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6 Indicações bibliográficas Livros, Teses e Dissertações ANDRADE, Vera Maria Cabana de Queiroz – Colégio Pedro II – Um lugar de memória – Tese defendida junto ao Programa de Pós- graduação em Historia Social do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, 1999. BRANDÃO, Zaia- Pesquisa em Educação – conversas com pós- graduandos - Rio de Janeiro: Edt PUC-Rio; São Paulo: Edições Loyola, 2002 BRASLAVSKY, Cecília – La Gestión Curricular En Las Transformaciones y Reformas Educativas Latinoamericanas Contemporáneas – In- II Seminário Internacional – Novas Políticas Educacionais: Críticas e Perspectivas, São Paulo, PUC-SP, Programa de Estudos Pós Graduados em Educação: História e Filosofia da Educação, 1998 BUENO, Maria Sylvia Simões – Políticas atuais para o ensino médio Campinas/SP, Papirus, 2000. CHEVALLARD, Yves – La Transposición didáctica – Del saber sabio al saber enseñado – Buenos Aires, Aique Grupo Editor, 1991 COSTA, Messias – A educação nas constituições do Brasil – Dados e Direções, Rio de Janeiro, DP&A Edt, 2002 CUNHA, Luiz Antonio – Educação e Desenvolvimento Social no Brasil – Francisco Alves, RJ, 1989 – 11 ª edição CURY, Carlos Roberto Jamil – A Educação como desafio na ordem jurídica – In: 500 anos de Educação no Brasil, BH., Edt. Autêntica, 2003 – pp. 567 a 584. DE ROSA, Maria da Glória – A História da Educação através dos textos – São Paulo, Cultrix, 1990:245. DE TOMMASI, L., Warde, M.J e Haddad, S. – O Banco Mundial e as políticas educacionais, São Paulo: co-edição Cortez, Puc-SP e Ação Educativa, 2000 DUARTE, Rosália Maria – Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo – Série Educação No. 56, PUC-Rio, Novembro de 2000, 18 p.

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6 Indicações bibliográficas Livros, Teses e Dissertações

ANDRADE, Vera Maria Cabana de Queiroz – Colégio Pedro II – Um lugar de memória – Tese defendida junto ao Programa de Pós-graduação em Historia Social do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, 1999. BRANDÃO, Zaia- Pesquisa em Educação – conversas com pós-graduandos - Rio de Janeiro: Edt PUC-Rio; São Paulo: Edições Loyola, 2002 BRASLAVSKY, Cecília – La Gestión Curricular En Las Transformaciones y Reformas Educativas Latinoamericanas Contemporáneas – In- II Seminário Internacional – Novas Políticas Educacionais: Críticas e Perspectivas, São Paulo, PUC-SP, Programa de Estudos Pós Graduados em Educação: História e Filosofia da Educação, 1998 BUENO, Maria Sylvia Simões – Políticas atuais para o ensino médio – Campinas/SP, Papirus, 2000. CHEVALLARD, Yves – La Transposición didáctica – Del saber sabio al saber enseñado – Buenos Aires, Aique Grupo Editor, 1991 COSTA, Messias – A educação nas constituições do Brasil – Dados e Direções, Rio de Janeiro, DP&A Edt, 2002 CUNHA, Luiz Antonio – Educação e Desenvolvimento Social no Brasil – Francisco Alves, RJ, 1989 – 11ª edição CURY, Carlos Roberto Jamil – A Educação como desafio na ordem jurídica – In: 500 anos de Educação no Brasil, BH., Edt. Autêntica, 2003 – pp. 567 a 584. DE ROSA, Maria da Glória – A História da Educação através dos textos – São Paulo, Cultrix, 1990:245. DE TOMMASI, L., Warde, M.J e Haddad, S. – O Banco Mundial e as políticas educacionais, São Paulo: co-edição Cortez, Puc-SP e Ação Educativa, 2000 DUARTE, Rosália Maria – Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo – Série Educação No. 56, PUC-Rio, Novembro de 2000, 18 p.

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FARIA FILHO, Luciano Mendes de – Instrução Elementar no Século XIX – In: 500 anos de Educação no Brasil, BH, Edt Autêntica, 2003. – pp. 135 a 150 FAZENDA, Ivani – Práticas Interdisciplinares na escola, São Paulo, Cortez, 1991; _______________- Interdisciplinaridade – Um projeto em parceria – São Paulo, Loyola, 1991 _______________Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro, SP, Loyola, 1992.

FRIGOTTO, G. – A produtividade da escola improdutiva: um (re)exame das relações entre educação e estrutura econômico-social e capitalista” São Paulo, Cortez & Autores Associados, 1989 _______________ Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1995

GARCÍA, Eduardo – A natureza do conhecimento escolar: transposição do cotidiano para o científico ou do simples para o complexo? In: A construção do conhecimento escolar – Conhecimento cotidiano, escolar e científico: representação e mudança – Rodrigo, Maria José & Arney, José (organizadores) Edt. Ática, São Paulo, 1998 GARCIA, Regina L. e Moreira, Antonio Flavio B. (orgs) – Currículo na contemporaneidade – incertezas e desafios – São Paulo, Cortez Edt., 2003 JAPIASSÚ, H. – Interdisciplinaridade e patologia do saber, Rio de Janeiro, Imago, 1976 LOPES, Alice Casemiro – Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração perde o seu potencial crítico. In: Disciplinas e Integração Curricular: História e Políticas. Rio de Janeiro, DP&A Edt., 2002 pp.145-176 LÜKDE e André, Pesquisa em Educação – Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986 MACEDO, Elizabeth – Currículo e Competência. In: Lopes, A.C. e Macedo, E. (Orgs) - Disciplinas e Integração Curricular: História e Políticas, Rio de Janeiro, DP&A editora, 2002.

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MARCONI, Marina de A & Lakatos, Eva Maria – Técnicas de Pesquisa – 4ªed – São Paulo, Atlas, 1999 MASSUNAGA, Magda Rigoud Pantoja – O Colégio Pedro II e o ensino secundário brasileiro (1930-1961), Dissertação apresentada ao Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação da UFRJ, 1989.

