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Page 1: 7 Congresso Florestal Nacional-Resumos · 2018. 1. 18. · 7 Congresso Florestal Nacional-Resumos Editores: João Bento, José Lousada, Amílcar Teixeira Sociedade Portuguesa de Ciências
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Ficha técnica

7 C ongresso Florestal Nacional- Resumos

Editores: João Bento, José Lousada, Amílcar Teixei ra

Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais

Vila Real e Bragança, Portugal.

Junho 2013

T iragem 300 exemplares

ISBN: 978-972-99656-3-0

Dcp. Leg. 359255/ 13

Impressão

Minerva Transmontana, T ipogralia, Lda.

Esta publicação foi pa trocinada pelo Programa - Fundo de Apoio à Comunidade Ciêntifíca/FCT

FCT Fundação para a Ciência c a Tecnologia

o

Page 3: 7 Congresso Florestal Nacional-Resumos · 2018. 1. 18. · 7 Congresso Florestal Nacional-Resumos Editores: João Bento, José Lousada, Amílcar Teixeira Sociedade Portuguesa de Ciências

Avaliação da eficácia da aplicação de herbicidas no controle de espécies invasoras lenhosas em áreas geridas pela Parques de Sintra- Monte da Lua ............................... . 74

P. Soares, J.P. Pina e N. Oliveira

siMFLOR - Plataforma para Simuladores da Floresta em Portugal ..................................................... ................. ...... . 75

Margarida Tomé, Joana Amaral Paulo, Sónia Pacheco Faias, Susana Miguel Barreiro, João Nunes Palma

Avaliação da capacidade do modelo 3PG para reproduzir a produtividade da E. globulus a nível regional ....................................................................... ............. 76

Margarida Tomé, Susana Barreiro c José Tomé

Phenology and decline of cork oak in the region of G rândola, Portugal ............................. .................................... 77

Maria Carolina Varela, Teresa Valdivicsso

É possível cultivar paricá na Europa? ............................... ... 78 Sabrina B. Vieira, Jaqucline M. Gomes, João O. P. de Carvalho

PRODUTOS NÃO LENHOSOS E SILVESTRES ................. 79

Recursos micológicos do montado de sobro ..... ...... ........... ... 80 Barrento, M. J., Ramos, A. P., Azevedo Gomes, A., Machado, H.

European non-wood forest products (NWFPs) network ..... 81 Luis Fontes e Margarida Tomé

Modclling growth and pine nuts production for Pinus pinea under changing environmental conditions ................. 82

Luis Fontes c Margarida Tomé

7 Congresso Florestal Nacional

Vantagens e dificuldades da apicultura portuguesa em modo de produção biológico .................................................. 83

Mário Gomes, João Casaca, Luís Dias, Paula Cabo, M iguel Vilas-Boas

Análise nutricional de espécies de cogumelos silvestres do género Boletus: Boletu.\' porosporus e Boletus regius ....... 84

Ana Raquel Leal, Lillian Ban·os, Anabela Martins, Isabel C.F.R. Ferreira

Integrating mycological resources in forest management, regional policies and rcgulations: A 12-year balance of the Program of Forest Mycology in Castilla y Lrón (Spain) .............. .............................................. ......................... 85

F. Martínez-Pena, A . Picardo, J.A. Lucas, F.J. Ezquerra, J. Latorrc, J.M. Altclarrca, R. Gomez, A. Estcban and J. Rondei

Flora Aromática e Medicinal da Ecopista do Dão ............... 86 A. Melo, L. Nunes e C. Costa

Uma contribuição para o inventário químico e nutricional de cogumelos silvestres comestíveis do Nordeste Transmontano ........................................................ 87

Eliana Pereira, Anabela Martins, Isabel C.F.R. Ferreira

Factores com influência na frutificação de espécies macrofúngicas em povoamentos de castanheiro: resultados obtidos nos últimos 10 anos ................................. 88

Eric Pereira, Teresa Lino-Ncto, RuiM. Tavares e Paula Baptista

Produção de Açaí (Euterpe oleracea) na região norte do Brasil (2000-2011) ................................................................... 89

Maurício Vassali, Vinícius Spolaor Fantincl, Priscilla Félix Schneider

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Vantagens e dificuldades da apicultura portuguesa em modo de produção biológico

Mário Gomes1*, João Casaca1; Luís Dias2

; Paula Cabo2

; Miguel Vilas-Boas2

l: FNAP - Federação Nacional dos Apicultores de Portugal 2: CIMO - Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança

c-mail: [email protected]

