de 17 anosde actividade na área de custódia e gestãode arquivos, actuando exclusivamentecomo DSP–Document Service Provider.

SOLUÇÕESXII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

FACTURA ELECTRÓNICA DO SISTEMA GS1 REPRESENTA UMA POUPANÇA DE MILHÕES

Uma grande empresa emPortugal pode emitir, porano, cerca de 40 milhões de

facturas. Segundo dados daComissão Europeia, a poupançapor via da introdução de facturaelectrónica com base em sistemasde normalização globais, poderiaatingir os 18 mil milhões deeuros.

Existe um conjunto de etapasde uma cadeia de valor tradi-cional que podem ser eliminadosou reconvertidos em processos devalor acrescentado e que geramriqueza para os diferentes oper-adores económicos. Este processode reconversão tem associado umimpacto ambiental positivo pelasenormes reduções de custos eeliminação de erros que vem asse-gurar.

O paradigma dos processosadministrativos e de gestão deve epode mudar. O sistema de normal-

ização da GS1, com base na codifi-cação e identificação de produtos,bens e serviços, há vários anosque promove soluções, nomeada-mente na área do comércio elec-trónico.

É uma opção que pode sig-nificar uma redução para quase100% da impressão de documen-tação comercial usada nos proces-sos administrativos.

E porquê? O documento FacturaElectrónica permite ao com-prador registar as informações depagamento e actualizar automati-camente os sistemas financeirosaplicáveis. Este documento, quan-

do transaccionado como umamensagem electrónica de acordocom as Normas GS1 eCom(Normas Globais para MensagensElectrónicas Comerciais) e com ossistemas de informação correctos,permite, de forma automática,uma referenciação cruzada dasnotas de encomenda com os dadosde recepção da mercadoria. Aimplementação do documento emformato electrónico, salva-guardando os requisitos da legis-lação vigente, traduz-se empoupanças significativas na áreafinanceira e/ou administrativa,entre muitas outras.

A troca de informação por viaelectrónica ao mesmo tempo quepossibilita uma melhoria na qual-idade de serviço por via daredução do tempo de resposta per-mite, ainda, uma optimização de

custos com benefícios claros parao meio ambiente.

*Head of Marketing & Comunicationda GS1 Portugal (CODIPOR)

NOVAS TECNOLOGIASBEATRIZ ÁGUAS*

O que é a GS1 Portugal A GS1 Portugal (CODIPOR – Associação Portuguesa deIdentificação e Codificação de Produtos) (www.gs1pt.org)é uma organização privada - multisectorial e neutra – semfins lucrativos que faz parte da Rede Internacional GS1.Fundada em 1985, lidera o desenvolvimento de normas eboas práticas operacionais para qualquer cadeia de valor.Tem vindo a crescer no número de associados totalizandohoje 6.300 membros. No que respeita ao perfil das empre-sas associadas, 84% são micro e pequenas empresas e12% são médias empresas. Os restantes 4% representamas grandes empresas da indústria, comércio e serviços.

JOÃO INOCÊNCIO, Director Comercial & Marketing da EAD – Empresa de Arquivo de Documentação, que presta serviços de gestão documental,emprega 95 pessoas e estima facturar este ano 5,3 milhões de euros. Foto: DR

“NO ARMAZENAMENTO FÍSICO PODEM EXISTOR GANHOSQUE VÃO DOS 50% A 100%”

A EAD - Empresa de Arquivo de Documentação é actualmenteresponsável pela gestão do arquivo de cerca de 550 clientes,com predominância para a banca, empresas seguradoras, e asoperadoras de telecomunicações. A empresa presta serviçosinovadores orientados para empresas, entidades ou organiza-ções que se debatam com falta de soluções na área de gestãodocumental e tem é uma empresa Certificação de Qualidade eAmbiental. Emprega 95 pessoas e estima facturar este ano 5,3milhões de euros.

Na área da custódia e gestão documental, que soluções tem aEAD para as PME? A EAD é uma empresa vocacionada para a disponibilização desoluções integradas de gestão documental, possuindo umaoferta de serviços que vão desde os arquivos correntes, à reci-clagem segura de documentos, passando por serviços de digi-talização, custódia física e consultoria em arquivística. O negó-cio core mantém-se na custódia e gestão de arquivos correntese intermédios de documentação na forma original em insta-lações próprias dotadas de tecnologia apropriada, controlando

no fim do período de vida útil da documentação, a sua destru-ição. Esta solução permite de uma forma rápida, eficiente ecom custos reduzidos e controlados a resolução de problemasde falta de espaço, do elevado valor das rendas de espaços alo-cados ao arquivo nos centros das principais cidades, ou mesmode problemas relacionados com a organização e controlo doarquivo da companhia. Para clientes em que o espaço não é omaior problema, mas sim a organização interna do arquivo oua falta de recursos para a sua gestão, a EAD disponibilizaserviços de consultoria em ciências documentais, nomeada-mente, no estudo e implementação de instrumentos de classi-ficação, avaliação e selecção documental, de manuais ou regu-lamentos de arquivo, bem como, novos sistemas de arquivoe/ou racionalização dos fluxos da informação da empresa.

Como se desenvolveu a empresa nos últimos anos?Nos últimos quatro anos, seguindo a tendência do mercado, ea necessidade de rastrear a documentação crítica para o negó-cio, garantindo o acesso imediato à informação, levou a EAD aapostar nas novas tecnologias desenvolvendo serviços deDigital Service Bureau com disponibilização de imagens emASP, permitindo aos nossos clientes a desmaterialização dosseus documentos, evitando a circulação do papel físico, bemcomo a implementação de ferramentas de Workflow, desen-hadas à medida de cada cliente/fluxo ou processo.

Para clientes em que a segurança é um factor crítico, aEAD disponibiliza soluções de custódia em sala cofre dealta segurança, para suportes ópticos, associado a umserviço de rotação, de acordo com a politica de backups decada cliente, permitindo a obtenção de um DisasterRecovery Plan completo.

Ainda no âmbito da segurança, a empresa dispõe de umacâmara segura para documentação que visa a guarda de docu-mentos que pelo seu grau de confidencialidade ou segurançaacrescida requerem condições extremas de segurança e acessorestrito. Temos como exemplo os planos de continuidade denegocio. A empresa disponibiliza também soluções de reci-clagem segura de arquivo e documentação, que permitem sal-vaguardar potenciais situações de risco.

Como chega a informação até vós?A documentação/informação a suportar por estas ferramentaspoderá ser originária do papel (com digitalização efectuadapela EAD), e/ou de qualquer sistema informático do cliente(upload e download de informação).

Este processo de tratamento de informação, têm por objecti-vo agilizar e suportar o tratamento da informação enquantoesta é dinâmica, sendo que a possibilidade de agregar infor-mação de qualquer sistema ao documento digitalizado, é umelemento diferenciador e fundamental para a gestão da infor-mação na óptica do processo e não apenas na óptica do docu-mento - um só repositório com informação originária de diver-sos suportes/sistemas que diga respeito a determinado assunto.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções?A título de exemplo, e para as soluções de outsourcing deArquivo, podemos fazer o exercido de calcular quanto custa amanutenção de um arquivo situado no Chiado, considerada azona comercial mais cara de Portugal, com custos por metroquadrado a rondar os 960€/ano (segundo informações do Jornalde Negócios, edição de 21/Set). Considerando que num m2 cabem cerca de 40 pastas normal-izadas (lombada 8cm), o cliente pagará pela manutenção dessaspastas em escritório, durante 10 anos, 9.600€.

Por essas mesmas pastas o cliente, com a solução de Custódiana EAD, se considerarmos que se trata de um arquivo finan-ceiro, produzido todo no mesmo ano fiscal, que legalmentedeverá manter-se por um período de 10 anos, terá pago no finaldos 10 anos 400,00€, ou seja menos 96% que o valor pago peloespaço no escritório.

As soluções tecnológicas da EAD, disponibilizadas através deserviços ASP, permitem que as empresas tenham acesso a fer-ramentas de gestão documental/informação, sem investimen-tos avultados em infra-estrutura, software, hardware, emanutenção de um sistema que não está directamente ligadoà actividade desenvolvida.

As ferramentas são disponibilizadas em regime de prestaçãode serviços, e toda a manutenção dos sistemas e actualizaçãoda tecnologia é da responsabilidade da EAD.

Que poupança pode representar para a PME?No que diz respeito ao armazenamento físico, dependendo dalocalização das instalações do cliente, podem existir ganhosque vão dos 50% aos 100%, se tivermos em consideração ape-nas o serviço de custódia e gestão de arquivo.

Não podemos esquecer que a maior parte dos gestores ape-nas consideram como custos da função arquivo os associadosao espaço, descurando os custos inerentes à própria gestão eacesso aos documentos. Nem sempre a inexistência de umcusto directo com o aluguer de um armazém ou garagem sig-nifica a inexistência de custos associados ao arquivo, basta queesse espaço se situe a uma distância significativa que impliquedeslocações frequentes de automóvel.

Quanto ao tratamento digital, os ganhos são calculados combase nos tempos gastos no acesso e gestão da informação emsuporte de papel vs suporte electrónico, mas estes diferemgrandemente de organização para organização pois considerafactores variados (infra-estrutura tecnológica disponível, apli-cações de gestão de informação, numero de utilizadores, customédio da mão-de-obra da empresa, etc.)

A EAD, empresa do grupo CTT, dispõe deum “kwow how” acumulado de 17 anosde actividade na área de custódia e gestãode arquivos, actuando exclusivamentecomo DSP–Document Service Provider.

SOLUÇÕESXII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

FACTURA ELECTRÓNICA DO SISTEMA GS1 REPRESENTA UMA POUPANÇA DE MILHÕES

Uma grande empresa emPortugal pode emitir, porano, cerca de 40 milhões de

facturas. Segundo dados daComissão Europeia, a poupançapor via da introdução de facturaelectrónica com base em sistemasde normalização globais, poderiaatingir os 18 mil milhões deeuros.

Existe um conjunto de etapasde uma cadeia de valor tradi-cional que podem ser eliminadosou reconvertidos em processos devalor acrescentado e que geramriqueza para os diferentes oper-adores económicos. Este processode reconversão tem associado umimpacto ambiental positivo pelasenormes reduções de custos eeliminação de erros que vem asse-gurar.

O paradigma dos processosadministrativos e de gestão deve epode mudar. O sistema de normal-

ização da GS1, com base na codifi-cação e identificação de produtos,bens e serviços, há vários anosque promove soluções, nomeada-mente na área do comércio elec-trónico.

É uma opção que pode sig-nificar uma redução para quase100% da impressão de documen-tação comercial usada nos proces-sos administrativos.

E porquê? O documento FacturaElectrónica permite ao com-prador registar as informações depagamento e actualizar automati-camente os sistemas financeirosaplicáveis. Este documento, quan-

do transaccionado como umamensagem electrónica de acordocom as Normas GS1 eCom(Normas Globais para MensagensElectrónicas Comerciais) e com ossistemas de informação correctos,permite, de forma automática,uma referenciação cruzada dasnotas de encomenda com os dadosde recepção da mercadoria. Aimplementação do documento emformato electrónico, salva-guardando os requisitos da legis-lação vigente, traduz-se empoupanças significativas na áreafinanceira e/ou administrativa,entre muitas outras.

A troca de informação por viaelectrónica ao mesmo tempo quepossibilita uma melhoria na qual-idade de serviço por via daredução do tempo de resposta per-mite, ainda, uma optimização de

custos com benefícios claros parao meio ambiente.

*Head of Marketing & Comunicationda GS1 Portugal (CODIPOR)

NOVAS TECNOLOGIASBEATRIZ ÁGUAS*

O que é a GS1 Portugal A GS1 Portugal (CODIPOR – Associação Portuguesa deIdentificação e Codificação de Produtos) (www.gs1pt.org)é uma organização privada - multisectorial e neutra – semfins lucrativos que faz parte da Rede Internacional GS1.Fundada em 1985, lidera o desenvolvimento de normas eboas práticas operacionais para qualquer cadeia de valor.Tem vindo a crescer no número de associados totalizandohoje 6.300 membros. No que respeita ao perfil das empre-sas associadas, 84% são micro e pequenas empresas e12% são médias empresas. Os restantes 4% representamas grandes empresas da indústria, comércio e serviços.

JOÃO INOCÊNCIO, Director Comercial & Marketing da EAD – Empresa de Arquivo de Documentação, que presta serviços de gestão documental,emprega 95 pessoas e estima facturar este ano 5,3 milhões de euros. Foto: DR

“NO ARMAZENAMENTO FÍSICO PODEM EXISTOR GANHOSQUE VÃO DOS 50% A 100%”

A EAD - Empresa de Arquivo de Documentação é actualmenteresponsável pela gestão do arquivo de cerca de 550 clientes,com predominância para a banca, empresas seguradoras, e asoperadoras de telecomunicações. A empresa presta serviçosinovadores orientados para empresas, entidades ou organiza-ções que se debatam com falta de soluções na área de gestãodocumental e tem é uma empresa Certificação de Qualidade eAmbiental. Emprega 95 pessoas e estima facturar este ano 5,3milhões de euros.

Na área da custódia e gestão documental, que soluções tem aEAD para as PME? A EAD é uma empresa vocacionada para a disponibilização desoluções integradas de gestão documental, possuindo umaoferta de serviços que vão desde os arquivos correntes, à reci-clagem segura de documentos, passando por serviços de digi-talização, custódia física e consultoria em arquivística. O negó-cio core mantém-se na custódia e gestão de arquivos correntese intermédios de documentação na forma original em insta-lações próprias dotadas de tecnologia apropriada, controlando

no fim do período de vida útil da documentação, a sua destru-ição. Esta solução permite de uma forma rápida, eficiente ecom custos reduzidos e controlados a resolução de problemasde falta de espaço, do elevado valor das rendas de espaços alo-cados ao arquivo nos centros das principais cidades, ou mesmode problemas relacionados com a organização e controlo doarquivo da companhia. Para clientes em que o espaço não é omaior problema, mas sim a organização interna do arquivo oua falta de recursos para a sua gestão, a EAD disponibilizaserviços de consultoria em ciências documentais, nomeada-mente, no estudo e implementação de instrumentos de classi-ficação, avaliação e selecção documental, de manuais ou regu-lamentos de arquivo, bem como, novos sistemas de arquivoe/ou racionalização dos fluxos da informação da empresa.

Como se desenvolveu a empresa nos últimos anos?Nos últimos quatro anos, seguindo a tendência do mercado, ea necessidade de rastrear a documentação crítica para o negó-cio, garantindo o acesso imediato à informação, levou a EAD aapostar nas novas tecnologias desenvolvendo serviços deDigital Service Bureau com disponibilização de imagens emASP, permitindo aos nossos clientes a desmaterialização dosseus documentos, evitando a circulação do papel físico, bemcomo a implementação de ferramentas de Workflow, desen-hadas à medida de cada cliente/fluxo ou processo.

Para clientes em que a segurança é um factor crítico, aEAD disponibiliza soluções de custódia em sala cofre dealta segurança, para suportes ópticos, associado a umserviço de rotação, de acordo com a politica de backups decada cliente, permitindo a obtenção de um DisasterRecovery Plan completo.

Ainda no âmbito da segurança, a empresa dispõe de umacâmara segura para documentação que visa a guarda de docu-mentos que pelo seu grau de confidencialidade ou segurançaacrescida requerem condições extremas de segurança e acessorestrito. Temos como exemplo os planos de continuidade denegocio. A empresa disponibiliza também soluções de reci-clagem segura de arquivo e documentação, que permitem sal-vaguardar potenciais situações de risco.

