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Page 1: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008
Page 2: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau

25 de Janeiro de 2008

Page 3: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Apresentação

• Esta Reunião Geral de Trabalhadores (RGT) é uma iniciativa da Direcção Alargada e da Comissão Paritária (DIRAP). Realiza-se no dia do 102º aniversário do Jardim Botânico Tropical e é seguida de almoço, uma inovação que espero apreciem.

• As três primeiras vêm descritas no DVD “Avaliação, Desenvolvimento e Lusofonia”, integrado no livro de Sofia Lopes, 3 anos para a renovação do IICT, lançado em 15 de Março de 2007.

• Nesse evento, para o qual foram convidados todos os funcionários, bolseiros e colaboradores, também foi inaugurado o novo sítio da internet, www.iict.pt.

• Na presença dos membros do Conselho de Orientação e Unidade de Acompanhamento (CO.UA), foi ainda evocado o 3º aniversário do protocolo com a CPLP pelo Secretário Executivo Adjunto, Embaixador Tadeu Soares.

Page 4: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

• Calendário das comemorações de 125 anos de saber tropical, Missão, Actividades emblemáticas, Comunicação Teresa Albino

• Debate sobre actividades emblemáticas para 2008

– Consultative Group on International Agricultural Research (CGIAR) e conferência “Compromisso com a Ciência para o Desenvolvimento Global” Ana Ribeiro

– Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Vítor Rosado Marques

– Arquivo Científico Tropical Conceição Casanova

• Debate sobre outras actividades

– Criação de um Centro de História Lusófona Miguel Jasmins Rodrigues (pedido parecer ao Conselho Científico)

– As Missões Geodésicas na Comissão de Cartografia Paula Santos; A Comissão de Cartografia 125 Anos depois Manuel Lobato (a apresentar a CO.UA)

Primeira parte: Debate sobre missão e actividades

Page 5: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Segunda parte: Debate sobre gestão e participação

• Compromisso com a CiênciaJosé Cochicho Ramalho

• Quadro de Pessoal proposto e sua aplicaçãoVítor Rosado Marques

• Procedimentos administrativos uniformesCarla Figueira

• Concentração de moradas, novo sistema de avaliação, novas chefias António Melo

• Perguntas e debate acerca de eventuais consultas sobre assuntos de interesse comum dos trabalhadores, como– colaboração entre órgãos estatutários, – comunicações com a tutela

Page 6: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Calendário das comemorações de 125 anos de saber tropical

Missão, Actividades emblemáticas, Comunicação

Teresa Albino

Page 7: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Missão, compromissos com CPLP e FCT

• No Plano de Actividades para 2008, os compromissos do IICT – permitem aproximar CPLP e FCT– equilibram liberdade de investigação e utilidade lusófona numa

perspectiva global.

• O reconhecimento da integridade institucional exige maior abertura à sociedade e às empresas, reflectidas na composição de CO.UA.

• A exigência de maior interdisciplinaridade das respectivas actividades é outra consequência da cultura de avaliação, que se reflecte em todas as actividade de ciência e tecnologia (C&T), formação e capacitação e gestão.

• Sobre as actividades emblemáticas de C&T, aguarda-se opinião do Conselho Científico.

Page 8: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Actividades representativas de C&T

• têm particular relevância na prossecução da respectiva missão

• vão ao encontro de interesses dos países da CPLP

• fortalecem as pontes interdisciplinares

• concorrem para aumentar a projecção e visibilidade externa

• melhoram o desempenho e dinâmica interna da instituição

• reforçam a especificidade da instituição portuguesa de referência

em saber tropical

Page 9: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Comunicação e Serviços Abertos ao Público

Em 2008, a Área da Divulgação e

Promoção vai desenvolver mais

iniciativas, em articulação com as

unidades de investigação e em

estreita colaboração com os

veículos privilegiados de

comunicação, como TVCiência.

Page 10: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Comemorações dos 125 anos de saber tropical

• Visita do Director do Museu Real da África Central, Tervuren 22 de Janeiro

• Lançamento do livro «Contribuição para a Protecção do Arroz Armazenado»

• Exposição de fotografias «Burnay - O Palácio da Junqueira»

• Lançamento do livro «125 anos de saber tropical» Comemoração do decreto de 19 de Abril de 1883 em reunião solene do CO.UA

• Exposição e ciclo de conferências no âmbito da actividade «Saberes e práticas médicas tradicionais em sociedades tropicais»

• Inauguração da exposição «Planeta dos Insectos» Setembro - Noite europeia dos investigadores

• Conferência «Compromisso com a Ciência para o Desenvolvimento Global» Outubro, Lisboa.

