70º revista interativa (jan/2012)

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70º Revista Interativa (Jan/2012)

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Mais uma obra realizada em gran-de estilo pela nossa equipe de profis-sionais, com projetos de engenharia, arquitetura, decoração e paisagismo. Sempre visando à praticidade, com muito bom gosto.

A casa dispõe do privilégio de possuir um mirante e três pavimentos. As muitas aber-

turas em vidro permitem a comunicação com os jardins e

uma bela vista da cidade.

O espelho transpassando a bancada traz leveza e duplica a peça em granito, refletindo a parede revestida com a cerâ-mica amadeirada.

Na cozinha e nos vestiários, foram aplicados nas paredes, filetes de cerâmi-ca amadeirada entre azulejos, dando um efeito rústico. As paredes brancas ficam em perfeita harmonia com o granito da cor “café” nas bancadas.

À noite, um show de cores combinadas toma conta da iluminação.

Diretor: Marcos Roberto Silvério | Jornalista: Ana Carla Bologna - MTB 47.862/SP

Publicidade/fotografia: Wendel Ribeiro Lucas de Lima / Rosiane Cerverizo

Impressão e acabamento: Gráfica A Moderna | Revisão: Evany Aun

As pessoas que não constarem do expediente não têm autorização para falar em nome da Revista Interativa ou

para retirar qualquer tipo de material se não tiver em seu poder carta em papel timbrado assinada pela diretoria

| A Revista Interativa não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados | OS ANÚNCIOS e infor-

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com nosso departamento de marketing.À venda nas melhores bancas e livrarias da região

A Revista Interativa é reproduzida mensalmenteAv. Francisco Jalles nº 1500 - Centro - Jales/SP

CEP 15703-200 Fone: 17 3621-4430 | 3632-8270email: [email protected]

twitter: @maisinterativaRepresentante Comercial:

Fábio Henrique SilvérioCelular: 17 8116-5869

Editorial: Marcos Roberto SilvérioDiretor da Revista Interativa

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Os especialistas econômicos preveem um ano de crescimento tímido e moderado, popularmen-te chamado de “feijão com arroz”, sem grandes

novidades. Estimam um crescimento em torno de 3,5% (no máximo), (Consult Economist Intelligence) para 2012. Em 2011, o Brasil cresceu em média 3% e ficou em quinto lugar entre os 24 países emergentes que menos cresceram.

A presidente Dilma está com a popularidade alta e de-monstra competência gerencial, mas falta arrojo para desa-tar nós que emperram o crescimento econômico. O segundo mandato do presidente Lula (2007-2010) registrou média de 4,5% de crescimento anual, mantendo um bom ritmo eco-nômico. Dilma precisa rever pontos importantes da política econômica, cortar gastos e investir na melhoria da qualidade dos serviços públicos para, pelo menos, não fazer regredir o crescimento médio do Brasil dos últimos cinco anos.

Foto de capa: Lívia Cardoso

A economia em 2012!

Num giro rápido pelo mundo, a China prevê um crescimento de 9,20% em 2012; a Argentina, 8,50%; Índia 7,60%; Indonésia 6,50%; Chile 6,30%; Peru, Turquia e Colômbia 6%. Sem um pla-nejamento arrojado, sistêmico e pautado na redução de gastos públicos e mais investimento estrutu-ral, o Brasil dificilmente se destacará como potência econômica mundial.

12 Meningite............................................

18 Artigo............................................

28 Inauguração............................................

34 Podologia............................................

38 Social............................................

40 Catarv............................................

49 Social............................................

58 Beleza............................................

72 Novo Código Florestal............................................

80 Jogo Solidário............................................

82 Facip 2012............................................

92 Aniversariantes

INTERATIVA

70#

Por que eles brigam tanto?

Enlace de ouro

Jalesenses pelo mundo

Interior Fight o grande evento de artes marciais inédito na região

Conheça alguns jalesenses que estão espalhados nos quatro cantos da terra

A psicóloga Yara Machado explica porque mesmo se amando, os irmãos brigam tanto

O atacante do Corinthians,Willian Gomes de Siqueira

oficializa o seu grande sonho com Loisy Maria em uma

cerimônia pra lá de romântica

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Para tirar dúvidas sobre a meningite e seus dife-rentes tipos, entrevistamos o neurologista Valdir Cortezzi, que explica quais são os sintomas, o tra-

tamento e se a doença pode deixar sequelas.

O que é meningite?Dr. Valdir Cortezzi: Meningite é uma doença de ca-

ráter inflamatório e infeccioso, que acomete as meninges. As meninges são membranas que envolvem o cérebro e a medu-la, estando em contato íntimo com estas estruturas, assim como a pleura, uma membrana que envolve os pulmões, e o peritônio envolve as estruturas da cavidade abdominal.

Como é causada a inflamação das membra-nas em nosso cérebro?

Dr. Valdir Cortezzi: As meninges podem ser afe-tadas por infecções ou outras situações que provoquem irritação e comprometimento das meninges, por exemplo, hemorragia ou infiltração por tumores.

Quais os tipos mais comuns da doença?Dr. Valdir Cortezzi: As meningites mais comuns

são as de origem infecciosas causadas por bactérias, vírus ou fungos. Os dois primeiros tipos são mais comuns. Os qua-dros clínicos da meningite bacteriana e viral apresentam--se diferentes para o médico, sempre com gravidade maior nas meningites bacterianas do que nas virais, consideradas benignas e de bom prognóstico. As meningites por fungos acometem com maior frequência os pacientes imunodepri-midos como os portadores de HIV ou em tratamento de quimioterapia ou radioterapia. Ocasionalmente, qualquer pessoa, mesmo imunocompetente, pode ser contaminada por fungos, como acontece por exemplo na meningite por criptococus, transmitida por pombos.

Quais os principais sintomas da meningite?Dr. Valdir Cortezzi: Os sintomas da meningite em

adultos e crianças após 3 a 4 anos são iguais e se caracte-rizam principalmente por cefaleia (dor de cabeça), febre, rigidez na nuca, vômitos e mal-estar geral. Nas crianças até um ano, quando as fontanelas (moleiras) estão abertas, ainda percebe-se febre alta, sinais gerais de infecção, como prostração ou o contrário, agitação e abaulamento das fon-tanelas. O quadro da meningite bacteriana é mais exube-rante, com sintomas mais intensos e mostrando compro-metimento sistêmico principalmente com cefaleia, vômitos, febre alta e prostração. Na meningite viral, o quadro é mais brando com os mesmos sintomas, porém menos intensos.

Alguns sintomas da meningite podem ser confundidos com os de outras infecções?

Dr. Valdir Cortezzi: Outros quadros infecciosos podem ser confundidos com meningite, principalmente a dengue, porque as infecções, em geral, provocam febre e dor de cabeça e, às vezes, vômitos, o que pode dificultar o diag-nóstico inicial da meningite. Um exame clínico e anamnese (história clínica) bem feito pode fazer o diagnóstico dife-rencial.

Como é feito o diagnóstico da doença?Dr. Valdir Cortezzi: O diagnóstico da meningite é

feito principalmente por exame de líquor, que é um líquido que banha todo o encéfalo e a medula. É feita geralmente uma punção na região lombar, tirando-se uma quantidade

Cuidados com a MENINGITEO diagnóstico precoce é de fundamental

importância para a cura da doença“ “

Dr. Valdir CortezziNeurologista

12 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

deste líquido e mandando para o laboratório. Nas meningites bacterianas, este líquor geral-mente está turvo, quando o normal é ele ser límpido como “água de rocha”. Nas virais, ele está claro, porém com aumento de células e outras alterações típicas dos vírus.

Que tipos de sequelas podem dei-xar esta enfermidade? Ela pode ter complicações sérias a longo prazo se não tra-tada rapidamente?

Dr. Valdir Cortezzi: Como em todo quadro in-feccioso, o diagnóstico precoce é de fundamental impor-tância para a cura da doença. As meningites bacterianas, geralmente respondem bem aos antibióticos, o que evita as complicações e sequelas que são graves. As sequelas mais graves são relacionadas com a encefalite (infecção do próprio cérebro), abscessos cerebrais, cicatrizes no cérebro por aderência da meningite, provocando epilepsia secun-dária e outras menos comuns. É preciso ressaltar que, no primeiro ano de vida, as sequelas da meningite podem levar a grave comprometimento cerebral, levando a criança a ter retardo mental. Nesta faixa etária, o cérebro está em grande desenvolvimento e crescimento, daí a gravidade de seu comprometimento.

Há formas de pre-venção da doença?

Dr. Valdir Cortezzi: A rigor, apenas a meningite provocada por meningoco-cos (um tipo de bactéria) pode ser prevenida por va-cinação, o que já é feito de rotina nas crianças, e quando há epidemia desta meningi-te. Nas outras formas, não existe prevenção eficiente, pois são quadros infecciosos que surgem espontaneamen-te (como a gripe) ou secun-dário a algum foco infeccioso do corpo.

Por que as crianças são mais suscep-tíveis a esta enfermidade? Como os pais podem reconhecer a meningite nos filhos e o que devem fazer nessas circunstân-cias?

Dr. Valdir Cortezzi: Pelo fato de seu sistema de defesa contra infecções ainda não estar plenamen-te desenvolvido, principalmente em crianças desnu-tridas ou malnutridas. Os pais devem ficar atentos, principalmente às crianças menores de 2 anos, a qualquer quadro febril inexplicável, acompanhado de vômitos, prostração ou agitação intensas, porque a criança pequena não sabe verbalizar o que ela está sentindo. Nas crianças maiores, os sintomas clássicos da doença (cefaleia, vômitos, febre e rigidez de nuca) estão presentes e facilitam a suspeita diagnóstica.