MOREIRA, A F – A crise da Teoria Curricular Crítica – In: O Currículo nos limiares do contemporâneo – Costa, Marisa V. (Org.), Rio de janeiro, DP&A, 2001. p.11-32. NAGLE, Jorge – Educação e Sociedade na Primeira República – Rio de Janeiro, DP&A, 2001 – 2ª ed: NUNES, Clarice – Ensino Médio – Rio de Janeiro: DP&A, 2002. (Diretrizes Curriculares Nacionais) Nunes, Maria Thetis – Ensino Secundário e Sociedade Brasileira – São Cristóvão, SE: Edt. Da UFS, 1999 2ª edição. PERRENOUD, P. – Construir as competências desde a escola – Porto Alegre, ArtMed Edt., 1999 _____________ Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas, Porto Alegre, ArtMed, 1999 ______________As dez novas competências para ensinar - Porto Alegre, ArtMed, 2000 PIAGET, J. – Para onde vai a educação? Rio de Janeiro, Edt. José Olympio, 1973 PINAR, Willian F. – A equivocada educação do público nos Estados Unidos – In: Garcia, R. L e Moreira, A F B – Currículo na contemporaneidade – incertezas e desafios, São Paulo, Cortez, 2003. p139-158 ROMANELLI, Otaíza O. – Historia da Educação no Brasil (1930/1973), Petrópolis, Vozes, 1995 – 17ª edição ROPÉ, Françoise e Tanguy, Lucie(orgs) – Saberes e Competências – O uso de tais noções na escola e na empresa, Campinas-SP, Papirus, 1997 SACRISTÁN, J. Gimeno – O Currículo, uma reflexão sobre a prática” – Artes Médicas, Porto Alegre, 1998

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SADER, Emir – A hegemonia neoliberal na América Latina – In: Pós-Neoliberalismo: As políticas sociais e o estado democrático – Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1985: 35 a 38. SADER, Emir e Gentili, Pablo (organizadores) – Pós-neoliberalismo – As políticas sociais e o Estado democrático – Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1995. SAVIANI, D. – Escola e Democracia I – A teoria da curvatura da vara – In: Escola e Democracia, São Paulo, Cortez e A .A SCHULTZ, Theodoro– O valor econômico da educação, Rio de janeiro, Zahar, 1962 e, do mesmo autor, O Capital Humano, 1973. SERRÃO, Maria Isabel Batista – Interdisciplinaridade e ensino: uma relação insólita – dissertação de mestrado – PUC-SP, 1995. THERBORN, Göran – A crise e o futuro do capitalismo – In: Pós-neoliberalismo: As políticas sociais e o Estado democrático . Rio de Janeiro, Paz e Terra, pag 39 a 50. WARDE, Mirian Jorge – A Educação Escolar no Marco das Novas Políticas Educacionais – In: Novas Políticas Educacionais: críticas e perspectivas - São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História e Filosofia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo XAVIER, Maria Elizabeth S. P. - Poder Político e Educação de Elite – SP, Cortez & Autores Associados, 1980.

Documentos oficiais - MEC

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio - 3 volumes. Brasília, 1999. ________MEC/INEP - “ENEM Exame Nacional do Ensino Médio- Documento Básico 2000, Brasília, Outubro de 1999

_________MEC/INEP - Eixos Teóricos que estruturam o ENEM – Conceitos principais – Competências e Habilidades, Brasília, 1999. Macedo, Lino - Texto apresentado no I Seminário do Exame Nacional do Ensino Médio realizado em Brasília, outubro de 1999. Lino de Macedo é Diretor do Instituto de Psicologia da USP e autor da Matriz de Competências do ENEM.

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__________MEC/INEP - COLÉGIO PEDRO II: Projeto Político Pedagógico, 2002. 400 p.: il.

Documentos organismos internacionais OTTONE, Ernesto e Tedesco, Juan Carlos – Educación y conocimiento: Eje de la transformación productiva con equidad (Una visión de síntesis), Cepal/Orealc, 1990 UNESCO - Cuarta Reunión del Comité Regional Intergubernamental del Proyecto Principal en la Esfera de la Educación en América Latina y el Caribe – Quito- Ecuador, 22-25 de abril de 1991 – Informe Final – 39 páginas mais anexos

Relatórios de Pesquisas - MEC em parceria ABRAMOVAY, Miriam e Castro, Mary Garcia – Ensino Médio: múltiplas vozes, Brasília, MEC/Unesco, 2003:225 e segtes. BERGER, Ruy – Apresentação à obra de Filmus, Daniel et alii; Ensino Médio: Cada vez mais necessário, cada vez mais insuficiente - tradução de José Ferreira – Brasília: UNESCO, SEMTEC/MEC, 2002.

BRASIL, MEC/INEP, Avaliação de concluintes do Ensino Médio em Nove Estados – Relatório Final, 1997 – Brasília, 1998.

_______SEMTEC/MEC e Unesco - pesquisa “Violência, Aids e Drogas na escola” , 2001

DELORS, Jacques – Educação: Um Tesouro a Descobrir- Co-edição: Cortez, Unesco e MEC, 1999 6.5 Revistas Especializadas

CARVALHO, José Sergio. O discurso pedagógico das diretrizes curriculares nacionais: competência crítica e interdisciplinaridade. In: Cadernos de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas, n. 112, pp.155-165, mar.2001. Citado por Abramovay e Castro (op.cit: 229) CUNHA, Luiz Antônio. Ensino Médio e Ensino Técnico na América Latina: Brasil, Argentina e Chile. In: Cadernos de Pesquisa, Fundação Carlos Chagas, n.111, pp.47-70, dez.2000.- citado por Abramovay & Castro (op.cit:226) FERRETI, Celso J. Mudanças em sistemas estaduais de ensino em face das reformas do Ensino Médio e no Ensino Técnico. Revista Educação & Sociedade, ano XXI, n.70, pp.80-99, abr.2000 – citado por Abramovay e Castro (op.cit: 227)

