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CENTRALCOOP - Central de Cooperativas de Trabalho Av. João Carlos da Silva Borges, 437 - CEP: 04726-000 - Vila Cruzeiro - São Paulo - SP. Tel.: (11) 3799-0700 e-mail: [email protected] Visite nosso site www.centralcoop.com.br CONSULTE-NOS PARA MAIORES INFORMAÇÕES! COOPERATIVAS ASSOCIADAS NOVA TENDÊNCIA Producoop Socialcoop Socialcoop GUIA DO CONTRATANTE 6_11_Guia_do_ Contratante.indd Spread 1 of 30 - Pages(60, 1) 6_11_Guia_do_ Contratante.indd Spread 1 of 30 - Pages(60, 1) 15/06/2011 10:51:13 15/06/2011 10:51:13

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CENTRALCOOP - Central de Cooperativas de TrabalhoAv. João Carlos da Silva Borges, 437 - CEP: 04726-000 - Vila Cruzeiro - São Paulo - SP.

Tel.: (11) 3799-0700

e-mail: [email protected] nosso site www.centralcoop.com.br

CONSULTE-NOS PARA MAIORES INFORMAÇÕES!

COOPERATIVAS ASSOCIADAS

NOVA TENDÊNCIA

Producoop

SocialcoopSocialcoop

GUIA DO CONTRATANTE

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Conceitos: Cooperativismo, Cooperativa, Cooperativa de TrabalhoHistória do Cooperativimo...............................................................05

Princípios Cooperativistas...............................................................09

Valores Cooperativista.....................................................................11

Funcionamento das Cooperativas...................................................11

Capital Social..................................................................................11

Principais diferenças entre Sociedade Cooperativa e Empresa Mercantilista..................................................................13

Estrutura Ofi cial do Sistema Cooperativista.....................................14

Órgãos Sociais - Estrutura Organizacional das Cooperativas..........15

Amparo Legal, Estatuto e Regimento Interno..................................17

CENTRALCOOP (Visão, Missão e Objetivos....................................19

Cooperativas Filiadas à CENTRALCOOP.........................................21

Principais Benefícios e Vantagens dos Sócios cooperantes.............22

I.N.S.S – Principais Informações.....................................................24

O que é Sócio Cooperante.............................................................35

Gestor das Atividades Cooperadas.................................................37

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ANOTAÇÕES

Direitos e Deveres dos Sócios cooperantes....................................39

Principais diferenças entre Sócio Cooperante e Empregado...........41

Administração de Rendimentos dos Sócios Cooperantes...............44

Sobras............................................................................................55

Estatuto Social,Orgãos Socias, Assembléias Gerais, Comites.........55

Fiscalização, Conselho Fiscal, Diretoria...........................................59

Relação de Formulários..................................................................60

Programa de Educação e Responsabilidade Social da CENTRALCOOP..............................................................95

Questionário sobre Cooperativismo................................................99

Anotações......................................................................................103

Protocolo de Entrega......................................................................105

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Declaro para os devidos fi ns que recebi na data abaixo, o “Guia do Contratante de Serviços” elaborada pela CENTRALCOOP – Central de Cooperativas de Trabalho e destinado aos Contratante de Serviços das cooperativas fi liadas a CENTRALCOOP e comprometo a observar e cumprir os princípios e recomendações constantes do mesmo.

Nome : __________________________________________________________________ CNPJ: __________________________________________________________________

_________________________________________________________________________Local e Data

_________________________________________________________________________Assinatura do Representante Legal do Contratante

PROTOCOLO DE ENTREGA

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EM 20011 TEREMOS NOVOS CURSOS COMO PINTURA EM AZULEJO,

PAPIETAGEM,BIJUTERIA ENTRE OUTROS.

Para maiores informações e participação nos programas entre em

contato com o Departamento de Educação e Responsabilidade

Social da CENTRALCOP

e-mail: [email protected] Tel: 3799-0700

Apoio no Projeto de Talentos Humanos: Sescoop/SP

Prezado Leitor!

Os trabalhadores e empreendedores deste país estão descobrindo a força e as vantagens do sistema cooperativista como uma opção mais viável para auferir melhores condições de trabalho e renda. O Cooperativismo pelos seus princípios e valores vêm ganhando adeptos no mundo inteiro e hoje está presente em mais de 90 países.

A primeira iniciativa de se constituir uma cooperativa ocorreu em 21 de dezembro de 1844, em Manchester, na Inglaterra, a partir da união de um grupo de 28 tecelões, com o resultado da economia mensal de uma libra de cada participante durante um ano. Nesta época, com o advento da Revolução Industrial, surgiu o desemprego e estes trabalhadores se uniram com objetivos claros e comuns para buscarem uma alternativa de trabalho e renda. Esta iniciativa deu certo e se espalhou para todo mundo e hoje é um exemplo de sucesso no combate ao desemprego tendo em vista o seu caráter social.

A organização em cooperativas, especialmente nas Cooperativas de Trabalho, entretanto, exige da parte de todos que se associam por meio desse sistema, o conhecimento sufi ciente de seus princípios, valores, estatuto, regimento interno e formas de atuação deste tipo de sociedade.

Para suprir esta necessidade a Centralcoop – Central de Cooperativa de Trabalho e Serviços desenvolveu este guia prático do cooperativismo de trabalho, que irá permitir que as informações básicas estejam à disposição dos Contratantes de Serviços, principalmente daqueles que desejam conhecer melhor este sistema de trabalho.Entendemos que, em um mundo globalizado e competitivo é fundamental a cooperação.

Boa leitura! Em caso de dúvidas entre em contato com a nossa Diretoria, através do telefone 3799-0700 ou consulte o nosso site www.centralcoop.com.br ou envie um e-mail para: [email protected]

Saudações Cooperativistas

Eliete Rodrigues dos SantosDiretor Presidente da Centralcoop – Central de Cooperativas de Trabalho

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CONCEITO

O QUE É COOPERATIVISMO?

É uma doutrina, um sistema um movimento ousimplesmente uma atitude ou disposição que considera ascooperativas como uma forma ideal de organização dasatividades sócio-econômicas.

O QUE É UMA COOPERATIVA?

Cooperativa é uma organização associativa de caráter social esem fi ns lucrativos.

É uma sociedade de pessoas, detrabalhadores como você, que se unem com o objetivo demelhorar as condições econômicas, sociais e culturais de cada um de nós, que fazemos parte desta sociedade.

Todos nós,Sócios Cooperantes, constituímos e dirigimos essa sociedade,onde temos igualdade de direitos e deveres.

O QUE É COOPERATIVA DE TRABALHO?

É uma modalidade cooperativa ainda pouco conhecida no Brasil e desponta como alternativa à geração de novospostos de trabalho.

O cooperativismo de trabalho permiteque o trabalhador se organize em grupos especializados para atuar no mercado sem intermediários. Os profi ssionaisque se unem numa cooperativa de trabalho são ao mesmotempo, donos do próprio negócio e usuários (fornecedores ebenefi ciários dos serviços e benefícios proporcionados pela cooperativa).

A CENTRALCOOP desenvolve atualmente uma série de programas e ações nas áreas de Educação, Capacitação Profi ssional e Responsabilidade Social visando o desenvolvimento de seus associados e familiares e das comunidades onde atua.

Conheça abaixo alguns destes programas:

O Telecurso foi implantado em abril de 2005 para os Associados e familiares que ainda não concluíram o ensino fundamental (1º grau) ou médio ( 2º grau), onde ao término do curso o aluno aprovado receberá o Certifi cado de conclusão com validade nacional.

TALENTOS HUMANOS: Socializando Pessoas, Descobrindo Talentos.

EDUCAÇÃO COOPERATIVISTAOs encontros acontecem mensalmente através de palestras, dinâmicas e outros eventos de integração, os associados discutem o que signifi ca ser empreendedor e a importância de estabelecer metas na vida,evoluir e crescer como ser humano e profi ssionalmente.Nos encontros, também são orientados sobre comunicação, liderança, feedback entre outros, fortalecendo os princípios cooperativistas.

MOSAICOO Mosaico é ensinado aos associados com o objetivo de aprender uma nova atividade e incentivando-os a ter mais uma alternativa de renda e lazer.

DÉCOUPAGEM EM VIDROA técnica ensinada é a aplicação em prato. O associado aprende a técnica, onde é orientado para desenvolvê-la e ter mais uma alternativa de renda e também uma atividade ocupacional.

TEXTURA EM PAREDEA textura é ensinada aos Associados e familiares para mais uma alternativa de renda e também de lazer.

PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO

E RESPONSABILIDADE

SOCIAL DA CENTRALCOOP

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ANEXO III AO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COOPERATIVOS

Este anexo é parte integrante e complementar do Contrato de Serviços Cooperativos fi rmado em 01/09/04 entre EMPRESA MODELO e Producoop – Cooperativa de Trabalho de Profi ssionais da Área de Produção, Projetos, Engenharia, Manutenção e Logística e será regido pelas condições e disposições seguintes:

1.Pelo presente, a contratante se compromete em não estabelecer relação de emprego com quaisquer dos profi ssionais vinculados ao quadro associativo da contratada pelo período de 12 (doze) meses após o término do exercício de suas atividades junto ao presente contrato, sob pena de pagamento de multa no importe de ______________ , por profi ssional.

Sem prejuízo da multa prevista através do item “1” do presente anexo, a contratante compromete-se em assumir o pagamento integral de qualquer condenação judicial advinda de eventuais reclamações trabalhistas propostas por sócios-cooperados que venham integrar seu quadro colaboradores celetistas, em desconformidade ao quanto estatuído no presente anexo.

São Paulo, 02 de Junho de 2008.

____________________________________________________________________________CONTRATANTE: Empresa ModeloNome: Cargo: Diretor Presidente RG: CPF:

____________________________________________________________________________CONTRATADA

Producoop – Cooperativa de Trabalho de Profi ssionais da Área de Produção, Projetos, Engenharia, Manutenção e Logística.

Nome: Ivan Hernandez Quadrado Nome: Lílian Fernandes dos Santos LeandroCargo: Diretor Presidente Cargo: Diretora Administrativa e Relações Associativas RG: 27.957.429-0 CPF: 278.430.228-80 RG: 25.803.995-4 CPF: 150.983.858-79

• Buscar fontes de trabalho e renda para os Sócios Cooperantes;• Contratar benefícios que atendam às necessidades dos sócios cooperantes;• Capacitar os sócios cooperantes;• Desenvolver e disponibilizar cursos de aperfeiçoamento profi ssional• Educação Cooperativista para os sócios cooperantes e familiares;• Promover as melhores condições de trabalho possíveis;• Promover a Filosofi a Cooperativista.

Cumpre salientar que o trabalhador sócio cooperante de uma cooperativa de trabalho possui maiores chances de obter um novo trabalho, pois normalmente a Cooperativa mantém contratos com vários Contratantes de Serviços. Desta forma, o sistema cooperativista é baseado na integração de forças e na ajuda mútua, em busca de um objetivo comum.

Ou seja, “a união faz a força!”.Vale ainda salientar que:

• O que diferencia uma sociedade cooperativa de qualquer outra é que a cooperativa é uma sociedade de pessoas e não de capital;

• O dia-a-dia de nosso trabalho está assentado em relações de cooperação e nos Princípios Cooperativistas, que conheceremos mais adiante;

• Fazer parte de um sistema reconhecido e organizado depende da cooperação de cada um de nós! Participe, atue e contribua com sua cooperativa!

CONTAMOS COM VOCÊ, SÓCIO COOPERANTE!

