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W. Raymond

DrakeDeuses e

Astronautasno Antigo

OrienteCírculo do Livro

ÍNDICE1

Capítulo Um

O UNIVERSO HABITADO

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Naqueles tempos maravilhosos em que a Terra era jovem e a natureza resplendia de novidade, serescelestiais desceram das estrelas para ensinar asartes da civilização ao homem simples, criando a

Idade de Ouro cantada por todos os poetas daantiguidade. Durante séculos a humanidade gozouduma cultura brilhante e prosperou sob o governobenigno dos reis espaciais, que possuíam umaciência psíquica afinada com as forças do universoe os poderes existentes dentro da alma humana.Esses seres adoravam o Sol, o divino Andrógino,símbolo do Criador; faziam ensinamentos sobre avida depois da morte, a reencarnação, a ascensãoatravés de existências em diferentes dimensõesaté a união com Deus. O desenvolvimento da Terra era promovido pelos planetas solares numaoitava de evolução acima; orlavam a Federação

Galáctica, cujas miríades de mundos floresciamem deslumbrante esplendor. Em ocasiõesespeciais desciam à Terra e compartilhavam seusarcanos secretos e sua tecnologia com os iniciadoseleitos.O homem evolui pelo sofrimento. Assim como a luz

exige a escuridão para realizar a iluminação, assima lei divina decreta que o bem deve ser temperadopelo mal. Deus é verdade eterna e absoluta, alémde todas as vicissitudes dos homens mortais, masos místicos suspeitam que Deus, embora perfeito,precisa duma perfeição mais profunda e por issoem seu sonho promove a existência de uma

seqüência interminável de universos, cada umdeles condicionado pela natureza de seupredecessor, a fim de ele poder aprender por

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delegação com a experiência de todas ascriaturas, humanas, espíritos, em todos os plane-tas de todos os planos de sua Criação. O homemprecisa de Deus, e — coisa maravilhosa, a mais

maravilhosa de todas! — Deus precisa do homem;do contrário não o teria criado. A vida não é ilusão,nem o universo alguma brincadeira cósmica daDivindade; do inseto mais rudimentar ao arcanjomais sublime, de um grão de pó a uma galáxia,tudo tem significado. A breve vida de cadahomem, suas alegrias e pesares, contribuem comseu propósito para o plano divino. Esse conceito deexistência pode ser discutido, mas parece tãopróximo quanto a falibilidade humana pode seaproximar da verdade infinita. Poderá o homem,que não se conhece a si mesmo, conhecer oCriador?

Especulações esotéricas desse gênero não sãodestituídas de relevância para o estudo dosastronautas, nossas almas irmãs através douniverso vivente. O homem está no limiar dumaidade nova de afinidade cósmica com as estrelas eagora tem de esquecer sua filosofia geocêntrica

egoísta; tem de expandir-se até a consciênciacósmica e compreender sua unidade com toda acriação. Para reorientar seus pensamentos demodo a abranger todos os seres sensíveis emtodas as dimensões do universo, o homem devehumilhar-se e começar no princípio. No princípioera Deus.

  Todas as religiões falam dos anjos da luzcombatendo os poderes das trevas pela posse daalma do homem. Esse conflito entre o bem e o mal

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no plano espiritual poderá simbolizar de fato aguerra no céu descrita por Apolodoro, Hesíodo eOvídio, exemplificada pela Torre de Babel noGenesis e por lendas em todo o mundo.

Em todo o universo poucos homens são santos,muitos são pecadores, a maioria tem virtudescontrabalançadas por vícios; em todos os estádiosda evolução ninguém é totalmente bom nemtotalmente mau.Os maléficos invasores de Júpiter, ou de suas luas,arrancaram os saturninos da Idade de Ouro eimpuseram uma tirania, levando à revolta dosgigantes da Terra. Lendas existentes em todo omundo concordam em que houve guerra na Terrae no céu com fantásticas armas nucleares,aeronaves e mortíferos raios laser, queimandocidades e fazendo explodir montanhas com raios

de eletricidade, destruição visível ainda hoje. Maistarde, como por castigo divino, um cometadevastou a Terra, a "civilização maravilhosa foidestruída”, o clima ficou frio, deformações nastensões espaciais interromperam as comunicaçõesentre os planetas, a maioria dos homens pereceu e

os poucos sobreviventes mergulharam nabarbárie. Após séculos de isolamento, as velhasciências e tecnologias foram em grande parteesquecidas, embora fragmentos da antigasabedoria fossem preservados através dasgerações por iniciados em todos os países,inclusive por feiticeiros atualmente. Memórias

tribais truncadas e o folclore imaginaram os astro-nautas como deuses com poderes sobre-humanos,

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exultando em batalhas aéreas ou descendo à Terra para novas aventuras amorosas.A consciência humana adivinhava que o homemnão estava só no universo, que em alguma parte

no céu, em cima, existiam seres de grandebenevolência que podiam ajudar a humanidade.Certas pessoas supra-sensíveis afirmavam possuirinfluência junto aos deuses, compuseram umateologia e uma comunicação por meio da oração e,a partir de seu ritual e da sua moral,desenvolveram a religião.Essa novel interpretação do passado confundeperitos e leigos igualmente; uns e outros, pormotivos diferentes, a rejeitam como ficçãocientífica que merece muito pouca consideração. Odomínio extraterrestre da nossa Terra há milêniospressupõe planetas habitados por seres muito

mais adiantados do que nós e senhores de umaciência que transcende a nossa ciência atual. Osastrônomos e biólogos que sugerem a existênciade vida em outras partes do universo têm ocuidado de acentuar que nenhum dos mundosnossos vizinhos pode ser habitado, que não há

certeza da existência de planetas em volta dasestrelas próximas e que, se existem super-homensem outras galáxias, a viagem através de milharesde anos-luz parece improvável. Os arqueólogossorriem ao desenterrar esqueletos e nãoespaçonaves, esquecendo-se de que em poucascentenas de anos toda a nossa aviação se

dissolveria em poeira. Os historiadores dizem queos clássicos nunca mencionam astronautas, quePlatão e Tito Lívio não deviam conhecê-los? Talvez

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eles os conhecessem, se os lermosadequadamente? Os metodologistas raramenteconsideram as lendas verdadeiras. Eles presumemum significado mais primitivo ou sugerem

simbolismos religiosos. Schliemann acreditou naIlíada e descobriu Tróia; Sir Arthur Evans,fascinado pela idéia de Teseu matando Minotauro,desenterrou Cnosso e a civilização minóica deCreta; mas os sábios ainda consideram os velhosdeuses personificações de forças naturais,antropomorfismos de disposições humanas, semdúvida um vôo de inteligência acima da maioria denós atualmente. É possível que o maior obstáculopara aceitar o advento dos astronautas resida nareligião dogmática. Os teólogos acreditam que aúnica preocupação de Deus é o homem na Terra;se existem homens em outras partes, Cristo deve

ser crucificado milhões de vezes em todos osmundos do universo? Imersos em seus própriosassuntos, a maioria dos brilhantes especialistassão intolerantes em relação a quaisquer novosconceitos que contradigam suas própriasfilosofiazinhas.

O homem da rua orgulha-se do seu senso comum,artigo extremamente incomum; geralmente viveem estado de transe, embrutecido pelos prazerese pelas dores da existência cotidiana, e tem océrebro lavado pela pressão da propaganda, daimprensa e da televisão. As pessoas comunsmantêm-se uma geração atrás das últimas desco-

bertas, tendo como preocupação principal viverconforme as convenções sociais de suacomunidade. Acreditam apenas no que vêem e

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sabem apenas o que querem saber. A consciênciade grupo evolui lentamente, a educação em massapromete esclarecimento, mas a história sangrentado nosso século XX faz a pessoa mediana

desconfiada de novas idéias e desiludida com atradição do passado em que a nossa civilizaçãoestá baseada; com o cérebro toldado pelosteólogos pregando doutrinas surradas e oscientistas ameaçando sua vida com bombas cadavez maiores, ela sente que seu mundo estariamelhor sem eles. O homem comum raciocina comuma lógica sólida, não deformada pelas questõesque perturbam a teologia e a ciência; quando olhao céu esplendoroso, sente a maravilha do universoe sabe que Deus não criou essas estrelas bri-lhantes apenas para os homens as olharem. Comoseus antepassados na antiguidade, ele sente que

toda a criação palpita de vida e sente que, seja oque for que os astrônomos possam dizer, naquelasprofundezas estreladas do espaço vivem seressábios e apaixonados, fracos e pecadores,humanos como ele mesmo.O conceito de astronautas descendo na Terra

através da história, se fosse provado,revolucionaria os nossos pontos de vista sobre opassado, inspiraria o nosso presente e prometeriaum futuro glorioso; a humanidade acordaria dumsonho para a realidade cósmica. Finalmente ohomem descobriria seu verdadeiro eu e subiriaregenerado até seus irmãos nas estrelas; a

humanidade ascenderia a um plano mais alto,mais perto de Deus.

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Antes que possamos compreender a coexistênciade astronautas, devemos primeiro encontrar-nos anós mesmos e avaliar a posição da nossa Terra nouniverso; devemos abrir os olhos, destapar os

ouvidos, sintonizar nossas almas com a maravilhacósmica da Criação; devemos expandir-nos alémdo espaço e do tempo para abraçar a eternidade.O universo real é o que Deus pensa, não o que ohomem imagina. A mente finita do homemsintetiza informações percebidas pelos seus cincosentidos, ampliadas pela ciência num padrão queele denomina cosmos; na medida em que a suapercepção se intensifica, a sua concepção seexpande em grandeza. Se a visão do homem fossesensível a freqüências inferiores da radiação, elese maravilharia com aquelas estrelas escurasdetectadas pelos radioastrônomos e seria cego

para as maravilhosas constelações que semeiam océu. Para uma minhoca o universo deve pareceruma escuridão unidimensional; alguns mara-vilhosos seres adiantados de Sírio talvez percebamuma infinidade de vibrações que lhes permitamexperimentar uma criação transcendente além de

tudo o que podemos imaginar.Muito do que existe não vemos, muito do quevemos não existe. Os astrônomos não podem ver ovazio em que se diz que as galáxias vãodeclinando, os físicos não podem ver dentro doátomo; a luz que vemos de inumeráveis estrelasfoi emitida há milhões de anos, e muitas já

explodiram depois disso: agora — e o que é agora?— nossos sentidos são estimulados por radiaçõesdelas, nosso cérebro computa uma configuração

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baseada em seu banco de memória e constrói umarealidade. Esotericamente tudo o que vemossempre somos nós mesmos, um segredo pro-fundíssimo.

A ciência esotérica dos cosmólogos confronta fenô-menos observáveis no céu e, desfilando para trásatravés do tempo, propõe teorias plausíveis paraexplicar a origem do universo; a ciência esotéricados ocultistas começa com Deus e, pensando paraa frente, adivinha como o universo evoluiu até odia presente. A nossa filosofia materialista,ofuscada pelos benefícios práticos da ciência, quetransformou o mundo, tende a desprezar osocultistas, que operam nos reinos do espírito, masna maravilha infinita da Criação a ciência e oocultismo constituem pontos de vista diferentes damanifestação de Deus, em quem vivemos e nos

movemos, e uma e outro têm igual validade. Podeser que superinteligências em outras galáxiaspercebam o universo e suas origens em termosalém da nossa compreensão; a concepção deles ea nossa são relativas à realidade; só Deus, oCriador, sabe a verdade.

O ocultismo é a ciência da revelação divina. Oocultista olha a divindade como o todo, e nenhumamanifestação pode existir fora de Deus. Desde seupróprio espírito o Absoluto principia cada diacósmico envolvendo a mente através de miríadesde formas até as vibrações mais grosseiras damatéria; quando a involução está completa,

começa a evolução; através de idades sem conta amatéria evolui para formas mais puras e maiscomplexas, que gradualmente se atenuam até o

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espírito puro, de volta a Deus, que então meditasobre a experiência durante uma noite cósmica,quando nada existe. Alguns hindus acreditam queo dia de Brama dura quinze milhões de anos e é

seguido duma noite de igual duração, quando oAbsoluto retira a sua manifestação inteiramentepara dentro de si mesmo e reside no infinito. Aofim desse período, o Absoluto invoca um novouniverso, um refinamento do anterior: dia e noite,em sucessão interminável, além da compreensãodo homem.O ritmo fundamental — atividade e inatividade —manifesta-se desde os universos até os átomos,inclusive no próprio homem, e é a base de todasas doutrinas secretas. Os ensinamentos hindusmais elevados, entretanto, insistem em que esteprincípio não se aplica ao próprio Absoluto, que

está constantemente criando e sustentando emsua mente milhões de universos em diferentesestádios de evolução; quando é noite numa série,pode ser meio-dia em outra. A mudança rítmica, aascensão e a queda influenciaram profundamenteas filosofias dos antigos; Heráclito ensinou que o

universo se manifestava em ciclos; os estóicosacreditavam que o mundo se movia num ciclo in-terminável através dos mesmos estádios; osseguidores de Pitágoras afirmavam que cadauniverso repetia todos os outrosinterminavelmente, na eterna repetição pregadapor De Siger na Idade Médica e por Ouspensky

atualmente. Os iogues ensinam a evolução cíclicaem progressão infinita.

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Escritos orientais, os sublimes Upanixades,acentuam que todo o nosso universo palpita com aVida Una, adivinhada pelos filósofos chineses, oinspirado Meister Eckhard, místicos de todas as

religiões, Espinosa, Kant e os nossos físicosmodernos. Os átomos têm consciência, toda amatéria é viva; alguns supra-sensíveis afirmamque os próprios planetas são seres maravilhosos;nós infestamos e influenciamos a nossa Terravivente como micróbios. Os ocultistas crêem quedentro do nosso próprio universo existemuniversos co-espaciais de freqüências várias,planos astrais habitados pelos chamados mortos ealmas que esperam o renascimento, e tambémdimensões diferentes povoadas por devas,espíritos da natureza, fadas, dementais, raças deseres em uma corrente de evolução diferente da

do próprio homem.A progressão cíclica inclui o homem também. Aalma humana evolui por metempsicose,reencarnando vida após vida em ascensão para aperfeição em Deus. Essa doutrina maravilhosa foiensinada pelos sacerdotes egípcios, pelos

mistérios de Elêusis da Grécia, por Pitágoras,Platão, Virgílio, os druidas, os sábios hindus, osiogues tibetanos, os magos persas, a cabala  judaica e os antigos padres cristãos gnósticos.Muitas grandes almas como Francis Bacon,Paracelso, Giordano Bruno, Schopenhauer, Goethe,Gandhi e quase todo o Oriente atualmente

acreditaram m reencarnação governada pelocarma, a lei de causa e efeito. O homem sofre porseus próprios pecados. A Terra é uma escola de

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treinamento à qual a alma volta para aprendersuas lições, e depois renascer num planeta maisaltamente desenvolvido, ascendendo atravésduma cadeia de mundos, assimilando experiência.

Os ocultistas, os iogues e os médiuns comoSwedenborg acreditavam em inumeráveis mundoshabitados em vários estádios de evolução; muitosplanetas estavam aparentemente ligados emassociações, agrupados em federações galácticase possivelmente até em organizações maiores.Para as nossas mentes sarcásticas esta concepçãocheira a ficção científica, com suas guerrasinterplanetárias e rivalidades galácticas, mas atrásda fantasia está a verdade cósmica. Tradiçõesocultistas falam de adeptos e mestres residentesna Terra que em segredo e silêncio dirigem aevolução do nosso planeta; diz-se que mantêm co-

municação telepática ou astral com avatares emmundos vizinhos, e são todos subordinados a serescelestiais no Sol, que provavelmente obedecem aalguma grande inteligência que controla a galáxia,obedecendo ela mesma a uma entidade mais altaainda e subindo através duma hierarquia quase

até o infinito e inefável Absoluto. Há razão paracrer que alguns desses super-seres têm aparecidona Terra por encarnação ou manifestação astral,ou que aterraram aqui em astronaves; aquiensinaram ao homem verdades cósmicas, as artese técnicas da civilização, e promoveram aevolução humana de acordo com o plano divino.

O pensamento convencional condicionado pelaconcepção judaico-cristã da intervenção de Deusna história humana como a suprema revelação do

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Criador, e pela filosofia materialista do nossoséculo XX, ridiculariza o sublime desígnio cósmicodos ocultistas como maluquice, mas quando osastrônomos olham o espaço galáctico e os físicos

sondam o interior dos núcleos atômicos surpreen-dem-se ao verificar que o seu novo conhecimentose aproxima muito da velha e transcendenteciência secreta, das filosofias herméticas dosiniciados ocultistas. Todas as grandes religiões do mundo expressam oanelo de homens e mulheres, através dos séculos,de descobrir a verdade da existência terrestre.Suas almas inquiridoras pairavam além dascircunstâncias materiais e ansiavam porinspiração, por satisfação, naquele silencioso edoce mistério que transcende o universo. Ohomem se maravilhava diante das miríades de

estrelas que povoavam o céu, dos milagres danatureza em todos os seus aspectos, da procissãode humanidade desde o passado remoto atravésdos altos e baixos da história e avançando para osplanaltos velados do futuro, do cortejo de nobresfeitos, do drama da paixão mortal, do milagre

infinito da própria vida. A lógica, a filosofia, aciência, os triunfos do intelecto humano permitemao homem modelar instrumentos para modificar oseu ambiente e inventar sistemas persuasivos depadrões de pensamento que explicam o universoaparente, mas quanto mais sua percepção seaguça mais a ignorância do homem se intensifica,

até que o verdadeiro sábio não sabe nada.A sabedoria traz a humildade. Neste torturadoséculo xx, que começou numa idade de ouro e

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agora marcha aos tropeções para o suicídio, oshorftens não vêem objetivo em suas vidas e, comoos cínicos pagãos do passado, comem bem e sedivertem, porque amanhã vão morrer. O

masoquismo esquizofrênico, a louca correria paraa destruição em massa, tão manifestos nacriminalidade nacional e nos conflitosinternacionais, são prova de uma humanidadeconsumida por tensões íntimas e medo do futuro,terrível ignorância do universo em infinitaexpansão. A ciência reduziu o homem terreno derei da Criação a uma formiga insignificante; Deus,de Pai benigno que era, recuou para a distância deuma mente inexprimível e inimaginável, ocupada aconjurar um universo de mundos incontáveis emdimensões intermináveis, onde a Terra é menosque poeira.

Em seus corações, nunca na história os homensforam tão religiosos; as crueldades com os homense animais, aceitas pela sociedade mais requintadade um século atrás, hoje são condenadas como asorgias da Roma de Nero. Os capitalistas e oscomunistas lutam entre si pelo domínio do mundo,

mas atrás do clamoroso materialismo está a ânsiade beneficiar toda a humanidade; embora osmétodos difiram, na análise cósmica a melhora dohomem certamente obterá a bênção de Deus. Oshomens são humanos, a vida é luta contra aignorância. As pessoas não podem mais aceitar ospoeirentos dogmas do passado sem discussão; a

humanidade tem seguido tantos falsos messias, ehoje os homens procuram a verdade e nãoencontram resposta. Espantam-se de ver que

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cinco religiões rivais em dois mil anos culminaramem esterilidade espiritual, e, ofuscados pelasilusões do esclarecimento moderno, destroem asvelhas imagens e descobrem que suas almas

mergulharam em um nada do qual não parecehaver saída. A humanidade hoje espera umamensagem; os homens olham as estrelassilenciosas e brilhantes e escutam. A Terra suspirade canseira. A salvação deve vir do espaço.É errado criticar a religião, censurar os sacerdoteszelosos, ter pena dos iludidos por eles e zombardos dogmas tortuosos que sufocam as almas doshomens. A religião deve adequar-se à evolução dohomem. O ídolo de pedra do selvagem primitivorepresenta para ele alguma força oculta que elenão pode compreender; com efeito, os feiticeirosparecem possuir restos duma antiga ciência que

transcende a nossa própria sofisticação. Aconcepção de um deus ou salvador personalizadocomo Osíris, Orfeu, Crisna, Buda ou Cristo deu omais profundo conforto espiritual a incontáveismilhões de pessoas cuja inteligência limitada nãopodia conceber o Absoluto infinito e informe; os

ensinamentos dos livros sagrados e as vidas dehomens e mulheres santos inspiraram multidõesem sua peregrinação da escuridão para a luz; oshomens estão eir diferentes estádios de evolução;a orientação de admiráveis mestres através dasgerações prova sem dúvida alguma a presença depoderes superiores e demonstra a beneficência de

Deus.A existência de super-homens no céu foi aceitapelos povos da antiguidade em todo o mundo; em

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reação contra o paganismo, a Igreja Cristãdestronou os velhos deuses e fechou as mentesdos homens para o universo vivente. Durante doismilênios os cristãos foram condicionados a crer

que a Terra era o centro da Criação e o homem aúnica preocupação de Deus. Embora osastrônomos modernos ensinem que as velhasconcepções são falsas e que a nossa Terra é umplaneta inferior de um sol anão perto da beira daVia-Láctea, apenas uma de incontáveis galáxias,essa concepção mal chegou a permear aconsciência contemporânea, pois o conhecimentode astronomia da maioria das pessoas atualmenteparece que é pouco melhor do que a ignorânciados primitivos Padres da Igreja; alguns sábioscomo Santo Agostinho e o venerável Bede, familia-rizados com os escritos gregos, tinham

conhecimento dos planetas, da esfericidade da Terra e de fenômenos dos céus, mas os pontos devista deles sobre questões científicas foramsuprimidos pela Igreja. Durante dois mil anos aciência esteve adormecida. Até hoje os cientistas,que deviam estar mais bem esclarecidos, parecem

relutantes em abandonar sua idéia preconcebidade que só existe vida na Terra, embora devamosadmitir que um número cada vez maior,compreendendo a irracionalidade dessa crença,ensine agora que deve existir vida através de todoo universo, mas não nos outros planetas do nossosistema solar. Dizem que informações

telemetradas dos nossos satélites artificiais provam cientificamente que não pode existir vidaaqui na nossa própria Terra; fotografias de

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foguetes mostram o nosso mundo deserto como aLua, com uma atmosfera de hidrogênioirrespirável. Visto que acreditamos nesses mesmosinstrumentos quando negamos a vida em Marte,

cientificamente nós não devemos existir.Os cientistas não se levam a sério a si mesmos,nem são levados a sério pelas pessoas que elestentam impressionar. Tão rápida é a avalancha denovos conhecimentos, que todo o mundo sabe queo que um cientista jura ser verdade hoje elepróprio desdenhará amanhã. A descrençafundamental hoje nos astronautas pode ser devidaao padrão de pensamento geocêntrico impostopela religião.Muitos cristãos sinceros rejeitam a vida em outrosplanetas argumentando que então Cristo deveriaser crucificado em cada estrela do céu, embora o

Papa Pio XII declarasse que os homens de outrosmundos poderão viver num estado de graça sem aredenção pelo Filho de Deus, unia sutilezateológica acima da compreensão da maioria dosleigos. A Igreja Protestante da Alemanha declarouque Deus teria criado o homem através do

universo para louvar suas maravilhas, mas amaioria acha essa afirmação difícil de conciliarcom o cristianismo.A ciência moderna torna o mistério de Cristo maisprofundo. Nós nos perguntamos se Deus, criadorde incontáveis mundos em muitas dimensões,possivelmente contrabalançado por um universo

de antimatéria, iria se encarnar num único ser nanossa pequenina Terra com um objetivo que aindanão está bem esclarecido. O nascimento da

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Virgem e a ressurreição não se limitam aocristianismo, mas são comuns à maioria dasreligiões da antiguidade. Alguns teólogosespeculam sobre se a crucificação de Cristo não

poderia representar o assassinato de Tamus, odeus babilônio da fertilidade, ou o Rei Mortal demuitos cultos antigos. Os pergaminhos do marMorto surpreendem-nos, não mencionando Cristonem o cristianismo, e suas doutrinas essêniassugerem que parte da doutrina cristã se originouum século antes. Nada se encontra sobre Cristoem fontes contemporâneas, surpreendente numaera de escritores clássicos. Quase tudo o quesabemos sobre ele vem dos Evangelhos, redigidospor escritores imaginosos décadas mais tarde.Alguns eruditos, conquanto aceitem a realidade dohomem Jesus, crêem que foi um piedoso patriota

  judeu, líder de um movimento de resistênciacontra os romanos, pelo que foi crucificado; outrosalegam que Cristo sobreviveu à cruz, viveu emRoma e morreu na Índia. Argumentosconvincentes sugerem que o Jesus histórico foirealmente Apolônio de Tiana, o grande mestre

espiritual que há mil e novecentos anos errou pelomundo então conhecido, fez milagres, curoudoentes e ressuscitou mortos, a quem osimperadores construíram templos e adoraramcomo a um Deus.Voltaire disse: "Se Deus não existisse, o homem oinventaria". Talvez o cristianismo seja um mito

necessário à evolução do homem durante estaIdade Píscea perdida! Negar Cristo não é negarDeus; a nossa concepção de Deus transcende sua

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humanização na Terra numa gloriosa expansãoque abrange todos os seres sensíveis em todos osmundos de todos os reinos de todos os universos.A doce imagem de Cristo oculta um mistério além

da nossa compreensão, a humanidade no limiar doespaço sobe em espiral para uma nova oitava deevolução; a alma inquisitiva do homem ergue-seacima dos credos dogmáticos de ontem para areligião cósmica de amanhã.

Capítulo DoisEM BUSCA DOS SERESEXTRATERRESTRES

A ciência, como a religião, refuta os astronautas e,enquanto muitos cientistas especulam sobreplanetas habitados a anos-luz de distância, amaioria hesita em admitir seres em qualquer outraparte do nosso sistema solar e ridiculariza adescida de seres extraterrestres na Terra. Como aIgreja, a ciência oficial arroga-se presunções quenão podem ser provadas: a crença fundamental docientista é que a natureza do universo e sua

evolução podem ser descobertas pelo homem como mesmo método científico que transformou onosso mundo moderno. A ciência supõe umuniverso espaço-tempo, composto de massa eenergia, e governado por leis imutáveis. Essaconcepção seria contestada pelos santos,

operadores de milagres, que vêem a Criação comouma manifestação de Deus, ou pelos adeptos damagia, que consideram o universo uma grande

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mente. Os nossos ocultistas evocam fenômenospsíquicos e supõem a existência de super-homensnas estrelas que manipulam forças além do nossoconhecimento. A ciência com todos os seus

instrumentos maravilhosos percebe apenas umaestreita fresta do universo real; só Deus podeconhecer a sua própria Criação.Hoje a ciência teórica mergulha em profundezastão esotéricas como a religião, expandindo-se emuma área da ignorância cada vez maior, enquantoa religião se fecha na verdade interior quetranscende a discussão. A antiga afirmaçãoorgulhosa da ciência de que conhece a realidadedissolve-se num sonho. O sólido átomo desapareceem centenas de partículas, vibrações de energiaque beiram o pensamento puro. A ciência nãopode conhecer o mundo real; os físicos não podem

ver o eléctron; o astrônomo vê as estrelas nãocomo elas existem agora, mas como eram hámilhões de anos. A teoria da relatividade deEinstein não está inteiramente provada, o princípioda incerteza parece introduzir na física osproblemas religiosos de destino versus livre-

arbítrio; há uma crescente reação contra a teoriada evolução de Darwin; em vez dodesenvolvimento gradual através de idades semconta, parece que ocorreram mutações súbitasatravés de cataclismos e mudanças nos raioscósmicos. Alguns pensadores sugerem que ohomem não é indígena da nossa Terra, mas que

chegou aqui há muitos milênios, vindo de outroplaneta.

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O raciocínio científico baseia-se na lógica dedutivae intuitiva, segundo a metodologia científica dosgregos. Recentemente Goedel provou aosmatemáticos com clareza magistral que a lógica

dedutiva tem de ser incompleta, uma vez que épossível fazer legitimamente perguntas semrespostas aparentes, e a lógica dedutiva procurageneralizar uma teoria partindo de fatos que nãopodem ser inteiramente verdadeiros, uma vez quenão pode incluir completamente o futuro nemprovas além da sua experiência. A lógica não édigna de confiança. Muitas descobertas funda-mentais são feitas por inventores práticosdesembaraçados do treino científico. SimonNewcomb provou conclusivamente que máquinasmais pesadas que o ar não podiam voar. E,enquanto ele teorizava brilhantemente, William e

Orville Wright construíam seu aeroplano, o Kitty Hawk, e voavam nele. Muitas grandes invençõesnasceram por acaso, por pura sorte ou súbitaintuição, desafiando a lógica, inspiradas por fontesocultas ou pela mente subconsciente do homem.Se o homem não pode conhecer-se a si mesmo,

como pode conhecer o universo?Os cientistas consideram que suas experiênciastêm lugar em um sistema isolado cuja evolução,dominada pelo princípio de Carnot, tende aoequilíbrio termodinâmico no estado final deentropia; Giorgio Piccardi, professor de geofísicaem Florença, provou em uma brilhante série de

experiências que a metodologia da pesquisabaseada nas condições iniciais é falsa. Ensaiosquímicos efetuados com estrita precisão, dia após

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dia, ano após ano, mostraram que os resultadosvariam surpreendentemente de acordo com osfenômenos solares e os campos de forçaextraterrenos; a Terra gira em volta do Sol, que se

desloca através do espaço no sentido daconstelação de Sagitário. A Terra, pois, desloca-seem uma trajetória espiral, atravessando linhas deforça criadas pela Via-Láctea, cujo campo galácticoem movimento é influenciado por toda a matéria eenergia móveis do universo. Cada ser humano éuma concreção de energia elétrica. Um homempode influenciar uma estrela, que influencia ohomem. Isso não é ocultismo, astrologia oumisticismo; toda a experiência, toda a paixãohumana se efetua contra o fundo de todo ouniverso. Toda a Criação está em constantemudança; a nossa Terra e tudo o que nela existe

são influenciados por forças cósmicas, cujasintensidades totais não podemos medir, mas cujasvariações alteram resultados preconcebidos, tantono mundo da matéria como em nossas mentes.A ciência, como a religião, tem dado muito àhumanidade; seu domínio e manipulação do

mundo físico tem revolucionado as vidas doshomens para o bem ou para o mal; o métodocientífico é a glória do intelecto humano. Devemosreconhecer que ao considerarmos os seres extra-terrestres no presente e no passado estamoslidando com fenômenos fora da experiência daciência e da religião geocêntricas; a apreciação de

ambas essas disciplinas poderá trazeresclarecimentos, mas a revelação só pode vir doespaço. Embora a ciência ortodoxa, mesmerizada

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por seus espectroscópios, negue a existência deseres em outros planetas solares, os cientistascompreendem que, uma vez que todas as estrelasparecem compor-se dos mesmos noventa e dois

elementos básicos da nossa própria Terra, é pro-vável que existam formas de vida através de todoo universo. Alguns astrônomos crêem que osplanetas São produtos derivados da criação dasestrelas, resultado da concreção de átomosnascidos da energia cósmica. A lenta velocidadeangular do nosso Sol dizem que é devida à suafamília de planetas, porque na nossa própriagaláxia deve haver milhões de sóis como o nosso emais ou menos da mesma idade, a maioria delesprovavelmente com planetas. Os biológosdeclaram que a vida aparece onde quer que ascondições favoreçam o seu desenvolvimento e

consideram a própria vida como um fenômenoeletroquímico e não um fenômeno espiritual. Aatmosfera primeva da Terra consistia em amônia,nitrogênio e hidrogênio, com um pouco deoxigênio e bióxido de carbono a altas tem-peraturas, carregada de tempestades elétricas que

sintetizavam aminoácidos no mar, os quaisevoluíam para substâncias orgânicas, cujas célulasse reproduziam, produzindo através de idades semconta as miríades de formas de vida atual. Essaevolução deve ocorrer em todos os planetassemelhantes à Terra; enquanto os habitantes dealguns devem viver em uma idade da pedra, os

povos de outros mundos podem ter atingido umatecnologia muito superior à nossa.

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Através de sua história a nossa Terra tem sidobombardeada por chuvas de pedras do céu, amaioria das quais se inflama e reduz a pó naatmosfera superior; alguns sideritos, compostos de

ferro e níquel, juncam o fundo do oçèano, outrosaerólitos, não metálicos, estão muitas vezesmisturados com rochas terrestres; em rarasocasiões gigantescos meteoros têm produzidoimensas crateras em todo o mundo. Em 1836 oquímico Berzelius analisou pedras caídas naFrança e ficou espantado de verificar que asubstância carbônica continha considerável quanti-dade de água, muito surpreendente numa matériado espaço. Mais tarde, Berthelot examinoufragmentos do meteorito Orgueil, de 1864, eencontrou substâncias orgânicas. As sugestões deque tais descobertas evidenciavam vida

extraterrestre foram ridicularizadas pelosastrônomos, os quais argumentaram que, vistoque a ciência acreditava não poder existir vida noespaço, por conseguinte não existia vida noespaço. Em 1961, motivados pela pesquisaespacial em curso, o Professor Nagy e seus

colegas reexaminaram fragmentos do meteoritoOrgueil e verificaram que sua microestrutura erade origem viva, contendo hidrocarbonetos, quemais tarde analisaram como complicadas cadeiasde substâncias graxas, e até hormônios sexuais,análogos, mas não completamente idênticos aosdo metabolismo terrestre. A análise de meteoritos

em museus de todo o mundo acusou diversosvestígios minúsculos, mas inconfundíveis, decompostos orgânicos. Esses meteoritos podem ser

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fragmentos do suposto planeta Maldek, entreMarte e Júpiter, que se acredita ter explodido,desfazendo-se em asteróides; essas chuvasmeteoríticas devem cair em Marte, em Vénus e na

nossa Lua. Em tempos idos as estrelas cadentestinham significação fálica, as pessoas acreditavamque elas inseminavam a Terra recumbida. Issopode ser que seja verdade. Pode ser que a vidaseja levada nas correntes espaciais de planetapara planeta. Os nossos cientistas concordamagora com os antigos em que deve existir vida emtoda parte.Os nossos maiores telescópios ópticos não sãopoderosos o bastante para distinguir se existemquaisquer planetas em volta de Alfa Centauri, aestrela mais próxima, a quatro anos-luz dedistância, e até recentemente tal detecção parecia

impossível. Os radioastrônomos observaramperturbações nos sinais do Sol quando os planetas  Júpiter e Saturno ocupavam certas posições,sugerindo que periodicamente sua gravitaçãoexercia maior influência sobre a radiação do Sol.Perturbações periódicas nas emanações de outras

estrelas não binárias sugeriram um fenômenosemelhante e há uma certeza razoável de que aestrela de Barnard, distante seis anos-luz, temuma companheira invisível e que a Tau Ceti,distante onze anos-luz, também tem planetas. Osastronautas russos acreditam que os lampejos deluz laser da estrela Cygnus 61, em 1894 e 1908,

foram respostas a um aparente sinal da Terra, narealidade a erupção do Krakatoa, em 1883. Asestrelas giram rapidamente ao tempo de sua

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criação; depois, em certo momento, diminuem develocidade, exaurida sua energia pelos planetasacompanhantes. A observação infere que parasaber se uma estrela tem planetas basta apenas

medir a velocidade de sua rotação; a oscilação nomovimento de uma estrela pode agora serconsiderada prova de companheiros planetáriosnão detectados.Os biologistas provam que a substânciafundamental de todas as formas de vida é o ácidodesoxirribonucléico, ADN, cuja molécula espiraladacontém em código toda a informação dahereditariedade encadeada como um fio decontas. Esse polímero compõe-se de açúcar, ácidofosfórico e bases nitrogenosas. A descoberta doADN em outros planetas seria geralmente aceitacomo prova de vida. A Administração Nacional de

Aeronáutica e Espaço da América, mantendo seuprograma para o primeiro desembarque do ho-mem na Lua e sondas para Marte e Vênus, estárealizando pesquisas intensivas para descobrirvida no espaço. Uma técnica notável deespectroscopia de absorção poderia detectar a

presença de base nitrogenosa e por conseguintevida em amostras de solo; por isso os americanosinventaram o sistema multivador de detecção devida, um laboratório biológico em miniatura, commeio quilo de peso apenas, que pode efetuarquinze experiências separadas. Ao pousar numplaneta são sopradas amostras de solo através do

multivador, são injetados solventes em câmarasde reação, lâmpadas fluorescentes acendem-seem seqüência, é medida a fluorescência e as

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medidas são telemetradas para a Terra paradecifração. O microscópio Vidicon transmitiráfotografias de microrganismos da superfície de umplaneta; Gulliver, uma sonda bioquímica de

radioisótopo com a forma de um pequeno cone,desenrola três fios de quinze metros recobertospor uma susbtância viscosa, depois enrola-os devolta para dentro de um caldo de cultura. Emquatro horas os organismos vivos devem começara crescer, produzindo aumento do gás radiativo; aradiatividade é então registrada por um contadorGeiger, cuja informação é imediatamentetransmitida de volta à Terra.Os aminoácidos, componentes das proteínas,quando aquecidos a vapor, podem ser detectadospor meio de espectrometria. Os exobiologistas daANAE (NASA) tencionam depositar espectrómetros

miniaturizados em massa na superfície dumplaneta, os quais constatarão o espectro dequalquer molécula biológica e o transmitirão devolta à Terra. Dizem eles que essa experiênciapoderá detectar uma forma de vida não conhecidapor nós. Outro dispositivo engenhoso é uma

Armadilha Wolf (do nome de seu inventor, oProfessor Wolf Vishniac). Consiste essa chamadaarmadilha num tubo destinado a sugar poeira pormeio de vácuo, poeira que será imersa num meiode cultura. Se crescerem bactérias, elasproduzirão uma mudança na intensidade da luzem uma célula fotoelétrica, cuja variação de sinais

será transmitida para a Terra. Uma novapossibilidade é o lançamento dumespectrofotômetro ultravioleta para comparar as

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cores dos espectros das proteínas e dos peptídiospara estabelecer a presença de moléculasorgânicas; espera-se também detectar organismosvivos no espaço por meio de cromatografia

gasosa. Os cientistas propõem-se usar umamistura de luciferina e lucifran, extraídas dosvagalumes, cujo brilho é produzido por sua reaçãocom ATP (trifosfato de adenosina), que se encontraem todas as células vivas. Quando a misturaentrar em contato com qualquer quantidade deATP, as substâncias químicas brilharão e oresultado transmitido para a Terra seráinterpretado como encontro com células vivas.Essas técnicas notáveis mostram que aAdministração Nacional de Aeronáutica e Espaçoreconhece a possibilidade de vida extraterrestre eutiliza todos os artifícios da ciência para provar sua

existência.O astrônomo russo Joseph Shklovsky, apósbrilhante análise da nossa galáxia, supõe que, se adistância entre duas civilizações for de cerca dedez anos-luz, só três estrelas, a Epsilon Eridani, a Tau Ceti e a Epsilon Indus têm probabilidade de

possuir seres inteligentes capazes de secomunicarem conosco. Os americanos, escutandona freqüência de hidrogênio de mil quatrocentos evinte megaciclos, afirmam que receberam fortesimpulsos dessas estrelas. O professor americanoRobert N. Bracewell apóia Shklovsky e produziugráficos mostrando que, na suposição de que uma

civilização tecnológica dure dez mil anos, dentrodum raio de mil anos-luz deve haver cerca decinqüenta mil civilizações. A essa distância os

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sinais de rádio seriam demasiado fracos paradetecção, e sugere-se que foguetes comradiossondas a uma velocidade de cento esessenta mil quilômetros por segundo poderiam

em alguns séculos aproximar-se de civilizaçõesdistantes, emitir sinais, registrar e reenviar sinaisrecebidos e talvez televisionar para outros mundosum mapa dos céus onde a sonda se originou.No começo de abril de 1964 os russos lançaramsua Sonda 1 com destino desconhecido e em abrilde 1965 Gennady Sholomitsky anunciou quetinham descoberto uma nova civilização a milhõesde quilômetros de distância no espaço. Emissõesde radioondas de uma fonte misteriosa conhecidapor  CTA-102 seguem um padrão regular delampejos a cada cem dias, sugerindo controle porseres inteligentes. Os radioastrônomos de Jordrell

Bank mostram-se céticos e atribuem as pulsaçõesa uma quasar, mas o Dr. Nikolai Kardashevsustenta que as emissões são extremamentepequenas e devem ser de origem inteligente.Cientistas de Moscou consideram esta adescoberta mais notável da radioastronomia.

