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Página 2 Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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TORNEIO RELÂMPAGO PAULISTA

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O aegundo oo.il do Fluminense, de autoria de Simões. Ivo saltou e não deteve a pelota. Santo Cristo olha para o arco.

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fe CABELOS BRANCPS

DE 15 EM 15 DIAS SAI UM NOVO NUMERO DA REVISTA X-9

SAO PAULO, janairo — «De P. Franck, éspe-oial para O GLOBO SPORTIVO) — Fluminense e

Portuguesa de Desportos deram prosseguimento ao

Torneio Relâmpago, enfrentando-se na tarde de sa-

b-ido nu Estádio Municipal do Pacacmbú. perante -

reSáa assistência. Decepcionando os que o

£ L frente ao Corintians. quando, mercê de

um- cxcebnte àtuáç&o, se impôs ao quadro alvi-erro o Fluminense foi presa íacll doslusos, nao

reeSüindo em momento algum o padrão de jogoeStód? frente ao esquadrão do Parque Sao Jcrge.Sá nâf> foi derrotado fragorosamente. chegandoainda a um honnxso empate, deve-se exclusiva-m- te à má atuação da retaguarda lusa, perl-cliünte e confusa em alguns momentos, de que se

aproveitaram muito bem os avaries Tricolores paracomeguir o equilíbrio no placarei, que lhes valeu

»or uma vitoria. Irreconhecível cm todas as suas

linhas confuso em lances de consecução primaria,o quadro tricolor carioca não poderia mesmo obter

um resultado compensador, nem mesmo evitar uma

troleada não fossem as deficiências Já apontadas da

retaguarda lusa. Tendo pela frente um adversárioeme pôs em prática um jogo á base de velocidade.com penetrações isoladas área a dentro. viram-:,e os

rapazes cariocas como que empolgados, nao con-seguindo dai por diante concatenar avançadas paradeter o ímpeto adversário. Entretanto, vale rrssal-

var o extraordinário espírito de luta que imperou

entre os seus defensores, que em momento algumuesKtlram de lutar, embora atabalhoadamente ás

vezes por um resultado diferente. E foram n com-

pensados regiamente com o empate, quando indo

indicava que iriam ser vitimas de uma goleada. A

Portuguesa, voltando a praticar um football pra-tico rápido, com dcslocações em profundidade, sur-

preendeu aqueles que nao a julgavam capaz de su-

portar a classe do riuminense. Atuando dispostos,os lusos movimentaram-se coerentemente durantetodo o transcorrer da luta. tendo contra st apenasas lamentáveis falhas de seus zagueiros, infelizesna descarga da pelota, e confundidos em lances.simules que não exigiam maiores esforços. Dessaconfusão tiraram bom partido os avantes tricolores,

que não apresentando em conjunto um desempenhoã altura de sua classe, desfizeram em parte u mãimpressão causada, desfrutando com êxito situaçõesoportunas.

RESUMO

.¦uiniincnse 3 x Portuguesa de Desportos i. Es-ladlo do Pacaembú. Io tempo - 3x1 paru a Por-tuguesa, tentos de Pinga I (21, Santos (penalty) eOrlando (penalty). Final — 3x3, lentos de Simõese Santo Cristo. QUADROS -- FLUMINENSE: Cas-tilho, Cosme (Pé de Valsa', e Pindaro; índio, Pé deValsa (Noronha) e Mario; Cento e Nove, Santo Cris-to, Simões, Orlando e Rodrigues. PORTUGUESA —Ivo. Sapollnho e Pedro; Luizinho, Santos è Hélio(Zinho); Renato, Pinga II (Zezinno), Ninlnho,Pinga 1 e Simáo. JUIZ - - Mario Gardelll. RENDA —CrS 30.330.50. PRELIMINAR — Amadores do Pai-incitas 2 x Amadores do São Paulo, 2.

;i;MEROS DO TORNEIO RELÂMPAGO

CLASSIFICAÇÃO — Io -•- São Paulo, 0 ponto per-diclo; 2" — Corintians, 2 pontos perdidos; 3o Flu-uiinense. 3 pontos perdidos; 4o — Palmeiras. 4 pon-tos perdidos; 5° — Portuguesa, 5 pontos perdidos.RESULTADOS VERIFICADOS ATÉ O MOMENTO

_ão Paulo (3) x Portuguesa de Desportos <l>._ürintians <3> x Palmeiras (2). São Paulo (3) xFluminense (2) . Corintians (5) x Portuguesa deDesportos li). Portuguesa de Desportos (3) x Pai-melras (2) . Portuguesa de Desportos (3) x. Flunil-nense (3). Fluminense (-2) x Corintians (D.

ARTILHEIROS,* — Pinga I (Portuguesa de Desportos». 4. 2o

Baltazar e Cláudio (Corintians) e Orlando (Flu-minense), 3. 3o — Leonidas e Lelpoldo (São Paulo) ;Santos (Portuguesa de Desportos» e Simões (Flu-minense). 2. 4o — Remo e China (São Paulo»; Si-mao e Ninho (Portuguesa de Desportos); Oswal-(Unho, Washington e Lula I Palmeiras) ; Noronha eNilton (Corintians) e Rodrigues e Santos Cristo(Fluminense) — 1.

MARCARAM CONTRAIo — Lorico e Nino (Port. Desportos) — I.

ARQUEIROS MAIS VAZADOS1° — Ivo (Portuguesa de Desportos) — 13. 2*Castilho (Fluminense) — 7. 3o — Oberdan «Pai-

meiras) — 6. 4o — Bino (Corintians) — 5. 5" —Mario «São Paulo) 2. 6° — Bertolucl (8. Paulo» 1.

RENDASArrecadação anterior T27.466.50Portupuesa x Fluminense 50 33030

Total 757 797.00

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«¦Mamou-wai

O GlOBO SPORTIVO Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949 Página 3

MARIO FILHO

A ESPANHOLA (3)1DA PRIMEIRA FILA

¦f Duzentos mil réis por mês. "Quem seria ca--* paz de imaginar, hem, M.ifra?" — Mario Polo,antes de subir os degraus da escada de pedra doSilogeu Brasileiro, voltara-se para Jorge MafraCom certeza já estavam falando: o Mario Polo eo Jorge Mafra arranjaram mais um cabide. AAcademia Brasileira de Medicina tinha de pagarmuito bem. Se não, como arranjaria os taquigrafosdo Senado Federal? Jorge Mafra resmungou: "E

sáo duzentos mil réis, nem mais um niquel". Aculpa fora de Mario Polo, metido a amigo de Mi-guel Couto Amigos, amigos, negócios à parte. Eraverdade que Mario Polo garantira: a Academia deMedicina nSo tem dinheiro. "E depois, Mafra, ou-tois academias poderão seguir o exemplo. A genteestá semeando para colher". "Boa noite!" — o pro-fessor Miguel Couto levou a mão ao chapéu coco."Boa noite, professor" — responderam Mario Poloe Jorge Mafra, quase ao mesmo tempo. "Parece

que agora a guerra vai durar pouco" — o professorMiguel Couto subiu as escadas devagar. Mario Pololembrou-se de que os aliados tinham feito quarentamil prisioneiros na Palestina, que as tropas fran-cesas e inglesas estavam atacando Saint-Quentin.

* * +

2 As noticias da guerra eram boas. não podiam

ser melhores. "Eu estou contente" — disse o

professor Miguel Couto. Quatro anos dc guerrachegavam, eram de mais. Mario Polo julgou ne-cessario um pouco de gravidade para o que tinha¦ dizer. "Quando eu sai do "Correio" — o professorMiguel Couto sabia que o "Correio" era o "Correio

da Manhã" — a reportagem estava apurando umboato alarmante". E, como a medo, Mario Polo

pronunciou a palavra: "Espanhola, professor Mi-

guel Couto". Uma telefonada avisara que em Ni-terói havia casos de espanhola. O professor MiguelCouto achava possível? Achar, o professor MiguelCouto achava. Não era fácil Impedir uma epide-mia. E o pior de tudo: sabia-se multo pouco a res-

peito da espanhola. Tanto que se arranjara paraela um nome assim, espanhola, um termo vago. An-daluzia, castanholas, uma porção de coisas que, emoutros tempos, significariam alegria e nâo doença, onão morte. "Eu confesso, professor, que estou preo-cupado" — Mario Polo parou para dar passagemao professor Miguel Couto. "Não hã quem não es-teja, Mario Polo". • * *o Raul Loureiro, o "Perigoso", recitou o scratch

O Pílra Ernesto Loureiro. Como que adivinhando.

Oscar Wright viera da oficina, ficara diante da

mesa do "Perigoso". "Marcos, Vidal «Chico Neto

parecia que "Perigoso" Ua um verso, Oscar Wright

balançava a cabeça, tarará, tarará, tarara. Lais,

Sisson e Cantuaria" — o alexandrino nao era táo

perfeito. Oscar Wright mexeu com os lábios. rcpe_-

tlndo mentalmente Lais, Sisson e Cantuaria. <J

Lais e o Sisson não tinham dito que nunca mais bo-

tariam os pés em São Paulo?" - Ernesto Flores

perguntou. "Ora, Flores — o "Perigoso tirou os

olhos da folha de papel rabiscada - Você sabe co-

mo sáo os jogadores". O Oswaldo Gomes também

abandonara o football. "E domingo ele estará firme

para jogar contra o Botafogo". A memória de Er-

nesto Flores se avivou. "E eu ia me esquecendo,Perigoso O Menezes fez um juramento parecido.Se o Botafogo ganhar do Fluminense, ele largara

o football de vez". • • *

yã "E« estou para ver — Oscar Wright trouxe a

^ cara muito preta para dentro do ângulo dc vi-

são de Perigoso e Ernesto Flores — um jogador de

palavra". Foi como se Oscar Wright náo tivessedito nada. Perigoso voltou a recitar: "Bechngaray,

Zezé, Welfare, Leão e Nelson". Pronto: nem Car-regai, nem Galo, Galo ficara de fora, talvez porcausa de Formiga. Os dois náo se davam, podia ha-

ver coisa, para que provocar os paulistas? "Eu era

capaz de fazer um scratch melhor, Perigoso". Pe-rigoso n3o duvidava. Vá lá: o Flores escalava um

scratch melhor. E bastava? Marcava-se um treino,ninguém aparecia. E depois queriam que os cario-cas vencessem. Os paulistas tinham razáo em zom -

bar. em sair com cartazes para a rua. chamando oscariocas de sopas. "Eu é que não dou o meu braçoa torcer — Perigoso fez da mão um peso de papeis— os paulistas vencem de oito a um. eu escrevocom todo o cinismo: os paulistas, os melhores dis-cipulos dos cariocas... Se eles pudessem me co-rneriam vivo" . • • •

5 Proposta do A, ponto, Paulistano, do A. ponto.A, ponto, das Palmeiras — Ubaudo Lobo tra-

duziu os dou A: Associação Atlética — para que,findo o campeonato sul-americano, o scratch uru-

guaio ou o scratch argentino vá a São Paulo, dispu-tar um match com um combinado dos dois clubes.Proposta do senhor João Teixeira de Carvalho aser submctidj ao Congresso Sul - Americano de

Football, para a uniformização, dentro da Jurispru-dencia do Conselho Internacional de Amsterdam,das regras do Association, de modo a constituir-seo A.B.C. dos "referees" sul-americanos, para usoobrigatório das entidades filiadas â ConfederaclonSud-Americana, bem assim como a confecção doprograma pelo qual se deverão reger as escolas dejuizes nos países da América do Sul. Ariovisto deAlmeida Rego acomodou-se melhor na cadeira.Ubaldo Lobo estava à direita, Honorio Neto Ma-chado á esquerda, bem defronte dele Samuel deCarvalho. Marcondes Ferraz nâo aparecera, nemMarcondes Ferraz, nem Lamartlne Alves. E haviatanto assunto importante a tratar, Ariovisto de Al-meida Rego suspirou.

• » •/? "Nem é preciso por cm votação" — Honorio" Neto Machado consultou com o olhar Ariovistode Almeida Rego. Honorio Neto Machado tinharazáo. Para que discutir a supressão do treino doscratch brasileiro marcado para amanhã? Os pau-listas continuavam em Sáo Paulo, oa cariocas nemse tinham mexido ainda para o match do dia 12. "A

Seção de Desportos Terrestres — a voz de UbaldoLobo tornou-se ainda mais protocolar — propõe queo primeiro ensaio do scratch brasileiro seja efetua-do a 13 de outubro, em São Paulo". Ubaldo Lobosuspendeu a leitura: "A proposta é boa. Assim seaproveita a Ida dos cariocas a São Paulo, promo-ve-se 1.1 um treino pago". Ariovisto de AlmeidaRego fez sim, sim, perfeitamente. "A Seção deDesportos Terrestres — Ubaldo Lobo voltou a mu-dar o tom de voz, que deixou de ser descuidado,natural — pede providencias junto â AssociaçãoPaulista para que os jogadores de Silo Paulo se In-corporem â delegação carioca e embarquem paraaqui a 14 de outubro".

