9 - técnica de seguros e resseguros

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TÉCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROS TÉCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROS TÉCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROS TÉCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROS 1 .Operações de seguro, resseguro, cosseguro e retrocessão: conceitos básicos, definições, finalidades e características gerais. Classificação geral. O contrato de seguro. Seguros facultativos e obrigatórios. Condições gerais e especiais de seguro. Instrumentos. Ramos. 2. Elementos essenciais das operações de seguro, resseguro, cosseguro e retrocessão. Os sujeitos da operação de seguro e resseguro. Risco. Prêmio. Indenização, ressarcimento e franquia. 3. Estrutura técnica das operações de seguro, resseguro, cosseguro e retrocessão. Seguros proporcionais e não proporcionais. Seguros a risco absoluto. Mecanismos de segurança: cosseguro, resseguro e retrocessão. 4. Ramos de seguro. Modalidades de coberturas - básica e adicional. Seguro de automóvel - cobertura e franquia. Seguro de responsabilidade civil - geral, facultativo de veículos automotores (RCF-V) e obrigatório do transportador rodoviário - carga (RCTR-C). Seguros de vida - individual e em grupo. Seguro garantia. Seguro incêndio. 5. Previdência Complementar Aberta. Benefícios por morte, invalidez e sobrevivência. 6. Tipos de contrato de resseguro e cosseguro. 7. Planos de resseguro proporcionais e não proporcionais. Tipos e características - excedente de responsabilidade. Cota, excesso de danos, stop loss e catástrofe. 8. Limite de retenção - conceito e função. 9. Solvência - conceitos, avaliação, mensuração, capital baseado em risco. 2

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  • TCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROSTCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROSTCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROSTCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROS

    1 .Operaes de seguro, resseguro, cosseguro e retrocesso: conceitos bsicos, definies, finalidades ecaractersticas gerais. Classificao geral. O contrato de seguro. Seguros facultativos e obrigatrios.Condies gerais e especiais de seguro. Instrumentos. Ramos. 2. Elementos essenciais das operaes deseguro, resseguro, cosseguro e retrocesso. Os sujeitos da operao de seguro e resseguro. Risco. Prmio.Indenizao, ressarcimento e franquia. 3. Estrutura tcnica das operaes de seguro, resseguro, cosseguro eretrocesso. Seguros proporcionais e no proporcionais. Seguros a risco absoluto. Mecanismos de segurana:cosseguro, resseguro e retrocesso. 4. Ramos de seguro. Modalidades de coberturas - bsica e adicional.Seguro de automvel - cobertura e franquia. Seguro de responsabilidade civil - geral, facultativo de veculosautomotores (RCF-V) e obrigatrio do transportador rodovirio - carga (RCTR-C). Seguros de vida -individual e em grupo. Seguro garantia. Seguro incndio. 5. Previdncia Complementar Aberta. Benefciospor morte, invalidez e sobrevivncia. 6. Tipos de contrato de resseguro e cosseguro. 7. Planos de resseguroproporcionais e no proporcionais. Tipos e caractersticas - excedente de responsabilidade. Cota, excesso dedanos, stop loss e catstrofe. 8. Limite de reteno - conceito e funo. 9. Solvncia - conceitos, avaliao,mensurao, capital baseado em risco.

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  • Operaes de seguro, resseguro, cosseguro e retrocesso: conceitos bsicos, definies, finalidades ecaractersticas gerais.

    A expresso "operaes de seguro" compreende seguros de vida e congneres, seguro de acidentes pessoais edo trabalho, seguros de bens, valores, coisas e outros no especificados (Decreto-Lei n 1.783, de 1980, art.1, incisos II e III)

    Modalidades

    ClassificaoQuanto s normas que o disciplinam.- Seguro Comercial.- Seguro Civil: o de dano e o de pessoa (CC, arts. 778 a 802).Quanto ao nmero de pessoas.- Seguro individual.- Seguro coletivo (CC, arts. 801, 1 e 2).Quanto ao meio em que se desenvolve o risco.- Seguro terrestre.- Seguro martimo.- Seguro areo.Quanto ao objeto que visam garantir.- Seguro patrimonial.- Seguro real.- Seguro pessoal.Quanto prestao dos segurados.- Seguro a prmio.- Seguro mtuo.- Seguro misto.Quanto s obrigaes do segurador.- Seguro de ramos elementares.- Seguro de pessoa. Seguro de vida stricto sensu. Seguro contra acidentes. Seguro contra acidente do trabalho. Seguro contra acidentes pessoais.

    Cosseguro

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  • a modalidade de operao em que duas ou mais seguradoras, denominadas cosseguradoras, se cotizam naresponsabilidade de cobertura do seguro relativo a um mesmo bem ou a riscos relativos ao mesmo bem.

    No seguro com clusula de cosseguro, emitida uma nica aplice por uma das seguradoras, denominadalder. A atribuio da lder receber a proposta, emitir a aplice, receber e distribuir o prmio e liquidar oseventuais sinistros.

    Na aplice deve constar, obrigatoriamente, a quota-parte de cada seguradora no total da ImportnciaSegurada (IS), garantindo-se que a responsabilidade seja assumida perante o segurado.

    ExemploEm um cosseguro trs seguradoras assumem uma responsabilidade de R$ 100.000,00 da seguinte forma:

    seguradora A (lder) 45%; seguradora B 35%; seguradora C 20%.

    Supondo-se que a taxa do seguro de 5%, o clculo da responsabilidade assumida, do prmio recebido e daindenizao a ser paga para o prejuzo de R$ 40.000,00 para cada cosseguradora ser:

    Seguradora Responsabilidade Prmio Indenizao

    A 45% de R$100.000,00

    5% de R$45.000,00

    45% de R$40.000,00

    B 35% de R$100.000,00

    5% de R$35.000,00

    35% de R$40.000,00

    C 20% de R$100.000,00

    5% de R$20.000,00

    20% de R$40.000,00

    A tcnica das operaes de seguros baseia-se em vrios princpios, dentre os quais destacam-se o dadistribuio de responsabilidades decorrentes dos negcios segurados, chamado princpio da pulverizaodas responsabilidades.

    O Cosseguro uma das tcnicas utilizadas para pulverizar as responsabilidades.

    O Cosseguro permite transformar um risco de grande vulto em vrios outros de responsabilidade menores.

    Resseguro a distribuio parcial do risco assumido pela seguradora, em que esta transfere para outras, parte da suaresponsabilidade. a operao de que se vale um ou mais seguradores para transferir a resseguradora oexcesso de responsabilidade que ultrapassa o limite de sua capacidade econmica de indenizar. Resseguro o seguro do seguro.

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  • diferente do cosseguro, uma vez que a operao de transferncia parcial do risco assumido feita entre asseguradoras, sem conhecimento do segurado.

    As partes contratantes do resseguro so o segurador e o ressegurador.

    O ressegurador pode efetuar um repasse de partes das responsabilidades recebidas, procedendo assim a umacesso que recebe o nome de retrocesso - operao de que se socorre o ressegurador para repassar aoMercado Segurador Nacional os excessos de responsabilidade que ultrapassam os seus limites de capacidadede indenizar.

    Atravs da Lei Complementar n 126, de 15 de janeiro de 2007 (LC 126), foi instituda no Pas uma novapoltica de resseguro, retrocesso e sua intermediao, e que tambm dispe sobre as operaes de co-seguro, as contrataes de seguro no exterior e as operaes em moeda estrangeira do setor securitrio. Essalei entrou em vigor em 16 de janeiro de 2007, data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

    A LC 126 um grande avano na economia brasileira, representando uma importante abertura para atrairinvestimentos do setor privado e capital estrangeiro para o nosso Pas, pois extingue o monoplio deresseguro e retrocesso que vigorava no Brasil desde 1939 e at agora beneficiava exclusivamente o IRB Brasil Resseguros S.A. (IRB)[1]. A nova lei classifica o IRB como um ressegurador local[2], que doravanteprecisar competir com todos os demais resseguradores em igualdade de condies. As funes e atividadesregulatrias originalmente atribudas ao IRB sero exercidas pela Superintendncia de Seguros Privados(SUSEP)[3], que o rgo fiscalizador de seguros no Brasil, de acordo com a diretrizes fixadas peloConselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)[4].

    Analisaremos a seguir as principais regras introduzidas pela LC 126, que contm as seguintes definies:

    (i) cedente a sociedade seguradora que contrata operao de resseguro ou o ressegurador quecontrata operao de retrocesso;

    (ii) co-seguro a operao de seguro em que duas ou mais sociedades seguradoras, com anunciado segurado, distribuem entre si, percentualmente, os riscos de uma determinada aplice, sem solidariedadeentre elas;

    (iii) resseguro a operao de transferncia de riscos de uma cedente para um ressegurador; e

    (iv) retrocesso a operao de transferncia de riscos de resseguro de resseguradores pararesseguradores ou de resseguradores para sociedades seguradoras locais.

    A nova lei equipara cedente a sociedade cooperativa autorizada a operar em seguros privados que contrata

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  • operao de resseguro, desde que a esta sejam aplicadas as condies impostas s seguradoras pelo CNSP.

    De acordo com a classificao prevista na LC 126, existem trs tipos de resseguradores: (a) resseguradorlocal; (b) ressegurador admitido; e (c) ressegurador eventual.

    Considera-se ressegurador local aquele que tem sua sede social situada no Pas, constitudo sob a forma desociedade annima e tem por objeto exclusivo a realizao de operaes de resseguro e retrocesso.Portanto, desde que atenda a esses requisitos, a subsidiria brasileira de uma sociedade resseguradoraestrangeira ou uma sociedade resseguradora brasileira controlada por pessoas fsicas ou jurdicas residentes,domiciliadas ou sediadas no exterior, qualifica-se como ressegurador local, nos termos da lei. Como jdissemos anteriormente, o IRB tambm um ressegurador local para os fins da LC 126.

    O ressegurador admitido aquele sediado no exterior, mas que mantm escritrio de representao no Pas,e que atendendo s exigncias previstas em lei, tenha sido cadastrado como tal na SUSEP, para realizaroperaes de resseguro e retrocesso.

    O ressegurador eventual a empresa resseguradora estrangeira sediada no exterior, sem escritrio derepresentao no Pas, e que atendendo s exigncias previstas em lei, tenha sido cadastrada como tal naSUSEP para realizar operaes de resseguro e retrocesso.

    Todavia, uma empresa estrangeira sediada em paraso fiscal no pode ser cadastrada como resseguradoreventual. O conceito de paraso fiscal abrange qualquer pas ou dependncia que no tributa a renda ou quea tributa alquota inferior a 20%, ou, ainda, cuja legislao interna oponha sigilo relativo composiosocietria de pessoas jurdicas ou sua titularidade.

