76 - benefycios do peeling quymico com ycido glicylico no processo de envelhecimento (1)

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 1  ________________ _______________ ______________________________ 1 Pós-graduando Fisioterapia em Dermato-Funcio nal 2 Mestrando em Bioética e Direito em Saúde, Especialista em Metodologia do Ensin o Superior, Graduada em Fisioterapia. Benefícios do peeling químico com ácido glicólico no processo de envelhecimento Amélia Lúcia Mendonça de Amorim 1  [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-gradu ação e m Fisioterapia em Dermato-Funcional    Faculdade Cambury R e sumo  A pesquisa realizada em cima do tema B e nefí ci os do pe e li ng quím i co co m áci do  gli c ólico no p roc e ss o de e nv e lhe c ime nt o  procura descrever seus benefícios no  processo de envelhecimento da pele. Teremos como objetivos específicos relatar a anatomia e fisiologia da pele, entender o envelhecimento da pele, identificar as alterações decorrentes do envelhecimento e relacionar os benefícios do peeling na pele durante a fase de envelhecimento. O peeling químico é uma técnica indicada para tratar manchas, cicatrizes, acnes, redução de poros, linhas de expressão, o que consequentemente irá deixar a pele com um aspecto mais saudável e uniforme. O artigo  se justifica à medida em que proporcionará conhecimentos sobre esta fase da vida,  permitirá outras discussões na área da saúde e vai, também, alertar as pessoas sobre tratamentos específicos que venham a colaborar e somar com o bem-estar e autoconfiança dos pacientes que estiverem passando por uma fase comum a todos, o envelhecimento. Para o desenvolvimento do artigo científico utilizaremos a revisão bibliográfica, através de acervo público, artigos, monografias e teses retiradas da internet de fontes seguras como Scielo, Pubmed e Lilacs. Palavras-chave:  Benefícios; Peeling; Envelhecimento. INTRODUÇÃO O peeling químico é uma técnica indicada para tratar manchas, cicatrizes, acnes, redução de poros e linhas de expressão o que consequentemente irá deixar a pele com um aspecto mais saudável e uniforme. O peeling por ácido glicólico é pouco irritante e  pouco foto sensi bilizante, ou seja, é caracterizado por não ter efeito tóxico a nível sistêmico. Entretanto, deve-se sempre observar a quantidade de concentração do ácido a ser usado, visando sempre o nível superficial (ZAMPRONIO, 2011). O artigo procura descrever seus benefícios no processo de envelhecimento da pele. Teremos como objetivos específicos relatar a anatomia e fisiologia da pela, entender o envelhecimento da pele, identificar as alterações decorrentes do envelhecimento e relaciona r o s benefíci os do peeling na pele durante a fase de envelhecimento. As alterações cutâneas decorrentes do envelhecimento se dão a nível de epiderme, derme e hipoderme. Na epiderme podem ser notadas descamações, fissuras, ressecamento e diminuição da secreção sebácea. Na derme, se dá alterações na síntese do colágeno e elastina, além de queda na produção das glândulas apócrinas e sebáceas. Já na hipoderme há o favorecim ento do enrugamen to como conse quência da diminuição da camada adiposita, o que poderá gerar riscos de lesões e redução da capacidade de manuten ção da temperatura corporal (MORASTONI, 2010). O adelgaçamento da pele, geralmente é a primeira manifestação do envelhecimento cutâneo (BAUMANN, 2004). As alterações inestéticas na face causadas devido à modificações histológicas, fisiológicas e clínicas, são fatores que impulsionam o indivíduo a procurar tratamento. Estas podem ser: transversais, glabelares, periorais, linhas de expressão, as ptoses no

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    1Ps-graduando Fisioterapia em Dermato-Funcional 2Mestrando em Biotica e Direito em Sade, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Graduada

    em Fisioterapia.

    Benefcios do peeling qumico com cido gliclico no processo de

    envelhecimento

    Amlia Lcia Mendona de Amorim1

    [email protected]

    Dayana Priscila Maia Mejia2

    Ps-graduao em Fisioterapia em Dermato-Funcional Faculdade Cambury

    Resumo

    A pesquisa realizada em cima do tema Benefcios do peeling qumico com cido

    gliclico no processo de envelhecimento procura descrever seus benefcios no

    processo de envelhecimento da pele. Teremos como objetivos especficos relatar a

    anatomia e fisiologia da pele, entender o envelhecimento da pele, identificar as

    alteraes decorrentes do envelhecimento e relacionar os benefcios do peeling na pele

    durante a fase de envelhecimento. O peeling qumico uma tcnica indicada para

    tratar manchas, cicatrizes, acnes, reduo de poros, linhas de expresso, o que

    consequentemente ir deixar a pele com um aspecto mais saudvel e uniforme. O artigo

    se justifica medida em que proporcionar conhecimentos sobre esta fase da vida,

    permitir outras discusses na rea da sade e vai, tambm, alertar as pessoas sobre

    tratamentos especficos que venham a colaborar e somar com o bem-estar e

    autoconfiana dos pacientes que estiverem passando por uma fase comum a todos, o

    envelhecimento. Para o desenvolvimento do artigo cientfico utilizaremos a reviso

    bibliogrfica, atravs de acervo pblico, artigos, monografias e teses retiradas da

    internet de fontes seguras como Scielo, Pubmed e Lilacs.

