90251 risperidona solu o oral

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risperidona Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE USAR O MEDICAMENTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Solução oral de 1 mg/mL Embalagem com 1 ou 100 frascos de 30 mL, acompanhado de seringa dosadora de 3 mL USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada mL da solução oral contém: risperidona...................................................................................................................................................................................................1 mg veículo q.s.p.................................................................................................................................................................................................1 mL Excipientes: ácido benzoico, ácido tartárico, água purificada e hidróxido de sódio. INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? Este medicamento é destinado ao tratamento de uma ampla gama de pacientes esquizofrênicos incluindo: - a primeira manifestação da psicose - exacerbações esquizofrênicas agudas - psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas e outros transtornos psicóticos nos quais os sintomas positivos (tais como alucinações, delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança), e/ou negativos (tais como embotamento afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) são proeminentes. - alívio de outros sintomas afetivos associados à esquizofrenia (tais como depressão, sentimentos de culpa, ansiedade). - tratamento de longa duração para a prevenção da recaída (exacerbações agudas) nos pacientes esquizo- frênicos crônicos. Também é indicado para o tratamento de curto prazo para a mania aguda ou episódios mistos associados com transtorno bipolar I. Risperidona é indicado para o tratamento de transtornos do comportamento em pacientes com demência nos quais os sintomas tais como agressividade (explosão verbal, violência física), transtornos psicomotores (agitação, vagar) ou sintomas psicóticos são proeminentes. Risperidona também pode ser usado para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista, em crianças e adolescentes, incluindo sintomas de agressão a outros, auto agressão deliberada, crises de raiva e angústia e mudança rápida de humor. 2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? O controle dos sintomas é observado com o decorrer do tratamento. Risperidona é um medicamento usado para tratar as assim chamadas psicoses. Isto significa que ele tem um efeito favorável sobre um certo número de transtornos relacionados ao pensamento, às emoções e/ou às atividades, tais como: confusão, alucinações, distúrbios da percepção (por exemplo, ouvir vozes de alguém que não está presente), desconfiança inabitual, isolamento da sociedade, ser excessivamente introvertido, etc. Risperidona também melhora a ansiedade, a tensão e o estado mental alterado por estes transtornos. Este medicamento pode ser usado tanto em quadros de início súbito (agudos) como nos de longa duração (crônicos). Alem disso, após o alívio dos sintomas, é usado para manter os distúrbios sob controle, isto é, para prevenir recaídas. Risperidona é usado, também, em outras condições, especificamente para controlar os transtornos do com- portamento tais como agressão verbal e física, desconfiança doentia, agitação e vagar em pessoas que per- deram suas funções mentais (isto é, pessoas com demência). Outra condição para a qual você pode receber risperidona é a mania, caracterizada por sintomas como hu- mor elevado, expansivo ou irritável, autoestima aumentada, necessidade de sono reduzida, pressão para falar, pensamento acelerado, redução da atenção e concentração ou diminuição da capacidade de julga- mento, incluindo comportamentos inadequados ou agressivos. 3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Não tome risperidona se você for alérgico a este medicamento ou a qualquer componente de sua fórmula. A alergia pode ser reconhecida, por exemplo, por erupção da pele, coceira, encurtamento da respiração ou inchaço facial. Na ocorrência de qualquer um destes sintomas, contacte seu médico imediatamente. 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Advertências Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o trata- mento. O uso de risperidona com medicamentos para o tratamento de pressão alta pode resultar em pressão baixa. Portanto, se você precisar usar risperidona e medicamentos para reduzir a pressão arterial, consulte o seu médico. Durante um tratamento prolongado, este medicamento pode causar contraturas involuntárias no rosto. Se isto acontecer, consulte seu médico. Risperidona também pode provocar febre alta, com respiração rápida, sudorese, redução da consciência, sensação de contratura muscular e um estado de confusão mental. Nestes casos, procure seu médico ime- diatamente. Aumento de açúcar no sangue tem sido relatado muito raramente. Procure seu médico se você apresentar sintomas como sede excessiva ou aumento da vontade de urinar. Este medicamento deve ser usado com cuidado e apenas após a consulta com o seu médico, se você tiver problemas de coração, particularmente ritmo cardíaco irregular, anormalidades da atividade elétrica do co- ração ou se usar medicamentos que podem alterar a atividade elétrica do coração. Precauções Ganho de peso: tente comer moderadamente, pois este medicamento pode induzir ganho de peso. Doenças cardiovasculares, Diabetes, insuficiência renal ou hepática, Doença de Parkinson, epilepsia: se você sofre de algum destes problemas, informe seu médico. Supervisão médica cuidadosa pode ser necessária durante o tratamento com risperidona e a posologia talvez tenha que ser ajustada. Efeito sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas: risperidona pode afetar sua vigilância ou sua habi- lidade para dirigir. Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habili- dade e atenção podem estar prejudicadas. Gravidez e lactação A agitação, a rigidez muscular e a dificuldade na alimentação, que são reversíveis, foram observadas nos recém-nascidos, de mães que usaram risperidona no último trimestre de sua gravidez. Populações especiais Risperidona pode ser administrado a pacientes com esquizofrenia à partir dos 15 anos de idade. Em caso de irritabilidade associada ao transtorno autista, pode ser administrado a crianças e adolescentes de 5 à 16 anos. Estudos em pacientes idosos com demência demonstraram que risperidona administrado isoladamente ou com furosemida, está associado a um maior índice de óbito. Informe seu médico se você estiver tomando furosemida. A furosemida é um medicamento utilizado para o tratamento de pressão alta ou inchaço de partes do corpo pelo acúmulo de excesso de fluido. Em pacientes idosos com demência, alterações repentinas no estado mental, fraqueza repentina ou para- lisia da face, braços ou pernas, especialmente de um lado ou casos de fala arrastada têm sido observados. Se algum destes sintomas ocorrer, mesmo que durante um curto período de tempo, procure seu médico imediatamente. Pessoas idosas devem tomar doses menores de risperidona que as prescritas para os demais pacientes adul- tos. Interações Medicamentosas Risperidona pode intensificar o efeito do álcool e de drogas que reduzem a habilidade para reagir (“tranqui- lizantes”, analgésicos narcóticos, certos anti-histamínicos, certos antidepressivos). Assim, não ingira bebidas alcoólicas e tome estes medicamentos apenas se seu médico prescrevê-los. Informe seu médico se você está tomando remédios para tratar doença de Parkinson, pois alguns deles (ago- nistas dopaminérgicos como a levodopa) agem contrariamente à risperidona. Se você estiver tomando medicamentos para pressão alta, consulte o seu médico, uma vez que tomar esses medicamentos juntos com risperidona pode fazer com que a pressão arterial caia demais. Este medicamento deve ser usado com cuidado quando em uso de medicamentos que alteram a atividade elétrica do coração, como, entre outros: medicamentos para malária, distúrbios do ritmo cardíaco, alergias, outros antipsicóticos, antidepressivos, diuréticos ou outros medicamentos que afetem os eletrólitos no orga- nismo (sódio, potássio, magnésio). Você também deve informar seu médico se está tomando carbamazepina (medicamento usado para epi- lepsia ou neuralgia do trigêmeo, isto é, crise de dor intensa na face), pois este medicamento pode afetar os efeitos da risperidona. Seu médico decidirá se você deve ou não continuar tomando a carbamazepina. A fluoxetina e a paroxetina, medicamentos utilizados principalmente no tratamento da depressão e distúr- bios da ansiedade, podem aumentar a quantidade de risperidona no sangue. Portanto, informe seu médico se você iniciar ou terminar um tratamento com fluoxetina ou paroxetina. A cimetidina e a ranitidina, dois medicamentos para redução da acidez estomacal, podem aumentar leve- mente a quantidade de risperidona no sangue, mas é improvável que possam alterar os efeitos de rispe- ridona. A eritromicina, um antibiótico, não apresenta efeito sobre o nível de risperidona no sangue. O topiramato, um medicamento utilizado para tratar epilepsia e enxaqueca, não apresenta um efeito signifi- cativo no nível de risperidona no sangue. A galantamina e o donezepil, medicamentos utilizados no tratamento da demência, não apresentam efeitos sobre a risperidona. Este medicamento não demonstrou apresentar efeitos sobre o lítio e o valproato, dois medicamentos utiliza- dos no tratamento da mania, ou sobre a digoxina, um medicamento para o coração. Tomar risperidona com furosemida, um medicamento utilizado para tratar condições como insuficiência car- díaca e hipertensão, pode ser uma associação prejudicial em idosos com demência. Informe seu médico se você estiver tomando furosemida.Informe seu médico se você está tomando qualquer outro medicamento. Ele decidirá quais os medicamentos que você pode utilizar junto com risperidona. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? Conserve em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC), em lugar seco, fresco e ao abrigo da luz. Nestas con- dições, o prazo de validade é de 24 meses a contar da data da fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original. Este medicamento é uma solução límpida, transparente e inodora. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de vali- dade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não mude ou interrompa a posologia necessária sem consultá-lo antes. A solução oral contém 1 mg de risperidona por mL. A solução é acondicionada em frasco de 30 mL, acompa- nhado de uma seringa dosadora, com a qual você pode retirar a quantidade exata da solução. Uma seringa cheia contém 3 mL de solução. Este medicamento pode ser tomado 1 ou 2 vezes ao dia, conforme prescrição do seu médico. Você pode tomá-lo com as refeições ou entre elas. A solução oral pode ser adicionada a qualquer bebida não alcoólica, com exceção de chá. É muito importante que a quantidade correta de risperidona seja tomada, mas isto varia de pessoa para pes- soa. É por isto que seu médico ajustará a quantidade de solução oral, até que o efeito desejado seja obtido. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico. 7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? Efeitos colaterais Muito comuns (mais de 1 em 10 pacientes) talvez incluam: - dificuldade para dormir; - dor de cabeça; - tremores, redução e rigidez dos movimentos, postura instável. Comuns (mais de 1 em 100 pacientes, mas menos de 1 em 10 pacientes) talvez incluam: - torpor, fadiga, inquietação, irritabilidade, ansiedade, sonolência, vertigem, prejuízo da atenção, sentimento de exaustão, distúrbios do sono; - vômito, constipação, náusea, diarreia, aumento da secreção de saliva, aumento de apetite, desconforto ou dor abdominal, dor de garganta, boca seca; - aumento de peso, aumento da temperatura corporal, diminuição do apetite; - infecção do nariz e garganta, tosse, infecção das vias aéreas, congestão nasal, resfriado, visão turva, sangra- mento nasal, dificuldade para respirar, infecção pulmonar (pneumonia); - infecção do trato urinário, micção involuntária na cama; - espasmos musculares, movimentos involuntários da face, braços ou pernas, dor nas articulações, dor nas costas, inchaço e dor nos braços e pernas; - rash, vermelhidão da pele; - batimentos cardíacos acelerados, dor no peito; - aumentos do nível sanguíneo do hormônio prolactina. Incomum (em mais de 1 em 1000 pacientes mas menos de 1 em 100 pacientes) talvez incluam: - babar, incontinência fecal, sede, fezes muito duras, rouquidão ou distúrbios da voz, ingestão excessiva de água; - vermelhidão ocular, infecção sinusal, infecção viral, infecção dos ouvidos, infecção das tonsilas, infecção sob a pele, infecção dos olhos, infecção do estômago, secreção ocular, infecção das vias aéreas, infecção da bexiga, infecção fúngica nas unhas (micoses), infecção pulmonar causada por inalação de alimento nas vias aéreas; - diminuição da pressão sanguínea, queda na pressão arterial após ficar de pé, sentir vertigem após altera- ção da posição do corpo, percepção dos batimentos cardíacos, aumento da taxa cardíaca, anormalidade no ritmo cardíaco, traçado anormal da atividade elétrica do coração (ECG), diminuição da pressão sanguínea; - incontinência urinária, dor ao urinar, micção frequente; - confusão, distúrbios da atenção, sono excessivo, nervosismo, diminuição do nível de consciência, humor elevado (mania); - diminuição da hemoglobina ou da contagem de células vermelhas do sangue (anemia), aumento das enzi- mas hepáticas, diminuição na contagem de células brancas sanguíneas, aumento do açúcar sanguíneo, au- mento da creatina fosfoquinase sanguínea, aumento de eosinófilos (células brancas do sangue que auxiliam no combate a alergias e asma), diminuição na contagem de células vermelhas do sangue, diminuição das plaquetas (células sanguíneas que auxiliam na interrupção de sangramento); - dor muscular, dor no ouvido, dor no pescoço, inchaço das articulações, postura anormal, rigidez das articu- lações, fraqueza muscular, dor na musculoesquelética no peito, desconforto peitoral; - pele seca, coceira intensa na pele, acne, lesão da pele, inflamação da pele causada por ácaros, descoloração da pele, espessamento da pele, rubor, redução da sensibilidade da pele a dor ou toque, rash vermelho, dis- túrbios da pele, inflamação da pele oleosa, perda de cabelo; - disfunção erétil, secreção das mamas, ausência de menstruação, aumento das mamas nos homens, di- minuição do apetite sexual, falha na ejaculação, distúrbios da ejaculação, menstruação irregular, secreção vaginal, disfunção sexual; - distúrbios da marcha, perda dos sentidos, preguiça, diminuição do apetite resultando em má nutrição e peso corpóreo baixo, sensação de mal estar, distúrbios do equilíbrio, distúrbios da fala, calafrios, coordenação anormal; - aumento do fluxo sanguíneo para os olhos, inchaço ocular, olho seco edema de pálpebra, aumento das lágrimas, hipersensibilidade dolorosa à luz; - problemas na fala, dificuldade para engolir, tosse com escarro, som rouco/chiado durante a respiração, res- friado, congestão sinusal, congestão das vias respiratórias, congestão pulmonar, distúrbios das vias aéreas, ruído pulmonar crepitante; - movimentos involuntários da face, braços ou pernas, não responsividade a estímulos, fraqueza ou entorpe- cimento da face, braços ou pernas, principalmente em um dos lados ou casos de fala não compreensível por pelo menos 24 horas (chamado de acidente vascular isquêmico transitório ou “pequeno derrame”), perda da consciência, zumbido no ouvido, edema de face, inchaço repentino dos lábios e olhos acompanhado de dificuldade de respirar. Raros (em mais de 1 em 10000 pacientes mas menos que 1 em 1000 pacientes) talvez incluam: - incapacidade de chegar ao orgasmo, esperma que retorna a bexiga, distúrbio menstrual, aumento das mamas; - caspa, rash cutâneo papuloso, rash com pápulas e áreas elevadas, rash por todo corpo; - alergia ao medicamento, frio nos braços e pernas, inchaço dos lábios, inflamação dos lábios; - espessamento marginal da pálpebra, redução da limpidez visual, giro ocular, glaucoma; - ausência de emoção; - Síndrome de retirada da medicação, diminuição da temperatura corporal, edema no corpo todo, alteração da consciência com aumento da temperatura corporal e rigidez muscular; - respiração superficial rápida, edema nasal, problemas para respirar durante o sono; - ausência de salivação, obstrução intestinal; - redução do fluxo sanguíneo para o cérebro; - diminuição das células brancas sanguíneas, secreção inadequada do hormônio que controla o volume de urina; - infecção crônica no ouvido; - distúrbios do movimento, colapso das fibras musculares e dor muscular; - coma durante diabetes não controlada; - pele e olhos amarelados (icterícia); - inflamação do pâncreas. Muito raros (em menos de 1 em 10000 pacientes) talvez incluam: - agranulocitose (granulócito é um tipo de célula sanguínea que auxilia no combate a infecção); - complicações potencialmente fatais de diabetes não controlado; - ereção prolongada e dolorida; - ingestão perigosamente excessiva de água; - reação alérgica grave que resulta em dificuldade de respirar e choque. Eventos Adversos e outras medidas de segurança em pacientes pediátricos com transtorno autista Em dois estudos de 8 semanas, controlados por placebo em pacientes pediátricos tratados por irritabilidade associada ao transtorno autista (n=156), dois pacientes (um tratado com risperidona e outro com placebo), descontinuaram o tratamento devido a um evento adverso. Em um dos estudos, além de relatos espontâneos, os eventos adversos foram extraídos de um checklist de detecção de eventos selecionados, um método que é mais sensível do que relatos espontâneos. Os eventos adversos mais comuns com risperidona que ocorreram em uma incidência igual ou maior do que 5% e uma taxa de pelo menos duas vezes o placebo estão listadas na Tabela 1. Tabela 1 – Incidência de Eventos Adversos surgidos do tratamento, em dois estudos de 8 semanas, controla- dos por placebo em pacientes pediátricos com transtorno autista: Sistema Corpóreo Risperidona (n=76) Placebo (n=80) Psiquiátrico Sonolência 67% 23% Aumento do apetite 49% 19% Confusão 5% 0% Gastrointestinal Sialorreia 22% 6% Constipação 21% 8% Boca seca 13% 6% Geral Fadiga 42% 13% Sistema nervoso central e periférico Tremor 12% 1% Distonia 12% 6% Vertigem 9% 3% Automatismo 7% 1% Discinesia 7% 0% Parkinsonismo 8% 0% Respiratório Infecção do trato respiratório superior 34% 15% Metabólico e Nutricional Aumento de peso 5% 0% Frequência e ritmo cardíaco Taquicardia 7% 0% O aumento de peso foi relatado mais frequentemente com risperidona do que com o placebo. A média de aumento de peso acima de 8 semanas foi de 2,6 kg em pacientes tratados com risperidona comparado com 0,9 Kg em pacientes tratados com placebo. Houve uma incidência maior de eventos adversos refletindo sintomas extrapiramidais (EPS) no grupo rispe- ridona (27,6%) comparado com o grupo placebo (10,0%). Além disso, a comparação da gravidade de EPS entre grupos foi avaliada objetivamente pelos seguintes instrumentos: escala de Simpson-Angus (SARS) e escala de Movimento Involuntário Anormal (AIMS) em um estudo e Escala de Classificação de Sintoma Extra- piramidal (ESRS) em outro estudo. As principais mudanças na pontuação entre a linha de base e o desfecho total do ESRS foram –0,3 no grupo risperidona e –0,4 no grupo placebo. A mudança média da linha de base no desfecho foi zero em ambos os grupos de tratamento para cada escala de classificação do EPS. Sonolência foi o evento adverso mais frequente e foi relatado em uma maior incidência no grupo risperidona compa- rado com o grupo placebo. Uma grande maioria dos casos (96%) foi ou leve ou moderado em severidade. Estes eventos foram mais frequentemente no início, com pico de incidência ocorrendo durante as primeiras 2 semanas de tratamento e a média de duração foi de 16 dias. Pacientes que tiverem sonolência persistente podem se beneficiar de uma mudança no regime de dose. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamen- to, entrando em contato atraves do Centro de Atendimento ao Consumidor (CAC). 9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICA- MENTO? Na superdosagem, um ou mais dos seguintes sinais podem ocorrer: redução do nível de consciência, sono- lência, sono, tremores excessivos, rigidez muscular excessiva, batimento cardíaco rápido e pressão arterial baixa. Foram relatados casos de condução elétrica anormal no coração (prolongamento do intervalo QT) e convulsão. A superdosagem pode acontecer se você tomar outros medicamentos juntos com a risperidona. Se você apresentar os sintomas acima, contate o seu médico. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 1. INDICAÇÕES Este medicamento é destinado ao tratamento de uma ampla gama de pacientes esquizofrênicos incluindo: - a primeira manifestação da psicose. - exacerbações esquizofrênicas agudas. - psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas e outros transtornos psicóticos nos quais os sintomas positivos (tais como alucinações, delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança), e/ou negativos (tais como embotamento afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) são proeminentes. - alívio de outros sintomas afetivos associados à esquizofrenia (tais como depressão, sentimentos de culpa, ansiedade). - tratamento de longa duração para a prevenção da recaída (exacerbações agudas) nos pacientes esquizo- frênicos crônicos. Também é indicado para o tratamento de curto prazo para a mania aguda ou episódios mistos associados com transtorno bipolar I. Risperidona é indicado para o tratamento de transtornos do comportamento em pacientes com demência nos quais os sintomas tais como agressividade (explosão verbal, violência física), transtornos psicomotores (agitação, vagar) ou sintomas psicóticos são proeminentes. Risperidona também pode ser usado para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista, em crianças e adolescentes, incluindo sintomas de agressão a outros, autoagressão deliberada, crises de raiva e angústia e mudança rápida de humor. 2. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Propriedades Farmacodinâmicas Risperidona é um antagonista seletivo das monoaminas cerebrais, com propriedades únicas. Ele tem uma alta afinidade pelos receptores serotoninérgicos 5HT2 e dopaminérgicos D2. Risperidona liga-se igualmen- te aos receptores alfa-1 adrenérgicos e, com menor afinidade, aos receptores histaminérgicos H1 e alfa-2 adrenérgicos. Risperidona não tem afinidade pelos receptores colinérgicos. Apesar de risperidona ser um antagonista D2 potente, o que é considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia, o seu efeito depressor da atividade motora e indutor de catalepsia é menos potente do que os neurolépticos clássicos. O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de de- senvolver efeitos extrapiramidais e estende a atividade terapêutica sobre os sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia. Propriedades Farmacocinéticas Risperidona é completamente absorvido após administração oral, alcançando um pico de concentrações plasmáticas em 1 a 2 horas. A absorção não é alterada pela alimentação, e, portanto, risperidona pode ser ingerido durante as refeições ou não, porém não deve ser ingerido junto com chá. Risperidona é metabolizado pelo CYP 2D6 em 9-hidroxi-risperidona. A fração antipsicótica ativa é assim formada pela risperidona e pela 9-hidroxi-risperidona juntas. Após administração oral a pacientes psicóticos, a risperidona é eliminada com uma meia-vida de 3 horas. A meia-vida de eliminação da 9-hidroxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa é de 24 horas. O estado de equilíbrio é alcançado em um dia para a risperidona e em 4-5 dias para a 9-hidroxi-risperidona, na maioria dos pacientes. As concentrações plasmáticas de risperidona são proporcionais ao efeito terapêutico, no que diz respeito às doses. Risperidona é rapidamente distribuído. O volume de distribuição é de 1-2 L/kg. No plasma, a ligação de ris- peridona às proteínas plasmáticas (albumina e alfa-1 glicoproteína ácida) é de 88% para a risperidona e 77% para a 9-hidroxi-risperidona. Uma semana após a dose oral: 70% da dose é excretada na urina e 14% nas fezes. Na urina, risperidona mais 9-hidroxi-risperidona representam 35-45% da dose. O restante são metabólitos inativos. Um estudo com dose única mostrou concentrações plasmáticas ativas mais altas e uma diminuição no clea- rance da fração antipsicótica ativa de 30% em idosos e 60% em pacientes com insuficiência renal. As concen- trações plasmáticas de risperidona foram normais em pacientes com insuficiência hepática, mas a média de fração livre de risperidona no plasma aumentou cerca de 35%. As farmacocinéticas da risperidona, 9-hidroxi-risperidona e fração ativa em crianças são similares àquelas em adultos. 3. CONTRAINDICAÇÕES Este medicamento é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à risperidona ou a qualquer com- ponente da fórmula. 4. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas Risperidona pode interferir com as atividades exigindo uma boa vigilância. Durante o tratamento o pacien- te não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Atividade de bloqueio alfa adrenérgico Devido à atividade de bloqueio alfa adrenérgico de risperidona, pode ocorrer hipotensão (ortostática), espe- cialmente durante o período inicial de adequação posológica. Hipotensão clinicamente significativa foi ob- servada, após a comercialização, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento anti-hipertensivo. Risperidona deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular (por exemplo, insuficiên- cia cardíaca, infarto do miocárdio, distúrbios da condução, desidratação, hipovolemia ou doença vascular cerebral), e a dose deve ser adaptada gradualmente como recomendado. A dose deve ser reduzida em caso de hipotensão. Discinesia tardia / Sintomas Extrapiramidais Os medicamentos com propriedades antagonistas dopaminérgicas foram associados à indução de discine- sia tardia, caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, predominantemente da língua e/ou da face. No entanto, foi descrito que o aparecimento de sintomas extrapiramidais representa um fator de risco no desenvolvimento de discinesia tardia. Risperidona tem um potencial menor para induzir sintomas extrapira- midais comparado aos neurolépticos clássicos. Assim, risperidona deve apresentar um risco menor do que os neurolépticos clássicos na indução de discinesia tardia. Se sinais e sintomas de discinesia tardia aparecerem em pacientes tratados com risperidona, a descontinuação do medicamento deve ser considerada. Entre- tanto, alguns pacientes podem requerer tratamento com risperidona apesar da presença desta Síndrome. Síndrome Neuroléptica Maligna A ocorrência de Síndrome Neuroléptica Maligna, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, instabili- dade autonômica, alteração da consciência e elevação dos níveis de creatina fosfoquinase sérica, foi relatada com o uso de antipsicóticos. Outros sinais podem incluir mioglobinúria (rabdomiolise) e insuficiência renal aguda. Consequentemente, a possibilidade de ocorrência de síndrome neuroléptica maligna com risperidona não pode ser descartada. Neste caso, todos os medicamentos antipsicóticos, incluindo risperidona devem ser interrompidos. O risco-benefício deve ser avaliado ao prescrever antipsicóticos, incluindo risperidona para pacientes com Doença de Parkinson ou Demência de Corpos de Lewy, em razão do possível aumento do risco de Síndrome Neuroléptica Maligna nestes pacientes, bem como um aumento na sensibilidade aos antipsicóticos. A ma- nifestação deste aumento na sensibilidade pode incluir confusão, obnubilação, instabilidade postural com quedas frequentes em adição aos sintomas extrapiramidais. Hiperglicemia Hiperglicemia e exacerbação de diabetes pré-existente têm sido relatadas durante o tratamento com rispe- ridona em casos muito raros. Aconselha-se realizar monitoramento clínico apropriado em pacientes diabéti- cos e naqueles com fator de risco para o desenvolvimento de Diabete mellitus. Intervalo QT Assim como com outros antipsicóticos, deve-se ter cuidado ao prescrever risperidona em pacientes com his- tória de arritmias cardíacas, em pacientes com Síndrome do Intervalo QT prolongado e em uso concomitante de medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT. Outros Os neurolépticos clássicos podem baixar o limiar epileptogênico. Recomenda-se cuidado no tratamento de pacientes epilépticos. Deve-se prevenir os pacientes para evitar a ingestão excessiva de alimentos devido ao risco de ganho de peso. Gravidez e lactação A segurança de risperidona para uso durante a gestação em seres humanos não foi estabelecida. Sintomas extrapiramidais reversíveis em neonatais foram observados pós-comercialização da risperidona durante o último trimestre de gravidez. Apesar de estudos realizados em animais não indicarem toxicidade direta da risperidona sobre a reprodução, alguns efeitos indiretos, mediados pela prolactina e pelo SNC, foram ob- servados. Nenhum efeito teratogênico foi observado em nenhum estudo. Portanto, risperidona só deve ser usado durante a gestação se os benefícios forem mais importantes que os riscos. Em estudos em animais, a risperidona e a 9-hidroxi-risperidona são excretadas no leite. Demonstrou-se que a risperidona e a 9-hidroxi-risperidona são excretadas também no leite humano. Assim, mulheres recebendo risperidona não devem amamentar. Populações especiais Pacientes idosos com demência. Mortalidade Geral: Pacientes idosos com demência tratados com antipsicóticos atípicos tiveram um au- mento na mortalidade quando comparado a placebo em uma metanálise de 17 estudos controlados de antipsicóticos atípicos, incluindo risperidona. Em estudos clínicos de risperidona controlados com placebo nesta população, a incidência de mortalidade foi 4,0% para pacientes tratados com risperidona comparado a 3,1% em pacientes tratados com placebo. A idade média de pacientes que vieram à óbito era 86 anos (intervalo de 67 a 100 anos). Uso Concomitante de furosemida: Em estudos controlados com placebo em pacientes idosos com de- mência, uma maior incidência de mortalidade foi observada em pacientes tratados com furosemida e ris- peridona (7,3%; idade média: 89 anos, intervalo de 75 a 97 anos) quando comparado aos pacientes tratados com risperidona isolada (3,1%; idade média: 84 anos, intervalo de 70 a 96 anos) ou furosemida isolada (4,1%; idade média: 80 anos, intervalo de 67 a 90 anos). O aumento na mortalidade em pacientes tratados com furosemida e risperidona foi observado em dois de quatro estudos clínicos. O mecanismo patofisiológico não foi claramente identificado para explicar este achado e não há um pa- drão consistente para a causa do óbito. Apesar disto, deve-se ter cautela e avaliar os riscos e benefícios desta combinação antes da decisão de uso. Não houve aumento na incidência de mortalidade entre pacientes recebendo outros diuréticos concomitantemente com risperidona. Independente do tratamento, desidrata- ção foi um fator geral de risco para mortalidade e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes idosos com demência. Eventos Adversos Vasculares Cerebrais: Estudos clínicos controlados com placebo realizados em pa- cientes idosos com demência mostraram uma incidência maior de eventos adversos vasculares cerebrais (acidentes vasculares cerebrais e episódios de isquemia transitória), incluindo óbitos, em pacientes tratados com risperidona comparados aos que receberam placebo (idade média: 85 anos, intervalo de 73 a 97 anos). 5. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Devido a seus efeitos primários sobre o SNC, risperidona deve ser administrado com cautela em associação com outros medicamentos com ação central. Risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos. A dose de risperidona deve ser reavaliada e, se necessário, diminuída no caso de uma suspensão do uso de carbamazepina ou de outros indutores de enzimas hepáticas. Hipotensão clinicamente significativa foi observada, após a comercialização, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento anti-hipertensivo. Recomenda-se cuidado ao prescrever risperidona com medicamentos que sabidamente prolongam o in- tervalo QT. A carbamazepina diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa de risperidona. Efeitos similares podem ser observados com outros indutores de enzimas hepáticas CYP 3A4. Quando a carbamazepina ou outros indutores da enzima hepática CYP 3A4 são iniciados ou descontinuados, o médico deve reavaliar a posologia da risperidona. A fluoxetina e a paroxetina, inibidores da CYP 2D6 , aumentam a concentração plasmática da risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa. Quando a fluoxetina ou a paroxetina concomitante for iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia da risperidona. O topiramato reduz ligeiramente a biodisponibilidade da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. Portanto, esta interação provavelmente não apresenta significância clínica. Fenotiazínicos, antidepressivos tricíclicos e alguns beta-bloqueadores podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. A amitriptilina não afeta a farmacocinética da risperidona ou da fração antipsicótica ativa. A cimetidina e a ranitidina aumentam a biodisponibilidade da risperidona, mas apenas de forma marginal a biodisponibilidade da fração antipsicótica ativa. A eritromicina, um inibidor do CYP 3A4, não altera a farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa. Inibidores da colinesterase, galantamina e donezepil, não mostraram efeito clinicamente relevante na farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa. Quando risperidona e tomado junto com outros medicamen- tos com alto índice de ligação proteica, não há um deslocamento das proteínas plasmáticas clinicamente relevantes em nenhum deles. Risperidona não apresentou efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética do lítio, valproato ou digo- xina. Alimentos não afetam a absorção de risperidona.