Os pais devem ficar atentos, principalmente nas crianças

menores de 2 anos

“ “14 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Este ano ficará marcado para sempre na me-mória do atacante do Corinthians, Willian Gomes de Siqueira e Loisy Maria Coelho

Pires de Siqueira, que trocaram alianças em uma ro-mântica cerimônia e reuniram os amigos e familiares na MB Festas, em Santa Fé do Sul. Os jovens são fi-lhos de Deusdeth Pires da Silva e Suely Coelho Pires, pais da noiva e Raimundo Siqueira e Dirce Gomes, pais do noivo.

Dedicada, Loisy Maria, cuidou dos detalhes da fes-ta, que teve decoração em preto e branco, as cores do clube no qual o amado atua. O buffet da cerimônia foi assinado por Eremita Franco, de Jales. As belas fotos são da equipe JS Souza Fotógrafos, de Santa Fé do Sul, que mostram os melhores momentos do enlace.

Enlace de Willian Gomes & Loisy Enlace de Willian Gomes & Loisy

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17 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Já é fato que os implantes osseointegráveis chegaram para solucionar uma série

de problemas, dentre eles, a ausência total de dentes em uma ou nas duas arcadas dentárias.

Os implantes são como raízes dentárias artificiais, onde um ou mais dentes perdidos são recolocados na boca, devolvendo as funções ne-cessárias, como mastigação, paladar e equilíbrio muscular.

Com a finalidade de devolver uma dentição próxima à natural perdida, quando se extrai todos os dentes e coloca-se uma prótese total, po-pularmente chamada de dentadu-ra, desenvolveu-se uma técnica mais simplificada cujos implantes são colocados e uma prótese única com todos os dentes de uma arcada faz a reabilitação necessária.

Esta prótese tem o nome de pró-tese tipo protocolo e é uma excelen-te alternativa para a substituição da dentadura superior e/ou inferior.

Proporciona melhora da qualidade de vida do paciente, pois ele pode-rá voltar a mastigar e sentir o gos-to dos alimentos perfeitamente, sem incômodo ou dores, provocadas por ferimentos na gengiva causados pelas dentaduras.

Todos que se submetem a este tratamento ficam extremamente sa-tisfeitos, pois, além das vantagens citadas, voltam a ter a segurança de poder sorrir, porque a prótese é fixa, não tendo, assim, o perigo de deslo-car.

Não existe idade limite para fa-zer este tratamento, desde que as condições necessárias para se obter o sucesso estejam presentes. Exames de Raio-X ou Tomografia computa-dorizada deverão ser realizados para um correta avaliação da qualidade e quantidade óssea existente.

Se você tem esse sonho de voltar a ter os seus dentes, agora ele poderá se tornar realidade!

ARTIGO Tenha seus dentes de volta

Dr. Marcelo Bordon Bigulin

Dentistas Responsáveis:Dra. Vanessa Bordon Bigulin Bassi

Dr.Marcelo Bordon Bigulin

Av.Francisco Jalles, n. 2234 Fone: (17) 3632-3688

Jales / SP

Cirurgião-dentista

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18 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Eles precisam dividir a casa, os pais, os brinquedos… Nessa difícil missão, acabam dividindo alguns tapas e gritos também. Mas isso está longe de ser o fim do

mundo: briga entre irmãos é supercomum e até saudável, desde que ninguém se machuque ou fique magoado.

Para saber mais sobre o assunto, entrevistamos a psicóloga e psicoterapeuta, Yara Machado, que conta o que os pais devem fa-zer para evitar os conflitos.

Brigas entre irmãos são normais na infância?Yara: Sim. Geralmente, os pais criam um ideal em relação

aos filhos, esperando que eles se amam e nunca vão brigar. Não existem irmãos que nunca brigam, que se respeitam sempre, que nunca se desentendem. Por melhor que se dêem, em algum mo-mento, brigam e se desentendem. O importante não é que nun-ca briguem. É importante que saibam brigar. Saber brigar é não passar do limite que os conserve bem longe de situações ofensivas - morais ou físicas. Um dos agentes socializadores mais ativos é a rivalidade. O rival obriga as pessoas a se superarem e se adaptarem melhor à sociedade.

E quando envolve agressão física? Yara: Cabe aos pais lutarem pelo possível, pelo viável e não

desejarem o impossível. Quando os filhos estiverem brigando, sempre, acompanhe apenas se os limites que foram estabelecidos estão sendo respeitados. Cada família deverá decidir que limites são esses. Para alguns, até um palavrão é indesejável entre irmãos. Para outros, nem tanto assim. É importante que fique claro para os filhos quais os limites dentro do lar. Por exemplo: brigar pode, agredir fisicamente, não. Ficar “de mal” pode, xingar, não. Jogar ou quebrar as coisas do outro não pode. Ofender a moral não pode. Proibir o outro de usar o que é seu pode. E assim por dian-te. A agressão física, então, não pode acontecer, caso aconteça, os pais devem intervir separando os irmãos, cada um em um espaço, e, depois que todos se acalmarem, uma boa conversa cai bem, dei-xando claros os limites dentro de casa.

O que os pais devem fazer para evitar os con-flitos?

Yara: Provavelmente, não conseguiremos evitar que nossos filhos nunca briguem, mas é possível prevenir situações preocu-pantes:• Nãotratartodososfilhosdomesmomodo,cadaum

segundo suas necessidades.• Incentivarquecada filhoatuedentrodesuasaptidões

para que se sinta valorizado.• Nuncafaçacomparaçõesentreeles,paranãoalimentaro

ciúme e a inveja.• Ospaisnãodevembrigardiantedosfilhos.Darexem-

plos é importante.• Fazercomquepercebamasvantagensdeteremirmãos.• Incentivarumirmãoaajudarooutro.• Semprequeforcorrigirumfilho,façaindividualmente.• Educá-losnagenerosidade.• Distribuirtarefasentretodososmembrosdafamília,de

acordo com a idade.• Demonstrarqueeles(filhos)sãoqueridos.• Tertempoasóscomcadafilho.• Analisarcomserenidadeosconflitos.

Por que será que, mesmo seamando, os irmãos brigam tanto?É normal ou está errado? O que fazer?

Yara Maritza Alves MachadoPsicóloga

Por que eles brigam tanto?

24 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Filhos necessitam de cuidados diferentes, mesmo tendo o mesmo tipo de dificuldade?

Yara: Sim, porque cada filho tem uma personalidade e fase de idade diferentes. Isso significa que tem necessidade de cuidado e atenção de forma diferente, mesmo que tenha a mesma dificul-dade. Agora, isso não significa que algumas ações e comporta-mentos em relação aos filhos não podem ser iguais. Por exemplo, conversar, elogiar, colocar limites, incentivar, etc. Enfim, devemos tratar os filhos com igualdade, isto é, os mesmos critérios devem ser usados com todos. As regras que valem para um têm que valer para todos, mas cuidar e atender de forma diferente levando em consideração a personalidade e as características de cada fase de idade.

Com qual idade as brigas tendem a diminuir?Yara: As brigas tendem a diminuir com o amadurecimento

psicológico de cada filho. À medida que foram bem orientados em relação aos conflitos e a convivência familiar e as noções de au-toconhecimento e autoestima se fortalecerem, é bem provável que as brigas diminuam e a intensidade dos conflitos também. A ida-de cronológica que determina essa condição é variável, pois, cada um tem seu ritmo de amadurecimento, mas é esperado que, ao terminar a fase da adolescência, aos 18 anos, e com a entrada na juventude, esses conflitos diminuam.

O que fazer quando os pais tomam partido?

Yara: De preferência, evite tomar partido. Quando um dos pais mos-tra uma “tendência” a tomar partido, o outro deverá alertar, em momento oportuno, isto é, não na frente dos fi-lhos, e, depois que todos voltarem a calma. Essa condição pode gerar no filho “protegido” uma acomodação

vos desafios). Esses filhos, geralmente, adotam a mentira e caminhos tortuo-sos para não entrar em confronto com os pais. O grande risco é gerar filhos com distúrbios de comportamento.

Quais ingredientes estão faltando hoje no relaciona-mento entre pais e filhos?

Yara: Penso que o ingrediente que não pode faltar no relacionamen-to entre pais e filhos é o diálogo. Mas,

para isso, é preciso saber como fazer. Dialogar não é só falar, fa-lar e falar, mas, principalmente, saber ouvir. É preciso entender e respeitar características pessoais. Alguns adoram trocar ideias, conversar, seja sobre que assunto for. Nem todos, porém, têm este jeito de ser. Alguns são mais fechados, introspectivos, outros são tímidos e reservados. O importante mesmo é mostrar sua dispo-nibilidade. Ou seja, o fundamental é que os filhos saibam, tenham certeza e segurança de que, se precisarem conversar, seja sobre o que for, terão abertura e apoio.

em relação a sua postura diante de conflitos. Ele tem que desen-volver condições, recursos para se defender. E no outro filho que não recebe o mesmo apoio, pode alimentar sentimentos de ciúme e de inveja. Quando os pais tomam partido, os conflitos acabam se acentuando, o melhor a fazer é deixar que cada um fale sobre o ocorrido. Se for impossível conversar juntos, tente separadamente. Antes de se posicionar entenda o ocorrido e aja como um inter-mediário equilibrado, buscando sempre promover o entendimen-to.

Que medidas os pais devem tomar para não gerar clima de ciúme entre os filhos?

Yara: O ciúme é muito comum entre irmãos. Geralmente, do mais velho para com o mais novo, porque sente que perdeu seu “trono”, então acredita que tem menos atenção, que é me-nos protegido, e, assim por diante. O modo como o ciúme se apresenta entre os irmãos tem uma grande variedade de forma e grau. Temos que estar atentos, observar para analisar se existe uma excessiva rivalidade entre os filhos, pois sempre há uma vítima, seja porque tem ciúme ou porque sofre as consequências de ter irmão ciumento. Acima já foram colocadas algumas atitudes que os pais devem adotar para prevenir o ciúme, e mais:• Procurarajuda(deumpsicólogooudeumorientador),

caso as brigas persistam ou a situação de ciúme for preocupante.• Verificarsealguémdafamíliatrata,aindaquesemperce-

ber, os irmãos de forma diferenciada.• Considerarqueociúmeentreirmãosémaisfortequan-

do os pais dão muita atenção. É preciso saber manter distância, principalmente, quando a situação não é alarmante.

