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Página i Sexta-feira, S de* setembro de 1947 O GLOBO SPORTIVO

s

JUIZESEM A ÇAO

Funcloiuinum na etapaque pousou iw Juizes Ar-tur Cldriin, Augusto Ra-mofl da Hllva, cfoao Baratao Vitor Carratu . <'«»in |n»oa relação d<»s apltftdore*bandeirantes p»#*t«i« aoferecer «-nta ordem declahsltl<tu;A<i por ndnierode arbitragens: Bruno M-na, k atuações; Pedro <"u-III, 7; Joflo i:f/.cl. (,, Wal-deinar Lacerda, Luiz Mat-tOfiO (Feitiço) ,• Ati;;t.hl<i(turno* iia SJlva, '»; JofloBarata, 8; Agenor Ribeiro.Art ti iic (iilrlin c ViU»r (.'ar-ml ii, ;'; r ,)•(*<• Mour.i Le»te, I raiirl.Hco Kohn 1 Hlio cAldo lli-i iiiir;ll, 1 atuação.

4_r m J ^ uÊ / t~s

ÊÊÊ i fll* ^_á __!& __IB * ^á __ir''- __b yí^-' 4lÍff _»sb áhwn> _»/ /

GOLEIROSVAZADOS

Muni/. (Juventus)COm2*l goals ; Jurandir(Comercial) com 18goals ; An<lu (Portu-guesa Santista) com 18goals ; Qljo (S. Paulo)com 18 goals ; Caxam-bu (Portuguesa de Des-portos) corri 17 goals .Zé/.ínlio (Jabaquara)com 17 goals ; Aldoi Nacional) com 13r.oals ; Chlquinh o(Santos) com 12 goalsOsvaldo (Ipiranga)oom 11 goals; Hino (Oorlntluns) com li goals;d o u t. o r (Comercial»com io goals ; Maun»(Jabaquara) com 9goals ; Bizarro (Juven-t.u.si com 7 goals ; lvo(Nacional) com 7 goals;Oberdan (Palmeiras)com o goals ; Rafael(Ipiranga) com í> goals;0 Reno (Santos) com 1goal.

^cÃbÊl^Tbranl^SÉÊMJEg_gf • i il(4jy.i m i ] • j _^§ÜU5A-5ECDf10 L0ÇA1

RENDASBastante satisfatório íui o mo-

vimento das bilheterias bundel-rantes na rodada que passou. Nosquatro jogos disputados íoram ar-recadudus Cr$ 3b7.T29.S0. A ren-du geral do certame passou assima ser do Cr$ 4 918 212,90. A ren-da maior continua a ser a dojogo Corinüaiis x Palmeiras, comCr$ 682 1*33,00 e a menor a do pré-lio Comercial x Nacional com . . .CrS 8 04 í),00

//a.r Gupej Tojjcje A\<jfi <m(/oa

5=P Ss SrS Ssf^tw s*lg is 3sI bm enomrro canANTino i»oroui raa? o símbolo oi coniianca.

6 R a n a D O

O fracasso dos seus filhos nos estudos é umaconseqüência da desnutrição e óa anemia.A Hemoglobina Granado regenera o sangue,•restaura as forças ajudando o crescimento.

çao1."

2."

4.°

5.°

5.°

6.°

9."

10.

Com os resultados da rodada que passou, iicou sondo esta a situado campeonato paulista :

PALMEIRAS : — 9 jogos — 8 vitorias e 1 empate — 17 pon-tos ganhos e 1 perdido —¦ 25 goal* pró e 6 contra. Saldo: 19.CORINTIANS : — 9 jogos — 7 vitorta* — 1 empate e 1 der-

rola — 15 pontos ganhos e 3 perdido» — 31 goals pró e 11rontra. Saldo i 20.PORTUGUESA DE DESPORTOS — 9 Jogos — 5 vitórias — 2empates — 2 derrotas — 12 pontos ganhos e 6 perdidos — 23goals pró e 17 conlra. Saldo i 6.S. Paulo. — 9 jogos — 2 vitórias - 5 empates e 2 derrotas10 pontos q,nhov e 8 perdidos (porque ganhou o do empate como Nucional) — 23 goals pró e 18 conlra. Saldo: 5.IPIRANGA — 10 jogos — 5 vitorias — 1 empate — 4 derrotas11 pontos ganhou e 9 perdidos — 21 goals pró © 16 contra. Saldo 5.SANTOS — 9 jogos — 3 vitórias — 3 empates o 3 derrotas — 9pontos -unhou o 9 perdido* — 13 goal» pró e 13 contra.NACIONAL — 10 jogos — 3 vitórias — 4 empates — 3 derrotas9 pontos gnnhos e 11 perdidos (porque perdeu o do empate com

o Sno Paulo) — 18 croals pró e 20 conlra Defic.t: 2PORTUGUESA SANTISTA : — 10 jogos — 3 vitórias — 2 «m-pntes e 5 derrotas — 8 pontos ganhos e 12 perdidos — 16 goals

pró e 18 contra. Deíícil: 2JABAQUARA : — 9 jogos — 1 vitoria — 3 empates e 5 derrotas-¦ 5 pontos ganhos e 13 perdidos 11 a o ais pró e 26 contra. De-ficií : 15.COMERCIAL : — 10 jogos — 2 vitórias — 1 empate — 7 de-rola? — 5 pontos ganhos — 15 perdidos — 10 goals pró e 29 con-Irn. -- Delicit : 19.JUVENTUS: — 10 jogos 3 empates e 7 derrotns — 3 ponto

ganhos e 17 perdidos — 12 goals pró e 31 contra. Déficit: 19.

Resenha da rodadaSábado. 30 PALMEIRAS 1 X IPIRANGA 1 — Renda CrS177.135.80. Juí/.; Arlhui Cidrim. Teams. PALMEIRAS- — Òber-dan; Caieira e Turrão; Procopio. Túlio e Waldemar Fiume- Os-vaJdinho, Arthur. João Pinto, Lima e Canhoünho EPIRANGA'Osvaldo. Aibeito e Sapollp; Reinaldo. Bemardi e Belmiro PeixeCastro, Siias. Bibe e WzüUr. Goals de Silas e Lima.SANTOS 3 X NACIONAL 1 Renda. CrS 29.063.20. Juiz- Au-gusto Ramos da Silva leams: SANTOS; — René Artigas c E*-pedito. Nenen. DacunUi t Alfredo; Odair, Zcíerino. AdolfridcsAntontnho e Lconaldo NACIONAL; — lvo Rubens e Moaeir'Dama-sceno. Bugre e Inglês; Jesus, Nelson. Milton, Vicente e TimGoais de Adolfrides \2f,

Odair ide penalty» e MUton. ^~

PSNALTIESOu*Tí oerudidades máximas íorairassinabídas na rodada — urmi d.>íc_l <k* t»a!nw*t «n Romeu, no jòftoCi-imtum}; x Juventus j? oatra d«handrs rte Damasceno no jogo San

toi x Nacional A primeira Níquiniio atirou para Bino defender e ao* tra Odair aproveitou bem conver-tendo em çoal. A ^statistica dns pe-miltícs. pois. pbawo a oferecer êstc>nu neros - iamtcaÔOt : 16 Apr;>vei-lados • !3 Es) iTii.cnKn : 3

Domingo. 31 S PAULO1 X PORT SANTISTA 1 —Renda: Cr$ 81 3ô9.oo. juiz;João Barata. Teams- PORTSANTISTA; Andu; Cui-lhermt* e Piloto; Ole^ario.Brandio-ánbo e Antero; Du-r.enLos. Zinho. Bota, Siia eXíi>aeir S. PAULO: — Gho;Saverio e Rengane-schi: Rui.Bauer e Noronha; China,Neca, I>eonidas. Remo e Tel-xeirinha. Goals de Bota eNeca,

CORINTIANS 4 X JUVEN-TUS 2 - Renda: Crf 70.161 50

Juiz: Vitor Carratú.Tearos: CORINTIANS; Bi-no; Domingos e Aldo, Pai-mer. Hélio e Aleixo; CláudioB&itarar, Servilio Ne^sê eRui. JUVENTUS': Muniz;Pascoal e Alfredo; Lorci*ri.Hélio e Antunes: Zé Braz,Romeu, Niqumho, Valdemare Luiz. Goals de Servdic(três», Rui, Niquinho e ZéBraz.

As nossas capas

h PRÓXIMA RODADAA pfoi-uiw rocacLa apresentara

«P*n*ts o J090 Pal--.eir_i e Jt.ba-«?»«««. na tarde de sábado, no Par-<|ue Antártica. O* outros jogos queoe**TÍam ccmpleiar no domingo, dia^ * etapa de encerramento do tur-no. ficnròo para o domingo segruin-te dia 14 devido aos festejos da datada Independência. Esses jogos serioo clássico'' Corinlians e Sao Paulo,no Pacaembu e Santos x PortuguesaSantista, no carr^o da Vila Belmiro.

PASTA DENTIFRICIA

SS WHITE0,DENTIFR1CI0 IN0ICAD0PARA HIGIENE E C0N9ER-

VAÇÂ0 DOS DENTES

ARTILHEIROSl.*> Scrtilio (Corintians i con»

12 Boa!*: 2/» Lula (Palmeiras *oom 10 goais: 3.° Pinga I tPur*-tugruesa de Desportos), cotn 8goals; 4° Cláudio {Corintiaiis»,CaiUioUnho (Palmeiras). Pas-saxinho (Nacional) e Walter

• Ipininga) oom 1 goals; 5_*> jt«-sus (NaciooaU e Silas tlpiran-ga) com 6 goals; e.** "L«>$Hild^tSiio Paulo) e flliMJiiiiliiliiifJabaquara) com S goals; 1*Leonidas (6. Paulo), Bnuiüão-ztnhu *Port. Santista), Peix-i

1 Ipiranga), Nené <Oorintlan«) eNíninlio iPort. de Desportmicom i goals; 8.** Vacaro tCo-mercial*, ReuaU> íPort de Ue$-portus». Stmao <Port. de De.-;-IKJruisJ. Teixeiriuha (S. Paulo»,Rozxieuzinho (Comercial), Baia

¦ Jabaquara), Antoninho tôaJi-tos). Osvaldinlio (Paltnettras),Zé Carke (Jabaquara), Adolíri-des (Santos), Milton (Nacio-nal). Uma (Palmeiras), Neca(S. Paulo», Ruy (Corintiun

e Niquinho (Juventus) com 3goals; 9." Maracai CSautc**,Odair »Santos) e Bola (Poru.-guesa Sautista) com 2 goal*,;10." Ze Braz (Juventus), Artur(Comercial), Rubens «Snnu*.v>,Zeferino (Santos), Bauer 'SãoPauiü). Noronlia (Sáo l^iuio».Waldemar (Juventus), Garro(Ipiranga). Pixo (Juveiitu»»,Arturunlio (Pakneiras), JoàoPinto (Palmeiras). Romeu *Ju-ventus», Luiz (Juventus), Gui-lherme <Puit. Santis), VicenteiNaoonai», Américo (S Ebiuo>,Rui (São Paulo). Ferrari (Sã->Paulo), Vianna (Comerciai»,Heüo (Port de De-ST^r*os>, Ca-lüioto 1 Comercial), Natalino

1 Nacional», Sturaro (Juvenuir»»,Bibe (Ipiranga) e Batb<*.sa

1 Portug uesa Santista 1 com mngoal

AUTILHK1KOS NEGATIVOSInglês (Nacional) oom »»m

goal contra, no jogo com o Ju-vt*ntus, Beliniio (Ipiranga», umgoal contra, no jogo coir* aPort. de Dt-sportus; Lorico *Jcie Desportos), um goal contra.nu jogo com a Portuguesa San-tista; Turcão (Palmeiras). W»goal ooalra, nu jogo com o Co-rintians.

Adilson e Jorginho. Osponteiros do Flar7ieJigo c doAmfrica. são os crack ot.eaparecem nas nossas capasde hoje.

O GLOBO SPORTIVODiretores: Roberto Maamho e Mario Rodrigues Filho. Gareuu*Henrique Tavares, ck-cretario: Ricardo Serran RedacÃo, adn.<: -t-raçâo e oficinas: rua Bethencourt da Silva. 21 1.» ¦andar. Rio ocJaneiro, -preço do número avulso paia todo o Brasil: Cr$ 0.60. Assi-

naLuras: a^iuai. Cr$ 30,00; semestral, Cr$ 28.00

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O QLOBO srUKTIVO Sexta-feira, 5 de setembro de lí>47

i^ÃTTo FltHQj^^ , mm i, m | i|LaMM|-

1| AS COISAS INCRÍVEIS DO FOOTBAllTlYiirina %

MEI RA FILA

;Eu perguntei a Basilio Viana qual tinha sido a

coisa mats fantástica — uma coisa que merecessetgurar no "Acredite ou Não" — que ele vira em foot-

bali Ele nem pàstanejou. Disse logo-. "Foi uma de-fesa de Kuntz". E aí, sem tomar fôlego, veio com ahistoria. Local: Montevidéu. Jogo: brasileiros e uru-guetos. Kuntz atira-se para defender uma bola nocanto. Alta. Com as pontas dos dedos ele afasta operigo. O perigo jxirccia, porem, bola de frontão.Voltou com rapidez incrível. Antes que Kuntz pu-desse descer. "Ele estava ainda no ar. Na mesma ai-tura. Você compreende?" "Compreendo. Estou ten-íando compreender". "Pois bem: vem outro chute eKuntz torce-se todo". "No ar?" "Sim. No ar. Ondeé que podia ser? E, no ar, ele faz a segunda defesa".-Duas defesas no ar?" "Duas, náo. Três". "Três?""Sim, Porque a bola voltou e ele deu um soco. Antesdr cair no chão". Basilio Viana parecia cansado.Ofcgava. "E quando foi isso?" — eu perguntei. "Es-perc — respondeu ele — foi quando os brasileirosvenceram os uruguaios". "Em Montevidéu os brasi-leiros só venceram os uruguaios uma vez. Em 32"."Pois foi cm 32. Naquele jogo cm que Leonidas fezletras sò venceram os uruguaios uma vez. Em 32"."Então foi mais para cá". "Kuntz, realmente, jogoupelo scratch brasileiro. Em 21...". "E'. Agora melembro, Foi cm 21. Em 21 Lconidas nem sabia o queera Iwla. E os brasileiros náo venceram os uruguaios.Perderam longe. E o Campeonato Sul-Americano rca-Usou-se no Chile". "Eu náo posso me lembrar dei'..da, posso?". • •