» • •

T Aqui os Jogadores permaneceriam até o encer-

ramento do campeonato sul-americano ..afim de que se consiga o melhor preparo, quer indi-vidual, quer de conjunto, comprometendo-se aConfederação a enviá-los a São Paulo sempre quetenham jogos do campeonato paulista". Ariovistode Almeida Rego continuou concordando. Com avinda dos paulistas para o Rio, com a Ida doa pau-listas para Sáo Paulo, embora as despesas aumen-tassem, com o apelo às casas comerciais onde tra-balhavam os jogadores paulistas.

"Eu tinha umaidéia Ariovisto dc Almeida Rego suspendeu obraço — a Confederação podia dirigir-se ao ml-nistro do Interior". Ariovisto de Almeida Regoabriu a pausa, fechou-a rapidamente. "Se o Go-verno se mostrasse interessado pela intensificaçãodo treinamento dos jogadores brasileiros, os senho-res não acham que todas as casas comerciais olha-riam com mais boa vontade a concessão das llcen-

ças aos jogadores?" "Sem dúvida alguma" — Sa-

muel de Carvalho achou pouco um sem dúvida ai-

guma e repetiu sem dúvida alguma, trazendo a ca-beca para a frente. • • *

q " Eeu ainda vou mais longe — Samuel de

*"* Carvalho cruzou as mãos sobra a mesa — Eu

sou de opinião que se devia também apelar parao doutor Washington Luis, prefeito dc Sao Paulo .

Uma casa comercial de São Paulo, recebendo um

pedido do doutor Washington Luis, não o negaria,

pelo contrario. "Você teve uma lembrança magm-

fica, Samuel" — disse Ariovisto de Almeida Rego."Para falar com o ministro cio Interior — Ubaldo

Lobo olhou em volta — eu proponho uma comissão

de três: o major Ariovisto, Samuel de Carvalho e

Neto Machado". "E você ficará de fora?" — Neto

Machado sorriu. "Eu não podia propor o meu no-

me Ubaldo Lobo sentiu que tinha corado — JE

depois três é o numero ideal para uma comissão".Samuel dc Carvalho quis Saber: "E quem vai falar

com o doutor Washington Luis?" "Manda-se um

oficio" — Ubaldo Lobo apertou os olhos, tratandologo de imaginar os termos do oficio. Exmo. Sc-nhor Doutor Washington Luis, prefeito de São

Paulo. Cordiais saudações, não, respeitosos cum-

primentos. • • •

9 "Eu Ia me esquecendo — Ariovisto de Almel-

da Rego bateu com dois dedos na testa — ALiga Metropolitana, muito gentilmente, ofereceuum adiantamento de dinheiro à Confederação. Umoferecimento desses náo se recusa — o bigode deAriovisto de Almeida Rego tapou-lhe o sorriso —

E eu me aproveitei dele, naturalmente". O natu-ralmente prolongou-se, Ariovisto de Almeida Regofez an, ram, separando o oferecimento de dinheiroda Liga Metropolitana do que ele tinha a dizer."Para mim os senhores diretores da Confederaçãodeveriam aproveitar a oportunidade dos jogos de12 e 13 de outubro e irem a São Paulo. Não só paraver, também p-sra sentir, sentir o ambiente de São

K OntinauH na página dupla)

O MAIS QUERIDO E ODIADO DOS BOXEURS

A HISTORIA DE JACK DEMPSEYXIX

INFÂNCIA MISERÁVEL

Ser campeão mundial de todos os pesos era o ideal de

todos os garotos da familia Dempsey. — De "leão de

chácara" a engraxate e coltiedor de pêssegos

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Filho dedieadissimo, Dempsey viu u genltorn morrer uos K7

anos, na vasta COSA que inundou construir o Mie deu tle pre-BentQ. Ao fundo, na porta, o ex-eanipeão mundial o BCU pai

Jack viveu toda a sua infância mal se livrando dafome, Eram muito pobres o.s Dempseys quando Jack nus-ceu, o ainda mai.s pobres quando ele deixou a cosa paracorrer o pais á procura do fortuna. Com exceção de JoeLouLs, nenhum outro campeão veio dc um melo tão ml-seravel como Jack Dempsey. Jack foi criança que jamaisconheceu 0 prazer de um chocolate ou sorvete. Os brlri-quedos com que .se divertia eram feitos de madeira dasflorestas pelos seus próprios irmãos. Viajava muito, emvagões de carga. Em Mohtrose, numa das constantes pé-regririaçôes, seu pai passou a trabalhar na estrada de ler-ro, e sua genitora experimentou administrar um résbau-rante modesto, "The Rio Grande Eatlng House"

Dempsey aluda não tinha completado 12 anos quan-do começou a sua vida de trabalhador. Cortava lenha,alçava carvão, plantava beterraba; engraxou sapatos nu-ma barbearla, freqüentou salões de bilhares e feiras aprocura de "biscates". Ele não se recorda dessa épocacom amargura, havia, em melo disso tudo, coisas agrada-veis também. Achava sempre tenuix) para longas excur-sõõs através de florestas e montanhas. Tornou-se numbom caçador e perito em armadilhas. Não apenas pareciaum jovem pele-vermelha fisicamente; seu todo mentalera forjado do csloiei.smo C resistência dos Índios. Anosmai.s tarde, quando Dempsey possui milhões o caçava pordeleite, seus companheiros admiravam sem cessar o seugrande conhecimento da vida selvagem e ao ar livre.

6 primeiro nome "Jack" íoi adotado por três dos jo-vens Dempscys. o mais velho, Bernle, adotou esse nomepòr influencia do popular campeão dos meio-pesados daéoca, Jack Dempsey, o "Nohareii". Tal como Johnny,Bernle lutou vários vezes através do Peste.

Foi Bernle quem ensinou aos Irmãos mais Jovens,Harry e Johnny, como esmurrar e como esquivar-se. Deserragem e areia, eles faziam o.s seus próprios sacos depancada para os treines. .Lutavam a mão nua Ou comluvas de trabalhadores estofadas com algodão, Mascavamchicletes constantemente para tornarem duros os queixese "ã prova dé knock-out".

Todos nós queríamos ser campeão mundial dc to-dos o.s pesos — diz Dempsey. Lembro-me do dia em quemeu irmão Bernle abriu um maço de cigarro o uma foto--

grafla-brlnde de Jack Johson caiu no chão. Todos nósmergulhamos para nos apossarmos do troféu, discutindoe brigando. Eu a consegui, e por anos level-a comigo, nu-ma admiração constante. Era o homem que eu precisavaderrotar, pensava com os meus botões.

Terminado o curso primário, Dempsey deixou a ca-sa paterna; Meteu-se num trem dc carga com menos dodois dólares no bolso. Foi o inicio dos anos de inquietavagabundagem, de trabalho, de lutas árduas. Conheceuvarias meios de ganhar a vida, como cavador de poços.colhedor de pêssegos e dois dólares ao dia, leão de chá-cara num dancing, carregador em minas de cobre e ml-neiro de carvão.

(Continuj, no pr.iximo numero)

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o peso "weiter panamenno, íuo. num wwuaw ...

da luta em que se empenham os dois pugilistas.

EM BRUXELAS, 0 boxeur de Guadalu-

pe, Serge Barthelemy, da cat?gorla pesomédio, derrotou, aos oontos, o belga Alberlílayen.

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Página Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949

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— Estacione em qualquer parte; vamos pagar-lhe por mês. |

I UMA PROEZA NOS ANDESgmm ¦'¦*!—¦¦¦¦.! ¦¦ - ..¦¦»¦¦¦ m ii ¦ »¦""¦¦ "¦"¦ ,—"¦¦"¦ ¦ P*jT*jg

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O GIOBO SPOR7WO

ESPORTES EM TODO 0 MUNDONA GUATEMALA num encontro internacional de footbail, o clube Hércules, da

Guatemala venceu o América, do México, por 4x3, não permitindo, assim, esse score,

afirmar-ae'da superioridade de uma ou outra equipe. Ambas, alias, sustentaram umbelíssimo jogo, que provocou o entusiasmo do público.

NA CIDADE DO PANAMÁ, o ex-campe ão espanhol, Garcial Alvares, empatou como peso "weiter" panamenho, Tito. num combate que durou dez rounds. B=sa é a segun-

EM BUENOS AIRES, anuncia-se que o campeão de bilhar da Argentina, Juan Na-varra seguiu, por via aérea, com destino a os Estados Unidos, a fim de participar dotorneio pelo Campeonato Mundial de Bilhar de Carambolas em três tabelas, o qual foiiniciado em Chicago, no dia 4 de fevereiro.

í MARCHA DO TEMPO

VOLLEYBALJL'.i a regra IX. com sou titulo Inexpressivo —

Durante o Jogo" — possorA u lntttular-sc HDo8 to-4111- nu bola"

O 5 1" exige correção, pois diz;•-A bola pode sor batida por qualquer parte do

corpo, bem entendido, otó n cintura.Nao ha clareza, pois pode-se soflsmar que è dos

pás ate u etntura.O corre*n Hera;"A bolo pode ser batido por qualquer parte do

corpo, da cintura para cima".O 5 2." deixa margem a uniu Interpretação que

alterará completamente o consagrado principio tio vol-leybnll, isto c, que sô sfto admitidos "dois contados"nus defesas das bolas "cortadas",

Como se acha redigido esse parágrafo, em qual-quer bola (quer no saque, quer em bola colocada, ctc>tfto permitidos dois contnctos, o que. parece, nflo 6 doosplrlto do jojíi».

Sendo, vejamos:¦•Unia bola pode tocar um número qualquer de

lugares (acima do cintura) sob condição que seja si-multnnoamclito e que a bolo nfto seja segura, mas bn-tida o desvlndn rapidamente."

Parece que esse 5 2." deveria começar assim:"Ao sor feita o defesa de uma cortada, a bolu po-

de tocar..."10 - Na regra X que terá por titulo - Das pe-

nalldadcs; ponto o mudança de saque -- ha dois pa-rágrafos que, tratando na realidade de casos senie-lhantes, pela maneira assar, confusa por que nfto estAoredigidos, parece se referirem a assuntos diferentes.

Sfto eles o l>." (fim) e o 21.°.Dr.- o (!.", em seu final:••Se na terceira e última jogada a bola for arre-

messadn nas malhas da rede (compreendendo as cor-das de baixo e de lado) com uma força tnl que a re-de. toca um adversário, um tal contacto nfio constitui-rá lalla por parte deste ultimo, sob condição, todavia,que a bola não fique em jogo".

Depreende-se, dai. que a bola /oi cortada ou arre-messadn na rede. Isto é. nfto passou para o lado opôs-to. lendo o arremessante, pois, perdido o ponto ou osaque.

Quatro trabalhadoresas rodovias andinas con-

seguiram e s c a 1 a r, pelaprimeira vez, o pico de-Dominado "Pata de In-dio", com 5,326 metrosde altura e que era con-siderado inacessível.

Os quatro undlnistas —Henry Aguiar, AlfredoBlgault, Daniel Monta-no e Pedro Pacz - - per-t e n c e m ao PenasquitoClub e r: tão trabalhai)-do na construção de umaestrada Internacional,tendo aproveitado um diade folga para levarem aefeito a escalada.

EM BOGOTÁ, em jogo de footbail aquirealizado, o quadro da Universidade de Li-ma. Peru, empatou por dois goals a doiscom o Santa Fé, campeão da Colômbia.

A VITORIA DE ASCAR!O volante Italiano Alberto Ascari venceu b

Grande Prêmio Internacional de Automóveldisputado em 35 voltas no circuito de Palermoc num total de 170 quilômetros c 275 metros,superando claramente a Lulgl Vilioresl, cias-sifícadu cm segundo lugar. Trezentas mil pes-soas presenciaram a magnífica prova, que con-lou com a assistência de altos autoridades na-clonals. Ascarl tomou a dianteira na segundavolta, mantenao-se nesse posto privilegiado atéo finol em luta dramática com Vilioresl. queesteve a ponto de sofrer um acidente no finaldo corrida quando, ao tomar a reta, no aíft depassar para o primeiro lugar, seu carro teve umaderrapagero.

O TKMl-O DE ASCARI

O tempo de Ascarl foi de 1 hora, 30 mi-mitos. 23 segundos e 9/10, com uma media de113 quilômetros e 16 milhas horários. Vilioresl,fez o percurso em 1 hora. 31 minutos, e 1/4.Oscar Oalveí* argentino completou a corridacm 1 hora. 32 minutos e 55 segundos. JuanManuel AHangio, argentino fez só 34 voltas.Buosiames. íez apenas 31 voltas. Alberto Asca-ri bateu todos os records registrados no Cir-cuiu de Palermo.

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No esporte aqui ilustrado, quantos jogadores compõem um team?

ai 7bi 9c) 10 ^d) 11 .

iSoluçâo na página 12

Joe Louls recorda sempre o knock-out que so-íreu fcob os pulsos de Miot Schmeling como o acon-tecímento mais doloroso da sua formidável car-reira Mas. em parte, essa derrota resultou-lheem beneficio. No revanche, viu-se um novo Joe,uma fera dominada pelo desejo de destruir, de 11-quídar. de vlngar-se. E foi o que aconteceu. Hoje.com 35 anos. Joe continua detendo o titulo e Max,outrora o orgulho da raça alemã, vagabundela ixirrings baratos, procurando ganhar algo para viver.Na gravura, Joe. derrubado.

