8-elevaÇÃo - finalizado
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Resumo de elevação com visão para concurso de engenheiro de petróleo Petrobras.TRANSCRIPT
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ELEVAO
1. INTRODUO ........................................................................................................ 3
2. ELEVAO NATURAL POOS SURGENTES ............................................... 3
2.1. FATORES QUE INFLUEM NA PRODUO ACUMULADA POR SURGNCIA ............................................................................................................... 3
2.2. FLUXO NO MEIO POROSO ........................................................................... 4
2.3. FLUXO NA COLUNA DE PRODUO ........................................................ 6
2.3.1. PADRES DE FLUXO VERTICAL MULTIFSICO ............................. 8
2.3.2. CURVA DE GRADIENTE DE PRESSO ............................................... 9
2.4. FLUXO NA SUPERFCIE .............................................................................. 10
2.4.1. FLUXO ATRAVS DA LINHA DE PRODUO ................................ 10
2.4.2. FLUXO ATRAVS DO REGULADOR DE FLUXO ............................ 11
2.5. RESOLUO DE PROBLEMAS DE FLUXO ............................................. 12
2.5.1. DETERMINAO DA VAZMXIMA POR SURGNCIA DE UM POO 12
2.5.2. DETERMINAO DA ABERTURA DO REGULADOR DE FLUXO PARA PRODUZIA A VAZO DESEJADA ........................................................ 13
3. GAS-LIFT .............................................................................................................. 14
3.1. TIPOS DE GAS-LIFT ..................................................................................... 14
3.1.1. GAS-LIFT CONTNUO .......................................................................... 14
3.1.2. GAS-LIFT INTERMITENTE .................................................................. 15
3.2. SISTEMA DE GAS-LIFT ............................................................................... 16
3.3. TIPOS DE INSTALAES ............................................................................ 16
3.3.1. INSTALAO ABERTA ........................................................................ 17
3.3.2. INSTALAO SEMIFECHADA ........................................................... 17
3.3.3. INSTALAO FECHADA ..................................................................... 17
3.4. DESCARGA DE UM POO DE GAS-LIFT .................................................. 18
4. BOMBEIO CENTRFUGO SUBMERSO ............................................................. 18
4.1. PRINCPIO TERICO .................................................................................... 19
4.2. EQUIPAMENTOS PARA O BOMBEIO CENTRFUGO SUBMERSO ...... 20
4.3. BOMBA ........................................................................................................... 21
4.4. ACOMPANHAMENTO DO POO EM PRODUO ................................. 21
5. BOMBEIO MECNICO COM HASTE ............................................................... 21
5.1. EQUIPAMENTOS PARA O BOMBEIO MECNICO COM HASTE ......... 22
5.2. UNIDADE DE BOMBEIO UB .................................................................... 23
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5.3. BOMBA ........................................................................................................... 24
5.4. ACOMPANHAMENTO DO POO EM PRODUO ................................. 24
6. BOMBEIO POR CAVIDADES PROGRESSIVAS .............................................. 24
6.1. EQUIPAMENTOS PARA BOMBEIO POR CAVIDADES PROGRESSIVAS
25
6.2. BOMBA ........................................................................................................... 26
6.3. ACOMPANHAMENTO DE UM POO EM PRODUO .......................... 26
FIM ................................................................................................................................. 26
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1. INTRODUO
Quando a presso do reservatrio suficientemente elevada, os fluidos nele
contidos so levados superfcie naturalmente, dizemos ento, que ocorreu uma
elevao natural. Os poos que produzem dessa forma so denominados surgentes.
Quando um reservatrio de petrleo no possui presso suficiente para uma
elevao natural ou quando o poo est chegando ao final de sua vida surgente ou que a
vazo na produo est abaixo da esperada, temos que utilizar de alguns mtodos
artificiais para aumentarmos a presso diferencial do reservatrio e consequentemente a
produo.
2. ELEVAO NATURAL POOS SURGENTES
Nos poos surgentes, o fluxo de fluido desde o reservatrio at a superfcie,
ocorre unicamente devido a energia do reservatrio.
