8ª reunião ordinária do comitê assessor – · marília almeida – dea-mma – secretaria...

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8ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor Data: 03 de julho de 2007 Local: Hotel Belmar - Salvador – Bahia Presentes : - Conselheiros: Arlinda Coelho – CNI Cláudia Guimarães – CNC Marcelo Bizerril – SBPC Marcos Vieira – CTEA-CONAMA Leônidas Pompeu – CIEAs Gerson Silva – ANAMMA Zilda Ferreira – ABI Maria Artemísia – OAB Maria Adamir – UNDIME Luis Alberto Alves – Força Sindical Adeum Sauer – (CNE) Secretário de Educação do Estado da Bahia - Convidados Especiais Cláudia Coelho – RUPEA Patrícia Mousinho – REBEA - Órgão Gestor: Marcos Sorrentino – Diretor DEA-MMA Rachel Trajber – Coordenadora CGEA-MEC Marília Almeida – DEA-MMA – Secretaria Executiva do Comitê Assessor Jacqueline Gomes – DEA-MMA - Secretaria Executiva do Comitê Assessor Viviane Vazzi –CGEA-MEC - Secretaria Executiva do Comitê Assessor Thaís Ferraresi – DEA-MMA Thames Cacau – DEA-MMA Maria Mascarenhas – DEA-MMA Phillipe Layrargues – DEA-MMA Ausentes: IBAMA – em greve Agenda 21 – impossibilidade de última hora ABEMA – pendência na prestação de contas constante no sistema da Unesco FBONS - Pauta da reunião: - Breve apresentação sobre o Comitê Assessor - Resultados e Encaminhamentos da 7ª reunião do Comitê Assessor - Abertura para informes - Atividades e posicionamento do Comitê Assessor: a) No Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação Ambiental b) No SISNEA – Sistema Nacional de Educação Ambiental - Apresentação da proposta do Sisnea e de sua metodologia de consulta pública - Leitura dos encaminhamentos Material contido na pasta da reunião, distribuída a todos os presentes: Pauta da reunião Ata da 7ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor

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8ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor

Data: 03 de julho de 2007Local: Hotel Belmar - Salvador – Bahia

Presentes:

- Conselheiros:

Arlinda Coelho – CNICláudia Guimarães – CNCMarcelo Bizerril – SBPCMarcos Vieira – CTEA-CONAMALeônidas Pompeu – CIEAsGerson Silva – ANAMMAZilda Ferreira – ABIMaria Artemísia – OABMaria Adamir – UNDIMELuis Alberto Alves – Força SindicalAdeum Sauer – (CNE) Secretário de Educação do Estado da Bahia

- Convidados EspeciaisCláudia Coelho – RUPEAPatrícia Mousinho – REBEA

- Órgão Gestor:

Marcos Sorrentino – Diretor DEA-MMARachel Trajber – Coordenadora CGEA-MECMarília Almeida – DEA-MMA – Secretaria Executiva do Comitê AssessorJacqueline Gomes – DEA-MMA - Secretaria Executiva do Comitê AssessorViviane Vazzi –CGEA-MEC - Secretaria Executiva do Comitê AssessorThaís Ferraresi – DEA-MMAThames Cacau – DEA-MMAMaria Mascarenhas – DEA-MMAPhillipe Layrargues – DEA-MMA Ausentes:

IBAMA – em greveAgenda 21 – impossibilidade de última horaABEMA – pendência na prestação de contas constante no sistema da UnescoFBONS -

Pauta da reunião:

- Breve apresentação sobre o Comitê Assessor- Resultados e Encaminhamentos da 7ª reunião do Comitê Assessor- Abertura para informes- Atividades e posicionamento do Comitê Assessor:a) No Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação Ambientalb) No SISNEA – Sistema Nacional de Educação Ambiental- Apresentação da proposta do Sisnea e de sua metodologia de consulta pública- Leitura dos encaminhamentos

Material contido na pasta da reunião, distribuída a todos os presentes:

– Pauta da reunião– Ata da 7ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor

– Carta aberta do Comitê Assessor– Regimento Interno do Comitê Assessor– Esclarecimentos sobre a eleição da representação das CIEAs no Comitê Assessor– Texto-Problematizador da PNEA (subsidia o olhar sobre o SISNEA)– Metodologia da Consulta Pública do SISNEA– Programação do Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação AmbientalA Cartilha do SISNEA foi entregue à parte.

OBS: Em virtude de problemas na contratação do serviço de gravação e transcrição, não foi possível gravar a reunião no turno da manhã. No turno da tarde, o problema foi solucionado.

Rachel Trajber (Coordenadora CGEA - MEC) – Deu as boas-vindas aos presentes. Destacou o momento de renovação dos membros do Comitê Assessor. Apresentou a pauta e o material da pasta distribuído. Sugeriu uma alteração na ordem dos assuntos da pauta da reunião, de maneira que, inicialmente, houvesse uma apresentação da cada conselheiro, bem como que eles fizessem um breve relato de como se dá a EA em suas instituições, a título de informe da reunião. 5 minutos para cada um. Informou aos presentes que Marcos Sorrentino chegará à reunião apenas no turno da tarde, por ter tido problemas com seu vôo.

Cláudia Guimarães (CNC) – Trabalha no SENAC Nacional, sendo responsável pela área de meio ambiente. Recentemente o SENAC fez uma pesquisa (quantitativa e qualitativa), para fazer o levantamento sobre como se dá a gestão ambiental e qual o nível de consciência ambiental de seu pessoal.

Cláudia Coelho (RUPEA) – Houve um mapeamento piloto da EA nas Universidades. Tendo o resultado sido positivo, a RUPEA pensa em ampliar este mapeamento.

Marcelo Bizerril (SBPC) – Professor da UnB. Desenvolveu uma pesquisa sobre o papel das escolas na EA (enfoque na região do bioma cerrado). Participou do desenvolvimento do projeto de EA à distância. Reconhece que a EA no meio acadêmico ainda carece de trabalho e esforços.

Patrícia Mousinho (REBEA) – A REBEA não é membro do Comitê Assessor, mas uma de suas convidadas especiais. A função da REBEA tem sido pôr em prática a PNEA e o ProNEA. A leitura sobre a proposta do Sisnea trouxe empolgação, neste sentido, pois este sistema possibilita que todos os entes estejam costurados; as peças todas ligadas.

Marcos Vieira (CTEA-CONAMA) – é Coordenador de EA do Estado do Ceará. Tem a proposta de criação da RECEBA (rede cearense de EA). Tem interesse no aperfeiçoamento da comunicação ambiental, para haver melhor interlocução entre os atores da EA. Acredita na ampliação dos fóruns.

Arlinda Coelho (CNI) – Tendo em vista que os membros titular e suplente da CNI não puderam estar presentes, foi solicitada a sua presença para representar a referida confederação. É especialista na área de EA. Se propõe a contribuir com as discussões.

Leônidas Pompeu (CIEA) – É gestor da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará e membro da CIEA-PA. Informou que, recentemente, houve uma reforma na organização administrativa da gestão ambiental paraense, tendo sido criada uma Secretaria específica de Meio Ambiente, pois, antes, era de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Desta forma, é possível verificar ampliação na atuação da secretaria, bem como melhoria em sua estrutura.

Gerson Silva (ANAMMA) – Secretário de Meio Ambiente de Londrina-PR. Tentará dar ao Comitê o olhar daqueles que estão na ponta, que são gestores e possuem o constante desafio de implementar na prática a PNEA.

Zilda Ferreira (ABI) – destaca que não é otimista como os demais; sendo bastante pessimista com relação ao futuro do planeta, pois a tão noticiada mudança climática é séria e vai dar

trabalho. A ABI, recentemente, inaugurou a CEAPE. Ela tem a proposta pessoal de dramatizar a Carta da Terra e o Manifesto da Vida, utilizando as técnicas do Teatro do Oprimido, para difundir esses documentos importantes para a sociedade.

Maria Artemísia (OAB) – destaca a participação de sua instituição na inserção da EA na Constituição federal. Existe a proposta de inserir a EA no currículo disciplinar dos cursos de Direito.

Maria Adamir (UNDIME) – É do Piauí, onde existe esforço para interlocução entre os órgãos responsáveis pela EA. Existe interação entre a UNDIME e a SEDUC. Com a aprovação do Selo Unicef, houve uma ampliação na preocupação com a discussão sobre o meio ambiente em todo o Nordeste. No PI, está havendo a capacitação dos professores para fortalecer a EA.

Thaís Ferraresi (DEA-MMA) – faz parte da equipe que escreveu sobre a proposta do Sisnea e se faz presente para, junto com o Comitê Assessor, construir este sistema.

Adeum Sauer (Secretário de Educação do Estado da Bahia) – é ex-presidente da UNDIME e membro do Conselho Nacional de Educação. Comunga do otimismo e do pessimismo presente no depoimento dos conselheiros do Comitê Assessor. É um grande desafio, pois é preciso grandes mudanças estruturais, nacionais e globais. Está participando das discussões sobre as novas diretrizes curriculares nacionais, para melhoria da EA nas escolas.

Viviane Vazzi (CGEA-MEC) – também faz parte da equipe que escreveu sobre a proposta do Sisnea e está na Secretaria-executiva do Comitê Assessor.

Jacqueline Gomes (DEA-MMA) – está saindo da Secretaria executiva do Comitê Assessor.

Marília Almeida (DEA-MMA) – passará a integrar a Secretaria executiva do Comitê Assessor. Informa sobre a ausência da gravação da reunião no turno da manhã. Estará fazendo a relatoria da reunião.

Philippe Layrargues (DEA-MMA) – auxiliando a equipe na organização da reunião e nas discussões.

Maria Artemísia (OAB) – pede a palavra para solicitar correção na ata da 7ª reunião do Comitê, para esclarecer que sua ausência na reunião não se deu por causa de problemas de saúde, mas em virtude do pane no sistema aéreo brasileiro.

Feitas as apresentações, Rachel Trajber sintetiza a fala e a preocupação de todas as pessoas, ressaltando a importância da construção do Sistema Nacional de Educação Ambiental (Sisnea), objetivo do Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação Ambiental, que estará acontecendo nos dias seguintes. Nesse contexto, é importante o papel a ser desempenhado pelo Comitê Assessor, para que o Sisnea percole em toda a sociedade.

Jacqueline Gomes (DEA/MMA) e Viviane Vazzi (CGEA/MEC)- Tendo em vista que existem novos conselheiros presentes, a Secretaria Executiva do Comitê preparou uma apresentação em Power Point (em anexo), explicativa sobre as competências e a composição do Comitê Assessor dadas pela legislação, bem como sobre a dinâmica das reuniões do Comitê Assessor e seu Grupos de Trabalho. Informam que esta é a primeira reunião do Comitê no presente ano; e que o Regimento Interno do Comitê prevê, no mínimo, duas reuniões por ano. Esclarecem que, tendo em vista que esta reunião do Comitê Assessor está inserida no Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação Ambiental, cuja pauta principal é a consulta pública do Sisnea, não haverá a reunião dos Grupos de Trabalho do Comitê.

Em seguida, passaram a apresentar os encaminhamentos da 7ª Reunião do Comitê Assessor e a sua prestação de contas:

1 - Representação da juventude no Comitê Assessor como convidada especial (Sugestão REJUMA).

- Convite feito e aguardando resposta

2 – Representação da Agenda 21 por meio da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Brasileira (CPDS).

- Convite feito e aceito

3 - Considerar a inclusão da Coordenação Geral de Educação Ambiental (CGEAM) do IBAMA no Órgão Gestor.

- Dependente da estruturação regimental do MMA e vinculadas e da discussão no âmbito do SISNEA

4 - Estimular, no âmbito do SISNEA, o debate sobre a composição e competências do Comitê Assessor para depois prosseguir na alteração da Lei e Decreto.

- Discussão no âmbito do SISNEA 5 - Mudança no Decreto nº 4.281/2002 para reconhecer oficialmente a representação dos convidados especiais (RUPEA, REBEA, FBOMS, Agenda 21 e Juventude) e as representações em alternância (Setores Sindical e Patronal).

- Discussão no âmbito do SISNEA

6 - Gestão junto ao Ministério do Trabalho para abordagem de questões ambientais na Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT).

- Comunicação feita ao Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho do MTE e aguardando resposta

7 - Debater políticas de responsabilidade social e ambiental com foco na ABNT 16001 e ISO 26000.

- Processo a ser articulado com a CTEA/CONAMA para definição de diretrizes para Educação Ambiental no setor empresarial

8 – Estimular a inclusão da dimensão ambiental em cursos superiores na Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS).

- Comunicação feita ao CNE e aguardando resposta

9 - Interligar GT de Comunicação do MMA com o GT de Comunicação do Comitê Assessor.

- O GT de Comunicação do Comitê Assessor será informado sobre as diretrizes e produtos do GT de Comunicação e Informação do MMA para que possa dialogar com elas. O GT do MMA tem foco no Sistema Nacional de Informação em Meio Ambiente (SINIMA) e conta com a representação da REBEA, que pode facilitar o diálogo e integração de ações.

Patrícia Mousinho (REBEA): pede a palavra para esclarecer que o GT de Comunicação e Informação do MMA nasceu por iniciativa da Educação Ambiental, mas com o sentido de ser mais abrangente. Porém, o referido GT só teve andamento porque a Educação Ambiental a abraçou. Como representante da REBEA no GT de Comunicação e Informação do MMA e também no GT de Comunicação do Comitê Assessor, irá discutir essa proposta na próxima reunião dos GTs.

Viviane Vazzi (CGEA/MEC): lembrou que essa questão também tem ligação com a Câmara Técnica de Educação Ambiental do CONAMA (CTEA-CONAMA), pois esta câmara está com a proposta de lançar resolução, estabelecendo as diretrizes para a campanha de campanhas.

10 - Prever mapeamento de outros ministérios ou setores com ações em educação ambiental para inclusão no Comitê Assessor.

- Em fase de planejamento do Órgão Gestor e em discussão no âmbito do SISNEA

11 - Retomar deliberações positivas não implementadas.

- A ser retomado com o Comitê Assessor

12 - Comunicação a distância – viabilizar efetivamente.

- Página eletrônica em criação: www.mma.gov.br/ea- e-mail da Secretaria Executiva: [email protected] Dinâmica de coordenação dos GTs em fase final de construção

13 - Documento do Comitê Assessor de apoio da continuidade dessa política.- Carta Aberta produzida ao final da 7ª Reunião

Informes: (Viviane Vazzi – CGEA/MEC, Jacqueline Gomes – DEA/MMA e Marília Almeida – DEA/MMA)– Instrução do Órgão Gestor para a entrega dos pareceres requeridos aos conselheiros,

sobre os seguintes documentos enviados: (1) minuta da Resolução dos Coletivos Educadores e (2) da Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Também será requerido parecer dos conselheiros sobre o SiSNEA.

Zilda Ferreira (ABI): Requer que os documentos sejam encaminhados aos suplentes, para que também tomem conhecimento. Requer ainda que o prazo para entrega dos pareceres seja ampliado, para que possa dialogar com o Presidente de sua instituição a respeito de seu posicionamento.

OBS: 1) Tendo sido de comum acordo a ampliação do prazo para a entrega dos pareceres, a

Secretaria Executiva do Comitê Assessor precisará retirar a discussão sobre a minuta da Resolução dos Coletivos Educadores da pauta da próxima reunião da CTEA-CONAMA, agendada para o próximo dia 27 de julho.

2) A Secretaria Executiva do Comitê Assessor comunicará posteriormente sobre o novo prazo para entrega dos pareceres.

Patrícia Mousinho (REBEA): importância de se criar o hábito de visitar o site do Comitê Assessor na Internet, para ver se tem novidades e evitar os transtornos de não ter recebido documentos ou informações, por problemas no e-mail.

– Explicação do folder para envio de contribuições para a construção participativa da ENCEA (Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental no âmbito do SNUC). – Os conselheiros do Comitê Assessor deverão colher as contribuições para a ENCEA em suas respectivas instituições.

– Indicação/eleição do membro do Comitê Assessor para compor o GT de Educação Ambiental para enfrentamento das Mudanças Climáticas do MMA, a ser instituído em breve.

Maria Artemísia (OAB): Lembra que já existe o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, inclusive com participação da OAB, que tem trabalhado para inserir a EA no fórum.

Rachel Trajber (CGEA/MEC): Concorda com a transversalização da EA em fóruns já existentes, porém, diante da construção de um SISNEA para enfrentamento das mudanças ambientais globais, é importante a criação de um GT específico para pensar as diretrizes de educação ambiental para enfrentamento das mudanças climáticas.

Alguns questionamentos surgem quanto à composição deste GT e à (des)necessidade da inserção do Comitê Assessor nele.

Philippe (DEA-MMA): esclarece os objetivos do GT e a amplitude esperada de seus futuros resultados. Porém, como não tem a minuta da portaria do GT em mãos, não tem como fornecer detalhes sobre a composição do GT.

Zilda Ferreira (ABI): Ressalta o perigo na manipulação da mídia/comunicação na informação sobre as mudanças climáticas.

Gerson Silva (ANAMMA): Defende que a representação do Comitê Assessor no GT seja da ANAMMA (Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente), porque a realidade das mudanças climáticas ocorre na ponta, nos municípios.

Patrícia Mousinho (REBEA): defende que a representação seja da REBEA.

Maria Artemísia (OAB): defende que a representação seja da OAB.

Tendo em vista que o Comitê Assessor acha necessário ver a minuta da portaria do GT para melhor definir quem melhor poderá representá-lo, a definição desta representação fica encaminhada para a próxima reunião. Mas, desde já, estão lançadas as “candidaturas” da ANAMMA, da REBEA e da OAB.

Arlinda Coelho (CNI): lembra que o representante do Comitê Assessor no GT deverá se comunicar com os fóruns estaduais de Educação Ambiental e Mudanças Climáticas. Jacqueline Gomes (DEA/MMA): continuação dos assuntos da pauta. Apresentação da Programação do Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação Ambiental.

Rachel Trajber (CGEA/MEC): O Encontro é importante para o enraizamento da EA, unindo gestores do Brasil todo, para a construção do Sisnea. Um ponto alto da consulta pública do Sisnea será o VI Fórum de Educação Ambiental. O fechamento da consulta se dará na III Conferência Nacional de Meio Ambiente (Adulto), quando será deliberado sobre o formato final do Sisnea. A idéia de dar importância a essa instância foi inspirada na Conferência de Saúde, quando houve a aprovação do SUS (Sistema Único de Saúde).

Patrícia Mousuinho (REBEA): Informa que o VI Fórum de EA, provavelmente, não mais será em novembro. Mas, antecipa que um dos eixos do Fórum é o Sisnea. Desta forma, logo que tiver em mãos a cartilha do Sisnea, a replicará e distribuirá por toda a REBEA.