PRINCIPAIS OBJETIVOS

DE UMA COOPERATIVA

DE TRABALHO

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UM POUCO DA HISTÓRIA

O Cooperativismo, ao contrário do que muitos pensam, não é um movimento novo. A primeira iniciativa de se constituir uma cooperativa ocorreu em Rochdale, na Inglaterra, em1844, em plena Revolução Industrial. Um pouco de história...

FAZ TEMPO, NÃO É?

As primeiras cooperativas surgiram em um ambiente de crise de desemprego, com problemas de distribuição de renda e condições de exploração. Assim, com objetivos claros e eticamente discutidos, um grupo de 28 tecelões fundou a “Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale”, que tinha como principal fi nalidade o homem e não o lucro.

Essa forma de sociedade prosperou ética e economicamente,funcionando de forma democrática e servindo de exemplo para outrasiniciativas semelhantes, buscando construir uma sociedade justa, livre ecom bases na democracia.

Tendo uma visão igualitária e social, o cooperativismo é aceito por todosos governos e reconhecido como fórmula democrática para a solução deproblemas econômicos, tendo hoje uma lei específi ca para o seureconhecimento: Lei federal nº. 5764/71.

A HISTÓRIA DO COOPERATIVISMO São Paulo, 02 de Junho de 2008.

______________________________________________________________________________________________CONTRATANTE: Empresa Modelo

Nome: Ivan Hernandez Quadrado Nome: Lílian Fernandes dos Santos LeandroCargo: Diretor Presidente Cargo: Diretora Administrativa e Relações Associativas RG: 27.957.429-0 RG: 25.803.995-4 CPF: 278.430.228-80 CPF: 150.983.858-79

________________________________________________________________________________________________CONTRATADA

Producoop – Cooperativa de Trabalho de Profi ssionais da Área de Produção, Projetos, Engenharia, Manutenção e Logística.

Nome: Ivan Hernandez QuadradoCargo: Diretor Presidente RG: 27.957.429-0 CPF: 278.430.228-80

TESTEMUNHAS:

Nome: Eliete Rodrigues dos Santos Nome: Marcos Aurélio da Silva RG: 23.667.597-7 RG: 22.696.644-6

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1.2 As partes ajustam que os sócios cooperados que atuarem por mais de 12 (doze) meses consecutivos na realização das atividades objeto deste contrato terá direito a um descanso anual remunerado em data a ser defi nida de comum acordo entre as partes, cuja aferição para pagamento será repassada da CONTRATADA a CONTRATANTE á época oportuna.

2. Das condições e procedimentos para pagamento dos serviços prestados

2.1 O serviço prestado pela CONTRATADA à CONTRATANTE será apontado em uma fi cha de “Apontamento de Produção”. A referida fi cha, devidamente vistada pelo Gestor de Atividades nomeado pela Cooperativa, deverá ser encaminhada à CONTRATADA, para que esta emita a respectiva Fatura de Serviços.

2.2 O valor total a ser pago pela CONTRATANTE à CONTRATADA, corresponderá à apuração do total da produção realizada por atividade ou especialidade, aferida em planilha/formulário no período previsto na cláusula 4.1 do Contrato de Serviços Cooperativos, fi rmado pela partes, multiplicado pelo valor base constante da Tabela de Serviços, acrescidos dos custos operacionais da CONTRATADA, também estipulados na Tabela de Serviços ajustadas entre as partes.

2.3 A Contratada emitirá fatura para cobrança dos serviços realizados à Contratante nos termos previstos na cláusula quarta do contrato de serviços cooperativos e da cláusula 1ª. deste anexo.

2.4 A CONTRATADA efetuará o repasse da produtividade aos seus associados após 48 horas do recebimento da CONTRATANTE.

2.5 É de responsabilidade da CONTRATANTE o recolhimento do INSS incidente sobre as Nota Fiscais/Fatura deste contrato (art. 22, inc. IV, da Lei n. 8.212/91 e lei 9.876/99), podendo ser deduzidas da base de cálculo as despesas operacionais deste contrato tais como: insumos, benefícios, máquinas e equipamentos utilizados pela CONTRATADA na operação dos serviços, bem como os demais eventos previstos na legislação previdenciária vigente e nas instruções normativas do INSS, cujos valores a CONTRATADA discriminarão nas Notas Fiscais/Fatura, como dispêndio operacional.

3. Da Alteração

3.1. O presente anexo poderá ser alterado a qualquer momento pelas partes, mediante livre negociação.

E, por estarem justos e contratados, as partes fi rmam o presente instrumento em 2 (duas) vias de idêntico teor e valor, na presença de duas testemunhas.

COOPERATIVAS PELO MUNDO

Atualmente, o cooperativismo está presente em cerca de 90 países, sob a orientação da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), primeira Organização não Governamental (ONG), a fazer parte do Conselho da ONU representando mais de 800 milhõesde pessoas.

COOPERATIVAS NO BRASIL

No Brasil, o cooperativismo vem ganhando espaço e hoje já somos mais de 8.000 cooperativas, com mais de 5 milhões de Sócios Cooperantes, representando 6% do PIB (Produto Interno Bruto).

HOJE AS COOPERATIVAS BRASILEIRAS SÃO RESPONSÁVEIS POR:

• 75% do trigo, 41% da cevada, 40% do açúcar e 37 % da soja;• 52% do leite, e cerca de 38% de seus derivados e 43% das exportações de lã e derivados

RAMOS DO COOPERATIVISMO

Existem vários tipos de Cooperativas, cada uma possui características próprias, sendoregidas por leis e regulamentos próprios, tendo, contudo, sempre uma mesma base paratodas (Lei nº5.764/71).

• Agropecuária • Consumo • Crédito • Educacional • Habitacional

• Infra-estrutura • Produção • Transporte • Turismo

• Trabalho (É o Ramo das Cooperativas Associadas à CENTRALCOOP !!!)

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Em 1995, a ACI (Aliança Cooperativista Internacional) consolidou os sete princípios do Cooperativismo.Portanto, essas diretrizes regem o Cooperativismo mundial, permitindo que as cooperativas coloquem emprática estes princípios.

1. ADESÃO VOLUNTÁRIA E LIVRE

Cooperativas são organizações voluntáriasabertas a todas as pessoas aptas a usar seus serviços dispostas a aceitar as a responsabilidades de sócio, sem discriminação social, racial, política ou religiosa e de gênero.Assim, qualquer pessoa pode livremente proporsua adesão a uma sociedade cooperativa e também desligar-se dela a qualquer momento.

2. GESTÃO DEMOCRÁTICA

As cooperativas são organizações democráticas controladas por seus sócios os quais participam ativamente no estabelecimento de suas políticas e na tomada de decisões. Homens e mulheres eleitos como representante, são responsáveis para com os sócios. Nas cooperativas singulares (cooperativas formadas por no mínimo 20 pessoas) os sócios têm igualdade na votação (um sócio um voto).

3. PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA DOS SÓCIOS

Os sócios contribuem de forma eqüitativa e controlam democraticamente o capital de suas cooperativas. Parte desse capital é propriedade comum dos sócios cooperantes. Usualmente os sócios recebem juros limitados (se houver algum) sobre o capital, como condição de sociedade. Os sócios destinam as sobras aos

PRÍNCIPIOS COOPERATIVISTAS

ANEXO II AO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COOPERATIVOS

Este anexo é parte integrante e complementar do Contrato de Serviços Cooperativos fi rmado em 02/06/2008 entre EMPRESA MODELO e Producoop – Cooperativa de Trabalho de Profi ssionais da Área de Produção, Projetos, Engenharia, Manutenção e Logística e será regido pelas condições e disposições seguintes:

1. Do preço pela realização das atividades/serviços.

1.1. A CONTRATANTE pagará à CONTRATADA um valor pela execução das atividades realizadas, o qual terá por base os valores hora/tarefa para as especialidades dos associados da CONTRATADA, conforme discriminado na Tabela de Serviços abaixo:

1.2. As partes ajustam que os sócios cooperados que atuarem por mais de 12 (doze) meses consecutivos na realização das atividades objeto deste contrato terá direito a um descanso anual remunerado em data a ser defi nida de comum acordo entre as partes, cuja aferição para pagamento será repassada da CONTRATADA a CONTRATANTE á época oportuna.

2. Das condições e procedimentos para pagamento dos serviços prestados

2.1 O serviço prestado pela CONTRATADA à CONTRATANTE será apontado em uma fi cha de “Apontamento de Produção”. A referida fi cha, devidamente vistada pelo Gestor de Atividades nomeado pela Cooperativa, deverá ser encaminhada à CONTRATADA, para que esta emita a respectiva Fatura de Serviços.

2.2 O valor total a ser pago pela CONTRATANTE à CONTRATADA, corresponderá à apuração do total da produção realizada por atividade ou especialidade, aferida em planilha/formulário no período previsto na cláusula 4.1 do Contrato de Serviços Cooperativos, fi rmado pela partes, multiplicado pelo valor base constante da Tabela de Serviços, acrescidos dos custos operacionais da CONTRATADA, também estipulados na Tabela de Serviços ajustadas entre as partes.

2.3 A Contratada emitirá fatura para cobrança dos serviços realizados à Contratante nos termos previstos na cláusula quarta do contrato de serviços cooperativos e da cláusula 1ª. deste anexo.

2.4 A CONTRATADA efetuará o repasse da produtividade aos seus associados após 48 horas do recebimento da CONTRATANTE.

(A) (C)(B) (D)

Atividades/Especialidades Valor dos Serviços

R$ 5,98 por hora xx% sobre a coluna B e D Transporte e alimentação

Benefícios Negociadospara os associados

Custo Operacional da Contratada

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2.2 As atividades serão realizadas dentro do horário de funcionamento do CONTRATANTE, podendo, entretanto, ser prolongada, em função de necessidade do CONTRATANTE, sem alteração do valor hora por atividade/especialidade previsto na Tabela de Serviços constante do Anexo II, que é parte integrante deste Contrato.

2.3 As atividades/tarefas serão executadas mediante ordenamento técnico das atividades contratadas, que fi cará ao encargo do(s) Gestor(es) de Atividade(s) eleito(s) e/ou nomeado(s) pela CONTRATADA.

2.4 Toda e qualquer atividade extra que não esteja contemplada no presente ANEXO I, irá requerer a elaboração de um novo ANEXO consolidado com as especifi cações técnicas de todas as tarefas a serem desenvolvidas pela CONTRATADA. 3. A CONTRATADA deverá informar a todos os associados indicados para atuar na realização das atividades objeto deste Anexo sobre as condições, responsabilidades e termos do Contrato de Prestação de Serviços Cooperativos fi rmado com o CONTRATANTE, bem como das sanções ou penalidades que lhes poderão ser aplicadas nos termos de seu estatuto social e regimento interno, caso adote comportamento atípicos ou que venham a prejudicar o cumprimento das obrigações contratuais, além, de responder civil e criminalmente pelos danos ou ônus causados.

São Paulo, 02 de Junho de 2008.

____________________________________________________________________________________________CONTRATANTE: Empresa Modelo

Nome: Ivan Hernandez Quadrado Nome: Lílian Fernandes dos Santos LeandroCargo: Diretor Presidente Cargo: Diretora Administrativa e Relações Associativas RG: 27.957.429-0 RG: 25.803.995-4 CPF: 278.430.228-80 CPF: 150.983.858-79

________________________________________________________________________CONTRATADA

Producoop – Cooperativa de Trabalho de Profi ssionais da Área de Produção, Projetos, Engenharia, Manutenção e Logística.

