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 T empo é Dinheiro    R    $    1    5  ,    9    0    |    E   x   e   m   p    l   a   r Corretor de Imóveis tem vínculo empregatício? ANTECIPAÇÃO Coluna As Últimas do Heron  TERAPÊUTICA DO PARTO NOS CASOS DE ANENCÉFALO ES contra a Tortura Des. Willian Silva Use o aplicativo de QR Code do seu celular para ler a Re vista on-line

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Revista periódica

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  • Tempo Dinheiro

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    Corretor de Imveis tem vnculo empregatcio?

    ABORTOABORTOABORTOABORTOABORTOABORTOXXXXXX

    ANTECIPAO

    ColunaAs ltimas do Heron

    ANTECIPAO ANTECIPAO TERAPUTICA DO PARTONOS CASOS DE ANENCFALO ES contra a Tortura Des. Willian Silva

    Use o aplicativo de QR Codedo seu celular para ler a Revista on-line

  • comente: [email protected]

    A revista Direito & Atualidade dirigida a sociedade em geral. As matrias assinadas so de responsabi-lidade dos autores, no refletindo necessariamente a opinio da Revista. As fotos publicadas tm car-ter de informao e ilustrao de matrias. Os direitos das marcas so reservados aos seus titulares. As matrias aqui apresentadas podem ser reproduzidas mediante consulta prvia por escrito revista. O no-cumprimento dessa determinao sujeitar o infrator as penalidades da Lei dos Direitos Autorais. (Lei 9.610/98)

    Caros leitores,

    Nesta edio abordaremos um assun-

    to que foi amplamente divulgado e deba-

    tido: pela igreja, imprensa e a sociedade

    em geral, que o Aborto x Anencefa-

    lia do feto, o Dr. Rodrigo Paula de Mo,

    nosso colaborador nos relatou sobre essa

    lei, suas consequncias e esse relevante

    acontecimento na vida jurdica brasileira.

    Em se tratando do nosso estado, es-

    tamos vivenciando uma outra realidade,

    onde foi criada pelo Des. Pedro Valls Feu

    Rosa, uma Comisso estadual de pre-

    veno e enfrentamento tortura, fixando

    como seu objetivo primordial a adoo de

    medidas efetivas na busca da extino da

    tortura no estado.

    Outra tima informao sobre o lan-

    amento da pedra fundamental para a

    construo da AACD no ms de junho,

    dando incio a obra deste grandioso em-

    preendimento, fruto da premiao de um

    projeto vencedor, feito por um grupo de

    mdicos do nosso estado.

    Ateno tambm para as Novas re-

    gras da caderneta de poupana que co-

    mearam a vigorar no dia 04 de maio, va-

    mos entender as mudanas e torcer pela

    economia do nosso pas, objetivando pro-

    porcionar nossa sociedade, prosperida-

    de e qualidade de vida.

    Ser que sabemos a arte de viver

    em coletividade? No artigo sobre condo-

    mnio, analisamos todos os itens e tenta-

    mos criar alternativas para se adaptar a

    uma qualidade de vida pouco explorada

    nesses lugares.

    Tenham uma tima leitura!

    EXPEDIENTE

    Diretor Executivo

    Eurico Sad Mathias

    [email protected]

    Diretora de EditoraoMaringela Moraes

    [email protected]

    Projeto Grfico e editoraoRDA Comunicaes

    Colaboradores

    Edison Zardini

    Des. Willian Silva

    Luiz Ricardo FilgueirasWilson Richa

    Juarez Henrique Campos

    Srgio Augusto de Magalhes e Souza

    Rodrigo Amaral Paula de Mo

    Vitor GuglinskiRodrigo Rezende

    Lbero Penello de Carvalho FilhoGilberto Sudr Jos Dirceu

    Andreotte Norbim LanesLuiz Henrique Antunes Alochio Nelson Tanuma

    Alexandre Daher Mathias

    Colunista FotogrficoHeron de Souza

    55 27 9972.3740 - 3322.2358

    Capa

    RDA Comunicaes

    JurdicoEurico Sad Mathias

    [email protected]

    Contato Revista Direito & Atualidade

    55 27 [email protected]

    Desenvolvimento Web

    Jonathan Venturim Dias

    [email protected]

    55 27 8817.0270

    Reviso

    Fbio Cardoso Portela

    Tempo Dinheiro

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    mp

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    Corretor de Imveis tem vnculo empregatcio?

    ABORTOX

    ANTECIPAO Coluna

    As ltimas do Heron

    ANTECIPAO ANTECIPAO TERAPUTICA DO PARTONOS CASOS DE ANENCFALO

    ES contra a Tortura Des. Willian Silva

    @Dir_Atualidade

    www.facebook.com/direito.eatualidade

    www.direitoeatualidade.com.brLeia na integra todas as edies pelo site:

    6 Condomnio: a arte de viver em coletividade

    10 Esprito Santo no combate a tortura

    14 Corretor de Imveis tem vnculo empregatcio?

    16 Novas regras para a Caderneta de poupana

    21 O Aborto x Antecipao Teraputica do Parto nos Casos de Anencefalia do Feto

    26 Danos Morais pela perda do tempo til: uma nova modalidade

    30 Espanha Gastronmica

    36 O Esprito Santo premiado com a nona unidade AACD do Brasil

    40 Poder,ChefiaeLiderana

    46 As redes sociais e seu uso nas empresas

    48 Tempo de revelar a verdade

    50 Gerenciamento do lixo: um luxo ou um dever?

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    Puro Prazer de Dirigir

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    Condomnio:

    Edison Zardini Jornalista, diretor da Associao dos Dirigentes

    de Marketing e Vendas do [email protected]

    artigo

    SSe o casamento que a unio de duas pessoas pode ter suas crises, imagine um condomnio, que formado por dezenas de interesses diferentes de pessoas que dia a dia convivem uns com os outros, ou pelo menos se su-portam. Por muitas vezes consideramos que a seguran-a e convenincia so elementos que compensam viver dentro desse grande antibitico social, mas a realidade uma linha tnue entre interesses coletivos e individu-ais que, em geral, d lugar a um verdadeiro arsenal de acusaes infundadas que no levam a lugar nenhum. O objetivo desse artigo criar alternativas no para mudar, mas para se adaptar a uma qualidade de vida pouco ex-plorada nesses lugares.

    Vizinhos: so os principais elementos da desordem. Procure conhece-los melhor em ocasies apropriadas como reunio condominial ou confraternizaes. Des-sa forma, voc identifica as situaes que lhe incomodam e assim conseguir traar estratgias para minimizar os efeitos do comportamento deles em sua vida.

    Sndico e Conselho Fiscal: se eles esto ali porque voc concordou ou permitiu que outros tomassem essa atitude em seu lugar. Eles so responsveis pela adminis-trao correta do local, mas eficincia no o mesmo que eficcia. A ordem de prioridade sempre ser segurana, conforto e visual. O presidente da Gobatti Condominios, empresa reconhecida pelas prticas de gesto condomi-nial ressalta: atualmente, os sndicos so profissionais li-berais, empresrios e empregam dentro do seu condom-nio aes da iniciativa privada.

    Segurana: no adianta ter infinitos equipamentos dessa natureza se os moradores no se adaptam s nor-mas. O bandido ir entrar de qualquer jeito e trazer pre-

    juzos de grandes propores. Para que isso no ocor-ra fiscalize o trabalho dos porteiros, estabelea multas para quem colocar a segurana do local em risco e nas reunies procurem se organizar em acordos assinados e registrados para fazer valer a ordem, uma vez que voc no obrigado a perder seus bens ou colocar sua fam-lia em risco por causa do vizinho que chega bbado em casa e fica enrolando para entrar na garagem com ela aberta ou o porteiro desatento que no checa os dados de quem entra para entregar algo ou fazer algum ser-vio. Pior ainda ver o bendito morador abaixo do seu apartamento usando uma churrasqueira de carvo na va-randa como se fosse o quintal de casa ou a infiltrao na garagem que pode culminar na queda de um pedao de reboco em cima do seu carro.

    Normalmente as Convenes de Condomnio so re-gistradas em cartrio e nelas esto as regras do jogo, mas que fique bem claro que essas regras nunca sero maiores que as leis vigentes, em especial quelas espe-cficas para esse fim. As varas civis esto lotadas de pro-cessos dessa natureza e geralmente o morador que tem seus direitos violados tem conseguido no mnimo a inde-nizao por danos morais. Contudo, em certos momentos, viver em condomnios ainda a melhor sada em tempos to urbanizados e notoriamente violentos, mas a experi-ncia que faz a oportunidade e talvez seja a hora de re-ver seus planos e conceitos, levantando orgulhosamente a bandeira branca na guerra dos cem anos.

    a arte de viver em

    coletividade

  • comente: [email protected] comente: [email protected]

    viagem

    Luciene Magalhes e Luciana Contti L7 Viagens

    NNova York sem dvida um dos destinos mais procura-dos pelos nossos queridos Brasileiros no Mundo. Para os que visitam pela primeira vez ou para aqueles que j a visitaram inmeras vezes, a Big Apple continua linda e cheia de novidades. No ano passado, foi inaugurado o complexo do Memorial Nacional de 11 de Setembro. No local das antigas torres gmeas, foi construido um espao para relembrar as vtimas do atentado e o novo arranha--cu One World Trade Center, que ser o edifcio mais alto dos Estados Unidos, j tem previso para ser inaugu-rado em 2013 com 112 andares.

    Mesmo com as salgadas dirias de hotis, compara-das com outras cidades dos EUA como Orlando e Las Ve-gas, Nova York mesmo apaixonante! Os tradicionais pas-seios pela Times Square, Central Park, Lincoln Center, Rockefeller Center, Catedral St. Patrick, 5 Avenida, Museu de Histria Natural, Empire State e Esttua da Liberdade so sempre imperdveis. Os famosos shows da Brodway como Mama Mia, The Lion King, The Phantom of the Opera e Chicago, agora tem grandes concorrentes como o Spider--man, Evita e Ghost the Musical, musicais que foram lan-ados em 2011 e 2012 e j caram na graa dos brasileiros.

    Como visitar Nova York sem pensar em compras? Que delcia ficar perdidonas lojas da Macys, T.J.Maxx, Cen-tury 21 e outras maravilhosas lojas de departamentos. Para quem quer economizar, a dica comprar os famosos car-tes de desconto que so oferecidos, principalmente no ou-tlet Woodbury, da mesma rede dos famosos outlets de Or-lando, o Premium Vineland e o Premium International Drive.