2 Eu fiquei ligeiramente desconfiado de que nem

Kuntz nem ninguém seria capaz de fazer trêsms seguidas no ar. Sem tocar no chão. Em foot-

? :. porem, sucede cada coisa.' Contado talvez poucade acredite. Achando, como eu acfiei com as três

ms de Kuntz — ele no ar, ouviu? — que náo êivel. Sucedeu. jx)r exemplo, em 1906, um fato

curínmsimo, O Fluminense tomou a barca para irjogar com o Rio Crickct, eni Niterói, uma jn-leja do

iciro campeonato de footbali da cidade de Sâo Sc-stiâo. iO Rio Cricket era o Canto do llio daquele

tempo). E não havia jeito de o Fluminense fazerçoal, Quem fez goal foi o Rio Cricket. Um a zero.Âtè que o juiz apitou. O Fluminense :aiu de campo

aibeça baixa. Amargando a derrota. Ai. quandodo parecia acabado, o juiz mandou avisar que seatara. Que ainda faltavam oito minutos. O Flu-

wnse voltou para, o campo e ganhou o jogo.• •

o Em 14 Welfare enfrentou a famosa zaga do Pal-O meiras, de São Paulo: Luiz Alves e Chico Nctto.(Quando os cariocas iam jogar em São Paulo, os nau-lia i preparavam o Velôdromo. o Velôdromo era ocampa oficial das grandes partidas). Pois bem. Emtim dado momento Welfare. investe. Luiz Alves <•

eo Nctto tentam dar um sanduíche nele. Que fazWelfare? Afete a mão esquerda no cinto de Luiz Al-mete a mão direita no cinto de Chico Netto. ar-

i os dois por ali à fora. E, diante do goal, lar-s para empurrar a bola. Por mais que Chico Net-isesse que tinha sido assim, ninguém acreditou

• •A O América enfrentava o Flamengo em Paissan-"*" Corria

o ano de 16. Ojeda. center-forivar d doica, vê Claudionor. o "seu" extrema esquerda,'/or a bola e correr. Oj<'da corre também. Contra oEle procurou a sombra projetada pelas palmei-e&cambandò um pouco para a esquerda. Pouco

ou, Ojeda continuou a não ver nada. Aindai cie correu, carregando o corpo enorme, pesado.repente, sente uma pancada forte, na cabeça.Bleta. Que fora aquilo? Ojeda é abraçado, bei-Io. carregado em triunfo. Então ele compreendeu.

foi buscar a bola no fundo das redes. Pindaro: catavam de cabeça baixa. Desconsolados. E.seguinte, os jornais disseram: "Ojeda fez o'Jelo goal de sua carreira. Com uma cabeçadatíc mestre".

• •C Tomoui.se célebre aquele goal de Nono — um

<o. que é citado de longe em longe como umae.rWp

'lUe ?'"° >Líl ^° impossível em footbali. Foimpos Salles. (O campo do América tinha um

edo às redes. De quando em guando, nos chu-es, a bola entrava e saia com uma velocidar1

Deixando uma mancha na parede — comot rca digital da bola), o Flamengo dá a saida.

trega a Candiota. Candlota, rápido, empurraE Nono manda um bico para dentro doitn atira-se e não adianta. Flamengo, um c

0 jogo "quase" çv.e vão tinha começado ainda.

• •yamente liaria uma árvore frondosa na rua

d Sevcriano, bem junto do campo. E a ár-iria um poeta, debruçava-se sobre o muro

j;l!ra espiar. Ninguém achava nada de mais quea árvore se esticassem, campo a dentro.tejos de folhas, davam até uma somlrra gosto-endendo a pequena arca do sol. Um dia, po-, „.';/:0fJ0 f°(J°H com o Andarai. Alarico Ma-

na boca, pi-piu, pi-plu. De repente umaar;'ale [lum galho da árvore e fica lá em cima,-««o. Alarico Maciel cllwu. A bola não Unho

galho da árvore estava dentro do camj/r,'íl estava, E toca a jogar pedras. A bolaa- Náo caia. Caiu. deDOis. inesperadamente.

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ríZifn S c°™lho Leite. Carvalho Leite não teveMà£?l' .'\Ia}ldou-<f tó P°™ dentro do goal. Alaricooáràjpo. °

aÇ0 c °í,0MÍ0« Para o oentro do• •

7 Depois da "Copa Rio Branco": os brasileiros cn-* jrcntavum o Penarol. Jogo empatado. O Penarolaparecera em campo com um scratch. Em Montevideu so se falava em revanche. Ninguém queria dei-¦iar os brasileiros voltarem sem uma derrota E pa-recia que daquela vez mio havia escapatória Pelomenos os uruguaios dominavam. Fazendo pressãoVítor, e verdade, pegava tudo. Domingos molhava acamisa pela primeira vez em sua vida. E Itália náocotiversava: mandando bolas para São Pedro Umadessas rebatidas de Itália, ajudada ;>< lo vento, atra.vessou o meio do campo a uma altura estratosféricaDizem algumas testemunhas de vista que ela desa-pareceu. E a linha brasileira carregou. Com Oscari-no na frente. Oscarino queria atrapalhar o kceperque estava olhando para cima. Antes, porem, que eleentrasse no goal a bola caiu em cima da cabeça deleEle transpôs a linha de fundo com a bola na cabeçaComo Um táboleiro de baiana. Redondo, bem se vê.• •

O O Flamengo foi a Montevidéu em 33. E os uru-O guaioè náo se tinham esquecido das três derro-tas consecutivas. Anicgozando o momento da forra.{Quando os brasileiros voltaram eles disseram que,felizmente, os brasileiros partiam antes da "gorda"',porque, senão, levariam também a sorte grande), 6Flamengo vence o Penarol. o Penarol. então, pederevanche. Na revanche Jarbas marca um goal. Abela alcança as redes. Ikdesteros puxa-a com as mãose manda-a para a frente. 'Pejada ficou firme. Comose nada tivesse ^acontecido, o Flamengo faz outrogoal. E ai os jogadores prendem a bola nas malhasda rede. Chamando Tejada para ver. Tejada mandabotar bola ao centro. Lorenzo Fcrnundcz chuta umabola alta. Fernandinho pula. náo a alcança. A bolabale na trave e volta. Tejada nao conversou. Deugoal para o Penarol.

• •

Q Quem náo se lembra da Copa Roca? Depois daZs primeira derrota, lodo mundo ficou pensando Cmvingança — unia vingança implacável, o ambienteparecia bomba de relógio. Pronta a explodir em SãoJanuário, no dia 22 de janeiro de 39, depois das qua-tro horas da tarde. Afonsinfio quase mata Sastre.Domingos segurou a bola com a mão e desafiou Car-!os Monteiro a marcar pênalti). Carlos Monteiro náomarcou, que náo era louco. E, ainda por cima, houveuma invasão de campo, e pau nos argentinos. Os ar-gentlnos foram embora e Pcracio cobrou um pênalti/com o goal vazio. O pênalti/, em si, nao pertenci- àscoisas impossíveis. O que parece inacreditável c que,!>or causa disso. Peracio tenha recebido dois contocie réis — o prêmio prometido ao jogador que mar-casse o goal da vitoria.

-.?¦.«

Tf f\ Ha Um jogo Bonsucesso e Madureira. ou Ban-J ^J </ú, Ui na Estrada do Norte. Pereira Peixoto io juiz. De repente entra um In,de em campo. Que-rendo comer a grama, to campa do Bonsucesso lem-bra um quintal grande de casa de roça). Pereira Pei-xoto tenta botar o bode para fora de campo. O bodenão compreendeu c foi para cima dele. Pereira Pei-xoto dá para correr, o bode atrás dele. Então umbandeirinha resolveu intervir. De pau de bandeira emriste. O bode largou Pereira Peixoto e atacou o ban-deirinha. O bandeirinha parecia que tinha um mo-tor de popa. E foi preciso chamar um garoto na casanão sei de quem para levar o bode para outro pasto.«

-t j Caxambú ainda era center-formard do São

JL 1 Cristóvão. Quando o kceper adversário Ia ba-ter o tiro de meta ele ficava em cima da linha drgrande arca. Para ver se o kceper escorregava e caia.Ou para dizer que estava sempre alerta. Em um jogo

(Continua na página 14)

II í VER FLÂTE

^w- ¦ .1i. * a ...'!¦ ii 'X!

iar i» mm »i»mw»wiKii».i.«iiwWj«

LÍDER do certame argentinoBUENOS AIRES,

— (Especial para OGLOBO SPORTI-VO) — 0 River Pia-te continua na lide-rança do Gnmpeona-to de Footbali Pro-fissional Argentino.vencendo domingo oquadro do San Lo-renzo por 3 x 1. Esseresultado é conside-radò injusto, umavez que o San Loreu-zo dominou em qua-se lodo o decorrerda luta, mas o Rivers o n b e aproveitarmuito bem t r è soportunidades q u elhe surgiram, assi-nalando os Io n t o sque lhe deram a vi-tória.

No segundo "elas-

sico" da rodada oBoca Juniors e o Ltacihg empataram eom um lentocada. O presidente da República, general Perón, e suaesposa, além de vários ministros, assistiram a esseencontro, eujo pontapé inicial foi dado pelo presi-dente.

Os outros resultados foram os seguintes: —[ndopcndienle :í x Lanús :> — Estudiantes 1 x

[tosado I '-— Plalense I x t-Iuracan 0 — Cliacaritas (¦;x Banfield 0 -- N. Old Boys 3 x Veles Saréfield ü —Atlanla I x Tigre 1.

Com esses resultados, á classificação passou aser: —

L' lugar - River 1'lale, eom ?, I pontos ganhos;2.°—. [ndependiente, 29; 3.° Loca Juniors 28; 4.°

San Lorènzo, 24; 5.° — Estudiantes, 2:5; ó.° —Racing, 22; 7.° — Volcz Sarsfield e Chacarilas Jrs.,20; s." — titiracan e Plalense, 17; 9.° — NewlTs OldBoys, 1.5; t.0." Banfield e Rosário Central, 14; 11.°

Lanús, 10; 12." — Atlanla e Tigre, 9 pontosganhos.

Reges, ponteiro direito do Ri-ver, foi o autor do tento da. vi-

toria no match com o Boca

+, *„ *. ., -fítW i íSà^»- * V

O team do River Platc, o líder do certame argentino

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Página 4 Sexta-feira, 5 de setembro de 1947 O GLOBO SPORTIVO

CAMPEONATO INGLÊS DE FOOTBAll - I>epois de disputadas apenas trêsrodadas do Campeonato Inglês de Football. não restam mais que seis equipes invictasnas três divisões que compõem o campeonato: Arsenal, na L* Divisão; West Bromwlch e Bradford, na segunda, e Queen 1'ark, An^ers e Bournmouth, na 3." divisãoPor outro lado, existem ainda, seis equipes que não conseguiram uma vitoria, nes-sas três rodadas: Blaekhurn, na primeira; Brentfor e Hylfuthen, na segunda, eAtor d e Ilalifax, na terceira divisão, fatos esses que parecem indicar uma têmpora-da particularmente renhida.

Como no ano anterior, o football inglês continua a atrair grande massa po-pular; mais de um milhão de pessoas assistiram aos 44 jogos realizados nos sãbados, muito embora o Campeonato de Cricket, que atrai enormes multidões, aindanão esteja terminado

Fazendo uma revisão pelos principais quadros ora empenhados no atual cam-peonato, encontramos o Arsenal que, no ano passado, por pouco não foi relegadoà segunda divisão, reapareceu em grande destaque, como nos grandes tempos deantes-guerra o Worverhamptoh, após sua derrota na primeira rodada voltou aimpressionar. O Burley, recem-promovido da 2.» divisão está colo/ido em quartolugar enquanto que seu companheiro de acesso, o Manchester City não está emcondições muito boas.

Entre as atuações individuais destacamos as de Itowlcy, atacante do Manches-ler. que assinalou euatro dos seis tentos obtidos por sua equipe; Stanley MattbcWS,tio Blakpool, que vem fazendo alarde de sua excepcional forma; ainda Lowrie,centro-avanle do Gaventry, que assinalou três tentos contra o Brentford. no últimojogo realizado

Convém notar que essa equipe do Brentford, tendo sido desclassificada da 1."para a :*.' divisão, ocupa atualmente o ultimo lugar da mesma, tendo suas redessido vazadas por 12 vezes, e seus artilheiros não assinalaram mais que três tentos.

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O MUNDOEM VAI1SOVIA, no campeo-

nato internacional para atirado-res de arco e flexa, a Polôniaserá representada por sete esper-ttstas, destacando-se a Sra Km-koWSka-Spycnajowa, que con-quistou por .sete ve/es ò título decampeã do mundo neeta conc> t-rencia.

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4(iü.0UU. cm 1937 1

"MATEM MAIS VEADOS:" —Um curioso apelo foi feito pelodiretor do Serviço de Caça e Pes-ca dos Estados Unidos. Declarou:"Saibam os nossos caçadores queexistem veados em demasia nasnossas florestas, e se a media deeliminação desses animais nãolor aumentada em reni por een-lo, acontecera que eles própriosse encarregarão da destruiçãoda espécie. E' que em pouco fal-iarã alimento bastante na re-t;ião em que vivem, levando-os ase devorarem uns aixs outros".Para se ter idéia do ritmo daproliferação, saiba-se que em1021 o número deles era dc ...

oIimtm iu ,...(;, fotografia horixtuitalr verticalmente, r digam .se a atletapralli :i um ...

m) salto rm distanciasalto cni altura

Salto eorn rara^ait«i numa barreira

(Rasposta na páplria 14)

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e)

clt

EM MOSCOU, três paraqueák-tas soviéticos bateram o rt'u,r'íinternacional de salto de para-quedas, saltando da estratosfera,de uma altura de 13.400 metro;segUlido anunciou o rada. deMascou. O recorde anterior fotaalcançado também por um rus-mj, capitão Kaitanov, que salta-ra de 11.037 metros de alturaO recoixiLsta Romaniuk levou 21minutos para chegar da estra-tosfera ao solo, sendo esstí o st*umilésimo quiiiBentésimo septua-gésimo oitavo salto de paraque-das, precisamente.

üuò.oou e em iu-h. segundo o ultimo renso, 2.240 00ü.

