6 1. informaÇÕes bÁsicas do municÍpio nome do prefeito

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INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA _____________________________________________________________________________PARATUR 6 1. INFORMAÇÕES BÁSICAS DO MUNICÍPIO Nome do Prefeito: Geraldo Irineu Pastana de Oliveira Partido: PT Endereço da Prefeitura: Vila Americana, s/n. Telefone: (93)3558-1177 E-mail: [email protected] Site: www.pmbelterra.com.br População total: 20.000 habitantes Distritos: Aramanaí, Piquiatuba, Prainha, Corpus Christi, São Jorge, São Francisco, Centro. Principais atividades econômicas: agricultura familiar, cultura extensiva (soja, arroz, milho). Número de funcionários da Prefeitura: 94 permanentes, 586 temporários, 48 comissionados e 3 inativos. Nomes das Secretarias, Departamentos e outros. Secretaria de Administração – SEMAD Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente – SECTUMA Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto – SEMED Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural – SEMDER Secretaria Municipal de Trabalho e Promoção Social – SEMTEPS Secretaria Municipal de Infra-estrutura – SEMINF Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão – SEPLAN Telefones importantes: (93) 3558-1308 – SEMITE / (93) 3558-1395 - Centro Administrativo / (93) 3558-1178 - SEMED / (93)3558-1182 – Saúde. Órgão Oficial de Turismo Municipal: Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente – SECTUMA

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Page 1: 6 1. INFORMAÇÕES BÁSICAS DO MUNICÍPIO Nome do Prefeito

INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA

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1. INFORMAÇÕES BÁSICAS DO MUNICÍPIO

Nome do Prefeito: Geraldo Irineu Pastana de Oliveira

Partido: PT

Endereço da Prefeitura: Vila Americana, s/n.

Telefone: (93)3558-1177

E-mail: [email protected]

Site: www.pmbelterra.com.br

População total: 20.000 habitantes

Distritos: Aramanaí, Piquiatuba, Prainha, Corpus Christi, São Jorge, São

Francisco, Centro.

Principais atividades econômicas: agricultura familiar, cultura extensiva (soja,

arroz, milho).

Número de funcionários da Prefeitura: 94 permanentes, 586 temporários, 48

comissionados e 3 inativos.

Nomes das Secretarias, Departamentos e outros.

• Secretaria de Administração – SEMAD

• Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente – SECTUMA

• Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto – SEMED

• Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA

• Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural – SEMDER

• Secretaria Municipal de Trabalho e Promoção Social – SEMTEPS

• Secretaria Municipal de Infra-estrutura – SEMINF

• Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão – SEPLAN

Telefones importantes: (93) 3558-1308 – SEMITE / (93) 3558-1395 - Centro

Administrativo / (93) 3558-1178 - SEMED / (93)3558-1182 – Saúde.

• Órgão Oficial de Turismo Municipal:

Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente – SECTUMA

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Titular do órgão: Laércio Pereira Paz

Endereço: Vila Americana, s/n – Centro Administrativo.

E-mail: [email protected] / [email protected]

Telefone: (93) 3558-1395

• Instância de Governança Municipal:

Conselho Municipal de Turismo e Meio Ambiente

Titular do órgão: Laércio Pereira Paz

Endereço: Vila Americana, s/n – Centro Administrativo.

E-mail: [email protected]

Telefone: (93) 3558-1395

Caráter jurídico: Conselho

Composição da Instância de Governança Municipal: entidades públicas e terceiro

setor

Competências das instâncias de Governança Municipal:

- Subsidiar o governo no redirecionamento das políticas públicas

Lei de criação do Conselho Municipal de Turismo e Meio Ambiente: 36/99 de 01

de fevereiro de 1999.

Legislação de incentivos fiscais ao Turismo: Lei 131/2007 de 22 de fevereiro de

2007.

• Equipamentos, instalações e serviços públicos

• Serviço de Abastecimento de Água

Abastecimento de água: Poço Artesiano Profundo – Canalização igarapé Porto

Novo

Empresa responsável: Prefeitura

Percentual de domicílios atendidos: 70% dos domicílios da área urbana

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• Serviço de Esgoto:

Fossa séptica familiar, sem empresa ou órgão público responsável por isso.

• Serviço de Energia:

Empresa responsável: Rede Celpa.

Percentual de domicílios atendidos: 60% dos domicílios da área urbana.

• Serviço de coleta de lixo:

Tipo de coleta: domiciliar

Empresa responsável: Prefeitura

Percentual de domicílios atendidos: 80% dos domicílios da área urbana.

Não existe reciclagem.

• Atrativos mais visitados:

1 – Centro histórico;

2 – Flona;

3 – Praias

• Principais parcerias:

Projeto Saúde e Alegria, FASE Amazônia, Petrobrás, Sebrae, Paratur, Fomentur,

Secretaria de Turismo de Santarém, Caixa Econômica, Governo do Estado,

Governo Federal, BB, Rádio Comunitária Serra Bel, Adepará, Emater, Banco do

Cidadão, SINE/PA.

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INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA

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2. HISTÓRICO

As histórias dos municípios de Belterra e Santarém não podem ser

contadas de forma isolada, uma vez que Belterra, até a uma década atrás, fazia

parte do município de Santarém. A história específica de Belterra tem, no entanto,

dois momentos considerados fundamentais para sua identidade enquanto

município. O primeiro foi o período em que os americanos construíram um enclave

na região durante as décadas de 30 e 40 do século XX. A experiência da Ford

Motor Company em plantar borracha no Tapajós marcou toda essa região, como

expresso pela arquitetura da sede de Belterra e as histórias de vida de diversos

habitantes da região. A outra experiência é a criação da FLONA (Floresta Nacional

do Tapajós) em 1973, que compõe 83% da área do Município. Os debates sobre a

FLONA e sua constituição marcaram uma parte importante da história recente do

Município, um debate ainda em aberto nos dias de hoje.

• Antes da Ford

Estudos arqueológicos realizados no Baixo Tapajós indicam que a

presença humana na região é bastante antiga e complexa, tendo sido o povo

Tapajó um conjunto dos principais habitantes. A análise de registros históricos do

século XIV ao XX sugere que o povo Tapajó tinha um núcleo de ocupação que

atualmente corresponde à região do bairro Aldeia, em Santarém, até a vila de

Alter-do-Chão, estendendo-se 370km pelo rio Tapajós, chegando até Itaituba.

Durante a década de 20, o pesquisador alemão Curt Nimuendaju viajou pelo Pará

para coleta de material para o Museu de Gotemburgo, realizando 65 escavações

na região de Santarém, incluindo sítios atualmente localizados no município de

Belterra.

Desde o século XVI, exploradores europeus percorreram a região e

mantiveram contato com os índios, mas a pressão efetiva dos europeus

(portugueses) inicia-se no século XVII. Embora a região onde hoje, se localiza o

município de Belterra tenha sido visitada e explorada durante todo esse período,

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ela inicia um processo mais acelerado de ocupação durante o período da

borracha, na segunda metade do século XIX.

O processo de surgimento, desenvolvimento, “boom” e queda da

borracha é bastante complexo e descrevê-lo iria ultrapassar o objetivo desse

inventário. O importante a ser entendido é que a economia da borracha, que foi o

produto principal de exportação da Amazônia principalmente no final do século

XIX, entrou em decadência na primeira década do século XX com a entrada da

borracha plantada na Ásia. A borracha existente na Amazônia não era plantada,

era extraída da floresta. No início do século XX, começou a ser pensada a

necessidade de plantar borracha na Amazônia, no entanto, iniciar uma plantação

de borracha era um negócio arriscado, que necessitava de muitos recursos e um

tempo longo para ser efetivado. A partir de 1920, a Ford Motor Company iniciou

negociações com o governo brasileiro para começar plantações de Seringueiras

na Amazônia; nas duas décadas seguintes, ela iria realizar seu projeto que daria

origem ao município de Belterra.