    Para os amantes de uma boa gastronomia, a cidade apresenta inmeros restaurantes, representando o melhor da culinria mundial, sendo tambm uma excelente oportu-nidade de conhecer os famosos chefs. Entre eles est Kei-th McNally, que responsvel pelos bem sucedidos restau-

    rantes como Balthazar, Morandi, Pastis, Minetta Tavern, e agora o Pulinos Bar & Pizzeria, no centro mais badalado de Manhattan. Para quem gosta de comida japonesa o Nobu de Robert De Niro o endereo certo. Para casais apai-xonados, a dica o restaurante The River Caf, que fica na sada da Ponte do Brooklyn com uma vista deslumbran-te de Manhattan. So tantas opes, que voc ter sempre um motivo a mais para voltar a Nova York.

    No entanto, Nova York no se resume somente a Ma-nhattan, a cidade oferece muitas opes alm da ilha, como o Jardim Chins e o ferry de Staten Island; o New York Hall of Science e o Centro de Arte Contempornea no Queens; a Ponte do Brooklyn e seu parque; o Jardim Bo-tnico, o Bronx Zoo e a Little Italy, na Arthur Avenue, no Bronx. E para quem gosta de msica animada e conta-giante, a dica assistir a um culto Gospel no Harlem.

    muito fcil ir para Nova York: A Tam, American Air-lines, Continental/United e a Delta, oferecem vos diretos partindo do Rio e SP, alm de outras cias areas com op-es de vos com conexo. Se a sua documentao no estiver em dia, no deixe para a ltima hora, agende um atendimento no site da Policia Federal www.pf.gov.br e pro-cure o seu agente de viagens para o agendamento de en-trevista junto ao consulado americano.

    Seu passaporte e visto esto vlidos? Ento vamos l, Nova York lhe espera de braos abertos!

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    Esprito Santo

    AA tortura muitas vezes um meio seguro de condenar o inocente fra-co e de absolver o celerado robusto. [...] Em verdade, abusos to ridculos no deveriam ser tolerados no s-culo XVIII. vergonhoso para di-zer o mnimo observar que, embo-ra convivamos diariamente com atos de tortura, tal prtica j era despre-zada h 3 (trs) sculos atrs, como anotado pelo brilhante jurista e fil-sofo Cesare Beccaria, no clssico Dos Delitos e das Penas. O Brasil ainda se envergonha do perodo em que essa prtica era recorrente.

    E foi justamente com o escopo de auxiliar o Estado do Esprito Santo no combate a uma das piores formas de violao dos direitos humanos que o recm-empossado Presidente do Tri-bunal de Justia, o Exm. Des. Pedro Valls Feu Rosa, idealizou a COMIS-SO ESTADUAL DE PREVENO E ENFRENTAMENTO TORTURA.

    Criada atravs do Ato Normativo Con-junto n. 2/2011, a comisso represen-ta importante parceria entre o Poder Judicirio, o Poder Executivo, a Pro-curadoria Geral de Justia e a Ordem dos Advogados do Brasil.

    Partindo da premissa de que o Brasil, signatrio da conveno da Organizao das Naes Unidas con-tra tratamentos ou penas cruis, as-sumiu o compromisso de, acima de tudo, assegurar em seu territrio a dignidade da pessoa humana, a co-misso fixou como seu objetivo pri-mordial a adoo de medidas efeti-vas na busca da extino da tortura no Estado. Dentre suas atribuies, esto o levantamento sistemtico de inquritos policiais, representaes e aes penais que envolvam a ma-tria, a realizao de visitas a locais de privao de liberdade, a proposi-o de aes a serem empreendidas pelos rgos competentes e a indis-

    pensvel divulgao das atividades sociedade, atravs do programa de transparncia do Poder Judicirio.

    E a atuao da Comisso de Pre-veno e Enfrentamento Tortura foi testada em apenas alguns dias de existncia. Ainda durante o recesso ju-dicirio, chegou Presidncia do Tri-bunal de Justia denncia de maus tratos s reeducandas da Penitenci-ria Regional de So Mateus, alm da morte de um detento, por espanca-mento, no Centro de Deteno Provi-sria de Colatina. Acionada a comis-so, determinou-se imediatamente a instaurao de inqurito policial para a regular apurao dos fatos, que pas-saram, assim, alada da Polcia Civil e do Ministrio Pblico Estadual.

    Dentre as mais de 134 (cento e trin-ta e quatro) mensagens recebidas atra-vs do canal disponibilizado no stio eletrnico do Tribunal de Justia o j conhecido torturmetro , e os 119

    no combate a tortura

    Des. Pedro Valls Feu RosaDes. Willian Silva

    artigo

  • comente: [email protected] 11

    (cento e dezenove) procedimentos registrados e autuados, destaca-se o caso do Centro de Deteno Provisria de Ara-cruz, com repercusso em toda a mdia nacional. Formaliza-da por agentes penitencirios da prpria unidade prisional, a denncia acompanhava vdeo retratando tratamento qua-lificado pelo prprio Presidente do Tribunal de Justia como digno de campos de concentrao. Demonstrando empe-nho e interesse na atuao conjunta com o Poder Judicirio, comprometeu-se a Secretaria Estadual de Justia a afastar os servidores envolvidos e iniciar a respectiva responsabi-lizao administrativa, resultado este efetivamente obtido aps reunio entre a comisso, a Presidncia do Tribunal de Justia e o Secretrio ngelo Roncalli.

    Esse, portanto, o proceder da comisso. Ao ser acio-nado, o Desembargador Presidente da comisso ado-ta medidas imediatas, como a requisio de informaes Secretaria de Justia, cientificao do Ministrio Pblico Estadual ou, em casos mais urgentes, determinao de en-caminhamento da suposta vtima a exame de leses corpo-rais. Alis, quando j h fortes indcios da prtica do deli-to de tortura, determina-se que o juzo competente requisite autoridade policial a instaurao de inqurito, cujo anda-mento dever ser regularmente informado comisso.

    importante registrar, no entanto, que nem toda forma de agresso fsica deve ser entendida como tortura. A fim de que se porporcione a funcional e eficaz atuao da co-misso, as denncias devem ficar limitadas s condutas descritas na Lei n. 9.455, de 7 de abril de 1997, devendo o constrangimento causador do sofrimento fsico ou mental, em regra, possuir a finalidade de obteno de informao, declarao ou confisso, provocar ao ou omisso crimi-nosa ou externar discriminao racial ou religiosa. Tais fi-nalidades representam o que chamado no Direito Penal de elemento subjetivo do tipo especfico, cujo no preen-chimento obsta a configurao do delito.

    Alm disso, nos termos do artigo 1, inciso II, e 1, da Lei de Tortura, tambm considerado tortura submeter al-gum, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violncia ou grave ameaa, a intenso sofrimento fsico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de carter preventivo, incorrendo nas mesmas penas quem submeter pessoa presa ou sujeita a medida de segurana a sofrimento fsico ou mental, por intermdio da prtica de ato no previsto em lei ou no resultante de medida legal.

    Sem dvida, o caminho a ser perfilhado, que est em seu limiar, ser tortuoso. No se pouparo esforos para que, com o suporte administrativo da Presidncia do Tri-bunal, bem como de todos os rgos integrantes, a co-

    misso atinja satisfatoriamente os seus objetivos, asse-gurando sociedade capixaba uma enrgica resposta repugnante ao de poucos agentes pblicos. Nas pala-vras do dignssimo Presidente do Tribunal de Justia, que invariavalmente lembram Beccaria, no possvel que em pleno sculo XXI o ser humano ainda tenha que convi-ver com o lamentvel e degradante expediente da tortura. A depender da determinao da comisso, no sero ne-cessrios mais 3 (trs) sculos para que se dispense uma nova declarao pblica de repugnncia tortura.

    Por Des. Willian SilvaPresidente da Comisso de Enfrentamento e Preveno a Tortura

    No possvel que em pleno sculo XXI o ser humano ainda tenha que conviver com o lamentvel

    e degradante expediente da tortura.

    Mais respeito, menos violncia

  • 3062-40203200-4004www.galwan.com.br LANAMENTO

    CREDIBILIDADE EM OBRAS A PREO DE CUSTO

    Material meramente ilustrativo. Todas as ilustraes so artsticas, podendo sofrer alteraes de cor, acabamento e composio. Os mveis adornos e acabamentos das reas de lazer esto includos no oramento, similares s ilustraes.

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  • comente: [email protected] 13comente: [email protected] 13

    3062-40203200-4004www.galwan.com.br LANAMENTO

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    Material meramente ilustrativo. Todas as ilustraes so artsticas, podendo sofrer alteraes de cor, acabamento e composio. Os mveis adornos e acabamentos das reas de lazer esto includos no oramento, similares s ilustraes.

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    artigo

    Corretor

    fato que nos ltimos anos o setor da construo civil ex-perimentou um intenso crescimento, e do mesmo modo, o mercado capixaba tambm desfrutou, ou melhor, desfruta desse aquecimento econmico. Apesar disso, tal desenvol-vimento socioeconmico trs a reboque uma necessria vi-so gerencial preventiva, para minimizar passivo trabalhis-ta ocasionado pelas demandas envolvendo construtoras e imobilirias que negligenciam as regras de uma relao de trabalho no caso do profissional liberal (corretor de im-veis) , criando com esse uma verdadeira relao de em-prego, o que acaba sendo causa de prejuzos de grande propores para quelas.

    Para melhor assistir as partes em demandas correto-res de imveis, imobilirias e empresas da construo civil apresentamos o presente artigo, que de forma sintetizada tentar esclarecer o que de fato ocasiona o vnculo de em-prego em uma relao de trabalho, originariamente de par-ceria comercial (leia prestao de servios).

    De incio cabe lembrar que em uma relao de traba-lho, passvel de configurao do vnculo empregatcio, im-prescindvel a conjugao de quatro elementos fticos- ju-rdicos insertos no caput dos arts. 2 e 3 ambos da CLT, ou seja: (1) no eventualidade; (2) subordinao; (3) pesso-alidade do prestador; (4) onerosidade; (5) trabalho prestado por pessoa fsica a outrem.

    Art. 2 da Consolidao das Leis do Trabalho: conside-ra-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assa-laria e dirige a prestao pessoal de servio.

    Art. 3 da Consolidao das Leis do Trabalho: conside-ra-se empregado toda e qualquer pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual a empregador, sob a de-pendncia deste e mediante salrio.

