7 museu adentro...da flecha ao drone esta exposição de longa duração remete para a evolução...

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jun.2017 http://museu-angra.azores.gov.pt agenda PRÉMIOS APOM: MELHOR SÍTIO DA INTERNET 2015, MENÇÃO HONROSA EM TRABALHO JORNALÍSTICO/MEDIA 2014 E MELHOR SERVIÇO EDUCATIVO 2013 MUSEU ADENTRO 7/ CONEXÃO: RAMINHO - GÄVSTA | ESCULTURA DE BALTASAR PINHEIRO Sala Dacosta, 21 de abril a 30 de julho A pedra vulcânica e a madeira complementam-se nestes tra- balhos, materializando o encontro improvável entre dois lugares situados em diâmetros opostos da Europa Ocidental: Raminho, a freguesia da ilha Terceira onde nasceu o escultor, e Gävsta, localidade sueca em que reside há dez anos. ABANO LÉQUIO | REFRESCO, ACESSÓRIO, LINGUAGEM E ARMA Reserva de Transportes de Tração Animal dos Séculos XVIII e XIX, 4 de março a junho O leque é um instrumento utilitário para refrescar o ar e um adereço, originário do Extremo Oriente, mais precisamente da China (século VII) e, posteriormente, do Japão, de onde foi trazido pelos portugueses, em meados do século XVI. Introduzido por intermédio de Catarina de Médicis, na corte fran- cesa, o seu uso disseminou-se progressivamente por toda a Europa, tornando-se símbolo de poder, elegância e erotis- mo. Nesta mostra, expõem- -se três exemplares de leques que integram o acervo do MAH. ALMANAQUE DO CAMPONEZ | 100 ANOS Sala do Capítulo, 1 de maio a 3 de setembro de 2017 O Almanaque do Camponez, publicado em Angra do Heroísmo, desde 1918 é, hoje em dia, o mais antigo do género nos Açores e o mais antigo do país. Este século de existência é assinalado pelo MAH com uma exposição, onde se comentam, recordam e desvelam factos em torno do que é um almanaque e para que serve. Equipamentos de impressão, como prelos mecâni- cos a pedal e à mão, móveis de gavetas com tipos de chumbo, tabuleiros, restos de composição, gravuras e matrizes, e vária outra parafernália, típica de uma tipografia de base manual, servem de enquadramento explicativo a algumas dezenas de almanaques que, por seu lado, mostram a variedade de temas e de justificativos para que estas publicações ainda mantenham a vitalidade que se conhece e admira. Paralelamente, recor- da-se a figura de Manuel Joaquim de Andrade, fundador do Almanaque do Camponez e animador incansável do que foi a Livraria Editora Andrade, à Rua Direita de Angra. DINOSSÁURIOS NO CENTRO DE CIÊNCIA Centro de Ciência de Angra do Heroísmo | Observatório do Ambiente dos Açores Inauguração: 17 de junho às 15h00. Patente até 28 de dezembro. Terça a sexta das 9h às 18h, segunda e sábado das 9h às 16h Os dinossáurios são seres cativantes profundamente enraiza- das no nosso imaginário coletivo. Motivaram lendas e mitos, originaram heróis de B. D., inspiraram versões de criaturas monstruosas e alienígenas e protagonizaram inúmeros fil- mes de aventuras. Réplicas de fósseis de várias espécies de dinossáurios, pertença do MAH, irão visitar o Centro de Ciência de Angra do Heroísmo, funcionando como embaixadores do Museu de Angra do Heroísmo e dando a conhecer conceitos básicos de paleontologia.

