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n l o ANO VIII - N° 70 - MAIO -1997 Boletim Informativo de Osasco

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70. Boletim Informativo da Diocese de Osasco - BIO Ano VIII - N º 70 - Bio Maio de 1997

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n l oANO VIII - N° 70 - MAIO -1997 Boletim Informativo de Osasco

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BIO - 02

3)13J© D30© OKs) rao® rau® a© ©nco INFORMANDO

SEMANA CATEQUETICA

Será realizada nas seis Regiões, de 04a 23 de julho de 1997.Tema: Catequizando Rumo aoNovo MilénioSub-temas: Jesus Cristo: Sua Pro-postaJesus Cristo: Compromisso de FéBatismo: Vida Nova em JesusO subsídio sobre BATISMO será en-tregue às comunidades em maio.As camisetas já estão à disposição noCentro Catequético.

SEMANA DE ORAÇÃO PELAUNIDADE DOS CRISTÃOS

Para que aprofundemos a exigênciado Diálogo pedida na preparação ao3Q Milénio, procuremos realizar emnossas comunidades a Semana deOração pela Unidade dos Cristãos,de 11 a 18 de maio de 1997.Tema: "Em nome de Cristo... dei-xai-vos reconciliar com Deus"(2Cor 5,20)

SEMANA SOCIALBRASILEIRA

Subsídio destinado a animadores deSemanas Sociais, está sendo publica-do pelas Editoras Católicas.Faz parteda coleção "Rumo ao Novo Milénio"É uma publicação do Setor PastoralSocial da CNBB. Apresenta o projetoda 3? Semana Social Brasileira, cujotempo de realização coincide com osanos de preparação do Jubileu. A Se-mana tem como objetivo "Incentivarum processo plural e participativo dereflexão e mobilização da sociedadeem torno do resgate das dívidas soci-ais, valorizando e estimulando inicia-tivas de solidariedade e conquista dedireitos, sobretudo dos excluídos, quepossam contribuir na construção deuma sociedade justa e fraterna no Bra-sil, na América Latina e em todo omundo".

CULTO ECUMÉNICOEM OSASCO

Os cristãos católicos estão convida-dos a participar do Culto Ecuménicoque será realizado em Osasco.DATA: 12 de maio de 1997HORÁRIO: 20 horasLOCAL IGREJA METODISTAAv. D. Pedro!, 201 - Bela Vista - Osasco{próxima à catedral Santo António)

UNIDADE E RECONCILIAÇÃO

Será o tema abordado peto PapaJoão Paulo M em sua visita a Cuba,prevista para janeiro do próximo ano.Os Bispos cubanos sublinham o cará-ter pastoral da visita. "A missão do Pon-tífice não é simplesmente fazer justi-ça, mas incentivar o amor, a unidadee a paz que garantam a justiça, supe-rando-a". Os Bispos lembram, ainda,que não se deve confundir "unidadecom uniformidade ou com falsa una-nimidade".

RECICLAGEM

Os sacerdotes e religiosas que trabalhamna pastoral estão convidados a partici-par da Reciclagem em Ibaté, sobre :Tema: Jesus Cristo na Patrística.Dias 13, 14 e 15 de maio.Com assessoría de Frei PrudenteLúcio Nery - ofmcap.

"PRESOS COM A MÃO NOCOMPUTADOR"

É um projeto pioneiro no Estado doRio Grande do Sul, desenvolvido pelaDiocese de Passo Fundo.É a informática chegando aos presídi-os, através de um projeto de ca-pacitação e profissionalização dos pre-sos para a sua reintegração social. Atu-almente, 16 presos estão estudandoinformática. Divididos em grupos dequatro turmas, de quatro alunos cadauma, os detentos têm aula duas vezespor semana. Quando o preso deixar opresídio, o processo de reintegraçãosocial continuará. Serão montados la-boratórios fora do presídio, para queos ex-presidiários possam realizar tra-balhos para a comunidade. Este pro-jeto é fruto do gesto concreto da Cam-panha da Fraternidade.