SCHMELUÍG pôs Joe I.ouis a knock-oui. em 12 de junho de 193*. no 12.° round Em22 de junho cie 1938, Joe Louls derrotou Schmeiing por knocJv-out no 1.» round.x

hMBOIiA um ski dc 4 000 anos preservado num museu de Estocolmo, prove que os«kis foram usados como meio de locomoção desde os velhos tempos, .so passou a fieuraríoTud:íIT^i'na ,Tru l ^em ,8t,°'e so sc lornou p0^11"" ntvs EsSS« Uníd^ p3

-xDOS QUATRO milhões de dólares que es norte-americanos pastam anualmente emesportes (compra de apetrechos e Uigressos) 1 mUiião e 2ü0 mil são destinados a pe^o.

JAJ.IAIS HOUVE uma mulher tão hábil no manejo do arco e flecha como M C Ho-well. Tornou-se campeã nacional, das Estados Unidos, pela primeira ve», em 18S3. Apartir des.s>e ano até o dc 1907, levantou o titulo 17 vestes.

AS LUTAS DE GALO eram conhecidas na Ásia há pelo menos 3 000 anos t foi umpassatempo favorito da maioria dos gregos e romanos da antigüidade.

ASESDO BASKETBALL

A Brigham Young Uni-versity possuc 710 momen-to o mais perfeito quir.te-to de baskctball jamaisigualado ern foda a SUOhistoria e seu "coach",Flcryd Millet espera té-loem absoluta forma par,/0 próximo campeonato ãa"Big Sevcn Conjerence".por isso que dispõe dc 01-to "scratchmen" e matscinco valorosos i>cteranos,que fariam esplêndido figura em qualquer selecionado. De seus h&-?netis, entretanto, aquele quv maior confiança lhe inspira é B-.dvWaUíer, atleta de lm80, que foga com a agilidade de um peso pena!Este grande às, que foi "capitão" do team de atletas do TerceiroExército dos Estados Unidos, vencedor das Olimpiadas Militares daEuropa, montem os mesmo:; predicados desportivos daquela rpoca.Seu clube, o "Coayar",

pode pôr em campo uma esquadra de awan-tes, todos possuidores de experiência e agilidade no mesmo ruvel.

Bradj/. a quem os companheiros apelidaram de "LIlAbner", jogana defesa, onde exibe um controle jamais ultrapassada. Entretanto, sése fizerem necessários seus esforços na dianteira, ve-lo-emos. incan-savel, a dar trabalho à retaguarda adversaria.

Depois que voltou das fileiras, Brady teve sua mats brilhante not-(aàa no -match" contra 0 Maiihattan CoUege, no Madison SQuar*Garden, onde manteve presa sobre sua figura a atenção da assuten-cia e dos técnicos !

/ . jfmW / ^f _J**'^\ i /

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 5 de setembro de 1947 ¦Vitrina 5

r 0 Juiz ::!o 3íín;r—

MARIO VIANNA » OLARIA x FLUMINENSE

a arbitragem <i<> Sr Mario vianna apresen*.i"«i algumas talhas Krrou, por exemplo, o vete-mno jul/. a,, validar u t<rcclro tento «l«> lliiiiu-ncuse. obtido por Itiililnho o c,ut ro-avaiit c es.tava completamente Imperltitlu uai receber o pa*-se «!«• Ademir, Tambcin u ponaltj de Ulgode M>-ore Aicin,, fbl severamente marcado, eciu me.no*. Ui!4«.ii,. ii.10 \i*.uu n adversário e Klin i bolaK*-cs foram os maiores erros iio ,sr. Mario Vian-na. — ((> ol.ottO).

o sr. Mario Vianna andou bem na partida,e amlarln perfeito, s,- nno üvesso tl«i«> dois uqiti-vocos. (i goal il,. Kiiliiiiho uns parcc,.|i Impedi-«li», c a falta «!«' Amainl. a ser punida, teria <l««cser penaltv. porque («>l cometida doutro «Ia arca.\ sua atem.«o. o sou desejo de acertar, a re-pressão à violência, eitrmit rar.nn cm sim se-unortn um homem d altura da responsabilidadeembora o-s olarleuses ainda sintam a eütns horaso goal número trfta do i luinlnensc. Teve »toiserros sua senhoria, num Jugo rápido, movhuen-Lado, diitcii de scr couiiu/.nio, o qu, s uiilninII ili/er que .Mario Vianna nao foi um mau |ul/.— ("Folha carioca").

falhou como falham <«s Jogadores, llimt&t".IneravellUente, Mario Vianna nfio corresponileii.porém, ua peleja olaria v fluminense, o "nume-ro um" viu demais uni penaltv de Itlgndc emVlcltlO ,. o goal de lOililiiho, em nff.tdtlõ Os•rros dc .Mario Vianna deram uma l'elca,> Im-prm*tata a partida O Fluminense começara liemmelhor... — (?J)lretr!xç*"-.Y,

(Continua na página seguinte)

- Não se pre«> c u p e com a«i u r a c ã th dosn «» s s og skis!Quas e sempre«1 u r a m mais«iue os esquia-«i<> res!

Tf

ONVERSA de RECORTESA.MONfO CORDEIRO — Não perder pon-tos pura clubes pequenos é um segredo porcuja posse lutam sempre todos os técnicos

qu tem sob sua responsabilidade, quadroscandidatos ao campeonato. Porque, de açor-do com uma teoria vitoriosa no football, ospontos perdidos para clubes pequenos sãoMadeiros desastres na campanha de um(andidato a campeão, de vez que são pontosQue nao podem ser devolvidos.

MARIO FILHO — Quando um pequeno seatspoe a lutar pela vitoria, de igual paraigual como se fosse cirande ou como se o¦nde fosse o pequeno, para afirmar a suasuperioridade, 0 grande tem de desdobrar-se.*¦ so escapa, incólume, se considerar a par-ttaa que a tabela apresentava fácil, como umoostaculo difícil de transpor. Muitas veze-inem basta o grande estar prevenido. O exem-» r-o Fluminense é típico. Durante uma se-na o Fluminense preparou-se para ir bus-os dois pontos em Olaria. E só pôde tra-ter u?n.'-/«VS DO REGO — Afinal de contas, tudose passou como Bertrand quisera que sesse. Comida a sua "panelada" cearense.<«« o seu bom vinho lusitano, fumando oi-ande charuto baiano, seguira calmo e

ca,,ltro> dc oue iria para um baile. E não en-baii)U Ultt bail€' encontrou uma verdadeira*na E' que os "bariris" cairam em cirnamor

Holores". com tal gana, corno se cadardi/]0 team do Flumincnsc í°ssc um BupoWTONIO CONSELHEIRO — Mas que não>°anje o Olaria em mar de rosas. Cui-

Que boi solto lambe-se todo' E com a"ca que o mundo me deu, lembro ao clu-be& ™^celesie que aora °? olhos com os clu-

'• i «B1B«J **ft ^ ' Ir i ^ jífiil -M- % Z~~'~' -W^« ji Ji''jf ¦ .*wl*****'w" ——ilí »¦¦¦ * 'l£UaíiSuiiHiWikjri* ^> *; i £D tRS » JgNGgaj^iM;t-:*-agyy'-mfiFiBt** 3f*^ ^^ÊMBtLMrWtL X «?••-* ~»*"VlÍí ¦ Bw.«ilE3yfcSSfc*i»L'JlJT!_! .Z-Tafcny- -¦ "jgTT9\

B^' , ' * ^Sl^*a fi^FiC^lilMlnsBySrlHVBiaR^rT^^rlíik^^ MlJfél

A Marcha do tempoHa cerca de 20 anos, leitor maduro, você aplaudi:», .-*, Jogadas eletri-zantU «|uc facilmente lirotavani diw jm-s jOVelUl destes "crai-ks" do Ilolaio.

go. Mim a.s dua.s décadaa, enrijecendo "« Jiiutu-s d», todos, retlroti-OH docampo o, hoje, se nao apitam ou treinam, o mais que fa/.ein, em lool-liall. 6, nivelados a você, bater palmas para os |m'*s que «>ra sfto lovcnflBntre poucosi <|ue j:i nfto Identificamos, ai entifio, da efiquerda para adlreltí», «le pé: l.ul/. dc Carvalho, Uogerlo, \m.t(lo. Itllil. Almlr e PautplO-na. Agachados: Benedito, luca da Praia, Otaclllo Orlando Pessoa e Ari/.a

reeíequenos como ele. Sem querer desrne-aos .seus feitos, muito pelo contrario,

ficuídariOS até' lembr° We há sempre di-tTe„ de um grande clube armar jogora t.'/"' onze Pequeno- E que, de igual na-tf,,,! 7 vequeno com pequeno, a coisa mudat*tdem* UguTa- Eles sã° brancos e Ia se en-

_ Quando nr> espanhóis Talam de .Jul Aial. aque esporte se referem ?

¦— A^ens do football. em que outro esporteum team e formado por onze jogadores ?

Segundo os estudiosos, que Jogo e maisvelho ? Dama ou xadrez ?- - Em box. o verdadeiro "Jaíj" é aplicado coma mâo esquerda ou dire'ta ?— Km basketball, a bola é fornecida pel<*team visitante ou local ?

(ItespoHtas na pagina ti)

¦u,i.uw\).vk!ur,.:^.i.;i:^wwuiui..iiiuniiiuiiu tl U)«!ir<ww^wwiasiiB^ X ^ x si ,V SX

¦• *v ¦¦ ,'i • . N-,.,, '¦ , ' ¦¦ . *. •-• *;•

b.-..--r^iT-. ¦ M¦¦¦ mBSJÊÈÊÊÊÊÊ^ „

¦ HIIIMIII—i—^—^_^

1937

Obedecendo a um Impulso natural que muitos te-nlsta* acham diricll resistir, esta Jogadora, tomada «lereceio. ,. nfto confiando ua raquete para se delendiM-do terrível "smash" desferido pelo adversário, largou .aem pânico e tapou t> rosto COm as mãos. a parte docorpo i|u«.. supôs ,.la. a bola Iria atingir. Mas tal naose deu: a bola paUSOII-ihe rente as pernas, causandoirpeiutH o susto, o riagrantc seiisaoloiial foi premiadopor uma revista de Nova York

StTrmrVLBRO. l:Com o objetivocie Unplaritar :tcii.seiplinu n os

cfampôs de foot.-bali, a CensuraTeatral impõe amulta de 550 milréLs a G jogado-res: Zarzur, Leonidas, Calocerõ, Yu.sLiieh, Limae Sá. Perguntam: "O que há com a produ-eao nacional? De ano para ano, não obstante oprogresso no nosso turf, o cavalo nacional setoma mais fraco". — 2: Sanchez Diaz c proibi-do de atuar no Bra.sil até que legalize a sua per-manencia. I>emtte-se da presidência do Con-selho Geral da F. M. D. o Sr. João Lyra Fi-llio. — A Censura Teatral exige que o Flamcn-go cumpra a lei Getulio Vargas e contrate maisquatro jogadores nacionais. — Em Santos oFlamengo perde para o Santos por 2x0 O"center-raio" Alfredinho é contratado pelo Flu-mlnen.se. _ 3: Morre, em Nova York, o barãoPierre de Coubertin, criador das modernas olim-piadas. — o Vasco anuncia que irá ao Judicia-rio para que se esclareça definitivamente o ver-dadeiro papel da Censura Teatral nos esportes.— 4: O Flamengo declara-se disposto a vendero passe de Fausto. Quatro clubes se candidatamao concurso do famoso center-half. . — O Amé-rica derrota o Vasco por 3x1. Goals dc Plácido<2» e Nelson (América), e Raul do Vasco. —O Bangu empata com o Madureira de 2x2. —Mon Secret vence de ponta a ponta o G. 3?.Jcckey Club Brasileiro. — 6: Alguns clubes ten-tam estabelecer a realização do campeonatocarioca num só turno. .Toe Louis declara quedentro de um ano abandonará o box.

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Página 9 Sexta-feira, ó de setembro oe lUi', O GLOBOSPORTIVO

OLADO

p i TIO ter.no "surpresa" não enconlra mais razão de ser nas atuações

chio o Olaria vem londo no Campeonato du Cidade. Eslá provado quo osIc-apoldlnenses rcunen' um quadro do magníficas possibilidades técnicas.E' bom vordade que núo 6 concorronle uo titulo máximo. Mas quo inílui-ra no seu desfecho, nâo há a menor duvida. O segredo da produção doon^c da flua Bariri resido sem dúvida na dedicação e no entusiasmo comque so vem desempenhando os seus "playors". Som exagero o Olariaconstituo uniu autêntica família. Todos porfeitnmenle compenetrado doseus doveros o ntonlon as determinações do orlontador técnico. Conseguiuaindu o Olaria o milagre de transformar alguns elementos até então coti-siderado» liquidados pura o "fooibaU", ©m autênticos valores. Vamos ei-íar como exemplo, Spinelli. O antigo tricolor e botafoguon*© estevelongo lon-po a margem das atividades. Hão foram poucos os quo prognos-iicarnm o encrrramenlo da sua curreiru. Spinelli, porom. encontrou noBuo Bariri o sou campo de reação. Tom sido a grande figura do qua-dro o ainda domingo, contra o Fluminense exibiu-se com grand* acerto«• marcou o quarto tonto do seu bundo. Tim ó outro que em Olaria en-conlrou «mbiente favorável, Está reagindo o lumoso "El Poon". sondoem r..i:upo o orientador da equipo.

experientes e inexperientes,formando um grande quadro

O Olnrin leve um inicio pouco auspicioso na abertura da tempo-rada. Atravessou o Torneio Municipal sofrendo reveses espetaculares.sondo, Inclusive, batido «onsacionidmente pelo América. A situação, afiai,.nttquoln oportunldndi nao era dns mais tranqüilas nn Rua Bariri Foramcontratados alguns jegudores d« possibilidades negativas o o ponto cuimlnnnle dessa situação surgiu depois do Jogo com o Bonsucesso. O lecnlco Aimoré afastou so. A diretoria tomou Imediatas providencias paraobter novo orientador e conseguiu-o na pessoa de Neto. Trntn-se do an-tige centro-médlo do Vila Nova. tri-campea0 mineiro. Neco começou aBglr. Coniogulu livrar o Olaria do último posto no Torneio Municipal.tom a vitória sobro o São Cristóvão no prelio de encerramento. Começaiam a* rescisões doh contratos des incnpaxe;t ,- na nquis-içáo de elemontos jovens. O prosldonlo Álvaro dn Costa Mello, foi B Campos e trouxeAlclno, um nlncanlo com boa pinto. De Campos veio também o hallbaclí Ananias c o centro -avante Mnneco. O quadro foi ganhando lraquejo<• quando npresentou-sc no Torneio Inicio a uun feição om evideniemc«.vle outra. O segundo lugar lido nense certame, fH]tt da conduta do qua-dro. Veio o cair.pconalo da cidade. O primeiro rcvi-s frente ao Canto doHio. em Niterói. Tiveram inicio então es grandes apresentações, O Fiamengo OKCBpou da rua Bariri e a estar horas os. seus torcedores devemter chegado n conclusão de que os 2 x 1 representaram uma grande vi-lona. Nao fllllnram, porem, os que antecipassem que o Olaria só em seusdomínios estaria em condições do resistir. O prelio com o Bolaíogo. emGeneral Severiano. opôs formal desmentido a essa previsão. O Olaria».o foi batido por 1 x 0. Em seguida a outra grande façanha : o empatecom. o Visco, em Sao Januário o domingo então, o outro empate, destaíeita com o super-campcao. Essa foi a jornada que consagrou o Olaria.Se por um lado o segredo desi t\ campanha retido no entusiasmo dos jo-gadores, por outro lado há ainda que i« acrescentar, estar o clube leo-poldlnenso bem preparado. Os experimentados Spinelli, Tim. Baiano eLimoeirinho. formam com os inexperientes Alcino, Ananias. Jorginho ooutros, uma equipe á altura, capaz de se impor ao rival mais calogori-sado. Tudo bem orientado polo veterano Neco. Aliás, com relação ao pre-parador nao faltam os que apontam Tim como o verdadeiro técnico. Tra-Ia-se do uma injustiça que estão cometendo com Neco. A éle deve oquadro a sua forma, se bem que em campo Tim coopere no que se re-foro as instruções aos jogadores menos fraquejados.