Como chega a informação até vós?A documentação/informação a suportar por estas ferramentaspoderá ser originária do papel (com digitalização efectuadapela EAD), e/ou de qualquer sistema informático do cliente(upload e download de informação).

Este processo de tratamento de informação, têm por objecti-vo agilizar e suportar o tratamento da informação enquantoesta é dinâmica, sendo que a possibilidade de agregar infor-mação de qualquer sistema ao documento digitalizado, é umelemento diferenciador e fundamental para a gestão da infor-mação na óptica do processo e não apenas na óptica do docu-mento - um só repositório com informação originária de diver-sos suportes/sistemas que diga respeito a determinado assunto.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções?A título de exemplo, e para as soluções de outsourcing deArquivo, podemos fazer o exercido de calcular quanto custa amanutenção de um arquivo situado no Chiado, considerada azona comercial mais cara de Portugal, com custos por metroquadrado a rondar os 960€/ano (segundo informações do Jornalde Negócios, edição de 21/Set). Considerando que num m2 cabem cerca de 40 pastas normal-izadas (lombada 8cm), o cliente pagará pela manutenção dessaspastas em escritório, durante 10 anos, 9.600€.

Por essas mesmas pastas o cliente, com a solução de Custódiana EAD, se considerarmos que se trata de um arquivo finan-ceiro, produzido todo no mesmo ano fiscal, que legalmentedeverá manter-se por um período de 10 anos, terá pago no finaldos 10 anos 400,00€, ou seja menos 96% que o valor pago peloespaço no escritório.

As soluções tecnológicas da EAD, disponibilizadas através deserviços ASP, permitem que as empresas tenham acesso a fer-ramentas de gestão documental/informação, sem investimen-tos avultados em infra-estrutura, software, hardware, emanutenção de um sistema que não está directamente ligadoà actividade desenvolvida.

As ferramentas são disponibilizadas em regime de prestaçãode serviços, e toda a manutenção dos sistemas e actualizaçãoda tecnologia é da responsabilidade da EAD.

Que poupança pode representar para a PME?No que diz respeito ao armazenamento físico, dependendo dalocalização das instalações do cliente, podem existir ganhosque vão dos 50% aos 100%, se tivermos em consideração ape-nas o serviço de custódia e gestão de arquivo.

Não podemos esquecer que a maior parte dos gestores ape-nas consideram como custos da função arquivo os associadosao espaço, descurando os custos inerentes à própria gestão eacesso aos documentos. Nem sempre a inexistência de umcusto directo com o aluguer de um armazém ou garagem sig-nifica a inexistência de custos associados ao arquivo, basta queesse espaço se situe a uma distância significativa que impliquedeslocações frequentes de automóvel.

Quanto ao tratamento digital, os ganhos são calculados combase nos tempos gastos no acesso e gestão da informação emsuporte de papel vs suporte electrónico, mas estes diferemgrandemente de organização para organização pois considerafactores variados (infra-estrutura tecnológica disponível, apli-cações de gestão de informação, numero de utilizadores, customédio da mão-de-obra da empresa, etc.)

A EAD, empresa do grupo CTT, dispõe deum “kwow how” acumulado de 17 anosde actividade na área de custódia e gestãode arquivos, actuando exclusivamentecomo DSP–Document Service Provider.

SOLUÇÕESXII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

FACTURA ELECTRÓNICA DO SISTEMA GS1 REPRESENTA UMA POUPANÇA DE MILHÕES

Uma grande empresa emPortugal pode emitir, porano, cerca de 40 milhões de

facturas. Segundo dados daComissão Europeia, a poupançapor via da introdução de facturaelectrónica com base em sistemasde normalização globais, poderiaatingir os 18 mil milhões deeuros.

Existe um conjunto de etapasde uma cadeia de valor tradi-cional que podem ser eliminadosou reconvertidos em processos devalor acrescentado e que geramriqueza para os diferentes oper-adores económicos. Este processode reconversão tem associado umimpacto ambiental positivo pelasenormes reduções de custos eeliminação de erros que vem asse-gurar.

O paradigma dos processosadministrativos e de gestão deve epode mudar. O sistema de normal-

ização da GS1, com base na codifi-cação e identificação de produtos,bens e serviços, há vários anosque promove soluções, nomeada-mente na área do comércio elec-trónico.

É uma opção que pode sig-nificar uma redução para quase100% da impressão de documen-tação comercial usada nos proces-sos administrativos.

E porquê? O documento FacturaElectrónica permite ao com-prador registar as informações depagamento e actualizar automati-camente os sistemas financeirosaplicáveis. Este documento, quan-

do transaccionado como umamensagem electrónica de acordocom as Normas GS1 eCom(Normas Globais para MensagensElectrónicas Comerciais) e com ossistemas de informação correctos,permite, de forma automática,uma referenciação cruzada dasnotas de encomenda com os dadosde recepção da mercadoria. Aimplementação do documento emformato electrónico, salva-guardando os requisitos da legis-lação vigente, traduz-se empoupanças significativas na áreafinanceira e/ou administrativa,entre muitas outras.

A troca de informação por viaelectrónica ao mesmo tempo quepossibilita uma melhoria na qual-idade de serviço por via daredução do tempo de resposta per-mite, ainda, uma optimização de

custos com benefícios claros parao meio ambiente.

*Head of Marketing & Comunicationda GS1 Portugal (CODIPOR)

NOVAS TECNOLOGIASBEATRIZ ÁGUAS*

O que é a GS1 Portugal A GS1 Portugal (CODIPOR – Associação Portuguesa deIdentificação e Codificação de Produtos) (www.gs1pt.org)é uma organização privada - multisectorial e neutra – semfins lucrativos que faz parte da Rede Internacional GS1.Fundada em 1985, lidera o desenvolvimento de normas eboas práticas operacionais para qualquer cadeia de valor.Tem vindo a crescer no número de associados totalizandohoje 6.300 membros. No que respeita ao perfil das empre-sas associadas, 84% são micro e pequenas empresas e12% são médias empresas. Os restantes 4% representamas grandes empresas da indústria, comércio e serviços.

JOÃO INOCÊNCIO, Director Comercial & Marketing da EAD – Empresa de Arquivo de Documentação, que presta serviços de gestão documental,emprega 95 pessoas e estima facturar este ano 5,3 milhões de euros. Foto: DR

“NO ARMAZENAMENTO FÍSICO PODEM EXISTOR GANHOSQUE VÃO DOS 50% A 100%”

A EAD - Empresa de Arquivo de Documentação é actualmenteresponsável pela gestão do arquivo de cerca de 550 clientes,com predominância para a banca, empresas seguradoras, e asoperadoras de telecomunicações. A empresa presta serviçosinovadores orientados para empresas, entidades ou organiza-ções que se debatam com falta de soluções na área de gestãodocumental e tem é uma empresa Certificação de Qualidade eAmbiental. Emprega 95 pessoas e estima facturar este ano 5,3milhões de euros.

Na área da custódia e gestão documental, que soluções tem aEAD para as PME? A EAD é uma empresa vocacionada para a disponibilização desoluções integradas de gestão documental, possuindo umaoferta de serviços que vão desde os arquivos correntes, à reci-clagem segura de documentos, passando por serviços de digi-talização, custódia física e consultoria em arquivística. O negó-cio core mantém-se na custódia e gestão de arquivos correntese intermédios de documentação na forma original em insta-lações próprias dotadas de tecnologia apropriada, controlando

no fim do período de vida útil da documentação, a sua destru-ição. Esta solução permite de uma forma rápida, eficiente ecom custos reduzidos e controlados a resolução de problemasde falta de espaço, do elevado valor das rendas de espaços alo-cados ao arquivo nos centros das principais cidades, ou mesmode problemas relacionados com a organização e controlo doarquivo da companhia. Para clientes em que o espaço não é omaior problema, mas sim a organização interna do arquivo oua falta de recursos para a sua gestão, a EAD disponibilizaserviços de consultoria em ciências documentais, nomeada-mente, no estudo e implementação de instrumentos de classi-ficação, avaliação e selecção documental, de manuais ou regu-lamentos de arquivo, bem como, novos sistemas de arquivoe/ou racionalização dos fluxos da informação da empresa.

Como se desenvolveu a empresa nos últimos anos?Nos últimos quatro anos, seguindo a tendência do mercado, ea necessidade de rastrear a documentação crítica para o negó-cio, garantindo o acesso imediato à informação, levou a EAD aapostar nas novas tecnologias desenvolvendo serviços deDigital Service Bureau com disponibilização de imagens emASP, permitindo aos nossos clientes a desmaterialização dosseus documentos, evitando a circulação do papel físico, bemcomo a implementação de ferramentas de Workflow, desen-hadas à medida de cada cliente/fluxo ou processo.

Para clientes em que a segurança é um factor crítico, aEAD disponibiliza soluções de custódia em sala cofre dealta segurança, para suportes ópticos, associado a umserviço de rotação, de acordo com a politica de backups decada cliente, permitindo a obtenção de um DisasterRecovery Plan completo.

Ainda no âmbito da segurança, a empresa dispõe de umacâmara segura para documentação que visa a guarda de docu-mentos que pelo seu grau de confidencialidade ou segurançaacrescida requerem condições extremas de segurança e acessorestrito. Temos como exemplo os planos de continuidade denegocio. A empresa disponibiliza também soluções de reci-clagem segura de arquivo e documentação, que permitem sal-vaguardar potenciais situações de risco.

Como chega a informação até vós?A documentação/informação a suportar por estas ferramentaspoderá ser originária do papel (com digitalização efectuadapela EAD), e/ou de qualquer sistema informático do cliente(upload e download de informação).

Este processo de tratamento de informação, têm por objecti-vo agilizar e suportar o tratamento da informação enquantoesta é dinâmica, sendo que a possibilidade de agregar infor-mação de qualquer sistema ao documento digitalizado, é umelemento diferenciador e fundamental para a gestão da infor-mação na óptica do processo e não apenas na óptica do docu-mento - um só repositório com informação originária de diver-sos suportes/sistemas que diga respeito a determinado assunto.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções?A título de exemplo, e para as soluções de outsourcing deArquivo, podemos fazer o exercido de calcular quanto custa amanutenção de um arquivo situado no Chiado, considerada azona comercial mais cara de Portugal, com custos por metroquadrado a rondar os 960€/ano (segundo informações do Jornalde Negócios, edição de 21/Set). Considerando que num m2 cabem cerca de 40 pastas normal-izadas (lombada 8cm), o cliente pagará pela manutenção dessaspastas em escritório, durante 10 anos, 9.600€.

Por essas mesmas pastas o cliente, com a solução de Custódiana EAD, se considerarmos que se trata de um arquivo finan-ceiro, produzido todo no mesmo ano fiscal, que legalmentedeverá manter-se por um período de 10 anos, terá pago no finaldos 10 anos 400,00€, ou seja menos 96% que o valor pago peloespaço no escritório.

As soluções tecnológicas da EAD, disponibilizadas através deserviços ASP, permitem que as empresas tenham acesso a fer-ramentas de gestão documental/informação, sem investimen-tos avultados em infra-estrutura, software, hardware, emanutenção de um sistema que não está directamente ligadoà actividade desenvolvida.

As ferramentas são disponibilizadas em regime de prestaçãode serviços, e toda a manutenção dos sistemas e actualizaçãoda tecnologia é da responsabilidade da EAD.

Que poupança pode representar para a PME?No que diz respeito ao armazenamento físico, dependendo dalocalização das instalações do cliente, podem existir ganhosque vão dos 50% aos 100%, se tivermos em consideração ape-nas o serviço de custódia e gestão de arquivo.

Não podemos esquecer que a maior parte dos gestores ape-nas consideram como custos da função arquivo os associadosao espaço, descurando os custos inerentes à própria gestão eacesso aos documentos. Nem sempre a inexistência de umcusto directo com o aluguer de um armazém ou garagem sig-nifica a inexistência de custos associados ao arquivo, basta queesse espaço se situe a uma distância significativa que impliquedeslocações frequentes de automóvel.

Quanto ao tratamento digital, os ganhos são calculados combase nos tempos gastos no acesso e gestão da informação emsuporte de papel vs suporte electrónico, mas estes diferemgrandemente de organização para organização pois considerafactores variados (infra-estrutura tecnológica disponível, apli-cações de gestão de informação, numero de utilizadores, customédio da mão-de-obra da empresa, etc.)

A EAD, empresa do grupo CTT, dispõe deum “kwow how” acumulado de 17 anosde actividade na área de custódia e gestãode arquivos, actuando exclusivamentecomo DSP–Document Service Provider.

SOLUÇÕESXII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

FACTURA ELECTRÓNICA DO SISTEMA GS1 REPRESENTA UMA POUPANÇA DE MILHÕES

Uma grande empresa emPortugal pode emitir, porano, cerca de 40 milhões de

facturas. Segundo dados daComissão Europeia, a poupançapor via da introdução de facturaelectrónica com base em sistemasde normalização globais, poderiaatingir os 18 mil milhões deeuros.

Existe um conjunto de etapasde uma cadeia de valor tradi-cional que podem ser eliminadosou reconvertidos em processos devalor acrescentado e que geramriqueza para os diferentes oper-adores económicos. Este processode reconversão tem associado umimpacto ambiental positivo pelasenormes reduções de custos eeliminação de erros que vem asse-gurar.

O paradigma dos processosadministrativos e de gestão deve epode mudar. O sistema de normal-

ização da GS1, com base na codifi-cação e identificação de produtos,bens e serviços, há vários anosque promove soluções, nomeada-mente na área do comércio elec-trónico.

É uma opção que pode sig-nificar uma redução para quase100% da impressão de documen-tação comercial usada nos proces-sos administrativos.

E porquê? O documento FacturaElectrónica permite ao com-prador registar as informações depagamento e actualizar automati-camente os sistemas financeirosaplicáveis. Este documento, quan-

do transaccionado como umamensagem electrónica de acordocom as Normas GS1 eCom(Normas Globais para MensagensElectrónicas Comerciais) e com ossistemas de informação correctos,permite, de forma automática,uma referenciação cruzada dasnotas de encomenda com os dadosde recepção da mercadoria. Aimplementação do documento emformato electrónico, salva-guardando os requisitos da legis-lação vigente, traduz-se empoupanças significativas na áreafinanceira e/ou administrativa,entre muitas outras.

A troca de informação por viaelectrónica ao mesmo tempo quepossibilita uma melhoria na qual-idade de serviço por via daredução do tempo de resposta per-mite, ainda, uma optimização de

custos com benefícios claros parao meio ambiente.

*Head of Marketing & Comunicationda GS1 Portugal (CODIPOR)

NOVAS TECNOLOGIASBEATRIZ ÁGUAS*

O que é a GS1 Portugal A GS1 Portugal (CODIPOR – Associação Portuguesa deIdentificação e Codificação de Produtos) (www.gs1pt.org)é uma organização privada - multisectorial e neutra – semfins lucrativos que faz parte da Rede Internacional GS1.Fundada em 1985, lidera o desenvolvimento de normas eboas práticas operacionais para qualquer cadeia de valor.Tem vindo a crescer no número de associados totalizandohoje 6.300 membros. No que respeita ao perfil das empre-sas associadas, 84% são micro e pequenas empresas e12% são médias empresas. Os restantes 4% representamas grandes empresas da indústria, comércio e serviços.