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Page 1: 7 MUSEU ADENTRO...DA FLECHA AO DRONE Esta exposição de longa duração remete para a evolução das armas em articulação com a história da humanidade, organizando-se em cinco

jun.2017 http://museu-angra.azores.gov.ptagendaPRÉMIOS APOM: MELHOR SÍTIO DA INTERNET 2015, MENÇÃO HONROSA EM TRABALHO JORNALÍSTICO/MEDIA 2014 E MELHOR SERVIÇO EDUCATIVO 2013

M U S E U A D E N T R O7/

CONEXÃO: RAMINHO - GÄVSTA | ESCULTURA DE BALTASAR PINHEIROSala Dacosta, 21 de abril a 30 de julhoA pedra vulcânica e a madeira complementam-se nestes tra-balhos, materializando o encontro improvável entre dois lugares situados em diâmetros opostos da Europa Ocidental: Raminho, a freguesia da ilha Terceira onde nasceu o escultor, e Gävsta, localidade sueca em que reside há dez anos.

ABANO LÉQUIO | REFRESCO, ACESSÓRIO, LINGUAGEM E ARMAReserva de Transportes de Tração Animal dos Séculos XVIII e XIX, 4 de março a junhoO leque é um instrumento utilitário para refrescar o ar e um adereço, originário do Extremo Oriente, mais precisamente da China (século VII) e, posteriormente, do Japão, de onde foi trazido pelos portugueses, em meados do século XVI. Introduzido por intermédio de Catarina de Médicis, na corte fran-cesa, o seu uso disseminou-se progressivamente por toda a Europa, tornando-se símbolo de poder, elegância e erotis-mo. Nesta mostra, expõem--se três exemplares de leques que integram o acervo do MAH.

ALMANAQUE DO CAMPONEZ | 100 ANOSSala do Capítulo, 1 de maio a 3 de setembro de 2017O Almanaque do Camponez, publicado em Angra do Heroísmo, desde 1918 é, hoje em dia, o mais antigo do género nos Açores e o mais antigo do país. Este século de existência é assinalado pelo MAH com uma exposição, onde se comentam, recordam e desvelam factos em torno do que é um almanaque e para que serve. Equipamentos de impressão, como prelos mecâni-cos a pedal e à mão, móveis de gavetas com tipos de chumbo, tabuleiros, restos de composição, gravuras e matrizes, e vária outra parafernália, típica de uma tipografia de base manual, servem de enquadramento explicativo a algumas dezenas de almanaques que, por seu lado, mostram a variedade de temas e de justificativos para que estas publicações ainda mantenham a vitalidade que se conhece e admira. Paralelamente, recor-da-se a figura de Manuel Joaquim de Andrade, fundador do Almanaque do Camponez e animador incansável do que foi a Livraria Editora Andrade, à Rua Direita de Angra.

DINOSSÁURIOS NO CENTRO DE CIÊNCIACentro de Ciência de Angra do Heroísmo | Observatório do Ambiente dos Açores Inauguração: 17 de junho às 15h00. Patente até 28 de dezembro. Terça a sexta das 9h às 18h, segunda e sábado das 9h às 16hOs dinossáurios são seres cativantes profundamente enraiza-das no nosso imaginário coletivo. Motivaram lendas e mitos, originaram heróis de B. D., inspiraram versões de criaturas monstruosas e alienígenas e protagonizaram inúmeros fil-mes de aventuras. Réplicas de fósseis de várias espécies de dinossáurios, pertença do MAH, irão visitar o Centro de Ciência de Angra do Heroísmo, funcionando como embaixadores do Museu de Angra do Heroísmo e dando a conhecer conceitos básicos de paleontologia.

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jun.2017agenda http://museu-angra.azores.gov.pt