Jacqueline Gomes (DEA/MMA): Continuidade da pauta. Atividades do Comitê Assessor no Encontro de Gestores e no Sisnea. É interessante que os membros do Comitê Assessor participem de todo o Encontro, interagindo com os gestores estaduais.Quem do Comitê Assessor poderá ser moderador na 1ª mesa do Encontro?

Gerson Silva (ANAMMA): se propõe a ser o moderador.

Jacqueline Gomes (DEA/MMA): Como o Comitê Assessor se vê no Encontro:

Patrícia Mousinho (REBEA): O Comitê Assessor pode contribuir de forma efetiva para o cumprimento da PNEA, participando deste Encontro de Gestores. É uma oportunidade para conhecer as dificuldades das diversidades do país. O Sisnea vem para fortalecer e dar organicidade aos entes existentes.

Gerson Silva (ANAMMA): Acha que, antes de saber qual o papel do Comitê Assessor no Encontro, é necessário saber qual a atuação do Comitê Assessor no Sisnea.

Rachel Trajber (CGEA/MEC): Principal papel do Comitê Assessor é levar para suas instituições o Sisnea, uma vez que representa um coletivo.

Zilda Ferreira (ABI): Comenta que, sem uma política de comunicação pública, não se pode avançar no cumprimento da PNEA.

Rachel Trajber (CGEA/MEC): Concorda com Zilda e informa que a comunicação é uma das estratégias do Sisnea.

Viviane Vazzi (CGEA/MEC): Esclarece que o parecer do Comitê Assessor sobre o Sisnea não é para já. É preciso antes conhecê-lo e vivenciá-lo com os gestores no Encontro.

O desenho da cartilha é elogiado por todos.

Gerson Silva (ANAMMA): Sugere que o idealizador do desenho fale de seu sentido e significado no verso da capa da cartilha, e que a capa seja colorida.

Leônidas (CIEA): acha que isso não é necessário, pois o desenho deve ser interpretado por cada pessoa, a seu modo, de acordo com seu subjetivo.

Jacqueline Gomes (DEA/MMA): Fala que no Encontro também haverá a eleição da nova representação das CIEAs no Comitê Assessor, para o mandato dos próximos 2 anos. Diz que é interessante que alguém do Comitê Assessor possa dar um depoimento sobre o próprio comitê.

Zilda Ferreira (ABI): se propõe a dar o depoimento para a eleição das CIEAs.

Patrícia Mousinho (REBEA) e Marcos Vieira (CTEA-CONAMA): acreditam que o Comitê Assessor inteiro pode dar o depoimento.

Rachel Trajber (CGEA/MEC): propõe ainda que a Carta Aberta produzida pelo próprio Comitê Assessor na reunião passada também possa ser lida na eleição. Lembra que é importante a atuação concreta das CIEAs, como fiscais e estarem cientes sobre o que acontece em seus estados.

Pausa para intervalo

Jacqueline Gomes (DEA/MMA): Esclarece que a apresentação do Sisnea e a leitura dos encaminhamentos desta manhã ficarão para o turno da tarde.

Arlinda Coelho (CNI): Pergunta se haverá um momento para reavaliar a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), pois julga estar desatualizada. Cita, por exemplo, que a Educação Ambiental não deveria ser transversal (como está previsto na Lei da PNEA), mas uma disciplina obrigatória nas escolas. Marcelo Bizerril (SBPC): Acredita que essas reflexões estão no âmbito do Sisnea.

Rachel Trajber (CGEA/MEC): Concorda com Marcelo, pois não tem sentido alterar partes da PNEA, sem antes fazer uma reavaliação por meio do Sisnea. Com a consulta pública e o olhar da sociedade, será possível qualificar o debate sobre a reforma da PNEA, por meio do Sisnea.

Cláudia (CNC), Marcelo (SBPC) e Artemísia (OAB): elogiam o texto-problematizador da PNEA, com questões de fundo bem comentadas.

Artemísia (OAB): Ressalta que a questão quanto à competência deliberativa do Órgão Gestor precisa estar mais clara, pois a competência executiva dele não existe sem a deliberativa.

Viviane Vazzi (CGEA/MEC): Informa que foi feita uma consulta à AGU sobre essa questão, porém, a AGU não deu resposta, pois entende que a decisão sobre o assunto é de competência do MEC e do MMA. Isso está, portanto, no âmbito da revisão da PNEA, pois, já que a competência deliberativa do OG não está clara na lei, a mesma não pode ser subentendida.

Artemísia (OAB): Necessidade de reforma do decreto regulamentador da PNEA, pois é um absurdo essa indefinição. Lembra ainda que o veto presente na lei da PNEA (referente ao financiamento para a EA) também pode ser retirado com sua reforma, já que o governo não está mais sob a gestão do presidente que permitiu o veto.

Thaís (DEA-MMA): Explica que todas essas questões precisam ser consensuadas e aprovadas no âmbito da consulta pública do Sisnea. Se a sociedade entender que deva haver a revisão da Lei da PNEA, o Órgão Gestor providenciará, juntamente com o Comitê Assessor, o envio do projeto de lei para o Congresso Nacional.

Artemísia (OAB): Importância de saber quem são os legisladores responsáveis pelos projetos de lei sobre o tema da educação ambiental, para que o Órgão Gestor possa estar sempre dialogando com eles.

Jacqueline Gomes (DEA/MMA): Continuidade dos pontos de pauta. Divisão do Comitê Assessor por GTs. A divisão prévia com os representantes presentes para os GTs do Comitê Assessor ficou da seguinte forma:

GT de Diretrizes e Instrumentos legaisArtemísia/OABGerson/ANAMMA

GT de Enraizamento, Formação e Avaliação da Educação AmbientalCláudia/RUPEAAdamir/UNDIMEArlinda/CNIForçaSindical- Luiz Alberto

GT de ComunicaçãoZilda/ABIPatrícia/REBEAMarcos Vieira/CONAMA

GT de Relações InternacionaisCláudia Guimarães/CNCMarcelo/SBPCLeônidas/CIEAs

Os representantes ausentes serão comunicados quanto à divisão por GTs, para que possam se inserir.

Jacqueline Gomes (DEA/MMA): À tarde, explicará como se dará a dinâmica dos GTs e seu planejamento.

Quanto à discussão sobre a revisão do veto na Lei da PNEA referente ao financiamento em EA, essa questão pode ser retomada pelo GT de Instrumentos Legais do Comitê Assessor.

Intervalo para o almoço

(GRAVAÇÃO)

Apresentação do Sisnea no Comitê Assessor

A SRª NÃO IDENTIFICADA - ... Do MEC. A gente vai começar a apresentar brevemente nessa primeira parte do Encontro para vocês qual a proposta do Sistema Nacional de Educação Ambiental. Primeira coisa, o contexto em que ela vem. Então, a primeira coisa, essa proposta não veio descontextualizada, já em 2005 o Marcos já havia apresentado ao Comitê Assessor essa proposta de ter o Sistema Nacional de Educação Ambiental com o finalidade de interligar, sistematizar as diversas ações de educação ambiental que estavam acontecendo no País e de

potencializar para enfrentamento da crise sócio-ambiental. Então, nós temos aqui um contexto sócio-ambiental que é o enfrentamento a crise sócio-ambiental e as mudanças ambientais globais. Nós temos um contexto também de gestão política que é a maturidade das experiências políticas de gestão e da própria implementação da política nacional de educação ambiental. Então nós vemos a ampliação da participação pública e do controle social nas políticas públicas em geral e essa é uma experiência basilar também para o Sisnea e a própria maturidade do conceito identitário da educação ambiental, na medida em que a educação ambiental se consolida como substantiva com o seu caráter transformador, emancipatório, participativo e político e a partir disso, dessa maturação, é que surgiu a idéia do Sisnea. Bom, a Lei, como vocês irão ver no texto problematizador, apesar de não falar no sistema ela já apontava para características política administrativa e para responsabilidade da sociedade, dos entes da sociedade para implementação da política. Então agora vem a proposta do Sisnea para reforçar com os adjetivos de estruturação sistêmica da gestão da política nacional de educação ambiental com o fortalecimento das bases políticas legais formadoras e outras da própria política, empoderamento e qualificação dos diversos atores da e iniciativas da área ampliando a dimensão participativa e democrática da gestão pública. Então espera-se que haja a potencialização, como já foi dito, das iniciativas de educação ambiental, um pacto de responsabilidade entre os diversos atores e entre as diversas instâncias, mas também outros movimentos podem surgir a partir do Sisnea que são o enraizamento da própria educação ambiental, afim de que cada brasileiro e brasileira tornem-se educadores e educadoras ambientais, o diálogo e o fortalecimento com outros sistemas como o sistema do meio ambiente, o SISNAMA, e o sistema de educação, o sistema educacional. Um olhar específico para educação ambiental na formação e na gestão, porquê? Porque os entes de educação ambiental, alguns deles são entes próprios como coletivo educadores, são entes que já se consolidam no espaço da educação ambiental e outros entes de gestão como as SIEAs que não estão previstos nem pelo sistema de meio ambiente e nem pelo sistema de educação e que merecem o seu espaço e precisam desse pacto de responsabilidade e de apoio e de sistematização de ação para poder ter maior eficiência nas suas políticas públicas e na sua própria ação mesmo. Então sinergia entre ações de educação ambiental no País capitação de responsabilidades e competência entre os diversos níveis de gestão e implementação da PNEA que vão desde os níveis municipal, estadual e federal, mas também as bases territoriais e também as bases de ação difusas, as redes, enfim a pactuaçao de responsabilidade de todos os atores que segundo a lei são todas as pessoas da sociedade que são responsáveis pela implementação da educação ambiental e a consolidação da transversalidade de parcerias potencialisadoras. Bom, o Sisnea parte de princípio e diretrizes, primeiro, claro, dos princípios que estão na própria Lei que estabelece a política nacional de educação ambiental que são princípio da educação ambiental e muito deles são baseadas também, muitos desses princípio do Sisnea são baseados nos princípios do PRONEA - Programa Nacional de Educação Ambiental que teve uma construção participativa em 2003 e dessa construção participativa foram elencados diversos princípios e os princípios são sempre os valores que motivam a condução de toda uma política ou de toda uma ação. Então na nossa proposta do Sisnea os valores são baseadas nessa participação pública que houve no PRONEA, são os valores do PRONEA e muitos deles estão aqui presentes também e as diretrizes já são, assim, a forma em que as ações vão ser implementadas, o formato que vai ser dado para concretude das ações, que são sustentabilidade sócio-ambiental, controle social e participação, que é dos eixos mais fundamentais do Sisnea, transversalidade, descentralização espacial e institucional, aperfeiçoamento e fortalecimento do sistema de ensino e meio ambiente e outros como interdisciplinaridade. Bom, precedentes: O Sisnea, como eu disse no início, surgiu de precedentes que tem a ver com a maturidade do próprio conceito de educação ambiental, a maturidade na implementação da política e também tem alguns precedentes que são precedentes legais, são a Constituição Federal de 1988 que traz a educação ambiental como um direito e traz toda essa tendência de municipalização da gestão administrativa e de divisão federativa das responsabilidades, o direito a própria educação também elencada na Constituição Federal. Depois uma outra Lei que é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que apesar de não estruturar o sistema nacional de educação a Lei de Diretrizes e Bases trata das responsabilidades de cada ente federativo, então ela não cria o sistema, mas ela diz bem o que faz o município, qual a responsabilidade do município, qual a responsabilidade do Estado, qual a responsabilidade da União em matéria de educação. Então o Sisnea dialoga com a Lei de Diretrizes e Bases. A Lei que estabelece o sistema nacional de meio ambiente também em 1981, então o Sisnea também, a proposta dialoga e tem uma interface grande com o

SISNAMA, a própria Lei que estabelece a política nacional de educação ambiental, a elaboração e implantação participativa do PRONEA, a instalação do Órgão Gestor da política nacional de educação ambiental, que é o Ministério da Educação e o MMA e que efetivamente se deu recentemente em 2003, às comissões triparte que agora dizem respeito a uma ação coordenada entre os Governo Federal, Estadual e Municipal e que agora com o PAC de meio ambiente provavelmente vão ser já regulamentada, o artigo 23 da Constituição Federal vai regulamentar e vai dizer exatamente como vai ser essa ação coordenada em matéria ambiental e essa ação coordenada em matéria ambiental das comissões tripartite podem bem inspirar o pacto da responsabilidade também do Sisnea. Municipalização da gestão, que eu já falei, ampliação do controle social e participação nas políticas públicas e as conferências nacionais de meio ambiente, fóruns e comitês que consolidam toda essa tendência participativa na gestão pública. Bom, uma das grandes preocupações do Sisnea é como ele se insere entre o sistema de educação e de meio ambiente ele tem que dialogar com esses dois sistemas. Então do mesmo jeito que é um desafio e ao mesmo tempo é uma inovação você ter um Órgão Gestor da política nacional de educação formado por dois Ministérios; Ministério do Meio Ambiente e Educação que articuladamente, coordenadamente planejam e implementam ações em todo o País a gente pensa que esse modelo deve ser reaplicado para os estados e municípios e com esse formato dialogar com o sistema de educação e com o meio ambiente concatenando ações ambientais e educacionais, respeitando a característica de transversalidade interministerialidade e especificidade das respectivas políticas públicas. A questão de que a educação ambiental está presente de forma transversal em diversos Ministérios, diversas secretarias, então é um desafio para o Sisnea que ao mesmo tempo é um ganho você ter a coordenação dessa política e da sua implementação por um sistema, um dos grandes desafios é como você faz essa coordenação transversalizando também a educação ambiental e incentivando essa transversalidade, dialogar e fortalecer com as estruturas e instituições de gestão dos demais sistemas que não só o sistema de educação e de meio ambiente, mas de saúde e outros e incluir instâncias próprias da educação ambiental, como eu disse, por exemplo, coletivo educadores, as SIEAs, instâncias que vêem se consolidando na história da educação ambiental e da gestão de educação ambiental. Então na cartilha de vocês vocês irão ver que a gente pensou nesse cenário que a gente deu nome cenário estruturante. Bom, é Thaís do Ministério do Ambiente, Educação Ambiental. E aí a gente partiu do que nós temos hoje na lei para apresentar essa proposta, então a proposta vem num desenho que ele tenta representar um pouco mais a integração desses entes e aí eu vou começar a passar para os próximos slides que ele vai detalhando cada um dos âmbitos do sistema. Bom, no âmbito Federal, dialogando com o que nós temos hoje, que seria o Órgão Gestor como esse órgão de coordenação que tem, tanto o Ministério da Educação, quanto o Ministério do Meio Ambiente e suas vinculadas; então aí nós estamos colocando o IBAMA, Jardim botânico, Serviço Florestal, essas são as vinculadas que a gente tem. Ainda no âmbito Federal o Comitê Assessor aqui e os Conselhos e no texto a gente explica um pouco que a gente optou por não detalhar cada um desses conselhos para que possa ser o mais amplo possível, que a gente possa dialogar com os conselhos todos que tenham Câmara Técnica ou que tenham alguma interface ou em algum momento venham a ter interface com educação ambiental ou com essa perspectiva emancipadora da educação ambiental. A outra instância do sistema seria na esfera Estadual e Municipal que aí entraria as Secretarias de Educação e Meio Ambiente, as Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental e tanto a SIEAs, nesse cenário que temos hoje, a gente tem SIEAs que têm apenas nas capitais e têm SIEAs que já estão descentralizadas, tem SIEAs regionais, então nós optamos por colocar nessa representação SIEAs regionais, mas tentando também que esse nome não seja limitador, que ele abarque toda essa descentralização que cada uma das SIEAs em seus estados tem regulamentado e instituído e também todos os conselhos de meio ambiente e educação no âmbito estadual e municipal e em alguns estados, se não me engano, no Ceará também tem alguns estados que têm outros conselhos que possuem Câmara Técnica de Educação Ambiental, então a proposta também é que a gente dialogue com todos esses conselhos. Na representação como um todo só aparece como conselhos, esses dois preferencialmente, mas todos os outros que tenham a interface. A outra esfera é a esfera local ou territorial e aí é um pouco desse acúmulo na implementação da política nacional que o órgão gestor traz que são os coletivos educadores que são as instâncias que trabalham a formação dos seus territórios dialogando com suas bases, então com a implementação das Convidas que são as comissões de meio ambiente e qualidade de vida na escola e fora da escola sãos as comunidades de aprendizagem sobre meio ambiente e qualidade de vida com algumas variações nesse nome, mas que basicamente naturalmente a

gente está chamando assim, mas respeitando também o contexto em que elas são inseridas e a nomenclatura que possam vir a ter. E aí transversalmente a todo esse sistema a gente traz os componentes de controle social que são as relações internacionais... Componentes de controle social, na verdade, esse aqui eu não sei como é que a gente está, na minha apresentação é um pouquinho diferente, eu acho, porque eles são os eixos transversais só, o de controle social é o próximo. Essa foi à finalização do Artur lá na DEA, mas acho que esse são os eixos transversais que são as relações internacionais, o financiamento, a comunicação, a pesquisa e avaliação. Principalmente a Dra. (?) trouxe a questão do financiamento que uma parte foi o veto e tem até uma discussão de ter um fundo específico para educação ambiental, então a gente acha que esse é um eixo transversal muito importante para educação ambiental, então nós inserimos nessa proposta do sistema e está aberto para consulta pública para gente poder implementá-lo, as relações internacionais porque também é um outro eixo que na implementação da política nacional nós temos algum trabalho e algum acúmulo de experiência, então nós quisemos colocá-lo como eixo transversal, até porque também as relações internacionais fortalecem o trabalho internamente, do que vem se acumulando e vem sendo implementado, e também vem tendo reconhecimento também internacional então a gente acha que ele deve permear o sistema também. A comunicação também aqui foi citado bastante pela manhã, que é um eixo essencial, não existiria um sistema incompatível sem que haja uma comunicação interna entre os entes e uma comunicação em todo esses processos de gestão e de formação a que o sistema se propõe e a pesquisa e avaliação que na Lei da Política ele já vem citado lá nos artigos, mas que a gente tem que aprimorar isso e tem que ter um campo que temos que trabalhar transversalmente e foi contemplado como um dos eixos também. E como componente dinâmico de controle social as redes, os coletivos, os coletivos em geral, os coletivos de juventude e todos os coletivos que nós temos, os outros conselhos, os fóruns de educação ambiental e fóruns que tratam da educação ambiental de alguma forma e as conferências, tanto da Infanto-juvenil, quanto Adulto e tem a proposta de uma conferência internacional, então a gente colocou esses componentes como dinâmica de vídeo e controle e participação. Vocês puderam observar que é um sistema que não é só político administrativo, ele é também formador, ele tem essa preocupação em fazer com que haja... É uma interrelação e a capilaridade, enraizamento mesmo, a propagação de informações e de ações, então entre os entes, aliás, entre os setores, aqui eixos transversais pode ver que são os que estruturam o Sisnea, as relações internacionais porque o desafio de fazer educação ambiental e cuidar do meio ambiente é global e não é só setorial e por isso são necessárias as relações internacionais, o financiamento também está como transversal e estruturante, como a Thaís falou, porque é claro, é necessário para implementação da política. Comunicação e formação estamos sentindo da nossa atuação e do Sisnea e até por isso que na base do Sisnea estão as Convidas e estão os coletivos educadores e a pesquisa e avaliação porque é por meio da pesquisa e da avaliação que o sistema de auto aprimora e que educação se auto aprimora também. Então toda essa alimentação é feita... A base, nessa base é que são os entes de educadores populares e os entes de formação que dão todo o sentido para o Sisnea. Eu acho que era isso. Eu acho que é importante enfatizar o que você falou dessa retroalimentação do próprio sistema que ele tenha essas instâncias de participação para que ele seja sempre reavaliado e reestruturado e reimplementado. Eu acho que é só. Aqui só para gente já socializar aqui com vocês. A consulta pública que se abre a partir de agora ela tem uma página dentro da página da educação ambiental do MMA, então é nesse endereço, que é www. mma. gov.br/ea. A gente em princípio, o Sisnea eu acho que entrou essa semana, o Artur está confirmando, mas se não tiver ainda com esse endereço do Sisnea ele vai estar /ea e vai ter um link que tem o acesso a página, na página vão estar todos os documentos que vocês receberam nesse CD que eu passei agora e se alguém ficou sem tem mais aqui, que é o documento problematizador, o documento base, essa apresentação e a metodologia de consulta pública e a Jack está me lembrando aqui que no CD ainda tem o relatório de gestão da DEA e o caderno temático da CGEA, da educação. Quando a gente entrar na metodologia nós vamos falar da página de como vai ficar as contribuições e ainda sim tem o e-mail de contato que estamos recebendo, que é [email protected] e também para o Brasil inteiro isso vai estar sendo divulgado para que as pessoas inscrevam, tirem dúvidas e mandem as suas contribuições a consulta pública.