    Dentre todos esses requisitos-pressupostos verificamos que na prtica a no-eventualidade (tambm conhecida

    como da continuidade) pode ser definido como o requisi-to de maior complexidade de entendimento pelos participes da corretagem de imveis, pois muito mais que observar a simples regularidade no desenvolvimento da atividade em benefcio do empregador, deve-se observar que no texto legal, no h qualquer meno acerca do nmero de dias que devem ser trabalhados para ficar caracterizado o vn-culo empregatcio, de modo que basta, apenas, que o tra-balho seja realizado de modo no eventual.

    Note-se que o texto legal, e de igual modo tm sido o entendimento jurisprudencial ptrio, no exigem que os servios sejam prestados todos os dias da semana, bas-tando que ocorra de forma contnua e ininterrupta, ou at mesmo peridica (exemplo: uma vez por semana; uma vez a cada quinze dias; etc), e principalmente, organizado pela tomadora dos servios, ou seja, estabelecendo escalas, plantes, metas e punies (bales) quando do no cum-primento pelos corretores.

    Ao mesmo tempo, surge o elemento vinculativo da su-bordinao na qual podemos ilustrar como a sujeio do corretor de imveis s ordens do tomador dos servios (seja pela corretora seja pela construtora), consubstancian-do-se como verdadeira submisso s diretrizes desta, que determinam no s o lugar, a forma e o modo, mas princi-palmente o tempo (dia e hora) para a execuo da correta-gem. Nesse prisma mister frisar que sem a autonomia do prestador de servios, no caso do corretor de imveis, no poder ser este considerado exatamente um trabalho au-tnomo, mas de fato uma atividade vinculada determina-o, ordens e comando do patro ou empregador.

    J o pressuposto da pessoalidade est vinculado ao ca-rter pessoal da obrigao laboral, no sentido que existin-do vedao pelo tomador dos servios quanto ao corretor de imveis fazer-se substituir, por outro colega tambm cor-retor, em escala e/ou planto de vendas, restar como fla-

    tem vnculo empregatcio?Andreotte Norbim Lanes

    Graduado em Direito, especialista em processo civil, mestre em Direito Constitucional, professor e advogado

    militante na rea Empresarial

    artigo

    de Imveis

  • comente: [email protected] 15

    grante caracterizao do vnculo empregatcio. A onerosidade, por sua vez, entendemos ser o requisito

    de menor potencialidade, pois est presente nas duas re-laes seja de trabalho (como corretor de imveis autno-mo), seja de emprego (corretor-vendedor vinculado), pois em ambas h o percebimento de remunerao em troca dos servios executados.

    O que se percebe no dia-a-dia que tanto empres-rios do segmento imobilirio, quanto corretores de imveis apresentam certa dificuldade para de fato contextualizar os requisitos legais para a descaracterizao ou a caracteriza-o de vnculo empregatcio em seu ambiente de trabalho.

    Dessa forma, convm aqui instruir que para a configu-rao da relao de emprego envolvendo o profissional li-beral corretor de imveis, continua valendo as regras acima descritas, ou seja, se estes profissionais prestarem servi-os de forma pessoal, contnua, recebendo salrio e cum-prindo ordens, sero considerados, para efeito da legisla-o trabalhista, empregados.

    De toda sorte, os referidos corretores podero ser con-siderados de fato autnomos, se, por exemplo, por determi-nao prpria, escolherem os dias da semana em que pre-tendem trabalhar, trocando-os, constantemente, de acordo com seu interesse. Assim, deixaria de estar presente o re-quisito empregatcio da subordinao, posto que a direo da atividade deixaria de estar a cargo do tomador, ora a imobiliria e/ou construtora. Alm disso, tambm no exis-tir o vnculo, se estes profissionais puderem, por conveni-ncia prpria, se substituir por outros colegas corretores, j que a pessoalidade deixaria de estar presente.

    CONCLUSO

    Em suma, percebe-se que no existe regra infalvel para determinar a formao da relao de emprego, sen-do na verdade necessrio avaliar cada caso em concreto, a luz dos requisitos legais, para ento diagnosticar se h ou no vnculo empregatcio, e consequentemente todos os in-cidentes e encargos decorrentes da vinculao.

    Assim, a relao sem vnculo varia de caso a caso, e se prova por fatos, da o entendimento diverso entre vrios ju-zes, uns admitindo o vnculo e outros no. De toda sorte, percebe-se que o reconhecimento pelo judicirio de rela-o sem vnculo empregatcio requer dentre outros fatores: (1) a existncia de contrato de prestao de servios for-mal; (2) que o corretor em exerccio seja autnomo devida-mente inscrito no CRECI, muito embora a simples inscrio no rgo de classe no implica em extino de obrigao decorrente de relao trabalhista caso exista na prestao de servios os requisitos necessrios configurao da re-lao de emprego ; (3) expressa meno contratual de inexistncia de carter de exclusividade e/ou pessoalidade com a tomadora dos servios prestados; (4) indicao de jornada pelo prprio corretor sem interferncia da tomado-

    ra dos servios; (5) clausula contratual com a possibilidade de participao de plantes de venda; (6) controle e fisca-lizao do recolhimento do ISSQN e IR pelo prprio corre-tor; (7) Indicao das comisses recebidas em cada neg-cio firmado;

    Por fim, listamos alguns julgados sobre o tema:CORRETOR DE IMVEIS. VNCULO DE EMPREGO. O

    corretor de imveis que exerce sua atividade profissional li-vremente no mbito da empresa contratante, sem subordi-nao jurdica, no considerado empregado nos termos do artigo 3 da CLT. Recurso provido. (TRT 2 Rg. 8 T., RO n 01343-2005-461-02-00-6, Rel. Des. Silvia Almei-da Prado, 15.04.2009). (grifo nosso).

    CORRETOR DE IMVEIS. VNCULO DE EMPREGO. Demonstrado que o autor trabalhou como Corretor de Im-veis mediante parceria com empresa imobiliria, sem su-bordinao jurdica a essa, de ser afastado o reconheci-mento do liame de emprego com a reclamada, porquanto ausente, a teor do art. 3 da CLT, requisito essencial sua caracterizao. (TRT 4 Rg. 4 T., RO n 01034-2002-022-04-00-7, Rel. Des. Maria Beatriz Condessa Ferreira, julg. 18.12.2003) (grifo nosso).

    RELAO DE EMPREGO CORRETORA DE IM-VEIS CARACTERIZAO. empregado o corretor de imveis que presta servios pela empresa imobiliria, atu-ando na rea de vendas de imveis por ela comercializa-dos, quando presentes os requisitos de pessoalidade, percepo de salrios sob forma de comisses, no even-tualidade dos servios e subordinao, esta caracterizada pela obrigatoriedade de comparecimento a plantes e pelo exerccio de atividades que beneficiam diretamente o toma-dor de servios (TRT 4 R. Ac. Unn. Da 4 T. Julg. em 4/2/92 - RO 7.576/90 Canoas/RS Rel. Juiz Antonio Fir-mo de Oliveita Gonzales Rekynt incorporaes Ltda. Vs. Fernando Roberto Fagundes).

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    economia

    Novas regras para a Caderneta

    Tais mudanas so bem vindas e necessrias para con-juntamente com outras decises como a reduo da taxa bsica de juros, minimizar o custo Brasil e permitir um cres-cimento sustentvel do crdito e do consumo interno, com menor nus para os cofres do tesouro e para as empresas e pessoas fsicas tomadoras de crdito.

    A nova realidade econmica do Brasil anseia por que-bras de paradigmas, que insistem em assombrar nos-sos sonhos de um futuro de estabilidade sustentvel, den-tre eles: a nefasta indexao (matria-prima da inflao) de alugueis, de salrios e da poupana e os juros altos pa-gos por nosso governo, absolutamente incompatveis com o atual momento do pas, que ao contrrio de proporcionar riscos elevados aos investidores que aqui aplicam seus re-cursos, apresenta-se por sua diversidade de oportunidades como uma das mais promissoras opes de investimentos produtivos em nosso planeta.

    Essa ultrapassada retrica de utilizar juros altos para conter inflao vem privilegiando ao longo de nossa recen-te histria exclusivamente os megainvestidores e a banco-cracia que reina em nosso pas, constituindo-se em com-ponente importante da formao de nossos custos e como elemento gerador de inflao, inimigo mortal da produtivi-dade e do crescimento sustentvel de nosso pas.

    O desejo da grande maioria de nossa populao e de nosso empresariado de conviver em uma sociedade com juros compatveis com os praticados nos mercados de-senvolvidos, que possam estimular o bom consumo e o in-vestimento empreendedor, parece em consonncia com o aparente desejo de nosso atual governo de reduzir seus enormes gastos oramentrios com juros abusivamente pa-gos aos bancos e demais mega investidores brasileiros e estrangeiros que se lambuzam com o carnaval de lucros f-ceis e no produtivos. Esses dois anseios em conjunto so fundamentais e necessrios ao vislumbre de um Brasil com crescimento sustentvel, que por sua vez objetive propor-cionar a nossa sociedade: prosperidade e aumento em sua qualidade de vida.

    Vale, portanto, darmos esse voto de cofiana ao nosso governo e esperar que o mesmo continue a propor e imple-mentar novas medidas visando combater e reduzir o fami-gerado custo Brasil, enquanto h tempo.

    CComearam a valer a partir do dia 4 de maio de 2012 as novas regras para remunerao das aplicaes feitas em nossa tradicional caderneta de poupana.Anteriormente a poupana rendia em qualquer caso 0,50% ao ms (6,17% ao ano), mais a variao da Taxa Re-ferencial (TR).

    Com as mudanas implementadas, para depsitos re-alizados a partir de 4 de maio de 2012, a poupana passa-r a render 70% da taxa Selic mais a TR, no caso em que a taxa Selic estiver igual ou menor que 8,5% ao ano, manten-do-se a remunerao de 0,50% mais TR mensais em caso da Selic superar o patamar de 8,5% ao ano.

    Importante considerar ainda que tais alteraes no se aplicam ao dinheiro que j estava depositado na poupan-a at 03 de maio de 2012, ou seja, quem j tinha recursos aplicados na poupana at a data de alterao no ter ne-nhuma mudana na regra de remunerao de seus recur-sos j aplicados na caderneta de poupana.

    Outra informao importante que as demais regras que tratam da liquidez imediata dos valores aplicados, da remunerao em datas de aniversrio mensais e de isen-o de impostos sobre os rendimentos auferidos por pesso-as fsicas continuam valendo.