O Núcleo de História Militar Manuel Coelho Baptista de Lima, instalado no antigo Hos-pital Militar da Boa Nova, acolhe a notável Coleção de Militaria do Museu de Angra do Heroísmo, sendo o único museu português não integrado no Ministério da Defesa subordinado a esta temática, em que estão representados os três ramos das Forças Armadas nacionais e estrangeiras. Anteriormente repartida por vários núcleos e reservas, dado a diversidade, volume e quantidade das peças que a constituem, esta coleção é trazida ao público através de três exposições temáticas de longa duração, que, a par de uma explanação da evolução e funcionalidade das armas e de um convite à reflexão sobre as grandes questões éticas, morais e sociais inerentes aos conflitos bélicos, documentam a per-sonalidade e vivências pessoais do patrono e a história do próprio edifício. Composto por peças de artilharia ligeira e pesada, armas de fogo, armas brancas, proteções metálicas, projéteis, equipamento de logística, arreios, uniformes e conde-corações, este acervo, na sua maior parte acomodado em reservas concebidas em obediência à tipologia dos diferentes materiais, reflete o interesse pela área militar e o espírito colecionista do primeiro diretor do Museu de Angra do Heroísmo, Manuel Coelho Baptista de Lima, que, durante mais de três décadas, garantiu por várias vias o seu enriquecimento.O antigo Hospital Militar da Boa Nova é uma estrutura construída de raiz com esta fi-nalidade, nos inícios do século XVII, no tempo da União Dinástica, situado à ilharga da imponente fortaleza filipina, conhecida vulgarmente por Castelo de São João Baptista. 

NÚCLEO DE HISTÓRIA MILITAR MANUEL COELHO BAPTISTA DE LIMA

PREÇÁRIO Ingresso individual 2.00€  

DESCONTOS FIXOS: Crianças até 14 anos: entrada grátis.  Visitas de estudo: entrada grátis.  Jovens entre os 15 e 25 anos: 1.00€  Reformados ou com idade igual ou superior a 65: 1.00€  Docentes de qualquer grau de ensino: 1.00€  Cartão Jovem Municipal: 1.00€ Grupos de 10 ou mais pessoas: 1.00€ 

HORÁRIO Período de verão: 1 de abril a 30 de setembroTerça-feira a domingo e em dias feriados: 10h00 às 17h30

VISITASLivre acesso aos espaços expositivos e reservas a 16 de junho das 20h00 às 22h00.

Acompanhamento de grupos escola-res ou outros realizado às quintas- -feiras, das 14h00 às 17h00, median-te inscrição prévia, através do telefo-ne 295 240 800 ou do e-mail [email protected].

EVENTO

BOA NOVA À NOITE COM MÚSICA16 de junho, Núcleo de História Militar Manuel Coelho Baptista de Lima20h00/22h00, visita aos espaços exposi-tivos Os Homens, as Armas e a Guerra, Memória e Novidade: Manuel Coelho Baptista de Lima e o Património Açoria-no e Hospital Real da Boa Nova.Acesso às reservas de uniformes, armas ligeiras e armas pesadas.Até às 24h00, animação musical por Dj K7 e Monkeyshoes & Mr. Apples

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OS HOMENS, AS ARMAS E A GUERRA: DA FLECHA AO DRONEEsta exposição de longa duração remete para a evolução das armas em articulação com a história da humanidade, organizando-se em cinco núcleos temáticos, dispostos de forma diacrónica, tornando possível a ilusão de uma viagem no tempo e no espaço, até aos campos de batalha e ao seu contexto envolvente. O acervo da exposição é composto por armas brancas e de fogo, esfragística, documentos gráficos e de belas artes, uniformes e peças de proteção do corpo, instrumentos musicais, peças de artilharia e material de apoio, transportes e logística.

MEMÓRIA E NOVIDADE: MANUEL COELHO BAPTISTA DE LIMA E O PATRIMÓNIO AÇORIANO A exposição Memória e Novidade: Manuel Coelho Baptista de Lima e o Património Açoriano visa historiar o desempenho deste intelectual angrense, referenciando a sua intenção de construir um discurso identitário e uma memória açoriana, dissonantes do regionalismo etnográfico da primeira metade do século XX, e evidenciando o seu contributo para a utilização, no arquipélago, de novos modelos europeus de gestão e defesa patrimonial, que vão marcar a génese da ação pública regional nesta área.  