(Conrluc na pagina 14)

RIA É MA ATRAÇÃO

MMIMMfflsy

BRONQUITERIPE

C A T A R R OO S S E

1

1

Ananias foi um dos valores jovens que o Olaria descobriu no fòotball campista. Trata-sede um elemento combativo. Sabe exercer a marcação e constitue uma das boas promes-sas do ftxttball carioca. Ai está o companhei ro de Cláudio cm plena atividade, cabe- ceando o couro

O JUIZ É JULGADO ¦ • •

(Continuação da página anterior)Mario Vianna (r\,. pela rrente um jogo ilttieii

cie dlripir "Ira lia Mm penoso durante noventa ml-mitos por força <lu movimentação que o jogoapresentou. Pode-se apontar com,, boa a suaconduta. <> tento discutido »1,. Rubtnho nãomerece restrições de nossa parte, uma uv. quenos nchavamos mal colocados para observar comPerfeição, todavia, Mario Vianna estava proxtmiilo lance e se conflraiou o tento é porque omwmn foi bom. — (".\ Noite")

A arbitragem de Mario Vianna foi *crriii. *o veterano arbitro esforçou-se para comtubem o préllo até o seu final Pode ter errartecnicamente no soai de Rubtnho e na fali»segurança com que decidiu sobre •> "foul" "'•'cado contra Amauri sobre Ailemlr e <lo qual rSUltou o l.° goal, Tro esse que. aliás, »<al'não causando prejuízo, pois, redundou em K'!iJde qualquer forma. Em conjunto, porem, *trabalho foi aceitável. — (Vanguarda).

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O (.LOBO SPORTIVO Sexta-feira, 5 de setembro de IMf

L, ¦xPíTULQS DE UM ANEDOTARIO ESPORTIVO1'átrina 7

Blagues do footbali, do tennis e do atletismoAgora e em todas as épocas, exploram-se as anedotas (?) dofootbali. do tennis, do atletismo, de todos os esportes em suma

Via dc reirra, são os próprios atletas que fornecem o motivo pari*a • •hlairite". As vezes, há'exagero. Outras vezes, naio. V piada ira-nha letra de forma com absoluta fidelidade, sem uma vírgula amais, sem uma vírgula a menos. E o anedotario esportivo 6 vastotorma vários volumes.

O POSIÇÃO DE PAlíTIDA

Mano quase sempre chegava emcasa de madrugada. Como, porem, nãotivesse por hábito fazer alarde de suavida boêmia» recorria ao seguinteprocesso: subia as escadas de costas.Pisava de leve, firmando o peso' docorpo no corrimão. Contudo, CoelhoNeto ouvia e perguntava:

Está chegando, Mano?— Não,-pai. Estou saindo. Vou re-

mar .i; descia as escadas como se, de

fato. estivesse saindo.t

"POSSO PICAR QUITES,MAS NAO JOGO"

Afonso de Castro parece que nas-ceu austero. Dir-se-ia que sempreusou fraque, grave dos pés ã cabeça,inimigo de anedota, controlava a ra-pa/Jada tii-campcã, de 17, 18 e '19 ecom a máxima severidade. Todas os"Itens" do regulamento do clube- de-viam ser respeitados ao pé da letra.A começar pelo pagamento da men-saudade. E a maioria dos jogadoresatrasada, de mal ostensivamente comu tesoureiro. Afonso de Castro resol-Teu chamar à ordem os joga:)ores.Dia de jogo, ficou na porta, um mos-so de recibos que esfregava na caradoa jogadjores:

Ou paga ou não joga.Imperturbáveis, os jogadores res-

pondiam;Passo ncar quites, mas entrar

em campo é que não entro.Alonso de Castro, meio atrapalha-

rio. perdoava:Por essa vez passa. Mas tratem

de pagar logo os recibos. Afinal, oclube tem despesas...

^NMOKING" AO PORDO SOIi...

Outra travessara do quadro tri-1 irnpeâo do Fluminense de 17. 18 «•19 foi a d,, "smoRing" ao pôr do sol.\f»nso de Castro madrugara no elu-Ní, de repente começa a ver jogado-res cie "smoking" confabulando á en-irada. Trincando os dentes, muito se-no indagou:

— Vocês estão chegando?fortes, sem poder deixar de rir.r^pondeu:

Claro que não. Estamos saindo.• l'»'<>s a urna recepção...

OS^TRES GOALS DOBELOSE

Esse jogo entre mineiros e ftumt-enses, em 28, ficou na historia. A"uprensa era unanime em considerar

os montanheses como francas im,,.ritos. Os jornais da época, a propo-sito, falaram muito da zaga mineiraBelose e Kim. Antes e depois. An-t-es, falando muito bem. [Depois ta-lando muito mal. Aconteceu o tnes-perado. Fracassou redondamente agrande zagn. Belose acabou fazendotrês goals contra, a certa altura aomatch, Belase pega uma bola. a alaesquerda fluminense faz o cerco, Ca-lau se aproxima velozmente, mas os-tanca na corrida ouvindo Oscanno,aquele que foi do América e aoVasco:

Não atrapalhe o homem nao,Calau. Deixa que ele sozinho faa oquarto goal.

E as fluminenses ganharam os mi-neiros por 5x3.

A, ASSINATURA KMCASTELHANO

Alcides Procopio e Manoel Fernan-des estavam hospedados num grandehotel de Buenos Aires. O Manecomaravilhado com o luxo do amlueu-te e do cardápio. Satisfeito, porem,com as atenções que lhe dispensa-vam. Apenas se perturbou um poucoquando o garçon, ao apresentar .-*conta, pediu a sua assinatura. EntãoManeco apelou nervosamente paraAlcides Procopio;

Assina você, Procopio, que eunão sei escrever o meu nome cm eas-telhano

"OFERECEMOS ATÉ CHÁNA COMISSÁRIA"...

Os maiores arretnessaciures de pesodo Brasil estavam na Argentina.Terminado o campeonato, com umavitoria espetacular, as nossos atletasresolveram íazer uma visita ao LunaPaiker. Houve logo um mal-enUndl-do, fechou o tempo e o Luna Parlcer.Chamaram guardas. Apenas quatro.Os atletas eram três. O capitão Lyru,o "Pastelão, o Naban. Os guardas,humildemente, convidaram os arre-messadores de peso para coinjfcirrce-rem ao distrito:

— Pura questão de forma lidaoe. Elá na comissária, disse uni dos gaar-das, oferecemos até "chá".

E no distrito, quando o capita,}Lyra se apresentem, mil desculpaa fo-ram |>edidas. Enquanto isso, Nabanpegava de uma pistola e a desinon-Lou completamente. A salda, tiveramque voltar, pois o comissário pediapelo amor dc Deus que Naban num -tasse novamente a pistola, um mundode pedacirmos pela mesa.

SHOOTS

7MONTANHA RUSSA"... — O "torcedor" do Fluminense, qu\•lhou de longe a curvatura de cimento, coberta de gente, de gente que

mexia sob um sol prenunciador de outros mais eausticantes. deu umPsHso atrás e observou:

— Prefiro assistir o jogo de meu carro, ouvindo radio, tomando^'rigerantes, isento dos palpites dos "Trinta" e dos "Boquinha", que«mhem estão surgindo por nossas bandas.

r- como eu insistisse para que fosse "ver" o "sacrifício" de perto,r^munç©»;

— Naquela "montanha russa", não! Prefiro ouvir sandices pelo*°Ho menos, se morrer, sei que morrerei só de ódio, e instalado

De Paulo Rodrigues

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e* í» f HA vJÉÊSêÊts ^HHHf afl Vv.\Sí* x tv\ ¦". ^..yr^ «&¦

Ilolono forma com Adi-mlr e Jalr o "trio" mais focalizado pelosnossos leltortw "dcscnhlfltas". Apresentamos iujiiI uma s/rie <io oese-nhos do centro-avante botofofruense, desenhos (|iip obedeceram vuo-volmente a um modelo único e que no* foram enviado*, a partir <ia«kjoordn piirn a direita, iwion leitores: Dlmaa Castro, (RÍo)j Rei-tinido Maurício Itocha. (IMrapora, Bst, da Minas); J. Vlt-lrn, (Kio);Aidrk Dorlgo, (Kio); Darloll '/.uinn. (Betado do Kio), «¦ BUon ÓuHher-mino, (uim. Ratado do Minas)*

De Todo oPais

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l»i- todu.H ,t^ |i.u(,s do nrosll (r-mos r.-rrlildo "bilhete*" il"s leito-«*.•<, luima deiiuiiiHlracAi» positiva .ia popularidade e lufUtraçau üe*torovlata eapeelnUamlu Anui estflo cravados, num apanhado rápido,nljruna dos eudore^on iin> uoHStKs tllttinos correspondentes.

MAURO CHAVES — Uberlândia —Minas — Para obter o distintivo doFlamengo o senhor deve dirigir-se ãCata Superball. avenida Marechal Ho-riano, 57 — Rio.

LUIZ PERNANDO VERÍSSIMO —Porto Alegre — R. G, do Sul — 1)Os endereços pedidos mio: C. R. Pia-mengo — Praia do Plamcnro, 6G-68;Sfto Oristov&o P. R. — Rua Pvrucí-ra de Mello. 200; Botafogo P. R. —Avenida Wence.slau Braz. 72; Pluml-nense P. O. — Rua Álvaro Chavesn. 41; Sáo Paulo P. C. — Rua PadreVieira, 8. 2) O team do Botafogode 4fi foi este: Ary (Oswnldo) — Ger-sou e Somo (Laranjeiras e Lusitano)Ivan, Papeiti (Negrinhao e Nilton)e Juvenal (CId e Waldemari — Nilo.Tovar. Heleno, Geninho e BrnRuinha(Pranquito, IsalUno. Octavio Oswal-dinho. Tim. Valscchl e Pardal que jo-gOU ;ò o primeiro match do campeo-nato).

*MARIO PASSOS — Rio de JaneiroD Tim tem 32 anos, pois nasceu

a 20 de fevereiro de 1015. Otávio, doBotafogo, tem 24 anos. Nasceu u 9de julho de 1932. 2) Náo há maiscampeonato somente de juvenis naP.M P., pois o certame único des-tinuclo aos amadores permite plnyersde 16 a 20 anos. Por essa raefio me?-mo os clubes já nao possuem maisteams juvenis e muito menos rb> in-fanlls.

ANTÔNIO CARLOS DOTTI — SáoPaulo — D o M-u desenho de Tovaresta na "fila". 21 O GLOBO Sl'OK-TIYO sai ás sextas-feiras 3) O clubeque deu mais jogadores para o sele-clonado brasileiro deste ano, isto t>,0 epie disputou a "Copa Kio Branco"com os uruguaios, foi o Vasco, eom:Augusto, P.Iy, Danilo r Chico, sen»contar eom Jair que, embora ja "bri-irado", ainda estava preso ofiei.tlmen-te ao clube de São Januário. (> Fia-minense deu Ademir «• Haroldo; oS.m Paulo deu Huy e Noronha; o In-ternaeional. de Porto Alegre, Nena eTcsourlnha; o Flamengo deu Luiz; oAmérica deu Maneco; o Corintiansdeu Cláudio; o Botafogo. Heleno e 0Palmeiras. Lima.

MESQUERIO RODRIGUES — Be-Io Horizonte — Minas — DO tc\mdo Botafogo que perdeu para o In-dependente por 8x1 em 4 de janeirode 1940. foi este: Nova (Humberto)— Graham Bell (Blbi) e Nariz —Zarci. Procopio e Canalli — Álvaro,Carvalho Leite, Pascoal. Pcracio ePatesko. Goal de Canalli para o alvl-nepro c Sastre (4), Reuben, Zorilla,Dellamata e Vilarino pelo mdcpen-cliente. 2> Náo temos a informaçãopedida sobre o America Mineiro.

I ^^^ s » I

-,|Õ GLOBO

PO*

P1R1LLO, do Flamengo, numcaprichado desenho do nosso

leitor Walter Garrido, destacapital

ROBERTO NIilVA — Plrauba —Minas Gerais — 1) Os nomes pedidossão: Octavio Sérgio de Morais, Wal-ter Goulart da Silveira (Santo (ris-to), Juvenal Francisco Dias, FranciscoCld Esteves e NorivaJ Ponce de Leon.2) Heleno reapareceu no comando doataque alvi-negro, contra o São Cris-továo, 3) Ainda ê cedo para se pai-pilar o campeão de 17 4i l"m ten.msó de jogadores mineiros que estãoaqui no Rio? Poderia ser este: Luiz —Doiniclo e Gerson — Juvenal, Niltone Bigode — Bragldnha, Geninho, He-leno, Peracio e Tião. Isto assim, feitoem cima da perna, sem rebuscarmulto.