    Palavras-chave: Benefcios; Peeling; Envelhecimento.

    INTRODUO

    O peeling qumico uma tcnica indicada para tratar manchas, cicatrizes, acnes,

    reduo de poros e linhas de expresso o que consequentemente ir deixar a pele com

    um aspecto mais saudvel e uniforme. O peeling por cido gliclico pouco irritante e

    pouco foto sensibilizante, ou seja, caracterizado por no ter efeito txico a nvel

    sistmico. Entretanto, deve-se sempre observar a quantidade de concentrao do cido a

    ser usado, visando sempre o nvel superficial (ZAMPRONIO, 2011).

    O artigo procura descrever seus benefcios no processo de envelhecimento da pele.

    Teremos como objetivos especficos relatar a anatomia e fisiologia da pela, entender o

    envelhecimento da pele, identificar as alteraes decorrentes do envelhecimento e

    relacionar os benefcios do peeling na pele durante a fase de envelhecimento.

    As alteraes cutneas decorrentes do envelhecimento se do a nvel de epiderme,

    derme e hipoderme. Na epiderme podem ser notadas descamaes, fissuras,

    ressecamento e diminuio da secreo sebcea. Na derme, se d alteraes na sntese

    do colgeno e elastina, alm de queda na produo das glndulas apcrinas e sebceas.

    J na hipoderme h o favorecimento do enrugamento como consequncia da diminuio

    da camada adiposita, o que poder gerar riscos de leses e reduo da capacidade de

    manuteno da temperatura corporal (MORASTONI, 2010).

    O adelgaamento da pele, geralmente a primeira manifestao do envelhecimento

    cutneo (BAUMANN, 2004).

    As alteraes inestticas na face causadas devido modificaes histolgicas,

    fisiolgicas e clnicas, so fatores que impulsionam o indivduo a procurar tratamento.

    Estas podem ser: transversais, glabelares, periorais, linhas de expresso, as ptoses no

  • 2

    nariz, plpebras inferiores e/ou superiores e bochechas, alm da formao do sulco

    naso-geniano e as manchas (MORASTONI, 2010).

    Estudos bem projetados anteriormente confirmaram a eficcia do peeling qumico por

    cido gliclico contra o fotoenvelhecimento, onde sua aplicao resultou

    histologicamente em um aumento de cerca de 25% da espessura da pele, bem como dos

    mucopolissacardeos cidos da pele, melhora significativa na qualidade das fibras

    elsticas e aumento na densidade do colgeno (DEPREZ, 2007).

    O artigo se justifica medida em que proporcionar conhecimentos sobre esta fase da

    vida, permitir outras discusses na rea da sade e ir, tambm, alertar as pessoas

    sobre tratamentos especficos que venham a colaborar e somar com o bem-estar e

    autoconfiana dos pacientes que estiverem passando por uma fase comum a todos, o

    envelhecimento.

    FUNDAMENTAO TERICA

    Anatomia da pele

    Fronteira do organismo, a pele no um simples invlucro que recobre o nosso corpo.

    uma arquitetura complexa, um verdadeiro rgo, como o fgado ou o corao, que

    preenche funes mltiplas e bem precisas (PINTO, 2012).

    A pele, maior rgo do corpo humano, reveste e delimita o organismo, correspondendo

    a cerca de 15% do peso corporal. Ela constituda por duas camadas teciduais que, de

    superficial para profundo so: epiderme e derme (MATTOS, 2011).

    Camada Localizao

    Epiderme Externa

    Derme Intermediria

    Hipoderme Interna

    Fonte: (AKIYOSHI, 2009).

    Tabela 1 Camadas da Pele

    O tegumento recobre toda a superfcie do corpo e apresenta-se constitudo por uma

    poro epitelial de origem ectodrmica, a epiderme, e uma poro conjuntiva de origem

    mesodrmica, a derme (KUHNEN, 2010).

    A pele um rgo dinmico que contm tecidos, tipos celulares e estruturas

    especializadas. Sendo este um dos maiores e mais versteis rgos, que proporciona diversas funes singulares como: proteo contra elementos da

    natureza, leses mecnicas e qumicas, invases de agentes infecciosos,

    preveno contra dessecao, termoregulao e regenerao tecidual

    (AMARAL, 2007).

    A pele o maior rgo isolado do corpo. Sua espessura varia segundo sua localizao,

    desde um valor mnimo nas plpebras, a um valor mximo nas planatas dos ps. Em

    uma pessoa adulta sua superfcie corresponde a mais ou menos dois metros quadrado

    (PINTO, 2012).

    A pele pode ser definida como um tecido de origem endotrmico constitudo por trs

    camadas: epiderme, derme e hipoderme (AMARAL, 2007).