• A era da Ford

Após diversas negociações com o governo brasileiro, a Ford Motor

Company se instalou onde hoje se encontra o município de Aveiro, em Fordlândia,

no entanto, devido a problemas técnicos e a um reconhecimento melhor da região,

os americanos decidiram trocar suas terras em Fordlândia mudando para Belterra.

Na perspectiva dos americanos, Belterra tinha diversas vantagens em relação à

Fordlândia: ficava em um “plateau” distante do rio Tapajós, o suficiente para não

ser afetada pelas cheias do rio, e o porto que eles construíram se localizava em

um dos pontos mais profundos do rio, o que permitia que navios atracassem

durante todos os meses do ano, mesmo no período da seca. Em 1936, a Ford

iniciou sua plantação na região.

O projeto da plantação era enorme e extremamente ambicioso, mas os

problemas continuavam se acumulando. A produtividade de Belterra ainda não era

a que os americanos queriam. Em 1942, Belterra produziu 750 toneladas de látex

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(sua maior produção em um ano), quando a meta da Companhia era de 38 mil

toneladas. O fim da 2ª Guerra Mundial, a morte do herdeiro de Henry Ford, e o

surgimento da borracha sintética foi o golpe de morte no projeto. Em 1945 Ford

vendeu suas terras ao governo brasileiro por 250 mil dólares, sendo que até

aquele período tinha investido 20 milhões de dólares no projeto.

A questão, que até hoje necessita de uma resposta, é: qual o motivo por

detrás do fracasso da Ford na Amazônia? Não existe apenas uma resposta. No

caso da primeira experiência em Fordlândia os motivos são claros: falta de um

botânico acompanhando o projeto (que só foi adicionado à equipe americana na

fase de Belterra), compra de terras não adequadas ao projeto e incapacidade de

se relacionar com os brasileiros que trabalhavam na plantação. Mas, no caso de

Belterra, os motivos são mais complexos, a Ford tinha aprendido com os erros

anteriores e estava disposta a não repiti-los em sua nova plantação. A terra

escolhida era fértil, foi contratado um botânico para trabalhar com enxertos e

melhorias das plantas e embora a relação com os trabalhadores brasileiros tenha

sido melhorada (mas não muito), os funcionários da Ford insistiam em estabelecer

o “healthy lifestyle” na Amazônia. No final, o que derrotou a Ford foi a tentativa de

mudar a realidade amazônica para se enquadrar no padrão dos americanos, e a

Amazônia, tanto a floresta, quanto a população que residia no local reagiram à

mudança. Após a 2ª Guerra Mundial a Ford “escreveu” Belterra como um fracasso

e seguiu adiante. Daquela época, sobreviveram as casas que os americanos

deixaram para trás e a maquinaria que eles usaram. Testemunhas, de um

ambicioso projeto humano.

• Após a Ford

Com a saída da Ford, seu patrimônio passou a ser administrado pelo

Ministério da Agricultura, e muitas das casas que antes eram utilizadas por

funcionários da Ford passaram a ser utilizadas por funcionários do Ministério da

Agricultura. A região passou por um período de relativa estagnação até a

construção da BR163 (Santarém/Cuiabá).

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Em 1973, foi criada a Flona Tapajós (Floreta Nacional do Tapajós), que

a grosso modo incluía a área entre a BR 163 e o rio Tapajós. Originalmente, seu

objetivo era de ser uma reserva de recursos naturais (principalmente madeira) em

uma área de intensa ação humana. De imediato, surgiram conflitos com as

populações já estabelecidas na região, conflitos esses que duraram os anos 70 e

parte dos anos 80. A intenção inicial do Governo era de retirar os moradores da

área, mas a organização desses e sua resistência acabaram por impedir isso.

Com o fim da Ditadura Militar e uma mudança de orientação em direção a uma

consciência mais ecológica, a FLONA mudou tanto seu objetivo como sua relação

com as comunidades tradicionais existentes na região. A FLONA Tapajós (hoje

sob responsabilidade do IBAMA) tem crescido e se apresenta como um dos

maiores potenciais turísticos da região.

Apesar dessa história específica e das pressões estabelecidas na região

pela FLONA, apenas em 1997 foi criado o município de Belterra, desmembrado de

Santarém. Depois de uma década de administração própria, Belterra aparece

como um município importante na dinâmica de desenvolvimento da região.

Trabalhadores da Ford durante os anos 30

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3. EVENTOS PERMANENTES

• Festiara

Localização: Balneário de Aramanaí (rio Tapajós).

Data de início: 28 e 29 de julho

Programação: apresentações das Iaras, mãe do Lago e mãe d´água.

• Festival do Licor

Localização: Comunidade do Cajutuba

Data de início: acontece desde 2004

Realização: mês de outubro

Telefone de contato: (93) 3558-1395

Programação: Durante o evento acontece um torneio de futebol, escolha da rainha

do festival, derrubada do mastro, e degustação do licor. No encerramento há uma

festa dançante. As frutas do licor são colhidas na própria comunidade. Está sendo

pensada a elaboração de oficinas sobre a preparação de licores durante a semana

do evento.

• Festival da Mandioca

Responsável: Secretaria de Educação e Cultura

Telefone: 3558-1178

Endereço: Estrada 8, s/n – Belterra/Distrito sede. Dista 2km da sede do Município.

Acesso mais utilizado: terrestre

Estado de conservação: regular

Acontece em agosto desde 2005

Atividades realizadas: danças, encenação de lendas, vendas de produtos

baseados na mandioca.

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• Festa do Tucunaré

Localização: Comunidade do Pini (Alto Tapajós)

Data de início: acontece desde 1997

Responsável pelas informações: Maria Rosineia Almeida Souza

Telefone de contato: (93) 3558-1395

Acesso ao atrativo:

Terrestre: ônibus Tauari/Santarém, saída de Santarém às 13h, nos dias de

segunda, terça e sexta-feira. O percurso é feito em quatro horas e meia.

Fluvial: barco saindo de Santarém às 13h de terça-feira, com oito horas de viagem

pelo rio Tapajós.

Realização: o evento acontece no 3º sábado de setembro.

Programação: Durante a manhã a população se reúne em canoas enfeitadas e

“animadas”; das 9h às 12h é feita uma piracai de Tucunaré na praia. É concedido

um prêmio ao pescador que trouxer o maior Tucunaré. Pela tarde, é realizado um

torneio de futebol; à noite é mostrado o cordão do Tucunaré; após o cordão inicia-

se a parte dançante. Participam do evento por volta de 1500 pessoas.

• Eventos Culturais

• Reiveillon

• Carnaval

• Aniversário de Belterra

• Maratona de Santo Antônio

• Semana da Pátria

• Gincana Cultural

• Festa do Santo Padroeiro – Santo Antônio

• Festiara

• Festival do Tucunaré

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• Festival do Açaí

• Festa do padroeiro de Belterra Santo Antônio de Pádua – Feriado Municipal

- Lei nº 028/98 de 23 de novembro de 1998.

• Aniversário de Belterra – Feriado Municipal – Lei nº 028/98 de 23 de

novembro de 1998

• Maraton

• Grupos e festivais do município de Belterra

Fevereiro:

• No mês de fevereiro, é realizado o carnaval de Belterra, denominado

Belterra Folia. Durante três dias, Belterra se enche de alegria com o desfile

dos blocos Amigos da Onça, os Piratas, as Mocréas, o Morcegão e Coroas

de Ouro. Há também a apresentação dos blocos.

• Festival da Chaparema. Esse festival é realizado na comunidade do

Jaguarari, desde 2002.

Maio:

• De 1 a 4 de maio são realizadas as comemorações alusivas ao aniversário

de Belterra. Entre as comemorações está a Gincana Cultural de Belterra,

que envolve a cidade em uma animada brincadeira, resgatando a cultura do

povo.

