6ano - colegiooficina.com.br do... · dia nÃo letivo 12 | nossa senhora aparecida 15 | dia do...

47
2015 Ensino Fundamental | 6 o ano

Upload: vokien

Post on 15-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

2015Ensino Fundamental | 6o ano

2015Ensino Fundamental | 6o ano

Apresentação

Aos nossos queridos(as) alunos(as),

Dá-se início a mais um ano e com ele a renovação de um

ciclo de responsabilidades, desconstruções e reconstru-

ções de saberes.

Estaremos juntos nessa empreitada, em busca dos nos-

sos objetivos e, para isso, desejamos vontade, energia,

diversão e dedicação.

Esperamos de 2015 um ano de muitas conquistas!

E lá vamos nós...

Direção e Equipe Pedagógica.

Calendário 2015JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

1o | Confraternização Universal

26 | Início do ano letivo | 3a. série, ensino médio

3 | Início do ano letivo | 6o e 7o anos e alunos novos do 8o ano à 2a

série do ensino médio4 | Início do ano letivo | Todos os alunos

do ensino fundamental e médio12 a 18 | Recesso | Carnaval

ATIVIDADE PEDAGÓGICA20 e 21 | Gincana

ATIVIDADEPEDAGÓGICA

DIA NÃO LETIVO

DIAS NÃO LETIVOS2 a 5 | Semana Santa e Páscoa (5)20| Antecipação do Dia do Estudante21 | TiradentesATIVIDADE PEDAGÓGICA11 | Fórum

DIA NÃO LETIVO 4 | Corpus Christi5 | Recesso20 | Início do recesso junino

(até o dia 5 de julho)

ATIVIDADE PEDAGÓGICA 2 | Superséries

DIA NÃO LETIVO7 | Independência do Brasil

DIA NÃO LETIVO12 | Nossa Senhora Aparecida

15 | Dia do Professor

DIA NÃO LETIVO2 | Finados15 | Proclamação da RepúblicaATIVIDADE PEDAGÓGICA 4 | Festival de Talentos

6 | Fim do recesso escolar Início do 2o semestre

ATIVIDADE PEDAGÓGICA

8 | CONESCO

DIA NÃO LETIVO1o | Dia do Trabalho

QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Dias 10 e 11Troca-troca

3GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

>> Este manual também está disponível no nosso site: www.colegiooficina.com.br

Sumário

Apresentação 1Histórico 4Equipe técnico-pedagógica 4Pense com a gente 5Direitos e Deveres 6Normas e Rotinas 8Sistema de avaliação 11Orientação de estudos 15Projetos pedagógicos 17Programação Anual 19Linguagem, códigos e suas tecnologias 20Ciências naturais e suas tecnologias 35Ciências humanas e suas tecnologias 37Matemática e suas tecnologias 43

onfraternização Universal

série,

anos ano à 2a

Início do ano letivo | Todos os alunos do ensino fundamental e médio

2 a 5 | Semana Santa e Páscoa (5)Antecipação do Dia do Estudante

ecesso junino

12 | Nossa Senhora Aparecida

15 | Proclamação da República

4 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Histórico

A história do Colégio Ofi cina tem início na década de 1990,

quando um grupo de professores comprometidos com o ideal

de transformação democrática da sociedade, cria o Curso Ofi cina.

A origem do nome está no Teatro Ofi cina que, nos anos de 1960,

ousou apresentar textos polêmicos e críticos no teatro brasileiro,

contrariando os rigores da censura institucionalizada pela ditadura

militar. Esse papel desafi ador do Teatro Ofi cina, no contexto político-

cultural do país, serviu de inspiração para a formulação de um projeto

inovador. Cinco anos mais tarde, quando já se aliava a experiência

de dirigir uma instituição de ensino à de anos de docência, passados

nas incontáveis salas de aula de diversos colégios de Salvador,

decidiu-se por fundar uma escola de primeiro e segundo graus,

atuais Ensino Fundamental e Médio. A partir daí, temos traduzido o

saber teórico em práticas, através dos nossos projetos pedagógicos.

Completaremos 26 anos de existência, enfrentando desafi os,

mudanças, descobertas, resgates, isto é, pensando e fazendo

EDUCAÇÃO.

DIRETORIA GERAL

Lurdinha VianaMagaly FigueiredoMárcia KalidGERÊNCIA FINANCEIRA

Heleno KalidGERÊNCIA DE RH

Mariana Viana

Equipe técnico-pedagógica

VICE-DIREÇÃO

Teresa Cristina VieiraCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Teresa Cristina VieiraORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Márcia Ávila

5GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

A BORBOLETA AZUL

Pense com a gente

Havia um viúvo que morava com suas fi lhas curiosas e inteligentes. As

meninas sempre faziam muitas perguntas, algumas ele sabia responder,

outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação,

mandou as meninas passarem as férias com um sábio que morava no

alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem

hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma

pergunta que ele não soubesse responder. Então, uma delas apareceu

com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no

sábio. O que você vai fazer? ‒ perguntou a irmã. ‒ Vou esconder a

borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele

disser que ela está morta, vou abrir as mãos e deixá-la, se ele disser que

está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o

sábio nos der estará errada!

As duas meninas foram ao encontro do sábio, que estava meditando.

‒ Tenho aqui uma borboleta azul, diga-me sábio, ela está viva ou

morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu: Depende de você... ela está

em suas mãos!!!

Meus meninos e meninas do Colégio Ofi cina,

A vida da borboleta estava na mão das meninas da história. Assim

estará a sua vida escolar 2015, nas suas mãos. Porém, estaremos ao seu

lado contribuindo para sua formação de estudante e cidadão!

Márcia ÁvilaOrientadora Educacional

6 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Direitos e deveres

Direitos do aluno● Receber educação de qualidade tal que lhe proporcione uma formação in-

tegral como cidadão.● Ser considerado e valorizado em sua individualidade.● Ser respeitado em suas convicções religiosas, políticas, em sua condição

social, étnica, em sua orientação sexual e em seus direitos de cidadão.● Ter respeitadas sua história de vida e as características sociais e históricas

da comunidade em que vive.● Ser tratado com respeito pelos membros da comunidade escolar.● Organizar o Grêmio conforme estatutos próprios, para tratar dos interesses

estudantis.● Filiar-se, votar e ser votado para o Grêmio, conforme estatutos.● Ser informado sobre o Regimento Escolar, programas, calendário, crono-

gramas.● Escolher livremente seus representantes de projetos, que deverão represen-

tar a turma nas atividades necessárias junto aos órgãos Colegiados e apresen-tar sugestões que favoreçam o processo ensino-aprendizagem, bem como dirigir-se ao Corpo Técnico-Pedagógico para convocação de reuniões com fi ns diversos.

● Assegurar o direito de liberdade de expressão, desde que resguardado o respeito às pessoas e à instituição.

● Ser orientado em suas difi culdades de aprendizagem e socioafetivas.● Ser ouvido em suas reivindicações e/ou insatisfações.● Tomar conhecimento, através do boletim escolar, das notas obtidas e de

seu desempenho.● Receber trabalhos, tarefas e verifi cações devidamente corrigidas em tempo

hábil estabelecido pela Coordenação Pedagógica.● Em caso de necessidade, justifi car quando comprovada alguma falta, assis-

tido pelo responsável e munido de atestado.● Solicitar 2ª via de qualquer documento, mediante pagamento das taxas

estipuladas, considerando os prazos solicitados pelo setor.● Participar dos eventos e atividades multidisciplinares e complementares

acontecidos no decorrer do ano letivo.● Solicitar equipamentos audiovisuais, quando necessário, sempre com acom-

panhamento de um professor ou funcionário, responsável pelo cuidado e devolução no prazo estabelecido pela coordenação.

● Participar de cursos de recuperação, nos termos da Legislação em vigor e deste Regimento.

● Utilizar a sala de leitura nos termos do regulamento da mesma.● Requerer transferência e cancelamento de matrícula através do seu respon-

sável perante o Colégio, considerando os prazos estipulados pela Secretaria.

7GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Direitos e deveres

Deveres do aluno● Zelar pelo bom conceito do Colégio, mantendo atitudes condizentes com os princípios

do mesmo.● Acatar, com respeito, a autoridade hierárquica dos Diretores, Professores, Coorde-

nadores, Orientadores, Funcionários e de quantos estiverem investidos dessa autoridade.● Participar das aulas de modo a contribuir para que o processo ensino-aprendizagem acon-

teça em ambiente produtivo e harmônico.● Zelar pelo ambiente físico que o rodeia, contribuindo para torná-lo agradável à convivên-

cia.● Indenizar prejuízos causados ao meio físico ou a qualquer membro da comunidade escolar.● Tratar com civilidade todos os membros da comunidade escolar.● Dispor do material escolar solicitado pelo colégio.● Comparecer pontual e assiduamente a todas as atividades escolares (aulas, avaliações

e projetos) devidamente uniformizados e portando a carteira de identifi cação, inclusive no turno oposto.

● Executar as tarefas necessárias ao processo ensino-aprendizagem, visando ao crescimento individual e coletivo.

● Usar de honestidade na execução de provas, trabalhos, exercícios e demais instrumentos de avaliação de rendimento escolar.

● Justifi car, por escrito, com assinatura dos pais ou responsável, faltas, atrasos, impedimen-tos.

● Solicitar autorização da Coordenação/Orientação Pedagógica para ausentar-se do Colégio antes do fi nal do período de aulas.

● Solicitar consentimento da Diretoria Pedagógica para usar o nome do Colégio para quais-quer fi ns.

● Zelar pela conservação dos livros da biblioteca, devolvendo-os nos prazos estipulados e em bom estado.

● Responsabilizar-se pelo seu material no horário das aulas.● Não usar fumo, bebidas alcoólicas ou outras substâncias tóxicas nas dependências e me-

diações do Colégio.● Devolver o boletim escolar devidamente assinado pelos responsáveis no prazo de 72

horas.● Entregar aos responsáveis os comunicados (convites, avisos etc.) enviados pelo Colégio.● Cumprir as datas e os horários das avaliações.● Não portar objetos ou substâncias, nas dependências da escola, que atentem contra a

saúde física e/ou psíquica, individual ou da coletividade.● Não utilizar o celular durante as atividades pedagógicas.● Manter-se informado, através dos diversos veículos de comunicação da escola (in-

formes, circulares, avisos afi xados, impressos ou veículados no site da escola), sobre os calendários de avaliações, 2ª chamadas, feriados, recessos e atividades curriculares ou intercurriculares.