RECADASTRAMENTO

Para todos os ex-participantes do Cur-so Teológico Pastoral.A coordenação do Curso estará reali-zando um recadastramento de todos osex-participantes, afim de atualizar o ca-dastro dos agentes de pastorais de for-ma a conhecer as forças disponíveis emnível diocesano.Este recadastramento será realizado nosCentros do Curso com os responsáveis:Jd. Belval - Sandra Lúcia da SilvaVargem Grande - Floziso Moreira da SilvaSão Roque - Sinésio (Augusta)Catedral - Vera Lúcia Lopes

REVISTA DO JUBILEU

No dia 09/04, o Arcebispo SérgioSebastiani, Secretário-Geral do Comi-té do Grande Jubileu do Ano 2000,apresentou à imprensa a primeira edi-ção oficial da revista do Grande Jubi-leu "Tertium Millennium". O Arcebis-po explicou que todos os números pu-blicados em 1996 foram de experiên-cia. "A tarefa essencial era completar aorganização e as estruturas para defi-nir uma linha editorial".

A CASA DE APOIO

A Casa de Apoio da Pastoral da Saúdeda Granja Viana é uma entidade sem finslucrativos, fundada em Novembro de1987, pelas voluntárias da Pastoral daSaúde da Paróquia de Santo António,localizada na Rua Ribas, 61 - Parque SanGeorge - Cotia - SR que presta serviçosà comunidade carente da região.Seguindo uma linha de trabalho queinclui:=* Serviço de Recuperação da Saúde(dispõe de 22 leitos, em regime de in-ternato, com apoio médico e de enfer-magem, dietas especiais, medicaçãoe exames laboratoriais)o Nutrição e Saúde•=> Cidadania e Saúde«* Fisioterapia (em fase final de, implan-tação)Esses projetos foram calcados em levan-tamentos de dados e pesquisas, demodo a atender com mais prontidão eresultados aos objetivos das diversasáreas de atendimento.

RELÍQUIAS DE SANTATERESINHA

Dom Carlos Alberto Navarro, Arcebis-po de Niterói (RJ), é o responsável parao Brasil, pela visita da Urna com as re-líquias de Santa Teresinha.Os Bispos que desejarem receber aUrna em suas Dioceses, neste ano docentenário de morte da Santa, podemdirigir-se a Dom Alberto. A Urna virápara Salvador (BA), no primeiro domin-go do Advento deste ano.

NOTÍCIAS DO EPISCOPADO

Dom Frei Henrique Johannpoetterofm - apresentou sua renúncia ao go-verno pastoral da Diocese de Bacabalque foi acerta pelo Santo Padre.Dom Mário Rino Sivieri -foi eleito Bis-po da Diocese de Própria, dia 18 demarço, pelo Papa João Paulo II.

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CAMINHANDO COM O PASTOR o

€ COMUNICfiÇfíONOVO MILCNIO

<=> Para quehaja verdadeira

formação doscomunicadores é

urgente:

+ Definir o campo doagente da Pastoral daComunicação, reco-nhecendo que ela fazparte da Pastoral deConjunto, além de

fíUMO

O tema central da 359 Assembleia Geral da CNBB foiA Igreja e a Comunicação Rumo ao Novo Milénio - Pro-

:cstas e Compromissos".O documento aprovado tem como introdução: 'Jesus

* a Palavra de Deus que se fez carne e veio morar no meio de•cs"Jo 1,14. "Ele ensinava como quem tem autoridade e nãox TIO os escribas" Mc 1,22. E, despedindo-se dos discípulos;s envia, dizendo: "Ide ao mundo inteiro, proclamai o Evan-;e!ho a todas as criaturas" Mc 16,15.

Assim a espiritualidade do comunicador cristão con-; ste em seguir o exemplo de Jesus, optando por um pro-:esso inculturado e dialógico de comunicação, exigindo axjnvivència com o povo e criando a consciência crítica di-inte da realidade.

O fundamento ético da Pastoral da Comunicação é1'imentado por estudos e debates, dedicando-se especial•:enção ao tema da política e da legislação da comunica-ção social, trabalhando, ao mesmo tempo, para alcançar oxnsenso mínimo entre os diferentes segmentos que consti-jem a Igreja.

Daí a necessidade da maior inserção dos leigos, comísoecial atenção à mulher, porque são eles os protagonistas•o campo da comunicação.

=> Quanto à comunicação estruturalda Igreja, é necessário:

* Rever as suas formas e posturas, diante do mundo mo-derno.

* Promover um diálogo contínuo com o mundo da cultura.4 Cuidar da imagem pública da Igreja.

<=> Quanto ao modo de comunicaçãoé necessário:

4 Rever a comunicação como Diálogo com a Comunida-de dos Comunicadores, criando instrumentos que assegu-rem o processo de comunicação participativo e circular,valorizando a comunidade constituída de pessoas comformação especial no campo da comunicação e desenvol-vendo a pastoral da acolhida e as visitas domiciliares.