    Vemos, portanto, que a LC 126 no discrimina as resseguradoras estrangeiras, que podero operar no Brasilem qualquer das modalidades previstas em lei, ou seja, atravs da constituio de subsidirias ou sociedadescoligadas ou da aquisio de resseguradores j existentes (resseguradores locais), mediante a abertura de umescritrio de representao em nosso Pas (resseguradores admitidos), ou sem nenhum estabelecimento aquino Brasil (resseguradores eventuais). A nica restrio contida na nova legislao diz respeito empresaestrangeira que tem sua sede social em paraso fiscal, que no poder ser autorizada a operar comoresseguradora eventual.

    Quanto s regras aplicveis, os resseguradores locais sero regidos pelas mesmas regras estabelecidas para associedades seguradoras, observadas as peculiaridades tcnicas, contratuais, operacionais e de risco daatividade de resseguro e retrocesso e as disposies especficas que vierem a ser emitidas pela SUSEP, deacordo com as diretrizes do CNSP[5].

    No caso dos demais resseguradores, tanto o ressegurador admitido quanto o eventual devero atender aos

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  • seguintes requisitos mnimos:

    (i) estar constitudo, segundo as leis do respectivo pas de origem, para subscrever resseguros locaise internacionais nos ramos em que pretenda operar no Brasil e comprovar que iniciou tais operaes no seupas de origem h mais de cinco anos;

    (ii) dispor de capacidade econmica e financeira no inferior mnima exigida pelo CNSP;

    (iii) ser portador de avaliao de solvncia por agncia classificadora reconhecida pela SUSEP, comclassificao igual ao superior ao mnimo estabelecido pelo CNSP;

    (iv) designar procurador, domiciliado no Brasil, com amplos poderes administrativos e judiciais,inclusive para receber citao, a quem ser enviada toda e qualquer notificao; e

    (v) outros requisitos que vierem a ser fixados pelo CNSP.

    Alm dos requisitos acima enumerados, o ressegurador admitido dever: (a) manter conta em moedaestrangeira vinculada SUSEP, na forma e no montante que vierem a ser estipulados pelo CNSP para agarantia de suas operaes no Pas; e (b) apresentar periodicamente suas demonstraes financeiras, naforma definida pelo CNSP.

    Os resseguradores locais e admitidos devero ainda pagar uma taxa de fiscalizao, que ser estipulada naforma da lei.

    A contratao de resseguro e retrocesso no Brasil ou no exterior ser feita mediante negociao diretaentre a cedente e o ressegurador ou por meio de intermedirio legalmente autorizado. O intermedirio apessoa jurdica constituda como corretora autorizada de resseguros, que disponha de contrato de seguro deresponsabilidade civil profissional, na forma definida pelo CNSP, e que tenha como responsvel tcnico umcorretor de seguros especializado e devidamente habilitado. O Poder Executivo fixar o limite mximo quepoder ser cedido anualmente a resseguradores eventuais.

    A transferncia de risco somente ser realizadas em operaes de: (i) resseguro, com resseguradores locais,admitidos ou eventuais; e (ii) retrocesso, com resseguradores locais, admitidos ou eventuais, ou sociedadeseguradoras locais.

    So exclusivas de resseguradores locais as operaes de resseguro relativas a seguro de vida por

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  • sobrevivncia e previdncia complementar. O CNSP poder estabelecer limites e condies para aretrocesso de riscos referentes a tais operaes.

    A SUSEP ter acesso a todos os contratos de resseguro e de retrocesso, sejam celebrados no Brasil ou noexterior. O contrato de resseguro e de retrocesso cuja existncia no seja do conhecimento da SUSEP noproduzir efeitos em nosso Pas.

    A lei prev uma reserva de mercado em favor dos resseguradores locais, que tambm beneficia osresseguradores locais controlados por capital estrangeiro. Observadas as normas do CNSP, no que dizrespeito s suas operaes de cesso de resseguro, a cedente dever contratar ou oferecer preferencialmentea resseguradores locais, pelo menos, 60% de suas operaes, nos trs primeiros anos aps 16 de janeiro de2007. A partir do quarto ano, esse percentual ser reduzido para 40%.

    As operaes de seguro, resseguro e a retrocesso podero ser efetuadas no Brasil em moeda estrangeira,desde que obedeam legislao que rege operaes desta natureza, s regras fixadas pelo ConselhoMonetrio Nacional (CMN) e s regras estabelecidas pela SUSEP consoante as diretrizes da CNSP. Caberao CMN disciplinar a abertura e a manuteno de contas em moeda estrangeira, de titularidade desociedades seguradoras, resseguradores locais, resseguradores admitidos e corretoras de seguros(intermedirios). O CMN tambm fixar as diretrizes segundo as quais dever ser efetuada a aplicao dosrecursos das provises tcnicas e dos fundos dos resseguradores locais e dos recursos exigidos no Pas paragarantia das obrigaes dos resseguradores admitidos.

    Regra geral, os seguros obrigatrios e os seguros no obrigatrios contratados por residentes para garantiade riscos no Pas devem ser exclusivamente celebrados no Brasil. Consideram-se residentes as pessoasnaturais residentes no Pas e as pessoas jurdicas domiciliadas no territrio nacional, independente da formajurdica (sociedade annima, sociedade empresria limitada ou qualquer outro tipo societrio admitido emnossa legislao). As excees a essa regra geral so analisadas a seguir.

    A contratao de seguros no exterior por residentes somente permitida nas seguintes situaes:

    (i) cobertura de riscos para os quais no exista oferta de seguro no Pas, desde que sua contrataono represente infrao legislao vigente;

    (ii) cobertura de riscos no exterior em que o segurado seja pessoa natural residente no Brasil, sendoque a vigncia do seguro contratado dever restringir-se exclusivamente, ao perodo em que o seguradopermanecer no exterior;

    (iii) seguros que sejam objeto de acordos internacionais referendados pelo Congresso Nacional; e

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  • (iv) seguros que, pela legislao anterior (vigente at 16 de janeiro de 2007), tiverem sidocontratados no exterior.

    As pessoas jurdicas podero contratar seguro no exterior para a cobertura de riscos no exterior, desde queinformem essa contratao SUSEP no prazo e nas condies determinadas pelo CNSP.

    As diretrizes para as operaes de resseguro, retrocesso e corretagem de seguro, bem como para atuaodos escritrios de representao dos resseguradores admitidos, devero ser estabelecidas pelo CNSP,consoante as disposies da LC 126. Alm dessas diretrizes, o CNSP tambm poder estabelecer as seguintescondies:

    (i) clusulas obrigatrias a serem inseridas nos contratos de resseguro e retrocesso;

    (ii) prazos para formalizao contratual;

    (iii) restries quanto realizao de determinadas operaes de cesso de risco;

    (iv) requisitos para limites, acompanhamento e monitoramento de operaes intragrupo; e

    (v) quaisquer outros requisitos adicionais que julgar necessrios.

    Em caso de liquidao da cedente, as responsabilidades do ressegurador subsistem perante a massaliquidanda por fora de lei, independentemente das indenizaes ou dos benefcios haverem sido ou nopagos pela cedente aos legtimos beneficirios, assim considerados os segurados, participantes, beneficiriosou assistidos. Todos os contratos de resseguro devero conter uma clusula expressa nesse sentido.

    Todavia, o ressegurador e seus retrocessionrios no respondero diretamente perante os legtimosbeneficirios pelo montante assumido em resseguro e retrocesso. Neste caso a cedente que emitiu ocontrato fica integralmente responsvel por indeniz-los.

    Na hiptese de insolvncia, de decretao de liquidao ou de falncia da cedente, admite-se o pagamentodireto aos legtimos beneficirios da parcela de indenizao ou benefcio correspondente ao resseguro. Opagamento da respectiva parcela permitido desde que no tenha sido realizado ao segurado pela cedentenem pelo ressegurador cedente, quando: (a) o contrato de resseguro for considerado facultativo, na formadefinida pelo CNSP, e (b) nos demais casos, se houver clusula contratual prevendo o pagamento direto.

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  • Nos contratos com a intermediao de corretora de resseguro, no podero ser includas clusulas quelimitem ou de qualquer forma restrinjam a relao direta entre a cedente e o ressegurador. Da mesmaforma, no podero ser conferidos poderes ou faculdades corretora, alm daqueles necessrios e prpriosao desempenho de suas atribuies como intermedirio independente na contratao do resseguro. Nessetipo de contrato, obrigatria a incluso de clusula de intermediao, estipulando se a corretora est ouno autorizada a receber os prmios de resseguro ou a coletar os valores correspondentes s recuperaes deindenizaes ou benefcios. Se a corretora estiver autorizada a receber ou coletar tais importncias, deveroser obedecidos os seguintes procedimentos: (a) o pagamento do prmio corretora libera o cedente dequalquer responsabilidade pelo pagamento efetuado ao ressegurador; e (b) o pagamento de indenizao oubenefcios corretora somente libera o ressegurador quando o referido pagamento tiver sido efetivamenterecebido pela cedente.

    Oportunamente ser divulgado o regulamento de co-seguro, resseguro e retrocesso que disciplinar asoperaes de resseguro, renovao dos contratos de retrocesso, plano de contas, regras de tributao,controle dos negcios de retrocesso no exterior e demais aspectos provenientes da alterao do marcoregulatrio decorrente da LC 126, bem como as normas que foram comentadas acima e ainda devero seremitidas pelo Poder Executivo, pelo CMN e pela SUSEP de acordo com as diretrizes do CNSP, conformesuas respectivas atribuies e competncias.

    Contratos

    O contrato de seguro vem definido no art. 1432 d Cdigo Civil de 1916 como aquele pelo qual uma daspartes se obriga para com a outra, mediante o pagamento de um premio, a indeniza-lo do prejuzoresultante de riscos futuros previsto no contrato. Esta disciplina no difere materialmente da nova dada pelonovo Cdigo Civil, que em seu art. 757, define este contrato como "aquele pelo qual o segurador se obriga,mediante o pagamento do premio, a garantir interesse legitimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa,contra riscos predeterminados". Em ambos os casos encontramos os mesmos elementos: partes e objeto. Asdefinies apresentadas no C.C para contrato de seguro so genricas, assim como todo o tratamento dadopor estes diplomas legais ao instituto. Tendo em vista o imenso campo de abrangncia dos seguros nasociedade e a rpida evoluo das necessidades sociais, o legislador preferiu deixar para a legislaoextravagante a disciplina das diversas sub-especies de seguro. Ao cdigo restou a disciplina geral destecontrato, que, pela sistemtica brasileira, unitria, embora integrado por espcies diferentes.

    Caractersticas

    Bilateralidade: todo contrato, por sua natureza convencional, envolve em sua formao dois ou mais centrosde interesses, logo so geneticamente bilaterais. No caso, o contrato de seguro bilateral devido, aos efeitospor ele gerados que, exatamente, a constituio de obrigaes para ambos os contraentes, ou seja, hreciprocamente de obrigaes.