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tBk— Vi» -_i, „. . _,

CARTAZRecordando ura pitoresco

jogo de footbail de que par-ticlpou como mtegrante oeum team de Micidlesex, em1902. em Calais, França,contra um combinado local,um cronista britânico ínfor-mu que um dos jogadorc*:franceses atuou toda a pe.lida usando uma cartola

Quando Joe Lotiís era nm-do amador, c guardava novestiário o momento de .;ubir ao ring para disputar ctítulo dos peso meio-pesaduno famoso torneio GoldenGloves. em Chicago, viu-seintimado jxir guardas de re-volver em punho a embarcar imediatamente para Gn-ry, Indiana. Motivo: um cidadão, dessa cidade, aover o seu retrato nos jornais, juntamente com no-ticiarlo do torneio, foi a policia e declarou sem pes-tanojar: — "Foi este o homem que matou a minhaesposa, em 1926". Lá chegando, como todos espera-vam, verificou-se que se tratava de um engano. JoeIxmis foi posto em liberdade com os devidos deseul-nas. mas nfto pode participar do torneio. Em 1926.n atual campeão mundial contava 12 anos de idade...

Mario Joífe. membro do quinteto de jogadorc.»brasileiros, de pingue-pongue que se ocha na Suéciapara a disputa do campeonato mundial, declarou ftimprensa de lá que os seus companheiros "sfto osmais rápidos jogadores de pingue-pongne do mundo".

Km 1925 Albert Pape. jogador britânico, viajoucom o seu team. o Orient F. C, para uma excursáoao norte da Inglaterra, sendo o primeiro jogo com oManchcster United... Mas horas antes da partida,Pope conseguiu a sua transferencia para o United, jo-gou contra o seu ex-team e marcou um goal

John Roberts teve um emprego raro: foi nomea-do jogador de bilhar da corte de Jaipur, índia, com esalário de 500 libras por ano!

Page 5: $*8!memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1949_00541.pdfpara jogar contra o Botafogo". A memória de Er-nesto Flores se avivou. "E eu ia me esquecendo, Perigoso O Menezes fez um juramento

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O GLOBO SPORTtVO Sexfcr-feiro, 4 de fevereiro de Í949 Página 5

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SABE?— Qual 6 o jogador de football

cujo nome, lido às avassas,não se altera?

— Que campeão mundial negrode todos os pesos antecedeu.Toe Louls?

S — Em que país será realizado opróximo campeonato sul-ame-ricano de pingue-pongue?

— ,Toe.a em São Paulo, na capi-tal, o seu nome escreve-seapenas com duas letras.Quem é?

— Em quo ano se realizou a se-gunda luta bempséy x Tun-ney? (Respostas na pãK. 12)

VERSA r:% E CORTES

OTÁVIO MENEZES POVOAS — A renovação dos valo-res^ é já assunto velho, muito velho mesmo. Tem tido assuas fases de alvoroço e também de silencio sepulcral. Oproblema sempre existiu, batizado, voz por outra, com «no-mes diferentes. E' problema nacional, sofrendo do malcongênito de nossa terra e de nosso povo. Nunca foi abor-dado como devera ser, dentro de uma tese de necessidadeimperiosa e inadiável.

LINS BO REGO — E o Mario Filho, todo cheio deteorias de guerra de movimento conseguiu sobre o caroamigo Mario Polo uma vitoria de rompimento de linhaMaginot, () Mario Polo pretendeu vencer com a cidadefortificada, até os dentes, sem tomar como ponto de re-ferencia que Tróia caiu pela sua convioçfio de invencilmi-dade. Ficam os aspirantes, os valores se renovarão.

MARIO FILHO — A manutenção do campeonato deaspirantes foi uma vitoria do football. E o maLs curiosoi que se obteve tal vitoria a despeito do maioria dos clu-bes cariocas. Apenas três clubes lutaram por um progra-ma. Por um programa que era menos deles do que doíootball carioca. Houve a união dos pequenos contra os(M andes.

VARGAS NETO — Era mesmo necessário acabar como armazenamento de múmias, ou de esgotados sem inferes-se nenhum para o programa do socer, e constituindo umasobrecarga para os cofres esbanjadores dos clubes, que so-irem 0 excesso de generosidade dos bichos extravagantes

e das despesas secretas...

JOÃO LIRA FILHO — Conviria o conjugação dos es-forças comuns, aplicados no sentido da limitação dos qua-dros abertos ao profissionalismo, para que este sobrevivasem desdouro. e no sentido da ampliação dos quadros ne-cessarlos ao amadorismo, para que a substancia do des-porto coincida com a sua expressão moral e espiritual —c não apenas física.

O JUIZ E' JULGADCHVMtlO VIANA — BOTAFOGO

(11 x S. PAULO 12)

Mario Viana, ria arbitragem,conduziu-se muito bom. Acerta-damente anulou, Dor Impedi-mento. um tento de Ponce dnLeon. (AÇAPRESS)

*Foi correta a arbitragem cie

Mario Viana. (MERIDIONAL.)

Mario Vianna teve boa atua-ção. E" verdade que teve aigurrias falhas, mas estas nãoforam de molde a modificar opanorama da partida. Poderia-mus citar como as suas maio-res falhas um impedimento dePirilo, ainda no primeiro tem-po, quando o chefe de ataqueestava em condições licitas pa-ra completar a jogada, o a to-lerancia pura chargear o guar-dião Ari no alto, som ponto doapoio. (ODUVALDO GOZZI)

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H|K«_MÍ "*.i %k ^T*ffi*fiH^m*r^^ '/1 ^ HB%' ^fflrTTfffffflffliTiTy' '''''' I

10 Mil torcedores escolheram os jogadores doscratch inglês para a (opa do Mundo

c — Nita, Incline-se agora para este lado !

O selecionado da Grã-Bretanha paraos jogos de football em disputa da Copado Mundo, na opinião dos aflcclonados In-gloses, manifestada através de um lnquc-rito realizado pclo.s principais órgãos daimprensa britânica, divulgado, deverá serconstituído da seguinte maneira:

Frank Swlft ido "Manchoster City");Scott (do "Arsenal") e Shaw (do "iiibor-nlan"); Wright (do "Wolvorluur.v>tonWanderers); FránlcUri tdo "Stqke City")e Burgess (do "Tottenham Spur"); Mat-thows (do 'Black|KK>r,t, Nortonsen (do"Blackpool"), Lawton ^^

"Nots Coun-ty"), Steel (do "Dorby County") e Finney(do "Praston North End"V

Nada menos de 10.000 torcedores par-ticiparam do inquérito, escolhendo corcade 172 jogadores para as onze posições asquais foram finalmente preenchidas por8 "players" Ingleses, dois escoceses e 1 doPaís de Gales.

Uma outra escolha que também sur-preondeu foi a do gigantesco guardião do"Mavnchester City", Frank Swift, que nãofoi escalado para o selecionado da Grã-Bretanha que enfrentou recentemente arepresentação da Suiça por ter sido tam-bem declarado fora de forma.

Entretanto, de qualquer maneira, seráprovavelmente nesse selecionado que re-pousarão as esperanças britânicas nos jo-gos em disputa do campeonato mundialde íootball.

A MORTE DO 'MELHOR VOLANTE EUROPEU"

Jean Pierre Wlmille, que no ano passado foi distin-Kuldo coiu o titulo supra, teve trágico fim oni BuenosAires, ao capotar durante urh treino. Na fotografia ac.l-ma vemo-lo na direção de um carro por ele própriocriado, para esporte e passeio.

MELHOROU COM A GUERRAA serie de desem-

borques anfíbios efe-tuados na costa doPacifico, encadeadoscom a sangrenta invu-são de Leyte, parecenão ter feito afrouxar-.se nenhuma das "mo-Ias" que o TenenteBob Wright tem naspernas. Ò antigo ásdo estado de Ohlo, chegado da zona asiática, aLnda cheirandoa pólvora, venceu a corrida de barreiras-altas, em Phlladel-phia e Boston, nas provas deste ano, contra competidores ciovalor real.

Antes de envergar a farda, Wright já tinha ganho o cam-peonato dé barreiras, em 1041 e HM2, representando Ohio.Em 1943 foi vencedor do torneio do corridas com barreirasda Associação Atlética Universitária, tendo sido classificado"o maior barreiri.sta dos Estados Unidos". Em 1948, a .suabrilhante .serie de vitorias não sofreu interrupção.

"Todos se admiram da forma que apresento, depois dotempo que passei em inaüvidade" - - diz Wright. "Surpreen-^defn-se e acham que estou muito velho para saltar barreiras/levando em conta que, desde cinco anu.s passados já o venhofazt/ndo com sucesso" — conclui.

DoLs grandes sucessos obteve esse famoso atleta de 24

anos, contra Eddie Dugger, antigo astro do "team" de Tuft,até o momento detentor do cétro norte-americano de barrclristas.

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Página 6 Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

n

BILHETES DO LEITOR

AMARM-

Carlos Arêas

AMARAL meia do D angu —num desenho do leitor Luiz CarlosAmbrosíni, <lc Laguna, Santa Ca-farina

ANTÔNIO CARDOSO SAOJOÃO DEL RE] MINAS Des-culpe, mas os seus desenhos deChico, Tovar, Orlando e Paraguaioforam rejeitados.

oOo—

SÉRGIO MOTA CATANuU-VA S, PAULO — 1) O nunieilo pivô cio Vasco é Danilo AlvilU,() endereço 6 rua Abílio n. —

staelin ele São Januário. 2) —Itejellado e> desenho ele Oclairalacaulc elo Santos.

ooo—

ALEXANDRE (ILIVEIRAPORTO ALEGRE R. ti. SUL -II Se o senhor lem acompanha-du esta revisto deve tor verificadoe| tu - saíram publicadas não só asbiografias dos campeões ún eidu-ele. como também as dos campeõesreservas, aspirantes e Juvenis. 2)

Em iikio os gaúchos empataramcom os cariocas por 3 a 3 no prl-nielro jôgü e venceram por

'.I a 2no segundo, classlflcuiaclo*sc ussim para a final com os paulistasNa "final" os gaúchos venceramo primeiro JôgOi em Porto Alegrepor '.'. a L mas perderam o segundo, em São Paulo, por 'a a l c oterceiro, aqui no Ri.«. por '.! a i:i i O Mmi gaúcho desse ano.1036. Io..mui assim: Penha Darl.c •• Luiz Luz Rui Qrudlme> Risada Sorrlnhp Eugênio

Cardeal Fogulnho e TomMLx.

- oOo

JAD1H NUNES l>A SILVA —PARAÍBA 1)0 SUL ESTADODO mo — í) 0 campeão dotorneio Inltlum de 1940 foi o FIu-niinense, ficando o S. Cristóvãocomo viee-eampeâo. 2) — O SãoCristóvão foi campeão do Inltlumnos anos do 1918 e 192K e vice-campeão do mesmo torneio nosanos de 1920 1!»25 — 1927 —1938 e 1!H0.

OOO

OSVALDO FERREIRA NUNESFILHO COELHO NETO RIODE JANEIRO O desenho deBria ficou na fila para publica-Cão. mas os de Dhnas e Artur/lnho foram rejeitados.

OSÓRIO TELES DE ALMEIDA_ HEI,O HORIZONTE — MINAS— Não há dúvida que as suas su-gestões são de certa forma inte-ressantes. Mas > dificuldade é quenão dispomos de elemento humanopara um trabalho tão completo.De- maneira que não e possívelpor em prática as mesmas.

MIRIM o "nivot" que passou

PEDRO ANTÔNIO DE OLIVE1-RA — ALFENAS - MINAS — 1")

De 1940 paru cá o América ob-teve as seguintes colocações noscampeonatos de football da cida-de: 1040 — 6.° lugar; 1941 7."lugar; 1942 - 6.° lugar; 1943 —5.° lugar; 1944 5.° lugar; 1945

3.° lugar; 14t> - 4.° limar nosuper campeonato; 1947 • 3.° lu-gar; 1948 — 6.° lugar. 2i OPalmeiras foi campeão paulistanos anos de 1920 — 1920 -¦ 1927 -1932 - 1933 1934 — 1930 e 1940com o nome antigo de PalestraItália e de 1942 1944 é 1947com o nome de Palmeiras. 3) —No campeonato de 1944 os resul-tudos do Palmeiras foram estes:1.° TURNO: 2 a 2 com o Iplrarí-ga. 0 a 1 'derrotai ante a Por-lugucs-j. Santista, 2 a 1 sobre oSantos, 2 a 0 sobre o Jabaquara.3 a 1 sobre o Comercial, 4 a 1 só-bre o Corintians. :i a 3 com o SãoPaulo. 2 a 0 sobre o SPR, 5 a 1 so-pre a Portuguesa de Desportos, e

a 0 sobre o Juventus. RETURNO— 3 a 1 sobre a Port. Santista.ü a 1 (derrotai ante o Ipiranga,

a 0 sobre o SPR, 1 a 0 sobre aPortuguesa de Desportos. 5 a 1sobre o Comercial, 1 a 2 (derrota)ante o Corintians, 0 a 3 sobre oJuventus. 3 a 1 sobre o São Pau-

¦ ,1o, 2 a 0 sobre o Jabaquara e 1 a 0' sobre o Santos.

