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i j Implantação Esc 1/750 "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS - SP I I ' ' ' ! ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' \ . "._, Nota-se a necessidade de o ambiente natural ser alterado para um local construído a partir da dessa demanda de intervenção, começamos nossa reflexão sobre o que seria um objeto construído com características ecológicas. Em nosso entendimento sobre o tema, acreditamos que o mais racional seria a não construção de qualquer edificação, preservando as características naturais do terreno e o ambien- te do parque. No entanto, para termos uma proposta que conserve as características do entorno, devemos pensar em um desenho que não agrida de maneira abrupta o ambiente natural. A construção deve ser projetada de maneira inteligente e com materiais que, em sua produção, a energia despendida tenha menor impacto ambiental que métodos convencionais. Nesse contexto iniciou-se a discussão sobre qual tipo de estrutura devemos utilizar para a Casa da Sustentabilidade, quanto de energia, qual a distância que o material deve percorrer até o canteiro de obra, que tipo de mão de obra é necessária para determinada atividade, quais tipos de sistemas de geração de energia seriam os mais adequados, etc. Como ponto de partida inicial, pensamos em uma proposta onde a edificação constitua a de menor agressão ao meio existente, quase imperceptível, sendo uma construção que não seja o destaque, mas se insira com sutileza ao entorno criando uma simbiose entre o existente e o novo. A volumetria partiu de uma massa geométrica em forma de paralelepípedo com 20,00 metros de largura e 74,20 metros de comprimento, esculpido criando cheios e vazios no exte- rior e interior da Casa da Sustentabilidade. Em nossa proposta previmos que a movimentação de terra seria demasiado desnecessária, então, com essa premissa, optamos por elevar a edificação em relação ao perfil natural do terreno, realizando escavações somente na área do plenário. Em sua extremidade norte o volume está praticamente tocando o perfil natural do terreno. no outro extremo (face sul) a edificação eleva-se do terreno de maneira que o balanço sobressalente da laje aparente flutuar sobre a topografia. A divisão dos espaços foi pensada de forma hierárquica, sendo a área externa tratada como o espaço público, onde todas as pessoas possam acessar sem qualquer restrição mesmo quando o prédio estiver fora de funcionamento. Para tanto, foi criado um corredor de circulação ao redor da edificação, havendo a possibilidade de caminhar e até mesmo sentar-se na ex- tremidade da laje em balanço que está protegido pelos brises verticais. Os acessos foram pensados de forma a permitir a passagem pelo prédio sem a necessidade de circundar a edifica- ção. Pelas entradas nas fachadas oeste e leste, temos um grande espaço destinado ao cultivo de árvores nativas da região, protegido por caixilhos e não havendo cobertura com a preten- são de prover a iluminação natural bem como a irrigação das espécies plantadas. Ainda assim, o visitante que entrar no local terá uma visão total da área de exposições, sala de espera, re- cepção além da visão do entorno da edificação, uma vez que as fachadas internas da edificação será envidraçada, permitindo a contemplação do parque que circunda a Casa da Sustenta- bilidade. Ao mesmo tempo, esse espaço organiza a edificação hierarquicamente, sendo ao lado sul a área de exposições de acesso livre e ao norte as áreas semi publicas e de acessos restri- tos. A recepção e salão de espera foram posicionados de maneira estratégica onde será feita a separação das pessoas que acessarão as áreas restritas, salas de reunião e plenário. Nas faces leste e oeste, após a recepção, encontram-se os corredores de acesso ao plenário, salas de reunião, copa de apoio, dispensa, segurança e aos sanitários. Os sanitários foram dimensionados a atender a população total da edificação além da previsão de sanitário aces- síveis no térreo. As salas de aula atendem a todos os requisitos de um local de aprendizado e ainda, havendo a necessidade de re- alizar aulas para mais de 30 pessoas, o fechamento entre salas conta com divisórias retráteis, flexibilizando o uso doses- paços. Com essa mesma premissa, as salas de reunião também apresentam solução similar, podendo comportar re- uniões com até 32 pessoas. No plenário criamos um espaço onde todos possam ter acesso e participar das audiências. Os coordenadores ficam dispostos abaixo do público, para tanto realizamos a terraplanagem terreno, criando patamares e a construção das arquibancadas. Ao fundo da edificação estão dispostas as áreas técnicas, vestiário, casa de ar-condicionado e coleta seletiva. Pas- sando pela recepção onde o acesso é restrito, o desnível é vencido através de escada e elevador chegando ao patamar superior onde teremos áreas administrativas da Casa da Sustentabilidade e do COMDEMA. Na área administrativa, optamos por dividir os departamentos em salas fechadas localizadas nas fachadas, utili- zando divisórias em gesso acartonado, que são de fácil mobilidade em caso de alteração de layout. Para as estações de trabalho optamos pela utilização de mobiliário de escritório tipo bancada "open space", para a coordenaria geral e sec- retaria geral optamos por colocá-los em espaços fechados, porem com divisórias modulares em vidro e a sala do presi- dente será fechada em divisória de gesso acartonado Estrutura A estrutura foi pensada visando a racionalidade e economicidade da obra, buscamos assim a utilização de estruturas pré-fabricadas em concreto e, eventualmente, estruturas moldadas inloco. Os eixos estruturais foram pensados a dar grande flexibilidade no arranjo da Casa da Sustentabilidade, bem como a possível ampliação da edificação, com dimensões entre 10 metros, 7,90metros e 15,60 metros respectivamente. Com essas dimensões os vãos podem ser vencidos com lajes pré-moldadas. Número I 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Area total Quadro de Áreas Nome I Nível I Área Sala de Ar condicionado Térreo 7.1 m 2 Coleta seletiva Térreo 11.9 m 2 Vestiário Masc. Térreo 9.7 m 2 Vestiário Fem. Térreo 9.8 m" Plenário Térreo 260.6 m 2 Sala de Reunião Térreo 28.7 m 2 Sala de Reunião Térreo 28.7 m 2 Sala de aula Térreo 50.3 m 2 Sala de aula Térreo 50.3 m 2 Copa de apoio Térreo 12.1 m 2 Dispensa Térreo 5.4 m 2 Sala da segurança Térreo 6.3 m 2 Sanitário PNE Térreo 4.4 m" Sanitário Masc Térreo 15.5 m 2 Sanitário Fem. Térreo 15.5 m 2 Sanitário PNE Térreo 4.4 m 2 Circulação Térreo 36.7 m 2 Circulação Térreo 36.7 m 2 Recepção Térreo 157.9 m 2 CPD e Sala elétrica 1°ANDAR 20.0 m 2 Biblioteca Técnica 1°ANDAR 18.7 m 2 Expediente 1°ANDAR 14.6 m 2 Almoxarifado 1°ANDAR 12.1 m 2 Arquivo Corrente 1°ANDAR 16.4 m 2 Administração 1°ANDAR 104.2 m 2 Presidência 1°ANDAR 26.5 m 2 Secretaria executiva 1°ANDAR 20.8 m 2 Coordenação Geral 1°ANDAR 20.8 m 2 Vestiário Masc. 1°ANDAR 9.1 m 2 Sanitário Fem. 1°ANDAR 9.1 m 2 Reprografia /Impressão 1°ANDAR 16.4 m 2 Área exerna coberta Térreo 340.8 m 2 Área de exposição Térreo 156.5 m 2 15376 m 2 , Planta cobertura Esc 1/200 Planta 1ºandar Esc 1/200 Planta Térreo Esc 1/200 10.00 $' E43 OC iQGiQQIG;IIQ' IQ IGl iQ Q IC;IIQ IGIGJIQIGJIGJ IG3 IG IGJ IQ GIIGJ IGJ IG !l3 1GJQ!Cfl 113 [9' [5I" IC:I IGIGCJ IGIG IG IGIGG IGIG IG IG IGGIC31G G IG GGIC31C3 CONCURSO PUBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA 74.20 74.20 c8EP c8EP PR EFEI TURA DE CAMPINAS "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS Um novo tempo para nossa cidade \ $ 64 300 SP \ \ I I I I I \ I \I J \n oo ; '!" 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Implantação Esc 1/750

"CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS - SP

I

I ~

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! ' ' ' ' ' ' ' ' '

' ' \ .

"._,

Nota-se a necessidade de o ambiente natural ser alterado para um local construído a partir da dessa demanda de intervenção, começamos nossa reflexão sobre o que seria um objeto construído com características ecológicas.

Em nosso entendimento sobre o tema, acreditamos que o mais racional seria a não construção de qualquer edificação, preservando as características naturais do terreno e o ambien­te do parque.

No entanto, para termos uma proposta que conserve as características do entorno, devemos pensar em um desenho que não agrida de maneira abrupta o ambiente natural. A construção deve ser projetada de maneira inteligente e com materiais que, em sua produção, a energia despendida tenha menor impacto ambiental que métodos convencionais.

Nesse contexto iniciou-se a discussão sobre qual tipo de estrutura devemos utilizar para a Casa da Sustentabilidade, quanto de energia, qual a distância que o material deve percorrer até o canteiro de obra, que tipo de mão de obra é necessária para determinada atividade, quais tipos de sistemas de geração de energia seriam os mais adequados, etc.

Como ponto de partida inicial, pensamos em uma proposta onde a edificação constitua a de menor agressão ao meio existente, quase imperceptível, sendo uma construção que não seja o destaque, mas se insira com sutileza ao entorno criando uma simbiose entre o existente e o novo.