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FRANCO, Creso e Bonamino, Alicia – O ENEM no contexto das políticas para o Ensino Médio – In: Revista Química Nova na Escola, Sociedade Brasileira de Química, No. 10, Novembro de 1999 JUVENTUDE E CONTEMPORANEIDADE- In: Revista Brasileira da Educação – ANPED – Associação Nacional de Pós-graduação em Educação - Número especial – Maio/Dezembro de 1997 KUENZER, Acácia – Na apresentação ao “Dossiê Ensino Médio” – O Ensino Médio agora é para a vida: Entre o pretendido, o dito e o feito In: Revista Educação e Sociedade, ano XXI, n. 70, abril de 2000 pp 15 a 21 OLIVEIRA, João Batista Araujo e. Quem ganha e quem perde com a política do Ensino Médio no Brasil? In: Revista Ensaio. Rio de Janeiro, v.8, n.29, pp.405-576, out./dez. 2000a – citado por Abramovay & Castro (op.cit:225) REVISTA do SIEESP, Fev/2000, sessão Educação LOPES, Alice Casemiro – Competências na organização curricular da reforma do ensino médio. In: Boletim Técnico do Senac, v.27, n.3, pp.2-11, set./out. 2001 – citada por Abramovay e Castro (op.cit:227)

Artigos – Mídia em geral

Editorial JB - ”Formação Técnica no Pedro II” In:Jornal do Brasil, Editoria “Cidade”, 04 de fev de 1999, página 23 – 1ª edição. Guia do Estudante, Ed. Abril, Edição de 1997: 41-44. JB de 05/09/1999 – Matéria “A lição espanhola” assinada pela colunista Ana Lagoa: 1 a Jornal “O Dia” – Encarte Especial – Educação – 19/ Set/1999. Lagoa, Ana – O Preço dos anos perdidos – JB - Entrevista com Secretário Estado Hézio Cordeiro. Leali, Francisco – Uma revolução no Ensino Médio – Jornal do Brasil, 05/09/1999, editoria “Brasil”, pag 10 – 2ª edição. Lima, Maísa. Baixo astral na escola, 16/04/2002 - Jornal “O Popular” de Goiânia

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Lima, Rosa – Artigo: O desafio de mudar o ensino médio e profissionalizante – Jornal do Brasil, 10 de jan de 1999, caderno “Brasil” pág 6 - 2ªedição. Lima, Rosa – Crise ameaça excelência do Colégio Pedro II- In: JB, 14 /03/1999, “Brasil”, p. 15 - 2ª edição. Revista Época, Edição 13 de setembro de 1999, Ciência e tecnologia / Educação, pag 97 a 102.

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7 ANEXOS Anexo 1 Artigo: Baixo astral na escola – Lima, Maisa Publicado em 16/04/2002 - Jornal “O Popular” - Goiânia O Popular, 16/04/2002 - Goiânia GO Baixo astral na escola Pesquisa da Unesco mostra insatisfação de professores e alunos. Docentes não gostam das aulas nem dos estudantes Maisa Lima

Ângela de Lourdes Rezende Araújo tem 28 anos, é professora e trabalha em duas escolas do Setor Pedro Ludovico, uma da rede municipal e a outra, conveniada. Apesar da pouca idade, está desanimada com a profissão. Ela diz que há boas propostas pedagógicas, entretanto elas esbarram no individualismo reinante. "Bem que a gente tenta deixar a aula mais interessante, procura fazer cursos e tudo o mais. Mas toda iniciativa morre na falta de tempo e na indisciplina dos alunos", queixa-se. Esta sensação de impotência foi um dos dados preocupantes levantados pela pesquisa nacional Violência, Aids e Drogas nas Escolas, realizada sob coordenação técnica da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), com o apoio de vários parceiros. O levantamento abrangeu 14 capitais brasileiras, Goiânia entre elas. Com os dados apurados, a pesquisa levanta um questionamento: quando 49% do corpo técnico-pedagógico das redes estadual, municipal e particular de ensino afirmam não gostar das aulas e 42% declaram o mesmo sobre a

maioria dos alunos, há alguma coisa errada.

A desesperança de alunos e professores é tanta que eles questionam a própria função da escola. Para 40% dos estudantes, ela ensina pouco ou nada. Surpreendentemente, 33% dos educadores compartilham desta opinião (veja quadro). "São dados que chocam. O próprio professor reconhece que a escola não está cumprindo o seu papel", preocupa-se a secretária estadual de Educação, Eliana França Carneiro. Ela acredita que parte desse desânimo pode ser creditada à forma como vem sendo trabalhado o ensino teórico das disciplinas. "O professor precisa explicar a importância, o significado disso na vida do estudante", opina. Coleguismo

Se houve uma época em que encontrar os amigos era um estímulo para ir à escola, este tempo já passou. Quando convidados a apontar os cinco maiores problemas do seu colégio, 73% dos estudantes goianienses ouvidos pela Unesco

disseram que não apreciam seus colegas e colocaram a indisciplina como um problema. Presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe), Coloanan Costa Aguiar confirma que a situação é muito séria e acredita que ela tem origem nas casas dos alunos. "Os pais são muito liberais. O aluno não está acostumado a ouvir e a escola não tem como punir", resume.

Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG) e coordenadora da pesquisa da Unesco em Goiânia, Maria Hermínia Marques da Silva Rodrigues acredita que esta animosidade entre os alunos pode ser explicada pelo excesso de individualismo e competitividade que reina na sociedade e reflete-se na escola. "Tal disposição nos leva a ser impacientes com o outro. Muitos estudantes têm medo de fazer perguntas em sala de aula, pela reação irônica dos colegas. É preciso reforçar a cooperação", aconselha a educadora.

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Anexo 2 Questionário para professores Prezado(a) colega educador(a) do Colégio Pedro II – Unidade

__________________________________________________

Como mestranda em Educação da PUC-Rio, venho pela presente solicitar sua colaboração no preenchimento deste questionário. O mesmo destina-se a uma pesquisa acadêmica sobre o processo de construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II, com destaque para a implementação do “Currículo por Competências” no Ensino Médio Regular.