BILHE ir rM

i mPRIMEIRO ANO — Q

chegou ao seu primeiro anoum cantinho da pagina deleitor fez uma pergunta, deseçAozinha cresceu de formnomia, com a criação de turihcies,". Foi então que assimde 1946. Dai para cá o movsempre Intenso, de formaacosto de 1946 até o n " anlnesta página nada menos dias aos nossos prezados leilduas centenas de bilhetesconstante renovação de pengina é limitada. Não pretesfoi inativo, durante este praQue fizemos o melhor posslvrece. finalizando este Ugeiileitor" e agradecendo a preía dia, merecendo do pubücdesta seção, como uma revelLos leitores que seguidamensempre às ordens.

LINO A. SOARES — Juh- d— Minas — 1)0 Olaria, ao aisado, estava filiado mesma A 1ção Metropolitana de I uotl>.illnas estava licenciado [ior umfim de poder preparar o seudinho" para o campeonato ii'que conseguiu, alias Antes iIjca que obteve em 1946 o Olariatava o campeonato tia 1/ onamadores, juntamente com osdos 'grandes". 2. O scratchcarioca que disputou o lorinicGoiPart de Oliveira" e ptrd*«S fluminenses por 2x1, Ioi cMriano (Vasco) — Gim iVase*(América) — Bebeto (Flameaiberto (Flamengo) e Wilsonnense — Ferrinho (Vasroi,calos (Vasco). Calixto (BanfU)eir (Flamengo) e Klis*"Unense).

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EITORirrelmentc "Bilhetes do Leitor"

l Começou sem pretensões eminteressante recordar-se. Uni

tus outro, enfim centenas e a[tornou necessária a sua auto-Efusivamente dedicada aos "bi-

os da seção, a 30 de agostoletes do leitor" manteve-se

jer.odo, daquela data de 3G deItk agosto passado, divulgamos1 trezentas e dezenove) respos-

ainda para responder, umas3e de ficar em dia, dada a

so porque a capacidade da pá-Eííü perfeitos neste serviço in-a consciência tranqüila ae

dificuldades que o meio ofe-primeiro ano de "bilhetes do«O GLOBO SPORTIVO vem diaa assinatura do encarregado

Sente de aniversário" aos mui-talo tal perg-unta, Um amigo

"ARLOS ARÊAS

IftR ICLES FERREIRA GOMESBaia — o seu desenho. está na "fila" para publl-

g-JO FERREIRA — Bonsucesso— Foram rejeitados os seus•o* de Rodrigues, Domingos c

PpR MANOEL OLIVEIRA -•finde __ I{ q dQ Sul _ ,,brasileiro que perdeu por 2vios tchecos no Campeonato do*» de 1930 foi este: Joel _ Hri-Itália — Hcrmorenes, Faus-¦SV?^?.0 ~ Püly' NiIü- Araken,e'

JeófUo. 2) Agradecemos a re-a* fotografia dó seu team co-*•*-** nao podemos publlcá-Ia,

«im

Ite rtffi n b iwfà ^i

EVERTON BRANT - Belo Hori-zonte — Minas — 1) Affonsinlio estáfastado do football, pelo menos dosclubes oficiais. 2) Oscar está ainda noAmerica. Deve voltar ao team titularde um momento para outro. .'!) Ca-ranjro, que está jogando de half noCanto do Rio, ê o mesmo que jogoupelo Fluminense na meia direita. 4)O seu desenho de Zé do Monte estaainda com a-s marcas do papel ear-bono nitidamente visíveis. Não pode-mos, assim, publicá-lo.

\ *£%£$*,¦ JkrJ

<- Uj.,1

HAROLDO, do Fluminense,num desenho do leitor JorgeCalvete, de Chui, Rio Grande

do Sul

ALFREDO DE CASTRO FILHO -Belo Horizonte — Minas — D Vai- jsechi não ficou no Botafogo, princ'. •palmente, porque não se ajustou ao'regime das concentrações. Ele porser casado, achava que podia ficarfora das mesmas e o alvi-negro nãM jquis abrir o precedente. 2» O team

| do Vasco que Flavio apresentou conira o Flamengo, no encontro amts-toso de 19 de julho último, foi este:Barqueta — Augusto e Wilson — Al- ifredo, Moaeir e Jorge — Nestor, Di-

' mas. Friaça. Ismael e Chico.

MURILO PRANCK DA SILVA —Manguinhos — Rio — D Ainda naose poderá adiantar qual será o scratchnacional deste ano. 2i E' difícil apon-tar-se qual terá sido o melhor ar-quelro do Brasil ate agora. Nós vo-tariamos em Amado, mas isso é umaImpressão inteiramente pessoal. Osenhor poderá dizer que foi Marcos,OU KuntZ ou Batatais que ninguémpoderá provar-lhe o contrario, já queiodos foram realmente grandes ar-queiros. A | As idades pedidas são cs-Lus: Beracochéa, 'IO anos; Batatais,37; Helvio, 24; Leonidas, 114; D<mun-gos. 36; Nenatti. 24; Mirim, 22; Pi-nhegas, 29; Ohòlnha, 27. c Juvenal, 24.4) Mirim c Nanattl estão por emprés-ttmo no Bonsucesso. Ao fim dos seuscontratos com o rubro-anll voltarão apertencer ao Fluminense. 5» O Bon-sucesso nfio tem nenhum titulo Iocampeão da cidade. Foi campeão nl-gumus vezes na 2.» divisão. 6) índio,cujo nome é Alolsio Soares Braga, éprofissional do São Cristóvão. O en-dereço é rua Figueira de Mello, 200.

JOÃO BOSCO FONTENELLE —Qoiania — O seu desenho de Ademir,táo pequenino c colorido, entrou na"fila" i>ara publicação, somente comoUm prêmio ao seu esforço.

*JOÃO DEMARTI NE — Ubá — Ml-

nas — D Ponce de Lcoh apareceucomo juvenil do Bonsucesso há trêsanos, transferindo-se depois como"não-amador" para o Botafogo atéque este ano foi lançado no teamprincipal. Ávila 6 veterano do Tnter-nacional, de Porto Alegre, tendo sidotitular do scratch gaúcho por muitosanos e jogado algumas vezes tioscratch brasileiro. Está no momento,porem, em excelente forma. Rubinlioé "cria" do Botafogo mesmo. Teixci-rinha, ha tempo veio ao Rio para in-gressar no Fluminense, mas nao agra-dou. Voltou então ao footbalJ cata-rlnense para retornar agora h capitalda República, a chamado do Lota-fogo, e está sendo uma das atraçõesda temporada. 2) A suspensão de He-leno terminou no Torneio Initium.3) Rogério sendo português rle nasci-mento, não poderá jogar no setatchcarioca, mesmo que venha a ossotn-brar durante o campeonato.

1.319 RESPOSTAS**•¦ n::'•¦ v*_r_t,: 'V

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MU trezentos o dezenove . bilhetes llvcfam as suas reapustaspublleadiiH i.„ ileci.rso cio primeiro ano dc«ta seçfto. Independentedisso, muitos foram respondidos diretamente por cartas particularesnos le!toros e um grande niiinero ainda nguardii resposta Porutie osonwlopçs eontinunin a chegar dlarlnmcnte a esta seçtto, sen, admitirpossibilidade de que os respostas fiquem em dia com os "billíctes"

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Página iO Sexta-feira, õ de setembro de líM" O (.LOBO SPORTIVO

OFALKENBURNOVA YORK (Especial para O GLO-

BO SPORTIVO) — Há alguns anos atrásum aito e simpático rapaz de Holly-wood, parecendo mais um astro cine-matográfico do que um tenista, chegoua Nova York para intervir no campeo-nato nacional do simples. Ardente fãde cinema, percorreu todos o.s caria-zes da Broadway. Quando a última .scs-são fia meia-noite terminou, achou-s?debaixo de chuva no Times Square, semter para onde ir a não ser o terrnisclube Perguntou a um jornaleiro o ca-ininho de Forest Hills e ficou supreen-elido com a resposta: "Você não c BobFalkenburg?".

Bob nunca esqueceu aquela nuíte:Tinh; acabado dc disputar um torneiocom seu braço esquerdo (quebrado numacidente a cavalo) na tipóla e o.s jor-nais haviam publicado o seu retrut.o.Foi a primeira vez que ele foi idenü-ficado como alguma coisa mais do queo irmão de Jinx.

Jinx Falkenburg está agora morandoem Nova York com um marido e umprograma de radio. Mas Bob, aos vinte

'e um anos, ainda não fincou pé. Lie eposa brasileira de ü) anos passa-lua dc mel na Europa, enquantoia o circuito continental tênis-

csuar.i.mele iatiro

Bobcm VVifinaiscesse,granel í;

classificou-se em oitavo lugariibledon, atingindo as quartas de

Ninguém esperava que ele yen-mas apesar disso, foi uma das

atrações do campeonato. Aie-pagava para ver esse jovem

pés c três polegadas com lon-as pernas, dono de

I no serviço, com

gtemde :,tgos braços e lonum terrível cannonbalseguros voleios junto a rede e um sma.shIndefensável, Más se ele pretende su-cedei a Jack Kramer no trono, pie-cisa sperfelçoar seus demais golpes.Mas por enquanto, ele esta satisfeitocom fí perspectiva dc ser o futuro cam-peão Aatrativos,

vida apresenta-se cheia de

CAMPEÃOlia nao minto.

UNIVERSITÁRIOerameses atras. Bob

apenas um estudante entre mui toa daUniversidade dc Southern, Califórnia,Sua popularidade adveio do falo de ha-ver Jogado tcnnla com Errol Flvnn. Pau-leite Òoddard, Walter Pldgeon e Mie-key lioonoy. Depois de 1040, venceu ocampeonato nacional universitário. Dl-ligiu-se ao Oeste para os torneio., cmquadra.* de grama e no nacional de.siiuplc. masculino atingiu a seml-flnal,sendo i limlnado por Jack Kramer, ocampeão nacional.

A seguir, 6 convidado a visitar o Mc->ueo ,v 11mi de participar de um torneiopitn -americano. Depois de vencer o cam-peonato de duplas, com Frardc Parker,e entrevistar um toureiro para o pro-grama cie radio >.ic Jinx, prosseguiu via-gem para o Rio de Janeiro. Nesta ca-pitai conheceu a senhorita Lü M..cl;a-oi», cujo pai possuo uma grande esta-cão de radio. Nao foi amor á primeiravista No torneio internacional prumo-vido pelo Fluminense e no qual cru aprlm Ipul atração, Bob, rcssentlndo-sede uma dlstensão muscular, teve queabandonar o torneio, Foi, então, acusa-do de inspirar sua atitude no deslr.te-res.se manifestado pelo 1." premiu, umrelógio de Gr$ -I 000,00. Mas Bob des-mente com veemência essa versão, sall-ent.i que nao so desejava o relógio /n-mo estava ansioso por mostrar a suaeleita como se joga o tennls A prmcl-pio, ela se mostrou um pouco rc.senti-da, mns a força de persuasão de Bobfoi maior. Meses depois, ela o seguiuaté Hollywood o cie lã a Nova York,onde anunciaram seu noivado Bob ce-lebrou-o, indo às finais úo campeonatonacional de quadras cobertas. Casa-ram-se no Rio. Bob esta plenamenteconvencido de que o tennls e o respon-savel pelo fascinante mundo em queele agora se move. O que o surprcer.deê que de todos o.s Falkenburg tenistasseja ele o que mais tenha aproveitado.

Sua mãe introduziu o esporte na ia-mllia Enquanto seu marido trabalha-va como engenheiro no Brasil, ela ven-cia o campeonato brasileiro. Raramcn-te a família permanece muito tempono mesmo lugar. Jinx nasceu na Es-panha, Tom no Chile, Bob em NovaYork Assim que as crianças tiveram

r •¦"*f~',i", -'^Tv-^PWSgjjffSt}. J89fw^!hP^i»S'-.. , j-^wkmkk ¦¦¦t^BttÊÊF-*'^ 'fálr*vtnmtSÍT'vlwÊ^ t '"T* ^'A^atrht^sMHfiy^rii^^hflfBBÉflitot^Éftii^^BsrfMÍi^s^Msfii^^Biií^^iK^» -¦ ' ¦ — ¦¦'- iVJEfltfir'' VvT^^i

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I r"""]' Ij3"-r i ll^^dc *.' ¦ 1^. •' 'í; *,; '•IX"^T t %mrjiJ, . >j«—•"-"*,S«S!esr ^*^!L»m» J***1-**^^ .,¦ • •m \ ^^^mmmmWltBwXaiÈÊÊÊBfP1 * wwin—^ tr1-^- uJ^w»w»*B¦i•','*^ ^•^•' *

7ucÀ- Kramer afirma que Bob será o próximo campeão do mundo. E c do futuro detentor do titulo má.rimo a "grafia acima

torça para levantar uma raquete, foram le-vadius para o court de t e n n 1 s Finalmente,quando a família SC lixou em Hollywood,Jinx foi a primeira a se mostrar promissora.Na classe do júnior, foi a terceira no Estado

e esteve u pi-que de 'uaicrP a u 1 i n eBete. Mas, o.scaçadores deestrelas, per-su adiram - r.ade que haviamaior futurono cinema.CAMPEÃ DO

ESTÚDIOQuando eram

apenas atio-lescentes, Tjiie Bob fizeramuma pontinhano filme Kap-todo. No lim.ldo campeuna-to do estúdioarrisca-rani suas car-reiras de ar-

seu conipu-

P" '^v" -;' \ Mm

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se: "assim que ele se concentre em melhorar seu jogo de fund ^ dequadra não terá mais que improvisar: será dificilmente batido*.

PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DE BOBFalkenburg, que tem batido a maioria dos grandes ases do teimis,

tem diante de si um futuro promissor. Um fato que o anima é queele levantou o titulo de campeão universitário, o campeonato na-cional de duplas (com Don McNeill, em 1944) e atingiu as sem»-finais do campeonato masculino de simples e tudo isso apenas comseu serviço explosivo e jogo de rede. Johnny* Doog atingiu o topocom menos recursos.