O HOSPITAL REAL DA BOA NOVA Sob este título, reúnem-se as memórias de uso do edifício que terá sido, tanto quanto se conhece, um dos mais antigos, se-não o mais antigo hospital militar do mundo, já que, até então, os doentes civis e militares tendiam a misturar-se nas instala-ções existentes.Tendo a sua raiz primeira no hospital de campanha trazido por D. Álvaro de Bazan, aquando da conquista da ilha Terceira, em 1583, o edifício filipino desenvolveu-se alinhado com a capela de Nossa Senhora da Boa Nova e crescendo, nos tempos de D. José I, com uma ampla enfermaria nova.Os modos de ver a doença e a saúde, na sua relação com o sagrado e com as mezinhas e tratamentos arcaicos, bem como as memórias do que aconteceu neste edifício secular, são revi-sitados em painéis e peças, na antiga capela e sacristia anexa, recordando a assinatura da rendição espanhola, em 1642, após um memorável cerco de onze meses, mantido pela popu-lação e milícias da ilha Terceira, com auxílio das de outras ilhas dos Açores; a pregação de António Vieira, em 1654; a figura do cronista maior da Terceira, Manuel Luís Maldonado (1644-1711), autor da “Fenix Angrence” e administrador do hospital, que aqui está sepultado; e a instalação, durante algum tempo, do prelo inglês com que foi inaugurada a imprensa nos Açores.

NÚCLEO DE HISTÓRIA MILITAR MANUEL COELHO BAPTISTA DE LIMA

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RESERVA VISITÁVEL DE TRANSPORTES DE TRAÇÃO ANIMAL DOS SÉCULOS XVIII E XIXNo espaço do antigo refeitório conven-tual decorado com painéis de azulejos datados do século XVII, o visitante encontra uma coleção de transportes de tração animal dos séculos XVIII e XIX. Planeie um passeio demorado para melhor conhecer toda a diversidade apresentada.

E O AÇO MUDOU O MUNDO... UMA BATERIA DE ARTILHARIA SCHNEIDER-CANET NOS AÇORESProduto da tecnologia do aço, o canhão 75 francês, da fábrica Schneider Frères & Cie., foi decisivo na vitória republicana de 5 de outubro de 1910 e no desenrolar da Grande Guerra, equipando parte das forças aliadas e o Corpo Expedicionário Português que se deslocou a França para participar no conflito. Foi nesta altura que algumas peças deste modelo foram aquarteladas no Castelo de São João Baptista, sob a designação de Bateria de Artilharia de Guarnição n.º 3, aí permanecendo até aos anos quarenta, integrando a defesa da ilha Terceira. O conjunto existente no Museu de Angra do Heroísmo é o único completo em instituições museológicas.

SALA FREDERICO VASCONCELOSA Sala Frederico Vasconcelos homena-geia a Família Vasconcelos, que, desde o último quartel do século XVIII até aos nossos dias, criou e desenvolveu negó-cios em variadíssimas áreas do comércio e da indústria com relevância no tecido económico local e regional, alguns dos quais ainda subsistem. Paralelamente, assume-se como um apontamento da história da Revolução Industrial possível nos Açores, vista através dos modos de ser e estar de uma família, do seu sen-tido de oportunidade e das mudanças de percurso dos seus investimentos que refletem os fluxos e refluxos do pulsar ilhéu.

Fotos: Paulo Lobão

DO MAR E DA TERRA… UMA HISTÓRIA NO ATLÂNTICOEsta é a principal narrativa expositiva do Museu de Angra do Heroísmo. Desenvolvendo-se ao longo de quatro momentos, que vão da descoberta e povoamento das ilhas até à contempo- raneidade da Região, pretende aprofun-dar a cultura e história da Terceira e dos Açores, através das peças mais signifi-cativas e de maior valor da instituição. O projeto expositivo parte do papel geoestratégico do arquipélago e articu-la-se com os planos suprarregionais do país e do Mundo, de forma a abranger outras dimensões tidas como fundamen-tais para a compreensão da história e cultura desta ilha.