Caso concorde em participar, solicitamos a gentileza de responder às questões que seguem, da forma mais fiel e objetiva possível. Os questionários não são identificados nominalmente para garantir todo o sigilo e cuidado necessários ao manuseio ético dos dados fornecidos. Além disso, você poderá devolver o questionário devidamente preenchido diretamente à pesquisadora que estará de plantão na sala dos professores desta Unidade no dia ___/___/2003, _____-feira, no horário entre ___________h.

Sabemos que esta é uma tarefa demandante. Entretanto, o tempo médio gasto para responder o questionário pelos colaboradores que participaram do pré-teste realizado, foi de 20 minutos.

Gostaríamos de agradecer antecipadamente a atenção dispensada e reafirmar nossa admiração pelo importante trabalho realizado por vocês, corpo docente do Colégio Pedro II.

Fique certo(a) de que sua contribuição será extremamente valiosa também para esta pesquisa que pretende contribuir, ainda que de forma modesta, para o debate sobre o ensino médio na atualidade.

Cordialmente,

Thelma Lucia Pinto Polon Contatos: [email protected] ou pelos telefones: >>>>>>>>>

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Questionário para professores - Parte A – Perfil Profissional

Componente curricular:_________________________________ Sexo: ____

Idade:_____ Unidade(s) em que atuou(sigla):1999 ____ 2000 _____ 2001 _____

2002 ____ 2003 ____ Série______________________

Tempo de CPII: _________

Como se compõe a sua carga horária semanal no CPII:

Sala de aula _________h Reuniões Pedagógicas __________h

Atividades de planejamento/preparo das aulas: _____________h

Outras(citar) : _______________ Total semanal: _____________

Remuneração Bruta: R$ _______________

Além da docência, já exerceu outra função no CPII?

Qual(is)/Tempo/Período_______________________________________

Formação:

Graduação/instituição/ ano de conclusão:

__________________________________________________________________

Especialização ou pós-graduação lato sensu: Tema/instituição/ano de conclusão

__________________________________________________________________

Pós-graduação stricto sensu – Mestrado: Tema/instituição/ano de conclusão

__________________________________________________________________

Pós-graduação stricto sensu – Doutorado: Tema/instituição/ano de conclusão

__________________________________________________________________

Participação em cursos, congressos, palestras, teleconferências, etc. sobre temas

diretamente relacionados à implementação das DCNEM/PCNEM. Mencionar

tema, instituição promotora e ano(s):

__________________________________________________________________

_________________________________________________________________

Exerce outra atividade profissional além do CPII? Se sim:

Função: _________________________Carga horária semanal: _____________

Outras informações que considere relevantes para caracterizar seu perfil

profissional: ____________________________________________________

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Parte B – Questões abertas

(Se necessário, use o verso da folha para as respostas)

1. Na sua opinião, o Ensino Médio tem servido a que tipo de propósito na atualidade? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Você concorda com isso ou acha que o Ensino Médio poderia ter uma função

diferente? Qual? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. A partir das duas questões anteriores, como você situa a sua prática docente?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. É sabido que, a partir da Lei 9394/96, o Colégio Pedro II (CPII) produziu um novo Projeto Político Pedagógico (PPP), para ser implementado a partir de 2001. Isso posto, pergunta-se:

a) Você conhece este documento? Em que nível de profundidade? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Você contribuiu para esta produção? Com que grau de envolvimento? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c) Que continuidades / identidades você percebe entre o trabalho pedagógico que você já vinha desenvolvendo antes da reforma curricular e o que foi proposto nos DCNEM’s/PCNEM’s? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

d) Quais as diferenças ou descontinuidades?

________________________________________________________________________________________________________________________

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4. COMPETÊNCIA(S) é um termo que aparece com freqüência nas DCNEM, nos PCNEM e na nova proposta curricular do CPII. O que você entende por isso e qual a sua opinião sobre a viabilização deste conceito no aspecto pedagógico (transformação em tarefas, atividades, avaliação, etc. )? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Quando se propôs um “Currículo por competências” no CPII, quais os principais aspectos que geraram manifestações de concordância, discordância ou contribuíram para determinar inicialmente os níveis de rejeição ou adesão ao processo de revisão curricular entre direção, funções técnicas e professores? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6. Qual foi o seu posicionamento diante dos aspectos apontados na questão 5? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. No texto introdutório ao PPP, menciona-se a realização de dois Encontros

Pedagógicos dos Professores do CPII na época que antecedeu à oficialização das DCNEM’s e PCNEM’s com o intuito de discutir os rumos e metas para o colégio.

a)Você participou desses encontros? ( ) sim ( ) não ( em caso negativo, justificar) _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ b) Em caso afirmativo, quais os problemas discutidos e as soluções apontadas pelos professores que você considera que foram acolhidas quando da implantação do novo currículo por competências? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8. O referido documento (PPP) menciona, ainda, a participação do CPII nas

discussões preliminares à aprovação das DCNEM em Brasília. a) Você acompanhou este processo? ( ) Sim- De que forma? ( ) Não –

justificar. _______________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________

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b) Quem foram os representantes e como se deu a escolha dessas pessoas?

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c) Na sua opinião, a equipe escolhida para representar o CPII junto ao MEC

exerceu efetivamente esse papel, a saber: - Discutindo regularmente as proposições com o(s) grupo(s) local(is), atuando

como porta-voz(es) das opiniões coletivas? ( ) sim ( ) não - Porque? _______________________________________________________________

- Mantinha o grupo efetivamente informado sobre as discussões e

encaminhamentos? ( ) sim ( ) não - Porque? ____________________________________________________________

- As formas de comunicação praticadas com regularidade, foram: ( ) por

escrito ( ) discussões em pequenos grupos ( ) fóruns ampliados de debate ( ) não houve comunicação regular ( ) Outros – citar:

______________________________________________________________ 9. Na introdução ao PPP, utiliza-se a expressão “Novo Velho Colégio Pedro II”

para designar a forma como o colégio vem procurando constituir sua

identidade na contemporaneidade. Nas palavras do autor: “Novo no sentido

de incorporar o acervo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia, e as

ciências humanas e comportamentais colocaram modernamente à disposição

da Educação; Novo no sentido de perquirir metodologia, conteúdos

programáticos e ação educativa ajustada à realidade brasileira; Velho no

aspecto de não abdicar da cultura humanística de sua origem, de não abrir mão

da densidade e da profundidade na transmissão de conhecimentos; Velho a

fim de não se deixar levar por modismos educacionais, muitas vezes sem

lastro na experiência e de origem espúria” (PPP:13-grifos do autor). E mais

adiante complementa: “Renovar estruturas para alcançar metas de eficiência

no processo educacional representa uma das características significativas do

PPP, preparando-se, assim, o CPII para cumprir sua missão e levá-la a bom

termo face aos desafios sócio-econômicos e culturais deste novo milênio”(:

21). Isto posto, pergunta-se: Você concorda com estes preceitos

institucionais? Justifique.