    A epiderme composta por um tecido epitelial estratificado pavimentoso

    queratinizado e mais espessa nas regies da palma das mos e planta dos

    ps, onde formada por cinco estratos. A regio da pele que se situa

    diretamente abaixo da epiderme a derme, que contm fibras colgenas tipo

    I e redes de fibras elsticas que sustentam a epiderme (MATTOS, 2011).

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    Ao que diz respeito sensibilidade geral, a pele, a principal fonte sensitiva. A mesma

    fundida com as membranas de revestimento, sendo uma cobertura impermevel

    resistente e flexvel. tambm um rgo sensitivo dotado de terminaes nervosas

    (PINTO, 2012).

    Dentre essas camadas, derme a camada mais complexa, composta de tecido

    conjuntivo, fibras elsticas e protenas fibrosas, cuja principal funo sustentar e dar

    fora e elasticidade pele (AMARAL, 2007).

    A derme considerada a segunda camada da pele a camada mais interna onde se

    encontram vasos sanguneos, glndulas sebceas e nervos. Sob a derme, h tambm, o

    tecido subcutneo, formado por tecidos fibrosos, elsticos e gordurosos (PINTO,

    2012).

    A derme divide-se em camadas, onde se destacam a camada papilar, mais

    superficial com fibras colgenas finas, e substncia fundamental amorfa em

    abundncia, a delgada mais vascularizada disposta em torno dos anexos

    cutneos, ela juntamente como derme papilar denominada derme

    adventicial. J a reticular a qual se encontra mais profunda, mais espessa e menos vascularizada, composta de feixes colgenos mais espessos,

    dispostos paralelamente epiderme (AMARAL, 2007).

    A derme a camada interna e seu principal componente uma protena estrutural

    fibrilar denominada colgeno. Ela est localizada sobre o panculo, ou hipoderme, que

    composto, principalmente, de lbulos de lipcitos ou clulas adiposa (FARIAS, 2012).

    A derme constituda primordialmente por substncia fundamental( intersticial),

    fibras,vasos nervos, alm de folculos polissebceos e das glndulas sudorparas

    (PINTO, 2012).

    A camada papilar delgada e uma de suas funes aumentar a zona de contato derme-

    epiderme, o que ir conferir maior resistncia pele. Sobre a camada reticular, a mais

    espessa, constituda por tecido conjuntivo denso, e assim denominada devido ao fato

    de que os feixes de fibras colgenas que compem entrelaam-se em um arranjo

    semelhante a uma rede (FARIAS, 2012).

    Fonte: (KUHNEN, 2010)

    Figura 1 Estrutura tegumentar

    Para auxiliar na regenerao dos tecidos, tambm so encontradas clulas de defesa

    como macrfagos, alm de clulas adiposas (AMARAL, 2007).

    A pele pode ser dividida em: uma camada epitelial superior chamada epiderme e uma

    camada intermediria, a derme. Em continuidade com a derme est a hipoderme que

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    no faz parte da pele, mas lhe serve de suporte e unio com os rgos e tecidos

    (FREITAS, 2010).

    De acordo com estudos realizados anteriormente ao que diz respeito anlise

    histolgica da pele, podemos dividi-las em epiderme e derme. Onde logo abaixo h uma

    concentrao de camada formada de tecido adiposo que podemos considera-la de

    superfcie subcutnea, onde nada mais que a hipoderme (KUHNEN, 2010).

    A hipoderme ou panculo adiposo, a camada mais profunda da pele, de espessura

    varivel, composta exclusivamente por tecido adiposo, isto , clulas repletas de

    gordura formando lbulos subdivididos por traves conjuntivo-vasculares" (FARIAS,

    2012).

    Fisiologia da pele

    A pele tem a capacidade de exercer diversas funes, tendo por objetivo bsico manter

    o meio interno em constante homeostase, equilbrio, independente das variaes que

    ocorram no ambiente externo (MATTOS, 2011).

    As funes realizadas pelo sistema tegumentar so mltiplas, entre as quais,

    graas camada crnea que reveste a epiderme, protegem o organismo contra

    a perda de gua por evaporao e contra o atrito; alm disso, atravs das suas

    terminaes nervosas, recebe estmulos do ambiente; por meio dos seus

    vasos, glndulas e tecido adiposo, colaboram na termorregulao do corpo. Suas glndulas sudorparas participam na excreo de vrias substncias. A

    melanina, que produzida e acumulada na epiderme, tem funo protetora

    contra os raios ultravioleta, alm da pigmentao da pele (KUHNEN, 2010).

    Um manto de revestimento do organismo, a pele, indispensvel vida, a qual isola os

    componentes orgnicos do meio exterior, constitudo de uma complexa estrutura, de

    modo a adequar-se harmonicamente ao desempenho de suas funes (AMARAL,

    2007).

    A pele tem como principais funes: revestimento de toda superfcie corporal, proteo

    contra diversos tipos de agentes, regulao da temperatura corporal e sensibilidade

    (PINTO, 2012).