—oOo—

SEBASTIÃO MENDES — Jl IZDE FORA — MINAS - Rejeitadosos se-us desenhos de Gringo e Ca-nhotinho.

— OOO—

JOSÉ' DA COSTA FERREH —SILVESTRE FERRAZ, MINAS —Nu fila para publicação os seus de-senhos de Danilo e Ademir

do Fluminense para o Bangúnum desenho do leitor Hélio DiasPereira, de Nova Iguaçu.

JORGE. B. DUVA1 — BELOHORIZONTE — 1) — O Flumlncn-\e foi campeão invicto em 1908.com dois empates apenas — 4 a *r 2 a 2 com o Botafogo; em 1909com dois empates 2 a 2 como Botafogo e 1 a 1 eom o Ame-rica; e em 1911. sem um só pontoperdido, 2) — o Flamengo toicampeão invicto nu 1915 e o mquatro empates — 0 ;i 0 com o Bo*tafoRo. 2 a 2 eoin o América, 1 a 1com o Fluminense e 2 a 2 como São Cristóvão; r em 1920 comcinco empates: ü a 0 e 0 o 0 (duasvezes) COm o America. 2 a 2 como Fluminense, 1 a 1 eom o Palmei-ras e 1 a 1 eom o Vila Isabel. .">>— O Vasco foi campeão invictoem 1945 eom cinco empates 1a 1 com o Canto do Kio e 1 a 1eom o América, no turno e 2 a 2eom o Botafogo, 1 a 1 com o Flu-niinense e 2 a 2 com o Flamengo,no returno; e em 1947 eom trêsempates — 3 a * rom o Olaria, noturno e l a 1 com o Fluminensee l» a 0 eom o Bota foro, no re-turno

.u«rutt s. Mi.,'^, It-4 >" ¦

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.,'¦' ¦iV^It ili-l

ODUVALDO FLORENTINOMACHADO — IMBITUBA — SAN-TA CATARINA _ 1) — Paraguaionasceu em Campanário (Estadode Mato Grosso) a 30 de janeirode 1929. 2) — O quadro do Vascocampeão carioca de 1945 foi êste:Rodrigues —¦ Augusto e Rafanelli

Beracochéa — Eli e Argemiro —-Djalma «Sto. Cristo) — Lelé (Ade-min — Isaias — Jalr e Chico. 3)

Rejeitadas os desenhos de Pa -ragualõ e César.

—oOo—

ALONSO BATISTA DA SILVAINHAÚMA — RIO — Os resul-

lados pedidos dos jogos de cam-peonato entre Vasco c Bonsuces-so foram estes: 1942 — 1.° turno(neutro) — Vasco 4 a 1, no cam-po do Madureira. 2." turno: —Bonsucesso 3 a 2, no campo doVasco. 3." turno — Bonsucesso."5 a 2, no campo do Bonsucesso.1943: l.q turno: — Vasco 5 a 1.2." turno: — Vasco 5 a 0.

—OOo—

ANTÔNIO ALVES VITÓRIA —FEIRA DE SANTANA — BAIA —Na fila as caricaturas de Kafun-ga e da dupla Simões-Orlando.Rejeitadas, porém, as de Ademir.Barbosa e Heleno.

~Òob—-

RUBEM VIEIRA DA ROCHA —( ORDOVIL — RIO — 1) — O no-me por extenso do antigo arquei-ro Tbadeu, é Thadeu Bogoguensky.2) — Villegajg está na Espanha;Carvalho Leite está no Rio. ten-do há dois anos sido professor deregras da Escola de Árbitros, daFederação .Metropolitana; e Joa-quint já faleceu. ?,) — Rei deixoude jogar há vários anos. Tentouser técnico em São Paulo na Por-tuguesa Santista e no interior masnão permaneceu muito tempo.Agora não sabemos por onde an-da. 4) — O Vasco jogou na Eu-ropa em 1931 e em 1947. Qual dosprimeiros jogos o senhor quer sa-ber? ã> — Não dispomos infeliz-mente das demais informações pe-elidas.

OOO-ANTÔNIO DOS REIS — SAO

JOÃO DEL REI - MINAS — Osresultados dos jogos do campeona-to de basquete de 1948 entre oGrajaú Tênis Clube o a Associa-ção Atlética Grajaú foram estes:1.° turno: Atlética 32 x G. Tê-nls 30. Returno: G. Tênis 29 xAtlética 23.

—ÒOO—HÉLIO ALMEIDA _ VITORIA

— ESP, SANTO — Rejeitados o*seus desenhos do zagueiro Gersone do técnico Elávio Costa.

GBNINHO -— o grande meia bo-lufoguensc, esquecido pelos veie-cionadores — numa caricatura doleitor Norberto Valle, de Recife

JOSÉ. SEBASTIÃO DE OU- !VE1RA JACARET _ S. PAULO— Não conseguimos informaçõessobre o tal -zagueiro Ltndolío, queteria jogado pelo Campo Grande epelo Bangu

—oOo—

PAULO ROSA CARDOSO -SANTO ÂNGELO DE MISSÕES -R. G. SUL Impossível só comaquelas duas fotografias dizerqual o ano da mesma. No time doAmérica reconhecemos apenasOje<la e Paulo Viana e no Flumi-nense. de pé: Zezé e Osvaldo Go-mes; ajoelhados Vidal e Lais. F.sentados: Chico. Neto r Marcas.Como não aparecem na mesmaWelfarc. Fortes r Machado, nãonos animamos n«in a palpitar qtirseja de 191R

CalP*V. tr^y '^M

m

que está brilhando no Méxiconum desenho do leitor A. Bragade Cachoeira do Itapemcrim

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949 Página ?

Capacete Piotetoi Para 0 ArqueiroI RESPOSTA DE WILLY MISL,

-X-JOGADOIt AUSTRÍACOImagino muitos fans de football lendo com um sorriso

zombeteiro este artigo. Mas é por acaso engraçado — ou

fantástico, ou descabido — levantar uma questão cujo obje-

tivo é a proteção dos goal-keepers de ferimentos graves ou

mesmo fatais?

Não é intenção minha ser dogmático acerca de se um

keeper deve ou não usar um capacete contra choques em seu

próprio interesse, mas — lembrando-se das vezes que eu e o

leitor temos ficado com a respiração em suspenso ao ver um

arqueiro mergulhar de cabeça nos pés de um center-forwardviolento — não será razoável a sugestão de alguma medida

que elimine esse perigo desnecessário e melhore ainda o foot-

bali? Faz parte do jogo. dirão. Mas isso é exato? Examl-nemos o problema — e permitam-nos dizer que, incidentnl-mente, falarei do ponto de vista do keeper, bem como do pon-to de vista do critico, porque eu mesmo fui arqueiro de umteam austríaco da primeira divisão, por muitas temporadas

Em soecer (e no water-polo tambem) era sempre meu há-

bito avançar ao encontro do forward em ataque, sempre quepossível, para assim estreitar o seu alvo. Na minha opinião,

que é baseada tambem na experiência, um bom keeper não"voa" muito através do ar — nem mesmo que possa assimfazer com a maior facilidade, colhendo os habituais aplausosda multidão. E tambem não mergulha com multa freqüêncianos pés do forward: o bom keeper é, quase que invariável-mente, de ação menos espetacular. Usa a inteligência c porantecipação (e instinto) procura colocar-se onde possa colhera bola sem esforço desnecessário.

Quando um arqueiro é atingido pela bolf, Isto pode ser

atribuído a um mau chute, mas quando isso acontece repeti-

das vezes, a conclusão justa e certa é que se trata não de um

arqueiro de sorte excepcional, mas de um arqueiro extrema-

mente eficiente, que cuida menos de emocionar a multidão e

ser aplaudido do que trabalhar para o «eu team. Hibbs, o

ex-arqueiro inglês, era dessa classe.

Todos os kecpers, sem dúvida, têm que se lançar em

certas ocasiões no canto do arco. ou mergulhar nos pés de um

atacante, embora com Hibbs isto fosse a exceção, em vez de

a regra Um keeper experimentado se lançará num mergulho

no ultimo instante possível, e náo para eriçar os cabelos tia

assistência como emoção, ou para dar ao fotógrafo uma boa

oportunidade para um "salto espetacular", mas apenas porque

é esse o meio mis seguro para defender. Usando a bola —

nesse m»mento entre o seu corpo e os pés do forward — como

uma almofada de proteção, ele rola "através" da. pernas do

oponente, praticamente sem correr perigo.

Há ocasiões, entretanto, em que não há tempo para cál-

culo O mergulho ocorre então mais por instinto do que por

raciocínio, e quando haja talvez não um pé, mas dezenas de es

sôfregos por chutar a bola. É impossível proteger-se contra

todos eles. Um pequeno erro de cálculo da parte do keeper e

o mais •Mimpo" e bem intencionado forward nao terá a mais

tênue oportunidade de impedir que a sua bota se choque com

o crânio do arqueiro. Em sete entre dez casos a cabeça do

keeper estará no ponto exato onde se encontrava a bola uma

fração de segundo antes que ele a colhesse." Não hã muitos anos os kecpers defrontavam um forward

em investida da mesma maneira que o faz qualquer pessoa

que se defende — homem contra homem, corpo contra corpo,

pé contra pé. Era mais junto para ambos, forward e keeper.

O regulamento procura proteger o keeper, que. como a

última linha de defesa do seu quadro, não pode fazer muito

no sentido de auto-proteção porque tem que se concentrar

na bola Os forwards são de um modo geral muito escrupu-

losos com o jogador das traves, mas têm eles que ser úteis,

acima de tudo. aos seus tcams: em outras palavras, devem

tentar marcar um goal quando surge a menor oportunidade.E como é dificil para esses atacantes calcular sempre com

exatidão, ao defrontarem um keeper de excepcional coragem

mergulhando em seus pés, para evitarem o goal, um pontapé

que não atinja a sua cabeça...

Que passos podem ser tomados, então, para eliminar esse

grande e muitas vezes grave risco para os arqueiros? Ao quesuponho, há duas respostas. Primeiro, o juiz podia marcar

como falta, digamos "jogo perigoso", as ações excessivamenteousadas, e proporcionar free-keeks indiretos. Lembremo-nos.não é sempre o arqueiro quem corre perigo, o forward tam-

bem Temos visto kecpers morrerem, forwards se inutiliza-

rem, mas os árbitros continuam sem receber instruções paratomar medidas a respeito.

A segunda resposta — uma solução mais espetacular,mas menos completa e satisfatória — é. como já tenho dito,

a de os arqueiros usarem capacetes protetores. Um tipo dot

mais leves seria suficiente para proteger pelo menos a ca-

beca do keeper de ferimentos. Estou bem a par das possi -

veis conseqüências — que um arqueiro poderá se tornar comcapacete mais audacioso do que antes, tornando o que é uma

proteção para si um perigo para o forward. Lembro aqui de

novo o juiz, que notaria quando o capacete, um equipamentoapenas defensivo, fosse empregado como melo de agressão.Mas este mal se corrigiria por si mesmo, automaticamente.

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V'w^8c*JB__^tf.itÉira-^QBHBy jmBM fttOqflJjt' \nH^ A^M HiJr _ i_T^ W_k-w - -^^ygB BT^B^ ja _B_____t^tW__F^ ^ ff^______h ^_H s '' V__^6_____^90^'______V9___^_ur^fK. T>lk ________

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Um Instante em que M vida do keeper corre perigo |

Os forwards não tardariam a ajustar o seu jogo ã nova situação, e em

ocasiões duvidosas adotariam mais cautela. Certa dose de perigo, sei, é

parte irredutível do esporte, e náo estamos aqui pregando ingenuamente

que se o elimine. Por outro lado, o risco desnecessário de vida e fra-

turas não deve ser tolerado, nem provocado. Verdade 6 que nada acon-

tece em 99% dos casos, mas é este 1% que me preocupa.

Em 5 de setembro de 1931, John Thomson, keeper do Celtl e do

Scotland, morreu depois de mergulhar nos pés de um forward e sofrer

fratura do crânio. Um ano antes, um choque semelhante com as chu-

telras do oponente lhe tirara a fala por algum tempo. Quase que simul-

taneamente um arqueiro na Iugoslávia morreu em circcunstancias Idén-

ticas, enquanto Mayer, um vlenense, teve sorte de restabelecer-se de uma

fratura no crnnlo. Há, sem dúvida, muito outros exemplos a citar.

A melhor solução será, talvez, uma modificação no regulamento do

jogo. Houve tempo em que era permitido ao arqueiro usar as mãos den-

tro da sua metade do campo. Atualmente não pode fazê-lo alem da arca

cie penalty. Por que não se avança mais e se restringe o uso das mãos

pelo keeper n sua arca de goal? Isto significaria "matar dois coelhos;

com uma só cacetada".

A produção de goals recebeu um estimulo com a introdução do novo

regulamento de off-side em 1925, mas ultimamente essa produção tende

de maneira nítida para o declínio. Para contra-atacar essa tendência,

inúmeras sugestões foram apresentads visando nova alteração do regu-

lamento de off-side, e alguns têm Ido mesmo ao extremo de exigir a

abolição definitiva do off-side.