    Wilson Richa Economista, Diretor Geral da Comprocard Cartes

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    de da instituio de ensino que o filho est matriculado, po-dendo exigir melhorias, se for o caso.

    E, completando nossas aes no mbito da transparn-cia pblica, tivemos sancionada ainda neste ms de maio, a lei que normatiza as audincias pblicas realizadas pela prefeitura e pela iniciativa privada em Vitria. Essa medida determina dias, horrios, locais e publicidade adequados, buscando que um maior nmero de pessoas participe das audincias, que muitas vezes discutem assuntos de grande importncia para a cidade.

    Temos conscincia da nossa contribuio no sentido de lutar por maior transparncia e participao social nas aes pblicas. Acreditamos que necessrio fazer ainda mais. Principalmente no incentivo sociedade para que ela entre nos portais de transparncia, solicite e acompanhe informaes, participe das audincias pblicas, pressione o Legislativo e o Executivo para que promovam mais mudan-as em prol do desenvolvimento sustentvel.

    PPerto de completar nosso primeiro mandato na Cmara Municipal de Vitria (CMV), podemos perceber que h um crescente interesse da populao em acompanhar e parti-cipar mais ativamente das aes promovidas por seus re-presentantes. Em praticamente trs anos e meio atuando como vereador, apresentamos propostas que vo ao en-contro dos anseios da sociedade por mais transparncia.

    Certamente, mudanas no sentido de ampliar o contro-le social sobre a gesto pblica j vem sendo desenvolvi-das h algum tempo. Podemos citar como uma das primei-ras nesse sentido, a Lei da Improbidade Administrativa, de 1992, estabelecendo punies aos servidores e, inclusive, a priso daqueles que lesarem o povo brasileiro.

    Seguem a mesma tendncia, a Lei de Licitaes e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Esta, enfrentando diretamente a administrao irresponsvel das verbas pblicas. O gran-de ponto da lei, todavia, foi inserido em 2009, com a pre-viso dos portais de transparncia, atualizados em tempo real para a consulta simplificada da execuo oramentria pela populao.

    Dentro desse contexto, em Vitria, elaboramos o Proje-to de Lei que criou o Portal da Transparncia da Prefeitura e tambm o da CMV. Nossa proposta sempre foi a de divul-gar de forma simples, de fcil acesso e com constante atu-alizao o que o municpio arrecada e investe.

    Na certeza de que aumentando a transparncia pbli-ca favoreceremos a participao e o controle social, legis-lamos pela obrigatoriedade da realizao de audincias an-tes de qualquer alterao nas tarifas do transporte pblico. Outra proposta, igualmente importante, institui o Plano de Metas, que obriga o administrador a apresentar seus pla-nos de governo para a cidade assim que for empossado, cumprindo dessa forma o que foi proposto durante a cam-panha eleitoral.

    Apresentamos tambm o Projeto de Lei que determina a fixao de placas com a nota do IDEB nas entradas de cada escola do municpio. Quando aprovada, essa inicia-tiva vai proporcionar aos pais conhecer melhor a qualida-

    artigo

    Transparncia e Participao Popular

    Srgio Augusto de Magalhes e Souza Vereador, engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Esprito Santo (Ufes) com MBA em Gesto Empresarial pela PUC de So Paulo

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    AA vedao de punio jurdica em face de gestantes que optarem pela interrupo da gravidez em casos de anen-cefalia do feto foi a deciso tomada pela maioria dos Minis-tros do Supremo Tribunal Federal, em sesso realizada em 12 de abril passado, como julgamento de uma Arguio de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) movida pela Confederao Nacional dos Trabalhadores na Sade, com o objetivo de tornar lcita essa possibilidade.

    Votaram favoravelmente oito dos onze membros do r-go, sendo duas as concluses em sentido inverso por parte dos Ministros Czar Peluso e Ricardo Lewandowski. O jurista Jos Antonio Dias Toffoli, por j ter participado do processo como Advogado Geral da Unio, declarou-se im-pedido de atuar no aludido julgamento.

    Vale rememorar, que a anencefalia se trata da falta, por malformao, de estrutura cerebral do beb, de modo a inviabilizar sua sobrevivncia, na mais otimista das hip-teses, durante poucas horas aps o parto. No obstante, consta dos relatos mdicos, que cerca de metade dos ca-sos de anencefalia identificados no pas que o quarto no mundo em incidncia dessa mazela redunda na morte do feto ainda dentro do prprio ventre materno.

    Analisando mais de perto esse relevante acontecimen-to na vida jurdica brasileira, evidencia-se que, mais do que uma resposta com conseqncias prticas importan-tes, referido julgamento forneceu sociedade uma prova concreta de como o direito se trata de cincia sob perma-nente construo.

    Isso porque, ao longo dos extensos debates que justi-ficaram os votos, ficou ntida a existncia de determinadas divergncias entre os julgadores, acerca de questes que compem a raiz do assunto, e, mesmo assim, ainda esto longe de se enquadrar em um consenso.

    Neste diapaso, certamente merece destaque a pol-mica relacionada possibilidade de se utilizar (ou no) o termo aborto para a caracterizao da interrupo dessa modalidade especfica de gestao deficiente.

    Importante rememorar, que a prtica do aborto con-siderada crime no Brasil, com exceo de duas situaes expressamente previstas pelo Artigo 128 do Cdigo Penal, quais sejam: (I) se no h outro meio de salvar a vida da gestante; e (II) se a gravidez resulta de estupro e o aborto precedido de consentimento da gestante ou, quando inca-paz, de sua representante legal.

    Para melhor ilustrar a caracterizao desse embate de idias, pertinente a observao de algumas das justificati-vas lanadas pelos prprios magistrados, durante a expla-nao de suas teses.

    Defendendo a correo da utilizao do termo, a mais pujante das consideraes foi patrocinada pelo Ministro Czar Pelluzo, para quem a ao de eliminao intencio-nal da vida intra-uterina de anencfalos corresponde ao tipo penal do aborto, no havendo malabarismo herme-nutico ou ginstica dialtica que fosse capaz de con-venc-lo do contrrio.

    Em respeito ao ponto de vista antagnico, pode ser citado, dentre outros, o argumento da Ministra Rosa We-ber, calcado na afirmao de que a anencefalia no cabe no conceito de aborto, que diz respeito a uma vida em desenvolvimento.

    de se salientar, que referido voto seguiu-se (em or-dem e contedo) ao pronunciamento do Relator da causa, Ministro Marco Aurlio Mello, que sugeriu a utilizao do termo antecipao teraputica do parto ao invs de abor-

    capa

    O Aborto versus Antecipao Teraputica do Parto

    nos Casos de Anencefalia do Feto

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    to para os casos dessa natureza, tendo sido apoiado pela maioria de seus pares, tambm neste sentido.

    Tem-se, desta forma, que uma discusso jurdica que, em um primeiro momento, estaria restrita apenas ao con-texto da interrupo da gravidez, na verdade, envolve a ne-cessidade de um debate muito mais profundo, impulsio-nado pelo atvico desafio de se definir quando comea a prpria vida do ser humano.

    Analisando com maior destaque os trechos menciona-dos, infere-se que o voto da Ministra (repita-se: em conso-nncia com o entendimento da maioria dos demais mem-bros da Corte) condicionou a realizao do aborto existncia de uma vida em desenvolvimento, e no a qualquer tipo de vida, como aquela que se obteria graas simples fecundao do vulo pelo espermatozide, por-tanto em um estado de evoluo do processo da gravidez onde ainda no possvel discernir se haver viabilidade na sobrevivncia do feto ou no.

    No entanto, essa concepo original de vida consi-derada como sendo o ponto de partida da existncia hu-mana pela maior parte das religies que se contrapem interrupo da gravidez, o que justifica a existncia de in-meros protestos, por parte de grupos religiosos, durante o transcurso da sesso de julgamento, bem como por meio de redes sociais e demais meios de comunicao, sempre se partindo da premissa da existncia de um aborto, pro-priamente dito.

    Outrossim, parece que o reconhecimento da origem da vida independentemente do desenvolvimento embrionrio ou, ainda, da comprovao de suas potencialidades - en-contra terreno frtil tambm no prprio mbito normativo j vigente no pas antes mesmo da aludida votao.

    Afinal, o Artigo 2 do Cdigo Civil estabelece que a per-sonalidade civil comea do nascimento com vida, mas a lei pe a salvo os direitos do nascituro, ou seja, daquele que est sendo gerado, desde a concepo, atribuindo-lhe, por-tanto, um reconhecimento jurdico independentemente de qualquer condio que venha a se obervar a posteriori.

    Note-se, ainda, que a gama desses direitos do nasci-

    turo referidos no citado dispositivo legal bastante vas-ta e pode incluir, at mesmo, a obteno de prestao ali-mentcia durante a gestao (alimentos gravdicos), quando comprovadamente necessrios, dentre outras prerrogativas igualmente basilares.

    Todavia, isso no significa que apenas a vida do nasci-turo deva importar ao direito, afinal, ao garantir a dignidade da pessoa humana, a Constituio Federal no faz e nem poderia mesmo fazer - nenhuma distino sobre quem pre-fira tutelar, sendo, por isso, igualmente plausvel, que a me de um feto anencfalo possa se valer das garantias da Car-ta Magna para defender-se a si prpria.

    Deveras, no so poucos os relatos do profundo sofri-mento experimentado por aquelas moas e senhoras que, na expectativa de darem luz uma criana saudvel, ao re-vs, surpreendem-se, amargamente, com a obrigao jur-dica de incentivarem o desenvolvimento de um feto que po-der no sobreviver, sequer, poucas horas ao momento do nascimento, na hiptese de conseguirem vencer a gestao.

    As implicaes pessoais mais ainda do que as so-ciais - que uma gravidez nesses termos pode causar pa-recem mesmo ser atrozes. A comear, naturalmente, pela enorme frustrao (e aqui se trata mesmo de um profundo impacto psicolgico) experimentada pela me do anenc-falo, sendo uma autntica tortura, nos dizeres do Minis-tro Carlos Ayres Brito, manter a gestao de um feto que j est condenado a morrer.

    Ademais, no se pode esquecer que a chegada da criana que no vingar produz no organismo femini-no uma srie de implicaes que jamais seriam compen-sadas pela chegada do beb saudvel, como, por exem-plo, a produo do leite para amamentao quando no se ter a quem amamentar, o incremento de peso, os de-sequilbrios hormonais, e muitas outras modificaes or-gnicas inevitveis.