    Onerosidade: no h duvida que o seguro traz vantagens a ambos os contraentes frente a um sacrifciopatrimonial de parte a parte: o segurado passa a desfrutar de garantir no caso do sinistro e o segurado recebeo premio. O fato da no ocorrncia do sinistro, caso emque o segurador no teria que pagar a indenizao,no descaracterizaria a onerosidade, visto que, ainda assim o segurado desfrutara da vantagem de gozar deproteo patrimonial.

    Aleatrio: pode acontecer de no se fazer necessrio o pagamento da indenizao em no acorrendo a

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  • sinistro, ou, a depender do seguro, pode no se fazer necessrio o pagamento do valor integral dacontraprestao a que se tem direito.

    De adeso: com a expanso do campo de atuao dos seguros (no s no que diz respeito aos interessesprotegidos, mas ao numero de segurados), este contrato passou a ter clausulas e condies pr-estabelecidasimpossibilitando o debate e transigncia entre as partes. Dessa forma no momento de sua celebrao, apenascaber ao segurador aderir ao que lhe proposto.

    O fato de ser de adeso no a oposio de clausulas outras acordadas com o segurado, especialmente porque,normalmente, os contratos de seguro j so padronizados trazendo todas as clausulas necessrias. Nopodem, todavia, modificar substancialmente o contedo do contrato.

    De execuo continuada: o seguro feito para ter uma certa durao, ao longo da qual se protegera o bemou a pessoa. Enquanto o contrato estiver vigente, o segurador obrigado a garantir os interesses dosegurado.

    Consensual: grande parte da doutrina afirma que o contrato de seguro estaperfeito e acabado quando se dero acordo de vontades (consenso das partes). Numa primeira analise do art. 758 , CC, poder-se-ia concluirque o seguro seria formal devido a necessidade do documento. Todavia, percebe-se facilmente que odocumento exigido no faz parte da substancia do ato, possuindo carter probatrio.

    Boa-f: a boa-f inerente a qualquer contrato, como principio basilar. No CC a previso da boa-f vemexpressamente prevista no art. 422: "os contratantes so obrigados a guardar, assim, na concluso docontrato como em sua execuo, os princpios de probidade e boa-f". No entanto, ao se dizer que o segredo um contrato primordialmente de boa-f, o faz-se tendo em vista que o Cdigo traz em dispositivosespecficos deste instituto que reforam que ambas as partes devem agir de boa-f.

    Elementos

    Segurados: parte no contrato de seguro que, mediante o recebimento do premio, assume o risco e passa ater como contraprestao pagar a "indenizao" no caso da ocorrncia do sinistro. O pargrafo nico d art.757, CC, logo aps definir o que seguro, determina que "somente pode ser parte, no contrato de seguro,como segurador entidade para tal fim legalmente autorizada".

    Segurado: a pessoa fsica ou jurdica "que tem interesse direto e legitimo na conservao da coisa oupessoa, fornecendo uma contribuio peridica e moderada, isto , o premio, em troca do risco que osegurador assumir de, em caso de incndio, naufrago, furto, falncia, acidente, morte, perda de faculdadeshumanas, etc, indeniza-lo pelos danos sofridos.

    Co-segurador: no caso de seguros vultosos, pode acontecer de uma pluralidade a multiplicidade de seguros.Contudo, o art.778 dispoe que "nos seguros de dano, a garantia prometida no pode ultrapassar o valor dointeresse segurado no momento da concluso do contrato. Dessa maneira, defeso ao segurador celebrarmais de um contrato relativo ao mesmo bem, pelos mesmos riscos de maneira que, em ocorrendo o sinistro,receba-se a indenizao integral de todos os segurados. No caso, esta espcie de multiplicidade de seguros fraudulenta, sujeita inclusive a sano de ordem penal.

    Ressegurador: consiste na transferncia de parte ou toda a responsabilidade do segurador para oressegurador, com a finalidade de distribuir para mais de um segurador a responsabilidade peloadimplemento da contraprestao.

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  • Os seguros facultativos podem ser divididos em Seguro de Vida e Seguro contra Acidentes.

    O artigo 20 do Decreto-Lei 73/66 elenca um rol de seguros obrigatrios. Este decreto-lei, alado pelaConstituio de 1988 a lei complementar, regulamenta o Sistema Nacional de Seguros Privados. ele quemd as regras para a existncia e o funcionamento da atividade seguradora privada, determinando em quetermos os vrios agentes do setor devem atuar no pas e com que abrangncia.

    Art 20. Sem prejuzo do disposto em leis especiais, so obrigatrios os seguros de: (Regulamento)

    a) danos pessoais a passageiros de aeronaves comerciais;

    b) responsabilidade civil dos proprietrios de veculos automotores de vias terrestre, fluvial, lacustre emartima, de aeronaves e dos transportadores em geral; b) - Responsabilidade civil dos proprietrios de veculos automotores de vias fluvial, lacustre,martima, de aeronaves e dos transportadores em geral. (Redao dada pela Lei n 6.194, de 1974)

    b) responsabilidade civil do proprietrio de aeronaves e do transportador areo; (Redao dada pela Lein 8.374, de 1991)

    c) responsabilidade civil do construtor de imveis em zonas urbanas por danos a pessoas ou coisas;

    d) bens dados em garantia de emprstimos ou financiamentos de instituies financeiras pblica;

    e) garantia do cumprimento das obrigaes do incorporador e construtor de imveis;

    f) garantia do pagamento a cargo de muturio da construo civil, inclusive obrigao imobiliria;

    g) edifcios divididos em unidades autnomas;

    h) incndio e transporte de bens pertencentes a pessoas jurdicas, situados no Pas ou nletransportados;

    i) crdito rural; (Revogado pela Lei Complementar n 126, de 2007)

    j) crdito exportao, quando concedido por instituies financeiras pblicas.

    j) crdito exportao, quando julgado conveniente pelo CNSP, ouvido o Conselho Nacional doComrcio Exterior (CONCEX); (Redao dada pelo Decreto-Lei n 826, de 1969)

    l) - Danos pessoais causados por veculos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoastransportadas ou no. (Includa pela Lei n 6.194, de 1974)

    l) danos pessoais causados por veculos automotores de vias terrestres e por embarcaes, ou por suacarga, a pessoas transportadas ou no; (Redao dada pela Lei n 8.374, de 1991)

    m) responsabilidade civil dos transportadores terrestres, martimos, fluviais e lacustres, por danos carga transportada. (Includa pela Lei n 8.374, de 1991)

    Pargrafo nico. No se aplica Unio a obrigatoriedade estatuda na alnea "h" deste artigo. (Includopela Lei n 10.190, de 2001)

    As operaes de seguro so manifestadas atravs do acordo de vontade que se caracteriza como o negciojurdico bilateral.

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  • De acordo com o Direito Comercial, o Contrato de Seguro representa a obrigao do segurador, cobrir orisco do segurado, e do segurado, pagar ao segurador, um prmio. Caso ocorra um sinistro, haver aindenizao ao segurado, de acordo com os limites e demais condies gerais estabelecidos na aplice.

    O contrato considerado concludo, conforme 5 do Cdigo de Contratos de Seguros (CCS), em base daaplice, das condies do seguro e das outras informaes para o consumidor , relevantes para o contedodo contrato, se no contestar por escrito dentro dum prazo estabelecido.

    As informaes sobre os fatos relevantes para o contrato do seguro e sobre os direitos e obrigaesresultantes deste contrato (informaes para o consumidor) so includas na aplice, em especial, nestasCondies Gerais do Seguro.O prazo de contestao comea aps recepo da aplice e da informao sobre o Seu direito decontestao. Respeita o prazo se remeter a Sua contestao dentro do mesmo.Se a informao sobre o direito de contestao faltar ou se no tiver recebido em completo as informaespara o consumidor e as condies do seguro, tem ainda o direito de contestar dentro dum ano apspagamento do primeiro prmio.

    RAMOS DE SEGUROS (FIP - SUSEP) - RESSEGURO

    01 Seguro Agrcola sem cobertura do FESR novo RURAL RURAL DANOS02 Seguro Agrcola com cobertura do FESR novo RURAL RURAL DANOS03 Seguro Pecurio sem cobertura do FESR novo RURAL RURAL DANOS04 Seguro Pecurio com cobertura do FESR novo RURAL RURAL DANOS05 Seguro Aqcola sem cobertura do FESR novo RURAL RURAL DANOS06 Seguro Aqcola com cobertura do FESR novo RURAL RURAL DANOS07 Seguro Florestas sem cobertura do FESR novo RURAL RURAL DANOS08 Seguro Florestas com cobertura do FESR novo RURAL RURAL DANOS09 Seguro da Cdula do Produto Rural novo RURAL RURAL DANOS10 R.C. de Administradores e Diretores (D&O) novo RESPONSAB. RESPONSAB. DANOS11 INCNDIO TRADICIONAL renomeado PATRIMONIAL PATRIMONIAL DANOS12 INCNDIO - BILHETES extinto PATRIMONIAL DANOS13 VIDROS extinto PATRIMONIAL DANOS14 Compreensivo Residencial novo PATRIMONIAL PATRIMONIAL DANOS15 ROUBO inalterado PATRIMONIAL PATRIMONIAL DANOS16 Compreensivo Condomnio novo PATRIMONIAL PATRIMONIAL DANOS17 TUMULTOS extinto PATRIMONIAL DANOS18 Compreensivo Empresarial novo PATRIMONIAL PATRIMONIAL DANOS19 Crdito Exportao Risco Comercial novo CRDITO DANOS20 Acidentes Pessoais de Passageiros novo AUTOMVEIS DANOS21 TRANSPORTE NACIONAL inalterado TRANSPORTES TRANSPORTES DANOS22 TRANSPORTE INTERNACIONAL inalterado TRANSPORTES TRANSPORTES DANOS23 RESP. C. T. RODOVIRIO INTERESTADUAL E INTERNACIONAL renomeado AUTOMVEISAUTOMVEIS DANOS24 Garantia Estendida / Garantia Mecnica novo AUTOMVEIS AUTOMVEIS DANOS