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Bula Resperidona

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  • risperidonaMedicamento genrico Lei n 9.787, de 1999

    LEIA COM ATENO ANTES DE USAR O MEDICAMENTOFORMA FARMACUTICA E APRESENTAESSoluo oral de 1 mg/mLEmbalagem com 1 ou 100 frascos de 30 mL, acompanhado de seringa dosadora de 3 mL

    USO ORALUSO ADULTO E PEDITRICO

    COMPOSIOCada mL da soluo oral contm: risperidona...................................................................................................................................................................................................1 mgveculo q.s.p.................................................................................................................................................................................................1 mLExcipientes: cido benzoico, cido tartrico, gua purificada e hidrxido de sdio.INFORMAES AO PACIENTE 1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO INDICADO?Este medicamento destinado ao tratamento de uma ampla gama de pacientes esquizofrnicos incluindo:- a primeira manifestao da psicose- exacerbaes esquizofrnicas agudas- psicoses esquizofrnicas agudas e crnicas e outros transtornos psicticos nos quais os sintomas positivos (tais como alucinaes, delrios, distrbios do pensamento, hostilidade, desconfiana), e/ou negativos (tais como embotamento afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) so proeminentes.- alvio de outros sintomas afetivos associados esquizofrenia (tais como depresso, sentimentos de culpa, ansiedade).- tratamento de longa durao para a preveno da recada (exacerbaes agudas) nos pacientes esquizo-frnicos crnicos.Tambm indicado para o tratamento de curto prazo para a mania aguda ou episdios mistos associados com transtorno bipolar I.Risperidona indicado para o tratamento de transtornos do comportamento em pacientes com demncia nos quais os sintomas tais como agressividade (exploso verbal, violncia fsica), transtornos psicomotores (agitao, vagar) ou sintomas psicticos so proeminentes.Risperidona tambm pode ser usado para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista, em crianas e adolescentes, incluindo sintomas de agresso a outros, auto agresso deliberada, crises de raiva e angstia e mudana rpida de humor.2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? O controle dos sintomas observado com o decorrer do tratamento. Risperidona um medicamento usado para tratar as assim chamadas psicoses. Isto significa que ele tem um efeito favorvel sobre um certo nmero de transtornos relacionados ao pensamento, s emoes e/ou s atividades, tais como: confuso, alucinaes, distrbios da percepo (por exemplo, ouvir vozes de algum que no est presente), desconfiana inabitual, isolamento da sociedade, ser excessivamente introvertido, etc. Risperidona tambm melhora a ansiedade, a tenso e o estado mental alterado por estes transtornos. Este medicamento pode ser usado tanto em quadros de incio sbito (agudos) como nos de longa durao (crnicos). Alem disso, aps o alvio dos sintomas, usado para manter os distrbios sob controle, isto , para prevenir recadas. Risperidona usado, tambm, em outras condies, especificamente para controlar os transtornos do com-portamento tais como agresso verbal e fsica, desconfiana doentia, agitao e vagar em pessoas que per-deram suas funes mentais (isto , pessoas com demncia).Outra condio para a qual voc pode receber risperidona a mania, caracterizada por sintomas como hu-mor elevado, expansivo ou irritvel, autoestima aumentada, necessidade de sono reduzida, presso para falar, pensamento acelerado, reduo da ateno e concentrao ou diminuio da capacidade de julga-mento, incluindo comportamentos inadequados ou agressivos. 3. QUANDO NO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?No tome risperidona se voc for alrgico a este medicamento ou a qualquer componente de sua frmula. A alergia pode ser reconhecida, por exemplo, por erupo da pele, coceira, encurtamento da respirao ou inchao facial. Na ocorrncia de qualquer um destes sintomas, contacte seu mdico imediatamente.4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?AdvertnciasInforme seu mdico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do incio ou durante o trata-mento.O uso de risperidona com medicamentos para o tratamento de presso alta pode resultar em presso baixa. Portanto, se voc precisar usar risperidona e medicamentos para reduzir a presso arterial, consulte o seu mdico.Durante um tratamento prolongado, este medicamento pode causar contraturas involuntrias no rosto. Se isto acontecer, consulte seu mdico.Risperidona tambm pode provocar febre alta, com respirao rpida, sudorese, reduo da conscincia, sensao de contratura muscular e um estado de confuso mental. Nestes casos, procure seu mdico ime-diatamente.Aumento de acar no sangue tem sido relatado muito raramente. Procure seu mdico se voc apresentar sintomas como sede excessiva ou aumento da vontade de urinar.Este medicamento deve ser usado com cuidado e apenas aps a consulta com o seu mdico, se voc tiver problemas de corao, particularmente ritmo cardaco irregular, anormalidades da atividade eltrica do co-rao ou se usar medicamentos que podem alterar a atividade eltrica do corao.PrecauesGanho de peso: tente comer moderadamente, pois este medicamento pode induzir ganho de peso.Doenas cardiovasculares, Diabetes, insuficincia renal ou heptica, Doena de Parkinson, epilepsia: se voc sofre de algum destes problemas, informe seu mdico. Superviso mdica cuidadosa pode ser necessria durante o tratamento com risperidona e a posologia talvez tenha que ser ajustada.Efeito sobre a capacidade de dirigir ou operar mquinas: risperidona pode afetar sua vigilncia ou sua habi-lidade para dirigir. Durante o tratamento, voc no deve dirigir veculos ou operar mquinas, pois sua habili-dade e ateno podem estar prejudicadas.Gravidez e lactaoA agitao, a rigidez muscular e a dificuldade na alimentao, que so reversveis, foram observadas nos recm-nascidos, de mes que usaram risperidona no ltimo trimestre de sua gravidez. Populaes especiaisRisperidona pode ser administrado a pacientes com esquizofrenia partir dos 15 anos de idade. Em caso de irritabilidade associada ao transtorno autista, pode ser administrado a crianas e adolescentes de 5 16 anos. Estudos em pacientes idosos com demncia demonstraram que risperidona administrado isoladamente ou com furosemida, est associado a um maior ndice de bito. Informe seu mdico se voc estiver tomando furosemida. A furosemida um medicamento utilizado para o tratamento de presso alta ou inchao de partes do corpo pelo acmulo de excesso de fluido.Em pacientes idosos com demncia, alteraes repentinas no estado mental, fraqueza repentina ou para-lisia da face, braos ou pernas, especialmente de um lado ou casos de fala arrastada tm sido observados. Se algum destes sintomas ocorrer, mesmo que durante um curto perodo de tempo, procure seu mdico imediatamente.Pessoas idosas devem tomar doses menores de risperidona que as prescritas para os demais pacientes adul-tos.Interaes MedicamentosasRisperidona pode intensificar o efeito do lcool e de drogas que reduzem a habilidade para reagir (tranqui-lizantes, analgsicos narcticos, certos anti-histamnicos, certos antidepressivos). Assim, no ingira bebidas alcolicas e tome estes medicamentos apenas se seu mdico prescrev-los.Informe seu mdico se voc est tomando remdios para tratar doena de Parkinson, pois alguns deles (ago-nistas dopaminrgicos como a levodopa) agem contrariamente risperidona.Se voc estiver tomando medicamentos para presso alta, consulte o seu mdico, uma vez que tomar esses medicamentos juntos com risperidona pode fazer com que a presso arterial caia demais.Este medicamento deve ser usado com cuidado quando em uso de medicamentos que alteram a atividade eltrica do corao, como, entre outros: medicamentos para malria, distrbios do ritmo cardaco, alergias, outros antipsicticos, antidepressivos, diurticos ou outros medicamentos que afetem os eletrlitos no orga-nismo (sdio, potssio, magnsio).Voc tambm deve informar seu mdico se est tomando carbamazepina (medicamento usado para epi-lepsia ou neuralgia do trigmeo, isto , crise de dor intensa na face), pois este medicamento pode afetar os efeitos da risperidona. Seu mdico decidir se voc deve ou no continuar tomando a carbamazepina.A fluoxetina e