Esses sinais lembram as pulsações do espaçorecebidas por Tesla e Marconi no princípio doséculo.Os milhares, talvez milhões de civilizações danossa galáxia certamente anunciarão a suaexistência a estrelas do seu perímetro como onosso próprio Sol e provavelmente enviarão

radiossondas para explorar o nosso sistema solar.Há cerca de trinta anos Stormer e Van der Poldetectaram ecos anormais, repetições de sinais da

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  Terra vários minutos depois de sua emissão;Bracewell acredita que eram repetidos por umasonda automática extraterrestre a milhões dequilômetros de distância.

Shklovsky acha que é possível que inteligênciassupremas modifiquem as próprias estrelas.Declara ele que algumas estrelas da rara sérieespectral S revelam vagos vestígios de tecnécio,que não se encontra naturalmente na Terra, pois éum pó branco-prateado, produzido num reatornuclear. O período de vida do tecnécio radiativo éde apenas duzentos mil anos, e é difícilcompreender como possa existir em estrelas commilhares de milhões de anos de idade. Shklovskypergunta se super-homens não terãomanufaturado milhões de toneladas de tecnécio eimpregnado com ele a atmosfera de algumas

estrelas para manifestarem ao universo vigilante arealidade de inteligência no espaço. Uma empresatão fantástica é de assombrar, mas quem sabeque tecnologia os super-homens não possuem? Osrussos perguntam-se se as grandes inteligênciascósmicas não serão, na realidade, engenheiros

estelares, capazes de modificar e controlar odesenvolvimento de estrelas e com incríveis raioslaser fazê-las explodir como supernovas.A prova de seres inteligentes no nosso próprio sis-tema solar pode existir nas luas de Marte: Fobos, anove mil e trezentos quilômetros do centro deMarte, e Deimos, a vinte e quatro mil quilômetros,

estão mais perto de seu planeta do que qualquerdos satélites naturais conhecidos.

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Shklovsky nota que os únicos corpos celestes dosistema solar que se movem em volta dum planetamais rápido do que este gira sobre seu eixo sãoFobos e os satélites artificiais da Terra; acentua

que Fobos, com um diâmetro de dezesseisquilômetros, e Deimos, com oito quilômetros,parecem objetos pequenos demais para umsistema planetário; nenhum dos dois tem aclássica cor vermelha de Marte; a aceleração darotação de Fobos sugere retardamento naatmosfera marciana e final queda no planeta,como acontecerá com os nossos próprios satélitesartificiais. A densidade das luas é demasiadopequena para satélites naturais e sugere cascasocas de aço, com uma espessura de oitocentímetros apenas, segundo cálculos de AndréAvignon. A ausência de peso no espaço tornaria a

construção de tais luas artificiais tecnicamentepossível. Shklovsky sugere que Fobos e Deimossão monumentos de alguma raça marciana deeras passadas girando em volta dum planetamorto, como os nossos próprios satélites poderãoficar girando em volta da Terra depois que perecer

o último homem. Fotografias tiradas pela sondaespacial americana Mariner IV sugerem que asuperfície de Marte é deserta, sem os famososcanais. Pelo menos uma foto revelou umaconstrução quadrangular, que encoraja a crençana possibilidade de inteligência em Marte.Embora os cientistas se mostrem céticos, supostas

comunicações de seres espaciais com pessoassupra-sensíveis na Terra insistem em que gentecomo nós habita não só os planetas em volta do

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nosso próprio Sol, mas também outros mundos emvolta de incontáveis estrelas. O universo inteiropalpita de vida.O maior impedimento para a aceitação de seres

extraterrestres é a ignorância da realidade pelohomem. Cada homem é o centro de seu própriouniverso particular conhecido por seus cincosentidos, sintetizado numa mente condicionadapela educação e pela experiência. O universo dumhomem é a quintessência de seus próprios pensa-mentos; alguns intuitivos tentam humildementetranscender seu ponto de vista egocêntricoaspirando a ver o universo pelos olhos do Criador,mas verificam que não podem escapar à prisão doeu e reduzem Deus à sua própria imagem. Comotodos os homens têm faculdades sensoriaissemelhantes e em qualquer momento dá história

são condicionados por padrões de culturasemelhantes, segue-se que a experiência geralproduz concordância comum quanto à aparentenatureza do universo, cuja aparência muda deacordo com o novo conhecimento. A nossacosmologia atual difere enormemente da Terra

chata e das esferas celestes concêntricaspressupostas por Ptolomeu, mas daqui a dois milanos a nossa própria concepção de um universofinito em expansão pode parecer ridícula.É natural para o homem limitar o universo à provade suas próprias percepções sensoriais ampliadaspor instrumentos engenhosos e negar a realidade

a domínios fora de sua percepção imediata. Aobservação restrita pode ser equiparada à atitudemental rígida; algumas pessoas acham os

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fenômenos ocultos inaceitáveis para a ciência, e,entretanto, durante milhares de anos tem-seacumulado uma vasta literatura dedicada àdescrição de dimensões e estados de existência

fora do conhecimento normal.A afirmação dos ocultistas de que existem mundosinvisíveis em reinos astrais e planos etéreoshabitados por devas, fadas e os chamados mortosfoi por muito tempo, ridicularizada pelas pessoascomuns, que acreditavam no senso comum, epelos cientistas materialistas, mesmeriza- dos porseus próprios instrumentos. O estudo dos átomosinsubstanciais, a descoberta de dezenas departículas subatômicas, o novo estado da matériaconhecido como plasma e a maior consciência doscampos vibratórios revolucionaram a concepçãocientífica da matéria, aproximando-a dos

ensinamentos dos antigos filósofos herméticos edos iogues do Tibete. Os físicos agora admitemque o que denominamos universo físico é apenas oespectro de vibrações apreendidas pelos nossossentidos físicos; é lógico supor que podem existirfreqüências de matéria além da nossa

tangibilidade, exatamente tão reais como essasestrelas escuras que não podemos ver. Podeexistir matéria em oitavas co-espacialmente umasdentro das outras; dentro da nossa própria Terrapodem interpenetrar-se outros mundos habitadospor seres quentes e apaixonados, que podemmanifestar-se aos nossos sentidos como aparições,

ou, inversamente, seres terrenos podem por acasodesaparecer em outra dimensão. O fato é que osocultistas afirmam existir outro mundo co-espacial

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da Terra, um mundo cuja capital é Sambalá, umagloriosa cidade eterna coexistente com o nossodeserto de Gobi; alguns adeptos dessa teoriaafirmam que visitam esse reino em seu corpo

astral.Os ensinamentos dos ocultistas outroraescarnecidos são hoje levados avante porpesquisadores ultramodernos, os paracientistasque afirmam ter contato com seres da Vénusetérea que gozam duma civilização maravilhosamuito superior à nossa. É interessante notar que aDoutrina Secreta e essa obra profunda que éOahspe falam de seres etéreos descendo emnaves de fogo de seu plano para o nosso próprioplano material há muitos e muitos milhares deanos. A filosofia hermética ensinava que com otempo a nossa própria Terra seria espiritualizada

por vibrações cada vez mais sutis, passando danossa atual oitava grosseira a um plano etéreo eficando cada vez mais requintada, até a absorçãopor Deus.Alguns paracientistas de fronteira acreditam queos aparecimentos e desaparecimentos de UFOS são

manifestações de astronaves de mundos invisíveis,cujos comandantes têm o poder de retardar suasfreqüências físicas para se materializarem diantede nós.. Alguns supra-sensíveis afirmam possuírema capacidade de viajar em seus corpos etéreos efalam de aventuras inspiradoras em mundos alémda percepção normal.

A realidade de planetas etéreos assusta as nossasmentes condicionadas ao plano materialista;entretanto, a sua aceitação explicaria facilmente

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muitos fenômenos ocultos, episódios maravilhososda Bíblia e da literatura religiosa, bem comomuitas estranhas manifestações na história quenos intrigam. Talvez alguns dos deuses do passado

de fato "descessem" à Terra, vindos do "céu",essas paragens interiores dentro do nossouniverso físico.Até há pouco tempo, os físicos acreditavam queDeus, quando criou o universo, decidiusolenemente construir seus átomos com umnúcleo de prótons carregados positivamente enêutrons não carregados, em volta do qualgiravam eléctrons carregados negativamente,criando um universo positivo habitado por gentepositiva — as nossas positivas pessoas. Por queDeus havia de mostrar tal predileção pelo positivo,quando toda a Criação, segundo parece, funciona

no equilíbrio dos opostos, a dualidade do bem e domal, do certo e do errado, da luz e da escuridão?Isso incomodava certos filósofos, que raciocinavamque, pelo princípio fundamental universal dasimetria, devia existir um universo negativo,espelho do nosso próprio universo. Essa suposição

fantástica parecia ser uma das maluquices maislevianas da ciência, como a levitação e aquadratura do círculo, e era reprovada pela Igreja.Acusar Deus de criar um universo canhoto eraindubitavelmente um pecado mortal.Em 1957, Madame Wu, sem a inibição da nossateologia cristã, congelou cobalto radiativo e

surpreendeu-se ao verificar que seus elétronsemitiam anti-simetricamente em relação à direçãoprevista; dois sino-americanos, T. D. Lee e C. N.

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 Yang, mais tarde descobriram que a rotação decertos eléctrons era assimétrica em relação àmatéria convencional, sugerindo desse modo aexistência de matéria negativa em relação à

nossa, como se fosse por assim dizer o seu reflexoem um espelho. Novas pesquisas dos raioscósmicos e partículas, acelerados eiíi cíclotrons,revelaram antiprótons, antinêutrons, eléctronspositivos ou posítrons, sugerindo antimatériaparalela. No momento da Criação provavelmenteuma partícula de matéria positiva e uma partículade antimatéria entraram em coexistência e foramimediatamente repelidas pela antigravidade, poisestes opostos ao se tocarem aniquilam-se,mergulhando no vazio primevo. Para que atotalidade da Criação seja uniforme, cada átomode matéria positiva deve ser equilibrado por um

átomo equivalente de antimatéria, do contrário aCriação seria desequilibrada e tal desequilíbriolevaria à sua destruição, além de ferir o nossosenso inato de harmonia. No universo deantimatéria as nossas leis de física seriam àsavessas; a antigravidade faria as maçãs "caírem"

para cima, anticélulas fabricariam anti-homens efabulosas antimulheres.Alguns astrônomos atualmente conjeturam quealgumas das galáxias que enfeitam os céuspoderão ser de antimatéria, e suas colisões comgaláxias positivas poderão ser o que causaaquelas explosões de energia que partem do

espaço. Os físicos estão correndo para isolar aantimatéria, e o vencedor poderá fazer umaantibomba que acabará com tudo.

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Mas em 1966 esse princípio de simetria foi seria-mente contestado. Um grupo de físicos emBrookhaven, Long Island, sob a direção do Dr.Paolo Franzini, com sua mulher, Dra. Juliet Lee-

Franzini, o Dr. Charles Balty e o Dr. LawrenceKirsch, analisaram meio milhão de fotografias decolisões atômicas dentro dum tanque de hidro-gênio pesado líquido. Quando uma partículachamada méson eta decai sob um processoeletromagnético, eles verificaram diferençasinesperadas nas velocidades das partículaspositivas e negativas. Os fundamentos matemá-ticos da física moderna baseada na teoria darelatividade e na mecânica quântica estão agoraabertos à discussão. O nosso universo pareceestranhamente torto.Em 1964 os americanos descobriram que as obser-

vações do méson K pareciam indicar a direção emque o tempo voa. O Dr. F. R. Stannard, físico doUniversity College, de Londres, sugere no númerode Nature de agosto de 1966 que é possível queestejamos rodeados por outro universo, invisível,onde o tempo corre para trás. O nosso universo

aparentemente enviesado pode ser equilibrado poroutro governado pelas mesmas leis físicas, mas noqual o tempo é invertido; a totalidade da Criaçãoseria assim simétrica, em conclusão. Essa teoriapressupõe um universo faustiano completamenteisolado do nosso; um homem faustiano poderiapassar através de nós, podem existir galáxias

faustianas no céu que parecem absorver a luz emvez de emiti-la. Do nosso ponto de vista, oshabitantes faustianos pareceriam viver de diante

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para trás, ficando mais jovens em direção ao seunascimento; tais seres pareceriam estar viajando,por assim dizer, do nosso futuro para trás. Ainteração desses universos complementares pode

ser sugerida pelo comportamento peculiar dosmésons K; estes decaem rapidamente em outraspartículas, mas a proporção parece viver muitomais tempo do que deveriam viver. Teoriza-se quealguns mésons K dão um salto de tempo para ouniverso faustiano, onde ficam mais jovens, depoissaltam de novo para trás. Outra partícula esquiva,o quark (partícula elementar da matéria), hipotecaum novo nível de realidade com idéias estranhasde espaço e tempo, mesmo de causalidade. NaÍndia fotografias mostraram que um raio cósmiconeutrino atingindo um núcleo atômico na rochaformava, não um méson, mas dois, sugerindo que

tinha sido produzido não apenas um muon, mastambém um boson, que logo decaía em outromuon; os físicos, agora com seus formidáveis ace-leradores, esperam tremendos desenvolvimentosque levem ao controle da gravidade. Essasconcepções esotéricas confundem o nosso

entendimento. Entretanto, os extraterrestres, comsuas tecnologias adiantadas, provavelmente pos-suíram técnicas nucleares além da nossaimaginação.Alguns pesquisadores afirmam que os  UFOS vêmnão de outros planetas, mas da nossa própria Terra. A ciência ridiculariza as pretensões de que a

nossa Terra é oca, mas há quem afirme queaberturas existentes no pólo Norte e no pólo Suldão acesso à fantástica civilização de Agharta,

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muitos quilômetros abaixo da superfície, povoadapor lemurianos e atlantes, cujos continentespereceram há milênios. Dizem que essessubterrâneos chegam à nossa superfície por túneis

secretos e para observarem o nosso mundotambém de discos voadores; agora estão maispreocupados do que nunca com as nossas bombasde hidrogênio, que poderão destruir-nos edestruirão a eles também. Essa teoria poderáparecer estranha para o padrão de pensamento aque estamos condicionados, enquanto nãorecordarmos as lendas gregas dos ciclopes e suasoficinas subterrâneas, onde eles fabricavam armasmaravilhosas para a guerra entre os deuses e osgigantes, e também as histórias medievais deintrusos de uma terra sombria, os ensinamentosrosacruzes sobre lemurianos que viviam sob o

monte Shasta, na Califórnia, e o mistério deShaver sobre uma suposta comunicação de super-homens do interior da Terra. A descoberta que fezo Almirante Byrd, de uma região sem gelo, commontanhas, florestas, lagos e rios, ondeaparentemente se entrava por uma abertura no

pólo Norte, parece indicar a existência de ummundo subterrâneo. O aumento do interesse pelaAntártica e pelos UFOS que foram vistos mergulharnas profundezas do mar sugere a existência deoutros reinos fascinantes dentro dó nosso mundosurpreendente.Alguns matemáticos insinuam seriamente que osUFOS  são, na realidade, máquinas do tempo danossa própria Terra, vindos de muitos milhares deanos no futuro. O nosso conceito minkovskiano do

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universo aceito, do seu espaço-tempo governadopelas teorias da relatividade de Einstein, écontestado pelos modelos complexos de KurtGoedel, que, embora compatíveis com a

relatividade geral, não obstante pressupõem aexistência do futuro com linhas de tempo"abertas" e "fechadas", permitindo a volta deseres vivos do futuro.Seja qual for a dimensão em que os astronautas seoriginem, as lendas de todos os países parecemmostrar que desde há milhares de anos seresdotados de sabedoria transcendente têmintervindo nos negócios humanos. O homem podeaprender muito com as estrelas, mais que com ahistória. O que foi será novamente; o futuro estáno passado. O segredo do destino do homem podeser encontrado no antigo Oriente.

Capítulo TrêsDEUSES ESPACIAIS DA ÍNDIA ANTIGA

Os povos da antiguidade imaginavam que suascivilizações começaram no Oriente e

maravilhavam-se com aquelas terras encantadasdo levante onde imperadores governavam emáureo esplendor, escravas se tornavam rainhas,santos homens realizavam milagres, e entre cujasmultidões através das idades se encarnavamaqueles divinos salvadores para ensinar àhumanidade o amor de Deus. Ainda hoje, no nossoséculo XX materialista, apesar da nossa decantadaciência e do nosso ceticismo, sentimos nossas

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almas empolgadas pelo fabuloso Oriente esentimos aquele verniz de sofisticação que vela omistério imemorial do próprio homem.As mais antigas fontes de sabedoria do mundo

devem estar na Índia, cujos iniciados há muitotempo sondaram os segredos do céu, a história da  Terra, as profundezas da alma do homem, eformularam aqueles sublimes pensamentos queiluminaram os magos de Babilônia, inspiraram osfilósofos gregos e exerceram sua sublimeinfluência sobre as religiões do Ocidente. Quandoos árias invadiram a Índia, vindos de sua terradesconhecida no norte, e por volta de 2.000 a.C.subjugaram os restos duma civilização cuja origemremontava aos próprios deuses, há milênios semconta, herdaram aquelas tradições ocultas daLemúria e da Atlântida que falavam de

intercâmbio cósmico com mestres do espaço.Séculos mais tarde, ondas de árias de pele claramigraram das planícies superpovoadas do Gangese, ladeando o Himalaia, espraiaram-se para onorte até a Pérsia, para o oeste até a Grécia e atéa Gália, trazendo sua cultura e seus deuses, e o

sânscrito, a língua da civilização, raiz da línguaque falamos atualmente. Se homens do espaçodesceram na Terra em eras passadas, comosugerem lendas amplamente difundidas, essesdeuses do céu certamente dominaram a Índiaantiga.Enquanto os cientistas dão à nossa Terra quatro

mil e quinhentos milhões de anos e ospaleontologistas desenterram crânios humanos deum milhão de anos, os historiadores restringem a

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civilização a seis milênios, imaginando que porenormes espaços de tempo os homens viveram nolimbo duma Idade da Pedra, em uma civilizaçãosuspensa, até que o destino subitamente arrancou

o Homo sapiens da escuridão para a luz; osarqueólogos de vez em quando descobremartefatos que as técnicas do carbono 14 e dopotássio-argônio datam de incrível antiguidade,mas, na ausência de registros contemporâneos,essas relíquias são postas de lado. Os teólogospregam que Deus criou o homem para louvar suasmaravilhas e vagamente acusam o Criador deesperar-milhões incontáveis de anos enquanto sedivertia a observar idades geológicas debrontossauros se banhando à toa nos pântanosantes de colocar seus bonecos neste palcoterreno. Se Deus realmente esperou uma tal

imensidade de tempo antes de criar o homem,seremos tão importantes aos seus olhos como osinsetos que criou primeiro e que continuarãoinfestando o nosso planeta muito depois que oúltimo ser humano se tiver dissolvido em pó? Afalta de documentos escritos da distante

antiguidade impede de fato o estudo científico,que obedece à sua própria disciplina de fatos, masa pobreza de provas diretas sujeitas a examesatentos não refuta inteiramente a existência decivilizações antiquíssimas. Tróia ficou perdidadurante três milênios, até Schliemann desenterrara coroa de Helena, o rosto que lançou ao mar mil

navios e queimou as torres altíssimas de llion. ABabilônia de Nabucodonosor, rei dos reis, deixouum monte de entulho sob o lodo da Mesopotâmia,

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a bela Pompéia perdeu-se para a história até quefoi desenterrada pela pá. Quem sabe que cidadesafundadas, outrora cheias de vida, apodrecem nofundo do oceano, que populosas metrópoles jazem

engolidas pelas areias do deserto? Daqui a dez milanos pode ser que homens das cavernas saiam deseus abrigos subterrâneos perto do Tâmisa paraconstruir uma nova Londres, inteiramenteignorantes de sua própria capital reduzida a poeirapor bombas nucleares. Os historiadores futurospoderão pôr em dúvida a existência da nossaorgulhosa civilização, e do nosso século xx talveznão reste mais nada que adulteradas lembrançasfolclóricas de máquinas voadoras e guerras aéreascom armas fantásticas que assombrarão os nossosdescendentes através de séculos de escuridão, atéque a cultura humana ascenda novamente. Só os

adeptos da Ciência Secreta preservariam em seusensinamentos ocultistas tradições da nossa eraperdida.A evolução do limo do mar até o homem pensante,pregada por Darwin e todos os seus discípulos,encontra provas impressionantes na história

natural e é aceita pelos cientistas em geral, mas ofato de não se ter encontrado o "elo perdido"depois de um século de busca leva-nos hoje aespecular se o homem não teria sido criado àimagem de Deus, como sugerem as Escrituras, ouseja, se a nossa Terra não teria sido colonizada porseres de outros planetas, talvez das estrelas. No

fim dos tempos os habitantes da Terra poderãopovoar outros mundos, pois o destino da vida épovoar todo o universo como o líquen subindo

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pelas rochas nuas. Os iogues falam de uma cadeiade mundos com ondas de vida passando de umplaneta para outro, e a biologia extraterrestretorna isso crível. O tempo no nosso universo é

apenas relativo; parece não haver razão lógicapara a nossa Terra não ter sido habitada pela pri-meira vez por colonos de outros mundos hámilhões de anos. Se o Império Planetário sedissolveu e devido a um cataclismo cósmicocessou a comunicação com o mundo pai, oscolonos isolados na Terra teriam ficado entreguesa si mesmos para evoluírem por conta própria,com apenas uma vaga lembrança folclórica de suaorigem cósmica. Essa especulação não é ficçãocientífica, mas é digna de pensamento sério.Fotografias tiradas pela sonda espacial americanaMariner IV sugerem que Marte talvez não seja

habitado, embora existam ainda controvérsias arespeito dos marcianos. Ao fim deste séculogrupos de homens e mulheres poderãodesembarcar lá. Se a profetizada guerra debombas de hidrogênio devastar a nossa Terra, oscolonos isolados em Marte se acasalarão para

sobreviverem, deixando descendentes quepovoarão o planeta. Teria sido assim a origem dohomem na Terra?Os Livros Sagrados de Dzyan ensinam que os pri-meiros homens na Terra eram filhos dos homenscelestes ou pitris, que significa pais, antepassadoslunares que desceram à Terra vindos da Lua, a

qual exerce, segundo se acredita, uma sutilinfluência psíquica e física sobre o nosso mundo.Dizem que esses relatos antiqiiíssimos são a fonte

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dos livros sagrados da China, da Índia, do Egito ede Israel; dizem tradições que o texto, escrito nalíngua sacerdotal secreta, chamada senzar, foiditado aos atlantes por seres divinos,

provavelmente astronautas. As estâncias descre-vem a evolução do homem desde a primeira raçaaté a nossa quinta raça, parando na morte deCrisna, há cerca de cinco mil anos. Essa doutrinados senhores da chama dirigindo os assuntoshumanos e dos filhos da sabedoria enviados daLua, despida de sua significação oculta, poderá seruma lembrança folclórica truncada dos venusianosque primeiro desembarcaram na Lua e depoiscolonizaram a Terra. Os gnani iogues acreditamque a primeira e a segunda raças-troncosocuparam países tropicais que agora estãocobertos de gelo nos pólos Norte e Sul, embora a

doutrina secreta situe a segunda raça nosHiperbóreos, a Terra da Primavera cantada pelosgregos, que se acreditava ficar no noroeste daEuropa. A terceira raça, de lemurianos, que viveuhá cerca de dezoito milhões de anos  (cronologiaridicularizada pelos cientistas ignorantes da

ciência oculta), habitava uma vasta área quecompreendia grande parte dos atuais oceanosIndico e Pacífico, inclusive a Australásia.O crânio neandertalóide de um homínida, meiomacaco, meio homem, desenterrado em BrokenHill, na África do Sul, parecia ter um buraco debala num lado; o lado oposto do crânio parecia ter

sido esfacelado pela saída da bala. Em 1962paleontólogos russos descobriram na Yukusia,região do nordeste da Sibéria, um bisonte de

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tempos pré-históricos, perfeitamente conservado,o qual tinha na testa um buraco circular que oscientistas acreditaram ter sido produzido por umprojétil de alguma arma de fogo semelhante às

nossas próprias armas. Na opinião do ProfessorKonstantin Flerov, o bisonte não podia ter sidousado como alvo por um caçador moderno, pois oanimal não morrera do ferimento: o examemostrou que o ferimento curou. Quem o alvejou?Os lemurianos durante "milhões" de anos fizeramum vasto progresso material, e dizem queconstruíam aeronaves utilizando forças que nósnão descobrimos; parece provável que houvesseintercâmbio com planetas interiores,particularmente com Vénus. Muitos lemurianosesclarecidos, advertidos do cataclismo quedestruiu Mu, migraram para o continente da

Atlântida. O Livro de Dzyan descreve as dinastiasdivinas da primitiva Atlântida declarando que os"reis da luz" ocupavam "tronos celestes",descrição adequada para um ser extraterrestre emuma nave espacial. Os atlantes também atingiramuma civilização extremamente brilhante,

pervertida pela magia negra, e por volta de 9.000a.C. (alguns ocultistas interpretam a data como900.000 a.C.) este continente por sua vez foiengolfado pelo mar, segundo a narração de Platãono Timeu. Dzyan declara que os "grandes reis dorosto deslumbrante" enviaram seus veículos(Viwan) para salvar os escolhidos da Atlântida,

sugerindo que esses iniciados foram transladadospara Vênus. Essa tradição foi o que provavelmenteinspirou as profecias do Novo Testamento de que

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no Dia do Juízo o céu se abrirá e o Filho do Homemaparecerá com seus anjos para salvar seus filhosda Terra condenada; sem dúvida, uma memóriaracial da intervenção celeste na queda da

Atlântida.Muitos dos lemurianos fugiram para os cumes dasmontanhas que depois da convulsão se tornaramas ilhas do Pacífico; gerações posterioresmigraram para uma nova terra que tinha surgidodo mar ao norte. A epopéia hindu Ramáianadeclara que os primeiros homens da Índia forammaias que deixaram a Lemúria e posteriormentese fixaram no Deçã, conquistando por fim todo osubcontinente.As mais antigas tradições asiáticas falam de umvasto mar interior há muito tempo, no norte doHimalaia, no centro do qual havia uma ilha de

maravilhas, governada pelos filhos de Deus, oselvins, possivelmente astronautas quecontrolavam os elementos, exerciam domíniosobre a terra, a água, o ar e o fogo, e possuíamuma ciência psíquica que revelavam a iniciadosescolhidos. O conhecimento desse arcano pode ter

sido um eco da sabedoria cósmica dos planetas,cujos fragmentos durante milênios sem contaforam preservados na ciência mutilada dos má-gicos que previam o tempo, dos feiticeiros e dosxamãs de todo o mundo que persistem emconfundir os nossos cientistas atualmente.A mitologia indiana acreditava que a Terra era o

centro de uma série de esferas concêntricas,correspondentes à Lua, ao Sol, a Mercúrio, Vénus,Marte, Júpiter e Saturno. Os hindus conheciam um

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sétimo planeta, que pode ter sido Urano,redescoberto por Herschel em 1781 da nossa era;suas intricadas observações dos planetas e estre-las distantes resultaram na fixação do calendário,

na invenção do zodíaco, no cálculo da precessãodos equinócios e na predição de eclipses milharesde anos antes dos babilônios, que herdaram asciências deles, sugerindo que os antigosastrônomos da Índia possuíam instrumentos ópti-cos, perdidos para os seus descendentes, oureceberam os seus conhecimentos de astronautas.Além do céu havia as esferas dos santos, dos filhosde Brama e das divindades, todas contidas emuma concha cósmica. Em volta desta haviacamadas de água, por sua vez rodeadas de fogo,ar, a mente, tudo contido em Brama, infinito, alémdo espaço e do tempo. Esse sistema de esferas foi

transmitido aos gregos, inspirou os epiciclos dePtolomeu, formou a cosmogonia de Dante, daIgreja e dos sábios medievais, e persistiu até asdescobertas revolucionárias de Copérnico e dosnossos astrônomos modernos.A mais antiga arte da astrologia, praticada desde

uma antiguidade distante, parece provar que asprimeiras civilizações possuíam uma ciência emmuitos respeitos mais adiantada do que a nossamoderna astronomia, que deve ter-sedesenvolvido através de milênios precedentes,provando a evolução cultural do homem atravésde vastos espaços de tempo, ou então essa

sabedoria recôndita deve ter sido trazida à Terrapor astronautas. Os antigos viam o universo comoum pensamento supremo, uma criação de fluido

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mental que se cristalizava nos corpos celestes, nosfenômenos da natureza e no próprio homem; todaa Criação através de todos os planos visíveis einvisíveis era contida na mente do Criador, no

sonho de Brama. Os astrólogos acreditavam quecada estrela emitia raios poderosos queinfluenciavam a mente do homem — de modomenos fantasioso nossos radioastrônomos medema radiação eletromagnética de estrelas visíveis einvisíveis. Quando um homem nascia, aquelasconstelações determinadas imprimiam um certopadrão no seu cérebro, como o programa em umcomputador, o qual iria dirigir a tendência básicade sua vida, como o código dos cromossomos eseus genes molda seu corpo físico ou como asinstruções gravadas num míssil o "prendem"infalivelmente ao seu alvo, seja ele Marte ou

Moscou. Os primeiros povos da Índia, como ostibetanos, acreditavam que a alma que reencarnarealmente escolhe a hora e o lugar de seunascimento, quando as influências estelaresprognosticam a futura experiência que o indivíduoprecisa para as suas novas lições na escola de

treinamento da Terra.A ciência esotérica que inspirou essa crençapressupõe uma inteligência do mais alto nível,superior à mente mediana da atualidade, que vêas estrelas como convenientes lâmpadas no céu eridiculariza os horóscopos, confundindo as tolicesescritas pelos colunistas dos jornais com a

verdadeira ciência da astrologia. Os anais da velhaastrologia hindu mostram seus horóscoposromantizados com mais fantasia do que fatos, mas

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a arte dos astrólogos assim mesmo revelaresquícios de alguma antiga ciência, uma ciênciapsíquica universal de grande antiguidade quetranscende muito a nossa. Só agora a física

ultramoderna, com sua fissão dos átomos e suapesquisa sobre as últimas partículas, estáchegando à conclusão de que a chamada matériasólida é apenas manifestação de um pensamentosupremo. Os radioastrônomos estão registrandoemissões de estrelas visíveis e invisíveis queafetam seus receptores e essas ondas de rádio esuas freqüências mais sutis devem gravar-seindelevelmente na mente subconsciente dohomem. As extraordinárias pesquisas do ProfessorGiorgio Piccardi, da Universidade de Florença,sobre a química cósmica, provam que os camposde energia do espaço modificam a matéria física

nas experiências químicas e exercem umapoderosa influência sobre as células vivas docérebro e do corpo, fato de que há muitosuspeitavam os psiquiatras.Se nossos próprios cientistas de reconhecidogênio, em resultado de estudos empíricos, se

estão voltando para o cosmos e se perguntam seas radiações planetárias não afetarão a matéria eo homem, ambos concreções de energia, osiniciados de tempos antigos que levaram a astro-logia a tal refinamento matemático e filosóficodevem ter desenvolvido uma superciência quelhes permitiria conquistar o espaço, controlar os

elementos, desafiar a gravidade, voar mais rápidoque a luz, agir como deuses, como astronautas! Aastrologia, mesmo na forma tristemente aviltada

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como é praticada atualmente, as provas de origemmilenar de seres de sabedoria transcendente, oshomens do espaço, os heróis das epopéiasindianas, a penetração do nosso novo

conhecimento, tudo dá às lendas hindus mara-vilhosa significação; suas revelações tornam-severdadeiras.A literatura mais antiga do mundo éprovavelmente o Rig-Veda, que significa"conhecimento em verso", compreendendo dez milinvocações aos deuses, escritas em sânscrito porvolta de 1.500 a.C., embora certos dadosastronómicos do texto sugiram 4.000 a.C., e amitologia represente personificações de deusesem um naturalismo de imensa antiguidade,registrando acontecimentos celestes de muitosmilhares de anos antes. Sanscritistas como o Dr.

Max Müller concordam em que os Vedas são muitomais antigos do que Homero e formam averdadeira teogonia da raça ariana; emcomparação, a cosmogonia e a teogonia deHesíodo e do Genesis parecem imagens toscas dasublimidade védica. Os primeiros árias eram um

povo alegre e brincalhão como os primeirosgregos, adorando a natureza e as estrelas,conscientes da maravilha da vida. Só muitosséculos depois suas almas simples despertarampara os problemas religiosos da existênciahumana. Ao que parece, viviam em inocêncianatural como Adão e Eva antes de provarem a

maçã do conhecimento e se tornarem conscientesde si mesmos.

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O Rig-Veda canta o culto da natureza com váriosdeuses, mas o refinamento de seu pensamentorevela uma penetração mística que transcendemuito a cultura não-sofisticada dos árias e deve

emanar de uma civilização muito mais antiga oudos deuses, isto é, dos astronautas. Em linguagempoética os Vedas pregam um monismo total, oDeus único que paira sobre os muitos. A essênciauniversal, o Absoluto, sonhando a existência douniverso por um período finito de tempo, de centoe cinqüenta e quatro milhões de milhões de anossegundo se dizia, era Brama, que sustentava cadaestrela e cada átomo; o Pai dos Deuses, um serpessoal, era Dyaus-Pitar (Deva-Deus, Pitar-Pai),helenizado para Zeus-Pater, em latim Júpiter, o Paido Céu, adorado sob vários nomes pelos celtas, osegípcios, os babilônios, os mexicanos, os chineses

e os povos nativos de todo o mundo. O céu era umreino físico no firmamento, embora o pensamentoesotérico geralmente o supusesse composto devibrações etéreas mais sutis do que a matériaterrestre. O Pai do Céu ("Pai nosso que estais nocéu", no nosso pai-nosso) era provavelmente um

rei espacial de algum planeta adiantado do nossopróprio sistema solar, um pontinho infinitesimal detodo o universo imaginado por Deus, o BramaAbsoluto. Dyaus-Pitar governou toda a Terra numaidade de ouro; os hindus, como os japoneses, osegípcios e os romanos, acreditavam que asprimeiras dinastias da Terra foram divinas.

O Rig-Veda descreve Dyaus como "um touro rubroe berrando para baixo", evocando os touros aladosde Babilônia e Nínive, que para as mentes dum

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povo agrário de natureza simples possivelmentesimbolizava poderosas espaçonaves. Dyaus étambém comparado a "um corcel negro recobertode pérolas", uma alusão ao céu estrelado, que

lembra Pégaso, o cavalo alado dos gregos em queBelerofonte fez guerras aéreas, tambémsimbolismo de seres espaciais. Um poema refere-se a "Dyaus sorrindo através das nuvens"; emsânscrito clássico a palavra que significa sorriso érelacionada com "brancura deslumbrante" e"relâmpago". Esse lirismo poderia simbolizar umaespaçonave brilhante dardejando através doscéus.Um deus mais poderoso da mitologia pré-indianamencionado nos Vedas, Varuna, era relacionadocom corpos celestes do firmamento; ele controlavaa Lua, as estrelas e o vôo das aves, e tinha

autoridade moral sobre os homens, mas nospoemas posteriores foi suplantado pelo deus-guerreiro Indra. Parece existir uma notávelsemelhança com as lendas gregas; "Varuna", quesignifica "o céu abrangido", era Ouranos (Urano),suplantado por Indra, isto é, Saturno (Cronos). A

comparação é reforçada pelo fato de que maistarde Indra foi destronado e exilado, em correntes,e, de acordo com Ovídio, Saturno foi usurpado porZeus (Júpiter) e aprisionado na Grã-Bretanha.  Talvez possamos interpretar isso comosimbolizando a dominação da nossa Terra emidades passadas por sucessivos invasores do es-

paço, como sugerem as idades de Ouro, Prata eFerro dos poetas clássicos.