    Constituem barreiras contra agresses exgenas e impede a passagem de gua e

    protenas para o meio exterior, a qual age como um rgo sensorial do sistema

    imunolgico (AMARAL, 2007).

    A pele principalmente permevel a substncias lipossolveis, esta possibilidade

    permite administrar frmacos e nutrientes atravs da mesma. Sendo esta via de

    administrao muito atrativa, pois um mtodo no invasivo (PINTO, 2012).

    A elasticidade dos tecidos de fundamental importncia para o homem em vrios

    rgos inclusive a pele, que responde consecutivamente solicitaes fisiolgicas e

    patolgicas no decorrer da sua vida (AMARAL, 2007).

    A epiderme e a derme so sedes importantes de compostos necessrios vida da pele,

    rgo onde h inmeros processos fisiolgicos e de desintoxicao. Na pele,

    encontramos compostos plsticos e energticos, prostaglandinas e esterides (PINTO,

    2012).

    Em relao s funes da epiderme, podemos citar que ela responsvel por conferir

    proteo ao organismo contra microrganismos parasitas e agentes fsico-qumicos

    presentes em nosso dia-a-dia no ambiente (KUHNEN, 2010).

    As fibras de colgeno so responsveis por conferir a estrutura do tecido, j a elastina

    ir participar na flexibilidade do mesmo, estando entrelaadas na derme que so um dos

    principais tecidos que garantem suporte pele (AMARAL, 2007).

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    A hipoderme responsvel pela unio da derme aos rgos subjacentes de maneira

    pouco firme, alm de realizar o deslizamento da pele sobre estruturas na qual se apoia, o

    que ir repercutir no isolamento efetivo do calor, como armazenamento de alimentos e

    absoro de choques (KUHNEN, 2010).

    Envelhecimento da pele

    O envelhecimento da pele est relacionado tanto com os cuidados com a pele e a

    qualidade da alimentao, quanto com o bem estar emocional do paciente (PINTO,

    2012).

    No Brasil, segundo o Ministrio da Sade, esta modificao no perfil etrio da

    populao uma resposta mudana de indicadores de sade, como a queda da

    fecundidade e da mortalidade e o aumento da expectativa de vida (FREITAS, 2010).

    Recentemente a especialidade fisioterapia esttica teve a denominao substituda por

    fisioterapia dermato-funcional, em uma tentativa de ampliar a rea, conferindo-lhe a

    conotao de restaurao de funo, alm de melhorar e restaurar a aparncia

    (MALANI, 2006).

    Envelhecer natural e deve ser um processo sem traumas e com cuidados

    adequados. No incio do sculo passado, a longevidade do homem era bem

    menor: a mdia de vida era cerca de 50 anos. Hoje, um nmero maior de

    pessoas chega terceira idade, atingindo 80 a 90 anos com certa facilidade.

    Ao mesmo tempo em que cresce a expectativa de vida, valoriza-se cada vez

    mais a juventude, o jovem e o belo so cultuados como ideal e as pessoas

    sofrem muito em decorrncia do envelhecimento (MATTOS, 2011).

    A ao que todos esto sujeitos e que compreende o ciclo vital do organismo o

    envelhecimento. Envelhecer nada mais que a diminuio geral das funes do

    organismo e um processo esperado, previsvel, inevitvel e progressivo

    (MORASTONI, 2010).

    O envelhecimento representa um processo lento ao qual todos ns estamos submetidos,

    talvez de maneira diferente de indivduo para indivduo, mas com alteraes

    semelhantes (PINTO, 2012).

    Fatores que apresentam bastante influncia no processo de envelhecimento so a idade e

    a exposio luz ultravioleta radiada pelo sol. Outros como o tabagismo, ao

    excessiva dos radicais livres e, nas mulheres, o hipoestrogenismo principalmente no

    perodo da menopausa, apresentam uma participao evidenciada no envelhecimento

    (SANTOS, 2010).

    H dois tipos de envelhecimento: o intrnseco ou cronolgico e o extrnseco ou fotoenvelhecimento. O envelhecimento intrnseco o desgaste natural do

    organismo causado pela idade. J o envelhecimento extrnseco devido ao

    efeito repetitivo da ao dos raios ultravioletas nas reas expostas radiao

    solar (MORASTONI, 2010).

    O processo de envelhecimento, chamado tambm de senilidade, caracteriza-se por um

    declnio gradual no funcionamento de todos os sistemas do corpo (BAUMANN, 2004).

    Os fatores que podem acelerar o processo de envelhecimento so: caractersticas

    individuais herdadas, alimentao, estilo de vida, bebidas alcolicas, tabagismo, meio

    ambiente e, principalmente, as condies emocionais que o indivduo exposto

    (MORASTONI, 2010).

    Em contrapartida, bons hbitos como manter uma alimentao saudvel, exposio

    moderada radiao ultravioleta, pratica de atividades fsica regular e no fumar so

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    mtodos prticos e acessveis, que podem garantir uma pele jovem e saudvel por mais

    tempo (BAUMANN, 2004).