A Gincana Cultural de Belterra surgiu em 1996 como uma brincadeira de

férias, promovida pela professora Maria Ligia Mônica e seu colega André

Cavalcante. Mas foi em 1997 que a Gincana começou a ganhar espaço no

calendário cultural de Belterra, com a participação das equipes Raça,

Huterêrê e os Piratas.

Junho:

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• 12 de junho – Maratona de Santo Antônio. O percurso da Maratona é de

45km. A corrida sai do 8º BEC e encerra-se em frente à Igreja Matriz de

Santo Antônio.

• Além da Maratona, são realizadas em Belterra, durante todo o mês de

junho, as festas juninas.

Julho:

• Festiara – É um festival realizado no Balneário de Aramanaí (rio Tapajós),

nos dias 28 e 29 de julho, e tem como principal característica as

apresentações das Iaras, mãe do Lago e mãe d´água.

Agosto:

• Festival da Mandioca – É realizada na Entrada 8 e tem como principal

característica a apresentação da lenda da Mandioca e a exploração do

produto.

• Festival do Maguari – Maratona do Maguari (Tapajós).

Setembro:

• Festival da Pimenta do Reino – É realizado na BR 163, Km 140,

comunidade de Nova Canaã.

• Festival do Tucunaré – É realizado na Comunidade Pini (Tapajós), no dia

22 de setembro. O primeiro festival foi realizado no mês de outubro de

1997.

Outubro:

• Festival do Mapurá – É realizado na Comunidade Tauari.

• Festival do Licor – É realizado na comunidade de Cajutuba.

Novembro:

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• Festival do Açaí – É realizado na Comunidade Piquiatuba, nos dias 10 e 11

de novembro. Iniciou em 2003

Dezembro:

• Festival da Cobra Grande – Realizado na Comunidade Prainha.

• Festival do Mani – Realizado na Comunidade Taqura. Teve início no ano de

2001.

• Grupos Culturais

Associação Cultural Educativa e Desportiva dos Piratas – ACEDESPI.

Foi fundada em 2003. Está situada na vila Santo Antônio, nº 10 - Centro de

Belterra.

Movimento Jovem de Belterra - MOJOB

Coordenador: Mizael Santos

Endereço: Tv. Frei Vicente, nº 15.

Grupo de Danças dos Piratas - GDAP

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4. SISTEMA DE TRANSPORTE

• Acesso Terrestre:

Rodovia Federal: BR-163

Sinalização Geral: Sinalização precária

Sinalização Turística: não sinalizada

Estado de Conservação: Regular

Pedágio: não existe

Obs.: A BR163 (Santarém/Cuiabá) corta o Município de norte a sul. O trecho da

estrada que se encontra em Belterra está em bom estado de conservação, mas

chegando ao limite do Município sua condição começa a piorar.

• Acesso fluvial:

O rio Tapajós atravessa o Município e possui um grande fluxo de embarcações

que descem e sobem o rio, no entanto, esse deslocamento não é mensurado no

presente momento.

• Acesso Aéreo:

O Município não possui aeroporto, mas o de Santarém se encontra a meia hora de

carro, da sede do município de Belterra.

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5. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

• Telecentro – Inclusão digital

Descrição: O Telecentro faz parte do Programa de Inclusão Digital do Ministério de

Ciência e Tecnologia.

Endereço: Estrada 4 – s/n

Telefone: (93) 3558-1108

Funcionamento: 7h às 21h de segunda à sexta-feira.

Equipamento: 20 computadores, 3 teclados para música, e 1 impressora.

Serviços prestados: cursos de informática, acesso à Internet (comunidade em

geral) 1 hora de acesso por dia para usuários.

• Rádio Comunitária Serrabel FM

Associação Rádio Comunitária de Belterra

Descrição: rádio comunitária de caráter voluntário.

CNPJ: 032518040001-80

Endereço: Estrada 1 – Centro – S/N

Telefone: 3558-1239

E-mail: [email protected]

Funcionamento: Todos os dias das 5h às 23h.

Equipamentos: computadores, mesa de áudio, equalizadores, receptores.

Freqüência: 87.9 MHz

Responsável pelas informações: Jeannete Sena Pantoja.

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6. SISTEMA DE SEGURANÇA

• Cartório de Registro Civil do 1º Ofício

CNPJ: 04.543.112/0001- 40

Atividade: Cartório

Endereço: Estrada um, 1099 – Centro.

Telefone: (93) 3558-115

Funcionamento: todo o ano de segunda a sexta-feira, da 8h às 12h e das 14h às

15h:30min.

Responsável pelas informações: Domingos Raimundo dos Anjos

• Unidade Integrada de Polícia de Belterra

Descrição: recém inaugurada, substituiu uma estrutura arcaica e modernizou a

ação policial na região.

Atividade: Delegacia

Endereço: Estrada 1, 1040.

Telefone: (93) 3558-1130

Funcionamento: 24h, todos os dias da semana.

Responsável pelas informações: 1º Sargento Márcio Ricardo Miranda Uchoa.

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7. SISTEMA DE SAÚDE

• Unidade Mista de Belterra

CNPJ: 016/4112/0001-03

Atividade: Hospital

Endereço: Estrada Um S/N

Telefone: 3558-1238

Funcionamento: 24h, durante todo o ano.

Equipamentos e instalações: 19 leitos (SUS), clínica geral, clínica obstetrícia,

Pediatria; possui 3(três) postos de saúde da família (Aramanaí, Bela Terra, São

Jorge); 3 (três) ambulâncias; barco hospital - Abaré do Projeto Saúde e Alegria e

serviço médico-odontológico.

Responsável pelas informações: Ana Cláudia Carvalho Tavares – Secretária de

Saúde.

• Farmácia

Nome Fantasia: Drogaria Medeiros

Nome jurídico: J. S. Alves

CNPJ: 07.382.679/0001-70

Atividade: Farmácia

Endereço: Estrada 1, s/n.

Telefone: (93) 3558-1646

Funcionamento: 7h às 11h:30min e das 13h às 18h:30min de segunda a sábado,

no domingo funciona apenas pela manhã.

Responsável pelas informações: Ednilsa Medeiros Alves

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8. SISTEMA EDUCACIONAL

• Escola Benson Ford

Endereço: vila 129 – Santa Luzia.

Funcionamento: 7h às 17h.

Obs.: Escola construída em 1941 e inaugurada, em 4 de julho de 1942 (dia da

Independência dos EUA), pela CIA Ford como Escola Benson Ford e foi

renomeada em 1973, para Escola Municipal Manoel Garcia de Paiva. A escola

pode servir como atrativo para contar um pouco da história da Ford no Município,

mas está bastante alterada, apenas sua parte externa ainda mantém

características originais, o interior foi bastante modificado.

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9. ATIVIDADES ECONÔMICAS

• Paraíso das Abelhas sem Ferrão (Joãozinho do Mel)

Endereço: Rua Joana Cohen – Santa Luzia.

Telefone: (93) 9657-0601

Ponto de referência: próximo à escola Benson Ford.

Distância do ponto zero do município: 5km

Nº de empregados: 2

Sinalização turística: não

Sinalização geral: não

Acesso: terrestre

Acesso mais utilizado: rodoviário

Visitação: o ano todo, mas necessita ser acertado com o dono, previamente.

Descrição: pequeno estabelecimento onde são criadas pelo proprietário Meliponia

(abelhas nativas da Amazônia, desprovidas de ferrão). A produção de mel é toda

vendida para fora do Estado e João Leite (dono do local) também tem diversos

trabalhos com artesanato regional.

• Couro Ecológico - Associação Comunitária Maguary Tapajós -

ASCOMART

Comunidade do Maguary

Distância da sede do Município: 22km

Nº de empregados: 18

Acesso: via terrestre não pavimentada – estrada Belterra/Maguary

Grau de utilização: regular

Descrição do acesso mais utilizado: estrada de terra, 30 minutos de viagem da

sede do município. Encontra-se dentro da Flona Tapajós, um pouco depois do

portão de entrada.