JOÃO INOCÊNCIO, Director Comercial & Marketing da EAD – Empresa de Arquivo de Documentação, que presta serviços de gestão documental,emprega 95 pessoas e estima facturar este ano 5,3 milhões de euros. Foto: DR

“NO ARMAZENAMENTO FÍSICO PODEM EXISTOR GANHOSQUE VÃO DOS 50% A 100%”

A EAD - Empresa de Arquivo de Documentação é actualmenteresponsável pela gestão do arquivo de cerca de 550 clientes,com predominância para a banca, empresas seguradoras, e asoperadoras de telecomunicações. A empresa presta serviçosinovadores orientados para empresas, entidades ou organiza-ções que se debatam com falta de soluções na área de gestãodocumental e tem é uma empresa Certificação de Qualidade eAmbiental. Emprega 95 pessoas e estima facturar este ano 5,3milhões de euros.

Na área da custódia e gestão documental, que soluções tem aEAD para as PME? A EAD é uma empresa vocacionada para a disponibilização desoluções integradas de gestão documental, possuindo umaoferta de serviços que vão desde os arquivos correntes, à reci-clagem segura de documentos, passando por serviços de digi-talização, custódia física e consultoria em arquivística. O negó-cio core mantém-se na custódia e gestão de arquivos correntese intermédios de documentação na forma original em insta-lações próprias dotadas de tecnologia apropriada, controlando

no fim do período de vida útil da documentação, a sua destru-ição. Esta solução permite de uma forma rápida, eficiente ecom custos reduzidos e controlados a resolução de problemasde falta de espaço, do elevado valor das rendas de espaços alo-cados ao arquivo nos centros das principais cidades, ou mesmode problemas relacionados com a organização e controlo doarquivo da companhia. Para clientes em que o espaço não é omaior problema, mas sim a organização interna do arquivo oua falta de recursos para a sua gestão, a EAD disponibilizaserviços de consultoria em ciências documentais, nomeada-mente, no estudo e implementação de instrumentos de classi-ficação, avaliação e selecção documental, de manuais ou regu-lamentos de arquivo, bem como, novos sistemas de arquivoe/ou racionalização dos fluxos da informação da empresa.

Como se desenvolveu a empresa nos últimos anos?Nos últimos quatro anos, seguindo a tendência do mercado, ea necessidade de rastrear a documentação crítica para o negó-cio, garantindo o acesso imediato à informação, levou a EAD aapostar nas novas tecnologias desenvolvendo serviços deDigital Service Bureau com disponibilização de imagens emASP, permitindo aos nossos clientes a desmaterialização dosseus documentos, evitando a circulação do papel físico, bemcomo a implementação de ferramentas de Workflow, desen-hadas à medida de cada cliente/fluxo ou processo.

Para clientes em que a segurança é um factor crítico, aEAD disponibiliza soluções de custódia em sala cofre dealta segurança, para suportes ópticos, associado a umserviço de rotação, de acordo com a politica de backups decada cliente, permitindo a obtenção de um DisasterRecovery Plan completo.

Ainda no âmbito da segurança, a empresa dispõe de umacâmara segura para documentação que visa a guarda de docu-mentos que pelo seu grau de confidencialidade ou segurançaacrescida requerem condições extremas de segurança e acessorestrito. Temos como exemplo os planos de continuidade denegocio. A empresa disponibiliza também soluções de reci-clagem segura de arquivo e documentação, que permitem sal-vaguardar potenciais situações de risco.

Como chega a informação até vós?A documentação/informação a suportar por estas ferramentaspoderá ser originária do papel (com digitalização efectuadapela EAD), e/ou de qualquer sistema informático do cliente(upload e download de informação).

Este processo de tratamento de informação, têm por objecti-vo agilizar e suportar o tratamento da informação enquantoesta é dinâmica, sendo que a possibilidade de agregar infor-mação de qualquer sistema ao documento digitalizado, é umelemento diferenciador e fundamental para a gestão da infor-mação na óptica do processo e não apenas na óptica do docu-mento - um só repositório com informação originária de diver-sos suportes/sistemas que diga respeito a determinado assunto.

Do ponto de vista da PME, qual a relação custo/benefício derecorrer a estas soluções?A título de exemplo, e para as soluções de outsourcing deArquivo, podemos fazer o exercido de calcular quanto custa amanutenção de um arquivo situado no Chiado, considerada azona comercial mais cara de Portugal, com custos por metroquadrado a rondar os 960€/ano (segundo informações do Jornalde Negócios, edição de 21/Set). Considerando que num m2 cabem cerca de 40 pastas normal-izadas (lombada 8cm), o cliente pagará pela manutenção dessaspastas em escritório, durante 10 anos, 9.600€.

Por essas mesmas pastas o cliente, com a solução de Custódiana EAD, se considerarmos que se trata de um arquivo finan-ceiro, produzido todo no mesmo ano fiscal, que legalmentedeverá manter-se por um período de 10 anos, terá pago no finaldos 10 anos 400,00€, ou seja menos 96% que o valor pago peloespaço no escritório.

As soluções tecnológicas da EAD, disponibilizadas através deserviços ASP, permitem que as empresas tenham acesso a fer-ramentas de gestão documental/informação, sem investimen-tos avultados em infra-estrutura, software, hardware, emanutenção de um sistema que não está directamente ligadoà actividade desenvolvida.

As ferramentas são disponibilizadas em regime de prestaçãode serviços, e toda a manutenção dos sistemas e actualizaçãoda tecnologia é da responsabilidade da EAD.

Que poupança pode representar para a PME?No que diz respeito ao armazenamento físico, dependendo dalocalização das instalações do cliente, podem existir ganhosque vão dos 50% aos 100%, se tivermos em consideração ape-nas o serviço de custódia e gestão de arquivo.

Não podemos esquecer que a maior parte dos gestores ape-nas consideram como custos da função arquivo os associadosao espaço, descurando os custos inerentes à própria gestão eacesso aos documentos. Nem sempre a inexistência de umcusto directo com o aluguer de um armazém ou garagem sig-nifica a inexistência de custos associados ao arquivo, basta queesse espaço se situe a uma distância significativa que impliquedeslocações frequentes de automóvel.

Quanto ao tratamento digital, os ganhos são calculados combase nos tempos gastos no acesso e gestão da informação emsuporte de papel vs suporte electrónico, mas estes diferemgrandemente de organização para organização pois considerafactores variados (infra-estrutura tecnológica disponível, apli-cações de gestão de informação, numero de utilizadores, customédio da mão-de-obra da empresa, etc.)

A EAD, empresa do grupo CTT, dispõe deum “kwow how” acumulado de 17 anosde actividade na área de custódia e gestãode arquivos, actuando exclusivamentecomo DSP–Document Service Provider.

SOLUÇÕESXII SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

FACTURA ELECTRÓNICA DO SISTEMA GS1 REPRESENTA UMA POUPANÇA DE MILHÕES

Uma grande empresa emPortugal pode emitir, porano, cerca de 40 milhões de

facturas. Segundo dados daComissão Europeia, a poupançapor via da introdução de facturaelectrónica com base em sistemasde normalização globais, poderiaatingir os 18 mil milhões deeuros.

Existe um conjunto de etapasde uma cadeia de valor tradi-cional que podem ser eliminadosou reconvertidos em processos devalor acrescentado e que geramriqueza para os diferentes oper-adores económicos. Este processode reconversão tem associado umimpacto ambiental positivo pelasenormes reduções de custos eeliminação de erros que vem asse-gurar.

O paradigma dos processosadministrativos e de gestão deve epode mudar. O sistema de normal-

ização da GS1, com base na codifi-cação e identificação de produtos,bens e serviços, há vários anosque promove soluções, nomeada-mente na área do comércio elec-trónico.

É uma opção que pode sig-nificar uma redução para quase100% da impressão de documen-tação comercial usada nos proces-sos administrativos.

E porquê? O documento FacturaElectrónica permite ao com-prador registar as informações depagamento e actualizar automati-camente os sistemas financeirosaplicáveis. Este documento, quan-

do transaccionado como umamensagem electrónica de acordocom as Normas GS1 eCom(Normas Globais para MensagensElectrónicas Comerciais) e com ossistemas de informação correctos,permite, de forma automática,uma referenciação cruzada dasnotas de encomenda com os dadosde recepção da mercadoria. Aimplementação do documento emformato electrónico, salva-guardando os requisitos da legis-lação vigente, traduz-se empoupanças significativas na áreafinanceira e/ou administrativa,entre muitas outras.

A troca de informação por viaelectrónica ao mesmo tempo quepossibilita uma melhoria na qual-idade de serviço por via daredução do tempo de resposta per-mite, ainda, uma optimização de

custos com benefícios claros parao meio ambiente.

*Head of Marketing & Comunicationda GS1 Portugal (CODIPOR)

NOVAS TECNOLOGIASBEATRIZ ÁGUAS*

O que é a GS1 Portugal A GS1 Portugal (CODIPOR – Associação Portuguesa deIdentificação e Codificação de Produtos) (www.gs1pt.org)é uma organização privada - multisectorial e neutra – semfins lucrativos que faz parte da Rede Internacional GS1.Fundada em 1985, lidera o desenvolvimento de normas eboas práticas operacionais para qualquer cadeia de valor.Tem vindo a crescer no número de associados totalizandohoje 6.300 membros. No que respeita ao perfil das empre-sas associadas, 84% são micro e pequenas empresas e12% são médias empresas. Os restantes 4% representamas grandes empresas da indústria, comércio e serviços.

JOÃO INOCÊNCIO, Director Comercial & Marketing da EAD – Empresa de Arquivo de Documentação, que presta serviços de gestão documental,emprega 95 pessoas e estima facturar este ano 5,3 milhões de euros. Foto: DR

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QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010 XIIINEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PMEPOWERED BY

AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

INOVAÇÃOINOVAÇÃO XIIISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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Uma equipa interdisciplinar deinvestigadores, liderada pelo físi-co Rui Travasso, da Faculdade deCiências e Tecnologia da

Universidade de Coimbra (FCTUC) desen-volveu um modelo computacional quedescreve o crescimento de redes vascu-lares, processo também designado porangiogénese e que é responsável, emgrande medida, pela evolução tumoral.

Em comunicado, a FCTUC explica queo modelo em causa “pretende prever aforma como crescem os vasos capilaressanguíneos (espessura, caudal sanguíneo,densidade de vasos, etc.) em diferentessituações patológicas, nomeadamentedurante a evolução de um tumor”.

No futuro, salienta o coordenador dotrabalho científico iniciado há três anos,Rui Travasso, este modelo poderá sermuito importante “para auxiliar nodesenvolvimento de novas estratégiasterapêuticas que impeçam a evoluçãotumoral, no sentido de aumentar a eficá-cia dos diferentes tratamentos que actu-am sobre a rede vascular que alimenta otumor”.

Para que o modelo possa vir a ser apli-cado na medicina, é agora necessária asua validação em laboratório, cujos tra-balhos experimentais têm início no próx-imo mês de Janeiro, no IBILI – InstitutoBiomédico de Investigação, da Luz eImagem da Universidade de Coimbra.

A EXPERIÊNCIA XENON 100, queenvolve 38 investigadores, dosquais cinco portugueses, daFaculdade de Ciência e Tecnologiada Universidade de Coimbra,poderá ser a primeira experiênciacientífica a detectar Matéria Negra,que se acredita constituir a maioriada massa do Universo, revelam osúltimos resultados da experiência,recentemente publicados naPhysical Review Letters, revista dereferência na área da física.

“A existirem WIMPs (partículasmassivas fracamente interactivas -um tipo de partículas de MatériaNegra) no universo, a XENON 100deverá ser a primeira a conseguirdetectá-las”, afirma o ProfessorJoaquim Santos, coordenador doCentro de Instrumentação de Físicada Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade deCoimbra (FCTUC), que participanesta investigação mundial.

A experiência XENON100 con-

siste num detector com 160 kg dexénon líquido hiper-puro, colocadono laboratório subterrâneo de GranSasso, em Itália, sob 1300 metrosde rocha, para reduzir a interacçãoda radiação cósmica no detector, aqual pode mascarar os sinais devi-dos às interacções das WIMPs. Estedetector, baseia-se num princípiode funcionamento que distingue osinal esperado das WIMPs dosrestantes sinais, com uma eficiên-cia da ordem de 99,9%.

Diversos estudos do Universoconfirmam a existência de umtipo de matéria não detectadaque dá forma às galáxias e seusaglomerados, a chamada MatériaNegra. Os cientistas acreditamque este tipo de matéria podechegar a 83% de toda a matériado Universo. Actualmente estãoem curso para cima de umadezena de experiências a nívelmundial, cujo objectivo é a suadetecção.

PORTUGUESESDESENVOLVEM MODELOCOMPUTACIONAL NAÁREA DO CANCRO

INVESTIGADORES DA FCTUC EM EXPERIÊNCIA QUE PROCURADETECTAR MATÉRIA NEGRA

A TOP Informática, empresa quedesenvolve, traduz e adapta soft-ware na área da engenharia, anun-ciou que a sua inovação Cypeterm,um software destinado à avaliaçãoenergética de edifícios, foi certifica-do pela ADENE – Agência para aEnergia.

“Portugal passa, assim, a ser oúnico País do mundo que dispõe deum software de cálculo automáticodedicado ao projecto da eficiênciaenergética de edifícios, certificadopor uma norma de qualidade inter-nacional e pela entidade regulado-ra ADENE”, refere a empresa emcomunicado.

Segundo a empresa portuguesa,em 2012, o Cypeterm deverá tam-bém permitir orçamentar auto-maticamente os projectos à medidaque vão sendo desenhados e calcu-lados, uma opção que já pode serusada nos softwares Cype destina-dos a outras especialidades de

engenharia (como estruturas ouinstalações).

A TOP Informática esclarece quea introdução da capacidade de orça-mentação, no seguimento de direc-tivas europeias que deverão entrarem vigor nesse ano, vai mudar aspreocupações dos portugueses naárea da certificação energética deedifícios.

“Actualmente o cliente comprauma letra, ou seja, uma classifi-cação energética, sem se preocuparcom o tempo que o investimentonessa eficiência vai demorar a seramortizado”, refere Jorge Rocha,responsável da TOP Informática.

O Cypeterm aplica-se a edifíciosde habitação, de serviços com áreainferior a 1000m2 e potência declimatização inferior ou igual a25kw, grandes intervenções deremodelação ou de alteração naenvolvente ou instalações eampli-ações de edifícios existentes.

TOP INFORMÁTICA PIONEIRA EM PORTUGALNA CERTIFICAÇÃO DE SOFTWARE PARAAVALIAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

O físico Rui Travassos, da FCTUC, lidera uma equipa que está a desenvolver uma investigação na área do cancro Foto: DR

INOVAÇÃO XIIISEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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Uma equipa interdisciplinar deinvestigadores, liderada pelo físi-co Rui Travasso, da Faculdade deCiências e Tecnologia da

Universidade de Coimbra (FCTUC) desen-volveu um modelo computacional quedescreve o crescimento de redes vascu-lares, processo também designado porangiogénese e que é responsável, emgrande medida, pela evolução tumoral.

Em comunicado, a FCTUC explica queo modelo em causa “pretende prever aforma como crescem os vasos capilaressanguíneos (espessura, caudal sanguíneo,densidade de vasos, etc.) em diferentessituações patológicas, nomeadamentedurante a evolução de um tumor”.

No futuro, salienta o coordenador dotrabalho científico iniciado há três anos,Rui Travasso, este modelo poderá sermuito importante “para auxiliar nodesenvolvimento de novas estratégiasterapêuticas que impeçam a evoluçãotumoral, no sentido de aumentar a eficá-cia dos diferentes tratamentos que actu-am sobre a rede vascular que alimenta otumor”.