A SRª. VIVIANA (MEC) - Como é que fazemos agora. A gente abre para uma conversa? Vocês gostariam de falar alguma coisa, Marcos e Raquel?

A SRª NÃO IDENTIFICADA - Bom eu quero primeiro me desculpar publicamente pelo atraso que esteve para além da minha possibilidade de resolvê-los, ontem deu overbook, venderam mais passagens do que lugares na TAM e só pude vir hoje, mas a nossa expectativa em relação a essa reunião e em relação a essa nova face no Comitê Assessor do Órgão Gestor e de nós conseguirmos de fato criar um grupo que permanentemente esteja se debruçando e esteja se voltando para questão do enraizamento da educação ambiental no País. Então a inauguração dessa segunda gestão com o lançamento dessa consulta pública do sistema nacional de educação ambiental vem demarcar claramente essa nossa expectativa de que o sistema nacional de educação ambiental não seja apenas uma abstração, ou seja, apenas um exercício teórico e burocrático de quem está no Governo Federal. A gente gostaria de estar investindo nessa perspectiva de fazer esse debate em todos os setores da sociedade brasileira, então é muito importante para gente que esse sistema seja interiorizado pela SBPC, pela OAB, pela ABI, pelas Confederações Nacionais da Indústria, do Comércio, da Agricultura, pelo sindicatos e todos os setores da educação e do meio ambiente para que ele, mesmo não sendo um sistema formal nesse primeiro momento, mesmo não sendo um sistema aprovado no parlamento, seja modificando a Lei da Política Nacional de Educação Ambiental, seja como uma nova Lei ele seja de fato interiorizado na sociedade brasileira. Então para nós o que esse sistema representa é a capacidade que nós teríamos de responder aos desafios sócio-ambientais planetários que estão aí colocados. Cada vez mais nós vamos ser chamados a trabalhar junto com a defesa civil, junto com o agentes de saúde, junto com atores que se nós não tivermos capilaridade e organicidade nós não conseguiremos fazer o enfrentamento dessas grandes questões sócio-ambientais planetárias que estão já ocorrendo e que vão ocorrer cada vez com mais ênfase e força nos próximos dez anos. Então para que a gente acumule, no sentido de ter capacidade de fazer tais enfrentamentos, é muito importante que a gente visualize a forma orgânica e sistêmica de trabalhar e atuar e se necessário que a gente avance no sentido de aprimorar o marco legal que hoje rege a política nacional de educação ambiental e aprimorar o mecanismo que hoje estão aí colocados, que é claro que nós temos que aprimorar o financiamento da educação ambiental. Então ao visualizarmos a questão da educação ambiental da gestão compartilhada da educação ambiental no País de forma didática, visualizando os eixos transversais, os mecanismos de controle social, a instancias de tomada de decisão, nós temos a oportunidade de propiciar a toda a sociedade se apropriar disso e começar a aprimorar, a começar dizer que dessa forma que está não está sendo suficiente, precisa aprimorar aqui, ali e acolá. Então eu acho que esse primeiro exercício, esse caderno que está aqui colocado ele é para ser rabiscado, modificado, aprimorado, mas nós estamos investindo fortemente nessa perspectiva de durante esse ano e o próximo ano nós termos, entre todos os atores no campo da educação ambiental, um conceito ou pelo menos uma visão compartilhada de como se dá a gestão da educação no País e como se pode interferir e colocar elementos nessa gestão compartilhada que percorre em todo sistema e a gente cita um exemplo que é da ida e vinda. Eu conheço umas pessoas do Pedro Segundo no Piauí que fazem educação ambiental há 20 anos ou mais e as lutas que eles têm lá dificilmente são reverberadas em todo o País, dificilmente a mídia, a sede da grande milha que está no eixo Rio-São Paulo consegue captar as ações que eles desenvolvem lá em Pedro Segundo no Piauí. Agora, se nós tivermos um sistema formatado e funcionando eles gritam lá e repercute no sistema inteiro. E da mesma forma quando a gente define um procedimento, um encaminhamento aqui nesse Conselho maior da educação ambiental no País ele imediatamente tem chance de chegar a Pedro Segundo e as demais ações e atores no campo da educação ambiental para eles falarem: “a palavra de ordem é essa”. O grande enfrentamento que tem ser feito hoje é esse. As redes de educação ambiental fazem isso com as dificuldades que têm para fazer isso. Então nós precisamos é ter nas redes também um componente desse sistema, um componente que faz o controle social, um componente que cobra o que está incorreto, o componente que denuncia, mas que também está articulado. Então o que há de inovação nesse sistema é que ele trabalha com o que está estruturado e com aquilo que chamamos de estruturante, aquilo que é emergente na ação da educação ambiental desde as redes até os programas e projetos que o Ministério da Educação e o MMA têm implementados e que a gente espera que também os demais atores tenham implementados, que não são elementos já estruturados como o Conselho Estadual de Meio Ambiente ou como a SIEA em muitos casos, mas os que trazem nessa emergência do novo uma perspectiva estruturante para educação ambiental no País. Então nós estamos dialogando

com duas realidades, a realidade do já formalizado, do já previsto na Lei, do já institucionalizado nesse sentido de previsto na legislação e do instituinte, daquilo que ainda está emergindo e que nós temos certeza que no momento ou no outro ganhará plena institucionalização passando a contar no marco legal, passando a ter uma validação que não se torne inibidora da emergência do que vai novamente se tornando novo. Nesses campos do conhecimento ambientalista, do movimento ambientalista como um todo, da educação ambiental é muito importante que a gente não encerre o processo naquilo que já está estruturado, então a preocupação que se teve ao estar desenhando isso é tentar captar todos os elementos que estão emergindo e ao mesmo tempo pegar de forma didática aquilo que já está instituído.

A SRª NÃO IDENTIFICADA - Eu queria só perguntar exatamente como nós vamos fazer agora, como vai ser a dinâmica. A gente tende, como foi visto na parte da manhã, com muito menos material denso para trabalhar e a gente corre atrás do próprio rabo e fica dando voltas aqui. Então para gente ir direto aos pontos eu acho que quase todo mundo leu os dois documentos; o texto problematizador, a proposta do sistema, então todo mundo já deve trazer uma série de questões e aí eu queria só que vocês apresentassem para gente uma proposta de como seria a metodologia que vamos utilizar, só para gente não se perder e ganhar porque contribuições eu acredito que todos tenham a gente já falou da riqueza do texto de manhã.

A SRª THAÍS (MMA) - Eu queria ver com vocês. Nós temos uma apresentação da consulta pública, da proposta da consulta pública, se vocês querem que a gente apresente-a e faça o debate todos juntos ou se a gente deixa agora para vocês fazerem essa contribuição e a gente faz um olhar detalhado aqui e na seqüência a gente apresenta a consulta pública, a proposta.

A SRª PATRÍCIA - Vou responder por mim. Patrícia de novo. Eu me sentaria mais à vontade, até para olhar a consulta pública, depois de avançar um pouquinho mais nesse material que eu estava lendo.

A SRª NÃO IDENTIFICADA – Perfeito, então eu acho que a gente pode abrir para quem quiser começar a fazer as suas colocações sobre a apresentação.

O SR. MARCELO (SBPC) – Bom, o comentário que eu queria fazer era sobre a participação das universidades dentro desse sistema. Quando a gente vê o desenho, na verdade, bom, eu vou falar algumas coisas que eu imagino sobre o papel da universidade e como que poderia a gente imaginar uma presença mais... Eu acho que a universidade no tripé que ela tem de ensino, pesquisa e extensão ela atua fortemente em educação ambiental. Para educação ambiental, quando se busca capacitação, quando se busca crescimento nessa área em termos de investimento pessoal as pessoas buscam a universidade e é lá que são ofertados esses cursos e é lá que as pessoas fazem pesquisas e se pensa muito a educação ambiental. Por outro lado também está crescendo muito nas universidades projetos de extensão nessa área, é uma outra que vem crescendo enormemente dentro da universidade. Então eu acho que a universidade tem um papel muito importante dentro da educação ambiental. Agora, por outro lado, me parece que as coisas dentro da universidade são muito fragmentadas, quer dizer, não existe um núcleo de educação ambiental, não existe um centro de educação ambiental, as pessoas representam muito pequenos grupos ou a seu próprio com seu grupo de orientados e apesar dessa profissão importante que tem de educação ambiental ela é meio fragmentada. Ainda pensando a idéia de se imagina que vá se propor às universidades que tenham educação ambiental no ensino superior sendo ofertado a todos os cursos seria talvez a hora do Órgão Gestor tentar sugerir as universidades o estabelecimento de núcleos de educação ambiental. É meio assim, como comunidade, o pessoal de dentro tem dificuldades de estabelecer coisas que por vezes vindo de fora pode ser melhor aceitas. Quer dizer, se surge uma demanda de governo que se tenha colegiado de educação ambiental ou algo do gentero dentro das universidades isso pode aproximar mais os pesquisadores e maximizar até essa oferta de cursos, de disciplinas dentro da universidade e organizar melhor a educação ambiental como ela está nas universidades do que se isso for depender de iniciativas só da

universidade ou das redes. Aí fica uma questão para gente conversar. Bom, eu acho que em princípio era isso.

A SRª NÃO IDENTIFICADA - ...De outra forma a universidade não pode oferecer novos currículos a não ser que esteja na grade curricular do ensino, seja ele em qualquer nível. Agora, por convênio, quer dizer, se o Órgão Gestor tiver capacidade de fazer ou não digo nem capacidade, que a gente volta para aquela condição legal de fazer isso é perfeito, é ótimo que a universidade participe porque ela que se aprende a pesquisar e etc., mas por convênios.

A SRª PATRÍCIA (REBEA) - Eu vou pedir para vocês me cortarem porque eu falo muito naturalmente, como aqui eu só tenho voz e não tenho voto aí eu abuso da voz, mas é porque realmente é muito material e foram muitos comentários e são muitas dúvidas que eu tenho, então se vocês acharem que não é para agora, que é para depois, por favor, me cortem. Eu queria só mais uma vez reafirmar a minha satisfação e a minha empolgação com essa proposta do Sisnea, eu fiquei muito animada e eu acho que isso aqui é conseguir ver um passo adiante nessa dinâmica toda, social, esse trabalho todo que tem que ser feito ao longo dos últimos anos na execução da política nacional de educação ambiental. É ver isso colocado em prática, é conseguir criar um desenho que não permita que todo um esforço feito vire um amontoado de ações pulverizadas. Eu acho que isso é fundamental, é fundamental e é importantíssimo e reafirmo aqui também a nossa responsabilidade, vou reafirmar tudo agora porque está sendo gravado. A nossa responsabilidade como integrantes do Comitê Assessor em acompanhar de verdade o que é isso, se nó temos responsabilidade e nós integramos um comitê que assessora o órgão gestor, que é o responsável pela execução dessa política nós temos a responsabilidade de acompanhar de perto a execução dessa política, nada disso aqui pode ser novidade, nada disso aqui deveria ser novidade se é, se tem gente chegando agora é normal, mas isso não pode ser uma coisa que simplesmente caia na reunião, numa pauta, então nós temos que lidar com isso no dia-a-dia porque é o dia-a-dia da educação ambiental nesse País, extrapolando fronteiras, mas é o dia-a-dia da educação ambiental nesse País. Então se nós somos educadores ambientais já deveríamos ter essa preocupação, estando aqui no Comitê Assessor mais ainda, então eu estou trazendo para mim a responsabilidade e para o Comitê e eu acho que temos a oportunidade muito grande nesse momento em não deixar que isso tudo se perca, já falei também que eu sentia muita agonia em ver muita coisa acontecendo, porque eu não sei se vocês têm noção, eu sei que vocês sentem na pele, mas eu não sei se vocês têm a Real dimensão da loucura que vocês fizeram nesses últimos anos, saudável loucura dos educadores ambientais. Se nós não fôssemos loucos e ousados eu acho que muita coisa boa não aconteceria, mas é muita coisa, foi um volume muito grande, foi muita quantidade, foi muita qualidade e tudo tem que ser visto sempre, tem que haver avaliação, mas foi muita coisa e eu carregava essa preocupação e essa agonia e eu acho que com mania de rede de querer ver tudo entrelaçado e entretecido, dessas peças ficarem soltas demais. E com a proposta do sistema eu vejo isso tudo se ajustar de maneira orgânica e é brilhante isso e muito animador. Agora, como conseguir transformar isso aqui em prática não acho que seja tão complicado porque a prática já existe na verdade, é uma coisa de acompanhar e ao acompanhar, monitorar a execução dessa política fez-se necessário, foi desse processo que surgiu a idéia do sistema, não é um sistema que vem a priori, ele vem de uma realidade executada, ele vem do dia-a-dia de todos nós da educação ambiental dos projetos, programas e ações implementados no âmbito da política. Então eu acho que é importante quando o Marcos fala que tem que cuidar para ele não ser um exercício teórico burocrático, mas eu acho que em função das práticas, da enorme quantidade de práticas já existente nem dá para cair nesse risco, temos que tomar cuidado só para não viajar além da conta, viajar até onde a gente precisa mesmo para também não ficar havendo uma coisa muito quadrada porque a idéia não é engessar o sistema, mas sim conseguir conceber um sistema capaz de captar toda essa dinâmica e toda essa flexibilidade que tem que existir e aí tem algumas questões nos testes e algumas questões, tanto na proposta do sistema, no texto problematizador que revelam inquietações e eu acho que o texto problematizador é muito bom por isso, que são inquietações de vocês, que eu sei, quer dizer, essa própria questão do papel do Órgão Gestor, o que ele pode ou não pode, que função que ele tem ou não e isso acaba desencadeando um efeito dominó aí porque qual é o papel do Comitê Assessor quando você não tem clareza absoluta de qual é o papel do Órgão Gestor? Quer dizer, é aquela história; é deliberativo ou não é? É

executivo ou não é? Então o Órgão Gestor não é executivo, mas o MMA e o MEC são. Eu estou com um problema ainda com esse momento transgentero da ADEA que virou DEA, então eu vou... Eu sei que foi por causa da SECAD, foi para ficar mais perto ainda e fortalecer o Órgão Gestor, mas... Tem essa história do Órgão Gestor não é, por exemplo, não cabe a ele a execução, mas ele é MEC e MMA e MEC e MMA são executivos. Então até onde vão esses limites? Como é que esse desenho pode ajudar a esclarecer isso tudo para que fique cada vez menos dúvidas e mais prática e mais fácil essa ação? Então eu sugiro que a gente pense nessas questões mais gerais, eu acho que talvez até para esclarecer aqui essas dúvidas que existem em relação ao próprio Órgão Gestor para, a partir daí, a gente dar continuidade porque tem o entrelaçamento de todas as outras instâncias e tal, mas a gente acaba se espelhando muito no modelo do Órgão Gestor, quer dizer, as SIEAs funcionam ou não como órgão gestores locais? Se não, se pode haver órgãos gestores nos estados? Como dialogam eles com as SIEAs, tem várias questões muito importantes para conversar aqui, mas eu acho que inicialmente seria interessante dar uma aprofundada nesse debate sobre o Órgão Gestor em si e o papel dele e o que se espera do comitê para depois ir, não descendo hierarquicamente, mas se espalhando no desenho organizacional para esses outros momentos. É a minha sugestão, não sei.

O SR. NÃO IDENTIFICADO - No 2.2 na página 9 do texto problematizador tem uma questão que para mim é muito importante que a gente discuta e aprofunde que é exatamente essa relação de secretaria estaduais e municipais do meio ambiente. Porque quando a gente fala em SISNAMA, quando a gente fala de sistema estadual de meio ambiente, quando a gente fala em sistema municipal do meio ambiente eu sei que isso não é uma situação só do Ceará, é exatamente no ente federado municipal onde a desorganização é muito grande, onde às vezes não há nem desorganização porque não há nem institucionalidade, porém nós vivemos um momento, e era muito interessante que esse sistema tivesse essa sensibilidade, que tendo os aspectos positivos e negativos relativos a isso a questão ambiental está na mídia, como a professora disse, às vezes colocadas de uma forma que não deveriam, às vezes um certo catastrofismo e tudo isso, mas de qualquer maneira está e eu sinto e pelo menos no Ceará nós sentimos isso, que os prefeitos e as prefeitas começam a ver a questão ambiental de uma forma diferenciada, começam criar as instituições. O Ceará foi o primeiro Estado, por exemplo, a criar um selo município verde nos moldes que tem o selo UNICEF que nasceu no Ceará também, mas agora está indo para outros estados. E nós tivemos de um ano para o outro, que tinha o CONDEMAS, saímos de 34 para 96, eu não estou analisando a qualidade disso, mas eu estou querendo ver melhor colocado aqui, eu queria fazer esse questionamento, de como nós vamos tratar o ente federado municipal que precisa realmente de um tratamento especial no sentido do fortalecimento porque não funciona um sistema sem uma parte desse sistema que é a parto municipal está tão fragilizada e tão carente por vários aspectos.