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10. SERVICOS TURÍSTICOS

10.1 MEIOS DE HOSPEDAGEM

• Pousada e Restaurante Sereia

Nome Jurídico: Aramanaí Turismo Ltda – ARATUR.

Entidade: privada.

Endereço: Rua da Praia S/N, Aramanaí.

Telefone: (93) 3503-1003

Distância da sede do Município: 10km e Santarém: 60km.

Nº de empregados: 2 permanentes e 2 temporários.

Período de funcionamento: 7h às 20h durante a semana.

Mês de maior ocupação: julho e dezembro.

Mês de menor ocupação: fevereiro e março.

Capacidade: 200 pessoas.

Culinária: regional.

Obs.: Beira do rio Tapajós.

13 barracas na praia com capacidade para 6 pessoas;

1 maloca com capacidade para 8 mesas com 4 cadeiras;

4 malocas com redário para 12 redes cada;

Sem banheiro na praia;

Descrição: a pousada possui 6 apartamentos, todos com banheiro privativo 4 com

cama de casal e 2 com uma cama de casal e 1 cama de solteiro. Diária com café

da manhã.

Funcionamento: o ano inteiro, a partir das 20h.

Obs.: Atende turistas de lazer no período de veraneio e turistas em trânsito para a

FLONA.

Responsável pela informação: Edson Pedroso.

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• Pousada Juvência

Atividade: privada.

Início da atividade: janeiro de 2007

Endereço: Estrada 4, Nº 2817

Telefone: (93) 3558-1607

Ponto de referência: próximo da serraria.

Nº de empregados: três empregados permanentes.

Funcionamento: o ano todo.

Mês de maior ocupação: junho

Mês de menor ocupação: janeiro

Nº de UH´s: 12 apartamentos, todos com banheiro privativo e ar-condicionado,

desses apenas 6 contém frigobar.

Voltagem: 110

Descrição: Possui um restaurante e uma pequena sala de TV com parabólica e

uma área grande para estacionamento. Diária com café da manhã.

Obs.: Estabelecimento novo (menos de um ano de funcionamento), mas que já

demonstra ampla capacidade de ampliar e receber turistas.

• Pousada Bela Terra

Endereço: Estrada I, s/nº

Fone: (91) 558-1107

Localização: urbana.

Período de funcionamento: durante o ano todo.

Nº de UH´s: 6 apartamentos, todos com banheiro privativo e frigobar, 5 com ar-

condicionado e 1 com ventilador.

Diária com café da manhã.

Responsável pela informação: Maria José da Silva.

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INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA

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10.2 SERVIÇOS DE ALIMENTOS E BEBIDAS

• Gastronomia

• Restaurante Miralha

Nome Jurídico: RG Torres

CNPJ: 02.457.002/0001-00

Entidade privada.

Início do funcionamento: 1988

Endereço: Estrada 1, 1089 – Centro.

Telefone: (93) 3558-1407

Funcionamento: das 9h às 21h.

Mês de maior ocupação: dezembro, janeiro e julho.

Mês de menor ocupação: março a maio.

Capacidade: 50 pessoas.

Tipo de culinária: caseira

Responsável pelas informações: Ronilda Gomes Torres.

• Restaurante e Pousada Bela Terra

Nome Jurídico: Arlison José Santos Reis MG.

CNPJ: 15327133/0001-44

Entidade: privada.

Endereço: Estrada 1, Centro.

Telefone: (93) 3558-1107

Número de empregados: 4 permanentes (3 pertencentes à família).

Período de funcionamento: 7h às 21h.

Mês de maior ocupação: fevereiro, julho e dezembro.

Mês de menor ocupação: janeiro.

Capacidade: 56 pessoas.

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INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA

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Comida: caseira.

Responsável pelas informações: Maria José da Silva.

• Restaurante Pindobal

Endereço: praia do Pindobal.

Localização: rural.

Funcionamento: todos os dias do ano.

Nº de empregados: 4 permanentes.

Capacidade: 112 pessoas.

Música: mecânica.

Culinária: caseira.

Responsável pelas informações: Maria José da Silva.

• Pizzaria Kbeleza

Entidade: privada.

Início da atividade: 2002

Endereço: Vila Timbó, s/n.

Localização: urbana.

Telefone: (93) 3558-1595

Ponto de referência: próximo à rádio Serrabel.

Nº de empregados: 2 permanentes.

Capacidade: 84 pessoas.

Música: mecânica.

Obs.: serve pizzas e salgadinhos para lanches.

Responsável pelas informações: Ruth Gomes Corrêa.

• Pousada e Restaurante Sereia

Nome Jurídico: Aramanaí Turismo Ltda – ARATUR.

Entidade: privada.

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INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA

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Endereço: Rua da Praia S/N, Aramanaí.

Telefone: (93) 3503-1003

Distância da sede do Município: 10km e Santarém: 60km.

Nº de empregados: 2 permanentes e 2 temporários.

Período de funcionamento: 7h às 20h durante a semana.

Mês de maior ocupação: julho e dezembro.

Mês de menor ocupação: fevereiro e março.

Capacidade: 200 pessoas.

Culinária: regional.

Obs.: Beira do rio Tapajós.

13 barracas na praia com capacidade para 6 pessoas;

1 maloca com capacidade para 8 mesas com 4 cadeiras;

4 malocas com redário para 12 redes cada;

Sem banheiro na praia;

Descrição: a pousada possui 6 apartamentos, todos com banheiro privativo 4 com

cama de casal e 2 com uma cama de casal e 1 cama de solteiro. Diária com café

da manhã.

Funcionamento: o ano inteiro, a partir das 20h.

Obs.: Atende turistas de lazer no período de veraneio e turistas em trânsito para a

FLONA.

Responsável pela informação: Edson Pedroso.

• Cozinha Tempero Caseiro

Entidade: privada.

Início da atividade: outubro de 2006

Endereço: Vila Operária, 1227. Próximo da Estrada 2.

Telefone: (93) 3558-1195

Descrição dos arredores: área residencial.

Nº de empregados: 1 permanente, 2 temporários.

Funcionamento: 7h às 20h.

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INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA

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Capacidade: 34 pessoas.

Música: mecânica.

Comida: caseira.

Responsável pelas informações: Tânica Raimunda Rodrigues Marques.

• Pousada e Restaurante Aconchego

Entidade: privada.

Início da atividade: 2006

Endereço: Estrada da Praia – Porto Novo, próximo à Igreja da Paz.

Telefone: (93) 3558-1210

Nº de empregados: 4 permanentes e 15 temporários (apenas em grandes

eventos).

Capacidade: 160 pessoas.

Serviços: local para eventos, estacionamento, área de lazer.

Culinária: regional.

Descrição complementar: redário para 150 redes; 2 banheiros; 4 chuveiros

externos; 1 chuveiro interno; 20 redes próprias do redário.

Diárias com café da manhã.

Responsável pelas informações: Laura Mota.

10.3 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE APOIO

• Paróquia de Santo Antônio

Atividade: Rua Santo Antônio, 341.

Telefone: (93) 3558-1103

Missas: 6h:30min e 18h:30min.

Responsável pela informação: George Torres.

• 1ª Igreja Batista de Belterra

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Início das atividades: 1942

Descrição: A Igreja Batista de Belterra se localiza na praça central da cidade e foi

construída pelos americanos. Atualmente, a Igreja se encontra em necessidade

urgente de reformas com seu interior bastante comprometido. Os cultos realizados

aos domingos são apenas para manter o local, uma vez que a congregação

batista mora longe do centro e no local da igreja existem poucos fiéis.

Endereço: Estrada 4, s/n.

Telefone: (93) 3558-1180

Funcionamento: aos domingos das 7h às 20h:30min.

Responsável pelas informações: Raimundo Souza de Oliveira.

• Assembléia de Deus

Endereço: Estrada 1, nº 1868.

Telefone: (93) 3558-1475

Funcionamento: das 7h às 8h:30min. Aos domingos funciona uma escola

dominical. Às terças-feiras o culto acontece ao ar livre.