A restrição que mencionei — confinar o arqneiro à sua arca do goal

no que toca ao uso das mãos — pode constituir uma cura melhor c- me-

nos radical. Teria, certamente, um duplo efeito, como veremos: 1 — Dl-

minulrla o momento perigoso para o keeper e tambem para o forward.

Entrando na área do goal, o forward o faria com maior cautela, sabendo

que "um torpedo humano" (o arqueiro) a qualquer momento se pode-

ria lançar ã bola (nos pés do forward). 2 — Aumentaria o número de

goals, de um modo geral. Este segundo efeito é a razão que levou o cro-

nista esportivo sueco Knud Lundbcrg a se apresentar com essa sugestão.

Tal como é atualmente o regulamento, o "center" e os "inslde for-

wards", tentando cabecear um passe alto dos extremas, contam com

pouca ou nenhuma chance na arca do gol contra o arqueiro em ação,

cujas mãos podem colher a bola com muito mais facilidade.

Flnlmente os kecpers «prenderiam a se colocar melhor e a jogar

mais football — para proveito seu, bem como dos seus oponentes. De

outra forma, ainda os veremos com capacetes protetores — a menos que

o leitor tenha melhor solução para o problema.

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áSmW WmmROTA DO

¦¦gpBBBBM——>

— "'

Chute d© Leônidas, que passou Junto A trave su perior. Ary pulou por precaução.

ESAO PAULO. |

choque entre mk cardado ansiosjur.: -ÉBe toplenamente ao M detorcedores do r/flcaaquadro laureei. £ dfcsando. Entrei.i:a.o,fl}ue.ares centros esp--rtlfl paísQuem viu a -uMuaçAem Vila Belm.: Jk-.]-.ca, sem ser infrriotfcista.primeiras exib. ..-e-Au-í!.vitoria, qne ta:.-.oB iximaior, pois o Sào ¦jr-tvnexo, atrabilia-x.us.Bv: eno íinal, qa.. Mmessa cia rcüu flsem dúvida; . ¦O sexteto defi-;;miBh-não atuou a i JBA linha de a\ #na, não jogou jtópanhando de ; pasuas linhas at k'épartidas cont: fljjogo capaz cl« |Htlvessefn aml> fi|melhor teria ejj|que esperava- n»

resultado, d Wmperaçfto técr jfljuntos bandelrantíflj

RESUMO Pi}#1, tentos dt- ¦«¦'PAULO — Mi Ifl

-unidas, Ren- 'SÊ

¦.nho, Ávila • ' ."'jH1

guinha. JUIZ IHrintlans 3 x .'• ¦

ESPANHOLA(Contlnut-voAo da p&glna 3)

Pnulo, trazer de Ift um» ImpresaRo verdadeira. Eu,naturalmente, nao poderei ir. E como não sou

muito dado a footliall nada significaria n minha

RUSencta", Neto Machado engrossou a voí: "Não

apoiado". O nao apoiado tez a volta da mesa.

~l f\ Oswaldo Gomei trazia um programa do

*" "Cine Palais", em papel verde, enrolado co-mo um canudo. A senhorita Conceição de Moraeso Castro achou graça. "Você com certeza veio comIsso no bonde, sem sentir". Coelho Neto tomou oprograma do "Cine Palais" da mão de Oswaldo Go-mes. Cine Palais. Le Cinema -- Coelho Neto pro-nuncíou cinema - des Cclcbrites. Com o concursode Raul. Calixto. Jota Carlos e Amaro, os nossosgrandes carleaturistas, de Francisconi e de Mora, osjovens discípulos de Pedro Américo, de Zezé Ca-bral, Toni Denegri e Antoníeta Olga, os artistas daribatta brasileira, podemos orgulhosamente apre-sentar no público carioca a finíssima e "sui gene-ris" comedia Amor e Boêmia. Um filme verdadel-ramente nacional e que é um atestado de que, noBrasil, só nâo se faz o que náo se quer fazer. Afita ern assim, assim. Passavel.' Oswaldo Gomesfez dn mão um leque. "Vamos deixar o cinemabrasileiro em paz — Coelho Neto entregou o pro-grama do Cine Palais à senhorita Conceição de

Moraes e Castro — e tratar de assunto serio. Quan-êo c que a Liga Metropolitana organiza um scratch

direito, Oswaldo Gomes?" Dcr,.„ òaby levantou osolhos do bordado. "Eu pensei que você fosse falarna "espanhola", Henrique".

1 f Mario Rodrigues acendeu um cigarro noutro•* ¦* cigarro, enquanto levantava os olhos paraBastos Tigre. "Eu vou escrever um Pingos e Res-pingos sobre n espanhola" — disse Bastos Tigre."Outro?" - Mario Rodrigues perguntou, já debru-,,çado sobre a mesa, continuando a escrever. BastosTigre sabia que Mario Rodrigues podia escreverconversando. Sim, pois o Mario não tinha reparado?Agora a espanhola servia até para manejos politi-cos, transformando-se numa arma da oposição.Bastos Tigre tirou o paletó, arregaçou as mangasda camisa, sentou-se, arrumou um bloco de papeldiante dele. Pingos e respingos, um traço. Doistraços. A ambição do ganho e da politicagem jáarranjaram meios de por ao seu serviço a "influen-

za espanhola". No principio eu escrevia Influenza,com "i" grande, agora Já tomei intimidade com ela.ela virou uma espanhola como outra qualquer. Jáestão aparecendo — a caneta deslizou sobre o pa-pel — nos jornais, reclames de drogas e beberagens

preventivas contra a moléstia, e. tia Baia. a oposi-

ção já verificou setecentos casos de epidemia. Cum-

pre agora arranjar remédio contra essa pobreza de

espirito político mercantil. Ponto final.

t - - . ,-, \¦ .'V-, :*&¦¦' x

¦ <*•,.. ...... yJt ¦¦:¦'*•'¦&"

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I„-Í**y— ¦ v'"' ir—-' • * —*--, n ' '' liW%iàffflMjEfil " ¦ .,.•—¦ ,-1"""-*""" ' " """» p ii'i-j-~"~''"'p"-^'X*~»>i««»«»mpi«»^i,«..»j^^ . «1

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|| — "II Wimu__l ail-lll IM ^¦¦1—M—IM—— ¦IIIMIflM-^r l"T"~~~*——•

Defesa de Mario, nu* j

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SBtin v.*:s:«; 'i

LJ

AFOGO. PAULO

iDe p. Frank, especial para O GLOBO SPORTIVO) - O grande

ocfl c paulista de 1948, respectivamente Botalogo e SAo Paulo, aguar-

í toda a semana que o precedeu, nfto teve todavia a virtude de agradar

esporte bretão. Se m dúvida que 06 fans paulistas, especialmente oa"canindé

sairam do Es tadio completamente satisfeito», uma ver que «eu

afazendo a péssima impressAo que suas últimas atuaçõc* vinham cau-

. mie foram assistir a um encontro entre doía campeões dos dois maio-

a peleja travada entre «ampaullnos e botafoguenses nAo agradou,

uaçüo dos anvl-negros cariocas frente no Santos, quer nesta capital quer

|R de fato sair satisfeito depois do encontro de domingo. O quadro cario-

esteve muito aquém do padrão de jogo apresentado quando de suas

* lie entusiasmo, fibra, -sede" de goal, faltou-lhe enfim o espirito de

j a torcida naquela noite dos 5x1. Sem ter pela frente um adversário

unbem não praticou bom football. perdeu-se o Botafogo em jogadas sem

especialmente nas proximidades da área contraria, salvando-se apenas

- uma reação mais coordenada, sem lograr êxito contudo, dada a flr-

Os campeões paulis tas. por sua vez. Jogaram melhor do que tém feito,

muito longe de apre sentar o padrão técnico que realmente possuem,

«.mulo uma peça com pleta. verdadeiramente base das vitorias tricolores.

„ o Botafogo. Nervosos, lentos, estiveram longe de suas melhores tardes.

no dinamismo de Re mo, na classe de leònidas e no entusiasmo de Chi-

„ menos do que tem jogado. £ , parte fraca do conjunto. nAo acom-

,-erla fazer, o trabalho da retaguarda. No quadro botafoguense, todas as

... ira semelhante, toda via sem o entusiasmo eom que se empregaram nus

nutram aguerridamen te até o fina] da peleja, mas nâp cultivaram um

liorte Perderam sem dúvida para um adversário que Jogou melhor, naus

,-s disputado a partida pondo em campo todas as suas possibilidades e

«ulto embora o resulta do pudesse ser o mesmo. A peleja decepcionou por

io mais de uma luta entre os campeões paulista e carioca, 'todavia com

otb.11 paulista uma ex presslva vitoria, que o coloca no caminho da re-

arlocM mantém em seu podei mercê de vitorias maiúsculas .sobre con-

LO 2 x BOTAFOGO 1. - Lociü: Estádio do Pacaembu ^

™MPO ~

„ o FINAL - 2X1 para o Sao Paulo, tento de China. QUADROS SAO

e Mauro «Renato,; Bauer. Ruy e Noronha; China. Ponce de Leon,

,,, LeopdldS e Teixel rinha. BOTAFOGO - Ary. Gerson e Santos, 1-

aragueio, Geninho, Piri Io .Oswaldinho. depois Hamilton); Otávio Bra-

.iuna. RENDA - CrS 358.488.00. PREIJMINAR - Amadores do Co-

Portuguesa 0.

_____I__^_P_RSêSE3*^& <s2PW_illSi^. • 'OI

Rm^K'\^Hn í^h _H_M_B_KeSs^-^í^*$4__ <> *wZ3«£Se££Sf 3^¦ - ¦ ^V\ ^K_M9^____B___wStsS9H

Ws^^^mP^m-kÉ__è'"-'x^^__é_J^^^^^^^^^ _HBS§5**%^ siíií ; ««^P^X-^ ' ' '¦>?¦-¦• 'í^É' '>S

f s» - .M^f^-^- - -.-' - Sb^ ^«mfa_ * t LÉtóSSÉtV ^¦.í<y^^i»5SwHB^4pf!SS_HH*_RíiiíVi,>_K ••.r"'jk-, ^¦i_J«íMBfcai^_is__-.«™* "W^«^'^?^;s*S£Sffli\ * -i^ -* ; ¦ v»W

_ ^ palmeiras, do São Paulo, em ro-

Vista aere« do estádio d« Ponte Prctn. quando

Port.0em do Foto Olímpico, para o JornjJjCJg P^rR°Tlvodo jogo com o Palmeiras

A Delesn", gentilmenteSáo Paulo, cm ro-

cedida ao

^^^^ i ii mu i •

UM JOGO DO MUNDIAL PARA CAMPINAS

Quando ha alguns anos atras dirigentes l->^m an ^

tadio quase todos OU todos os esportistas acharam .,ue m m k-s> « (|(> |iuln.s (,(

sem contar com auxilio governamontal te espáclc I, nm apenas com (lini,(,uU,.i tol n vu_torCcdores do "clube de football mais velho do B osil * «JJ

^ construindo um oaliidto que í

srn.r^rss.vr^rs.s.r,:; t ;i,=:,'> ¦ -• - «• ""*-•?ten • o "Majestoso". Todos os grandes

dade de conhecer de j>erto o estádio da Pont.-lavras que digam, realmente, o que se sente dia»nSmíma extasiados perante o que loi feito pela

a ontidndoInjustiça da

i> iniYiuPjn uni m».' >''t."

vultos do esporle brasileiro, une Uveram opoijunl-Preta. íoram unitnimes em afirmar quo nftohft l-

da monumental obra. Todos Icatn, sem cx-

Mo,ses LucarelU. ^ ^ ^ ^y^^Z ^ Ü o S dí selecionado bvasllclro

Brasileira de Desportos que se lenh/as.,.. i no N j«' A() (|Ul. M Bnbú,pRra a Copa do Mundo de 1050 e. mwwy-•IggJ ig* »

."^ ,nn;iid(,,im(l! umaroáxlma nem deu ouvidos ao pedido leito iBcnçftõ «i ^ (..;(iliiUl() uo,, (imsC B D., caso nfto atenda os pontepretanos. Em primei o i tc trl0< ETmlores da magnífica obra para a conl.».ua,ao de . u (• • ....p^ju.da

„ apresentarLmbetn um prendo muito merecido Em segundo p rque C»»«l»'

; J« * '„„

Dlvisjlu clc Pr0„«-rendas bastante apreciáveis, como as^ coi.m

ji <l- n.» "» m

um Cftmp0 confortav.cl o comMomus, e ainda em Jogos amistosos com ub, BM PJ

;,,l(,(.)l)llu(l(, brasileiro e os Jogos pvc-grande capacidade como o é o da Ponte Preto, os

, ,lUvilin(.„,.«-, argumentos quoSmlnares cia Copa do Mundo seriam autênticos bucmbm •

^ ",,.¦/,,

)0lltl.prHim,,. . Que se lo.n-ni), convençam de que nfto hft ^:^\^^ÍjZul encontro quem o supero no Robrem os mentores da CBD de que o oatodlp^da PonteyPr< )|hll Kll, lodo „ Interior dode Janeiro -- o estádio de Sfto ""n"^' *T>*