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Indra tornou-se o deus das batalhas a dardejarpelo céu num carro aéreo com a velocidade dopensamento, puxado por corcéis com crinas deouro e pele brilhante; ele fazia guerra aos asuras

(não-deuses) e destruiu suas cidades com raioscomo bombas nucleares, lembrando a guerraentre os deuses e os gigantes, descrita nas mitolo-gias grega e céltica, sugerindo conflito entrehomens espaciais, talvez contra a Terra.Em suas batalhas Indra era ajudado pelos maruts,ou deuses da tempestade, representados comó  jovens guerreiros que rodavam em carrosdourados, empunhavam raios e corriam como osventos. Associado a Indra havia Vayu, deus dovento, que disparava através do céu mais rápidodo que a luz em uma carruagem brilhante puxadapor uma parelha de cavalos rubros com olhos

como o Sol. Savitri, o deus do Sol, era transportadopor rápidos corcéis que atravessavam os céus eirradiavam inspiração para os homens. Visnuatravessava os três mundos com três passadas ePuxan, "o melhor piloto do ar", cortava o vaziocom ofuscante rapidez a serviço de outra

divindade solar, Surya. No Konarak, Índia,encontram-se algumas das mais belas esculturasdas oito rodas descritas como um transporte dadeusa do Sol, Surya, para o céu. Os deuses maisfreqüentemente invocados eram os dois asvins,que guiavam um carro fulvo, brilhante como ouropolido, armado de raios; algumas vezes eles

"flutuavam por sobre o oceano, conservando-sefora da água" em um veículo estranhamentedescrito como "tricolunar, triangular e tricíclico,

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bem construído", no qual salvaram Bhujya do marnum navio que veio do espaço. Os asvins, filhos docéu, eram eternamente jovens, saltando para o Solno piscar de um olho, acompanhados da bela

Surya; os dois muitas vezes desciam à Terra paralivrar pessoas de dificuldades e agiam comomédicos divinos. Os efeitos dos dois asvins e suapopularidade geral tornam-nos idênticos aosdióscoros gregos, Castor e Pólux, a São Miguel eSão Jorge, cavaleiros celestes que vinham emauxílio dos homens. Esses seres celestiaisinvocados pelos Vedas residiam no firmamento,não como espíritos insubstanciais, mas comoespaçonautas reais dum planeta próximo, quedesciam em suas espaçonaves rutilantes eprivavam com os povos da velha Índia.Os hinos do Rig-Veda exaltam seres celestiais

menores que ocasionalmente desciam à Terrapara amar ou fazer guerra, exatamente como osdeuses e deusas da Grécia. Os gandarvas,segundo o Visnu Purana, eram seguidores deIndra, o rei da Tempestade; derrotaram os nagas,os homens-serpentes da Lemúria, apoderaram-se

de suas jóias e usurparam seu reino no Decão; suapátria nas regiões espaciais sobrevive naexpressão "cidade dos gandarvas", um dossinônimos de "miragem" em sânscrito. As apsaras,tentadoras esposas dos deuses, eram ninfassedutoras das "águas" do espaço. Os poetasindianos pintavam as apsaras sorrindo para seus

bem-amados no mais alto dos céus; belas evoluptuosas, essas ninfas aéreas eram amantesdos gandarvas e constituíam as recompensas que

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o céu da Índia oferecia aos heróis que caíam emcombate, tal como as huris no paraíso seduziam osmuçulmanos fanáticos fiéis de Maomé. Às vezesuma apsara descia à Terra e enamorava-se de um

homem mortal, como Urvasi, que, de acordo com oSatapatha Brahmana, desposou seu amanteterreno, Pururavas, deu-lhe um filho e depoisvoltou ao céu. Esse romance constituiu o tema deVikramarvasi ou Urvasi conquistada pelo valor,brilhante e pungente peça do dramaturgo clássicodo século V, Kalidasa. Ficamos perplexos ao ler nacrônica medieval De nugis curialium, de Walter deMapes, a respeito do patriota saxão Edric, o Bravo,que em 1070 d.C. se enamorou de uma lindadonzela do espaço, com quem se casou e queapresentou na corte de Guilherme, o Conquis-tador; o filho deles, Alnodus, tornou-se famoso por

sua sabedoria e piedade. Infelizmente, a esposaespacial desapareceu no céu, deixando Edricinconsolável, ao contrário de Urvasi, queposteriormente voltou para o marido e viveu felizcom ele. Recordamos os "súcubos", "demônios"femininos da Idade Média, que seduziam homens

mortais, e as arrebatadoras mulheres espaciaiscomo Aura Rhanes, que encantou TrumanBethuram na América. Quem sabe se as apsarasnão eram mulheres reais de outros planetas quedesposavam heróis da índia antiga? O Rig-Vedamenciona uma raça de sacerdotes chamadosbhrigus, a quem Matarisvan deu o fogo secreto

roubado do céu. Essa versão indiana de Prometeusugere, com outras lendas semelhantes da Grécia,um conflito de âmbito mundial na antiguidade

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distante entre os povos da Terra e os homens doespaço.Olhados com a nossa percepção moderna, osmaravilhosos hinos dos Vedas revelam uma

notável afinidade com aquelas manifestações docéu que nos empolgam atualmente.

Capítulo QuatroHERÓIS ESPACIAIS DA ÍNDIA ANTIGA

Contando com mágica fantasia as aventuras deRama em busca de Sita, sua mulher, raptada, oRamáiana empolgou o povo da Índia durantemilhares de anos; gerações de contadores dehistórias itinerantes recitavam seus vinte e quatromil versos para auditórios maravilhados, cativados

pelo brilhante panorama do passado fantástico, aspaixões de amor heróico, as tragédias davingança, as batalhas aéreas entre deuses edemônios, efetuadas com bombas nucleares; aglória de nobres feitos, a empolgante poesia davida, a filosofia do destino e da morte. Essas

histórias maravilhosas foram narradas pelo sábioNarada ao historiador Valmiki, que encadeou ospitorescos incidentes num fascinante poema épicosalpicado de pérolas de sabedoria, cuja pereneinspiração anima os indianos atualmente. Algunseruditos datam o Ramáiana de antes de 500 a.C.,outros de antes de 5.000 a.C., embora, como ashistórias foram contadas por menestréis através

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dos tempos, os acontecimentos devam terocorrido numa antiguidade distante.Rama, filho de Dasaratha, rei de Ayodha (Oudh),no norte da Índia, estava casado com a casta Sita,

ainda hoje ídolo das mulheres indianas. O reidispunha-se a nomear Rama seu herdeiro, quandoa rainha o persuadiu a nomear, em vez dele, seuoutro filho, Bharata, e a banir Rama por catorzeanos. Rama vivia feliz com Sita na floresta deDandaka; quando o rei morreu, Bharata nobre-mente ofereceu o trono a Rama, que o recusou,consagrando-se a uma cruzada contra os gigantese demônios que infestavam a floresta. O chefegigante Ravana arrebatou Sita para a ilha deLanka (Ceilão), onde foi encontrada por Hanuman,senhor dos macacos, amigo de Rama. Rama eseus seguidores, ajudados por Hanuman, com suas

hordas de macacos, invadiram Lanka pelo ar.Rama duelou com Ravana no céu em carroscelestes e destruiu-o com mísseis aniquiladorespara reconquistar Sita. Posta em dúvida a suafidelidade, Sita purificou-se pelo ordálio do fogo evoltou com Rama para Ayodha, onde os dois

governaram numa gloriosa idade de ouro.Em sua maravilhosa tradução (inglesa) doRamáiana, Romesh Dutt descreve o pai de Rama,o Rei Dasaratha, como "originário de antiga raçasolar", descendente de reis do Sol, seres celestiais,que governaram a Índia, título ainda hoje conferidoao micado do Japão. Enquanto Rama e Laksman

estavam na floresta caçando um gamo encantado,Ravana apoderou-se de Sita desamparada.

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Sentou-a no seu carro celeste puxado por velozes jumentos aladosDa cor e brilho do ouro, rápidos como os corcéiscelestes de Indra,

Depois elevou o carro celeste por cima da colina edo vale do bosque.Como uma serpente nas garras de uma águia, Sitacontorcia-se, gemendo dolorosamente.

Durante o vôo foram atacados por Jatayu numa"ave" gigante como um avião de caça.O gigante Ravana aprisionou Sita em sua fortalezano Ceilão. Hanuman voou através do estreito até ailha e deu a Sita um testemunho de Rama, que,comandando um grande exército e ajudado pelosseres celestiais, lançou um assalto aéreo contra acidadela.

O bravo Matali dirigia o carro de guerra, como raiosolar, puxado por corcéis,Para onde o honrado e justo Rama procurava oinimigo em fatal refrega.Ele deu ao sublime Rama brilhantes armas

celestiais.Quando o justo luta, os deuses assistem oshonrados e valentes."Toma este carro", disse Matali, "que os deuses propícios te fornecem;Toma, Rama, estes corcéis celestiais, monta ocarro de ouro de Indra."

Rávana em seu carro de guerra e Rama em seucarro celeste empenharam-se num duelo épico,

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uma luta furiosa e demorada. Os ventossilenciaram em mudo terror e o próprio Solempalideceu.

 A luta continuou dúbia, até que Rama em sua iraBrandiu a mortífera arma de Brama, flamejante defogo celeste, Arma que a Santa Angostya tinha dado ao seuherói, Alada como o dardo de fogo de Indra, fatal como oraio do céu.Envolto em fumaça e relâmpagos, partindo doarco cintado,Ela trespassou o coração de ferro de Ravana e prostrou o herói sem vida.Bênçãos do céu brilhante choveram sobre o filhode Raghni.

"Campeão dos honrados e justos! Tua tarefa estáconcluída!"

Depois da purificação de Sita nas chamas, Ramalevou-a para casa num carro aéreo, um carroenorme de dois andares, lindamente pintado,

munido de janelas e adornado de bandeiras eflâmulas, e tendo vários compartimentos para ospassageiros e a tripulação. O veículo emitia umsom melodioso ouvido em terra.

"Vê, meu amor!", exclamou Rama quando nocarro, Pushpa voador,

Tirado por cisnes, os exilados, de volta à pátria,deixaram o campo de batalha.

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O feliz casal, reunido, voou do Ceilão através daÍndia e por cima do Ganges, de volta a Ayodha;Rama ia dando uma descrição pitoresca dahistórica paisagem de colinas e rios que

deslizavam rapidamente embaixo.

Voando pelo éter sem nuvens vinha o carroPushpa de Rama,E então milhares de vozes jucundas gritaram oalegre nome de Rama.Cisnes prateados por ordem de Rama desceramsuavemente do ar E o carro pousou em terra... carro de floresdivinamente belo.

(Para os mortais maravilhados as astronavesbrilhantes ao sol deviam parecer cisnes de prata.)

A suspeita de que Sita teria cedido à sedução deRavana obcecava Rama. E exilou sua mulher paraa floresta, onde ela encontrou um eremitério e deuà luz dois meninos gêmeos. Anos mais tarde Ramadescobriu-a e aos filhos e, torturado pelo remorso,implorou-lhe que voltasse a Ayodha e provasse

sua virtude.Deuses e espíritos e imortais esplêndidos vieramàquela real Yajna,Homens de todas as raças e nações, reis e chefesde nobre fama.Sita viu os esplendorosos seres celestiais, os

monarcas vindos de longe.Viu seu real senhor e marido, resplendente comoastro do céu.

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A inabalável fidelidade de Sita, em meio à maisnegra suspeita e às mais duras tribulações, fazemdela ainda hoje a inspiração das mulheres

indianas, que durante séculos têm seguidosubmissamente o seu abnegado exemplo.Profundamente desgostosa, Sita não pleiteou suacausa alegando inocência, mas pediu à Mãe Terraque a aliviasse do fardo da vida.Então a Terra se fendeu e abriu, como as folhas seabrem desvendando a flor,E de dentro subiu um tronco de ouro, sustentado por nagas cobertos de jóias.

Rama continuou vivo, mais solitário do que nunca. Teve uma conferência secreta com um mensageiroceleste (pensamos nos profetas bíblicos

encontrando-se com o "Senhor"). Seu irmãoLaksman inadvertidamente interveio e, comocastigo, perdeu a vida. Anos mais tarde Ramadeixou Ayodha e entrou no céu. Pode ser quetenha sido trasladado para o céu como Elias.O Drona Parva, p. 171, regozija-se dizendo que,

quando Rama governou seu reino, os rixis, osdeuses e os homens viviam todos juntos na Terra;o mundo tornou-se extremamente belo. Rama (eprovavelmente seus descendentes) governou emseu reino durante onze mil anos. Nessa épocaandavam pela nossa Terra seres celestes deoutros planetas, segundo se menciona em textos

egípcios e gregos.O nome de Rama é abençoado através da Índia.Gandhi, assassinado, morreu invocando "Rama!"

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  Todos os outonos a história de Rama e Sita érepresentada em festivais de dez dias através detoda a Índia.Há uma notável semelhança entre o Ramáiana e a

Ilíada, ambas as epopéias contam a história de ummarido em busca de sua mulher seqüestrada, cujorapto causa guerras ferozes e ateia fogo aomundo. Os heróis são inspirados pelos deuses, queintervêm nos negócios humanos e dirigem odestino dos homens. Intriga-nos saber que ambos,o Ramáiana e a Ilíada, têm uma fascinante afini-dade com um poema épico encontrado em antigostextos ugaríticos em Ras Shamra, onde, por voltado décimo quarto século antes de Cristo, um heróisemítico, o Rei Kret (que sugere a Creta minóica),perde a noiva para um inimigo e assalta a cidadedeste para reavê-la. Talvez a civilização há

milhares de anos fosse mundial; essa epopéiaencontrada em muitos países sobre um príncipe esua noiva seqüestrada, que provocam uma guerrae a destruição de uma grande cidade, parece teruma origem histórica comum.A maravilhosa epopéia do Ramáiana, inspiração da

maior literatura clássica do mundo, intriga-nosprincipalmente na atualidade por suas freqüentesalusões a veículos aéreos e bombas aniquiladoras,que nós consideramos serem invenções do nossopróprio século XX, impossíveis no passadodistante. Os estudiosos da literatura sânscrita nãotardam a fazer uma revisão das suas idéias

preconcebidas e descobrem que os heróis dáantiga Índia estavam aparentemente equipadoscom aviação e mísseis mais sofisticados do que os

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nossos atualmente. O capítulo 31 doSamaranganasutradhara, atribuído ao ReiBhojadira, do século XI, contém descrições deaeronaves notáveis, como a máquina-elefante, a

máquina-ave-de-madeira que viajava no céu, amáquina vimana-de-madeira que voava no ar, amáquina-porteiro, a máquina-soldado, etc.,denotando diferentes tipos de aeronaves paradiferentes fins. O poeta não havia descrito osmétodos para construir as máquinas; "qualquerpessoa não iniciada na arte de construir máquinascausará transtornos". Uma maneira bastanteeufêmica de falar!Ramachandra Dikshitar, em seu fascinante livroWar in Ancient Í ndia (A guerra na Índia antiga),traduz o Samar como dizendo que estas máquinaspodiam atacar objetivos visíveis e invisíveis,

subindo, cruzando milhares de léguas emdiferentes direções na atmosfera e subindomesmo até as regiões solares e estelares. "O carroaéreo é feito de madeira leve, parecendo umagrande ave, com corpo durável e bem formado etendo mercúrio dentro e fogo no fundo. Tem duas

asas resplendentes e é impelido pelo ar. Voa nasregiões atmosféricas por grandes distâncias e levavárias pessoas com ele. A construção interiorparece o céu criado pelo próprio Brama. Tambémsão usados na construção dessas máquinas ferro,cobre, chumbo e outros metais." Apesar de suaaparente simplicidade, o Samar acentua que essas

vimanas custavam muito caro para fazer e eramprivilégio exclusivo dos aristocratas, que seempenhavam em duelos celestes. Hoje

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relacionamos essas aeronaves com os homens doespaço.As mais fantásticas histórias de guerra no ar comarmas fabulosas, que transcendem a nossa própria

ficção científica atual, são narradas no Maabárata,um maravilhoso poema de duzentos mil versos,oito vezes o tamanho da Ilíada e a Odisséia juntas,um verdadeiro mundo na literatura. Esta epopéiarelativa à Guerra de Bharata, no norte da índia,ocorrida por volta de 1.400 a.C., pinta em coresesplendorosas uma grande e nobre civilização,onde reis e sacerdotes, príncipes e filósofos,guerreiros e lindas mulheres se misturavam numabrilhante sociedade, talvez o período maisresplendente de toda a história. Os inúmerosincidentes, de duelos nos céus a assaltos decidades, conselhos de guerra a roubo de gado,

torneios a casamentos malfadados, eram contadosoralmente, a princípio, por menestréis ambulantes,com toda a magia do Oriente, até que séculosmais tarde foram gravados naqueles estranhossímbolos sânscritos, vindo a formar um tesouroinesgotável que inspirou os indianos por milhares

de anos e ainda hoje domina a sua cultura. Abrilhante caracterização do nobre Príncipe Arjuna,a sua incomparável noiva Draupadi, o deus Crisna,a multidão de seres celestes e cavaleirosguerreiros, transcende as bucólicas criações deHomero, e o brilhante cortejo é entremeado depersonagens humanas, cujas quedas da

sublimidade no desespero são reveladas com umapenetração inexcedida pelo gênio em nossomundo ocidental. A transmudar as aventuras

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marciais e as paixões intensas vêm as sublimesdoutrinas do Bhagavad Gita, com sua incalculávelinfluência sobre os filósofos gregos e os grandespensadores do Ocidente. Hoje estamos mais

intrigados com as aeronaves e as armasmaravilhosas que sugerem alguma ciência secretainspirada por seres vindos do espaço.O Maabárata descreve a guerra de dezoito diasentre Duryodhana, chefe dos curus, e seu primo,  Yudhisthir, chefe dos vizinhos pandus, tribos doalto Ganges, que se diz ter ocorrido catorzeséculos antes de Cristo. Dentro dessa narrativa háuma fantástica coleção de lendas, histórias dedeuses e reis, e extensas dissertações sobre reli-gião, filosofia, costumes sociais, misturadas comempolgantes descrições de batalhas e ternashistórias de amor, que tornam a obra uma

verdadeira quintessência da cultura indiana. Asdissertações entre o herói Arjuna e o SenhorCrisna, quando o guerreiro hesita em combater oseu parente, formam o sublime Bhagavad Gita (Acanção do  Senhor), onde Crisna revela o sentidodo universo, a sabedoria de Brama e o dever dos

homens, expondo a religião dos hindus.É difícil acreditar que essa sublime epopéia retratede fato a civilização de 1.400 a.C., quando os áriasnômades estavam desembocando pelosdesfiladeiros setentrionais para invadir a planícieindiana, uma época talvez contemporânea deMoisés. Em Os filhos de Mu ( The children of Mu),

Churchward afirma que o Maabárata compreendehistórias dos anais dos tempos referentes a épocasde vinte mil anos antes de Cristo, que talvez

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coincidam com a Idade de Ouro, quando Urano,um astronauta, governava o mundo, a eraexaltada por Ovídio e pelos poetas clássicos. Aguerra no ar evoca as lendas gregas e a guerra

celeste entre os deuses e os homens descrita naTeogonia de Hesíodo.Madame H. P. Blavatsky, na Doutrina secreta,insiste em que o Maabárata se refere à lutahistórica entre os suryavansas (adoradores do Sol)e os indavansas (adoradores da Lua), um conflitode grande significação esotérica, que as pessoasmenos inclinadas ao ocultismo poderão talvezinterpretar como uma luta entre duas raças deseres extraterrestres vindos do espaço.Em sua excelentíssima tradução do sânscrito,Romesh Dutt descreve que pretendentes de toda aÍndia contenderam pela mão de Draupadi, princesa

de Panchala.

E os deuses em carros transportados em nuvensvieram ver o belo espetáculo,Brilhantes adityas em seu esplendor, maruts nocarro móvel.

Brilhantes imortais alegremente apinhados viam oespetáculo de beleza sem par,Flores celestiais, descendo suavemente, enchiamo ar de perfume.Deslumbrantes carros celestes em grande númeroatravessavam o céu sem nuvens,O ar enchia-se com o som de tambores e flautas,

harpas e tamborins.(Livro I, capítulo 4)

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  Yudihisthir convocou uma assembléia paraproclamar a sua supremacia sobre todos os reis daÍndia antiga.

Brilhantes imortais vestidos de luz solar atravessavam o céu líquidoE seus carros deslumbrantes correndo em nuvens pousavam nas altas torres.Oferendas de ida, adja e homa contentavam osBrilhantes no Alto,Bramas satisfeitos com presentes caros enchiam océu com suas bênçãos. (Livro III, capítulo 2)E ele viu neles seres encarnados do céuE no Crisna de olhos de loto o Altíssimo nas Alturas.(Livro III, capítulo 3)

Em sua paixão pelo jogo, Yudihisthir empenhou oseu reino, os irmãos, a si mesmo e depois a belaDraupadi, perdeu tudo para o seu ciumentoinimigo Duryodhana e partiu para o exílio. Seuusurpador, Duryodhana, desentendeu-se com osgandharvas, seres celestes, e caiu prisioneiro. Os

irmãos pandavas salvaram-no de seus captoresaéreos. Após doze anos de penitência, Yudihisthircomandou um exército para reconquistar seutrono, ajudado por Arjuna e Crisna.

Devas em seus carros sobre nuvens e gandharvasno céu

Olhavam do alto com mudo espanto os chefeshumanos.(Livro VIII, capítulo 2)

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O famoso general de Duryodhana, Bhisma,rechaçou todos os ataques.Em vão também os irmãos pandavas caíam sobre

o incomparável Bhisma,Nem os deuses no céu nem os guerreirosterrestres podiam vencer o inigualável Bhisma.(Livro VIII, capítulo 8)

Por fim, Duryodhana foi morto e Bhisma morreu. Yudihisthir, coroado rei, realizou o antigo rito hindudo sacrifício do cavalo para afirmar o seu reinado;assistiram à festa seres celestiais e príncipes detoda a Índia.

Devas e rixis olhavam os festejos, os meigosgandharvas cantavam,

  Apsarasas como raios de sol deslizavam pelogramado verde.

 Yudihisthir, triunfante, recebeu homenagens dedeuses e homens.E está no meio de seus irmãos, deslumbrante de

alegria, puro e alto, Como o próprio Indra, cercado pelos habitantes do céu.

A batalha entre Arjuna e os gigantes rakchasassubiu das planícies da índia até os céus. OSamsaptakabadha Parva, p. 88, descreve Arjuna eCrisna em um carro.

. . . extremamente resplendente como um carroceleste. Ó rei, na batalha entre os deuses e os

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asuras nos velhos tempos, ele executava ummovimento circular, para a frente, para trás, ediversas outras espécies de movimento... O filhode Pandu soprou sua prodigiosa buzina de concha,

Devadotta. E depois disparou a arma chamadaTashtva; isto é, capaz de matar grandesformações de inimigos de uma só vez.

O Drona Parva, p. 661, comenta:

Na terrível batalha aqueles dardos, ó rei, como os próprios raios do Sol, em um momento cobriramtodos os quadrantes em volta, o céu e as tropas.Inúmeras bolas de ferro também, ó rei,apareceram depois como resplendentes lumináriasno firmamento claro. Shataghnis, algunsequipados com quatro, outros com duas rodas, e

inúmeras clavas e discos com bordas agudascomo navalhas e resplendentes como o Solapareceram lá também.

A descrição adapta-se a uma frota de espaçonavesno céu.

Em linguagem poética o Drona Parva, p. 497, des-creve uma aparente espaçonave do seguintemodo:Vendo aquela montanha como uma massa deantimônio com inúmeras armas caindo dela, ofilho de Drona não se impressionou de modoalgum. Invocou a arma Vajra. O príncipe das

montanhas, atingido por essa arma, foirapidamente destruído. Depois este rakchasa,transformando-se numa massa de nuvens azuis no

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firmamento, coberta por um arco-íris, começou adespejar furiosamente sobre o filho de Drona,nessa batalha, uma chuva espessa de pedras erochas. Depois, o mais notável de todos os

homens, conhecedor de armas, isto é,  Ashwatthaman, apontando a arma Vayarya,destruiu aquela nuvem azul que tinha subido nofirmamento.

Esta narrativa um tanto truncada sugere umbombardeio por espaçonaves, uma das quais foidestruída por um míssil terra-ar.

Um tronco sem cabeça e uma clava apareceramna face do Sol.(Drona Parva, p. 209)

Os estudiosos dos  UFOS devem ficarimpressionados com esta semelhança com osprodígios vistos sobre a Roma antiga, registradospor Tito Lívio e Júlio Obsequens.A referência a armas fantásticas no Maabárata nãomais evoca ridículo mas assume intenso interesse

para as nossas mentes do século XX, assombradaspelas bombas nucleares. O Bhisma Parva, p. 44,descrevendo o conflito entre Arjuna e Bhisma,declara que o inimigo invocou uma arma celestesemelhante ao fogo em fulgor e energia. ChandraRoy, em sua magistral tradução, nota: "EstaBrama-danda, que quer dizer Vara de Brama, é

infinitamente mais poderosa até mesmo do que oraio de Indra. Este último pode ferir somente umavez, mas a primeira pode atingir países inteiros e

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raças inteiras de geração em geração". Durantemilhares de anos os eruditos achavam tratar-se deuma ficção do poeta; de repente somos chocadospela sinistra semelhança com a nossa bomba de

hidrogênio, cujas radiações provocam mutaçõesem gerações ainda por nascer.Arjuna e seus contemporâneos pareciam possuirum arsenal de variadas e sofisticadas armasnucleares, iguais e talvez superiores aos mísseisdos americanos e russos atualmente. O BadhaParva, p. 97, menciona a arma Vaisnava, queconferia invisibilidade, capaz de destruir todos osdeuses e todos os mundos. O Drona Parva, p. 383,refere-se a uma "clara" aniquiladora, ou míssil.

Envolvido por eles (os arqueiros), ó Bharata,Bhisma, lutando e soltando um rugido leonino,

apanhou e arremessou contra eles com grandeforça uma terrível maça destruidora de fileirashostis. Essa maça de força adamantina,arremessada como o trovão de Indra pelo próprioIndra, esmagou, ó rei, os teus soldados na batalha.E pareceu encher, ó rei, toda a Terra com um

ruído alto. E, ardendo em esplendor, aquela maçaferoz incutiu medo em teus filhos. Vendo aquelamaça de impetuosa corrida e dotada de relâm-  pagos correr para eles, teus guerreiros fugiramsoltando gritos de terror. E ao ouvirem o somincrível, ó Senhor, daquela terrível clava, muitoshomens tombaram onde estavam e muitos

guerreiros de carros também caíram de seuscarros.

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A guerra atômica com os defensores tentando emvão lançar antimísseis para conter os foguetesnucleares surpreende-nos por sua estranhasemelhança com as guerras futuras, quando as

capitais da nossa Terra poderão ser varridas porbombas de antimatéria lançadas de satélitesespaciais. O Drona Parva, p. 592, descreve:

Numa ocasião, assaltado por Valadeva,  Jarasandha, tomado de cólera, lançou paradestruir-nos uma clava capaz de matar todas ascriaturas. Dotada do esplendor do fogo, aquelaclava correu para nós dividindo o céu (a Criação)como a risca na cabeça que parte as tranças dumamulher e com a impetuosidade do trovão,arremessado por Shukra. Vendo aquela maçacorrendo assim para nós, o filho de Rohimi

arremessou a arma chamada Sthunakarma parafrustrá-la. Com a força destruída pela energia daarma de Valadeva, essa clava caiu na Terra,abrindo-a (com seu poder) e fazendo as própriasmontanhas tremerem.

Descrições de "fender a Terra" evocamensinamentos ocultistas sobre a destruição dodécimo planeta, o Maldek, entre Marte e Júpiter,por seus habitantes malvados, transformando-onos fragmentos que chamamos asteróides.Uma narrativa fantástica é dada no Drona Parva,p. 690, relativa à destruição de três "cidades" no

céu, possivelmente imensas naves-bases, quealguns ocultistas acreditam patrulhar o espaçoatualmente.

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  Antigamente os valentes asuras tinham no céutrês cidades. Cada uma dessas cidades eraexcelente e grande. Uma era feita de ferro, outra

de prata e uma terceira de ouro. A cidade de ouro  pertencia a Kamaloksha, a cidade de prata aTarakaksha e a terceira, feita de ferro, tinhaViyunmalin por senhor... Quando entretanto astrês cidades se encontraram no firmamento, oSenhor Mahadeva atravessou-as com aqueleterrível dardo seu que consistia em três nós. Osdanavas eram incapazes de olhar para aqueledardo inspirado pelo fogo Yuga e composto deVisnu e Soma.

Provavelmente eram utilizados mísseis seletivoscomo a arma Narayana, chamada "chamuscador

de inimigos", contra as tropas no campo debatalha. A última palavra em armas era a Agneya,que lembra a Mash-mak da Atlântida e que se diziautilizar alguma força sideral, misericordiosamentenão descoberta por nós atualmente. O DronaParva, p. 677, mantém-nos fascinados.

O valente Ashwatthaman, então, mantendo-se re-solutamente no seu carro, tocou a água e invocoua arma Agneya, a que os próprios deuses não podiam resistir. Apontando contra todos os seusinimigos visíveis e invisíveis, o filho do preceptor,aquele matador de heróis hostis, inspirou com

mantras uma lança ardente com o fulgor de umfogo sem fumaça e despediu-a para todos oslados, cheio de raiva. Densas nuvens de setas

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 partiram então dela no céu. Dotadas de chamasardentes, aquelas setas envolveram Parthie por todos os lados. Caíram meteoros em fogo do fir-mamento. Uma espessa escuridão envolveu

subitamente a hoste (pandava). Todos osquadrantes em redor também foram envolvidos  por essa escuridão. Rakchasas e vichochas,encolhendo-se uns contra os outros, soltavamgritos ferozes. Ventos nefastos começaram asoprar. O próprio Sol não mais dava calor. Detodos os lados crocitavam corvos ferozmente. Ru-giam nuvens do céu chovendo sangue. As aves, asferas, as vacas, manis de altos votos e outrasalmas sob completo controle ficaramextremamente inquietos. Os próprios elementos pareciam estar perturbados. O Sol parecia girar em seu eixo. O universo crestado por calores

  parecia estar com febre. Os elefantes e asalimárias da terra, chamuscados pela energiadaquela arma, corriam aterrados, arfando ruido-samente e desejosos de proteção contra a terrívelforça. Tendo a própria água sido aquecidatambém, as criaturas que viviam nesse elemento,

ó Bharata, ficaram extremamente inquietas e  pareciam queimar. De todos os pontos doquadrante, cardiais e colaterais do firmamento eda própria Terra, caíam chuvas de setas penetrantes e agudas e desciam com a impetuo-sidade de Garuda (espaçonave?) no vento. Feridose queimados por aquelas setas de Ashwatthaman,

todas dotadas da impetuosidade do trovão, osguerreiros hostis tombavam como árvoresqueimadas por um incêndio avassalador.

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Elefantes enormes queimados por essa armacaíam na Terra em toda parte, soltando gritosferozes tão altos como os das nuvens. Outrosenormes elefantes, chamuscados pelo fogo,

corriam para aqui e para lá, berrando aterrados,como no meio dum incêndio de floresta. Oscorcéis, ó rei, e os carros também queimados pelaenergia dessa arma pareciam, ó Senhor, como ascopas de árvores queimadas num incêndio defloresta. Milhares de carros caíam para todos oslados. De fato, ó Bharata, parecia que o divinoSenhor Agni queimava a hoste (pandava) naquelabatalha como o fogo de Somvarta destruindo tudono fim da Yuga. (fogo celestial destruindo acivilização ao fim duma idade do mundo.)

Poderia essa maravilhosa descrição duma

explosão semelhante à explosão nuclear, feita porum indiano simples há milhares de anos, sersuplantada pelos nossos repórteres científicosatuais? Essa empolgante narrativa em palavrassimples faz-nos lembrar os testemunhos visuais dagente de Hiroxima. Essa história tem todo o cunho

da verdade; não pode ser fantasiosa ficçãocientífica; há muito tempo, na torturada história donosso mundo, essa terrível catástrofe deve teracontecido.Essa guerra fantástica deve ter deixado perplexoChandra Roy, ao traduzir o Drona Parva nos diaspacatos de 1888, quando as batalhas eram

vencidas por cargas de cavalaria e heróis agitandobandeiras; hoje nós compreendemos demasiadobem os titânicos horrores da guerra atômica.

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Recordando os cinco anos de esforços dos maiorescientistas da América e da Grã-Bretanha, apoiadospor uma imensa técnica industrial, que foramnecessários para manufaturar a bomba primitiva

que devastou Hiroxima, ficamos naturalmente umpouco céticos ante a sugestão de que osguerreiros da Índia há milênios pudessem manejararmas nucleares de força colossal; fora umaciência adiantada que eles implicam, o lançamentode tais mísseis exige intricados sistemas deorientação eletrônica e as mais complexasdefesas, e a perfeição dum míssil antimíssil vemfrustrando os nossos cientistas de gênio atuais. Ahistória convencional nega qualquer tecnologiadesenvolvida aos povos da antiguidade, que seacredita que viveram numa cultura estáticadurante milhares de anos, em comunidades

agrícolas, à espera de que James Watt despertasseum dia e inventasse a máquina a vapor.  Já novas técnicas estão reduzindo os custos defabricação; a atrasada China tem bombas dehidrogênio, a Indonésia e Israel ameaçam seguirseu exemplo e prometem-nos que em breve

qualquer comunidade empreendedora, munida deum estojo de "faça com as suas próprias mãos'",estará em condições de fazer bombas suficientespara mandar seus vizinhos pelos ares. A existênciade bombas nucleares na antiga Índia pressupõeque esse período sucedeu uma civilizaçãoavançada milhares de anos, possivelmente a

Lemúria e a Atlântida descritas pelos ocultistas.Suponhamos que a ciência na antiguidade sedesenvolvesse com técnicas diferentes da nossa

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física atual. A arma Agneya que desbaratou ashostes dos pandavas na velha índia evoca adestruição de Sodoma e Gomorra, o aniquilamentodo exército de Senaqueribe que cercava Pelúsio (?)

em 670 a.C. (?) e o fogo do céu que destruiu oCastelo de Vortigern na Grã-Bretanha no século V.O homem sofreu outras Hiroximas há muitotempo; a humanidade sempre aprende o bastantepara cometer os mesmos erros lamentáveis.O Prometeu indiano, Matarisvan, roubou o Agnioculto, o fogo secreto, do céu. Quem sabe se osindianos não aprenderam suas técnicas nuclearescom os homens do espaço?O Ramáiana e o Maabárata, escritos há tantosmilênios, mostram que nossos remotosantepassados não eram bárbaros, mas viviam eamavam numa alegre e brilhante cultura, com

uma compreensão dos mistérios cósmicos quetranscendia a nossa. Talvez no passado distantepossamos discernir o nosso futuro. Dentro depoucas décadas pode ser que a nossa Terra sejafavorecida novamente por espaçonautas, osdeuses da velha Índia.

Capítulo CincoHISTÓRIAS ESPACIAIS EM SÂNSCRITO

Lendas de todos os países do mundo descrevemum convívio de seres celestes do firmamento comos povos da Terra na antiguidade. A gente simplesda Grécia e de Israel adorava os espaçonautascomo deuses, com temerosa superstição, mas a

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mil e quinhentos quilômetros de distância, naÍndia, os sofisticados nobres tratavam os visitantescomo iguais, não se deixando atemorizar por seushóspedes celestes. A literatura sânscrita deliciava-

se com fascinantes histórias da rivalidade entredeuses e mortais pelo amor de alguma donzelasedutora; galantes do mundo superior desciam à  Terra e punham cerco a alguma orgulhosabeldade, envolvendo-se em façanhas amorosasque transcendiam a grosseira concupiscência deZeus seduzindo as mulheres da Grécia. Os heróissubiam aos céus em carros celestes éempenhavam-se em duelos aéreos, atacando seusrivais com dardos explosivos ou aniquilandoexércitos com bombas nucleares. Essasencantadoras histórias da velha Índia, maisfascinantes do que a nossa própria ficção

científica, falavam de uma terra quente e pitorescade cultura, com uma sociedade esplendorosa,onde príncipes e poetas, santos e patifes, místicose mágicos viviam com um entusiasmo como nãohouve igual até que o brilhante Renascimentodespertou para a vida o gênio da Itália. Naqueles

exóticos reinos do Himalaia os espaçonautassentiam-se em casa, em uma sofisticação quenunca poderiam encontrar na rígida austeridadedo Peloponeso ou na orgulhosa intolerância daPalestina. As histórias sânscritas brilham dehumanismo e humor destilados em fascinantepoesia, pintando uma sociedade jovial e culta de

milênios de idade, sem dúvida inspirada por al-guma maravilhosa e resplendente civilização dasestrelas.

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Os poetas e contadores de histórias pareciamimpressionados com as histórias que contavam; àsua maneira simples eles comparavam asaeronaves com as aves e animais que conheciam

melhor, chamando a uma aeronave um cavalovoador, exatamente como muitos séculos maistarde os peles-vermelhas viam uma locomotivacomo um cavalo de ferro. Subishmanya montavaum pavão, Brama um cisne, Visnu e Crisnavoavam através dos céus na ave gigantescachamada Garuda. Os ocultistas ensinam que essacriatura monstruosa, meio homem meio ave, afénix indiana, o homem-leão ou esfinge egípcio, éum simbolismo esotérico do templo solar e cíclico.Nós insistimos: Garuda não seria umaespaçonave? O asura (não- deus) chamado Mayatinha um carro de ouro animado, com quatro

fortes rodas e com uma circunferência de doze milcúbitos, que possuía o maravilhoso poder de voarà vontade para qualquer lugar. Dikshitar declaraque esse carro era equipado com várias armas eostentava enormes estandartes na batalha entreos devas e os asuras na qual Maya se distinguiu;

consta que vários guerreiros voavam em aves. ODrona Parva, p. 145, narra:

Sem arco e sem carro, mas com o olhar atento  para o seu dever como guerreiro, o belo Abhinanya, tomando de uma espada e de umescudo, pulou para o céu. Denotando grande força

e grande atividade e descrevendo a trajetóriachamada Krucika e outras, o filho de Arjuna corria

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ferozmente através do céu como o príncipe dascriaturas aladas (Garuda).

O Badha Parva, p. 546, referindo-se à batalha

entre Rama e os rakchasas, declara:

Teu filho, Dasaratha, avançou contra aquele po-deroso guerreiro de carro, Prativindhya, queavançava (contra Drona) queimando seus inimigosna batalha.O encontro que teve lugar entre eles, ó rei, parecia tão belo como o de Mercúrio e Vênus nofirmamento sem nuvens.

Essa citação é particularmente fascinante porquerevela que os antigos indianos conheciam Mercúrioe Vênus e algum possível conflito entre eles,

conhecimento que nós tendemos a relacionarapenas com os gregos.O Rei Satrugit foi presenteado por um brama,Gogava, com um cavalo chamado Kirvelaya, que otransportava a qualquer lugar da Terra, lembrandoo herói grego Belerofonte e seu cavalo alado

Pégaso.O monge budista Gunavarman, no século IV d.C.,afirmou que tinha voado do Ceilão a Java paraconverter o rei desta ilha à sabedoria do "mododos oito caminhos". No dia anterior à sua chegadaa mãe do rei sonhou que um grande mestre tinhadescido do céu numa nave voadora. Quando a

aurora iluminou a Terra, Gunavarman chegou;  julgado um mensageiro dos deuses, foi tratadocom imenso respeito. Todos os espectadores se

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maravilharam de ver uma nave brilhante deslizardo alto e pousar sem o menor som. Outra játacafalava de um rei de Benares que possuía umveículo recoberto de jóias que voava; o

dramaturgo Bhavabhuti escreveu no quinto séculoda nossa era a respeito de um veículo voadorusado para trabalho em geral na comunidadepelos funcionários do conselho local. Em seu livronotável, War in Ancient Índia (A guerra na Índiaantiga), Ramachandra Dikshitar recorda que, noVikra-marvastya (Drona, p. 176), o Rei Puruvravasviajou num carro aéreo para salvar Urvasi, emperseguição ao danava que a raptara.Referências curiosas a viagens aéreas aparecemno Budhasvamin Brihat Katha Shlokasamgraha,um romance sânscrito, escrito na bela escrituraantiga dum tipo bem conhecido no Nepal do século

XII, reprodução dum manuscrito muito antigo. Estefoi traduzido para o francês por Felix Lacote em1908.O tirano Mahasena, rei do povo avanti, no norte daÍndia, governava em Uijayani, uma cidade rodeadade fossos tão largos como o mar, uma cidade

imensa como as montanhas. O rei foi deposto porseu filho mais velho, Gopala, que um dia ouviu poracaso......um homem queixando-se a sua amante de queela o atormenta. A amante sugere que ele mate omarido dela, as leis são desprezadas, ébrio de ape-tite de poder o filho matou o rei, seu pai.