Por que as crianças, hoje, estão cada vez mais rebeldes?

Yara: Com a era da tecnologia, o acesso à informação e a rapidez com que as coisas acontecem, muitas mudanças acontece-ram e os pais têm se mostrado perdidos em relação à educação dos filhos. Somado a isso, o tempo dos pais para acompanharem os filhos diminuiu, diante de tanto compromisso e trabalho. Então, o que acontece é uma supervalorização do psicológico dos filhos e a falta de entendimento correto desse conceito tem gerado dois tipos de pais “problemas”, que acabam gerando filhos rebeldes. Primeiro, pais permissivos, que têm muita dificuldade em colocar limites nos filhos. Esses pais confundem “ser amigos” com deixar que os filhos façam tudo aquilo que desejam. Ocorre, em conse-quência, uma dificuldade crescente por parte dos filhos em aceitar qualquer obstáculo aos seus desejos. Esses filhos têm uma visão deformada do mundo, muita dificuldade em suportar um “não” e vai ter muitos problemas futuros em viver seus papéis em socie-dade. O outro tipo de pais são os radicais, que fixam na educação do tempo passado (sua educação, por exemplo), desconsideram as características dos filhos e o tempo presente (as mudanças, no-

Não existem irmãos que nunca brigam, que se respeitam

sempre, que nunca se desentendem

““

26 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

A loja de calçados Clavin Shoes foi inaugurada na manhã do dia 09 de dezembro de 2011, com a presença de vários amigos, clientes e familiares dos casais sócio-proprietários Vitor e Ma-

rinalva Boldrin, Carlos e Leila Romano.A Clavim Shoes possui lojas em Nova Esperança-PR e em Urânia-SP

e, visualizando o potencial econômico da cidade e região, instalou sua terceira loja em Jales.

Com um ambiente agradável de fácil acesso dos clientes aos produtos, a loja também conta com um espaço criança, facilitando as compras das mamães.

O objetivo é atender as mulheres elegantes e exigentes da moda atual, assim, a Clavim Shoes oferece produtos de qualidade, em parceria com marcas famosas no segmento de calçados femininos e um atendimento diferenciado.

A loja está localizada na Rua 10, n. 2582, em Jales. (Antiga Pedrosa Calçados). Fone: (17)3632-7464.

Uma loja que vai surpreenderseu conceito de calçar

28 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

1 Vitor e Marinalva | 2 Vitor, Cristiano e Marinalva | 3 Leila, Julia, Carlos Romano, Vitor e Marinalva Boldrin | 4 Marcos Silvério, Vitor, Eduardo Alcindo e Andresa Limoni | 5 Denia (funcionária), Marinalva, Vitor, Ana (funcio-nária) e Vitor Jr. | 6 Interior da loja | 7 Carlos Romano, Leila, Julia, Vitor, Marinalva, Kelen, Marcio Fedichina e Guilherme | 8 Fachada da loja Clavin Shoes | 9 Marinalva, Vitor, Cristiano, Mariana, Vanessa, Jane e Enildo | 10

Vitor, Eduardo Alcindo e Marinalva | 11 Mayara, Eduardo, Cleide, Vitor Jr, Denael, Enzo, Vitor e Marinalva

29 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Musculação: A atividade física é um importante indicador de

saúde e é vista como agente preventivo de várias con-dições como a obesidade, hipertensão arterial, diabe-tes, além de promover benefícios psíquicos e sociais. O sedentarismo, atualmente, é considerado uma epi-demia mundial que acomete cerca de 70% da popula-

ção do planeta, e é considerado pela Organização Mundial

de Saúde (OMS) o maior inimigo da saúde publica, associado a dois milhões de mortes ao ano, global-mente, e 75% por mortes nas Américas. Com esses dados, observamos que os indivíduos da socieda-

de moderna vêm cada vez menos praticando atividades

físicas. As barreiras que impedem os indivíduos de se engajarem em uma

prática regular de atividades físicas são inúmeras: falta de conhecimento sobre os be-

nefícios da atividade física, motivos como falta de tempo e equipamentos, pouco ou nenhum incentivo, falta de dinheiro, poucas opções de espaços para a realização de atividades, entre outros. Por outro lado, alguns fatores favorecem a prática regular de ativi-dades físicas nas academias, tais como a busca pela melhora ou manutenção da saúde, motivos estéticos ou envolvimento social.

O praticante de musculação pode ter como ob-jetivos o aumento da força e da massa muscular, diminuição do peso e percentual de gordura cor-poral, melhoria do condicionamento físico e da performance esportiva, aumento da resistência muscular. Contudo, os resultados dependem da frequência e do grau de envolvimento nos treinos, e da alimentação.

Um benefício da prática da musculação é a utilização de exercício para a correção pos-tural Além do aumento da massa muscular, aprimoramento do desempenho esportivo, aumento da proteção dos ossos e articula-ções, melhora da estética corporal e favorecer

o conforto na vida diária e no trabalho físico.A musculação pode ser praticada por variados

grupos de pessoas, desde adolescentes a idosos, pas-sando por portadores de deficiência física, indivíduos com doenças como diabetes, cardiopatias (distúrbios no coração), hipertensão (pressão arterial acima do normal), pessoas em quadro pós-operatório ou recu-perando-se de lesões.

A presença de um profissional na área é funda-mental no processo de evolução do praticante, desde o início através de anamnese e avaliação física, que definirá o programa de treinamento, respeitando sua individualidade biológica, suas limitações e seus ob-jetivos.

Praticando-se musculação com envolvimento, sem dúvida, você terá muitos benefícios. Contudo, é necessário ter disciplina e seguir a orientação de pro-fissionais especializados.

Referência bibliográfica: REVISTA EDUCAÇÃO FÍSICA 1ª EDIÇÃO 2011

prevenção e manutenção da Saúde

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30 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Valdiney da Silva (Truta)

Marcelo A. E. César

Educador Físico e Pós-graduado em Atividades Físicas para Grupos Especiais e Personal Treiner

Educador Físico e Pós-graduado Personal Treiner e Musculação

Na noite de quinta-feira, dia 21 de de-zembro, o empresário jalesense, Osmar Nunes Pereira, conhecido como Osmar-

zinho, inaugurou seu empreendimento na cidade, o Posto Universitário, localizado na Av. Francisco Jalles, n. 1988. Além do abastecimento de todos os tipos de veículos, o Posto Universitário também é conveniência e petiscaria com porções, salgados de vários tipos, cafeteria, cervejas importadas e outros produtos.

O projeto arquitetônico foi desenvolvido por Tuniko Fernandes que, mais uma vez, inovou, ga-rantindo beleza e modernidade ao novo posto.

Aberto todos os dias, o horário de funciona-mento é das 07h30 às 11h30. Mais informações pelo fone: (17) 3632-6617.

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33 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

E ssa técnica acelera o processo do tratamen-to com resultados excelentes. Em busca de novos conhecimentos para oferecer téc-

nicas que demonstrem resultados com curto prazo, para que o paciente e o profissional saiam satisfeitos. É o caminho que muitos buscam e sabem que isso faz diferença.

Sua ação regeneradora, anti-inflamatória, analgé-sica e cicatrizante é voltada em curto prazo e, mais importante: o efeito é contínuo, após uma única aplicação. No caso da unha encravada, o procedi-mento é feito retirando a dor, o inchaço, trazendo alívio imediato para o paciente. A melhora é visí-vel, mas devemos considerar que cada organismo tem uma maneira de reagir aos diversos tipos de trata-mento.

O laser também auxilia nos tratamentos de ca-los inflamados, micose (fungos) , infecções nos pés, verrugas plantares infantis, pés diabéticos, edemas e auxiliando no crescimento rápido da unha, pois au-menta as células de defesa, também eleva e equilibra o nível de produção de colágeno, promovendo anal-gesia (retira a dor) e acelerando a regeneração da pele (cicatrização).

Ter pés e mãos saudáveis não apresenta apenas beleza estética, mas a certeza de estar livre de conta-minação e doenças, e seus pés agradecem!

Aplicação do Laser no tratamento de unha

encravada e da micose

Confira os resultados de alguns tratamentos

PODOLOGIA

Antes

Antes

AntesDepois

Depois

Depois

Alexandra Martins da Silva

Podóloga - www.alexandrapodologa.com.br

Atendendo em Jales às Terças-feiras,em Sta. Fé do Sul às Quartas e Quin-tas, e em Urânia às Sextas e Sábados(17) 9134-4141 | (17) 3632-3193

(17) 9727-6967

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34 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Comecei a me drogar aos 12 anos de idade em Jales. Foi onde conheci a maconha, que foi a porta de entrada para outras

drogas. Foi muito rápido. Em pouco, tempo co-mecei a usar cocaína e, depois, o crack. Foram nove anos usando crack. Já fui preso, passei fome e sede. Mudei em três cidades diferentes, mas não adian-tou. Descobri que o problema era eu, não eram os amigos e as influências. Pedi, então, socorro para a minha mãe, que conseguiu uma clínica de reabi-litação e me internou. Depois de um tempo, co-mecei a enxergar o que eu tinha feito com a minha vida. Perdi ótimos empregos, a chance de ter me formado bem antes, sem falar em relacionamentos pessoais e familiares. Mas, graças a Deus, estou re-conquistando, hoje, tudo que perdi”.

Este é o relato do presidente da Catarv (Centro de Apoio aos Toxicômanos Resgatando Vidas), do engenheiro ambiental, Leon Marques Garcia Dias Bravo, ex-usuário de drogas, que, junto com uma equipe de pessoas, trabalham volun-tariamente na recuperação de dependentes químicos e alcoólicos, um projeto iniciado há um ano e dois meses na cidade de Jales.