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  • 25 Carta Verde novo AUTOMVEIS AUTOMVEIS DANOS26 Seguro Popular de Automveis novo ND DANOS27 Resp. Civil do Transportador Intermodal novo TRANSPORTES TRANSPORTES DANOS28 PECURIO extinto RURAL DANOS29 AQCOLA extinto RURAL DANOS30 SEG. BENFEITORIAS E PROD. AGROPECURIOS inalterado RURAL RURAL DANOS31 AUTOMVEIS inalterado AUTOMVEIS AUTOMVEIS DANOS32 Resp. Civil do Transp. em Viagem Internacional Carga novo TRANSPORTES TRANSPORTES DANOS33 MARTIMOS renomeado CASCOS CASCOS DANOS34 RISCOS DE PETRLEO inalterado RISCOS ESPECIAIS RISCOS ESPECIAIS DANOS35 AERONUTICOS inalterado CASCOS CASCOS DANOS36 PERDA DE CERTIFICADO DE HABILITAO DE VO inalterado PESSOAS DANOS37 RESP. CIVIL HANGAR ant/novo CASCOS CASCOS DANOS38 Resp. Civil do Transportador Ferrovirio Carga novo TRANSPORTES TRANSPORTES DANOS39 Garantia Financeira novo RISCOSFINANCEIROSFINANCEIROS DANOS40 Garantia de Obrigaes Privadas novo RISCOSFINANCEIROSFINANCEIROS DANOS41 LUCROS CESSANTES inalterado PATRIMONIAL PATRIMONIAL DANOS42 LUCROS CESSANTES COBERTURA SIMPLES extinto PATRIMONIAL DANOS43 FIDELIDADE extinto PATRIMONIAL DANOS44 R.C.T.EM VIAG.INT.-PESSOAS TRANSPORTVEIS OU NO ant/novo AUTOMVEISAUTOMVEIS DANOS45 Garantia de Obrigaes Pblicas novo RISCOSFINANCEIROSFINANCEIROS DANOS46 FIANA LOCATCIA inalteradoRISCOSFINANCEIROSFINANCEIROS DANOS47 Garantia de Concesses Pblicas novo RISCOSFINANCEIROSFINANCEIROS DANOS48 CRDITO INTERNO extinto CRDITO DANOS49 CRDITO EXPORTAO extinto CRDITO DANOS50 Garantia Judicial novo RISCOSFINANCEIROSFINANCEIROS DANOS51 RESP. CIVIL GERAL inalterado RESPONSAB. RESPONSAB. DANOS52 RESP. CIVIL DO TRANSPORTADOR AREO CARGA ant/novo TRANSPORTES TRANSPORTESDANOS53 RESPONSABILIDADE CIVIL FACULTATIVA inalterado AUTOMVEIS AUTOMVEIS DANOS54 RESP. CIVIL DO TRANSPORTADOR RODOVIRIO CARGA ant/novo TRANSPORTES

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  • TRANSPORTES DANOS55 RESP. CIVIL DO TRANSPORTADOR DESVIO DE CARGA ant/novo TRANSPORTES TRANSPORTESDANOS56 RESP. CIVIL ARMADOR ant/novo TRANSPORTES TRANSPORTES DANOS57 DPEM (Seg. Obrig. de Danos Pess. causados por emb. ou s/carga) inalterado CASCOS DANOS58 RESP. CIVIL DO OPERADOR DO TRANSPORTE MULTIMODAL ant/novo TRANSPORTESTRANSPORTES DANOS59 Crdito Exportao Risco Poltico novo CRDITO DANOS60 Crdito Domstico Risco Comercial novo CRDITO CRDITO DANOS61 AGRCOLA extinto RURAL DANOS62 PENHOR RURAL - INSTITUIES FINANCEIRAS PRIVADAS inalterado RURAL RURAL DANOS63 PENHOR RURAL - INSTITUIES FINANCEIRAS PBLICAS inalterado RURAL RURAL DANOS64 SEG. ANIMAIS inalterado RURAL RURAL DANOS65 COMPREENSIVO FLORESTAS extinto RURAL RURAL DANOS66 SEG. HABITACIONAL DO SFH inalterado HABITACIONAL DANOS67 RISCOS DE ENGENHARIA inalterado PATRIMONIAL PATRIMONIAL DANOS68 HABITACIONAL - FORA DO SFH inalterado HABITACIONAL HABITACIONAL DANOS69 TURSTICO inalterado PESSOAS DANOS70 Crdito Domstico Risco Pessoa Fsica novo CRDITO CRDITO DANOS71 RISCOS DIVERSOS inalterado PATRIMONIAL PATRIMONIAL DANOS72 RISCOS NUCLEARES inalterado RISCOS ESPECIAIS DANOS73 GLOBAL DE BANCOS inalterado PATRIMONIAL PATRIMONIAL DANOS74 SATLITES inalterado RISCOS ESPECIAIS RISCOS ESPECIAIS DANOS75 GARANTIA extinto RISCOSFINANCEIROSDANOS76 RISCOS DIVERSOS - PLANOS CONJUGADOS extinto PATRIMONIAL DANOS77 Prestamista novo PESSOAS DANOS78 Responsabilidade Civil Profissional novo RESPONSAB. RESPONSAB. DANOS79 RISCOS DO EXTERIOR renomeado OUTROS DANOS80 Seguro Educacional novo PESSOAS DANOS81 ACIDENTES PESSOAIS - INDIVIDUAL inalterado PESSOAS DANOS82 ACIDENTES PESSOAIS - COLETIVO ant/novo PESSOAS DANOS83 D.P.V.A.T. extinto DANOS84 AERONUTICOS - BILHETE extinto CASCOS DANOS85 SADE extinto SADE86 SADE INDIVIDUAL extinto OUTROS SADE87 SADE GRUPAL extinto OUTROS SADE88 D.P.V.A.T. CONVNIO () inalterado AUTOMVEIS DANOS89 D.P.V.A.T. RUNOFF () inalterado AUTOMVEIS DANOS90 RENDA DE EV. ALEATRIOS inalterado PESSOAS DANOS91 VIDA INDIVIDUAL inalterado PESSOAS PESSOAS92 VGBL/VAGP/VRGP Individual novo PESSOAS PESSOAS93 VIDA EM GRUPO inalterado PESSOAS PESSOAS94 VGBL/VAGP/VRGP Coletivo novo PESSOAS PESSOAS

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  • 96 Riscos Nomeados e Operacionais novo PATRIMONIAL PATRIMONIAL DANOS97 VG/APC extinto PESSOAS DANOS99 SUCURSAIS NO EXTERIOR inalterado OUTROS DANOS

    O prmio do seguro a importncia paga pelo segurado ao segurador, ou seja o custo do seguro para osegurado da transferncia do risco de perdas e danos que determinado evento possa lhe causar.

    Deve ser especificado no Contrato de Seguro, garantindo que o segurador ir assumir a responsabilidade dedeterminado risco. Com o pagamento, o segurado tem direito a uma indenizao combinada no contrato.

    Para calcular o prmio preciso:

    Prazo do seguro Importncia segurada Exposio ao risco

    A falta de pagamento do prmio nas condies estabelecidas no contrato de seguro, enseja seguradora sedesobrigar do pagamento de indenizao assim como proceder ao cancelamento do contrato.

    Alguns elementos compem o prmio do seguro cobrado pelas seguradoras:

    Mensurao do Risco A definio do prmio de seguro apurado segundo anlises estatsticas do risco. Um exemplo demensurao de risco a avaliao de possveis sinistros.

    Despesas Administrativas ou Gastos de Gesto Externa So despesas de responsabilidade do Segurador e destinam-se administrao dos seus negcios: gastos compessoal, aluguis, comunicaes, etc...

    Despesas de Aquisio e Produo ou Gastos de Gesto Externa Gastos decorrentes de comercializao e venda do seguro. O item mais importante da Gesto Externa acomisso dos corretores.

    Remunerao do Capital a remunerao do capital dos scios da seguradora mais as constituies das reservas patrimoniais.

    Encargos So custos adicionais do segurador.

    Impostos Como principal o IOF ou IOS (Imposto sobre Operaes Financeiras ou de Seguros). Sua taxa de 2% nosseguros de Vida e de Sade e de 4% nos Ramos Elementares.

    Composio do Prmio

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  • O prmio de seguro que pagamos, formado pelas seguradoras mediante agregao de diversos custos queenvolvem clculos, estatsticas etc., subdividindo-se em:

    Prmio Estatstico Tambm chamado prmio puro aquele destinado a cobrir o custo estimado dos prejuzos; Taxa Estatstica o percentual obtido da diviso do Prmio Estatstico pela Importncia Segurada;

    Prmio Comercial Tambm denominado Prmio Lquido ou Prmio Tarifrio o que se obtm acrescentando ao PrmioEstatstico, os itens abaixo, denominados carregamento comercial:Despesas Administrativas;Despesas de aquisio ou produo;Remunerao do capital empregado.

    Taxa Comercial o percentual correspondente relao entre o Prmio Comercial e a importncia Segurada;

    Prmio Bruto o Prmio que voc efetivamente pagar a Seguradora. o Prmio Comercial acrescido dos seguintesencargos ou impostos, quando houver:

    Custos da Aplice; Imposto sobre operaes financeiras (IOF); Adicional de Fracionamento (quando o seguro no pago vista); Custo de Vistoria (utilizados por algumas seguradoras no ramo Cascos Martimos).

    Custo de aplice (CA) calculado de acordo com o valor do Prmio Comercial ou Prmio Lquido, porm algumas seguradorastrabalham com valores pr-determinados. Exemplo de Custo de Aplice:

    Prmio Comercial (PC) ou Prmio Lquidoem R$ Custo de Aplice em

    R$Acima de At

    - 45,00 4,50

    45,00 90,00 9,00

    90,00 180,00 13,50

    180,00 360,00 18,00

    360,00 900,00 27,00

    900,00 1.801,00 36,00

    1.801,00 - 45,00

    Os valores da tabela so aplicados s aplices, endossos adicionais ou contas mensais, e no so aplicados nos

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  • bilhetes de seguro.

    Adicional de Fracionamento uma taxa aplicvel quando o seguro pago parceladamente.

    Prazo de Vigncia do SeguroNormalmente, o prazo de 1 ano. Mas, no necessariamente todos os contratos apresentam esse prazo,podendo ter prazos superiores ou at inferiores.

    Seguro a Curto PrazoSo os seguros que apresentam prazo inferior a 1 ano. O valor calculado a partir de uma tabela a curtoprazo que aumenta os valores dos prmios em relao aos valores do prmio anual.

    Prazo (ms) Percentagem

    1 10%

    2 20%

    3 30%

    4 40%

    5 50%

    6 60%

    7 70%

    8 80%

    9 85%

    10 90%

    11 95%

    Acima 100%

    Seguro a Longo PrazoSo os seguros que apresentam prazo superior a 1 ano. O valor calculado a partir de uma tabela a longoprazo que diminui os valores dos prmios em relao aos valores do prmio anual.

    O prazo maior do seguro a longo prazo de 5 anos:

    Prazo (ms) %

    13 108%

    14 116%

    15 124%

    16 132%

    17 140%

    Prazo (ms) %

    37 278%

    38 284%

    39 291%

    40 297%

    41 303%

    19

  • 18 147%

    19 155%

    20 162%

    21 169%

    22 176%

    23 183%

    24 (2 anos) 190%

    25 197%

    26 205%

    27 212%

    28 219%

    29 226%

    30 233%

    31 239%

    32 246%

    33 252%

    34 259%

    35 265%

    36 (3 anos) 271%

    42 309%

    43 315%

    44 321%

    45 327%

    46 333%

    47 338%

    48 (4 anos) 344%

    49 350%

    50 356%

    51 362%

    52 367%

    53 373%

    54 379%

    55 384%

    56 389%

    57 394%

    58 400%

    59 405%

    60 (5 anos) 410%

    Cobrana de PrmiosA cobrana efetuada por via bancria. Na cobrana do Seguro de Vida individual permitido que opagamento seja efetuado direto seguradora.