Page 11: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Plano de Actividades para 2008 CGIAR, Ana Ribeiro

ODM, Vítor Rosado MarquesACT, Conceição Casanova

Page 12: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

CGIAR / Biodiversity

Ana Ribeiro

Page 13: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

CGIAR(Grupo Consultivo Internacional para a Investigação Agrária)

15 Centros Internacionais de Investigação

4 Programas (redes de investigação)

Banco Mundial / FAO/ Países da OCDE / Fundações

IICT representa Portugal desde 2006; TROPOEIRAS é veículo para participação

(4 financiados por Portugal, em especial Biodiversity Internacional, com sede em Roma)

Page 14: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

CGIAR - LISBOA 2008

Reunião Cons. Executivo (ExCo)

Reunião Grupo Europeu de Coordenação (EIARD)

Conferência Compromisso com a Ciência para o Desenvolvimento Global

Page 15: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Compromisso com a Ciência para o Desenvolvimento Global

CGIAR/ IICT / INETI / LNEC

Comissão organizadora

J.P. Contzen (Coordenador GIARLE, Presid)

Katherine Sierra (Pres CGIAR,VP B.Mundial)

Presidentes IICT, INETI, LNEC

Page 16: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

TEMAS ACORDADOS

(Casos em preparação)

1. Conhecimento & boa governação

(Casos PT, I, BR, MZ e CGIAR)

2. Reformulação de Políticas agrárias

(Casos I, Banco Mundial, Biodiversity, FR/UK, PT)

Page 17: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Biodiversidade e Investigação Agrária

Grupos de investigação LE e BIOPOLIS

Selecção

Comissão local (pré) & Conselho Científico-CGIAR (final)

Apresentação oral + prémio melhor trabalho ($ 5.000)

Ana
Língua inglesa
Page 18: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Assembleia Geral do CGIAR 2008

Maputo – Moçambique

Disponibilização do IICT para apoiar

Evento Paralelo – Lusofonia / CPLP

Page 19: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

ODM Monitorização na CPLP

Vítor Rosado Marques

Page 20: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1 . Reduzir a pobreza e a fome

2 . Alcançar o ensino primário universal

3 . Promover a igualdade entre sexos

4 . Reduzir a mortalidade infantil

5 . Reduzir a mortalidade materna

6 . Combater as doenças

7 . Garantir a sustentabilidade ambiental

8 . Criar uma parceria global

Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio representam uma parceria entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento tendo em vista criar, tanto a nível nacional como mundial, um contexto favorável ao desenvolvimento e à erradicação da pobreza.

Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio são um desafio aos países pobres de demonstrarem uma boa governação e o compromisso de redução da pobreza. São, ainda, um desafio para os países ricos de cumprirem a promessa de apoio ao desenvolvimento económico e social.

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

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População com <$1/dia (%)

Má Nutrição (% de crianças subnutridas com <5

A) 3126*

68

1420

26 25

38 24

15 13

20 46TL

STP

Mo

GB

CV

Br

Ang

Os países da CPLP apresentam diferenças acentuadas no que respeita

à pobreza e ao seu combate.

Meta 2. Reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome.

Erradicar a Pobreza Extrema e a Fome

Meta 1. Reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que vivem com menos de 1 dólar por dia.

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Page 22: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Combater o HIV/AIDS, a Malária e outras Doenças.

Prevalência de HIV(% da população com 15-49 anos)

Prevalência de tubercolose (Por 100.000) 2593,7

600,5

172-

3,8 199

16,1 460

- 107

- 556TL

STP

Mo

GB

CV

Br

Ang

Meta 7. Parar até 2015 e começar a inverter a propagação do HIV/SIDA.

O SIDA está a devastar o continente africano.

Órfãos do SIDA: 18-20 milhões de crianças ficarão sem um ou ambos os pais no ano de 2010.

Nos países da CPLP os valores estão subestimados, embora Moçambique

apresente valores alarmantes.

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Page 23: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Garantir a Sustentabilidade Ambiental

População com acesso a uma fonte de água

melhorada (%)53

90

80

59

43

79

58TL

STP

Mo

GB

CV

Br

Ang

Conseguir um Desenvolvimento Económico sem um crescimento urbano desordenado, com uma

utilização adequada das fontes de água e preservando a

Biodiversidade.