Bob seria um campeão popular. Nunca teve muito dinheiro,mas entre os tenistas, é conhecido como accessivel a empréstimo*.Seu fraco são as sessões de pocker à meia-noite. Também temuma tendência para atuar displicentemente nos jogos fáceis e >resultado e que tem vencido e perdido mais jogos de 5 sets do quoqualquer outro jogador categorizado. Mostra toda a sua capaci-dade quanto mais renhido lur o jogo.

Seu amigo Jack Kramer, recentemente, foi entrevistadoprograma de radio de Jinx. Respondendo a uma pergunta. Krauu*predisse que Falkenburg seria o próximo campeão, desde q'ieaperfeiçoasse seu jogo de fundo de quadra. "Por que não diza Bob?", perguntou Jinx. "Porque isso seria botar a corda no : a*upróprio pescoço e eu gosto de continuar cm cima"...

Bob e sua esposa

Flvnn itlstas derrotando Errolnhelro de dupla.

Cedo os astros descobriram que era van-tajoso ter um rios Falkenburg para parceiro,principalmente quando as apostas eram pesa-das. Muitas vezes Bob fez dupla com seu painos torneios de pai com filho. O velho Falken-burg e um homem grande, dono de um tre-meado serviço. Os jornalistas salientaram que.com o serviço mais forte, e jogo de rede o rapazdevei ia ir longe. Bob íci classificado em oita-vo no raking nacional de 1ÍH6, mas os er.ten-didos apontam-no como dos mais futurosostenistas da nova geração. Ele ainda ioça co-mo se a finalidade do jopo fosse arrebentar abola. E' dono do mais poderoso serviço no ten-nis e um tremendo everhead smash, Um te-nista argentino que foi atingido por um úozseus smash passou semanas sentindo o ^olpe.Sidney Wood, um dos grandes estilistas dotennis e que dirigiu Bob por muitos anos dis-

iMHj^^^^. ^~^*^^ ^Mi-^»ff?CTt. mwia^KWWKIJW^ SBjpl m * *y \~ -'ii cBBjflBBBBBPBJBasjjBl ^-5

Os senadores norte-americanos Vandenberg e Warren Aust:^delegação dos Estados Unidos na Conferência ínteramempara a Manutenção da Paz, visitem o "stand" de Coca-ComQuitandinha, e saboreiam a bebida predileta dos amencai

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, "» de setembro de 11)17

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rabina 11

ESTÃO VOLT iii~I

Svascs célebres dojootfialí Brasileiro

"1'oLs o Bcrtnuid está tão certo do resultadodr lioje no canipo dos Bariris, que marcou paradomingo uma vasta "panelada" em família".(J. Lins do Rego)

OUTRO DRAMA DA VIDA...

"As gordas bochechas macilentas, os olhosfundos, de olheiras roxas, e triste, muito tris-U, o Hcrlraml" (Idem)

"Sc teidos os clubes seguissem o exemplo dosclubes que têm estofo de campeão, feto é, nãoic abatendo com as derrotas, continuando alutar, o problema do profissionalismo enton-liaria sua solução natural até para os peque-dos", iMario Filho)

Todo o Olaria devolver ao Fluminenseponto que lhe tirou". (Antônio Cordeiro).

-Quanto mais cheio de responsabilidade,quanto mais prevenido para cumprir o deverpúblico, nr.ús me capacito de que deverei pren-der e> olhar direto nos lonjres da Paulicéia nomelo tios seus desportistas, n<> convívio' dafcnle que faz uma coluna de mármore e bron-if, que se destina a guardar uma historia vi-vida em itinerário glorioso". (J. Lyra Filho)

C^i' ri rW ^x0

O que se tenün, o que se pedia a D,.usn(lo sucedesse, parece realmonto poracontecer e, em alguns casos, já viuacontecendo,

sim, sénhoros, vamos ter de novo aameaça do Juizes que so foram, quesaíram em má posição, mas que agoralutam por voltai* — e o que ó pior --cie mitos dadas Justamente com nque-les que os alijaram íi mais trlsto dasexecrações públicasl

Por quô voltam? Que mala desejam,passados que sfto tantos anos? Qn,. eque ha BonhofoSi quó sonham com umfootbali melhor, menos truncatlo, me-nos falado?

Ja o vemos em fila, roquorendo lns-orlçftp, súbmetendo-so n provas de aptl-eli\e> em matchs suplementares, Que-rem por que querem voltar, natural-mente pata transformar com as suasIncapacldados oomprovadas um foot-ban que marcha mais ou menos emcalma.

Já temos "Tijolo" — expulso da Fe-deraçao pelo Vasco da Gama; Já sou-bemos das solloltáçõos cie Sanchdz Dias— mandado em boa hora aos diabos.polo Fluminense. — o outros rotulamsinistramente o ambiente,

Enfim, a nossa sorte e-stcl ainda cmpodermos continuar contando cerni Ma-rio Vlanna. Nós o o Vasco.

(De BOBINA)Como esta, possivelmente nenhumaoutra cena se regista mais frequen-temente dentro dos campos defootbali. Sem embargo, poucos se

apercebem dela

Na vida esportiva, mesmo no profissiona-lismo, o campeonato é tudo". (A. Curvello),

"O que náo é nada interessante é um clube•comprar" um Campeonato, Lsto é, vencer ocertame e gastar meio milhão como fez o Sr.urvello quando dirigiu a seção de footbali durumengo" .(Dão)

«a um poeta que aconselha, com multaRumo: Nao exibas a tua decadência ao mundoque assistiu teu esplendor". (Vargas Netto)"A cabeça é

ttienta)o terceiro pé". (Ademar Pi

Quem dera que todos os títulos fossemdecididos contra o Olaria,(GeuÜl Cardoso)

na rua liariri".

ESTA' CHEGANDO O DÍA - Está elePor chegar. Flamengo e Botafogo, frentea frente, com a totalidade de seus recur-so.s possíveis, com sua rivalidade que pos-J«e quase os mesmos anos de suas ban-lrds e o alento popular das multidõesÇue vibram com elas e por elas.

«KA.NSBOUDAMENTO NATURAL —^u-uHo a pelota transpôs pela quarta vez oolhL ac_AfurTOf Louro catou Pimenta com osrX «lÍ encontrá-lo recostado ao massa-d,.'1. . de onde »* achava, indagou cuida-«wsamente indiscreto :\ui escrever agora que sou eu o culpado*¦"> derrota, do Sáo Cristóvão?

FALSO "ALÇAPÃO"... — Não tivemosesta semana (é surpreendente!...), a muistênue manifestação de solidariedade à di-reção técnica do São Cristóvão. Possível-mente porque os "alvos" não hajam se ae-frontando com o Botafogo. E, porque nãoa tivemos, consequentemente Pimenta náose queixou. Nem da tabela, que lhe foi"premeditadamente

adversa", nem doscraçks que orienta. Figueira de Meto.transformada em "alçapão" durante a se-mana do match que lá teria de jogar o"Glorioso",

prossegue em sua rota invic-ta. . . negativamente.

Talvez, por isso mesmo, segundo os pro-prios adeptos do veterano clube, a velhacancha tenha passado a denominar-se"falso alçapão".

RETIFICANDO — E por falar em Louro,meu caro Jayme .Moreira, A/urra, uma ova.O nome do rapaz ê Azurro. Nome próprio."Azurra" significa azul, denominação que osItalianos acharam para a sua representação.Ofereço-lhe esta explicação a pedido do ra-paz. Inverta o jogo, ma« conserve certo <*t u/-mes dos que jogam.

COMO ESTAMOS ATRASADOS! — Atitulo de curiosidade, aqui registarei algii-mas curiosidades mundiais acerca do foot-bali. Serão elas dedicadas aos estudiososda matéria.

— O primeiro clube Inglês a ganharforma de agremiação foi o Sheffleld. Eis.so aconteceu em 1855.

— Em 1855 os britânicos legalizaramo profissionalismo no footbali.

— E a primeira transferencia a c'i-nheiro foi registada em 1905. Mil lirascustou a cessão desse "passe".

Jorir°S CHEF:ES J)A "TRIBO" —0 Olaria tem um técnico. Um técnico para

cad ^3S ííU€m manda realmente no team não é ele. São dois. l'm paraM'tor. Tim, manobra com a vanguarda e Spinelli com a defesa. Neco <'• són''

,Mar providencias. Por exemplo: para entrar em campo antes tiottent Xenírar como o dono da "tribo". Os "bariris" estão assim perfeita-sã

'. . ''"didos para o que der e vier. Aliás, até na hora do "bicho" a di vi-

• t(, ' ,ei*|l de acordo com as "figuras". Domingo passado, por exemplo, o

\r,r. ICo e os dois técnicos reeeberam mil cruzeiros de gratificação. Os ou-— os "cascudos" — só quinhentos...

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!'»'ifi;i l*J Sexta-foirn, :> de setfemhro dé !ÍM7 O (ÍLOBO SPORTIVO

ácirê #1 I I / / V sH% Im m \ m l Is m \ &

\

VASCAINO10

encontro entre alvos e cruzmaltlnos anun-;iava-se como capaz de despertar o interessedo publico. Isto por que os dois clubes vinham

de atuações anteriores decepcionantes, tudo justa-licando uma boa partida como resultante da neces-sidade de reabilitação. E a verdade também é que oVasco aparecia com mais credenciais para tornar-se o vencedor; não só por possuir um quadro reco-nhecídamente superior ao do adversário, como tam-bem porque o São Cristóvão iria atuar desfalcado.Pelado e Emanuel, dois esteios da defesa, sabendo-se de anlcn.úo que os seus substitutos nâo inspira-ravam a confiança necessária.

PRIMEIRO TEMPO FRACO MAS ATRAENTEMas as primeiras jogadas da peleja não vieram

confirmar a expectativa. O quadro vascaino apre-sentou varias falhas, na frente e na retaguarda,!>ossibilitando assim ao São Cristóvão defendeisem precisar de muito esforço e qualidade, alem detentar o goal, Boa.s sortidas foram feitas de lado aado, mas pecando sempre pela falta de objetívida-

de. Os atacantes poucas vezes concluíram com acur-to as suas jogadas, não havendo assim a registar-sesituações de real perigo. Houve um momento emque os cruzmaltinos deram a impressão cie umprincipio de melhor entendimento, conquistando até

Mas o São Cristóvão foi feliz e na

4 . Não ítu chocada qualquer reação e os vascaino.' estiveram ã vontade paru assinalar mais um*-* tento, transformando numa vitoria por 5 a l, oempate verificado ao final d;i primeira etapa.

APRECIÁVEL RENDIMENTO DO VASCO

Ainda que sem rnni.tr com o rendimento que sepode esperar dos valores que o Integram, o quadro de-Vasco apresentou um bom padrão de jogo. A~s falhasda pi inielra íase foram compensadas por uma açãidecidida no final o Jogo nao foi de molde a propor-clonnr grande oportunidades a Barbosa. Mesmo assir*ti goleiro agiu com segurança em varias oporturüdades A /.nua Augusto 0 Rafanelli, rebatendo bem. Alinha media, um pouco Insegura a principio firmou-secom .i melhoria tio Kly e Danilo. Jorge foi um bommediu Lelé perdeu dois chutes frente a frente cuir,Azurro, mas depois reabllltou-se. Maneca foi um melatrabalhador, criando um som numero de situações dtperigo paia a mota sancri.stnvcn.se. Alfredo lutou eíl-cientemente o com grande* entusiasmo durante todia partida. Tombem Friaça esteve muito ativo se benque não se possa dizer o mesmo quanto a sua produ-cão técnica, Dlmas também bom, muito oportunista.Os gouls foram leitos por Maneca, Caxambú, ManecaLelé, Lelé (este de pemüty de Tico) e Maneca. nova-mente,

0 San Cristóvão esta multo débil. Na defesa pri:,-cipalmonte foi onde puderr» i ser notadas as malorefalhas. Jair e um zagueiro esforçado, mas não subs-tltuc Pelado, e Tico é um elemento fraquísslmo. Cotmresultado desses claros, a s».aga esteve fraco, a linh:tnedln desmantelada e o ataque, sem o mínimo apoio,contou apenas com o esforço de- vários de seus ele-montas. Também o goleiro estreante, Azurro. nao correspondeu, louco .seguro nas intervenções, falhoucompletamente i\o ultimo goal. alem de inúmeras sai-das perigosas, índio foi o mais eficiente da defesaMundinho e Souza esforçaram-se muito mas tambémtiveram falhas. Micai e Magalhães trabalharam noataque. Cidinho e Nestor discretos e Caxambú íntei-ramente nulo.

SISTEMA QUE NAO APRESENTA VANTAGENS

A recomendação dada aos árbitros para aeompa-nharem o jogo de uni* SÓ lado do gramado parece bas-tante prejudicial ao êxito das arbitragens. Isto porque 0 juiz geralmente fica com a visão dos lances, queee desenrolam ao lado oposto, prejudicada, e alem dis-s<> o Sr. Guilherme Gomes, dirigente da partida, quasenão se movimentava, e como resultado o que se viuforam inúmeras marcações defeituosas de foul t- Sm-pedimentos. Foi fraca a atuação do Sr. GuilhermeGomes.

Jjjjk. ' - : 'MmmmmmsmmmmmmMUmwmmvÊmmiUmmWUmSS ^UmmmWm 7'^í"vÍ~i ¦"?¦**"-'-*

vmÉ^^sSam^^^^^^^UmmsmmWÊÊ^mWt ^SrBJraÉKffmffi^' ''' '¦¦^"*^m&**~^FmmSÊmm*~ .^^"*"l"3""l""a'"s"BÍifr'-?- ¦,.¦••*•» fámi&ímmmmmmmj/tmmsBmismÊmÈmWÊBmKmtg^ ¦ T^MMM^aliiilMi'^S33«C»a»o-

f'">J&^ra^BÉaii'-a^k^B^H 03^' ¦¦¦> £¦ -'^^f^^imÊ^m^-mWm^^ummmÊÊr'' I^mWsKSBÊ&S&àk. ¦¦¦•'¦¦' 4BÊBm%^jmB BmW^- 9KãrTsW*sWmwmMmw<:-- '••-• "^""''"jr^èÉWB Bp8ps|í**22|B|H&4^>i3BK£f ' I''¦'",ijBBjfF"."*.' .™»*!»r:"'^'' :•.-.. . ¦?•«"'^'¦|^"""""""P""^La«líÍBHÍ""^ ¦

;'i-?B'^ " vfc.i-i., zjtmmmmmjBM,.a .-. . - -^^-wmmmmjmmmssmmmmmmxammmmmmmmmmg. , . *. umÊmWÊÊÊÊÊmÊÊÊÊMMBmWpki:---,.¦ ¦

^Sfe.-V^&tò'.-- W^UUm'^HsWBBb»^'-''5'1'-^-¦*T-."-'v ¦*:.