    O dever das seguradoras comunicar ao segurado os bancos e respectivas agncias e enviar os documentospara o pagamento do valor at a data prevista na nota de seguro. Esta data no pode ultrapassar de trintadias aps a emisso da aplice.

    A indenizao s ser paga se o segurado tiver pago o valor da cobrana do prmio at o limite da data. Se osinistro acontecer dentro do prazo de cobrana e o segurado ainda no tiver pago, a indenizao s ser feitase o segurado efetuar o pagamento daquele prazo.

    Fracionamento de PrmioO prmio pode ser pago em mais de uma parcela, chamando-se de prmio fracionado. Nesta condio decobrana agregado um adicional de fracionamento, mediante as seguintes condies:

    Cobra-se na primeira parcela, o custo da aplice; No h incidncia do adicional de fracionamento sobre o custo da aplice; O vencimento da ltima parcela no pode ocorrer aps o 30 dia que anteceder o vencimento

    do seguro; O Imposto sobre Operaes Financeiras (IOF) reflete no valor de cada parcela, sobre todos os

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  • custos, inclusive sobre o adicional de fracionamento, etc.

    Modalidades

    Cobertura Bsica aquela em que so relacionados os riscos para os quais oferecida a cobertura padro de um ramo deseguro.

    Cobertura Adicional ou Acessria aquela em que, mediante o pagamento de prmios adicionais, o segurado contrata coberturas de riscosadicionais ou acessrios que deseja cobrir no seu contrato de seguro, garantindo-se dos prejuzos que essesriscos venham a lhe causar.

    O objetivo do seguro de automveis indenizar o Segurado por prejuzos verificados em veculorelacionado na aplice, bem como despesas com socorro, salvamento e preservao, pela ocorrncia deevento coberto, at o limite mximo de indenizao.

    Coberturas (Tipos de Seguro)

    O segurado poder optar por uma das seguintes coberturas :

    * Cobertura Compreensiva (Seguro Total) Garante os riscos de coliso, incndio roubo e furto ao veculo segurado, alm de cobrir os danosmateriais e danos pessoais causados a terceiros(RCF), esta ultima cobertura opcional. Solicite Proposta Comercial agora e, sem compromisso, lhe enviaremos o preo de seu seguro.

    * Cobertura Bsica n2 Garante os riscos de incndio, roubo, furto e Responsabilidade Civl (RCF opcional) Solicite Proposta Comercial agora e, sem compromisso, lhe enviaremos o preo de seu seguro.

    * Cobertura Bsica n3 Garante os riscos de coliso, incndio e Responsabilidade cvil (RCF opcional) Solicite Proposta Comercial agora e, sem compromisso, lhe enviaremos o preo de seu seguro.

    Informaes Importantes sobre Franquia

    a participao obrigatria do segurado nos prejuzos decorrentes de eventos cobertos pelos produtoscontratados, conforme valor constante na aplice. A Franquia poder ser:

    * Franquia Normal: Nesta modalidade de franquia o segurado deve participar dos prejuzos com um valorestipulado pela seguradora e que est relacionado diretamente com o modelo do veculo.

    * Franquia Reduzida: Nesta modalidade o segurado participa do prejuzo apenas com 50% do valorestipulado pela seguradora como franquia normal. Se, por exemplo, a franquia normal de R$700,00 comesta modalidade ela cara para R$350,00. importante informar que este tipo de franquia gera um aumentono preo final do seguro.

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  • * Franquia Majorada: Nesta ultima modalidade de franquia o segurado participa dos prejuzos, no caso desinistro, com o dobro do valor estipulado como franquia normal pela seguradora. Se, por exemplo, afranquia normal est estipulada em R$700,00 com est modalidade de franquia ela subir para R$1.400,00.Importante afirmar que este tipo de franquia gera uma reduo no preo final do seguro.

    Informaes complementares sobre Franquia

    * O segurado participar com o valor da franquia, se em caso de sinistro, for constatada perda parcial. Noscasos de perda total por roubo, furto, incndio ou coliso que ultrapasse o valor mdio de mercado doveculo em 75% , o segurado fica isento dessa responsabilidade.

    * No existe franquia para a garantia de Responsabilidade Civil Facultativa. (RCF-V).

    RCF-V

    Existem seguros obrigatrios de Responsabilidade Civil, como por exemplo o DPVAT, e desta forma oseguro de RCF-V dever ser contratado a 2 Risco destes seguros, isto , s ser acionado no que exceder aoprejuzo que for coberto pelo seguro obrigatrio.Seguros obrigatrios de Responsabilidade Civil

    *Carta Verde:

    Trata-se de seguro obrigatrio dos veculos brasileiros, de passeio ou aluguel, quando em viagem aos pasesdo Mercosul. Assim, este seguro destina-se, respeitadas suas condies contratuais, a indenizar diretamenteao terceiros ou reembolsar o segurado das despesas pelas quais seja civilmente responsvel, em sentenajudicial transitada em julgado ou em acordo autorizado de modo expresso pela seguradora., abrangendo:

    Danos Corporais e Materiais Causados a Terceiros

    Pagamento de honorrios de advogado de defesa do segurado, bem como custas judiciais.

    * DPVAT

    Este seguro tem a finalidade de amparar as vtimas de acidentes de trnsito em todo o territrio nacional,no importando de quem seja a culpa dos acidentes. Este seguro possui cobertura de:

    Morte

    Invalidez Permanente

    Despesas de Assistncia Mdica e Despesas Suplementares (DAMS)

    * RCTR-VI - Danos a Terceiros

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  • Este seguro tem a finalidade de indenizar ou reembolsar ao segurado as quantias pelas quais seja civilmenteresponsvel, em sentena judicial transitada em julgado, ou por acordo autorizado de modo expresso pelaseguradora, por eventos ocorridos durante a vigncia do seguro e relativas a:

    Morte, danos pessoais e/ou materiais causados a passageiros

    Morte, danos pessoais e/ou materiais causados a terceiros no transportados, exceo da carga.

    Pagamento de honorrios de advogado de defesa do segurado, bem como custas judiciais.Normas que regulam o seguro de Responsabilidade Civil

    As Circulares SUSEP 27/84 e 106/99 estabelecem as condies padronizadas para este seguro. No entanto,sejam condies padronizadas ou condies elaboradas pela prpria seguradora, este seguro tem que atenderas demais disposies normativas aplicveis a seguros de danos.

    Principais garantias oferecidas:

    * Danos Materiais * Danos Corporais * Outras garantias: Danos Morais, Carga e Descarga, Contaminao e/ou Poluio, Veculos Rebocadores,Reboques ou Semi-Reboques desatrelados de rebocadores, Extenso de Cobertura para Pases da Amrica doSul, entre outras.

    RCTR-C

    Conforme regulamentado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados, atravs das resolues 123 e 134 de2005, com relao s normas e obrigatoriedade de utilizao e contratao do RCRT-C, devem serconsiderados os seguintes itens:

    1 Contratante

    Empresa transportadora rodoviria de cargas (pessoa Jurdica), com devido registro no RNTRC - RegistroNacional de Transportadores Rodovirios de Carga, da ANTT - Agncia Nacional de Transportes Terrestre.

    2 Cobertura de riscos

    O RCTR C garante, em territrio nacional, o reembolso das reparaes aos danos causados cargatransportada, quando decorrentes de acidentes no percurso, como colises, incndios e outros, com exceoaos casos de dolo.

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  • 3 Perodo da cobertura

    Desde o recebimento da carga, por parte da empresa, at sua entrega ao destino final do transporte.

    4 Valores

    O reembolso corresponde ao valor integral do material contido na carga transportada, dentro de um limitemximo pr-fixado na aplice.

    5 Quantidade de aplices de RCTR C

    Cada transportadora pode manter apenas uma aplice desta modalidade de seguro, exceto quando a apliceprincipal no cobrir o estado em que a empresa possui filial; no cobrir a mercadoria a ser transportada; e,ainda, quando a aplice principal tiver limite inferior e no assumir o risco pelo valor da carga.

    6 A considerar

    O contratante deve observar as opes de coberturas adicionais que incluem situaes em que a carga passapor trechos pluviais, e as clusulas especficas, que consideram o tipo de carga. de responsabilidadeexclusiva da transportadora informar seguradora todo o contedo existente na carga

    Seguros de vida - individual e em grupo. Seguro garantia. Seguro incndio.

    Seguro de vida individual - O seguro de vida individual tem por base, como principal fator na formao dovalor do prmio, a idade do segurado. Nesta modalidade de seguro permitida clusula que estabelea umprazo de carncia em que o segurado paga as parcelas que lhe forem devidas mas no recebe a coberturacontratada, ou seja, o prazo de vigncia da cobertura comea em momento prefixado para alm da data dacontratao.

    O contrato de seguro sempre temporrio e os valores pagos no geram quaisquer direitos quanto a renda,devoluo ou benefcios no previstos na aplice de seguro.

    Seguro de vida em grupo - O seguro de vida em grupo se destina a vrias pessoas ligadas por uma razo defato ou de direito qualquer, mas que, pactuadas em conjunto, propiciam uma melhor condio decontratao e, por conseqncia, um menor valor do prmio que pago individualmente pelos segurados.Da mesma forma que o seguro individual tem como escopo o pagamento do valor da importncia seguradaao beneficirio definido previamente pelo segurado, ou conforme dispuser a lei das sucesses na hiptese deomisso, quando do evento morte.

    Esta modalidade de seguro tem como elemento definidor do valor do prmio e das condies da contrataoo estado de sade dos segurados, ou do prazo de carncia estabelecido, e na mdia de idade dos segurados.

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  • O Seguro Garantia, um tipo de seguro que tem por objetivo garantir o cumprimento de uma obrigaocontratual, seja ela de construir, fabricar, fornecer ou prestar servios. Complementarmente, qualifica asempresas quanto s condies de cumprir o objetivo da licitao que pretende ingressar.

    Institudo em nosso pas atravs do Decreto Lei n 200/67, sua lenta difuso deu-se no s pela suacomplexidade tcnica, mas tambm pela opo das empresas interessadas por outras formas de garantia: acauo em dinheiro, em ttulos da dvida pblica adquiridos ou locados a preos compensadores e a fianabancria oferecidas pelas instituies financeiras a preos compensadores.