Para que o modelo possa vir a ser apli-cado na medicina, é agora necessária asua validação em laboratório, cujos tra-balhos experimentais têm início no próx-imo mês de Janeiro, no IBILI – InstitutoBiomédico de Investigação, da Luz eImagem da Universidade de Coimbra.

A EXPERIÊNCIA XENON 100, queenvolve 38 investigadores, dosquais cinco portugueses, daFaculdade de Ciência e Tecnologiada Universidade de Coimbra,poderá ser a primeira experiênciacientífica a detectar Matéria Negra,que se acredita constituir a maioriada massa do Universo, revelam osúltimos resultados da experiência,recentemente publicados naPhysical Review Letters, revista dereferência na área da física.

“A existirem WIMPs (partículasmassivas fracamente interactivas -um tipo de partículas de MatériaNegra) no universo, a XENON 100deverá ser a primeira a conseguirdetectá-las”, afirma o ProfessorJoaquim Santos, coordenador doCentro de Instrumentação de Físicada Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade deCoimbra (FCTUC), que participanesta investigação mundial.

A experiência XENON100 con-

siste num detector com 160 kg dexénon líquido hiper-puro, colocadono laboratório subterrâneo de GranSasso, em Itália, sob 1300 metrosde rocha, para reduzir a interacçãoda radiação cósmica no detector, aqual pode mascarar os sinais devi-dos às interacções das WIMPs. Estedetector, baseia-se num princípiode funcionamento que distingue osinal esperado das WIMPs dosrestantes sinais, com uma eficiên-cia da ordem de 99,9%.

Diversos estudos do Universoconfirmam a existência de umtipo de matéria não detectadaque dá forma às galáxias e seusaglomerados, a chamada MatériaNegra. Os cientistas acreditamque este tipo de matéria podechegar a 83% de toda a matériado Universo. Actualmente estãoem curso para cima de umadezena de experiências a nívelmundial, cujo objectivo é a suadetecção.

PORTUGUESESDESENVOLVEM MODELOCOMPUTACIONAL NAÁREA DO CANCRO

INVESTIGADORES DA FCTUC EM EXPERIÊNCIA QUE PROCURADETECTAR MATÉRIA NEGRA

A TOP Informática, empresa quedesenvolve, traduz e adapta soft-ware na área da engenharia, anun-ciou que a sua inovação Cypeterm,um software destinado à avaliaçãoenergética de edifícios, foi certifica-do pela ADENE – Agência para aEnergia.

“Portugal passa, assim, a ser oúnico País do mundo que dispõe deum software de cálculo automáticodedicado ao projecto da eficiênciaenergética de edifícios, certificadopor uma norma de qualidade inter-nacional e pela entidade regulado-ra ADENE”, refere a empresa emcomunicado.

Segundo a empresa portuguesa,em 2012, o Cypeterm deverá tam-bém permitir orçamentar auto-maticamente os projectos à medidaque vão sendo desenhados e calcu-lados, uma opção que já pode serusada nos softwares Cype destina-dos a outras especialidades de

engenharia (como estruturas ouinstalações).

A TOP Informática esclarece quea introdução da capacidade de orça-mentação, no seguimento de direc-tivas europeias que deverão entrarem vigor nesse ano, vai mudar aspreocupações dos portugueses naárea da certificação energética deedifícios.

“Actualmente o cliente comprauma letra, ou seja, uma classifi-cação energética, sem se preocuparcom o tempo que o investimentonessa eficiência vai demorar a seramortizado”, refere Jorge Rocha,responsável da TOP Informática.

O Cypeterm aplica-se a edifíciosde habitação, de serviços com áreainferior a 1000m2 e potência declimatização inferior ou igual a25kw, grandes intervenções deremodelação ou de alteração naenvolvente ou instalações eampli-ações de edifícios existentes.

TOP INFORMÁTICA PIONEIRA EM PORTUGALNA CERTIFICAÇÃO DE SOFTWARE PARAAVALIAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

O físico Rui Travassos, da FCTUC, lidera uma equipa que está a desenvolver uma investigação na área do cancro Foto: DR

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Uma equipa interdisciplinar deinvestigadores, liderada pelo físi-co Rui Travasso, da Faculdade deCiências e Tecnologia da

Universidade de Coimbra (FCTUC) desen-volveu um modelo computacional quedescreve o crescimento de redes vascu-lares, processo também designado porangiogénese e que é responsável, emgrande medida, pela evolução tumoral.

Em comunicado, a FCTUC explica queo modelo em causa “pretende prever aforma como crescem os vasos capilaressanguíneos (espessura, caudal sanguíneo,densidade de vasos, etc.) em diferentessituações patológicas, nomeadamentedurante a evolução de um tumor”.

No futuro, salienta o coordenador dotrabalho científico iniciado há três anos,Rui Travasso, este modelo poderá sermuito importante “para auxiliar nodesenvolvimento de novas estratégiasterapêuticas que impeçam a evoluçãotumoral, no sentido de aumentar a eficá-cia dos diferentes tratamentos que actu-am sobre a rede vascular que alimenta otumor”.

Para que o modelo possa vir a ser apli-cado na medicina, é agora necessária asua validação em laboratório, cujos tra-balhos experimentais têm início no próx-imo mês de Janeiro, no IBILI – InstitutoBiomédico de Investigação, da Luz eImagem da Universidade de Coimbra.

A EXPERIÊNCIA XENON 100, queenvolve 38 investigadores, dosquais cinco portugueses, daFaculdade de Ciência e Tecnologiada Universidade de Coimbra,poderá ser a primeira experiênciacientífica a detectar Matéria Negra,que se acredita constituir a maioriada massa do Universo, revelam osúltimos resultados da experiência,recentemente publicados naPhysical Review Letters, revista dereferência na área da física.

“A existirem WIMPs (partículasmassivas fracamente interactivas -um tipo de partículas de MatériaNegra) no universo, a XENON 100deverá ser a primeira a conseguirdetectá-las”, afirma o ProfessorJoaquim Santos, coordenador doCentro de Instrumentação de Físicada Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade deCoimbra (FCTUC), que participanesta investigação mundial.

A experiência XENON100 con-

siste num detector com 160 kg dexénon líquido hiper-puro, colocadono laboratório subterrâneo de GranSasso, em Itália, sob 1300 metrosde rocha, para reduzir a interacçãoda radiação cósmica no detector, aqual pode mascarar os sinais devi-dos às interacções das WIMPs. Estedetector, baseia-se num princípiode funcionamento que distingue osinal esperado das WIMPs dosrestantes sinais, com uma eficiên-cia da ordem de 99,9%.

Diversos estudos do Universoconfirmam a existência de umtipo de matéria não detectadaque dá forma às galáxias e seusaglomerados, a chamada MatériaNegra. Os cientistas acreditamque este tipo de matéria podechegar a 83% de toda a matériado Universo. Actualmente estãoem curso para cima de umadezena de experiências a nívelmundial, cujo objectivo é a suadetecção.

PORTUGUESESDESENVOLVEM MODELOCOMPUTACIONAL NAÁREA DO CANCRO

INVESTIGADORES DA FCTUC EM EXPERIÊNCIA QUE PROCURADETECTAR MATÉRIA NEGRA

A TOP Informática, empresa quedesenvolve, traduz e adapta soft-ware na área da engenharia, anun-ciou que a sua inovação Cypeterm,um software destinado à avaliaçãoenergética de edifícios, foi certifica-do pela ADENE – Agência para aEnergia.

“Portugal passa, assim, a ser oúnico País do mundo que dispõe deum software de cálculo automáticodedicado ao projecto da eficiênciaenergética de edifícios, certificadopor uma norma de qualidade inter-nacional e pela entidade regulado-ra ADENE”, refere a empresa emcomunicado.

Segundo a empresa portuguesa,em 2012, o Cypeterm deverá tam-bém permitir orçamentar auto-maticamente os projectos à medidaque vão sendo desenhados e calcu-lados, uma opção que já pode serusada nos softwares Cype destina-dos a outras especialidades de

engenharia (como estruturas ouinstalações).

A TOP Informática esclarece quea introdução da capacidade de orça-mentação, no seguimento de direc-tivas europeias que deverão entrarem vigor nesse ano, vai mudar aspreocupações dos portugueses naárea da certificação energética deedifícios.

“Actualmente o cliente comprauma letra, ou seja, uma classifi-cação energética, sem se preocuparcom o tempo que o investimentonessa eficiência vai demorar a seramortizado”, refere Jorge Rocha,responsável da TOP Informática.

O Cypeterm aplica-se a edifíciosde habitação, de serviços com áreainferior a 1000m2 e potência declimatização inferior ou igual a25kw, grandes intervenções deremodelação ou de alteração naenvolvente ou instalações eampli-ações de edifícios existentes.

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Universidade de Coimbra (FCTUC) desen-volveu um modelo computacional quedescreve o crescimento de redes vascu-lares, processo também designado porangiogénese e que é responsável, emgrande medida, pela evolução tumoral.

Em comunicado, a FCTUC explica queo modelo em causa “pretende prever aforma como crescem os vasos capilaressanguíneos (espessura, caudal sanguíneo,densidade de vasos, etc.) em diferentessituações patológicas, nomeadamentedurante a evolução de um tumor”.

No futuro, salienta o coordenador dotrabalho científico iniciado há três anos,Rui Travasso, este modelo poderá sermuito importante “para auxiliar nodesenvolvimento de novas estratégiasterapêuticas que impeçam a evoluçãotumoral, no sentido de aumentar a eficá-cia dos diferentes tratamentos que actu-am sobre a rede vascular que alimenta otumor”.

Para que o modelo possa vir a ser apli-cado na medicina, é agora necessária asua validação em laboratório, cujos tra-balhos experimentais têm início no próx-imo mês de Janeiro, no IBILI – InstitutoBiomédico de Investigação, da Luz eImagem da Universidade de Coimbra.

A EXPERIÊNCIA XENON 100, queenvolve 38 investigadores, dosquais cinco portugueses, daFaculdade de Ciência e Tecnologiada Universidade de Coimbra,poderá ser a primeira experiênciacientífica a detectar Matéria Negra,que se acredita constituir a maioriada massa do Universo, revelam osúltimos resultados da experiência,recentemente publicados naPhysical Review Letters, revista dereferência na área da física.

“A existirem WIMPs (partículasmassivas fracamente interactivas -um tipo de partículas de MatériaNegra) no universo, a XENON 100deverá ser a primeira a conseguirdetectá-las”, afirma o ProfessorJoaquim Santos, coordenador doCentro de Instrumentação de Físicada Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade deCoimbra (FCTUC), que participanesta investigação mundial.

A experiência XENON100 con-

siste num detector com 160 kg dexénon líquido hiper-puro, colocadono laboratório subterrâneo de GranSasso, em Itália, sob 1300 metrosde rocha, para reduzir a interacçãoda radiação cósmica no detector, aqual pode mascarar os sinais devi-dos às interacções das WIMPs. Estedetector, baseia-se num princípiode funcionamento que distingue osinal esperado das WIMPs dosrestantes sinais, com uma eficiên-cia da ordem de 99,9%.

Diversos estudos do Universoconfirmam a existência de umtipo de matéria não detectadaque dá forma às galáxias e seusaglomerados, a chamada MatériaNegra. Os cientistas acreditamque este tipo de matéria podechegar a 83% de toda a matériado Universo. Actualmente estãoem curso para cima de umadezena de experiências a nívelmundial, cujo objectivo é a suadetecção.

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INVESTIGADORES DA FCTUC EM EXPERIÊNCIA QUE PROCURADETECTAR MATÉRIA NEGRA

A TOP Informática, empresa quedesenvolve, traduz e adapta soft-ware na área da engenharia, anun-ciou que a sua inovação Cypeterm,um software destinado à avaliaçãoenergética de edifícios, foi certifica-do pela ADENE – Agência para aEnergia.

“Portugal passa, assim, a ser oúnico País do mundo que dispõe deum software de cálculo automáticodedicado ao projecto da eficiênciaenergética de edifícios, certificadopor uma norma de qualidade inter-nacional e pela entidade regulado-ra ADENE”, refere a empresa emcomunicado.

Segundo a empresa portuguesa,em 2012, o Cypeterm deverá tam-bém permitir orçamentar auto-maticamente os projectos à medidaque vão sendo desenhados e calcu-lados, uma opção que já pode serusada nos softwares Cype destina-dos a outras especialidades de

engenharia (como estruturas ouinstalações).

A TOP Informática esclarece quea introdução da capacidade de orça-mentação, no seguimento de direc-tivas europeias que deverão entrarem vigor nesse ano, vai mudar aspreocupações dos portugueses naárea da certificação energética deedifícios.

“Actualmente o cliente comprauma letra, ou seja, uma classifi-cação energética, sem se preocuparcom o tempo que o investimentonessa eficiência vai demorar a seramortizado”, refere Jorge Rocha,responsável da TOP Informática.

O Cypeterm aplica-se a edifíciosde habitação, de serviços com áreainferior a 1000m2 e potência declimatização inferior ou igual a25kw, grandes intervenções deremodelação ou de alteração naenvolvente ou instalações eampli-ações de edifícios existentes.

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O físico Rui Travassos, da FCTUC, lidera uma equipa que está a desenvolver uma investigação na área do cancro Foto: DR

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Universidade de Coimbra (FCTUC) desen-volveu um modelo computacional quedescreve o crescimento de redes vascu-lares, processo também designado porangiogénese e que é responsável, emgrande medida, pela evolução tumoral.

Em comunicado, a FCTUC explica queo modelo em causa “pretende prever aforma como crescem os vasos capilaressanguíneos (espessura, caudal sanguíneo,densidade de vasos, etc.) em diferentessituações patológicas, nomeadamentedurante a evolução de um tumor”.

No futuro, salienta o coordenador dotrabalho científico iniciado há três anos,Rui Travasso, este modelo poderá sermuito importante “para auxiliar nodesenvolvimento de novas estratégiasterapêuticas que impeçam a evoluçãotumoral, no sentido de aumentar a eficá-cia dos diferentes tratamentos que actu-am sobre a rede vascular que alimenta otumor”.

Para que o modelo possa vir a ser apli-cado na medicina, é agora necessária asua validação em laboratório, cujos tra-balhos experimentais têm início no próx-imo mês de Janeiro, no IBILI – InstitutoBiomédico de Investigação, da Luz eImagem da Universidade de Coimbra.

A EXPERIÊNCIA XENON 100, queenvolve 38 investigadores, dosquais cinco portugueses, daFaculdade de Ciência e Tecnologiada Universidade de Coimbra,poderá ser a primeira experiênciacientífica a detectar Matéria Negra,que se acredita constituir a maioriada massa do Universo, revelam osúltimos resultados da experiência,recentemente publicados naPhysical Review Letters, revista dereferência na área da física.

“A existirem WIMPs (partículasmassivas fracamente interactivas -um tipo de partículas de MatériaNegra) no universo, a XENON 100deverá ser a primeira a conseguirdetectá-las”, afirma o ProfessorJoaquim Santos, coordenador doCentro de Instrumentação de Físicada Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade deCoimbra (FCTUC), que participanesta investigação mundial.

A experiência XENON100 con-

siste num detector com 160 kg dexénon líquido hiper-puro, colocadono laboratório subterrâneo de GranSasso, em Itália, sob 1300 metrosde rocha, para reduzir a interacçãoda radiação cósmica no detector, aqual pode mascarar os sinais devi-dos às interacções das WIMPs. Estedetector, baseia-se num princípiode funcionamento que distingue osinal esperado das WIMPs dosrestantes sinais, com uma eficiên-cia da ordem de 99,9%.