Gopala, que tinha levado uma vida desregrada atéentão, decidiu tornar-se um asceta e abdicou emfavor de seu irmão mais jovem, Palche, que depois

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de um longo reinado deixou o governo para seusobrinho Avantwardhava. Um dia Avantwardhavaenamorou-se de uma moça que viu num balançoem uma árvore, a seguir o elefante dele correu

descontrolado e foi ajoelhar-se aos pés da donzelaque tinha roubado o coração do jovem rei.Ela era Surasamanjari, filha de Upalastaka, chefedos matangos. Avantwardha casou comSurasamanjari. Ela disse que na realidade seu paiera Siddhamatanjavidya, que a tinha prometido aum vilão chamado Ipploha. "Um dia, quando meu pai viajava no ar, com sua coroa de chamas,rodeado por enxames de abelhas, amarelas de  pólen, foi encantado pelo vento." O rei foiamaldiçoado por Narada, que estava à margem doGanges, mas a praga seria levantada quando suafilha se casasse com o filho de Gopala. Ela disse

que o rei dos vidyaharas e outros seres celestesestabeleciam como regra que um rei, mesmoerrado, não devia ser perturbado quando está noseu harém. Ipploha, fervendo em raiva, raptou amoça. Uns eremitas, pondo os olhos no céu, viramvir um ser divino com espada e escudo,

resplendente na luz. O ser divino desceu pelocaminho dos ventos, e pôs Ipploha a ferros.O ser divino disse: "Desde Haravashanadotta, reidos vidyaharas, eu sou teu servo dedicado. Souchamado Divaskavadeva. Quando atravessava osares do Himavit, no monte Malaya, ao passar sobre os avantis vi o sandala que fugia raptando o

rei e sua esposa... Lutei com ele e o venci. Levei-oao cakravartim (imperador), que o interrogou e o

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envia para a Corte de Justiça de Kashyupe... Elevirá ver-nos amanhã com suas esposas".Depois desse discurso de Divaskavadeva, os rixisbanharam-se em lágrimas de alegria e acharam a

noite longa. De manhã, no céu sem nuvens, osascetas ouviram um ruído fragoroso que enchia aatmosfera. "Que é isso?", perguntaram ao ser aéreo. "É o ruído dos tambores dos viajantesaéreos que estão fechados no seio dos carros esoam como o trovão. Aqui vem o nosso senhor, orei dos reis dos vidyaharas, com a tempestade detambores rugindo pelos caminhos do céu. Vejam!"Como uma manada de nuvens que o arco-írisilumina, enchendo todos os espaços do fir -mamento, um bando de carros esplendorosos de jóias apareceu aos ascetas à distância, chegandodo céu. Os carros desceram, o de Shakravatan

 parou à porta do eremitério, os outros nasgargantas, nas encostas e nos topos dasmontanhas. O carro do rei supremo dosvidyaharas tinha a forma de uma flor de lótus, eera ornamentado com vinte e seis pétalas feitasde rubi. Ele próprio estava em pé no meio do

  pericarpo, for mado por uma esmeralda, é nas pétalas estavam suas esposas maravilhosamentevestidas.No julgamento na corte, diante dos seres celes-tiais, Ipploha alegou que Surasamanjari lhe tinhasido prometida, o Rei Upalastaka disse que issoera de fato verdade, mas que Ipploha tinha

renunciado a ela dizendo que era filho dumhomem amaldiçoado (por Narada, no Ganges). Eleentão a tinha prometido ao rei dos avantis.

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Kacyopa, então, condenou Ipploha a ir até Benares para mergulhar os cadáveres no Ganges, residindono cemitério, vestindo os andrajos dos criminosose vivendo de esmolas. Ao fim de um ano seria

libertado da praga.Por fim acorreu gente por todos os meios aUjyayami. Até velhos, cegos e recém-chegados,almas simples e crianças, ansiosos por dar com ofilho do rei dos vatsas, e a floresta do eremitérioencheu-se com a multidão alegre.Essa história encantadora fala dos tempos em quea gente do espaço convivia com os homens emmútuo prazer. O "ruído de tambores dos viajantesaéreos" faz-nos lembrar aviões hoje rompendo abarreira do som; a comparação das espaçonavescom jóias faz lembrar o profeta Ezequiel, quedescreveu seus visitantes em carros de pedras

preciosas; o julgamento na presença dos serescelestiais evoca os deuses dos dramaturgosgregos que julgavam os homens.O Brihat Katha continua com uma história maravi-lhosa que nos lembra hoje a ficção científica,embora o escritor sânscrito a contasse como

verdadeira.O Rei Padmavit e a Rainha Vasavadotta desejavamenormemente ter um filho, e finalmente ela ficougrávida. Um dia, quando ela pensava ansiosa-mente sobre o acontecimento vindouro, sua sogracontou-lhe que quando ela mesma estava grávida,um dia encontrava-se no terraço do palácio

olhando o céu, quando uma "ave" desceu e alevou pelo ar e a colocou numa terra distante. Opássaro ia devorá- la, mas foi salva por dois jovens

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rixis. Eram esguios, um círculo luminosoespalhava-lhes uma luz dourada nos membros,sua tranças eram de uma beleza deslumbrante.Disseram-lhe: "Rainha, não tenha medo. Este é o

eremitério de Vasistha, situado num lugar puro aopé do monte Oriental". Aí ela deu à luz Odayana.Quando cresceu, Odayana deixou o eremitério eviajou. Num lago cheio de lótus e toda a espéciede aves viu jovens que não tinham forma humanase divertindo. Fechou os olhos e eles o levarampara a morada do povo-serpente, sem Sol, semLua, sem planetas nem constelações ou estrelas,mas o esplendor de aventurinas e pedras lunaresdissipava a escuridão. Na cidade não haviavelhice, nem doença, nem deformidade física oumoral, mas palácios deliciosos, e nesse esplendorhavia som de címbalos. Era a Cidade das

Serpentes, Bhavagata, onde moravam seres queviviam numa calpa. Com relutância Odayana tevede partir e eles o acompanharam de volta ao cimodo lago.

Os adeptos da teoria da terra oca diriam que

Odayana foi trasladado a essa maravilhosacivilização de Agharta, que dizem existir centenasde quilômetros abaixo dos nossos pés. O "povo-serpente" é conhecido esotericamente como umaraça não humana de seres maravilhosos comimensa sabedoria cósmica; é interessante verificarque eles eram conhecidos, ao que parece, dos

escritores da velha Índia.A mitologia grega abunda em histórias de deusesque desciam à Terra para seduzir alguma mulher

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apetitosa. O Brihat, Livro Quinto, p. 179, conta-nos:

Em Mathura, Manorama, esposa do poderoso Rei

Ujrasena, passeava no belo jardim de sua casapara respirar o perfume das kadambas. "Elaestava no primeiro dia de seu mês." Um dánavachamado Drumba estava passando no ar, a belezado jardim chamou-lhe a atenção, viu Manorama láe, por espí rito de malícia, tomou a forma deUjrasena (seu marido), uniu-se a ela, eimediatamente ela sentiu que estava grávida.

O Brihat Katha, p. 190-199, adiante dá umainformação mais direta sobre aviação:

Então Padmavit explicou que Vasavadotta de-

sejava subir num carro aéreo e desse modo visitartoda a Terra. "As esposas dos servos do rei tinhamexatamente o mesmo desejo. Eu disse a mesmacoisa a todas elas. Pendurem um balanço emvaras longas, subam nele, depois balancem-se noar para frente e para trás. Outros meios de

satisfazê-las seus maridos não conhecem! Se elatem desejo de viajar no ar, que se contente damesma maneira!" Todos riram. "Deixe debrincadeira!", disse Rumanavat, "e vamos à ques-tão!" "Que adianta sonhar com isso?", disse  Yongan-dharayame. "Trata-se apenas dumtrabalho de artesãos." Rumanavat convocou os

carpinteiros e mandou-lhes que fabricassem semdemora uma máquina que se movesse no ar. Elessaíram dali e o corpo de artesãos teve uma

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conferência demorada, depois procuraramRumanavat novamente e balbuciaram aterrados:"Nós conhecemos quatro espécies de máquinas:máquinas de água, máquinas de pedra, máquinas

de pó e as feitas de muitas peças. Quanto amáquinas voadoras, os yavanas (os gregos)conhecem- nas, mas nós nunca tivemosoportunidade de ver nenhuma".Então um brama falou dum carpinteiro chamadoPukrasaka, a quem seu rei havia falado de Vicvita,que tinha montado um galo mecânico. Osembaixadores estrangeiros disseram: "Nãodevemos revelar nunca a ninguém, artesão ouqualquer outro, o segredo das máquinas aéreas,difíceis de adquirir por qualquer um que não sejagrego". Rumanavat disse que o rei estavatentando arrancar dele o segredo das máquinas

voadoras, que era seu dever escondê-lo como osusurários escondiam seus tesouros. Os artesãospodiam ser postos a ferros, chicoteados, tortura-dos, que não revelariam o segredo.De repente apareceu um estranho e pediu a Ru-manavat os materiais necessários e fez um carro

voador com a forma de Garuda, ornado de floresde mandara.A rainha e o marido viajaram no ar em volta da Terra e voltaram à cidade dos avantis.Num maravilhoso dia de primavera, a rainha deu àluz um filho.

Os povos da Índia antiga consideravam todos osocidentais procedentes do Mediterrâneo "iavanas",ou gregos, exatamente como os árabes, séculos

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depois, chamavam aos cruzados "francos", fossequal fosse o seu país de origem. Provavelmenteusavam a palavra "yavana" para indicar qualquerpessoa de pele mais clara, mesmo um

espaçonauta. Quem era aquele "estranhe", queapareceu a Rumanavat e construiu aquele carroaéreo? Seria um homem do espaço?Mais referências a iavanas e suas máquinasvoadoras eram feitas no Harscha Charita de Bana,um vatsyayenas bramânico, que viveu em Thanesar no norte da Índia no começo do séculoVII d.C. O romance histórico de Bana tomou o seupróprio rei, Shri Harscha, como herói e baseou-senum acontecimento real do reinado dele. Um via- jante budista chinês, Hinan Throng, visitou a cortede Shri Harscha por volta de 630 d.C. e deixouuma vívida narrativa dessa visita. A fascinante

obra do próprio Bana fornece um maravilhosoquadro da Índia do século VII.A brilhante tradução de E. B. Cowell e F. W. Thomas descreve as vicissitudes de Harscha, seusamores, ascetismo, traições, batalhas, até que setorna rei. Imediatamente jurou vingança contra o

rei de Ganda e ordenou ao seu comandante deelefantes, Sandagupta, que mobilizasse suasforças. Sandagupta fez-lhe uma longa descrição dedesastres devidos a erros cometidos pelodescuido, a qual, embora não tenha importânciaparticular para caso dos astronautas, é, semdúvida, de salutar interesse, como a maioria das

histórias da velha Índia.

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Sandagupta respondeu: "...Ponha de lado, pois,essa confiança universal, tão agradável aoshábitos de sua própria terra e nascida dafranqueza inata de espírito. Freqüentemente

chegam aos ouvidos de Vossa Majestade notíciasde desastres devidos a erros por falta de cuidado.Em Gadmavati houve a queda do herdeiro deNajasena para a casa dos nagas, cu já política foipublicada por uma ave sarika. Em Sravastiapagou-se a glória de Sutavarman, cujo segredofoi ouvido por um papagaio. Em Mittikaratipalavras ditas no sono foram a morte deSuvanaranda."A sorte de um rei yavana foi decidida pelo guardado seu carro de guerra de ouro, que leu as letrasdum documento refletidas em seu elmo precioso.A golpes de espada o exército de Viduratha

retalhou o avarento Mathura quando cavavatesouros na calada da noite. Vatsapati quando sedivertia na floresta dos elefantes foi aprisionadopelos soldados de Pra- hasena que saíram dabarriga dum elefante de mentira (cavalo de Tróia?). Sumitri, filho de Wjnimita, gostando muito

de teatro, foi atacado por Mitradeva no meio dosatores e com uma cimitarra separado da cabeçacomo uma haste de lótus. Sharabha, rei" deAsmaka, gostava muito de música de instrumentosde corda, e seus inimigos disfarçados deestudantes de música cortaram-lhe a cabeça comfacas afiadas escondidas no espaço entre a vina e

a cabaça acústica. Um general de baixonascimento, Prispantri, assassinou seu tolo senhormaurya, Brihadratha, numa revista de todo o

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exército, que Prispantri organizou com o pretextode manifestar o poder do senhor. Kaakavarma,curioso de maravilhas, foi arrebatado, ninguémsabe para onde, em um carro aéreo artificial feito

por um yavana condenado à morte."Essa história sânscrita de um rei arrebatado numcarro aéreo lembra a história do Cavalo Encantadodas Mil e uma noites. Seria um rapto para outroplaneta ou o primeiro acidente aéreo registrado nahistória?Sandagupta continuou a deprimir o Rei Harschacom descrições de infortúnios; elas poderão terpouca relação com os astronautas, mas essasfascinantes histórias talvez devam serressuscitadas do negligenciado sânscrito e apre-sentadas hoje para esclarecimento dos nossosleitores modernos. É possível que também

aprendamos com estes incidentes da velha Índia.

"O filho de Susumaya foi, por instância de seuministro Vasudeva, privado da vida por uma filhada escrava de Devabhuti, disfarçada como suarainha. Por meio de uma mina no monte Dodhama,

animado pelo tinido de argolas das pernas denumerosas mulheres, o rei de Maghadha, quetinha a mania de grutas de tesouros, foi levadopelos ministros do rei de Makabo para a terradeles. Kumavasene, príncipe de Pannytha, irmãomais jovem de Prodyota, tendo a mania dehistórias sobre venda de carne humana, foi

assassinado na festa de Mahakabe pelo vampiro Tabajongha. Por meio de drogas cujas virtudestinham sido celebradas por muitos indivíduos

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diferentes, alguns pretensos médicos causaramatrofia em Ganyapati, filho do rei de Vidaha, queera louco pelo elixir da vida. Confiando emmulheres, o kalinga Bhorasena encontrou a morte

às mãos de seu irmão Virasena, que secretamenteencontrou acesso à parede dos aposentos daPrimeira Rainha. Deiíando-se em um colchão noleito de sua mãe, um filho de Dodhra, senhor doskarusas, causou a morte de seu pai, que tenciona-va ungir outro filho. Bandrakaba, senhor dossokones, sendo muito ligado ao seu camareiro, foicom seu ministro privado da vida por um emissáriode Sudsoka. A vida de Pusnava, rei de Cammidi,amante da caça, foi sorvida enquanto ele estripavarinocerontes dos soldados do senhor de Campas,escondidos num alto canavial. Arrebatado por seuentusiasmo pelos trovadores, o bobo de Markhari,

Ksatravarman, foi abatido por bardos, emissáriosde seu inimigo, aos gritos de "Vitória!" Na cidadede seu inimigo, o rei dos sakos, quando cortejava amulher de outro, foi chacinado por Cantragupta,escondido na roupa de sua amante. Os erros dehomens descuidados causados por mulheres têm

chegado suficientemente aos ouvidos do meusenhor. Assim, para garantir a sucessão de seufilho, Suprabha com mosquitos envenenadosmatou Mahasena, rei de Kachi, amante deguloseimas. Rotnavati, fingindo um frenesi deamor, matou o vitorioso Jarutha de Ayodhya comum espelho que tinha uma borda afiada como

navalha. Dhaki, apaixonada por um irmão mais jovem, empregou contra Devasena lótus cujo sucofora tocado com pó envenenado. Uma rainha

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ciumenta matou Randideva de Vranti, com umaargola de tornozelo cravejada que emitia umainfecção de pó mágico; Vindumati matou o VisnuVidmatha com um punhal escondido nas tranças

do cabelo; Hamasavati, o rei de Sauviva, Virasena,com um ornamento de cinto que tinha veneno nointerior; Pauravi, o senhor Somaka de Paurava,fazendo-o beber um gole de vinho envenenado,tendo ela besuntado sua própria boca com umantídoto invisível."Assim ele falou, e partiu para executar a ordem deseu senhor.

Sem se deixar impressionar com o triste relatório,Harscha levou o seu exército e derrotou o rei deGanda.Essas histórias maravilhosas da velha Índia, que

tanto fazem lembrar o Renascimento italiano e ageração dos Bórgia, poderiam dar enredos para osdramaturgos de hoje e inspirar nos nossos scriptsde televisão um brilho muito necessário.Os deuses da antiga Grécia folgavam emamorosos prazeres com qualquer beldade, casada

ou solteira, que caísse sob seus olhosconcupiscentes; por vezes parece que essasmesmas deidades celestes iam divertir-se tambémsobre a Índia antiga. O Boital Pachis ou As vinte ecinco histórias de um duende, traduzido do hindipor J. Platts, fala de Hariswami, que era "tão belocomo Cupido, igualava Brihaspati em seu

conhecimento dos tratados cientí ficos e religiosose era tão rico como Kuvera". Casou com uma filha

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de um brâmane, chamada Levenyavata, e a levoupara casa.

Em suma, numa noite na estação quente estavam

ambos dormindo pesadamente no teto planoduma casa de verão. O véu da mulher escorregou-lhe do rosto quando um semideus estava passando em um carro pelo ar. Vendo por acaso amulher, o semideus baixou o carro, colocou-a neleassim mesmo adormecida e fugiu com ela. Depoisde algum tempo, ò brâmane acordou também eeis que sua mulher não estava (ao seu lado). Ficoualarmado e desceu e procurou-a através da casa.Não a encontrando lá, saiu e procurou-a pelas ruase vielas da cidade, mas não a encontrou. Entãocomeçou a dizer consigo mesmo: "Quem a terálevado e aonde terá ido?" A dor foi-lhe fatal.

Depois de muito sofrimento, comeu arroz quetinha sido envenenado por uma serpente emorreu.

A desgraça deste homem, não sei por quê, não noscausa pena. Sentimos que qualquer homem que

durma com sua mulher em cima dum telhadoplano, com astronaves passando por cima, mereceperdê-la. A moral para nós atualmente, nesta erade UFOS, é dormir dentro de casa. As vinte e cinco histórias de um vetala, escritas noséculo VII d.C., falam de um carpinteiro queconstruiu um carro aéreo camuflado como uma

enorme ave que permitiu a um moço salvar suanoiva do harém dum rei poderoso.

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As histórias do Panchatantra, escritas no sânscritoda velha Índia, têm sido contadas por contadoresde histórias itinerantes por gerações através domundo. Esses romances mágicos de reinos de

maravilha inspiraram o  Asno de ouro, de Apuleio,as fabulosas Mil e uma noites, o cavaleiro GestaRomanorum, o picante Decamerão, de Boccaccio,as fábulas de La Fontaine e aqueles deliciososcontos de Grimm e Hans Andersen que nosfascinam até hoje. Aquelas histórias de fadas queencantam a nossa meninice ainda evocam ummundo de magia que sentimos deve ser averdadeira realidade, além da nossa percepçãolimitada, talvez naquelas regiões transcendentesonde seres maravilhosos manipulam as forçassecretas do universo; alguns mitologistasacreditam que os duendes foram antigos deuses;

hoje nós os confundimos com astronautas.A história de O tecelão como Visnu, maravilhosa-mente traduzida por Alfred Williams, conta que nopaís dos gangas, em uma cidade chamadaPundravardhaanam, um jovem tecelão e umcarpinteiro, vestindo as suas melhores roupas,

passeavam pelo meio da multidão em meio a umagrande festa. Sentada em frente duma janelasuperior do palácio real, viram a princesa, cujabeleza sem igual trespassou o coração do tecelão.  Tão apaixonado ficou este, que seu amigo, ocarpinteiro, lhe fez uma máquina maravilhosa coma forma e as cores de uma ave, modelada de

acordo com a divina Garuda, para que ele pudessechegar à princesa, que dormia sozinha em suasacada. O tecelão tomou banho, vestiu a sua

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melhor roupa, perfumou o hálito e subiu com suamáquina. A princesa, sozinha em sua sacada,suspirava para a lua quando viu o tecelão naforma de Visnu em uma enorme ave que vinha do

céu.O tecelão disse à donzela, que acreditava que eleera Visnu, qué ela havia sido sua esposa anterior eque eles podiam casar-se sob as estrelas. Todas asnoites ele visitava a princesa, e, quando a aurorailuminava os seus amores, dizia-lhe um adeuscarinhoso e subia para o céu. Um dia o reidescobriu o segredo da princesa e jurou mandarmatar o amante; a princesa então revelou-lhe queestava sendo cortejada pelo próprio Visnu. O rei ea rainha ficaram encantados de saber que o deusestava tendo amores com sua filha, e o rei gabou-se de que com Visnu como genro conquistaria a

  Terra. Assim encorajado, desafiou o poderosoVikramasena, rei do Sul, e recusou-se a pagar-lheseu tributo usual. Vikramasena invadiu o país comum grande exército de elefantes, e então o reipediu a sua filha que dissesse ao bendito Visnupara aniquilar o inimigo. O tecelão prometeu assim

fazer e o rei encantado jurou que quem quer quematasse Vikramasena ficaria com todos osimensos tesouros dele.A princípio, o tecelão ficou alarmado ante a pers-pectiva de batalha, mas a vida sem a sua bem-amada princesa era morte, e decidiu desafiarVikramasena, que, afinal de contas, talvez

imaginasse que ele era o verdadeiro Visnu.No céu o deus Visnu, que generosamente haviaobservado divertido aquela impostura,

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subitamente compreendeu que sua imagemsofreria muito se o tecelão, julgado Visnu, fossemorto por mortais. Entrou no corpo do tecelão,subiu no pássaro e arremessou o seu disco contra

Vikramasena, cortando-o em dois. O exércitoinvasor rendeu-se, em pânico. O inspirado tecelãoreclamou todas as possessões do rei derrotado ena vitória mostrou verdadeira nobreza de alma. Orei prestou-lhe as mais altas homenagens, todo opovo se regozijou muito, e o tecelão e a princesaviveram felizes para sempre.Se um entusiasta dos UFOS hoje personificasse umastronauta, será que algum louro venusiano viriaem seu socorro? Talvez devêssemos tentar.Outra história divertida do Panchatantra conta queo rei exilado Putraka obteve um par de botasmágicas e voou com elas alto por cima de cidades,

rios e cumes de montanhas para vencer seusinimigos.Cientistas de muitos países estudam hoje osvelhos textos sânscritos minuciosamente pararedescobrir segredos do vôo espacial. MaharshiBharadwja fez uma tradução extraordinária

intitulada Aeronáutica, descrita como Ummanuscrito do passado pré-histórico, que contémdados fascinantes, quase incríveis, nos seguintesextratos-amostras, publicados pela AcademiaInternacional de Pesquisa Sâns- crita, Misore.Índia.Em confronto com versos sânscritos, estas são

as :uriosas interpretações que nos assombram.

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Neste livro descreve-se em oito fascinantes ca-  pítulos a arte de fabricar vários tipos deaeroplanos para viajar, suave e confortavelmente,  pelo céu, como uma força unificada para o

universo, que contribuirá para o bem-estar dahumanidade. O que pode mover-se por sua própriaforça como um pássaro, em terra, na água ou noar, é chamado "vimana". O que pode viajar no céu,de lugar para lugar, de país para país, ou de globo para globo, é chamado "vimana" pelo cientista deaeronáutica.O segredo de construir aeroplanos que não que-brem, que não possam ser cortados, que não peguem fogo e que não possam ser destruídos. Osegredo de fazer aviões imóveis. O segredo defazer aviões invisíveis. O segredo de ouvir conversas e outros sons em aviões inimigos. O

segredo de receber fotogmfias do interior deaviões inimigos. O segredo de verificar a direçãoda aproximação de aviões inimigos. O segredo defazer pessoas em aviões inimigos perderem aconsciência. O segredo de destruir aviõesinimigos.

 Assim como o nosso corpo, quando completo emtodos os seus membros, pode realizar todas ascoisas, um aeroplano deve ser completo em todasas suas partes a fim de ser eficaz. A começar peloespelho fotográfico embaixo, um aeroplano deveter trinta e uma partes. O piloto deve ser munidode diferentes materiais de roupa, de acordo com

as diferenças de estação, como é prescrito por  Agnimitra.

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Três variedades de comida devem ser dadas aos pilotos, variando com as estações do ano, segundoo Kalpa-Sastra. Vinte e cinco espécies de venenoque aparecem nas estações são destruídos pelas

mudanças de regime alimentar acima. A comida éde quatro formas: grão cozido, mingau, massa,  pão e essência. Todas elas são sadias econtribuem para a formação do organismo.Os metais adequados para aeroplanos, leves eabsorventes do calor, são de dezesseis espécies,de acordo com Sownaka. Grandes sábios declaramque esses dezesseis metais são bons para aconstrução de aviões.

Não se trata aqui de ficção científica ou desegredos do Comando Aéreo Americano; essas"revelações" são extratos dos clássicos sânscritos,

escritos na bela e fascinante escritura que seusava há muitos milhares de anos. Tais revelaçõesnão sugerem uma tecnologia, aerodinâmica,eletrônica, engenharia, metalurgia, comunicações,medicina espacial, tudo séculos à frente dasnossas?

O grande gramático sânscrito Panini, que viveu porvolta de 400 d.C., escreveu, segundo dizem, umafascinante obra intitulada As viagens de Panini, naqual descreve visitas que fez a planetas interiores,afirmando que os seres extraterrestresfreqüentemente levavam iniciados em passeios aMercúrio e Vénus. Não parece Adamski? George lia

sânscrito? É faceto talvez ridicularizar Adamski,porque fenômenos atualmente vistos porcosmonautas tendem a consubstanciar as

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afirmações dele de que viajou numa astronave;igualmente o sábio Panini pode ter dito a verdadea uma posteridade incrédula. Algumas décadasantes, em 312 d.C., Constantino e todo o seu

exército viram no céu, quando marchavam paraRoma, uma cruz de fogo, aparentemente umaespaçonave, confirmando que seresextraterrestres visitavam a nossa Terra naqueleséculo; além disso, as ruínas dum velho templo emBorobodura, Java, que datam daquele período,contêm afrescos que mostram o que parecem serastronautas e símbolos astronômicos que sugeremvisitantes de Vênus.Conquanto a nossa civilização ocidental sejabaseada nas culturas grega e judaica, raramentenos damos conta de que os gregos e os judeusderivaram muitos de seus conceitos fundamentais

da velha Índia, especialmente depois que ainvasão de Alexandre, o Grande, em 327 a.C.,promoveu comércio e cultura entre a Índia e oOriente Médio. Por esse tempo, de acordo com TitoLívio, quando os espaçonautas visitavam Romacertamente observavam também outras partes da

 Terra. Frank Edwards, investigador americano dosUFOS, escreve que dois discos prateados brilhantes,cuspindo fogo em redor pelas bordas,mergulharam repetidamente sobre as colunasgregas que desciam os desfiladeiros para o Punjab,apontando cavalos e elefantes e voltando de novopara o céu. Esse incidente não pode ser

confirmado pelas histórias contemporâneas deArriano, Ptolomeu, Megástenes ou Estrabão, masapresenta uma notável semelhança com aqueles

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escudos flamejantes dos céus que, em 776 d.C.,salvaram os cavaleiros de Carlos Magno, emSigiburg, dos saxões que os sitiavam, tãovividamente descritos nos Annales Laurissenses,

na Patrologiae de Migne, Saeculum IX.Kananda e os gnani iogues especulavam sobre oátomo quinhentos anos antes de Demócrito;Arybatha, no sexto século antes de Cristo,ensinava sobre a rotação da Terra; os princípios damedicina, da botânica e da química foramestabelecidos já em 1.300 a.C., na Índia, e a astro-nomia data de remota antiguidade.A criação do Genesis parece uma versão primitivados profundos ensinamentos dos Dias e noites deBrama; a história de Noé, um eco de Vaivasvata,que Visnu avisou para construir um navio para aenchente próxima; a origem da cabala judaica e

de vários acontecimentos da Bíblia pode serencontrada nas escrituras hindus, escritas muitosséculos antes.Em mentes condicionadas por milhares de anos decristianismo, as vidas e doutrinas de Crisna e Budalançam tanta dúvida sobre a historicidade de

  Jesus, que nos atrevemos a perguntar se toda alenda cristã não será apenas um plágio dohinduísmo e do budismo. Essa aparente blasfêmiafere todos os nossos sentimentos: duvidar darealidade de Jesus parece um pecado mortal, mas,se estudarmos honestamente os ensinamentos deCrisna, helenizado para Chrestos e daí Cristo, e

compararmos os dogmas fundamentais donascimento da Virgem, os milagres, a morteritualística numa árvore ou na cruz, a imortalidade,

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surpreendemo-nos especulando se Cristo não seriaum mito baseado no Crisna histórico anterior.Alguns intuitivos afirmam que as doutrinas hindusforam trazidas da Índia por aquele maravilhoso

asceta que foi Apolônio de Tiana, que se diz tersido o homem que adoramos como Jesus.Essa controvérsia deixa-nos confusos atualmente. Talvez devamos transigir e voltar nossos estudospara o inspirado Apolônio e seu jovemcompanheiro Damis, andando pelas estreitas ruasde Táxila, ansiosos por aprenderem a VERDADE doslábios dos sábios indianos, que provavelmenteherdaram sua sabedoria dos astronautas.Muitos eruditos acreditam que a velha Índia foi afonte não só da civilização, das artes e dasciências, mas também de todas as grandesreligiões da antiguidade. Alguns orientalistas

sugerem que os Vedas refletem influênciaestrangeira da mais remota antiguidade. Osocultistas afirmam que a cultura da Índia seoriginou no continente submerso da Lemúria; eisso pode ser verdade, mas o que compreendemoshoje sobre o universo habitado leva- nos a

perguntar se os mestres da Índia não teriamdescido das estrelas.As lendas mais primitivas falam da primeira dinas-tia de seres divinos da Índia, a raça do Sol, quereinou em Ayodha (hoje Oudh); a segunda, raça daLua, que reinou em Pruyag (Allahabad); umacuriosa semelhança com as dinastias divinas do

Egito relacionadas por Maneton e com os deusesda Idade de Ouro da Grécia, cantados por Hesíodo

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e Ovídio, concordando tudo com a antigadominação da Terra por super-homens do Espaço.As provas sobre o passado remoto são de fatoescassas e confusas, mas o físico soviético M.

Agrest declarou recentemente que na famosagruta de Bohistan há inscrições que mostram a Terra e Vênus unidos por uma seta. Quem sabeque revelações não virão a ser encontradas pelosarqueólogos ao desenterrarem as misteriosasruínas de Mohenjo Daro e Harappa? Apareceráalguma "pedra de Roseta" para lançar uma luzdeslumbrante sobre os astronautas na Índiaantiga?Examinando esses fascinantes clássicos hindus,com suas tradições de máquinas voadoras,bombas fantásticas e heróis maravilhosos, à luz donosso moderno conhecimento do espaço, sentimos

com crescente emoção que a Índia antiga foigovernada por espaçonautas.

Capítulo SeisASTRONAUTAS NO TIBETE

O glorioso Sol enchia a Terra de esplendor, inspi-rando nos gigantes a alegria de viver, a emoção degozar a beleza deste mundo maravilhoso, vivendoquase para sempre como os deuses áureos do céu.Os raios de sol dançavam nas pequeninas ondasque lambiam o litoral tibetano e acariciavam asmultidões que se divertiam na praia; criançasbrincavam e patinhavam no mar e paravam paraolhar com olhos espantados quando um vimana

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brilhante descia do céu em direção às torres deLassa, a cidade celestial, cujos templostranslúcidos e parques floridos lembravam aosvenusianos seu próprio e belo planeta. Jovens

namorados saltavam em alegre abandono ao somde música conjurada do ar; alguns olhavammudamente seus companheiros, perdidos no docemistério do amor, enquanto seus amigos pairavamalegremente sobre feriados passados nas florestasdo pólo Sul, escalando aquelas montanhas,cobertas de neve da Atlântida, ou até dando umpulo.até Prosérpina, o planeta recém-descobertoalém de Plutão, cujas feiticeiras sedutorasprometiam tentadoras delícias. Mulheres em trajesexóticos, combinando com sua disposição deânimo, exibiam a beleza do corpo e da alma; comfeminina satisfação bisbilhotavam sobre o último

escândalo que despertava a curiosidade dosalegres tibetanos. Talor, o jovem sumo sacerdote,cujo gênio, fantástico mas rebelde, assombravaaté os mais insignes cientistas daquela ilhaasiática, tinha materializado, trazida dos páramosetéreos, uma donzela loura que tencionava des-

posar. As damas protestavam com indignação:noivas das estrelas poderiam ser bem-vindastalvez, mas uma demônia do mundo astralconstituía uma competição desleal, especialmentese seu rosto era realmente mais belo do que o Sole seus olhos mais mágicos do que a Lua. Seu en-canto vivaz estava seduzindo o viril sumo

sacerdote, perversamente imune a todas asbeldades do Tibete. Algumas damas defendiam-no.Depois de milênios de paz, os homens estavam

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entediados; o espaço não mais os empolgava; onosso planeta parecia como qualquer outro; atelepatia com os animais revelou-sedecepcionante; o próprio sexo estava perdendo o

seu sabor; aquela demônia trazia novas idéias;suas estranhas e empolgantes revelações domundo etéreo revolucionariam a vida na Terra; ofuturo brilhava de promessa.Num rochedo próximo alguns gigantes lourosescutavam Yellus, o psicocientista cujas feições debronze denotavam uma preocupação incomumnos alegres tibetanos. Ele estava explicando queos astrônomos de Saturno tinham detectado umcorpo celeste que se aproximava do sistema solar;os observadores acreditavam que o intruso era umasteróide errante, mas os supra-sensíveis juravamque era um míssil de Sírio, cujos senhores dirigiam

os destinos da Terra. O homem tinha chegado aofim duma idade do mundo; era chegado o tempode as almas humanas espiralarem para uma novaoitava de evolução; a civilização tinha que serdestruída para que subisse de novo para oesplendor. Os gigantes mostravam-se incrédulos; o

Sol brilhava, a Terra folgava; Zeus, seu rei divino,salvaria seu povo; todos, contudo, se lembravamde que os profetas previam a destruição para esseséculo.As premonições logo se confirmaram. Todas as na-ções da Terra se mobilizaram para resistir aochoque. Foram perfurados abrigos nas montanhas

e abastecidos de provisões e equipamento para ospoucos que sobrevivessem. Os iniciadosesconderam cápsulas de tempo com a antiga

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sabedoria para as gerações ainda não nascidas;frotas espaciais de Vénus salvaram os escolhidos;alguns cientistas, em submarinos nucleares,procuraram refúgio no mar, mas quando o terrível

asteróide encheu o céu sua atração gravitacionalameaçou despedaçar a própria Terra.Os chefes da defesa do mundo aconselharam Zeusa comandar uma armada espacial para desintegrarcom mísseis nucleares o monstro que seaproximava a grande velocidade, mas o terrívelasteróide fundiu os aparelhos eletrônicos denavegação e a maior parte da frota foi destruída. Tempestades elétricas convulsionaram aatmosfera, cortando os fornecimentos de energia eas comunicações de rádio e inutilizando toda aaviação. As florestas incendiavam-seespontaneamente, ventos titânicos arrasavam

cidades inteiras, os oceanos, fervendo, varriam omundo de pólo a pólo, os vulcões vomitavamenchentes de lava, sepultando aldeias e cidadesem fogo. Abismos enormes abriam-se e fechavam-se, as montanhas tremiam e aluíam nasprofundezas, e o ar carregado de fumaça e pó

sufocava os homens e os animais. O asteróideardente bateu no noroeste, deslocando o eixo da Terra e impelindo-a a oscilar pelo espaço. Mantosdensos de fumaça e poeira cobriam o Sol e gasesmefíticos poluíam a atmosfera; a maioria dascriaturas que ainda viviam, morreram asfixiadas.Meses depois alguns magros sobreviventes saíram

lentamente de suas cavernas e depararamassombrados com uma desolação aterradora, e ochoque desse espetáculo encheu suas mentes

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feridas de fantasia. As terras tinham-se tornadomares, os mares tinham-se tornado terras; o velhomundo familiar havia desaparecido. A Terraapresentava-se selvagem e crua como no dia da

Criação. Os solitários gigantes que ficaram no  Tibete estremeceram subitamente com frio;quando finalmente o Sol vermelho apareceuatravés do nevoeiro, sua luz carmesim revelouuma paisagem fantástica: os mares acolhedorestinham-se evaporado; a ilha celestial elevara-seaté um altíssimo planalto no meio das nuvens,cercado por grandes picos de montanhas; osorgulhosos edifícios de Lassa jaziam por terra,espalhados no lodo.Os desolados sobreviventes imploraram aosdeuses que ajudassem a Terra novamente; algunsseres extraterrestres desceram em suas naves de

luz para ensinar civilização ao homem. Asgerações famintas, lutando desesperadamentepela vida em condições selvagens, lembravam aIdade de Ouro de seus antepassados como umsonho vago, e só alguns iniciados solitáriospreservavam a sabedoria antiga do passado; o

mundo deveria sofrer por muitos milênios antesque o homem ascendesse a novo esplendor.Os livros sagrados de Dzyan referem-se aos lhas,que "circulam, dirigindo seus carros em volta deseu senhor, o Olho Único", uma curiosa descriçãoque sugere o Olho de Horo, o símbolo egípcio deum espaçonauta. Uma estância ocultista descreve

que "as chamas vieram, fogos com fagulhas, oslhas do alto (dragões de sabedoria) lutaram comhomens-cabras e homens com cabeça de cão e

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homens com corpo de peixe", lembrando Oannes,o babilônio, meio peixe, meio homem, um serextraterrestre com um traje espacial. Esseestranho simbolismo pode ser alguma lembrança

fragmentária da conhecida guerra nos céus entreos deuses e os gigantes. Os lhas, antigos "espí-ritos" asiáticos, construíram a cidade celestialchamada Lassa, provavelmente naquela ilhalendária da Ásia central habitada pelos filhos deDeus, que faziam magias, dominando a Terra e océu com prodígios. Os tibetanos acreditam que,antes de aparecer o Himalaia, a terra deles eraplana e fértil, rodeada por mar e povoada porsobreviventes do continente submerso de Mu,império do Sol. O Himalaia provavelmente não seelevou desde a crosta da Terra, mas foram osmares que se afastaram, deixando as montanhas

com o Tibete lá no alto, exatamente como naAmérica do Sul o antigo porto de mar de Tiahuanaco ficou encalhado a milhares de metrosde altura nos recém- aparecidos Andes. Astradições tibetanas afirmam que o Vazio deunascimento a um Ovo maravilhoso que, rompendo-

se, produziu o espaço, o fogo, o oceano, as monta-nhas e o próprio homem. Essa estranha concepçãopode ser uma lembrança confusa do renascimentodo mundo destruído em conseqüência de algumacatástrofe cósmica.A história tibetana é velada por mitos e lendas. Oprimeiro rei, Shipuye, foi seguido por sete khris

(tronos) celestes de dois tengs (altos) superiores,análogos às dinastias divinas do Vietnam, da Índia,da China, do Japão, do Egito e da Grécia. A esses

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governantes sucederam seis lags (bons) médios,oito des (monarcas mundanos) terrenos, quatrotsans (reis poderosos) inferiores, semelhantestalvez à Idade dos Heróis que existe na memória

da maioria dos países. O primeiro soberanohistórico, Nami Sontson, levou no século VII osexércitos tibetanos em campanhas vitoriosas daChina até a Pérsia.A religião original do Tibete, o culto bon, é um ani-mismo universal no qual as estrelas e as pedras,as árvores e os rios possuem espíritos guardiães,propiciados por sacrifícios para que nãoinfluenciem os seres humanos. Os deuses, quandoirritados, enviam tempestades de granizo epragas, mas podem ser induzidos a abençoar omundo com sol e fertilidade. O céu estáintimamente ligado à Terra; os espíritos descem

para renascer passando pelas almas dos mortos,que sobem para o reino astral. Os senhores da luzfazem guerra eterna aos poderes das trevas comonas teologias semíticas; esse conflito comum àmaioria das religiões pode ser algumaespiritualização da guerra dos céus levada a efeito

por deuses ou espaçonautas. As vidas dostibetanos são regidas por presságios que lançamsombras maléficas que só podem ser evitadas peloexorcismo dos lamas, o girar das rodas de rezar ouo agitar de bandeiras de oração. A ciênciamoderna e o cristianismo formal desprezam ascrenças bons, como superstições primitivas,

embora muitas sejam compartilhadas pela IgrejaCatólica; mas a sua comparação com cultosnativos em todo o mundo sugere que todas

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poderão ser restos adulterados de uma ciênciauniversal de longínqua antiguidade,provavelmente trazida à Terra por mestres doespaço. Estudo recente de partículas subatômicas,

revelações de espiritualistas e pesquisas paracientistas sobre matéria etérea sugerem acoexistência de reinos invisíveis povoados porseres de matéria mais sutil do que nós, que podemintrometer-se no nosso plano da Terra e produzirfenômenos estranhos, há muito conhecidos pelosbons do Tibete e pelos cultos antigos de todo omundo. Embora a religião oficial do Tibete seja obudismo, com sua sublime mensagem decompaixão por todas as criaturas sensíveis, oslamas reconhecem muitos deuses e deusasbenéficos e malignos que governam cada detalheda vida cotidiana, adorados no intricado ritual

formulado nos textos tântricos. Todos os tibetanoscrêem em reinos transcendentais dos quaisavataras, bodhisattvas, voltam para ensinar ahumanidade sobre a peregrinação até a união comDeus. A grande alma, Chenrezi, encarna comodalai-lama; o próximo salvador, Senhor Maitreya,

espera no céu Tushita, preparando-se para descerà Terra.Até a invasão dos comunistas chineses, o Tibeteera geralmente considerado uma terra de magia emistério, governada por um deus, onde os lamasdesenvolviam poderes sobrenaturais praticandouma feitiçaria que confundia a nossa ciência

lógica. Uns poucos europeus têm vivido entre osmágicos tibetanos e dão impressionados testemu-nhos de fenômenos espantosos que desafiam as

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nossas leis da física. Madame Alexandra David-Neel, uma inspirada estudiosa do ocultismo, falada materialização de formas de pensamento empessoas ou coisas, homens que correm mais do

que cavalos, eremitas nus que se aquecem entreas neves da montanha, comunicação telepáticaatravés de vastas distâncias, transmigração dealmas, transferência do eu etéreo, viagem astral,comunicação com os chamados mortos, cadáveresque dançam, conflitos com demônios e muitasoutras fantasias inacreditáveis, mas confirmadaspor outros observadores dignos de confiança. Ofamoso erudito Dr. W. Y. Evans-Wentz devotou suavida ao estudo do iogue tibetano e às doutrinassecretas, revelando um vasto campo deconhecimentos esotéricos completamenteestranhos aos nossos padrões de conhecimento

convencionais; outros pesquisadores comprovam alevitação, a animação suspensa por ioguesenterrados vivos, profecias exatas e muitos outrosprodígios desconhecidos para o nosso céticomundo ocidental. É salutar verificar quepesquisadores de vanguarda em parapsicologia,

pré-cognição, telepatia, ocultismo e até físicosnucleares estão transmudando o nosso mundomaterialista em um mundo de estudos esotéricos,aproximando-se pouco a pouco do psiquismo hámuito praticado pelos lamas tibetanos. A antigasabedoria do Tibete deve ter sido herdada dealguma civilização perdida do passado ou

ensinada por espaçonautas dum planetaadiantado.