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10. Considerando o histórico de desempenho dos alunos do Colégio Pedro II nos

sistemas de avaliação – em especial no ENEM (Exame Nacional para o

Ensino Médio) e Vestibulares, você acha que a implantação do currículo por

competências irá melhorar ou piorar os resultados dessa primeira geração pós-

PCN’s, ou seja, os formandos 2003? Porquê?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

11. Qual tem sido o padrão de relacionamento da comunidade Pedro II com o

governo federal e quais as perspectivas pós-gestão FHC?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Questionário para professores - Parte C – Questões objetivas

Por ocasião da escrita do PPP do Colégio Pedro II, a equipe do STEA realizou um diagnóstico institucional que identificou os “Entraves Institucionais”, alguns seguidos de “Propostas e Metas”1 para a escola como um todo. Inserimos na Parte C deste questionário um quadro-síntese dos problemas indicados naquele relatório, para que você possa reavaliá-los em sua evolução. Por favor, responda às questões indicadas no quadro a seguir com base na seguinte legenda:

número 1 –o problema continua sem solução ou com poucas variações em relação ao passado;

número 2 –a situação mencionada já apresenta avanços número 3 –o problema apontado já foi “resolvido” ou se encontra próximo de uma solução. (quadro adaptado)

Entraves Administrativos e Pedagógicos Propostas/Resposta

1. Escola totalmente voltada para o vestibular ; resistência ao novo por parte de docentes e técnicos; Sistema de avaliação baseado no controle dos conteúdos (enfoque Quantitativo); Incoerência entre a prática e a avaliação (codificação que não representa o trabalho realizado e não mostra o desenvolvimento do trabalho discente)

Aulas mais dinâmicas, com práticas mais facilitadoras da aprendizagem; Aproximação conteúdo e vida; Tratamento curricular interdisciplinar e contextualizado; Implementação de um sistema de avaliação compatível com um currículo por competências Resposta: _______________

1 Conforme PPP CPII - Pag. 69 a 73.

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2. Insegurança e desconhecimento de parte do corpo docente com relação às novas propostas; falta de embasamento teórico e de condições objetivas para uma proposta interdisciplinar e contextualizada; falta de espaços de debates entre professores de diferentes disciplinas; Inexistência de cursos de capacitação para docentes e técnicos-administrativos com vistas ao aprimoramento do processo pedagógico e administrativo

Criação de grupos de estudo com prazos estabelecidos sobre temas de interesse Pedagógico; reuniões intra e interdepartamentais para discussão e implementação de questões curriculares comuns; reuniões interdisciplinares sistemáticas e obrigatórias; biblioteca para professores; cursos para professores e coordenadores com base nos reais interesses e necessidades dos mesmos Resposta: _____________

4. Dicotomia entre UE’s I, II e III enquanto prática e delineamento filosófico-pedagógico;

( Não foi apresentado proposta) Resposta: ___________________

05. Desconhecimento das competências de cada setor da Instituição e de seu funcionamento; falta de relacionamento efetivo entre os setores e , entre estes e os professores

Conhecimento do papel das competências de cada setor; Definição de papéis, das competências e responsabilidades dos diversos setores; entrosamento entre os vários setores e professores Resposta: ____________________

06. Quantitativo de docentes e não docentes insuficiente para suprir necessidades mínimas ao bom funcionamento das EU’s; lotação de funcionários (inclusive professores) sem formação adequada às funções que exercem (LDB art 85)

Contratação de pessoal qualificado Resposta: ____________________

07- Professores e alunos desmotivados em face da atual conjuntura intra e extra-escolar ; Desestímulo face às condições materiais de trabalho e de remuneração incompatível com atribuições e responsabilidades exigidas; Poucos laboratórios; ausência de salas de multimeios e de bibliotecas adequadas

Diminuição do número de alunos por turmas (em todas as EU’s II e III); Fixação do número de alunos: 30 no Ensino Fundamental; 35 no Ensino Médio, exigência para a proposta de qualidade. Resposta: ________________

08- Concurso prejudica e elitiza a escola democrática Resposta: 09 - Divulgação deficiente de atos oficiais, resoluções dos órgãos colegiados e de informações de caráter administrativo e pedagógico

Resposta: _____

10. Pouco envolvimento dos pais, responsáveis e alunos por ausência de definição dos papéis de cada um desses segmentos no processo educacional da instituição

Introdução de fóruns de gestão democrática dentro das perspectivas alçadas de decisões e responsabilidades; Ouvir os segmentos da escola para depois tomar decisões; Critérios claros quanto ao poder de decisão Resposta:

11. Incompatibilidade entre as recomendações das DCN e dos PCN e a política “quantitativa” do colégio e sua organização

Construir um processo de educação de “massa” com Qualidade Resposta:

12. Número elevado de aulas por dia para o professor Resposta:

A estrutura organizacional do Colégio não permite que se avance no pedagógico- Inovações

Resposta:

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Anexo 3 Roteiro de entrevista semi-estruturada para os várias funções (Textos de referência: DCNEM/PCNEM/PPP-CPII) I. Entrevistas Individuais com Direção A) Diretor-geral do CPII Nome completo Idade Formação Tempo de CPII Histórico de atuação no CPII Tempo na função de diretor-geral Forma de ascensão ao cargo de diretor-geral Questões para a entrevista

1. Como a direção, equipes técnicas e professores receberam os

DCNEM/PCNEM quando de sua proposição oficial; ou seja, quais os

principais aspectos que geraram manifestações de concordância,

discordância ou contribuíram para determinar inicialmente os níveis de

rejeição ou adesão ao processo de revisão curricular? Palavras-chave a

explorar: CPII como laboratório de práticas pedagógicas , vinculação ao

governo federal, autonomia político-pedagógica ( até que ponto?) -

convergência com proposições oficiais, viabilidade político-pedagógica,

contribuição para a formação dos jovens, Perfil dos alunos CPII...