a paroxetina, medicamentos utilizados principalmente no tratamento da depresso e distr-bios da ansiedade, podem aumentar a quantidade de risperidona no sangue. Portanto, informe seu mdico se voc iniciar ou terminar um tratamento com fluoxetina ou paroxetina.A cimetidina e a ranitidina, dois medicamentos para reduo da acidez estomacal, podem aumentar leve-mente a quantidade de risperidona no sangue, mas improvvel que possam alterar os efeitos de rispe-ridona.A eritromicina, um antibitico, no apresenta efeito sobre o nvel de risperidona no sangue.O topiramato, um medicamento utilizado para tratar epilepsia e enxaqueca, no apresenta um efeito signifi-cativo no nvel de risperidona no sangue.A galantamina e o donezepil, medicamentos utilizados no tratamento da demncia, no apresentam efeitos sobre a risperidona.Este medicamento no demonstrou apresentar efeitos sobre o ltio e o valproato, dois medicamentos utiliza-dos no tratamento da mania, ou sobre a digoxina, um medicamento para o corao.Tomar risperidona com furosemida, um medicamento utilizado para tratar condies como insuficincia car-daca e hipertenso, pode ser uma associao prejudicial em idosos com demncia. Informe seu mdico se voc estiver tomando furosemida.Informe seu mdico se voc est tomando qualquer outro medicamento. Ele decidir quais os medicamentos que voc pode utilizar junto com risperidona.Informe ao seu mdico ou cirurgio-dentista se voc est fazendo uso de algum outro medicamento.No use medicamento sem o conhecimento do seu mdico. Pode ser perigoso para a sua sade.5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?Conserve em temperatura ambiente (entre 15 e 30 C), em lugar seco, fresco e ao abrigo da luz. Nestas con-dies, o prazo de validade de 24 meses a contar da data da fabricao.Nmero de lote e datas de fabricao e validade: vide embalagem.No use medicamento com o prazo de validade vencido.Para sua segurana, mantenha o medicamento na embalagem original.Este medicamento uma soluo lmpida, transparente e inodora.Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.Caso voc observe alguma mudana no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de vali-dade, consulte o mdico ou o farmacutico para saber se poder utiliz-lo.Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianas.6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Siga a orientao do seu mdico, respeitando sempre os horrios, as doses e a durao do tratamento. No mude ou interrompa a posologia necessria sem consult-lo antes. A soluo oral contm 1 mg de risperidona por mL. A soluo acondicionada em frasco de 30 mL, acompa-nhado de uma seringa dosadora, com a qual voc pode retirar a quantidade exata da soluo. Uma seringa cheia contm 3 mL de soluo. Este medicamento pode ser tomado 1 ou 2 vezes ao dia, conforme prescrio do seu mdico. Voc pode tom-lo com as refeies ou entre elas. A soluo oral pode ser adicionada a qualquer bebida no alcolica, com exceo de ch. muito importante que a quantidade correta de risperidona seja tomada, mas isto varia de pessoa para pes-soa. por isto que seu mdico ajustar a quantidade de soluo oral, at que o efeito desejado seja obtido.Siga a orientao de seu mdico, respeitando sempre os horrios, as doses e a durao do tratamento.No interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu mdico.7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?Em caso de dvidas, procure orientao do farmacutico ou de seu mdico, ou cirurgio-dentista.8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?Efeitos colateraisMuito comuns (mais de 1 em 10 pacientes) talvez incluam:- dificuldade para dormir;- dor de cabea;- tremores, reduo e rigidez dos movimentos, postura instvel.Comuns (mais de 1 em 100 pacientes, mas menos de 1 em 10 pacientes) talvez incluam:- torpor, fadiga, inquietao, irritabilidade, ansiedade, sonolncia, vertigem, prejuzo da ateno, sentimento de exausto, distrbios do sono;- vmito, constipao, nusea, diarreia, aumento da secreo de saliva, aumento de apetite, desconforto ou dor abdominal, dor de garganta, boca seca;- aumento de peso, aumento da temperatura corporal, diminuio do apetite;- infeco do nariz e garganta, tosse, infeco das vias areas, congesto nasal, resfriado, viso turva, sangra-mento nasal, dificuldade para respirar, infeco pulmonar (pneumonia);- infeco do trato urinrio, mico involuntria na cama;- espasmos musculares, movimentos involuntrios da face, braos ou pernas, dor nas articulaes, dor nas costas, inchao e dor nos braos e pernas;- rash, vermelhido da pele;- batimentos cardacos acelerados, dor no peito;- aumentos do nvel sanguneo do hormnio prolactina.Incomum (em mais de 1 em 1000 pacientes mas menos de 1 em 100 pacientes) talvez incluam:- babar, incontinncia fecal, sede, fezes muito duras, rouquido ou distrbios da voz, ingesto excessiva de gua;- vermelhido ocular, infeco sinusal, infeco viral, infeco dos ouvidos, infeco das tonsilas, infeco sob a pele, infeco dos olhos, infeco do estmago, secreo ocular, infeco das vias areas, infeco da bexiga, infeco fngica nas unhas (micoses), infeco pulmonar causada por inalao de alimento nas vias areas;- diminuio da presso sangunea, queda na presso arterial aps ficar de p, sentir vertigem aps altera-o da posio do corpo, percepo dos batimentos cardacos, aumento da taxa cardaca, anormalidade no ritmo cardaco, traado anormal da atividade eltrica do corao (ECG), diminuio da presso sangunea;- incontinncia urinria, dor ao urinar, mico frequente;- confuso, distrbios da ateno, sono excessivo, nervosismo, diminuio do nvel de conscincia, humor elevado (mania);- diminuio da hemoglobina ou da contagem de clulas vermelhas do sangue (anemia), aumento das enzi-mas hepticas, diminuio na contagem de clulas brancas sanguneas, aumento do acar sanguneo, au-mento da creatina fosfoquinase sangunea, aumento de eosinfilos (clulas brancas do sangue que auxiliam no combate a alergias e asma), diminuio na contagem de clulas vermelhas do sangue, diminuio das plaquetas (clulas sanguneas que auxiliam na interrupo de sangramento);- dor muscular, dor no ouvido, dor no pescoo, inchao das articulaes, postura anormal, rigidez das articu-laes, fraqueza muscular, dor na musculoesqueltica no peito, desconforto peitoral;- pele seca, coceira intensa na pele, acne, leso da pele, inflamao da pele causada por caros, descolorao da pele, espessamento da pele, rubor, reduo da sensibilidade da pele a dor ou toque, rash vermelho, dis-trbios da pele, inflamao da pele oleosa, perda de cabelo;- disfuno ertil, secreo das mamas, ausncia de menstruao, aumento das mamas nos homens, di-minuio do apetite sexual, falha na ejaculao, distrbios da ejaculao, menstruao irregular, secreo vaginal, disfuno sexual;- distrbios da marcha, perda dos sentidos, preguia, diminuio do apetite resultando em m nutrio e peso corpreo baixo, sensao de mal estar, distrbios do equilbrio, distrbios da fala, calafrios, coordenao anormal;- aumento do fluxo sanguneo para os olhos, inchao ocular, olho seco edema de plpebra, aumento das lgrimas, hipersensibilidade dolorosa luz;- problemas na fala, dificuldade para engolir, tosse com escarro, som rouco/chiado durante a respirao, res-friado, congesto sinusal, congesto das vias respiratrias, congesto pulmonar, distrbios das vias areas, rudo pulmonar crepitante;- movimentos involuntrios da face, braos ou pernas, no responsividade a estmulos, fraqueza ou entorpe-cimento da face, braos ou pernas, principalmente em um dos lados ou casos de fala no compreensvel por pelo menos 24 horas (chamado de acidente vascular isqumico transitrio ou pequeno derrame), perda da conscincia, zumbido no ouvido, edema de face, inchao repentino dos lbios e olhos acompanhado de dificuldade de respirar.Raros (em mais de 1 em 10000 pacientes mas menos que 1 em 1000 pacientes) talvez incluam:- incapacidade de chegar ao orgasmo, esperma que retorna a bexiga, distrbio menstrual, aumento das mamas;- caspa, rash cutneo papuloso, rash com ppulas e reas elevadas, rash por todo corpo;- alergia ao medicamento, frio nos braos e pernas, inchao dos lbios, inflamao dos lbios;- espessamento marginal da plpebra, reduo da limpidez visual, giro ocular, glaucoma;- ausncia de emoo;- Sndrome de retirada da medicao, diminuio da temperatura corporal, edema no corpo todo, alterao da conscincia com aumento da temperatura corporal e rigidez muscular;- respirao superficial rpida, edema nasal, problemas para respirar durante o sono;