A ideia de construir um espaço especializado no tratamento de dependência química e alcoólica surgiu quando Leon estava em fase de recuperação em uma clínica em São Paulo. Junto com seu avô, Arlindo Garcia, corretor de imóveis, e algumas pessoas da cidade uniram forças para criar a comunidade.

30 homens, com idade entre 18 e 55 anos, vivem, atualmente, em fase de recuperação, na Catarv, que está situada em uma chá-cara alugada, próximo ao Córrego da Peroba. Segundo Leon, são 30 pessoas a menos na comunidade, dando prejuízo à sociedade. “Não estão roubando, cometendo delitos e traficando para susten-tar o vício”.

20 pessoas terminaram o tratamento e 16 delas estão bem, se-gundo o presidente. Quatro tiveram recaídas e destes quatro, dois retornaram à comunidade para iniciar novamente o tratamento.“Há só uma pessoa que não concluiu o tratamento e está bem. Quem não o termina tem chances de 99% de voltar a ser usuário”.

“Este trabalho é muito importante para a minha própria recu-peração. Todas as vezes que chega uma pessoa nova na chácara, eu me lembro da situação a que cheguei a uma comunidade terapêuti-ca”, relatou o presidente.

TRATAMENTO

O tratamento, que dura seis meses, foca quatro aspectos: físico, mental, espiritual e comportamental.

O caminho da recuperação está no Programa dos 12 Passos, especialmente os três últimos: 1- “me vigio e me esforço para ser cada vez melhor”; 2- “buscar a espiritualidade todos os dias”; 3- “repartir com o próximo”.

Sobre o primeiro aspecto, o físico, o recuperando submete-se a uma espécie de desintoxicação através da laborterapia e também do esporte e lazer, eliminando a droga do organismo pelo suor, urina, fezes, cera de ouvido, cabelo e unha.

A desintoxicação mental é realizada através de psicoterapia. Os

Centro de recuperação dá vida nova a dependentes CoMuNIdAdE CATArv

São 30 pessoas a menos na comunida-de, dando prejuízo à

sociedade

40 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Eu conheci o craque aos 11 anos de idade. Fui gerente de uma meta-lurgia em São Paulo, mas perdi o

serviço por causa das drogas. Quando vim para Jales, há quatro anos, tive uma recaída. Na verdade, minha vida foi marcada por re-caídas. Ficava um tempo sem consumir e, depois, voltava ao uso.

A minha esposa já tinha entrado com divórcio quando soube desta oportunidade. Resolveu então me dar mais uma chance de várias. Foi quando vim para cá há um ano. O trabalho aqui é diferenciado. É o que precisava pra ficar bem. Já me tratei em vá-rios outros lugares, até na renomada clínica Mahatma Gandhi, em Catanduva, e nunca tinha ouvido falar da terapia dos 12 passos. Aqui, é tratado o que a pessoa deve e não deve fazer. Na Catarv, entendi porque eu ti-

nha tantas recaídas. Antigamente, achava que poderia viver como qualquer outra pessoa, tomar uma cerveja, um champanhe, conviver com usuários. Hoje, quando estou de folga, em casa, evito ficar depois das 11h00 da noite na rua e não entro mais em bares. Não me dou este direito, porque sei que posso recair.

Há também um trabalho com as famílias dos recuperandos. A minha esposa se apro-fundou tanto que foi fazer um curso no De-narc em São Paulo, para poder lidar comigo. Ela me ajuda muito e, aqui, aprendi a tratá-la melhor, a não ser tão egoísta como era. Atu-almente, sou um dos conselheiros da Catarv. Ministro palestras e aconselho familiares. Identifiquei-me tanto neste serviço que que-ro me profissionalizar, fazer disto uma pro-fissão. Sou fruto desta comunidade”.

recuperandos são atendidos individualmente por três psicólogas, que prestam serviços em caráter voluntário: Cláudia Mora Man-frim, Eloá Santos Pimentel e Ana Cláudia Vila Mendonça.

Há ainda um grupo de apoio, semanalmente, para os familia-res na Associação Antialcoólica.

Algumas atividades, como o cultivo da horta, auxiliam nesse processo. “Vendemos no comboio o que plantamos e, também, doamos as verduras para a Santa Casa, Lar dos Velhinhos, Casa do Migrante, Casa da Sopa e, a partir de agora, para o Projeto Sacra. Com isso, a pessoa se sente útil”.

O tratamento espiritual é complementado pelo trabalho da Renovação Carismática e Igreja Batista todas as quartas e sextas-feiras.

No último sábado do mês, todos participam de uma vigília.

CUSTEIO

Dirigentes da Casa da Sopa, de inspiração espírita, contri-buem grandemente com alimentação e pagamento de conta de energia.

O Fórum de Jales também ajuda a comunidade. Cestas básicas, pagas por infratores, são encaminhadas ao projeto. “Fazemos festa do cachorro-quente, rifas para poder ajudar financeiramente. As famílias que têm condições de pagar pelo tratamento nos ajudam a manter o trabalho. Vale ressaltar que dispomos de dez vagas sociais para quem não tem condições de bancar o trabalho”.

Atualmente, estão sendo construídos uma cozinha e vestiá-rio para atender melhor os 30 dependentes.

“São muitas as nossas necessidades, por isso dependemos de coisas simples como um garfo e uma colher e de até um sofá, colchão e alimentos. Só de arroz, são consumidos de 12 a 14 quilos por dia”, complementou Leon.

Já o último aspecto, o comportamental, consiste na mudança de comportamentos e atitudes. Para falar sobre este quesito, temos uma prova real de que a mudança de hábitos pode contribuir com a recuperação. Confira abaixo o testemunho do recuperado Maurício Antonio Seixas:

Fruto do trabalho da Catarv

Mauricio Antonio Seixas 30 anos

O trabalho aqui é diferenciado.É o que eu precisava pra ficar bem

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42 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

A Betto Calçados, a loja que oferece belíssimas opções em calçados, bolsas, cintos, malas e acessórios, foi reinaugurada no dia 10 de de-

zembro. Agora, em novo endereço, a loja oferece ambien-te climatizado. Assim, os clientes podem escolher

os melhores calçados.Muita gente foi prestigiar o empreendi-

mento e parabenizar o proprietário, Roberto Santos de Oliveira e a esposa, Érica Cristina Carpi de Oliveira.

A loja agora está localizada na Rua Doze, nº 2433. Mais informações pelo fone: (17) 3621-5795.

Agora, em novo endereço, paraoferecer mais conforto aos clientes

A Academia New Corpus é uma das mais tradi-cionais em Jales. Em 2012, completará 30 anos de atuação na cidade.

Sob o comando do diretor-professor, Carlos José Sacco, o “Saquinho”, pós-graduado em Musculação e Personal Trainner, a academia oferece aos alunos aulas de caminhada e corrida orientada, bem como musculação, avaliaçao física (sem custo adicional), jump, localizada, alongamento, ritmos, step e gap (glúteo, abdômen e perna). Esses exercícios propor-cionam aos praticantes uma melhoria na qualidade de vida.

Além disso, a New Corpus possui um quadro de professores e funcionários qualificados para a orien-tação dos alunos durante as aulas. Recentemente, novos aparelhos foram adquiridos pela academia. Assim, os alunos podem exercitar-se com mais con-forto e segurança.

A academia conta ainda com ambiente climati-zado, ótima localização e preços acessíveis. Vale a pena conferir!

AcademiaNew Corpusuma das mais tradicio-nais de Jales, investe em novos aparelhos

Carlos José SaccoDiretor/Professor da New Corpus

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ACADEMIA NEw CoRpuSRua Dois, esquina com a rua umFone: (17) 3632-4620Jales - Sp

Dezembro termina e alguns de nós, senão a maioria dos seres humanos, agi-

mos como se, no próximo janeiro, fossemos nos tornar pessoas diferen-tes daquelas que fomos até agora.

Como se o simples fato de explo-dirmos fogos de artifícios, trocarmos abraços e beijos esfuziantes, estourar-mos champanhas vestidos com nossas calcinhas e cuecas coloridas e pular-mos ondas no mar, pudessemos como num passe de mágica, mudar radical-mente nossas vidas, e que, certamente, teremos todos os nossos sonhos rea-lizados.

Esquecemos que nossa vida, as-sim como nossos propósitos são pré--estabelecidos desde a infância, com a ajuda ou interferência benéfica ou prejudicial de nossos pais,professores, e contam em cada etapa, cronológica e mental, com a participação da so-ciedade da qual fazemos parte e dos amigos que escolhemos ao longo do caminho.

Infelizmente , faz parte da nossa cultura e da nossa formação familiar não desenvolver o hábito de estabele-cer metas e propósitos a longo prazo.

Quando nossos filhos são peque-nos, atemo-nos a questioná-los sobre o que desejam ser quando crescer,

mas, no decorrer do seu desen-volvimento, simplesmen-

te essas perguntas são esquecidas e quando chegam naquela fase em que é necessário realmente saber o

que querem, não estão preparados para tal, jus-tamente porque não fo-ram estimulados a refletir

sobre o futuro e criar com-petências para realizar seus projetos..

O mesmo acontece a muitos de nós.Nossa carreira, nossa vida e nossos caminhos,

certos ou errados, são influen-

ciados por aqueles que nos amam e por muitos que pensamos amar.

Quando se trata da nossa vida pes-soal, não fomos incentivados a refle-tir, estabelecer planos e acabamos fa-zendo como sugere Zeca Pagodinho: “Deixa a vida me levar”. Enquanto isso, vamos desempenhando papéis, subindo no palco da nossa história e atuando, representando personagens para os quais nem sempre estamos preparados.

Não fomos estimulados, assim como a maioria não estimula suas crianças nas diferentes fases da vida, a enfrentar os desafios que temos que estão a nossa espreita e, quando eles aparecem, temos que optar entre frustrar os planos que traçaram para nós, ou fingir que esquecemos nossos próprios sonhos.