Responsável pelas informações: Eduardo Pinto de Souza Júnior.

• Borracharia do Roberto

Endereço: Viveiro 3 – 2252.

Telefone: (93) 3558-1424

Funcionamento: 7h às 22h:30min.

Responsável pela informação: Marcelo Adriano.

• Beltécnica

CNPJ: 02380593/000194

Atividade: Mecânica de automóveis.

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Endereço: Estrada 4, 3154.

• Auto Posto, Nossa Senhora de Nazaré

Nome Jurídico: Transgetume Comércio e Transporte de Betume Ltda.

CNPJ: 02.692.886/002-98

Atividade: Posto de gasolina.

Endereço: Estrada 1 – vila Jurubeba.

Telefone: (93) 3558-1439.

Responsável pelas informações: Diego Alexandre Mota Morais.

10.4 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA TRANSPORTE

• Tranmilla

Endereço: Estrada 4, nº 3909.

Telefone: (93) 3558-1303

Localização: urbana.

Abrangência: intermunicipal metropolitano.

Nº de empregados permanentes: 11

Quantidade de veículos: 3

Categoria dos veículos: Mercedes Bens.

Horário das viagens:

Belterra => Santarém (segunda a sábado): 5h; 6h; 7h; 12h:30min e 16h. Aos

domingos: 5h; 15h:30min.

Santarém => Belterra (segunda a sábado): 8h; 11h:30min; 12h:30min; 16h:40min

e 18h. Aos domingos : 8h

Condição dos veículos: razoável.

Responsável pelas informações: Rosilene Sores Gregórios.

10.5 EQUIPAMENTOS PARA EVENTOS

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• ABC – Atlético Belterra Club

Início das atividades: 1 de janeiro de 1949

Endereço: Estrada 1, s/n.

Localização: urbana.

Telefone: (95) 3558-1217

Descrição dos arredores/ponto de referência: próximo ao centro da cidade e da

Delegacia de Polícia.

Auditórios: 1

Capacidade: 400 pessoas sentadas – 1000 pessoas em pé.

Área coberta: 40x60 metros.

Área Descoberta: 180x200 metros.

Lanchonete: 1

Banheiros: 2 (masculino e feminino).

Obs.: funcionam no local os times de Futebol – União Esporte Club e o Atlético

Belterra Esporte Club.

Responsável pelas informações: Osmar da Silva Pimentel.

• Recanto Paradise

Entidade privada.

Início das atividades: 1999

Endereço: Estrada 1, s/n – Jurubeba.

Localização: urbana.

Telefone: (93) 3558-1211

Funcionários: 1 permanente e 5 temporários.

Equipamentos: lanchonete.

Principais atividades: festas.

Capacidade para 1200 pessoas sentadas e 4000 em pé.

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Observações complementares: clube para festas que também é utilizado para

reuniões.

Responsável pelas informações: Odinei Flávio Almeida Xavier.

10.6 ATRAÇÕES TÉCNICAS, CIENTÍFICAS E ARTÍSTICAS

• Campus Experimental da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA

Organização Mantenedora/gestora: ULBRA.

CNPJ: 8833258/00018-03

Telefone: (93) 3524-1055

Site: www.ulbra.br

E-mail: direçã[email protected]

Ponto de referência: canal da ULBRA.

Funcionários: 2 permanentes e 1 temporários.

Sinalização turística: não sinalizado.

Sinalização geral: mal sinalizado.

Acesso: terrestre, não pavimentada.

Acesso mais utilizado: PA Everaldinho Martins – Estrada de Alter do Chão.

Grau de utilização: pouco utilizado.

Atende as necessidades atuais: sim.

Permite a expansão do número de visitantes: sim.

Tempo necessário para se chegar ao atrativo: 20 a 25 minutos.

Descrição do acesso: estrada de terra margeada pela mata.

Não há transporte regular para o atrativo, com exceção de um ônibus escolar

durante o período de aulas da ULBRA.

Estado de conservação:

Geral: muito bom.

Cobertura: muito bom.

Interior: regular.

Condição higiênica: bom.

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Estrutura: bom.

Visitação: ano inteiro, das 8h às 18h. É necessário autorização para acessar o

atrativo, ela pode ser conseguida por e-mail.

Contém: instalações sanitárias, hospedagem e limpeza através de coleta seletiva.

Atividades realizadas: criação de animais silvestres, trilhas, projetos de pesquisa.

Origem da maior parte dos visitantes: nacionais.

Período de maior visitação: período letivo.

Época de menor visitação: férias escolares.

Descrição: área de estudo para a Universidade Luterana, com animais soltos ou

em cativeiros, área com peixes, jacarés e tracajás. Futuras instalações da usina

de Biodiesel.

Obs.: O local é de difícil acesso para pessoas com algum tipo de deficiência física.

Responsável pelas informações: Misamira Freire de Arruda.

• FLONA DO TAPAJÓS

Endereço: Avenida Tapajós, 2267, Santarém PA CEP: 68040-000

Telefone/Fax: (93) 5232964

E-mail: [email protected]

Site: http://www.ibama.gov.br/flona_tapajos

Área: 544.927 hectares (600 mil hectares no decreto de criação).

Municípios abrangidos: Aveiro, Belterra, Placas, Rurópolis.

Estado: Pará.

Coordenadas Geográficas: 2º45” a 4º 10” S e 54º45” a 55º30” W.

Decreto de criação: Decreto nº 73.684 de 19/02/1974.

Marcos importantes: limite norte com o paralelo que cruza o Km 50 da Rodovia

Cuiabá-Santarém (BR 163); ao sul com a Rodovia Transamazônica e os rios

Cujupari e Cuparaitinga ou Santa Cruz; a leste com a rodovia Cuiabá/Santarém

(BR163); e a oeste com o rio Tapajós.

Bioma: Amazônia.

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Distância dos centros urbanos mais próximos: base do IBAMA, na localidade de

São Domingos (limite norte da Flona, margem do rio Tapajós), dista 20km da sede

do município de Belterra; base do IBAMA, no Km 83 da BR 163, dista 83km do

centro urbano de Santarém.

Acesso: desde a cidade de Santarém, Pará: por barco, pelo rio Tapajós; por terra,

pela BR Cuiabá/Santarém (BR163).

Vôos diários servem à cidade de Santarém, via Manaus ou via Belém,

em percursos de 60 minutos. O acesso à Santarém por via fluvial também é

oferecido semanalmente por embarcações que partem de Belém ou Manaus, em

viagens que podem levar 55 horas.

De Santarém o acesso à Flona do Tapajós pode ser feito via fluvial ou

via terrestre pela rodovia BR 163 – Cuiabá/Santarém. O acesso fluvial é feito

através do rio Tapajós, em viagens de 5 horas (até comunidade de Maguary), e

até 18 horas (Aveiro) dependendo da comunidade de destino e do tipo de

embarcação. O acesso terrestre pode ser feito em carros particulares -

preferencialmente em veículos com tração – ou em ônibus intermunicipais que

ligam Santarém/Belterra até a comunidade do Maguary.

No período seco, o acesso por via terrestre pode ser feito desde Cuiabá

pela Rodovia BR 163, percorrendo uma distância de 1770km até Belterra, limite

norte da Flona. Como 1100km desse percurso não está pavimentado, o acesso

terrestre fica inviabilizado durante o período de chuvas.

• Histórico e antecedentes legais da criação da unidade

(texto retirado do material do Ibama sobre a flona)

Desde a década de 50, a região que compreende as bacias do rio

Tapajós e Xingu tem sido objeto de uma série de estudos e levantamentos

promovidos pelo Governo Federal para mapear os recursos naturais da região

(HEINSDIJK, 1957, RADAMBRASIL, 1976). Estes estudos coletaram dados sobre

solo, potencial mineral, potencial madeireiro, visando subsidiar a formulação de

políticas de ocupação da Região Amazônica.