    - ausncia de salivao, obstruo intestinal;- reduo do fluxo sanguneo para o crebro;- diminuio das clulas brancas sanguneas, secreo inadequada do hormnio que controla o volume de urina;- infeco crnica no ouvido;- distrbios do movimento, colapso das fibras musculares e dor muscular;- coma durante diabetes no controlada;- pele e olhos amarelados (ictercia);- inflamao do pncreas.Muito raros (em menos de 1 em 10000 pacientes) talvez incluam:- agranulocitose (granulcito um tipo de clula sangunea que auxilia no combate a infeco);- complicaes potencialmente fatais de diabetes no controlado;- ereo prolongada e dolorida;- ingesto perigosamente excessiva de gua;- reao alrgica grave que resulta em dificuldade de respirar e choque.Eventos Adversos e outras medidas de segurana em pacientes peditricos com transtorno autistaEm dois estudos de 8 semanas, controlados por placebo em pacientes peditricos tratados por irritabilidade associada ao transtorno autista (n=156), dois pacientes (um tratado com risperidona e outro com placebo), descontinuaram o tratamento devido a um evento adverso.Em um dos estudos, alm de relatos espontneos, os eventos adversos foram extrados de um checklist de deteco de eventos selecionados, um mtodo que mais sensvel do que relatos espontneos.Os eventos adversos mais comuns com risperidona que ocorreram em uma incidncia igual ou maior do que 5% e uma taxa de pelo menos duas vezes o placebo esto listadas na Tabela 1.Tabela 1 Incidncia de Eventos Adversos surgidos do tratamento, em dois estudos de 8 semanas, controla-dos por placebo em pacientes peditricos com transtorno autista:

    Sistema Corpreo Risperidona (n=76) Placebo (n=80)PsiquitricoSonolncia 67% 23%Aumento do apetite 49% 19%Confuso 5% 0%GastrointestinalSialorreia 22% 6%Constipao 21% 8%Boca seca 13% 6%GeralFadiga 42% 13%Sistema nervoso central e perifricoTremor 12% 1%Distonia 12% 6%Vertigem 9% 3%Automatismo 7% 1%Discinesia 7% 0%Parkinsonismo 8% 0%RespiratrioInfeco do trato respiratrio superior

    34% 15%

    Metablico e NutricionalAumento de peso 5% 0%Frequncia e ritmo cardacoTaquicardia 7% 0%