Mas esses sonhos ou propósitos vão se tornando cada vez mais insis-tentes no inconsciente. À medida que o tempo passa , o nosso corpo muda, e a reflexão torna-se obrigatória e não mais uma opção. E isso acontece, prin-cipalmente agora, com o aumento da longevidade mundial e descobrimos surpresos que teremos mais tempo para realizá-los.

Como todo dezembro precede um Janeiro, cá estamos, cheios de boas intenções,prometendo a nós mesmos que, a leves ou duras penas, vamos nos reinventar, sermos outros, com hábi-tos diferentes e atitudes revolucioná-rias desta vez.

Pessoas quase novas, como o ano que se inicia (muitas coisas perma-necerão velhas no novo janeiro), as-sumindo compromissos com a vida, somente com quem nos ama e ten-tando, dessa vez, dar mais certo, como gente grande, do que no ano que aca-bou, mesmo que isso custe frustrar as expectativas de outrem ou nos faça finalmente compreender que teremos de acordar em muitos outros janeiros confiantes de que: “Nós é que temos que levar a vida”!

Cá estamos nós, cheios de boas intenções, prometendo a nós mesmos que a leves ou duras penas vamos nos reinventar

Ano novo... novos planos...

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Luiza Elizabeth Cronista

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48 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Empreendedorismo Família investe no comércio de Jales e de Santa Fé do Sul

A família Fontes veio de São José do Rio Preto para Jales, para residir e trabalhar. Para isso, o empre-endedor, Luis Fontes, que trabalhava no ramo agrope-cuário, investiu em duas lojas de tintas, uma em Jales e outra na cidade de Santa Fé do Sul.

As duas empresas são conhecidas por oferecer um bom atendimento aos seus clientes e comercializar produtos de excelente qualidade.

A Jales Tintas e a Santa Fé Tintas oferecem pro-dutos para as linhas automotivas, imobiliárias, indus-triais e moveleiras e têm como parceiros os fornecedo-res mais conceituados do mercado.

As duas lojas dão dicas de como combinar móveis e cores, revelam as tendências do momento e, princi-palmente, comercializam o que há de mais novo em tecnologia de tintas.

Além de ajudar o pai nas empresas do segmento de tintas, o filho, Luis Fernando, é proprietário da Batista & Pina Construtora. A esposa, Renata, também resol-veu investir no ramo de moda. Inaugurou, recentemen-te, uma loja de roupas voltada para o público jovem, a Território Fashion, na Rua 10, n. 2581.

Av. João Amadeu, nº 2713Fone: (17) 3621 2629

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52 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

A Jales Tintas e a Santa Fé Tintas, visam atender seus clientes da forma mais completa e, para isso, disponibilizam alguns serviços para sua maior comodidade:

• Consultores de vendas especializados, dispos-tos a esclarecer quaisquer dúvidas técnicas

• Entregas gratuitas

• Facilidade de pagamento

Av. Navarro de Andrade, nº 1763 Fone: (17) 3641 1047 | 3631-2308

53 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Com foco na área de construção civil, a em-presa Batista e Pina Construtora, situada na cidade de Jales, de propriedade do empreende-dor, Luis Fernando Fontes, presta serviços de Engenharia - Planejamento, Execução e Geren-ciamento de Obras e Concessões.

De acordo com o pro-prietário, a missão da empresa é superar as expectativas dos clientes dos setores públi-cos e privados.

A construtora conta com profissionais moti-vados e com formação gerencial diversificada além de uma equipe competente e comprome-tida com as metas estabelecidas.

A Batista e Pina tem compromisso com a qualidade de seus negócios e bus-

ca a satisfação contínua de seus clientes, a melhoria na quali-

dade de vida de seus colabo-radores, a preservação do

meio ambiente e o res-peito à sociedade.

BATISTA & PINA CONSTRUTORA Fone/Fax: (17) 3632-8249

Rua 13, N°2626JALES / SP

Trabalhando com qualidade, rapidez e pontualidade.

Superar a expectativa dos clientes,com respeito ao meio ambiente e à sociedade

Superar a expectativa dos clientes,com respeito ao meio ambiente e à sociedade

Um novo ano, tudo pode se transformar. Os desejos são as mais belas obras desse evento anual.

Sonhe, planeje, busque e viva com perseverança. Não desista jamais dos seus sonhos.

Desejamos nes-te ano, sucesso em todas asáreas de suavida!

Foto: Laura Lima

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BELEZA

Durante o verão, uma série de fato-res agride os cabelos, fazendo com que eles fiquem amarelados, opacos e sem vida. Para evitar que o sol, a piscina e o calor destruam os seus fios, seguem algumas dicas:

1 Mantenha os cabelos e o couro cabeludo sempre lim-pos. No verão, o suor, o ca-

lor e a umidade podem facilitar proble-mas como seborreia e caspa.

2 Enxágue bem os cabelos após sair do mar e da pis-cina. Este cuidado evita os

danos aos fios causados pela salinidade e por elementos usados para o trata-mento da água da piscina.

3 Proteja seus cabelos das ra-diações solares. Estas radia-ções, além de causarem da-

nos à pele, também agridem de forma intensa os fios, deixando-os mais fra-cos, quebradiços e sem vida. Vale usar bonés, chapéus e produtos sem enxágüe que tenham filtro de proteção solar.

4 Evite abusar de máscaras capilares diariamente quan-do estiver na praia ou pis-

cina. Estes produtos não protegem os cabelos. Ao contrário, podem facilitar os danos causados pela água do mar e piscina, deixando os fios mais fracos e suscetíveis às quebras.

5 Evite manter os cabelos úmidos sempre amarrados ou presos. Cabelos úmidos

ficam mais fragilizados e o hábito de prendê-los ou de amarrá-los poderá acarretar em danos à estrutura dos fios.

6 Evite abusar de químicas nesta época do ano. No ve-rão ,as agressões aos cabelos

são maiores (vento, sol, água do mar, da piscina). Abusar de químicas coloca em risco a qualidade dos fios.

7 Faça hidratações regulares. Apesar da maior umidade relativa do ar, da exposição

à água do mar e da piscina, os cabelos, no verão, tendem a ressecar. Hidratá--los de uma a duas vezes por semana é “uma boa”.

8 Escolha produtos que dei-xam os seus cabelos do jeito que você gosta.

Não há muitas regras, exceto pe-los produtos sem enxágue com filtro de proteção solar. Xampus, condicio-nadores e hidratantes capilares devem deixar seus cabelos bonitos e com as-pecto de saúde.

9 Aproveite esta época do ano para relaxar. O estresse pro-move a liberação de subs-

tâncias e hormônios em nosso corpo que, por si só, são capazes de deixar nossa pele e cabelos com sinais de fra-gilidade. Relaxe, pratique exercícios físicos, conviva com pessoas de quem gosta. Estes hábitos deliciosos também contribuem para cabelos mais bonitos.

10 Tenha uma boa alimen-tação. Todos os tecidos do nosso corpo são

produzidos por matérias-primas que ingerimos. Logo, uma alimentação saudável fará nossos cabelos mais saudáveis e bonitos.

icas para cuidar bem do seu cabelo no verão

58 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

ArTIGo

Pedro Manoel Callado MoraesJuiz de Direito Aposentado - Professor de Direito Civil em Cursos de Graduação e Pós-Gradução e Advogado

É emocionante ver aquelas pessoas buscando um remédio para a doença chamada dependência química

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Projeto CATArv,A esperança e a certeza

Esperanças são renovadas no ano novo. Entretanto, não podemos ficar ape-nas nas boas intenções. É preciso agir.

Para isso, necessitamos transformar todos os dias do ano novo num NATAL. Sim, todo aquele cli-ma que cerca o mês de dezembro urge seja ob-servado em todos os dias do ano. Somente assim poderemos transformar o mundo.

Exemplo de atitude positiva, que é aque-la que tem por objetivo transformar a vida das pessoas para melhor, pude constatar no mês de dezembro, quando, numa

quinta-feira, eu, o meu filho Pedro Henri-que, o Thiago Abra, presidente da Torcida Jovem Santista de Jales, e mais o Dr. Fernando Antonio de Lima, Juiz de Direito Titular da Vara do Jui-zado Especial Cível e Criminal de Jales, fomos visitar o projeto CATARV, que tem por objetivo pessoas dependentes químicas.

Fomos fazer a visita porque há interesse em se organizar naquele projeto uma estrutura para uma espécie de ensino profissionalizante para os internos, de modo que eles, além de se livrarem da dependência química, recebam alta com uma profissão.

O projeto atende atualmente 31 internos. Todos se internam voluntariamente. Quem pode, contribui com recursos financeiros de que disponham. Quem não pode, não contribui com nada. As famílias dos internos, se tiverem condi-ções, contribuem com uma cesta básica mensal. Outra fonte de ajuda são as multas fixadas em processos por infrações penais de pequeno po-tencial ofensivo. Nenhuma outra ajuda é recebi-da pelo importante projeto. Há ainda o aluguel da chácara onde o projeto se encontra instalado.

O engenheiro Adilson Dalprá, da empresa Agada ( engenharia mecânica ) apresentou quele projeto profissionalizante, que terá por objetivo formar soldadores para as indústrias da região. Há uma falta dessa mão de obra na nossa região. Trata-se, portanto, de um projeto interessantíssi-mo sob qualquer ângulo que se possa analisá-lo. Mas, faltam recursos financeiros para a aquisição dos maquinários para o curso. São necessários cerca de dois mil reais para a aquisição desses maquinários. Essa foi a razão da nossa visita na-quele local. Fomos verificar in loco o projeto.