A volumetria partiu de uma massa geométrica em forma de paralelepípedo com 20,00 metros de largura e 74,20 metros de comprimento, esculpido criando cheios e vazios no exte­rior e interior da Casa da Sustentabilidade.

Em nossa proposta previmos que a movimentação de terra seria demasiado desnecessária, então, com essa premissa, optamos por elevar a edificação em relação ao perfil natural do terreno, realizando escavações somente na área do plenário. Em sua extremidade norte o volume está praticamente tocando o perfil natural do terreno. Já no outro extremo (face sul) a edificação eleva-se do terreno de maneira que o balanço sobressalente da laje aparente flutuar sobre a topografia.

A divisão dos espaços foi pensada de forma hierárquica, sendo a área externa tratada como o espaço público, onde todas as pessoas possam acessar sem qualquer restrição mesmo quando o prédio estiver fora de funcionamento. Para tanto, foi criado um corredor de circulação ao redor da edificação, havendo a possibilidade de caminhar e até mesmo sentar-se na ex­tremidade da laje em balanço que está protegido pelos brises verticais. Os acessos foram pensados de forma a permitir a passagem pelo prédio sem a necessidade de circundar a edifica­ção.

Pelas entradas nas fachadas oeste e leste, temos um grande espaço destinado ao cultivo de árvores nativas da região, protegido por caixilhos e não havendo cobertura com a preten­são de prover a iluminação natural bem como a irrigação das espécies plantadas. Ainda assim, o visitante que entrar no local terá uma visão total da área de exposições, sala de espera, re­cepção além da visão do entorno da edificação, uma vez que as fachadas internas da edificação será envidraçada, permitindo a contemplação do parque que circunda a Casa da Sustenta­bilidade.

Ao mesmo tempo, esse espaço organiza a edificação hierarquicamente, sendo ao lado sul a área de exposições de acesso livre e ao norte as áreas semi publicas e de acessos restri-tos.

A recepção e salão de espera foram posicionados de maneira estratégica onde será feita a separação das pessoas que acessarão as áreas restritas, salas de reunião e plenário. Nas faces leste e oeste, após a recepção, encontram-se os corredores de acesso ao plenário, salas de reunião, copa de apoio, dispensa, segurança e aos sanitários.

Os sanitários foram dimensionados a atender a população total da edificação além da previsão de sanitário aces­síveis no térreo.

As salas de aula atendem a todos os requisitos de um local de aprendizado e ainda, havendo a necessidade de re­alizar aulas para mais de 30 pessoas, o fechamento entre salas conta com divisórias retráteis, flexibilizando o uso doses­paços. Com essa mesma premissa, as salas de reunião também apresentam solução similar, podendo comportar re­uniões com até 32 pessoas.

No plenário criamos um espaço onde todos possam ter acesso e participar das audiências. Os coordenadores ficam dispostos abaixo do público, para tanto realizamos a terraplanagem terreno, criando patamares e a construção das arquibancadas.

Ao fundo da edificação estão dispostas as áreas técnicas, vestiário, casa de ar-condicionado e coleta seletiva. Pas­sando pela recepção onde o acesso é restrito, o desnível é vencido através de escada e elevador chegando ao patamar superior onde teremos áreas administrativas da Casa da Sustentabilidade e do COMDEMA.

Na área administrativa, optamos por dividir os departamentos em salas fechadas localizadas nas fachadas, utili­zando divisórias em gesso acartonado, que são de fácil mobilidade em caso de alteração de layout. Para as estações de trabalho optamos pela utilização de mobiliário de escritório tipo bancada "open space", para a coordenaria geral e sec­retaria geral optamos por colocá-los em espaços fechados, porem com divisórias modulares em vidro e a sala do presi­dente será fechada em divisória de gesso acartonado

Estrutura

A estrutura foi pensada visando a racionalidade e economicidade da obra, buscamos assim a utilização de estruturas pré-fabricadas em concreto e, eventualmente, estruturas moldadas inloco.

Os eixos estruturais foram pensados a dar grande flexibilidade no arranjo da Casa da Sustentabilidade, bem como a possível ampliação da edificação, com dimensões entre 10 metros, 7,90metros e 15,60 metros respectivamente. Com essas dimensões os vãos podem ser vencidos com lajes pré-moldadas.