IWB«WBSglt^^i»g^SW»gtilliirllPIIMlWI^^ ^SBaBa^SwstBi^gPig^^iBHifew^ .^^^^^^^^^^ -¦''^-J^--^-----------"->-'^----,^-',;=^-;H' n-r- ¦—^MMMBaMjaMMSwMMWiÉ^^MIIWBilMMitMaii I nliii iiiiiiiiinliiil iiiniMinii iinnm*»—***

sai a ado tento conquistou o de empate. O Vasco descon-trolou-se um pouco com o pronto revide do advi-r-rio e o jogo voltou as características anteriores,isto é. de perfeito equilíbrio e baixo nivel técnico.

UM GOAL FULMINANTE FOI O PRINCIPIODA DEBACLE

O público ainda não estava acomodado paraassistir ao segundo tempo, quando o Vasco descia-patou a partida. Dada a salda por Dimas foramnecessários apenas vinte e cinco segundos para apelota chegar ao.s pés de Maneca e dai ao fundocias redes sancrlstovenses. Aturdidos por esse feitoinicial, os alvos não tiveram forças para Impedirque o quadro cruzmaltino passasse a dirigir o }oa,o.Com a melhoria da defesa de São Januário e a or-gãnização do ataque, o São Cristóvão viu as sua;falhas do primeiro tempo irremediavelmente agra-vadas. Os ctuzmaltinos passaram a dominar fian-camente o jogo. Não tardou muito o terceiro tentoe aos vinte e dois minutos um penalty liquidou de-finltlvamente o quadro alvo

rês dos goais vascainos. Azurro. o supremo estreante, não conseguiu convencer, deixando-se bater etnczes durante a partida. E, como se vè nos flagrantes achna, o kceper argentino não foi feliz na sua apr

ieniacdo

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O GLOBO SPOBTIVO Sexta-feira, ;> de setembro de IJM7

CLOSE-UP Página 18

Ademir Menezes ainda está em ascensão. Parecia que tinhsrchegado ao máximo.Desde 45. quando o Vasco se tornou caiu-peão, vem sendo considerado o maior forward brasileiro. Não o maior meia, pois háquem aponte* Zizinho como o maior mei:!direita. Jair como o maior meia esquerdaPode-se fazer isso sem tocar em Ademir.Ou melhor: pode-se esquecer que Ademiré meia direita, que joga na meia esquerda

¦ mais do que um meia direita otramesquerda. Em qualquer scratch brasileinque se forme há um lugar reservado par;Ademir. l'm lugar (pie pode ser em qualquer das pontas, em qualquer das meias.Zizinho joga só na meia direita. Jair. qu

cm jogado na meia direita, é meia esíquerda cem por cento. O pé dele è o escjiierdo. Ademir não tem apenas os dois pés.

Zizinho. Pode-se deslocar cbra a mes-rim iciiidade da extrema direita à extrem;

[tienla. Com a mesma eficiência dc um;na à outra, exceto como centef-for

E assim mesmo porque nunca se inin com ele no comando do ataque. On-

."ieira no Vasco, Flavio Costa n«craidi carioca c no scratch brasileiro. Gen-

ardnso no Fluminense, não tiveram nedade «le um Ademir center-forward

'•¦ra.licamenu- Ondino Viera escalo'[emir no comando do ataque do Vasco

um match. nunca para uma campaPinha-o escalado esporadicamente ro-

mia direita ou como ponta esquerda.ido, porem. Flavio precisou de tun ex-

i esquerda para o scratch brasileiro, re-i a Ademir, formando a maior ala es-

Jair-Ademir, do Extra de Santiagolile. Assim, não há exagero em seficar Ademir como o mais completo

forward brasileiro.'uando Ademir se transferiu para onense, se compreendeu nu-lhor o queera num ataque. O Vasco julgava ter a

»0r ofensiva da cidade. Aparentemente.da de Ademir não ia atingir muito o

«io da ofensiva do Vasco. Saía Ademir,ficavam Djalma, Lelé, Tsaias. Jair e

toco. Contudo, a perda de Ademir desar-não s«'> o ataque como o team doEnquanto que a conquista de \de-Vas.

iva ao Fluminense tudo o que ele nãoO ataque «lo Fluminense, ciue não se

entre os melhores da cidade, anotinha feito até então, passou a ser, in-nvehnente, o mais agressivo, abrindo o'ho, que parecia fechado aos tricolores." super-campeonatò. Não se conhece

!'!«» de ura jogador que por si só jus-uma transformação tão completaMm team.. O único grande elemento quennense adquiriu em 46 foi Ademir.

se dizia antes da façanha do Flu-era justamente isso. Ninguém ne-

o valor de Ademir, mas Ademir sozi-•o ganhava campeonato. Natural-111,1 jogador sozinho não ganha um•Peonato. Mas Ademir tornou possível a

Jn,nu<ta do campeonato para o Fluminrn-'eando os goals decisivos em matches

«.. c, principalmente, fiando ao team^'

nnense o que lhe faltava: confiança£.

ino • F-ssa confiança em si mesmoton-, "*" ^himfnense jxkIc ser chamada.*u motivos, confiança em Ademir.

jogai!tratai

*»>

lue e preciso que se saiba que os'«¦**<- do Fluminense, embora cada umr desempenhar o seu papel, de lu-

i(1iro ao último minuto, têm umafanatismo por Ademir. Um exem-

pio para dar uma idéia desse fanatismo: Pedro Amo-rim. Pedro Amorim estava acabado como jogador dcfootball. Pelo menos se sentia deslocado no team «loFluminense, Tanto que, de quando em quando, se ialava que ele queria ir para o Flamengo. \'o fundo oque Pedro Amorim queria era ter um meia GdmO 7Àzinho. Ao lado dc Ademir. Pedro Amorim deixou desentir a falta de Zizinho. "Quando eu passo uma bo-Ia para Ademir — «li/, ele — não olho mais para Ademir. Fico olhando para as redes do adversário, espe-rando «» goal". Se Pedro Amorim é assim com \dcmir, Orlando vai ainda mais longe: «píer fazer tud«iO que Ademir faz. \'ã<> para se igualar a Ademir, para se parecer um pouco com Ademir.

Compreende-se esse fanatismo »l<»s jogadores doFluminense p««r Ademir. Pasta lembrar o Fluiu inense antes e depois (\c Ademir. Antes de Ademir o1'luminense perdia uni campeonato gaiillO, ele cincopontos na frente do segundo colocado, dobrada a curva «lo primeiro turno. Depois dc Ademir, o Fluini-nense ganhava um campeonato perdido. Poucos jogadores, colocados na posição de Ademir, resistiriama tentação de abusar «le sua força. 0 caso de Leo-mdas e típico. Elevado às culminancias da fama apósO campeonato do mundo <!<• 38, Leonidas nunca maismolhou a camisa como em Strasburgo, como em Por-deus. Nenhum fotógrafo bateu mais unia chapa deLeonidas-, depois de um match, mais morto do quevivo, botando a alma pela boca. Ademir nem pareceque se lembra durante qualquer match que «'• o-Adimir. Ou melhor: não se esquece nunca de queAdemir, que f>o<le decidir o match. e fa/ nulo paradecidi-lo.

Explica-se melhor Ademir assim, dizendo-se queele nunca se esquece que é o Ademir. Leonidas tam-lx*m não se esquecia dc que era o Leonidas. mas parasaber quanto ia ganhar por um K,,;tb para se queixarque estava sendo explorado. Nunca se podia saber oque Leonidas ia fazer num match. Sempre se sabeo que Ademir vai fazer num match. E até depois d,,match. Quase todos os jogadores, depois dç ummatch, principalmente depois de uma vitoria, só «pie-rém saber de uma coisa: de se divertir. F. iss«; apesardas recomendações do treinador: descansem hoje. «liviríam-se amanhã. O match aparentemente exigiu nmáximo dispendio de energia do jogador,. O jogador,portanto, deve repousar depois do match. Senão, vaise esgotar ainda mais. u jogador, porem, cansado,

ie<¦ ii

acha que o seu csfórçó merece tuna recompensa. An-dou concentrado quase ioda a semana, armazenandoa vontade de ir para um "danciiig" arrastar o.s péspela noite afora. Ademir, não. Depois de um match,vai <• para um cinema. E escolhe a pior fila, a fita•pie não tem desejo de ver. Porque não vai ver afita. vai é dormir, de pernas estendidas, quase deitildo na cadeira.

Pode-se perguntar: e por (pie não vai ele parn acama.-' Só se fosse cama de um hotel. Se souberemque Ademir está em casa. os torcedores não o deixarao sossegar. O cinema dos domingos, para Vdemir, é uma fuga. Nao que ele nao goste dc se veralvo «Ia admiração «Ia torcida. Mas tem Ioda a se-mana para isso. Depois de mu jogo, isto é, depõe, deperder três on quatro quilos, ele sente a necessidadede ficar so, ,|«. não fazer mais nenhum esforço. Da-qui a uma semana tem de correr de novo pelo campo,«le molhar a camisa.

Ninguém melhor do «pie ele sabe o esforço quelhe «iista jogar football, ser o Ademir, f; tomandoesse esforço que ele já pensa em abandonar o fopt-bali. Com trinta anos Domingos foi adiando o mo-nieuto de abandonar o football, achando que naquelepasso ia até llonolulu. Ademir já vê o fim daqui aquatro anos. Tem vinte e cinco anos, pode durarmais oito ou pelo menos sele como o Ademir. Masespera poder deixar de jogar aos vinte, e nove anos,quer dizer: nao precisar mais de football. Po, issotrabalha nas horas vai^as, monta um escritório de cpmissões e consignações, vai empregando o seu úhnheiro da melhor maneira «pie sabe. Já ganhou con, 0football mais de seiscentos mil cruzeiros. È dc misdois anos para cá é que começou verdadeiramente aganhar dinheiro. Com mais quatro anos, nesse comnho, talvez Ademir não precise realmente mais «iefootball. Resta saber se um jogador em plena gloria.e ele estará ainda no apogeu, se nao lhe suceder nadade mal, aos vinte c nove anos, terá a coragem dc larga-ia, so para descansar, para nao correr noventaminutos em campo.

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¦¦-\:iJ-\,-K:ri^-:.f'-,^j\ ..^',:.^

Página 14 Sexta-feira, 5 de setembro de li) 17 0 GLOBOSPORTIVO

AGORA 0 OLARIAÉ UMA ATRAÇÃO DO CAMPEONATO

(Conclusão da página 8)

O quadro do Olaria tem Iodas as probabilidades de vencer no futuro.Está bem amparado pela diretoria. A prova está nas gratificações sompro

apreciíiveis. Aliás, o critério do presidente» do clube loopoldinense náo ó se-mente premiar em caso do vitória. Na sua opinião, n-esmo nas derrotas, des-de que o quadro alua com entusiasmo, a gratificação ó perfeitamente cabi-vel. Contra o Flamengo e Bolaíogo. em quo os suburbanos foram balidos por2 x 1 o. 1 x 0 ro:.ne<tivamonto, cada jogador rocehou com cruzairos. O cm-

pale com o Vasco, coubo quinhenlos cruzeiros a cada jogador o domingo poloempate com o Fluminense, a grufificação íoi de mil cruxoiros. Traia-so do umamaneira hábil de estimular os jogadores. Alóm disso, o menor ordenado don-tro do Olaria ò de 800 cruzeiros. Como se vê, não falta o amparo do» dÍTÍ->

gentes aos jogadores. O clube, por nua vez. nenhum projuizo vem tendo comosso seu extraordinário apoio ao footbidl profissional. As arrecadações lomsido boas o o '-.aldo polo menos ité agora ó bem apreciável. Por parto dos jo-gadoros, o ambiento ó de entusiasmo, Todos osporam prosseguir nessa produ-ção pura quo o Oleria possa concluir o cerlamo oslontando uma colocação ab-uolutnmonle honrosa.

IJKLHCO, o mais velhoJá dissemos que o onze do Olaria roúno muitos jovons inexperientes o

alguns veteranos nom grande oxporiéncin. Leleco, por exemplo, ó o maisvelho. Ja atingiu a cnsa dos 32 o apesar dir.so vem atuando magnificBjnonlo.No "Initium" foi o mais perfeito executor das faltas máximas. Depois d» Lc-loco, vem Tim, con. 31 anos, Splnelll, com 30; Pniano, com 28; Martinho oAmaurl, com 27 nnos; Gerson, com 26; Limoeirmho, com 24; Ananias,com 23 ; Cláudio, Maneco o Jorginho, com 22 o finalmente, Alcino, o maisjovorn co.r., 21 anos, Ai ostá o quo ó o quadro do Olaria, a grando surpròsA docampeonato do ll)47.

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r-^/-,í' ' •>-v-^*7 .:r^-^4

Da Primeira Fila(Continuação da página. 3)

com o Madureira, Ananias prepara-se para mandaruma lK)la para o meia dc tampo. Vê Caxambú para-do. Perturba-sc. Na hora dc chutar, recua. Depoistoma distancia, corre e mete o pé. A bola vai direitona cabeça dc Caxambú. que cambaleia. Para dépo\dar cambalhotas, porque a bola entrara. Ananias disseguc não fora de propósito. Mas Caxambú disse quemetera a cabeça para isso mamo. Para a bola entrar.