Testemunhei a idoneidade do projeto. Quem quiser ajudar como voluntário é só procurar o projeto ou o Thiago Abra. É emocionante ver aquelas pessoas buscando um remédio para a doença chamada dependência química. E um remédio que, por incrível que possa parecer, dispensa os remédios convencionais, que nada mais são que outras drogas. O remédio que eles procuram e estão encontrando chama-se solida-riedade. Esse é um remédio que cura qualquer doença da alma. Por isso é que as associações antialcoólicas, os alcoólicos anônimos, neuróti-cos anônimos, narcóticos anônimos etc., obtêm resultados melhores que internações em hospi-tais. O custo desses projetos alternativos para o Estado é próximo de zero porque o Poder Público economiza com ambulâncias, vagas em hospitais, medicamentos, entre outras despesas, as quais têm de ser reservadas para os casos de extrema gravidade. É ou não de interesse público projetos como o da CATARV para os depen-dentes químicos? Testemunhei a validade desse projeto para a sociedade e para as famílias dos dependentes.

Testemunhei também naquela visita um jovem juiz de direito, o Dr, Fernando Antonio de Lima, se emocionar no contato pessoal com o projeto. Os que se emocionam com as dores humanas são pessoas especiais. O Dr. Fernando Antonio de Lima é uma pessoa especial. Rece-bemos aqui um modelo de magistrado, que se afasta da simples e cômoda burocracia dos ga-binetes para verificar qual Justiça o seu jurisdi-cionado deseja. Foi uma quinta-feira abençoada, porque testemunhei que projetos como o da CARTARV e pessoas como Dr. Fernando An-tonio de Lima renovam em nós a esperança, ou melhor, a certeza de que só depende de nós a construção de um mundo melhor.

62 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

vENTurINI já é a maior do Estado

vENTurINI já é a maior do Estado

Em 2012, a Venturini Mármo-res e Granitos deverá ampliar a distância dos seus concor-

rentes, para consolidar a sua posição, conquistada em 2011, de maior indús-tria de mármores e granitos do Estado de São Paulo.

As metas para 2012 e o crescimento registrado em 2011 foram comemora-dos durante o encerramento da 6ª Con-venção Nacional de Vendas da empresa, realizada no último dia 19, com a pre-sença dos chefes de equipes de vendedo-res das diferentes regiões do país.

A conquista dessa liderança não foi obra do acaso, como ressaltou José Pe-dro Venturini, destacando a tradição de 55 anos no mercado, com investimentos constantes na qualidade de seus produ-tos e com inovações como a venda das pias embaladas e com proteção contra atritos, garantindo a entrega das mesmas em perfeito estado de conservação.

INVESTIMENToSJosé Pedro informou que, nos últi-

mos dois anos, a Venturini investiu nada menos do que R$ 10 milhões, sendo R$ 6 milhões em 2011, na compra de novos equipamentos importados que possibili-taram dobrar a sua capacidade produtiva.

Entre esses equipamentos, José Pedro destaca uma máquina de polimento de chapas de granito com capacidade de polir 25 unidades por hora, bem mais do que as 8 chapas polidas com a máquina

utilizada anteriormente. E, em janeiro, chega um tear que não utiliza lâmina, mas fio diamantado, reduzindo para 7 horas o tempo para serrar um granito que o equipamento atual demora cerca de 50 horas.

Assim, mais importante do que o aumento de 4% nas vendas, a empresa considera muito positivo o fato de 2011 ter sido um ano de implantação de novas estratégias que deverão resultar não ape-nas no cumprimento, mas na superação das metas estabelecidas para 2012, como afirmou o diretor de vendas, Carlos Edu-ardo Venturini.

Eduardo lembrou que, em 26 anos como fabricante de pias de granito, a Venturini já produziu mais de 1,5 mi-lhão de unidades.

A Convenção Nacional de Vendas da Venturini também foi um momento de comemoração da conquista de novos mercados, inclusive no Nordeste, onde a empresa já conta com uma equipe de 15 vendedores.

É por tudo isso que 2012 promete ser um dos anos mais importantes da história dessa grande empresa jalesense.

Fonte: Jornal de Jales

Planos na Inglaterra

Jovens jalesenses

espalhados pelo mundo

Trabalho em Milão

J eferson de Moraes Zigart (26 anos), nasceu e morou em Jales até os 23 anos, quando decidiu ir pela primeira vez para a Inglater-ra. Passou uma temporada naquele país e voltou ao Brasil. Em

julho de 2011, retornou à Inglaterra, onde foi morar na cidade interio-rana, Oxenhope, do condado de West Yorkshire.

Ele, que se dedicou ao ensino de Língua Inglesa durante 11 anos em Ja-

Cada ano, centenas de pessoas em todo can-to do país decidem abandonar seus em-pregos e ir para outros países tentar mudar

suas vidas, na maioria das vezes, na esperança de fazer dinheiro suficiente para, um dia, voltar a sua amada terra, com economias suficientes para comprar um carro, uma casa, abrir seu próprio negócio ou até mesmo economizar o necessário para nunca mais precisar voltar a trabalhar.

Um levantamento do Sistema Econômico Lati-no-Americano e do Caribe (Sela) mostrou que, em 2010, mais de 218 mil brasileiros qualificados esta-vam trabalhando no exterior.

Para saber o que andam fazendo pelo mundo e sobre planos futuros, a Revista Interativa entrou em contato, através de rede social, com alguns jalesenses que estão espalhados nos quatro cantos da Terra. Confira:

João Paulo da Costa Scarin (25 anos) nasceu e morou em Jales até setembro de 2009. Atualmente, mora em Milão, com dois irmãos, mas já morou em Varese também. É enfermeiro de formação, mas, atualmente, tem exercido trabalhos

em bares e restaurantes. Voltar ao Brasil é um desejo que não sai da sua cabeça, mas tentará passar mais um tempo na Itália. Foram muitas as dificuldades enfrentadas pelo jalesense na Europa, como: “o idioma que eu não sabia e não entendia nadinha, o clima, a frieza das pessoas, a saudade de amigos e familiares e tantas outras coisas que só damos valor quando não temos mais”.

les e região, continua estudando-a em uma rotina diária no país britânico. “Quero utilizar este aprendizado na

área de marketing”, revelou.Indagado se pensa em voltar ao Brasil, disse: “Penso sim,

mas creio que ainda é um tanto cedo para estudar esta ideia. Sinto saudades de meus amigos, do clima tropical do Brasil e das comidas, mas nada se compara à falta imensa que a família, em especial meus pais, me fazem”.

66 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Vida nova em Madrid

Teatro na Alemanha

Moda em Miami

I sadora Geraldelo Malagó (19 anos) foi embora para Boca Raton, com os pais João e Alexandra Ma-

lagó no ano de 2008. Hoje, a jovem resi-de em Miami, onde estuda moda. Mesmo morando um pouco distante da família, ela está sempre por perto matando a saudade dos pais. Isado-ra também é dona de um blog. (www.amazinglybe-au-tiful.blogspot.com/).

A bela disse que tem vontade de voltar a morar no Bra-sil, mas, por enquanto, ainda não tem planos.

Vinícius Augusto Menezes da Silva (24 anos) é um jalesense que merece des-taque. O amor pelo balé fez com que

o jovem fosse convidado a aprimorar seus estudos em um renomado conservatório de dança em Viena. Hoje, reside em Flensburgo, na Alema-nha, onde trabalha em uma famosa companhia de teatro.

O bailarino, filho da professora Maria Leonel de Menezes da Silva e do jardineiro Oliveira Alves da Silva, é formado em Educação Física pela Unesp de Presidente Prudente. Foi aluno das escolas Juvenal Giraldelli e Dom Artur Horsthuis e sempre gosta de mencionar que seu primeiro contato com o universo da dança foi na Academia New Corpus, em Jales, com as professoras Ligia Joaquim, Silvia Gomes e Priscilla Rossi.

Há seis anos, a estudante Danielle Martins Oliveira (20 anos) embarcou com a sua família, os pais Romildo Oliveira e Silvia Martins Oliveira para Madrid, capital da Espanha.

A família foi em busca de novas oportuni-dades de trabalho. Para a jovem, no começo, não foi fácil. “Eu sabia que quando eu chegasse aqui, teria que co-meçar do zero, mas, mesmo assim, não me arrependo”.

Danielle adaptou-se tão bem no país espanhol que revelou que pretende vol-tar ao Brasil somente para passar férias.

67 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

ACquA ALINEHigiene total em suas etapas de produção,

o que garante saúde aos consumidores

A Acqua Aline é modelo em captação de água mineral natural, pois obedece a todas as regula-mentações que os órgãos respon-sáveis exigem.

A captação ocorre na Fon-te Francisco Righi, na cidade de Nova Castilho-SP e passa por um

rigoroso controle de qualidade, desde o envasamento até a hora em que é entregue nas residên-cias. Funcionários capacitados e devidamente equipados seguem normas de higiene, o que garante ao consumidor final saúde e qua-lidade!

Dom Demétrio Valentini revela as considerações apresentadas aos senadores

Novo Código Florestal

“ O bispo diocesano de Jales, Dom Demétrio Valenti-ni, que preside uma comissão nomeada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que

acompanha as discussões do novo Código Florestal, esclarece as mudanças apresentadas em carta endereçada pessoalmente a cada Senador sobre o novo código florestal.

O projeto de lei do Novo Código Florestal foi aprovado na Câmara de Deputados e enviado ao Senado Federal. No Senado o texto base foi aprovado. Entretanto, das mais de 80 emendas propostas no Senado 26 foram aprovadas e, em razão disso, agora tais emendas precisam ser analisadas pela Câmara, para que o projeto possa seguir seu curso, encami-nhando-se à Presidente para aprovação ou veto.