O SR. GERSON (ANAMMA) - Quando você fala dessa questão do sistema me preocupa justamente isso que você está colocando da questão dos municípios. Primeiro que realmente há ainda por parte dos municípios, pelo gestor municipal ainda se é tratado a questão ambiental apenas como marketing da administração e não como uma questão continuada, uma educação continuada e quando você vai nesse caminho só de trabalhar a questão do marketing você acaba fragilizando aí a construção de um sistema. E outra situação que agora com o PAC pode ser que se resolva, os municípios também não se sentem incentivados no aspecto da institucionalização de órgãos ambientais porque os órgãos ambientais dos municípios, dependendo dos estados, pelo conflito da legislação, quando você institucionaliza fica apenas como órgão decorativo porque ele não tem a representatividade do licenciamento de uma forma completa, então acaba as vezes fazendo os órgãos institucionais somente para poder numa situação que parece estar politicamente correto. Então eu creio que com a questão junto com a regulamentação do artigo 23 isso vai incentivar que os municípios passem a institucionalizar realmente os seus órgãos ambientais, eles passem a ter um peso maior no dia-a-dia da gestão porque hoje os órgãos ambientais e municipais não têm peso político na gestão porque a questão ambiental está na agenda política, mas apenas como forma de propaganda, mas não como uma coisa importante para gestor municipal. Então eu creio que essa questão dos municípios, o sistema vai ter que dedicar realmente um capítulo à parte de como nós vamos estar chegando aos municípios, trabalhando essa questão dos municípios porque senão

nós não vamos conseguir. Essa conta vai ficar faltando realmente porque os órgãos são apenas decorativos e não têm peso político nas gestões municipais, são raros os municípios que os órgãos ambientais têm peso na gestão municipal. Ainda se é visto a questão ambiental dos municípios com muito romantismo e não com o pragmatismo que deveria ser tratado.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Bom, eu como sempre vou falar do óbvio. O Darcy Ribeiro quando voltava do exílio dizia: “esqueceram do óbvio”. O grande problema que eu acho, pelo menos é o que eu vejo no Rio de Janeiro, é a falta de interação entre as Secretaria de Educação e a Secretaria de Meio Ambiente. Sem essa interação realmente verdadeira nós não vamos fazer nenhum SISNAMA, isso é fundamental. Como eu vou falar mais sobre isso no Sisnea por enquanto basta.A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Eu só queria reforçar a sugestão do colega da UNB para que nós estudemos essa possibilidade do Órgão Gestor estabelecer dentre as suas bases de desenvolvimento convênios com as universidades nesse sentido de formar melhor educadores ambientais, ou seja, uma sede melhor de pesquisas de estudos e onde tem o melhor grupo de pessoas especializadas e competências e isso eu acho muito importante e pode-se fazer de imediato através de convênios porque se nós formos na forma da Lei aí tem que a universidade reformular o seu currículo, mandar para o conselho federal, aquele trâmite que vocês todos conhecessem. Agora, sobre o convênio não e é que como já está se fazendo. Dou um exemplo aqui, nós da OAB fizemos convênio com o curso jurídico da universidade da UNB para darmos curso de especialização nessa área, demos gestão de água, demos de recursos hídricos fizemos... Onde está tudo permeado por educação ambiental, não é curso propriamente com o título “educação ambiental”, mas na gestão de água entra a parte toda educativa dessas bacias e etc. Foi um curso que já está na terceira edição o curso e foi muito concorrido e isso eu acho que pode fazer de imediato o Órgão Gestor. E outro ponto que eu queria me referir é a questão dos municípios, realmente eu só posso falar do município que eu atualmente eu conheço, que é Fortaleza, o município de Fortaleza, onde tem uma Secretaria que tem muito peso político, a Secretaria de Meio Ambiente do Município de Fortaleza e levou até o Ivo, o Ivo estava lá e aí voltou, o que era do corpo de Secretariado da Ministra Marina, é o Pedro Ivo era lá e voltou, ela tem peso político, mas está enveredando por um caminho muito esquisito igual o Protocolo de Kyoto: “se você pagar pode poluir”. Está nessa base assim, leis da Câmara de Vereadores nas áreas que seriam de seriam de preservação ou paisagismo como as dunas, se você pagar todas as taxas que ele está exigindo você pode construir, que é o que está acontecendo em Fortaleza. Quer dizer, há uma distorção do que a preservação ambiental. Bom, isso é o que eu conheço do município que está agora numa luta, de certo modo jurídica com eles, porque nessa questão de construir em dunas já com rede de água de esgoto, luz, telefonia, asfalto, o que tem mais a preservar? Já acabaram com a duna. Mas todo mundo pode construir aí mesmo tudo já urbanizado pagando as taxas de licenciamento ambiental, taxa de licenciamento ambiental, não sei nem se é licença ambiental porque só se fala em taxa de pagamento. Agora para gente fluir nessa mentalidade não sei por onde começar a não ser educar os pequenos, educar os meninos, as crianças, educação básica.

O SR. NÃO IDENTIFICADO - Eu quis falar novamente por uma razão muito clara. Eu terminei há pouco tempo o mestrado em políticas públicas e nós fizemos uma discussão muito detalhada, claro que numa outra área, área de cultura, por exemplo, e eu acredito que não seja só na área de cultura, um problema sério das políticas públicas é que nós não construímos sistemas muitas vezes radicais, aprofundados e sérios e eu diria até contínuos de avaliação. Eu senti falta aqui no sistema, talvez... Eu li, certamente só fiz uma leitura, mas não vi em nenhum momento como o sistema vai ser avaliado e como ele vai ser retroalimentado e isso é muito importante. Aqui também vai uma crítica, eu acabei de escrever um artigo que chama a ética do urubu, que é o seguinte; nós temos um problema muito sério nas políticas públicas de como a gente não constrói o marco zero e isso dificulta na nossa avaliação, nós não avaliamos o que fazemos, então na primeira explicitação do programa o projeto ou política pública a pessoas acha que não fez nada ou não construiu nada porque não sabe de onde partiu. Ele não sabe de onde partiu, por exemplo, o PNC - Plano Nacional de Capacitação foi um sucesso no Ceará, um sucesso em todos os sentidos. A gente que anda, eu fui agora há 95 municípios você vê dos 184 municípios 112 foram capacitados o que não tinha nada, quer dizer, se você olhar os municípios estão maravilhosos, mas estão longe de ser maravilhosos, mas município

que não tinha uma pessoas que não sabia o que era educação ambiental hoje se tem e se deve ao PNC, mas não se tem uma avaliação disso, não se tem uma política, quer dizer, nós construímos os nossos planos, os nossos programas e nossos projetos, mas nós não temos nesses planos, programas e projetos uma forma de avaliar e isso é fundamental porque vai serem cima dessa avaliação que nós vamos argumentar e agora o Ceará paga o preço por ter feito o PNC e já ter prestado contas e não vem o PNC 2 porque os outros nem sequer finalizaram. Compreendem? Então não temos, então eu sinto falta. É claro que não é só no isso Sisnea, mas é necessário que a gente preveja também uma ferramenta que seja empiricamente comprovada, cientificamente justa e por aí vai, mas que consiga avaliar e dar um fedback ao que nós estamos fazendo.

O SR. NÃO IDENTIFICADO - As questões inicialmente colocadas eu acho que são bastante pertinentes, me parece que em termos de avaliação é um dos eixos transversais que está colocado aqui; pesquisa e avaliação. Então é um eixo fundamental e que recebe uma extensão prioritária, a gente compartilha da preocupação do Marcos sobre a importância de se avaliar, tanto é que esse eixo acabou ganhando relevância na construção do sistema porque nós percebíamos que o que a gente nomeava antes como o quarto eixo transversal era na realidade ferramenta de controle social que também contribuem muito para avaliação do sistema. Então a gente teve as conferências nacionais de meio ambiente, tivemos os fóruns de educação ambiental, temos as redes, é uma forma para além de controle social, uma boa perspectiva de avaliação, no entanto, nós preferimos renunciar contornando o sistema, formar uma perspectiva dinâmica de controle social e ter um eixo específico de pesquisa e avaliação. A questão dos Municípios que foi colocado aqui certamente é um ente federado fundamental, é sobre esse ente ou para esse ente que converge praticamente toda a política e de onde emana toda política, no entanto, nós sabemos da fragilidade dos municípios brasileiros hoje para nós estarmos nomeando uma nova estrutura de educação ambiental para cada município. Então nós preferimos continuar dialogando com a perspectiva de termos municípios educadores sustentáveis, municípios que educam cotidianamente para sustentabilidade e isso sendo fomentado através dos coletivos educadores e das Convidas que são duas políticas que temos implementado ao longo desses quatro anos e que nos parece que exigem o diálogo com o município, tanto a Convida na unidade escolar, quanto a Convida na comunidade ela vai ser um elemento instigador, um elemento provocador do envolvimento do município e ela vai exigir do município, principalmente em municípios de dois mil, quatro mil, dez mil habitantes que não tem condições de ter gestor municipal de meio ambiente e etc., a união com outros municípios de uma mesma base territorial. E aí nós começamos um processo no oeste do Paraná de construção de municípios educadores sustentáveis junto a 34 municípios e percebemos que não conseguiríamos avançar para além dos primeiros diálogos com os prefeitos municipais se a gente não tivesse uma força local e indutora daquele diálogo com as prefeituras municipais e aí então nós criamos o coletivo educador com 43 instituições naquela região e elas trouxeram os 34 municípios estabelecendo pactos de formação de animadores de educação ambiental em cada um dos municípios. Então o processo de formação de educadores ambientais, através dos coletivos de educadores, no nosso ponto de vista, são processos indutores de qualificação da gestão e da educação ambiental em cada município. Então certamente, talvez mereça, como foi ressaltado aqui, um capítulo à parte onde a gente enfatize essa reflexão, onde a gente enfatize essa relevância. Se nós queremos formar, como temos anunciado, 186 milhões de brasileiras e brasileiros como educadores ambientais populares nós precisamos ter nessa conspiração o ente municipal de forma muito enfática e nós precisamos conspirar junto com ele no sentido de qualificá-lo. Então o PNC é um bom exemplo de um passo que foi dado no sentido dessa qualificação, mas muito ainda precisa ser feito. Nós tínhamos uma Lei de 1981 que instituiu o sistema nacional de meio ambiente e apenas há dois anos atrás nós começamos a ter uma comissão tripartite se debruçando na área ambiental sobre esse diálogo Federação, Estado e Município, então certamente aí há necessidade de uma ênfase maior, de um enfoque maior para ajudar a dirimir dúvidas, a clarear como o sistema inteiro vai ter essa capilaridade no território especifico. Por último eu só queria falar da questão da universidade, parece-me que esse diálogo com a universidade vai para além de convênios que a gente possa estabelecer entre Órgão Gestor e as universidades. Eles certamente são importantes, alguns deles nós temos rede e temos tido excelentes cooperações vindas da universidade, mas nós temos que avançar no sentido de uma legislação, e isso nós já nos colocamos esse desafio, eu e Raquel já pautamos na nossa agenda nos reunirmos com a Secretaria de Ensino Superior do

MEC para dialogarmos sobre como que a partir de uma validação de algum processo indutor normatizado pelo MEC ou junto ao Conselho Nacional de Educação a gente pode estimular o envolvimento das universidades com todo esse processo. Recentemente eu tive com o conjunto de universidades privadas que diziam: olha, na universidade privada para gente se envolver com os coletivos educadores é necessária uma força maior convencendo o dono das universidades a nos pagar hora/aula ou pelo menos nos pagar o deslocamento para a gente estar envolvido com o coletivo educador e essa força maior se ela for colocada sobre alguma forma de normatização ela pode, inclusive, induzir a universidade a atribuir bolsa de estudo para estudantes que se envolvam com atividades de Convidas, de coletivos educadores e etc. Então está na nossa agenda a gente pede a cooperação da SBPC, em especial, da UNB especialmente porque está em Brasília, para que a gente possa juntos estar dialogando sobre que formas isso pode ganhar e como nós vamos para essa reunião com o Secretário de Ensino Superior já levando uma agenda de proposta que permitam avançarmos nessa direção.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - O Marcos acabou enfocando o que eu ia falar sobre a questão da universidade que apesar da RUPEA não falar pelo conjunto de todas as universidades brasileiras e do que a gente tem vivenciado e até, assim, o que a RUPEA fosse criada foi à necessidade de termos apoio nas demais universidades, de uma estar auxiliando a outra, da gente pensar no coletivo que trabalha no interior dessas universidades e como os programas estão se reestruturando, as dificuldades, os avanços que temos vivenciado nos últimos anos. E o que fica claro quando a gente discute educação ambiental no âmbito das universidades é que a gente precisa realmente de política que permita que a gente trabalhe não só questão de boa vontade ou parceria esporádica, nós precisamos realmente que a universidade, como um todo, compreenda a importância da questão ambiental, nós estamos discutindo no âmbito da RUPEA a questão da ambientalização curricular que vai além da questão disciplinar, vai além da questão das licenciaturas. Então o que eu estou entendendo? Eu acho que com o Sisnea, com a participação das universidades nas SIEAs, nos CONDEMAS, a universidade participa de tudo e a gente tem que ter essa compreensão do papel da universidade no cotidiano da sociedade. E o que eu tenho visto, o que eu véu aqui na proposta do Sisnea eu entendo que está indo nessa direção. Eu acho que mais o que a gente tem que fazer é isso; é tentar procurar forma de implementação de políticas públicas, o diálogo com o Conselho Nacional de Educação é fundamental para que as universidades, aquelas que ainda não têm essa compreensão que elas compreendam qual o seu papel, valorizem a atuação no âmbito da questão ambiental, mas que realmente também entendam da necessidade dos seus professores, dos seus funcionários, dos seus alunos estarem participando desses conselhos, dessas redes que é o que a gente tem tentado fazer. Eu voltei agora para a Bahia e a universidade, a minha universidade participa do Conselho Municipal de Meio Ambiente do município, eu participo da SIEA Bahia, então a gente tem que tentar se inserir nesses âmbitos. Eu acho que isso é importante, não ficar só esperando os convênios. Uma coisa que o mapeamento que nós fizemos demonstra claramente é o problema do financiamento, a gente começa uma ação aqui e ela não continua porque o financiamento acabou, a gente não tem, então tem que procurar nessa questão do financiamento que está aqui proposto no Sisnea como essas ações tenham continuidade, como as universidades coloquem no seu projeto político pedagógico mesmo o financiamento dessas ações, a gente não pode ficar refém de convênios esporádicos.

– CD 02 (48:13)Continuação Reunião Comitê Assessor

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - ...Guimarães, na verdade o que eu queria propor é que a gente estabelecesse aqui um eixo de discussões porque eu estou sentindo que a discussão está ficando fragmentada. Nós temos dois excelentes documentos para discutir, temos um roteiro aqui de questões que foram levantadas, e como eu disse de manhã, com muita profundidade as questões e com a visão de longo prazo e eu tenho medo que a gente comece a colocar questões e cada um trazer a sua realidade e os seus problemas e vira o muro das lamentações e todo mundo tem questões para trazer e a gente deixa, o tempo vai passando e eu fico aqui agoniada: Meu Deus! Está passando o tempo. A Patrícia levantou isso há uns 20 minutos atrás; questões sobre o Órgão Gestor que eu acharia excelente, a gente começar aqui a se ater a

esse documento, essas questões já seria um grande ganho. Depois o Marcos levantou questões sobre Sisnea, levantou a dúvida; pesquisa e avaliação e eu também, foi à primeira coisa que eu marquei. Então estamos com dois documentos, a gente levanta questão de um outro e levanta questão do outro e termina não fechando, não concluindo e perdendo a oportunidade de avançar na discussão quando temos dois excelentes documentos. Na verdade é só uma proposta que a gente defina aqui que vamos discutir o texto do Sisnea ou o texto problematizador, ambos estão excelentes, ambos são importantes e vão gerar, eu acho, um debate muito profundo, mas vamos definir e vamos seguir aqui. O roteiro está pronto e tem um script maravilhoso aqui para gente discutir em cima, para, enfim, não se perder porque senão o tempo vai passando e no final vamos embora com as questões todas na cabeça e sem ter tido a oportunidade de discutir e de aprofundar. Vocês já deram o pontapé inicial nos subsidiando com esses documentos e eu queria sugerir que a gente não se perdesse e definisse o grupo, um dos documentos começamos avaliamos e a discussão não se perca com, enfim.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - ...Ordem ainda dos textos eu acho que é importante falar, que o texto base... A gente escreveu o problematizador para suscitar algumas questões, mas o base mesmo é o que vai para consulta pública é o que traz a proposta. Então eu queria só sugerir que a gente focasse um pouco mais nele.

O SR. NÃO IDENTIFICADO - Só pegando uma carona na proposta da Patrícia, talvez o ideal fosse que cada ente estruturado ou estruturante do Sisnea pudesse repensar e pensar as suas relações com outros componentes. Talvez aqui, se a gente está no Comitê Assessor, talvez seria pensar o que é o Comitê Assessor e qual a sua relação com o Órgão Gestor e os outros componentes do Sisnea.