Nome: Ivan Hernandez QuadradoCargo: Diretor Presidente

RG: 27.957.429-0 CPF: 278.430.228-80

TESTEMUNHAS:

______________________________ ___________________________Nome: Eliete Rodrigues dos Santos Nome :Marcos Aurélio da Silva RG: 23.667.597-7 RG: 22.696.644-6

4. AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA

As cooperativas são organizações autônomas, para ajuda mútua, controladas pelos seus membros.

Entrando em acordo operacional com outras entidades inclusive governamentais, ou recebendo o capital de origem externa, elas devem fazê-lo em termos que preservem o seu controle democrático pelos sócios e mantenham sua autonomia.

5. EDUCAÇÃO, TREINAMENTO E INFORMAÇÃO

As cooperativas proporcionam educação e treinamento para os sócios, dirigentes e eleitos administradores e funcionários, de modo a contribuir efetivamente para o seu desenvolvimento.

Eles deverão informar o público em geral, particularmente os jovens e os líderes formadores de opinião, sobre a natureza e os benefícios da cooperação.

6. INTERCOOPERAÇÃO

As Cooperativas atendem seus sócios mais efetivamente e fortalecem o movimento cooperativo trabalhando juntas através de estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

7. INTERESSE PELA COMUNIDADE

As cooperativas trabalham para o bem-estar de suas comunidades, através das políticas aprovadas por seus membros.

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ESTRUTURA OFICIAL

DO SISTEMA COOPERATIVISTA

ACI

OCA

OCB

OCB/SESCOOP

COOTRABALHO

CENTRAISFEDERAÇÕES

COOPERATIVAS

ACI - Aliança Cooperativa Internacional

OCA - Organização das Cooperativas da América

OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras

OCE/SESCOOP - Organização das Cooperativas do Estado e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. Ex.: São Paulo a OCESP e o Sescoop-SP.

COOTRABALHO - Confederação das Cooperativas de Trabalho do Brasil

CENTRAIS/FEDERAÇÕES - Em cada estado existem centrais e federações de cooperativas , entre as quais se destacam:

Em São Paulo a CENTRALCOOP - Central de Cooperativas de Trabalho e a COOTRAESP - Central das Cooperativas de Trabalho e Serviços do Estado de São Paulo.

O cooperativismo está presente em diversos países, sob a orientação de orgãos que constituem uma Estrutura Ofi cial reconhecidamundialmente.

As Cooperativas são a base do sistema cooperativista e as associadas à CENTRALCOOP oferecem um padrão diferenciado de prestação de serviços a seus associados econtratantes de serviços.

VALE RESSALTAR QUE:No Brasil, o Cooperativismo é regulamentado pela Lei Federal nº. 5.764/71 e incorporado pela Constituiçãode 1988, além de estar referendado nas Constituições Estaduais e pela OIT (Organização Internacional doTrabalho).

ANEXO I AO CONTRATO DE SERVIÇOS COOPERATIVOS

Este anexo é parte integrante e complementar do Contrato de Serviços Cooperativos fi rmado em 01/09/04 entre EMPRESA MODELO e Producoop – Cooperativa de Trabalho de Profi ssionais da Área de Produção, Projetos, Engenharia, Manutenção e Logística . Das atividades/serviços a serem realizadas 1. Conforme estipulado no objeto do Contrato de Prestação de Serviços Cooperativos serão realizadas, por parte da CONTRATADA, as atividades/serviços de telemarketing e televendas.

2. Tais atividades abrangem os seguintes serviços/tarefas:

ATIVIDADES

Gestão

Analise e dimensionamento dos associados necessários para realização das atividades

Acompanhamento da execução das atividades contratadas

Coordenação das atividades e documentos relativos à execução do Projeto

Relacionamento técnico com a Contratante

Totalização da produtividade da equipe para fi ns de cobrança e repasse de produtividade dos associados

Afastamentos de eventuais associados do Projeto de acordo com o Regimento Interno da Cooperativa

Atendimento de solicitações e dúvidas dos associados

Operação de Rastreamento

Fazer monitoramento de cargas via sistema e telefonia móvel.

Registrar entrada e saída de produtos.

Elaborar relatórios.

Analises de Sistemas.

Programação de sistemas.

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São Paulo, 02 de Junho de 2008.

____________________________________________________________________________CONTRATANTE: Empresa Modelo

Nome: Sr. Fulano de tal Cargo: Sócio

RG: 00.000.000-SSP-MG - CPF: 000.000.000-00

____________________________________________________________________________CONTRATADA

Producoop – Cooperativa de Trabalho de Profi ssionais da Área de Produção, Projetos, Engenharia, Manutenção e Logística.

TESTEMUNHAS:

_____________________________ ____________________________Nome: Eliete Rodrigues dos Santos Nome :Marcos Aurélio da Silva RG: 23.667.597-7 RG: 22.696.644-6

Nome: Ivan Hernandez QuadradoCargo: Diretor PresidenteRG: 27.957.429-0 CPF: 278.430.228-80

Nome: Lílian Fernandes dos Santos LeandroCargo: Diretora Administrativa e Relações Associativas RG: 25.803.995-4 CPF: 150.983.858-79

ÓRGÂOS SOCIAS

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

DAS COOPERATIVAS

Todas as Cooperativas da CENTRALCOOP possuem uma estrutura constituída por órgãos sociais previstos na Lei º 5.764/71, no código civil e no seu Estatuto Social e Regimento Interno, para o seu bom funcionamento. São eles:

ASSEMBLÉIA GERAL - É o órgão máximo da Cooperativa!

Assembléia Geral é a reunião de todos os Sócios Cooperantes. É o órgão máximo da Cooperativa e com maior poder dentro dela. Éconvocada pelo Diretor Presidente ou pelo Conselho Fiscal, ou ainda,por 1/5 dos Sócios Cooperantes quando o Presidente não atender àsolicitação dos mesmos. A Convocação da Assembléia deve serfeita por edital e publicada em jornal e circulares internas para conhecimento de todos os Sócios Cooperantes e suas deliberações devem constar de ata específi ca.

Existem 2 (dois) tipos de Assembléias Gerais:

Ordinária: Deve ser realizada obrigatoriamente no primeiro trimestre de cada ano, para tratar de assuntos específi cos, tais como; aprovação do balanço do exercício anterior e demais peças contábeis, honorários dos órgão de administração e eleição dosmembros do Conselho Fiscal e Diretoria.

Extraordinária: Pode ser realizada em qualquer data para tratar de assuntos urgentes e devidamente previstos no Estatuto Social desua Cooperativa, podendo ainda existir à Assembléia Setorial para tratar de questões específi cas dos Contratos ou Projetos de sua Cooperativa. Todos os sócios têm o direito e o dever de participar das Assembléias. Somos nós que elegemos os nossos legítimos representantes. Além do direito de votar e ser votado.

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CONSELHO FISCAL

Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fi scalização da sociedade em todas as suas atividades, inclusive prestando auxílio à administração. Tem suas obrigações defi nidas no Estatuto Social. É composto por seis Sócios Cooperantes, sendo três efetivos e três suplentes, que são eleitos anualmente pela Assembléia Geral, podendo haver reeleição de um terço de seus membros

DIRETORIA E/OU CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Diretoria e/ou Conselho de Administração é o órgão responsável pela administração propriamente dita da Cooperativa. Cada Cooperativa normalmente é administrada por uma Diretoria eleita, composta de 3(três) Sócios Cooperantes, com mandato de 4 (quatro) anos, podendohaver reeleição de seus membros. Tem suas obrigações determinadas no Estatuto Social.

GESTORES DE ATIVIDADES COOPERADAS

São sócios cooperantes, eleitos pelos sócios cooperantes ounomeados pela diretoria, para coordenar e auxiliar os sócioscooperantes na execução dos Projetos ou Jobs fi rmados pelaCooperativa junto aos Contratantes de Serviços. Tem incumbência também de ser o interlocutor entre as partes envolvidas nos Projetos.

COMITES E NUCLEOS DE SÓCIOS COOPERANTES

Extraordinária: Pode ser realizada em qualquer data para tratar deassuntos urgentes e devidamente previstos no Estatuto Social de sua Cooperativa, podendo ainda existir à Assembléia Setorial para tratar dequestões específi cas dos Contratos ou Projetos de sua Cooperativa.

f) Observar e cumprir as orientações e recomendações previstas no Guia do Cooperativismo para Contratante de serviços elaborado pela Centralcoop – Central de Cooperativas de Trabalho e Serviços, cujo exemplar do mesmo foi entregue pela CONTRATADA ao CONTRATANTE, no ato da assinatura deste Contrato.

6.3 A presente contratação não gera vínculo trabalhista entre o CONTRATANTE e a CONTRATADA, bem como com seus associados, tendo em vista que a mesma é regida e fundamentada pela Lei nº 5.764/71. Caso o CONTRATANTE sofra, indevidamente, reclamação trabalhista por parte de algum associado da CONTRATADA, esta assumirá a defesa no processo e todas as responsabilidades decorrentes, desde que o CONTRATANTE tenha cumprido integralmente suas obrigações previstas neste contrato, na Lei 5.764/71 e inerentes à própria prestação de serviços.

CLÁUSULA SÉTIMA – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

7.1 O presente contrato constitui manifestação da vontade das Partes e não poderá ser corrigido, aperfeiçoado ou modifi cado, exceto por Termo Aditivo assinado pelas Partes, que passarão a fazer parte integrante do presente Contrato.

7.2 O presente contrato não poderá ser cedido, no todo ou em parte, sem a anuência expressa da outra parte.

7.3 A tolerância das partes com relação a eventual infração das cláusulas e condições deste Contrato não implica em renúncia, perdão, novação ou alteração do pactuado neste instrumento.

CLÁUSULA OITAVA - FORO

8.1 Fica eleito o foro de São Paulo/SP para dirimir quaisquer dúvidas oriundas do presente, por mais privilegiado que outro se faça.

E, pôr estarem justas e contratadas, as partes fi rmam o presente instrumento, em 2 (duas) vias de idêntico teor e validade, na presença de duas testemunhas.

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j) Arcar com os custos decorrentes de eventual condenação oriundos de Reclamações Trabalhistas transitadas em julgado, ou outras ações propostas por associados envolvidos na prestação de serviços objeto do presente Contrato, desde que comprovada à culpa da CONTRATADA, providenciando ressarcimento ao CONTRATANTE, desde que tenham sido obedecidos por este os princípios da Lei nº 5.764/71 e da própria prestação de serviços cooperativos, bem como as suas obrigações previstas na cláusula 6.2 deste instrumento.

k) Disponibilizar aos seus associados, apólice de seguro de vida e Diária por Incapacidade Temporária, cuja adesão será facultativa;

l) Guardar absoluto sigilo, por si e seus associados, sobre todas e quaisquer informações, materiais e documentos recebidos do CONTRATANTE, bem como aquelas que por si levantou, não podendo utilizá-los e nem divulgá-los para outras fi nalidades, que não as referentes ao cumprimento deste instrumento.

m) Desenvolver os serviços a serem prestados ao CONTRATANTE, com fi el cumprimento as normas internas do local do desenvolvimento das atividades, especialmente as normas de segurança e contingência, bem como a fazer bom uso de todos os equipamentos colocados à disposição, respondendo, quando for o caso, pelos danos causados, desde que devidamente comprovados;

6.2 São obrigações do CONTRATANTE:

a) Manter condições adequadas para que as atividades possam se desenvolver normalmente;

b) Pagar pontualmente pela realização das atividades executadas;

c) Responsabilizar-se pelo pagamento de todos os tributos incidentes sobre as atividades objeto deste contrato de sua responsabilidade ou que por ventura forem inseridos pelas Instituições Governamentais;

d) Reportar-se somente aos gestores de atividades para dirimir questões referentes às atividades da CONTRATADA, objeto deste Contrato;

e) Não adotar quaisquer procedimentos contrários a Lei nº 5.764/71 que possam causar caracterização de vínculo empregatício com os associados da CONTRATADA, nos termos dos artigos. 2º e 03º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;

No Brasil, o Cooperativismo é regulamentado e incentivado:

- Pela Lei Federal nº 5.764/71É a Lei que regulamenta o Cooperativismo, regendo o funcionamento das Cooperativas, em qualquer segmento, estabelecendo princípios para constituição e gestão.