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A vasta literatura do Tibete quase não é conhecidano Ocidente; o total dos arquivos das lamaseriasdeve rivalizar com a Biblioteca do Vaticano. OKanjur   compreende mil e oitenta e três obras

diferentes, o Tanjur consiste em duzentos e vinte ecinco volumes in-fólio, pesando cada um de doisquilos a dois quilos e meio, o Btaam-Hgym é umacompilação de obras literárias tibetanas em duzen-tos e vinte e cinco volumes que tratam deliteratura, ciência, astronomia e cerimôniastântricas. Há mil e quinhentos anos os mongestibetanos vêm estudando a alma humana, o céu eos reinos invisíveis em volta de nós; muitos desseseruditos devem ter sido homens de gênio, commilênios de tradição e experiência, que devem,sem dúvida, ter descoberto muitas facetas desteespantoso universo além da nossa percepção. O

Bardö Thödol, muitas vezes comparado ao Livrodos mortos egípcio, descreve a vida depois damorte, os julgamentos da alma nos mundos astraise o processo de renascimento com uma pene-tração espiritual que transcende as nossasfilosofias ocidentais. Acredita-se que, como nos

textos sânscritos da velha Índia, estes antigoslivros do Tibete poderão em algum lugar explicaros segredos da antigravidade, da teleportação, dapsicocinesia e de forças siderais além do nossoconhecimento; devem conter, sem dúvida,fascinantes informes sobre os espaçonautas nãorevelados ao Ocidente. Alguns pesquisadores

acham que a existência destes registros antigoscom seus maravilhosos segredos de tecnologiasarcanas foram o que na verdade induziu a invasão

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chinesa do Tibete, uma afirmação um tantoextravagante talvez, mas uma preocupação quenão seria sensato excluir inteiramente. Odesenvolvimento inesperadamente rápido da

bomba de hidrogênio pelos chineses prova seuterrível potencial em ciência nuclear, que poderiater sido ampliado por conhecimento colhido novelho Tibete.Os contos populares do Tibete comprazem-se nosobrenatural comum a todos os países do mundo.Uma história muito conhecida trata dum rapazcom a cabeça deformada, que se casou com a filhado rei dos duendes, que morava entre os deusesno céu, mas de vez em quando descia à Terra soba forma de um pato branco. A filha viveu com o jovem por nove anos, e então de repente voltou aocéu. Cheio de angústia, o desconsolado marido

errou por toda parte à procura da esposadesaparecida; um dia salvou um grifo sagrado deum dragão, e em recompensa foi levado ao céu,onde encontrou sua esposa. Os deuses ficaram tãocomovidos com o mútuo amor dos dois, quefinalmente permitiram que a esposa celeste des-

cesse e vivesse feliz com seu marido mortal na Terra. Uma história idêntica é contada no Sudhana Avadana, sobre uma moça celeste, Manohara,capturada com uma corrente mágica pelacaçadora Philoka quando se banhava com suascompanheiras num lago; sua beleza despertou apaixão do Príncipe Sudhana, e Manohara tornou-se

esposa dele. Anos mais tarde ela voltou ao seupróprio povo entre os "espíritos", seguida de seudevotado marido, que, depois de severas provas,

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foi finalmente reunido à esposa para sempre. Umtema semelhante lembra os mitos dos "cavaleirosdo cisne" na Idade Média, que provavelmenteinspiraram o Lohengrin de Wagner e o popular

Lago dos cisnes de Tchaikovsky. Essas históriassugerem que há séculos atrás as pessoasacreditavam nas relações com outros mundos coma mesma credulidade que hoje concedemos aosastronautas.Um pitoresco conto tibetano descreve Sudarsoma,a cidade dos trinta e três deuses no céu, quemedia dois mil e quinhentos yojanas1 decomprimento e outros tantos de largura, tinha setefileiras de muros de ouro de vinte e dois yojanasde altura, com novecentas e noventa e noveportas, cada uma guardada por quinhentosyakahas de vestes azuis e cotas de malha,

armados de arcos e flechas. A arquitetura reluziade ouro, prata, berilo e cristal; árvores dos desejosfloriam indumentária azul, vermelha, amarela ebranca; os deuses imaginavam qualquer roupaque desejassem e as árvores obsequiosamente aproduziam; uma explicação fantasiosa talvez da

materialização das formas de pensamento, quealguns clarividentes atualmente alegam ser oprocesso de manufatura usado pelos mestres emplanetas adiantados. O Rei Mandhotar, depois deconquistar todo o mundo, subiu a esta cidadecelestial e compartilhou o trono de Indra, até que aambição o levou a aspirar ao domínio do céu e da

 Terra. Uma tal arrogância os ofendidos deuses nãopodiam permitir, e ele foi arrojado para baixo e1 O yojana equivale a aproximadamente oito quilômetros.

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morreu. Enquanto Mandhotar estava no céu, acidade celestial foi atacada pelos asuras; os carrosde guerra dos deuses e dos asuras chocaram-seem batalha aérea; o rei venceu-os a todos e

repeliu o inimigo de volta à sua própria fortalezadistante, no espaço. Os tibetanos acreditavam queos deuses habitavam no cume do monte Meru,onde um dia era igual a cem anos na Terra; comoos deuses viviam milhares de anos celestiais suaidade equivalia a trinta e seis milhões de anos doshomens. Uma idade muito, muito longa, mas ummomento apenas no universo infinito. A mortechega finalmente, mesmo para os deuses!A Epopéia de Gesar de Ling, um longo poemacavalheiresco mágico, é a Ilíada da Ásia central, donível do Ramáiana e da Eneida de Virgílio. Gesar,algumas vezes identificado como Kuan-ti, deus da

guerra dos imperadores mandchus, viveu,segundo dizem, no Tibete oriental, entre osséculos VII e VIII, embora suas fabulosas aventurasprovavelmente mencionem incidentes das lendaspopulares antigas. O guru Rimpoche, o preciosomestre espiritual do Tibete, conhecido por seu

nome sânscrito de Padma Sambhava, persuadiuum deus a encarnar como o herói Gesar de Ling, afim de destruir os reis-demônios que estavampervertendo a Terra com maldade e atacando opovo bom do Tibete.Padma Sambhava viajava através das nuvens numcavalo alado. Depois de uma visita ao jovem

Gesar, "fechou-se em sua tenda maravilhosa elentamente subiu para o céu; por algunsmomentos a luz que o rodeava traçou um caminho

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luminoso entre as nuvens, depois dissolveu-se nadistância". Sem dúvida, uma bela descrição de umUFO! O Mestre confiou a Gesar um "dorje" mágico,ou vara Vril, para abrir o palácio subterrâneo que

continha tesouros; nas batalhas de Gesar contraos demônios, Padma Sambhava aparecia no céurodeado de numerosos deuses e duendes, queagitavam bandeiras, portavam sombrinhas eespargiam flores e arroz sobre o vencedor. Issolembra os festejos depois da vitória de Rama sobreRavana tão brilhantemente descrita no Ramáiana.Nessa campanha fantástica Gesar empregouarmas mágicas, varas de invisibilidade, conjurouaparições, montou cavalos alados, usou bonecosencantados, ajudado pelos celestiais e seus belosdakinis numa epopéia maravilhosa e divertida quetranscendia muito a nossa fria ficção científica

atual. As fabulosas façanhas de Gesar de Ling no  Tibete do século VII assombram-nos por suasofisticação e extravagância exótica,transportando-nos além do platô gelado doHimalaia até um país de maravilhas, de deuses edemônios, feiticeiros e duendes, lançando seus

sortilégios em espantoso encantamento, onde asleis físicas são mantidas em maravilhosasuspensão, as dimensões transcendem o espaço eo tempo, talvez mesmo o universo real, sugerindoa maravilhosa tecnologia que atribuímos aosastronautas.Os misteriosos rastros nas neves do Himalaia, atri-

buídos aos iétis, ou abomináveis homens da neve,podem ser na realidade causados pela radiação deastronaves como a aero-forma oval brilhante vista

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no alto, por cima dos cumes, pelo exploradorNicholas Roerich, em 1921, e o objeto de prataluzente quilômetros acima do Everest, observadopelo escalador F. S. Smythe durante sua expedição

de 1933.O discutido lama Lobsang Rampa, filho dum nobretibetano, cujas revelações confundem eembaraçam todos os peritos em Tibete, afirma queo Tibete é visitado por discos voadores há milharesde anos; ele os viu no céu e no solo e conta umahistória extremamente divertida de uma viagemde um deles que rivaliza com Adamski. Escrevendoem 1957, antes do primeiro Sputnik, este curiosolama descreveu o brilhante panorama do espaçoincrustado de estrelas e a aparência da Terraexatamente como os futuros-cosmonautas.Adamski! Lobsang Rampa! Que dizer?

O Tibete será a pátria dos deuses?

Capítulo SeteASTRONAUTAS NA VELHA CHINA

Acredita-se que os chineses herdaram sua

civilização original do antigo império dos uigures, amaior colônia dos filhos do Sol, da perdidaLemúria. Há tradições que afirmam que os antigosideais lemurianos ainda constituíam a base políticae filosófica da cultura chinesa por volta de 2000a.C.: a veneração de sua pátria original, submersamilênios antes, evoluiu para o culto dos antepas-sados, codificado e adotado como religião doEstado pelo Imperador Yao no ano de 1550 a.C.

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Os registros mais antigos dizem que nos temposmais distantes a China foi governada durantedezoito mil anos por uma raça de reis divinos, deacordo com o manuscrito Tchi, um fascinante

paralelo com revelações semelhantes a respeitoda Índia, do Japão, do Egito e da Grécia, feitas 110Ramáiana, no Kojiki, na História de Maneton e naTeogonia de Hesíodo. O clássico Huai-nan-tzu(capítulo 8) descreve uma idade idílica, quando oshomens e os animais viviam em paz e beleza num  jardim do éden, o corpo e a alma unidos naharmonia cósmica; o clima era benévolo, nãohavia calamidades naturais, "os planetas não sedesviavam de suas órbitas", a ofensa e o crimeeram desconhecidos, a Terra e a humanidadeprosperavam. Mais tarde os homens caíram emdesgraça e encheram o mundo de discórdia. Os

"espíritos" desciam freqüentemente para o meiodos homens e ensinavam-lhes sabedoria divina,depois a humanidade degenerou emconcupiscência e perversões. O Shan-hai-Ching(Livro Sétimo) menciona uma raça humanaturbulenta, dotada de asas, chamada miao, que

por volta de 2400 a.C. perdeu o poder de voar e,depois de se desavir com o "Senhor do Alto", foiexilada.O Shoo-King (Quarta Parte, capítulo 27, p. 291),referindo-se à quarta raça matriz (os atlantes),declara:

Quando os mao-tse (aquela raça antediluviana pervertida que se retirou em tempos antigos paraas grutas rochosas e cujos descendentes se diz 

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que ainda se encontram nas vizinhanças deCantão), de acordo com antigos documentosnossos, devido aos engodos de Tchy-Yeoo,  perturbavam toda a Terra, esta encheu-se de

bandidos. — O Senhor Chang-ty (um rei dadinastia divina) viu que seu povo tinha perdido osúltimos vestígios de virtude. Depois ordenou aTchang e Lhy (dois dhyan chohans inferiores) quecortassem toda a comunicação entre o céu e aTerra. Desde então não houve mais "subida edescida".

Os miaos, como os nove lis antes deles,fomentavam nova rebelião, e o imperador pediuaos descendentes de Tchang e Lhy quesufocassem a desordem. Dizem que "Tchanglevantou o céu e Lhy baixou a Terra", e cessou a

comunicação entre o céu e a Terra.No Kuo-yiu o Rei Chao, de Chu (500 a.C.), pergun-tou se essa comunicação teria sido mesmocortada, se os mortais não poderiam ainda subirao céu. Seus conselheiros, igualmente confusos,apresentaram a interpretação mais tarde proposta

pelos nossos teólogos no Ocidente e vagamentesugeriram que os "espíritos", como os "anjos",eram entidades desencarnadas, embora realmenteo contexto desses textos chineses, como a Bíblia,sugira que esses visitantes dos céus eram semdúvida astronautas.Os estudiosos de mitologia imediatamente

reconheceram a história familiar, repetida emtradições da maioria dos países do mundo, de queem tempos muito antigos a Terra foi governada

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por seres do espaço em uma maravilhosa Idade deOuro; a humanidade rebelou-se, o nosso planetafoi assolado por catástrofes, e os reis do espaçovoltaram às estrelas, deixando que o homem

construísse novamente a sua civilização. Hámilhares de anos havia, ao que parece, constantecomunicação entre a Terra e outros mundos; agorarestam apenas vagas memórias disso, que asnossas mentes condicionadas não querem aceitar.Como acontece com a maioria dos povos antigos,a cronologia chinesa é conjetural e extremamenteconfusa. Quase todas as crônicas antigas foramdestruídas por ordem do Imperador Che Hwang-teem 213 a.C., como no Ocidente, alguns séculosdepois, a maioria dos inestimáveis documentos dopassado foram queimados por imperadoresromanos megalomaníacos e cristãos fanáticos,

imitados no século XVII pelos fanáticos sacerdotesespanhóis, no México, que sistematicamentedestruíram os arquivos inapreciáveis dos astecas.A perda quase total dos registros da antiguidadenunca poderá ser substituída pela arqueologia; asrevelações de fontes ocultas são desdenhadas

pela mente científica moderna, que interpreta asdescobertas desenterradas pela pá de acordo comas suas próprias idéias condicionadas; de modoque é muitíssimo duvidoso que a Idade de Ourodos deuses possa algum dia ser. reconstituída, anão ser pelas lendas e as epopéias antigas. A ines-perada descoberta dos pergaminhos do mar Morto

  já está influenciando fundamentalmente a nossaconcepção de cristianismo; talvez algum futuroChampollion encontre alguma pedra de Roseta da

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perdida Atlântida ou decifre alguma inscrição nodeserto de Gobi e revolucione o nossoconhecimento do passado.Alguns sinólogos indagam se os chineses não

teriam se originado na Acádia e tentam mostraruma possível afinidade deles com os antigosbabilônicos, o que não surpreende muito, pois háprovas de migrações em massa através da Europae da Ásia milênios atrás, causadas talvez porcatástrofes que abalaram o mundo. Algunsfilósofos afirmam que o sumeriano era a únicalíngua aglutinante do antigo Oriente Médio,pertencendo neste aspecto ao mesmo grupo dachinesa; o silabário chinês ainda hoje é baseadoem signos fundamentalmente semelhantes aospictogramas usados pelos sumerianos.A Bíblia, o Talmude e as lendas babilônicas

sugerem o desembarque de astronautas noOriente Médio alguns séculos antes de Cristo; demodo que é provável que eles tenham visitado aChina também. Os próprios chineses acreditamvagamente que houve uma idade de magia se-guida de uma idade heróica, o que concorda com

as tradições clássicas de uma Idade de Ouro,depois uma era de guerras de calamidades quedegenerou até a barbárie mundial, que pouco apouco foi ascendendo para uma civilização muitoinferior à maravilhosa cultura do passado. Osprimeiros testemunhos escritos encontram-se emtextos gravados em osso e concha de tartaruga

procedentes de Honan, atribuídos à DinastiaShang-Yin, por volta de 1700 a.C.; a escrita revelaUma tal elegância e habilidade técnica, que é

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certamente o resultado de uma evolução demuitos séculos. Inscrições em requintados vasosde bronze desenterrados em Anyang, trezentos epoucos quilômetros ao sul de Peiping, sugerem

uma civilização altamente desenvolvida,possivelmente em 2.000 a.C., talvez até anterior.Os primeiros textos datados, entretanto,remontam apenas ao Imperador Wu Ting, noséculo xiv a.C., de modo que os registros chinesesseguros datam apenas de três milênios atrás, epor conseguinte não ajudam muito para estudar opassado remoto.O chinês antigo acreditava em astrologia, a qualensinava que as influências das estrelas afetavama psique humana e motivavam acontecimentosterrestres. Recentes descobertas feitas pelossputniks e por físicos especializados em raios

cósmicos provam que o nosso universo parece serum vasto campo de radiação, e o ProfessorPiccardi, de Florença, demonstraconvincentemente, em experiências químicasdelicadíssimas, que as variações nas sutis tensõesespaciais, enquanto o nosso sistema solar se

desloca através do espaço, exercem umainfluência perceptível aqui na Terra. A muitoridicularizada astrologia dos antigos parece serresto de uma vasta ciência psíquica de âmbitomundial ensinada pelos astronautas. Na China,como na antiga Roma, os homens observavam osprodígios no céu com temor. Uma estrela cadente

era temida como um mau agouro. Consta que, porvolta de 2.000 a.C., um imperador chinês mandoumatar dois dos seus principais astrônomos por não

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terem predito um eclipse do sol: que rei se impor-taria hoje?A astronomia chinesa em tempos antigos eraassombrosamente precisa, em particular no que

dizia respeito à fixação do calendário; existiamcalendários desde as dinastias Hsia, Yin e Chu dosegundo milênio a.C., provavelmente antes. OProfessor Tung-Stso-pin, numa comunicação àsNações Unidas, em 1951, afirma que a DinastiaShang (1.700-1.100 a.C., possivelmente anterior)usava o calendário misto lunar-solar de Ssu-Fen,cujo mês consistia em vinte e nove ou trinta dias,com uma extensão exata de 29,5305106 dias,aproximando-se do nosso cálculo moderno de29,530585 dias. O ano consistia em 365,25 dias,concordando quase exatamente com o nosso. Emtempos muito antigos, o dia intercalar era

colocado ao fim do ano, mais tarde foram inseridossete dias intercalares em cada período dedezenove anos para conciliar o ano solar detrezentos e sessenta e cinco dias e um quarto como ano "comum" de trezentos e sessenta e cincodias. Este período de dezenove anos, quando o Sol

e a Lua ocupavam quase o mesmo lugar nozodíaco, como acontecia no começo do período,não se conheceu no Ocidente até que foi desco-berto por Meton, que o descreveu num livrointitulado Enneades Caterides. Esse Ciclo de Metonfoi adotado pelos atenienses em 432 a.C. egravado em letras de ouro nas paredes do Templo

de Minerva. Diodoro Sículo disse que um deusvisitava a Grã-Bretanha a cada dezenove anos,dançava e depois voltava às estrelas. Talvez em

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sua viagem periódica esse astronauta parasse naChina?Um osso oracular desenterrado em Anyang temuma inscrição que consigna um eclipse da Lua "no

décimo quinto dia do duodécimo mês do vigésimonono ano do Rei Wu-Ting", isto é, em 23 denovembro de 1311 a.C. "Na Dinastia Chou, no anotrigésimo oitavo do Imperador Shang Ti-hsin (1137a.C.), o soberano Chou, Chou-wen-wang, ordenouo oferecimento de um sacrifício porque o eclipsenão aconteceu no dia certo, ocorrendo no dia de-zesseis do mês, de acordo com o calendário, e nãono dia quinze." O fato de os astrônomos chineses,há mais de três mil anos, poderem prognosticareclipses com tal precisão sugere sem dúvida umconhecimento técnico adiantado, desenvolvidoatravés de muitos milênios ou talvez ensinado por

seres extraterrestres.Uns textos surpreendentes da Dinastia Chou,referentes ao ano 2346 a.C., consignam oaparecimento de dez sóis no céu, que lembram aomesmo tempo os sóis extras sobre a antiga Romamencionados por Júlio Obsequens, os prodígios

celestes mencionados na Idade Média por Matthewof Paris e visões semelhantes comunicadas porestudiosos de  UFOS atualmente. Os manuscritosantigos Chuang-tzu (cap. 2), Liu-Shi, Ch'un-ch'iu(cap. 22, 5) e Hua-non-tzu (cap. 8), provavelmenteescritos séculos mais tarde, contavam vividamenteque a Terra, no reinado do Imperador Yao, foi

afligida por terríveis calamidades: calor intensoressecou a terra, as colheitas morreram,tempestades terríveis açoitaram as cidades e o

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campo, os mares agitavam-se em maremotos eferviam, inundando os campos, enormes monstrosrondavam pela terra fazendo devastações, ahumanidade temia o Dia do Juízo, o fim de uma

idade do mundo.O Imperador Yao consultou seus sacerdotes esábios, que, como de costume, quando mais seprecisava deles, não ajudaram muito, e então,desesperado, chamou o seu arqueiro divino, Tzu-yu, que era capaz de voar no ar e vivia apenas deflores, uma curiosa afinidade com essesastronautas de hoje, que dizem viverem de frutase sementes de girassol. Esse herói imediatamentederrubou com suas flechas os nove sóis falsos,tendo o cuidado de deixar o verdadeiro brilhandosobre as loucuras da humanidade; matou tambémtodos os dragões e salvou a Terra em geral para

uma humanidade ingrata.A empresa cavaleiresca de Tzu-yu nãoimpressionou a esposa dele, Heng-O. Enquanto omarido matava dragões e, sem dúvida, salvavadonzelas em apuros, ela tomou uma pílulaantigravidade e voou para a Lua, que achou

luminosa e fria como gelo. A única vegetação quehavia lá era a caneleira. Arrostando o desconforto,ficou lá. Ao voltar de sua cruzada, Tzu-yu, muitasvezes conhecido como Shen I, o arqueiro divino,demonstrando conhecimento de ciência espacial,comeu um bolo mágico para neutralizar o calor,montou numa ave encantada e voou para o céu,

onde gozou de ventura. De repente, lembrando-sede sua mulher, voou para a Lua num raio de luz.Heng-O mostrou pouco entusiasmo por ver seu

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marido errante, construiu pata si uma casa decaneleiras, que não a alegrou, e Tzu-yu voltoupara o Sol, construiu um palácio maravilhoso eviveu lá em bem-aventurança. Esta lenda poderá

perpetuar as teorias de que o Sol e a Lua eramhabitados; uma crença partilhada milhares deanos mais tarde pelo astrônomo Sir WilliamHerschel, que achava que o Sol era frio, teoriaesposada seriamente por alguns revolucionáriosda atualidade.É difícil interpretar esta história de Tzu-yu satisfa-toriamente. Muitos mitos têm vários substratos deverdade; por vezes no decorrer do tempo amemória racial funde alguns incidentes separadosem um só e apresenta uma história fragmentáriadifícil de desemaranhar. Os dez sóis podem seruma explicação fantasiosa para explicar o calor

fantástico que crestou a Terra, e o herói lendárioderrubando nove deles, uma invenção ingênuapara explicar como o cataclismo foi evitado. Hoje,se algum intruso celeste ameaçasse a Terra, osnossos próprios "arqueiros" lançariam mísseisnucleares para abatê-lo. O conceito de mais de um

sol no céu era claramente aceitável para opensamento chinês antigo, e isso leva à suposiçãode que os discos celestes mencionados no velhoEgito e em Roma também visitaram a China. Aslendas polinésias, siberianas e dos peles-vermelhas falam de vários sóis queimando a Terra,que algum guerreiro ou animal mais tarde

destruiu. Os gregos acusam Faetonte de guiar malo carro do Sol e incendiar países inteiros; háprovas geológicas e históricas que sugerem que há

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quatro ou cinco mil anos um cataclismo cósmicoqualquer realmente ameaçou o nosso planeta.Essa devastação da China foi possivelmente amesma catástrofe que atingiu os Hiperbóreos, as

  Terras do Ocidente, mencionada pelos clássicosgregos.Divindades do Sol e da Lua eram adoradas comoparte da religião do Estado, suas mudanças de core os eclipses eram temidos como sinais deinfortúnio. Como os egípcios, os chineses rendiamveneração supersticiosa a Tien-Kou, Sírio, o Cão;talvez a ciência secreta dos sacerdotes ensinasseque Sírio era habitada por grandes almas, guardiãsdo Sistema Solar, como acreditam alguns supra-sensíveis atualmente. O famoso texto Hsio-hsiao-chieng, um calendário para agricultores quemostra as doze lunações no quarto século a.C., foi

mais tarde incorporado ao capítulo 47 do To-tai-Li-chi. Este compreendia o catálogo estelar maisprimitivo extraído dos Shih-Shen, Kan-Te e Wu-hsien, hoje perdidos. No século  VIII a.C. oastrônomo Ch'u-t'-Hsi-Tu, em sua obra Kai-yuan-chang-ching, mencionou observações feitas no

século iv a.C. que levaram à construção de umcatálogo estelar contendo mil, quatrocentas esessenta e quatro estrelas, divididas em duzentase oitenta e quatro constelações. O capítulo sobreastronomia ("T'ien-Kuan'") no Shih-chi de Ssuma-Chien, por volta de 90 a.C., contém uma lista deconstelações e descreve os movimentos e

conjunções celestes e dá interpretações defenômenos incomuns. No século x a.C. o Shan-shu-wei-kao propôs a teoria de que a Terra se

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deslocava trinta mil lis para o oeste depois dosolstício de inverno e trinta mil lis para o lestedepois do solstício de verão, ficando paradaapenas nos equinócios. Acreditava-se que todas as

estrelas eram possuídas por "espíritos", unsbenéficos, outros malévolos, que influenciavam ohomem para o bem ou para o mal; estranhamente,os nossos astrônomos modernos hoje ensinam quehá vida em inúmeros planetas, e os nossosentusiastas dos UFOS estão ansiosamente à esperados "espíritos" das estrelas. A crença eminfluências das estrelas, partilhada por todos ospovos da antiguidade, pode constituir os restos dealguma ciência cósmica dos astronautas versadosno conhecimento das emanações da radiação edas tensões elétricas de que está carregado oespaço. Os chineses conheciam Mercúrio, Vênus,

Marte, Júpiter e Saturno, que tinham cores carac-terísticas. Esses planetas influenciavam osacontecimentos terrestres e eram pátrias dedeuses.Nas escavações de Anyang foram descobertosnotáveis astrolábios de bronze que mostram como

os antigos chineses cartografavam as estrelas. Porvolta de 175 a.C. Chou-li atribuiu a primeiraobservação do solstício de verão ao Duque deChou já no século XIX a.C.; em 20 a.C. Liu-Hsiangmencionou em seu Wu-ching-t'ung que as ver-dadeiras causas dos eclipses do Sol eramconhecidas já no quarto século a.C.; o mesmo

astrônomo, em 7 a.C., publicou o calendário "Sou-t'ung", baseado num ciclo de cento e trinta e cincomeses, contendo vinte e três eclipses. A explosão

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duma supernova registrada em 134 a.C. foitambém observada na Grécia por Hiparco,inspirando-o a compilar seu catálogo estelarpreservado por Ptolomeu. Os astrônomos chineses

registraram suas observações com meticulososdetalhes, mostrando a posição exata, o tempo, aduração, o brilho e a cor dos fenômenos, tudocatalogado com método científico. Reconhece-seem geral que as listas de estrelas dos chineses sãoas mais precisas que chegaram até nós vindas daantiguidade. O Chi-nitzu do século IV a.C. mostrouque os chineses também faziam meticulosasobservações de meteoros, fenômenos incomuns,inundações e secas. Parece que os astrônomos daantiga China herdaram notáveis técnicasmatemáticas e de observação de milênios dedesenvolvimento ou as receberam de seres

extraterrenos.A literatura chinesa não se gaba de uma grandeepopéia nacional como o Ramáiana ou a Ilíadapara inspirar o orgulho dos homens, míserosmortais aquecidos ao brilho do divino imperador,filho do céu, que denota de fato origem do alto. Os

chineses acreditavam que seu imperador tiravaseus poderes do deus do pólo Norte Celeste; porisso o trono do imperador e os templos do Solestavam sempre voltados para o sul, enquanto ossúditos os olhavam para o norte. É interessantenotar que essa veneração da Estrela Polar,também encontrada no Egito antigo, pode ter

alguma relação com a nossa crença moderna deque as astronaves que nos visitam agoraaparentemente vêm do norte pela abertura polar

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existente nos cinturões de radiação de Van Allen.Como os siberianos nativos, os chineses adoravama constelação da Ursa Maior, de cuja direçãoaparentemente vinham os astronautas.

Os mitos da China não são tão dramáticos como ashistórias clássicas da Índia ou da Grécia; seuspersonagens carecem das paixões heróicas deRama e Apolo, principalmente porque durante alonga Dinastia Chou (1027-221 a.C.) os chineses,com seu espírito prático, tenderam a racionalizarseus deuses, resumindo os seus super-homens nafigura convencional de seu próprio imperador. Oseruditos treinados nos preceitos humanísticos deConfúcio despiram as velhas histórias dosobrenatural e apresentaram-nas em termossociais do cotidiano, exatamente como qualquermarxista que reescrevesse a Bíblia hoje omitiria

Deus e apresentaria o "Livro" como as lutas declasse dos judeus. As lendas popularesimortalizaram pessoas de interesse local eelevaram-nas à categoria de deuses, exatamentecomo no Ocidente certos tipos foram canonizadoscomo santos. É difícil, pois, identificar muitas das

inúmeras divindades chinesas como astronautasdo céu.Os nossos astrônomos atuais, que rejeitam ateoria da criação contínua para a expansão douniverso desde a explosão do átomo primevoinfinitamente denso, poderão encontrar algumdúbio encorajamento na velha crença chinesa de

Panku, nascido de um ovo e criando o céu e a Terra do caos, mito que, como sua narrativa doDilúvio, os chineses provavelmente tomaram

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emprestado aos indianos e aos babilônios. Osfilósofos taoístas e budistas especularam mais eensinaram que o universo se originou do espírito, oconhecido do desconhecido, conclusão que a

nossa ciência aceita.As lendas do Feng-shen-yen-i falam de uma Idadede Maravilha há quatro mil anos, narrada comofantasias de ficção científica em termos fora danossa experiência, mais parecidas com as batalhasaéreas do Maabárata. Facções rivais lutavam pelodomínio da China ajudadas por seres celestiais,que tomavam partido exatamente como os deusesque apoiaram os gregos ou os troianos durante ocerco de Tróia. Em termos modernos nóspoderíamos imaginar os marcianos apoiando osamericanos e os venusianos aconselhando osrussos em qualquer conflito futuro; essa

perspectiva pode não ser tão inteiramentefantástica como parece; a consciência do adventodas astronaves, atualmente vindas de pelo menosdois planetas, torna a interferência extraterrestreem nossas políticas partidárias da Terra umafascinante possibilidade. Os nossos escritores de

ficção científica, que com sua brilhante imaginaçãodesenvolvem as espantosas invenções científicasque estão transformando o mundo, veriam suasfantasias futuristas eclipsadas pela encantadoramagia das velhas histórias chinesas.Os deuses brandiam armas maravilhosas, maissofisticadas do que os nossos armamentos

modernos atualmente. No-Cha usou o seubracelete céu-e-terra para derrotar Feng-Lin, queem vão mergulhou numa cortina de fumaça

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protetora; mais tarde o herói, em sua roda-de-vento-de- fogo, venceu Chang-Kuei-Fong,chamando em seu auxílio hostes de dragõesvoadores de prata. Weng-Chung vergastou Chi'ih

com um chicote mágico, mas foi derrotado por umirresistível espelho yin-yang que irradiava algumaespécie de força mortífera. As guerras eram feitascom a tecnologia que nós atribuímos aosastronautas; os combatentes emitiam raiosdeslumbrantes de luz, soltavam gases venenosos,lançavam dragões de fogo e globos de chamas,disparavam dardos relampejantes e raios;praticavam a guerra biológica lançando cápsulasde micróbios de umbrelas celestes; protegiam-secom véus de invisibilidade e aparentementepossuíam detecção — radar capaz de ver e ouvirobjetos a centenas de léguas de distância —,

tecnologia quase idêntica ao arsenal descrito nosversos sânscritos do Maabárata.Os antigos chineses anteciparam-se aos nossosquímicos modernos na composição de pílulas queconferiam imortalidade, tabletes derejuvenescimento que davam eterna juventude;

outras drogas produziam um estado de hibernaçãocom o corpo em animação suspensa, que a nossamedicina espacial espera descobrir para imobilizaros nossos cosmonautas em viagens de anos paraas estrelas. Diz-se que os antigos alquimistasproduziram uma pílula para anular os efeitos dagravidade, pós que transformavam água de arroz

em vinho e incenso que restaurava magicamentea vista das pessoas. Tais compostos bioquímicos,com efeitos maravilhosos, são também

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mencionados nos clássicos sânscritos. É difícil crerque uma primitiva comunidade agrícola pudesseadquirir conhecimento farmacêutico maior que odos nossos químicos atuais; essas drogas

maravilhosas não sugerem alguma ciênciatranscendente, possivelmente de astronautas?A China escolheu como seu emblema nacional oDragão, um símbolo de profunda significação. Emtempos antediluvianos, durante a época daAtlântida, o céu à noite apresentava-se diferente;o pólo do céu era a Alpha-Draconis da constelaçãode Draco, não a nossa atual estrela polar na UrsaMenor; os astronautas, seres celestiais comsabedoria transcendente, que desciam dasestrelas para ensinar a humanidade, eramconhecidos pelos antigos como os dragões oupovo-serpente. As serpentes eram adoradas pelos

lemurianos e os atlantes como simbolizando asabedoria divina; milênios depois essa adoraçãodegenerou em cultos da serpente entre povosnativos de todo o mundo. Por alguma inversãoparadoxal do pensamento, possivelmente por umainterpretação teológica errada da serpente do

 jardim do éden, a serpente passou a ser associadaa Satanás e tornou-se emblema do mal. Ospórticos de alguns templos neolíticos eramconstituídos de colunatas serpenteantes; daBabilônia ao Japão encontram-se desenhos dedragões de fogo em tijolos cozidos e tecidos deseda, e serpentes de fogo foram mencionadas por

profetas na Bí blia e eram veneradas no Méxicoantigo. Tradições galesas afirmam que nos temposdo culto do Sol, no reinado de Prydain, filho de

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Aedd, o Grande, os filhos da deusa Keridwen foramlevados por dragões para a pátria deles nos céus.Iniciados do Egito e da Índia relacionavam o ReiDragão com Saturno, pai dos deuses; ele tinha

alguma conexão mística com o Rei Artur e areligião dos celtas.Mais do que qualquer outra nação os chinesesfizeram do dragão um símbolo de sua civilização;eles acreditavam que o Dragão Celestial era o paide sua primeira dinastia de imperadores divinos; oemblema pictórico do dragão influenciouintimamente essa original e fascinante artechinesa e na consciência popular o dragão eraconsiderado inspirador de beneficência divina paracom seus filhos nesta Terra do Sol.Os zoólogos duvidam que os dragões tenham  jamais existido; o dentado pterodáctilo, de há

muitos milhões de anos, parece aproximar-se donosso conceito dum dragão voador, mas nenhumadessas terríveis aves sobreviveu até os temposhistóricos. Até mesmo a nossa gente culta de hojeacha difícil imaginar algo que nunca viu; todos nóspodemos descrever um aeroplano a contento

geral, mas poderíamos concordar com umadescrição qualquer se ele não tivesse sidoinventado? Histórias da antiguidade em todo omundo concordam entre si misteriosamente nadescrição de dragões com hálito de fogo quepercorriam a terra, o mar e o céu. Nenhum povodá descrições tão pitorescas, mesmo desenhos de

dragões, como os chineses. Os textos antigosdescrevem monstros fantásticos, com o corpocoberto de escamas como armadura, olhos

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lançando relâmpagos, as fauces vomitandochamas; as grandes feras subiam rugindo nosventos para os céus, mergulhavam nasprofundezas do oceano, seu hálito de fogo reduzia

cidades a cinzas; algumas vezes um dragãoraptava uma donzela e levava-a para o seu covilnas nuvens. Não nos faz isto lembrar aquelasterríveis histórias de  UFOS contadas por aterradoscamponeses da América do Sul atualmente?Os reis dragões tinham poderes sobrenaturais,praticavam mesmerismo e telepatia, eraminvulneráveis a armas mortais, viviam e amavamem eterna juventude. Dizia-se que moravam empalácios encantados no fundo do mar, mas todosdeviam obediência ao seu Senhor nas estrelas.Subiam rugindo para o céu como luzeschamejantes, em meio a ventos fortes que

causavam tempestades que faziam a própria Terrarugir. Os mares podiam significar as "águas doespaço", embora devamos lembrar que, segundoconsta, muitas astronaves mergulham para basesnas profundezas do nosso próprio oceano. Osdeuses viajavam em dragões, assim também

imperadores e santos homens. Yu, fundador daDinastia dos Heróis, tinha uma carruagem puxadapor dois dragões; o Imperador Yoan dizia-se filhodo Dragão Vermelho. Fantasmas com chapéusazuis apareciam às vezes em dragões. As almasdos mortos eram transportadas para o céu pelosdeuses alados. Dizem que um dragão compareceu

ao nascimento de Confúcio. Poderiam os chinesesanalfabetos da antiguidade imaginar um dragão,poderia seu conceito permear sua consciência,

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inspirar sua religião e arte, marcar sua vidacotidiana, se esse "objeto voador" nunca tivesseexistido?Para os estudiosos dos UFOS desses tempos antigos

as descrições de dragões de fogo voadores, vistoscom os nossos olhos modernos, parecemestranhamente familiares; a fantasia dissolve-se eo pitoresco dragão materializa-se, tornando-seuma nave espacial. Os textos da antiga Chinafalam com maravilhosa fantasia de  UFOS cortandoos céus, mergulhando nos mares, aterrandocamponeses, incendiando fortificações, crestandocampos, raptando gente ou desembarcando seresdivinos para inspirar a humanidade.Imediatamente nos recordamos do objeto voadorluminoso que em 4 de novembro de 1957 pairousobre o forte brasileiro de Itaipu e paralisou

soldados e circuitos elé- tricôs com raios de calor,das numerosas pessoas cujo desaparecimentomisterioso sugere raptos celestes, e de Orthon, ovenusiano que falou com Adamski. Os serescelestiais, os dragões, filhos do Sol, os espíritos davelha China eram sem dúvida naves espaciais.