Comparados com os poos que produzem com elevao artificial, os surgentes
produzem com menos problemas operacionais e com custos menores por volume
produzido devido a relativa simplicidade do processo. Por isso tem-se procurado
conhecer as diversas variveis que afetam a vazo de um poo surgente buscando, por
meio do controle racional de alguns fatores, manter e incrementar a quantidade de leo
produzido por elevao natural.
2.1. FATORES QUE INFLUEM NA PRODUO ACUMULADA POR SURGNCIA
So eles:
Propriedades dos fluidos;
ndice de produtividade do poo;
Mecanismo de produo do reservatrio;
Dano causado formao produtora durante a perfurao ou durante a completao do poo;
Aplicao de tcnicas de estimulao;
Adequado isolamento das zonas de gua e gs adjacentes zona de leo;
Caractersticas dos equipamentos utilizados no sistema de produo;
Adequado controle de produo dos poos atravs de testes peridicos de produo;
Estudo e acompanhamento da queda de presso do reservatrio.
O caminho percorrido pelos fluidos desde o reservatrio at as facilidades de
produo pode ser dividido em trs etapas distintas que influem decisivamente na
produo acumulada por surgncia:
Fluxo do fluido no reservatrio, denominada fluxo no meio poroso ou recuperao;
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Fluxo do fluido no poo, denominado fluxo na coluna de produo ou elevao;
Fluxo do fluido atravs da linha de produo e/ou restries, denominada de fluxo na superfcie ou coleta.
A figura 2.1-1 mostra que as trs etapas de fluxo esto interligadas e, em
consequncia, a vazo a ser obtida do poo funo do fluxo por todo o sistema.
Figura 2.1-1 Etapas de fluxo
2.2. FLUXO NO MEIO POROSO
Reescrevendo a equao para o clculo do ndice de produtividade (IP) temos:
=
(2.2 1)
Presso de fluxo (Presso dinmica) [N/m] Presso esttica [N/m] Vazo [m/s] ndice de produtividade
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Observando a equao 2.2-1 podemos perceber que se pudermos considerar a
presso esttica e o ndice de produtividade constante essa equao seria uma funo
linear da presso de fluxo com a vazo. Essa funo denominada IPR (Inflow
Performance Relantionship).
Mas podemos considerar a presso esttica e o ndice de produtividade
constantes?
Devido lenta variao da presso no reservatrio com o tempo, podemos
considerar, em certo intervalo de tempo, a presso esttica do reservatrio constante.
Quando a presso do meio poroso est abaixo da presso de saturao do leo o
gs sai da soluo aumentando a saturao. O aumento da saturao de gs provoca um
aumento em sua permeabilidade relativa, diminuindo em consequncia a
permeabilidade relativa ao leo. Esta variao da permeabilidade relativa ao leo com a
presso faz com que o ndice de produo tambm varie com a presso. Dessa forma
para podermos considerar o IP constante temos que ter no reservatrio a presso do
meio poroso maior que presso de saturao.
Satisfeitas as condies apresentadas podemos representar o fluxo no meio
poroso pelo IPR linear.
Figura 2.2-1 Curva IPR modelo linear
Quanto maior o diferencial de presso maior a vazo, e a vazo mxima seria
atingida quando a presso dinmica fosse a zero, mas esse fato no condiz com a
definio de poo surgente pois necessrio uma presso mnima para que o fluido da
formao atinja os equipamento de separao na superfcie.
Para reservatrios onde a presso menor ou igual a presso de saturao e
considerando apenas fluidos bifsicos, leo e gs (ou trifsicos onde a porcentagem de
gua no seja muito elevada), Vogel (1968) desenvolveu seu modelo, representado pela
equao:
= 1 0,2. (
) 0,8. (
)2
Presso de fluxo (Presso dinmica) [N/m] Presso esttica [N/m]
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Vazo [m/s] Vazo mxima [m/s]
Apresentado na curva:
Figura 2.2-2 Curva IPR modelo de Vogel
Existem vrios modelos para diversas situaes de reservatrios e poos, mas a
forma mais precisa de se determinar a curva IPR a medio direta e consiste em
produzir o poo de forma estabilizada em vrias vazes e medir as correspondentes
presses dinmicas de fundo. Quanto maior o nmero de pontos, mais representativa
ser a curva.