Diversos estudos do Universoconfirmam a existência de umtipo de matéria não detectadaque dá forma às galáxias e seusaglomerados, a chamada MatériaNegra. Os cientistas acreditamque este tipo de matéria podechegar a 83% de toda a matériado Universo. Actualmente estãoem curso para cima de umadezena de experiências a nívelmundial, cujo objectivo é a suadetecção.

PORTUGUESESDESENVOLVEM MODELOCOMPUTACIONAL NAÁREA DO CANCRO

INVESTIGADORES DA FCTUC EM EXPERIÊNCIA QUE PROCURADETECTAR MATÉRIA NEGRA

A TOP Informática, empresa quedesenvolve, traduz e adapta soft-ware na área da engenharia, anun-ciou que a sua inovação Cypeterm,um software destinado à avaliaçãoenergética de edifícios, foi certifica-do pela ADENE – Agência para aEnergia.

“Portugal passa, assim, a ser oúnico País do mundo que dispõe deum software de cálculo automáticodedicado ao projecto da eficiênciaenergética de edifícios, certificadopor uma norma de qualidade inter-nacional e pela entidade regulado-ra ADENE”, refere a empresa emcomunicado.

Segundo a empresa portuguesa,em 2012, o Cypeterm deverá tam-bém permitir orçamentar auto-maticamente os projectos à medidaque vão sendo desenhados e calcu-lados, uma opção que já pode serusada nos softwares Cype destina-dos a outras especialidades de

engenharia (como estruturas ouinstalações).

A TOP Informática esclarece quea introdução da capacidade de orça-mentação, no seguimento de direc-tivas europeias que deverão entrarem vigor nesse ano, vai mudar aspreocupações dos portugueses naárea da certificação energética deedifícios.

“Actualmente o cliente comprauma letra, ou seja, uma classifi-cação energética, sem se preocuparcom o tempo que o investimentonessa eficiência vai demorar a seramortizado”, refere Jorge Rocha,responsável da TOP Informática.

O Cypeterm aplica-se a edifíciosde habitação, de serviços com áreainferior a 1000m2 e potência declimatização inferior ou igual a25kw, grandes intervenções deremodelação ou de alteração naenvolvente ou instalações eampli-ações de edifícios existentes.

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AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

OPINIÃO

OPINIÃOXIV SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

PERÍODO PARA REVOGAÇÃO DO CONTRATO DE CRÉDITO AO CONSUMO

Oconsumidor dispõe de umprazo de 14 dias para livre-mente – sem justificação –revogar o contrato de crédito

ao consumo, sendo proibida arenúncia prévia a este direito.Perante contratos de crédito e decompra e venda ao consumo coliga-dos, contrariamente aos efeitos darevogação do contrato de compra evenda relativamente ao contrato decrédito, a lei não estabelece que alivre revogação do contrato de crédi-to implica a revogação automáticado contrato de compra e venda. Noentanto, a redacção da lei não é clarapelo que há sempre o risco de o tri-bunal, em caso de litígio, decidir quea livre revogação do contrato decrédito implica a revogaçãoautomática do contrato de compra evenda, permitindo ao consumidor a

devolução do bem. Os 14 dias con-tam-se a partir da data da celebraçãodo contrato de crédito ou darecepção, pelo consumidor, doexemplar do mesmo assinado e dasinformações que obrigatoriamentedeve conter. Por esta razão, algunsvendedores, sobretudo no sectorautomóvel, aguardam o decurso doprazo de 14 dias sem entregar o bemao consumidor, de forma a pre-caverem-se das situações em queeste venha a resolver o contrato de

crédito, devolvendo também o bemjá usado, com a inerente desval-orização, e vendo-se o vendedorobrigado a aceitar a devolução ou acorrer o risco de que a questãochegue a tribunal, o qual pode sem-pre vir dar razão ao comprador.Outra questão é a do prazo de garan-tia, legal ou voluntária, que começaa contar da data da entrega do bemao consumidor. Durante o períodode garantia, quer se esteja dentrodos 14 dias do período de reflexão

para livre revogação do contrato decrédito ao consumo quer tenha jádecorrido este período, em caso dedefeito o consumidor tem direito aque a conformidade do bem sejareposta sem encargos por meio dereparação ou de substituição, àredução adequada do preço ou à res-olução do contrato. Por vezes asempresas confundem estes períodos– de reflexão e de garantia – na faseem que há sobreposição, não con-seguindo descortinar exactamentequais os direitos dos consumidores eas obrigações que sobre elas impen-dem. O comprador pode revogarlivremente o contrato de crédito porestar ainda dentro do período de 14dias. Relativamente ao contrato decompra e venda coligado ao contra-to de crédito, cabe ao vendedor, seentregou um bem antes do decurso

dos 14 dias, decidir se quer aceitar adevolução com os inerentes prejuí-zos ou se quer recusar, alegando quea lei não estabelece a revogaçãoautomática do contrato de compra evenda como consequência da livrerevogação do contrato de crédito,correndo o risco de que um tribunalvenha emitir uma sentença favoráv-el à pretensão do consumidor.Havendo revogação do contrato decompra e venda, seja por que razãofor, e devolvido o bem, o consumi-dor não poderá socorrer-se mais dosdireitos ao abrigo da garantia. Atélá, ou caso nunca chegue a haverdevolução do bem, o consumidorpode exercer os seus direitos ao abri-go da garantia.

*Associada da Abreu & Marques eAssociados

LEGISLAÇÃO MARIANA LOUREIRO*

A DENÚNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO PELO TRABALHADOR

Ao contrário do empregador, otrabalhador tem uma maiorliberdade para desvincular-sedo contrato de trabalho que

celebrou uma vez que lhe é admiti-do que possa, sem necessidade deinvocar qualquer razão ou funda-mento, pôr-lhe fim. A faculdade queassim é posta à disposição do trabal-hador justifica-se como corolário doentendimento subjacente aos nossosistema laboral de que ninguémpode ser forçado a desenvolver a suaactividade profissional por conta deoutrem se assim não o quiser.

É certo que o trabalhador, paradesvincular-se, terá que respeitar osprazos de pré aviso cominados na leie que, são de trinta ou sessenta dias,caso tenha até dois ou mais anos de

antiguidade, prazos esses, que, noscontratos a termo, são de trinta ouquinze dias, consoante o a duraçãodo contrato seja de, pelo menos seismeses, ou inferior. Não obstante,ainda que o trabalhador não comu-nique a denúncia do contrato com aantecedência referida, nem por issoo contrato deixará de extinguir-se:apenas será obrigado a indemnizar oempregador pelo valor da sua ret-ribuição base e diuturnidades corre-

spondente ao período do pré-avisoem falta. O trabalhador goza aindada possibilidade de revogar a suadeclaração de denúncia desde que ofaça dentro dos sete dias subse-quentes à data em que essa denún-cia chegou ao poder do empregador.Só assim não acontecerá se a assi-natura que apôs na comunicação dedenúncia tiver sido presencialmentereconhecida por notário, pois,entende-se que, nesse caso, a von-

tade do trabalhador, prestada per-ante notário, foi absolutamentelivre e esclarecida.A lei exige aindaque a denúncia seja operada pelotrabalhador através de comunicaçãoescrita, mas tem vindo a entender-seque se trata apenas de uma exigên-cia de prova e que, ainda que o tra-balhador tenha feito tal comuni-cação de forma meramente verbal,esta não deixará de ser válida e per-mitirá a pretendida desvinculação.A norma descrita e a interpretaçãodela que se acaba de referir podem,porém, ser extremamente gravosaspara o empregador mais desatento.Com efeito, não são raras as situ-ações em que trabalhadores denun-ciam verbalmente os seus contratosde trabalho e aceite e processada a

desvinculação pelo empregador,vêm mais tarde alegar judicialmenteterem sido despedidos sem processodisciplinar. Nesses processos caberáao empregador demonstrar que foi otrabalhador quem denunciou o con-trato, numa prova que, por assentarem testemunhas, poderá revelar-sedifícil. Não logrando ser feita talprova e sendo extremamente sim-ples a demonstração de que o con-trato cessou, essa cessação será, asmais das vezes havida como um des-pedimento ilícito. Deste modo, aexigência de comunicação escrita aotrabalhador que pretenda denunciaro contrato revela-se um elementoindispensável para assegurar aposição do empregador .

*Sócio da Abreu & Marques eAssociados

LABORALRUI TAVARES CORREIA*

À ATENÇÃO DAS PME- TURISMO 2015

Oapoio financeiro às pequenase médias empresas no sectordo turismo passa actualmentepor uma lógica de cooperação

e de rede aberta que visa essencial-mente o reforço da capacidade com-petitiva das mesmas, propiciando asua afirmação internacional pela viada inovação, qualificação e modern-ização.

Neste contexto, o Pólo deCompetitividade e Tecnologia -Turismo 2015, estrutura que desen-volve a sua actividade sob a órbitado Turismo de Portugal, IP, surgecomo mecanismo proporcionadordas oportunidades criadas pelosFundos Estruturais para o desen-volvimento do sector do turismo,nomeadamente no que concerne àsPME, funcionando como alavancapara a melhoria da sua competitivi-dade e contribuindo para o cumpri-mento dos objectivos consagradosno Plano Estratégico Nacional deTurismo (PENT).

O alinhamento das oportunidadescriadas pelo QREN com as estraté-gias previstas no PENT para o desen-volvimento do sector do turismo,nomeadamente para as PME, con-substancia-se no acesso preferencial

aos mecanismos de apoio finan-ceiro, no ajustamento dos sistemasde incentivos, bem como no apoiomajorado dos mesmos aos projectosque se enquadrem na estratégia demelhoramento do contexto dodesenvolvimento da actividadeturística em Portugal.

Com este enquadramento propi-cia-se a intervenção em factores decompetitividade das empresas, espe-cialmente em matéria de investi-gação e desenvolvimento, inovação,qualidade e formação, assinaladoscomo factores essenciais para propi-ciar as tão ambicionadas melhoriasde natureza quantitativa e qualitati-va no sector turístico, reforçandoatitudes inovadoras, através daincorporação de avançada tecnolo-gia.

Em consequência, criam-se vanta-gens para as PME através do seu

enquadramento e recurso aosinstrumentos financeirosdisponíveis no círculo do Pólo deCompetitividade e Tecnologia -Turismo 2015, uma vez que só umalógica de trabalho em cooperação ede trabalho articulado é que permi-tirá a promoção da inovação centra-da e direccionada para o mercado, epróxima dos consumidores.

Assim, os empresários têm ao seudispor os incentivos à inovaçãocomo forma de diferenciação dasPME enquanto factor crítico, para arenovação e consolidação do tecidoempresarial e para a promoção dacompetitividade internacional,tendo à data sido aprovados e con-tratualizados 26 projectos noâmbito do Pólo de Competitividade eTecnologia Turismo 2015, com 400postos de trabalho criados e com oinvestimento total de

104.407.311,98€ ao que correspondeum FEDER de 64. 005.102,74€.

Assinale-se que, nesta primeirafase de apresentação de candidat-uras, o incentivo máximo concedidoàs despesas elegíveis correspondeu auma taxa base de 45% à qual pode-ria acrescer 10% para projectos pro-movidos por PME, sendo de 20% nocaso de projectos desenvolvidos porpequenas empresas cujo investi-mento associado não fosse superiora 5 milhões de euros.

Na área da Qualificação eInternacionalização das PME, osempresários do sector tambémencontram no Pólo Turismo 2015uma forma de promover a competi-tividade das suas empresas atravésdo aumento da produtividade, daflexibilidade e da capacidade deresposta e presença activa das mes-mas no mercado global, através dosistema de Incentivos à Qualificaçãoe Internacionalização.

Até ao final de Junho do correnteano esteve aberto concurso destina-do essencialmente a PME que pre-tendessem implementar projectosde reforço da Competitividade dasEmpresas nas áreas daInternacionalização, Eficiência

Energética, Gestão e CertificaçãoAmbiental e Economia Digital,sendo que o incentivo a conceder àsdespesas elegíveis correspondia auma taxa de 40% à qual poderiaacrescer uma majoração de 5% paraas pequenas empresas.

O tecido empresarial que preten-da investir na área das novas tec-nologias, tendo em vista a melhoriada eficiência energética e ambientaldas suas empresas turísticas e emnovos sistemas de informação turís-tica, encontra uma vez mais noâmbito do Pólo de Turismo 2015 umcanal de acesso privilegiado aosFundos Estruturais no Sistema deIncentivos na área da Investigação eDesenvolvimento Tecnológico.

A promoção do desenvolvimentointegrado do sector turístico comoforma de apoio às PME está emcurso e, pelos dados conhecidos,acredita-se que veio para durar,tendo em conta notícias que dãoconta da abertura de mais um con-curso, no âmbito do Sistema deIncentivos à inovação, até ao finaldo mês de Outubro.

*Associado Sénior da Raposo Bernardo

COMPETITIVIDADEMARCELO REBANDA*

OPINIÃOXIV SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

PERÍODO PARA REVOGAÇÃO DO CONTRATO DE CRÉDITO AO CONSUMO

Oconsumidor dispõe de umprazo de 14 dias para livre-mente – sem justificação –revogar o contrato de crédito

ao consumo, sendo proibida arenúncia prévia a este direito.Perante contratos de crédito e decompra e venda ao consumo coliga-dos, contrariamente aos efeitos darevogação do contrato de compra evenda relativamente ao contrato decrédito, a lei não estabelece que alivre revogação do contrato de crédi-to implica a revogação automáticado contrato de compra e venda. Noentanto, a redacção da lei não é clarapelo que há sempre o risco de o tri-bunal, em caso de litígio, decidir quea livre revogação do contrato decrédito implica a revogaçãoautomática do contrato de compra evenda, permitindo ao consumidor a

devolução do bem. Os 14 dias con-tam-se a partir da data da celebraçãodo contrato de crédito ou darecepção, pelo consumidor, doexemplar do mesmo assinado e dasinformações que obrigatoriamentedeve conter. Por esta razão, algunsvendedores, sobretudo no sectorautomóvel, aguardam o decurso doprazo de 14 dias sem entregar o bemao consumidor, de forma a pre-caverem-se das situações em queeste venha a resolver o contrato de

crédito, devolvendo também o bemjá usado, com a inerente desval-orização, e vendo-se o vendedorobrigado a aceitar a devolução ou acorrer o risco de que a questãochegue a tribunal, o qual pode sem-pre vir dar razão ao comprador.Outra questão é a do prazo de garan-tia, legal ou voluntária, que começaa contar da data da entrega do bemao consumidor. Durante o períodode garantia, quer se esteja dentrodos 14 dias do período de reflexão

para livre revogação do contrato decrédito ao consumo quer tenha jádecorrido este período, em caso dedefeito o consumidor tem direito aque a conformidade do bem sejareposta sem encargos por meio dereparação ou de substituição, àredução adequada do preço ou à res-olução do contrato. Por vezes asempresas confundem estes períodos– de reflexão e de garantia – na faseem que há sobreposição, não con-seguindo descortinar exactamentequais os direitos dos consumidores eas obrigações que sobre elas impen-dem. O comprador pode revogarlivremente o contrato de crédito porestar ainda dentro do período de 14dias. Relativamente ao contrato decompra e venda coligado ao contra-to de crédito, cabe ao vendedor, seentregou um bem antes do decurso

dos 14 dias, decidir se quer aceitar adevolução com os inerentes prejuí-zos ou se quer recusar, alegando quea lei não estabelece a revogaçãoautomática do contrato de compra evenda como consequência da livrerevogação do contrato de crédito,correndo o risco de que um tribunalvenha emitir uma sentença favoráv-el à pretensão do consumidor.Havendo revogação do contrato decompra e venda, seja por que razãofor, e devolvido o bem, o consumi-dor não poderá socorrer-se mais dosdireitos ao abrigo da garantia. Atélá, ou caso nunca chegue a haverdevolução do bem, o consumidorpode exercer os seus direitos ao abri-go da garantia.