8 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Horário

● Entrada | 07h ● Intervalo | 09h30min às 10h ● Saída | 12h30min

Uniforme

O uso do uniforme é obrigatório para o acesso às aulas e qualquer atividade em turno oposto, inclusive 2ª chamada, sob pena do aluno ser impedido de as-sistir às aulas, o que acarretará transtornos para sua aprendizagem e avaliação.

O uniforme diário e oficial do Colégio Oficina é composto de:

● Camisa de malha padronizada (azul ou branca);● Calça ou bermuda jeans azul ou preta (modelo padrão);● Tênis, sapato fechado ou sandália alpercata ou fechada, não sendo permitida a entrada de sandália tipo “chinelo” de qualquer marca ou modelo.● Bermuda padrão Ofi cina.● Não é permitido o uso de camisas de Projetos Pedagógicos de anos anteriores, somente do ano em curso.

Para as atividades culturais e esportivas o uniforme exigido, por modalidade é:

Atividades Culturais

● Fardamento ofi cial da escola;

● NÃO é permitido o uso de sandálias tipo “havaianas”.

Atividades Esportivas:

● Fardamento ofi cial de Educação Física da escola;

● Uso obrigatório do tênis.

OBSERVAÇÕES:

1) Não será permitida a entrada do aluno(a), trajando uniforme descaracterizado de sua forma original, “customizado”, sem gola, transformado em “estilo” baby look, sem mangas ou com recortes.2) O uso do uniforme ofi cial do Colégio Ofi cina é obrigatório nas últimas avaliações da III unidade e nas provas fi nais.3) Não é permitido o uso do uniforme em atividades que não estejam relacionadas com o Projeto Pedagógico proposto pelo Colégio Ofi cina.

Normas e rotinas

9GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Material Escolar

A preparação para a aula deve ser um momento de atenção. Cabe ao aluno(a) veri-

fi car na agenda o seu horário do dia seguinte e organizar os materiais (livros, mó-

dulos, listas, cadernos) que são necessários para o bom aproveitamento das aulas.

● Assistir aula sem material é um prejuízo para o aprendizado, esse fato, quando repetido, é relatado aos pais, para que possamos resolver o problema.● Seu material deve estar identifi cado, etiquetado, para que, em caso de extravio, tentemos recuperá-lo.● A AGENDA é fundamental e obrigatória para sua organização; os professores esta-

rão atentos para que os alunos(as) utilizem corretamente, principalmente nas séries iniciais,

auxiliando a organização e ao cumprimento das tarefas de casa, seus deveres e trabalhos.

Entradas e saídas

A porta principal é aberta para entrada dos alunos às 6h30min e fechada após o encerramento das atividades diárias.

● É absolutamente imprescindível a apresentação e entrega ao porteiro da car-

teira de identifi cação do aluno para acesso ao colégio, em horário que tenha atividade.

● A devolução da carteira é feita pelo professor, na última aula da manhã, e é o

seu passaporte de identifi cação. Em nenhuma hipótese o aluno deve sair do colégio

sem a mesma.

● O aluno deve estar devidamente uniformizado para as atividades pedagógicas,

esportivas e culturais, mesmo quando no turno oposto.

● O esquecimento da carteirinha implica no encaminhamento ao assistente de

disciplina da recepção, que registra o fato. Após três esquecimentos a família será infor-

mada para tomar as devidas providências.

● Em caso de extravio da carteira escolar, deverá ser solicitada a 2ª via ao assis-

tente de disciplina da recepção, mediante pagamento.

● Os alunos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) são liberados após o término

das aulas, mediante documento assinado pelos responsáveis. Nos intervalos é termi-

nantemente proibida a saída.

● As carteiras com tarja vermelha, impedem a saída do aluno, sem a presença do

responsável, em qualquer situação.

● Se houver alguma aula vaga, em função de imprevistos irremediáveis, sugerimos

procurar a sala de leitura ou outra atividade interna, pois não é permitida a saída do aluno.

● Sendo necessário sair mais cedo, o aluno deve apresentar ao NOP, autorização

do(s) responsável(is) e a liberação deve ser entregue na portaria.

● Ausentar-se da sala só é possível com autorização expressa do professor ou com

o conhecimento da Orientadora e/ou Coordenadora Pedagógica.

Normas e rotinas

10 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

● Qualquer comunicação ao aluno em sala de aula só poderá ser feita com a

autorização por escrito de um integrante do Corpo Técnico-Pedagógico.

● Solicitamos que os pais ou responsáveis, evitem autorização, avisos, recados, ou

qualquer outro pedido, via telefone. Será mais seguro, através de comunicação escrita,

diminuindo o risco de algum engano e nos ajudando a cuidar melhor de nossos alunos.

Boa convivênciaVocê recebe todas as manhãs a sua sala limpa. Conservá-la em condições de uso é um dever de todos nós, que necessitamos de um ambiente saudável para vivermos melhor.

● O Colégio não se responsabiliza por objetos pessoais, esquecidos ou perdidos

pelos alunos nas dependências da escola, sendo tais objetos de total e exclusiva res-

ponsabilidade de seus proprietários.

● É proibido o uso de aparelhos celulares ou aparelhos eletrônicos no ambiente

da sala de aula, como também o seu uso, durante as avaliações. O não cumprimento

desta norma, nas avaliações, implicará na anulação das mesmas.

Infrações diferentes – consequências diferentes:

O rompimento das relações de diálogo e respeito mútuo, assim como a recusa de participação

nas atividades propostas e a falta de material didático, poderão ter consequências para o

aluno e serão comunicadas a família.

Medidas que o Colégio poderá tomar quando:

● houver transgressão das normas regimentares;

● quando os direitos da coletividade estiverem ameaçados;

● e/ou, a(s) atitude(s) do aluno, após esgotadas as tentativas de conscientização, não so-

frerem modifi cações.

1. Retirada de sala de aula e encaminhamento para o NOP ou Coordenação Pedagógica;

2. Advertência verbal reservada e registrada;

3. Advertência escrita;4. Suspensão por escrito, pela Direção;

5. Matrícula Condicional;6. Desligamento do aluno do corpo discente por deliberação do Conselho de Classe

ou Direção Pedagógica.

Observação: A aplicação das medidas previstas será feita observando-se os antecedentes,

as reincidências e a gravidade da(s) falta(s) cometida(s), não sendo obrigatório seguir a

sequência, a depender da gravidade da situação.

Normas e rotinas

11GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Avaliação

O processo de avaliação não pode ser considerado um fi m em si mesmo, mas sempre como um meio para construção de estruturas cognitivas necessárias à elaboração do conhecimento, priorizando a participação, a troca, o estudo sistemático, o envolvimento e a relação com o objeto em estudo.

Nosso processo de avaliação, coerente com a nova LDB 9394/96 e com o nosso projeto políti-co pedagógico, coloca o aluno como agente de ação educativa e tem as seguintes conotações:

Qualitativa: baseado no processo (onde o aluno é o agente) e não apenas no produto.

Global: onde serão considerados o espírito inovador dos alunos e suas “Múltiplas Inteligên-cias”: a Linguística, a Lógica, a Matemática, a Espacial, a Corporal, a Musical e Relação In-terpessoal.

Sistemática e Contínua: que resultará de todas as atividades pedagógicas e avaliações realiza-das no ano letivo, dentro das competências e conteúdos estabelecidos no planejamento feito pelos professores nos Departamentos e assessorados pela Equipe Técnica.

A média do curso (MC), para cada disciplina, será a média aritmética das três unidades.

Será benefi ciado com critério de aproximação para 21 pontos o aluno com valores rela-cionados com a aprendizagem que totalizem 20,5 pontos (vinte inteiros e cinco décimos), fi cando esse aluno liberado da prova fi nal.

Caso o aluno vá para a prova fi nal, o cálculo do valor necessário será feito da seguinte maneira:

P.F = 50 – M.C.x 7,0 = PONTOS NECESSÁRIOS 3

P.F = PROVA FINALM.C = MÉDIA ARITMÉTICA DAS TRÊS UNIDADES

Orientações para as avaliaçõesAs avaliações de aprendizagem da 5ª e 6ª séries / 6º e 7º anos acontecerão durante as aulas preferencialmente com a presença do professor.

As datas e discriminação das avaliações serão divulgadas em calendário específi co.

Recomendamos:

● Não acumular assuntos para estudar próximo às avaliações.

● Leitura atenta das instruções das avaliações.

Sistema de avaliação

12 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

● Preenchimento correto da Folha de Respostas, sem rasuras, respondidos com caneta

preta.

● Produção de textos com clareza e concisão.

● Leitura diária do mural informativo.

● Evitar marcar consultas médicas ou outras atribuições no horário das aulas e ava-

liações.

Lembramos que:

Dentro dos aspectos qualitativos da aprendizagem, destacamos:

a) Frequência às aulas;

b) Pontualidade e participação nas atividades;

c) Qualidade na apresentação dos trabalhos e exercícios;

d) Cumprimento às normas disciplinares do Colégio.

Normas das avaliações:

Instruções | Todas as avaliações trazem instruções claras, que orientam o aluno na elaboração e organização de suas respostas. O não cumprimento das instru-ções pode ocasionar perda de pontos e até anulação da prova. É necessário ler atentamente as instruções das avaliações.

● A pontualidade é obrigatória para que o aluno inicie a avaliação. O atraso pode acarretar

na perda da avaliação.

● A avaliação será imediatamente suspensa e zerada caso o aluno seja fl agrado com “pesca”

em seu favor ou de seus colegas (norma regimental).

● Não é permitido o porte ou uso de aparelhos celulares e aparelhos eletrônicos, sob pena

da avaliação ser anulada.

● É indispensável a apresentação da carteira de identifi cação do aluno nas avaliações.

● Durante as provas não são permitidos:

– empréstimos de qualquer material;

– conversa ou qualquer comunicação entre alunos;

– saída de aluno da sala de aula antes do término da avaliação. A saída será permiti-

da, somente em caso de grande necessidade, quando o aluno(a) deve dirigir-se ao fi scal

Sistema de avaliação

13GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

de prova ou professor e ser acompanhado pelo fi scal da área externa. A saída da sala

sem autorização, implica na anulação da avaliação, sem direito a segunda chamada.