2.3. FLUXO NA COLUNA DE PRODUO
Para que os fluidos cheguem at os separadores na superfcie, necessrio que a
presso de fluxo no fundo do poo seja suficiente para vencer a coluna hidrosttica do
fluido na coluna de produo, as perdas por frico, as perdas nas restries (regulador
de fluxo, vlvulas, etc.), as perdas na linha de produo e a presso nos equipamentos
de separao.
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Curva de gradiente de presso para fluxo monofsico de lquido
Ao se combinar os fluxos no meio poroso e na coluna de produo verifica-se a
existncia de uma oposio de solicitaes no fundo do poo. Considerando apenas o
fluxo no reservatrio, quanto maior a vazo desejada, menor deve ser a presso de fluxo
no fundo do poo. Considerando apenas o fluxo atravs da coluna de produo, quanto
maior a vazo desejada, maior deve ser esta presso. A figura 2.3-1 mostra a
representao grfica desta oposio de solicitaes, com um nico ponto satisfazendo
as duas etapas de fluxo. Este ponto representa a vazo e a presso de fluxo no fundo,
caso o poo seja colocado em produo nas condies para as quais a coluna de
produo foi projetada.
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Figura 2.3-1 Oposio de solicitaes no fundo do poo
2.3.1. PADRES DE FLUXO VERTICAL MULTIFSICO
O fluido que sai do meio poroso, entretanto possui gs em soluo e vem
acompanhado de gs livre e gua. Neste caso, a determinao com preciso do gradiente
de presso na coluna de produo torna-se complicada, uma vez que ocorre um fluxo
multifsico complexo e difcil de analisar, mesmo para condies limitadas.
A diferena de velocidade entre as fazes e a geometria das fases lquida e gasosa
influenciam sobremaneira no gradiente de presso, sendo, portanto, a base para a
classificao dos regimes de fluxo multifsico. Os padres geralmente aceitos para o
fluxo vertical multifsico so: bolha, golfada, transio e anular-nevoeiro.
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Padres de fluxo multifsico
2.3.2. CURVA DE GRADIENTE DE PRESSO
Considerando a contnua variao de presso desde o fundo do poo at a
superfcie e, em consequncia, a composio da fase lquida e gasosa em cada ponto,
de supor que a curva que representa o gradiente dinmico de presso na coluna de
produo no seja uma reta, como ocorre no fluxo monofsico.
A figura 2.3.2-1 mostra a curva de gradiente dinmico de presso de um poo
onde, propositadamente, se fez com que a curva de gradiente esttico no atingisse a
superfcie. Neste caso, ativando a surgncia do poo por um mtodo adequado, este
entrar em produo com a presso de fluxo de fundo P1.
Se no houvesse a liberao progressiva de gs, com a consequente reduo da
densidade do fluido da coluna, a presso dinmica de fundo seria insuficiente para
elevar os fluidos e desloc-los at o vaso separador.
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Figura 2.3.2-1 Curva de gradiente na coluna de produo
A soluo de problemas de fluxo na coluna de produo inclui o clculo do
gradiente dinmico de presso. As melhores ferramentas disponveis so os simuladores
de fluxo multifsico em tubulaes. Estes simuladores utilizam correlaes
especialmente desenvolvidas para este fim.
2.4. FLUXO NA SUPERFCIE
Esta etapa corresponde ao deslocamento do fluido desde a cabea do poo at o
vaso separador, passando pela linha de produo e pelo regulador de fluxo.
2.4.1. FLUXO ATRAVS DA LINHA DE PRODUO
Considerando a geometria das fases e o grau de escorregamento entre o gs e o
lquido, os padres de fluxo horizontal mais aceitos so:
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A determinao do padro de fluxo muito importante no clculo do
gradiente de presso, pois mudando a geometria das fases, altera-se principalmente o
gradiente devido a frico.
2.4.2. FLUXO ATRAVS DO REGULADOR DE FLUXO
O regulador de fluxo tem por finalidade restringir a vazo do fluido, permitindo
que se obtenha uma produo compatvel coma as caractersticas do reservatrio.