A SRª. RAQUEL - De qualquer jeito, gente, nós vamos resolver aos poucos todas essas questões e essa da relação órgão gestor e Comitê Assessor é uma questão que a gente está construindo ao longo do tempo agora e nós vamos dar continuidade a isso, mas eu queria fazer alguns comentários e é nesse sentido da gente trabalhar com a importância do Comitê Assessor no Sisnea e nesse processo todo de consulta pública que, além de se trabalhar nos diversos setores, como é que nós vamos atuar aqui, que era aquilo que nós íamos tratar. Com relação à questão das universidades eu até anotei aqui que é muito importante a gente se distribuir também na reunião dos setoriais, na reunião do setorial da educação ambiental no sistema de ensino da educação você poderia participar porque nós vamos trabalhar as diretrizes curriculares que nós estamos propondo e tem toda uma parte sobre a educação ambiental no ensino superior e, como eu disse aqui de manhã, o Presidente da Câmara Técnica do Conselho Nacional de Educação e nós devemos responder ao Conselho Nacional de Educação e ao CONAMA como Órgão Gestor e Comitê Assessor. Ele já quer fazer essa reunião com a SESUR e ele quer participar disso porque ele é o Ex-reitor da PUC de São Paulo e ele está extremamente interessado, ele é o Presidente da Câmara Técnica, então nós estamos caminhando efetivamente nessa mesma direção e eu acho que nós devemos aqui nos estruturar para participar então as pessoas que estão mais próximas à questão da educação ambiental na escola e nos sistemas de ensino precisariam participar amanhã à noite no setorial de Secretarias de Educação. E com relação à questão do município, distribuir aqui a proposta de diretrizes? Vocês receberam por e-mail essa proposta de diretrizes. Não vou distribuir agora. Com relação aos municípios, a vida acontece nos municípios e realmente à questão ambiental está muito fragilizada, ela é mais usada como marketing, muitas vezes, do que como uma força realmente de conta nas transformações micro locais e aí que se dão às transformações reais e educação ambiental é uma área frágil dentro dessa área frágil que grande parte dos municípios brasileiros sequer têm uma Secretaria de Meio Ambiente. Por outro lado, todos os municípios brasileiros têm uma Secretaria de Educação onde a educação ambiental é inexistentes em muitos municípios e aí nós contamos aqui com a UNDIME como uma das participantes deste coletivo e que tem uma função fundamental de trabalhar junto a Secretaria Municipais de Educação o enraizamento da educação ambiental e a institucionalização da educação ambiental que é o primeiro passo para gente poder dizer: a institucionalização não está funcionando, ela é só pró-forma, só marketing e tal, mas pelo

menos já está institucionalizada, que é uma coisa que não acontece e que está muito complicado da gente trabalhar isso. A Ministra Marina Silva disse uma vez no primeiro encontro de formadores e formadoras, no F 1 que fizemos em Brasília ela falou assim: que o sonho dela é que cada um daqueles estados, daquelas Secretarias estaduais de educação tivesse uma mesa na secretaria e a partir dessa mesinha começasse a construir a educação ambiental de uma forma mais visível e não como projetos, qualquer tipo de projetos. Com relação aos indicadores nós estamos trabalhando com indicadores de resultados no ensino formal e eu sou totalmente de acordo, a gente colocou essa área como tudo está bastante pincelado porque o importante para nós nesse documento do Sisnea é dar uma visão ampla geral e fazer com que as pessoas consigam perceber esse sistema que funciona de forma articulada da sociedade se organizando para fazer todas essas tarefas e nesse exemplar aqui de aprendizes de sustentabilidade, é o caderno temático da educação ambiental no MEC ele tem todos esses indicadores de resultados, está na página 39 e indicadores de impacto também como a educação ambiental pode ser mensurada e avaliada nas escolas sendo que 96% das escolas do ensino fundamental no Brasil dizem que fazem educação ambiental. Agora, nós estamos o tempo todo pesquisando e colocando, a partir dessa informação, indicadores de resultados e que agora foi acrescido do próprio IDEB, que até o final do ano passado nós não tínhamos o índice de desenvolvimento da educação básica que é formado por indicadores compostos, sendo que um desses indicadores compostos que se baseia no ENEM e na provinha Brasil pode trazer a educação ambiental como indicador também de qualidade de ensino, mas para isso nós precisamos trabalhar a educação ambiental de forma que ela percorra as escolas dessa forma transversal e aí a gente volta para formação inicial de professores em educação ambiental, que é fundamental que esses centros de educação ambiental nas universidades tenham uma área de formação inicial de professores nas licenciaturas todas, além de trabalhar com educação ambiental em todos os outros segmentos da universidade, em todas as outras áreas de forma transversal e direta também. Eu acho que é isso aí.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - Embora, assim, eu vou pensar rapidamente algumas questões aqui que eu acho que podem ajudar a gente a pensar. A primeira delas é em relação ao conhecimento da PNEA em si, da política nacional de educação ambiental, vem aquela velha pergunta; os atores da sociedade conhecessem a política nacional de educação ambiental? Essa é a primeira questão e aí não somente os atores da sociedade, os educadores ambientais conhecessem? Quer dizer, as pessoas que se reconhece como educadores ambientais conhecessem? Sabem da existência de uma política nacional de educação ambiental? Eu tenho trabalhado bastante nesse sentido e feito experiências em ambientes diversos e a resposta é não. Eu acho que vocês vivem isso e sabem disso e aí que caminhos nós podemos usar para fazer conhecer? É importantíssimo que isso tudo fique articulado, que essa execução seja monitorada, mas como fazer conhecer? Eu acho que essa é a ação muito importante. E mais, a questão está aqui, sabem do seu papel para educação ambiental? Nós podemos ter pessoas que questionem esse papel, que questionem essa política, mas é preciso saber que ela existe e é preciso conhecê-la, tenho exemplos práticos e podemos conversar depois. Isso vem diretamente seguido de outra questão que vocês colocam também que é a quem incumbe, estou na página três do problematizador, a quem incumbe supervisionar a execução e acompanhar e fiscalizar o cumprimento da PNEA? Ou seja, as pessoas conhecessem? Como fazer conhecer? E depois, quem monitora? E depois, é cabível ou não a adoção de medidas punitivas? Eu estou só ressaltando pontos dentro dos pontos. Na página cinco vem à questão das competências do Órgão Gestor. O Decreto não demonstra claramente a relação de complementaridade entre as competências que ele lista para o Órgão Gestor e aquelas originariamente estabelecidas pela Lei. Esse conflito gera dúvidas ao Órgão Gestor sobre quais são de fato as suas competências, todavia ao realizar a leitura sistêmica das competências o Órgão Gestor procura encontrar equivalência entre elas. Então eu acho que aqui vocês avançaram no momento em que vocês saíram desse impasse, buscaram essas equivalências e têm trabalhado com isso, mas isso é uma páginas virada ou se dá esse passo e é isso mesmo, essa equivalência existe e as competências são essas ou então vai ficar sempre aquela sensação de que existe alguma dúvida ainda sobre quais são as competências do Órgão Gestor. Então eu acho que esse é o ponto fundamental. Na página seis a questão que eu já falei em minha fala anterior; dessa forma, de acordo com as competências previstas em Lei, não cabe ao Órgão Gestor realizar ações executivas, projetos, programas e políticas nem ações normativas ou deliberativas. No entanto, o Órgão Gestor é composto por MEC e MMA e

as equipes são as mesmas e são executivos, então como é que fica isso? Isso é um ponto chave e fundamental e por isso não fui, desculpe, não fui para o texto base porque essas são questões de fundo que define o que vai estar no próprio sistema. Na página sete a questão dos mecanismos participativos para embasar e legitimar a representação dos conselheiros que representam os setores previstos no Decreto e a possível criação de um Conselho Nacional de Educação ambiental. Eu acho que essa é uma proposta inovadora tem que ser pensado e eu acho que é fundamental, já que estamos falando de educação ambiental que tem a preocupação até em impor medidas punitivas e isso não ser compatível com a educação ambiental, tem que pensar em mecanismos participativos para legitimar a representação de quem está no comitê e quem está no conselho. Eu acho que não seriam indicações duras, frias, mas que realmente tenham a ver com essa lógica que estamos pensando.

A SRª. ARLINDA COELHO (CNI) - Eu queria começar falando que eu concordo com você, Cláudia, porque eu estou perdida aqui. Eu acho que a discussão, as pessoas aqui têm muito a contribuir, são importantes, mas eu acho que poderíamos tentar montar uma metodologia de aproveitamento dessas colocações que estão sendo feitas. Então eu gosto muito, eu sou muito visual, vou repetir de novo. Talvez se nós fizéssemos ali um quadro, já que tem o registro e aí esses comentários que fossem feitos mais no sentido de questionamentos e se essa problemática aqui responde ao que estamos sentindo falta em relação à questão do sistema. Se a gente pudesse colocar ali e fazer um exercício de já ter... Alguém coloca uma problemática e a outras coloca... Não, isso responde e já atende, tentar fazer algo que vocês facilitem até depois vocês sistematizarem as informações. Esse é um ponto. E outro ponto, assim, aí já começando uma sugestão em termos da proposição do sistema eu senti falta da questão do modo operante mesmo do sistema. Então o sistema ajuda a você saber quem é quem e quem faz o que e todo mundo, eu sou técnica na área de meio ambiente e todas as vezes que eu tenho que dar alguma assessoria no processo de licenciamento é um caus porque a gente não sabe quem faz o que porque as competências estão aí dissolvidas sem ter um sistema que organize, um guia, um mapeamento de o que você deve seguir para facilitar o processo. No caso desse sistema que estamos propondo para educação ambiental talvez a gente pudesse identificar, seguir o ciclo do PDCA, por exemplo, nós temos a política nacional de educação ambiental. Eu comentei no final da manhã que eu sinto necessidade de rediscutir essa política nacional de educação ambiental que já existem algumas questões que foram colocadas aqui no documento que levanta a problemática, então será que nós não poderíamos seguir o ciclo o PDCA, tipo, a política está lá como diretriz, que não vamos mexer agora e concordo com a Raquel, porque isso foi um documento que foi passado e foi consulta pública, enfim, e é muito burocrático nesse momento a gente estar mexendo, mas temos que ter consciência do que deve ser mudado e até do que não necessariamente tem que ser seguido a risca. Eu comentei também no horário do almoço com o pessoal a respeito de um parágrafo, um artigo na verdade que tem na lei que diz que a educação ambiental não pode ser disciplinar. Eu particularmente discordo disso totalmente e vocês aqui, não sei se extintivamente vocês tivessem consciência do que vocês estão falando, o que vocês falaram até agora é contraditório em relação ao que está lá na política porque a gente está dizendo que as universidades devem instituir a educação ambiental e a gente está discutindo o tempo todo aqui de forma compartimental, é o compartimento da área de conhecimento da questão de educação ambiental e, no entanto, a gente diz que a gente deve trabalhar sempre de forma transversal sem identificar uma competência específica na área de educação ambiental. Então é uma questão que certamente vai ser polemizada aí, nós vamos ouvir as várias experiências e o momento aqui não é esse, é só colocar que é um ponto que tem que ser visto e pode ser visto no âmbito da política de educação ambiental. Então se a gente seguir uma coisa; uma é a sistemática de pegar as considerações de todos, conforme a Cláudia colocou, que vamos estar aproveitando melhor as contribuições. E a outra sugestão de forma imediata, de forma resumidamente seria adotar, incluir nessa proposta do sistema o modo operante mesmo como o PDCA; vamos definir a política, vamos fazer o planejamento, vamos definir ações, um plano de ação, indicadores para avaliar se efetivamente as ações que... Tornar tangíveis as ações que estamos tomando aqui no âmbito do comitê. Então são essas as considerações. Obrigada.

O SR. LUIZ ALBERTO - Boa tarde, companheiros. Já existe um encaminhamento, tanto por parte da Força Sindical, quanto da CUT de propor ao Ministério do trabalho para que seja

criada uma NE para que torne a SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho ambiental, porquê? Dentro dessa política nacional de educação ambiental a SIPAT pode ser um grande instrumento para se levar esse conhecimento ambiental para dentro das empresas porque a SIPAT inclui todos os ramos empresariais. Na SIPAT o sujeito que é bancário tem que fazer SIPAT, quem é comerciário faz SIPAT, petroleiro, enfim, você acaba pegando todas as categorias e porquê? É bom a gente investir na educação ambiental nas escolas, mas e aqueles que não foram para a escola? Aqueles que, por exemplo, terminaram o ensino fundamental, mas não concluíram o ensino médio e ele não teve nada de educação ambiental na escola e está no mercado de trabalho. Esse daí, que é como o pessoal fala na gíria que já seria burro velho, mas a gente não acredita nisso porque a gente acaba aprendendo e eu cito já um curso de qualificação que está sendo feito em São Paulo com recursos do FAT, Ministério do Trabalho tem até em conjunto com as Centrais Sindicais no caso de operadores de injetoras plásticas, dentro do currículo existe educação ambiental. Então, quer dizer, o sujeito ele aprende, se qualifica para ser um operador de injetora plástica, mas dentro disso também tem o material de cunho ambiental, quer dizer, ele não sabe só operar a máquina não. Explica-se a ele o cuidado que ele deve ter com o meio ambiente. E tem um item aqui que eu observei que fala: seria o Comitê Assessor realmente o canal efetivo de participação pública e controle social em âmbito federal para a PNEA? Eu calculo que sim porque nós sabemos que a guerra que nós temos enfrentado aí de cunho ambiental, que o diga às hidroelétricas que estão querendo fazer a qualquer custo, a regra é unir porque se dividir aí é pior. Agora, como que esse comitê pode ser um canal efetivo? É aí que a gente abre a discussão como é que ele pode ser efetivo, como ele vai fazer esses encaminhamentos. Por parte da Força Sindical não há, por exemplo, nenhuma objeção à política ambiental, pelo contrário, nós queremos até que a política ambiental avance mais ainda, não é nosso objetivo que ela retroceda porque prejudica todo mundo, tanto é que há conversas de companheiros da CUT, em virtude disso, para ver qual é a melhor metodologia para isso e aí foi aonde surgiu essa proposta de uma SIPAT ambiental que o Ministro do Trabalho, só ele tem essa prerrogativa de baixar essa NR, essa norma regulamentadora que aí se criaria essa SIPAT e no processo mais avançado você teria o membro da CIPA um agente multiplicador das questões ambientais porque hoje o membro da CIPA praticamente está preocupado mais em falar: olha, o extintor funciona assim, você tem que usar luva, está bom usar luva faz bem, EPI faz bem, mas e se ele manipula um gás? Eu cito um caso aqui de uma unidade da DUPON em Camaçari que fabricam agrotóxico, eles manipulam um gás que se vazar você provoca uma tragédia. Agora, quantos trabalhadores sabem a composição daquele gás? Que é uma caixa preta. Então uma SIPAT ambiental a gente poderia pegar isso daí. Por enquanto essa é a nossa contribuição porque eu não peguei o restante porque como eu disse eu cheguei oito da noite ontem para desembarcar e consegui desembarcar hoje onze horas, então agora que eu estou pegando um pouco da coisa aqui, mas acho que no decorrer das atividades vai dar para gente contribuir mais ainda.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - Eu ia levantar uma questão de ordem mesmo, então eu quero fazer duas propostas. Uma, eu anotei até agora onze pontos, onze sugestões que foram trazidas aqui pelos Conselheiros, por esse comitê e a questão de ordem seria no sentido da gente esgotar as inscrições, quem está inscrito ainda e em seguida a gente fazer a apresentação da proposta de consulta pública e depois a gente retoma para essas onze questões. Talvez ao invés de eu anunciar as onze questões que eu anotei eu vejo lá com o pessoal que está sistematizando para ver o que eu peguei e o que eles pegaram e enquanto isso a gente finaliza as inscrições e depois fazemos a apresentação e a gente ler as questões que foram sistematizadas vendo se são elas ou não. Podemos encaminhar dessa forma?

O SR. MARCELO (SBPC) - O meu comentário era só no sentido de pensar que essa é uma prévia do que virá durante a semana. Então é interessante para o grupo que vai estar coordenando esses debates tentar rever ou pensar na articulação de como isso pode aproveitar o máximo da discussão com os grupos. De certa forma o que eu acho é que cada representação tem um ponto ou alguns pontos que ela vai poder contribuir mais ou menos. Eu acho meio difícil que se consiga que todos discutam todas as questões. O texto problematizador é muito bom e como a gente estava dizendo que por isso todo mundo fica ansioso para querer responder todos esses itens e vai ser uma dinâmica muito difícil. Então eu

acho que é assim mesmo, não penso que estejamos muito fora não, cada parte está dando uma contribuição da visão que tem do sistema e que tem a ver com a sua área. Essa fala da Patrícia que realmente pegou os parágrafos de questões e está tentando trabalhar resposta eu tinha até algumas opiniões. Vou usar rapidinho essa fala para fazer isso, mas eu acho que realmente tem esse encaminhamento. Só então fazendo o comentário aqui. Você tinha colocado a questão se os atores conhecessem ou não a política nacional, eu acho até que pode ser que não, mas a participação dentro do sistema é que vai fazer a divulgação da política. Quer dizer, a política é muito fria sozinha, mas na hora que tem o sistema e alguém vai fazer parte dele isso vai ser o grande mecanismo de conhecer. E quanto à avaliação é uma sugestão, eu em princípio pensei nos coletivos se eles poderiam fazer esse papel de fiscalizadores. No primeiro momento tendo a pensar: será que eles teriam condições de fazer essa fiscalização? Por outro lado, depois da fala do Marcos eu acho que eles talvez sejam os grupos que vão ter mais interesse de estar ali de fato e condições da abrangência dentro dos municípios de estar fiscalizando. Eu tinha feito outro comentário, mas eu me perdi agora aqui, mas não importa porque realmente a gente não vai seguir essa dinâmica. O que eu acho é isso; é que as questões a gente não teria como estarem fazendo contribuições para todos os pontos que são colocados aqui. Então eu acho que a gente tem andado sim de certa forma, mas é bom rever como vai funcionar nos outros que tem um número muito maior de pessoas.

O SR. GERSON (ANAMMA) - Bom, só como vício de advogado, nós temos mania de estar com a lei e só lembrar algumas coisas, se nós não vamos mudar o marco legal e não há possibilidade nesse momento, pode vir a ser, não é o caso agora, tem algumas coisas que estão no marco regulatório e têm que ser cumpridas. Primeiro que essa questão, quando se fala da disciplina a Lei disse que não pode ter disciplina específica e isso está correto senão você simplifica a questão da educação, bastaria colocar uma disciplina e já estava cumprido a Lei e o artigo dez vai dizer realmente que será e será é um dever, quer dizer, é uma obrigação que se impõe aos atores de uma prática educativa integrada contínua e permanente em todos os níveis e modalidades de ensino formal. Quer dizer, isso aqui é um comando, é imperativo e não há que se discutir essa questão. E uma outra questão nessa questão da fiscalização porque a gente gosta sempre de encontrar esse término lugar que a Lei diz que quem vai fiscalizar é A, B, C ou D e nós temos que fazer o que nós chamamos da interpretação sistemática da Lei, a Lei aqui é clara, ela coloca que são atribuições que quem vai coordenar é o Órgão Gestor. E uma das atribuições do Órgão Gestor é justamente a articulação, coordenação e supervisão, aqui quando você fala em supervisionar você nada mais do que está colocando que você vai fazer essa fiscalização, pelo menos no âmbito nacional é isso, portanto, a própria lei já define essa questão, não está definida essa questão. E em cima do que o Luiz colocou eu acho que também é possível se estudar, quando se fala do grande gargalo que é do financiamento e aqui se tenta, vamos ter que usar realmente os instrumentos que são os fundos, mas também quando falamos no artigo 225 da Constituição que lá se fala da qualidade de vida e dentro de qualidade de vida nós abordamos a questão da qualidade do ambiente e do trabalho também seria importante, como fonte até para a educação ambiental para os trabalhadores, de se utilizar como fonte de recursos aí, não sei a legislação que regulamenta, mas se não haveria possibilidades do recurso de FAT serem empregados nessa questão da educação voltada aos trabalhadores. Eu não conheço a regulamentação do FAT, se dentre as suas atribuições seria possível, se for possível eu acho que teríamos que contemplar aqui uma das fontes o financiamento FAT.