O artigo 90 desta Lei estabelece a não existência de vínculo empregatício entre o cooperado e a Cooperativa, pois a relação entre eles é de sociedade.

Constituição de 1988 (artigos 5º inciso XVII e Art. 174 § 2º).Constituição Federal de 1988, parágrafo 2º do artigo 174: “A Lei apoiará e estimulará o Cooperativismo e outras formas de associativismo”.

- Lei nº 8.949/94 – Alterou o parágrafo único do artigo 442 da CLT.“Qualquer que seja o ram de atividade da sociedade Cooperativa, não existe vínculoempregatício entre ela e seus associados nem entre estes e os tomadores de serviços daquela”.

- Lei Previdenciária: nº 8.212/91 e Lei 10.666 de 08/05/03 Regulamento da Previdência Social e Instrução Normativa vigente

- Lei Tributária: nº 8981 de 20/01/95, artigo 64 e Ato Declamatório Normativo nº 1 de 11/02/93 do DRF

- Lei nº 12.226/06 do Estado de São Paulo

- Lei Orgânica Municipal

LEGISLAÇÃO QUE

REGULAMENTA

O COOPERATIVISMO

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É muito importante que o Sócio Cooperante leia com atenção o Estatuto Social e o Regimento Internode sua Cooperativa. Afi nal, estes documentos representam a sua lei.

Sob o aspecto da legalidade, cada cooperativa elabora suas próprias normas internas, por ser um sistema organizado e reconhecido legalmente. Assim, a sua Cooperativa possui documentos que formalizam essa organização:

ESTATUTO SOCIAL DA COOPERATIVA

É um instrumento de contrato que rege o funcionamento de uma Cooperativa.O Estatuto é o documento do qual se originou a Cooperativa, onde somente os Sócios Cooperantes têm o poder de modifi cá-lo através de uma Assembléia Geral.

Ele é elaborado em sintonia com a Lei nº 5.764/71 e é muito importante porque reúne um conjunto de normas que servem para estruturar administrativamente a Cooperativa e disciplinar seufuncionamento, assim como os direitos e deveres dos sócios cooperantes ea subscrição do capital, entre outros pontos relevantes, por isso devem ser de conhecimento de todos os sócios cooperantes.

REGIMENTO INTERNO

É o documento que complementa o Estatuto, estabelecendo normas e procedimentos internos da Cooperativa, visando orientar e disciplinar o relacionamento com os sócios cooperantes.

Vale lembrar que o Estatuto Social obrigatoriamente deve estar registrado na Junta Comercial, Receita Federale Prefeitura Municipal, bem como na organização das Cooperativas do Estado (OCE) e na Central ou Federação de seu ramo.

CLÁUSULA SEXTA – DAS OBRIGAÇÕES DAS PARTES

6.1 São obrigações da CONTRATADA:

a) Cumprir com a(s) atividade(s) objeto do presente Contrato, responsabilizando-se pela sua execução, nos estritos termos previstos no presente instrumento;

b) Indicar e/ou eleger, a partir da data de assinatura deste Contrato, um ou mais Gestores de Atividades, associado(s) da CONTRATADA, para atuar como interlocutor entre as partes e para gerenciar e orientar as atividades e serviços fornecidos pelos seus associados;

c) Controlar e fi scalizar para que todos os seus associados, atuando através deste Contrato, sejam profi ssionais associados e devidamente inscritos no respectivo órgão de classe, quando sua atividade assim o exigir, no CCM Municipal (como trabalhadores autônomos) da sede ou do local, e também cadastrada no Instituto de Seguridade Social – INSS, conforme previsto na legislação pertinente.

d) Executar a gestão dos serviços de sua responsabilidade e prover os recursos necessários, como suporte para os serviços fornecidos pelos seus associados;

e) Cumprir pontualmente os prazos e compromissos acordados com o CONTRATANTE;

f) Recolher os tributos inerentes e obrigatórios à sua atividade;

g) Apresentar, sempre que forem solicitados pelo CONTRATANTE ou em função de obrigação legal, quaisquer documentos originados por este Contrato e que se façam necessários para fi ns lícitos.

h) Fornecer, mensalmente, apensada à nota fi scal ou fatura de cobrança dos serviços fornecidos ao CONTRATANTE, cópias simples da GFIP do mês anterior comprovando o recolhimento das verbas previdenciárias descontadas dos seus associados;

i) Em demandas cujo objeto seja de sua responsabilidade, e o CONTRATANTE for indevidamente incluído, requerer a exclusão deste do pólo passivo da lide; assim como integrar o pólo passivo de demandas contra o CONTRATANTE, sempre que denunciada e houver a sua responsabilidade.

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3.4 Dentro do prazo de vigência do Contrato, este poderá ser rescindido por qualquer das partes, a qualquer tempo, sem ônus, mediante comunicação prévia de 30 (trinta) dias, por escrito.

3.5 Este Contrato será rescindido de imediato, independentemente de aviso ou notifi cação prévia, nas seguintes hipóteses:

a) Infração a qualquer de suas cláusulas ou condições;b) Pedido, requerimento, decretação ou homologação de falência, pedido ou proposição de recuperação judicial ou extrajudicial, convolação de recuperação judicial em falência, liquidação extrajudicial ou insolvência de qualquer das partes;c) se qualquer das partes tiver cassada ou suspensa sua autorização para execução dos serviços contratados;d) se a CONTRATADA suspender suas atividades por motivo não justifi cado ou previsto neste Contrato;e) se o CONTRATANTE atrasar, injustifi cadamente, por mais de 30 (trinta) dias, qualquer pagamento previsto neste Contrato.

3.6 Em caso de descumprimento do previsto no item 4.2 da Cláusula Quarta, a CONTRATADA poderá suspender, unilateralmente, a realização das atividades, mediante aviso prévio de 5 (cinco) dias úteis, até a regularização dos pagamentos pelo CONTRATANTE.

CLÁUSULA QUARTA – FORMA DE PAGAMENTO

4.1 O CONTRATANTE pagará a CONTRATADA, os valores constantes no Anexo II ao presente Contrato, contabilizados em períodos mensais, que desde já as partes acordam ser do dia 20 (vinte) de um mês até o dia 21 (vinte e hum) do outro mês.

4.2 Os pagamentos serão efetuados mediante prévia apresentação da Nota Fiscal/Fatura até o dia 05 (cinco) de cada mês subseqüente ao fechamento dos períodos mensais, através de boleto bancário, desde que a CONTRATADA encaminhe ao CONTRATANTE a respectiva Nota Fiscal/Fatura até o dia 30 (trinta) do mês anterior, juntamente com o demonstrativo quantitativo das atividades e serviços realizados.

CLÁUSULA QUINTA – REAJUSTE

5.1 Os valores da Tabela de Serviços constante do Anexo II serão reajustados anualmente, a partir da data da assinatura deste Contrato, com base na variação do IGP-M (FGV) ou mediante livre negociação entre as partes.

CONTRATO DE FORNECIMENTO

DE SERVIÇOS COOPERATIVOS

MAS AFINAL, O QUE É A CENTRALCOOP?

A CENTRALCOOP é uma Central de Cooperativas de Trabalho e Serviços,sem fi ns lucrativos, que promove a integração, o desenvolvimento e a defesa dos interesses de suas cooperativas associadas, medianteassessoria, consultoria e prestação de serviços para suas cooperativas fi liadas.

SUA VISÃOSer um centro de excelência em Cooperativismo de Trabalho e Serviços no Brasil.

SUA MISSÃO“Promover permanentemente a excelência das cooperativas fi liadas,viabilizando e realizando ações de Orientação, Integração, Representação, Educação Cooperativista, Comunicação, Administração e Gestão de Negócios Associativos”

SEUS VALORES

• Ajuda mútua, comprometimento e responsabilidade;

• Autonomia;

• Democracia;

• Igualdade, equidade e solidariedade;

• Responsabilidade social e preocupação com seu semelhante;

• Ética, honestidade e transparência.

CENTRALCOOP – CENTRAL

DE COOPERATIVAS

DE TRABALHO E SERVIÇOS

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EM QUE ACREDITAMOS

No Cooperativismo de trabalho, como um movimento internacional que busca construir sociedades justas e saudáveis, seja sob o aspecto social, econômico ou cultural.Na aplicação fi el dos 7 princípios básicos do cooperativismo para a consecução desta sociedade justa, livre, fraterna e solidária, ou seja:

• Adesão voluntária e livre;

• Gestão democrática;

• Participação econômica dos membros;

• Autonomia e independência;

• Educação, formação e informação;

• Intercooperação;

• Interesse pela comunidade;

• Nas Cooperativas de Trabalho como empreendimento produtivo, que potencializam a harmonização dos aspectos sociais com os econômicos, do lógico com o emocional e do racional com ointuitivo, bem como que atendem às necessidades reais dos sócios cooperantes.

SEUS OBJETIVOS E SERVIÇOS

• Prestar serviços de Gestão Administrativa, Educação Cooperativista, Negócios, entre outros, àscooperativas fi liadas, visando atender suas necessidades;

• Representar as cooperativas de trabalho perante as entidades civis e públicas;

• Buscar parcerias com entidades de apoio ao Cooperativismo e/ou órgãos governamentais, a fi m de promover a qualifi cação das Cooperativas fi liadas;

• Promover e divulgar as cooperativas de trabalho, bem como representá-las em eventos sociais, culturais e políticos.

2.2 Os locais, dias e horários para a realização das atividades, aqui referidas, serão especifi cadas e determinadas pela CONTRATADA, no atendimento das necessidades do CONTRATANTE, sempre com a concordância das partes, em conformidade com o Anexo I a este Contrato.

2.3 O CONTRATANTE fornecerá previamente à CONTRATADA eventuais informações técnicas e específi cas sobre as atividades a serem realizadas.

2.4 Caberá à CONTRATADA designar os associados que irão realizar as atividades referentes ao objeto do presente; associados estes, que deverão estar devidamente identifi cados com crachá e/ou documento equivalente em nome da CONTRATADA e serão representados por Gestores de Atividades, Associados da CONTRATADA, para atuar na interface com o CONTRATANTE, como interlocutores entres as partes, gerenciando e orientando as atividades e serviços fornecidos pelos seus associados.

2.5 Ao CONTRATANTE fi ca facultado, a qualquer tempo e a seu exclusivo critério, analisar e avaliar os serviços prestados pela CONTRATADA, podendo solicitar ao Gestor de Atividades Cooperadas as correções e alterações que entender necessárias sem, entretanto, ter qualquer ingerência nas atividades dos associados.