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Estudos de mecnica e termodinmica mostram que, para no haver influncia
das condies de fluxo a jusante de uma restrio sobre as de montante necessrio que
a velocidade do fluxo seja igual ou superior velocidade do som no meio. Quando isso
ocorre diz-se que est havendo um fluxo crtico atravs do regulador e variaes de
presso a jusante no alteram a presso montante.
2.5. RESOLUO DE PROBLEMAS DE FLUXO
Consiste em determinar as vazes possveis de produo coma as equivalentes
presses de fluxo no fundo do poo, na cabea do poo e a montante e jusante do
regulado de fluxo, considerando todas as variveis envolvidas no deslocamento dos
fluidos, desde o reservatrio at o vaso separador.
2.5.1. DETERMINAO DA VAZO MXIMA POR SURGNCIA DE UM POO
Em resumo traa-se o grfico abaixo:
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O ponto de encontro das duas curvas, de presso disponvel e necessria na
cabea do poo, satisfaz as condies de fluxo do problema e indica a vazo mxima a
ser obtida por surgncia, bem como a presso que ir existir na cabea do poo quando
em produo.
2.5.2. DETERMINAO DA ABERTURA DO REGULADOR DE FLUXO PARA PRODUZIA A
VAZO DESEJADA
A vazo mxima por surgncia determinada no item anterior pode ser superior
vazo tima indicada para a produo do reservatrio. Altas vazes podem antecipar a
produo de gua ou gs, produo de areia, dano ao reservatrio, etc., resultando em
menores recuperaes de petrleo. Para evitar estes efeitos indesejveis, restringe-se a
vazo do poo com um regulador de fluxo, cuja abertura determinada por frmulas
empricas de onde os valores de suas variveis so retirados do grfico abaixo.
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3. GAS-LIFT
um mtodo de elevao artificial que utiliza a energia contida em um gs
comprimido para elevar fluidos at a superfcie.
3.1. TIPOS DE GAS-LIFT
3.1.1. GAS-LIFT CONTNUO
O gas-litf contnuo similar elevao natural. Baseia-se na injeo contnua de
gs a alta presso na coluna de produo com o objetivo de gaseificar o fluido desde o
ponto de injeo at a superfcie. At certos limites, aumentando-se a quantidade de gs
na coluna de produo diminui-se o gradiente mdio de presso, com a consequente
diminuio da presso de fluxo no fundo e aumento da vazo.
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3.1.2. GAS-LIFT INTERMITENTE
Baseia-se no deslocamento de golfadas de fluido para a superfcie atravs da
injeo de gs a alta presso na base das golfadas.
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3.2. SISTEMA DE GAS-LIFT
O sistema composto por:
Fonte de gs a alta presso (compressores);
Controlador de injeo de gs na superfcie choke (gas-lift continuo) motor valve (gas-lift intermitente);
Controlado de injeo de gs de subsuperfcie (vlvula de gas-lift);
Equipamentos para separao e armazenamento dos fluidos produzidos (separadores, tanques, etc.).
3.3. TIPOS DE INSTALAES
A escolha do tipo de instalao influenciada principalmente pelo tipo de gas-
lift a ser empregado.
Os tipos mais comuns so:
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3.3.1. INSTALAO ABERTA
Neste tipo de instalao a coluna de produo fica suspensa na cabea de
produo, sem packer e sem vlvula de p. Devido a inexistncia de packer, este tipo de
instalao s pode ser utilizada em poos com boa produtividade e elevada presso de
fundo. Desta forma existir um sele de fluido no fundo do poo evitando que o gs
atinja a extremidade da coluna de produo. A utilizao deste tipo de instalao ocorre
quando impossvel descer um packer devido a problemas no revestimento, areia, etc.
3.3.2. INSTALAO SEMIFECHADA
Este tipo da instalao difere da anterior pelo fato de se utilizar um packer para
vedar o espao anular. Pode ser utilizada tanto para gas-lift contnuo como intermitente,
e suas principais vantagens em relao anterior so:
Aps o poo ser descarregado no haver retorno de lquido para o espao anular, uma vez que todas as vlvulas de gas-lift possuem vlvula de reteno
(check-valve);
O nvel de fluido no espao anular permanece estvel, independente de variaes de presso no gs de injeo;
O nvel de fluido no espao anular no pode atingir a extremidade da coluna de produo, situao em que se perderia o controle da injeo de gs na coluna.