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Em 1970, o governo militar do Presidente Médici editou o Decreto-Lei

1.106 de 16/10/1970 lançando o Projeto de Integração Nacional – PIN. O Decreto

destinou recursos para o financiamento de obras de infra-estrutura na região,

aprovando a construção imediata das rodovias transamazônica e a instalação de

projetos de colonização na faixa de até 10km à esquerda e à direita destas

rodovias.

A decisão de criação da Flona Tapajós foi tomada dois anos depois,

após um inventário de reconhecimento conduzido pelo IBDF ao longo da Rodovia

Cuiabá/Santarém no final de 1972, em trecho da localidade que posteriormente

deu lugar a Flona. O autor argumentou que a decisão foi tomada em função da

posição estratégica que áreas de grande potencial florestal ocupavam em relação

aos projetos de desenvolvimento pensados para a região na época, oferecendo

facilidades de acesso fluvial pelo rio Tapajós e acesso via terrestre pela rodovia

BR 163.

• A situação Fundiária

Os problemas fundiários existentes na Flona do Tapajós remontam a

sua criação. Apesar de na época não ser permitida a presença de população em

Flonas, os limites definidos no decreto que criou a Unidade incluíram colonos já

assentados pelo INCRA ao longo da BR 163, a sede do Município de Aveiro e a

área habitada por populações ribeirinhas, ambas às margens do rio Tapajós. Nos

primeiros 11 anos de criação da Unidade, estava em vigor o regime militar e a

postura autoritária e de pouca negociação era a cultura dominante nos órgãos

públicos. Além disso, a legislação não reconhecia a presença de população em

Florestas Nacionais.

A estratégia adotada pelo IBDF priorizou os moradores classificados

como ocasionais e invasores para serem retirados da Flona, totalizando 162

famílias removidas e indenizadas. Além destes, o IBDF indenizou 7 famílias de

colonos que ocupavam lotes em áreas destinadas à pesquisa, dos quais apenas 1

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possuía título definitivo. A remoção das famílias ribeirinhas foi descartada pelo

IBDF, devido às especificidades do estilo de vida desta população e

impossibilidade de conseguir um assentamento condigno com os recursos da

indenização.

Atendendo a pedidos, a Câmara de Santarém editou o Decreto nº 018

em 03/04/1992, criando o grupo de Estudos composto por 10 pessoas incluindo

representantes dos moradores da Flona, STR Santarém, Poder Executivo, Poder

Legislativo, IBAMA, INCRA, Projeto Saúde e Alegria, EMBRATUR, EMATER e

FICAP. O resultado da consulta às comunidades resultou em uma proposta pela

demarcação de 7km e mais 30 hectares de terra de barro para cada comunidade e

exclusão com a criação de APA. O IBAMA manifestou, oficialmente, o apoio à

proposta da criação da APA às margens do rio Tapajós, entre o limite Norte e o rio

Jutuarana, com área a ser definida a partir de estudos posteriores. Além disso,

decidiu pela exclusão de Avero, São Jorge, e a exclusão de lotes de colonos e

famílias ribeirinhas entre o rio Jutuarana e o município de Aveiro.

Da parte das comunidades, os moradores da região ribeirinha foram os

que mais se mobilizaram frente aos problemas fundiários. Várias das iniciativas

tomadas pelos órgãos gestores foram resultado da pressão exercida pelas

comunidades ribeinhas que, com o apoio do STR de Santarém, mobilizaram-se

contra a sua remoção da área desde o final dos anos setenta.

De 1980 a 1988, os registros citam: “os moradores fizeram do pico da

comunidade (a demarcação de 10km) a sua trincheira de resistência o qual era

conservado sempre limpo e vigiado por cada uma das comunidades existentes ao

longo da sua extensão” (GT Flona Tapajós, 1996). Em 1990, a realização de um

inventário na área destinada ao projeto de manejo florestal e com sobreposição

área das comunidades, “agita a região e fez ressurgir o clima de assembléias de

moradores que pedem a explicação dos fatos e exigem respeito aos seus direitos”

(GT Flona Tapajós, 1996).

Na versão das comunidades, a proposta apresentada por eles no âmbito

do Grupo de Estudos criado pelo decreto municipal foi no sentido de excluir as

áreas ocupadas pelas comunidades e conceder títulos de propriedade a todos os

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ocupantes com idade acima de 15 anos. Diante da negativa do IBAMA, o Grupo

de Estudos decidiu realizar um estudo socioeconômico das comunidades, cujos

resultados foram publicados em Couto (1993).

A realização de um evento para discutir o Projeto de Manejo Florestal

para a Amazônia PPG7, realizado em Santarém em 1995, criou uma oportunidade

para rearticulação do Grupo de Estudos, o qual se encontrava paralisado desde a

publicação dos resultados do estudo socioeconômico. As atividades desenvolvidas

pelo grupo ocorreram em quatro etapas: (i) seminário de estudos com a

participação de membros do GT e consultor jurídico, (ii) seminário de estudos com

representantes das 16 comunidades da Flona, (iii) reuniões de estudos nas

comunidades, (iv) assembléias de estudo e votação. Para subsidiar processos de

discussão o GT elaborou uma cartilha explicando as diferentes propostas para a

regularização fundiária.

O processo de votação ocorreu de forma descentralizada através de 4

assembléias eleitorais, realizadas nas comunidades de Prainha, Tuari, Pedreira e

Maguari. Participaram da votação os moradores com mais de 2 anos de residência

na Flona e com idade superior a 16 anos. A proposta vencedora foi por “FICAR

FORA” da Flona com 61,97% dos votos válidos e pela criação da APA com

57,95% dos votos válidos (Tabela 4.3), decisão semelhante àquela aprovada pelo

Grupo de Estudos em 1992.

As recomendações finais do GT foram no sentido de que: o IBAMA

acatasse a decisão das comunidades; o Congresso Nacional agilizasse o

processo de votação do substitutivo ao Projeto de Lei nº 794 e nº 939, o qual

propunha a exclusão da área populacional do decreto de criação da Unidade; o

IBAMA convocasse o GT para discutir o tamanho da área a ser excluída; os

órgãos governamentais competentes acatassem e agilizassem a decisão de

criação da APA; os órgãos competentes pela questão fundiária priorizassem a

regularização da área em questão; e os órgãos governamentais incorporassem

prática de consulta às comunidades adotadas neste processo.

O encaminhamento da proposta no Congresso tramitou entre setembro

de 1995 e janeiro de 2003. Em agosto de 1995, o Deputado Federal Nicias Ribeiro

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(PMDB-Pará) apresentou o Projeto de Lei nº 794 propondo alterações no decreto

de criação da Flona Tapajós. O Projeto de Lei nº 939, propondo a exclusão de

Aveiro, São Jorge, comunidades ribeirinhas e lotes da BR 163, foi apresentado em

setembro de 1995, pelo Deputado Federal Hilário Coimbra (PTB-Pará). Em função

da semelhança da proposta, este projeto foi imediatamente apensado ao PL794.

No período em que o PL794 tramitou na Câmara dos Deputados,

ocorreu uma série de fatos que resultaram em mudanças na compreensão de qual

melhor solução para os problemas fundiários, tanto por parte do órgão gestor

como do lado das comunidades. A aprovação do SNUC, no ano de 2000, definiu

um novo marco legal para as unidades de conservação, destacando a importância

de processos participativos de gestão e valorizando o papel das comunidades

tradicionais. Essas mudanças vieram legitimar um processo que estava em curso

de 1992, quando a criação do Grupo de Estudo, para discutir a temática fundiária,

permitiu uma maior aproximação de moradores, órgão gestor e organizações não

governamentais. As discussões em torno da estruturação do Pro - Manejo,

iniciadas em 1995, também oportunizaram maior apresentação entre os diferentes

segmentos, ainda que não tenha alterado o resultado do plebiscito.