● Avaliação domiciliar

– Terá direito à avaliação domiciliar o aluno que, comprovadamente, através de

atestado médico, estiver impossibilitado de comparecer às avaliações e à 2ª chamada.

A avaliação domiciliar deve ser requerida, por escrito, à Coordenação Pedagógica, con-

siderando-se os procedimentos previstos no Contrato de Prestação de Serviços.

– Se aprovado o requerimento, caberá à Coordenação Pedagógica marcar dia e

hora para o início e término da avaliação, garantido a presença do fi scal em local pre-

viamente determinado. A remuneração do fi scal é obrigação do responsável fi nanceiro

que deverá efetuar o pagamento no setor fi nanceiro do colégio.

Recomendações para realização de 2ª chamada

Terá direito à 2a chamada, o aluno que comprovadamente estiver impossibilita-

do de comparecer às avaliações. Para tal o aluno deve:

● Procurar a Coordenadora Pedagógica para receber o requerimento da 2a chama-

da e consultar o calendário de avaliações.

● Levar o requerimento para casa, preencher devidamente e trazer assinado pelo

responsável e apresentar de volta à Coordenação. Em caso de problema de saúde,

anexar o atestado médico comprobatório.

● Em caso de alunos Federados, anexar atestado de participação em competições

esportivas.

● Só estão isentos de pagamento os alunos que tiverem sido acometidos de do-

ença infectocontagiosa, os federados ou em caso de morte na família.

● Em caso de deferimento pela Coordenação, o responsável pelo aluno, receberá

em casa, o boleto para efetuar o pagamento.

● O aluno só fará a(as) avaliação(ões) de 2ª chamada, se estiver devidamente inscrito, ou

seja, se tiver cumprido todos as etapas anteriores.

● O conteúdo a ser estudado refere-se àquele trabalhado durante toda unidade.

● Não haverá avaliação de 2ª chamada no período da unidade III.

Observação: As datas e horários das avaliações são improrrogáveis. Caso o aluno não com-

pareça, perderá defi nitivamente o direito de realizar a(s) avaliação(ões).

Sistema de avaliação

14 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Recuperação

● O aluno que, após prova fi nal, conseguir média fi nal igual ou superior a 5,0(cinco) estará aprovado. O aluno que obtiver média fi nal inferior a 5,0 (cinco) na disciplina, será encami-nhado para o processo de recuperação.

● A média de aprovação, durante os estudos de recuperação, será 5,0(cinco), considerando-se as potencialidades do aluno e seu interesse pela aprendizagem.

● A recuperação é realizada mediante a ministração de curso ou orientação de estudo.

● Os conteúdos programáticos estabelecidos para a recuperação são trabalhados e acompa-nhados pelo professor em sala.

● As avaliações ocorrem simultaneamente às aulas e constam: avaliação formal escrita, tra-balhos, pesquisas, tarefas de sala e de casa, a depender da disciplina.

● A assiduidade exigida, para os que optarem por estudos de recuperação, deverá atingir um mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas de cada disciplina.

● Ao fi nal do curso de recuperação, o aluno pode ser avaliado pelo conselho de classe.

Conselho de classe

É composto por um representante da Diretoria Pedagógica, pelos Coordenadores, Orien-tadores e Docentes da série ou classe e o Secretário Escolar, visando ao acompanhamen-to e avaliação do desenvolvimento do estudante e das turmas, como um todo.

Ele decide sobre aprovação, reprovação, transferência enquanto medida disciplinar ou pe-dagógica, matrícula condicional, renovação de matrícula ou necessidade de recuperação dos alunos, observando a legislação em vigor e o Regimento Interno da Instituição.

Sobre o conselho de classe:

1. Todos os alunos podem ser avaliados quantitativamente e qualitativamente pelo Conse-lho de Classe;

2. Ao propor alguma aproximação, o conselho de classe avalia, principalmente, se o aluno adquiriu pré-requisitos necessários naquela disciplina, além de considerar o empe-nho, interesse, participação e frequência do aluno, demonstrados durante o curso.

3. Encerrado o conselho de classe, o resultado torna-se ofi cial apenas pela Coordenação ou Orientação Pedagógica.

Sistema de avaliação

15GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Na aula

● Momento de desenvolver a ATENÇÃO. Não jogue seu tempo de aula fora para não ter que estudar o dobro fora dela.

● Faça os APONTAMENTOS da sua aula, o que não signifi ca meramente copiar e perder o “fi o da meada” e sim de forma resumida anotar as ideias principais.

● A PARTICIPAÇÃO é fundamental. Participo, portanto, estou atento, pergunto quan-do tenho dúvidas, questiono quando não fi cou claro, complemento informações impor-tantes junto ao professor e assim sou pessoa ativa no meu processo em sala de aula.

Em casa

● Momento de repassar a aula através dos apontamentos relembrando, passando a limpo, leitura do assunto no livro e principalmente dos exercícios.

● É essencial estabelecer a rotina no estudo, assim como temos em sala de aula, é o que vai garantir tempo para tudo sem deixar nenhuma disciplina de lado. Veja a necessidade DO PLANO DE ESTUDO.

Estudo Produtivo

a) Encontre o lugar certo para estudar. Silencioso, sem muita gente entrando e saindo, com boa iluminação, com todo o seu material em ordem. Confortável, mas não pode ser na cama, senão a tentação de um cochilo será irresistível. E prejudicará sua coluna. Fixe lugar e as horas em que estuda; isto ajudará a obter concentração e transformar-se-á em hábito.

b) Converse com sua família. Faça-os entender da necessidade do silêncio e da não interrupção.

c) Faça uma lista de tudo que você precisa: lápis, marcador de texto, caderno, livros, dicionários.

d) Defi na um horário de estudo, estudando e fazendo os exercícios das aulas que você teve naquele dia. Organize um horário não só para os estudos, mas para todas as atividades.

e) Estar bem informado é fundamental para desenvolver sua visão de mundo. Leia jornais, revistas e assista aos noticiários da TV.

f) Use a TV e internet só com moderação.

g) Tenha um horário regular do sono. Pergunte a qualquer especialista: se você estu-dou bastante durante o dia, é necessário uma boa noite de sono para fi xar e processar aquilo que você aprendeu.

Orientações de estudos

16 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

h) Obedeça aos comandos. Você trabalha com profi ssionais competentes, experien-tes, que têm condições de ajudar.

i) Dedique-se àquelas disciplinas que você acha que não gosta.

j) O medo de não tirar boa nota atrapalha o estudo. Não estude por nota, estude

para adquirir conhecimento acadêmico.

k) Procure criar interesse. Uma pessoa inteligente descobre interesse nas tarefas

mais enfadonhas.

l) Caso esteja com problemas pessoais, não se culpe por não conseguir estudar.

Procure aconselhar-se com alguém capacitado.

Planejamento de estudo

a) Coloque no planejamento de estudo todas as atividades que já são habituais e

que obedecem a um horário. Ex. almoço, jantar, curso de línguas e outras atividades.

b) Especifi que o horário de aulas do Colégio.

c) Pré-estabeleça um horário de estudo.

d) Procure estudar as matérias ministradas pelos professores o mais cedo possível

após a aula.

e) Estude primeiramente as matérias que sente mais difi culdade.

f) Ao estudar uma matéria, concentre-se somente nela.

g) Não espere sentir vontade para começar a estudar. Na hora marcada, inicie.

h) Só termine de estudar quando esgotar o tempo estabelecido, mesmo que apa-

rentemente tenha aprendido tudo.

i) Siga o plano de estudo até formar hábito.

j) Procure estudar alternadamente matérias onde haja maior e menor difi culdade.

Bibliografi a Auxiliar

RIBEIRO, Marco Aurélio de Patrício – Como estudar e aprender. Ed. Vozes.

Orientações de estudos

17GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Projetos pedagógicos

O objetivo dos projetos pedagógicos é promover a articulação entre os conhecimentos escolares e a vida real.

Congresso de Estudantes do Colégio Ofi cina/Conesco | Produzido pelos alunos dos Ensinos Fundamental e Médio é um evento que envolve a participação de toda a Comunidade Ofi cina. Durante o primeiro semestre os professores trabalham sistematica-mente o Tema do Ano e seus subtemas, adotados de acordo com a faixa etária de cada série. A partir dos subtemas são propostas

as mesas de debate cabendo aos alunos a divulgação do Congresso bem como o convite aos palestrantes – profi ssionais de diversas áreas. Seguem-se a essa etapa as inscrições, ambientações, instalações, recepção de convidados, entrega de certifi cados e elaboração de textos-síntese. Cria-se portanto, um espaço de debate para a discussão de questões da conjuntura regional, nacional e internacional, cumprindo-se o que foi indicado pela UNESCO, Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI centrada nas quatro aprendizagens: Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a viver; Aprender a ser.

OFICINA IN CONCERT | O Ofi cina in Concert é cronologica-mente o último Projeto a ser executado em cada ano, pois ele é uma prova pública, uma manifestação artística do aprendizado acumulado ao longo dos outros Projetos. É o grande espetáculo anual que reúne diversas linguagens artísticas dentre as quais teatro, dança e música. Todos os alunos participam, seja no pal-

co, seja nos bastidores, na produção e no fi gurino, cenário ou sonoplastia.Com a coordenação dos professores de Língua Portuguesa e Artes os alunos roteirizam o conhecimento acumulado sobre o Tema do Ano, revelam-se em suas múltiplas inteli-gências garantindo uma avaliação bem além do desempenho quantitativo.

GESTÃO FINANCEIRA | Os Projetos precisam ser sustentados economicamente. Contribuições mensais e patrocínio são algu-mas das estratégias criadas pelos alunos para arrecadar fundos. Para tanto, é preciso aprender a administrar as fi nanças com responsabilidade e transparência. Este Projeto permite o contato com todas as etapas de um planejamento orçamentário, desde a

elaboração das previsões dos outros projetos até a análise do resultado fi nal, com a coordenação de todas as atividades fi nanceiras da turma, otimizando os resultados, fazendo depósitos e retiradas, consultando extratos etc. O Projeto busca apontar para a presença da Matemática nas mais diversas ações do ser humano enquanto ser social. Desenvolve competências que compreendem o planejamento, a organização, a admi-nistração e as relações interpessoais.