    Alteraes da pele por decorrncia do envelhecimento

    As modificaes na pele ocorrem de forma cumulativa e surgem em longo prazo.

    Tambm o fotoenvelhecimento superpe-se ao envelhecimento cronolgico

    (MORASTONI, 2010). O adelgaamento da pele, geralmente a primeira manifestao

    do envelhecimento cutneo (BAUMANN, 2004).

    Existem trs tipos de leses drmicas importantes que apresentam diferentes alteraes

    nas fibras elsticas e colgenas, na substncia fundamental amorfa e nos fibroblastos.

    Leses, estria atrfica, senilidade e cicatriz (FARIAS, 2012).

    No se sabe a exata natureza das alteraes do envelhecimento, sabe suas

    consequncias, mas no a causa. Por isso, h vrias teorias sobre o

    envelhecimento, como a do relgio biolgico, a da multiplicao celular, a

    das reaes cruzadas de macromolculas, a dos radicais livres, a do desgaste

    e a auto-imune. Mas nenhuma dessas teorias ganhou a aceitao total pela comunidade cientfica como sendo nica e definitiva. A mais aceita a teoria

    dos radicais livres, que consiste na molcula reativa com um eltron

    pertencente de outra molcula, mas que danifica essa estrutura ocasionando o

    envelhecimento. Para evitar isso, h os antioxidantes que doam eltron,

    neutralizando a ao dos radicais livres. Os antioxidantes so encontrados nas

    vitaminas E, A e C, nos minerais como selnio, magnsio e mangans e em

    alimentos como cebola e alho (MORASTONI, 2010).

    As mudanas fundamentais que verificam so as alteraes morfolgicas das clulas,

    dos tecidos e dos rgos com uma desacelerao progressiva e alteraes das funes

    biolgicas dos aparelhos e sistemas (PINTO, 2012).

    comum que todos os dias ocorra a morte de vrias clulas, descamao e substituio

    por outras novas. Com o passar dos anos e a chegada do envelhecimento, este processo

    torna-se mais lento, o que ir dificultar a pele renovar manchas escuras ou corrigir

    danos causados pela exposio demasiada ao sol (AKIYOSHI, 2009).

    As alteraes cutneas decorrentes do envelhecimento se do a nvel de epiderme,

    derme e hipoderme. Na epiderme podem ser notadas descamaes, fissuras,

    ressecamento e diminuio da secreo sebcea. Na derme, se d alteraes na sntese

    do colgeno e elastina, alm de queda na produo das glndulas apcrinas e sebceas.

    J na hipoderme h o favorecimento do enrugamento como consequncia da diminuio

    da camada adiposita, o que poder gerar riscos de leses e reduo da capacidade de

    manuteno da temperatura corporal (MORASTONI, 2010).

    O envelhecimento caracterizado pelo desgaste dos vrios setores do organismo, gerando alteraes no seu funcionamento. Muitas teorias tentam

    explicar o mecanismo do envelhecimento, mas nenhuma delas compreende

    satisfatoriamente a gnese completa do processo. A longevidade maior de

    certas raas e mesmo de certas famlias colabora com a ideia da influncia

    gentica em relao ao envelhecimento. Os genes podem codificar a

    mensagem para o incio do processo do "envelhecimento", completando que

    as informaes genticas, com o tempo, talvez fiquem inadequadas,

    propiciando defeitos incompatveis com o funcionamento celular perfeito. Os

    radicais livres tambm participam da gnese do processo, originando reaes

    qumicas, principalmente a oxidao. Essas reaes desencadeiam processos

    nocivos ao organismo e so influenciadas por radiaes, doenas, fumo,

    estresse (BAUMANN, 2004).

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    As alteraes inestticas na face causadas devido modificaes histolgicas,

    fisiolgicas e clnicas, so fatores que impulsionam o indivduo a procurar tratamento.

    Estas podem ser: transversais, glabelares, periorais, linhas de expresso, as ptoses no

    nariz, plpebras inferiores e/ou superiores e bochechas, alm da formao do sulco

    naso-geniano e as manchas (MORASTONI, 2010).

    Peeling qumico com cido gliclico

    Derivado do verbo em ingls to peel, o peeling, que tem como traduo descamar, um

    procedimento que tem por finalidade a renovao celular. De acordo com sua

    intensidade, uns podero ser mais penetrantes na pele que outros (BORGES, 2006).

    J o peeling qumico consiste na aplicao de um ou mais agentes custicos pele,

    produzindo uma destruio controlada da epiderme e derme posteriormente ocorrendo

    sua reepitelizao (AMARAL, 2007).

    Imagem 1 Paciente utilizando tratamento facial atravs do peeling qumico

    O peeling por cido gliclico pouco irritante e pouco foto sensibilizante, ou seja,

    caracterizado por no ter efeito txico a nvel sistmico. Entretanto, deve-se sempre

    observar a quantidade de concentrao do cido a ser usado, visando sempre o nvel

    superficial (ZAMPRONIO, 2011).