» • •

j <y Jucá, ixnteo antes dc começar um jogo entre1 <Ci Bangú e Bonsucesso, examinou a bola. a botanão servia. Era uma bola pequena. De criança. -Nâo

jserve" —. disse Jucá. o Ban^ni exulícau çue não li-r:)ia outra. Enquanto isso os vinte espectadores quese espalhavam pelos quatro cantos rio campo da ruaFerrer começaram a gritar; "Está na hora' Bota obacalhau p'ra fora!" Vinte espectadores são muitomais impacientes do que clncocnta mil... Jucá. uUús.compreendia a impaciência deles, e acabou cedendoaos argumentos do Bangú e do Bonsucc- o. "Não fazmal. Com qualquer bola se joga". Jucá fez o matchewiecar.;;• ,,* a

Em um ataque rio Bangil, "Antônio, meu-pronto, A bola p<issa pelo meio do. Jucá manda a bola ao ccn~

Rede novinha em folhaAi Jucá manda buscar a

Atravessa aivai consertar a rcd(

unia malha partida.

t a ogoal./ro eSembota. E loca a enfiar a bola pelos quadradinhos d"rede. Nade a bola não passava. Jucá apertava cemforça, a Ma não passava. Ate que, quando 'citavatiuasc desanimado e!«* encofirt-O" «*»!• ftfmí^fffnhr-maior. A bola passou. Ele deu um suspiro dc alivio.E fretou na súmula: "Os quadradinhos da rede dceram maiores rio que a bola". Foi o jeito quer.trou para não dizer que a bola era menc

\& rti'.'i..'''.,-.'...l. . ., J _ _. «. Jp „.j. IímCui ais imukí :iu rcae.rhrio

Alcino tem a grande vante-gem de adaptar-se em qual-quer posição do ataque. Coma suspensão de Limoeirinho,por exemplo, o player cam-pista foi para a meia-di/chae saiu-se magnificamente. £outro jogador que muito pro-mete desde que não se con-

sidere desde já um ás

"Test" EsportivoSOLUÇÃO

c) Salto de altura com *nra

e nao o"abe

1 pelota'J lloekey:i Dama

1 Esquerda5 Team local»

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 5 de setembro de 11)47 IViuina 15

/! proíPüSlíl rodadaEstão programados para a próxima etapa do cam-

pconato os seguintes jogos: — Flamengo x Botafogo, naCerca; Fluminense e São Cristóvão, nas Laranjeiras;Vasco x Canto do Rio, em São Januário; Madureira eOlaria, cm Conselheiro Galvão; c America e Bonsucesso,em hxal a ser designado. _

~ RTILH tsROSj.° Ademir (Fluminense) com 7 goals; 2.° Di-

mas (Vasco), Maneca (Vasco) e Pihnegas (Flu-minense) eom (i goals; 3.° Lelé (Vasco) com 5goals; 4." Lima (América), Heleno (Botafogo),Sonlo Cristo CBotafogo), Durval (Madureira) eCilinho (.Madureira) com 4 goals; 5.° César(América), Jair (Flamengo), Ubaldo (Bousu-cesso), Didi (Madureira) e Moaclr (Bangú) com3 goals; 6.° Ávila, Pqnce de Leon, Octavio e Tei-xcirinha (Botafogo), Raimundo (C. Rio), Pirillo(Flamengo), Cinco (Vasco), Ncrino (Bonsuces-so), Gerson c Leleco (Olaria), Calixto (Bangú). eNestor (S. Cristóvão) com 2 goals; 7." Friaça(Vasco), Simões, Pascoal, Careca e Rubinho(Fluminense), Nilton II e Geninho (Botafogo),

Vaguinho, Riguá e Xorival (Flamengo)— —— __# Esquerdinha e

Rendas e bordados- SLEno, Waldernar.Noronha e Hei-tor (C. Rio),Tim, Baiano,Alcino e Spt-ncll (Olaria),Cidinho, Maga-Ihãcs o Caxam-bú (S. Cristo-vão), Januárioe M enezes(Bangú) e Jor-ge e Zé Luiz( Bonsucesso )com 1 goal.

*

A quinta rodada do campeonatode 47 ofereceu uma arrecadaçãototal de CrS 312.697,00, o que ele-v ; o Lotai geral do certame àcifra de Cr$ 1.241.284,00. Paga--iam ingressos na rodada 33.552pessoas, a saber: 10.740 no jogoOlaria x Fluminense; 8.617 nomatch São Cristóvão x Vasco-f 478 no prélio Botafogo x Cantodo Rio ; 5 435 no encontro Ban-iu x America : e 2.282 no jogoBonsucesso x Madureira. Os in-pessos vendidos foram 1.467 ca-toras: 2 0.9 3 6 arquibancadas;10.320 gerais ; e 829 militares.A maior renda continua a ser aúo Jogo Canto do Rio x Flamengowm Crs 125.455,00 e a menor a«MOgo 3angu x Madureira comCrS 7 350.00.

A FILA DO CAMPEONATOrociuvV^^^T™- :lÍUtla,quo UKriraN- vcrlflcaran^so t» "fila-' do campeonato com os resultados da auinin

- ¦--¦ • ••• *—"•-« pro c 2 centra. Saldo: Ki.- 4 jogos e 4 vitorias; s pontos pinhos o 0 perdido; D troals pro e -i contra Saldo- 5IM.\ r, jogos, 4 vitoria e 1 empate; :» pontos ganhos c 1 perdido; 20 goals pro c 8 contra.ganhos

© —

?'ô 2PJÃÍ2S2 "~ 5 j'lf;"s c 5 vltorlas: 10 pontos ganhos e 0 perdido; 18 goals

3." VASCO DA iSaldo: 12.

4." AMÉiUOA — 4 jogos, :í vitorias e 1 derrota: G pontosSaldo: 1.5." FLUMINENSE — 5 jogos, :: vitorias, i empate o 1 derrota;4 pontos ganhos c ;i perdidos; 17 goals pró e 11 contra. Saldo: <;.<i." CANTO DO ia() — 1 jtipos. 2 vitorias o 2 derrota,,; 1 pon-tos ganhos c 4 perdidos; 8 goals pró o 11 contra. Déficit: \\.7." MADUREIRA — 4 jogos, 1 vitoria e 3 derrotas; 2 pontosganhos e Ü perdidos; 13 goals pró e 14 contra. Déficit: 1K." OLARIA — 5 jogos, 2 empates e :i derrotas; 2 pontos ga-nhos e X perdidos; !) goals pro e 13 contra. Déficit: 4.8.° BANGU' — ;> jogcii. 1 vitoria e 4 derrotas; 2 pontos k1' -nhos e (! perdidos; 7 goals prô e 17 contra. Déficit: 10.!>." S CRISTÓVÃO 4 jogos c I derrotas; 0 ponto ganhoe h perdidos; S goals pro e 11 contra, Déficit: .'».10." BONSUCESSO — 5 jogos e 5 derrotas; ü ponto ganho e10 perdidos; 7 goals pro e 20 contra. Déficit: 13.

0 2 perdidos; 10 goals pró e 9 contra

iKlt.i

TORNEIO DE ASPIRANTESForam estes os resultados da quinta rodada no campeonato de as-

piranles: Botafogo 4 x Canto do Kio 0; Madureira I x Bonsucesso H;luminense I x Olaria 1; Vasto 7 x São Cristóvão 2, e Bangú I x Ame-ri,;i ±. Rrn conseqüência a situação do certame ficou sendo esta:1." Vasco, Fluminense e Botafogo, com 10 pontos ganhos e 0 perdi-Flamengo, com 8 pontos ganhos e 0 perdido; :$.° Bangú, com \

ganhos e ii perdidos; 4.° América, Não Cristóvão e Madureira,# com 2 pontos ganhos e (5 per-

d idos; ;,.'

E APITO NJI BOCA...Sul :sles os apitadores que têm funda-

kn, ' ,, '°0os üo campeonato aa cidade:*Z{°

]LWTlna e Guilherme Gomes, cinco*ia

"\f ,c.raldo Fernandes e Alberto Ga-

oin lalcher> Quatro vezes; Aristocilio Ro-tzà

ireS V€zes: Walter Jacintho Muni?..Cor?

!!feS' e José Pinto Lopes tBadú) eíde Oliveira Monteiro iTijolo), uma

BOLAS NAS REDESES' esta o relação dos keepers vazados no aluai

campeonato, com ,, respectivo número <!<> jogos:Rossari (Bangú) 17 goals em 5 jogos; Murlinho(Olaria) 13 goals cm fi jogos; Max (Bonsucesso) 12goals cm A jogos; Odair (Canto do Kio) 11 goals em4 jogos; ltobcrlinho (Fluminense) 11 goals em fijogos; Louro (São Cristóvão) !) goals em ;{ jogos;Nenem (Madureira) S goals em 2 jogos; Barbosa(Vasco) 8 goals em fi jogos; Oncinha (Bonsucesso)

7 goals cm 2 Jogos; Nilton (Madureira) (I goals em'__. 2 jogos; Azurro (São Cristo-

vão) fi goals em 1 jogo; Osny(América) 1 goals em l jogo;Luiz (Flamengo) l goals em3 jogos; Ary (Botafogo) I goalem 2 jogos; Oswaldo (Botafo-go) 1 goal em :) jogos; l/Juna-pio (Bonsucesso) l goal cmuma fração de jogos; Tary.au(Flamengo) lem um jogo semter sido vazado.

e ia rodadaSÁBADO :;u BOTAFOGO 't X CANTODO Rio o. Local: General Severlnno. --Rendn : cr? 58,048,00. Juiz Geraldo Per-nanaos. Teams ;

BOTAFOGO : _. Osvaldo — Sai-no e der-son Nilton II — Ávila e Juvenal -- SíinüoCristo - otAvIo — Holeno — Genlrüio o Ro-K^rio.CANTO UO MO : _ Odair (Raimundoc novamente Odnin — Boiu-acha e Laniimri.,rui — Caiungo ~ Bóniíáclo o Oanellnho -HoiUw — Waldernar Raimundo — Geral-alno <í Noronha..Goals de Santo Cristo, IJeleno (6o pe-nult.y, foul do Borracho cm Rogério), Gonl-nho c Heleno, todos no primeiro bempo Odairccmtundlu-w e esteve fofa cio jogo, no ml-nutos finais cio prime.ro tempo e no início doseiuuulo.

—0—MADUREIRA 4 X BONSUCESSO 2 —

Ux-nl : Teixeira de Castro. ¦— Renda :Cr* 12.B00.OO. Juiz : Carlos de OliveiraMonteiro (Tijolo). — Teams :t,MADUREIRA: _ Milton - DaníioJulinlu) - Ara ti — Herminio c Mine.roLupércio Didl — ciliniio — Durval <• Rs-querdlnha.

BONSUCESSO: - Max _ N„nulu eHernandez Waldernar (depois Nelson) —Mirim o Nelson (depois Waldernar) — Paus-to Ubaldo zfi Luiz — Cambul e Eu-napio,Goals de Durval e Lupércio no ixriineny)tempo e Ubaldo (dois) Didl e cilinho uo .so-

gundo

e

(Maria, com 2 pon-(os ganhos c S perdidos; (i.0Canto do Rio, com 0 ponto ga-nho e H perdidos; e 7." Bon-sucesso, com 0 ponto ganho e10 perdidos.

Itlllfiftfi'"itmiii ONÇA

• **rrnanccelSí«iado nestat">|a

o zagueiro Muiidinho'classificação", eom a

'lu«' mandou pnra dentro daspróprias redes no jogo com oa,u« do Kio.

I

PENALTIE8Três penalties foram registado*

na quinta etapa do campeonato.Um no sábado, cm General Scve-riano, e dois tio domingo, em Fl-gucira de Melo e na rua Bariri.Heleno cobrou o foul de Borrachaem Rogério e fez goal; Lelé cobroua falta de Tico em Friaça e tam-bem marcou o goal, c por fim Le-teco aproveitou bem o foul de Bi-gode em Alcino, para marcarigualmente goal. Nessas condiçõesa estatística dos penalties, apre-senta agora estes números; Àssi-nalados: 14. Aproveitados: 11Esperdiçados: 3.

FORA DE CAMPO.,,Voltou o campeonato du cidade

a oferecer uma rodada disciplinar-mente boa, após os tumultos daanterior. Nenhuma expulsão decampo verificou-se na etapa quepassou e assim a lista dos que járeceberam a ordem de "fora decampo", continua a ser esta :

Anuídas, do Ola-

3.:

d a

Nenhuma expul-

Amauri, do Ola-

l.a RODADAria ;

2." RODADAsao ;RODADAria;RODADA — Pascoal e Zarci,do C. Rio; Mundinho e Cidinho.do S. Cristóvão e Biguá, doFlamengo.

5.a RODADA — Nenhuma expul-são.

DOMINGO, 31 — OI-ÁRIA 4 X FLUMI-NENSE 4. Local : Rua Bariri. - Renda •Ci% 123,016,00. Juiz; Mj-iri<> V1 _Team? :

OLARIA: Murtiuho Leleco e Amau-r -- bpmeib - Cláudio e Ananlas - Jor-glnho (GHaraon) Alcteo Baiano _ Tlme Gerson (Jorgbnho)fluminense Robertinho - Gual-ter c ttirpldo -¦ Pascoal - Telesca e Bigode

mÍSÃ!0 ASior m Ademir ~ R^"'u, --Orianuo e Pinhegas.Goals de Ademir (2), Baiano e Leleco (dopenalty, foul de Bigode em Alcino) na pri-'"(•ira fase D Alcino. Rubinho. Spinelli e Ade-mir na segunda.

—o—VASCO g X S. CRISTÓVÃO 1 — I oe-i I •Figueira de Melo. - RcndA . ^ g!.,,^~ \ri/^~,mUwrrTUí Gomes. Teams :

mKl ? , S°, ^A„ GAMA : - Barf>«« - AU-ffustae RafenelU - Eli _ Danilo e Jorge -Alhvuo -- Maneca — Dunas - Lelé e Priaca.S. CRISTÓVÃO: - Azurro - Mundi-ni.o e Jalr índio (depois Tico) — Tico (de-pois índio) e Sousa — cadinho — Mical —caxambu — Nestor c Magalhães.Goals de Maneca e Caxambu no primei-ro tempo e-Maneca (doisi e Leló (doLs, sendoum de penalty. loul de Tico em Friaça).

—o—AMERICA 2 X BANGU 1 — Local : Con-

seihejro Galvão. — Renda : Cr$ 26.927,(/o. —Juiz : Alberto Gama Malcher. - - Teams

BANGU : — Rossari' — Hiexmógenes eBilulu — SuJti - Januário e Adauto - SonOOarckxso — Calixto — Moacir e Meneses.

AMERICA : — Osnj — Domíclo e GrittaHilton — Gilberto e Cíislanheira — Jorgi-nlio — Maneeo — Cessar - Lima c Esquerdi-nlia).

Goals de Lima (doLs) e Moacix, todos noprimeiro tempo.

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