    O aumento de peso foi relatado mais frequentemente com risperidona do que com o placebo. A mdia de aumento de peso acima de 8 semanas foi de 2,6 kg em pacientes tratados com risperidona comparado com 0,9 Kg em pacientes tratados com placebo.Houve uma incidncia maior de eventos adversos refletindo sintomas extrapiramidais (EPS) no grupo rispe-ridona (27,6%) comparado com o grupo placebo (10,0%). Alm disso, a comparao da gravidade de EPS entre grupos foi avaliada objetivamente pelos seguintes instrumentos: escala de Simpson-Angus (SARS) e escala de Movimento Involuntrio Anormal (AIMS) em um estudo e Escala de Classificao de Sintoma Extra-piramidal (ESRS) em outro estudo. As principais mudanas na pontuao entre a linha de base e o desfecho total do ESRS foram 0,3 no grupo risperidona e 0,4 no grupo placebo. A mudana mdia da linha de base no desfecho foi zero em ambos os grupos de tratamento para cada escala de classificao do EPS. Sonolncia foi o evento adverso mais frequente e foi relatado em uma maior incidncia no grupo risperidona compa-rado com o grupo placebo. Uma grande maioria dos casos (96%) foi ou leve ou moderado em severidade. Estes eventos foram mais frequentemente no incio, com pico de incidncia ocorrendo durante as primeiras 2 semanas de tratamento e a mdia de durao foi de 16 dias. Pacientes que tiverem sonolncia persistente podem se beneficiar de uma mudana no regime de dose.Informe ao seu mdico, cirurgio-dentista ou farmacutico o aparecimento de reaes indesejveis pelo uso do medicamento.Informe a empresa sobre o aparecimento de reaes indesejveis e problemas com este medicamen-to, entrando em contato atraves do Centro de Atendimento ao Consumidor (CAC).9. O QUE FAZER SE ALGUM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICA-MENTO?Na superdosagem, um ou mais dos seguintes sinais podem ocorrer: reduo do nvel de conscincia, sono-lncia, sono, tremores excessivos, rigidez muscular excessiva, batimento cardaco rpido e presso arterial baixa. Foram relatados casos de conduo eltrica anormal no corao (prolongamento do intervalo QT) e convulso.A superdosagem pode acontecer se voc tomar outros medicamentos juntos com a risperidona. Se voc apresentar os sintomas acima, contate o seu mdico.Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro mdico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possvel. Em caso de intoxicao, ligue para 0800 722 6001, se voc precisar de mais orientaes sobre como proceder.INFORMAES TCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SADE1. INDICAES Este medicamento destinado ao tratamento de uma ampla gama de pacientes esquizofrnicos incluindo:- a primeira manifestao da psicose.- exacerbaes esquizofrnicas agudas.- psicoses esquizofrnicas agudas e crnicas e outros transtornos psicticos nos quais os sintomas positivos (tais como alucinaes, delrios, distrbios do pensamento, hostilidade, desconfiana), e/ou negativos (tais como embotamento afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) so proeminentes.- alvio de outros sintomas afetivos associados esquizofrenia (tais como depresso, sentimentos de culpa, ansiedade).- tratamento de longa durao para a preveno da recada (exacerbaes agudas) nos pacientes esquizo-frnicos crnicos.Tambm indicado para o tratamento de curto prazo para a mania aguda ou episdios mistos associados com transtorno bipolar I.Risperidona indicado para o tratamento de transtornos do comportamento em pacientes com demncia nos quais os sintomas tais como agressividade (exploso verbal, violncia fsica), transtornos psicomotores (agitao, vagar) ou sintomas psicticos so proeminentes.Risperidona tambm pode ser usado para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista, em crianas e adolescentes, incluindo sintomas de agresso a outros, autoagresso deliberada, crises de raiva e angstia e mudana rpida de humor.2. CARACTERSTICAS FARMACOLGICAS Propriedades FarmacodinmicasRisperidona um antagonista seletivo das monoaminas cerebrais, com propriedades nicas. Ele tem uma alta afinidade pelos receptores serotoninrgicos 5HT2 e dopaminrgicos D2. Risperidona liga-se igualmen-te aos receptores alfa-1 adrenrgicos e, com menor afinidade, aos receptores histaminrgicos H1 e alfa-2 adrenrgicos. Risperidona no tem afinidade pelos receptores colinrgicos. Apesar de risperidona ser um antagonista D2 potente, o que considerado como ao responsvel pela melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia, o seu efeito depressor da atividade motora e indutor de catalepsia menos potente do que os neurolpticos clssicos. O antagonismo balanceado serotoninrgico e dopaminrgico central pode reduzir a possibilidade de de-senvolver efeitos extrapiramidais e estende a atividade teraputica sobre os sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia.Propriedades FarmacocinticasRisperidona completamente absorvido aps administrao oral, alcanando um pico de concentraes plasmticas em 1 a 2 horas.A absoro no alterada pela alimentao, e, portanto, risperidona pode ser ingerido durante as refeies ou no, porm no deve ser ingerido junto com ch.Risperidona metabolizado pelo CYP 2D6 em 9-hidroxi-risperidona.A frao antipsictica ativa assim formada pela risperidona e pela 9-hidroxi-risperidona juntas.Aps administrao oral a pacientes psicticos, a risperidona eliminada com uma meia-vida de 3 horas. A meia-vida de eliminao da 9-hidroxi-risperidona e da frao antipsictica ativa de 24 horas.O estado de equilbrio alcanado em um dia para a risperidona e em 4-5 dias para a 9-hidroxi-risperidona, na maioria dos pacientes.As concentraes plasmticas de risperidona so proporcionais ao efeito teraputico, no que diz respeito s doses.Risperidona rapidamente distribudo. O volume de distribuio de 1-2 L/kg. No plasma, a ligao de ris-peridona s protenas plasmticas (albumina e alfa-1 glicoprotena cida) de 88% para a risperidona e 77% para a 9-hidroxi-risperidona. Uma semana aps a dose oral: 70% da dose excretada na urina e 14% nas fezes. Na urina, risperidona mais 9-hidroxi-risperidona representam 35-45% da dose. O restante so metablitos inativos.Um estudo com dose nica mostrou concentraes plasmticas ativas mais altas e uma diminuio no clea-rance da frao antipsictica ativa de 30% em idosos e 60% em pacientes com insuficincia renal. As concen-traes plasmticas de risperidona foram normais em pacientes com insuficincia heptica, mas a mdia de frao livre de risperidona no plasma aumentou cerca de 35%.As farmacocinticas da risperidona, 9-hidroxi-risperidona e frao ativa em crianas so similares quelas em adultos.3. CONTRAINDICAES Este medicamento contraindicado em pacientes com hipersensibilidade risperidona ou a qualquer com-ponente da frmula.4. ADVERTNCIAS E PRECAUESEfeitos sobre a capacidade de dirigir e operar mquinas Risperidona pode interferir com as atividades exigindo uma boa vigilncia. Durante o tratamento o pacien-te no deve dirigir veculos ou operar mquinas, pois sua habilidade e ateno podem estar prejudicadas.Atividade de bloqueio alfa adrenrgicoDevido atividade de bloqueio alfa adrenrgico de risperidona, pode ocorrer hipotenso (ortosttica), espe-cialmente durante o perodo inicial de adequao posolgica. Hipotenso clinicamente significativa foi ob-servada, aps a comercializao, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento anti-hipertensivo.Risperidona deve ser usado com cautela em pacientes com doena cardiovascular (por exemplo, insuficin-cia cardaca, infarto do miocrdio, distrbios da conduo, desidratao, hipovolemia ou doena vascular cerebral), e a dose deve ser adaptada gradualmente como recomendado. A dose deve ser reduzida em caso de hipotenso.Discinesia tardia / Sintomas ExtrapiramidaisOs medicamentos com propriedades antagonistas dopaminrgicas foram associados induo de discine-sia tardia, caracterizada por movimentos involuntrios rtmicos, predominantemente da lngua e/ou da face. No entanto, foi descrito que o aparecimento de sintomas extrapiramidais representa um fator de risco no desenvolvimento de discinesia tardia. Risperidona tem um potencial menor para induzir sintomas extrapira-midais comparado aos neurolpticos clssicos. Assim, risperidona deve apresentar um risco menor do que os neurolpticos clssicos na induo de discinesia tardia. Se sinais e sintomas de discinesia tardia aparecerem em pacientes tratados com risperidona, a descontinuao do medicamento deve ser considerada. Entre-tanto, alguns pacientes podem requerer tratamento com risperidona apesar da presena desta Sndrome.Sndrome Neurolptica MalignaA ocorrncia de Sndrome Neurolptica Maligna, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, instabili-dade autonmica, alterao da conscincia e elevao dos nveis de creatina fosfoquinase srica, foi relatada com o uso de antipsicticos. Outros sinais podem incluir mioglobinria (rabdomiolise) e insuficincia renal aguda. Consequentemente, a possibilidade de ocorrncia de sndrome neurolptica maligna com risperidona no pode ser descartada. Neste caso, todos os medicamentos antipsicticos, incluindo risperidona devem ser interrompidos.O risco-benefcio deve ser avaliado ao prescrever antipsicticos, incluindo risperidona para pacientes com Doena de Parkinson ou Demncia de Corpos de Lewy, em razo do possvel aumento do risco de Sndrome Neurolptica Maligna nestes pacientes, bem como um aumento na sensibilidade aos antipsicticos. A ma-nifestao deste aumento na sensibilidade pode incluir confuso, obnubilao, instabilidade postural com quedas frequentes em adio aos sintomas extrapiramidais.HiperglicemiaHiperglicemia e exacerbao de diabetes pr-existente tm sido relatadas durante o tratamento com rispe-ridona em casos muito raros. Aconselha-se realizar monitoramento clnico apropriado em pacientes diabti-cos e naqueles com fator de risco para o desenvolvimento de Diabete mellitus.Intervalo QTAssim como com outros antipsicticos, deve-se ter cuidado ao prescrever risperidona em pacientes com his-tria de arritmias cardacas, em pacientes com Sndrome do Intervalo QT prolongado e em uso concomitante de medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT.OutrosOs neurolpticos clssicos podem baixar o limiar epileptognico. Recomenda-se cuidado no tratamento de pacientes epilpticos.Deve-se prevenir os pacientes para evitar a ingesto excessiva de alimentos devido ao risco de ganho de peso. Gravidez e lactao A segurana de risperidona para uso durante a gestao em seres humanos no foi estabelecida. Sintomas extrapiramidais reversveis em neonatais foram observados ps-comercializao da risperidona durante o ltimo trimestre de gravidez. Apesar de estudos realizados em animais no indicarem toxicidade direta da risperidona sobre a reproduo, alguns efeitos indiretos, mediados pela prolactina e pelo SNC, foram ob-servados. Nenhum efeito teratognico foi observado em nenhum estudo. Portanto, risperidona s deve ser usado durante a gestao se os benefcios forem mais importantes que os riscos.Em estudos em animais, a risperidona e a 9-hidroxi-risperidona so excretadas no leite. Demonstrou-se que a risperidona e a 9-hidroxi-risperidona so excretadas tambm no leite humano. Assim, mulheres recebendo risperidona no devem amamentar.Populaes especiaisPacientes idosos com demncia.Mortalidade Geral: Pacientes idosos com demncia tratados com antipsicticos atpicos tiveram um au-mento na mortalidade quando comparado a placebo em uma metanlise de 17 estudos controlados de antipsicticos atpicos, incluindo risperidona. Em estudos clnicos de risperidona controlados com placebo nesta populao, a incidncia de mortalidade foi 4,0% para pacientes tratados com risperidona comparado a 3,1% em pacientes tratados com placebo. A idade mdia de pacientes que vieram bito era 86 anos (intervalo de 67 a 100 anos).Uso Concomitante de furosemida: Em estudos controlados com placebo em pacientes idosos com de-mncia, uma maior incidncia de mortalidade foi observada em pacientes tratados com furosemida e ris-peridona (7,3%; idade mdia: 89 anos, intervalo de 75 a 97 anos) quando comparado aos pacientes tratados com risperidona isolada (3,1%; idade mdia: 84 anos, intervalo de 70 a 96 anos) ou furosemida isolada (4,1%; idade mdia: 80 anos, intervalo de 67 a 90 anos). O aumento na mortalidade em pacientes tratados com furosemida e risperidona foi observado em dois de quatro estudos clnicos.O mecanismo patofisiolgico no foi claramente identificado para explicar este achado e no h um pa-dro consistente para a causa do bito. Apesar disto, deve-se ter cautela e avaliar os riscos e benefcios desta combinao antes da deciso de uso. No houve aumento na incidncia de mortalidade entre pacientes recebendo outros diurticos concomitantemente com risperidona. Independente do tratamento, desidrata-o foi um fator geral de risco para mortalidade e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes idosos com demncia.Eventos Adversos Vasculares Cerebrais: Estudos clnicos controlados com placebo realizados em pa-cientes idosos com demncia mostraram uma incidncia maior de eventos adversos vasculares cerebrais (acidentes vasculares cerebrais e episdios de isquemia transitria), incluindo bitos, em pacientes tratados com risperidona comparados aos que receberam placebo (idade mdia: 85 anos, intervalo de 73 a 97 anos).5. INTERAES MEDICAMENTOSASDevido a seus efeitos primrios sobre o SNC, risperidona deve ser administrado com cautela em associao com outros medicamentos com ao central. Risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminrgicos. A dose de risperidona deve ser reavaliada e, se necessrio, diminuda no caso de uma suspenso do uso de carbamazepina ou de outros indutores de enzimas hepticas.Hipotenso clinicamente significativa foi observada, aps a comercializao, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento anti-hipertensivo.Recomenda-se cuidado ao prescrever risperidona com medicamentos que sabidamente prolongam o in-tervalo QT.A carbamazepina diminui os nveis plasmticos da frao antipsictica ativa de risperidona. Efeitos similares podem ser observados com outros indutores de enzimas hepticas CYP 3A4. Quando a carbamazepina ou outros indutores da enzima heptica CYP 3A4 so iniciados ou descontinuados, o mdico deve reavaliar a posologia da risperidona.A fluoxetina e a paroxetina, inibidores da CYP 2D6 , aumentam a concentrao plasmtica da risperidona, mas menos da frao antipsictica ativa. Quando a fluoxetina ou a paroxetina concomitante for iniciada ou descontinuada, o mdico deve reavaliar a posologia da risperidona.O topiramato reduz ligeiramente a biodisponibilidade da risperidona, mas no da frao antipsictica ativa. Portanto, esta interao provavelmente no apresenta significncia clnica.Fenotiaznicos, antidepressivos tricclicos e alguns beta-bloqueadores podem aumentar as concentraes plasmticas da risperidona, mas no da frao antipsictica ativa. A amitriptilina no afeta a farmacocintica da risperidona ou da frao antipsictica ativa. A cimetidina e a ranitidina aumentam a biodisponibilidade da risperidona, mas apenas de forma marginal a biodisponibilidade da frao antipsictica ativa. A eritromicina, um inibidor do CYP 3A4, no altera a farmacocintica da risperidona e da frao antipsictica ativa. Inibidores da colinesterase, galantamina e donezepil, no mostraram efeito clinicamente relevante na farmacocintica da risperidona e da frao antipsictica ativa. Quando risperidona e tomado junto com outros medicamen-tos com alto ndice de ligao proteica, no h um deslocamento das protenas plasmticas clinicamente relevantes em nenhum deles.Risperidona no apresentou efeitos clinicamente relevantes na farmacocintica do ltio, valproato ou digo-xina.Alimentos no afetam a absoro de risperidona.