    Mas, por que, enfim, se faz to importante a definio da possibilidade de utilizao do termo aborto na presen-te discusso? Estar-se-ia fazendo tamanho alarde apenas em funo de uma questo etimolgica, talvez um mero ca-

    A possibilidade de interrupo da gravidez que foi analisada diz respeito, exclusivamente, aos casos

    de anencefalia logo, obviamente, a nenhum outro, devendo, portanto, ser obedecidos critrios muito

    especficos para sua aplicabilidade, e sempre com o necessrio respaldo mdico.

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    pricho de linguagem? Ou existiriam outras questes de fun-do para justificar a preocupao?

    Como salientado, com exceo das duas hipteses pre-vistas na legislao, o aborto crime no Brasil, e, portan-to, um ato que deve ser punido, conforme as seguintes si-tuaes: (I) no caso da me (se ela mesma fizer ou permitir que outra pessoa provoque nela o aborto), h previso de deteno de um a trs anos; (II) na hiptese de o aborto ser provocado por um terceiro em face da gestante, sem o con-sentimento dela, mediante recluso de trs a dez anos; e (III) se houver a aludida permisso pela me, com a mesma pena variando de um a quatro anos.

    verdade tambm que, sobretudo nos ltimos anos, a sociedade vem se articulando no sentido de discutir se devem permanecer vigorando essas normas, ou se uma gestante que no se enquadre nelas, mas, mesmo assim, pretenda interromper sua gravidez, por motivos pessoais, poderia adquirir o direito de faz-lo sem, por isso, sofrer sano penal.

    Evidentemente, trata-se de discusso extremamente complexa, cujo debate extrapolaria o escopo das presentes consideraes, focadas apenas na questo julgada pelo Supremo. O problema que, em funo da eventual pos-sibilidade de identificao do termo aborto para ambos os casos (anencefalia e pretenso da interrupo da gra-videz ao arrepio da norma vigente), pode-se forjar um con-texto que inspire opinies interpretando, com base na re-cente deciso institucional, um precedente para a liberao da prtica abortiva em casos em que o direito ptrio a pro-be expressamente.

    Embora possa parecer revestida de carter de teoria da conspirao, a preocupao se justifica no apenas no senso comum. Vale, como comprovao, destacar o enten-dimento do Ministro Ricardo Lewandowski, que asseverou que: uma deciso judicial isentando de sano o aborto de fetos ao arrepio da legislao vigente (...) abriria portas para interrupo de inmeros embries que sofrem ou ve-nham sofrer outras doenas genticas ou adquiridas, s quais de algum modo levem ao encurtamento de sua vida intra ou extrauterina.

    Este seria mesmo um gravssimo equvoco, vez que os

    prprios Ministros deixaram claro, em seus votos, que a possibilidade de interrupo da gravidez que foi analisa-da diz respeito, exclusivamente, aos casos de anencefalia logo, obviamente, a nenhum outro -, devendo, portanto, ser obedecidos critrios muito especficos para sua apli-cabilidade, e sempre com o necessrio respaldo mdico.

    No por acaso, a maioria dos julgadores preferiu evi-tar a utilizao da palavra aborto, criando outra espcie de conceito como visto, antecipao teraputica do par-to que evitaria toda essa confuso. Mas, como nada perfeito, uma vez que esse ponto de vista majoritrio se aderiu ao conceito de vida apenas quando h presena de desenvolvimento potencial do feto, aqueles que prefi-ram manter a interpretao de fecundao como origem da existncia humana podero continuar desejando chamar de aborto tambm essa modalidade de interveno, como sinnimo de toda e qualquer interrupo da gravidez.

    De qualquer forma, no se pode perder de vista que a recente aceitao jurdica do instituto (seja ou no conside-rado aborto) no foi devidamente regulamentada no orde-namento jurdico, porque derivada de deciso do Supremo Tribunal Federal, representante do Poder Judicirio e no do Poder Legislativo.

    Demonstra-se urgente, portanto, a devida promoo da referida deciso colegiada ao carter de legislao, sen-do que, tambm neste caso, a anlise do conceito deve ser seriamente levada em considerao.

    Novamente voltando ao uso do termo aborto. Se o Su-premo tivesse se decido pela possibilidade jurdica do aborto de anencfalos, poder-se-ia pensar na incluso lei brasileira dessa terceira modalidade de permisso de interrupo da gravidez a partir da adio de um terceiro pargrafo ao texto j existente no mencionado Artigo 128 do Cdigo Penal, destarte reforando-se o carter de ex-ceo regra geral, como uma sequncia de pensamen-to s duas outras hipteses anteriormente previstas. Mas, como a maioria dos Ministros optou pela utilizao do ter-mo antecipao teraputica do parto, seria mais justa a redao de um dispositivo legal autnomo, embora com o mesmo objetivo final.

    Independentemente, contudo, de qual seja a soluo da qual o legislador venha a se utilizar para a normatizao do assunto, o mais relevante que sua passagem do Po-der Judicirio para o Poder Legislativo seja feita de manei-ra que garanta o respeito integralidade do esprito da de-ciso do Supremo, que visou possibilidade de interrupo da gravidez apenas e to somente em carter especialssi-mo e devidamente comprovado pela medicina, submeten-do-o, ainda assim, ao livre arbtrio da gestante.

    Rodrigo Amaral Paula de MoAdvogado formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie,

    MBA em Direito ImobilirioColaborador semanal do Portal Jornalirismo

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    Danos Morais

    HH alguns anos, um novo estgio da massificao do con-sumo inaugurou-se em nossa sociedade. Massificado o consumo, massificaram-se as respectivas demandas, fa-zendo com que milhares de consumidores passassem a li-dar com uma srie de infortnios junto aos fornecedores para tentar solucionar os problemas decorrentes das rela-es travadas entre esses dois sujeitos.

    certo que as diversas questes que cercam nosso co-tidiano demandam algum tempo para ser solucionadas, o que nos leva a afirmar que perfeitamente normal perder ou investir nosso tempo para tratar das questes do dia--a-dia, inclusive aquelas relacionadas ao consumo, uma vez que essa atividade por todos realizada ao longo das 24 horas do dia.

    Mas, quais so os efeitos que sofremos quando a solu-o de simples demandas de consumo requer tempo con-sidervel, extravasando os limites da razoabilidade? Como vem ocorrendo, razovel exigir do consumidor que perca um tempo precioso para solucionar questes dessa nature-za, quando ao mesmo tempo h outros afazeres e proble-mas mais srios a solucionar no decorrer do dia?

    Sobre o tema, o Juiz de Direito do TJPE Luiz Mrio Moutinho, em mensagem postada em uma rede social, te-ceu interessante ponto de vista sobre a importncia e relati-vidade do tempo em nossas vidas. So suas palavras:

    A sensao do tempo algo que varia com o tempo. Veja o exemplo dos computadores. Temos um equipamen-to que tm um processador com certa velocidade, e depois compramos outra mquina mais rpida alguns milsimos de segundos, e logo achamos que o PC antigo lento demais.

    Da mesma forma as pessoas mais velhas viveram num tempo onde passavam horas nas filas dos bancos para descontar um cheque ou esperavam dias para que um che-que depositado fosse compensado.

    Hoje a realidade da compensao dos cheques ou-tra, muito mais rpida, 24 ou 48 horas. Porm, permane-cer horas na fila de um banco no corresponde legi-tima expectativa do consumidor do sculo XXI, quando um milsimo de segundo uma eternidade.

    O tempo hoje um bem jurdico e s o seu titular pode dele dispor. Quem injustificadamente se apropria des-te bem, causa leso que, dependendo das circunstncias pode causar dano que vai alm do simples aborrecimento do cotidiano, ou seja, dano moral.

    As observaes do magistrado pernambucano ilustram bem o caminho pelo qual a questo transita. Quando a m prestao de um servio extravasa as raias da razoabilida-de, dando lugar irritao, a frustrao, ao sentimento de descaso, ao sentimento de se sentir somente mais um n-mero no rol de consumidores de uma empresa, que ocor-re a violao do direito paz, tranqilidade, prestao adequada dos servios contratados, enfim, a uma srie de direitos intimamente relacionados dignidade humana. Hoje o consumidor brasileiro percorre uma verdadeira via crucis para tentar ver respeitados os seus direitos.

    Em deciso que condenou o Banco do Brasil a indeni-zar uma consumidora em R$5 mil, o Des. Jones Figueiredo Alves, tambm do tribunal pernambucano, ao proferir voto/vista na Apelao Cvel n 230521-7, julgada pela 4 Cma-ra Cvel do TJPE, destacou em sua deciso:

    artigo

    pela perda do tempo til:

    uma nova modalidade

    Vitor GuglinskiAdvogado, Especialista em Direito do ConsumidorProfessor de Direito [email protected]

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    artigo

    A viso eclesistica do tempo diz-nos que tudo tem o seu tempo determinado e h tempo para todo propsito de-baixo do cu: h tempo de nascer e tempo de morrer; tem-po de chorar e tempo de rir; tempo de abraar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.

    (..)A questo de extrema gravidade e no se pode ad-miti-la, por retricas de tolerncia ou de condescendncia, que sejam os transtornos do cotidiano que nos submetam a esse vilipndio de tempo subtrado de vida, em face de uma sociedade tecnolgica e massificada, impessoal e dis-forme, onde nela as pessoas possam perder a sua prpria individualidade, consideradas que se tornem apenas em usurios numerados em bancos informatizados de dados.

    Alm de suas consideraes pessoais, prosseguindo em seu voto, o magistrado cita autores como Charles Da-rwing (o homem que tem a coragem de desperdiar uma hora de seu tempo no descobriu o valor da vida) e Vic-tor Hugo (a vida j curta, e ns a encurtamos ainda mais desperdiando o tempo), entre outros que o leitor pode-r identificar quando da leitura dessa interessante deciso, que ora recomendamos.

    A importncia do tempo, no entanto, no se limita ideia que cada um de ns tem sobre suas implicaes, isto , subjetividade que envolve a anlise de sua influncia em nosso cotidiano. Na seara jurdica, o tempo parme-tro objetivo utilizado para criar e extinguir direitos. No di-reito ptrio, encontra-se presente na prpria Constituio Federal, como direito fundamental implcito na norma que assegura a razovel durao do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitao, tanto no mbito judicial quanto no administrativo (art. 5, LXXVIII). Foi com vistas nesse direito fundamental que o CNJ criou a cam-panha chamada Meta 2: bater recordes garantir direi-tos, cujo objetivo o de assegurar o direito constitucional razovel durao do processo judicial, o fortalecimento

    da democracia, alm de eliminar os estoques de proces-sos responsveis pelas altas taxas de congestionamento (http://www.cnj.jus.br/gestao-e-planejamento/metas/metas--de-nivelamento-2009/meta-2).