As referências históricas a visões chinesas sãoescassas. Esse pesquisador erudito que é Yusuke J.Matsumura declara no vol. I, n.° 2 de Brothers, ofascinante magazine de Cosmic BrotherhoodAssociation (Associação da Fraternidade Cósmica):

Vocês podem encontrar também o registro de uma

espécie na Enciclopédia Wen Hien Tsung Kwao,editada pela Companhia Editora Ma Tsuanling,onde se diz que uma substância como de cometa

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foi vista durante dois meses na era do primeiroHan, no ano 12 a.C. Há outra roda de chamascomunicada ao jeito chinês no Picture dictionary of foreign affairs, compilado em 1932. Diz o registro

que as rodas eram ligadas ao coche no ângulo degraus para o lado da direção do movimento, demaneira muito diferente das rodas das carruagensordinárias. Uma energia sui generis é sugerida noquadro. Diz-se que uma espécie de veículochamado Kiryao, existente na era de Yin, era umaparelho em forma de animal, sarapintado debranco, com crinas vermelhas, olhos de ouro e acabeça parecida com a de um galo. Dizem que seum homem viajar no seu lombo viverá mil anos. Olivro das montanhas e dos mares, uma dasfamosas histórias míticas chinesas, diz que umandrógino que tinha apenas um braço e três olhos

viajou no vento num veículo voador até paísesdistantes.Uma xilografia chinesa de Tu Shu tsi Chang repre-senta a carruagem volante de Kijung.Acreditava-se que o imperador chinês eradescendente do Deus Sol; nas crises Gengis Khan

orava ao Sol pedindo ajuda; durante séculos oImpério Mongol adorou o Sol. Consta que algunsprimitivos cristãos acreditavam que Cristo era umser celestial do Sol; uma crença semelhante eraalimentada pelos chineses, que provavelmente noinício adoravam seres maravilhosos procedentesdo Sol e não o Sol físico propriamente. Yusuke J.

Matsumura recorda:

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Na Índia um sol personificado era chamado umdeus de ouro, enquanto os clássicos chineses Shi-Chi e Han-Shu têm uma descrição do "homemceleste cor de ouro", do qual se tinha ouvido falar 

havia já quinhentos anos, entre a idade de Han e ade Tang. É muito significativo que eles tenhamusado não a palavra "deus", mas "homem celestecor de ouro".

As histórias da velha China estão repletas demagia, as lendas sugerem seres estranhosmaravilhosos com uma ciência maravilhosa,vivendo e amando e partilhando sua sabedoriacom os filhos do Sol de olhos oblíquos.

Capítulo OitoASTRONAUTAS NO ANTIGO JAPÃO

Os sorridentes japoneses comprazem-se na crençade que seus primeiros antepassados vieram da"habitação dos deuses" e adoram seu micadocomo descendente direto de Amaterasu, abrilhante deusa do Sol, soberana das altas

planícies do céu. Conscientes de sua origemdivina, os filhos dos deuses desenvolveram suaexótica cultura em esplêndido isolamento. Hoje,sob essa espantosa ocidentalização que estátransformando o Japão, o espírito do Bushido, umafidalguia peculiar ao país, continua inspirando-lhessuperioridade sobre os mortais inferiores domundo. Estes filhos do Sol poderão não conquistarnunca o domínio militar, porém, mais do que

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qualquer outra raça, eles sentem em suas almasafinidade com os seres celestes, superiores aosplebeus da Terra, e no segredo de seus coraçõesse imaginam astronautas.

 Tradições antigas ensinam que há muitos milharesde anos as ilhas do Japão formavam uma colôniadistante da Lemúria135, o Império do Sol. Osprimeiros colonos, uma raça de pele branca,trouxeram consigo da pátria uma civilizaçãoaltamente desenvolvida, que preservou a culturalemuriana básica até o advento dos europeus háapenas um século. A bandeira japonesa, o SolNascente, ainda simboliza o sagrado emblema dasubmersa Lemúria. Como os hindus, os chineses eos egípcios, os japoneses também se gabam dedoze dinastias de reis divinos que reinaramdezoito mil anos, sugerindo dominação de as-

tronautas.Os etnólogos concordam em que os primeirosantepassados dos japoneses foram os yamatos depele branca, que venceram os aborígenesneolíticos, os cabeludos ainos, uma raça primitivadecadente que hoje está quase extinta. Milênios

de cruzamentos com os mongóis de pele amarela,malares salientes e olhos oblíquos produziramessa mutação característica que hoje chamamos  japoneses, embora um surpreendente númerodeles pareça quase europeu. A análise lingüísticaarrisca a sugestão de que a língua japonesa temafinidades com a babilônia e que a escrita

ideográfica se parece exatamente com a assíria,levando a especular sobre a Torre de Babel e astribos perdidas de Israel. Sobreviventes de algum

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grande cataclismo no Oriente Médio há três ouquatro mil anos atravessaram a Ásia Central edesceram os longos rios siberianos até aquelasfragrantes ilhas da costa da China; outros

caucasianos e semitas seguiram pela Índia, aMalásia e o Pacífico. Chegou a alegar-se até que  Jesus sobreviveu à cruz e morreu no norte do  Japão, o que foi sugerido por uma curiosa seitacristã existente séculos antes de os missionáriosportugueses aportarem lá. Os túmulos antigos àsvezes contêm relíquias características dos maiasdo México, o que não é de surpreender muito, poisdeve ter havido alguma comunicação com ocontinente americano. Claro que nesta altura édifícil apresentar fatos concretos, mas ostestemunhos acumulados tendem a apoiar a con-clusão de que há uns três mil anos, na era de

Salomão, de Tróia, do Maabárata na Índia, do ReiBladud na Grã-Bretanha, o Japão formava parte deuma cultura de âmbito mundial, regida e inspiradapor homens do espaço.Escavações de antigos dólmens e montestumulares mostram que durante o terceiro milênio

antes de Cristo os yamatos gozaram de umacultura requintada, ostentando maestria emcerâmica delicada, resplendentes armaduras earmas de bronze e ferro trabalhadas com habili-dade técnica, espelhos artísticos e jóias magníficasque rivalizavam com os tesouros contemporâneosdo Egito da Nona Dinastia. Na Grã-Bretanha o Sol

não iluminava ainda nenhum Stonehenge; ummilhar de anos decorreria antes que a beleza deHelena lançasse ao mar um milhar de navios para

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queimar as altíssiirias torres de Tróia; perto dacidade de Ur, na Caldéia, Abraão guardava seusrebanhos e falava com "Deus", com Jeová, quedeveria inspirar seu filho Israel e os filhos de Israel

através de quarenta séculos de sofrimento.Enquanto os "anjos" (astronautas?) salvavam Lotda Sodoma e Gomorra que destruíram, falavamcom Moisés e os profetas, os yamatos na sua ilhada flor de cerejeira, continuando a civilização daLemúria, o perdido Império do Sol, devem teracolhido bem esses homens das estrelas.Nos túmulos pré-históricos encontram-se "haniwa",figuras de barro de uma curiosa gente pequenina.Essas estatuetas de terracota, chamadas JomonDogus, têm rostos de nobreza caucasiana, não demongóis orientais. Os arqueólogos acreditaram aprincípio que eram substitutos rituais de sacrifício

humano, porém, mais tarde, sua semelhança comos célebres "marcianos" das pinturas rupestres de Tassili, no Saara, com os duvidosos petróglifos deuma caverna próxima de Ferghana, noUsbequistão, e com as estatuetas astecas doantigo México, sugerem que esses homenzinhos

usavam trajes espaciais e capacetes comoOannes, que, de acordo com Beroso, foi quemensinou o povo da Babilônia. Supondo que taisinscrições neolíticas tenham sido representaçõesdo Deus Sol, é possível igualmente que fossemrepresentações de astronautas. O brilhanteinvestigador japonês Yusuke J. Matsumura e seus

sábios colegas da Associação da FraternidadeCósmica de Yokohama fizeram um estudoprofundo das estatuetas Jomon, comunicado no

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vol. 2, n.os 1-4, de sua revista Brothers. IsaoWashio, num estudo convincente, nota que naárea de Tohuku as estátuas pareciam usar "óculosdc sol", as encontradas na Prefeitura de Aomori

aparentemente tinham capacetes e trajes demergulhador, muito parecidos com os trajesusados pelos cosmonautas americanosatualmente. Yusuke J. Matsumura comparou essasestatuetas com as pinturas rupestres e entalhesencontrados em Fukuoka, Kyushu, Hokkaido e emmuitas outras partes do Japão. Informessemelhantes foram dados pelo notávelinvestigador soviético Dr. Alexander Kasantzev,que insistiu em que "criaturas altamenteadiantadas de Marte visitaram a Terra muitasvezes até hoje".As provas de visitantes do espaço na antiguidade

podem estar bem diante dos nossos olhos, masalgum curioso arrevesamento nos nossos padrõesde pensamento frustra o seu reconhecimento;assim também os cientistas, com a mentecondicionada, não podem aceitar as navesespaciais, tão claramente vistas por seus próprios

olhos. Num túmulo de Chip-San, nos subúrbios dacidade de Yamaga, Kumamoto, Prefeitura deKyushu, uma pintura em parede de cerca de 2.000a.C. mostra um antigo rei japonês com as mãoserguidas num gesto de boas-vindas para setediscos solares, semelhantes aos dos murais pré-históricos encontrados na Etrúria, na Índia e no Irã.

Outra gravura em Izumizaki, Fukushima, mostrasete pessoas segurando as mãos umas das outrasnum grande círculo, olhando para o céu e

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evocando o aparecimento de discos voadores. Osarqueólogos supunham que tais cenas eramsimbólicas do culto solar, mas a novacompreensão atual do extraterrestrialismo sugere

que esses resplendentes orbes representam navesespaciais, revolucionando assim a nossaconcepção do passado. A própria palavra "Chip-San", na língua pré-aino, significava, segundodizem, "o lugar onde o Sol desceu".Informe da Divisão de Pesquisa Científica da  AFC,em Brothers, vol. 2, n.os 1-4:

  A baía de Yatshshiro-kai em Kyushu, Japão, échamada mar de Shiranuhi-kai, ou mar do FogoDesconhecido, desde tempos antigos, e um fogomisterioso que nunca foi compreendido aparece lánum dia determinado, ou perto do romper do dia

1º de agosto, pelo velho calendário.

A pesquisa moderna sugere que esse "fogo desco-nhecido" deve ser um fogo magnético acendido doespaço e que é completamente controlado pelosdiscos voadores e que tem relação com aquelas

rodas de fogo que vêm visitando a nossa Terraatravés da história.Num estudo especial dos discos solares, alados esem asas, Yusuke J. Matsumura faz umacomparação convincente com os discos solares doantigo Egito, do Irã e de Israel, provandoaparentemente que os discos representavam não

o Sol, mas os discos voadores. É curioso notar queos discos solares encontrados nos túmulos antigostinham uma semelhança extraordinária com os

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símbolos circulares das forças aéreas do mundoatualmente, uma coincidência verdadeiramenteprofética. O Dr. Yoshiyuki Tange declara emBrothers, vol. 2, n.os 1-4:

Verificou-se que aquelas marcas do Sol traçadasno interior dos antigos túmulos de Kyushu são osímbolo dos discos voadores há milhares de anos.Entrementes, uma lenda do povo aino emHokkaido diz que Okikurumi-kamui (antigo deusaino) desceu dos céus e pousou em Haiopira,Hokkaido, a bordo de um brilhante shinta (berçoaino), no qual descobrimos a mesma marca do Sol.Ele ensinou a maneira justa de vida ao povo aino edestruiu o deus do mal; era um irmão do espaçoque veio do espaço exterior a bordo de um discovoador chamado shinta pelo povo aino naqueles

tempos.

A Associação da Fraternidade Cósmica (AFC), de  Yokohama, dá uma interpretação revolucionáriados círculos de pedra encontrados em todo omundo.

Como se pode ver nas ruínas de figuras de círculosduplos e triplos no chão, encontradas na cidade deKawagoe, Prefeitura de Saitama, no Japão, ou emGlatley, Little Cursus, Dorchester, Inglaterra; eStonehenge, também na Inglaterra, ou no círculode pedra de Oyu, na Prefeitura de Akita, no Japão,

o CÍRCULO e o ESPAÇO estão intimamenterelacionados um com o outro.

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A literatura mais primitiva do Japão, o Kojiki, ouRelação de assuntos antigos, escrita emcaracteres japoneses arcaicos, baseada emhistórias multi-seculares preservadas por bardos e

recitadores públicos, foi composta em 712 d.C. porum imaginoso camareiro da corte, Hiyeda-No-Are, um homem de memória maravilhosa einventiva infinita. Ele ditou uma confusão de mitose lendas a um nobre chamado O-No-Yasumaro,que dedicou sua obra-prima à formidávelImperatriz Gemmyo. Pouco depois, em 720 d.C., asmesmas tradições foram revistas e reescritas emchinês clássico, a língua dos eruditos, em trintalivros conhecidos como Nihongi pelo Príncipe  Toneri e Yasumara-Futo-No-Ason, e a obra,convenientemente dedicada à imperatriz, provavaa toda a posteridade sua descendência divina de

Amaterasu, deusa do Sol.Os japoneses guardam como tesouros preciososessas velhas crônicas, mas nós no Ocidente nãonos impressionamos com elas. Imaginem a nossacultura ocidental sem quaisquer registros escritosaté o século viu, a era de Carlos Magno! Sem

Bíblia, sem Homero, sem Ésquilo, sem Aristóteles,sem Virgílio, sem Cícero, sem Plínio, sem nenhumdaqueles filósofos clássicos que modelaram asnossas artes, a nossa ciência, a nossa política, anossa civilização! A glória da Grécia, o esplendorde Roma, seriam apenas um sonho, umalembrança obcecante, meio esquecida como a

Atlântida. Os antigos túmulos do Japão nãorevelam hieróglifos, nenhuma pedra de Rosetacomo a que desvendou as maravilhas do Egito, o

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solo do Japão não encobre tabuinhas de barrocomo aquela biblioteca cuneiforme que descreveos feitos dos assírios; devem ter surgido e caídocivilizações de que não resta memória. Quantos

grandes reis, quantos grandes filósofos e nobresdamas de beleza viveram e amaram no velhoNipon! Que batalhas sangrentas não devem termanchado seu solo ensolarado, cujos fantasmaspararam para uma breve hora de vida e depoisdesapareceram nos corredores poeirentos dotempo para nunca mais voltarem? Aos japonesesatuais a antiguidade não deixa nenhum legadoque se compare à nossa herança da Grécia e deRoma, não lhes vem nenhuma revelação de Deusque rivalize com o nosso cristianismo, nenhumapalavra de filósofo para imitar nossa democracia;os escritos do Japão remontam apenas a doze

séculos, para a mente japonesa o mundo antigopermanece um reino de mito.Os japoneses podem responder que a literaturamais antiga da Inglaterra aparentemente data damesma época que a deles, com o Beowulf  e asHistórias de Bede; todo o mundo se esquece de

que os druidas da Grã-Bretanha tinham, ao queconsta, guardados manuscritos de séculos deidade e escritura ogam na grande Biblioteca deRangor, destruída em 607 d.C., quando oarcebispo e seus monges foram massacradospelos saxões, com o encorajamento de Roma,segundo se pretende. Os geólogos acreditam que

a nossa Terra tem cerca de quatro bilhões equinhentos milhões de anos de idade, ospaleontólogos atualmente atribuem ao homem

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uma existência de vinte milhões de anos: pareceprovável que comunidades civilizadas habitassemas ilhas floridas do Japão há muitos milhares deanos. Os iogues falam de quatro raças matrizes

antes da nossa; tradições de todas as naçõesindicam a existência de ciclos repetidos dehumanidade destruídos por cataclismos; depois ahumanidade renascida espirala para cima nacadeia de evolução, periodicamente detida pornovas catástrofes, prelúdios de renascimentoainda mais alto. Embora basicamente verdadeira,essa progressão cósmica é retardada por umaregressão temporária na evolução, pois alguns dosnossos povos primitivos da África e da Américaatualmente parecem ser descendentesdegenerados de grandes nações cuja civilizaçãomilênios atrás transcendeu a nossa atual: a ciência

fragmentária dos feiticeiros e dos profetas dotempo parece que são restos de uma ciênciapsíquica muito à frente do nosso século XX.Se a nossa civilização for destruída por algumaguerra nuclear, todos os livros do mundo poderãodesaparecer no cataclismo, e cinco mil anos

depois do nosso arrogante século nada maisrestará que algumas lembranças raciais truncadasque falarão de antepassados que usaram mal asforças existentes dentro do átomo e causaram aprópria destruição. Hoje olhamos perplexos asinscrições dos etruscos, os hieróglifos do México, aescritura "A" linear de Cnossos, os curiosos

símbolos de Mohenjo-Daro; talvez brevemente osarqueólogos descubram pictogramas do velho  Japão que algum computador poderá interpretar

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para alumiar um maravilhoso panorama dopassado!Os mitos japoneses do Kojiki foramindubitavelmente modificados pela predominante

influência chinesa, pois essas tradições de idadesanteriores foram compiladas para glorificar adinastia reinante e promover a unidade nacional.O Nihongi, ou Crônicas do Japão, pouco depoisinterpolou-lhe elementos puramente chineses euma vaga cronologia, mas a proximidade do Japãoe da China continental torna quase certo que osdois países compartilharam experiênciassemelhantes com astronautas. As fontescontribuintes foram o Kogushui, ou Respingos dehistórias antigas, compilado em 807 d.C.,suplementado pelo Norito, liturgias muito antigas,coligidas em 927 d.C., no Engi-Shiki, ou

Cerimônias do período Engi. Material secundáriode interesse particular foram os Fudoki, ouNotícias provinciais, iniciados em 713 d.C.. quecomentavam as lendas e o folclore das regiões empitoresca profusão; o tempero literário e românticoera acrescentado pelo Manyoshu, uma coletânea

de poesias feita no século  VIII contendo poemasrecitados centenas de anos antes. Todas as fontesse combinam para fornecer a fascinante masconfusa mitologia do Japão.O Kojiki diz que no princípio existia o caos naforma de um ovo que continha todos os germes daCriação; uma semelhança notável com a nossa

própria teoria cosmo- lógica da expansão douniverso desde o superátomo original. Na Planíciedo Alto Céu nasceram as divindades Senhor-do-

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Augusto-Centro-do-Céu, a Sublime-Augusta-Maravilhosa-Divindade-Produtora e a Divina-Maravilhosa-Divindade-Produtora, e depois dessatrindade sagrada apareceram várias divindades

celestes. De um rebento de caniço que nasceuquando a Terra era jovem e vogava como umaágua-viva nasceram mais divindades. As divin-dades celestes ordenaram a Izanagi e Izanami queficassem juntos na ponte flutuante do céu (umaastronave?) para mergulharem uma preciosa lançana salmoura caótica, que eles mexeram até que olíquido coalhou e engrossou, e gotas de salmourarecaindo no oceano condensaram-se na ilha deOnogoro. Izanagi e Izanami desceram na ilha,tornando-a o centro da Terra e erigiram umaugusto-pilar-celestial e um palácio-de-oito-braças.O casal celestial anelava por unir-se para produzir

gente para a sua ilha, mas, com grande embaraçopara ambos, verificaram que ignoravam a deliciosaarte das relações sexuais, o que não é desurpreender, porque o método natural ainda nãotinha sido tentado. Um pouco frustradas, as duasdivindades viram uma levandisca sacudindo a

cabeça e a cauda para baixo e para cima, e issoinspirou Izanagi e Izanami a inventarem osprazeres da relação sexual, para delícia dosfuturos amantes. Os dois copularamincessantemente, produzindo numerosasdivindades, e também ilhas, mares e montanhas,até fogo. O nascimento do Deus do Fogo queimou

de tal modo as partes da Augusta Fêmea, queIzanami morreu, deixando a Izanagi a triste tarefade criar sozinho. Do olho esquerdo de Izanagi

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nasceu a Deusa Sol, Amaterasu, ó Brilho do Céu,do olho direito o Deus da Lua, Tsuki-Yami, do narizSusanowo, o Macho Impetuoso.Izanagi fez Amaterasu soberana da Planície do Alto

Céu e deu a Susanowo o domínio sobre o mar. OMacho Impetuoso, desapontado, exigiu conhecersua mãe, Izanami, na Distância Inferior, e quandoo pai lhe recusou permissão e o baniu, Susanowosubiu ao céu para dizer um tumultuoso adeus asua irmã. Alarmada com sua ruidosa aproximação,Amaterasu tomou de seu arco com setas de pontade sol, e a vista da encantadora amazonadespertou emoções românticas no MachoImpetuoso, que cordialmente sugeriu que fizessemum juramento de evitar discórdia e gastassemsuas energias unindo-se na agradável tarefa deprocriar a posteridade. A sugestão agradou a

Amaterasu, que deu nascimento a maisdivindades. Mas o comportamento do MachoImpetuoso ficou pior: pisoteou e destruiu a divisãonítida dos campos de arroz do céu, atulhou osfossos de irrigação e poluiu o palácio real comexcremento. Por fim, o violento deus esfolou um

potro pintado celeste, que caiu para trás, abrindoum buraco no telhado do palácio sobre asmulheres que teciam as vestimentas celestiais,fazendo as lançadeiras feri-las fatalmente naspartes e causando suas mortes, Susanowo foicensurado pelo alto conselho dos deuses, multadopesadamente, e f oram-lhe arrancadas as unhas

dos pés e das mãos e jogadas embaixo, na Coréia;depois ele atravessou para Izumo a caminho demais desventuras. A deusa do Sol, ofendida,

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retirou-se para uma gruta, deixando o mundoentregue à escuridão e ao desastre, até que, final-mente, as outras divindades, um tanto alarmadas,a seduziram com um espelho, induzindo-a a sair, e

assim a luz voltou à Planície do Alto Céu e à Terrada Flor de Cerejeira, embaixo. Essa divertidahistória é a versão japonesa da guerra do céuentre os deuses e o subseqüente cataclismo na Terra; uma descrição muito mais agradável do queo horrendo conflito nos céus pintado pelos chi-neses.Nessa idade mitológica dos deuses o Japão era co-nhecido como Toyo-ashi-hara-no-chio-aki-no-mizuho-no-kuni, Terra-de-Férteis-Planícies-de-Caniços, De-Colheitas- Fartas-e-Espigas-de-Arroz-Plenas. Durante séculos o país foi chamado Yamato — a província onde o primeiro imperador,

  Jimmu, construiu sua capital, em 660 a.C. Oideograma chinês "Wa", que representava"Yamato", também significava "anão", e por issoem 670 d.C. os japoneses pediram aos chinesesque se referissem ao seu país como "Nipon" ou"Nihon", "Origem do Sol" ou "Lugar do Sol

Nascente". Os chineses e os coreanosinterpretaram os signos que representavam"Nihon" como "Jih-pen", mais tarde ocidentalizadopara "Japão", ainda simbolizando a crença japonesa fundamental de sua origem celestial noSol, que nós hoje traduzimos como descendentesde astronautas.

Susanowo, o "deus caído", banido do céu por suaimpetuosidade, salvou uma princesa de um dragãode oito cabeças e oito caudas, construiu um belo

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palácio em Suga, Izuma, casou com ela e tevemuitos filhos; outras divindades desceram à Terrae se uniram com as filhas dos homens,confirmando tradições semelhantes de união ce-

lestial com mortais mencionadas no Genesis, nosânscrito e nos clássicos gregos. O filho maisfamoso de Susanowo, chamado Okuninushu,tornou-se soberano da Terra, ofendendo os deusesno céu, desprezando a sua autoridade e seguindoseus próprios planos de império. Os deuses, ofen-didos com essa rebelião, enviaram cá embaixovárias divindades para restaurar a sua soberania,mas sem sucesso; esses emissários foramvencidos pelos insurretos na Terra. Finalmente, adeusa do Sol em Takama-gaharo, a Planície do AltoCéu, ordenou a seu neto Ninigi-no-Mikoto quetomasse posse da Terra-das-Planícies-de-Caniços e

restaurasse o governo celestial. O Príncipe Ninigi eAme-no-Koyana, antepassado das famíliascortesãs, levado na ponte flutuante do céu (umanave espacial?), desceu no pico de Takachiho, deHyuga, em Kyushu, em frente da terra de Kara(Coréia). Consigo Ninigi trouxe, da parte de Ama-

terasu, a deusa do Sol, a espada, o espelho e a jóia, os três símbolos da soberania. Rapidamenteconquistou as regiões em volta e estabeleceu no Japão o governo da dinastia divina.Uma fascinante narração da descida dos serescelestiais em naves espaciais para conquistar a Terra, abandonada à iniqüidade e ao pecado, é

dada no Nihongi ou Crônicas do Japão dos temposmais remotos até 697 d.C. Esta brilhante traduçãode W.G. Aston, Livro Primeiro, p. 110, parece

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vagamente semelhante ao Genesis, à Teogonia deHesíodo e ao conflito entre os deuses e os mortaisno Maabárata.Em 667 a.C. o Nihongi descreve o Imperador Kami-

 Yamato-Ihare-Biko:

Quando chegou à idade de quarenta e cinco anos,ele (o imperador) falou aos seus filhos mais velhose aos filhos deles, dizendo: "Desde tempos antigosas nossas divindades celestiais, Taka-mi-musuli-no-Mikoto e Oho-hiru-me-no-Mikoto, apontando  para esta Terra-de-Belas-Espigas-de-A rroz-da-Fértil-Planície-de-Juncos, deu-a ao nossoantepassado celeste, Hiko-ho-no-ninigi-no-Mikoto.Então Hiko-ho-no-nini-gi-no-Mikoto, abrindo abarreira do céu e cortando uma passagem nasnuvens, percorreu rapidamente a sua rota sobre-

humana, até que parou. Nesse tempo o mundoestava entregue à desolação geral. Nessa tristeza, por conseguinte, ele promoveu a justiça e dessemodo governou esta costa ocidental (Kyushu).Nossos antepassados imperiais e nosso paiimperial, como deuses, como sábios, acumularam

felicidade e amealharam glória. Muitos anos se  passaram. Da data em que nosso antepassadocelestial desceu até agora são passados mais de1.792.470 anos. Mas as regiões remotas ainda nãogozam as bênçãos do governo imperial. Permite-se que cada cidade tenha seu senhor e cadaaldeia seu chefe, que cada um por si mesmo faça

divisão de território e pratique a agressão econflito mútuos,

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"Agora eu ouvi o Velho do Mar (Shiho-Tsutsu-no-Ogi) dizer que no leste há uma bela terra cercadade montanhas por todos os lados. Além disso, há oUm que desceu lá viajando num barco de rocha

celestial. Eu creio que esta terra seráindubitavelmente adequada para a extensão datarefa celestial (isto é, para maior expansão do poder imperial), a fim de que sua glória encha ouniverso. É, sem dúvida, o centro do mundo. A  pessoa que baixou lá, creio, foi Nigi-hoye-lu'(significa 'Sol-Rápido-Suave'). Por que nãohavíamos de ir para lá e fazer dela a nossacapital?"Todos os príncipes imperiais responderam e dis-seram: "A verdade disso é manifesta. Esse pensa-mento está constantemente presente em nossasmentes também. Vamos para lá rapidamente".

Ocorreu isso no ano Kihoye Tora (51°) do Grande Ano.

A afirmação de que antepassados celestiaisdesceram dos céus num barco de balanço celestialhá perto de dois milhões de anos por certo

divertirá os cientistas que acreditam que acivilização foi desenvolvida pelo próprio homem háuns poucos milhares de anos, mas a descida deastronautas em remota antiguidade é confirmadapor ensinamentos ocultos, pelos livros sagrados deDzyan e por lendas em todo o mundo.Antes de Ninigi partir para a Terra foi-lhe dito que

nas encruzilhadas do céu havia uma divindadeestranha cujo nariz tinha sete mãos decomprimento e em cuja boca e traseiro brilhava

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uma luz. Esta estranha descrição pode referir-se aum ser celestial em uma astronave de outragaláxia, pois nenhum dos deuses sabia nada arespeito dele. A deusa Uzume-hime abordou o

estranho, que disse que seu nome era Saruto-hiko;também ele tencionava pousar na terra do Japão eofereceu-se para fazer para a deusa uma pontevolante ou barco-ave-celeste.O bisneto do Príncipe Ninigi, o Imperador Immu,invadiu Naniwa (Osaca) para conquistar Yamato,mas a princípio foi repelido pelos Tsuchi-gumo, as"aranhas da Terra", os aborígines originais, oscabeludos ainos, não descendentes dos deuses.Depois da conquista final, o imperador subiu auma montanha e olhando para o belo cenárioexclamou: "Umashi kunizo Akitan-no-toname-suruni nitari!" ("Belo país! Parece libélulas copulando!")

De modo que para os homens do espaço olhandopara baixo o Japão devia ser "Akitsushima" —"Terra da Libélula".Os japoneses acreditam que em 660 a.C. asdivindades celestiais vieram em auxílio doImperador Jimmu para vencer seus inimigos,

fazendo lembrar aqueles gêmeos celestiais, Castore Pólux, que em 498 a.C. ajudaram os romanos aderrotar os tusculanos junto ao lago Regillus. Oapoio das divindades a Jimmu esteve longe de serdecisivo, pois a história acrescenta que oimperador convidou oito "aranhas da Terra"' paraum banquete e mandou assassiná-las antes de

poder completar a conquista.Em 9 a.C., de acordo com Yusuke J. Matsumura146,"os aborígines japoneses chamados kumaso

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prosperavam em Kyushu, excedendo a Dinastia  Yamato em influência, quando, em 10 defevereiro, apareceram no céu nove sóis quecausaram muito caos na Terra e a Dinastia Yamato

foi lançada em grande confusão. Foi isso nodécimo ano do Imperador Suinin. Esses nove sóis,ou discos solares, como os antigos os chamavam,eram discos voadores".Os nove sóis sobre o Japão em 9 a.C. são como osdez sóis sobre a China em 2346 a.C., quando noveforam abatidos pelo "divino arqueiro" Tzu-yu. Emambas as ocasiões a Terra foi presa de discórdia; oaparecimento dos nove "discos" em 9 a.C. foiconsiderado pelos aborígines, que adoravam osdiscos solares, um sinal de descontentamentocelestial contra a Dinastia Yamato pela escraviza-ção mental e física que impunha aos seus súditos.

O Nihongi, Livro Primeiro, p. 226, declara, por voltade 200 d.C.:

 Além disso, havia na aldeia de Notorita um homemchamado Hshiro-Kuma-Washi (Águia CervejeiraPena Branca). Era um indivíduo extremamente

forte e tinha asas no corpo, de modo que podiavoar e subir no ar. Por isso não obedecia às ordensimperiais e geralmente saqueava as pessoas.

Nem o divino Leonardo da Vinci conseguiu resolvero problema do vôo humano. Seria aquele homemum astronauta?

Durante os primeiros séculos, quando os "anjos"andavam ajudando o Rei Artur e Merlin e, maistarde, São Patrício e São Germano em suas lutas

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com os saxões que invadiam a Grã-Bretanha, dooutro lado do mundo os deuses assistiam os  japoneses. Por volta de 220 d.C. a famosaImperatriz Jingo invadiu a Coréia, e as divindades

foram antes e depois da expedição. O rei de Silla(Coréia) foi vencido por esses invasores divinos eimediatamente se submeteu.Uma curiosa referência a um parente astronautaem 460 d.C. aparece no Nihongi, Livro Primeiro, p.342.

Quarta primavera, segundo mês. O imperador (Oho-Hatsuse-Waka-Taká) (Nota: "Hatsuse" é umlugar em Yamato, "Waka-taka" significa "jovem,bravo") foi caçar com arcos e flechas no monteKatsu-raki. De repente apareceu um homem alto,que se aproximou e ficou parado no vale

vermelho. No semblante e no porte ele se pareciacom o imperador. O imperador sabia que ele eraum deus e, por conseguinte, passou a interrogá-lodizendo: "De que lugar és, Senhor?" O homem altorespondeu e disse: "Sou um deus de homensvisíveis (isto é, um deus que assumiu forma

mortal). Dize-me tu primeiro teu nome principescoe depois eu por minha vez te informarei do meu".O imperador respondeu e disse: "Nós somos osWaka-taka-no-Mikoto". O homem alto, a seguir,deu o seu nome dizendo: "Teu servo é o deus Hito-Koto-Mushi" (literalmente, "senhor de uma  palavra". A divindade que dissipa com uma

  palavra o mal e com uma palavra o bem).Finalmente ele lhe fez companhia na diversão dacaça. Perseguiram um veado e cada um cedeu ao

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outro o privilégio de atirar a flecha. Galoparam,lado a lado, usando um com o outro, linguagemrespeitosa como na companhia de gênios. Então osol se pôs e a caçada terminou. O deus escoltou o

imperador e acompanhou-o até a água de Kume.Desta vez o povo dizia: "Um imperador de grandevirtude!"

Não evoca esta história os seres celestiais daantiga Índia, os deuses e mortais da Grécia, osanjos e reis do Velho Testamento? Não são ecosvagos desses encontros amáveis entre astronautase seus "contatos" de que se fala hoje?Essa visitação em 460 d.C. foi mencionada nova-mente cerca de cem anos mais tarde no Nihongi,em 556 d.C., durante o reinado do Imperador Ame-Kuni-Oshi- Hiroki-Hiro-Niha.

O ministro Soga disse: "Antigamente, no reino doImperador Oho-hatsuse, teu país estava sendo ata-cado pela Koryo (Coréia) e encontrava-se numa posição tão crítica como uma pilha de ovos. Diantedisso, o imperador ordenou reverentemente ao

ministro da religião xintoísta que se aconselhassecom os deuses. E então o sacerdote, por inspiração divina, respondeu e disse: 'Se, depoisde humilde prece ao Deus Fundador da Terra(Oho-namochi-no-Kami), tu fores em auxílio dosoberano que é ameaçado de destruição,certamente haverá tranqüilidade para o Estado e

 paz para o povo'. Fez-se a prece ao deus, foi prestado o auxílio, e a paz foi assegurada. Ora, odeus que originalmente fundou o país é o deus

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que desceu do céu e estabeleceu este Estado no período em que o céu e a Terra foram separados,e quando as árvores e as ervas tinham fala.Recentemente foi informado de que o teu país

deixou de adorá-lo. Mas se te arrependeres agorade teus erros anteriores, se construíres umsantuário ao deus e fizeres sacrifício em honra deseu divino espírito, teu país prosperará. Não devesesquecer isto".