    O peeling qumico classificado de acordo com a profundidade da pele a ser atingida,

    onde o muito superficial aquele que age somente na camada crnea, o superficial na

    epiderme, o mdio na derme papilar e o profundo alcana a derme reticular (AMARAL,

    2007).

    O princpio ativo esfoliante qumico mais utilizado como co-adjuvante nos Produtos

    Cosmticos Despigmentantes o cido gliclico. Este um tipo de alpha-hidroxicidos

    extrado da cana de acar que proporciona uma melhora na textura, no tnus e

    uniformidade da tonalidade da pele, pois diminui a espessura da camada crnea

    hiperqueratnica, promovendo reduo da coeso ou adesividade entre os cornecitos e

    suas camadas (TEDESCO, 2007).

    Os alfa-hidrxiacidos diferenciam-se pelo tamanho da molcula, sendo o cido

    gliclico de menor cadeia carbnica e, portanto, com maior poder de penetrao na

    pele (AMARAL, 2007).

    Alm do cido gliclico, existem outros princpios ativos esfoliantes que promovem a

    renovao celular superficial da pele que so: cido lctico, cido tartrico, AHAs

    (Alpha-Hidroxi-cidos), azeloglicina, extrato de tangerina japonesa e extrato de vitis

    vinfera (TEDESCO, 2007).

  • 8

    A regenerao um processo complexo, porm essencial a qual corpo seria incapaz de

    sobreviver, envolve aes integradas das clulas, matriz celular e mensageiros qumicos

    que visam restaurar a integridade do tecido lesionado o mais rpido possvel

    (AMARAL, 2007).

    O cido gliclico (AAH) o mais comumente utilizado em peeling qumicos

    em consultrios de dermatologia e por esteticistas. popularmente conhecido

    como peeling da hora do almoo, porque pode ser feito durante a hora do

    almoo do paciente e ele pode retornar a seu trabalho sem nenhum sinal

    indicador (ALAM; GLADSTONE, 2010).

    Estudos relatam que o termo AHA ou Alpha Hidroxy Acids utilizado

    dermatologicamente como sendo o cido gliclico e cido lctico, o qual tambm pode

    ser utilizado para o cido mlico, ctrico e tartrico. O cido lctico em concentrao de

    70% causa epidermlise, lentamente sendo convertivo em cido pirvico, enquanto que

    o cido gliclico, em 70% causa o mesmo efeito em bem menos tempo. Suas indicaes

    de uso principal so para acnes e rugas (GUERRA, 2013).

    O cido gliclico tambm aumenta a hidratao da pele, alm da capacidade de regular

    a queratinizao e diminuir as ligaes entre os cornecitos, aumenta e elasticidade

    epidrmica (AMARAL, 2007).

    O tempo de aplicao do peeling qumico varivel. Dependendo dos objetivos que se

    objetiva ter, do cido utilizado em questo, da sua concentrao, do seu pH e do tipo de

    pele que o cido ser aplicado (GUERRA, 2013).

    O cido gliclico, alfa hidroxicido, utilizado na concentrao de 40 a 70% com efeito

    epidermoltico. Seu tempo de uso varivel, entretanto, deve-se permanecer na face em

    mdia por 5 minutos. Aps esse tempo neutraliza-se com gua ou substncia como

    bicarbonato de sdio (MORASTONI, 2010).

    Em 1996, a Reviso de Ingredientes Cosmticos (CIR), concluiu seguro o

    uso dos alfa-hidroxicidos (AHAs) em produtos cosmticos at 10% e que o

    pH final da formulao no deveria ser inferior a 3,5, pois quanto menor seu pH, maior seu teor de acidez e consequentemente maior seu poder abrasivo

    na pele. J para produtos de uso profissional em esttica, permitida

    concentrao de at 30% e o pH maior do que 3,0 (AMARAL, 2007).

    Quanto maior a concentrao de um cido e menor o seu pH, mais rpida e profunda

    a sua permeabilidade. Vrios so os cidos que podem ser aplicados nos procedimentos

    de peelings qumicos (GUERRA, 2013).

    Para a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, pH um importante elemento de

    segurana, uma vez que podem estar evitando sequelas como cicatrizes, discromias,

    hipercromias e infeces que em determinados casos podem ser irreversveis

    (BORGES, 2006).

    Aps a aplicao de qualquer tipo de Peeling essencial que o paciente utilize filtro

    solar na regio tratada e evite ao mximo exposio ao sol. Isso para evitar efeitos

    adversos como queimadura, manchas ou piora da patologia tratada (DEPREZ, 2007).

    Benefcios do peeling

    O peeling qumico uma tcnica usada para melhorar a aparncia da pele. Uma

    soluo qumica conhecida como resurfacing aplicada na pele, provocando a sua

    separao, descamao e o surgimento de uma nova pele mais lisa e menos enrugada

    (AKIYOSHI, 2009).