Meta 9. Incorporar gradualmente princípios de desenvolvimento sustentável nas políticas internas de cada país; inverter a perda de recursos ambientais.

Meta 10. Reduzir para metade, até 2015, a percentagem de pessoas sem acesso a água potável e saneamento básico.

Meta 11. melhorar a vida de cem milhões de habitantes de bairros de lata (até 2020).

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Page 24: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

ACT: Documentação e ColecçõesConceição Casanova

Page 25: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

4 Vertentes

História Lusófona e Documentação

Colecções e GeoinformaçãoVertente 4

Vertente 2

Jardim Botânico Tropical

Vertente 3

Vertente 1

Acesso e Preservação

Page 26: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1. Acesso e Preservação

Acções técnicas

Investigação

Page 27: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

2. História Lusófona e Documentação

Arquivo do Ministério do UltramarArquivo do Ministério do Ultramar

História LusófonaHistória Lusófona

Page 28: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

3. Colecções Biológicas do JBT3. Colecções Biológicas do JBT

Xiloteca: Amostras de madeira oriundas de tropicais e subtropicais c. 3 300

Colecções Botânicas

Herbário:

c. 300 000 espécimes

Colecções Zoológicas Vertebrados e Invertebrados c. 75 000 espécimes

Page 29: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

4. Colecções e Geoinformação do DES

Gestão de informação espacial em formato digital MapasImagens de Satélite e Fotografia Aérea

Colecções Geo-referenciáveis

Aplicações interdisciplinares com base em dados existentes para divulgação e C&T com utilidade lusófona.

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Page 31: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Projectos para além de Actividades previstas no Plano

Page 32: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Criação de um Centro de História Lusófona Miguel Jasmins Rodrigues

(pedido parecer ao Conselho Científico)

Page 33: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1. Objecto científico:

• Sociedades lusófonas ou de interacção lusófona em contexto de Antigo Regime: modos de constituição e funcionamento de sociedades de Antigo Regime no quadro do império português

• Recuperação e reconstrução de memórias de raiz ou de interacção lusófona

Centro de História do Espaço Lusófono

Page 34: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

2. Objectivos

2.1. Promover e desenvolver de forma organizada a investigação

• Conceber e implementar projectos de investigação

2.2. Construir uma rede de colaborações e intercâmbio

• Promover parcerias e protocolos com outras instituições, nacionais e estrangeiras

• Reactualizar o estatuto e a prática da figura institucional de colaborador

• Desenvolver colaboração com outras áreas do IICT

• Propiciar o debate científico e a troca de ideias

Centro de História do Espaço Lusófono

Page 35: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

2.3. Incrementar a difusão

• Originais: revista do Centro, outras publicações (suportes papel e digital)

• Reedições: estudos e colectâneas documentais (Suporte digital)

2.4. Desenvolver a divulgação

• Protocolos para realização de acções de actualização científica de docentes dos ensinos básico e secundário

• Palestras, exposições e publicações destinadas ao público em geral

• Blog História Lusófona: já em curso

Centro de História do Espaço Lusófono

Page 36: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

3. Organização

• Núcleos temáticos com autonomia científica (projectos de investigação)

• Núcleos funcionais para a difusão e divulgação

• Eventual núcleo funcional específico para o blog História Lusófona

Centro de História do Espaço Lusófono

Page 37: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

As Missões Geodésicas na Comissão de Cartografia

Paula Santos

Page 38: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

As Missões GeodésicasAs Missões Geodésicas e a e a

Comissão de CartografiaComissão de Cartografia

Page 39: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Com a independência do Brasil e das

colónias americanas as atenções dos países

europeus transferem-se para África

Roberto Ivens e Hermenegildo Capelo

Expedição Portuguesa ao interior da África

Austral, 1877

“coligir, ordenar e aproveitar, em benefício da ciência e da nação, todos os documentos que pudessem esclarecer a Geografia, a História Etnológica, a Arqueologia, a Antropologia e as Ciências Naturais, em relação ao território português, e especialmente às províncias ultramarinas”