18 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

SUPERSÉRIES | Este projeto começou em 2001, com a pers-pectiva de reunir alunos e alunas de todas as séries, para viven-ciar atividades ludo-esportivas. Este princípio somou-se a outros do projeto pedagógico, dando corpo, sentido e signifi cado à ati-vidade. O objetivo primeiro é favorecer a socialização dos conhe-cimentos produzidos em Educação Física e na prática esportiva,

com fi ns explícitos ao usufruto da autonomia e segurança. Em síntese, o Supersérie é uma atividade esportiva de grande porte, em que os alunos do Ensino Fundamental e Médio praticam e disputam diversas modalidades (futebol, vôlei, handebol, baleado, jogos de salão, natação, etc).

GACCO (Grupo Ambiental e Cidadão do Colégio Ofi cina) | Projetos nos movem dentro da escola e fora dela; nos fazem mais participativos e solidários. São os projetos que nos ensinam a so-cializar problemas e buscar soluções. É a prática da educação fora das salas e dos bancos escolares.Em 2011, após discussões calorosas entre as lideranças, atenden-do a um pedido dos representantes de 2010, houve a união de

dois, dos grandes projetos em curso no Colégio Ofi cina. Os projetos Cidadania e o Meio Ambiente não podem caminhar separados. Cuidar da Natureza é também cuidar do Homem e cuidar dos Homens e Mulheres é sem dúvida cuidar da Natureza.Outro aspecto importante foi a defesa do voluntariado; teremos eleitos os represen-tantes habituais, dois de cada turma, porém, com o propósito de motivarmos o maior número possível de colegas, para trabalharmos com mais vigor, somando forças e vencendo os obstáculos. Constatamos o óbvio: o ganho dos engajados nos diversos movimentos, seja indo à creche, seja pensando ações de proteção ao meio ambiente, seja propondo novas iniciativas, produz um crescimento cidadão, social, que nos move a incentivarmos e oportunizarmos essas adesões.

CONSELHO DE REPRESENTANTES | O Conselho é composto por representantes de cada turma e se reúne ordinária e extraordina-riamente para tratar e deliberar sobre questões disciplinares e com-portamentais, sob a responsabilidade dos Orientadores Pedagógicos, construindo e garantindo o Pacto de Convivência, além de funcionar como órgão fi scalizador do Grêmio. Neste espaço entendemos que o aluno tem a grande oportunidade de, após a convivência familiar,

iniciar a sua participação organizada na sociedade. Assim, o Conselho de Representantes é o fórum legal de estudos, discussões e questionamentos. O começo do exercício do convívio coletivo que sempre implica uma série de regras de respeito ao espaço alheio, ao aprendi-zado da tolerância, da escuta, da fala, das diferenças individuais e coletivas.

Projetos pedagógicos

19GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Programação Anual

Caro aluno,

Temos a certeza de que, ao final do

Ensino Fundamental, o seu poder de

criticidade estará aumentado, que você

vai estar mais rigoroso consigo mesmo e

com os outros, sua autoestima vai estar

mais fortalecida, o hábito de estudo será

aprimorado e sua autonomia vai estar bem

desenvolvida.

Têca e Márcia Ávila

20 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Linguagem, códigos e suas tecnologias

Justifi cativaO mundo se apresenta em diversas formas de leitura: linguagem verbal, imagens, sons.

E todas essas formas interrelacionam-se e compõem-se em uma unidade em que se faz

necessário ter diversas habilidades para ser um leitor competente. Percebe-se que saber

ler é um ato social. O uso da Língua Portuguesa é o principal instrumento que temos para

interagir com outras pessoas, para termos acesso às informações, aos saberes, à cultura da

qual fazemos parte. Ela dá suporte para realizarmos diversas operações intelectuais, orga-

nizando o pensamento, possibilitando o planejamento das ações e apoiando a memória. A

linguagem perpassa cada uma de nossas atividades individuais e coletivas.

Considerando o estudo da língua materna como um dos meios de favorecer a construção

da identidade nacional, da identidade cultural, da cidadania, do letramento, da criatividade,

do respeito aos direitos humanos e à diversidade cultural, o trabalho todo do ano será vol-

tado para o Estudo e Produção de Textos, visando compreender e analisar informações que

desenvolvam posicionamento crítico diante de realidades objetivas e pessoais, articulando,

para tanto, os conhecimentos prévios com as ideias contidas nos textos.

A partir dos textos lidos e escritos, devem ser criadas situações em que os alunos tenham

oportunidades de refl etir sobre os aspectos gramaticais estudados, intuindo, de forma con-

textualizada, a gramática da língua.

Língua Portuguesa e Produção Textual

PROFESSORAS

Nayade Salgado e Patrícia Bressy

Linguagem

● Linguagem e língua

● Variação e norma

Linguagem e Sentido

● Relações lexicais – sinonímia e antonímia

● Figuras de linguagem

Estudos Gramaticais

● Estrutura e categorização

● Estudo das classes

● Estrutura sintática da língua: frase.

Texto – Estratégias de Leitura e de Interpretação

● Textos literários e não literários

ConteúdosLÍNGUA PORTUGUESA

21GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Linguagem, códigos e suas tecnologias

PRODUÇÃO TEXTUAL

Gêneros Textuais

● História em quadrinhos;● Texto teatral com ênfase em argumento de

cena e roteiro;

● Relato e notícia;

● Aspectos da convenção escrita (ortografi a,

acentuação e pontuação);

● Estrutura de parágrafo;

● Relações coesivas;

● Alguns aspectos da relação entre lingua-

gem e sentido.

Como Estudar

I - Estudo de texto

● Leia o texto com bastante atenção quantas

vezes forem necessárias, levando em consi-

deração a pontuação para um maior enten-

dimento. Com uma única leitura é impossível

atingir a devida compreensão.

● Procure, no dicionário, o signifi cado das pa-

lavras que desconhece e anote ao lado dessas

palavras.

● Nem sempre o signifi cado encontrado cor-

responde ao usado pelo autor. Tente encontrar

o sentido fi gurado dessas palavras dentro do

texto. Anote esse novo sentido também ao

lado.

● Retire a ideia principal e as secundárias de

cada estrofe ou parágrafo, anotando sempre

ao lado.

● Identifi que o tema e assunto do texto.

● Procure relacionar o texto com suas expe-

riências e conhecimentos prévios.

II - Linguagem

O estudo da gramática é pretexto para

a fl uência no falar e escrever de acor-

do com o padrão normativo da língua.

Portanto:

● evite memorizar conceitos, procure enten-

dê-los;

● interprete o assunto e formule uma defi -

nição coerente com a nomenclatura utilizada

(verbo, substantivo, determinante e modifi ca-

dor nominal, elementos estruturais...). Todas

essas denominações são peças de um jogo,

o jogo das palavras que compõem um texto;

● procure identifi cá-las, no texto em estudo,

nomeando-as.

Livro adotado

GRAMÁTICA

CEREJA, William e CLETO, Ciley. Interpretação de Textos – Desenvolvendo a competên-

cia leitora: 1ª Edição, editora Atual. 6° Ano. 2013.

ORMUNDO, Wilton e SCORSAFAVA, Mara. Conexões em Língua Portuguesa – Gramática:

Volume único. 1ª Edição. Moderna. 2013.

22 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Linguagem, códigos e suas tecnologias

MINIDICIONÁRIO – SUGESTÕES:Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – Academia Brasileira de Letras

Editora: Companhia Editora Nacional – 2ª Edição – 2008.Míni Houaiss – Dicionário da Língua Portuguesa

Instituto Antônio Houaiss – Editora Objetiva – 4ª Edição – 2012.

LITERATURA

AZEVEDO, Ricardo. Cultura da Terra. Moderna, 1ª Edição, 2008.

Autor: SOUZA, de Leite Angela. Pequeno Grande Herói. Ilustração de Cris Eich. Melhoramen-

tos, 1ª Edição, 2013.

MCCARNEY, Rosemary com Plan Internacional. Todo dia é Dia de Malala. Melhoramentos,

1ª Edição, 2014.

MARK, Twain. O Príncipe e o Mendigo. Série Reencontro. Adaptação de Cláudia Lopes. Sci-

pione. 2ª Edição. São Paulo, 2010.

23GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Linguagem, códigos e suas tecnologias

PROJETO INTERDISCIPLINAR: A QUEM PERTENCE A CIDADE?

INSTALAÇÃO ARTÍSTICA E AMBIEN-TAÇÃO: PROJETO CONESCO

ATELIER OFICINA IN CONCERT

● Projeto Visual: Figurino e Adereços Cênicos.

ArtePROFESSORA

Ana Cristina

Justifi cativaA nossa proposta é uma Educação do Olhar que compreenda a arte a partir de dois pressupos-

tos: na sua relação com vida e como linguagem – uma forma de representação que inventa

verdades. A arte possibilita o conhecimento sobre o ‘ Outro’ presente em uma música, em

um gesto, em um cartaz, em uma instalação, nas cenas do cotidiano. Esse ‘Outro’ me serve de

espelho para o que sou, o que me torno ou para o que não sou. O ‘Outro’ representa culturas,

visão de mundo e diferenças.

A educação do olhar se constrói em um diálogo interpretativo com a imagem, que

compreende 03 atos pedagógicos, não lineares: Leituras Críticas, com registros do con-

texto histórico, estético, social e antropológico; Experiência Estética e fruição, mo-

mento de incitar o olhar sensível do estudante; e, a Produção de Ateliê é o momento de

problematizar através da arte.

No 6º ano enfatizamos, no Ensino de Arte, uma travessia por imagens que nos aproximam da

arte nas ideias de representação e percepção do mundo – um momento mágico-transformador.

CONCEITO DE ARTE

● Representações e Percepções do mundo.

MURAIS: DAS PRIMEIRAS MANIFES-TAÇÕES AO GRAFITE

● O Grafi te contemporâneo;

● Diferentes diálogos estabelecidos entre a

Arte Rupestre e o Grafi te contemporâneo;

● As diferentes manifestações de Arte Rupes-

tre no Mundo: brasileira, africana, indígena e

europeia.

Conteúdos

24 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Como estudar

Linguagem, códigos e suas tecnologias

● Uma das nossas fontes de estudo é o

próprio portfólio construído pelo estudante.

Nesse material, os conteúdos são socializa-

dos com o grupo, a partir de uma coleta de

dados (individual) com registros escritos,

fotográficos e gráficos. Ainda no portfólio o

estudante relata o seu trajeto de aprendi-

zagem pessoal, responde às questões sobre

os conteúdos vistos e produz leituras de

imagens.