CLÁUSULA TERCEIRA – VALOR, PRAZO E RESILIÇÃO

3.1 Pela realização da(s) atividade(s) que constituem objeto deste contrato, desenvolvidas nos períodos previstos na cláusula 4.1 infra, o CONTRATANTE pagará à CONTRATADA os valores entre eles acordados, que serão especifi cados no Anexo II a este Contrato.

Parágrafo único – Em caso de atraso no pagamento, a CONTRATANTE deverá pagar multa de 5% (cinco por cento) do valor das atividades executadas, além de juros pró-rata de 1% (um por cento) ao mês.

3.2 Em caso de aumento de impostos e taxas, que vierem a interferir diretamente no preço estabelecido pelas partes, a CONTRATADA, mediante prévia demonstração em planilha específi ca, repassará o aumento real e exato dos custos, desde que devidamente acordado com o CONTRATANTE.

3.3 O presente Contrato tem prazo de 12 (doze) meses, iniciando-se na data de sua assinatura, sendo automaticamente renovado por períodos iguais e sucessivos, caso não haja, por qualquer das partes, indicação em contrário com antecedência mínima de 30 (trinta) dias de cada data de renovação.

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Empresa Modelo, estabelecida à Rua Comendador Miguel Calfat, nº. 128 – Cj. 303 – 3º andar – Vila Olímpia - São Paulo - SP, CEP: 04527-080 inscrita no CNPJ/MF sob o nº 00.000.000-00, Inscrição Estadual 000.000.000, neste ato devidamente representado por seu Sócio/Diretor Sr. Fulano de tal, portador cédula identidade RG: 00.000.000 e devidamente inscrito no CPF/MF sob nº. 000.000.000-00, doravante denominada simplesmente CONTRATANTE: e de outro lado, Producoop – Cooperativa de Trabalho de Profi ssionais da Área de Produção, Projetos, Engenharia, Manutenção e Logística, sociedade cooperativa, estabelecida à Av. João Carlos da Silva Borges, 437 – Sala 07 – Vila Cruzeiro – São Paulo - SP, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 05.462.195/0001-05 , isenta de inscrição Estadual, neste ato devidamente representada, na forma de seu Estatuto Social e Regimento Interno, por seus diretores, Sr. Ivan Hernandez Quadrado, portador da cédula de identidade R.G nº. 27.957.429-0 e devidamente inscrito no CPF/MF sob nº. 278.430.228-80 e Sra. Lílian Fernandes dos Santos Leandro, portador da cédula de identidade R.G nº. 25.803-995-4 e devidamente inscrito no CPF/MF sob nº. 153.983.858-79, doravante denominada CONTRATADA, e agindo neste contrato, como mera mandatária de seus associados, na conformidade de sua estrutura jurídica, com base na Lei 5.764/71 e no seu Estatuto Social e Regimento Interno, decidem fi rmar o presente instrumento, que será regido pelas cláusulas, condições e disposições seguintes :

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO E FUNDAMENTO

1.1 O objeto do presente Contrato é a prestação de serviços cooperativos pela CONTRATADA ao CONTRATANTE, nas áreas de atuação e especialidade de seus associados, conforme defi nido nos Anexo I e II ao presente, que rubricado pelas partes faz parte integrante, complementar e inseparável deste instrumento.

1.2 O presente Contrato está fundamentado na Lei nº 5.764/71 e na Constituição Federal (artigos 5º, incisos XVII e XVIII 174, parágrafo 2º), bem como no artigo 593 e seguintes do Código Civil.

CLÁUSULA SEGUNDA – CONDIÇÕES

2.1 A execução da(s) atividade(s) se dará nos locais indicados pelo CONTRATANTE, nos quais a CONTRATADA terá acesso e total autonomia sobre seus cooperados, sem nenhuma ingerência ou interferência do CONTRATANTE, conforme rotina acertada entre as partes.

CONTRATO DE FORNECIMENTO

DE SERVIÇOS COOPERATIVOS

Conheça agora sócio cooperante, a estrutura da CENTRALCOOP ao qual você irá pertencer!

Todas as Cooperativas associadas à CENTRALCOOP são Cooperativas de Trabalho, sem fi ns lucrativos, legalmente constituídas e organizadas democraticamente de acordo com os Princípios Cooperativistas.Têm como objetivo prestar serviços aos sócios cooperantes, visando atender suas necessidades econômicas, sociais e culturais.

As cooperativas da CENTRALCOOP possuem VISÃO e MISSÂO bem defi nidas, visando cumprir os seus objetivos sociais.

As cooperativas que compõe a estrutura da CENTRALCOOP oferecem aos sócios cooperantes capacitação profi ssional e em cooperativismo, através de programas permanentes de educação, formação e informação, com enfoque na atitude e qualidade dos serviços prestados.

A CENTRALCOOP como já vimos acima é composta pelos seguintes órgãos Sociais:Assembléia Geral Conselho Fiscal Diretoria Gestores de Atividades Cooperadas e Comitês e Núcleos de Sócios Cooperantes.

Além de seus órgãos sociais a CENTRALCOOP tem uma estrutura organizacional composta pelos seguintes departamentos:

Diretoria Executiva: É Eleita pela Assembléia Geral para administrar a sociedade por 4 anos e tem suas obrigações e responsabilidades determinadas no estatuto Social.e-mail: [email protected]

Administração de sócios cooperantes: Departamento responsável pela adesão, cálculo deprodutividade, benefícios, Atendimento ao sócio cooperante e organização e guarda dos documentos dos sócios cooperantes e da cooperativa, entre outras atividades correlatas.e-mail: [email protected]

Financeiro: Departamento responsável pela liberação dos repasses ou produtividades dos sócios cooperantes e gestão dos recursos das cooperativas fi liadas.e-mail: fi [email protected]

COOPERATIVAS ASSOCIADAS

À CENTRALCOOP

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Relações Associativas: Departamento responsável pela captação, fi liação, recolocação e adesão denovos sócios cooperantes das cooperativas fi liadas.e-mail: [email protected]

Educação e Relações Sociais: Departamento responsável pela elaboração e desenvolvimento de treinamentos técnicos e comportamentais e programas de Responsabilidade Social.e-mail: [email protected]

Comercial: Departamento responsável pelo gerenciamento de contratos vigentes e busca de novas oportunidades de serviços para os sócios da cooperativa.e-mail: [email protected]

Gestão Socialsaúde (Gestores): Departamento responsável pelo acompanhamento dos contratos e suporte técnico aos sócios cooperantes e contratantes de serviços da Cooperativa Socialsaúdee-mail: [email protected]

TRIBUTOS

15- QUAIS OS TRIBUTOS QUE INCIDEM SOBRE A SOCIEDADE COOPERATIVA? E SOBRE OS COOPERADOS?R - O Art. 3º da lei 5764/71 declara que a sociedade cooperativa não tem objetiva de lucro, portanto, não incidem sobre ela a CSLL, Confi ns e ISS, exceto se vierem a serem previstos em lei especifi ca, entretanto conforme previsto na legislação do Imposto de Renda os Contratante de Serviços devem reter 1,5% de IR da Nota Fiscal da Cooperativa. A Cooperativa poderá compensar este valor com os valores retidos dos associados ou solicitar ressarcimento junto a Receita Federal após fechamento do exercício. Os cooperados devem pagar ISS e sofrem a retenção do INSS e IRRF nos termos previstos na legislação vigente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

16 - O QUE É “COOPERGATO OU FRAUDOPERATIVA”?R - É uma “Cooperativa” que não atende aos requisitos da Lei, procedimentos e princípios cooperativistas. É uma “Cooperativa” de fachada que tem um único objetivo:Fraudar a Legislação Trabalhista, intermediar mão-de-obra em benefício de uns poucos ou de um “empresário”. É uma espécie de “estelionato social”, abusa da desinformação dos empresários e dos trabalhadores, gerando péssima imagem no mercado e na sociedade.

Você poderá fazer perguntas ou sugerir respostas para enriquecer esta página.Basta nos enviar um e-mail: [email protected]

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SOBRAS / DESPESAS

11 - QUAL É O DESTINO DAS SOBRAS NAS COOPERATIVAS?R - A Assembléia Geral dos Associados é quem decidirá o destino das sobras liquidas (já deduzidas das parcelas para os fundo de reserva e FATES). Elas podem ser distribuídas aos associados proporcionalmente de acordo com suas operações realizados com a cooperativa durante o exercício ou serem revertidas para fundos que benefi ciem os associados.

FISCALIZAÇÃO/CONSELHO FISCAL/ DIRETORIA

12 - EXISTE ALGUMA FISCALIZAÇÃO NAS COOPERATIVAS?R - Após a Constituição de 1988 terminou a intervenção do Estado sobre as cooperativas. Estas estão subordinadas às regras estipuladas na Lei. A sua fi scalização é feita por seus cooperados, que são os seus donos, e através do Conselho Fiscal que é constituído por (três) membros titulares e (três) suplentes. Estes são os olhos e ouvidos dos cooperados, exercendo uma fi scalização mensal sobre as atividades dos dirigentes da Cooperativa. Contudo, ultimamente, por terem surgido várias cooperativas de “fachada”, ou constituídas por “laranjas”, o Ministério Publico tanto Estadual como Federal, induz fi scalizar as sociedades cooperativas consideradas ilegais, levando seus diretores às barras da justiça. Ou seja, não signifi ca que as cooperativas fi quem isentas de outras modalidades de fi scalização (por exemplo: segurança do trabalho, INSS, IR, inspeção sanitária, higiene, etc).

CAPACITAÇÃO/CURSOS/TREINAMENTOS/BENEFICIOS

13 – AS COOPERATIVAS REALIZAM ALGUMA CAPACITAÇÃO DOS ASSOCIADOS?R - Sim as cooperativas fi liadas a Centralcoop possuem um departamento de educação especializado que realiza vários cursos de capacitação e treinamento dos associados.

14 – OS ASSOCIADOS DAS COOPERATIVAS POSSUEM BENEFICIOS?R - Sim as cooperativas fi liadas a CENTRALCOOP possuem uma série de convênios e benefícios que são disponibilizados gratuitamente ou a um custo inferior aos valores individuais praticados pelo mercado.

Producoop

NOVA TENDÊNCIA

SocialcoopSocialcoop Administração em Geral e Informática

Produção, Projetos, Engenharia, Manutenção e Logística

Hotelaria, Turismo, Alimentação e Eventos.

Saúde em geral e Assistência Social

Conservação, Limpeza, Manutenção Predial e Portaria

Promoção, Publicidade, Marketing, Comunicação, Telemarketing e Vendas

Crédito e Cobrança

A CENTRALCOOP é formada por um grupo de Cooperativas de Trabalho, com foco de atuação em áreas e atividades específi cas, conforme segue:

OBS: Todas as Cooperativas Associadas da CENTRALCOOP são registradas nos órgãos competentes!

COOPERATIVAS ASSOCIADAS

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• Expertise na prestação de Serviços especializados e atuação focada em áreas e atividades especifi cas;

�• Ampla infra-estrutura e profi ssionais especializados, para atendimento aos Contratantes de Serviços e Associados;

�• Flexibilidade para aumentar ou diminuir o fl uxo de serviço de acordo com as necessidades do Contratante;

�• Redução de custos com infra-estrutura administrativa e operacional;

�• Os serviços são realizados por profi ssionais empreendedores e capacitados (associados), que são os proprietários e usuários dos serviços da cooperativa;

�• Maior produtividade, cooperação e compromisso com resultados quantitativos e qualitativos, pois os associados recebem por serviço e dependem da qualidade de seu trabalho para manterem-se ativos;

• Maior fl exibilidade na contratação dos serviços por prazos determinados, pois o sistema cooperativista é mais dinâmico que os outros sistemas tradicionais de contratação de serviços;

Sistema internacionalmente reconhecido, e incentivado pela Constituição Federal de 1988, artigo 442, parágrafo único da CLT e Lei 5.764/71;

• Segurança Jurídica e Contratual - As Cooperativas Associadas da Centralcoop possuem Assessoria Jurídica especializada em Direito Cooperativo que presta assistência jurídica de qualidade aos seus Contratantes de Serviços;

• Educação cooperativista contínua;

• Credibilidade e garantia na prestação de serviços.