Z Pedêraçfio, nfto se encontra um cutodio comoEstado de Sfto Paulo, e mesmo nos outros Estado» na •

iU,l(,lllir. Que sc lembrem dc quo ao da tüvl-negra, construído graças uniean en . im¦ ; (t(|; mft, u,l(l,H„nalHl)(int(. prfcta, o mais tradicional clube do iiiUmUi t - -

;« U(. ,,. lenibrom , ,a.do Brasil, merece aU-nçfto por parte dos responsa VOil !-<!,, ,

çam justiça, que ainda hft tempo;

¦&*>'

^«^Kr > WÊÊÈÊê W& ' ''""""" w^^M>^r°,tJ^'*^,^^^'^" "" r

^S^^sEI^mK* "' "¦*-* Biist-*»^™- ?f^^T i • miiMi-i ¦ ¦ —"- _______ ______c«—«-MM^^«^-'^^""-^*rn™*"l,l™"*,M,*",'^"-'***^**'t*

1*c*

¦^¦E5ÍK1^ ^— "Ataque docampção ¦¦-..., l.no ^ .-.n, ;,l .-i- nr.,r. 1

, «èada de Pirilo

i i i i - nfi Tiiii.i>i 'ij h' tf'-' y *" V- ;'''ulSji i '"lijiÇi

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¦^Sf^rr:-^^^,

Página 10

A A EQUIPEO prinelnal objetivo da competirão em que

esteve em jogo o troféu -Ângelo Mendes de-Moraes"-, foi o de selecionar os elementos quedeverão constituir a equipe brasileira uo Sul-Americano de Montevidéu. Com tão importantefinalidade e reunindo o que há de melhor nanatação brasileira, não constituiu novidade oalto índice técnico observado. O fato é que, adespeito de se terem registado recprds, variasforam as tempos magníficos, como u de BclithGroba, com 2,4í)"7, para os 200 metros, nado decostas, o melhor cia América do Sul cm piscinade 50 metros. Wllly conseguiu o melhor tempono Brasil para os 100 metros, nado de peito, empiscina de 50 metros: ri2"2. Também MarleneVieira, do Minas TennLs Clube, cumpriu bela performance nos 200 metros nado de peito, com3'13"o, tempo que se aproxima bastante dos fei-tos de Marln Lchk Também nos L0Q metrosnado de costas, Edlth Groba assinalou o melhortempo na América do Sul, em piscina de 50 me-lio;;; 1'18". O duelo verificou-se, conforme o és-peruvam as catedráticos, entre a.s equipes doFluminense c do pinheiros. Os tricolores, queentraram no certame com algum favoritismoconseguiram a dl.inteira na primeira etapu, con-servando-a até o final

DETALHES TÉCNICOS DO CERTAME

a contagem final do Troféu Ângelo Men-des de Moraes" foi a .seguinte: l." — Flumlnen-¦se, iil. 2.° Pinheiros, 100; 3." Icarai, 70:•I¦" Guanabara, 47; 5,° Tijuca, 46; o." -Minas, :tí); 7." Floresta, 32; 8." Botafogo,17, f),° - América, 1Q; 10.° Tietê, 12; 11.° Corintians, o, e 12 ° Marllla 8,

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Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO M

NATAÇÃOERAXILEICA

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Kcstener c Paraíba, qn escalado?

E as provas de.senrolaram-se na seguinteordem:

PRIMEIRA ETAPA -- 1/ prova — -1x100metros,, nado livre --- 1.°. turma do Pinheiros —Rolf Kcstener, Paulo Catunda, \\ illi Jòrdan e

1 ^rtMiBMÕwMH ¦'í i ''S-' w^^y^r^^B^1^' ^ wjjy^S^Kg^Tls?^?!»HHBWBBB^B :-jb-'¦"¦"¦' -^-!^í^é^LV^^i^^k "^^ll:* ^/''^ã^ * ^^^^^BB^^'».3JsaBK''^í*t.* - ^ "^ j^Se*SI ¦ ¦tr'i' -'''¦fj'í'^í' .'"^ '. *^t^"'"'". "V v.-.''- ¦':'- wKlIVrtfY^^nl^^^^^^ain^MM^i^ ._i- ./*í£»1!,'*t ' v«*>^^ * $'/'

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S^Bj^R^A^^tJ^HB^^^^SftW^^S^^^Pj

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¦íVr^^^P" ^§%gMPI^^^^BP,M^^i^BBÍB^BB "BWrm^^*i^S . 1^^^^IÍíP^^*^^^JBPÇHbI^' >r ^üiiiL^i^t^íP^J^-'^-^ ^SbUh £L<Mf i

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A equipe de 4x20flheir«s

Plauto Guimarães, 4m.()8"5; 2.°, Guanabara,4m.l5"5 e 3." — Fluminense, 4m.l5"9.

2.' prova — 200 metros -— Mocas, nado decostas — 1.° lugar, Edlth Groba, Fluminense,2m.49"; Idamis Busin, Floresta, 2m,59,,7; 3.°Marlene Pinto, Iearaí, 3m.OO"5.

3 !l prova — 100 metros — Homens, nado de.eito — l.°, Wiiü otto jprdan, Pinheiras,;m,12"2; 2.", Ademar Grijó Filho, Botafogo,m.l4"7: 3.°, Milton Busin, Floresta, lm-15.9.

4." prova - 100 metros — Homens, nado de•ostas — 1.°, Hélio de Oliveira e Silva, Icarai,in. 10"4; 2.", Adalberto Teles, Fluminense,

;m.ll"7; 3.", Ricardo Capanema, Tijuca,ni.13".

5.a prova - - 200 metros — Moças, nado de-cito - - l.°. Marüena Vieira, Minas TennLs Chi-o, 3m.i3"G; 2°. Nancy Bastos Passos, do Ame-•iea. 3m.23; 3.°, Lia Azevedo, Guanabara,m.24"5.

6.' prova -_ 400 metros — Homens, nado 11-•;-e — i.«, Aram Boghossian. Tijuca, 5m.07-;?Òlf Kcstener, Pinheiros. 5m.07"4 e 3.°, Tetsuokamoto, Marllla, 5m.08"2.

7.» prova — 400 metros, moças, nado livreIo. Piedade Coutinho, Fluminense, 5m.33"6;

!.Q, Talita de Alencar Rodrigues. Fluminense,5m,46"7; 3.°, Miriam Pavan, Minas Tennis Clu-be, 53"i.

A contagem de pontos foi a seguinte: 1" —himinense _ 52; 2.° _ Pinheiros - 39; 3° -.-arai - 30; 4.» - Tijuca - 21; 5.° - Minas- 20: 6.° — Guanabara e Floresta — 18; 7.° —

Botafogo — 9: 8.» -- América — 8: 9.° — Marilia— 5; 10.° _ Tietc - - 2; 11> — Corintians — 1.

'Conclue na página seguinte)

Page 11: $*8!memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1949_00541.pdfpara jogar contra o Botafogo". A memória de Er-nesto Flores se avivou. "E eu ia me esquecendo, Perigoso O Menezes fez um juramento

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949 Página 11

i DISPUTA DO TROFEO ÂNGELO MENDES DE MORAES

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IMrdade, F.dlth Groba, Isaura Busln e Aram, outros eioiacntoa selecionado»

LOTERIA FEDERAL1

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\^fll _____m___^> .^^^^"1 ^ *1^B

Dia 5Dia 12Dia 19Dia 26

FEVEREIRO

2 MILHÕES DE CRUZEIROS

2 MILHÕES DE CRUZEIROS2 Bilhões de cruzeiros

. 2 milhões de cruzeiros

SEGUNDA ETTAPA — L* 1>™V11 10° me"

trt* - Homens, nado livre - 1 ü. Aram Boghas-

sian, Tijuca, 1'00"7; 2U, Plauto Guimarães PI-

nheiros, H"0l; 3.°. Berglo Rodrigues, Fluminen-

se. r01"3.2.' prova — 100 metros — MXXJas, nudo livre

_ 1.°. Piedade Coutinho, Fluminense, rofl"2;

2.°, Ana Moraea Lobo, Icaraí, 1T2'-1. 3.:, Leda

Carvalho, Tietó, 1'13"4.

3.» prova - 1-500 metros - Homens, nado 11-

vre - 1.°, Rolí Kcstncr. Pinheiras, 20'58"6; 2o,

Antenor Ferreira da Silva, 21 "03; 3°, Rène M«<-

can Courtiano. 23"4.

4.» prova — 100 metros — Moçius, nado de

costas Bdlth Oroba. Fluminense, 1'18"; 2.°.

Idamis Busln, Floresta. r22'5; 3.u. Marlene Pln-

to, Icaraí, 1*25"9.5.» prova - 200 metros -- Homcas, nado de

costa* — 1°. Hélio de o^veira e Silva, Icaraí,

2'36"8; 2.g, Ricardo Capanema, Tijuca, 2'38'", 3.°,

Silvano Ctninl, Floresta, 2'39'l.

6.' prova — 100 metros — Moças, nado de

peito — 1.*, Lia Azevedo, Guanabara, 1'30"7; 2o,

Miss Busln, Floresta. 1'22"5; 3.°, Marlene Pinto,

do Icaraí, 1'25"0.7." prova - 200 metros - Homens, nado de

peito 1., WlUy, 2., Grijo Filho. Botafogo,

2'51"7; 3.°, Lúcio Lisboa, Minas, 2'59'2.8.* prova — 4x100 — Moças, nado ttvre -~

1», Klununense, .Jalita ROdWgties, Edith (iroba,

Mle.aruí. r)'18"8;

9." prova 4x200Paulo Catunda- Roli Kestenor,

Gua-

una AiiRellca e Piedade Coutinho, 5'00"6; 2.°

3.°, Pinheiros; 5'39"4Homens, nado livre

l.u, Pinheiros,Willy jordan, Plauto Guimarães, 0"»9"n; 2.°,

nabara, 10'04"; 3.00, Pluminen.se. H/OI"2.

A ríjpreseintaçao brasileira

Após o certame, foi escolhida a representaçflo

brasileira, que consta dos seguintes nomes:

Homens - Nado livn- - Aram Boghosslam, Ker-

glo Rodrigues, Martim de Andrade, Planto (iui-

maríles, Rolí Kestener, Antenor Ferreira, René

Mucori; nado de costas Hello de GUveira, RI-

cardo Capanema, Adalberto Teles, Silvano Olnl-

ni- nado de peito Willy Jordan. Apemar Grl-

JÓ,' Manfredo Leip/Lger e Otávio Moblglia; moças

nado livre Piedade Coutinho, Ana Maria

Lobo, Leda Carvalho e mais duas, após as provas

que serão realizadas no próximo sábado; nado

de costas _ Edith Groba, Tdamis Busln; nado

de peito - Marilena Vieira, Nanei Passos e Lia

de Azevedo. Técnico Luiz Carlos C, de Cas-

tro; supervisor - Robert Knapp. Para o water-

polo foram escolhidos Brescla, Luiz, Shall, Ed-

son, Havelange, Samuel, Léo, Cabalem, püelliü.

Hélio, Grcsoront e t«lve/ ainda William. Técr*-

eo — Nelson MSallemont Rebelo.

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Página 12 Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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mengo Na Liderança II ff I"¦¦ I'õ¦ m

(De Luiz Bayer)

Juvenal 6 o crack mais caro adquirido pelo Flamengo

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c) 10 (Lacroi.sc)

!> — IÍI274 — Ocj3 — Brasil, Rio <ic Janeiro2 — John Johnson1 — Mlrlm

77a s G>ipv.i v,rjct></- .•+—±<z-J\*. -.^—1%!\\r|

A temporada de 49 aproxima-se rapidamente, c,como sempre, vem precedida de grande interesse. Tu-do indica que teremos mais concorrentes reais ao ti-tulo máximo. Pelo menos a dansa dás aquisições falade um outro grêmio de grandes possibilidades técnl-ças. Referüno-nos ao Bangú. O clube suburbano, de-pois de erguer na estação de Padre Miguel um estádiomoderno c confortável, lançou-se agora na ofensiva,que visa a formação de uma equipe capaz de reviver0 ano de 1933. E o Bangú começou com Rafanelli.Havia muitos pretendentes ao concurso do magníficoback vascaino. Mas tudo acabou satisfatoriamente pa-ra o alvi-rubro, que assim conquistou um elemento degrande experiência, em condições de emprestar outropoderio á sua defensiva. Mas o Bangú não ficou ape-nas em Rafanelli. Foi buscar outro jogador que es-fava incompatibilidade) com o técnico Flavio Costa.Tratava-se de Djalma. E o mais curioso ê que Djalmaesteve para vestir a camisa do Olaria. Chegou mesmoa anunciar a assinatura do compromisso, Mas na horaculminante Djalma foi para Bangú, onde se encontra.Mas o Bangú quer ser mesmo concorrente ao titulomáximo. E depois de Rafanelli e Djaltn», contratou ocentro-medlo Mlrlm, A transferencia do antigo deten-sor do Fluminense processou-se num momento era quetudo antecipava a sua ida para São Paulo. O cantil-dato era a Portuguesa. Mas o clube bandeirante eu-trou em muitas considerações. Falou epie Mirim eraum elemento indisciplinado. E o Fluminense diantedisso liquidou o assunto com o Bangú. Portanto, emmenos de dois meses contratou o Bangú/ três grandesJogadores. Mas dizem que o Bangú nào ficará nisso.Vai tentar agora o arqueiro Luiz, do Flamengo.