Comissão Central Permanente de Geografia

Page 40: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

“hei por bem nomear uma comissão

encarregada de elaborar e publicar uma

colecção de cartas das possessões

ultramarinas de Portugal, e bem assim

quaisquer estudos geográficos a elas

imediatamente ligados, segundo as

instruções que, pela secretaria de estado

dos negócios da marinha e ultramar, lhe

serão ministradas.” Ministro Barbosa du Bocage, 19 de Abril de 1883

(Diário do Governo nº 89 de 21 de Abril)

Comissão de Cartografia

Page 41: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Conferência de Berlim 15 Nov.1884 a 26 Fev.1885

Alemanha

Áustria-Hungria

Bélgica

França

Dinamarca

Itália

Grã-Bretanha

Holanda

Portugal

Espanha

Império Otomano

Rússia

Suécia-Noruega

(1905)

PRINCÍPIO DA OCUPAÇÃO EFECTIVA

“Urgia conhecer e explorar o que dizíamos possuir, e para isso havia que implantar

limites e construir cartas. Só com estas na mão poderíamos evidenciar a posse, e

não com invisíveis direitos históricos” Gabriel

Mendes

Page 42: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Fronteira do Barotze, 1912-14

L3L5L7L12L20

Page 43: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Cronologia das principais missões geográficas

Page 44: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

“Cem anos de Trabalhos Geodésicos em Moçambique (1907-2007)”

Instituto de Investigação Científica Tropical – Sociedade de Geografia de Lisboa

Page 45: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Angola

Cobertura geodésica

S. Tomé

Page 46: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

As Missões Geográficas realizaram um

notável trabalho, não só pela extensão da

sua cobertura como pela precisão

alcançada. A sua actividade ficou traduzida

num vasto e único património, indispensável

ao desenvolvimento económico, tecnológico

e científico dos países a que se refere,

assim como, poderá servir de base para

diversas acções de cooperação que

contribuam para o fortalecimento dos actuais

laços de amizade entre os vários povos de

língua portuguesa.

Conclusão

Page 47: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

A Comissão de Cartografia 125 Anos depois

Manuel Lobato

Page 48: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

1883 Abril 19• Criação da Commissão de Cartographia

1936• Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais (depois JIU, JICU)

1982• IICT

Page 49: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1867A publicação da versão inglesa do Exame das viagens do Doutor Livingstone, de D. José de Lacerda

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

– rebater afirmações do explorador britânico

– afirmar prioridade portuguesa nalgumas regiões compreendidas entre Angola e Moçambique

Page 50: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

1875• sentença arbitral francesa sobre Lourenço Marques e o

Sul de Moçambique• projecto de Luciano Cordeiro de criação de uma

Sociedade de Geografia de figurino europeu

Page 51: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1876 Janeiro• criada a Sociedade de Geografia de Lisboa

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 52: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1876

– Fevereiro 17• criada a Commissão Central

Permanente de Geographia no Ministério da Marinha e Ultramar, sendo seu secretário J. J. Rodrigues

• Conferência de Bruxelas sobre África (Portugal não é convidado)

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 53: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1876• Projecto de uma grande exploração portuguesa na

África centro-meridional

1877• arranca em Angola

a expedição Capelo-Ivens / Serpa Pinto, logo dividida

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 54: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Duas concepções aparentemente opostas:

• trabalho científico no terreno, sério e sustentado, defendido pelos homens de ciência maioritários na CCPG e materializado na expedição Capelo-Ivens

• acção espectacular de grande repercussão mediática interna e internacional sustentada pelos políticos (Luciano Cordeiro) e materializada na expedição de Serpa Pinto

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 55: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1879• Sucesso de Capelo-Ivens e fracasso

relativo de Serpa Pinto

1880• Integração da CCPG na SGL

controlada pelos políticos

1883– Abril 19

• Criação da CC

• Jaime Batalha Reis é nomeado cônsul português em Newcastle

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 56: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1884-85• Conferência de Berlim

– Regulação internacional da corrida a África

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 57: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Importância da Cartografia

• fácil apreensão imagética

• contribuição para a construção do imaginário colonial português

• satisfação do interesse público pelas colónias

• reforço da ideia de capacidade cultural, científica e tecnológica

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 58: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

• «Mapa Cor-de-rosa» (1886 a 1.ª versão), exemplo da articulação da CC com o projecto colonial e a mobilização da opinião pública

• imagem do mapa no imaginário fez do Ultimatum um desastre nacional

• divulgação de cartas e atlas coloniais junto de organismos culturais, recreativos, políticos e do ensino primário ao universitário