O comentador do Tau-chö aqui cita a seguintedeclaração curiosa da obra chamada Sei-to-ki:

"No reinado do Imperador Kwammu (782-806 d.C.)nós (os japoneses) e a Coréia tínhamos escritos damesma espécie. O imperador, não gostando disso,queimou-os e disse: 'Estes escritos falam do deus

que fundou o país e não mencionam os deusesnossos antepassados'. Mas possivelmente istoapenas se refere à lenda de Tan-kun, que oTongkom dá como segue: 'Na Região Oriental(Coréia) no princípio não havia chefe. Então houveum homem divino que desceu debaixo dum

sândalo, e o povo da terra estabeleceu-o como seusenhor. Era chamado Tan-kun (Senhor do Sândalo)e o país recebeu o nome de Choson (que quer dizer frescor). Foi no reinado do imperador chinêsTong-Yao (2357-2258 a.C.), no ano Mon-Shen. Acapital no princípio foi Phyong-yong, que depois sechamou Pek-ok (a colina branca). No oitavo ano

(1317 a.C.) do reinado de Wu-Ting, da DinastiaShang, ele entrou no monte Asatai e tornou-se umdeus'.

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Acreditava-se que esses seres divinos tinhamvivido mil anos na Coréia, e depois, segundoparece, trasladaram-se para o céu. Isso nos faz

lembrar o misterioso Conde de St. Germain, quedizem ter visitado a Terra durante vários séculos,voltando periodicamente ao planeta Vênus. Quedizer...?O único deus estelar mencionado nos mitos japoneses é Kagase-Wo, descrito como um rebeldevencido, possivelmente, referindo-se um tantovagamente a algum conflito no espaço. Édespojado dos títulos de kami (divindade) e mikoto(augusto), acrescentados aos nomes de outrosdeuses. As únicas mencionadas no Kojiki ou Ni-hongi são Vénus, Marte, Júpiter, as Plêiades e aestrela Alpha Lyrae, esta última relacionada com

uma lenda chinesa.O Nihongi, Livro Segundo, p. 122, surpreende-noscom a história de um extraordinário menino-prodígio, nascido no décimo dia do quarto mês de593 d.C., durante o reinado da Imperatriz Toyo-Mike-Koshiki-yo-Hime.

O príncipe da casa imperial Mumayodo-no-Toyo-Sumi foi nomeado príncipe imperial. Ele tinha ocontrole geral do governo e foram-lhe confiadostodos os detalhes da administração. Era o segundofilho do Imperador Tochi-bane-no-Toyo-hi. Aimperatriz-con-sorte, título da mãe dele, era a

 princesa imperai Ana-hohe-Hashito. A imperatriz-consorte, no dia em que ia dar à luz, deu volta aorecinto proibido, inspecionando os diversos

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serviços. Quando chegou à seção dos cavalos eacabava de chegar à porta do estábulo, deu-osubitamente à luz e sem esforço. Ele falou logoque nasceu e tornou-se tão sábio quando cresceu,

que era capaz de acompanhar os processos legaisde dez homens ao mesmo tempo e julgá-los semerro. Sabia de antemão o que ia acontecer. Alémdisso, aprendeu a doutrina interior (budismo) comum sacerdote coreano chamado Hye-Cha eestudou os clássicos de fora ( clássicos chineses)com um doutor chamado Hok-ka. Em ambos essesramos de estudo ele se tornou perfeitamente proficiente. O imperador, seu pai, amava-o e fê-loocupar o salão superior, o sul do palácio. Por isso,era intitulado Sênior Príncipe Kamu-tou-miya-Mumaya-do-Toyo-tomini (Nobre Filho da Imperatriz Toyo do Palácio Superior e da Porta do Estábulo).

Embora esse nome fosse talvez adequado, opríncipe deve, sem dúvida, ter precisado de toda asua serena filosofia para tolerar semelhante título!

619 d.C.: Um objeto brilhante como uma figura

humana foi visto por cima do rio Gamo, no Japãocentral.(Brothers, vol. 3, n° 1)

Como os romanos, os maias e os chineses, osantigos japoneses tinham um respeitosupersticioso pelos prodígios da Terra e do céu,

que os adivinhos prognosticavam comoanunciando acontecimentos fatídicos.

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650 d.C.: De acordo com o Nihongi, Livro Segundo,p. 241, o Imperador Ame-Yorudzu-Toyo-Ludeclarou:

Quando um governante sábio aparece no mundo egoverna, o império ê suscetível a ele e manifestaaugúrios favoráveis. Nos tempos antigos, duranteo reinado de Changwong, da Dinastia Chou, umgover nante da Terra Ocidental (China), enovamente no tempo de Ming-Ti, da Dinastia Han,foram vistos faisões brancos. Na nossa terra do  Japão, durante o reinado do Imperador Hamuto,um corvo branco fez o ninho no palácio. No tempodo Imperador Oho-sazaki (Ojinn Tenno, 271 d.C.)um cavalo-dragão apareceu no ocidente.

O cavalo-dragão tinha asas na cabeça;

atravessava a água sem afundar e apareciaquando um soberano ilustre ocupava o trono. Estepode ter sido um  UFO, mas é mais provável quetenha sido um cometa como "uma estrela longa"vista no sul, em 634 d.C., durante o reinado doImperador Okinaga-Tohashi-hi-Hiro-Nuka, que o

povo chamou estrela-vassoura. Três anos maistarde, em 634 d.C., o Nihongi, Livro Segundo, p.168, informou:

Uma grande estrela flutuou de leste para oeste ehouve um ruído como de um trovão. A gentedesse tempo disse que era o som da estrela

cadente. Outros disseram que era trovão da terra.Então o sacerdote budista, Bin, disse: "Não é a

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estrela cadente mas o Cão Celestial, o som de cujoladrido é como o trovão".

Uma semana depois houve um eclipse do Sol. O

sábio sacerdote Bin foi, sem dúvida, enganado porOs clássicos das montanhas e dos mares, um livrochinês muito antigo que dizia:

Na montanha da Porta do Céu há um cão ver -melho chamado o Cão Celestial. Seu lustro voaatravés do céu e, flutuando assim, torna-se umaestrela de muitas varas de comprimento. É rápidacomo o vento. Sua voz é como o trovão e seufulgor como o relâmpago.

Essa descrição sugere uma astronave em forma decharuto!

O Cão Celestial era Sírio, mas essa referênciaclássica à uma estrela que flutuava, se alongava,tinha brilho vermelho, movia-se rapidamente,soava como trovão e emitia radiação lembra asgrandes naves-bases vistas alto nós nossos céusatualmente.

Um comentário no Nihongi declara:O Cão Celestial, ou Tengu da superstição japonesamoderna, é uma criatura alada de forma humana,com nariz extremamente longo, que freqüenta oscumes das montanhas e outros lugares ocultos.

Os estudiosos dos  UFOS imediatamentereconhecem a semelhança desta aparição com osastronautas mencionados nos clássicos que dizem

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que andam atualmente assustando camponesesna França, na América e no Brasil. Nos temposbíblicos as naves espaciais pousavam entre asmontanhas, aonde os "anjos" chamavam Moisés e

os profetas para receberem revelações divinas; amaioria dos países tem pelo menos uma montanhasagrada associada às manifestações dos deuses.O "nariz extremamente longo" da "criatura aladacom forma humana" referia-se sem dúvida aalgum capacete com aparelho respiratório, poispara alguns seres extraterrestres a nossaatmosfera oxigenada pode ser venenosa;lembramo-nos de Oannes, um ser com corpo depeixe, que, segundo Beroso, ensinou aosbabilônios as artes da civilização; sua semelhançacom um peixe provavelmente indicava que oestranho usava um traje espacial, talvez um

daqueles "trajes pressurizados" dos Jomon Dogureproduzidos nas várias estatuetas encontradasem todo o Japão. Visto que a criatura alada denariz comprido deu nascimento a uma superstição,é de supor que suas manifestações nas montanhasdo Japão não fossem infreqüentes através de

vários séculos, mostrando que observavamregularmente os filhos do Sol.Em novembro de 1837 d.C. "um intruso, um mons-tro de poder sobre-humano, impossível de pegar,assombrava os caminhos de Middlesex, naInglaterra. De acordo com J. Vyner, em seufascinante artigo na Flying Saucer Review, de

maio-junho de 1961:

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O intruso era alto, esguio e possante. Tinha nariz  proeminente e dedos ossudos, com imensa força,semelhantes a garras. Era incrivelmente ágil.Usava uma longa capa esvoaçante do tipo usado

 pelos freqüentadores de ópera, os militares e osatores ambulantes. Na cabeça usava um capacetealto aparentemente de metal. Sob a capa tinhatrajes justos de um material luzente como oleadoou malha de metal. Tinha uma lâmpada adaptadaao peito. Mais estranho que tudo: a criatura tinhaas orelhas cortadas ou pontudas como as de umanimal.

O velho Duque de Wellington, que havia derrotadoNapoleão em Waterloo, armou-se com um par depistolas e, no verdadeiro estilo da caça à raposa,partiu para tocaiar aquele salteador de estrada

que saltava por cima de sebes e casas com amaior facilidade; mas, depois de alguns mesesameaçando os honestos cavalheiros da região eaterrando as mulheres com olhos como bolas defogo vermelhas, a aparição desvaneceu-se, parareaparecer em 1880, 1948 e 1953, na América.

  Talvez a criatura alada dos antigos clássicos  japoneses se tivesse cansado do Japão e viesseprocurar os subúrbios mais fascinantes doOcidente.

638 d.C.: No dia 26 do primeiro mês da primavera,uma estrela comprida apareceu no noroeste. O

sacerdote Bin disse que era uma estrela-vassoura.Quando ela apareceu houve fome.

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O astrólogo Bin provavelmente viu um cometa. ONihongi, Livro Segundo, p. 169, delicia os futurosestudiosos de UFOS registrando em:

640 d.C.: No dia 7 do segundo mês da primavera,uma estrela entrou na Lua.642 d.C.: No outono, nono dia, sétimo mês,durante o reinado da Imperatriz Ame-Toyo-Tokaro-Ikashi-hi-T arashi-Hime uma estrela hóspede entrouna Lua.

A história chinesa refere que a entrada de Vénusna Lua era olhada pelos adivinhos como anúnciode mortalidade entre o povo. É significativo queVênus fosse a única estrela adorada pelos astecasno México; adoravam-na com grande veneração ea ela ofereciam em sacrifício os corações

sangrentos dos cativos. A associação de Vênuscom malevolência para com a Terra pode ter sidoalguma memória racial da guerra com invasoresdesse belo planeta mencionada nos clássicosgregos e sânscritos.Os japoneses acreditavam em demônios

semelhantes aos asuras ou "deuses rebeldes"descritos no Rig Veda; os gandharvas (guerreiroscelestiais), Garudha (o monstruoso "homem-pássaro"), a nave celeste de Indra, e seres aéreossemelhantes àqueles "orgulhosos demônios emnavio de vidro" mencionados no Orlando furioso,Canto I, estância 8, de Ariosto, poeta do

Renascimento italiano. O Nihongi, Livro Segundo,p. 272, menciona:

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661 d.C.: No outono, primeiro dia do oitavo mês. O  príncipe imperial, acompanhando os restosmortais da imperatriz, voltou até o Palácio deIhase. Nessa tarde, no topo do monte Asakura

estava um demônio (ou "espírito") com um grandechapéu olhando para baixo para as cerimôniasfúnebres. Todo o mundo soltou exclamações deespanto.

Essa manifestação faz recordar o ano de 1099d.C., quando os cruzados estavam sitiando Jerusalém. Matthew of Paris, em sua Historia Anglorum, escreveu que um resplandecentecavaleiro, que agitava um escudo brilhante,apareceu subitamente no monte das Oliveiras eacenou para os desanimados cruzados para queatacassem novamente. Os estudiosos de  UFOS 

imediatamente se hão de lembrar do espantosoincidente ocorrido em 26 de junho de 1959 naNova Guiné, quando o Reverendo William Boot Gill,missionário anglicano, viu um enorme disco comdois pares de pernas apontando diagonalmentepara baixo e quatro homens na "coberta"

acenaram para ele. 661 d.C. no Japão, 1099 d.C.em Jerusalém, 1959 d.C. na Nova Guiné! Estarãoestes amáveis astronautas sempre a nosobservar? Três anos depois desta visão no Japão,em 664 d.C., segundo a História eclesiástica deBede, Livro Quarto, capítulo 7, uma luz do céubrilhou sobre as freiras no cemitério do Mosteiro

de Barking, às margens do Tâmisa; em seguida,passando para o outro lado, brilhou sobre osmonges, e depois retirou-se para o céu.

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11 de agosto de 671 d.C.: Um objeto flamejante foivisto voando para o norte de muitos países no Japão, um ano antes da guerra dos Jinshim.

1º de outubro de 679 d.C.: Matéria semelhante aalgodão ("cabelo de anjo") de cinco a seis pés decomprimento caiu sobre Naniwa, nome anterior deOsaca, e foi levada pelo vento para vários lugares.(Brothers, vol. 3, n° 1)

O século VII parece que presenciou atividades deUFOS  em todo o mundo. As luzes celestiaismencionadas pelos anglo-saxões apareceramsobre o Japão. Os compiladores do Nihongianteciparam-se ao nosso Charles Frost e citarammuitos fenômenos fascinantes.

680 d.C.: Décimo primeiro mês, primeiro dia.Houve um eclipse do Sol. No terceiro dia houve umbrilho a leste desde a hora do Cão até a hora doRato (das oito da noite até a meia-noite).681 d.C.: Nono mês, décimo sexto dia. Apareceuum cometa, no décimo sétimo dia o planeta Marteentrou na Lua.682 d.C.: Sexto mês, terceiro dia. Os hóspedes daCoréia foram recebidos em Tsukushi. Nesta tardeao crepúsculo uma grande estrela passou de leste para oeste.682  d.C.: Oitavo mês, décimo primeiro dia. Apa-receu uma coisa com a forma como de uma

bandeira batismal budista e de cor de chama.Flutuou através do vazio em direção ao norte e foivista por todas as províncias. Alguns dizem que

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mergulhou no mar ao largo de Koshi. Neste dia umvapor branco subiu da montanha Oriental comquatro braças de tamanho.No décimo segundo dia houve um grande terre-

moto.Um dia depois o vice-rei de Tsukushi deu parte deum pardal com três pernas. No décimo sétimo diahouve outro terremoto. Neste dia houve um arco-íris bem no meio do céu e oposto ao Sol.

É digno de nota que Julio Obsequens, emProdigiorum lihellus, menciona luzes brilhantessobre a antiga Roma antes da ocorrência deterremotos, e desde 1927 os observadores têmnotado  UFOS no céu pouco antes da atividadevulcânica, confirmando informes de supostosastronautas de que suas astronaves controlam o

campo magnético da Terra e mostram grandepreocupação com zonas aparentemente fracas nanossa crosta terrestre.684 d.C.: Outono, sétimo mês, vigésimo terceirodia. Um cometa apareceu no noroeste com maisde dez pés de comprimento.

684 d.C.: Décimo primeiro mês, vigésimo primeirodia. Ao escurecer sete estrelas derivaram juntaspara o nordeste e afundaram.Décimo primeiro mês, vigésimo terceiro dia. Aopôr do sol uma estrela do tamanho dum pote caiuno setor do leste. À hora do Cão (sete-nove danoite), as constelações ficaram completamente

desordenadas e caíam estrelas como chuva.Décimo primeiro mês. Durante este mês houveuma estrela que subiu no zênite e continuou

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acompanhando as Plêiades até o fim do mês,quando desapareceu.692 d.C.: Outono. Sétimo mês, vigésimo oitavo dia.Reinado do Imperador Tokama-No-Hara-Hiro-No-

Hime. O carro imperial voltou ao palácio. Estanoite Marte e Júpiter aproximaram-se e afastaram-se, um do outro, quatro vezes o espaço de umpasso, brilhando e desaparecendoalternadamente.

As visões relatadas no Nihongi continuaram

atravé. da Idade Média até os tempos modernos. AAssociação da Fraternidade Cósmica de Yokohamarelaciona pelo menos setenta fenômenos celestesextraordinários de 858 a 1.832 d.C. Nos séculosXIX e XX essas visitações misteriosasaumentaram, até que hoje os serenos céus do

 Japão parecem povoados de astronaves. Pessoassupra-sensíveis afirmam terem comunicaçãocordial com seres extraterrestres, como seusantepassados da antiguidade.As Notícias históricas do Japão contam que o Impe-rador Hwang, desejando fazer descer um dragão eviajar no seu lombo, primeiro reuniu cobre, metalrelacionado com o planeta Vénus, em umamontanha e fundiu uma trípode. Imediatamenteum dragão voou do alto para ele; depois de omonarca ter usado o "deus" como aeronave,setenta de seus súditos voaram nele também.O xinto, ou kami-no michi, a maneira dos deuses,

permeia praticamente todos os aspectos da vida  japonesa, embora o budismo, particularmente adoutrina zen, influencie profundamente as artes e

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as ciências, inspirando todos os buscadores daverdade. Há muitos milhares de deuses noxintoísmo, que abrange o culto dos antepassadose o culto dos espíritos da natureza, tornando a

mente japonesa receptiva para a existência devida através do universo, de habitantes de outrasdimensões e de astronautas das estrelas. Osistema xinto tem afinidades notáveis com odruidismo da Grã-Bretanha antiga. Os japoneses,como os celtas, acreditavam na santidade dosseres reais ancestrais, reminiscências da Idade deOuro dos reis do espaço. Hoje mesmo a maioriados japoneses ainda venera seu micado comodescendente de Amaterasu, deusa do Sol.Atualmente os japoneses veneram o seu gloriosopassado e através de sua Associação daFraternidade Cósmica estão planejando o futuro

áureo, quando o ensolarado Japão conduzirá todaa humanidade novamente a uma maravilhosaamizade com os nossos irmãos do espaço.

Capítulo Nove

REIS ESPACIAIS NO ANTIGO EGITOEgito! Terra de maravilha, mistério e magia.Durante séculos sem conta as vastas pirâmides, ainescrutável esfinge, aqueles imponentes templosao longo do Nilo têm dominado as mentes doshomens, evocando com sua grandeza silenciosa os

ecos duma antiguidade grandiosa, a presença deorgulhosos imortais, aquela Idade de Ouro dosdeuses em que a Terra era jovem. Essas ruínas

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colossais dum passado remotíssimo intrometem-seno nosso mundo presente como símbolos dealguma raça galáctica; sua aura de poder e forçaespiritual irradiam uma mensagem que os homens

não podem ler; erguem-se ali solitárias, em alheioisolamento, dominando os areais além do espaço edo tempo, à espera de que o homem se erga até acompreensão. Essa impressionante majestaderevela uma raça de seres maior e mais nobre quetranscende o homem mortal — os seres celestiaisque ensinaram a civilização à Terra, osastronautas das estrelas.Hoje o nosso mundo sofisticado perdeu o seusenso de deslumbramento, aquela divinaexpectativa da alma que transmuda as friasrelíquias do passado em vida quente eapaixonada. O nosso século xx sem alma,

condicionado pela ciência e pelo socialismo aapreciar a nossa era, com todos os seus defeitos,como o cume mais alto do esforço humano, zombada antiguidade como desolada ignorância,esquecendo que a verdadeira civilizaçãoamadurece dentro da alma e não por meio de

superbombas. Nós, que cercamos a Lua defoguetes e desafiamos as estrelas, desprezamosos sábios do passado. Mas suponhamos que ossegredos do antigo Egito contenham algumamaravilhosa revelação que transforme o futuro dohomem. Suponhamos que os conceitosconvencionais estejam errados. O nosso mundo

clama por compaixão. Devemos procurarinspiração nas estrelas?

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Os poucos milênios que imaginamos que marcama história do homem sobre a Terra sãodeterminados pelos vários objetos descobertospelos arqueólogos, datados pelo radiocarbono, o

potássio-argônio ou outras técnicas e confirmadospor testemunhos contemporâneos, se alguns exis-tem; Sobre as vastas eras de evolução humanapregada pelos paleontologistas nada se sabe. Oscientistas hoje admitem que as civilizações deoutros planetas não são síncronas com a nossa.Em alguns sistemas estelares as pessoas podemestar milhares, até milhões de anos maisadiantadas do que nós. É possível que em idadespassadas alguns astronautas que andassemexplorando a nossa beira da galáxia tenhamdesembarcado na Terra e, obedientes à leicósmica, tenham ensinado ao homem primitivo os

rudimentos da cultura; talvez tenham governadocomo reis, partindo depois para semearem assementes da civilização em outras partes. Essahipótese não é absolutamente ficção científica,pois nos séculos vindouros é intenção dos cos-monautas futuros espalhar as duvidosas bênçãos

da Terra por todas as estrelas visíveis.Os egiptólogos têm dedicado suas vidas a estudaras areias do Nilo; arqueólogos de gênio,submetendo seus achados à percepção erudita,têm revelado um brilhante panorama do Egitoantigo, o esplendor dos faraós, a sabedoria dossacerdotes, a maravilhosa herança legada à Grécia

e a Roma, que está influenciando profundamente anossa civilização atualmente. A decifração dapedra de Roseta, por Champollion, iluminou um

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mundo perdido. Sir Flinders Petríe com sua pádesenterrou história; sábios de uma dezena depaíses pacientemente ressuscitaram um quadrovívido de sete mil anos de civilização. Sete mil

anos! Heródoto escreveu que os egípcios seconsideravam os mais antigos da humanidade.Que aconteceu no Egito antes da história?  Tradições ocultas conservam conhecimentoesotérico, transmitido por incontáveis adeptosdesde a mais remota antiguidade, que iluminavastas épocas da evolução do homem muito alémdo âmbito limitado da arqueologia fatual. Essasrevelações, porém, não servem para a ciência, quedeve seguir sua própria metodologia rígida defatos, experiência e prova; mas, a não ser queponhamos de lado a maioria dos pensadoresverdadeiramente grandes do passado como vazios

sonhadores, só porque adotaram um padrão depensamento diferente do nosso, teremos que daralgum crédito aos ensinamentos dessas tradiçõesocultas, especialmente quando é extremamenteimprovável que venham a ser encontradas, algumdia, quaisquer provas escritas dos tempos

remotos.O historiador atualmente acha difícil compreendero nosso próprio século perturbado; olha com justoceticismo a sabedoria dos místicos fora dadisciplina racional; deve, porém, lembrar-se deque em idades vindouras o nosso mundo modernopoderá ter-se tornado tão pouco conhecido como a

perdida Atlântida, e esta é uma possibilidadeaterradoramente real. Se uma guerra nuclear oucataclismo cósmico assolasse a nossa Terra hoje,

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os incêndios, as inundações e os terremotospoderiam destruir todos os documentos escritos,reduzir a pó os mais imponentes edifícios e aturdiras mentes dos homens, obliterando todas as suas

lembranças da catástrofe; os poucos sobreviventesmergulhariam na barbárie, na luta frenética pelasobrevivência num mundo destroçado, demasiadochocados para meditarem sobre os horrores dopassado. Quando os futuros sábios se dedicassema estudar o nosso século XX, talvez não restassemais nada da nossa orgulhosa cultura. Tróiadesapareceu da história; os professores clássicos juravam que a cidade de Príamo era um sonho deHomero, até que o ingênuo Schliemanndesenterrou o diadema precioso de Helena;Pompéia e Herculano, sepultadas pelas cinzas doVesúvio que sufocaram o erudito Almirante Plínio

em 79 d.C., durante dezoito séculos foram apenaslendas. Quem sabe se em eras futuras as nossasgrandes metrópoles não serão apenas um mito?Daqui a dez mil anos os arqueólogos, na ausênciade artefatos, poderão negar que algum diaexistimos; a única memória da nossa era

tempestuosa poderá encontrar-se na ciência dosadeptos. É errado ridicularizar as velhas tradições;a ciência devia levá-las em conta.A ciência secreta ensina que há dez mil anos oslemurianos, terceira raça tronco da humanidade,migravam de seu continente submerso através daÍndia para formar colônias no alto Nilo; a

cronologia torna-se confusa. Beroso afirma que umrei governou Babilônia quatrocentos e trinta e doismil anos antes do dilúvio; se assim foi, um

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monarca contemporâneo deve ter reinado noEgito; afirmação que podemos aceitar ou rejeitar.O próximo grande ciclo da humanidade evoluiu naAtlântida, um continente-ilha existente no oceano

Atlântico há mais de duzentos mil anos. Poucosassuntos têm despertado tanta exaltação como aAtlântida — a não ser talvez os discos voadores!Cerca de dois mil livros já foram escritos provandosua existência e quase outros tantos refutando-a;os crescentes conhecimentos de geologia e clima-tologia sugerem que mais cedo ou mais tarde aciência aceitará a verdade da Atlântida submersa,como aceitará a dos  UFOS que nos freqüentamatualmente.Sob a benéfica orientação dos iniciados em ciênciasolar, procedentes de Vênus, os atlantes atingiramuma civilização maravilhosa que teve seu zênite

há cerca de noventa mil anos, baseada numaciência psíquica que controlava forças etéreas. Osadeptos adquiriram poderes mentaissupranormais, conjurando a ajuda de elementaisde outras dimensões. Com seus mestres do espaçoos atlantes aprenderam o culto do Sol, a adoração

do logos solar, do qual o Sol visível é apenas umsímbolo. Acreditavam na vida depois da morte, nareencarnação da alma, na carne através da cadeiade mundos, para atingir a perfeição na harmoniacom Deus, que sonhava o universo vivo. Oscientistas dominavam um poder chamado vril quecausava a levitação; manejavam uma força sideral

titânica que produzia aquelas explosõesaniquiladores tão vividamente descritas milêniosdepois pelo Maabárata. Os primeiros soberanos,

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reis divinos do espaço, promoveram intercâmbioentre os planetas. Provavelmente haviacomunicação com seres maravilhosos de Sírio, quetanto fascínio místico exercia sobre os povos do

mundo antigo. A Terra poderia ser um postoavançado da Federação Galáctica, como sugere oconhecimento recôndito de alguns iniciados.Os astrônomos ficam muitas vezes espantadosquando suas descobertas recentes parecem tersido feitas antes por antigos povos primitivos quenão possuíam os nossos telescópios modernos.Não podendo atribuir tal conhecimento àobservação direta, tendem a desprezar o fatocomo não científico, especialmente se não parecehaver nenhuma explicação lógica. Jean Servier,professor de etnologia em Montpellier, chama aatenção para os dogons dos rochedos de

Bondiagara, no Máli, na África, que há muitosabem que Sírio tem dois satélites e conhecem aperiodicidade de cada um; dizem eles que ocompanheiro íntimo da estrela é composto de ummetal chamado sogolu, mais brilhante do que oferro, e que um grão dessa substância "pesa tanto

como quinhentas e oitenta cargas de jumento".Essa crença poderá ser ridicularizada a princípiocomo superstição, mas então astrônomoslembram-se de que em 1862 Alvan G. Clark,usando um refrator de dezoito polegadas, desco-briu uma companheira de Sírio com uma aparentedensidade de cinqüenta vezes o peso da água.

Uma caixa de fósforos dessa matéria pesaria umatonelada. Os físicos explicam essa como asugestão de que os átomos do sogolu seriam

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destituídos de eléctrons e seus núcleoscomprimidos uns contra os outros — umaexplicação plausível não provada. Os nossosastrônomos hoje concordam com um segundo

satélite de Sírio, mas, ao contrário dos dogons, nãodeterminaram sua órbita. Os iniciados do Sudãoveneram Sírio como o progenitor do nosso sistemasolar, confirmando a maioria da ciência ocultaantiga. A tribo dos shilluks da África do Sul semprechamou a Urano "Três Estrelas", um planeta comduas lutas; entretanto, até a sua redescoberta porRerschel, em 13 de março de 1781, Urano eradesconhecido para os astrônomos modernos. Ostuaregues do deserto do Saara partilham de umasérie de lendas mundiais concernentes a Orion eàs Plêiades. Um conhecimento tão profundo dasestrelas, transmitido por gerações de povos

primitivos através de milhares de anos, só podeter sido obtido por astrônomos em algumacivilização há muito desaparecida como aAtlântida, ou por astronautas.Os atlantes rebelaram-se contra os soberanos doespaço, que voltaram às estrelas — possivelmente

a guerra titânica entre os deuses dos gigantesrevelada nas lendas gregas e no Ramáiana.Milhares de anos de atividade vulcânicadesfizeram o continente em ilhas, que afundaramno mar. Prevendo a destruição final, muitosatlantes emigraram para o leste até o vale do Niloou para oeste até a América, construindo colônias

à feição da sua pátria. As semelhanças culturais,particularmente na arquitetura, na metalurgia enas crenças religiosas entre os egípcios e os

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astecas, sugerem origem comum na Atlântida.Mais tarde, em vãs tentativas para evitarem seudestino, os sacerdotes perverteram a ciênciapsíquica transformando-a em magia negra, e os

reis empreenderam a invasão marítima dos paísesdo Mediterrâneo e do norte da África e foramfinalmente derrotados pela heróica Atenas. Porvolta de 11.000 a.C., a última grande ilha dePoseidon foi destruída por uma erupção vulcânica;a orgulhosa Atlântida mergulhou no oceano e,pouco depois, era apenas uma vaga recordação,alimentada por muitos crentes, mas desprezadapela crença oficial, que não pôde encontrarprovas. Há tradições ocultas de que astronautasde Vênus desceram à Terra para salvar osiniciados escolhidos da destruição. Essa salvaçãoparece perpetuada nos ensinamentos cristãos dos

"anjos do Senhor" que descerão do céu para salvaros justos no Dia do Juízo, que as escriturasdescrevem vividamente como as chamas einundações que destruíram a perversa Atlântida.Poucos testemunhos desse continente perdidoficaram para a posteridade. A Atlântida foi

mencionada no Livro de Dzyan, escritooriginalmente em senzar, mais tarde traduzidopara o chinês, o tibetano e o sânscrito. O teste-munho mais valioso da Atlântida, preservado porPlatão no Timeu, declara que seu famosoantepassado, Sólon, visitou o Egito por volta de590 a.C. e, conversando sobre a antiguidade com

sacerdotes de Saís, no delta do Nilo, foi-lhe ditopor um sacerdote muito velho que em temposantigos:

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.. .o Atlântico era navegável desde uma ilha si-tuada a oeste do estreito a que vós chamais asColunas de Hércules; a ilha era maior do que a

Líbia e a Ásia juntas... Ora, a ilha era chamada  Atlântida e era o centro de um grande emaravilhoso império que tinha o domínio sobreoutras partes do continente, e além disso,sujeitava partes da Líbia até o Egito, e da Europaaté a Tirrênia.O sacerdote contou como o vasto poderio dosatlantes tentou subjugar o Egito e a Grécia, mas osatenienses e seus aliados derrotaram os invasorese libertaram os povos conquistados.

Mas depois ocorreram violentos terremotos einundações e num só dia e noite de chuva todos

os seus homens belicosos afundaram de uma vez na terra e a ilha da Atlântida da mesma maneiradesapareceu sob o mar.

Sólon escreveu Atlantikos, um poema inacabado,provavelmente baseado nos escritos egípcios

sobre a Atlântida, mas infelizmente esse poema seperdeu e se perderam também os escritosegípcios; mas quem sabe que documentospoderão ser desenterrados das areias do Nilo? Osiniciados acreditam que os atlantes depositaramcápsulas de tempo detalhando sua história, e que,quando o mundo estiver preparado, esses

segredos serão desvendados. Essa idéia pareceficção científica, mas quantas verdades cósmicas

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têm sido reveladas ao homem neste século! Aprova da Atlântida poderá ser encontrada no Egito.A civilização numa antiguidade fantasticamenteremota é desdenhada pelos egiptólogos, que

estabelecem a cronologia fazendo cálculosestimativos baseados em listas dinásticas de reisencontradas em inscrições, baseando-se emalguma data fixada na história babilônicacontemporânea ou no ciclo sótico — um períodode mil e quatrocentos e sessenta anos, acoincidência do nascimento de Sírio e do primeirodia do calendário civil. O estabelecimento dasidades dos objetos orgânicos como madeira e ossoé efetuado medindo-se seu conteúdo deradiocarbono 14, a idade da cerâmica éestabelecida pelo método de termoluminescência,que determina a quantidade de luz emitida pela

argila quando aquecida. Essa luz tem importânciaem sua idade. Mas até os grandes peritos diferem.Petrie datou a Primeira Dinastia de Menés a partirde 4.777 a.C., Breasted a partir de 3.400 a.C.,algumas autoridades sugerem 2.850 a.C., osegiptóiogos reconhecem culturas pré-dinásticas da

Idade da Pedra, estabelecidas com base nacerâmica e nos sílexes encontrados em antigostúmulos, que variam em requinte do períodogerzeano superior ao primitivo período tasiano; ocomeço dos tempos neolíticos é vagamentecalculado em cinco ou seis mil anos a.C., queparece ser apenas ontem em comparação com os

vinte milhões de anos a.C. atribuídos pelo Dr. L. S.B. Leaky aos fragmentos fossilizados da mandíbula

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do Kenya Pithecus africanus encontrados em janeiro de 1967 no Quênia.É improvável que os egiptóiogos estendam seuconhecimento muito mais para trás, pois o

estabelecimento das datas pelo radiocarbono vaiapenas até uns trinta mil anos a.C.; as areiasprofundas tornam o estabelecimento das dataspelos métodos geológicos praticamenteimpossível. Conquanto devamos honrar osdedicados egiptóiogos por suas brilhantesdescobertas, devemos reconhecer a limitação daarqueologia no estabelecimento da antiguidade re-mota e considerar os escassos recursos que nosforam deixados na literatura e nas lendas.A mais antiga e mais fascinante descrição doantigo Egito foi preservada por Heródoto, nascidode uma família nobre de Halicarnasso em 484 a.C.

Para escapar ao tirano da cidade, exilou-se e em443 a.C. partiu do Pireu em suas épicas viagensaos citas, no mar Negro, à Síria, à Babilônia, epassou algum tempo no Egito explorando o Nilopara o sul, até as primeiras cataratas perto deElefantina. Seu objetivo principal era imortalizar o

conflito entre a Grécia e a Pérsia, mas, dotado deverdadeiro instinto de jornalista, discorre de modofascinante sobre as nações da antiguidade, dando-nos uma narrativa cativante, vívida e pitoresca,tão atual hoje como quando foi escrita há dois mile quatrocentos anos. Heródoto, o "pai da história",relatou tais maravilhas, que os eruditos incrédulos

o alcunharam o "pai das mentiras", mas aarqueologia e a pesquisa modernas cada vez maisestão provando que ele foi um paciente e honesto

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repórter. Esse maravilhoso diário de viagem,repleto de anedotas pessoais, curiosidades e jóiasda intelectualidade dos países que visitou, foiescrito com tal humor e arte narrativa que, quando

Heródoto leu sua obra para os gregos reunidos emOlímpia, o jovem Tucídides se comoveu até aslágrimas e se inspirou para escrever a sua própriae grande História.A arguta observação de Heródoto e seu estilo gra-cioso deliciam-nos ainda hoje. Escrevendo sobre osegípcios, Livro Segundo, capítulo 35, ele diz:

Os homens carregam suas cargas à cabeça, asmulheres aos ombros. E as mulheres mijam em  pé, mas os homens mijam sentados. Procuramconforto em suas casas, mas comem fora, nasruas, dizendo que as coisas que são necessárias,

mas vergonhosas, devem ser feitas em segredo,mas que as coisas que não são vergonhosasdevem ser feitas em público... Amassam o pãocom os pés e o barro com as mãos. Outras naçõesdeixam seus órgãos genitais como eram aonascer, salvo as que aprenderam com os egípcios,

mas os egípcios circuncidam-se. O homem usaduas peças de roupa, mas a mulher usa apenasuma.

No Livro Segundo, capítulo 2, Heródoto declara:

Ora, até que Psamético reinou sobre eles, os

egípcios acreditavam que eram os mais antigos detodos os homens.

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Adiante, no Livro Segundo, capítulo 43:

Mas Hércules é um deus muito antigo dos egíp-cios; pois dizem que decorreram dezessete mil

anos até o tempo em que Amasis começou areinar, desde que os doze deuses, dos quaisafirmam que Hércules era um, nasceram dos oito.

Heródoto ficou evidentemente impressionado coma antiguidade dos egípcios, pois continuou ainvestigar rigorosamente, escrevendo no LivroSegundo, capítulo 142:

 Até aqui falei com base na autoridade dos egípciose seus sacerdotes. E eles me mostraram quehouve trezentas e quarenta e uma gerações dehomens desde o primeiro rei até este último, o

sacerdote de Héfaistos. Tal, dizem eles, foi onúmero de seus reis e seus sumos sacerdotesdurante este intervalo. Ora, três gerações  perfazem cem anos. E, nas quarenta e umagerações que ainda restam em acréscimo àstrezentas, há mil e trezentos e quarenta anos.

 Assim, em onze mil e trezentos e quarenta anoseles disseram que nenhum deus sob a forma dehomem foi rei; nem falaram de qualquer coisasemelhante antes ou depois entre os que foramreis do Egito mais tarde. (Ora, em todo este tempodisseram que o Sol se desviou de seu cursonormal quatro vezes e que nascia onde agora se

 põe e se punha onde agora nasce, mas que nadano Egito foi alterado por isso, nem no tocante ao

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rio, nem no tocante aos frutos da terra, nem rela-tivamente a doenças ou mortes.

Nos onze mil anos anteriores a Heródoto o eixo da

nossa Terra deslocou-se consideravelmente quatrovezes, duas vezes parecendo que o Sol nascia nooeste; tal movimento na crosta da terra,confirmando antigas tradições hindus, deve tercausado catástrofes em todo o mundo.Provavelmente só o orgulho nacional fez osegípcios jurarem que seu país não foi afetado; adestruição e o caos causados pelas catástrofescertamente explicam a falta de testemunhos decivilizações no passado remoto.Heródoto refere que alguns anos antes ossacerdotes de Tebas mostraram a outro grego, ohistoriador Hecateu, trezentas e quarenta e cinco

estátuas de madeira colossais, que Heródoto viucom os próprios olhos. Eram todas de sumossacerdotes, pais e filhos em sucessão ininterrupta.Esses piromis eram:

...nobres e bons, porém muito afastados dos

deuses, mas eles disseram que no tempo anterior a esses homens os soberanos do Egito eramdeuses que habitavam no meio da humanidade. Eo último deles que reinou sobre o Egito foi Horo,filho de Osíris, que os gregos chamam Apolo, ereinou sobre o Egito depois de derrubar Tijon.