EDIFÍCIO DE S. FRANCISCO | MEMÓRIASNa sala junto à receção deste Museu, por onde o visitante normalmente inicia o percurso de descoberta das exposi-ções, apresenta-se a história deste espaço conventual e das instituições que o ocuparam ao longo de décadas e até séculos, sob o título Edifício de S. Fran-cisco | Memórias. Esta história começa com o povoamento e com a instalação junto à Ribeira dos Moinhos dos religi o-sos franciscanos em casas doadas por Afonso Gonçalves d’Antona Baldaia, o Velho de S. Francisco, e chega até hoje com a atividade desenvolvida por este Museu. Trata-se por isso de lembrar a vida daqueles religiosos, que permanece inscrita nas paredes desta construção do século XVII, e as memórias do Liceu de Angra que ainda vivem naqueles que o frequentaram.

PORTUGAL, OS AÇORES E A GRANDE GUERRA 1914-1918Esta exposição constitui uma bolsa temá tica sobre a participação de Portugal e dos Açores no que na época se conven-cionou designar pela «Grande Guerra». A contextualização temática da mesma é obtida com a utilização de elementos cartográficos e fotográficos, que per-mitem ao visitante perceber o que era a Europa e o mundo, antes e após o fim da guerra e o que os jornais locais noticiavam sobre a sua evolução. Os países participantes na guerra são identi-ficados através dos capacetes e objetos militares como armas, máscaras antigás, lanternas, sistemas de comunicação, imagens e sons que sugerem o ambien-te e o quotidiano da guerra. É dado um destaque particular a personalidades como o Tenente-coronel José Agostinho e o Tenente Carvalho Araújo.

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EDIFÍCIO DE SÃO FRANCISCO

EXPOSIÇÕES DE LONGA DURAÇÃO

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HUMOR DE ALMANAQUE | APRESENTAÇÃO DE CARTOONS DE LUÍS CARDOSOAuditório do MAH, 10 de junho, 15h00Luís Cardoso é um cartoonista continental, residente nos Açores. Apesar da sua sátira não se restringir à realidade insular, a açorianiadade está bem presente na sua obra, bastando para tal atender ao título do livro que publicou em 2013,”Açorianite Aguda (e outra maleitas)”, e aos nomes das suas duas exposições em S. Miguel (2011/2012) e mais recentemente na Terceira (2015): “A Preto e Branco”, “Muuugidos” e “Gaita-daria”. Na sua coluna semanal no “Correio dos Açores”, a interação entre “Morgana”, uma vaca açoriana, e “Toni”, um galo (de Barcelos), que encarna um continental que se esforça por agradar aos locais ainda que não os entenda, permitem uma caracte-rização contundente e satírica, mas sempre bem bem-humorada e frequentemente eternecida de uma sociedade à qual se reconhecem “Maleitas”, mas também um inegável encanto. Recentemente, Luís Cardoso tem ainda colaborado com o site de notícias www.9idazoresnews.com, com cartoons e ilustrações que enquadram os textos da secção de opinião. É essa visão humorística e crítica da vivência açoriana, também presente nas muitas anedotas do “Almanaque do Camponez”, que justifica a apresentação comentada de um conjunto de cartoons de Luís Cardoso, no âmbito do programa de dinamização da exposição que assinala os 100 anos desta publicação angrense.

NA ROTA DOS ÓRGÃOSIgreja de Nossa Senhora da Guia, 17 de junho, 17h00Organização: Rotary Clube de Angra do Heroísmo

DOMINGOS COM MÚSICAIgreja de Nossa Senhora da Guia, 11h00Concerto no órgão histórico construído por António Machado e Cerveira, em 1788.Organista Gustaaf van Manen.Obras de compositores dos séculos XVII e XVIII.Próximas edições no mesmo horário a 2, 9,16, 23 e 30 de julho.