O SR. NÃO IDENTIFICADO - Então nós vamos passar agora... Graças à sugestão dos representantes das Centrais Sindicais nós fomos ao Ministério do Trabalho e Emprego e levamos um projeto e a nosso pretensão de início era um projeto para trabalhar com oito Centrais Sindicais com um processo de formação de quadros no interior de todas as Centrais até a base, o custo era muito grande, mas iniciou-se um diálogo muito positivo com a Diretoria de Qualificação Social, com Almerico e nós aprovamos um projeto no FAT de qualificação social através de uma proposta chamada Mochila do Educador Ambiental Popular. Então o processo está em curso e vocês vão receber mais informações ao longo desse evento. Nós vamos estar fazendo encontros regionais em todo País e a intenção é a produção de materiais de qualidade que instrumentalize o educador que atua no campo e essa proposta agora da SIPAT cai como uma luva, se a gente puder avançar junto com as Centrais Sindicais no diálogo

com o MTE no sentido de visualizar claramente como se faz essa norma regulamentadora e podemos aí disponibilizar esse material da mochila do educador ambiental popular para os membros da SIPAT eu acho que vai ser sopa no mel, como dizem, ou mel na sopa. A Marília está sugerindo um intervalo de dez minutos para quem tiver apertado para ir ao banheiro e aí a gente volta. Dez minutos só, gente.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - Você quer que eu abra a consulta? Então só mais um minuto que falta uma coisa técnica aqui.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - ...Congresso de países de língua portuguesa e da Galícia. Então os oito países de língua portuguesa e a Galícia estão realizando o primeiro Congresso lusófono galego de educação ambiental e vai ocorrer no final de... Eu estava com o folder aqui com as datas direitinhos, mas acho que é 24 a 27 de setembro e nós estamos bastante envolvidos com a organização desse evento. Primeiro porque a (?) dele remonta uma ação muito pró-ativa aqui do Brasil, inclusive, no Congresso Ibero-americano de Educação Ambiental. E segundo porque nós estamos vendo nessa oportunidade uma possibilidade de avançarmos na construção do programa CPLP da comunidade de países da língua portuguesa em educação ambiental. Esse programa CPLP de educação ambiental recebeu a aprovação dos pontos focais da CPLP na reunião de fevereiro e agora em julho vai ser novamente submetido com o recurso financeiro já definido. O Itamaraty está colocando grande parte do recurso financeiro, o departamento de educação ambiental do Ministério de Meio Ambiente está complementando esse recurso. E a gente com isso vai ter uma oportunidade de fazer com os oito países de língua portuguesa um processo cooperativo de implantação de salas verdes em cada um dos oito países que salas verdes que intercambiam a produção literária na área de meio ambiente dos oito países. Então a intenção é que cada País consiga regimentar os livros, a produção sobre o meio ambiente no seu País e mande para os outros sete países. Essa ação meio simbólica porque duas salas verdes; uma com Sociedade Civil e uma com Governo tem uma intenção maior de deflagrar um processo de construção de programas nacionais, de sistemas nacionais de educação ambiental que dialoguem entre si. Então aí o programa CPLP de educação ambiental é o segundo ponto de debate no Congresso que vai começar esse processo no Congresso da Galícia agora em setembro e ele vai durar um ano e a partir do Congresso da Galícia nós vamos, por um lado instalar as duas salas verdes em cada País e por outro lado, com o programa internacional, o programa CPLP de educação ambiental induzir a construção de programas nacionais de educação ambiental tendo por meta a construção de um processo de enfrentamento das mudanças sócio-ambientais globais. Então a idéia é que essa ação coordenada nos oito países seja um exemplo para outras comunidades lingüísticas de uma união no sentido de enfrentar uma questão que é planetária e que não vai se resolver em um único País. E quem tiver a oportunidade de ir, as inscrições ainda estão abertas, eu vou achar o folheto aqui para passar para vocês com o endereço eletrônico e todos os dados, mas a perspectiva é que já tem 85 pessoas do Brasil inscritas e tem duas pessoas que trabalham como ponto focal no Brasil, duas ou três, três; que é a Iara aqui do MMA, a Michelle, o Guerra e a Patrícia, então já estão quarto e a intenção é que esses pontos focais iniciem um processo de diálogo com os inscritos para ver se tem como a gente conseguir fretar um avião ou fazer alguma coisa ou fazer como o Hugo Chaves, ceder um avião do Governo para os Venezuelanos irem para o 5º Congresso Ibero-americano aqui que teve em abril do ano passado. Então quem tiver mais interesse nós passamos mais detalhes desse evento. Deu certo aí?

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - ... Vou falar um pouco da metodologia de consulta pública do Sisnea. Na pasta preta vocês receberam esse texto aqui: Consulta Pública Metodologia, que é um documento que trata de orientações para que seja feita essa consulta pública nos grupos, nas instituições, enfim, na sociedade. O foco da consulta pública é colher reflexões sobre a proposta do Sisnea, então essa metodologia de consulta visa incentivar leituras críticas, a captação de impressões, reflexões, análises e posicionamentos e qualquer pessoa pode participar, qualquer pessoa física ou jurídica, o que a gente pede é que seja organizada em grupos, que haja uma discussão a respeito dessa proposta, um diálogo que não seja uma análise individual. E as sugestões, essa consulta pública tem um formulário ao final que, deixa-

me mostrar, que é o formulário para envio de contribuições ao Sisnea que está bastante amplo, ele permite desde sugestão relacionadas ao ajuste da redação do resto em si, do texto da proposta, como pontos fortes, idéias, olhares, reflexões chave a respeito da própria proposta. Bom, então a primeira coisa é frisar novamente que quem está indo para consulta pública é o texto base que já traz a proposta, o outro texto traz um olhar sobre a PNEA, sobre as limitações omissões a respeito da gestão da política nacional de educação ambiental e ele mais subsidia mesmo a análise da proposta. Então o texto básico que é o alvo da consulta. As contribuições podem vir de grupos ou pessoas individuais, mas pessoas individualmente podem participar, mas na hora de enviar o formulário, na hora de encaminhar as suas sugestões o que a gente pede é que tenha havido debate com grupos, com redes, com outros comitês com outras formas de associação. E são três as vias de participação: eventos de educação ambiental que podem ser fóruns, encontros de jovens, de educadores ambientais, de coletivos, quaisquer eventos, nos municípios, nos estados. Nesses eventos podem ser montado uma oficina para debater o Sisnea e a partir dessa oficina haver a sistematização no formulário das contribuições dos pontos suscitados e encaminhados para coordenação, para nossa coordenação para que possa ser sistematizada a contribuição. Então entre esses eventos GA estão não só esses encontros, mas também está inserido o sexto fórum, cuja data ainda não... Estava prevista para novembro desse ano, mas agora ainda não está definida, então a partir desse evento, desse encontro nacional de gestores ambientais até a terceira conferência a gente vai estar recebendo as contribuições desses grupos. A segunda via de participação prevista é a terceira conferência nacional de meio ambiente. A idéia é mobilizar os delegados e delegadas que vão participar da conferência para debater a questão da educação ambiental para que eles levem o Sisnea como pauta na conferência falando da sua importância, que levem para votação como deliberação da própria conferência a idéia do Sisnea. E a terceira via prevista como participação são as oficinas espontâneas que podem ser quaisquer oficinas montadas, seja nas instituições de vocês, seja em qualquer grupo. E para essas oficinas o texto que traz a metodologia traz também algumas dicas de escolha de um facilitador, de uma pessoa que faça a sistematização dos principais pontos levantados pelo grupo. Então para isso também aqui a metodologia traz essas orientações. E a proposta aqui nesse encontro, uma das oficinas vai propor que vocês vivenciem essa experiência de metodologia. Ou seja, que façam para que possam reproduzir nas instituições, nos outros grupos e eventos que queiram participar e que queiram transformar num palco para consulta pública sobre o Sisnea. O formulário, existe um site, como a Thaís falou, cujo link é dado pela própria página do Ministério do Meio Ambiente e do departamento de educação ambiental e nesse site tem um formulário que é esse que está no texto e esse formulário, como eu disse, é bastante amplo, mas possibilita somente o envio por e-mail. A gente não está possibilitando que seja mandado por cartas ou outras formas.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - A gente abre exceções em casos que a gente saiba de uma comunidade de pesquisadores ou alguma coisa assim, mas que sejam exceções, a via de regra é o recebimento por e-mail.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Bom, mais informações o e-mail do Sisnea e aqui abaixo a página. Do Comitê Assessor nós podemos aqui discutir uma dinâmica diferenciada também, uma das nossas propostas é de encaminhar a proposta novamente pelo correio para vocês para que vocês dêem um parecer da instituição a respeito do Sisnea e que façam outras contribuições, além daquelas que vão ser decorrentes da oficina que vocês vão fazer nas instituições de vocês. Então, além de ter esse parecer à gente está pedindo que vocês vivenciem e levem essa metodologia, façam a consulta nos setores, nas instituições e tragam para gente o olhar coletivo. E aqui a gente pode discutir outras formas também.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - Eu queria colocar também foi o que a Raquel, no momento que a gente estava apresentando o sistema a Raquel ressaltou, que na página que temos no MMA para o sistema vai ter um espaço, a Vivi falou aqui dessas duas formas de contribuições na consulta pública, que sejam olhares, reflexões, leituras e críticas ou a contribuição ali no detalhe no texto. Então nesses campos que vocês têm no formulário um deles está anunciado isso que essas reflexões e olhares críticos desses grupos que se reúnem para consulta pública

eles vão poder, durante o processo que tiver aberto a consulta pública, vão poder ser, como é que se diz, não é incorporar, mas é publicado na página do Sisnea para que outros grupos que também estão fazendo as suas reflexões possam fazer esse olhar nas outras reflexões que estão sendo feitas para outros grupos, possam subsidiar algumas dúvidas que o grupo tem. Então é uma ferramenta que o Ministério resolveu incorporar na consulta pública porque a sistematização vai ser toda ao final no detalhamento do texto, mas os olhares críticos e os olhares de contexto ou de reflexões vão poder ser acessíveis durante todo o processo. Fez uma proposta de encaminhamento para os encaminhamentos do Comitê Assessor na consulta pública como nós vamos fazê-lo, vai... Vocês querem falar um pouco sobre isso? Raquel. E aí um mês para sistematização e no sexto fórum era apresentado para os educadores todos poderem consensuar, mas como a data possivelmente vai mudar do sexto fórum, então nós temos uma previsão que está a se confirmar para abril, não é isso? Ou maio. Então a consulta iria um mês antes.

– CD 03 (59:06)Comitê Assessor - Parte 3

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - ... Só em relação à data a gente está realmente e processo e então não vou entrar em detalhes porque isso é uma definição que vai ter que ser feita pelo coletivo, mas eu acho que é importante lembrar, eu comentei isso com a Raquel, que mesmo que o fórum não aconteça em novembro à gente já está vivendo o processo de construção do fórum e isso é uma coisa muito bacana, a gente está conseguindo viver dessa vez a construção do fórum de uma maneira diferente, não vai ser só o dia lá do encontro. Então da mesma maneira que nós tratamos o tratado de educação ambiental, que é um dos eixos importantes, quer dizer, o carro-chefe e um dos eixos do fórum é políticas públicas em educação ambiental, era justamente uma visão sobre a PNEA já com essa proposta, a partir de conversas e proposições de vocês do sistema. É um fato, o Marcos estava acabando de falar comigo aqui, a partir de agora com esse material pronto nós temos subsídio para todos os encontros preparatórios que vão acontecer carregaram, serem parte desse processo. O estabelecimento de uma data final, de um prazo, de um marco eu acho que é o menos importante aí. Claro é necessário, mas é o menos importante, o mais importante é nós conseguirmos ter o coletivo de educadores ambientais do Brasil envolvido nesses processos nos seus vários encontros.

A SRª. RAQUEL - Bom, essa data de março era por conta do processo de conferências. Então nós vamos ter então dois processos que dois caminhos ou mais. Na verdade são três caminhos e esse do fórum ficou fóruns descentralizados e as preparatórias todas que vão poder trabalhar com essa questão também. Uma outra coisa que eu gostaria de colocar é que eu gostaria de fazer uma experiência e eu acho que a REBEA é o melhor espaço para isso acontecer, que é colocar esse texto no sistema week, não na week mídia, mas no sistema week e aí pega só as pessoas e entidades que conseguem entrar no sistema e que é um pouco excludente, mas se a gente conseguir construir esse texto coletivamente é uma ação paralela em que é um sistema completamente aberto em que todas as pessoas podem colocar e tendo a REBEA como a espécie de comunidade de editores que isso impede qualquer tipo de desvario porque a própria comunidade se auto-regula e eu acho que seria uma forma interessante da gente usar essas tecnologias as mais avançadas e as linguagens mais democráticas como uma das áreas de trabalho do Sisnea.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - A gente tem ferramenta hoje para isso dentro da malha de Redes das REBEA nós temos o site da REJUMA funcionando muito bem e ele tem week e eu tenho usado muito para montar projeto à distância com pessoas de vários lugares. O Marcos está perguntando o que é week, week é um texto que todos mexem ao mesmo tempo, é diferente de você passar aquele texto e enquanto à Cláudia fez uma modificação, a Raquel fez outra, a Vivi fez outra e aí? Então todos mexem no mesmo texto simultaneamente. E eu acho que seria bom ter em paralelo um sistema de fórum para poder debater para o texto não inchar de (?), quer dizer, o que vai para o texto já é...

A SRª. RAQUEL - O que nós estamos falando então é talvez como a REBEA pode levar para a REBEA para redes essa discussão do Sisnea que pode utilizar week e fóruns e a REBEA faz essa devolutiva para os seus coletivos, enquanto que os outros participantes aqui precisariam pensar em como é que pode ser discutido esse texto de uma forma criativa nos seus coletivos. Como essa maneira de fazer educação ambiental fazendo participativa, democrática, de construção coletiva e de visão do todo para gente poder contribuir com cada segmento e cada instituição.

O SR. MARCOS (CONAMA) - Eu assumi agora a Câmara Técnica de Educação Ambiental e lá nós temos também problemas de utilização das novas tecnologias, não temos ainda nem um grupo de discussão e inclusive a Viviana viu que eu coloquei muito essa questão de necessidade da gente ter, já que a reunião presencial é mensal e às vezes bimensal, então a gente tem que ter esses instrumentos a mão. Eu queria fazer uma pergunta. Chegando agora ao Estado, isso não tem a ver exatamente com o CONAMA, mas nós vamos já fazer um nivelamento conceitual e, inclusive, sobre a proposta de sistema com os próprios técnicos que hoje formam a Secretaria e a Superintendência, mas estamos agendando já, eu acredito que final de julho ou começo de agosto, o primeiro encontro estadual de educadores e educadoras ambientais do Estado do Ceará e gostaria de ter uma oficina ou uma discussão sobre o sistema. Certamente poderiam contar com algum técnico do Órgão Gestor.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - Então, gente, o horário da reunião, se não me engano, era até as 17, não é isso? Então agora nós temos que partir para os encaminhamentos que estamos já passando um pouco o horário. Vivi vocês tocam agora com os encaminhamento finais da reunião. Tem que ver questão da sistematização.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - Bom, nós temos os encaminhamentos das questões que foram trazidas a respeito da própria cartilha do Sisnea e nós temos também encaminhamentos a consulta publica. Os que podem surgir dessa apresentação que eu acabei de fazer das vias e a gente começa pela consulta pública ou retoma aos anteriores? O que vocês acham? Eu proponho que façamos a leitura dos encaminhamentos desde a parte da manhã até agora para gente já conseguir fechar senão vamos ter que voltar amanhã. Então, bom, o que tiver alteração vocês me avisam porque a gente altera. O Órgão Gestor amadurecerá a proposta de criação do GT de educação ambiental e mudanças climáticas para posteriormente avaliar em conjunto a sua composição por um representante do Comitê Assessor. Três instituições já se propuseram; ANAMMA, REBEA e OAB a participar da composição, no caso se entenda que o Comitê Assessor vai compor. O prazo para envio do parecer sobre a proposta de resolução CONAMA para criação do cadastro nacional de coletivo educadores será revisto com possibilidade de ampliação. O novo prazo será acordado com o Comitê Assessor e a gente só colocou aqui que os suplentes também vão receber esse material. Sobre as atividades do Comitê Assessor no encontro, agora, nacional dos gestores estaduais de educação ambiental. O Gerson representando a ANAMMA fará a mediação na mesa 1 do Encontro hoje à noite. O Comitê Assessor estará presente na eleição de representantes das SIEAs. Patrícia e Zilda representando REBEA e ABI falarão sobre a experiência dessas instituições no comitê, estando a participação aberta a outros setores ou instituições que também desejarem se manifestar. A carta aberta do Comitê Assessor de sete de dezembro de 2006 será lida em plenário no processo eleitoral como forma de situar as SIEAs sobre atuação do Órgão Gestor. Era isso. Isso era específico do encontro agora dessa semana. Específico sobre os grupos de trabalho. A divisão prévia dos representantes presentes para os GT ficou da seguinte forma; GT de Diretrizes e Instrumentos Legal: Artemízia, OAB e Gerson, ANAMMA. GT de Enraizamento, Formação e Avaliação da Educação Ambiental; Cláudia Coelho da RUPEA, Maria da UNDIME e Arlinda, CNI, na verdade, vai ser preciso fazer a comunicação depois com a representação da CNI. O GT de Comunicação; ABI Zilda, REBEA Patrícia, CONAMA Marcos Vieira. GT de Relações Internacionais; CNC Cláudia Gimaraes, SBPC Marcelo e SIEAs, representando as SIEAs loen Leônidas, mas sabendo que após a nova eleição os novos representantes vão optar novamente.

(Intervenção fora do microfone. Inaudível).