● O estudo de arte envolve também a pro-

dução de ateliê, desenvolvida, geralmente,

em sala de aula. Nesse sentido, é preciso

também estar sempre em dia com os mate-

riais necessários para essa produção e cum-

prir os calendários de produção e conclusão.

25GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

LNTPROFESSOR

Marcelo Saback

Justifi cativa

DISPOSITIVOS ● Led

● Motor

● Potenciômetro

● Baterias

● Placa Protoboard

● Resistores

MECANISMOS● Rodas

● Engrenagens (tipos)

● Alavanca

MAQUETE E DIORAMA● Conceitos

● Tipos (classifi cação)

Linguagem, códigos e suas tecnologias

Conteúdos

O século XXI traz em si uma característica peculiar, que diferentemente dos séculos anteriores requer um conhecimento mínimo e específi co para que estejamos nele sem sermos natural-mente marginalizados. Os aparelhos eletrônicos saíram do rol dos supérfl uos e passaram a ocupar o patamar dos necessários. A conectividade própria deste século solicita novas formas de relacionamento, tencionadas pela oposição entre o público e o privado, requerendo que os espaços educativos lancem uma profunda e séria atenção a esta demanda tecnológica.

Desta forma, as atividades e os componentes que apoiam a disciplina LNT – (Linguagens e Novas Tecnologias), procuram dialogar com as características deste século da tecnologia da informação e comunicação, inserindo, e os educando na compreensão, no uso e na produção de recursos tecnológicos que estejam presentes em seu dia a dia, discutindo quais tipos e por qual motivo o uso destas tecnologias é a identidade marcante desta sociedade.

Através da robótica, podemos compreender a origem, as possibilidades, a lógica de programa-ção que estes dispositivos (smartphones, tablets, notebooks, smart tv, computadores de bordo e etc.) carregam e porque estão presentes cada vez mais em nosso cotidiano.

Além de aplicar uma metodologia baseada na prática lúdica, isto é, conteúdos trabalhados de forma divertida e atraente, as peças do material didático (Dispositivos Eletrônicos e Livro), ofe-recem um mundo de possibilidades para a criação, onde os alunos, nativos digitais, certamen-te se identifi carão, afi nal de contas, os aparelhos eletrônicos são os brinquedos desta geração.

Aliado a isso, se utiliza materiais recicláveis como matéria-prima para as construções, discutin-

do também, a importância da sustentabilidade e saúde do planeta.

26 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

DOMÓTICA

● Automação de portas, janelas e luzes.

CORRENTE ELÉTRICA

● Fios Condutores● Polaridades● Ligações de Circuitos

Livro adotado● Livro A Robótica no Tempo, Educar Tecnologias.● Kit Composto de dispositivos eletrônicos e físicos.

Como estudar

Linguagem, códigos e suas tecnologias

● As práticas em sala de aula partem sem-pre da orientação a respeito do componente eletrônico, exemplifi cação de utilização, se-guindo-se da concretização das ideias levan-

tadas pela turma e orientadas pelo professor. Podem-se aprimorar os estudos com o uso da internet, disponível no laboratório e o uso do livro didático.

27GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

InglêsPROFESSORES

Lisa / Laila / Kioto / Daniel / Joelson / Euzenir

Linguagem, códigos e suas tecnologias

Justifi cativaDevido a questões históricas e seus refl exos sociais, ao avanço da tecnologia, às facilidades de comunicação e transporte do mundo moderno, o intercâmbio de negócios, fatos, ideias, informa-ções e conhecimento, as diferenças linguísticas surgem como um fator limitador do progresso e do estabelecimento de relações entre os cidadãos de um mundo cada vez mais conectado e com menos fronteiras.

É nesse ambiente que se faz necessário o domínio fl uente, não somente da língua materna, mas também de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna (LEM), visando ao acesso a bens cultu-rais, sociais, econômicos e científi cos produzidos por outros povos e sociedades.

Alguém, de forma poética, já disse que “aprender uma nova língua é como adquirir uma nova alma.”

Assim, o ensino/aprendizagem de Inglês no contexto de LEM no Colégio Ofi cina se dispõe a al-cançar este objetivo alinhando-se a práticas pedagógicas internacionais cujo foco seja o desen-volvimento de competências e habilidades linguísticas que possam ir além do simples domínio de conteúdos fonológicos, lexicais e sintáticos e que todo este domínio seja efi ciente em contextos sociais comunicativos.

Entendemos, portanto, que a língua tem uma clara função social: a comunicação.

Partindo dessa premissa, o Colégio Ofi cina faz uso do Ensino Comunicativo de Línguas com enfo-que Interdisciplinar como sua principal abordagem e de seus inerentes métodos, sustentado pe-los parâmetros do Quadro Europeu Comum de Referência para o Ensino de Línguas (CEFR), da Associação de Examinadores de Língua na Europa (ALTE) e também dos Parâmetros Curriculares Nacionais que levam em conta as peculiaridades e necessidades da educação brasileira.

Durante os quatro próximos anos do Ensino Fundamental, o ensino/aprendizagem de Inglês levará em conta aspectos como:

● o desenvolvimento da plena fl uência nas quatro habilidades comunicativas: a fala, a escri-ta, a leitura e a compreensão auditiva. Todas elas de forma integrada;● o domínio de toda a estrutura da língua em sua norma culta, urbana e global, levan-do-se em consideração também, quando necessário, o estudo das diferenças entre variantes (britânica e norte-americana, por exemplo);● uma atenção especial ao desenvolvimento da autonomia do aluno para que o mesmo avance sozinho em seu conhecimento e se torne responsável por seu próprio aprendizado;

28 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Linguagem, códigos e suas tecnologias

● a inserção de temas transversais inerentes à realidade brasileira;● o estudo de gêneros textuais;● o desenvolvimento de letramento crítico e letramento visual;● a interdisciplinaridade;● a preparação para exames de fl uência com reconhecimento internacional, como os da University of Cambridge, no Reino Unido.

A fi m de seguir referências e normas internacionais, preferimos adotar o sistema de nivela-mento por competências e habilidades desenvolvidos pelo Conselho da Europa para o ensino de suas línguas ofi ciais, como seguem:

Conteúdos

Por se tratar de um modelo mais humanístico e visando ao desenvolvimento de competências e habilidades, a distribuição dos conteúdos irá além do que seriam conteúdos programáticos puramente estruturais e gramático-lexicais, mas sim a introdução de uma nova prática que leva mais em conta o “saber-fazer” do que o mero estudo metalinguístico. Assim, nossos alvos para cada nível do CEFR a serem atingidos ao longo do Ensino Fundamental II são:

UTILIZADOR ELEMENTAR

A2 | É capaz de compreender frases isoladas e expressões frequentes relacionadas com áreas de prioridade imediata (p. ex.: informações pessoais e familiares simples, compras, meio circundante). É capaz de comunicar em tarefas simples e em rotinas que exigem apenas uma troca de informação simples e direta sobre as-suntos que lhe são familiares e habituais. Pode

descrever de modo simples a sua formação, o meio circundante e, ainda, refl etir assuntos re-lacionados com necessidades imediatas.A1 | É capaz de compreender e usar expres-sões familiares e quotidianas assim como enunciados muito simples, que visam satis-fazer necessidades concretas. Pode apresen-tar-se e apresentar outros e é capaz de fazer perguntas e dar respostas sobre aspectos pessoais como, por exemplo, o local onde vive, as pessoas que conhece e as coisas que tem. Pode comunicar de modo simples, se o interlo-cutor falar lenta e distintamente e se mostrar cooperante.

UTILIZADOR INDEPENDENTE

B2 | É capaz de compreender as ideias prin-cipais em textos complexos sobre assuntos concretos e abstratos, incluindo discussões técnicas na sua área de especialidade. É capaz

(Fonte: Quadro Europeu Comum de Referência para o Ensino de Línguas – do Conselho da Europa – versão portuguesa)

29GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

de se comunicar com um certo grau de espon-

taneidade à vontade com falantes nativos, sem que haja tensão de parte a parte. É capaz de exprimir-se de modo claro e pormenoriza-do sobre uma grande variedade de temas e explicar um ponto de vista sobre um tema da atualidade, expondo as vantagens e os incon-venientes de várias possibilidades.

B1 | É capaz de compreender as questões prin-cipais, quando é usada uma linguagem clara e

Ao ler um texto, procure:● Observar o título, se houver, pois, em geral, este resume o assunto:● Analisar a apresentação ou formato do texto: um diálogo, carta, poema, narrativa, anún-

cios, etc;

● Identifi car, sublinhar se quiser, as palavras

que você conhece, as quais se assemelham ao português (os cognatos), e as que já se incorpo-

raram à nossa língua: hot-dog, shampoo, family, music, radio, etc;● Identifi car a sentença principal, o assunto de cada parágrafo. Ler as questões formuladas ajuda muito na identifi cação do assunto.

● Lembre-se de que, para compreender um texto, não é absolutamente fundamental, conhe-cer todas as palavras.

Consideram-se a leitura e a audição como habi-lidades mais fáceis a serem desenvolvidas, uma vez que envolvem menos processos cognitivos que a fala e a escrita. No entanto, é necessá-rio deixar claro que o ideal é que essas quatro habilidades sejam trabalhadas paralela e pro-gressivamente.

Seguem abaixo algumas dicas para você de-senvolver essas quatro habilidades de maneira profi ciente:

Linguagem, códigos e suas tecnologias

estandardizada e os assuntos lhe são familia-res (temas abordados no trabalho, na escola e nos momentos de lazer, etc.). É capaz de lidar com a maioria das situações encontradas na região onde se fala a língua-alvo. É capaz de produzir um discurso simples e coerente sobre assuntos que lhe são familiares ou de inte-resse pessoal. Pode descrever experiências e eventos, sonhos, esperanças e ambições, bem como expor brevemente razões e justifi cações para uma opinião ou um projeto.

Como estudar

Dicas para ler e ouvir

● Ouvir, no início, não signifi ca necessaria-mente compreender todas as palavras, mas extrair a ideia principal. Comece ouvindo CD’s com músicas simples e consulte na letra suas dúvidas.

● O DVD traz ótimos recursos pelas com-

binações que você pode fazer. Por exemplo: assista ao fi lme em português (falado ou legen-dado), depois o assista falado e legendado em Espanhol.