Número I

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

Area total

Quadro de Áreas

Nome I Nível I

Área

Sala de Ar condicionado Térreo 7.1 m2

Coleta seletiva Térreo 11.9 m2

Vestiário Masc. Térreo 9.7 m2

Vestiário Fem. Térreo 9.8 m" Plenário Térreo 260.6 m2

Sala de Reunião Térreo 28.7 m2

Sala de Reunião Térreo 28.7 m2

Sala de aula Térreo 50.3 m2

Sala de aula Térreo 50.3 m2

Copa de apoio Térreo 12.1 m2

Dispensa Térreo 5.4 m2

Sala da segurança Térreo 6.3 m2

Sanitário PNE Térreo 4.4 m" Sanitário Masc Térreo 15.5 m2

Sanitário Fem. Térreo 15.5 m2

Sanitário PNE Térreo 4.4 m2

Circulação Térreo 36.7 m2

Circulação Térreo 36.7 m2

Recepção Térreo 157.9 m2

CPD e Sala elétrica 1°ANDAR 20.0 m2

Biblioteca Técnica 1°ANDAR 18.7 m2

Expediente 1°ANDAR 14.6 m2

Almoxarifado 1°ANDAR 12.1 m2

Arquivo Corrente 1°ANDAR 16.4 m2

Administração 1°ANDAR 104.2 m2

Presidência 1°ANDAR 26.5 m2

Secretaria executiva 1°ANDAR 20.8 m2

Coordenação Geral 1°ANDAR 20.8 m2

Vestiário Masc. 1°ANDAR 9.1 m2

Sanitário Fem. 1°ANDAR 9.1 m2

Reprografia /Impressão 1°ANDAR 16.4 m2

Área exerna coberta Térreo 340.8 m2

Área de exposição Térreo 156.5 m2

15376 m2

,

Planta cobertura Esc 1/200

Planta 1ºandar Esc 1/200

Planta Térreo Esc 1/200

10.00

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CONCURSO PUBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA

74.20

74.20

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PREFEITURA DE CAMPINAS "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS Um novo tempo para nossa cidade

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SP

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INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO

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01/02

Emerson
Texto digitado
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:---------------Vestiário I coleta seletiva I ar-condicionado

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Térreo

Sustentabilidade

::-::---------Plenário -"""-----1\dmistração casa da sustentabildiade lcomdema - --Jif-----Sa nitá rios ~-1------Ja,rdim descoberto

'--#-----·Area de exposição

A Casa da Sustentabilidade terá como sistema energético renovável a produção de energia elétrica através de placas fotovoltaicas. O sistema irá funcionar de maneira a gerar energia de forma distribuída. Assim, a energia gerada pelo sistema fotovoltaico será transferida para a rede elétrica da concessionária gerando créditos, reduzindo o consumo da energia produzida pelas Companhias Elétricas.

No período em que a energia produzida na casa da sustentabilidade for superior a consumida, o excedente será creditado na conta de luz. Dessa maneira, em fases de baixa produtivi­dade fotovoltaica, como em períodos noturnos e dias nublados, esses créditos são recuperados, gerando a redução do custo no fornecimento de energia.

Também prevemos no projeto o reaproveitamento das águas cinzas (captação de aguas dos chuveiros dos vestiários e pias dos sanitários bem como águas pluviais). As águas provenien­tes desses locais serão tratadas em uma estação de tratamento enterrada, localizada a leste da edificação para posterior utilização nas bacias sanitárias, regar o jardins, etc. Ainda assim, pre­vemos que as louças e metais serão especificadas com controladores de fluxos afim de termos o uso racional da água.

Além do tratamento das águas cinzas, foi previsto no projeto uma estação de tratamento de esgoto, onde todas as águas provenientes das bacias sanitárias serão direcionadas para a estação de tratamento anaeróbico e, após o tratamento a água será direcionada para rede da concessionária de água e esgoto. O material sólido gerado pelo tratamento será utilizado como adubo para a horta localizada ao lado leste da Casa da Sustentabilidade.

O sistema de ar-condicionado empregado será tipo VRV onde o controle individual característico da instalação gera um grande ganho de energia, uma vez que só serão utilizados em momento de operação dos ambientes, evitando dessa maneira o desnecessário consumo de recursos elétricos.

O sistema de iluminação que propomos será composto por luminárias com grande desempenho funcional e com lâmpadas led, onde o consumo energético e durabilidade foi um fator determinante para sua escolha.

O brise vertical será composto a partir de treliças metálicas revestidas com painéis de madeira la minada colada Pinus, que por sua vez é um material de alta resistência e oriundo de cultivo controlado, bem como os revestimentos das paredes da recepção e forro em madeira da sala de exposição e plenário que utilizaram o mesmo revestimento.

O passeio construído na área externa da Casa da sustentabilidade será composto por material drenante.

) ) Q Uso de Energia solar para geração de energia elétrica.

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CorteAA Esc 1/200

Corte CC Esc 1/200

Elevaçao01 Esc 1/200

Elevaçao04 Esc 1/200

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651.05 Cobertu ra .,

647.02 1°AN DAR .,

643.00 Térreo .,.------

CONCURSO PUBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA

Corte BB Esc 1/200

Esc 1/200

PREFEITURA DE CAMPINAS "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS SP Um novo tempo para nossa cidade

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INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO

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Emerson
Texto digitado
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