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - A gente pode conversar depois, incluiu. Compromissos dos representantes do Comitê Assessor reforçados nessa reunião: criar o hábito de freqüentar a página eletrônica para busca de informações, a página eletrônica que vai ser posta no ar essa semana ainda, eu acredito. Planejar articulação entre titular e suplentes para que a continuidade dos trabalhos não se perca. Então é importante que vocês estabeleçam essa comunicação entre vocês. Garantir que os resultados das reuniões do Comitê Assessor sejam conhecidos pelas bases dos setores ou instituições representadas e sejam dados os devidos encaminhamentos por parte das instituições. Agora específico do Sisnea. Bom, eu compilei algumas anotações minhas, do Marcos e da Viviana, então pode ser que alguns encaminhamentos ou pontos aqui estejam repetidos e nem todos serão encaminhamentos a serem executados imediatamente, muitos vão estar contemplados na discussão do Sisnea. Bom, o primeiro que surgiu na parte da manhã a revisão do desenho do quebra cabeça da capa da cartilha para que as peças não pareçam despencadas, tentando contemplar o que foi falado. E a elaboração de texto explicativo para inclusão na cartilha sobre a imagem da capa. Lembrando que a gente assim que chegar em Brasília vai tentar fazer isso com o Artur, mas a gente não sabe se ainda há também, pode ser que tenha ido para gráfica, mas aí tudo bem.

(Intervenção fora do microfone. Inaudível).

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - Foi acatado, então a gente rever isso agora.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Eu, por exemplo, acho que você dar uma explicação do desenho do artista não faz sentido porque cada pessoa olha e tem a sua interpretação.

O SR. NÃO IDENTIFICADO - Só uma questão de ordem porque essa questão parece meio inócua porque há uma diferença entre algo que é ilustrativo e ser autoral, portanto, artístico e há uma diferença e algo que é de logomarca, portanto, identitário . Então esse caso aí é meramente ilustrativo e não cabe o texto explicativo, portanto, o questionamento também vale do ponto de vista do conceito que ele emana, mas isso é apenas uma indicação.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA - Então a gente retira essa parte. Tudo bem? E lembrando o seguinte; vários pontos que colocamos aqui alguns são recomendações e outros são deliberações, mas não votamos todos eles, então eu até peço que na medida que eu for lendo a gente sinalize como deliberação ou como só sugestão para que a Secretaria Executiva também consiga executar o que está sendo colocado aqui. Bom, item dois, induzir envolvimento das universidades através de alguma legislação que estimule a criação de núcleos de educação ambiental, considerando convênios com universidades. Induzir a inclusão do financiamento da educação ambiental e a inclusão disso no seu PPP, não sei se foi exatamente isso que foi colocado. Projetos Político Pedagógico. E a proposta de melhor organizar a educação ambiental na universidade e de estabelecer nas bases do Sisnea relações com as universidades. Vou colocar assim para gente poder mexer. Era esse o encaminhamento? Marília, você pode passar o microfone para o Marcelo. Só para gente poder mexer.

O SR. MARCELO (SBPC) - Eu acho que aqui a primeira e a última frase refletem; induzir o envolvimento das universidades com alguma legislação e tal. A questão do convênio eu penso que é como foi colocado pela Raquel, que é outro aspecto e não sei se isso foi à deliberação, foi uma sugestão. Na verdade era isso mesmo, era que o Órgão Gestor provocasse essa organização das universidades em relação à educação ambiental e que tivesse um espaço

mais claro dentro do sistema para participação da universidade para não ficar são diluído em diversos conselhos e tal. Não sei, é uma idéia.

A SRª. ARLINDA (CNI) - Você teria alguma objeção de colocar instituições de ensino? Porque existem outras instituições que são super importantes na formação.

A SRª NÃO IDENTIFICADA - Pode continuar? Bom, três, capítulo à parte enfatizando a relevância dos municípios e como tratá-los no Sisnea. Era isso. Que seja incluído um capítulo à parte tratando dos entes federados municipais. Incluir nas diretrizes do Sisnea o item avaliação.

O SR. NÃO IDENTIFICADO - Depois conversando informalmente com o Marcos eu até mostrei para ele, na página 12 tem lá pesquisa e avaliação, mas só que quanto se volta para seis existe a participação, existe a sustentabilidade, existe a descentralização, aperfeiçoamento, mas não existe um texto desenvolvendo melhor a questão da avaliação e quando nós pegarmos, por exemplo, aqui o texto que para mim é perfeito esse texto dos questionamentos que não é do Sisnea, mas é aqui da política ele fala aqui com todas as letras, eu sei que não é do Sisnea, mas veja como as duas se adequam; se não existe monitoramento e avaliação em todos os âmbitos e nem regulamentação para diversas incumbências atribuídas pela PNEA, que tipo de educação ambiental está sendo realizada pelo poder público? Por instituições educativas, meio de comunicação de massa, empresas, entidades de classes e outras instituições públicas e privadas. Então esse questionamento que vale para a política vale também para o Sisnea, já que não existe um texto específico para isso.

A SRª NÃO IDENTIFICADA - Certo. Política pública a avaliação.

O SR. NÃO IDENTIFICADO - Avaliar monitoramento.

A SRª NÃO IDENTIFICADA – Anota no papel monitoramento e a gente inclui. Definir a importância com um Órgão Gestor em cada unidade federativa e de uma SIEA democrática e transparente. Definir claramente as competências do Órgão Gestor da PNEA. Definir claramente sobre se haverá um Conselho Nacional de Educação Ambiental que faltou ali ou um Comitê Assessor esclarecendo as funções e como enraizar para dentro de cada uma das instituições. Demonstrar qual a operacionalidade...

O SR. MARCOS - Desculpa, eu não entendi essa última. Sinceramente eu não sei se é porque já é o cansaço, mas não entendi não. Definir o quê? Essas duas últimas.

A SRª NÃO IDENTIFICADA - Faltou ambiental ali. Tudo bem? Demonstrar qual é a operacionalidade do sistema, o seu modo de operação, plano de ação, indicadores e seguir ciclo do PDCA, é uma sigla em inglês, planejar, fazer, checar e agir. A divulgação da consulta pública eu perdi esse item, eu acho que a gente ampliar a divulgação, não é?A SRª NÃO IDENTIFICADA - Não só ampliar, mas dizer o que vai ser feito com as sugestão, tornar mais claro. Mais para frente eu tinha colocado também, eu acho que tem duplicidade.

A SRª NÃO IDENTIFICADA - Era isso? Tudo bem. E aí informando, Luiz, de manhã nós fizemos um levantamento dos encaminhamentos da última reunião e isso constava também na última reunião e a gente fez uma comunicação já ao Ministério do Trabalho sobre essa deliberação do Comitê Assessor. E foi esse o encaminhamento que nós demos e estamos aguardando uma resposta para conseguir pensar em como monitorar e acompanhar por meio do Sisnea as muitas ações de educação ambiental já implementadas.

(Intervenção fora do microfone. Inaudível).

A SRª NÃO IDENTIFICADA - Então sinaliza para juntar com o onze. Pensar nas dúvidas que possam existir em relação à atuação do próprio Órgão Gestor. Aí eu imagino que seja com relação às competências do Órgão Gestor. Então o 12 junta com, a gente depois arruma isso. Interação verdadeira entre Secretaria de Meio Ambiente e de Educação, que conste isso no SISNAMA, Vivi?

A SRª VIVIANA - A Zilda que falou isso que achava mais importante no Sisnea. Como é que você gostaria que entrasse?

A SRª. ZILDA - Politicamente vocês sabem, isso é mais que reconhecido, às vezes uma Secretaria e a outra não há interação política e automaticamente não há interação entre educação ambiental ou qualquer outro sistema, então que isso conste que seja obrigatoriedade que as duas têm que trabalhar juntas e não tem outro jeito. Não sei se fui clara.

A SRª JACK – Interação. Põe só interação mesmo e depois a gente... Vamos lá, então? O próximo, a Viviana está alterando ali. O 14, detalharmos o sistema de avaliação previsto para a Sisnea. Isso também, se não me engano, já foi contemplado lá. 15, pensar em políticas públicas para ambientalização nas universidades. Então a RUPEA, só para constar aqui na ata a; RUPEA está pensando nesse processo e a gente considera aqui também. 16, levar a PNEA a conhecimento público e isso tem a ver com a questão que a Patrícia colocou sobre o grau de conhecimento da PNEA pelos atores da educação ambiental.

A SRª NÃO IDENTIFICADA – Jack, só um minuto que tem uma inscrição.

O SR. LUIZ – O item 13. Volta no item 13. Fala da Secretaria do Meio Ambiente, aí seria legal criar mecanismos formais para viabilizar a interação. Porque quando a gente coloca fortalecer dá a impressão que as duas secretarias são fracas, então a questão de semântica.

A SRª. ZILDA - Exatamente isso. É normatizar, é criar exatamente mecanismo porque quando duas Secretarias são politicamente diferentes, às vezes isso não existe, mas o fato de ser politicamente diferente existe uma norma que elas vão ter que obedecer.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Luiz, uma questão aqui. Criar mecanismo formais é normatizar? O que você quis dizer com isso.

O SR. LUIZ - Porque a gente usando a palavra fortalecer passa a impressão que tanto a Secretaria do Meio Ambiente, quanto a Secretaria de Educação são fracas, então você colocando... Agora você criando mecanismos formais para viabilizar a interação você dá um drible de Garrincha. Você fica politicamente correto. É isso.

A SRª NÃO IDENTIFICADA – Esta ok. Então pode voltar. 17, enfrentar a questão da equivalência de competência entre Lei e Decreto. 18, dúvidas, pensar na possibilidade de um Conselho Nacional de Educação Ambiental. Isso já foi contemplado também lá atrás e mecanismos participativos para legitimar a representação nos diversos conselhos no monitoramento da política ou eventuais punições pelo cumprimento da Lei. Certo, montar uma metodologia para melhorar o aproveitamento das sugestões e contribuições mostrando o que faremos com elas. Isso é em relação à consulta pública. 20, discutir como o Comitê Assessor

pode ser um canal efetivo de participação. 21, coletivos fazerem o papel de monitoramento para avaliação da Sisnea, quais coletivos? Comitê Assessor. Eu não entendi esses coletivos. Marcelo, você tinha proposto isso.

O SR. MARCELO - Naquele momento eu tinha falado de maneira mais genérica, pensando nesses coletivos jovens, coletivos ligados as escolas de qualidade de vida aqueles que vocês tinham comentado.

A SRª NÃO IDENTIFICADA – 22, fazer com que sejam cumpridas as diretrizes da lei. Observar a obrigação do Órgão Gestor de supervisionar a implementação da lei. Eu acho que acabou.

O SR. NÃO IDENTIFICADO – Foi feita uma proposta aqui do uso das novas tecnologias e tal e week que era a proposta de todo mundo trabalhar um texto, que eu nem sabia que era possível, mas aprendi aqui agora e é interessante e não está aí. Não está nem essa e imagina as outras. Eu acho que o uso das tecnologias, inclusive... Raquel, eu acho que poderia ser o uso das novas tecnologias, inclusive, essa ou inicialmente essa.A SRª. NÃO IDENTIFICADA – A idéia é trabalhar com essa metodologia.

O SR. NÃO IDENTIFICADO – Mas de qualquer maneira não poderia estar aí como pelo menos uma...

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – A Raquel fez essa sugestão aqui... É a senhora identificada número seis falando. A Raquel fez essa sugestão e eu falei que ela é muito bem-vinda na REBEA, embora não seja da nossa cultura geral fazer isso, que uma das redes da nossa malha que é a REJUMA tem espaço para isso e existem já pequenas experiências Então que a REBEA tem como fazer isso no espaço rede de educação ambiental, mas eu acho que o mais importante aí eu entendo que seja apontar essa possibilidade para que todas as instituições e órgãos busquem as mais variadas formas, dentre elas essa aí que é muito interessante.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – E a gente pode anunciar essa alternativa na metodologia da consulta pública amanhã.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Pode e a gente ver como é que faz.

A SRª. JACK – Bom, então esse era o último. Eu colocaria aqui no fim como último que o Órgão Gestor vai enviar a solicitação de parecer para o Comitê Assessor e nós podemos já sugerir um prazo para envio dessa solicitação e, bom, vamos fazer a proposta? E nós gostaríamos também que o Comitê Assessor estivesse envolvido na sistematização da consulta pública e que a gente pudesse fazer isso não próxima reunião, um debate sobre isso do Comitê Assessor e que a gente conseguisse envolver o Comitê Assessor na sistematização. Daqui há quanto tempo, Thaís?

A SRª. THAÍS – A Jack está colocando a proposta do envolvimento do Comitê Assessor no processo de sistematização de toda essa consulta pública e que os prazos e as datas estão um pouco indefinidas por dois pontos; tanto pela conferência nacional de meio ambiente, com o como pelo 6º Fórum que estão indefinidos, mas que nós colocamos mais ou menos aí uma data de 30 de março que a gente está imaginando que seja uma data limite para que a gente receba todas as contribuições de todos os grupos e aí esse convite está sendo feito para o Comitê Assessor para estar junto do Órgão Gestor nessa sistematização. Então a fórmula a gente ainda não discutiu pode ser de diversas formas.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Na verdade, eu só quero fazer uma pergunta. Pode ser? Esse documento vai ser encaminhamento como grupo gestor e nós vamos ter uma resposta e qual é a condução posterior? Por exemplo, aí foram na verdade questionamentos e proposições de ações a serem desenvolvidas e nós vamos ter um acompanhamento do que foi feito do que não foi feito, como é que isso ocorre? A SRª. NÃO IDENTIFICADA – É que a Jaqueline colocou, são dois pontos diferentes. Um é de contribuição e que o Comitê Assessor vai fazer por meio de um parecer em que cada instituição, é por instituição, em que cada instituição vai encaminhar para o Órgão Gestor o seu parecer oficial com relação ao sistema nacional de educação ambiental. O outro encaminhamento que é com relação ao envolvimento do Comitê Assessor no processo de sistematização das contribuições que chegarem do País todo dessa consulta que vai estar aberta para o Brasil inteiro e todos os grupos que trabalham com educação ambiental.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Eu falo assim, nós tivemos aqui um dia inteiro de reunião e questões foram discutidas e eu estou entendendo que esse grupo é um grupo que tem o papel, na verdade, de assessorar e determinou algumas ações, essas ações vão ser encaminhadas e vão ser, na verdade, vai ser feita uma consulta do que se vai fazer e determinar o que vai ser feito para retornar ao grupo e dizer foi feito isso e isso sobre tais e tais questões. Entendeu o que eu estou falando? Porque na verdade a gente discute e a gente propõe e a gente quer saber qual foi o encaminhamento que foi dado na verdade em cima das situações que foram colocadas aqui.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Respondendo a sua pergunta. As duas coisas. Aquilo que já for possível de encaminhamento imediato à gente, assim como fez no início da reunião prestação de contas de como foi feito e o que foi feito e como foi encaminhamento a gente vai responder. Agora aquilo que diz respeito à consulta pública a gente vai sistematizar tudo e as sugestões vão servir como um termômetro, quais são as grandes tendências? Essas grandes tendências vão ser sistematizadas e devolvidas para as pessoas no momento pré-conferência adulto que é o momento que é crucial na metodologia de consulta pública. Então o que nós estamos fazendo é; vai sistematizar e nesse momento final de sistematização e de inclusão a nossa proposta é de até o último ponto aqui que foi encaminhado é de incluir, aqui; envolver o Comitê Assessor na sistematização dessa consulta pública. Então esse foi o primeiro momento, a consulta pública foi aberta nesse evento, então vamos colher todas as contribuições sistematizar e ao final o Comitê Assessor deve participar dessa esquematização final antes da conferência.

O SR. NÃO IDENTIFICADO - Eu quero falar uma coisa, estou conversando com a Patrícia e para socializar um pouco isso aí. Eu sei que essa consulta popular tem um caráter meio informal, vamos dizer assim, da sociedade, mas eu não sei se vocês concordam comigo que está havendo uma certa mudança no cidadão e na cidadã em relação, por exemplo, ao legislativo. As TVs, tanto da Câmara Federal como do Senado lá nos Estados da Assembléia Legislativa e do Município estão cada vez mais sendo vistas, então nós poderíamos, mesmo informalmente através até de um contato com a comissão a gente poderia fazer isso no Ceará e como poderia fazer isso no Congresso e ter porque não só teríamos aí um tipo de audiência pública e isso é informal mesmo e isso existe audiência pública de vários assuntos, como teríamos uma cobertura de uma televisão que poderia nos dar uma visibilidade interessante e isso poderia ser feito em âmbito estadual, mas poderia ser feito também no Congresso e no Senado sem problema, sem uma ligação, eu sei que isso é mais uma estratégia, mas poderia estar como uma proposta nossa aí porque seria uma forma de atingir aí um público interessante.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – A Senhora não identificada número seis novamente. Eu queria só um esclarecimento em relação aos retornos que vocês esperam da gente. Quer dizer, uma coisa é o parecer dos integrantes do Comitê Assessor e outra, quer dizer, a gente vai aguardar

lá na frente o resultado da consulta, mas vocês esperam também um retorno das instituições e coletivos que nós estamos aqui representando? Porque uma coisa é o Marcelo que veio a essa reunião participar dessa conversa fazer um parecer e outra coisa é a SBPC. Então o que se espera já é um parecer como SBPC. Eu acho que é legal ficar claro aquela coisa do retorno que não é fácil em todos os âmbitos, mas é voltar para o coletivo e vir... Ok.