Resumo. Em Portugal, segundo dados oficiais de 20 I O da Direção Geral de Alimentação e Veterinária, a apicultura em Portugal é realizada por L 7.291 apicultores com um total de 562.557 colónias. Estes números incluem um número reduzido de 119 operadores registados no modo de produção biológico, com um total de 15.927 colónias. A atividade apícola em modo de produção biológico em Portugal está assim muito abaixo de outros países europeus, como é exemplo a Itália com mais de I 00.000 colónias (8% do total de colónias). Para conhecer os fatores que restringem a expansão em Portugal da apicultura em modo de produção biológico, a Federação Nacional dos Apicultores de Portugal em colaboração com o Instituto Politécnico de Bragança promoveu o projecto BIOIMPACT. Este projeto funciona

7 Congresso Florestal Nacional

como um promotor da apicultura neste modo ele produção, pois trás para a discussão as dificuldades e carências atuais da atividade, mas também identifica as vantagens competitivas no setor. Os resultados do trabalho, correspondendo a 11 8 entrevistas, permitiram estabelecer um perfi l dos apicultores que operam em modo de produção biológico: apenas 23% dos entrevistados têm a apicultura como principal atividade e, embora a maioria (92%) considere que o mel certificado em MPB garante um valor acrescentado, também apresentaram problemas ao nível da produção e comercialização. A eficácia dos tratamentos contra a Varroa é evidenciada como o maior obstáculo, apontando-se a necessidade de desenvolver métodos alternativos e mais eficientes. Na comercialização as maiores dificuldades referem-se ao preço pago ao apicultor e o volume reduzido de produção, verificando-se que das 290 toneladas de mel certificado apenas 5% são exportados.

Produtos não lenhosos e silvestres

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Mário  Gomes  (1)*;  João  Casaca  (1);  Luís  G.  Dias  (2);  Paula  Cabo  (2);  Miguel  Vilas-­‐Boas  (2)    1:  FNAP  -­‐  Federação  Nacional  dos  Apicultores    de  Portugal,  Av.  Colégio  Militar,  1786,  1549-­‐012  Lisboa,  Portugal  2:  CIMO  -­‐  Centro  de  InvesWgação  de  Montanha  ,  InsWtuto  Politécnico  de  Bragança,  Campus  de  Sta.  Apolónia,  Apartado  1172,  5301-­‐855  Bragança,  Portugal  

130   248   738   1,439   1,499  3,608  

6,122  9,494  

15,927  

26,397  

2002   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011  

Evolução  do  efe7vo  apícola  em  MPB  

   10      19      19  

   40      47      62  

   119      139  

2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011  

Evolução  do  nº  de  operadores  apícolas  em  MPB  

Total  de  colónias:  562.557  Colónias  em  MPB:  26.397  

4,69%    

Total  de  apicultores:  17.291  Apicultores  em  MPB:  139  

0,80%    

Área  agrícola  em  MPB  –  7,6%        

Colmeias  expectáveis:  42.274  

?

Realização   de   inquéritos   individuais   aos   operadores  em  MPB,  incidindo  sobre:  -­‐   equipamentos   apícolas,   apiário,   condições   sanitárias,  maneio,  custos  de  produção,  comercialização,  cer7ficação  e  associa7vismo.  

Realização  de  inquéritos  às  en7dades  cer7ficadoras.  

Promoção  de  nova  regulamentação  e  documentos  de  suporte  da  a7vidade  apícola  em  MPB.  

Eficácia  do  tratamento  (Varroa)  48%  

Nenhuma  13%  

Obtenção  de  cera  18%  

Obtenção  de  enxames  

6%  

Obtenção  de  material  

2%   Outros  13%  

Principais  dificuldades  da  apicultura  em  MPB  

36%  

8%  

26%  

4%  

1%  

7%  

11%  

6%  

Vantagens  comerciais  

Subvenções  do  estado  

Proteção  da  natureza/biodiversidade  

Palestras/leitura  

Localização  

Inicia7va  de  amigos  

Indicação  da  Associação  

Agricultura  em  MPB  

Mo7vos  para  a  opção  pela  apicultura  em    MPB?  

Ambiente/  biodiversidade  

4%   Garan7a  6%  

Isenção  de  quimicos  17%  

Mercado  especifico  

10%  

Outros  7%  

Preço  atra7vo  10%  

Procura  4%  

Qualidade  42%  

Vantagens  de  produção  em  MPB  vs.  modo  convencional  –  94%  dos  apicultores  inquiridos  

SUGESTÕES  para  a  melhoria  do  maneio  em  MPB:  à    tratamentos  mais  eficazes;  

à    maior  fiscalização:    

à   controlo  da  densidade  dos  apiários,    à   erradicação  dos  focos  de  contaminação    

à   aplicação  do  regulamento  da  apicultura  em  MPB  

à  es7mular  a  disponibilidade  e  qualidade  de:  

à   ceras  à   enxames  

à   alimento  homologado  

à   material  apícola