* Rever a comunicação na Catequese, capacitando oscatequistas, aproximando a catequese à comunicação demassa e incluindo nos programas de catequese a análisedas mensagens produzidas pelos grandes meios de comu-nicação.

* Rever a comunicação nas celebrações, renovando a lingua-gem da liturgia, cuidando do aspecto simbólico dessa liturgia,nos gestos, nas cores, na ornamentação, nas vestes, napalavra proclamada e no canto. Revendo as posturas doscomunicadores na liturgia, imbuindo-os do espírito de servi-ço à comunidade. Incentivando momentos fortes demobilização popular, como romanas, procissões, concen-trações, etc. Renovando as homilias pela brevidade e pelapreparação cuidada, embora em linguagem ben si

motivar e apresentar todas"as demais pastorais.

^ Levar a Pastoral da Comunicação às lideranças religio-sas, aos agentes de pastoral da comunicação, aos pro-fissionais da comunicação social e aos animadores dacomunicação no espaço educativo de toda a Igreja.

* Alcançar todos os níveis da açáo evangelizadora: naci-onal, regional e diocesano e de modo todo especial aeducação.

<=> Para tanto é necessário sérioplanejamento da comunicação:

+ Quanto à temática da comunicação nos planos de pas-toral.

^ Quanto à pesquisa e avaliação.

41 Quanto aos investimentos humanos e financeiros.

4 Quanto à criação de uma Comissão Central e de Equi-pes de Pastoral da Comunicação.

* Quanto à criação de espaços específicos e de assesso-ria própria.

Com o surgimento de novas tecnologias aparecemnovos desafios e oportunidades.

Daí a necessidade de rever as já existentes e assumircom denodo aquelas que se iniciam, nos dias de hoje.

Rever a Imprensa Escrita, o Cinema/Vídeo, as RádiosComerciais, Educativas e Comunitárias.

Enfrentar com entusiasmo a Comunicação Televisiva eaproveitar ao máximo da Comunicação Telemática.

É com alegria que anunciamos ser uma das tarefasprioritárias da Coordenação Diocesana montar um Secreta-riado da Comunicação. Faz parte do nosso 3C Plano dePastora! Diocesano.

Até o fim deste ano de 1 997 esperamos informatizartodas as nossas paróquias, facilitando a todas e de modoespecial à Diocese, a sistematização dos dados que fazemparte de nossa vasta ação pastoral.

+ FRANCISCO

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1. Jesus: o reconciliador entre Deus e o universo' e debater o seguinte texto so-5 o ministério da reconciliação;tor 5,14-21.i.stória do Povo de Deus é a his-• a de Deus se aproximando das'ssoas.ÍLJS vai se mostrando devagari-10, de acordo com nossa capa-iade de compreensão. Ele vaivelando sua presença pouco aíuco. dentro das situações huma-is. Não se mostra além do que; pessoas poderiam entender na-jele momento da história.ontudo, as pessoas preferirambricar seu deus pessoal, queendesse às suas expectativas,;m questionar ou convidar ana transformação pessoal,eus porém não desistiria tão fácil. Em>u carinho, sem medidas, pelo ser hu-lano, continuou se revelando na histó-a e foi até o fim: veio habitar no meioe nós por meio de Jesus de Nazaré.m Jesus, Deus se reconciliou com todoser humano.esta a cada pessoa se reconciliar com

o Pai. Jesus já fez tudo o que podia, che-gando a enfrentar a morte e vencendo-a.A amizade com Deus se concretiza naamizade com o irmão. Quem diz queama a Deus e não ama ao irmão é men-tiroso (1 Jo 4,20). Discurso, não resolvenada: a prática é que revela quem so-mos (Mt 7,21).

Nos afastamos do Pai quando:3 preferimos o comodismo, a para-lisia e o medo diante da injustiça;3 nos conformamos com a misé-ria e a morte, jogando a culpa naspróprias vítimas;3 não nos escandalizamos com acompetição e a intolerância entrecristãos de diversas Igrejas.Estamos unidos ao Pai quan-do:3 abrimos mão de toda falsa segu-rança para defender o injus-tiçado;O nos indignamos com a misériae a morte e nos solidarizamos comas vítimas;3 temos como objetivo de vidapromover a paz, o respeito mútuoe a cooperação entre os diversos

grupos de cristãos.s " x

Para discutir:

• Em que situação estamos peran-te Deus?

» De que forma podemos nos re-conciliar?