  • 9

    Alm de proporcionarem uma esfoliao das camadas mais externas, ativam um

    mecanismo que estimulam a renovao e o crescimento celular, resultando na aparncia

    mais saudvel da pele, graas s alteraes na arquitetura celular (TEDESCO, 2007).

    O peeling qumico ativa um mecanismo biolgico que capaz de estimular a renoo e

    o crescimento celular que resultar em uma aparncia mais saudvel e bonita pela

    descamao que feita nas camadas mais externas. So geradas alteraes profundas na

    arquitetura celular como:

    - Hiperplasia dos querancitos;

    - Aumento da espessura da epiderme;

    - Aumento na produo de fibras colgenas, na irrigao sangunea e na compactao

    do extrato crneo (AKIYOSHI, 2009).

    Os peelings qumicos esto entre as mais antigas formas de rejuvenescimento da pele e

    constituem um grupo especfico de tratamentos (DEPREZ, 2007).

    Seu principal benefcio a regenerao dos tecidos epidrmicos e drmicos atravs de

    um ou mais agentes esfoliantes na pele, o que a princpio ir gerar uma destruio de

    partes da derme e/ou epiderme (GUERRA, 2013).

    Imagem 2 Paciente antes/depois do tratamento facial base de peeling qumico

    Reduz significativamente a velocidade do processo de envelheciemento e outros

    agravos atravs do processo de esfoliao-abraso-descamao de clulas superficiais

    da pele, trazendo melhorias na sua textura, aparncia mais luminosa, tirando manchas

    de acne, marcas superficiais, alm de garantir mais elasticidade (AKIYOSHI, 2007).

    Peeling qumico um tratamento de pele que pretende melhorar visivelmente

    a estrutura do tecido tratado pela aplicao de uma soluo de esfoliao,

    como tambm destruir completamente a epiderme em uma proporo

    varivel da derme, essencialmente pela lise ou coagulao proteica. O efeito

    de qualquer peeling atinge a derme, direta ou indiretamente, em diferentes

    profundidades, onde os processos de regenerao so induzidos em maior ou

    menor grau, dependendo da molcula ou das molculas usadas e do processo

    de aplicao (DEPREZ, 2007).

    O peeling indicado em:

    - Rugas;

  • 10

    - Melanoses;

    - Queratoses actnicas;

    - Melasma;

    - Hiperpigmentao ps-inflamatria;

    - Acnes e suas sequelas;

    - Cicatrizes atrficas;

    - Estrias;

    - Queratose pilar;

    - Clareamento de pele (GUERRA, 2013).

    Um dos benefcios que o peeling qumico pode estar produzindo consiste em melhorar a

    aparncia da pele em decorrncia de fatores extrnsecos, intrnsecos e/ou por cicatrizes

    remanescentes (AMARAL, 2007).

    Descrio Frequncia %

    cido Gliclico 9 32,0

    cido Lctico 6 21,0

    cido Mlico 2 7,0

    cido Tartrico 2 7,0

    AHAs (Alpha Hidroxi cidos) 5 18,0

    Azeloglicina 1 3,5

    Extrato de Tangerina

    Japonesa

    1 3,5

    Extrato de Vitis Vinfera 1 3,5

    Fonte: (TEDESCO, 2007) Tabela 1 Tipos e frequncia de presena de princpios ativos esfoliantes qumicos nos Produtos

    Cosmticos Despigmentantes disponveis no mercado

    Fica contraindicado o uso do peeling em:

    - Fotoproteo inadequada;

    - Gravidez;

    - Estresse ou escoriaes neurticas;

    - Cicatrizao deficiente ou formao de queloides;

    - Histria de hiperpigmentao ps-inflamatria permanente;

    - Dificuldades para compreender e seguir orientaes fornecidas (GUERRA, 2013).

    As complicaes dos peelings aumentam de acordo com a profundidade, portanto

    quanto mais profundo maior o risco das complicaes, um peeling superficial incapaz

    de causar hipo ou hiperpigmentao ou ainda cicatrizes (AKIYOSHI, 2009).

    O peeling qumico causa alteraes na pele por meio de trs mecanismos. O

    primeiro a estimulao do crescimento epidrmico mediante a remoo do

    estrato crneo. Segundo por provocar a destruio de camadas especficas da

    pele lesada. Ao destruir as camadas e substitu-las por tecido mais

    normalizado, obtm-se um melhor resultado esttico. Terceiro por induzir no

    tecido uma reao inflamatria mais profunda que a necrose produzida pelo

    agente esfoliante (GUERRA, 2013).

    METODOLOGIA

    O estudo consta de uma reviso bibliogrfica baseada em artigos de reviso, publicados

    pela Scielo e Pubmed, em lngua portuguesa, no perodo de 1995 a 2014. Tambm

    foram consultados livros em acervo prprio, bibliotecas pblicas e privadas. Dos

    materiais pesquisados procuramos extrair um contedo relacionado aos efeitos que o

  • 11

    peeling qumico com cido gliclico pode proporcionar pele de indivduos no perodo

    do envelhecimento.

    A elaborao do cronograma da pesquisa se deu do perodo de Fevereiro de 2013 a

    Maro de 2014.