*Associada da Abreu & Marques eAssociados

LEGISLAÇÃO MARIANA LOUREIRO*

A DENÚNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO PELO TRABALHADOR

Ao contrário do empregador, otrabalhador tem uma maiorliberdade para desvincular-sedo contrato de trabalho que

celebrou uma vez que lhe é admiti-do que possa, sem necessidade deinvocar qualquer razão ou funda-mento, pôr-lhe fim. A faculdade queassim é posta à disposição do trabal-hador justifica-se como corolário doentendimento subjacente aos nossosistema laboral de que ninguémpode ser forçado a desenvolver a suaactividade profissional por conta deoutrem se assim não o quiser.

É certo que o trabalhador, paradesvincular-se, terá que respeitar osprazos de pré aviso cominados na leie que, são de trinta ou sessenta dias,caso tenha até dois ou mais anos de

antiguidade, prazos esses, que, noscontratos a termo, são de trinta ouquinze dias, consoante o a duraçãodo contrato seja de, pelo menos seismeses, ou inferior. Não obstante,ainda que o trabalhador não comu-nique a denúncia do contrato com aantecedência referida, nem por issoo contrato deixará de extinguir-se:apenas será obrigado a indemnizar oempregador pelo valor da sua ret-ribuição base e diuturnidades corre-

spondente ao período do pré-avisoem falta. O trabalhador goza aindada possibilidade de revogar a suadeclaração de denúncia desde que ofaça dentro dos sete dias subse-quentes à data em que essa denún-cia chegou ao poder do empregador.Só assim não acontecerá se a assi-natura que apôs na comunicação dedenúncia tiver sido presencialmentereconhecida por notário, pois,entende-se que, nesse caso, a von-

tade do trabalhador, prestada per-ante notário, foi absolutamentelivre e esclarecida.A lei exige aindaque a denúncia seja operada pelotrabalhador através de comunicaçãoescrita, mas tem vindo a entender-seque se trata apenas de uma exigên-cia de prova e que, ainda que o tra-balhador tenha feito tal comuni-cação de forma meramente verbal,esta não deixará de ser válida e per-mitirá a pretendida desvinculação.A norma descrita e a interpretaçãodela que se acaba de referir podem,porém, ser extremamente gravosaspara o empregador mais desatento.Com efeito, não são raras as situ-ações em que trabalhadores denun-ciam verbalmente os seus contratosde trabalho e aceite e processada a

desvinculação pelo empregador,vêm mais tarde alegar judicialmenteterem sido despedidos sem processodisciplinar. Nesses processos caberáao empregador demonstrar que foi otrabalhador quem denunciou o con-trato, numa prova que, por assentarem testemunhas, poderá revelar-sedifícil. Não logrando ser feita talprova e sendo extremamente sim-ples a demonstração de que o con-trato cessou, essa cessação será, asmais das vezes havida como um des-pedimento ilícito. Deste modo, aexigência de comunicação escrita aotrabalhador que pretenda denunciaro contrato revela-se um elementoindispensável para assegurar aposição do empregador .

*Sócio da Abreu & Marques eAssociados

LABORALRUI TAVARES CORREIA*

À ATENÇÃO DAS PME- TURISMO 2015

Oapoio financeiro às pequenase médias empresas no sectordo turismo passa actualmentepor uma lógica de cooperação

e de rede aberta que visa essencial-mente o reforço da capacidade com-petitiva das mesmas, propiciando asua afirmação internacional pela viada inovação, qualificação e modern-ização.

Neste contexto, o Pólo deCompetitividade e Tecnologia -Turismo 2015, estrutura que desen-volve a sua actividade sob a órbitado Turismo de Portugal, IP, surgecomo mecanismo proporcionadordas oportunidades criadas pelosFundos Estruturais para o desen-volvimento do sector do turismo,nomeadamente no que concerne àsPME, funcionando como alavancapara a melhoria da sua competitivi-dade e contribuindo para o cumpri-mento dos objectivos consagradosno Plano Estratégico Nacional deTurismo (PENT).

O alinhamento das oportunidadescriadas pelo QREN com as estraté-gias previstas no PENT para o desen-volvimento do sector do turismo,nomeadamente para as PME, con-substancia-se no acesso preferencial

aos mecanismos de apoio finan-ceiro, no ajustamento dos sistemasde incentivos, bem como no apoiomajorado dos mesmos aos projectosque se enquadrem na estratégia demelhoramento do contexto dodesenvolvimento da actividadeturística em Portugal.

Com este enquadramento propi-cia-se a intervenção em factores decompetitividade das empresas, espe-cialmente em matéria de investi-gação e desenvolvimento, inovação,qualidade e formação, assinaladoscomo factores essenciais para propi-ciar as tão ambicionadas melhoriasde natureza quantitativa e qualitati-va no sector turístico, reforçandoatitudes inovadoras, através daincorporação de avançada tecnolo-gia.

Em consequência, criam-se vanta-gens para as PME através do seu

enquadramento e recurso aosinstrumentos financeirosdisponíveis no círculo do Pólo deCompetitividade e Tecnologia -Turismo 2015, uma vez que só umalógica de trabalho em cooperação ede trabalho articulado é que permi-tirá a promoção da inovação centra-da e direccionada para o mercado, epróxima dos consumidores.

Assim, os empresários têm ao seudispor os incentivos à inovaçãocomo forma de diferenciação dasPME enquanto factor crítico, para arenovação e consolidação do tecidoempresarial e para a promoção dacompetitividade internacional,tendo à data sido aprovados e con-tratualizados 26 projectos noâmbito do Pólo de Competitividade eTecnologia Turismo 2015, com 400postos de trabalho criados e com oinvestimento total de

104.407.311,98€ ao que correspondeum FEDER de 64. 005.102,74€.

Assinale-se que, nesta primeirafase de apresentação de candidat-uras, o incentivo máximo concedidoàs despesas elegíveis correspondeu auma taxa base de 45% à qual pode-ria acrescer 10% para projectos pro-movidos por PME, sendo de 20% nocaso de projectos desenvolvidos porpequenas empresas cujo investi-mento associado não fosse superiora 5 milhões de euros.

Na área da Qualificação eInternacionalização das PME, osempresários do sector tambémencontram no Pólo Turismo 2015uma forma de promover a competi-tividade das suas empresas atravésdo aumento da produtividade, daflexibilidade e da capacidade deresposta e presença activa das mes-mas no mercado global, através dosistema de Incentivos à Qualificaçãoe Internacionalização.

Até ao final de Junho do correnteano esteve aberto concurso destina-do essencialmente a PME que pre-tendessem implementar projectosde reforço da Competitividade dasEmpresas nas áreas daInternacionalização, Eficiência

Energética, Gestão e CertificaçãoAmbiental e Economia Digital,sendo que o incentivo a conceder àsdespesas elegíveis correspondia auma taxa de 40% à qual poderiaacrescer uma majoração de 5% paraas pequenas empresas.

O tecido empresarial que preten-da investir na área das novas tec-nologias, tendo em vista a melhoriada eficiência energética e ambientaldas suas empresas turísticas e emnovos sistemas de informação turís-tica, encontra uma vez mais noâmbito do Pólo de Turismo 2015 umcanal de acesso privilegiado aosFundos Estruturais no Sistema deIncentivos na área da Investigação eDesenvolvimento Tecnológico.

A promoção do desenvolvimentointegrado do sector turístico comoforma de apoio às PME está emcurso e, pelos dados conhecidos,acredita-se que veio para durar,tendo em conta notícias que dãoconta da abertura de mais um con-curso, no âmbito do Sistema deIncentivos à inovação, até ao finaldo mês de Outubro.

*Associado Sénior da Raposo Bernardo

COMPETITIVIDADEMARCELO REBANDA*

OPINIÃOXIV SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

PERÍODO PARA REVOGAÇÃO DO CONTRATO DE CRÉDITO AO CONSUMO

Oconsumidor dispõe de umprazo de 14 dias para livre-mente – sem justificação –revogar o contrato de crédito

ao consumo, sendo proibida arenúncia prévia a este direito.Perante contratos de crédito e decompra e venda ao consumo coliga-dos, contrariamente aos efeitos darevogação do contrato de compra evenda relativamente ao contrato decrédito, a lei não estabelece que alivre revogação do contrato de crédi-to implica a revogação automáticado contrato de compra e venda. Noentanto, a redacção da lei não é clarapelo que há sempre o risco de o tri-bunal, em caso de litígio, decidir quea livre revogação do contrato decrédito implica a revogaçãoautomática do contrato de compra evenda, permitindo ao consumidor a

devolução do bem. Os 14 dias con-tam-se a partir da data da celebraçãodo contrato de crédito ou darecepção, pelo consumidor, doexemplar do mesmo assinado e dasinformações que obrigatoriamentedeve conter. Por esta razão, algunsvendedores, sobretudo no sectorautomóvel, aguardam o decurso doprazo de 14 dias sem entregar o bemao consumidor, de forma a pre-caverem-se das situações em queeste venha a resolver o contrato de

crédito, devolvendo também o bemjá usado, com a inerente desval-orização, e vendo-se o vendedorobrigado a aceitar a devolução ou acorrer o risco de que a questãochegue a tribunal, o qual pode sem-pre vir dar razão ao comprador.Outra questão é a do prazo de garan-tia, legal ou voluntária, que começaa contar da data da entrega do bemao consumidor. Durante o períodode garantia, quer se esteja dentrodos 14 dias do período de reflexão

para livre revogação do contrato decrédito ao consumo quer tenha jádecorrido este período, em caso dedefeito o consumidor tem direito aque a conformidade do bem sejareposta sem encargos por meio dereparação ou de substituição, àredução adequada do preço ou à res-olução do contrato. Por vezes asempresas confundem estes períodos– de reflexão e de garantia – na faseem que há sobreposição, não con-seguindo descortinar exactamentequais os direitos dos consumidores eas obrigações que sobre elas impen-dem. O comprador pode revogarlivremente o contrato de crédito porestar ainda dentro do período de 14dias. Relativamente ao contrato decompra e venda coligado ao contra-to de crédito, cabe ao vendedor, seentregou um bem antes do decurso

dos 14 dias, decidir se quer aceitar adevolução com os inerentes prejuí-zos ou se quer recusar, alegando quea lei não estabelece a revogaçãoautomática do contrato de compra evenda como consequência da livrerevogação do contrato de crédito,correndo o risco de que um tribunalvenha emitir uma sentença favoráv-el à pretensão do consumidor.Havendo revogação do contrato decompra e venda, seja por que razãofor, e devolvido o bem, o consumi-dor não poderá socorrer-se mais dosdireitos ao abrigo da garantia. Atélá, ou caso nunca chegue a haverdevolução do bem, o consumidorpode exercer os seus direitos ao abri-go da garantia.

*Associada da Abreu & Marques eAssociados

LEGISLAÇÃO MARIANA LOUREIRO*

A DENÚNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO PELO TRABALHADOR

Ao contrário do empregador, otrabalhador tem uma maiorliberdade para desvincular-sedo contrato de trabalho que

celebrou uma vez que lhe é admiti-do que possa, sem necessidade deinvocar qualquer razão ou funda-mento, pôr-lhe fim. A faculdade queassim é posta à disposição do trabal-hador justifica-se como corolário doentendimento subjacente aos nossosistema laboral de que ninguémpode ser forçado a desenvolver a suaactividade profissional por conta deoutrem se assim não o quiser.

É certo que o trabalhador, paradesvincular-se, terá que respeitar osprazos de pré aviso cominados na leie que, são de trinta ou sessenta dias,caso tenha até dois ou mais anos de

antiguidade, prazos esses, que, noscontratos a termo, são de trinta ouquinze dias, consoante o a duraçãodo contrato seja de, pelo menos seismeses, ou inferior. Não obstante,ainda que o trabalhador não comu-nique a denúncia do contrato com aantecedência referida, nem por issoo contrato deixará de extinguir-se:apenas será obrigado a indemnizar oempregador pelo valor da sua ret-ribuição base e diuturnidades corre-

spondente ao período do pré-avisoem falta. O trabalhador goza aindada possibilidade de revogar a suadeclaração de denúncia desde que ofaça dentro dos sete dias subse-quentes à data em que essa denún-cia chegou ao poder do empregador.Só assim não acontecerá se a assi-natura que apôs na comunicação dedenúncia tiver sido presencialmentereconhecida por notário, pois,entende-se que, nesse caso, a von-

tade do trabalhador, prestada per-ante notário, foi absolutamentelivre e esclarecida.A lei exige aindaque a denúncia seja operada pelotrabalhador através de comunicaçãoescrita, mas tem vindo a entender-seque se trata apenas de uma exigên-cia de prova e que, ainda que o tra-balhador tenha feito tal comuni-cação de forma meramente verbal,esta não deixará de ser válida e per-mitirá a pretendida desvinculação.A norma descrita e a interpretaçãodela que se acaba de referir podem,porém, ser extremamente gravosaspara o empregador mais desatento.Com efeito, não são raras as situ-ações em que trabalhadores denun-ciam verbalmente os seus contratosde trabalho e aceite e processada a

desvinculação pelo empregador,vêm mais tarde alegar judicialmenteterem sido despedidos sem processodisciplinar. Nesses processos caberáao empregador demonstrar que foi otrabalhador quem denunciou o con-trato, numa prova que, por assentarem testemunhas, poderá revelar-sedifícil. Não logrando ser feita talprova e sendo extremamente sim-ples a demonstração de que o con-trato cessou, essa cessação será, asmais das vezes havida como um des-pedimento ilícito. Deste modo, aexigência de comunicação escrita aotrabalhador que pretenda denunciaro contrato revela-se um elementoindispensável para assegurar aposição do empregador .

*Sócio da Abreu & Marques eAssociados

LABORALRUI TAVARES CORREIA*

À ATENÇÃO DAS PME- TURISMO 2015

Oapoio financeiro às pequenase médias empresas no sectordo turismo passa actualmentepor uma lógica de cooperação

e de rede aberta que visa essencial-mente o reforço da capacidade com-petitiva das mesmas, propiciando asua afirmação internacional pela viada inovação, qualificação e modern-ização.

Neste contexto, o Pólo deCompetitividade e Tecnologia -Turismo 2015, estrutura que desen-volve a sua actividade sob a órbitado Turismo de Portugal, IP, surgecomo mecanismo proporcionadordas oportunidades criadas pelosFundos Estruturais para o desen-volvimento do sector do turismo,nomeadamente no que concerne àsPME, funcionando como alavancapara a melhoria da sua competitivi-dade e contribuindo para o cumpri-mento dos objectivos consagradosno Plano Estratégico Nacional deTurismo (PENT).

O alinhamento das oportunidadescriadas pelo QREN com as estraté-gias previstas no PENT para o desen-volvimento do sector do turismo,nomeadamente para as PME, con-substancia-se no acesso preferencial

aos mecanismos de apoio finan-ceiro, no ajustamento dos sistemasde incentivos, bem como no apoiomajorado dos mesmos aos projectosque se enquadrem na estratégia demelhoramento do contexto dodesenvolvimento da actividadeturística em Portugal.

Com este enquadramento propi-cia-se a intervenção em factores decompetitividade das empresas, espe-cialmente em matéria de investi-gação e desenvolvimento, inovação,qualidade e formação, assinaladoscomo factores essenciais para propi-ciar as tão ambicionadas melhoriasde natureza quantitativa e qualitati-va no sector turístico, reforçandoatitudes inovadoras, através daincorporação de avançada tecnolo-gia.