● Escute, sempre que possível, rádio (on-das curtas), CD’s e TV a cabo.

30 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Dicas para falar e escrever

Depois de memorizadas, repita as frases ou

palavras sem precisar ler.

● Fale consigo mesmo, descrevendo as coisas

a sua volta, diga o que está fazendo ou irá fazer.

Claro que este tipo de exercício deve ser feito em

casa ou local isolado.

● Ouça músicas e cante. É prazeroso, efi -ciente e ajuda a corrigir a pronúncia com o cantor nativo.● Procure sempre manter diálogos. Você começa a se soltar e a ter mais confi ança no do-mínio do idioma.

● Faça frases com cada palavra aprendida.

É bom pra fi xar vocabulário. Se a palavra for um verbo, faça frases com cada um dos seus tempos.● Os exercícios são ótima oportunidade de escrita. Não deixe de fazê-los.

Dicas para Leitura

● Prediction – signifi ca inferir o conteúdo de um texto através de seu conhecimento prévio sobre o tema (background), através do contexto semântico (palavras de um mesmo grupo, ex.: hospital, nurse, doctor, ambulance); contexto linguísticos (pistas gramaticais); contexto não lin-

guísticos (gravuras, gráfi cos, tabelas, números, etc);

conhecimento sobre a estrutura do texto (layout,

título, subtítulo, divisão de parágrafos, etc).

● Cognates – são palavras de origem grega

ou latina bem parecidas com as do português.

Obs.: Atenção com os falsos cognatos.

Linguagem, códigos e suas tecnologias

● Saber vocabulário é muito signifi cativo nes-

sas habilidades. E “saber” ou “ter” vocabulário

não é apenas a quantidade de palavras que se

sabe a tradução. Se temos as peças do xadrez

mas não sabemos as regras, não podemos jogar.

A mesma coisa acontece com as palavras. Além

de saber tradução, forma escrita e oral de uma

palavra, é preciso saber a sua correta aplicação

e função na frase, seus possíveis prefi xos e sufi -

xos, cognatos, sinônimos e antônimos, etc. Para

assimilar vocabulário é necessário contato direto

e permanente com a língua escolhida.

● Treine intensivamente a pronúncia atra-

vés da repetição. Leia em voz alta pequenos

textos ou frases, observando a entonação e o

ritmo. Use um espelho se necessário para cor-

rigir a posição da língua e o movimento labial.

31GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Linguagem, códigos e suas tecnologias

EspanholPROFESSORA

Marta Vargas

Justifi cativaAprender línguas estrangeiras é, sem dúvida, uma excelente oportunidade de adquirir conheci-

mentos sobre outras culturas e, hoje em dia, um meio fundamental de integração do indivíduo na

sociedade globalizada. No caso da Língua Espanhola, o aprendizado ganha um destaque especial,

uma vez que este é o idioma que falam os nossos vizinhos, com os quais estamos em contato

cotidianamente.

No Colégio Ofi cina, no Ensino Fundamental, o ensino da Língua Espanhola é pautado no desenvol-

vimento de quatro habilidades a fi m de que o aluno se torne capaz de realizar trocas comunicativas

efi cientes em diferentes situações e contextos sociais: a fala, a escrita, a audição e a leitura. Essa

prática pedagógica será alimentada pelo conhecimento de mundo que traz o educando, permitin-

do-lhe o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre o mundo que o rodeia.

Por que estudar a Língua Espanhola?

1. É o segundo idioma mais falado do mundo, fi cando atrás apenas do Mandarim.

2. É a língua ofi cial de mais de 22 países e, só nos Estados Unidos, existem mais de 35 milhões de pessoas que falam espanhol.

3. Existem mais de 16.429 publicações periódicas, 254 canais de televisão e 5.112 estações de rádio em espanhol.

4. É um dos idiomas mais importantes nos encontros internacionais, políticos e de negócios e é língua ofi cial da União Europeia, MERCOSUL, UNESCO e ONU.

5. A demanda para aprender espanhol aumentou mais do que o dobro nos últimos 10 anos. Em 15 anos, haverá mais de 500 milhões de pessoas que falam o espanhol no mundo.

Conteúdos Gramaticais

● Artículos determinados e indeterminados y contracciones.● Pronombres interrogativos.● Pronombres personales.● Verbo “ser” en presente de indicativo.● Verbos regulares en presente de indicativo.● Empleo de “haber” y “tener”.

● Verbos pronominales.● Números cardinales del 1 al 30.● Verbos irregulares en presente de indicativo - diptongación.● Verbo “gustar”.● Perífrasis “ir+a+infi nitivo”.● Verbos irregulares en presente de indicativo.

32 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

– cambio de “e” por “i”.

● Verbos de irregularidad especial – inclusión de la “g”, “z”.

● Género y número de los sustantivos y adjetivos.● Perífrasis “estar+gerundio”.● El verbo “gustar”.

Conteúdos Lexicais

● El alfabeto español● Útiles escolares.● Nacionalidades y profesiones● Partes y objetos de la casa.● La familia.● Presentar y describir la familia.● Las horas.● Los días de la semana y las asignaturas.

● Los meses del año.● El barrio.● Medios de transporte● Partes del cuerpo.● Características físicas.● Instalaciones de la escuela.● Sobrenombres y apellidos.

Como estudar

Ao estudar uma segunda língua, o aluno deve se envolver, ter disciplina, motivação e, acima de tudo, vontade, porque para dominar um idioma estrangeiro é necessário um exercício mental dos mais efi cazes para o desenvolvimento das funções cognitivas. Dizem que o aprendizado de uma língua está para a mente como a atividade física está para o corpo: um exercício perfeito.

Aconselha-se ao aluno:

● Atentar-se às explicações dadas pelo pro-fessor e observar a pronuncia correta das palavras.● Organizar-se no cumprimento das tarefas de classe e de casa, participando das correções e acompanhando as atividades durante a aula.● Escutar o CD que acompanha o livro didático, em casa, treinando a pronúncia e entonação.

● Aproveitar ao máximo os recursos disponíveis no CD-ROM que é um material a mais no seu desenvolvimento escolar.● Realizar anotações de forma clara e organi-zada, para que a mesma sirva como um resumo de estudo.● Delimitar, antes de iniciar, a ordem de necessida-de das atividades e executar uma coisa de cada vez.● Selecionar todo material necessário antes de iniciar o estudo. Se eles estiverem ao seu alcance, você terá menos desânimo de consultá-los.● Ler textos em língua espanhola retirados de fontes diversifi cadas, tais como folhetos, jornais, revistas, informativos etc.● Consultar os sites recomendados, pois eles são importantes para o seu desenvolvimento no idioma.

Livro Adotado:CALLEGARI, Marília Vasques. RINALDI, Simone. ¡Nuevo Arriba!. São Paulo: Moderna/Santillana, 2009. Volume 1.LITERATURA: CÉSARIS, Delia María de y ANDRADE, Telma Guimarães Castro, Iván, el terrible, 2ª ed. São Paulo: Moderna/Santillana, 20010.

Linguagem, códigos e suas tecnologias

33GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Linguagem, códigos e suas tecnologias

Educação FísicaPROFESSORES

João Paulo Dórea e Artur Pinho

Justifi cativa

Conteúdo

● Construção de jogos;● Espaços públicos e privados de lazer;● Tempo livre; ● Lazer e novas tecnologias.GINÁSTICA● História da educação física ginástica militarista; ● Calistenia; ● Bases da ginástica;● Fundamentos da ginástica;● Tipos de ginástica;● Séries ginásticas.

O mundo está em constante mudança e a Educação Física também acompanha e muda com o tempo a partir das referências indicadas pelo homem e o seu meio. Quando antes a visão era o movimento pelo movimento de uma forma isolada e alheia às refl exões, anseios, cultura e crítica das práticas, hoje compreendemos o gesto como uma linguagem que carrega toda uma bagagem cultural, ou seja, possui e produz signifi cado.

Compreendendo a importância da Educação Física para a formação global do indivíduo o, Colégio Ofi cina trata a Cultura Corporal e todos os seus elementos (Ginástica, Esportes, Danças, Lutas e demais práticas corporais), através de vivências corporais e refl exivas.

Compreendemos que, intercalando movimento e refl exão, atividades individuais e coletivas, é pos-sível intervir e a ajudar de forma ajustada a formação das potencialidades de cada estudante. Mas é a partir da interação entre o sujeito e o meio, que percebemos a funcionalidade destas capacidades. É na ação em grupo e pelo grupo, onde utilizamos nossas principais habilidades, é onde se faz valer tudo que sabemos, sentimos e vamos aprender.

Desta forma, a Educação Física no Colégio Ofi cina é compreendida e realizada não só como uma disciplina curricular, mas principalmente como instrumento em favor da cidadania, do desenvol-vimento de estilos pessoais e a capacidade de posicionar-se autônoma e criticamente frente às demandas do cotidiano social.

ESPORTE E SUAS RELAÇÕES● Conceito;● História dos jogos e dos esportes;● Diferenças e semelhanças dos jogos e esportes;● Evolução dos esportes;● Esporte e regras;● Esporte e gênero;● Tipos de esportes.LAZER E SOCIEDADE● Jogos populares;● Transformações das regras dos jogos;

34 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Como estudar

Apesar de historicamente a Educação Física ter sido reconhecida como matéria essencialmente prática, isto não quer dizer que todos os encon-tros serão realizados a partir da vivência de jo-gos, brincadeiras ou esportes. É necessário que os alunos compreendam que a Educação Física vai além do correr, pular e brincar, mas que é, também, uma prática crítica e intelectual sobre os conteúdos apresentados.

O estudar Educação Física é muito mais do que repetir movimentos, brincar, jogar e decorar os componentes anatômicos do corpo. É mais do que preparar os indivíduos para suas vidas profi ssionais. Estudar Educação Física não é

apenas aprender a prática, mas sim aprender COM a prática, de uma forma crítica e criativa buscando uma educação para autonomia.

O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO que nos norteia, exige-nos competências para o desen-volvimento de trabalhos escritos, individual ou em grupo, entrevistas, coletas de informações apresentação de seminários, leitura de textos, discussão sobre variados temas, dentre outros. Neste sentido, os encontros na sala de aula e na quadra possuem a mesma importância, sendo necessário um comprometimento em ambos os ambientes de estudo, seja ele qua-dra ou sala.