    No mbito legislativo, o tempo e o modo como o con-sumidor deve ser atendido disciplinado pelo Decreto n 6.523/08 (Lei do SAC), que regulamenta o Cdigo de Defe-sa do Consumidor (Lei n 8.078/90). O aludido decreto dis-pe, especificamente, sobre: (I) seu mbito de aplicao; (II) acessibilidade do consumidor ao servio; (III) qualidade do atendimento; (IV) acompanhamento das demandas pelo consumidor; (V) procedimento para resoluo das deman-das; (VI) pedido de cancelamento do servio. O que a leitu-ra desse diploma nos permite constatar que a celeridade no atendimento ao consumidor uma de suas tnicas. Con-tudo, imagino seja desnecessrio tecer maiores detalhes so-bre a Lei do SAC, pois o caro leitor certamente j verificou que vrias empresas simplesmente ignoram-na, pois, se fos-se devidamente observada, certamente o Judicirio no es-taria, nesse exato momento, analisando milhares de aes envolvendo danos morais pelo tempo til perdido.

    Este que vos escreve no foge infeliz regra. Em caso envolvendo a prestao de servios de telefonia, pude ve-rificar o descaso com que determinada empresa trata o consumidor. Na oportunidade, as ligaes ao SAC da em-presa sempre caiam ou eram transferidas de atendente a atendente, num verdadeiro jogo de empurra, pois, ao que parece, nenhum deles parece ser competente (talvez de propsito) para resolver as demandas, ou agem de m-f mesmo, orientados a no deixar o consumidor reclamar ou solucionar o impasse. Alis, para no correr o risco de in-correr em mera conjetura, a prtica j foi denunciada por dois atendentes de telemarketing, que revelaram impren-sa as tcnicas para tentar enganar clientes (http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/10/atendentes-de-telemarketingrelatam-tecnicas-para-tentar-enganar-clientes.html).

    artigo

    O tempo hoje um bem jurdico e s o seu titular pode dele

    dispor. Quem injustificadamente se apropria deste bem, causa leso que, dependendo das circunstncias pode causar

    dano que vai alm do simples aborrecimento do cotidiano, ou

    seja, dano moral.

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    te 30 minutos ou mais, sendo transferido de um atendente para o outro. Nesses casos, percebe-se claramente o des-respeito ao consumidor, que prontamente atendido quan-do da contratao, mas, quando busca o atendimento para resolver qualquer impasse, obrigado, injustificadamente, a perder seu tempo livre.

    Adverte o Des. Luiz Fernando Ribeiro de Car-valho do Tribunal de Justia do Rio de Janeiro que no plano dos direitos no patrimoniais, porm, ainda h grande resistncia em admitir que a per-da do tempo em si possa caracterizar dano moral. Esquece-se, entretanto, que o tempo, pela sua es-cassez, um bem precioso para o indivduo, tendo um valor que extrapola sua dimenso econmica. A menor frao de tempo perdido em nossas vidas constitui um bem irrecupervel. Por isso, afigura-se razovel que a perda desse bem, ainda que no implique prejuzo econmico ou material, d ense-jo a uma indenizao. A ampliao do conceito de dano moral, para englobar situaes nas quais um contratante se v obrigado a perder seu tempo livre em razo da conduta abusiva do outro, no deve ser vista como um sinal de uma sociedade que no est disposta a suportar abusos.

    Dentre os tribunais que mais tm acatado a tese da perda do tempo til est o TJRJ, podendo-se, encontrar aproximadamente 40 acrdos sobre o tema no site da-quele tribunal, alguns da relatoria do insigne processualis-ta Alexandre Cmara, o que sinaliza no sentido do forta-lecimento, e consequente afirmao da teoria. Confira-se algumas ementas:

    DES. LUIZ FERNANDO DE CARVALHO - Julgamento: 13/04/2011 - TERCEIRA CAMARA CIVEL.CONSUMIDOR. AO INDENIZATRIA. FALHA NA PRESTAO DE SERVIO DE TELEFONIA E DE INTERNET, ALM DE

    A ocorrncia sucessiva e acintosa de mau atendimento ao consumidor, gerando a perda de tempo til, tem levado a jurisprudncia a dar seus primeiros passos para solucio-nar os dissabores experimentados por milhares de consu-midores, passando a admitir a reparao civil pela perda do tempo livre. Sobre o tema, LEONARDO DE MEDEIROS GARCIA leciona:

    Outra forma interessante de indenizao por dano mo-ral que tem sido admitida pela jurisprudncia a indeniza-o pela perda do tempo livre do consumidor. Muitas si-tuaes do cotidiano nos trazem a sensao de perda de tempo: o tempo em que ficamos presos no trnsito; o tem-po para cancelar a contratao que no mais nos interes-sa; o tempo para cancelar a cobrana indevida do carto de crdito; a espera de atendimento em consultrios mdi-cos etc. A maioria dessas situaes, desde que no cause outros danos, deve ser tolerada, uma vez que faz parte da vida em sociedade. Ao contrrio, a indenizao pela per-da do tempo livre trata de situaes intolerveis, em que h desdia e desrespeito aos consumidores, que muitas vezes se veem compelidos a sair de sua rotina e perder o tem-po livre para solucionar problemas causados por atos ilci-tos ou condutas abusivas dos fornecedores. Tais situaes fogem do que usualmente se aceita como normal, em se tratando de espera por parte do consumidor. So aqueles famosos casos de call center e em que se espera duran-

    O homem que tem a coragem de desperdiar uma hora de seu tempo no descobriu o

    valor da vidaCharles Darwing

    artigo

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    COBRANA INDEVIDA. SENTENA DE PROCEDNCIA. APELAO DA R. AUSNCIA DE DEMONSTRAO DA OCORRNCIA DE UMA DAS EXCLUDENTES PRE-VISTAS NO ART. 14, 3 DO CDC. CARACTERIZAO DA PERDA DO TEMPO LIVRE. DANOS MORAIS FIXA-DOS PELA SENTENA DE ACORDO COM OS PARME-TROS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. HONORRIOS ADVOCATCIOS IGUALMENTE CORRE-TOS. DESPROVIMENTO DO APELO.

    DES. ALEXANDRE CAMARA - Julgamento: 03/11/2010 - SEGUNDA CAMARA CIVEL Agravo Interno. Deciso mo-nocrtica em Apelao Cvel que deu parcial provimen-to ao recurso do agravado. Direito do Consumidor. Deman-da indenizatria. Seguro descontado de conta corrente sem autorizao do correntista. Descontos indevidos. Can-celamento das cobranas que se impe. Comprovao de inmeras tentativas de resoluo do problema, duran-te mais de trs anos, sem que fosse solucionado. Falha na prestao do servio. Perda do tempo livre. Dano mo-ral configurado. Correto o valor da compensao fixado em R$ 2.000,00. Juros moratrios a contar da citao. Aplica-o da multa prevista no 2 do artigo 557 do CPC, no per-centual de 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa. Recurso desprovido.

    DES. MONICA TOLLEDO DE OLIVEIRA - Julgamen-to: 27/10/2010 - QUARTA CAMARA CIVEL. Apelao. Da-nos morais. Contrato para instalao do servio OI VELOX ( banda larga internet). Inadimplemento contratual por par-te da operadora que alegou inviabilidade tcnica por impro-priedades da linha telefnica. Sentena de procedncia. Dano moral fixado em R$ 2.000,00. Apelos de ambas as partes. A princpio, o inadimplemento contratual no acarre-ta danos morais, porm, pelas peculiaridades do caso con-creto, se verificou a ocorrncia de aborrecimentos anor-mais que devem ser compensados. Violao ao dever de informao, art. 6, III, do CDC. Grande lapso temporal en-tre a data da celebrao do contrato e a da comunicao de que no seria vivel a prestao dos servios por impro-priedades tcnicas da linha telefnica do Autor. Teoria da Perda do Tempo Livre. Por mais de um ano, o Autor efetuou ligaes para a R na tentativa de que o servio de internet fosse corretamente instalado, alm de ter recebido tcnicos da R em sua residncia, mas que no solucionavam os problemas. Indenizao bem dosada em R$ 2.000,00. Pe-queno reparo na sentena para fixar a correo monetria desde a data do arbitramento e juros moratrios a partir da citao. Provimento parcial ao recurso do autor. Desprovi-mento ao recurso do ru.

    Outra considerao se faz necessria. No dia 07/05/2012 a Revista Consultor Jurdico (ConJur) noticiou a suma das ideias defendidas pelo Desembargador Jos Re-nato Nalini durante o seminrio Liberdade de Imprensa, or-ganizado pelo Instituto Internacional de Cincias Sociais (IICS), realizado em So Paulo, nos dias 03 e 04/05/2012

    (http://www.conjur.com.br/2012-mai-07/judicializacao-confli-tos-cria-sociedade-nao-dialoga-nalini). Na ocasio, o insig-ne magistrado defendeu a tese de que a judicializao cria uma sociedade que no dialoga. A nosso juzo, a tese esta-ria inteiramente correta, no fosse essa tormentosa situa-o pela qual passam milhares de consumidores.

    Explico:Na doutrina civilista corrente a afirmao no sentido

    de que vivemos na era dos contratos. Com efeito, o Cdi-go de Defesa do Consumidor passou a disciplinar quase todo o direito obrigacional, que acabou sendo deslocado do Cdigo Civil para aquele microssistema, pois a maioria dos contratos hoje em dia so contratos de consumo, submeti-dos disciplina do cdigo consumerista, e assim so por-que as relaes entre ns, consumidores, so travadas jun-to a fornecedores, os quais massificaram a informatizao para (tentar) atender as demandas de consumo.