2. Em seu texto introdutório ao PPP do CPII, o senhor cita Ortega &

Gasset, para afirmar que “Reforma não é apenas para correção de

abusos, mas criação de novos usos” (PPP: 13), pergunta-se: Quais os

abusos praticados anteriormente ao PPP? Quais os novos usos

pretendidos?

3. Na apresentação ao PPP, afirma-se que, ao contrário do “fulgor

individual dos membros de douta Congregação” do passado, nos dias

atuais, “o individualismo cede lugar ao trabalho coletivo” no CPII. Isso

posto, pergunta-se: como se deu o processo de discussão e organização

interna para viabilizar a participação dos vários cargos e funções na

proposição do novo currículo? Palavras-chave a explorar: perfil dos

quadros em geral e dos professores do Pedro II, estabilidade dos

quadros profissionais, processo de discussão...democracia,

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participação.., diferenças, divergências. 4. O referido documento (PPP) menciona, ainda, a participação do CPII

nas discussões preliminares à aprovação das DCNEM em Brasília. Como

se deu esta representação? Quem foi convidado a participar dessas

discussões em nome do colégio? Palavras-Chave:Constituição das

equipes de trabalho (tipos de cargos, funções,tempo dedicado a essa

tarefa), as pessoas que saíram do CPII para colaborar diretamente no

governo (Quantas? Quem? Quais áreas? Destino pós-gestão FHC:

retornaram aos seus postos no CPII?) 5. A propósito dos conceitos “Novo/Velho” utilizados para designar a forma

como o CPII vem procurando se constituir na contemporaneidade, ou

seja, buscando inovar sem cair em modismos, pergunta-se: quais

aspectos se fez questão de conservar na constituição do currículo do

CPII nos últimos anos?

6. Em complemento à questão anterior: Na apresentação ao PPP

menciona-se a existência de inovações curriculares que já vinham sendo

incorporadas à estrutura curricular e à dinâmica do processo ensino

aprendizagem no CPII, antes mesmo das DCNEM serem levadas à

público. Quais seriam elas?

7. Como o senhor traduz a noção de competência, central nas

DCNEM/PCNEM e na nova proposta curricular do CPII, e qual a sua

opinião sobre sua viabilização no plano político-pedagógico? Palavras-

chave para esse conjunto de questões: modismos, interdisciplinaridade,

contextualização, projetos, demandas atuais, Mundo do trabalho,

Sociedade tecnológica, exames de acesso ao ensino superior (Novas

tendências – vestibulares, ENEM, etc)

8. 2001 foi, oficialmente, o ano em que o novo projeto curricular começou a

ser implementado no CPII. Na sua opinião, quais os avanços e recuos

realizados nesses três anos? Quais os fatores intervenientes que

favoreceram ou dificultaram o processo na fase de implementação?

Palavras-chave: infra-estrutura, resistências/transformações ao projeto

original, efetividade... diferentes visões sobre ensino Médio...

9. Considerando o histórico de desempenho dos alunos do Colégio Pedro II

nos sistemas de avaliação – em especial no ENEM (Exame Nacional

para o Ensino Médio) e Vestibulares, é possível mensurar os impactos

decorrentes da mudança processada no currículo nesta primeira geração

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de formandos pós-PCNEM? Palavras-Chave: resultados, tempo da

experiência com o novo currículo...

10. No item “Histórico” do PPP, afirma-se: “Renovar estruturas para alcançar

metas de eficiência no processo educacional representa uma de suas

características significativas, preparando-se, assim, o CPII para cumprir

sua missão e levá-la a bom termo face aos desafios sócio-econômicos e

culturais deste novo milênio”(: 21). Isto posto, pergunta-se: A implantação

do Currículo por Competências do CPII tem se mostrado um caminho

acertado para o cumprimento dessa missão?

11. Qual tem sido o padrão de relacionamento da comunidade Pedro II com o

governo federal atualmente e quais as perspectivas pós-gestão FHC?

Palavras-Chave: consolidação, reestruturação, autonomia, ...

12. Para finalizar: Formandos 2003 – Podemos afirmar que os jovens que

estão saindo do CPII este ano são mais competentes que os de turmas

anteriores? (A explorar: Em que? Para que? Para quem?..

B) Diretor de Unidade Escolar do CPII Questões de identificação – idem roteiro anterior Questões para a entrevista:

01. Como a Direção, membros da equipe técnica e professores desta Unidade

Educacional do CPII, receberam os DCNEM/PCNEM quando de sua

proposição oficial; ou seja, quais os principais aspectos que geraram

manifestações de concordância, discordância ou contribuíram para

determinar inicialmente os níveis de rejeição ou adesão ao processo de

revisão curricular? Palavras-chave a explorar: CPII como laboratório de

práticas pedagógicas , vinculação ao governo federal, autonomia político-

pedagógica ( até que ponto?) - convergência com proposições oficiais,

viabilidade político-pedagógica, contribuição para a formação dos jovens,

Perfil dos alunos CPII...

02. Na apresentação ao PPP, afirma-se que, ao contrário do “fulgor individual

dos membros de douta Congregação” do passado, nos dias atuais, “o

individualismo cede lugar ao trabalho coletivo” no CPII. Isso posto, pergunta-

se: como se deu o processo de discussão e organização interna nesta

Unidade Escolar para viabilizar a participação dos vários cargos e funções na

proposição do novo currículo? Palavras-chave a explorar: perfil dos quadros

em geral e dos professores do Pedro II, estabilidade dos quadros

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profissionais, processo de discussão...democracia, participação.., diferenças,

divergências. Se possível, explorar ainda: Constituição das equipes de

trabalho (tipos de cargos, funções, formas de contratação), as pessoas que

saíram do CPII para colaborar diretamente no governo (Quantas? Quem?