    As leis n 8.666/93 e 8.883/94 que regulamentaram todo o processo de licitao e contratao de obras eservios do Poder Pblico o validaram e por vrias razes o Seguro Garantia passou a ser o mais utilizado, erecentemente est sendo divulgado.

    J o seguro de incndio tem sua cobertura direcionada a eventos danosos originados de incndios, queda deraios, instalaes eltricas, instalaes de gs, etc.

    faculdade dos contratantes, seguradora e segurado, ampliar os riscos a serem cobertos pelo seguro,inclusive quanto a dano eltrico, queimadas em zona rural, vendaval, ciclone, furaco, queda de aeronaves,entre outros, mediante o pagamento de prmios adicionais.

    Previdncia Complementar Aberta. Benefcios por morte, invalidez e sobrevivncia.

    Em resumo, pode-se dizer que um sistema que acumula recursos que garantam uma renda mensal nofuturo, especialmente no perodo em que se deseja parar de trabalhar. Num primeiro momento, era vistacomo uma forma uma poupana extra, alm da previdncia oficial, mas como o benefcio do governo tendea ficar cada vez menor, muitos adquirem um plano como forma de garantir uma renda razovel ao fim desua carreira profissional.

    H dois tipos de plano de previdncia no Brasil. A aberta e a fechada. A aberta, pode ser contratada porqualquer pessoa, enquanto a fechada destinada a grupos, como funcionrios de uma empresa, porexemplo.

    Abaixo, as principais caractersticas de cada uma delas:

    Fechada - destinada aos profissionais ligados a empresas, sindicatos ou entidades de classe. Em linhasgerais, o trabalhador contribui com uma parte mensal do salrio e a empresa banca o restante, valor quenormalmente dividido em partes iguais. Outras empresas, essas mais raras, bancam toda a contribuio.

    Uma vantagem imediata a possibilidade de se deduzir 12% da renda bruta na declarao anual do Impostode Renda. Estima-se que as empresas de previdncia complementar possuam cerca de 126 mil participantesque j desfrutam de benefcios de previdncia do setor.

    Aberta - oferecida por seguradoras ou por bancos. Um dos principais benefcios dos planos abertos a sualiquidez, j que os depsitos podem ser sacados a cada dois meses. O nmero total de participantes de planos

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  • abertos estimado em 5 milhes de pessoas.

    VEJA AS OPES DE PREVIDNCIA FECHADA# PGBL# VGBL# Plano tradicional# Fapi

    Os planos previdencirios podem ser contratados de forma individual ou coletiva (averbados ou institudos);e podem oferecer, juntos ou separadamente, os seguintes tipos bsicos de benefcio:

    * RENDA POR SOBREVIVNCIA: renda a ser paga ao participante do plano que sobreviver ao prazo dediferimento contratado, geralmente denominada de aposentadoria.

    * RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante, em decorrncia de sua invalidez total epermanente ocorrida durante o perodo de cobertura e aps cumprido o perodo de carncia estabelecido noPlano.

    * PENSO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficirio(s) indicado(s) na proposta de inscrio, emdecorrncia da morte do Participante ocorrida durante o perodo de cobertura e aps cumprido o perodode carncia estabelecido no Plano.

    * PECLIO POR MORTE: importncia em dinheiro, pagvel de uma s vez ao(s) beneficirio(s)indicado(s) na proposta de inscrio, em decorrncia da morte do participante ocorrida durante o perodode cobertura e aps cumprido o perodo de carncia estabelecido no Plano.

    * PECLIO POR INVALIDEZ: importncia em dinheiro, pagvel de uma s vez ao prprio participante,em decorrncia de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o perodo de cobertura e apscumprido o perodo de carncia estabelecido no Plano.

    A SUSEP e as Entidades criaram os seguintes planos padres que atualmente so comercializados pelomercado de previdncia complementar aberta.

    PGBL - PLANO GERADOR DE BENEFCIO LIVRE

    Os planos denominados (sob a sigla) PGBL, durante o perodo de diferimento, tero como critrio deremunerao da proviso matemtica de benefcios a conceder, a rentabilidade da carteira de investimentosdo FIE institudo para o plano, ou seja, DURANTE O PERODO DE DIFERIMENTO NO H GARANTIADE REMUNERAO MNIMA.

    O Plano PGBL, poder ter sua carteira de investimentos estruturada sob as seguintes MODALIDADES:SOBERANO, RENDA FIXA OU COMPOSTO (ver definies bsicas).

    O objetivo do Plano a concesso de benefcios de previdncia aberta complementar (no confundir com

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  • fundos de investimento de mercado financeiro). A Proposta de Inscrio indicar a data de concesso debenefcios escolhida pelo participante.

    O valor do benefcio ser calculado em funo da proviso matemtica de benefcios a conceder na data daconcesso do benefcio e do tipo de benefcio contratado, de acordo com os fatores de renda apresentadosna Proposta de Inscrio.

    PGBL - PLANOS PADRES

    PLANOS PADRES PGBL APROVADOS PELA SUSEP ANTES DE 26/08/2002

    O participante contratar um dos seguintes tipos de renda mensal:

    * RENDA MENSAL VITALCIA: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao Participante a partir dadata de concesso do benefcio.

    * RENDA MENSAL TEMPORRIA: consiste na renda paga temporria e exclusivamente aoparticipante. O benefcio cessa com o seu falecimento ou o fim da temporariedade contratada, o que ocorrerprimeiro.

    * RENDA MENSAL VITALCIA COM PRAZO MNIMO GARANTIDO: consiste em uma renda pagavitaliciamente ao Participante a partir da data da concesso do benefcio, sendo garantida aos beneficiriosda seguinte forma:

    No momento da inscrio, o Participante escolher um prazo mnimo de garantia que ser indicadona Proposta de Inscrio.

    O prazo mnimo da garantia contado a partir da data do incio do recebimento do benefcio peloParticipante.

    Se durante o perodo de percepo do benefcio ocorrer o falecimento do participante, antes de tercompletado o prazo mnimo de garantia escolhido, o benefcio ser pago aos beneficirios conforme ospercentuais indicados na Proposta de Inscrio, pelo perodo restante do prazo mnimo de garantia.

    No caso de falecimento do participante, aps o prazo mnimo garantido escolhido, o Benefcio ficarautomaticamente cancelado sem que seja devida qualquer devoluo, indenizao ou compensao dequalquer espcie ou natureza aos beneficirios.

    No caso de um dos Beneficirios falecer antes de ter sido completado o prazo mnimo de garantia, ovalor da renda ser rateado entre os beneficirios remanescentes at o vencimento do prazo mnimogarantido.

    No havendo qualquer beneficirio remanescente, a renda ser paga aos sucessores legtimos doParticipante, pelo prazo restante da garantia.

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  • * RENDA MENSAL VITALCIA REVERSVEL AO BENEFICIRIO INDICADO: consiste em umarenda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concesso do benefcio escolhida.

    Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepo desta renda, o percentual do seu valorestabelecido na proposta de inscrio ser revertido vitaliciamente ao beneficirio indicado.

    Na hiptese de falecimento do beneficirio, antes do participante e durante o perodo de percepoda renda, a reversibilidade do benefcio estar extinta sem direito a compensaes ou devolues dosvalores pagos.

    No caso do beneficirio falecer, aps j ter iniciado o recebimento da renda, o benefcio estar extinto.

    PGBL - PLANOS PADRES

    PLANOS PADRES PGBL APROVADOS PELA SUSEP APS 26/08/2002

    Alm das modalidades de Rendas mencionadas no item anterior, teremos:

    * RENDA MENSAL VITALCIA REVERSVEL AO CNJUGE COM CONTINUIDADE AOSMENORES: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concesso dobenefcio escolhida.

    Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepo desta renda, o percentual do seu valorestabelecido na proposta de inscrio ser revertido vitaliciamente ao cnjuge e na falta deste, reversveltemporariamente ao(s) menor(es) at que completem uma idade para maioridade estabelecida noRegulamento e conforme o percentual de reverso estabelecido.

    PGBL - PLANOS PADRES

    PLANOS PADRES PGBL (MODALIDADE INDIVIDUAL) APROVADOS PELA SUSEP APS 02/2008 EPARA OS PLANOS COLETIVOS APROVADOS APS 01/2009

    Alm das modalidades de Rendas mencionadas no item anterior, teremos:

    * PAGAMENTO NICO: No primeiro dia til seguinte data prevista para o trmino do perodo dediferimento, ser concedido ao participante benefcio sob a forma de pagamento nico, calculado com baseno saldo de Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder verificado ao trmino daquele perodo.

    * RENDA MENSAL POR PRAZO CERTO: consiste em uma renda mensal a ser paga por um prazo pr-estabelecido ao participante/assistido.

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  • Na proposta de inscrio, o participante indicar o prazo mximo, em meses, contado a partir da data deconcesso do benefcio, em que ser efetuado o pagamento da renda.

    Se durante o perodo de pagamento do benefcio, ocorrer o falecimento do participante/assistido, antes daconcluso do prazo indicado, o benefcio ser pago ao beneficirio (ou beneficirios), na proporo de rateioestabelecida, pelo perodo restante do prazo determinado.

    O PAGAMENTO DA RENDA CESSAR COM O TRMINO DO PRAZO ESTABELECIDO.

    Na hiptese de um dos beneficirios falecer, a parte a ele destinada ser paga aos sucessores legtimos,observada a legislao vigente.

    Na falta de beneficirio nomeado, a renda ser paga aos sucessores legtimos do participante-assistido,observada a legislao vigente.

    No havendo beneficirio nomeado ou, ainda, em caso de falecimento de beneficirio, a renda serprovisionada mensalmente, durante o decorrer do restante do prazo determinado, sendo o saldo corrigidopelo ndice de atualizao de valores previsto no regulamento do plano contratado, at que identificados ossucessores legtimos a quem devero ser pagos o saldo provisionado e, se for o caso, os remanescentespagamentos mensais.TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOSPRGP - PLANO COM REMUNERAO GARANTIDA E PERFORMANCE

    Os planos denominados (sob a sigla) PRGP garantiro, durante o perodo de diferimento, remunerao dosrecursos da Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder, POR TAXA DE JUROS EFETIVA ANUAL ENDICE DE ATUALIZAO DE VALORES, os quais devero estar previstos em seu Regulamento.

    DURANTE O PERODO DE DIFERIMENTO, HAVER APURAO DE RESULTADOS FINANCEIROS.O PERCENTUAL DE REVERSO DE RESULTADOS FINANCEIROS ESTAR PREVISTO NOREGULAMENTO.

    A apurao de resultados financeiros poca de concesso do benefcio facultativa, podendo ser utilizadoo mesmo FIE do perodo de diferimento. O percentual de reverso de resultados financeiros estar previstono Regulamento.

    O objetivo do Plano a concesso de benefcios de previdncia complementar aberta (no confundir comfundos de investimento de mercado financeiro). A Proposta de Inscrio indicar a data de concesso debenefcios escolhida pelo participante.