2. Deus quer se reconciliar com a gente;omo vimos, Deus vai mostrando deva-arinho seu projeto às pessoas. Por isso,Palavra de Deus toca muitas vezes nes-e tema. Veja alguns textos bíblicos so-ire o tema da reconciliação:

3 Rm 5,6-11: paz com Deus em Cristopor quem recebemos a reconciliação.3 Gn 45,3-15: na reconciliação deJosé com os irmãos, o perdão supe-ra o rancor.

3 Gl 3,23-29: Cristo reconcilia em si,as nações e todos os setores da soci-edade.O Mt 5,21-26: antes da adoração énecessária a reconciliação com o pró-

ximo.O Is 11,1 -9: o Messias resta-belecerá a paz pela reconcili-ação com o universo.3 At 6,1-7: divisão e reconci-liação na Igreja primitiva deJerusalém.3 Mt 18,23-25: o rei misericor-dioso e o servo que não querperdoar.3 Is 52,13-53,12; o Servo so-fredor reconcilia os pecado-res com Deus.3 At 15,1-35: conflitos e re-conciliação na Igreja deAntioquia.O Cl 1,1-20: em Cristo, Deusreconciliou toda a criação.3 Jo 3,16-17: o amor de Deus

pelo mundo é o fundamento da recon-ciliação eterna.O Os 2,16-22: Deus dá chance para queos pecadores se reconciliem com ele,3 Jo 8,30-36: a verdade de Cristo nos

liberta da escravidão do pecado.3 2Cor 5,17-21: reconciliação por meiode Cristo e o ministério da reconcilia-ção.3 Jo 20,19-23: o Cristo ressuscitadodá aos apóstolos o poder de perdoarpecados.O Lv 16: liturgia da reconciliação noAntigo Testamento.3 Hb 9,11 -14: o sacrifício da Nova Ali-ança.3 Lc 15,11-32: reconciliação do filhopródigo com o pai misericordioso.Alguns desses textos podem ser des-tacados com antecedência, para se-rem debatidos em grupos." S

Para debater os textosescolhidos:

» A que momento da história doPovo de Deus o texto se refere?Qual era o contexto vivido?

» Dentro do texto, quais podem seras nossas atitudes de inimizadepara com o irmão?

* Qual é a proposta que o texto trazpara promover a reconciliação?

V J

1997 - Maio

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CONCILIADOS3. Somos todos ministros da reconciliação

Ler e refletir o texto sobre a unidadeno amor: Jo 17,20-23.Nós, cristãos, somos continuadores dareconciliação iniciada em Jesus. Quan-do aceitamos a nova amizade que elenos propõe, tudo muda em nossavida. Passamos a viver em pazcom as pessoas, sabendo que,dessa forma, estamos iniciando jáD Reino que não tem mais fim./iver em paz não é viver, sem lutaDará transformar as estruturas in-ustas. Quando assumimos o pro-eto da reconciliação, começa-nos a desmontar as máquinas deprodução da morte e montar fábricas(e vida em abundância. Essa é a gran-le tarefa da Igreja.Jós somos os "embaixadores" de Jesus2Cor 5,20), para levar a todo mundo aotícia de paz. Todos recebemos a mis-ão de construir a paz. A humanidade vaistar totalmente reconciliada com Deusuando já não houver desrespeito à vidaà dignidade de cada ser humano,s cristãos têm a missão de reconciliar; pessoas entre si e com Deus. Mas, àsizes os próprios cristãos começam a

briga, desunindo as pessoas em nomedo Cristo (1 Cor 1,10-13) que veio para

promover a união entre todos e o Pai(Jo 17,21)?Os desentendimentos fazem parte davida da Igreja. Desde a época primiti-va, há sinais de conflitos dentro dascomunidades (Lc 9,49-50; Mc 10,41;14,10; At 5,1-11). Ao longo da históriada Igreja, muitos acontecimentos leva-ram à desunião e à competição entrediversos grupos de cristãos.

As diferenças são naturais e até deseja-das por Deus. Afinal, ele mesmo criou omundo com toda a diversidade de cul-turas, línguas e rostos que vemos. Mas

as diferenças não podem servir de des-culpa para desentendimentos.

Jesus nos convida insistente-mente a superar toda divisão.Se não superarmos as dificul-dades e as diferenças, nossafala será em vão. Estaremosesvaziando o sentido centraldo Evangelho, que é a vivên-

cia do amor aos irmãos.Não dá para anunciar ao mundo a

reconciliação em Jesus sem, antes detudo, promover a reconciliação entreos próprios cristãos.S N

Para debater:

* Como anda o relacionamento en-tre os cristãos de seu bairro? -Como evangélicos e católicos serelacionam nas famílias?