• crescente politização da CC corre a par de instituições científicas congéneres, como a Royal Geographical Society

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 59: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008
Page 60: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1883-1945• Programa científico (indefinido) ao serviço de objectivos

políticos

1945• «conhecimento puro do homem e da natureza» passa a

objectivo da JMGIC

1955• criação dos institutos de investigação científica de Angola

e de Moçambique

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 61: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

1929 HidrográficaMoçambique1932 Geográfica

1936 Etnográfica e Antropológica1936 Hidrográfica

Angola1937 Botânica 1937 Geográfica

Timor1940 Geológica (Comissão)1941 Geográfica Angola1942 Botânica Moçambique

1944Geo-Hidrográfica

GuinéZoológica

1945 Antropológica Moçambique

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Missões

Page 62: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Papel da Comissão de Cartografia• preparação e acompanhamento das missões científicas

nas colónias• produção de saber nas áreas da astronomia, geodesia,

hidrografia e meteorologia• assistência consultiva, nomeadamente na esfera

diplomática • expedições científicas e de delimitação das fronteiras• navegação, pescas, departamentos marítimos, faróis e

bóias, etc.• cartas geográficas e hidrográficas de todas as colónias

portuguesas, atlas coloniais

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 63: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

• em 40 anos de Junta (JMGIC, JIU, JICU) o Estado investiu poderosos meios humanos e financeiros na produção de ciência tropical e colonial

• esforço serviu também a mitologia imperial do Estado Novo

• os resultados científicos eram o corolário de uma bem sucedida política de desenvolvimento acelerado das colónias

• de 1883 a 1974 a Comissão de Cartografia-Junta correspondeu, com os meios à sua disposição, aos desafios internos e externos decorrentes de uma política científica ao serviço dos grandes desígnios políticos nacionais

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 64: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

E no pós-25 de Abril?

• cidadãos e funcionários, todos devemos reflectir na utilidade nacional do IICT e no seu desempenho durante três décadas

• a longevidade secular das instituições científicas é um indicador de maturidade cívica e cultural dos países

• renovação é igualmente imprescindível

A Comissão de Cartografia 125 anos depois

Page 65: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008
Page 66: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Segunda parte: Debate sobre gestão e participação

• Compromisso com a CiênciaJosé Cochicho Ramalho

• Quadro de Pessoal proposto e sua aplicaçãoVítor Rosado Marques

• Procedimentos administrativos uniformesCarla Figueira

• Concentração de moradas, novo sistema de avaliação, novas chefias António Melo

• Perguntas e debate acerca de eventuais consultas sobre assuntos de interesse comum dos trabalhadores, como– colaboração entre órgãos estatutários, – comunicações com a tutela

Page 67: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Compromisso com a Ciência Cochicho Ramalho

Ana Melo, Pedro Talhinha, Yuri Binev, Rui Figueira

Page 68: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Quadro de Pessoal proposto e sua aplicação

Vítor Rosado Marques

Page 69: 5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Quadro de Pessoal proposto e sua aplicação no futuro

• AVALIAÇÃO INTERNACIONAL (GIARLE)– Lei nº 53/2006, de 7 de Dezembro (regime comum de mobilidade).– Decreto-Lei 200/2006, de 25 de Outubro (reestruturação dos LE)

• Quadro proposto pela Direcção em Julho de 2007: 208 pessoas

• Lista de Actividades e Procedimentos, de acordo com as atribuições e competências previstas na LO e nos Estatutos do IICT, respectivamente.

• Lista de Postos de Trabalho Necessários - Fundamentação- Disponibilidade orçamental

• Mapa Comparativo para 2008 indica Efectivos Necessários vs Efectivos

• Para anos futuros os efectivos existentes entre 170 e 180 pessoas poderão crescer até 208

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Procedimentos administrativos uniformes: o Gabinete da Presidência

Carla FigueiraMaria Amparo Fernandes

Susana Ventura

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Lista de regras a aplicar (com as devidas adaptações) aos outros secretariados:

1) Correspondência2) Arquivo3) Assiduidade4) Documentos oficiais 5) Organização6) Contactos telefónicos7) Reuniões8) Agenda do Presidente

9)  Agenda do Presidente on-line10) Convites dirigidos ao Presidente11) Cartões de visita12) Mail do IICT ([email protected])13) Viagens14) Notícias on-line15) Despachos on-line16) Actualização do cadastro on-line17) Apoio a eventos na Presidência