    Ora, se o consumidor necessita de solucionar uma de-manda dessa natureza, quase sempre obrigado a falar com um atendente virtual ou, na melhor das hipteses, com atendentes de Call Center`s e SAC`s que, como afirmamos, so extremamente despreparados (de propsito) para solu-cionar essas demandas. O que resta ao consumidor? Ora, queixar-se ao juiz, obviamente, ao invs de se queixar ao Bispo. Sob esse aspecto, a culpa da falta de dilogo de quem? Ningum acorda querendo contratar; ao contrrio, o estado natural do consumidor o de no contratar! E a coi-sa se torna pior quando, por exemplo, o servio prestado fornecido em regime de monoplio, como o fornecimento de gua e coleta de esgoto, energia eltrica etc., aos quais o consumidor simplesmente forado a aderir, pois so es-senciais. Consequentemente, tambm forado a aceitar os pssimos SAC`s disponibilizados pelas empresas, e o resultado estamos vendo agora, com o surgimento da tese que enxerga a perda do tempo til como uma ofensa aos direitos da personalidade.

    Finalmente, cabe lembrar que os fornecedores atuam no mercado de consumo assumindo os riscos do empreen-dimento, tese inspiradora da teoria da responsabilidade civil objetiva do fornecedor. Sendo assim, se este decide explorar empresa, deve arcar com os danos eventualmente decorren-tes de sua atuao, inclusive o dano extrapatrimonial causa-do ao consumidor por despoj-lo de seu tempo til.

    Para o empreendedor, tempo dinheiro; para o consumidor, tempo vida.

    a vida j curta, e ns a encurtamos ainda mais desperdiando o tempo

    Victor Hugo

    artigo

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    gastronomia

    Espanha Sou um admirador do genial Ferran Adri, que mais que

    todos utilizou o que j se sabia e era utilizado na indstria de alimentos, trazendo este conhecimento para os restau-rantes comuns, criando um restaurante nico no mundo, mas que infelizmente fechou no ano passado. Alm dis-so, teve o cuidado de deixar publicado todas as suas tc-nicas e formar uma gerao de jovens chefs que esto es-palhados pelo mundo todo, aplicando o conhecimento que aprenderam com ele para valorizar suas cozinhas e produ-tos regionais.

    Para mim esta viagem foi muito interessante, pois como descendente de espanhis conclu que prefiro mesmo a ve-lha gastronomia, onde predominam: os variados bares de tapas, a paella, o conchinillo, o rabo de toro, etc.

    Quando quero degustar uma alta gastronomia espanho-la onde se extrai com conhecimento tcnico aquilo que o produto tem de melhor, vou ao Santceloni de Madri, onde o chef Oscar Velasco com maestria consegue esta proeza.

    Este movimento espanhol, porm nos ensinou ser pos-svel refinar nossa gastronomia e mostr-la ao mundo, des-de que nos unamos, aprendamos com quem detm o co-nhecimento, respeitemos e apoiemos nossos produtores para conseguirmos sempre produtos melhores.

    AA cozinha espanhola sempre foi maravilhosa, variada e com diferenas regionais, porm sempre teve uma caracte-rstica bem rstica.H alguns anos, chefs bascos capitaneados por Juan Mari Arzak resolveram fazer um intercmbio com os gran-des e estrelados chefs franceses, no s para conhecer o trabalho deles nos seus prprios restaurantes, como tam-bm para convid-los a participarem de festivais gastron-micos na Espanha.

    Com os franceses (sempre eles) os bascos aprenderam novas tcnicas e tambm como refinar sua ento rstica cozinha. Estes criaram a la joven cocina vasca, movimen-to este, que se estendeu para toda a Espanha, revolucio-nando todo o mundo gastronmico.

    Podemos dizer que a evoluo foi to grande que agora o papel se inverteu, ou seja, os franceses e o mundo todo que tm ido Espanha para aprender suas tcnicas. Tive a oportunidade de fazer h pouco tempo uma viagem gastro-nmica Espanha, que me permitiu conhecer mais de per-to todo este trabalho.

    De todos estes chefs mais modernos que fazem o que se chama de cozinha tecno-emocional (antigamente co-nhecida como gastronomia molecular, adjetivo que esses odeiam), o que mais me impressionou foi Martin Berasate-gui, que conseguiu unir todas as modernas tcnicas, sem que o produto perdesse seu sabor.

    Na maioria dos restaurantes visitados por mim, percebi decoraes e cermicas bem modernas. Nestes, ocorriam grandes shows gastronmicos, de texturas variadas, com espumas, gelatinas e esferificaes (lquidos aprisionados numa pelcula produzida por uma reao qumica), produ-tos que estalavam na boca e proporcionavam outras sen-saes. Infelizmente, comidas estas quase completamente destitudas de sabor para o meu gosto.

    Estagiei com vrios chefs do Brasil e do mundo. Sem-pre que voltava todo empolgado, minha me dizia: Voc s vai me convencer como cozinheiro, o dia que fizer um arroz e feijo to bem feito, que o mximo que vou precisar um ovo frito para acompanhar.... Levei alguns anos para con-venc-la.

    No quero que me vejam como um chef que no aceita essas novas tcnicas. Delas aproveitaremos muito, entre-tanto, devemos ter moderao nas criaes, pois o sabor deve ser superior apresentao.

    Gastronmica

    Por Juarez Henrique Campos Chef de cozinha do OriundiProf. de gastronomia da UVV e Novo Milnio

  • 1. Alaor Queiroz, Ricardo Jdice, Alessandro Dadalto e Leonardo Bortolini; 2. Bernardo Nasser, Gustavo Caetano e Srgio Barbosa; 3. Fbio Risso e Maringe-la Risso com Dbora Veronez e Patrick Ribeiro; 4. Fernando Littig,Bebel Lobo e Ruy Duarte; 5. Claudio e Ane Castro com Renato, Alexandra e Valentina Belo; 6. Giovani Albino, Elcio Teixeira e Carlos Bernabe; 7. Jocenil Smararo, Ricardo Giovanni e Joanir Smararo; 8. Joelma Werner, Leonardo Bortolini, Vincius Fra-ga e Mrcio Fraga; 9. Vincius Santos, Evandro Correia, Mrcio Rainha e Breno Arruda em festa do coquetel de lanamento da BMW srie 1 na Brcke Motors

    Novo BMW Srie 1 chega ao mercado capixaba

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    O empresrio Valdecir Torezani e as amigas Jackeline e Rachel Chiabay

    Manon Vasconcellos, Zilda Lucas, Ariane Meyerfreund, Ana Caiado e Glaucia Vasconcellos

    Paulo Hartung com Dalson e Anselmo LaranjaLeonardo Lima, Eduardo Moulin, Adriano Rabelo, Rogrio Fajardo e Srgio Magalhes

    Joo Coser, Renato C. Grande, Walter Cavalcante e Hlder Salomo

    Joana, Simone e Vitria Chieppe Apolo Rizk e Rodney Miranda

    Otacilinho, Otaclio Coser e Otaclio PedrinhaOdilon Borges e Angela Borges com Gracinha Neves

    Marcio Leal, Max da Mata e Max Filho

  • comente: [email protected]

    artigoartigo

    Por Rodrigo Rezende Mdico Ortopedista especialista em coluna vertebral

    e responsvel pela instituio em nosso [email protected]

    O Esprito Santo premiado com a nona unidade

    EEm novembro do ano passado , o programa TELETON SBT, premiou nosso Estado com uma unidade da AACD (associao de assistncia a criana deficiente), esta pre-miao ocorreu aps um grupo de mdicos do nosso Es-tado ( Rodrigo Rezende, Ana Luiza Izoton e Fernanda Du-arte) realizarem um projeto que concorreu com mais 28 projetos de outros Estados e Municpios, sendo nosso projeto vencedor.

    A AACD apesar do nome referenciar apenas atendi-mento de crianas ela realiza reabilitao de diversas do-enas tanto em crianas como em adultos, o foco de seu atendimento o tratamento atravs de equipe multidisci-plinar com equipamentos modernos e profissionais de ele-vada qualificao.

    Com a entrega do premio pelo TELETON, a pre-feitura de Vitria ir conceder um terreno de 5000 me-tros quadrados no Bairro Universitrio e ajudar no cus-teio mensal de nossa unidade, a AACD fica responsvel pela obra, por toda infra estrutura do centro de reabili-tao e pelo treinamento de todos os profissionais man-tendo desta forma um padro de atendimento semelhan-te ao ocorrido em todas as unidades.

    Nossa unidade alm dos equipamentos bsicos de re-abilitao, constara de uma oficina ortopdica onde sero doadas rteses e prteses para populao com uma tec-nologia de excelente padro. Constar tambm de con-sultrio odontolgico para crianas especiais e de sala de aula para adaptao e reinsero de crianas especiais nas escolas.

    A AACD considerada um dos melhores centro de re-

    abilitao da Amrica Latina,foi fundada h 60 anos e referencia em reabilitao da populao portadoras de le-ses graves, como mielomeningocele, paralisia cerebral, trauma raquimedular, acidente vascular cerebral, ampu-tados entre outros. No ano de 2010 realizou 1.348.799 atendimentos e doou 60.655 aparelhos ortopdicos com tecnologia prpria. A entidade desenvolve e produz apa-relhos de excelente qualidade e atualmente consta com mais de 2000 voluntrios, existem fora do Estado de So Paulo outras oito unidades e o nosso Estado foi contem-plado com a nona unidade.

    Consideramos a AACD um exemplo a ser seguido na reabilitao de pacientes pois l se encontra o mais im-portante neste atendimento que a solidariedade huma-na, alm da reabilitao a AACD realiza diversos outros servios a comunidade como a reinsero de deficientes fsicos no mercado de trabalho, treinamento para famlia e profissionais da sade para pacientes especiais e lesados medulares entre outros.

    Nossa unidade ficar pronta em novembro deste ano e ter capacidade para realizar inicialmente 220 atendimen-tos dirios podendo atingir 350 atendimentos. A partir de julho iniciaremos processo seletivo para a contratao de profissionais e tambm iniciaremos o cadastro de pacien-tes para atendimento.

    No ms de junho, ser lanado a pedra fundamental da AACD onde se dar incio a campanha da Corrente do Bem em nosso Estado, esta campanha visa arrecadar fundos atravs de cofrinhos para contribuir com a prxima unidade da AACD a ser construda.

    do Brasil

  • Coluna Atualidade Por Maringela Moraes

    Cludia Louzada, Emar Batalha e Aurelice Aguiar Ada Alcina, Beth Kfuri e Maria ngela Anandreia Zerbone, Carla Leal e rica Zerbone

    Gustavo, Adriano, Penha, Jorge, Bruno e Flvio, todos Correa, na inaugurao do ZIRIGUIDUM.