    O valor do benefcio ser calculado em funo da proviso matemtica de benefcios a conceder na data daconcesso do benefcio e do tipo de benefcio contratado, de acordo com os fatores de renda apresentadosna Proposta de Inscrio.

    PRGP - PLANOS PADRESPLANOS PADRES PRGP APROVADOS PELA SUSEP APS SETEMBRO/2002

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  • O participante contratar um dos seguintes tipos de renda mensal:

    * RENDA MENSAL VITALCIA: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao Participante a partir da datade concesso do benefcio.

    * RENDA MENSAL TEMPORRIA: consiste na renda paga temporria e exclusivamente ao participante. Obenefcio cessa com o seu falecimento ou o fim da temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro.

    * RENDA MENSAL VITALCIA COM PRAZO MNIMO GARANTIDO: consiste em uma renda pagavitaliciamente ao Participante a partir da data da concesso do benefcio, sendo garantida aos beneficiriosda seguinte forma:

    No momento da inscrio, o Participante escolher um prazo mnimo de garantia que ser indicado naProposta de Inscrio.O prazo mnimo da garantia contado a partir da data do incio do recebimento do benefcio peloParticipante.

    Se durante o perodo de percepo do benefcio ocorrer o falecimento do participante, antes de tercompletado o prazo mnimo de garantia escolhido, o benefcio ser pago aos beneficirios conforme ospercentuais indicados na Proposta de Inscrio, pelo perodo restante do prazo mnimo de garantia.

    No caso de falecimento do participante, aps o prazo mnimo garantido escolhido, o Benefcio ficarautomaticamente cancelado sem que seja devida qualquer devoluo, indenizao ou compensao dequalquer espcie ou natureza aos beneficirios.

    No caso de um dos Beneficirios falecer antes de ter sido completado o prazo mnimo de garantia, o valor darenda ser rateado entre os beneficirios remanescentes at o vencimento do prazo mnimo garantido.

    No havendo qualquer beneficirio remanescente, a renda ser paga aos sucessores legtimos doParticipante, pelo prazo restante da garantia.

    * RENDA MENSAL VITALCIA REVERSVEL AO BENEFICIRIO INDICADO: consiste em uma rendapaga vitaliciamente ao participante a partir da data de concesso do benefcio escolhida.

    - Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepo desta renda, o percentual do seu valorestabelecido na proposta de inscrio ser revertido vitaliciamente ao beneficirio indicado.

    - Na hiptese de falecimento do beneficirio, antes do participante e durante o perodo de percepo darenda, a reversibilidade do benefcio estar extinta sem direito a compensaes ou devolues dos valorespagos.

    No caso do beneficirio falecer, aps j ter iniciado o recebimento da renda, o benefcio estar extinto.

    * RENDA MENSAL VITALCIA REVERSVEL AO CNJUGE COM CONTINUIDADE AOS MENORES:

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  • consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concesso do benefcioescolhida.

    * Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepo desta renda, o percentual do seu valorestabelecido na proposta de inscrio ser revertido vitaliciamente ao cnjuge e na falta deste, reversveltemporariamente ao(s) menor(es) at que completem uma idade para maioridade estabelecida noRegulamento e conforme o percentual de reverso estabelecido.

    TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOSPAGP - PLANO COM ATUALIZAO GARANTIDA E PERFORMANCE

    Os planos denominados (sob a sigla) PAGP, garantiro, durante o perodo de diferimento, atualizao dosrecursos da Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder, POR NDICE DE ATUALIZAO DEVALORES, o qual estar previsto em Regulamento.

    DURANTE O PERODO DE DIFERIMENTO, HAVER APURAO DE RESULTADOS FINANCEIROS.O PERCENTUAL DE REVERSO DE RESULTADOS FINANCEIROS ESTAR PREVISTO EMREGULAMENTO.

    A apurao de resultados financeiros poca de concesso do benefcio facultativa, podendo ser utilizadoo mesmo FIE do perodo de diferimento. O percentual de reverso de resultados financeiros estar previstoem Regulamento.

    O objetivo do Plano a concesso de benefcios de previdncia complementar aberta (no confundir comfundos de investimento de mercado financeiro). A Proposta de Inscrio indicar a data de concesso debenefcios escolhida pelo participante.

    O valor do benefcio ser calculado em funo da proviso matemtica de benefcios a conceder na data daconcesso do benefcio e do tipo de benefcio contratado, de acordo com os fatores de renda apresentadosna Proposta de Inscrio.

    PAGP - PLANOS PADRESPLANOS PADRES PAGP APROVADOS PELA SUSEP APS SETEMBRO/2002

    O participante contratar um dos seguintes tipos de renda mensal:

    * RENDA MENSAL VITALCIA: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao Participante a partir da datade concesso do benefcio.

    * RENDA MENSAL TEMPORRIA: consiste na renda paga temporria e exclusivamente ao participante. Obenefcio cessa com o seu falecimento ou o fim da temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro.

    * RENDA MENSAL VITALCIA COM PRAZO MNIMO GARANTIDO: consiste em uma renda pagavitaliciamente ao Participante a partir da data da concesso do benefcio, sendo garantida aos beneficiriosda seguinte forma:

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  • No momento da inscrio, o Participante escolher um prazo mnimo de garantia que ser indicado naProposta de Inscrio.

    O prazo mnimo da garantia contado a partir da data do incio do recebimento do benefcio peloParticipante.

    Se durante o perodo de percepo do benefcio ocorrer o falecimento do participante, antes de tercompletado o prazo mnimo de garantia escolhido, o benefcio ser pago aos beneficirios conforme ospercentuais indicados na Proposta de Inscrio, pelo perodo restante do prazo mnimo de garantia.

    No caso de falecimento do participante, aps o prazo mnimo garantido escolhido, o Benefcio ficarautomaticamente cancelado sem que seja devida qualquer devoluo, indenizao ou compensao dequalquer espcie ou natureza aos beneficirios.

    No caso de um dos Beneficirios falecer antes de ter sido completado o prazo mnimo de garantia, o valor darenda ser rateado entre os beneficirios remanescentes at o vencimento do prazo mnimo garantido.

    No havendo qualquer beneficirio remanescente, a renda ser paga aos sucessores legtimos doParticipante, pelo prazo restante da garantia.

    * RENDA MENSAL VITALCIA REVERSVEL AO BENEFICIRIO INDICADO: consiste em uma rendapaga vitaliciamente ao participante a partir da data de concesso do benefcio escolhida.

    - Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepo desta renda, o percentual do seu valorestabelecido na proposta de inscrio ser revertido vitaliciamente ao beneficirio indicado.

    - Na hiptese de falecimento do beneficirio, antes do participante e durante o perodo de percepo darenda, a reversibilidade do benefcio estar extinta sem direito a compensaes ou devolues dos valorespagos.

    No caso do beneficirio falecer, aps j ter iniciado o recebimento da renda, o benefcio estar extinto.

    * RENDA MENSAL VITALCIA REVERSVEL AO CNJUGE COM CONTINUIDADE AOS MENORES:consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concesso do benefcioescolhida.

    Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepo desta renda, o percentual do seu valorestabelecido na proposta de inscrio ser revertido vitaliciamente ao cnjuge e na falta deste, reversveltemporariamente ao(s) menor(es) at que completem uma idade para maioridade estabelecida noRegulamento e conforme o percentual de reverso estabelecido.TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOSPRSA - PLANO COM REMUNERAO GARANTIDA E PERFORMANCE SEM ATUALIZAO

    Os planos denominados (sob a sigla) PRSA, garantiro, durante o perodo de diferimento, remunerao dos

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  • recursos da Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder, POR NDICE DE JUROS, o qual estar previstoem Regulamento.

    DURANTE O PERODO DE DIFERIMENTO, HAVER APURAO DE RESULTADOS FINANCEIROS.O PERCENTUAL DE REVERSO DE RESULTADOS FINANCEIROS ESTAR PREVISTO EMREGULAMENTO E NO PODER SER INFERIOR A 95%.

    A apurao de resultados financeiros poca de concesso do benefcio facultativa, podendo ser utilizadoo mesmo FIE do perodo de diferimento. O percentual de reverso de resultados financeiros estar previstoem Regulamento.

    O objetivo do Plano a concesso de benefcios de previdncia complementar aberta (no confundir comfundos de investimento de mercado financeiro). A Proposta de Inscrio indicar a data de concesso debenefcios escolhida pelo participante.

    O valor do benefcio ser calculado em funo da proviso matemtica de benefcios a conceder na data daconcesso do benefcio e do tipo de benefcio contratado, de acordo com os fatores de renda apresentadosna Proposta de Inscrio.TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOSPRI - PLANO DE RENDA IMEDIATA

    Os planos denominados (sob a sigla) PRI garantiro, mediante contribuio nica, o pagamento debenefcio por sobrevivncia sob a forma de renda imediata.

    A apurao de resultados financeiros facultativa. O percentual de reverso de resultados financeiros estarprevisto em Regulamento.

    O objetivo do Plano a concesso de benefcios de previdncia complementar aberta (no confundir comfundos de investimento de mercado financeiro). O valor do benefcio ser calculado em funo dacontribuio nica na data de subscrio do plano e do tipo de benefcio contratado, de acordo com osfatores de renda apresentados na Proposta de Inscrio.

    Planos de resseguro proporcionais e no proporcionais. Tipos e caractersticas - excedente deresponsabilidade. Cota, excesso de danos, stop loss e catstrofe.

    ProporcionalProporcionalProporcionalProporcional

    aquele no qual o ressegurador responde por parte proporcional, previamente definida, em relao ao riscointegral. Os resseguros de Excedente de Responsabilidade, Quota e Misto (quota mais excedente) soexemplos de resseguro proporcional. De modo geral este tipo de resseguro mais adequado quando sepodem identificar indubitavelmente os riscos isolados e seus respectivos valores segurados.

    No ProporcionalNo ProporcionalNo ProporcionalNo Proporcional

    aquele no qual o ressegurador responde pela totalidade da carteira ou pela sinistralidade globalmente

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  • considerada e se responsabiliza pela parte que exceder o limite de sinistro da seguradora cedente.

    No que concerne aos resseguros no proporcionais, em que se desconsidera o exposto ao risco de formaisolada, computando-se carteiras ou sinistralidade global, as bases tarifrias so ajustadas por processosdiferentes dos utilizados no resseguro proporcional.