RENOVAÇÃO TOTAL NO FLAMENGO

Depois do Bangú vem o Flamengo comei o grêmiodas maiores aquisições. O rubro-negro em 48 desagra-dou aos torcedores. Por Isso mesmo tratou de formaruma grande equipe para a temporada vindoura. Ozagueiro Juvenal, do Cruzeiro, de Porto Alegre, foi oprimeiro reforço. E logo em seguida o grêmio cia Ga-voa surpreendeu o football da cidade conquistando doisgrandes jogadores do Olaria. Trata-se de Walter e Es-querdinba. Disseram a propósito que a saída de Wal-ter e Esquerdlnha seria motivo de agitação no olaria.Mas tudo não passou de onda, principalmente depoisque o presidente do Olaria afirmou que se desfez dosJogadores porque o seu clube? não estava em condiçõesde mantê-los. Mas o rubro-negro continua reforçando

os suas fileiras. E agora os entendimentos-# giram em torno do nome de Heleno. O cen-

tro-avante do Botafogo vem treinando naGávea com geral agrado, esperando-sc queo Boca Juniois não venha a criar diíicukla-des para a venda do passe daquele player,

O VASCO SÔ ESTA VENDO

Mas em contraste com o Flamengo e o Bangú. oVasco está fazendo verdadeira liquidação em São Ja-nua rio. Vendeu Rafanelli e Djalma para o Bangú.Deu agora permissão a Ismael para procurar clube eparece qüe Tuta terá o mesmo caminho. E tudo porquefoi extinto o campeonato de reservas. O Vasco, se-guindo o programa do seu técnico. Flavio Costa, vaiprosseguir na campanha de renovação de valores, paradar oportunidade aos aspirantes que levantaram bri-lhanteniente o campeonato de 48. O Vasco, pelo quedemonstra na temporada em gramados mexicanos, estáaparelhado a constituir a força que sempre represen-tou no football cariotfa.

MAS HA OS INDIFERENTES

Existe também os que até agora nada fizeram parareforçar os seus quadros. O Fluminense, por exemploaté agora não deu qualquer passo para melhorar o seiplantei. Pelo contrario: desfez-se de Mirim, um ele-mento de grandes qualidades. Vendeu Juvenal para oSantos. Rescindiu o contrato de Haroldo e niandotalguns reservas e aspirantes procurar clubes. Ignora-mos quais sejam os projetos do grêmio da rua ÁlvaroChaves. Mas a verdade 6 que até agora nenhum passeloi dado para a melhora. Há os que afirmam que oijuvenis campeões serão aproveitados. Muito elogiava*a iniciativa. Mas os juvenis irão no máximo até aoquadro de aspirantes, porque ainda não possuem a ue-cessaria experiência de figurar em quadro principalO América, por sua vez. continua esquecido. Até agorscontratou Cláudio, do Olaria. Mas em compensaçãoperdeu Maxwell, um elemento que foi sempre útilalem de ser muito disciplinado. Ate agora a propaladfrenovação não veio e ninguém sabe quando virá. Comtrataram Ranulío e o rapaz mostrou logo um genitintolerável, exibuado-se com muita segurança nas agres-soes sobre o técnico e sobre os companheiros. O SãcCrLstovão continua como sempre. Os Mundinho, LouroMagalhães, Nestor e outros veteranos continuam, seirque até agora tenham conseguido substitutos. O Olaritperdeu Walter, Esquerdlnha e Cláudio, mas contratouMaxwell e Amaro, afírmando-se que agora trabalhapara conseguir Esquerdlnha e Maneco. do América.O Madurcira também vai mal. Sem quadro e sem pos-sibilidades de melhorá-lo. O clube suburbano vai aven-Curar-se numa excursão à Colômbia, com um conjuntaque no interior do Espírito Santo não demonstrou pos-sibilidades favoráveis, O Canto do Rio continua aconiodado. Não quer nada. Acreditam os nlteroicnse»que poderão almejar algo com os veteranos que pos-suem. O Bonsucesso. por sua vez, conseguiu revelar bonsvalores em 48. Mas está ameaçado de perdê-los, pol?o Flamengo está trabalhando para conseguir Mariano.Vítor e Miguel. Isso positivado, o Bonsucesso não teráquadro para o próximo campeonato. Portanto, a nãcser o Bangú, o Flamengo e o Vasco, que possue umgrande quadro, não vemos ninguém mais em condiçõesde lutar pelo título máximo.

8EMZ0HEPBOOUro SAAANTlDO fXJHOUT TRAZ o •,,.

G R a n a D O

Faça desde já um seguro desaúde para seus filhos, fazen-do-os tomar HemoglobinaGranado — Vinho e Xarope

T3bftji ¦ "ul* -a-J:-.^.j.% jESjPflSfl v -v g '*^at ^ * £. '^-¦¦^ ^*i* * v*'í5

O presidente Dario de Melo Pinto compete c om o Bangú na corrida da s aquisições ]f*¥¥¥^*******¥¥¥*^

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949 Página 13

M "RANKING" DA NATAÇÃO MUNDIAL EMAS DEZ MELHORES "PERFORMANCES" MUND.A.S DA TEMPORADA PASSADA -

JAMBBA 'NCLU.DOS NADADORES DA

AS DEZ MELHO rus5)a MEMANHA E JApÃQ _ plEDADE COUT1NHO FIGURA DUAS VEZES ÍCach;mbâo,

1948

Há um entusiasta da natação na Espanha, Sr. Joaquim

Morera, que organiza anualmente um •ranking" da natação

mundial, que se nos afigura como um dos mais completos exis-

tentes. Mantendo correspondência com pessoas ligadas à na-

taçâo em todos os paises, consegue o Sr. Morera este trabalho

que torna ainda mais interessante, por fazer figurar lambemus paises que estão afastados da F.I.N.A., como acontece como Japüo. Alemanha e Rússia. Seu correspondente no Brasil co nosso conhecido campeão Sr. Paulo Fonseca da Silva, quecenülmente nos ofereceu esta lista das dez melhores -perfor-

mances" mundiais no ano de 1948, e que assim podemos of--recer à divulgação.

a Artrentina lieura com Yantorno em nono lugar, nas -Hk)

niotros^-ido U?re °è

Mario Chaves em décimo, no nado de cos-

ti Seclade Coutinho. a nossa ••campeonissnna". figura duasvezes- em quarto lugar nos 400 metros, nado livre, e em oitaypnos cem metros, nado livre.

Eis o -ranking'-:

HOMENS

MAnn tivrk- 1 - Ford, Estados Unidos,100 METROS - NADO LIVRE. Esludo.s unidos, 57,3;

35i4; 2 _ Jany, França, 5o,4 3, - His, 57 9;

4 J carter, Estados Unidos 5,,o o BMJ« ^ Q

f$t io - Nugent. Estados Uniuos, 5.83. ->m 07,4s;

200 METROS - NADO LIVRE. 1 - ^^ü:^So" Estados

z _. smith, Estados «n^Aeu?* Estados Unidas, 2m.09,G; f •

unidos, 2m.09,l; 4 - Vj^eur. Estaaosu ^^ unidos,Ris Estados Unidos, "m^J''- ^nnitU^ 2m.ll.«; » Glrdes,?m.l0,7; 7 - Mae Lane Es tado Unid

g^m. ^ 2n „ (>;Estadas Unidas. 2m 1U. 9 - Stjjer ** Szalmary. Hun-lü __ Mat Mann III, esuuios u«»ugrla, 2m.H,6. __ Furuashlf japad

400 METROS - NADO LIVRE __ Mac Lane,4m32,0; 2 - Sniith, Brados ^^J^, Japao, jm.jS.l;Estados Unidos, 4m.42,2, « Hale. Inglaterra, 4m.4t>,2.r__ Mitro, Hungria, 4m.4p,b b - »we • *>. _ KadaSi Hungria. 4m-47,0,

í = ^^ãuSS%^^-^-"' "¦*¦» "•¦ im-"<-

—. i .¦l,ll,«,Jl1lJWMMMMMWa«MM«MMIMMBBMflJ^ V&-" ;V'^ M

UP^l li? • '- "'¦ .x, 59g 5g» SraP^ \ ^mn!irfWWwiiJhi liiilir"i li jy^-JI hCJIOBíj

W^^flWl w ¥ xÊ Ww^m \mm W ^k

mflafflti-, JlfffRfffflftRr jS. s SsaHíafli \>: ^L llupilSi WS»

fei^K v,ISr;.-5-4« 'tb&àâà ^^Wfi ^^Lf ''ia '3»^m _^!6SbH

^K__^^^«-^--— _.^ ^ ^_ veio/e;j nadadorea do mundo;|

Cnrlos Ris retirando Alex Jany da piscina. Form uni

MOÇA£

ír^BJr^M.-HP.p.na.^.^ Marshall, Austrália, 19m.31,3;Taylor Estados Unidos, lüm.48.1; 8

. C^rüas.Bvmgria, I9m.57,8; 10 - Ousha-

Sttpetisch, Iugoslávia, 19m.57,8, J-kov, Estados Unidos, 20m 03,-.

2 __ Hester, Estados Unidos. 2m.34,2 3 ^

mcl^ f<

í _ Sohl. ^StadOS Unidas, 2nv37 3 5 - KandU Jg ^ g _. Bonle, iloiun-

Unidos, 2m.41,7.MinA -p.., postas- — Staek, Estados Unidos, lm.04,0;

100 METROS - NATO DE OOSTAS;J. ValleVey. Prança, im 0G,5; 4 -2 . COWell, ciados

Umdos. li.06,5, O- lm 07i5; ti K. ppelstatter.

,oo Mornos _ rüéDO^oà: i -^"Si^SS SlSíl i ¦-Nathansen, Dinamarca, lmOG o, á --.CuiUm.

^^ lm()(lii. Q _ Horup,Schwaker, Holanda, lm.0Q,5; ,T h, im nv n piedade coutinho,umuinaira, lm.07,1; 7 -

; V*™™'™ ^i ^,'.?!?.' b?,dln ^ Suecfa lm.08,0,

Brasil, lm.07,G; 9 ¦- Arene ...»^- lm-°J; Dlnama«a, 5m,10,0; 2 -

400 METROS -rNATO UVRh: i - Am ^^^os, 5.n.l7,8; Pie,

Ilarup. Dinamarca. 5m.l6,2: 3 " ¦"•'¦¦¦¦22,h ü Civroen.

sàlmer, EstadosSzckely, Hun:

Andersen,"h

Din.m.rc, está absoluto no nado livre. Na foto está sendo socorrido, de-da Dln.rn.re., «U

^ ^^ „ piscina olímpica.

8a&S»5i 3 - wòmX, MBl?.tovr», 5m.27,„; 10

Vliet, Holanda, 2m.55,8; 3 -- HP^HtJanda, 2m.50,^ Hungntíi 2m-,59,6;

Holanda 3m.Oo|; ^^^^c^r^ l I up, Dinamarca, ltn.14,4.;100 Mi-rrROS --- NATO DE COSTAS 1

üoSndií. lm-15,7; 4 - Zlmmer-2 - Novak, Hungria, lm.15,8; 3 - Van .s, __ Davlesman, Bstado. Unidos, lm.16,0 B - ^aUard "'• d': ll^

„' àctax, mn-Austrália, lm.16,4; 7 Van der ««!*, Holanda, ím.io,^

Inglaterra, lm.17,2.,.a lm.i6,9; 9 - Lane, Nova Zelândia, lm.17,0. 10 iate, Lngin

OS JOGOS DOS CLUBES CARIOCAS NAS EXCURSÕESDE JANEIRO

mternt^nRal do Bc-betloun, - 2x2; derrotas - 2x1, do Ipiranga, 5x2

do Velo de Rio Claro o 1x0. do Aravaquaia.

^3?m«^^* ^-* M'"" cl"b" Li""""m""M;"1

r-OMSTTPPS.SC) — Vitorias: 5x3. 5x2, e 3x2, contra 0 Vitoria,

Castelo ^EfitSemoates! 3x3, com o Vitoria e 2x2, com o CachoeiroSeítapemlrlm; derrota: 8x1. para o Rio Branco.'