• O que está sendo feito para su-perar as divisões, respeitando asdiferenças entre os grupos?

4. Oração pela Unidade: projeto de Jesusoração é a base da vida cristã. Semna comunicação íntima e profunda>m o Deus da vida, não há féle resista. Nenhum projeto vaiiante se não for fundamenía-numa sólida espiritualidade.jnidade dos cristãos é tam-m um projeto. O maior pro-3 de Jesus é a vida plena para rlos entre si e com o Pai (Jo21).Jos os anos, na semana ante-à festa de Pentecostes, os

itão do mundo todo e de to-; as Igrejas são convidados aar pela unidade. É a Sema-de Oração pela Unidade dos Cris-s. Os cristãos devem participar. Atra-de vários documentos e declaraçõesapa e os bispos convidam os cató-s à intensificar suas orações.jestões para realizar a Semana decão:e houver relacionamento fraternoi outra comunidade cristã não-ca-a. preparar em conjunto a progra-ão da Semana.comunidade católica, mesmo so-

zinha, deve marcar uma celebração ouvárias, de acordo com a disponibilida-

de do povo.O Não sendo possível marcar uma ce-lebração extra, transformar a celebraçãocomum da comunidade num autênticoencontro de Oração pela Unidade. Todaoração é celebração, é festa!O Escolher cantos alegres, relacionadosao tema da reconciliação com Deus eentre os cristãos. Respeitar os sentimen-tos religiosos das pessoas que estão par-ticipando.O Promover debates sobre o assunto

nos diversos grupos (crianças, adolescen-tes, jovens, adultos, idosos). Rezar pela, - unidade junto aos caíequizandos,

j se possível com suas famílias.O Rezar também pela unidadede cada comunidade cristã, paraque possam realizar diante da so-ciedade o projeto de unidade

..: com as demais comunidades.- O O subsídio do CONIC - Con-

i,";j selho Nacional de Igrejas Cris-, ; $ tas-traz sugestões para toda a

i semana. O pedido pode ser fei-; to junto à diocese. As sugestões'•• do CONIC podem ser livremen-•x te adaptadas.

Versão ecuménica do Pai Nosso:Pai nosso que estás nos céus. Santifica-do seja o teu nome, venha o teu Reino.Seja feita a tua vontade, assim na terracomo no céu. O pão nosso de cada dianos dá hoje, perdoa-nos as nossas ofen-sas, assim como nós perdoamos aquem nos tem ofendido. E não nos dei-xes cair em tentação, mas livra-nos domal, pois teu é o Reino, o poder e a

lória para sempre. Amém.

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BIO - 06

í MENSAGEM PE JOÃO PAULO 1131* i>tf* MUNDIfllL l>fíS COMUNICfíÇÕ€S

Tema: "Comunicar o Evangelho de Cristo: Caminho, Verdade e Vida" • 5 de maio 1997

Queridos irmãos e irmãsAo aproximar-se o final deste século edo milénio, assistimos a uma expansãosem precedentes dos meios de comu-nicação social, com uma oferta cadavez maior de produtos e de serviços.Vemos a vida de um número cada vezmaior de pessoas influenciadas pelo de-senvolvimento de novas tecnologias deinformação e de comunicação.Todos os que se beneficiam desse pro-gresso dispõem dum aumentado nú-mero de opções. Quantas mais são asopções, mais difícil se torna escolher demodo responsável. De fato. verifica-seuma dificuldade cada vez maior de pro-teger os próprios olhos e ouvidos deimagens e sons que chegam através damídia, inesperadamente e sem conviteprévio. Para os pais, é sempre mais com-plicado proteger seus filhos de men-sagens malsãs, e garantir que suaeducação para as relações huma-nas, bem como sua aprendizagemacerca do mundo se realizemdum modo adequado à sua ida-de e sensibilidade do sentido dobem e do mal. A opinião públi-ca vé-se perturbada pela faci-lidade com que as mais avan-çadas tecno-logias da comu-nicação podem ser exploradaspor aqueles que têm mas in- ^^^tenções. Ao mesmo tempo,como não observar a relativa I;lentidão por parte daqueles '•-.que desejam usar bem essasmesmas oportunidades?Parece diminuir nos meios de comuni-cação a proporção de programas queexprimem aspirações religiosas e espiri-tuais, programas moralmente idificantese que ajudem as pessoas a viver melhorsua vida. Não é fácil continuar a ser oti-mistas sobre a influência positiva dosmass media, quando estes parecem ig-norar o papel vital da religião na vidadas pessoas, ou quando as crenças reli-giosas são tratadas sistematicamente demaneira negativa e antipática.Existe contudo um lugar para Cristo nosmass media tradicionais? Podemosreivindicar um lugar para Ele na mídia?Na Igreja, o ano de 1997, primeiro dostrês de preparação para o Grande Ju-bileu do Ano 2000, é dedicado à refle-xão sobre Cristo, o Verbo de Deus fei-