3.3.3. INSTALAO FECHADA
semelhante a uma instalao do tipo semifechada, com exceo de uma
vlvula de p que colocada na extremidade inferior da coluna de produo. utilizada
em poos que produzem por gas-lift intermitente. A finalidade da vlvula de p evitar
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que, durante a injeo de gs na coluna de produo, a presso do gs injetado empurre
de volta para o reservatrio parte dos fluidos produzidos.
3.4. DESCARGA DE UM POO DE GAS-LIFT
Descarga de um poo de gas-lift significa retirar o fluido de amortecimento que
est na coluna de produo e/ou anular para colocar o poo em produo. um
processo contnuo que consiste na injeo de gs de forma controlada para o anular,
elevando para a superfcie o lquido que est no poo.
4. BOMBEIO CENTRFUGO SUBMERSO
Neste tipo de elevao artificial a energia transmitida ao fluido atravs de uma
bomba, tocada por um motor eltrico no fundo do poo. A energia eltrica chega at o
motor via cabos.
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4.1. PRINCPIO TERICO
Assim como os demais mtodos o objetivo do conjunto de fundo suplementar a
energia do reservatrio, de tal forma que o poo produza a vazo desejada para a
superfcie.
Atravs do estudo do grfico montado abaixo possvel determinar a
profundidade em que a bomba dever ficar.
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4.2. EQUIPAMENTOS PARA O BOMBEIO CENTRFUGO SUBMERSO
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4.3. BOMBA
4.4. ACOMPANHAMENTO DO POO EM PRODUO
O acompanhamento da produo de um poo que produz por BCS feito atravs
de testes de produo, das cartas de registro de amperagem e, no caso de ter sido
instalado, do sensor de presso e temperatura de fundo.
No teste de produo so medidos: vazo, presso dinmica na cabea do poo,
razo gs-lquido, frao de gua, nvel de fluido no anular, amperagem mdia, etc.
Uma anlise destas informaes comparativamente com a curva de performance da
bomba indicar a eficincia de operao do sistema.
5. BOMBEIO MECNICO COM HASTE
Neste mtodo de elevao artificial o movimento rotativo de um motor eltrico
ou de combusto interna transformado em movimento alternado por uma unidade de
bombeio localizada prxima a cabea do poo. Uma coluna de hastes transmite o
movimento para o fundo do poo, acionando uma bomba que eleva os fluidos
produzidos.
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5.1. EQUIPAMENTOS PARA O BOMBEIO MECNICO COM HASTE
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5.2. UNIDADE DE BOMBEIO UB
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5.3. BOMBA
5.4. ACOMPANHAMENTO DO POO EM PRODUO
O acompanhamento de um poo que est produzindo por bombeio mecnico
feito atravs de teste de produo, cartas dinamomtricas e registros de sonolog. A
informao obtida do registro de sonolog refere-se a profundidade em que se encontra o
nvel dinmico e o nvel esttico anular.
6. BOMBEIO POR CAVIDADES PROGRESSIVAS
O bombeio por cavidades progressivas (BCP) um mtodo de elevao artificial
em que a transferncia de energia ao fluido feita atravs de uma bomba de cavidades
progressivas. uma bomba de deslocamento positivo que trabalha imersa em poos de
petrleo, constituda de rotor e estator. A geometria do conjunto tal que forma uma
srie de cavidades hermticas idnticas. O rotor ao girar no interior do estator origina o
movimento axial das cavidades, progressivamente, no sentido da suco para a
descarga, realizando a ao de bombeio.
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6.1. EQUIPAMENTOS PARA BOMBEIO POR CAVIDADES PROGRESSIVAS
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6.2. BOMBA
6.3. ACOMPANHAMENTO DE UM POO EM PRODUO
O acompanhamento de um poo que est produzindo por BCP feito atravs de
testes de produo, verificao de vibraes no cabeote e registro de sonolog.
FIM