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ATIVIDADES EM REGIME DE PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL

EM GUARDA | OFICINA DE INICIAÇÃO AO JOGO DO PAUNúcleo de História Militar Manuel Coelho Baptista de Lima, 3 de junho, 15h00/17h00 Monitor: Dinis Silveira, Clube do Jogo do Pau da Ilha Terceira.Inscrição limitada a participantes com idade superior a 12 anos.Participação dependente de inscrição prévia, através do tele-fone 295 240 800 ou do e-mail [email protected].

EU VI UM DINOCentro de Ciência de Angra do Heroísmo, 17 de maio, 15h00Nesta visita orientada, convidam-se os meninos a dizer o que sabem dos dinossáurios e, partindo de uma observação atenta dos fósseis expostos, faz-se um levantamento de algumas das suas características e hábitos. Posteriormente, são elaborados adereços que recriam de forma imaginativa e divertida alguns dos espécimes mais populares destes terríveis lagartos e que permitem aos meninos transformarem-se nos seus dinos-sáurios preferidos.Público-alvo: 12 crianças entre os 5 e os 10 anos. Participação gratuita, mas dependente de inscrição prévia atra-vés do telefone 295 240 800 ou do mail [email protected].

EVENTOS / SERVIÇO EDUCATIVO

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jun.2017agenda http://museu-angra.azores.gov.pt

EVENTOS / SERVIÇO EDUCATIVO

ERA UMA VEZ O LEQUE…O leque é mais um dos objetos trazidos para a Europa pelos portugueses, na sequência os Descobrimentos. Requintado, frágil e belo, rapidamente se torna símbolo de luxo e sedução. Contudo, este objecto reserva-nos algumas surpresas. Podia ser usado como arma, para transmitir mensagens e o seu uso estava reservado aos mais ricos e poderosos. Vamos ficar a conhecer as histórias que tem para nos contar e construir o nosso próprio abano léquio.Público-alvo: adaptado em função a faixa etária.

ATIVIDADES PARA GRUPOS ESCOLARES

OLHAR COM OLHOS DE VER IIO artista é aquele que vê mais, vê melhor e vê de maneira diferente. Vamos olhar com olhos de ver para as peças de Baltasar Pinheiro e descobrir a razão por detrás dos nomes que o artista lhes atribuiu. Depois, em ateliê, vamos reutilizar materiais para criar as nossas próprias esculturas.Público-alvo: Adaptável em função da faixa etária.

CAMPONÊS JÚNIORVisita orientada à exposição Almanaque do Camponez, seguida de uma apresentação em que se expõem os tempos de sementeira e colheita de algumas culturas, e de acordo com os ensinamentos do “Almanaque do Camponez”, se semeiam leguminosas, de forma a poder acompanhar o seu crescimento. Público-alvo: Pré-escolar e 1.º ciclo.

Consultar o sítio do Museu de Angra para aceder a outras ações de dinamização das exposições de longa duração e reservas, passíveis de serem realizadas quando solicitado: http://museu-angra.azores.gov.pt/museu-educativo.html.

Visitas orientadas e frequência e ateliês dependentes de agendamento prévio, via telefone 295 240 800 ou através do e-mail [email protected].

ENCONTRA MAIS ATIVIDADES NA PÁGINA DO SERVIÇO EDUCATIVO EM MUSEU-ANGRA.AZORES.GOV.PT

AO CABO DO MEDOAfonso Baldaia, navegador do Infante D. Henrique, um dos primeiros a dobrar com Gil Eanes o Cabo Bojador e um dos primeiros povoadores da Terceira, inspira esta atividade em que, depois de uma visita aos dois primeiros momentos da ex-posição Do Mar e da Terra… uma história no Atlântico, vamos jogar a um jogo da glória, em que se recriam as tarefas de uma equipagem de uma caravela, cuja missão é navegar por mares desconhecidos, defrontando-se com antigos mitos e medos.Público-alvo: adaptado em função a faixa etária.