PRINCIPAIS VANTAGENS AO CONTRATAR

UMA COOPERATIVA DE TRABALHO

ASSOCIADA À CENTRALCOOP?

06 - COMO FICA A MOTIVAÇÃO DE UM PROFISSIONAL ASSOCIADO? R - Se o Associado entende realmente o que é ser um trabalhador associado, participando ativamente da Cooperativa, trabalhando por produtividade, ele sempre vai estar motivado.

07 - SE UM ASSOCIADO ENTRAR COM UMA DEMANDA TRABALHISTA CONTRA UM CONTRATANTE DE SERVIÇOS, A COOPERATIVA DEVE DAR COBERTURA? R - Sim. Atualmente cooperativas possuem Comitês de educação e treinamento do seu quadro social e saberá defender seu trabalho frente a tentações oportunistas e ações trabalhistas inadequadas. Esta cobertura acontecerá sempre que a empresa não tenha desenvolvido com este associado nenhuma espécie de relação que caracterize vínculo de emprego e tenha se relacionado com uma autêntica cooperativa.

08 - COMO FICA O TREINAMENTO E RECICLAGEM DOS ASSOCIADOS? R - As Cooperativas fi liadas a CENTRALCOOP utilizam os recursos do FATES, em prol dos associados e familiares e mantém um departamento de educação especializado, além de convênios com instituições de ensino e fomento do Cooperativismo.

09 - O QUE OS SINDICATOS ACHAM DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO? R - Alguns sindicatos de empregados enxergam as Cooperativas como uma grande ameaça. Uma razão é porque os Associados não são sindicalizados e não realizam as “contribuições sindicais compulsórias”. Alguns sindicatos fazem acordos com cooperativas, os associados contribuem, desde que o sindicato ofereça serviços de colônias de férias, saúde ou outros, em troca deste pagamento.

CAPITAL/DESPESAS DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS

10 - COMO SÃO DIVIDIDAS AS DESPESAS DA SOCIEDADE COOPERATIVA?R - As despesas, e prejuízos da sociedade serão cobertos pelos associados mediante rateio na proporção da utilização dos serviços prestados pela cooperativa, ou, em partes iguais, das despesas gerais da sociedade entre todos os cooperados, quer tenham ou não usufruídos os serviços, conforme estabelecido no estatuto, o qual deve obedecer ao que prescreve os Artigos 80 e 81 da Lei 5764/71.

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CONSTITUIÇÃO/REGISTRO/FUNCIONAMENTO/ASPECTOS GERAIS

01 - EMPRESÁRIOS PODEM PARTICIPAR DE UMA COOPERATIVA?R - A Lei 5764/71, em seu artigo 29 § 4º, veda a participação dos agentes do comércio e empresários que operem no mesmo campo econômico da cooperativa, pois exercendo idênticas atividades, estarão fazendo concorrência à cooperativa, não devendo, portanto, serem admitidos como associados.

02- FUNCIONÁRIOS DE UMA EMPRESA PODEM CONSTITUIR UMA COOPERATIVA DE TRABALHO?R - Não, quando estiver por trás a fi gura do empresário fomentando a criação de uma cooperativa, no intuito de baixar seus custos. A cooperativa deve nascer de baixo para cima, ou seja, os empregados se reúnem, e são eles que querem e desejam constituir uma sociedade cooperativa, onde eles sejam patrões, dirigindo sua empresa.

03 - PODE EXISTIR UMA COOPERATIVA MULTIPROFISSIONAL (COM PROFISSIONAIS DE DIFERENTES QUALIFICAÇÕES E ESCOLARIDADES)?R - Na legislação não existe impedimento, mas a Cooperativa deve ter claro seu objeto, seu projeto econômico. Certamente cooperativas específi cas com uma atividade profi ssional delimitada têm uma gestão mais facilitada. Não são as diferenças de escolaridade ou profi ssional que faz uma cooperativa ser inadequada, mas a carência de procedimentos cooperativistas e até a má fé.

ASSOCIADOS/DIREITOS/DEVERES/ASPECTOS GERAIS DA RELAÇÃO COOPERATIVISTA

04 - O ASSOCIADO TEM DIREITO A APOSENTADORIA?R - Sim. Como qualquer outro trabalhador, o associado tem direito à aposentadoria e outros direitos pelo fato de estar inscrito como contribuinte individual no INSS.

05 - QUEM É RESPONSÁVEL PELOS ACIDENTES DE TRABALHO? R - Por ser profi ssional autônomo associado, a Cooperativa deverá emitir a CAT em caso de acidente, a fi m de que cooperado possa receber eventuais benefícios da Seguridade Social. Ademais, uma Cooperativa rigorosa cumpridora dos princípios cooperativistas, preocupada com o bem estar de seus associados deve oferecer a eles Seguro de Vida, acesso a Planos de Saúde, bem como criar FUNDOS e/ou seguros para cobrir casos de afastamento temporário por acidente..

FAQ- PERGUNTAS E RESPOSTAS

MAIS FREQUENTES SOBRE O

COOPERATIVISMO DE TRABALHO

As Cooperativas associadas à CENTRALCOOP disponibilizam vários benefícios a seus associados em condições vantajosas, a partir de sua adesão, como forma de proporcionar mais segurança, comodidade, bem-estar e tranqüilidade a todos. Mas, atenção: os benefícios não são comuns em todas as cooperativas fi liadas à CENTRALCOOP.

DOS BENEFÍCIOS

• Assistência Médica – Intermédica, Dix Amico e Unimed• Assistência Odontológica – Prodent;• Seguro de Vida Porto Seguro• DIT – (Diária por Incapacidade Temporária), Mosaico Seguros (cobre até 120 dias por ano, nos casos de acidente e doença);• Assistência Social;• Convênio com farmácias;• Convênio com parques de diversão -Playcenter e Clube Alpes da Cantareira e o mundo da Xuxa;• Convênios com supermercados - Rede Pão de Açucar;• Outplacement ou reorientação ao trabalho;• Carteira de Identifi cação de cooperado;• Comprovante de Rendimentos - Recibo de Repasse; • Comprovante de Trabalho - declaração de serviços prestados; • Informe de Rendimentos Anuais - para fi ns de declaração de IRRF.

Obs: Alguns benefícios são gratuitos e outros disponibilizados a um custo menor do que se o associado fosse adquirir no mercado individualmente.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E VANTAGENS QUE OS SÓCIOS COOPERADOS ADQUIREM AO TORNAR-SE UM ASSOCIADO DE UMA DAS COOPERATIVAS ASSOCIADAS A CENTRALCOOP:

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DAS VANTAGENS

• Tornam-se proprietários (sócios) e usuários dos serviços da cooperativa, fi cando sintonizados com novas relações de trabalho já adotas em outros países do primeiro mundo;

• Ganham a representatividade de profi ssionais autônomos associados a uma entidade forte e participativa;

• Participam de uma sociedade cujo objetivo principal é buscar trabalho, renda e benefícios para seus associados;

• Participam nas decisões da cooperativa e são responsáveis pelo seu sucesso;

• Participam dos resultados de sua cooperativa (sobras ou prejuízos), sendo que em algumas fi liadas ou projetos/Jobs específi cos são constituídos fundos para benefi cia-los tais como; Fundo de Descanso e Fundo Natalino;

• Ganham de acordo com sua produtividade e desempenho;

• Têm liberdade de decidir a melhor forma de administrar sua renda, podendo formar um fundo de reserva pessoal, equivalente aos valores de 13º salário, férias, FGTS, etc;

• Têm ampla estrutura voltada para atendê-los e auxiliá-los em assuntos de seus interesses ou necessidades;

• Recebem apoio da cooperativa para retornarem ao mercado de trabalho, caso estejam inativos. �• Participam de cursos de capacitação profi ssional gratuitamente ou a um custo reduzido.

Considerando que a Lei nº 8.949, de 09 de dezembro de 1994, acrescentou parágrafo único ao art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho, estabelecendo que não há vínculo empregatício entre a sociedade cooperativa e seus cooperados, nem entre estes e a empresa tomadora de serviços;Considerando que, em face desta nova orientação legal, impõe-se a necessidade de a Fiscalização do Trabalho, no desempenho de suas atribuições legais, observar o que determinam os arts. 3º e 9º da CLT.

RESOLVE:Art. 1º O Agente da Inspeção do Trabalho, quando da fi scalização na empresa tomadora de serviços de sociedade cooperativa, no meio urbano ou rural, procederá ao levantamento físico, objetivando detectar a existência dos requisitos da relação de emprego entre a empresa tomadora e os cooperados, nos termos do art. 3º da CLT. § 1º Presentes os requisitos do art. 3º da CLT, ensejará a lavratura de Auto de Infração. § 2º Sem prejuízo do disposto neste artigo e seu § 1º, o Agente da Inspeção do Trabalho verifi cará junto à sociedade cooperativa se a mesma se enquadra no regime jurídico estabelecido pela Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, mediante a análise das seguintes características:a) número mínimo de vinte associados;b) capital variável, representado por quotas-partes, para cada associado, inacessíveis a terceiros, estranhos à sociedade;c) limitação do número de quotas-partes para cada associado;d) singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais, federações e confederações de cooperativas, exceção feita às de crédito, optarem pelo critério de proporcionalidade;e) quorum para as assembléias, baseado no número de associados e não no capital;f) retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado; g) prestação de assistência ao associado;h) fornecimento de serviços a terceiros atendendo a seus objetivos sociais.Art. 2º Constatada a ausência das características da sociedade cooperativa, deverá o Agente da Inspeção do Trabalho comunicar o fato, por escrito, à chefi a imediata.Parágrafo único. Recebida a comunicação, a chefi a imediata, quando for o caso, apresentará denúncia à Procuradoria Regional do Trabalho, conforme previsto no art. 6º da Lei nº 7.347, de 05 de julho de 1985, e incisos I, III e IV do art. 83 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993.Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

PAULO PAIVA - Reiteramos que em caso de qualquer dúvida, a administração ou Diretoria da Cooperativa deve ser consultada.

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Quais os benefícios que sua Cooperativa oferece?

Dependendo das respostas dadas, elas serão utilizadas com o objetivo de caracterizar vínculo empregatício nos atos praticados pela Cooperativa. Por essa razão, as Cooperativas fi liadas a Centralcoop realizam um rigoroso programa de educação cooperativista junto aos seus associados e Contratantes de Serviços, visando a conscientizar todos sobre o funcionamento correto deste sistema de trabalho.

Salientamos que é fundamental que todos estejam conscientes e preparados para responder às perguntas, demonstrando que a relação mantida entre a Cooperativa e o Contratante não se trata de fornecimento de mão-de-obra, e sim de uma prestação de serviços cooperativos/associativos, pouco importando para o Contratante de serviços quem o faz, o fez ou o fará. Nossa legislação repudia a simples intermediação de mão de obra, e por isso deve ser demonstrado o verdadeiro espírito cooperativista na relação entre os associados, bem como com o próprio Contratante.