Linguagem, códigos e suas tecnologias

35GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Ciências naturais e suas tecnologias

CiênciasPROFESSORA

Valéria Rocha

Justifi cativaO ensino de Ciências visa ajudar, através de uma análise crítica e refl exiva, o estudante no processo

de articulação do conhecimento, explorando as experiências vivenciadas no seu cotidiano e relacio-

nando-as com as informações científi cas divulgadas pelas diferentes mídias.

Os alunos têm a oportunidade de construir e ressignifi car o conhecimento científi co, estimulando-se

a sair da posição de receptores de informações, para transformarem-se em cidadãos capazes de

apropriar-se do conhecimento científi co.

Sabendo que o ensino de Ciências também requer uma relação constante entre teoria e prática, é

preciso proporcionar ao estudante as habilidades e os conhecimentos necessários para o domínio

das técnicas de leitura e escrita, possibilitando o aprendizado associado ao contexto histórico e

social, preparando-os para atuarem em uma sociedade marcada por constantes transformações

tecnológicas.

Além de conceitos básicos, o aluno deve compreender as relações entre a ciência e a sociedade

em que está inserido, desenvolver sua autonomia e crescimento pessoal, buscando as ferramentas

para o pensar e agir de modo integral e responsável, seguindo os princípios éticos que valorizem e

respeitem todos os seres, pois a escola deve prepará-lo para a vida.

Seres vivos e o ambiente● Ecologia.

● Ecossistemas e seus constituintes.

● Relações ecológicas entre os seres vivos.

- Cadeias e teias alimentares.

● Trocas de energia em um ecossistema.

● Degradação ambiental e suas consequências.

- Desmatamento;

- Queimadas;

- Produção de resíduos.

Planeta Terra● Estrutura da Terra.

● Camadas da Terra.

● Recursos naturais extraídos da crosta.

- contaminação por chumbo e mercúrio.

- extração de recursos minerais e os impactos

ambientais.

- combustíveis fósseis.

Projeto multidisciplinar sobre a “Cidade

de Salvador”

● Coletânea de textos diversifi cados sobre a

Salvador de ontem e de hoje.

Solo

● Estudando o solo.

● Formação do solo

Conteúdo

36 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

● Algumas características do solo.

● Composição do solo.

● Tipos de solo.

● Os solos e as práticas agrícolas.

- hidroponia.

● Degradação do solo.

● Solo e saúde: doenças relacionadas ao solo.

Água● A água no planeta Terra.

● A presença da água nos seres vivos.

● Propriedades da água.

● Estados físicos e mudanças de estados físicos

da água.

● Ciclo da água.

Desenvolvimento sustentável● Leitura, análise e discussão de textos diversos.

Água e Saúde● Tratamento da água.

● Compreendendo o funcionamento de uma

estação de tratamento de água(ETA) e de uma

estação de tratamento do esgoto(ETE).

● Saneamento básico.

● Doenças relacionadas à água.

● Higiene pessoal.

Estudando o ar atmosférico● Atmosfera.

● Camadas da atmosfera.

● Camada de ozônio.

● Composição do ar.

● O ar e os seres vivos ( respiração celular e

fotossíntese).

● O ar e a saúde.

● Doenças veiculadas pelo ar.

Estudando as propriedades do ar● Propriedades do ar e o nosso cotidiano.

● A importância do serviço de meteorologia

● O tempo e o clima (desastres ambientais).

Como estudar

● Ler o material de estudo (livro texto ou textos

complementares) e destacar (circular/sublinhar)

as ideias principais.

● Analisar as representações imagéticas como

tirinhas, charges, gráfi cos, obras de arte, mode-

los anatômicos etc. relacionando-os aos concei-

tos construídos.

● Fazer esquemas e resumos dos conteúdos

estudados, além de refazer atividades desen-

volvidas em sala de aula.

● Ler previamente os conteúdos a serem discu-

tidos em aula.

● Procurar o signifi cado dos termos desconhecidos.

● Levar registradas as dúvidas referentes ao

conteúdo estudado, nos encontros com a pro-

fessora.

● Relacionar o assunto estudado com situa-

ções vividas no seu cotidiano familiar, social,

e com o que é publicado na mídia (TV, jornais,

internet).

● Para ampliar os conhecimentos, procurar in-

formações sobre os conteúdos em diferentes

fontes de pesquisa.

Livro adotadoFAVALLI, Leonel D., PESSOA, Karina A. & ANGELO, Elisangela A.; Projeto Radix: Ciências 6º ano.

2ª ed. São Paulo: Scipione, 2013. (Edição reformulada – capa branca)

Ciências naturais e suas tecnologias

37GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Ciências humanas e suas tecnologias

Geografi aPROFESSOR

Edmar Abbud

Justifi cativaA Geografi a é uma ciência que tem como objeto de estudo, o espaço geográfi co. Milton Santos, vai

se referir a esta categoria dizendo: “O enfoque do espaço geográfi co como resultado da conjunção

entre sistemas de objetos e sistemas de ações, permite transitar do passado ao futuro, mediante a

consideração do presente”. O que signifi ca conceber espaço como herança que está em constante

transformação. Desta forma o ensino da Geografi a deve levar os estudantes a compreender me-

lhor a realidade, tornando-os cidadãos críticos e atuantes capazes de compreender os problemas

socioeconômicos, políticos e ambientais, visto que o espaço é um só, dinâmico e técnico nas suas

diversas temporalidades e simultaneidades.

Para tanto, entender o espaço em suas dimensões local /global, é preciso empreender o domínio

das linguagens gráfi ca, cartográfi ca e a contextualização dos fenômenos geográfi cos, a partir das

categorias geográfi cas, bem como a interdisciplinaridade dos fatos e das ciências, rompendo com

a memorização e a mera descrição do estudo da Geografi a estanque. Desta maneira, o estudante

perceberá a importância da Geografi a para a sua vida, além de promover transformações que

possam melhorar a realidade na qual ele está inserido.

Introdução à Geografia ● Conceito da Ciência Geográfi ca.

● Importância do estudo da Geografi a para o

entendimento do espaço geográfi co.

● A Geografi a no seu cotidiano.

O Espaço Geográfico, os lugares e as paisagens: conceitos, relações e suas transformações

Orientação e Localização no espaço geográfico ● Rosa dos ventos: pontos cardeais e Colaterais.

● Coordenadas geográfi cas e fusos horários.

Interpretação Cartográfi ca

● Aprendendo a ler um mapa.

● O uso da escala para ampliar e reduzir objetos.

● Representações cartográfi cas.

O Planeta Terra

● A Terra e o Sistema Solar.

● Os principais movimentos da Terra e suas con-

sequências.

● As zonas térmicas e suas características.

A Crosta Terrestre

● A Terra e seus ambientes.

● Origem e formação dos combustíveis fósseis.

● Os Solos.

Conteúdo

38 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Formação e modelagem do relevo terrestre● A deriva continental e tectônicas de placas.● Ação dos agentes internos: formação do relevo, áreas de ocorrências e seus impactos no cotidiano humano.● A ação dos agentes internos e externos, sua importância para a formação e transformação do relevo terrestre.

A Hidrosfera terrestre ● Ciclo da água e distribuição da água no planeta.● As águas oceânicas.● As águas continentais: distribuição e utilização das água.

● Poluição, degradação, escassez da água potá-vel, desperdício e disponibilidade das águas no planeta.

A Atmosfera terrestre● A atmosfera: camadas, características e funcio-namento.● Elementos e fatores atmosféricos.● Dinâmicas climáticas.● Poluição atmosférica e suas consequências.

A Biosfera● A composição e transformação da biosfera. ● A atuação humana na dinâmica da natureza.

Ciências humanas e suas tecnologias

Como estudarO Curso de Geografi a do Colégio Ofi cina tem por objetivo apresentar os conteúdos conceituais de nossa disciplina e capacitar os alunos em diversos outros procedi-mentos e atitudes que envolvem a formação escolar.

Para tanto, os professores do departamento de Geografi a elaboraram algumas di-cas para seu melhor aproveitamento do curso quanto a:

Leitura de textosA leitura dos textos deve sempre ser feita acom-panhada de um dicionário, no qual as palavras desconhecidas são devidamente identifi cadas.

● Procurar compreender a ideia principal e seus argumentos não é tarefa fácil. Para isso, é sem-pre bom que o aluno faça anotações no texto destacando não apenas ideias soltas, mas como elas se articulam.

● O mapeamento dos conceitos também é um procedimento que pode contribuir muito para a sua compreensão.

● A leitura deve ser feita sempre dentro dos pra-zos estipulados pelos professores e todas as dú-vidas devidamente esclarecidas na sala de aula.

● Leitura de mapas – a cartografi a é uma forma de linguagem, isto é, um mapa é um texto re-presentado dentro de regras específi cas. Identi-fi car a escala, legenda são os elementos iniciais da leitura de um mapa. Decompor o mapa em ideias a partir das cores, formas, densidade de distribuição, etc.

● É fundamental que o aluno se sinta como su-jeito na construção do conhecimento, mas que isso deve ser feito em conjunto com os profes-sores e colegas.

● Dessa forma, ouvir o que os colegas têm a dizer e refl etir sobre as ideias é fundamental.

● Resolver as atividades propostas em classe e casa, no tempo determinado.

39GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

● O aluno deve ter sempre uma postura investi-

gativa e de diálogo, de tal forma, que seja capaz

de rever posições e contribuir com a formação geral do trabalho de sala de aula.

● Primeiramente, coloque como meta o ato de não estudar só na véspera da avaliação e jamais

utilizar o período da madrugada para estudar.

● Para criar o hábito da leitura, reserve um tem-

po do seu dia para praticar.

● Fazer um resumo de cada matéria estudada é

de grande ajuda para a aprendizagem.

Ciências humanas e suas tecnologias

Livro adotadoSAMPAIO, Fernando dos Santos & MEDEIROS, Marlon Clóvis. Para viver juntos: Geografi a 6º ano:

ensino fundamental. 2ª ed. São Paulo, Edições SM, 2011.

40 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Ciências humanas e suas tecnologias

HistóriaPROFESSORA

Maria Dulce

Justifi cativa

POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA?*

Muitas são as fi nalidades do ensino de História. Desenvolver memórias coletivas está entre suas prioridades. A memória familiar, a primeira memória coletiva em que o indivíduo se insere, eviden-temente relacionada com a de outras famílias, a de outros grupos, a das outras instituições e com a sociedade global; a memória do trabalho, em que os lugares possuem grande importância, com-posta de modos de vida, saberes, técnicas e gestos do passado ao presente; a memória religiosa, aplicada às diversas crenças... Além dessas memórias, destacamos a necessidade da construção de uma memória social, precisamente nacional, como elemento da “identidade social”.