to homem pelo poder do Espírito San-to (Tertio Millennio Adveniente, 30).Por esse motivo, o tema do Dia Mun-dial das Comunicações Sociais é"Comunicar o Evangelho de Cris-to: Caminho, Verdade e Vida"(Jo 14,6).Esse tema proporciona à Igreja a opor-tunidade de meditar e agir sobre ocontributo específico, que os meios decomunicação podem oferecer, para di-fundir a Boa Nova da Salvação em Je-sus Cristo.Os atuais meios de comunicação diri-gem-se não só à sociedade em geral.

mas principalmente às famílias, aos jo-vens e também às crianças muitopequeninas. Que "caminho" indicam osmassa media? Qual a "verdade" quepropõem? Que "vida" oferecem? Issodiz respeito não só aos cristãos, mas atodas as pessoas de boa vontade.O "caminho" de Cristo é o caminho deuma vida virtuosa, frutífera e pacifica comofilhos de Deus e como irmãos e irmãs damesma família humana; a "verdade"de Cristo é a verdade eterna de Deus,que se revelou a si mesmo, não só me-diante o mundo criado, mas tambématravés da Sagrada Escritura, e sobretu-do no e através do seu Filho, Jesus Cris-to, a Palavra que se encar-nou; e a "vida"de Cristo é a vida da graça, dom gratui-to de Deus que partilha a sua própriavida e nos torna capazes de viver para

sempre no seu amor.Com o devido respeito pelas atividadesda comunicação de cada uma das Igre-jas e das comunidades eclesiais, seriauma significativa consecução ecu-ménica, se os cristãos pudessem coo-perar de mo-do mais estreito entre si nosmass media, para preparar a celebraçãodo próximo Grande Jubileu {TertioMillennio Adveniente, 41).Tudo deve centralizar-se no objetivo fun-damental do Jubileu: o fortalecimentodafé e do testemunho cristão (ibid., 42).A preparação para o 20009 Aniversário

do nascimento do Salvador con-verteu-se, e já o era, na chave deinterpretação do que o EspíritoSanto está dizendo à Igreja e àsIgrejas neste momento (cenf. ibidi.,23). Os mass media têm um pa-pel significativo a desempenhar, naproclamação e difusão destagra-ça na comunidade cristã em si eno mundo em geral.O próprio Jesus, que é "o Ca-minho, a Verdade e a Vida",é também "a luz do mundo":a luz que ilumina nosso caminho,a luz que nos torna capazes deperceber a verdade, a luz do Fi-lho que nos dá a vida sobrenatu-ral agora e para sempre. Os doismil anos transcorridos desde o nas-cimento de Cristo representamuma extraordinária comemoraçãopara a humanidade no seu con-junto, tendo em conta o impor-

tante papel da cristandade durante estesdois milénios (conf. ibid., 15). Seria opor-tunoque os mass media reconhecessema importância dessa contribuição.Talvez uma das mais lindas ofertas quepodemos fazer a Jesus Cristo no segun-do milenário do seu nascimento seriaque a Boa Nova fosse finalmente dadaa conhecer a todas as pessoas no mun-do - antes de tudo, através do testemu-nho do exemplo cristão - mas tambématravés da mídia: "Comunicar Jesus Cris-to: Caminho, Verdade e Vida". Seja esteo desejo e o empenho de todos os queprofessam a singularidade de Jesus Cris-to, fonte de vida e de verdade (Jo 5,26;10,10 e 28) e dos que têm o privilégioe a responsabilidade de trabalhar no vas-to e influente mundo das comunicaçõessociais.