Na referida carta, que recolhia as sugestões da Comis-são nomeada pela CNBB, Comissão que me incumbiram de presidir, citava os seguintes pontos, que julgava mais impor-tantes:

- um tratamento especial para a Floresta Amazônica, en-fatizando que o problema principal da região amazônica é a ausência do Estado. O problema lá não é a falta de leis, mas o cumprimento das leis, que deve ser urgido por uma presença ativa e eficaz do Estado, para coibir as infrações.;

- o reconhecimento das “áreas consolidadas”, para ga-rantir, ao mesmo tempo, direitos adquiridos e precauções ambientais adequadas.;

- a necessidade de levar em conta as diferenças regionais, de acordo com os diversos biomas existentes no Brasil.;

- a indispensável proteção que merecem os pequenos agricultores, para que sejam garantidas as condições do seu trabalho, de fundamental importância para a nação, em vista da produção de alimentos para o consumo da população. É urgente superar o preconceito contra os agricultores, achan-do que eles são inimigos do meio ambiente. Ao contrário, eles precisam ser vistos como os primeiros aliados na preser-vação da natureza.;

O texto substitutivo, aprovado pelo Senado, contempla estes diversos pontos, com determinações bem concretas que visam, sobretudo, à proteção especial aos pequenos produ-tores rurais.

Ainda aguardando a posição da Câmara, que deverá se pronunciar sobre as mudanças introduzidas pelo Senado, voltarei com as determinações concretas, introduzidas no texto, que servirão de base jurídica para regular a complexa questão de nossa convivência responsável com o meio am-biente, que precisa ser compatibilizada com os objetivos so-ciais do uso do solo, especialmente nas regiões urbanas e, de uma maneira toda especial, na agricultura”.

O Procurador da República, Thiago Lacerda Nobre, respon-sável pelo Ministério Público Federal na região de Jales, revelou, em entrevista, suas análises sobre as mudanças no novo Código Florestal.

O procurador exerce funções, diretamente na Procuradoria Geral da República, em Brasília. Dentre estas atividades, integra um grupo de trabalho, com outros sete colegas, procuradores da República, que ficou responsável por realizar um detalhado estudo sobre o Novo Código Florestal.

O grupo contou com o assessoramento do corpo técnico do próprio MPF e o estudo foi encampado pela Procurado-ria Geral, como sendo a posição oficial do Ministério Público Federal acerca do tema. Além disso, os estudos também subsi-diaram a realização de duas audiências públicas sobre o assunto, bem como serviram de fundamento para que alguns senadores propusessem emendas ao texto que foi aprovado na Câmara de Deputados.

Procurador da República não concor-da com as mudanças introduzidas no

novo Código Florestal

D. Demétrio Valentini Bispo Diocesano de Jales

72 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Por que o senhor não concorda com as mu-danças feitas no novo Código Florestal?

Dr. Thiago: Ainda não sabemos, com certeza, como será a Lei, pois depende da aprovação das emendas e da aprovação pela Presidente. Entretanto, pelo que temos até o momento, o cenário é bastante desesperador. A nova lei diminui, drasticamente, a pro-teção de diversas áreas e ecossistemas em relação ao atual código. Para se ter uma ideia, áreas como manguezais e vegetações que fixam as dunas, deixam de ser áreas de preservação permanente. Também foi reduzida em muitos casos a porcentagem exigida para áreas de reserva legal e, em outros casos, foi até liberada a propriedade de ter tal área. O reflorestamento exigido para casos de desmatamento ilegal pode ser feito em outro ecossistema (ex. Pessoa desmata uma área na Amazônia e pode compensar em ou-tra área) além do que podem ser usadas espécies não nativas, por exemplo, o eucalipto (que não serve como madeira de refloresta-mento). Também, como principal atraso temos uma verdadeira anistia de multa para infratores que cometeram ilegalidades até o ano de 2008. Isso vem trazendo, já agora, um grande problema, pois muitos fazendeiros estão desmatando suas áreas (na base do correntão), pois confiam que os órgãos ambientais não poderão precisar se o desmatamento foi antes ou depois de 2008. Diver-sas outras inovações também não agradam. Em suma, a maior parte do código é ruim e elaborado sem embasamento técnico. O Brasil corre um sério risco de, além de descumprir tratados in-ternacionais que assinou, acabar perdendo dinheiro com o desma-tamento, sem falar no compro-metimento dos recursos hídricos (falta d’água) e comprometimen-to da geração de energia.

O que deveria ser feito de fato para não pre-judicar o ecossistema brasileiro e os pequenos agricultores?

Dr. Thiago: O que deve ser buscado é o chamado desen-volvimento sustentável. O mais engraçado é que, quando ouvi-mos defensores do Novo Código Florestal falar, parece estarmos ouvindo verdadeiros desenvolvimentistas que se opõem àqueles que querem um Brasil atrasado, agrário, sem comprometimento com as técnicas mais modernas de produção de alimentos. Esse discurso, ao meu ver, é um verdadeiro desvio de foco. A grande vítima disso tudo continua sendo o pequeno produtor rural que, tendo o meio ambiente, no médio e longo prazos, degradado, irá sofrer as consequências. O pequeno tende a não ter água para irrigar suas culturas, para dar de beber aos animais, sofrerá com a rigidez do clima que, cada vez mais, se mostra voraz, por exem-plo. Já existe na legislação atual uma série de mecanismos que

aos fins sociais. Outras normas permitem e até incentivam o que chamamos de manejo sustentável, em que as pessoas, que vivem da natureza, são autorizadas a tirar dali seu meio de vida, desde que utilizem técnicas para preservar o ecossistema. Penso também que o governo, ao invés de alterar a legislação, deveria investir no pequeno. Poderia começar proporcionando linhas de crédito, cursos de capacitação, garantia da compra da pro-dução rural da agricultura familiar e assim por diante. Falemos a verdade, será que alguém que tenha um bom esclarecimento, analisando a pressa com que foi aprovado um projeto que va-gava pelo congresso havia mais de 10 anos e o interesse em modificar a legislação, o fez pensando nos pobres e no pequeno produtor? É obvio que não.

É verdade que o senhor tem planos de escre-ver um livro sobre este tema?

Dr. Thiago: Em razão dos estudos detalhados sobre o tema, tenho um projeto de editar o material e transformar em alguma obra. Já editei um estudo que fiz, na atual legislação, sobre as Áreas de Preservação Permanente ao redor de reser-vatórios artificiais. Este estudo versa sobre a condição jurídica dos conhecidos “Ranchos” da região. O trabalho foi editado juntamente com temas de estudo de outros colegas pela edi-tora Juspodivm. Sendo assim e tendo em vista a alteração que a legislação deve sofrer, penso em editar algo sobre a nova le-gislação. Entretanto, ainda não chegamos à conclusão se seria um estudo sobre todo o Novo Código ou apenas sobre temas específicos, bem como se será publicado individualmente ou em parceria com outros colegas. Mas é um projeto sim.

servem para dar suporte ao peque-no produtor rural. O que falta, na maior parte dos casos, é conscien-tização e orientação aos pequenos. Existe norma, por exemplo, que permite, inclusive, a ocupação das áreas de preservação permanentes (APP), desde que tal ocupação, feito um prévio estudo, se preste

A grande vítima disso tudo continua sendo o pequeno

produtor rural

“ “

Thiago Lacerda Nobre Procurador da República em Jales, Pós-graduado em Direito Ambiental

pela Universidade de Brasília e Professor Universitário

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Jales sediou no dia 17 de dezembro, um even-to de artes marciais, inédito na região, o “In-terior Fight”.

Muita gente prestigiou a competição que contou com a presença dos principais nomes do MMA do Estado de São Paulo e vários atletas de academias do interior.

Os organizadores, Ricardo Arroio e Viscardi An-drade (lutador jalesense), impressionaram o grande público montando uma grande estrutura, como pode ser vista nas fotos.

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No mês de dezembro, a Revista Interativa prestigiou um importante evento espor-tivo, promovido pelo Projeto EEFEL

(Associação de Educação, Educação Física, Esporte e Lazer) no estádio municipal de Jales “Dr. Roberto Vale Rollemberg”.

A equipe do Mirassol Futebol Clube, da cidade de Mirassol, que disputou o campeonato paulista, enfrentou a equipe dos Amigos do Hospital do Cân-cer de Barretos – Unidade Jales, formada por atletas de nível estadual e internacional. Dentre os atletas, estava o capitão da seleção japonesa, Túlio Tanaka (natural de Palmeira d’Oeste).

A entrada foi 1 Kg de alimento não perecível, que foi doado ao Hospital de Câncer de Jales.

De acordo com os organizadores, Marcos Santos e Joari Santos, do Projeto EEFEL, o evento benefi-cente também objetivou chamar a atenção da socie-dade à valorização da atividade física e do esporte para a vida do ser humano, bem como a importância da formação desportiva de base, além de contribuir com questões sociais importantes relacionadas aos participantes do Projeto EEFEL, como, por exem-plo, o trabalho de prevenção ao uso de drogas. Para maiores informações acesse o site: www.projetoeefel.org.br ou pelo e- mail: [email protected]

Projeto EEFEL reúne atletas renomadas em evento beneficente em prol do Hospital de Câncer de Jales

JoGo SoLIdárIo

Túlio Tanaka (capitão da seleção japonesa), Marco Antonio Boia-deiro (ex-Seleção Brasileira, Corinthians, Flamengo, Vasco e Goiás), Edinan (ex-Corinthians, Sport e América de Rio Preto), Johnathan (Goiás), João Paulo (Cruzeiro) Catatau (ex-Guarani e Mirassol).

disputaram o jogo beneficente:

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A festa mais tradicional de Jales, a Facip, tem na liderança, o jovem empresário Osvaldo Costa Junior, o Bixiga. A realização da fes-

ta foi encarada por ele, como um grande desafio e, para 2012, seus esforços estão concentrados não ape-nas em manter a qualidade, como também melhorar o nível em relação ao ano anterior.

Em entrevista, o organizador conta como foi sua experiência na organização do evento e como andam os preparativos para a Facip 2012.

Você gostou da experiência de comandar a maior festa da cidade de Jales?

Bixiga: Foi legal. Encarei como um desafio e, graças a Deus, o evento saiu perfeito. Acho que al-cancei meus objetivos.