Do respaldo legal das fi scalizações:

Conforme já mencionado acima, os fi scais podem requisitar documentos que não estão relacionados com os serviços contratados. Por isso é necessário que a Cooperativa seja informada e solicitada a colaborar com a fi scalização. A fi scalização por parte dos fi scais do trabalho está fundamentada na portaria 925/95, que transcrevemos abaixo:

“Portaria 925 de 18 de setembro de 1995

Dispõe sobre fi scalização do trabalho na empresa tomadora de serviço de sociedade cooperativa.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO, no uso das atribuições legais que lhe confere o inciso IV do art. 87 da Constituição Federal;Considerando que a Constituição Federal nos arts. 5º, inciso XVII, e 174, § 4º, estimula a criação de sociedade cooperativa e recepciona, em parte, a Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971;

É o Sócio Cooperante, eleito/escolhido pelos demais sócios e/ou pela Diretoria da Cooperativa, para ser o interlocutor junto aos clientes, os demais Sócios Cooperantes e a cooperativa. Através dele, os Sócios Cooperantes irão efetuar suas observações, explicações e solicitações. O Gestor é eleito com a fi nalidade de facilitar o diálogo entre as partes, mas nada impede que cada um se manifeste individualmente.Qualquer sócio pode se candidatar a ser um Gestor de Atividades Cooperadas.

ENTÃO O GESTOR É CHEFE DOS SÓCIOS

Não, porque O Sócio Cooperante conforme já exposto neste manual, ele é um dos proprietários e usuários dos serviços da cooperativa, e fornece seus serviços nos contratos fi rmadopor ela, de forma autônoma e independente. Todavia, os serviços contratados pela Cooperativa precisam ser bem realizados e para tanto, é necessário que um dos sócios da cooperativa seja indicado ou eleito Gestor das Atividades Cooperadas, para orientar os demais sócios na realização dos serviços e fazer a interlocução com o Contratante de Serviços. Como a cooperativa é uma sociedade, as decisões são tomadas nas Assembléias de forma democrática e devem ser respeitadas por todos, como já visto.

E qual a importância do trabalho do GESTOR?

• Com o Gestor executando adequadamente seu papel, há possibilidade de se ter uma forma organizada de trabalho e com isso, mostraremos aos clientes a nossa prestação de serviços como um grupo efi ciente e organizado, participativo e comprometido com a qualidade dos serviços prestados;

• O Gestor é um Sócio Cooperante como os outros, porém representará o grupo de sócios de um determinado projeto da Cooperativa;

• O Gestor fi cará encarregado de transmitir todas as informações de sua Cooperativa e do sistema cooperativista para os demais sócios cooperantes;

• O Gestor é responsável pela coleta das fi chas de Apontamento de Produção ou Termo de Aferição de Tarefas, etc, verifi cando o correto preenchimento dos sócios cooperantes, não deixando faltar informações, assinaturas e dados do cabeçalho. LEMBRE-SE: é o sócio cooperante que deve preencher a fi cha, sempre de próprio punho;

O QUE É GESTOR DE ATIVIDADES

COOPERADAS E QUAL SUA FINALIDADE?

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• É o Gestor quem deve distribuir aos sócios cooperantes as correspondências que vem da Cooperativa, como Demonstrativos de Repasse, Guia de INSS, Carteirinha de Benefícios, Crachás, entre outros;

• O Gestor deve também remeter as correspondências à Cooperativa;

• É importante que o Gestor esteja sempre atento às difi culdades encontradas pelo sócios cooperantes,devendo buscar soluções e quando for necessário, solicitar auxilio á administração de sua cooperativa; *

• O Gestor deve também fi car atento quanto às datas e assuntos debatidos nas Assembléias Gerais (Ordinária, Extraordinária ou Setorial) para que possa transmitir àqueles que não puderem comparecer.

O QUE É NECESSÁRIO PARA SE CANDIDATAR A GESTOR DE ATIVIDADES COOPERADAS?

Ser Sócio Cooperante ativo e com experiência nas atividades desenvolvidas no Projeto;

• Ser uma pessoa ética, dinâmica, dedicada e interessada em sua cooperativa e nos demais Sócios Cooperantes;

• Ser conhecedor dos princípios e valores cooperativistas;

• Ser comprometido com aquilo que faz;

• Ter espírito cooperativo e facilidade de trabalhar em equipe.

DOS PAGAMENTOS AOS SÓCIOS COOPERADOSACOMPANHAMENTO DE PRODUÇÃO

O sócio cooperado das cooperativas fi liadas a Centralcoop, participam dos resultados da Cooperativa conforme sua produção realizada. Esta participação é estabelecida em cada caso, conforme critérios previstos no estatuo Social e Regimento Interno de sua Cooperativa.

Eventualmente, os fi scais podem decidir realizar entrevistas com os cooperados para averiguar a regularidade da Cooperativa, e para verifi car se há ou não os elementos que caracterizam vínculo de emprego ou fraude, como mencionado no tópico riscos a serem evitados (subordinação, pessoalidade, habitualidade e onerosidade, etc.)

As entrevistas podem ser feitas de forma aleatória, não sendo possível prever a quem o fi scal dirigirá a palavra. Por isso, o ideal é que todos saibam que poderão ser entrevistados pelos fi scais, sem que isso lhes cause qualquer tipo de prejuízo pessoal. Assim, os cooperados devem responder a tudo com plena tranqüilidade, esclarecendo eventuais dúvidas antes de responder, cientes de que respondendo a tudo corretamente, estarão preservando seus próprios interesses e evitando más interpretações por parte da fi scalização.

Geralmente são realizadas as seguintes perguntas:

• O que é ser cooperado?

• O Sr. comparece diariamente para prestar o mesmo serviço?

• De quem o Sr. recebe as ordens?

• Quem paga sua remuneração?

• Como o Sr. começou trabalhar aqui?

• Como é controlado seu horário?

• O Sr. sabe onde fi ca a sede de sua Cooperativa?

• Já participou de alguma reunião ou assembléia da Cooperativa?

• Recebe comunicado prévio destas Reuniões/Assembléias?

• O Sr. assinou algum documento quando ingressou na Cooperativa? Em que local?

• Na Cooperativa ou outro lugar?

• O Sr. pagou alguma quantia para ingressar na Cooperativa?

• O Sr. conhece o Presidente da Cooperativa?

• Qual o nome de sua Cooperativa?

• O Sr. já recebeu alguma sobra da Cooperativa?

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No caso de ocorrer alguma fi scalização que envolva os serviços contratados da Cooperativa, sugerimos que o Contratante de Serviços adote a seguinte conduta:

1. Solicitar a verifi cação da Credencial do Fiscal, se eventualmente ele não o fi zer. Tal conduta é acima de tudo uma medida de segurança.2. A Cooperativa deve ser imediatamente informada sobre a fi scalização, e o gestor deverá ser solicitado para acompanhá-la caso a Cooperativa também esteja sendo fi scalizada, pois ele terá mais condições de falar sobre os procedimentos da Cooperativa. Os Gestores de Atividades Cooperadas recebem periodicamente cursos e orientações sobre a prática cooperativista, estando cientes da correta postura diante de uma fi scalização. Vale salientar que o Gestor:

a) Estar sempre preparado para atender as fi scalizações, informando a idoneidade e legalidade da Cooperativa;

b) Deve sempre atender os Fiscais com presteza e cordialidade, como se fosse. um candidato a associado. O Gestor deve ainda informá-los sobre todas as vantagens e benefícios oferecidos pela Cooperativa, bem como a lisura de suas operações;

c) Quando tiver qualquer dúvida, deve solicitar esclarecimento à administração de sua cooperativa.

3. Caso o fi scal solicite documentos que envolvam os serviços contratados ou aos Cooperados, fornecer apenas a cópia do Contrato de Serviços fi rmado com a Cooperativa, em consonância com o que prevê a Portaria 925/95. Devemos lembrar que o Contratante contratou a Cooperativa para realizar determinados serviços, não importando quem os faz, os fez ou os fará.

4. Caso o fi scal solicite relação de nomes e documentos dos cooperados que atuam no Projeto/Contrato, informar que estas informações deverão ser solicitadas junto a Cooperativa, tendo em vista que ela é a única detentora das informações sobre os seus associados, e também porque os associados não são seus funcionários.

O acompanhamento é feito pelo próprio associado, através do formulário (Ficha de Apontamento de Produção ou Termo de Aferição de Tarefas) fornecido por sua Cooperativa.

Os apontamentos de produção que o sócio cooperado registrar serão somados ao fi nal do período (mês, quinzena, etc), e apresentados à sua cooperativa para cálculo de repasse e cobrança dos clientes.

As instruções de como preencher o referido formulário para o acompanhamento de produção, são feitas no momento da integração e do ingresso do cooperado na Cooperativa ou pelo Gestor de Atividades Cooperadas.

IMPOSTOS QUE INCIDEM SOBRE A PRODUTIVIDADE DOS SÓCIOS COOPERADOS

Os sócios cooperados pela legislação vigente pagam os seguintes impostos:

INSS – 11% do valor bruto de seu rendimento até o limite do teto previdenciário.

IRRF – Nos termos da Tabela do IRRF vigente aplicável aos rendimentos do trabalho

ISS – Paga uma taxa anual conforme sua atividade profi ssional e/ou critérios da Prefeitura local.

PARA NÃO ESQUECER ...

GLOSSÁRIO COOPERATIVISTA

Funcionário/EmpregadoSócio/Sócio cooperado/Sócio

cooperante/Associado

Hora Adicional

Repasse de Produção/Honorários/Produtividade

Demonstrativo de Repasse de Produção/Produtividade

Ficha de Apontamento de Produção ou Termo deAferição de Tarefas.

Hora Extra

Salário

Holerite

Cartão de Ponto

Termos não usados no cooperativismo

Termos usados no cooperativismo

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EMPRESA MERCANTILISTA

Sociedade Comercial

Sociedade de Capital

Tem atuação pautada de acordo com interessesde seus acionistas e normalmente não

tem princípiose valores defi nidos

Objetivo principal é o lucro para os acionistas

Número limitado de acionistas

Cada ação, um voto

Capital representado por ações ou por quotas individuais

Na Assembléia geral, o quorum é baseado no capital

O sócio majoritário é quem manda

Relação trabalhista

Tem empregados que são subordinados a um chefe patrão.

Dividendo proporcional ao valor das ações ou quotas-partes de capital

Produz lucro para os acionistas/quotistas

Promove a concorrência

Somente compromisso Econômico

SOCIEDADE COOPERATIVA

Sociedade Cooperativa

Sociedade de pessoas

Tem atuação pautada por princípios e valores universais do cooperativismo, tais como:democracia, ajuda mutua, igualdade,

solidariedade e responsabilidade social

Objetivo principal é a prestação de serviços aos sócios cooperantes que participam

nos resultados e prejuízos

Número ilimitado de sócios cooperantes

Controle Democrático – Um homem, um voto

Capital social representado por quotas-partes

Na Assembléia Geral, o quorum é baseado no numero de sócios cooperantes.

É democrática

Relação civil entre o sócio cooperante e a cooperativa

Tem sócios cooperantes que são os proprietários e usuários dos serviços da Cooperativa.