Quais áreas? Destino pós-gestão FHC: retornaram aos seus postos no

CPII?)

03. O referido documento (PPP) menciona, ainda, que até 1999 foram

realizados dois “Encontros Pedagógicos dos Professores do CPII”, para

discutir os objetivos e metas para a instituição. Como foi a adesão dos

profissionais desta Unidade neste processo?O que ficou dessa mobilização

para esta Unidade do CPII? Esses encontros geraram encaminhamentos

práticos nesta Unidade? Quais? Estas definições foram consideradas

quando da proposição de um “Currículo por competências”? Palavras-chave

a explorar: quantidade e qualidade dessa participação... capacidade de

incorporação das contribuições geradas pela instituição.

04. A propósito dos conceitos “Novo/Velho” utilizados para designar a forma

como o CPII vem procurando se constituir na contemporaneidade, ou seja,

buscando inovar sem cair em modismos, pergunta-se: Qual o perfil do

professorado do CPII desta unidade? Mais “conservadores” ou “inovadores”?

05. Em complemento à questão anterior: Na apresentação ao PPP menciona-se

a existência de inovações curriculares que já vinham sendo incorporadas à

estrutura curricular e à dinâmica do processo ensino aprendizagem no CPII,

antes mesmo das DCNEM serem levadas à público. Quais seriam elas nesta

Unidade Escolar?

06. Como o(a) senhor(a) traduz a noção de competência, central nas

DCNEM/PCNEM e na nova proposta curricular do CPII, e qual a sua

opinião sobre sua viabilização no plano político-pedagógico? Palavras-chave

para esse conjunto de questões: modismos, interdisciplinaridade,

contextualização, projetos, demandas atuais, Mundo do trabalho,

Sociedade tecnológica, exames de acesso ao ensino superior (Novas

tendências – vestibulares, ENEM, etc)

07. 2001 foi, oficialmente, o ano em que o novo projeto curricular começou a ser

implementado no CPII. Na sua opinião, quais os avanços e recuos realizados

nesses três anos? Quais os fatores intervenientes que favoreceram ou

dificultaram o processo na fase de implementação? Palavras-chave: infra-

estrutura, resistências/transformações ao projeto original, efetividade...

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diferentes visões sobre ensino Médio...

08. Considerando o histórico de desempenho dos alunos do Colégio Pedro II

nos sistemas de avaliação – em especial no ENEM (Exame Nacional para o

Ensino Médio) e Vestibulares, é possível mensurar os impactos decorrentes

da mudança processada no currículo nesta primeira geração de formandos

pós-PCNEM nesta Unidade Escolar? Palavras-Chave: resultados, tempo da

experiência com o novo currículo...

09. Qual tem sido o padrão de relacionamento da comunidade Pedro II –

Unidade _________________com o governo federal e quais as perspectivas

pós-gestão FHC? Palavras-Chave: consolidação, reestruturação, autonomia,

...

10. Para finalizar: Formandos 2003 – Podemos afirmar que os jovens que estão

saindo do CPII – Unidade ______________deste ano são mais competentes

que os de turmas anteriores? (A explorar: Em que? Para que? Para

quem?...)

II. Entrevistas Funções Técnicas:

Nome completo

Idade

Formação

Tempo de CPII

Histórico de atuação no CPII

Tempo na função de_____________________________:

Forma de ascensão ao cargo de ____________________:

Questões para a entrevista

1. Qual foi o papel ocupado pela (nome da função) no processo de revisão

curricular empreendido pelo CPII após promulgação da Lei 9394/96? Ações

encaminhadas, formas de atuação, produções geradas, etc.

2. No PPP existe um importante trabalho de levantamento de dados para

caracterização do Complexo Escolar Pedro II: Rede Física, corpo docente

(por unidade escolar e por departamento2), distribuição do corpo discente

(por turnos nas diferentes unidades), formas de acesso, convênios e

parcerias institucionais. Isso posto, pergunta-se: 2 Aproveitar para esclarecer dúvida pag 28: porque desenho e educacão artistica integram o departamento de geografia, historia, filosofia e sociologia? Não seria a área de linguagens, códigos e suas tecnologias?)

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A) Como este trabalho foi encaminhado? Quanto tempo levou para ser

desenvolvido/finalizado? Quem colaborou? Que questões suscitou

quando de sua finalização?

B) O PPP não faz distinção entre alunos do turno diurno, vespertino ou

noturno. Há alguma preocupação em adequar os preceitos gerais do

ensino às diferentes realidades – seja em função do perfil do público

que atende ou do turno?

C) Os convênios e parcerias são buscados de forma articulada aos

conteúdos das disciplinas como forma de desenvolver competências ou

são circunstanciais, digo, surgem pela facilidade de contato com as

instituições, pela localização da escola, etc.?) Questões para SOE:

Como funcionam estes convênios? Critério de seleção dos alunos?

Duração? Intenções pedagógicas? Vinculação aos conteúdos

escolares? Questões para SOE 2 – Sobre o trabalho de Orientação

Vocacional: Como é feito? Qtos alunos aderem por ano? Existe algum

mapeamento quanto as principais tendências (campos ou áreas de

preferência profissional?) Questões para Coordenação Pedagógica: O

quanto essas parcerias são vinculadas ao ensino dos conteúdos

específicos? O quanto são ferramentas para o desenvolvimento

intencional de competências cognitivas, relacionais, etc., ou criar os

contextos de significação necessárias a aprendizagem das várias

linguagens das diferentes áreas?

D) Quais os usos ou as decisões institucionais tomadas a partir da

apresentação desses dados?