O SR. NÃO IDENTIFICADO – É lúdico a gente ficar trocando microfone, é bacana. Eu acredito que esse momento da consulta pública do Sisnea pode se consubstanciar como um momento de fortalecimento das instâncias de referência para educação ambiental no País. Então por isso que nós estamos insistindo no envolvimento do Comitê Assessor como referência para até a gente cogitar a possibilidade, a partir disso de ser um Conselho Nacional de Educação ambiental. Para gente chegar a ter Conselho Nacional de Educação ambiental nós precisamos nos legitimar como tal, à gente precisa ter o reconhecimento da sociedade como tal. Eu lembro há 4 anos atrás, há três anos e meio, quando nós começamos a existência desse Conselho, a resistência que havia de que esse Conselho coordenasse o próprio sistema brasileiro de informação em educação ambiental SIBEIA, que fosse um organismo a parte e nós fomos firmes no sentido de estar o SIBEIA também dentro do GT de comunicação desse Conselho para que a sociedade não fique tendo a educação ambiental de forma pulverizada, fragmentada, mas tenha uma leitura orgânica de instância de tomada de decisão. Então como a nossa intenção é fazer, o Felipe estava me lembrando aqui do PRONEA, a consulta que nós fizemos do programa nacional de educação ambiental possibilitou que esse programa ganhasse um pouco mais de visibilidade, tivesse um pouco mais de aceitação junto à sociedade brasileira, tanto é que a gente recebe um monte de projetos no Governo Federal e as pessoas remetem a política e ao programa nacional de educação ambiental como referência para o projeto. Então a discussão do sistema ela pode se consubstanciar como uma oportunidade da gente ir consolidando as referências para tomadas de decisão sobre educação ambiental no País. Daí a necessidade e a importância da gente contar com o Conselho. Então por outro lado, fortalecer o próprio Comitê Assessor como instância de referência e por outro lado, fortalecer a proposta porque se a gente consegue que a OAB discuta educação ambiental a partir de uma provocação do sistema, que a ABI, que a SBPC, que as Centrais Sindicais, que cada uma das instituições aqui presentes discuta na sua base, a gente não tem ilusão que vai ser uma discussão massiva que todo mundo vai querer participar, vai ter meia dúzia, vai ocorrer algumas contribuições, mas essas contribuições, só o fato das pessoas verem que está discutindo dando algumas sugestões e vindo um parecer isso nos empodera para gente dentro do próprio Governo continuarmos porque há resistências. Essa proposta do sistema de educação ambiental tem muitas resistências dentro do próprio Governo, então o fato da gente ter o parecer das várias instituições nos fortalece. E por fim, a segunda parte, então uma parte é essa de convidá-los, convidá-las a fazer esse debate na sua instância, na sua instituição, no seu conjunto de instituições e dar o parecer. E a segunda parte é essa da sistematização de todas as contribuições passar pelo crivo desse Conselho, desse Comitê Assessor porque isso também coloca uma referência mais forte nesse comitê. Nós podemos fazer essa sistematização no Órgão Gestor tranqüilamente, nós recebemos mais de 800 contribuições no PRONEA e fizemos a sistematização e chegamos há um documento final e podemos fazer isso com o Sisnea, mas socializar com esse Comitê Assessor a sistematização de todo o processo é uma forma a mais da gente levar depois para o 6º Fórum Brasileiro de Educação Ambiental e para 3 Conferência Nacional de Meio Ambiente um documento sistematizado pelo Comitê Assessor do Órgão Gestor. Nós vamos ter que discutir a operacionalidade disso, se vamos fazer a sistematização à distância, se vamos fazer uma oficina de trabalho. Então a nossa próxima reunião ser de dois ou três dias só trabalhar em cima da sistematização das contribuições. Então a operacionalidade disso é uma discussão que vem a posteriori e a gente pode até chegar à conclusão; tarefa é do Órgão Gestor fazer toda a sistematização e os pontos polêmicos a gente traz para o Comitê Assessor bater o martelo que talvez fique mais funcional, mas essa funcionalidade a gente discute a posteriori, o que a gente quer aqui é a decisão política do Comitê Assessor dele ser a referência para todo o debate do sistema e dele fazer percolar na sua base essa discussão sobre o sistema. A vinda dos pareceres escritos nos empodera na negociação que temos dentro do Governo.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Obrigado. Não ia falar, mas só estava admirando o passo gigantesco que vamos dar se conseguir o Conselho Nacional de Educação Ambiental, mas como representante do Conselho Federal da OAB é interessante, na instituição eu represento o Presidente do Conselho Federal, é uma indicação pessoal do Presidente e para essa questão de formular isso é muito importante porque se ele me revestiu dessa investidura de representá-lo aqui ele me dá poderes de eu escrever o assunto e discutir com ele e não com o Conselho porque se passar pelo Conselho pode ser com a importância dele, ele batalhando por aquilo, ele consiga. Eu tenho muita esperança, é um jovem, é o primeiro Presidente que tem 40 anos do Conselho Federal, ele é Presidente de uma ONG muito efetiva em Maceió, Sergipe, tem feito umas obras sociais muito bonitas. E eu acredito, ele acredita que nós temos obrigação de cuidar da educação, cuidar do meio ambiente. Então o momento é oportuno e da minha parte eu vou fazer o possível e o impossível para dar esse passo. Nós darmos esse passo.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Então é isso. Eu acho que a gente encaminha assim. A gente vai discutir como vamos operacionalizar o envolvimento do Comitê Assessor com vocês e acho que é só.

A SRª. MARÍLIA - Com relação a indicação das instituições de vocês com nome dos titulares e suplentes é importante que essa indicação seja concluída o mais breve possível porque nós vamos publicar uma portaria nomeando os titulares para o mandato de dois anos. Então vamos fazer essa portaria e vai ficar bem legal.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Recebemos, pois não. Pode ser depois ou quer agora?

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – A dúvida aqui é que quando foi feito o pedido estava naquela época de confusão de e-mail, tem que usar o meu Gmail e eu encaminhei para o coletivo e houve duas posições; uma, assim, se o prazo for agora é agora, se o prazo for depois nós queremos discutir. E aí eu até mandei uma mensagem para vocês para perguntar qual é o prazo porque senão nós estávamos assumindo ou ia optar por uma das duas dinâmicas dentro da REBEA. Então se tem um prazo já fechado e agora é urgente eu já digo a vocês agora quem é e vocês devem estar acompanhando isso, senão abre-se um debate.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – A gente estabeleceu um prazo porque a gente queria chegar a essa reunião com todos os representantes já renovados ou reconduzidos. Como isso não aconteceu o prazo está ampliado, mas é o mais breve possível porque nós precisamos publicar essa Portaria para esse mandato começar a valer.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Mas o mais breve possível tem uma data?

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Vamos combinar uma data.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Eu acho que seria bom.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Dez dias.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Não é nem comigo, é mais com o pessoal.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Tudo bem, a gente combina isso.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Eu acho importante estabelecer um prazo.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Pode ser final de julho, então. Isso, a gente informa a vocês desse novo prazo. Só quem falta enviar a indicação é o FBOMS que avisou a gente na semana passada que é para gente reenviar para outras instâncias, a ABEMA porque mudou a presidência e nós soubemos também só depois, a REBEA e a juventude que pediu o prazo até dez de agosto. Então vamos combinar assim, dez de agosto porque aí a gente fica com o prazo uniforme para todo mundo.

A SRª. CLÁUDIA - Só uma questão, como fica essa questão da substituição? Ela tem que obrigatoriamente ocorrer a cada não sei quanto tempo? Como fica essa questão?

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – O Regimento interno prevê um mandato de dois anos permitindo uma recondução. O Regimento Interno foi publicado só o ano passado, então nós estamos entendendo que com essa indicação que está vindo seria o primeiro mandato sabendo que muitos de vocês, na verdade, já estão conosco há mais tempo, mas a gente está entendendo que vai ser o primeiro mandato em função do Regimento Interno e valendo com essa Portaria Interministerial que vai estabelecer isso.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Eu acharia que o mandato deveria ser igual o mandato de coordenadores.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Isso está previsto no Regimento Interno.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – ...Assessores deles é mais produtivo do que mudar.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – A gente pode rever, o comitê pode decidir rever o Regimento Interno dele porque cada instituição tem o seu andamento e os dirigentes mudam e não no mesmo ciclo.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Eu acho melhor que toda assessoria acompanhe a coordenação. Não é o órgão assessor? Ele acompanha sempre aquela coordenação. É nesse sentido que eu digo.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Eu concordo com o Regimento do Comitê porque as instituições normalmente elas elegem dois a três anos seu presidente, então cada presidente ele tem a necessidade de renovar o seu... Porque você tem um cargo de confiança do presidente do conselho, por exemplo, na ABI o Conselho aprova e o presidente sanciona. Então se muda, por exemplo, o Conselho, muda o presidente vai automaticamente mudar o representante. Então eu acho que é normal que seja assim dessa forma porque as instituições normalmente fazem isso.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Eu acho que fica muito difícil assim para se organizar um Comitê Assessor com o mandato diversificado que pode durar um ano, dois, três eu acho que tem que ser um mandato, embora haja mudança na instituição, mas fica garantido aquele mandato naquele prazo. Terminado o prazo o novo administrador que... Porque para fazer assim um acompanhamento, um controle e daí vai ter mandatos de meses, de dias, de anos e eu acho que fica muito difícil. Eu acredito que o mais correto mesmo é ser o Regimento Interno ter a sua caracterização de mandato.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Então vamos encaminhar assim; como esse Regimento Interno que o Comitê Assessor tem vai funcionar da forma como estamos encaminhando. Se o Comitê Assessor optar por rever o Regimento Interno e rever a forma de mandato e de alternância e de alteração aí é um outro ponto que vamos discutir daqui para frente.

O SR. GERSON - Essa questão tem que lembrar o seguinte. O Comitê Assessor está designado, está dentro do Decreto e estabelece quais são. São as entidades que vão decidir quem são os seus representantes. Infelizmente o Comitê Assessor não tem legitimidade para alterar essa questão. Se as entidades alteram os seus representantes ela pode alterar durante o mandato. O que se quer é não ter uma mesma pessoa durante muito tempo, mas isso pode ser inferior em razão que isso faz parte desse processo democrático, construir um processo democrático não é fácil.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Perfeito.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Eu só queria... Nós tivemos uma série de, pelo menos, duas instituições que reclamaram de nós não fazermos, não termos um calendário muito claro das reuniões agendados com seis meses de antecedência que facilita para que os representantes possam estar presentes nas reuniões. De fato isso tem sido difícil em função de uma série de mudança de conjuntura, de transição de governo e etc., mas a gente ambiciona isso, a gente ambiciona entrar cada ano ou entrar, por exemplo, esse novo mandato de 4 anos já definida a reunião de 2008, 2009 2010. Então eu acredito que nós não consigamos sair hoje com a definição de qual é a data do nosso encontro do próximo semestre ou talvez ainda desse semestre agora porque nós não fizemos nenhuma reunião esse ano, essa é a primeira de 2007. Talvez a gente tenha que fazer uma segunda reunião ainda esse ano e se fizermos ainda esse ano a intenção era fazer a segunda reunião durante o 6º Fórum Brasileiro de Educação Ambiental em novembro no Rio de Janeiro. Então a gente pode deixar sinalizado a segunda reunião para novembro no Rio de Janeiro e nós vamos tentar no Órgão Gestor se organizar para ter esse parâmetro de novembro a próxima reunião, não sei se no Rio, provavelmente em Brasília, caso não ocorra agora o 6º Fórum no Rio de Janeiro e aí a gente avalia, mas a intenção é que na próxima reunião a gente consiga definir as duas de 2008 com mais força, salvo tempestades, mas deixar mais indicado qual é o mês pelo menos das duas reuniões. Está bom? Bom, eu acho que a gente poderia fazer uma pequena rodada de avaliação, as pessoas que tiveram presentes aqui... Eu, infelizmente, não pude estar desde manhã porque também não consegui vaga no avião, mas que estiveram aqui o dia inteiro eu acho que foi uma longa reunião e quem tiver interessado, quem puder fazer uma avaliação dos trabalhos do dia a hoje está aberta à palavra para depois a gente encerrar os trabalhos e irmos para solenidade de abertura que é às 19h. Jantar e ir para a solenidade.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – ...Região Norte...

O SR. NÃO IDENTIFICADO – ...Atividade, a primeira providencia é retornar tudo que aconteceu aqui para Suzana e para SBPC e tentar realmente fazer um esforço para que a SBPC participe com bastante força dentro desse comitê. E também queria parabenizar o trabalho do Ministério do Meio Ambiente aproveitando que posso falar isso presencialmente e ao Ministério da Educação pelo trabalho desses anos com educação ambiental no País, que a gente percebe claramente o avanço que temos feito. É isso.

A SRª. NÃO IDENTIFICADA – Sobretudo com a perspectiva de construirmos um Conselho Nacional de Educação Ambiental, isso aí é já ganharmos o dia, pelo menos, eu.

O SR. NÃO IDENTIFICADO – Eu estou inaugurando a minha participação na Câmara Técnica de Educação Ambiental assim como minha participação aqui. Eu gostaria muito de elogiar

porque eu acredito que essa relação MMA e MEC tem feito muito pela educação ambiental. O Ceará eu acho que é a prova mais importante nessa área. Então eu queria destacar isso porque nós precisamos agora, do ponto de vista da Secretaria de Meio Ambiente do Conselho, que é outra novidade que tem lá pelo Ceará, nos aproximar mais ainda da Secretaria da Educação, fazer o que o MEC fez no âmbito Ministério, tomara que vamos conseguir porque temos pessoas como a Neuza que estão dando uma força, o pessoal. E eu queria agradecer muito pela paciência, já fiz uma participação lá no CT, Viviana estava lá, de aprendizagem e espero e estou esforçando ao máximo para poder contribuir da melhor forma possível.

A SRª. PATRÍCIA (REBEA) - Eu queria agradecer mais uma vez formalmente o espaço que foi concedido a REBEA de participar desse comitê na condição de convidada pela importância que damos realmente ao tema, pela importância que a gente dá a execução da política nacional de educação ambiental e essa oportunidade de contribuir efetivamente para uma coisa que é a nossa vida, muito mais do que trabalho é a nossa vida. Então agradecer esse espaço.

A SRª. RAQUEL - São aquelas avaliações assim que... Eu queria em primeiro lugar dar um informe, que é o endereço eletrônico do evento lá da Galícia, eu acho que é legal você escrever aí, Vivi; www.ealusofuno.org. Só isso. E entra na Secretaria Executiva da REBEA também. Obrigada. (Palmas!).

Encaminhamentos:

1- O Órgão Gestor amadurecerá a proposta de criação do GT de Educação Ambiental e Mudanças Climáticas para posteriormente avaliarmos em conjunto sua composição por um representante do Comitê Assessor. Três instituições já se propuseram: ANAMMA, REBEA e OAB.

2- O Prazo para envio do parecer sobre proposta de resolução CONAMA para criação do Cadastro Nacional de Coletivos Educadores será revisto com possibilidade de ampliação. O novo prazo será acordado com o Comitê Assessor. Não esquecer de enviar para os suplentes.

3- Sobre as atividades do Comitê Assessor no Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação Ambiental:

- Gérson da Silva (ANAMMA) fará a mediação na mesa 1 do Encontro.

- O Comitê Assessor estará presente na eleição dos representantes das CIEAs no Comitê Assessor. Patrícia Mousinho (REBEA) e Zilda Ferreira (ABI) falarão sobre a experiência dessas instituições no Comitê, estando a participação aberta aos outros setores ou instituições que também desejarem se manifestar.

- A Carta Aberta do Comitê Assessor de 07 de dezembro de 2006 será lida em plenária no processo eleitoral como forma de situar as CIEAs sobre a atuação do Órgão Gestor.

4- Sobre os Grupos de Trabalho:

- A divisão prévia com os representantes presentes para os Grupos de Trabalho do Comitê Assessor ficou da seguinte forma:

GT de Diretrizes e Instrumentos legaisArtemísia/OABGerson/ANAMMA

GT de Enraizamento, Formação e Avaliação da Educação AmbientalCláudia/RUPEAAdamir/UNDIMEArlinda/CNI Luiz Alberto/ForçaSindical-CUT

GT de ComunicaçãoZilda/ABIPatrícia/REBEAMarcos Vieira/CONAMA

GT de Relações InternacionaisCláudia Guimarães/CNCMarcelo/SBPCLeônidas/CIEAs

- Os representantes ausentes serão consultados à distância até o fim de julho.

- O Órgão Gestor enviará proposta de procedimentos para os trabalhos conjuntos à distância, para conhecimento e sugestões do Comitê Assessor e implementação imediata.

5- Compromissos dos representantes do Comitê Assessor reforçados nesta reunião:

- criar o hábito de freqüentar a página eletrônica para a busca de informações.

- planejar a articulação entre titulares e suplentes para que a continuidade dos trabalhos não se perca.

- garantir que os resultados das reuniões do Comitê Assessor sejam conhecidos pelas bases dos setores ou instituições representados e sejam dados os devidos encaminhamentos.

Contribuições do Comitê Assessor para aperfeiçoamento da proposta do Sisnea

1- Revisão do desenho do quebra-cabeça da capa da cartilha para que as peças não pareçam “despencar”;

2– Induzir envolvimento das universidades através de alguma legislação que estimule a criação de núcleos de EA nas universidades e outras instituições de ensino. Proposta de melhor organizar EA na universidade e de estabelecer nas bases do SISNEA relações com as universidades.3- Capítulo à parte enfatizando a relevância dos municípios e como tratá-los no SISNEA;4- Prever nas diretrizes e políticas públicas a “Avaliação”;5- Definir a importância de um órgão gestor em cada unidade federativa e de uma CIEA democrática e transparente;6- Definir claramente as competências do Órgão Gestor da PNEA;7- Definir claramente sobre se um Conselho Nacional de Educação ou Comitê Assessor8- D emonstrar qual a operacionalidade do sistema (seu modo de operacão, Plano de Ação, indicadores). Seguir ciclo do PDCA (planejar, fazer, checar, agir); Pensar em como monitorar e acompanhar, por meio do SISNEA, as muitas ações de EA ja implementadas

9- Divulgação – o que será feito,na consulta pública, com contribuições

10- tornar a SIPAT ambiental, com a aprovação de Norma Regulamentadora para que o membro da SIPAT seja um agente multiplicador;

11- Pensar nas dúvidas que possam existir em relação à atuação do próprio OG;

12- Criar mecanismos formais para viabilizar a interação entre Secretaria de Meio Ambiente e de Educação;

13- Pensar em políticas públicas para a ambientalização nas universidades

14- Levar a PNEA a conhecimento público

15- Enfrentar a questão da equivalência de competências entre Lei e Decreto

16- dúvidas: pensar na possibilidade de um Conselho Nacional (estaduais...) de Educação Ambiental, em mecanismos participativos para legitimar a representacão nos diversos conselhos, no monitoramento da política ou eventuais punições pelo descumprimento da Lei

17- montar uma metodologia para melhorar aproveitamento das sugestões e contribuições, mostrando o que faremos com elas

18- Discutir como o CA pode ser um canal efetivo de participação pública;

19 - Coletivos fazerem o papel de monitoramento para a avaliação do SISNEA;

20- Fazer com que sejam cumpridas as diretrizes da Lei

21- Observar a obrigação do OG de supervisionar a implementação da Lei

22 – possibilitar a construção / alteração participativa do texto-base da proposta do SISNEA no sistema wiki, podendo ter a REBEA como comunidade de editores que “monitoraria” o processo

23 – encaminhar o texto-base para parecer do Comitê Assessor e envolvê-lo no processo de sistematização da consulta pública

24 – envolver o legislativo e os meios de comunicação na consulta pública