Com a negativa do Congresso em acatar a exclusão da área ribeirinha,

a gerência da Flona do Tapajós e comunidades avançaram para a negociação de

um contrato de Concessão Real de Uso. Todavia, como as terras da Flona não

pertenciam ao IBAMA (437 mil hectares pertencem ao INCRA, 130 mil hectares

pertencem à União e 20 mil hectares pertencem ao ITERPA) o acordo não pôde

ser celebrado. A alternativa foi firmar um Termo de Ajustamento de Conduta entre

o IBAMA e Ministério Público, no qual se definiram as normas de utilização dos

recursos pelas comunidades ribeirinhas, tendo por base o Plano de Utilização

Comunitária aprovada pelas próprias comunidades em dezembro de 1997.

Em 2001, assembléias comunitárias decidiram pela criação de uma

Comissão Fundiária para acompanhar o desenrolar da situação fundiária das

comunidades ribeirinhas, a qual contou com o apoio financeiro do Pro - Manejo.

Os debates nas comunidades foram subsidiados por uma cartilha produzida pela

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Comissão, descrevendo o histórico dos conflitos fundiários e esclarecendo as

normas que regem os diferentes tipos de Unidades de Conservação.

Nesta ocasião, as propostas em discussão eram: exclusão versus a

permanência da área ribeirinha nos domínios da Flona. No dia 7 de dezembro de

2003, moradores de 18 comunidades da Flona Tapajós participaram de um

plebiscito promovido pela Comissão Fundiária. Os votos foram apurados no

Sindicato de Trabalhadores Rurais de Belterra e, ao contrário do que ocorreu em

1996, a maioria optou por permanecer dentro da Flona. As 17 comunidades que

votaram por permanecerem na Flona também decidiram pela assinatura do

Contrato de Concessão de Direito Real de Uso proposta pelo IBAMA.

Os avanços na negociação com a população ribeirinha permitiram uma

mudança de foco por parte da chefia da Unidade, a qual passou a concentrar sua

atenção na solução do impasse da transferência de terras para o IBAMA e na

identificação de moradores em situação irregular, ou seja, “proprietários” com

títulos de posse em nome da Flona. Resultado destes esforços, o Ministério do

Planejamento autorizou a cessão de 111.217,08 hectares de terras de posse da

União através da portaria nº 166 de 07/07/2004, abrindo possibilidades concretas

para o IBAMA firmar o acordo de Concessão Real de Uso com as comunidades.

Todavia, a solução proposta pelo plebiscito não resolveu todos os

problemas da região ribeirinha. Desde 1997, moradores das comunidades de

Marituba, Bragança e Taquara decidiram assumir a identidade indígena e

passaram a reivindicar a demarcação de uma área dentro da Flona, processo

apoiado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Conselho Indígena Tapajós-

Arapiuns. Em 2001, a FUNAI criou um Grupo de Trabalho para fazer o diagnóstico

da situação na região do Tapajós, incluindo as comunidades da Flona. Em 2003, a

partir dos resultados do relatório produzido pelo GT, a FUNAI concedeu o

reconhecimento de identidade indígena aos moradores das três comunidades da

Flona e determinou a criação de um novo GT para executar estudo visando a

delimitação da área, equipe da qual o IBAMA não participou. O relatório, entregue

em abril de 2004, não obteve parecer final do órgão até a conclusão do Plano de

Manejo.

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41

O processo de elaboração do Plano de Manejo abriu novos canais de

diálogo entre órgãos gestores e comunidade, permitindo o esclarecimento de

dúvidas sobre muitas questões, inclusive a situação fundiária. Foi possível

constatar que, mesmo em Aveiro, não há uma posição única e definitiva em

relação à exclusão, com parte dos moradores mostrando interesses em

permanecer dentro da Flona. Portanto, na ausência de qualquer processo legal

para desanexar áreas populacionais e alterar o decreto de criação optou-se por

conduzir o processo legal para desanexar áreas populacionais e alterar o decreto

de criação, optou-se por conduzir o processo de elaboração do Plano de Manejo

considerando todas as áreas populacionais como parte da Unidade.

Quanto à questão indígena ficou acordado entre a FUNAI, IBAMA e

financiadores do Plano de Manejo, Banco Mundial e KFW a realização de uma

consulta pública envolvendo as comunidades indígenas e a reformulação do

zoneamento da unidade para incorporar a área indígena, caso esta seja

decretada.

Dessa forma, a situação atual da questão fundiária na Flona Tapajós

para ser considerada nas atividades de planejamento do Plano de manejo é a

seguinte:

I – Comunidades Ribeirinhas: As comunidades ribeirinhas optaram por

permanecer dentro da Flona e pela assinatura do Contrato de Concessão Real de

Uso. A cessão ao IBAMA das terras em nome da Secretaria do Patrimônio da

União SPU, permite avançar na regularização da área ribeirinha, o que poderá

ocorrer assim que as comunidades concluírem o Plano de Utilização Comunitária.

Esse plano está sendo realizado com o apoio da Federação das Organizações

Comunitárias, criada em maio de 2004.

II – Comunidades Indígenas: O processo encontra-se em avaliação na FUNAI.

Se aprovado o relatório da consultoria que fez o estudo para subsidiar a

demarcação, o processo será encaminhado ao Ministério para aprovação e

publicação no Diário Oficial. Supõe-se que caso a área seja demarcada, a mesma

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fará sobreposição com áreas de comunidades vizinhas que decidiram por

permanecer na Flona e com parte da área de manejo florestal. Portanto, o Plano

de Manejo deverá prever mecanismos de negociação com as organizações

indígenas.

III – Áreas tituladas: Além dos conflitos mencionados anteriormente, há algumas

áreas tituladas dentro da Flona que carecem de processo de desapropriação e

indenização. Em 2001, foi conduzido um levantamento destas áreas e aberto

processo específico. O levantamento identificou 52 títulos emitidos pelo ITERPA,

correspondendo a um total de 7.730,14 hectares. Todavia, metade desta área

estava registrada em documentos sem valor legal. Entre estas, há uma área de

3.000 hectares comprada pela ONG Projeto Saúde e Alegria PSA, situada na

comunidade do Jamaraquá, fato que gerou uma série de conflitos entre órgão

gestor e a ONG. Apesar de o título do PSA ser original de 1959, a área foi

comprada de terceiros em 1993, duas décadas depois da criação da Flona. Além

de prever recursos para as ações indenizatórias, o Plano de Manejo necessita

prever a contratação de profissionais especializados para concluir os

levantamentos e acompanhar o processo de desapropriação.

IV – Áreas de Posse – Em 2002, foi concluído um pré-levantamento das áreas de

posse. Em seguida, aplicaram-se multas e pedidos de reintegração de posse.

Como as posses tinham mais de um ano e se deram de forma pacífica, a justiça

deu ganho de causa aos posseiros.

Quadro 1- Quantidade de Turistas na Flona Tapajós em 2006.

Mês Local de entrada Procedência Visitantes Total

Estrangeiros 33 BR Brasileiros 1 Estrangeiros 39

janeiro Ribeirinha

Brasileiros 5

78

fevereiro BR Estrangeiros 51 74

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43

Brasileiros 2 Estrangeiros 15

Ribeirinha Brasileiros 6

BR Estrangeiros 29 Brasileiros 7

Estrangeiros 22 março

Ribeirinha Brasileiros 2

60

BR Estrangeiros 1 Brasileiros 22

Estrangeiros 6 abril

Ribeirinha Brasileiros 1

30

BR Estrangeiros 42 Brasileiros 0

Estrangeiros 10 maio

Ribeirinha Brasileiros 2

54

BR Estrangeiros 0 Brasileiros 0

Estrangeiros 2 junho

Ribeirinha Brasileiros 82

84

BR Estrangeiros 2 Brasileiros 6

Estrangeiros 48 julho

Ribeirinha Brasileiros 10

66

BR Estrangeiros 9 Brasileiros 8

Estrangeiros 35 agosto

Ribeirinha Brasileiros 1

53

BR Estrangeiros 8 Brasileiros 0

Estrangeiros 11 setembro

Ribeirinha Brasileiros 20

39

BR Estrangeiros 57 Brasileiros 2

Estrangeiros 10 outubro

Ribeirinha Brasileiros 1

70

BR Estrangeiros 51 Brasileiros 0

Estrangeiros 13 novembro

Ribeirinha Brasileiros 1

65

BR Estrangeiros 0 Brasileiros 0 dezembro

Ribeirinha Estrangeiros 5 Brasileiros 14

19

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Quadro 2- Relação de Turistas Estrangeiros na Flona Tapajós em 2005.