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  • Ataque isqumico transitrio 1,6 0,6Nvel deprimido de conscincia 1,3 0,3Babar 1,3 0Acidente vascular cerebral 1,1 0,4Distrbios ocularesConjuntivite 2,7 1,1Distrbios VascularesHipotenso 2,2 1,4Distrbios Respiratrios, Torcicos e do MediastinoTosse 4,6 3,1Rinorreia 1,5 0,8Distrbios GastrintestinaisDisfagia 1,5 1,3Fecaloma 1,1 0,4Distrbios da Pele e do Tecido SubcutneoEritema 4,0 4,6Distrbios Musculoesquelticos e do Tecido ConjuntivoPostura anormal 1,8 0,8Inchao articular 1,5 0,3Distrbios GeraisEdema perifrico 7,7 3,9Febre 4,0 1,8Distrbio de marcha 3,5 1,5Edema depressvel 1,5 0,3TestesAumento da temperatura corprea 2,6 0,8

    Dados duplo-cegos e controlados por placebo - Pacientes peditricosAs reaes adversas a medicamentos (RAMs) relatadas por 1% dos pacientes peditricos tratados com risperidona em oito estudos duplo-cegos e controlados por placebo de 3 a 8 semanas so apresentadas na Tabela 5. A Tabela 5 inclui apenas as RAMs no mencionadas na Tabela 3 ou as RAMs ocorridas em frequncia 2 vezes a das RAMs mencionadas na Tabela 3.Tabela 5 - Reaes adversas a medicamentos (RAMs) relatadas por 1% dos pacientes peditricos tratados com risperidona em estudos duplo-cegos e controlados por placeboClasse de Sistema/rgoReao adversa

    Risperidona 3 mg/dia(N=344) %

    Risperidona>3-6 mg/dia

    (N=95) %

    PLACEBO(N=349) %

    Infeces e InfestaesInfeco no trato respiratrio superior

    5,2 2,1 3,4

    Rinite 3,5 1,1 3,2Gripe 1,7 0 1,7Metabolismo e Distrbios NutricionaisApetite aumentado 17,2 3,2 7,2Distrbios PsiquitricosInsnia 1,7 0 0,9Apatia 0,9 1,1 0Distrbios do Sistema NervosoSonolncia 26,5 15,8 7,7Cefaleia 22,4 21,1 14,9Sedao 20,1 14,7 4,0Tontura 8,1 13,7 2,3Tremores 6,1 8,4 1,1Babar 4,9 2,1 1,1Disartria 1,5 1,1 0Transtorno de ateno 0,9 1,1 0,6Distrbio de equilbrio 0,9 1,1 0Hipersonia 0,6 1,1 0,9Distrbios CardacosPalpitaes 0,6 2,1 0Distrbios Respiratrios, Torcicos e do MediastinoTosse 8,7 3,2 6,6Rinorreia 4,9 2,1 3,4Epistaxe 3,8 4,2 1,7Dor faringolaringeana 3,8 2,1 1,7

    Congesto pulmonar 0,3 1,1 0,3Distrbios GastrintestinaisVmitos 13,7 8,4 9,2Dor abdominal superior 8,4 6,3 4,6Diarreia 6,7 2,1 6,0Hipersecreo salivar 3,5 6,3 0,9Desconforto estomacal 2,9 0 1,4Dor abdominal 2,3 2,1 0,6Distrbios da Pele e do Tecido SubcutneoPrurido 1,2 0 0Acne 0,9 1,1 0Distrbios Musculoesquelticos e do Tecido ConjuntivoMialgia 1,2 1,1 0,9Dor no pescoo 0,3 1,1 0,3Distrbios Renais e UrinriosEnurese 6,4 1,1 5,2Incontinncia urinria 2,0 0 1,4Polaciria 1,5 1,1 0,3Distrbios do Sistema Reprodutor e das MamasGalactorreia 0,6 2,1 0Distrbios GeraisFadiga 19,2 18,9 4,9Pirexia 8,4 3,2 6,3Sensao anormal 1,2 0 0Letargia 0,9 1,1 0Desconforto torcico 0,3 1,1 0TestesAumento do peso 4,9 2,1 0,9Prolactina sangunea aumentada

    3,8 0 0,3

    Outros Dados de Estudos ClnicosAs reaes adversas a medicamentos (RAMs) relatadas em estudos clnicos duplo-cegos e controlados por placebo por < 1% dos pacientes adultos ou peditricos tratados com risperidona ou pacientes idosos com demncia ou em qualquer frequncia por pacientes tratados com risperidona em outros estudos, incluindo estudos duplo-cegos, controlados por medicamento ativo e abertos so apresentadas na Tabela 6.Tabela - 6 Infeces e InfestaesInfeco no ouvido, infeco viral, faringite, tonsilite, bronquite, infeco ocular, infeco localizada, cistite, otite mdia, onicomicose, acarodermatite, broncopneumonia, infeco no trato respiratrio, traqueobronquite, otite mdia crnica

    Distrbios do Sangue e do Sistema LinfticoGranulocitopeniaDistrbios do Sistema ImunolgicoHipersensibilidade a medicamentoDistrbios EndcrinosHiperprolactinemiaMetabolismo e Distrbios NutricionaisPolidipsia, anorexiaDistrbios PsiquitricosAgitao, afeto embotado, distrbios do sono, libido diminuda, anorgasmiaDistrbios do Sistema NervosoNo responsivo a estmulo, coordenao anormal, perda de conscincia, distrbio da fala, hipoestesia, distrbios do movimento, discinesia tardia, isquemia cerebral, distrbio vascular cerebral, Sndrome neurolptica maligna, coma diabtico Distrbios OcularesHiperemia ocular, secreo ocular, alterao do movimento ocular, edema da plpebra, inchao da plpebra, crosta na margem da plpebra, olho seco, aumento do lacrimejamento, fotofobia, glaucoma, acuidade visual reduzida Distrbios Auditivos e do LabirintoZumbidoDistrbios CardacosBradicardia sinusal, taquicardia sinusal, palpitaes, bloqueio trioventricular de primeiro grau, bloqueio do ramo esquerdo, bloqueio do ramo direito, bloqueio trioventricularDistrbios VascularesRuboresDistrbios Respiratrios, Torcicos e do MediastinoSibilos, pneumonia aspirativa, disfonia, tosse produtiva, congesto no trato respiratrio, estertores, distrbio respiratrio, edema nasal, hiperventilao Distrbios GastrintestinaisIncontinncia fecal, gastrite, inchao do lbio, queilite, aptialismoDistrbios da Pele e do Tecido SubcutneoManchas na pele, leso na pele, distrbio dermatolgico, erupo cutnea eritematosa, erupo cutnea papular, erupo cutnea generalizada, erupo cutnea mculo-papularDistrbios Musculoesquelticos e do Tecido ConjuntivoDor torcica musculoesqueltica, rigidez articular, fraqueza muscular, rabdomiliseDistrbios Renais e UrinriosDisriaDistrbios do Sistema Reprodutor e das MamasMenstruao irregular, amenorreia, ginecomastia, secreo vaginal, disfuno eretil, distrbio ejaculatrio, distrbio menstrual, aumento das mamas, disfuno sexual, ejaculao retrgradaDistrbios GeraisSede, quadro semelhante gripe, edema, mal-estar, edema facial, desconforto, edema generalizado, calafrios, frio perifrico, sndrome de abstinncia ao medicamento, reao adversa a medicamentoTestesAlanina aminotransferase aumentada, eletrocardiograma anormal, contagem de eosinfilos aumentada, aspartato aminotransferase aumentada, contagem de leuccitos diminuda, glicose sangunea aumentada, hemoglobina diminuda, hematcrito diminudo, temperatura corprea diminuda, presso arterial diminuda, transaminases aumentada

    Dados Ps-comercializaoOs eventos adversos primeiramente identificados como RAMs durante a experincia ps-comercializao com a risperidona esto includos na Tabela 7. Em cada tabela, as frequncias so apresentadas de acordo com a seguinte conveno:Muito comum........... 1/10Comum.................... 1/100 a