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KOLPING PO BRASILO QUE É O QUE FAZ A OBRA KOLPING

Comunidades Kolping:

Carapicuiba • 13 ParóquiasBarueri - 3 ParóquiasJandira - 1 ParóquiaItapevi - 3 ParóquiasOsasco - 2 Paróquias

A Obra Kolping é um movimento popular, social e católicoque atua no mundo do trabalho e tem como objetivo apromoção integral da pessoa humana, prin-cipalmente do trabalhador e sua família,promovendo a participação para a cria-ção de estruturas mais justas e mais hu-manas. Surgiu na Alemanha, no século pas-sado, por iniciativa do Sacerdote Pé.Adolfo Kolping, que diante dos problemassociais provocados pelo surgimento daindústria, quis dar sua colaboração nomundo do trabalho, reunindo pessoas, for-mando comunidades e organizando ser-viços.Seu objetivo especifico é otrabalho, afor-mação profissional, a geração de empre-gos e a organização dos trabalhadores.Para realizar suas atividades, a Obra Kolpingbusca inspiração na pessoa e no projeto deJesus Cristo, no estudo e aplicação da Doutri-na Social da Igreja e na vida exemplar doseu fundador, o Pé. Kolping, abrangendocinco áreas: Religião, Trabalho, Recrea-ção, Família e Sociedade. Em 27 deoutubro de 1991, o Papa João Paulo 11 odeclarou Bemaventurado, tornando-seum modelo de "apóstolo social"No Brasil, a Obra teve início em 1923 em São Paulo, de-

pois expandiu-se para o Rio de Janeiro, Porto Ale-gre, Curitiba e Santa Catarina, por iniciativa de imi-grantes alemães que conheciam e acreditavam notrabalho da Obra Kolping na Europa. Mas só a partir

de 1973 um novo impulso foidado com a criação da Federa-ção Nacional, o que possibilitousua expansão rápida. Atualmen-te a Obra Kolping está presente

em 21 Estados, com quase 300 Co-munidades Kolping formadas e 70

grupos em formação, atuando em 128 mu-nicípios, 199 paróquias de 72 Dioceses.Toda ação da Obra Kolping se baseiana vida comunitária de seus membrosreunidos em pequenos grupos consci-

entes de que a sua fé deve traduzir-se emprática para a construção de uma sociedade me-

lhor. Esta ação implica todos os esforços de assistên-cia e promoção (pequenos passos), as iniciativas deorganização popular em movimentos sócio-políticos

(passos médios) e a renovação das estruturas sociaisvigentes (passos largos). Através de suas Comunidades, aObra Kolping atua na dimensão do serviço: pretende unir a fécom a vida. Sendo a Obra Kolping uma iniciativa de cristãosleigos, em conjunto com Sacerdotes, busca colaborar com aPastoral Social da Igreja. Em nossa Diocese, a Obra Kolpingestá presente em 22 paróquias.

in/vinos r>ns cetzsNo dia 18 de maio de 1997, na festa de Pentecostes, estare-mos realizando um Encontro Diocesano de CEBs para lide-ranças de comunidades. Será momento de vida partilhada,reafirmando nossa fé no Projeto do Jesus Histórico, quedesemboca na plenitude do Reino.O tema do encontro é: "Jesus, a Comunidade e asMassas" e, tem por objetivo preparar-nos para o 99

ntereclesial à ser realizado em São Luiz - MA, de 15 a 19 de;u!hode1997._ocal do Encontro: Colégio Nossa Senhora da Misericórdia

Rua Madre Rosselo, 111 - OsascoHorário:Das 08:00 às 17:00 horasAlmoço:MarmitexCada participante contribuirá com uma taxa de R$ 5,00 paraalimentação e material.Contamos com a sua presença e partipaçáo, nesta cami-nhada, Rumo ao Novo Milénio."Como o Pai me enviou, assim eu envio vocês" (Jo20,21). "É através das comunidades que Jesus continua asua açáo junto do Povo, junto das massas". (F.C. Mesters).

I*L€NÍTUI>€ O

No dia 14 de abril, às 12:35 hs.,faleceu no Hospital Stella Maris deGuarulhos o nosso querido Pé.Angelo Bertoll da Congregaçãoda Sagrada Família de Bérgamo.Nascera aos 19 de junho de1920 na cidade de Mornico aiSerio, na Itália, e ainda moçoentrou na Congregação da Sa-grada Família. Professando em1939, foi ordenado Sacerdoteem 1945.