    A fonte usada para a confeco do artigo foi a Times New Roman, tamanho da fonte 12

    e espaamento simples ao que pede as normas tcnicas da instituio.

    RESULTADOS E DISCUSSO

    Entre os estudos encontrados, os casos clnicos fornecem uma ampla variedade de

    casos que contribuem para a consolidao do conhecimento nesta rea de estudo

    (AKIYOSHI, 2009).

    Podemos garantir que os peelings qumicos em geral e no somente o realizado com

    cido gliclico, apresentam resultados satisfatrios nos distrbios de pele como o

    xantelasma, queratose actnica disseminada, acne, rejuvenescimento, melasma, cicatriz

    de acne e manuteno de dermatoses (GUERRA, 2013).

    A desnutrio protica apresenta um defeito deletrio sobre a reparao, uma

    vez que a prpria sntese do colgeno se inibe. A administrao de uma dieta

    rica em protena acelera o ritmo do ganho da fora tnsil. A deficincia de

    Vitamina C desorganiza a ultra-estrutura do fibroblasto e a sntese do

    colgeno. A reparao retardada nos organismos com falta de zinco, sendo

    restabelecida pela administrao deste metal. Entretanto, a teraputica com

    zinco no tem efeito sobre a reparao nos organismos com nveis normais

    (GUIRRO, 2002).

    Pesquisas determinaram e demonstraram que o uso do cido gliclico em formulaes

    cosmticas uma prtica importante para o sucesso em tratamentos de pele

    (AKIYOSHI, 2009).

    Nos dias atuais, os cuidados com a pele para manter a aparncia fsica jovem esta

    sendo uma preocupao constante entre a populao e os profissionais da rea de

    cosmetologia e esttica (LIMA, 2001).

    Apesar dos estudos demonstrarem a eficcia garantida do uso de peelings qumicos em

    diversos tratamentos e em especial no processo de rejuvenescimento, encontramos

    poucos critrios de avaliaes que possam estar descrevendo o tipo de pele utilizada nos

    tratamentos, pois de conhecimento pblico que determinados cidos no so indicados

    para todos os bitipos (GUERRA, 2013).

    Estudos j publicados requeriam uma metodologia mais especfica para validar de

    maneira segura o uso do cido gliclico nos pacientes, uma vez que trata-se de um cido

    amplamente utilizado na teraputica que em concentraes muito elevadas pode levar a

    resultados no esperados como irritaes da pele (AKIYOSHI, 2009).

    Na tentativa de prevenir e amenizar os sinais causados pelo tempo a indstria cosmtica

    vem proporcionar aliados cada vez mais eficazes nesta busca incessante, tanto para

    indivduos do sexo feminino, como do masculino (LIMA, 2001).

    A idade avanada parece ser um fator de atraso fibroplasia e colagenizao

    (GUIRRO, 2002).

    CONCLUSO

    Esta pesquisa permitiu uma compreenso acerca do tratamento do peeling de cido

    gliclico no envelhecimento, suas interaes e benefcios. Diante da temtica proposta

    destacamos a atuao da reviso bibliogrfica como contribuinte favorvel para o

    conhecimento e elucidao do artigo cientfico.

  • 12

    Estudos bem projetados anteriormente confirmaram a eficcia do peeling qumico por

    cido gliclico contra o fotoenvelhecimento, onde sua aplicao resultou

    histologicamente em um aumento de cerca de 25% da espessura da pele, bem como dos

    mucopolissacardeos cidos da pele, melhora significativa na qualidade das fibras

    elsticas, aumento na densidade do colgeno, reduz significativamente a velocidade do

    processo de envelheciemento e outros agravos atravs do processo de esfoliao-

    abraso-descamao de clulas superficiais da pele, trazendo melhorias na sua textura,

    aparncia mais luminosa, tirando manchas de acne, marcas superficiais, alm de garantir

    mais elasticidade. Ao passo que implicam em reverter alguns sinais histolgicos do

    envelhecimento.

    Podemos citar que o mais importante fator a ser considerado com este tratamento no

    implica em somente a uma pele bem cuidada, mas sim a satisfao e ao aumento da

    estima prpria de quem se expe ao peeling qumico atravs do cido gliclico.

    Entretanto, por tratar-se de envolver riscos que podem gerar futuras complicaes, o

    peeling qumico com cido gliclico deve ser minuciosamente aplicado, levando em

    considerao suas indicaes e contraindicaes, com intuito de desenvolver atividades

    relativas aos cuidados com o paciente em tratamento esttico. A avaliao

    fisioteraputica essencial e primordial para a obteno de um tratamento bem

    sucedido, pois nela iro constar dados importantes que iro guiar o profissional sua

    meta. Finalizando, podemos concluir que os objetivos do trabalho foram alcanados,

    mesmo com a escassez de referncias bibliogrficas que demonstrassem o uso do cido

    gliclico em pacientes, o que gera motivaes a novas pesquisas levando o nome da

    fisioterapia nesta modalidade temtica.

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