Essas e outras memórias coletivas impregnam cada indivíduo e tecem as relações com os outros. É assim que se pode apelar a uma memória da humanidade, esse sentimento mais ou menos con-fuso que nos une numa cadeia aos homens que nos precederam.

A escola e, mais precisamente, o ensino de História, têm um papel importante neste domínio.

Conteúdo

O HOMEM, A NATUREZA E A HISTÓRIA

História e identidade● Quem é Você – Você e o outro: respeito às diferenças.

Entendendo o estudo da História ● Homem: ser social e cultural. ● Etnocentrismo – diferenças culturais.● Natural e Cultural; instinto e inteligência.

● Economia: trabalho e produção; comércio e consumo.● Política: poder e relações de poder.

História e construção● O que é e para que serve a história.● Quem faz a História, Sujeitos históricos.● Fontes históricas e o trabalho do historiador.● Patrimônio histórico: importância e valorização.● Ciências auxiliares.● A verdade histórica: múltiplas interpretações.

* Texto adaptado de Schimidt, Maria Auxiliadora, Marlene Cainelli. Pensamento e ação no magistério. São Paulo: Scipione, 2004, p. 18/19.

41GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

Ciências humanas e suas tecnologias

A História de um lugar: conhecendo a minha cidade – Salvador.● Apreciar, reconhecer e valorizar aspectos sócio-culturais da cidade do Salvador. O HOMEM, SUAS ORIGENS E TRANSFORMAÇÕES

História e cultura● Diferentes histórias – diferentes culturas.● O Tempo na História:

- Cronologia e calendário – periodização

controversa.

- Contagem do tempo – histórico e cro-nológico.

Em busca da nossa origem● Mito e ciência – Criacionismo e Evolucionismo.● Os primeiros seres humanos.● O homem e suas transformações - Evolução

biológica e cultural.● As primeiras sociedades: Nomadismo e se-dentarismo; paleolítico, neolítico.

A revolução neolítica e suas consequ-ências● Relações sociais, econômicas e de poder –

propriedade privada, desigualdades e o Estado.

O HOMEM AMERICANO E AS CIVILIZAÇÕES ORIENTAIS

Civilizado/Civilização: críticas aos termos

O homem americano● Teorias e História.● A pré-história americana/brasileira: sítios arqueológicos, primeiros grupos humanos.

As civilizações orientais● O Egito, o Reino de Cuxe, a Mesopotâmia, a Pérsia, a Fenícia, e a Palestina.

- Localização original e atual. - Trabalho e Poder.- Religião e legado cultural.- Cotidiano e mentalidades.- Atualidades.

Como estudar

● Evite decorar conteúdos! Os fatos his-tóricos não acontecem de forma isolada, pois estão atrelados a um conjunto de circunstân-cias que os cercam.

● Não estude de véspera! A construção do conhecimento precisa de maturação, portan-to, precisa de tempo. É a leitura, o debate e a refl exão que permitem o amadurecimento do conhecimento.

● Fique atento às aulas! A sala de aula permite a socialização do conhecimento. Ouvir o professor, mas também os próprios colegas é uma experiência intelectualmente enrique-cedora.

● Pergunte! O professor, o livro ou qualquer outra fonte de pesquisa não falam por si. Mais que informações eles trazem interpretações sobre a História.

● Produza argumentos e teste-os! Estudar falando pode melhorar o raciocínio, pois você é obrigado a se concentrar no que vai falar; reúna-se em grupos de estudo, pois você pode ser avaliado pelos colegas e todos podem trocar informações.

● Escreva, escreva, escreva! Faça resumos daquilo que for lido (livros, capítulos de livros, sites, etc). Responda às questões propostas no seu material didático quando o/a professor/a estiver trabalhando um determinado tema.

42 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

● Crie seu ritmo de estudo! O ideal é que

cada um aprenda, respeitando suas possibili-

dades e limitações, descobrindo a sua maneira mais efi ciente de estudar.

● Informe-se! Leia diferentes livros, jornais e revistas, assista a diferentes programas de tele-visão, amplie seu leque de possibilidades.

● Diversifi que o seu olhar! Entenda que tudo é texto e tudo deve ser lido de forma

aprofundada. O texto escrito, a oralidade, as

imagens, os fi lmes, as músicas, as peças pu-blicitárias.

● Organize-se! Todo o seu material didático deve ser bem cuidado. Mantenha o livro em boas condições. Faça um caderno organizado e limpo (coloque data em tudo o que você faz, separe as anotações e tarefas por disciplina, identifi que as atividades).

Livro adotadoVAZ, Maria Luísa; PANAZZO, Sílvia. Jornadas. Hist: História, 6º ano - São Paulo: Saraiva, 2012.

VICENTINO, Claúdio. Atlas Histórico Geral & Brasil. São Paulo: Scipione, 2011.

Ciências humanas e suas tecnologias

43GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

MatemáticaPROFESSORAS

Mariana Protásio e Sízinia Pimentel

Justifi cativaA Matemática é uma linguagem universal e estruturante na construção do pensamento científi co/

tecnológico, sem ela seria improvável a observação das engrenagens da realidade. Importante

destacar que perde-se o uso de uma mera “ferramenta” e ganha-se um conjunto de explicações

para o nosso universo e diversos outros, os mundos concreto e abstrato.

E assim, não basta ensinar/saber Matemática, é preciso desenvolver uma forma de pensar mate-

maticamente, e assim, desenvolver uma visão empreendedora. Mesmo que, antes disse, faça-se

indispensável o desenvolvimento do conteúdo em si para resolver problemas diretos, o que depois

permitirá perceber que o despertar do homem para o nosso admirável mundo se deu (e permanece

acontecendo) ao mesmo tempo que foi sendo percebido que há estruturas lógicas na natureza.

GESTOR FINANCEIRO

Adição● Identifi car as propriedades da adição (comu-

tativa, elemento neutro e associativa).

● Identifi car a ideia associada à adição e acres-

centar uma quantidade a outra já existente.

Subtração● Identifi car as ideias associadas à subtração

como:

- tirar uma quantidade da outra.

- completar quantidades.

- comparar quantidades.

● Identifi car os termos da subtração.

● Resolver problemas envolvendo a subtração.

Multiplicação● Associar a multiplicação a uma soma de par-

celas iguais.

● Identifi car em uma multiplicação os fatores

Matemática e suas tecnologias

Conteúdo

e o produto.

● Identifi car as propriedades da multiplicação.

● Resolver problemas envolvendo a multiplicação.

Divisão● Identifi car os termos de uma divisão.

● Associar a divisão a ideia de repartir quanti-

dades em partes iguais.

● Resolver problemas envolvendo média

aritmética e divisão.

● Resolver problemas envolvendo operações

inversas e cálculo mental.

● Operações fundamentais com números

naturais.

● Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão.

GEOMETRIA● Sólidos geométricos, regiões planas e con-

tornos.

● Expressões numéricas envolvendo as quatro

operações.

44 GUIA DO ALUNO 2015 | 6o Ano do Ensino Fundamental

POTENCIAÇÃO, RAIZ QUADRADA E EXPRESSÕES NUMÉRICAS

NÚMEROS PRIMOS

DIVISORES E MÚLTIPLOS DE NÚME-ROS NATURAIS

PROBLEMAS ENVOLVENDO MMC E MDC

FRAÇÕES E PORCENTAGENS

NÚMEROS DECIMAIS

Como estudar

O sucesso no estudo da Matemática depende de:

● Acompanhamento da aula, que sig-nifica:

- prestar atenção às aulas e pedir ao(à)

professor(a) para repetir o assunto toda vez

que não entender bem;

- prestar atenção às perguntas dos

colegas e ouvir as respostas dadas pelo(a)

professor(a);

- fazer exercícios de classe e solicitar a

ajuda do(a) professor(a) toda vez que você

achar necessário;

- manter sua agenda em dia com todas as

anotações importantes.

● Fixação do conteúdo, que significa:- revisar a aula do dia;

- realizar as tarefas com o capricho e

organização;

- procurar compreender o raciocínio e não

decorar;

- ler com atenção cada problema para

entendê-lo perfeitamente;

- anotar as dúvidas para perguntar ao(à)

professor(a);

- verifi car a coerência do resultado

encontrado.

● Organização e hábitos, que signifi-cam:

- estruturar um cronograma para estudar

(dimensionar o tempo);

- escolher local adequado e organizar

material;

- ler e reler teoria e anotações;

- registrar as etapas percorridas na resolu-

ção de cada exercício.

Livro AdotadoBIANCHINI, Edwaldo. Matemática 6º ano: 7ª edição. São Paulo: Moderna, 2011.

Matemática e suas tecnologias

Srs. Pais e/ou Responsáveis

Acreditamos que é muito importante mantermos a parceria fa-

mília e escola. Para tanto, a informação torna-se imprescindível.

Estamos enviando através do nosso(a) aluno(a) O GUIA DO ALU-

NO 2015. Nele estão contidas informações e regras de convivên-

cia importantes e necessárias para ajudá-los no planejamento e

organização escolares.

O Guia será lido e esclarecido para os alunos no encontro do Nú-

cleo de Orientação Pedagógica (NOP) em todas as turmas. Este

material encontra-se disponível no site da escola:

www.colegiooficina.com.br .

Favor destacar o canhoto, confirmando o recebimento do GUIA

DO ALUNO, e enviar através do seu filho(a) para a Orientadora

da série.

Qualquer esclarecimento, estamos à disposição.

Atenciosamente,

NOP – Núcleo de Orientação Pedagógica

Eu ___________________________________________________, responsável

pelo aluno (a), ________________________________________________ do(a)

________ ano (série) turma _______, confirmo recebimento do Guia do Aluno 2015.

Salvador, de de 2015.

______________________________________________

Assinatura dos pais e/ou responsáveis

COLÉGIO OFICINARua Miguel Navarro y Canizares, 423 | Pituba | CEP 41820-210 | Salvador | Bahia |

Tel.: (71) 3270 4100 | Fax: (71) 3270 [email protected] | [email protected] | [email protected]

www.colegiooficina.com.br