Em consequência, criam-se vanta-gens para as PME através do seu

enquadramento e recurso aosinstrumentos financeirosdisponíveis no círculo do Pólo deCompetitividade e Tecnologia -Turismo 2015, uma vez que só umalógica de trabalho em cooperação ede trabalho articulado é que permi-tirá a promoção da inovação centra-da e direccionada para o mercado, epróxima dos consumidores.

Assim, os empresários têm ao seudispor os incentivos à inovaçãocomo forma de diferenciação dasPME enquanto factor crítico, para arenovação e consolidação do tecidoempresarial e para a promoção dacompetitividade internacional,tendo à data sido aprovados e con-tratualizados 26 projectos noâmbito do Pólo de Competitividade eTecnologia Turismo 2015, com 400postos de trabalho criados e com oinvestimento total de

104.407.311,98€ ao que correspondeum FEDER de 64. 005.102,74€.

Assinale-se que, nesta primeirafase de apresentação de candidat-uras, o incentivo máximo concedidoàs despesas elegíveis correspondeu auma taxa base de 45% à qual pode-ria acrescer 10% para projectos pro-movidos por PME, sendo de 20% nocaso de projectos desenvolvidos porpequenas empresas cujo investi-mento associado não fosse superiora 5 milhões de euros.

Na área da Qualificação eInternacionalização das PME, osempresários do sector tambémencontram no Pólo Turismo 2015uma forma de promover a competi-tividade das suas empresas atravésdo aumento da produtividade, daflexibilidade e da capacidade deresposta e presença activa das mes-mas no mercado global, através dosistema de Incentivos à Qualificaçãoe Internacionalização.

Até ao final de Junho do correnteano esteve aberto concurso destina-do essencialmente a PME que pre-tendessem implementar projectosde reforço da Competitividade dasEmpresas nas áreas daInternacionalização, Eficiência

Energética, Gestão e CertificaçãoAmbiental e Economia Digital,sendo que o incentivo a conceder àsdespesas elegíveis correspondia auma taxa de 40% à qual poderiaacrescer uma majoração de 5% paraas pequenas empresas.

O tecido empresarial que preten-da investir na área das novas tec-nologias, tendo em vista a melhoriada eficiência energética e ambientaldas suas empresas turísticas e emnovos sistemas de informação turís-tica, encontra uma vez mais noâmbito do Pólo de Turismo 2015 umcanal de acesso privilegiado aosFundos Estruturais no Sistema deIncentivos na área da Investigação eDesenvolvimento Tecnológico.

A promoção do desenvolvimentointegrado do sector turístico comoforma de apoio às PME está emcurso e, pelos dados conhecidos,acredita-se que veio para durar,tendo em conta notícias que dãoconta da abertura de mais um con-curso, no âmbito do Sistema deIncentivos à inovação, até ao finaldo mês de Outubro.

*Associado Sénior da Raposo Bernardo

COMPETITIVIDADEMARCELO REBANDA*

OPINIÃOXIV SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

PERÍODO PARA REVOGAÇÃO DO CONTRATO DE CRÉDITO AO CONSUMO

Oconsumidor dispõe de umprazo de 14 dias para livre-mente – sem justificação –revogar o contrato de crédito

ao consumo, sendo proibida arenúncia prévia a este direito.Perante contratos de crédito e decompra e venda ao consumo coliga-dos, contrariamente aos efeitos darevogação do contrato de compra evenda relativamente ao contrato decrédito, a lei não estabelece que alivre revogação do contrato de crédi-to implica a revogação automáticado contrato de compra e venda. Noentanto, a redacção da lei não é clarapelo que há sempre o risco de o tri-bunal, em caso de litígio, decidir quea livre revogação do contrato decrédito implica a revogaçãoautomática do contrato de compra evenda, permitindo ao consumidor a

devolução do bem. Os 14 dias con-tam-se a partir da data da celebraçãodo contrato de crédito ou darecepção, pelo consumidor, doexemplar do mesmo assinado e dasinformações que obrigatoriamentedeve conter. Por esta razão, algunsvendedores, sobretudo no sectorautomóvel, aguardam o decurso doprazo de 14 dias sem entregar o bemao consumidor, de forma a pre-caverem-se das situações em queeste venha a resolver o contrato de

crédito, devolvendo também o bemjá usado, com a inerente desval-orização, e vendo-se o vendedorobrigado a aceitar a devolução ou acorrer o risco de que a questãochegue a tribunal, o qual pode sem-pre vir dar razão ao comprador.Outra questão é a do prazo de garan-tia, legal ou voluntária, que começaa contar da data da entrega do bemao consumidor. Durante o períodode garantia, quer se esteja dentrodos 14 dias do período de reflexão

para livre revogação do contrato decrédito ao consumo quer tenha jádecorrido este período, em caso dedefeito o consumidor tem direito aque a conformidade do bem sejareposta sem encargos por meio dereparação ou de substituição, àredução adequada do preço ou à res-olução do contrato. Por vezes asempresas confundem estes períodos– de reflexão e de garantia – na faseem que há sobreposição, não con-seguindo descortinar exactamentequais os direitos dos consumidores eas obrigações que sobre elas impen-dem. O comprador pode revogarlivremente o contrato de crédito porestar ainda dentro do período de 14dias. Relativamente ao contrato decompra e venda coligado ao contra-to de crédito, cabe ao vendedor, seentregou um bem antes do decurso

dos 14 dias, decidir se quer aceitar adevolução com os inerentes prejuí-zos ou se quer recusar, alegando quea lei não estabelece a revogaçãoautomática do contrato de compra evenda como consequência da livrerevogação do contrato de crédito,correndo o risco de que um tribunalvenha emitir uma sentença favoráv-el à pretensão do consumidor.Havendo revogação do contrato decompra e venda, seja por que razãofor, e devolvido o bem, o consumi-dor não poderá socorrer-se mais dosdireitos ao abrigo da garantia. Atélá, ou caso nunca chegue a haverdevolução do bem, o consumidorpode exercer os seus direitos ao abri-go da garantia.

*Associada da Abreu & Marques eAssociados

LEGISLAÇÃO MARIANA LOUREIRO*

A DENÚNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO PELO TRABALHADOR

Ao contrário do empregador, otrabalhador tem uma maiorliberdade para desvincular-sedo contrato de trabalho que

celebrou uma vez que lhe é admiti-do que possa, sem necessidade deinvocar qualquer razão ou funda-mento, pôr-lhe fim. A faculdade queassim é posta à disposição do trabal-hador justifica-se como corolário doentendimento subjacente aos nossosistema laboral de que ninguémpode ser forçado a desenvolver a suaactividade profissional por conta deoutrem se assim não o quiser.

É certo que o trabalhador, paradesvincular-se, terá que respeitar osprazos de pré aviso cominados na leie que, são de trinta ou sessenta dias,caso tenha até dois ou mais anos de

antiguidade, prazos esses, que, noscontratos a termo, são de trinta ouquinze dias, consoante o a duraçãodo contrato seja de, pelo menos seismeses, ou inferior. Não obstante,ainda que o trabalhador não comu-nique a denúncia do contrato com aantecedência referida, nem por issoo contrato deixará de extinguir-se:apenas será obrigado a indemnizar oempregador pelo valor da sua ret-ribuição base e diuturnidades corre-

spondente ao período do pré-avisoem falta. O trabalhador goza aindada possibilidade de revogar a suadeclaração de denúncia desde que ofaça dentro dos sete dias subse-quentes à data em que essa denún-cia chegou ao poder do empregador.Só assim não acontecerá se a assi-natura que apôs na comunicação dedenúncia tiver sido presencialmentereconhecida por notário, pois,entende-se que, nesse caso, a von-

tade do trabalhador, prestada per-ante notário, foi absolutamentelivre e esclarecida.A lei exige aindaque a denúncia seja operada pelotrabalhador através de comunicaçãoescrita, mas tem vindo a entender-seque se trata apenas de uma exigên-cia de prova e que, ainda que o tra-balhador tenha feito tal comuni-cação de forma meramente verbal,esta não deixará de ser válida e per-mitirá a pretendida desvinculação.A norma descrita e a interpretaçãodela que se acaba de referir podem,porém, ser extremamente gravosaspara o empregador mais desatento.Com efeito, não são raras as situ-ações em que trabalhadores denun-ciam verbalmente os seus contratosde trabalho e aceite e processada a

desvinculação pelo empregador,vêm mais tarde alegar judicialmenteterem sido despedidos sem processodisciplinar. Nesses processos caberáao empregador demonstrar que foi otrabalhador quem denunciou o con-trato, numa prova que, por assentarem testemunhas, poderá revelar-sedifícil. Não logrando ser feita talprova e sendo extremamente sim-ples a demonstração de que o con-trato cessou, essa cessação será, asmais das vezes havida como um des-pedimento ilícito. Deste modo, aexigência de comunicação escrita aotrabalhador que pretenda denunciaro contrato revela-se um elementoindispensável para assegurar aposição do empregador .

*Sócio da Abreu & Marques eAssociados

LABORALRUI TAVARES CORREIA*

À ATENÇÃO DAS PME- TURISMO 2015

Oapoio financeiro às pequenase médias empresas no sectordo turismo passa actualmentepor uma lógica de cooperação

e de rede aberta que visa essencial-mente o reforço da capacidade com-petitiva das mesmas, propiciando asua afirmação internacional pela viada inovação, qualificação e modern-ização.

Neste contexto, o Pólo deCompetitividade e Tecnologia -Turismo 2015, estrutura que desen-volve a sua actividade sob a órbitado Turismo de Portugal, IP, surgecomo mecanismo proporcionadordas oportunidades criadas pelosFundos Estruturais para o desen-volvimento do sector do turismo,nomeadamente no que concerne àsPME, funcionando como alavancapara a melhoria da sua competitivi-dade e contribuindo para o cumpri-mento dos objectivos consagradosno Plano Estratégico Nacional deTurismo (PENT).

O alinhamento das oportunidadescriadas pelo QREN com as estraté-gias previstas no PENT para o desen-volvimento do sector do turismo,nomeadamente para as PME, con-substancia-se no acesso preferencial

aos mecanismos de apoio finan-ceiro, no ajustamento dos sistemasde incentivos, bem como no apoiomajorado dos mesmos aos projectosque se enquadrem na estratégia demelhoramento do contexto dodesenvolvimento da actividadeturística em Portugal.

Com este enquadramento propi-cia-se a intervenção em factores decompetitividade das empresas, espe-cialmente em matéria de investi-gação e desenvolvimento, inovação,qualidade e formação, assinaladoscomo factores essenciais para propi-ciar as tão ambicionadas melhoriasde natureza quantitativa e qualitati-va no sector turístico, reforçandoatitudes inovadoras, através daincorporação de avançada tecnolo-gia.

Em consequência, criam-se vanta-gens para as PME através do seu

enquadramento e recurso aosinstrumentos financeirosdisponíveis no círculo do Pólo deCompetitividade e Tecnologia -Turismo 2015, uma vez que só umalógica de trabalho em cooperação ede trabalho articulado é que permi-tirá a promoção da inovação centra-da e direccionada para o mercado, epróxima dos consumidores.

Assim, os empresários têm ao seudispor os incentivos à inovaçãocomo forma de diferenciação dasPME enquanto factor crítico, para arenovação e consolidação do tecidoempresarial e para a promoção dacompetitividade internacional,tendo à data sido aprovados e con-tratualizados 26 projectos noâmbito do Pólo de Competitividade eTecnologia Turismo 2015, com 400postos de trabalho criados e com oinvestimento total de

104.407.311,98€ ao que correspondeum FEDER de 64. 005.102,74€.

Assinale-se que, nesta primeirafase de apresentação de candidat-uras, o incentivo máximo concedidoàs despesas elegíveis correspondeu auma taxa base de 45% à qual pode-ria acrescer 10% para projectos pro-movidos por PME, sendo de 20% nocaso de projectos desenvolvidos porpequenas empresas cujo investi-mento associado não fosse superiora 5 milhões de euros.

Na área da Qualificação eInternacionalização das PME, osempresários do sector tambémencontram no Pólo Turismo 2015uma forma de promover a competi-tividade das suas empresas atravésdo aumento da produtividade, daflexibilidade e da capacidade deresposta e presença activa das mes-mas no mercado global, através dosistema de Incentivos à Qualificaçãoe Internacionalização.

Até ao final de Junho do correnteano esteve aberto concurso destina-do essencialmente a PME que pre-tendessem implementar projectosde reforço da Competitividade dasEmpresas nas áreas daInternacionalização, Eficiência

Energética, Gestão e CertificaçãoAmbiental e Economia Digital,sendo que o incentivo a conceder àsdespesas elegíveis correspondia auma taxa de 40% à qual poderiaacrescer uma majoração de 5% paraas pequenas empresas.

O tecido empresarial que preten-da investir na área das novas tec-nologias, tendo em vista a melhoriada eficiência energética e ambientaldas suas empresas turísticas e emnovos sistemas de informação turís-tica, encontra uma vez mais noâmbito do Pólo de Turismo 2015 umcanal de acesso privilegiado aosFundos Estruturais no Sistema deIncentivos na área da Investigação eDesenvolvimento Tecnológico.

A promoção do desenvolvimentointegrado do sector turístico comoforma de apoio às PME está emcurso e, pelos dados conhecidos,acredita-se que veio para durar,tendo em conta notícias que dãoconta da abertura de mais um con-curso, no âmbito do Sistema deIncentivos à inovação, até ao finaldo mês de Outubro.

*Associado Sénior da Raposo Bernardo

COMPETITIVIDADEMARCELO REBANDA*

OPINIÃOXIV SEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

PERÍODO PARA REVOGAÇÃO DO CONTRATO DE CRÉDITO AO CONSUMO

Oconsumidor dispõe de umprazo de 14 dias para livre-mente – sem justificação –revogar o contrato de crédito

ao consumo, sendo proibida arenúncia prévia a este direito.Perante contratos de crédito e decompra e venda ao consumo coliga-dos, contrariamente aos efeitos darevogação do contrato de compra evenda relativamente ao contrato decrédito, a lei não estabelece que alivre revogação do contrato de crédi-to implica a revogação automáticado contrato de compra e venda. Noentanto, a redacção da lei não é clarapelo que há sempre o risco de o tri-bunal, em caso de litígio, decidir quea livre revogação do contrato decrédito implica a revogaçãoautomática do contrato de compra evenda, permitindo ao consumidor a

devolução do bem. Os 14 dias con-tam-se a partir da data da celebraçãodo contrato de crédito ou darecepção, pelo consumidor, doexemplar do mesmo assinado e dasinformações que obrigatoriamentedeve conter. Por esta razão, algunsvendedores, sobretudo no sectorautomóvel, aguardam o decurso doprazo de 14 dias sem entregar o bemao consumidor, de forma a pre-caverem-se das situações em queeste venha a resolver o contrato de

crédito, devolvendo também o bemjá usado, com a inerente desval-orização, e vendo-se o vendedorobrigado a aceitar a devolução ou acorrer o risco de que a questãochegue a tribunal, o qual pode sem-pre vir dar razão ao comprador.Outra questão é a do prazo de garan-tia, legal ou voluntária, que começaa contar da data da entrega do bemao consumidor. Durante o períodode garantia, quer se esteja dentrodos 14 dias do período de reflexão

para livre revogação do contrato decrédito ao consumo quer tenha jádecorrido este período, em caso dedefeito o consumidor tem direito aque a conformidade do bem sejareposta sem encargos por meio dereparação ou de substituição, àredução adequada do preço ou à res-olução do contrato. Por vezes asempresas confundem estes períodos– de reflexão e de garantia – na faseem que há sobreposição, não con-seguindo descortinar exactamentequais os direitos dos consumidores eas obrigações que sobre elas impen-dem. O comprador pode revogarlivremente o contrato de crédito porestar ainda dentro do período de 14dias. Relativamente ao contrato decompra e venda coligado ao contra-to de crédito, cabe ao vendedor, seentregou um bem antes do decurso

dos 14 dias, decidir se quer aceitar adevolução com os inerentes prejuí-zos ou se quer recusar, alegando quea lei não estabelece a revogaçãoautomática do contrato de compra evenda como consequência da livrerevogação do contrato de crédito,correndo o risco de que um tribunalvenha emitir uma sentença favoráv-el à pretensão do consumidor.Havendo revogação do contrato decompra e venda, seja por que razãofor, e devolvido o bem, o consumi-dor não poderá socorrer-se mais dosdireitos ao abrigo da garantia. Atélá, ou caso nunca chegue a haverdevolução do bem, o consumidorpode exercer os seus direitos ao abri-go da garantia.