BOTAFOGO - Vitorias: duan vezes contra o Santos poi ..x*v'\- flrrrotn 2x1, para o São Paulo. ,/-.,,,,

CANTO DO RIO - Vitoria .-obre o São José, da cidade de Cam-

P°8' P FLAMENGO -- Serie Fla-Flu nortista - - perdeu por 5x2 em

Fortaleza o ganhou de ?x0 ern Salvador.FIUMiNENSE _. Vitoria.-,: sobre o Flamengo de 5x2, em i<

taleza «'™re « corlaiians. de 2x2; empate - 3x3 com a Portuguê-

S Desportos; derrotas-- 2x0 para o Ferroviário do Ceará, 5x0,

Caxias e 5x2 sobre o ColaUnense, Colatina, Espirito Santo. Den.5X3-PTAS?RKTOTAOílRE,npate con, o Batato,s 0o 2xr, e derrota

lmrl1 Vasco'2n«n!iS34x3. 4x3. 6x,. 8x0. 2x0 o 2x, contra í^rt-

ca, Atlas Guadalajara, Atlmte Combinado Espana-Astunas e Shar-kes de Vera Cruz.I

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y^_!>^^.^.^)::,-t.,''^'p

A

1

VITORIAruzmaltinos

O Vasco cumpriu o seu sexto compromisso da temporada

do México, e ainda outra vez os cru/.snaltinos saíram da can-

•hu aureolados da Invencibilidade. Todavia, há a assinalar que,

dcstn foita, 11 vitoria do clube carioca foi conseguida com gran-

cfc dificuldade. O Vera Cru/, da cidade do mesmo nome, cons-

UI.uiu-.ho uma equip.- diferente chis que tem enfrentado o Vas-

•o. Em multas oportunidades foi grande a ameaça que pesou•obre o arco cruzmaltlsio; em outras! foi evidente o equilíbriode forças; enfim, o Vasco rol forçado si empregar o melhor dos

mus recursos para conseguir a apertada vitoria de 2x1, mar-

eador que, comparado com os anteriormente con.struidos pelosoru/.iiialtlno.s, diz bem dos Impecllhos da última jornada.

ÁRDUO PARA O VASCO O PRIMEIRO TEMPO

Coube ao Vasco ss iniciativa elo primeiro ataque, logo ro-

ridado pólos mexicanos, seguindo-se um lance perigoso paraa cldadcln do Vera Cru/., obrigando o salgueiro Batalia a In-fcorvlr porlgossunente, qssase do modo funesto para as suas pro-prlaa cores, Nova.-, Investidas dos cruzinallipos foram registadas,abé que o Veia Cru/, conseguiu equilibrar os ações. O jogo en-trou entfio numa fase do ataques revezados, com evidente es-forço dos atacantes mexicanos, visando explorar as Indecisõesda retaguarda vascalna. Todavia, os cruzmaUinos nfto cederamterreno, o o jogo ganhou, uo;. poucos, um caracter algo vlo-km to, verlfloando-sc alguns encontros entre Ademir e Batalia.Após uns li) minutos de luta, o Vera Cruz desencadeou cer-íadsi ofensiva; os shoots sucederam-se com grande rapidez, enum moiiii-iiio parcclss Iminente o nborturo da contagem. Oeontro-avante Puentes Pirata, quando todo o Estádio esperavao goal, erra espetacularmente. Barbosa recolheu a bola c Imc-dlataincnte desferiu um de sous potentes tiros, indo n bola atéà poslçftú de Cinco. <S ponteiro lllVCStO vclo/.IIlente, invade aarou e, próximo do arco, desfere violento tiro, conquistando otmlco tento cruzmaltlsso dt» primeira fase. Assim, inesperada-monte, o Vasco conseguiu avantujar-sc no marcador, quandoa .-.linação ia sc desesshava ameaçadora Todavia, o tento serviu•penas paiu quebrar itsomoutasioamente o Ímpeto dos mexica-nos; passados os prlmotros Instantes do .surpresa, o Vera CruzrtHSrilClOSCei) HO ataque E com eleito 08 16 minutos íillais Io--uni dO quase completo OSSCdlo do equipe local, A dele.saapoiando rnnieatncntc um ataque realizador c perigoso; o re-sul tado foi um som nüsnero tle situações difíceis para o arco<ie Barbosa,

LUTA ATE' AO FIM

A inovimeiuaçAo da primeira fa.se leve em conseqüência (1tontusaa óc dois jogadores, O Vasco voltou com Maneca nolugar dc Ademir o Pedro Leon .substituindo Batalia. O reiniciodo jogo mostrou os dois quadros com a mesma disposição paraa luta, de .-.oite que ttfi ações prosseguiam equilibradas (piandonasceu O seglisido tento do Vasco Em melo a unia Investida•ruzmaltlna, Frlaça apodorou-sc da bola o atirou fraco e ras-tolro, o goleii'o Arenosa atirou-se, mas o fez, de forma desas-ir adis permitindo que a bola passasse mansamente sob seucorpo, Depois do goal, varias foram as alterações efetuadasnas equipes Dunas passou ao comando, enquanto Maneca foipara a ponta, saindo Nestor; e Baldontdo substituiu Grimaldono Vera Cruz

O tento numero dois do Vasco nilo servira para quchriiiitarso ftnlmo dos mexicanas, e, muna das tentativas, aos 21) ml-mitos, Pucnlcs Pirata alveja, sendo a bola interceptada com anifto por Ely. O coutro-medlo Lccca cobrou a penalidade com

• firmeza, mas-casido o imlco tento da equipe. Entrou então Gar-cia no lugar de Guatsabar, O jogo prossegue com ataques ai-tornados, ainda com características de equilíbrio. Aos ;it; mi-nulos Ipojucan marcou Impedido, falta assinalada pelo arbitroGabriel Neto. Aos :(7 minutos Moacir substituiu Ipojucan e,quase ao terminar, O ponteiro esquento I.upe perdeu oporluni-*"*•' de goal.

DETALHES TÉCNICOS DA PARTIDA

Os esquadrões entraram no Estádio Olímpico da Cidade<ks México cons os seguintes jogadores:

VASOO Barbosa, Augusto e Wilson; Eli, Danilo e JorgeMestos*, Ademir, Frlaça, Ipojucan e Chico.

VERA CRUZ Arcnasa, Batalia e Velasquess; ParatorS.Lecen c Guanahir: Flores, Grtmaldo, Puentes. Borbotla e I.upe.

No Vasco destacaram-se Barbosa, Danilo. Friaca e Chico.X entre os mexicanos as maiores figuras foram Batalia, Leccà• os atacante-. Puentes e Grinsaldo.

O juiz Gabriel Netto atuou regularmente, apitando acerta-tfamento vaiios situações difíceis.

Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

Defesa de Barbosa, num ataque do Guadalajara

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A equipe do Guadalajara, derrotada por 6x1

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O 3o goal do Vasco, da serie de seis

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 4 de fevereiro de 1949 Página là

A rcTM. DO RIO POSSUIRÁ A SEDE MUS MMfflN* DO MliN».

a. 'íitet|JiQtrt_iS|^^^B^f^^RÍ^^^y_^*tf^r 11. ^4^_fft»W||^P^f^^y^^^^^_____^___________B^__B lB%i-_-Í^W*,Tr''!'3'^Srffi^ _____-«-^*w -

,**.

Prosseguem ativamente os trabalhos para levantaro 3o pavimento do edifício

Pela fotografia acima pode-se ter uma Idéia da

amplitude da obra que «e está erguendo nn Lapa.

c que será o primeiro edifício da Av. Radial Sul

O. srs Ary Garcia Roza (ao centro) arquiteto da

m.lí moSeín. eicoí. brasileira, autor d»^H£

do novo edifício, e Cyro de Moraes, o diretor da

A. CM., que está acompanhando os trabalhos

.envolvimento de todas as suas seções. ^^g^^^^-iSS «tí Ideais, por

Mas a A.C.M. deveria .Ungir ¦em chmo <M^°*j£ Vez mak7r. Não era um clube

d só. bastava para assegurar-lhe unia <*p™° L" Hua |__Üldade se caracter.-

«portivo, que ^J^^^^^^f^^^nTd^: o corpo; a ahm,»va i>or,m^ Jfc^^^ ímahdades. contava com especialistas, mestres.

l^XTl ^íSSSSTdSÍ o Primeiro momento . eficiência de sua açSo se

reítntir^E nfto tardou que os jovens tossem c,n mu.s ^ ^

Com o aumento Incessante dos associactos nfto ^

(^ ^ (,llult,ò(,s dc vida

du Quitanda se tornasse Insuficiente, tra preciso ma r<^ '** , r,,diy,ldu,

e de trabalho à altura das necessidades. ™ «~™J^ «SSb pSuco Indicado, ü morro

de uma .sede na Esplanada doÇ***^ SíSaüm -3feSu£bo deserto, nada edlfl-

acabava de sofrer o deamonte e -^W^^SSMUdádaè da Esplanada. E resol-cado. Mas os dirigentes da U.M

^gg a st!dt, i;riUul(, confortável, com o espaçoveram ía«cr a construção. Assm to. ,<Uflogç MJ

^ ^ Qque se fazia preciso. A A.C.M. Já SÇ tor an " '

brasileira Era uma espécie deUgada, e de maneira profunda a vida da ]mentud t». WUMi» - (.<)inKu,a. de orientadora. Nela se P^J»»^ toSíSS cie assexuados,üida base cultural. ^^^^^^^^íS^SnS^ 0 .«-guinle: a novacontinuava, e cada vez maior. No fim d u*to un vo

mjils Erasede tomava-se pequena *arao clesenyoWl^^

^gjjnia a organiza^ Surgiupreciso criar novos espaços.

J^gjgg m (.OIU,K.(K,s monumentais.. cOBÍcepcto de uma outra sede. a ser «^g0* «irA

\|m mjV() t.difkno ,ul.n localFiel ao seu destino de pioneira, a A.C^M con.,umni ^

^^que, de momento, nao parece ldeal a Up. i

n CünsUlulrá

um

M-RUtP* "'

entorto encarregado; Justamente, de fa*er os projetos de sede para os Associações

g£í-áSSSTS o írabalho concebido aquilo escjd ddo ^ ^

A nova sede significara mna das , ^«"gg£?

™ J ^ . u.iivs da entidade, na sua

cebld» numa forma moderna o ^^W^^^Jr^irt trOs ginásios - nmfase presente de aofto intensa e fecunda i .a 4 »^' ()S trés -HHln,u>

de menores, outro de maiores e um ^^ » ' um.Siese de qualquer perturbação

funcionar simultaneamente, sem que se v i<^n a upoi j ^

do tratego interno. A capacidade do ediücio ^j»JJ*ggg d(, UulU,s modalidades

com esta gigantesca construçfto, a A.C.M «m I 1 realizar, com uma

de esporte a de tantos métodos de cul ura ^

* *^&$T oWK social, cultural

eficiência e uma irradiaçfto ainda maiores, a sua formidável

e humana.

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DIA 13-

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<S) de C>]£'lLo// \

ZAR DE MAO SER LJrvACAMPEÃO DO AZAR , L_Í_JIZ/-MMO TAMÕEM MAO E' O PElDA SOf-TE... DEPOIS QUE(CHEGOU DO SUL LEVOü UMFOMTA-PE', MUM TCEl^O...

ZAWtES DE </lR2 PAÍ^A O PL_aJMEMGO, LÜIZIMMO 30GAV4MO lVCRUZEiRO'\ ATE' QUE líADia VElO AO Í^IO, MO SE-LEOOMAOO GAÚCHO...

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"POMTAx-OlQEITAM QA MO-DA E* PARAGUAIO. ESCALA-DO, JA , PELA BOCA DO PO-VO l=:AP2A O SEUEClOMADOBRASILEIRO. FOI O GOGA-IX-)R"BiRieA" DE 194S.

typ_-—li nii—i.iui.MiMm-.^.iii,.-.. ii.--._ii.ii.ui. ¦>..»¦¦¦—— ¦W'11'IW" ¦¦iii-Wil-lM-i

í|_ __ :—:—I •' '" . ' ',: ,;""' " ' ' "''"'_v—¦s.

oX_ __*¦_. V**! £ -__r '

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T__i >RA O RESERVA DE TEZí

.*V_E=VE DE PICAR MO "ESTA-L_Elf_0" UMA PORÇÃO DE TEM-PO SEM PODER MOSTRAR OQUE TIMMA TPA7IDO DO í2íO

GRANDE

RIMMA MO SC/3ATCMMEMGO (MlCiOLi O MAMCOM F-| R NESSAMAM DOU O OTO

IR BUSCA-L.O

P/_OPi

EjPOCA.(Elf^A.

%P.y OUTQO POMTA-DIREITAQUE PROMETE E' O PEPEl-iteA . O " CEMTO E MOVE" ...Bob os cuidados do fehTICEIRO OMDiMO VIEiPA •," L09" PODET^A IR LjDmGE ...

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(-SvUAMDO FICOU BOM TrSAJOUDE DESCOMTAR O TELMPOQUE MAVIA PEPDIDO- VEIOAJM PL_A-Pt-U--- LÜIZIMMO TE"CIA O BlfSODE PELA FÇENlTEvj

©5to foi e -trouke-o.LUIZinMO VEIO COWTEMPORQUÊ SEU GQAWDEMMO ERA 3USTAMEMTETE : JOGAR MO RlO ---

TE.

3P >.. j ^/ ~ > 91 _¦ __! __i _ ^______B

JL/viJAS , AIMDA MA, UM QUTPOÍMOCO. FOQTE.COM FOMEDE SOLA. ...E.' O LÜIZIMMO.P3DE5A:, AIMDA , FAZEI? MUI-

VTQ MQ FOOT- PAUL -.-

Bigode eraímo fina do cjxtwpelomato passado) o maj-fmu mero um da cidade-.-

-_-_uci- uç-ia —_— -:E_DlZ ELE. QuE EM 194^ FMRA' MISÉRIAS"-- SE Pi-ZPÍ^I

A IMPÍ5EMSA DlRA

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