Obteve bons lucros com a festa?Bixiga: Pelo tamanho da festa, não. Mas pela

satisfação pessoal, não tem preço que pague isso.

O que mais aprendeu na administração do evento?

Bixiga: Ter paciência e pedir muito a Deus para que as condições climáticas ajudem no decorrer da festa.

Já foi definida a premiação do rodeio? Quais prêmios serão oferecidos?

Bixiga: A premiação do rodeio, para defini-la, primeiramente, tenho que fechar um acordo com a cervejaria patrocinadora, que já traz consigo um pa-drão de premiação. Mas, estamos pensando, como prêmios, um carro ou R$ 15.000 mil reais.

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Quais os serão os grandes shows da feira de 2012?

Bixiga: A abertura da festa acon-tecerá no dia 11 de abril com o show do cantor Michel Teló. Dia 12, tere-mos Gusttavo Lima, dia 13, o cantor Luan Santana, dia 14, a dupla João Carreiro e Capataz e, no encerramento da Facip, o cantor Cristiano Araújo.

As pessoas, nas ruas, têm aprovado a escolha dos shows?

Bixiga: Só ouço elogios, agora, não sei o comentário das outras pesso-as, que não tenho contato.

Em 2012, a festa terá alguma novidade?Bixiga: Não teremos novidade para 2012. Vamos

tentar ser mais rigorosos com horário de início e tér-mino de shows e manter o padrão da festa de 2011.

Você contará com algum tipo de apoio do poder público na realização da feira?

Bixiga: Nenhum tipo de apoio, apenas a presta-ção de serviço, desde que eu recolha as taxas de acordo com a planilha de cobranças da prefeitura.

Entidades assistenciais terão seus espa-ços garantidos?

Bixiga: Dentro dos moldes que foi a festa do ano passado, as entidades terão sim seus espaços garanti-dos, já os espaços das instituições ainda estamos dis-cutindo.

Juízes de rodeio, peões, boiadas, locuto-res. Você já sabem quem são os profissio-nais que vão trabalhar na Facip?

Bixiga: A parte do rodeio depende muito da cer-vejaria patrocinadora da festa. Se for a Brahma, é o grupo definido por eles, se for a Cristal, a escolha é livre, então, é outro grupo. Mas estaremos definindo tudo até o final de janeiro.

As pessoas já podem confirmar suas me-sas e camarotes?

Bixiga: A partir do dia 15 de janeiro, via telefo-ne, nós já entraremos em contato com interessados por mesas e camarotes. A partir de fevereiro, estaremos re-cebendo os cheques caução para garantir as mesas e os camarotes.

Qual mensagem você deixa para a popu-lação de Jales e região neste início de ano?

Bixiga: Desejo um futuro melhor, com bastante fé em Deus e que prevaleça entre nós a paz e o respeito para com o próximo.

11/04 12/04 13/04

13/04

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Quarta QuintaQuinta Sexta

Sábado

Domingo

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P essoas sofredoras têm semen-tes de lágrimas. Elas, com frequência, choram, compar-

tilham as calamidades da vida humana e, comumente, têm uma porção maior nelas que os outros.

Contudo, semeiam em lágrimas e cumprem sua obrigação da condição de aflito. Assim, respondem às intenções das providências sob as quais estão.

Chorar não deve impedir o semear. Quando sofremos maldades, devemos fazer o bem.

Além disso, quando a chuva prepara a terra para receber a semente, alguns lavradores, por vezes, escolhem semear na terra úmida. Nós, também, devemos melhorar os tempos de aflições, deter-minando-os para o arrependimento, à oração e à humilhação.

Sim, há lágrimas que são as semen-tes que devemos semear, lágrimas de dor nossas e dos outros, lágrimas de solida-riedade com pessoas aflitas e lágrimas de ternura em oração e sob a palavra de Deus.

Essas são sementes preciosas, como o lavrador quando semeia o milho, que é precioso e do qual tem pouco para sua família, por isso chora por ter que divi-

di-lo com ela. Contudo, enterra o milho na terra na expectativa de recebê-lo de volta com vantagens.

Assim, homens bons semeiam em lá-grimas.

Eles devem ter uma colheita de ale-gria, pois, os problemas não continuarão para sempre, mas quando eles fazem seu trabalho, deve haver um período feliz.

Muitos tiveram colheitas de alegria, depois das sementes de sofrimento.

Os que semeiam com sofrimento, co-lhem a paz estabelecida.

Embora alguns passem agora por momentos dolorosos, tudo terminará bem, pois, a promessa de Deus é para todos que confiam Nele e, nesta certeza, sua semente de tristeza finalmente ter-minará em colheita de alegria.

A felicidade diz: “eu aprecio o cheiro de gente e cresço em meio aos transtor-nos da vida”. (Cury, 2002).

Em 2012, não tenha medo de liberar as lágrimas, pois, medo é enfatizar tudo que poderia dar errado, em vez de tudo que poderia dar certo.

Não tema, pois quem teme nunca sa-berá o que poderia ter feito.

Feliz 2012: O ANO DA RECOM-PENSA.

Os que semeiam com lágrimas cegarão com alegria

Em 2012, não tenha medo de liberar as lágrimas

(Salmos 126 v.5)

Claudio de oliveiraPastor-presidente da Igreja Assembleia

de Jales

SEMENTES dE LáGrIMAS

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É preciso sonhar e criar uma escola onde o aluno tenha prazer de apren-der e descobrir habilidades possíveis

de serem realizadas. Aprender não somente o profissional puro e simples, mas o ser humano com grande potencial de relacionamento, adi-cionando ao curso uma programação em recur-sos humanos.

Gisa e Silvia Terencio Direção

Escola de Cabeleireiros Gisa CabeleireiraEndereço: Rua 8, nº1884 - Jd. Maria Paula (ao lado do salão da Gisa)

Fone: (17) 3632-6753 / (17) 9714-1634 / (17) 8189-4998Jales - SP

O violeiro, cantor e compositor sul-mato-grossense, Almir Sater encantou o público que compareceu ao Centro Pastoral, no sábado, dia 17 de dezembro de

2011, em Auriflama. No show, promovido pela empresa CRT Produções Artísti-

cas, de Auriflama, em parceria com Marcos Silva Buffet, o cantor embalou os presentes com sucessos como, “Chalana”, “Tocando em Frente” e “Trem do pantanal”, fazendo o público cantar e se emocionar com o melhor estilo caipira.

89 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Roberto Racanicchi Engenheiro Civil

Presidente da AEAF (Fernandópolis) – Mestre em Engenharia Civil, Coordenador do Curso de Engenharia

Civil da Unicastelo, Consultor de Desenvolvimento de Projetos de Estruturas de Concreto Armado e Aço

Foto

: Mar

cos

Oliv

eira

Respeite a ciência. Hoje, a grande maioria dos profissionais necessita in-corporar o microcomputador como uma ferramenta de trabalho corriquei-ra, de modo a manter a qualidade e a competitividade do seu trabalho. Existe atualmente uma série de programas de-senvolvidos para os auxiliarem em todas as áreas. O problema está em como uti-lizar estes recursos adequadamente.

Na área de estruturas de concreto armado, da Engenharia Civil, por exem-plo, o profissional deve sempre relem-brar como determinar as ações sobre os elementos, as solicitações de cálculo e como utilizá-las para o dimensio-namento, preservando a segurança e a economia - e desenvolver a função de engenheiro que pode ser traduzida em

projetar.Procuro informar que devemos pri-

meiramente desenvolver todo o dimen-sionamento da estrutura na ponta do lápis e procurar entender tudo o que está acontecendo fisicamente. Depois, quando se adquirir maior experiência no cálculo estrutural, podem-se utilizar os recursos da informática para “auxiliar” o desenvolvimento do projeto. Se não souber, não faça.

Necessitamos sempre estar atualiza-dos sobre as novidades que surgem no mercado, além de procurar, com maior ênfase, modernizar-nos em relação às normas que tratam de um determinado assunto. Programa para computador é uma espécie de antivírus, um vírus é lan-çado e o antivírus o vacina.

Pesquisadores estudam resultados que vários programas de cálculo apre-sentam e, de maneira geral, são bem satisfatórios – além de apresentar uma considerável ferramenta de desenho dos projetos. Resultados já consagrados das pesquisas mostram que estes progra-mas realizam uma análise minuciosa e precisa das ações e das solicitações de cálculo e apresentam um bom nível de detalhamento. Existem várias pesquisas que comprovam a eficiência dos pro-gramas para computador, na maioria, as respostas atentem as nossas necessida-des, desde que o operador domine suas ações. Então, cuidado com a tecnologia. O melhor programa de cálculo existente no mercado é aquele que você domina e sabe trabalhar.

ARTIGO Cuidado com atecnologia

90 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

Alessandra Chiaparini Valente 14/12

D. Demétrio Valentini 31/01

Fabrício Fuga 31/01

Deonel Rosa Junior 09/01

Ana Claudia G. 19/01

Lívia Cardoso 27/01

Aline Zaffalon brassaroto 24/01Domingos Masson 26/12

Ana Maria Saura Rodrigues 02/01

Giovana Ribeiro Mingati 10/01

Fátima Barbosa 28/01

Mariana Fuster S. Bernardo 12/01

92 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012

105 | REVISTA INTERATIVA | SETEMBRO 2011117 | REVISTA INTERATIVA | OUTUBRO 2011105 | REVISTA INTERATIVA | NOVEMBRO 2011

Ana Beatriz Tanios 28/01

Suelen Guerra Rodrigues 23/01

Ivan Bertucci Nunes 22/01

Débora G. Chammas 29/01

Neide Sano 08/01

Tania Loreto 31/01

Lidiane Rios 26/01

Tiago Herique da silva 30/12

Celia Rios 22/01 Luciano Rios 17/01

Diego Delegá 01/01

Vera L.P.Arnoni 14/12

Beatriz Guzzo da Silva 29/01

93 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2012