*Associada da Abreu & Marques eAssociados

LEGISLAÇÃO MARIANA LOUREIRO*

A DENÚNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO PELO TRABALHADOR

Ao contrário do empregador, otrabalhador tem uma maiorliberdade para desvincular-sedo contrato de trabalho que

celebrou uma vez que lhe é admiti-do que possa, sem necessidade deinvocar qualquer razão ou funda-mento, pôr-lhe fim. A faculdade queassim é posta à disposição do trabal-hador justifica-se como corolário doentendimento subjacente aos nossosistema laboral de que ninguémpode ser forçado a desenvolver a suaactividade profissional por conta deoutrem se assim não o quiser.

É certo que o trabalhador, paradesvincular-se, terá que respeitar osprazos de pré aviso cominados na leie que, são de trinta ou sessenta dias,caso tenha até dois ou mais anos de

antiguidade, prazos esses, que, noscontratos a termo, são de trinta ouquinze dias, consoante o a duraçãodo contrato seja de, pelo menos seismeses, ou inferior. Não obstante,ainda que o trabalhador não comu-nique a denúncia do contrato com aantecedência referida, nem por issoo contrato deixará de extinguir-se:apenas será obrigado a indemnizar oempregador pelo valor da sua ret-ribuição base e diuturnidades corre-

spondente ao período do pré-avisoem falta. O trabalhador goza aindada possibilidade de revogar a suadeclaração de denúncia desde que ofaça dentro dos sete dias subse-quentes à data em que essa denún-cia chegou ao poder do empregador.Só assim não acontecerá se a assi-natura que apôs na comunicação dedenúncia tiver sido presencialmentereconhecida por notário, pois,entende-se que, nesse caso, a von-

tade do trabalhador, prestada per-ante notário, foi absolutamentelivre e esclarecida.A lei exige aindaque a denúncia seja operada pelotrabalhador através de comunicaçãoescrita, mas tem vindo a entender-seque se trata apenas de uma exigên-cia de prova e que, ainda que o tra-balhador tenha feito tal comuni-cação de forma meramente verbal,esta não deixará de ser válida e per-mitirá a pretendida desvinculação.A norma descrita e a interpretaçãodela que se acaba de referir podem,porém, ser extremamente gravosaspara o empregador mais desatento.Com efeito, não são raras as situ-ações em que trabalhadores denun-ciam verbalmente os seus contratosde trabalho e aceite e processada a

desvinculação pelo empregador,vêm mais tarde alegar judicialmenteterem sido despedidos sem processodisciplinar. Nesses processos caberáao empregador demonstrar que foi otrabalhador quem denunciou o con-trato, numa prova que, por assentarem testemunhas, poderá revelar-sedifícil. Não logrando ser feita talprova e sendo extremamente sim-ples a demonstração de que o con-trato cessou, essa cessação será, asmais das vezes havida como um des-pedimento ilícito. Deste modo, aexigência de comunicação escrita aotrabalhador que pretenda denunciaro contrato revela-se um elementoindispensável para assegurar aposição do empregador .

*Sócio da Abreu & Marques eAssociados

LABORALRUI TAVARES CORREIA*

À ATENÇÃO DAS PME- TURISMO 2015

Oapoio financeiro às pequenase médias empresas no sectordo turismo passa actualmentepor uma lógica de cooperação

e de rede aberta que visa essencial-mente o reforço da capacidade com-petitiva das mesmas, propiciando asua afirmação internacional pela viada inovação, qualificação e modern-ização.

Neste contexto, o Pólo deCompetitividade e Tecnologia -Turismo 2015, estrutura que desen-volve a sua actividade sob a órbitado Turismo de Portugal, IP, surgecomo mecanismo proporcionadordas oportunidades criadas pelosFundos Estruturais para o desen-volvimento do sector do turismo,nomeadamente no que concerne àsPME, funcionando como alavancapara a melhoria da sua competitivi-dade e contribuindo para o cumpri-mento dos objectivos consagradosno Plano Estratégico Nacional deTurismo (PENT).

O alinhamento das oportunidadescriadas pelo QREN com as estraté-gias previstas no PENT para o desen-volvimento do sector do turismo,nomeadamente para as PME, con-substancia-se no acesso preferencial

aos mecanismos de apoio finan-ceiro, no ajustamento dos sistemasde incentivos, bem como no apoiomajorado dos mesmos aos projectosque se enquadrem na estratégia demelhoramento do contexto dodesenvolvimento da actividadeturística em Portugal.

Com este enquadramento propi-cia-se a intervenção em factores decompetitividade das empresas, espe-cialmente em matéria de investi-gação e desenvolvimento, inovação,qualidade e formação, assinaladoscomo factores essenciais para propi-ciar as tão ambicionadas melhoriasde natureza quantitativa e qualitati-va no sector turístico, reforçandoatitudes inovadoras, através daincorporação de avançada tecnolo-gia.

Em consequência, criam-se vanta-gens para as PME através do seu

enquadramento e recurso aosinstrumentos financeirosdisponíveis no círculo do Pólo deCompetitividade e Tecnologia -Turismo 2015, uma vez que só umalógica de trabalho em cooperação ede trabalho articulado é que permi-tirá a promoção da inovação centra-da e direccionada para o mercado, epróxima dos consumidores.

Assim, os empresários têm ao seudispor os incentivos à inovaçãocomo forma de diferenciação dasPME enquanto factor crítico, para arenovação e consolidação do tecidoempresarial e para a promoção dacompetitividade internacional,tendo à data sido aprovados e con-tratualizados 26 projectos noâmbito do Pólo de Competitividade eTecnologia Turismo 2015, com 400postos de trabalho criados e com oinvestimento total de

104.407.311,98€ ao que correspondeum FEDER de 64. 005.102,74€.

Assinale-se que, nesta primeirafase de apresentação de candidat-uras, o incentivo máximo concedidoàs despesas elegíveis correspondeu auma taxa base de 45% à qual pode-ria acrescer 10% para projectos pro-movidos por PME, sendo de 20% nocaso de projectos desenvolvidos porpequenas empresas cujo investi-mento associado não fosse superiora 5 milhões de euros.

Na área da Qualificação eInternacionalização das PME, osempresários do sector tambémencontram no Pólo Turismo 2015uma forma de promover a competi-tividade das suas empresas atravésdo aumento da produtividade, daflexibilidade e da capacidade deresposta e presença activa das mes-mas no mercado global, através dosistema de Incentivos à Qualificaçãoe Internacionalização.

Até ao final de Junho do correnteano esteve aberto concurso destina-do essencialmente a PME que pre-tendessem implementar projectosde reforço da Competitividade dasEmpresas nas áreas daInternacionalização, Eficiência

Energética, Gestão e CertificaçãoAmbiental e Economia Digital,sendo que o incentivo a conceder àsdespesas elegíveis correspondia auma taxa de 40% à qual poderiaacrescer uma majoração de 5% paraas pequenas empresas.

O tecido empresarial que preten-da investir na área das novas tec-nologias, tendo em vista a melhoriada eficiência energética e ambientaldas suas empresas turísticas e emnovos sistemas de informação turís-tica, encontra uma vez mais noâmbito do Pólo de Turismo 2015 umcanal de acesso privilegiado aosFundos Estruturais no Sistema deIncentivos na área da Investigação eDesenvolvimento Tecnológico.

A promoção do desenvolvimentointegrado do sector turístico comoforma de apoio às PME está emcurso e, pelos dados conhecidos,acredita-se que veio para durar,tendo em conta notícias que dãoconta da abertura de mais um con-curso, no âmbito do Sistema deIncentivos à inovação, até ao finaldo mês de Outubro.

*Associado Sénior da Raposo Bernardo

COMPETITIVIDADEMARCELO REBANDA*

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QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010 XVNEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

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AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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pág. VIII

70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

INOVAÇÃOINOVAÇÃO XVSEXTA-FEIRA29 de Outubro de 2010

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PORTUGUESES DÃOCARTAS EM APLICAÇÕESAPPS DA VODAFONE“CERCA de metade das aplicaçõesdisponíveis na Loja de apps da Vodafoneforam criadas por programadores por-tugueses”, sublinhou ao PME NEWSPedro Melo Campos, de 26 anos, vence-dor da final pan-europeia do concurso deaplicações App Star para a plataformaVodafone 360, promovido pela Vodafone,com um prémio de 100 mil euros.

As apps são, aliás, uma tecnologia emexpansão. Só neste concurso, a nívelglobal, a Vodafone distribuiu um milhãode euros em prémios pelas comunidadesde programadores.

Para este jovem engenheiroempreendedor, “a evolução nesta áreaabre novas oportunidades de negócio enovos mercados a explorar, desde que setenha alguma imaginação para pensarem aplicações interessantes queaproveitem funcionalidades já exis-tentes, como o GPS, por exemplo”.

A concorrer com programadores daAlemanha, Espanha, Grécia, Holanda,Irlanda, Itália e Reino Unido, o portuguêsconquistou o primeiro lugar da com-petição com a aplicação FlickrShow, quepermite a pesquisa e o visionamento deimagens no Flickr (uma plataformaonline de partilha de imagens) através dotelemóvel, utilizando critérios de buscacomo palavras-chave, o nome do uti-lizador, as cores predominantes ou a sualocalização, detectada através do módulode GPS.

Com um Mestrado Integrado emEngenharia Informática e deComputadores na Faculdade de

Engenharia do Porto, Pedro Campos fre-quentou durante um ano a Universidadede Bristol, no Reino Unido. Desenvolveuinvestigação na área de InformationRetrieval e passou por uma empresa devídeo profissional, a MOG Solutions,onde trabalhou em aplicações paragrandes cadeias televisivas. Deixou-a em2009 para lançar o seu próprio projectonas áreas de mobile e web, com a blip.pt,empresa especializada em aplicaçõesweb de alta performance e dimensão,aplicações móveis e produtos para o uti-lizador final. O dinheiro do prémio desti-nou-o à expansão da área mobile daempresa com a criação de uma secçãoespecializada em aplicações móveis.

Por Almerinda Romeira

A evolução nesta área abre novas oportu-nidades de negócio e novos mercados aexplorar, desde que se tenha alguma imaginação para pensar em aplicações interessantes que aproveitem funcionali-dades já existentes, como o GPS, por exemplo

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QUINTA-FEIRA28 de Outubro de 2010XVI NEWS

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

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AnáliseO QUE O CRÉDITOAGRICOLA TEMPARA OFERECER

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Pro-grama Operacional Regional do Centro– Mais Centro e os outros nove parcei-ros estratégicos do projecto INOV.C jáassinaram o protocolo de financiamen-to que vai permitir criar o primeiro e-cossistema de inovação da região e umdos primeiros em Portugal. O projectoenvolve cerca de 50 milhões de euros,metade dos quais através do FEDER.

O ecossistema de inovação INOV.Ctem como intuito reforçar a promoção eo desenvolvimento económico na regiãoem quatro áreas estratégicas: Ciênciasda vida (Saúde e Biotecnologia), TICE -Tecnologias da Informação, Comunica-ção e Electrónica e Energia e IndústriasCriativas.

“Pretende-se contribuir para que aRegião Centro possa entrar nas 100 Re-giões mais inovadoras da Europa em2017, ultrapassando o actual 153º lugarno ranking europeu, explicou ao PMENEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

ECOSSISTEMADE INOVAÇÃOAVANÇA NAREGIÃO CENTRO

de Inovação e Transferências do Saber daUniversidade de Coimbra.

Para tal, o INOV.C. propõe-se “investirna promoção e estímulo nas fases iniciaisdo pipeline da inovação, procurando reti-rar o maior benefício em termos de valo-rização do potencial inerente aos resulta-dos da investigação realizada nos excelen-tes centros e unidades de IDT da região” eaumentar a capacidade de criação de em-presas, de apoio ao seu crescimento e dasua afirmação no mercado global, atravésdo estabelecimento de um contexto quepossibilite o crescimento das empresas ge-radas na fase pós-incubação.

Ainda segundo Jorge Figueira, entre osobjectivos a prosseguir está a criação demelhores condições para a internaciona-lização e a captação e fixação de investi-mento nacional e Investimento DirectoEstrangeiro estruturantes.

A rede INOV.C irá envolver um conjun-to de cerca de 95 agentes locais e regio-nais, entre as quais autarquias, empre-sas, centros tecnológicos, associações em-presariais, estruturas financeiras.

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentosA LUÍS Simões procedeu à implemen-tação do E@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónica quepermite aos transportadores subcon-tratados transportar, entregar a mer-cadoria e receber o respectivo paga-mento em sete dias, anunciou a em-presa.

Em comunicado, a Luís Simões in-forma que “através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas refe-rentes a pagamentos na ordem dos48.5 milhões de euros anuais, abran-gendo já metade das 2.250 empresasde transportes subcontratadas pelaLuís Simões.

Cerca de 50% da frota da Luís Si-mões é subcontratada e garante partesignificativa do negócio de transporteda empresa.

“Com o E@sy7 as empresas subcon-tratadas têm ganhos reais em termosde liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeiade transporte e serviço ao cliente ficaassegurada, factor que ganha mais re-levância no contexto de conjunturadesfavorável que vivemos”, destacaainda a empresa.

O funcionamento do E@sy7 é o se-guinte: os documentos de transportesão entregues e digitalizados numaqualquer delegação Luís Simões, sendoemitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor énotificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, aseguir acede ao portal, aprova a factu-ra e escolhe a modalidade de pagamen-to pretendida. A Luís Simões volta aalertar o fornecedor através dos mes-mos meios, adiantando a data em quea factura será paga e enviando-a emformato pdf.

A empresa salienta ainda que, alémde agilizar o processo administrativo efinanceiro, a auto-factura electrónicapermite-lhe optimizar os gastos com opapel das 22 mil facturas processadas.

EMPREENDEDORISMO

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daquia dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências eTecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

EDIGMAEsta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

JL SALDANHASANCHESO fiscalista escreve sobrea Partilha da Derrama eos Recursos NaturaisPág. IX

ENTREVISTA

DomingosCravoO presidente daComissão do Sistema deNormalizaçãoContabilística explica oporquê do novo SNCPágs. VI e VII

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70 MIL EXEMPLARESO OJE, O MIRANTE e o VIDAECONÓMICA publicam estasemana em conjunto pelaprimeira vez o PME NEWS.Com periodicidade mensal oPME NEWS passa, assim, ater uma tiragem global demais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibi-lidade sem precedentes nomercado português emsuplementos do género

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