3) Igualmente importante é o Estudo “Análise de Realidade da Escola como

espaço de contradições” (PPP : 37 e seguintes). 1º nível de discussão:

esclarecer algumas dúvidas/aprofundar a compreensão dos dados apontados:

A) Sobre o professorado: predominância do feminino (70,41%), entre 31 e

51 anos de idade (70,40%), com bastante tempo de casa (apenas

14,29% tem menos de 8 anos de contratação/ cerca de 37% tem cerca

de 20 anos de atuação no CPII), cerca de 60% contratados em regime de

dedicação exclusiva e cerca de 30% tem 40 horas (praticamente

disponibilidade Integral). Cerca de 53% tem especialização além da

graduação, 20% tem mestrado e cerca de 2% tem doutorado. Isso posto,

pergunta-se: padrão médio de remuneração dos professores do CPII?

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Como é a destinação de tempo para aulas e outras atividades (formação

permanente, reuniões pedagógicas, plano de cargos e salários, etc.).

Como é a mobilidade dentro da função ( Assessorias, funções técnicas,

etc) A instituição prevê remuneração extra para o desenvolvimento de

projetos especiais? Em quais circunstâncias?

B) Sobre o alunado. Perfil sócio-econômico: maioria tem casa própria, há

diferenças do padrão sócio-econômico entre regiões (Humaitá, Centro e

Engenho Novo parecem ser populações melhores, financeiramente

falando), pais com bom nível de instrução, etc. Como estes dados são

disponibilizados para os professores e técnicos responsáveis pelo

cotidiano escolar? Este subsídio tem servido para a tomada de decisões

pedagógicas? Como? Como é tratada a questão das diferenças na

escola?

C) Diagnóstico Escolar:

- Como foi o processo de construção da “Matriz de Levantamento de

Dados”, ou seja, quem definiu os quesitos e, dentro destes, os itens

que seriam avaliados?

- Quais os desdobramentos verificados nas diferentes unidades

escolares após divulgação dos resultados? E a repercussão nas

diferentes equipes de trabalho técnico-pedagógico?

- Os problemas identificados foram considerados quando da

proposição da reforma curricular no complexo educacional Pedro II?

- Decorridos três anos desde a divulgação desses resultados, de modo

geral, o que permanece como “nó critico” ou aspectos sinalizados

como “problemas” e o que já se pode considerar mais “bem

encaminhados” ou “resolvidos” nas várias unidades de ensino e

setores técnicos

- Quanto aos “Entraves Institucionais: Propostas e Metas” (pag 69 e

seguintes), identificados pelo STEA por ocasião da realização do

diagnóstico, como você(s) percebe a evolução dos aspectos

pedagógicos apontados no relatório?

Quanto aos entraves administrativos, igualmente identificados à época,

como se deu a evolução/superação dos problemas apontados no

relatório?

Por fim, você considera que a experiência de construção de um currículo

por competências no CPII pode ser, como em épocas passadas, uma referência

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para outras escolas?

Roteiro para Assessoria Projetos Especiais

1. Qual foi o papel ocupado por você(s), enquanto Assessoria para Projetos

Especiais no processo de revisão curricular empreendido pelo CPII após

promulgação da Lei 9394/96? Ações encaminhadas, formas de atuação,

produções geradas, etc.

2. Na sua opinião, como a direção, técnicos e professores receberam os

DCNEM/PCNEM quando de sua proposição oficial; ou seja, quais os

principais aspectos que geraram manifestações de concordância,

discordância ou contribuíram para determinar inicialmente os níveis de

rejeição ou adesão ao processo de revisão curricular?

3. Na apresentação ao PPP, afirma-se que, ao contrário do “fulgor individual

dos membros de douta Congregação” do passado, nos dias atuais, “o

individualismo cede lugar ao trabalho coletivo” no CPII. Isso posto, pergunta-

se: como se deu o processo de discussão e organização interna aos

departamentos para viabilizar a participação dos vários professores na

proposição do novo currículo? Surgiram dificuldades? Como foram

contornadas/resolvidas?

4. O referido documento (PPP) menciona, ainda, a realização de dois

“Encontros Pedagógicos dos Professores do CPII”, em busca da “definição

de objetivos” e “rumos” para a escola. Como foi esta participação nos

diferentes departamentos? Algum se destacou mais pela participação (ou

ausência?) Esses encontros geraram encaminhamentos práticos para a sua

disciplina ou área curricular? Quais? Estas definições foram consideradas

quando da proposição de um “Currículo por competências”?

5. A propósito dos conceitos “Novo/Velho” utilizados na introdução ao PPP para

designar a forma como o CPII vem procurando se constituir na

contemporaneidade, ou seja, buscando inovar sem cair em modismos,

pergunta-se: quais aspectos se fez questão de conservar e o que se buscou

inovar na constituição do currículo das áreas (ou disciplinas) nos últimos

anos?

6. Como vocês traduzem as noções: competência, interdisciplinaridade e

contextualização , centrais nas DCNEM/PCNEM e na nova proposta

curricular do CPII, e como estas noções tem sido viabilizadas no plano

pedagógico especificamente em cada área de atuação?

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7. 2001 foi, oficialmente, o ano em que o novo projeto curricular começou a ser

implementado no CPII. Na opinião de vocês, quais os avanços e recuos

realizados nesses três anos? Quais os fatores intervenientes que

favoreceram ou dificultaram o processo na fase de implementação?

8. Considerando o histórico de desempenho dos alunos do Colégio Pedro II nos

sistemas de avaliação – em especial no ENEM (Exame Nacional para o

Ensino Médio) e Vestibulares, é possível mensurar os impactos decorrentes

da mudança processada no currículo nesta primeira geração de formandos

pós-PCNEM?

9. Qual tem sido o padrão de relacionamento da comunidade Pedro II com o

governo federal e quais as perspectivas pós-gestão FHC?

10. Formandos 2003 – Podemos afirmar que os jovens que estão saindo do CPII

este ano são mais competentes que os de turmas anteriores? (Em que? Para

que? Para quem?...)

11. Por fim, vocês consideram que a experiência de construção de um currículo

por competências no CPII pode ser, como em épocas passadas, uma

referência para outras escolas?

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