Retorno proporcional ao valor das operações

Produz sobras para os sócios cooperantes

Promove a Integração

Compromisso Educativo, Social e Econômico

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE UMA SOCIEDADE COOPERATIVA E UMA EMPRESA MERCANTILISTA

4. Orientar o Cooperado de como melhor executar uma tarefa ou desempenhar uma função não necessariamente tem o mesmo signifi cado de mandar. Saiba propor sugestões, sem que isso se caracterize como uma ordem expressa;5. A Cooperativa assume a responsabilidade contratual pela gestão e execução das atividades nas instalações do Contratante, colocando à disposição deste os serviços de seus cooperados;6. A jornada de trabalho do Cooperado será controlada pelo próprio Cooperado, não devendo existir por parte da empresa contratante nenhum controle (cartão, livro de pontos, etc), sobre os horários de trabalho do cooperado. Todavia, nada impede que a empresa Contratante solicite à Cooperativa comprovação das atividades ;7. Nos relatórios de apontamento de produção, caso existam (por exemplo relatórios de produtividade e efi ciência dos serviços realizados pela Cooperativa), não deverão constar os nomes dos cooperados e sim siglas que identifi quem a Cooperativa. Por exemplo: Serviços de gestão e consultoria realizados pela Cooperativa tal. (Esta observação é válida para qualquer tipo de serviço ou atividade realizada pela cooperativa, tais como: vendas, administração, produção, etc.);8. Para a solução de qualquer problema na prestação de serviços e/ou transferência das atividades, o Contratante deverá obrigatoriamente se dirigir ao Gestor de Atividade Cooperadas (sócio da Cooperativa responsável pela interlocução entre as partes) ou diretamente à Administração da Cooperativa.

COMO PROCEDER EM CASO DE FISCALIZAÇÃO DE AGENTES DO PODER PÚBLICO

Hoje é muito normal e comum ocorrer fi scalizações por parte dos órgãos públicos para verifi car a regularidade do funcionamento das empresas. Em decorrência disso é fundamental que os Contratantes de Serviços observem alguns procedimentos legais e orientações (como este guia) para evitar incorrerem em erros de atuação ou até mesmo para saberem como atender corretamente uma fi scalização.

Alguns agentes públicos não entendem perfeitamente o cooperativismo de trabalho, e fazem grande pressão sobre os Contratantes de Serviços, com o intuito de rescindir o Contrato com a Cooperativa. Informamos que tal conduta não encontra amparo jurídico ou legal, pois o cooperativismo é devidamente regulamento por Lei Federal (Lei nº 5.764/71) e amparado pela Constituição Federal nos seus Artigos 5º inciso XVII e Art. 174 § 2º., e Leis nº 9.876/99 e 10.666/03.

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Principais riscos do artigo 9º - Fraude as normas da CLT.

Exemplos: a)Demite num dia todos os funcionários e no outro dia contrata todos por Cooperativa, sem modifi car a condição do trabalho anteriormente realizado, nem mesmo a remuneração; b) Contrata diretamente o profi ssional e o encaminha para a Cooperativa para se tornar um Associado. Isso é considerado fraude pela Justiça!

Forma de Pagamento das atividades prestadas / Fatura / Nota Fiscal

O Contratante poderá pagar pelo serviços prestados e/ou atividades transferidas por produtividade, tarefa, ou hora de cada especialidade dos associados da Cooperativa, devendo tal situação estar bem defi nida no contrato fi rmado com a Cooperativa. Todo e qualquer pagamento deve ser feito somente para a Cooperativa e mediante apresentação de nota Fiscal ou Fatura dos Serviços Prestados.

OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

Quando da celebração do contrato com uma Cooperativa de Trabalho, é também importante saber que:

1. Por se tratar de TRABALHO COOPERADO não há vínculo empregatício entre o associado da cooperativa e o Contratante, conforme já mencionado neste guia, entretanto, devem ser evitados os riscos acima mencionados (Subordinação, pessoalidade, onerosidade, etc), bem como não fornecer diretamente ao cooperado nenhum tipo de material e/ou equipamento. Todo e qualquer material e/ou equipamento, inclusive os de Proteção Individual (Luvas, uniformes, mascaras, etc) deverão ser fornecidos pela Cooperativa. Esta observação é valida também para qualquer tipo de benefício (Alimentação, Transporte, Moradia Ajuda de Custo, etc) ou remuneração (O Contratante não pode pagar nada ao Cooperado, seja a que título for). Portanto, a Cooperativa deve incluir na sua Planilha de Custos do Contrato/Projeto todas as despesas que irá ter na realização das atividades. 2. Cartões de Visita e Crachá – para as atividades nas quais os cooperados necessitem de cartões de visitas e/ou crachá para identifi cação, eles deverão obrigatoriamente conter a logomarca da Cooperativa. É desaconselhável a utilização de cartões do Contratante sem nenhuma impressão de dados do cooperado.3. Cooperado, diferentemente do empregado, não possui como característica pessoalidade. Presta-se o serviço ou transfere-se as atividades, visando a obtenção de um resultado e não o trabalho de alguém em especial;

Não tem registro em carteira, pois é um sócio da Cooperativa; Tem registro em carteira, pois é empregado;

É sócio da Cooperativa e não tem chefe. Tem mais liberdade e responsabilidade;

É empregado subordinado a um chefe/patrão e geralmente tem pouca responsabilidade formal;

Participa das decisões de sua sociedade; Normalmente não participa das decisões;

Tem direito aos benefícios do INSS; Tem direito aos benefícios do INSS;

Recebe honorários que são repassados pela Cooperativa, de acordo com a produção

realizada e condições negociadas;

Recebe salário que é determinado pela chefi a, muitas vezessem levar em conta

a real produtividade do trabalhador;

Tem direito a receber as sobras líquidas ou se benefi ciar de fundos, proporcionais a suas operaçõescom a Cooperativa, desde que aprovados pela AGO;

Pode ter direito a participação nos lucros ou resultados da empresa;

Não tem direito a férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS, entretanto pode constituir poupança e/ou fundos para substituir estes benefícios

de acordo com sua necessidade e interesse.

Tem direito a Férias, 13º salário, aviso prévio, FGTS, o que normalmente contribui para que as empresas paguem pouco ao trabalhador.

SOCIO COOPERADO EMPREGADO – REGIMENTE CLT

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O SÓCIO COOPERADO E EMPREGADO COM REGISTRO EM CARTEIRA

O CONTRATANTE DE SERVIÇOS – A CONTRATADA RISCOS A SEREM EVITADOS – FISCALIZAÇÕES

Quem é o Contratante de serviços?É a Pessoa Física ou Jurídica (empresa) que contrata os serviços da Cooperativa

Quem é a Contratada?É a pessoa jurídica, a Cooperativa enquanto conjunto de associados, e não cooperados determinados ou determináveis.

Quais os serviços e/ou atividades possíveis de serem transferidas pelo sistema cooperativista ?Toda e qualquer serviço e/ou atividade, independentemente de ser atividade meio ou fi m, pode ser transferida à Cooperativa. Entretanto, antes de contratá-la, é necessário verifi car quais as áreas de atuação, bem como observar as dicas do próximo item deste guia.

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COMO INDENTIFICAR UMA VERDADEIRA

COOPERATIVA DE TRABALHO

Estimam-se em mais de 1.500 as Cooperativas de Trabalho registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP, e até Dezembro de 2002, apenas cerca de 300 foram registradas na OCESP – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo, órgão de representação estadual do sistema cooperativista.

Em razão de não existirem informações confi áveis sobre o funcionamento das Cooperativas não registradas na OCESP, e objetivando resguardar o contratante e o sistema cooperativista contra eventuais problemas que possam surgir, alguns questionamentos devem ser considerados na compra de bens e/ou transferência de atividades a Cooperativas de Trabalho:

Como saber se a sociedade aplica a Lei nº 5.764/71 em seu Estatuto Social, bem como se pratica os 7 (sete) princípios cooperativistas?

• A Cooperativa está inscrita na OCESP e na Central ou Federação de seu ramo?• Os livros ou documentos obrigatórios por lei, quais sejam, Livros de Matrícula ou fi chas, de Atas de Reuniões do Conselho Fiscal, da Diretoria ou Conselho de Administração, e das Assembléias Gerais estão atualizados?• Como se dá a participação dos associados nas Assembléias Gerais? Essa participação é efetiva?• Todos os associados estão cadastrados na Prefeitura e recolhem ISS?• Qual é o grau de satisfação e entrosamento entre o corpo associativo e diretivo?• Todos os cooperados têm uma cópia do Estatuto Social?• Os sócios cooperados participam ativamente do estabelecimento das políticas e na tomada de decisões?• Os cooperados têm consciência de seu papel como sócios?• Os contratos são estabelecidos com base numa gestão democrática?• Cada cooperado está ciente de quanto receberá pelo seu trabalho?• Existe clareza de como é feita a distribuição das tarefas?• Existem Gestores da Cooperativa para fazer a interlocução entre o Contratante, os Cooperados e a Administração da Cooperativa?• Existem muitas reclamações trabalhistas?• Existe uma pessoa ou departamento responsável pela Educação Cooperativista?• Existe uma aplicação correta dos recursos do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES?• É oferecido aos associados seguros contra acidentes, de vida ou outros?• Quais são os clientes da Cooperativa? Estão satisfeitos?• O Estatuto da Cooperativa prevê a criação de fundos para benefícios dos associados?

CONTRATO, CONTATO, TRANSFERÊNCIA DAS

ATIVIDADES, RISCOS A SEREM EVITADOS

Do Contrato – é fundamental haver um contrato de prestação de serviços e/ou transferência de atividades com defi nição bem clara das responsabilidades da Cooperativa e do Contratante. Recomenda-se que o Contrato tenha prazo determinado (1, 2 ou 3 anos) podendo ser prorrogado por períodos iguais e sucessivos. Cumpre salientar que o prazo do Contrato não gera qualquer tipo de vínculo. O que gera o vínculo é a presença simultânea dos elementos previstos no artigo 3º da CLT.

Do contato - Todo e qualquer contato do Contratante deve ser com a Administração da Cooperativa ou com o Gestor de Atividades Cooperadas, jamais diretamente com os cooperados, a fi m de evitar riscos trabalhistas (vínculo de emprego, processos trabalhistas, etc).

Dos serviços prestados/da transferência das atividades – A execução dos serviços prestados e/ou das atividades transferidas pode ser realizada na própria Cooperativa, ou nas instalações do Contratante. Neste caso é fundamental observar os riscos a serem evitados.

Riscos a serem evitados – Os principais riscos a serem evitados são a anulação do contrato com a Cooperativa e a decretação de fraude aos direitos trabalhistas dos associados.- Principais riscos do artigo 3º - Caracterização de Subordinação, Pessoalidade, Habitualidade e Onerosidade na realização dos serviços prestados e/ou das atividades transferidas.

Subordinação – evita-se não dando ordens para os cooperados da Cooperativa. A Cooperativa tem um gestor para fazer a interlocução, portanto é a ele quem o Contratante deve fazer suas solicitações e observações sobre as atividades realizadas.

Pessoalidade – evita-se, entre outras posturas, não exigindo que alguma tarefa seja realizada por uma pessoa determinada. Jamais pode existir e-mail ou crachá do contratante em nome do Cooperado. No caso de troca de Cooperativa, deve-se evitar manter os mesmos cooperados, pois neste caso pode fi car caracterizada a pessoalidade.

Habitualidade – evita-se não exigindo que os cooperados cumpram horários fi xos, e, se possível, por longo período de tempo.

Onerosidade – evita-se não pagando nada diretamente aos cooperados, inclusive benefícios. Todos os pagamentos dos serviços realizados devem ser feitos para a Cooperativa.

Obs: Cumpre salientar que o Contratante contrata da COOPERATIVA serviços especializados, e NÃO MÃO DE OBRA.

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