    Fabiola e Aroldo Limonge com Sandra e Eduardo Guignone

    Sabrina, Martha Paiva e Vagner

    Coronel Campos em almoo com os fi lhos Alexandre, Nathan e Isadora, no Portomare

    Suzana e Noslen Salles com Beth e Jos Luiz KfuriJlia Caldeira, Laura Bragato, Las Bragato e Liza Mendes

    Mary Hilal, Tereza Bedran e Renata Pacheco Juliana Magalhes, Fernanda Serro e Carla LealLuiz Vagner e Marcia Chieppe com Lili e Geraldo Carneiro

  • comente: [email protected] 41

    Quem Avisa Amigo ...Se voc tiver um elogio ou uma reclamao em relao algum estabelecimeto ou servio, envie um e-mail para [email protected]

    Malhao V.I.P

    Fiquei impressionada com a excelncia de servio oferecido no Teddy Studio Fitness em Jardim da Penha ao lado do Shopping Jardins. Uma nova concepo de malhao, onde o alu-no tratado de forma personalizada.

    O estdio possui estrutura moderna e equi-pamentos high-tech (o peso dos aparelhos computadorizado). Neste s malham at dez pessoas por vez, com hora marcada e atendi-mento de um professor de Educao Fsica e um Fisioterapeuta, aferindo presso arterial no incio dos exerccios.

    Alm disso entre um aparelho e outro, ou ao final da aula, voc pode repor as energias com diversos tipos de deliciosos sucos energizan-tes. Realmente um novo conceito de cuidar da sade com segurana e prazer!

    Chuva x Calamidade

    A ilha de Vitria simplesmente se torna uma catstrofe a cada chuva, ficando submersa e deixando desesperados os moradores e comerciantes de vrios bairros, inclusive os de reas nobres da cidade.

    Para ilustrar o fato, flagramos na Rua Eugnio Neto, na Praia do Canto, um jovem empresrio dono de um restaurante, tentando improvisar uma passarela com pedaos de madeira para ajudar seus clientes a entrarem no seu estabelecimento que infelizmente no teve movimento algum, ao contrrio dos dias normais onde tem sempre um grande movimento.

    Como de costume todas as vezes que chove, a rua fica in-transitvel para pedestres causando um grande prejuzo a to-dos os restaurantes da regio, pois ficam ilhados sem condi-es de serem frequentados.

    H anos que a Grande Vitria vem sofrendo com obras, sendo esburacada na tentativa de consertos sem surtir efeito algum, s atrapalhando o trnsito.

    Ser que essas obras so para acabar com o alagamento ou sumir com o dinheiro pblico?

    Tratamento por ondas de choque

    Diante do grande sucesso do resulta-do obtido com a terapia por ondas de cho-que, estou enviando este e-mail para a revis-ta, agradecendo pelo seu papel informativo, mostrando o que h de novo para auxiliar no tratamento da dor.

    Meu marido sofria com uma Fascite Plan-tar e j havia feito vrias tentativas de trata-mento com o uso de: antiinflamatrios, fisiote-rapias, bolsas de gelo e nada disso resolvia o problema, pelo contrrio, s aumentava a dor, tornando-o irritado, sem conseguir caminhar e atrapalhando suas atividades dirias.

    Ao ler a matria do Dr. Antnio Carlos Re-sende, ele resolveu procur-lo para submeter--se ao tratamento indicado na matria. Para sua surpresa, j na primeira aplicao das ondas de choque, saiu do consultrio sem nenhuma dor, podendo andar normalmente, melhorando as-sim a sua qualidade de vida.

    Enviado por: Viviane Ferreira - [email protected]

    Horrio da foto 12:10hs e o restaurante totalmente vazio.

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    OO meu abnegado e obstinado leitor j deve ter ouvido muitas vezes que ser lder diferente de ser um sim-ples chefe. Eu gostaria de falar sobre este assunto, mas para no aborre-c-lo com frases feitas, vou trazer- lhe dois casos prticos.

    O primeiro deles me foi relatado por um servidor pblico estadual da regio sudeste. Diz ele que, certa vez, estando em uma reunio de confrater-nizao de seu sindicato, comentou, numa roda de colegas de trabalho, como sua categoria havia perdido for-a aps a constituio de 1988. A re-ao foi surpreendente: os colegas, notadamente os mais antigos de pro-fisso, primeiro o olharam com espan-to, depois simplesmente mudaram de assunto, como se nada tivessem ouvi-do. O servidor disse-me que, naque-le momento, detectou medo nos olhos dos colegas, apesar de sua observa-o ter sido absolutamente trivial.

    O segundo caso vem de uma not-cia veiculada em pas estrangeiro: de-terminada categoria de funcionrios pblicos teve indicado para chefi-

    la indivduo cuja entrada na categoria dera-se por critrios duvidosos, tivera seu nome envolvido em escndalos de natureza criminal e que, tornando-se chefe, centralizou o poder de deciso da instituio qual pertencia, transfe-rindo funcionrios sem critrio aparen-te e punindo colegas por razes mera-mente pessoais.

    Embora distantes, os dois fatos in-terligam-se para explicar o que o bom exerccio do poder, da chefia. No primeiro caso, fica claro que o medo dos servidores vem da vulnerabilida-de, da fraqueza de sua instituio, a qual, com certeza, no gerida profis-sionalmente.

    No segundo caso, fica claro que a categoria mencionada foi obrigada a submeter-se manipulao do jogo poltico. Um indivduo to incapaz de chefiar s poderia ter sido alado ao poder pela influncia da troca de favo-res ou at mesmo da chantagem que, por mais que combatamos, insiste em aparecer aqui e acol.

    Num e noutro caso, vemos os efei-tos que o mau exerccio do poder pode

    trazer. Quando o poder cai nas mos certas, a chefia torna-se um cargo a ser honrado e a liderana mera con-seqncia natural da identificao en-tre chefe e subordinados. Quando, po-rm, o poder cai em mos erradas, chefia palco de injustias e a lideran-a inexiste, por falta de legitimidade.

    O chefe e o lder tm poder, po-rm a forma como o exercem que far a diferena entre um e outro. possvel ser chefe sem ser lder. To-memos como exemplo o caso de in-divduo menos capacitado do que seus subordinados. Procurar este indivduo isolar os subordinados que entenda serem uma ameaa sua posio, ou cuja presena simples-mente o lembraria, a todo momento, de sua inferioridade, bem como ten-tar impor instituio que chefia uma poltica de aes que, mesmo que reducionista, corresponda aos seus horizontes limitados.

    O resultado ser a falta de aces-so ao chefe, a falta de dilogo, e a evi-dente ocorrncia de injustias. O che-fe, neste caso, procurar cercar-se de

    artigo

    Poder,Chefiae

    Lider ana

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    Lbero Penello de Carvalho FilhoDelegado de Policia, Jurista, Membro da Sociedade Internacional de Direito Criminal de Berlim e Instituto de Altos Estudos Jurdicos de [email protected]

    auxiliares que no precisam ser necessariamente capazes, bastando que sejam confiveis. Nem preciso dizer que isto trar pssimos resultados para o servio prestado pela instituio.

    Um lder sabe delegar, sabe ouvir, e no teme ou an-tipatiza com subordinados capacitados, porque sabe que conta com a fidelidade de toda a categoria. Em outras pa-lavras, conta com a legitimidade no ocupar sua posio. J o chefe que no lder, um dia lhe ser pedido de volta o cargo e o poder a ele inerente, porque so frgeis os laos que o prendem sua posio de chefia.

    Assim, se voc nota que a categoria a que pertence tem medo de comentar assuntos banais, esteja certo que se im-ps o terror, o que significa que a categoria no tem lide-rana ou tem chefia legal mas ilegtima.

    Do mesmo modo, se voc nota que algum despre-parado foi nomeado para cargo de chefia, no tema, pois esta situao no tem como perdurar. A poltica impli-ca em grupos antagnicos, e, a qualquer momento, o mal ser sanado.

    muito interessante buscarmos exemplos na histria. Tomemos Pilatos, Caifs e Jesus. Pilatos e Caifs tinham poder, mas o usaram da forma com que todos ns sabe-mos. Jesus tambm tinha poder, era um lder, mas no era chefe de nenhuma instituio terrena. Como cada um deles lembrado hoje em dia?

    Na atualidade, veja o leitor o que est acontecendo em pases como Tunsia, Imen, Egito. Seus governantes esto sendo depostos, acuados pelo povo que se revolta. No fo-ram bons chefes de governo, no tm o apoio da popula-

    o, no tm legitimidade, no so lderes, e caem, embo-ra tenham poder.

    O bom chefe fortalece sua instituio, sua categoria, querido, respeitado, mantm-se naturalmente no cargo, co-lhe os bons frutos do poder sabiamente exercido.

    Fica a lio: com a chefia, vem o poder, mas somente com a sabedoria e com o dilogo vm o respeito e a con-seqente liderana.

    Lider ana

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    Carro + Helicptero: O carro que voa j realidade

    UUnindo os benefcios de um carro e um helicptero em um s veculo o PAL-V mostra como ser o nos-so futuro. Se a fabricante conseguir que o produto tenha um preo acessvel, ns veremos muita gente voando at o seu trabalho e diversos helipontos es-palhados pelas grandes cidades.

    sonho de consumo

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    AA temtica da extino da punibilidade pelo pagamento nos crimes contra a ordem tributria se encontra numa zona de conflito entre aqueles que entendem que o Direito Penal deve sempre ter um fundamento tico, e os que defendem que o Direito Penal pode ter, e tem nesse caso, carter uti-litarista. Talvez seja por isso que a disciplina jurdica ao re-dor do tema venha sofrendo tantas alteraes.

    Pela grande polemica do assunto, claramente per-ceptvel a existncia de verdadeira inflao legislativa, com constantes alteraes das leis que cuidam da extin-o da punibilidade pelo pagamento nos crimes contra a ordem tributria.

    Em 1995, o artigo 34 da Lei 9.249, determinava que se-ria extinta a punibilidade dos crimes tributrios quando o agente promovesse o pagamento do tributo ou contribuio social devidos antes do recebimento da denncia.

    No necessrio analisar de maneira muito detida o re-ferido dispositivo legal para que se comprove o privilgio por ele trazido aos criminosos perpetradores de crimes fis-cais. Ora, bastava a eles que, antes do recebimento da de-nncia, efetuassem o pagamento do dbito tributrio para se verem livres de qualquer punio.

    Mas esse autntico favor legislativo ainda