    Tipos e caractersticas Cota um tipo de resseguro proporcional no qual a seguradora cedente, ou retrocedente, repassa ao resseguradoruma quota fixa percentual dos seus negcios, responsabilizando-se este ltimo pela mesma proporo emcada um dos sinistros ocorridos, como se scio fosse da sociedade cedente ou retrocedente. Esta forma deresseguro, isoladamente, tem restrita aplicao, sendo mais comum a sua utilizao em conjugao com oresseguro Excedente de Responsabilidade. Resseguro Excesso de Danos-Stop Loss um tipo de resseguro no proporcional no qual o segurador direto fixa uma importncia determinada paracada sinistro, ou uma importncia global para todos os sinistros que venham a ocorrer dentrodedeterminado prazo, importncia essa que se denomina "limite de sinistro", "mximo de conservao dedanos" ou "prioridade". Quando o "limite de sinistro" no atingido o segurador arca com a totalidade dasindenizaes, recuperando do ressegurador as que excederam o referido limite.

    Resseguro CatstrofeTipo de resseguro no proporcional destinado a prover cobertura para ocorrncias de grandes proporesdanosas, provenientes da acumulao de sinistros conseqentes de um mesmo evento ou de uma srie deeventos com o mesmo nexo causal. O ressegurador ajusta com a seguradora cedente um limite de perdasdenominado Limite de Catstrofe, a partir do qual so recuperados os prejuzos excedentes, geralmenteresultantes de convulses da natureza, incndios, exploses, etc., costumando ajustar, ainda, o seu LimiteMximo de Responsabilidade. Em face da natureza dos eventos sob cobertura, potencialmente capazes degerar prejuzos de elevadssimo montante, comum que estas ocorrncias sejam resguardadas mediante aconstituio de pools ou "consrcios", geralmente embasados em "fundos" formados pela contribuioperidica das seguradoras expostas a tais riscos, complementada por um mecanismo contratual de chamadaresidual, sempre que o numerrio depositado nos "fundos" no seja suficiente para a cobertura integral dosprejuzos.

    Limite de reteno - conceito e funo

    a parte das responsabilidades pela qual o segurador ou o ressegurador se responsabilizam diretamente,sem ressegurar ou retroceder. A reteno tambm designada, dependendo do contexto, se prpria, globalou de mercado, por Limite de Reteno, Limite Lquido, Pleno de Reteno (mais conhecido, simplesmente,por Pleno), Pleno Lquido, Pleno Bruto, Limite de Aceitao, Capacidade Retentiva e Capacidade deAceitao.

    Solvncia - conceitos, avaliao, mensurao, capital baseado em risco.Qualidade ou condio de solvente. Diz-se da situao de companhia de seguros que paga ou pode pagarseus compromissos. Devedor que possui seu ativo maior do que o passivo.O conceito de solvncia mais amplo que o de liquidez. A determinao da capacidade de solvncia

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  • importante, pois indica a possibilidade de continuidade. A informao sobre a liquidez importante paradeterminao da solvncia.

    Solvncia esttica e dinmica

    A solvncia esttica consiste na existncia de ativos suficientes para fazer frente s obrigaes, com opressuposto bsico de que a empresa no realiza novos negcios, hiptese conhecida com break-up (ou run-off). A solvncia dinmica consiste na existncia de reservas suficientes para que a companhia continue arealizar seus negcios e permanea com uma alta probabilidade de honrar seus compromissos futuros. Destaforma, a preocupao natural da gerncia deve ser com a solvncia dinmica, j que o conceito estticoadota uma hiptese (o encerramento forado das operaes da empresa) de limitado interesseem termos gerenciais e que geralmente leva a uma margem de solvncia maior.

    A complexidade e a diversidade dos fatores envolvidos na sade financeira de uma seguradora transforma oproblema da mensurao da solvncia num desafio que exige do aturio, alm do melhor de sua formaotcnica, uma aprecivel dose de sensibilidade para captar os inmeros aspectos subjetivos envolvidos naquesto.

    Uma instituio est exposta a vrios tipos de riscos. A fim de quantificar o capital conceituado no pilar I doprojeto Solvncia II, a SUSEP definiu na Circular SUSEP n 253 de 13 de maio de 2004 os riscos que associedades podem estar sujeitas. Abaixo esto descritos.

    Risco de MercadoSegundo a definio da referida Circular, risco de mercado a medida de incerteza relacionada aosretornos de seus ativos e passivos, em decorrncia devariaes em fatores como taxas de juros, taxas de cmbio, ndices de inflao, preos de imveis e cotaesde aes.Como descreve o International Actuarial Association (IAA) no Global Framework for Insurer SolvencyAssessment (2004), o risco de mercado depende docomportamento do preo do ativo diante das condies de mercado. Para entender e medir possveis perdasdevido s flutuaes do mercado importante identificar e quantificar o mais corretamente possvel asvolatilidades e correlaes dos fatores que impactam a dinmica do preo do ativo.Outra definio de risco de mercado foi dada por Christopher Daykin (2002) detalhando que o valor dosinvestimentos nas contas individuais pode flutuar e sofrer quedas significantes de valor em condies demercado adversa. O risco de mercado manifesta-se quando o valor de uma carteira oscila emfuno de variaes ocorridas nos preos dos instrumentos financeiros. Estas variaes podem ser originadaspor mudanas nas taxas de juros ou de cmbiovigentes no mercado.

    Risco de CrditoEste risco definido como a medida de incerteza relacionada probabilidade da contraparte de umaoperao, ou de um emissor de dvida, no honrar, total ou parcialmente, seus compromissos financeiros(SUSEP, 2004). Segundo a IAA (2004), o risco de crdito o risco de default ou de mudanana qualidade de crdito dos segurados, da contraparte ou dos intermedirios, a quem a empresa tem uma

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  • exposio. Sendo assim, este risco est relacionado a possveis perdas quando um dos contratantes nohonra seus compromissos.Como exemplo desse risco tem-se a compra de um CDB (Certificado de Depsito Bancrio), onde asociedade ou entidade estaria exposta a possibilidade dobanco emissor no efetuar o pagamento previsto quando do vencimento do certificado. Por CDB entende-se ttulo nominativo emitido pelos bancos e vendido aopblico como forma de captao de recursos, negociado a partir de uma taxa bruta de juros anual, nolevando em considerao a tributao ou a inflao.

    Risco LegalRisco legal a medida de incerteza relacionada aos retornos de uma instituio por falta de um completoembasamento legal de suas operaes (SUSEP,2004).Partindo da definio apresentada por Duarte Jnior (2005), risco legal a medida das perdas potenciaisdecorrentes da violao da legislao, de contratospouco claros ou mal documentados, da qualidade de aplicao da lei e da criao de novos tributos (ou dareinterpretao dos existentes).Segundo Zeno (2007), risco legal est relacionado a possveis perdas quando um contrato no pode serlegalmente amparado. Pode-se incluir aqui riscos de perdas por documentao insuficiente, insolvncia,ilegalidade, falta de representatividade e/ou autoridade por parte de um negociador, etc.

    Risco OperacionalSegundo Christopher Daykin (2002), o risco operacional est relacionado ao no exerccio de controlesoperacionais adequados, tendo como conseqncia a perdada informao sobre as contribuies acumuladas do indivduo. Outra definio dada pela AssociaoPortuguesa de Seguradores, que considera este risco como o perigo de perdas resultantes da inadequao oufalha interna de processos, pessoas ou sistemas, ou de um evento externo. Falhas internasincluem incompetncias de gesto, fraude, intenes criminais e erros em sistemas e processos.

    J a SUSEP, considera como risco operacional todos os demais riscos enfrentados pela sociedade, comexceo dos referentes ao mercado, crdito, legal esubscrio (este ltimo descrito a seguir).

    Risco de SubscrioO risco de subscrio , de acordo com a SUSEP (2004), o risco oriundo de uma situao econmicaadversa que contraria tanto as expectativas da sociedade nomomento da elaborao de sua poltica de subscrio quanto as incertezas existentes na estimao dasprovises.

    A empresa deve se certificar, a todo o tempo, do cumprimento das responsabilidades assumidas. Estas irogerar fluxo de caixa cujo montante e/ou datade ocorrncia so, na maioria dos casos, desconhecidos no incio do contrato. Desta natureza aleatria dosfluxos de caixa que nasce o risco de negcio variando por segmento, tendo em conta seus riscosespecficos.

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  • Segundo a IAA (2004), o risco de subscrio reflete os riscos decorrentes da subscrio de contratos, estandoassociado s coberturas oferecidas pela empresadecorrendo das especificidades e dos processos do negcio. De acordo com a mesma Associao, o risco desubscrio pode ser dividido como a seguir: processo de risco de subscrio risco de exposio a perdas financeiras relacionadas a seleo e aprovaodos riscos a serem segurados; risco de precificao risco de que os preos cobrados pela empresa de seguro sero inadequados paracustear as futuras obrigaes decorrentesdesses contratos; risco de sinistro risco de que ocorra mais sinistros que o esperado, ou que o gasto esperado com sinistroseja maior que o esperado; risco econmico taxas reais de retorno nos investimentos podem se mostrar insatisfatrias sendoresultados de condies difceis, como por exemplo,inflao ou baixo crescimento econmico; risco do comportamento do segurado risco de que os segurados se comportaro de forma imprevista,acarretando em efeitos adversos para aempresa;Segundo descrito no site da Associao Portuguesa de Seguradoras, o risco de subscrio pode ser divididopor ramo de atuao (vida e no vida): risco de subscrio vida os principais riscos associados com o negcio vida so:a. mortalidade: risco decorrente de uma mudana nas taxas de mortalidade;b. rotatividade: decorre da possibilidade de existncia de uma taxa inesperada de anulaes, resgates evencimento de aplices;c. despesas: ocorre com a possibilidade de existncia de variaes nas despesas associadas aos contratos.d. morbidade e incapacidade: deve produzir capital requerido suficiente para sustentar prejuzos que possamocorrer durante o prximo ano por causa demorbidade e incapacidade;e. longevidade: as melhorias na expectativa mdia na populao de aposentados atuais e futuros serincorporada no preo das anuidades e afetarodiretamente o valor da anuidade. Este tipo de risco referente ao fundo de penso. risco de subscrio no vida os principais riscos identificados para o negcio no vida so:a. reserva: risco associado com pagamentos a efetuar por sinistros relativos a coberturas j fornecidas.b. prmio: risco relacionado com pagamentos a efetuar com futuros sinistros que ocorrero no mbito doscontratos existentes, das renovaes de contratos e do novo negcio captado no horizonte de tempo emanlise.

    Segundo Rubin (2000), riscos de subscrio so aqueles cujos prmios no so suficientes para cobrir ossinistros incorridos e que a proviso de sinistros e de ajustes de sinistros no so suficientes.

    Medidas de Risco De acordo com a IAA no Global Framework for Insurer Solvency Assessment (2004), a medida de risco uma funo de distribuio de probabilidade das perdas, sendo utilizada para determinar o capital totalrequerido (com base na distribuio total dos ganhos lquidos).

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  • No caso das seguradoras, onde a esperana do ganho lquido; a esperana do prmio; a esperana do sinistro.

    J no caso dos fundos de penso, onde a esperana do ganho lquido; a esperana do benefcio; a esperana da contribuio.

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