-ctado de um caráter extrovertido e exuberante, superous s Acuidades da vida com determinação. Levado a imaginar:-sasgrand tosas, na sua maneira de exprimir-se parecia trans-

mitir sonhos ou invenções, mas, na realidade, eram farto do seuardor missionário e do seu desejo de grandes realizações.No Brasil chegou para ficar no ano de 1966, indo logopara Jandira onde realizou grandes coisas, impressionan-do a população pela sua vivacidade e vitalidade. A suafigura e a sua obra permanecerão ligadas sobretudo aesta cidade da nossa Diocese, onde ele foi o fundador e oprimeiro pároco da Matriz Nossa Senhora Aparecida.No seu testamento espiritual, redigido no dia 05 de janeirode 1997, assim deixou escrito: "No Brasil descobri e realizeiem plenitude o meu sacerdócio".A Diocese tem para com ele sentimentos de profunda gra-tidão pela obra prestada com grande dedicação em Jandira,assim como pelo serviço como tesoureiro da Região Epis-copal de Osasco, exercido durante muitos anos.

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11 de Maio - Dia das MãesUma simples mulher existe que, pela imensidão deseu amor, tem um pouco de Deus;

pela constância de sua dedicação, tem muitode anjo;que, sendo moça, pensa como uma anciã;sendo velha, age com todas as forças da juven-tude;quando ignorante, melhor que qualquer sábiodesvenda os segredos da vida;

quando sábia, assume a simplicidade das cri-anças;pobre, sabe enriquecer-se com a felicidadedos que ama;rica, empobrece-se para que seu coraçãonão sangre ferido pelos ingratos;forte, estremece ao choro de uma criancinha;

fraca, entretanto, se alteia com a bravura dos leões;viva, não lhe sabemos dar valor, porque à sua som-bra todas as dores se apagam;

morta, tudo o que somos e tudo o que temos da-ríamos para vê-la de novo,e dela receber um aperto de seus braços,uma palavra de seus lábios...

IBÍKÍ CfíL€Nt>fífílO PfíSTOfífílL - MfílO - 1W7 j|

01 - Q - 82 AN IVERSÁRIO DA INSTALAÇÃO DA DIOCESEDE OSASCO

- Sáo José Operário - Dia do Trabalhador - Catedral - 9h-Padroeiro da Paróquia do Jardim D'Abril- 16h

04- D - 65 DOMINGO DA PÁSCOA- Coordenação Geral - RCC- Pastorais Sociais - Região Pastoral São Roque -1 4 às 1 7h

06- T - Coordenadores Diocesanos de Pastoral - CEO - 9h07- Q - Secretárias Paroquiais - Centro de Pastoral - 1 4h

- Voluntariado - Conselho - 1 4h- Pastorais da Saúde - Setor Imaculada Conceição - 1 4h

08- Q - PR Região Pastoral - Santo António- PP Região Pastoral Bonfim- Formação Ministros e Equipes de Batismo - SetorImaculada Conceição

09- S - Diretoria - Caritas Diocesana - 9h- Voluntariado - Missa das Mães - 1 5h

1 0- S - Coordenadores Catequese - Reg. Past. Barueri - 1 5h1 1- D - ASCENÇAO DO SENHOR

-DIA DAS MÃES- CEBs - Região Pastoral Barueri - 1 5h

1 2- S - Pastoral Carcerária - Piratininga - 1 4;30h

1 3- T - Reciclagem - 9h até dia 1 51 4- Q - Bispos e Coordenadores do SP2 - Penha - 9h16- S - Avaliação da CF 97 - Itaici - até o dia 181 7- S - ECO - Osasco - 9 às 1 6h

- Formação Fé e Política - Centro de Formação- Pastoral da Saúde - Centro de Formação

1 8- D - DOMINGO DE PENTECOSTES- Retiro Diocesano - Ministros Regiões PastoraisCotia e São Roque - 9 às 1 6h

- Crismandos - Região Pastoral Barueri - dia todc20- T - Conselho de Presbíteros - Sem. Sáo José -,9h

- Curso de Form.Permanente PP Reg.SuM - até o di£22- Q - Festa de Santa Rita de Cássia - Jardim D'Abril23- S - Comissão Diocesana de Administração - CEO - 8:;24- S - Encontro CRB - Núcleo Osasco - 9 às 1 1 :30h

- Pastoral Familiar - Encontro de Formação - até o dií- Conselho - Região Pastoral Santo António - 1 5f

25- D -DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE- Pastoral Vocacional - Região Pastoral Sáo RoqSão Benedito- 14h

- Legião de Maria - Catedral - 1 5h29- Q - FESTA DE CORPUS CHRISTI30- S - Conselho Região Pastoral - Cotia

1997 - Maio