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Outros assuntos de gestão:Concentração de moradas,

novo sistema de avaliação, novas chefias

António Melo

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Concentração de moradas, novo sistema de avaliação, novas chefias

• Concentração de moradas– Redefinição do conceito após crítica do relatório do GIARLE: o

campus Junqueira-Tapada– Re-arrumação dentro do campus, melhor aproveitamento Burnay,

pedido para negociações com CCCM

• Novo sistema de avaliação– 3 subsistemas detalhes a apresentar às chefias do MCTES em

breve– Consequências do SIADAP 1– Nova (Velha?) Comissão Paritária– Adaptação aos corpos especiais.

• Pedido parecer ao Conselho Científico sobre projecto de despacho de novas chefias de departamento, passando actuais titulares a suplentes:

Doutora Ana Morgado DCN, continua suplente DESDr Vitor Rosado Marques DCH, continua suplente DES

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Moradas – Redefinição de Conceito

Rua da Junqueira e Travessas

AHU

Boa-Hora

Outro DCNDES

ECO-BIOFLOR DES

CIAT DEF

Tapada da Ajuda

ED PRINC

DES

Vivenda

João de Barros

Trav. C R Nº 30 Nº 14Nº 5Nº 86

BurnayAAI, AAGA

DES

Outro DCNDESJBT

Outro DCHDES

AAGAAAI JBT

DES DES

Trav. C P

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Serão desejáveis consultas em RGT sobre assuntos de interesse comum dos trabalhadores, como

colaboração entre órgãos estatutários, comunicações com a tutela?

Antecedentes ajudam a responder

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Antecedentes em 2006

•Depois de um plenário agitado em 1975, a 1ª RGT realizou-se em 19 de Abril, no Auditório do CCCM, com o objectivo de esclarecer sobre o novo método de avaliação dos funcionários públicos, o chamado SIADAP. Usou da palavra a Dra. Conceição Casanova.

•A 2ª RGT teve lugar em 27 de Julho no mesmo local, versando sobre a Reforma dos Laboratórios de Estado, apresentada pelo Dr. António Melo, tendo ainda usado da palavra os Doutores:

•Luís Alfaro Cardoso, então Presidente do Conselho Científico •Luís Filipe Pedrosa, Director do Jardim Botânico Tropical.

•Por causa de uma troca de impressões entre os dois oradores à margem desta RGT, o Presidente foi constituído arguido - mas há dias o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu não acusar.

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Antecedentes em 2007

•A 3ª RGT teve lugar em 25 de Janeiro, na sala Pompeia do Arquivo Histórico Ultramarino e tratou da aprovação iminente nova lei orgânica, bem como das próximas eleições para a Comissão Paritária, que também se julgavam iminentes mas se não podem realizar enquanto não for aprovado o novo regulamento pela tutela.

•A 4ª RGT teve lugar em 20 de Julho. Comunicou-se o teor da

reunião que teve lugar imediatamente antes da Comissão Paritária com o Conselho de Orientação e a Unidade de Acompanhamento acerca da reestruturação.

•O Doutor Cochicho Ramalho apresentou as balizas do futuro quadro de pessoal, expressas num documento distribuído ao auditório pelo Presidente que foi depois revisto e enviado à tutela. Foi um exemplo de gestão participada por todos, que está a dar os seus frutos.

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Consulta sobre consulta

• Os antecedentes reflectem a gestão flexível introduzida há quase quatro anos, descrita em pormenor no DVD “Avaliação, Desenvolvimento e Lusofonia”, evocado no início da reunião.

• Foram introduzidos procedimentos para suportar essa gestão, e dá-se conta no DVD e em www.iict.pt de 95 reuniões de direcção em várias formações alargadas, à Comissão Coordenadora do Conselho Científico, aos Directores de Departamentos e Centros de Actividade, à Comissão Paritária, etc.

• As siglas são conhecidas, foi a DIRAP que organizou esta, por isso a RGT é uma Direcção alargadíssima (DASS?).

• A presença do Presidente do Conselho Directivo, enquanto tal, no plenário do Conselho Científico, foi outra inovação recente.

• Seriam desejáveis consultas em DASS sobre assuntos de interesse comum dos trabalhadores, por exemplo:– colaboração entre órgãos estatutários– comunicações com a tutela?