Países Total

EUA 301

França 26

Alemanha 26

Noruega 11

Suíça 10

Itália 8

Canadá 6

Portugal 5

Suécia 5

Bélgica 2

Irlanda 2

México 2

Inglaterra 2

Holanda 2

Áustria 2

Argentina 1

Japão 1

Dinamarca 1

Grécia 1

414

Obs.: Os dois quadros acima são baseados em dados do IBAMA, no

entanto, elas fazem referência apenas aos turistas que solicitam entrada na Flona,

através do escritório do IBAMA em Santarém. Existe um número grande de

pessoas que entram mensalmente na Flona e não se registram em Santarém,

principalmente brasileiros.

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11. ATRATIVOS TURÍSTICOS

11.1 ATRATIVOS NATURAIS

• Praia do Porto Novo

Nome da localidade: Pindobal

Distância do ponto zero do Município: 9km.

Localização: rural.

Sinalização turística: não sinalizado.

Sinalização geral: não sinalizado.

Acesso mais utilizado: terrestre (vindo da sede).

Grau de utilização: muito utilizado.

Descrição do acesso: Estrada de Saibro, 15 minutos de viagem da sede do

Município até o Porto Novo.

Freqüência: ônibus de Santarém até Pindobal passa por Porto Novo, uma vez por

dia.

Atrativo localizado em Área de Conservação – Unidade de Uso Sustentável – APA

Estado de conservação:

Geral – bom

Cobertura – regular

Condição de higiene – regular

Serviços e equipamentos: local para alimentação e banheiros.

Atividades realizadas no atrativo: festa de São Francisco – 4 de outubro.

Condições de acessibilidade para pessoas com deficiências: nenhuma.

Origem da maior parte dos visitantes: entorno regional.

Não é necessária autorização prévia para visitar o atrativo.

Descrição: praia às margens do rio Tapajós. Localidade de Porto Novo em um dos

trechos mais largos do Tapajós. O local serviu de porto para a Ford nos anos 30 e

40.

Responsável pelas informações: Maria Bertila Cardoso da Silva.

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• Praia do Cajutuba

Localização: localidade de Cajutuba – 15km da sede do Município.

Sinalização turística: não sinalizado.

Sinalização geral: não sinalizado.

Acesso utilizado: terrestre.

Grau de utilização do acesso: muito utilizado.

Tempo necessário para chegar ao atrativo: 15 minutos.

Descrição do acesso: estrada de chão batido.

Transporte mais utilizado: carro.

Não é necessária autorização prévia para visitar o atrativo.

Atrativo localizado em Área de Conservação – Unidade de Uso Sustentável – APA

Estado de conservação:

Geral – bom

Cobertura – boa

Condição de higiene – regular

Origem da maior parte dos visitantes: entorno regional.

Obs.: Praia às margens do rio Tapajós, próximo à mesma está sendo construída

uma pousada.

• APA – Aramanaí

Entidade responsável: Prefeitura.

Sinalização geral: mal sinalizado.

Sinalização turística: não sinalizado.

Acesso mais utilizado: Alter do Chão, Belterra-Pindobal.

Grau de utilização: regular.

Atende as necessidades atuais: sim.

Tempo necessário para se chegar ao atrativo partindo da localidade mais próxima:

30 minutos.

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11.2 ATRATIVOS CULTURAIS

• Patrimônio Histórico da Ford

Mantenedor/organizador: Ministério da Agricultura/Prefeitura.

Localização: parte central da sede do município de Belterra.

Distância da localidade mais próxima: 0 km do ponto zero do Município, 48km de

Santarém.

Período histórico do atrativo: 1934-1945

Utilização atual do atrativo: Moradias – Administração Municipal.

Sinalização turística: não sinalizado.

Sinalização geral: mal sinalizado.

Meios de acesso: terrestre.

Acesso mais utilizado: rodoviário, boas condições de conservação.

Grau de utilização do acesso: muito utilizado.

Atende as necessidades atuais: sim.

Permite expansão no volume de visitantes: sim.

Tempo necessário para se chegar ao atrativo: vindo de Santarém, 40 minutos de

carro e 2 horas de ônibus.

Conservação:

Geral: bom.

Elementos secundários: bom.

Cobertura: bom.

Interior: regular.

Condição higiênica: muito boa.

Estrutura: bom.

Duração média da visita ao atrativo: uma hora e meia.

Entrada: não necessita de autorização prévia para visitar o atrativo, mas é

necessária uma autorização para entrar em uma das casas.

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Utilização do atrativo: Centro da cidade de Belterra, parte das casas utilizadas

como moradia e parte como Administração Municipal.

Faz parte de roteiro comercializado: sim, Roteiro Tapajós, Amazônia Selva e

História.

Época de maior visitação: julho e dezembro.

Época de menor visitação: maio.

Descrição do atrativo: O centro histórico de Belterra é formado pelos prédios

construídos na época da presença americana em Belterra, e envolvem a vila

Americana (que alojava o primeiro escalão da companhia). Depois da saída da

Companhia de Belterra, na metade dos anos 40 do século XX, esse patrimônio

passou para o Ministério da Agricultura que foi utilizando os prédios para alojar

funcionários do Ministério e parte de suas atividades administrativas na região.

Hoje, é ocupado por moradores da região e também abriga os prédios da

administração da Prefeitura. Como destaque há a Casa 1, construída para abrigar

Henry Ford quando este visitasse o Brasil, algo que nunca aconteceu.

Responsável pelas informações: Diana Célia de J. Colares.

• Grupo de Capoeira Projeto “Crescer e Aprender”

Nome do mantenedor/organizador: Cláudia Panoso Nissolla.

Telefone: (93) 33558-1177

Atividades realizadas: futebol, capoeira, flauta, violão, canto, coral, percussão e

artes plásticas. Participam das atividades 3 deficientes com apoio de profissionais.

Obs.: Projeto iniciado há 2 meses, com 150 crianças. São realizados cursos de

informática, educação ambiental e história do Município. Há também o

acompanhamento de psicólogos para as crianças.

• Aldeias Indígenas Itacoara e Bragança

Mantenedor/organizador: IBAMA

Localização: margem direita do rio Tapajós, dentro da Flona Tapajós.

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Distância da sede do Município: 6 horas de barco.

Acesso principal: Fluvial.

• Grupo de Dança dos Piratas - GDAP

Mantenedor/Organizador: Laurenida Mota.

Endereço: Rua Santo Antônio, s/n.

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12. ORGANISMOS OFICIAIS DE TURISMO

FEDERAL

• MINISTÉRIO DO TURISMO – MTUR

Endereço: Esplanada dos Ministérios – Bloco U – 2º e 3º andar

CEP: 70065-900 - Brasília-DF

Telefone: (61) 3345-3461 / 3396 / 3437

Home page: www.turismo.gov.br

ESTADUAL

• COMPANHIA PARAENSE DE TURISMO – PARATUR

Endereço: Praça Waldemar Henrique, s/nº

CEP: 66010-040 - Belém-PA

Telefone: (91) 3212-9135/0669 Fax: (91) 3223-6198

E-mail: [email protected] ou [email protected] e

[email protected]

Home page: www.paratur.pa.gov.br

MUNICIPAL

• SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO E MEIO AMBIENTE

Endereço: Vila Americana, s/n – Centro Administrativo CEP: 66143-000

Telefone / Fax: (93) 3558-1395

E-mail: [email protected]

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ANEXOS

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PRAIAS DO TAPAJÓS

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Arquitetura