Compreendendo que os imensos períodos detempo que ele cita podem ser postos em dúvida,

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Heródoto cita os sacerdotes egípcios,acrescentando:

Ora, Osíris é Dionísio na língua grega... O próprio

Dionísio, o mais jovem deles, calculam que tinhaquinze mil anos de idade no tempo do Rei Amasis.Essas coisas os egípcios dizem saber com certeza por que sempre contaram os anos e mantiveramregistros escritos.

A extrema antiguidade dos deuses-reis do Egito éconfirmada por Maneton, nascido em cerca de 300a.C. em Sebenito, na margem ocidental da seçãode Damieta do Nilo. Subiu à dignidade de sumosacerdote do templo de Heliópolis. Heródoto, noLivro Segundo, capítulo 3, escreve: "Pois dizemque os homens de Heliópolis são os mais sábios

dos egípcios". Todo o mundo antigo reconheciaHeliópolis como uma grande sede de saber e auniversidade do Egito. No famoso templo Manetondeve ter tido à sua disposição documentos detodas as espécies, papiros, tabuinhas hieroglíficas,esculturas murais e inúmeras inscrições, e,

sobretudo, talvez o conselho de seus sábioscolegas, instruídos nas tradições de milênios.Maneton, familiarizado também com as novasfilosofias e os ensinamentos científicos dos gregos,era pessoa especialmente indicada para escrevera História, com tão abundante material e críticoseruditos à sua disposição. Escreveu a história dele

em grego para esclarecimento dos eruditos,durante o reinado do primeiro Ptolomeu, Filadelfo.Continha um relato das diferentes dinastias dos

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reis do Egito, compilado de documentos genuínos.Apoiado por tal cultura, Maneton deve ter escritosem dúvida com a maior precisão. Infelizmentepara a posteridade, a obra perdeu-se com todas as

suas fontes, e provavelmente pereceu nas chamasquando Júlio César incendiou acidentalmente agrande biblioteca de Alexandria; destruída porimperadores romanos megalomaníacos ouqueimada por cristãos fanáticos e pelos árabes em642 d.C., de sua valiosa obra apenas uns poucosextratos foram conservados nas obras de JúlioAfricano e Eusébio.Os fragmentos existentes da Aegyptica deManeton declaram:

O primeiro homem (ou deus) no Egito é Héfaistos,que é também famoso entre os egípcios como o

descobridor do fogo. O filho dele, Hélio (o Sol),teve por sucessor Sosis, e depois seguem-nosucessivamente Cronos, Osíris, Tifon, irmão deOsíris, e, finalmente, Horo, filho de Osíris e ísis.Eles foram os primeiros a governar o Egito. Depoiso reinado passou de um para outro em uma

sucessão ininterrupta até Bydis, através de trezemil e novecentos anos. Depois dos deusesreinaram semideuses durante mil e duzentos ecinqüenta e cinco anos e novamente outralinhagem de reis governou por mil e oitocentos edezessete anos, depois mais trinta reis de Mênfis,reinando por mil e setecentos e noventa anos, e a

seguir novamente dez reis desta, reinando por trezentos e cinqüenta anos. Seguiu-se então o

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governo dos "espíritos dos mortos" por cinco mil eoitocentos e treze anos.

Pode ser que os "astronautas" fossem olhados

como "espíritos dos mortos"?Em Tebas, cidade de Amon, orgulhosa capital doEgito dos faraós, o Nilo ainda sonha com a antigaglória, suspirando por aquelas auroras em que ossacerdotes de vestes brancas cantavam hinos aRá, o Deus Sol que dourava a terra de luz. Namargem leste erguem-se as solitárias colunatas deRamsés II, símbolos mudos do passado; onzequilômetros a oeste fica o Vale dos Reis, lugar dostúmulos reais, cujos tesouros foram saqueados hámuito tempo, com a única exceção do de Tutancâmon, cujo esplendor dourado revelou asmaravilhas do velho Egito. Entre as muitas ruínas

ao longo do rio bordado de palmeiras ergue- se obem conservado templo de Hator, a deusa doamor, em Denderá, um santuário dos mistérios deOsíris ensinados pelos adeptos desde a maisremota antiguidade; essa ciência secreta inspiroua maioria dos grandes filósofos e resiste por trás

da nossa civilização materialista atual.No teto do templo de Denderá estava entalhadoum zodíaco, ou dia celeste, tão notável que o tetooriginal foi removido e reerguido em Paris esubstituído por uma cópia. Os signos do zodíacoreproduzem uma configuração das estrelasnoventa mil anos antes de Cristo, pois os símbolos

astrológicos de acordo com a precessão dosequinócios denotam a passagem de três e meiograndes anos, cada um com vinte e cinco mil e

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oitocentos anos, isto é, noventa mil anosdecorreram desde que foi fixado este "relógio dasestrelas". O templo original há muito tempo queestá reduzido a cinzas, mas esse zodíaco único foi

copiado por iniciados ansiosos por preservaremesse testemunho do passado. Tal antiguidadeassombra os nossos espíritos modernos,condicionados a limitar a civilização a uns poucosmilênios, mas zodíacos semelhantes, em templosdo norte da Índia e em tabuinhas de barroencontradas na Caldéia, confirmam este símbolodos tempos da Atlântida, dos filhos do Sol quecolonizaram o Egito.No século VI d.C. Simplício escreveu que tinha ou-vido dizer que os egípcios haviam feitoobservações astronômicas ininterruptamentedurante seiscentos e trinta mil anos, mas, mesmo

que quisesse dizer meses, ainda assim seriamcinqüenta e dois mil e quinhentos anos. DiógenesLaércio datou os cálculos astronômicos dosegípcios de quarenta e oito mil e oitocentos esessenta e três anos antes de Alexandre, oGrande, e Marciano Capella declarou que os

egípcios tinham estudado as estrelassecretamente durante quarenta mil anos, antes derevelarem seu conhecimento ao mundo.Os soberanos pré-dinásticos foram aparentementeconfirmados pelo papiro de Turim e a pedra dePalermo. Panodoro, monge egípcio, escreveu porvolta de 400 a.C.:

Desde a criação de Adão até Enoc e o ano cósmicogeral de 1282 o número de dias não era conhecido

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nem em mês nem em ano, mas os E-gregori("guardas", "anjos") desceram à Terra no ano cós-mico geral de 1000, comunicaram-se com oshomens e ensinaram-lhes que as órbitas das duas

luminárias marcadas pelos doze signos do zodíacose compunham de trezentas e sessenta partes.

Beroso, por volta de 250 a.C., dá detalhes de seisdinastias ou seis deuses, confirmados tambémpela Crônica de Mabolas, que afirmou ter tido aajuda dos sábios Sotates e Palaefoto, no terceiro equarto séculos antes de Cristo. A mesma fontedeclarou que na Vigésima Quarta Dinastia, duranteo reinado de Bocchoris, 721-715 a.C., um"cordeiro" falando com voz humana profetizou aconquista e escravização do Egito pela Assíria e aremoção de seus deuses para Nínive; sessenta

anos depois, aproximadamente, Assurbanípal esuas hordas saquearam Tebas. Bocchoris foipoupado a esse desastre, pois Maneton acres-centa: "Sabacan, tendo levado Bocchoris cativo,queimou-o vivo".O extraordinário "cordeiro" tinha na cabeça,

segundo diziam, uma serpente "alada" de quatrocúbitos de comprimento. As "serpentes aladas"dos astecas, acredita-se hoje, eram astronaves. Astradições dizem que nesse distante oitavo séculoa.C. o rei romano Numa Pompílio praticava artesmágicas e conversava com os deuses. Teria sido o"cordeiro falante" que advertiu o malfadado

Bocchoris o "deus" que falava com Numa e Elias?Seria um astronauta?Syncello escreveu:

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Entre os egípcios há uma certa tabuinha chamadaCrônica, que contém trinta dinastias e cento etreze descendentes, abrangendo o longo período

de trinta e seis mil e quinhentos e vinte e cincoanos. A primeira série de príncipes foi a dosauritae, a segunda foi a dos mestroens, a terceiraa dos egípcios. A Crônica diz o seguinte:"A Héfaistos não é atribuído nenhum tempo, poisé, ao que parece, noite e dia. Hélios, filho deHéfaistos, reinou três miríades de anos. DepoisCronos e as outras doze divindades reinaram trêsmil e novecentos e oitenta e quatro anos; a seguir,em ordem, vêm os semideuses, em número deoito, que reinaram duzentos e dezessete anos".

Sanchoniathon, um escritor fenício da antiguidade,

compôs uma história em língua fenícia centenasde anos antes de Cristo. A obra foi traduzida parao grego por Philo Byblos em cerca de 80 d.C.; ahistória perdeu-se, restando apenas fragmentospreservados por Eusébio no primeiro livro de suaobra Praeparatio evangelica. Sanchoniathon

escreveu:Contemporâneo destes (Taautus-Tor-Tot-Hermes)foi um Elianu, que corresponde a Hipsisto ("o Altíssimo"), e sua mulher Beruth, e residiam pertode Byblos, de quem foi gerado Epigeno ou Autichton, que depois chamaram Urano (Céu)...

Depois segue uma descrição da guerra entreUrano e seu filho Cronos. Ajudado pela magia de

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Hermes, Cronos venceu Urano e também seuirmão Atlas, uma notável semelhança com as bemconhecidas lendas gregas.A referência a Hipsisto ("o Altíssimo") equivale a

Eloim e sugere astronautas.Heródoto, Maneton, Beroso, Panodoro, Syncello,Sanchoniathon e quem sabe quantos mais escribasveneráveis, cujos escritos pereceram nas chamashá muito tempo, confirmam essas maravilhosashistórias de outras terras do outro lado do mundo.Lembramos o Ramáiana da Índia, o Shoo King daChina, o Nihongi do Japão; poetas de todos essespaíses escreveram quadros esplêndidos de ma-ravilhosos imortais guerreando e amando na Terrae no céu, e de suas dinastias divinas governando ahumanidade numa idade de ouro. A milhares dequilômetros de distância as areias do Nilo expelem

suas pedras, papiros e pergaminhos, falando dedinastias de reis-deuses que governaram o velhoEgito. Porque a pá não desenterra nenhum reiespacial, atrever-se-á algum arqueólogo a negarsua existência? Os nossos paleontólogos que lidamcom ossos poderão medir a sabedoria pela metade

de um crânio e dois dentes molares? Oshistoriadores do Egito, como os cronistas de outrospaíses, concordam em que seus primeiros reisforam seres maravilhosos das estrelas.O faraó era adorado como o filho de Horo, descen-dente de Rá, o Deus Sol. A religião egípciaensinava que o faraó era Deus; toda a Terra e todo

o povo lhe pertenciam porque ele era o doador dafertilidade, o preservador de tudo.

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Uma inscrição da Décima Segunda Dinastiadeclara:

 Adorai o rei! Entronizai-o nos vossos corações!

Ele torna o Egito verde mais do que um grandeNilo.Ele é vida.Ele é aquele que cria tudo o que é, o genitor,Que faz a humanidade existir.

O povo cria que o faraó era um ser divino, nascidonum plano mais elevado e descido à Terra paragovernar suas humildes pessoas. Ibn Aharon, comnotável compreensão, revela que o ritual da corteobrigava o faraó, em seus atos pessoais, a agircomo um deus e a alimentar-se e realizar suasfunções naturais em segredo, como se sua gloriosa

pessoa vivesse na perfeição.Quem eram aqueles reis-deuses do antigo Egito?Não seriam astronautas?

Capítulo DezDEUSES ESPACIAIS NO ANTIGO EGITO

Os antigos egípcios acreditavam no "primeirotempo", um tempo em que os deuses realmenteviviam na Terra em uma idade de ouro, de amor e justiça universais. O próprio faraó era reconhecidocomo um deus. Por milhares de anos o paísfloresceu como uma teocracia, com sua política,artes, ciência e medicina completamente domina-das pelos sacerdotes. O egípcio mediano,

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condicionado pela religião, sentia toda a suaexistência, na vida terrena e depois da morte,controlada por dezenas de deuses no juízo divino,cada um governando algum aspecto da pere-

grinação cósmica do homem. Esse confusopanteão de divindades parece ter-se acumuladorelativamente tarde na cultura egípcia. A razão éque muitas vezes deuses locais assumiampreeminência nacional ou personalidades e lendasassumiam realidade, como se dá com aspersonagens das nossas novelas de televisãoatualmente. A mente egípcia, incapaz depensamento abstrato, sentia-se obrigada a adorarformas animais que representavam diferentesqualidades dos deuses, os quais eram por sua vezmanifestações de um deus supremo, além dacompreensão do homem166. Plutarco, em De Iside

et Osiride, revela que os famosos mistériosegípcios continham a verdade atrás das fábulas emitos do culto popular e, de grau em grau, emseus ritos secretos, levavam os iniciados à luzcósmica.A primeira religião do Egito parece ter sido a

adoração do Pai-Terra e da Mãe-Céu, uma curiosainversão de Mãe-Terra e Pai-Céu, elementofundamental que contém a sugestão de reisespaciais comum à maioria, das religiões domundo antigo; mais tarde a Mãe Universal deu àluz o Deus Sol, Rá, que era olhado pelos egípcioscomo o criador e soberano do mundo. Este

simbolismo de mãe e filho é mantido até o dia dehoje nas divindades da Virgem Maria e de JesusCristo. Em sua forma esotérica mais pura, o

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cristianismo perpetua a religião atlântica e egípciado Sol.Há muitos milhares de anos, quando toda a nossa Terra era governada por reis espaciais, vassalos

dum suserano planetário, possivelmente de Vênus,os extraterrestres deviam adorar os grandesespíritos que residiam no Sol; os iluminadoscompreenderiam que mesmo esses seresmaravilhosos eram subordinados à Alma Transcendente que dominava a galáxia, que porsua vez era apoucada pelo inefável esplendor dasemanações ainda maiores do Absoluto. O egípciocomum, como todos os homens comuns nãoversados no mistério cósmico, devia adorar o Solfísico como a fonte do calor e da luz e venerar osreis espaciais como divinos. Depois que osextraterrestres partiram da Terra, as gerações

posteriores, guardando memórias raciais confusasdo passado, fundiram o Sol e os reis espaciais emHoro, imortalizado em lendas cuja fantasiasintetiza uma história meio esquecida. Combrilhante penetração, os mitólogos reduziram osmitos egípcios a sistemas religiosos, propostos por

teólogos de gênio em doutrinas sutis, que honrammuito o intelecto humano, mas, como todos essesgrandes sábios estavam condicionados a crer quea vida existia apenas na Terra, sua interpretaçãoda religião antiga trouxe apenas lampejos de luz.O nosso novo conhecimento do universo habitadoe dos astronautas, que visitaram o nosso planeta

em idades passadas, revitaliza agora as velhaslendas, comunicando-lhes nova maravilha, esintetiza as antigas crenças em brilhante ilu-

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minação, ligando o glorioso passado a um futuroesplendoroso.O grande egiptólogo Sir Wallis Budge declara emseu comentário do Livro dos mortos:

Por uma série de passagens extraídas de textos detodos os períodos, torna-se evidente que a formasob a qual Deus se manifestou ao homem na Terrafoi o Sol, que os egípcios chamavam Rá, e quetodos os outros deuses e deusas eram formasdele.

É surpreendente que apenas fragmentos da vida,sofrimento, morte e ressurreição de Osíris seencontrem em textos egípcios e que a únicahistória coerente seja dada em De Iside et Osiridede Plutarco. Plutarco diz que a deusa Nut foi

amada por Geb, e da união dos dois nasceu Osíris.Nut era identificada pelos gregos como Réia, filhade Urano; Geb era o Cronos grego (Saturnoromano). O simbolismo das lendas gregas e daTeogonia de Hesíodo sugere que Urano e Cronosrepresentam dinastias sucessivas de reis

espaciais. Urano foi destronado por Cronos, quemais tarde foi derrotado por Zeus (Júpiter) eaprisionado na Grã-Bretanha. Osíris, "neto" deUrano e "filho" de Cronos, foi provavelmente umastronauta. Dizem que na antiga língua egípcia Os-Iride significava "boca da íris" ou "a voz da luz", oque provavelmente podia ser relacionado com um

ser transcendente de uma nave espacial; há aquiuma curiosa semelhança com o Ormuzde (Ahura-

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Mazda) dos persas, que pode ser considerado umdeus celeste ou astronauta.Osíris apareceu como herói tutelar que ensinou acivilização aos egípcios e depois viajou por muitas

outras terras para civilizar outros povos, sugerindouma cultura mundial em tempos muito antigos,com comunicação entre a Terra e outros planetas.Na ausência dele, sua esposa Ísis (Selene, emgrego), deusa da lua, ou Hera (Juno), esposa deZeus (Júpiter), governou o Egito em grandeprosperidade. Quando Osíris voltou, seu ciumentoirmão Set (Tifon, em grego) induziu-o a deitar-senum cofre e o jogou ao Nilo. O cofre desceuflutuando pelo rio e foi dar em Biblos, na Síria. Ísis,pranteando seu marido, encontrou o cofre edevolveu-o ao Egito, partindo depois à procura dofilho Horo. Enquanto isso, Set descobria o corpo e

despedaçava o cadáver de Osíris em catorze peda-ços, que encerrou em várias partes do Egito.Profundamente aflita, Ísis reuniu esses fragmentose em cada lugar construiu um templo. Osírisvenceu a morte e tornou-se rei do mundo dosespíritos. Essa ressurreição de Osíris foi a

inspiração da crença egípcia na vida depois damorte, proclamada em seus ritos e textosfúnebres. O simbolismo do rei mortal ficouassociado à magia do crescimento da semente eda vida da planta e veio relacionar-se tambémcom o culto de Tamuz, Adônis e Jesus Cristo.Horo, identificado com o grego Apolo,

originalmente uma figura totalmente distinta doHoro filho de Osíris, era um deus solar, cujoemblema desde os tempos mais primitivos era o

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falcão. "Hor", na língua egípcia antiga, soava comouma palavra que significava "céu"; o símbolohieroglífico de Deus parecia um falcão no seirpoleiro. Esse simbolismo sugere um visitante

espacial cuja astronave para o egípcio ingênuopareceria um falcão. Nos textos das pirâmides, HarWer, ou Horo, o Antigo, empenhava-se embatalhas intermináveis com Set; inscriçõesposteriores referiam-se ao conflito como sendoentre Horo, filho vingador de Osíris, e o malignoSet.Há lendas que afirmam que, quando Ra-Harakhtegovernava o Alto Egito, ordenou a seu filho Horoque vencesse os inimigos que o assaltavam. Horo,com a forma de um disco alado, voou no céu ederrotou as forças malignas de Set. Horo-Behutet,o grande deus celestial, era geralmente

representado como um disco solar alado; cenas debatalha esculpidas no templo de Edfu mostramHoro como um enorme falcão comandando oexército de Ra-Harakhte em campanha contra ashordas de Set. Em suas batalhas, Horo recebiaauxílio de Tot, que tinha cabeça de íbis,

possivelmente simbolismo de um astronauta queinventava armas mágicas. O conflito entre Horo eSet parece reminiscência da guerra celeste damitologia hindu, em que Rama derrota o malignoRavana com bombas devastadoras. Em Saís Horoaparecia como um grande disco brilhante, comasas ou radiante plumagem, acompanhado das

deusas Nekhbet e Uazet sob a forma de serpentescoroadas, simbolismo sugestivo de navesespaciais.

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Alguns buscadores da verdade têm feito umestudo profundíssimo dos rolos de papiroscolocados nos túmulos egípcios entre os joelhos domorto, e encontraram uma notável semelhança

entre as crenças egípcias e as doutrinas atribuídasao cristianismo milhares de anos mais tarde. Huhi,o Pai do Céu, título de Atum-Ra, parece ser o Ihuhcristão ou Jeová; Rá, o Espírito Sagrado, é Deus, oEspí rito Santo. Iu ou Horo, a manifestação do Filhode Deus, é Jesus, o Filho de Deus manifesto. OMessu ou menino egípcio, que vem sempre,tornou-se o Menino messiânico hebreu. Isis era aVirgem Mãe de Iu ou Horo, Maria, a Virgem Mãe de  Jesus. Osíris suplicou que o enterrassemrapidamente, Jesus suplica que sua morte sçjaefetuada rapidamente. Anuo, o precursor de Horo,Anup, o Batizador, tornou-se João, o precursor de

  Jesus Cristo, João Batista. Horo era conhecidocomo o Menino Gracioso, o Pescador, o Cordeiro, oLírio, a Palavra Feita Carne, o Krst, a Palavra FeitaVerdade, e veio para cumprir a Lei, Horo era o Elo. Jesus era o Menino Cheio de Graça, o Pescador, oCordeiro, era simbolizado pelo Lírio, Jesus era a

Palavra Feita Carne, Jesus, o Cristo, o Autor daPalavra, Jesus veio para cumprir a Lei, Jesus era o  Traço de União. Uma comparação assim entreHoro e Jesus exige um estudo atento edesapaixonado; há tanto no Velho Testamento, naverdade em toda a Bíblia, que se presta àdiscussão! Os pergaminhos do mar Morto lançam

dúvida sobre muito do que nos foi ensinado; talvezas origens do mistério de Cristo devam serencontradas no Livro dos mortos, que

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provavelmente foi inspirado por antigas doutrinashindus originalmente derivadas do culto ao Sol daAtlântida e da Lemúria.Esculturas de Carnac e Tebas representam discos

solares cercados de serpentes ou "espíritos";discos alados de madeira cobertos de ourobrilhante eram colocados acima das portas dostemplos como símbolos poderosos. Um discosemelhante, com asas, entre os assírios e no Irãrepresentava o grande Ahura-Mazda; os querubinsque expulsaram Adão e Eva do jardim do édeneram provavelmente discos voadores, não anjos.Do outro lado do mundo o emblema do inca eraum grande disco de ouro, símbolo do culto solarmundial.Um curioso símbolo das lendas egípcias era o OlhoDivino. Atum, o criador, enviou seu Olho para

salvar seu filho Shu, deus do ar, e Lefnut, suaesposa-irmã; quando a humanidade conspiravacontra Rá, ele arremessava o seu Olho Divinocontra seus inimigos; numa ocasião o Olhoextraviou-se e Rá foi obrigado a enviar o seumágico Tot para trazê-lo de volta; outra lenda

conta que o Olho fugiu do Egito para a Núbia e foitrazido de volta por Anhur, que significa "porta-céu". A deusa Hator, algumas vezes identificadacom a estrela Sept, Sothis ou Sírio, porém maisfreqüentemente afim de Vênus-Afrodite, porordem de Rá tomou a forma do Olho Divino e fezguerra à humanidade; matou tantos homens que

Rá temeu que a humanidade inteira perecesse, ederramou sete mil jarros de cerveja nos campos.Hator parou para admirar seu belo reflexo na

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cerveja, depois matou a sede, embriagou-se eabandonou a chacina. O Olho de Horo causouimensa devastação entre as forças de Set, que emcerto tempo se apoderou dele, mas foi logo

reconquistado por Horo. O Olho veio a seridentificado com o Uréu, víbora simbólica daserpente divina, o talismã que os reis usavamsobre a fronte.Os egiptólogos ficam confusos quanto aosignificado do Olho Divino; alguns identificam oOlho de Rá como o Sol e o Olho de Horo como aestrela matutina, Vénus, outros argumentam queos Olhos se referem à Lua. Os estudiosos dos ufosimediatamente reconhecem no Olho um discovoador, uma nave espacial, que para os egípciossimples devia parecer o olho de um deus no céu.As mitologias hindu, japonesa, grega e céltica,

todas falam de batalhas celestes de seres divinosem discos ou "olhos", que associam às lendasegípcias que descrevem a guerra no céu. O "Uréu",ou "serpente divina", lembra as "serpentes defogo" de Israel, as "serpentes de penas" do Méxicoe os "dragões com hálito de fogo" da China, pos-

sivelmente simbolismo de naves espaciais.O deus mais fascinante do velho Egito é, semdúvida, Tot, que, apesar de sua cabeça de ave,para o nosso científico século XX deve parecer omais humano. Tot, identificado com Hermes,mensageiro dos deuses (chamado pelos gregosHermes Trimegisto — "três vezes muito grande" —

e identificado com o planeta Mercúrio), dado comofilho de Rá, acreditava-se ser a inteligência divinaque criou o universo pelo simples som da sua voz.

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Essa concepção profunda coincide com a tradiçãohindu de Brama pronunciando o som sagrado aume com as doutrinas judaicas de Deus pronunciandoo Verbo. Esse pensamento antiqüíssimo seria a

suma da nossa própria ciência ultramoderna, queafirma que todo o universo e suas inúmerasdimensões de matéria são uma manifestação deinfinitas vibrações. Tot era o deus da terra, do mare do céu, inventor de todas as artes e ciências,senhor da magia, padroeiro da literatura, escribados deuses, inventor dos hieróglifos, autor delivros mágicos, fundador da geometria, daastronomia, da medicina, da música e damatemática, mestre dos mistérios ocultos, cronistada história, escrivão dos juízes dos mortos. Astradições ocultas ensinam que Tot era um atlanteque ajudou a construir a grande pirâmide, na qual

guardou tabuinhas de ciência e armas mágicas.Dizia-se que modelou e manobrava o Olho deHoro; era senhor da Lua. Seria um extraterrestreque pousou ali? O historiador fenícioSanchoniathon escreveu:

O deus Taauto (Tot) inventou também para Cronosa insígnia de seu poder real com quatro olhos nas partes da frente e nas partes de trás, dois deles sefechando no sono, e com quatro asas nos ombros,duas no ato de voar e duas repousando como emdescanso. E esse símbolo queria dizer que Cronosenquanto dormia estava vigilante e repousava

enquanto estava acordado. E da mesma maneiracom respeito às asas, que enquanto repousavaestava voando, mas descansava enquanto voava!

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Mas os outros deuses tinham apenas duas asasnos ombros, para indicar que voavam sob ocontrole de Cronos, que tinha também duas asasna cabeça; uma para a parte mais dirigente da

mente e outra para o senso.

Essa confusão parece a impressão embaralhadaque um pastor ignorante teria de uma astronavecom astronautas voando para um lado e paraoutro na Terra, talvez com foguetes ou motoresantigravitacionais na frente, no alto.Sanchoniathon, provavelmente repetindo algumahistória mutilada do passado, achou-se escrevendoficção científica sem conhecer ciência econhecendo pouca ficção. Sua narrativa fantásticacompara-se com descrições semelhantes dadaspor Ezequiel e existentes em lendas nativas em

todo o mundo.Através da história humana Tot tem sido veneradopelos estudiosos das artes secretas, os mágicos,os alquimistas, os mações e todos os praticantesde ciência oculta como o supremo arquiteto douniverso que transcende o homem mortal. Hoje,

em nossa era científica, nós dissipamos a aura demaravilha e vemos Tot com olhos amigos comoum supercientista. Esperamos que daqui amilhares de anos algum homem sofra umamutação e se torne uma inteligência suprema comdomínio de imenso conhecimento. Enquanto issosomos tentados a acreditar que na nossa própria

galáxia talvez existam agora mesmo seresmaravilhosos de grande sabedoria, evoluídosatravés de milênios de civilização em algum

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planeta adiantado. Um visitante assim poderá terdescido na Terra com os reis espaciais e ensinadoa humanidade. Em décadas recentes G. I. Joetornou-se um termo genérico para designar os

soldados americanos que alegrementeesbanjavam as maravilhas do Ocidente na Europa,no Japão e agora no Vietnam. Seria Tot, descendodos céus para trazer sabedoria à humanidade, umnome coletivo para astronautas? Nós amamosesse super-homem do antigo Egito; em nossossonhos secretos também aspiramos a nos tornar Tot, deus da sabedoria.Amon, muitas vezes identificado com Zeus, erauma divindade tribal local de Tebas, muito depoisda Idade de Ouro dos reis espaciais, poucoimportante até cerca de 2.100 a.C., quandoaparecem as primeiras menções de um santuário

dedicado a ele. Sob o governo estrangeiro doshicsos Amon foi eclipsado, mas, quando ospríncipes de Tebas reuniram o povo egípcio paraexpulsar os invasores, sua cidade elevou-se aodomínio político e religioso, que os sacerdotesprocuraram preservar impondo a adoração de seu

deus em todo o país e erigindo magníficos templosem seu nome ao longo do Nilo. Simbolizado aprincípio como um ganso, Amon humanizou-seusando na cabeça duas plumas; tornou-se patronode poderosos faraós, que tomaram seu nome,depois os sacerdotes identificaram-no com Rá, oantigo Deus Sol, e gradualmente ele se tornou rei

de todos os deuses. O nome Amon significa"oculto", e foi identificado com o ar, depois com odeus universal. Como os judeus, no fundo os

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egípcios eram monoteístas, acreditando num sódeus, sendo todas as divindades menores narealidade, como no Japão, aspectos do espíritosupremo. Aquenaton opôs-se à associação de

Amon com Rá e purificou a religião retornando aoideal de Aton, o disco solar, o alto conceitoespiritual estimado pelos antigos reis espaciais.Quando essa heresia foi esmagada, o poder deAmon subiu e baixou com o destino do Egitoimperial. Parece impossível ver Amon, o deusuniversal, realmente como um rei espacial, poisseu desenvolvimento não ocorreu antes dostempos históricos; mas sua concepção originalcomo uma ave, milhares de anos antes, talvezdenote alguma relação com o espaço. O poder deAmon era teológico e político; a religião popularpreferia os velhos deuses.

Os egípcios consideravam as espaçonaves comobarcos do Sol navegando através do céu,simbolismo de significação universal, poisencontram-se gravuras de barcos solares naIrlanda, na Bretanha, na Suécia e em outros luga-res pré-históricos. O barco de Rá emergia no leste

e viajava diariamente através dos céus para ooeste. Representações em paredes de templosmostram navios do Sol contra constelações deestrelas, sugerindo astronaves de origemespecífica; muitas vezes os murais representamuma tripulação de deuses capitaneados pelopróprio Horo. Os egiptologistas sempre supuseram

que o disco do Sol se referia ao próprio sol, mas odisco do Sol muitas vezes aparece acima do navio,que navega embaixo como uma espaço- nave.

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 Tradições antigas afirmam que os construtores dagrande pirâmide enterraram um barco solar, umanave espacial, perto do edifício. Os israelitasacreditavam que os astronautas eram "anjos",

mensageiros de Deus em uma terra maravilhosano céu chamada paraíso, os povos da Europacristã chamavam-lhes "espíritos" ou "demônios", eo Imperador Carlos Magno promulgou leis severascontra cidadãos que tivessem relações comencantadores do céu. Para os egípcios simplesesses gloriosos visitantes deviam provavelmenteparecer imortais vindos de reinos de maravilha,talvez as almas reencarnadas dos mortos. Quandoo faraó morria esperava-se que navegasse para ooutro mundo, para ressuscitar em meio àquelacompanhia celestial na Terra do Sol, e por isso ostúmulos contirham pinturas de barcos solares

tripulados pelos deuses transportando o própriofaraó. Os teólogos e moralistas introduziram o julgamento dos mortos, quando a alma do defuntoera pesada por Anúbis na presença de Tot,representando cenas do paraíso e do purgatório; aalma, ou ka, aparecia como um homem vivo, na

verdade como um brilhante espaçonauta. Essainterpretação pode ser acaloradamentecontestada, mas o nosso conhecimento de astro-nautas nos tempos antigos em muitos países tornaessa suposição tão válida como a conclusão dosegiptólogos ignorantes de astronaves.Os mais antigos textos religiosos do mundo

compreendem o antigo Teu-Nu-Pert-Em-Hruegípcio, conhecido como Livro dos mortos. Essaantiga coleção de hinos, ladainhas, encantações e

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palavras de poder mágico descreve a jornada doespírito recém-chegado ao mundo subterrâneoatravés das regiões infernais de tormento, até asala de julgamento, onde seu coração é pesado

numa grande balança por Anúbis; Tot é o escriba eestão presentes quarenta e dois juízes dos mortos.O Livro dos mortos não era "o livro" no mesmosentido da Bíblia e não era olhado pelos egípcioscom a mesma veneração literal com que os judeusolhavam a Bíblia, segundo eles escrita ou inspiradapor Deus.Nenhum único exemplar do Livro dos mortos con-tinha toda a obra, de modo que é impossível dataro original. Os papiros mais antigos consistiam emum ou mais dos diferentes papiros de Ani, Hunefer,Kerasher, Netchamet e Nu, da Décima OitavaDinastia, de cerca de 1.500 a.C., embora algumas

seções estivessem inscritas em tampas de ataúdese em monumentos das primeiras dinastias ealguns capítulos aparecessem mais tarde. O Livrodos mortos egípcio apresenta semelhança com oBardo Thödol, o Livro dos mortos tibetano, deimensa antiguidade. Ambas as obras têm muito

em comum e revelam crenças transcendentes deum mundo espiritual estranho à nossa própria eramaterial, e foram provavelmente inspirados porseres de sublime sabedoria há muitos milênios.O distinto tradutor Sir Wallis Budge declarou que apátria, a origem e a primeira história dessacoleção de velhos textos religiosos são

desconhecidas para nós; o grande egiptólogofrancês Maspero declarou que a religião e ostextos eram muito mais velhos do que a Primeira

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Dinastia de Menés, de cerca de 5.000 a.C.; oerudito alemão Erman dizia maravilhado que essaantiga literatura era, sem dúvida alguma, muitomais antiga do que os mais antigos monumentos e

pertencia à mais remota pré-história. Os cantos eorações foram transmitidos oralmente por muitosmilhares de anos; alguns textos em escritahierática foram inscritos em caixões nas primeirasdinastias e mais tarde vários papiros escritos embelos e fascinantes hieróglifos foram escondidosentre os panos de linho que envolviam as múmiascomo "livros-guias" para os defuntos no mundosubterrâneo.Os adeptos ensinam que os hieróglifos têm sentidoesotérico e sentido exotérico, uma significaçãosecreta para os iniciados e uma combinaçãoconvencional para os não instruídos, como hoje

palavras e expressões comuns podem ter umsignificado especial para os membros das irman-dades maçônicas. Os egípcios que não eramsacerdotes e os estrangeiros, mesmo no zênite doimpério, achavam difícil a tradução dos hieróglifos,e o fato é que nós mesmos mal conseguimos

compreender o palavreado dos nossos sacerdotese cientistas e muito menos ainda talvez o dosnossos políticos. Dizem que por volta de 400 d.C.se perdeu completamente a arte de ler oshieróglifos. Durante perto de quinze séculos essesfascinantes pictogramas constituíram um mistériotão tantalizante como a escrita dos etruscos. Se

não fosse a invasão do Egito por Napoleão, talvezcontinuassem a desafiar-nos até hoje e a históriados faraós permaneceria um livro fechado. Os

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soldados franceses encontraram a pedra deRoseta, com inscrições idênticas em hieróglifos,em demótico e em grego. Em 1822 Jean FrançoisChampollion decifrou os hieróglifos e pelo antigo

copta os egiptólogos finalmente deduziram aantiga língua dos egípcios, uma façanha filológicaverdadeiramente maravilhosa. Hoje, que malconseguimos decifrar o inglês de Chaucer e somoscompletamente incapazes de compreender oanglo-saxão, compreendemos as extraordináriasmutações sofridas pela língua. Cícero dificilmenteteria lido o latim da Idade Média e sua mentelógica e sóbria ficaria confusa diante da loquaci-dade latina usada hoje em nossos grandiloqüentesconcílios vaticanos. As inscrições egípciasabarcaram cinco milênios. Teria Cleópatracompreendido a linguagem do polígamo Ramsés,

ou de Quéops, suposto construtor da grande pi-râmide? Sabe-se que nos tempos antigos osegípcios do Delta não compreendiam a língua dosegípcios de Elefantina. Entre os egiptólogos háhomens de gênio que o mundo honra, mascertamente o seu maior lingüista, condicionado

pelo nosso século XX, dificilmente poderá afinarcom o padrão de pensamento de há váriosmilhares de anos. Parece evidente que nemmesmo os escribas das dinastias do Médio Impérioque copiavam os escritos faziam idéia dainterpretação precisa de textos já antigos paraeles. Os tradutores modernos apenas podem

aproximar-se do sentido literal de um papiro;ignorantes dos mistérios egípcios, não podemadivinhar o seu sentido oculto. Ao estudar o Livro

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dos mortos, pois, devemos ler nas entrelinhas, es-pecular sobre o que poderiam significar ossímbolos milenares daquele mundo perdido.Certos capítulos do Livro dos mortos são atribuídos

a Tot, a quem os gregos chamavam Hermes, e sãogeralmente classificados como literaturahermética. O Livro dos mortos indicava aressurreição, mais tarde ensinada por Jesus, e eracomum colocar um exemplar no caixão ou presoentre as pernas da múmia. O papiro de Turim, daVigésima Sexta Dinastia, declara que o capítulomais antigo foi encontrado por Herutatef, filho deQuéops (Khufu), por volta de 5.000 a.C., duranteuma inspeção dos templos. Dizia-se que o PríncipeHerutatef fora um homem muito sábio, cujalinguagem era difícil de entender.Um grande adepto fez maravilhas no Egito há sete

mil anos. De acordo com o papiro Westcar:

Herutatef informou seu pai Khufu da existência deum homem de cento e dez anos de idade que viviana cidade de Tettet-Seneferu; ele era capaz dereunir ao corpo uma cabeça que tivesse sido

decepada, possuía influência sobre o leão econhecia os mistérios de Tot. Por ordem de Khufu,Herutatef levou-lhe o sábio de barco, e à suachegada o rei ordenou que cortassem a cabeça deum prisioneiro para que Tettet tornasse a colocá-lano lugar. Tendo pedido para ser dispensado de  praticar esse ato num homem, foi trazido um

ganso ao qual cortaram a cabeça, que foi colocadade um lado da sala, tendo sido o corpo posto nooutro lado. O sábio disse certas palavras pode-

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rosas, e o ganso levantou-se e começou acaminhar, e a cabeça também começou a mover-se na direção do corpo; quando a cabeça se uniunovamente ao corpo, a ave levantou-se e grasnou.

(Ver  Die Märchen des Papyrus W estear, deErman).

Nem mesmo os sacerdotes em seu duelo demágica com Moisés tentaram tal façanha. Se ahistória é verdadeira, e os egípcios acreditavamque era, esses maravilhosos poderes seriamdignos de qualquer astronauta.Para os egípcios antigos, ignorantes da tecnologiaaérea, uma espaçonave brilhante no céu olhavapara baixo como o Olho de Horo ou de Rá, o DeusSol. O papiro de Ani, redigido por um escriba realem Tebas por volta de 1.450 a.C., e que é parte do

Livro dos mortos, foi copiado (ou antes, malcopiado, pois o texto parece ter muitos errosgraves) de assentamentos antigos, eles própriosprovavelmente versões inexatas de fontesantiquíssimas redigidas em metáforas arcaicas,cujo verdadeiro sentido se tinha perdido há muito.

Os tradutores do século passado, homens de gêniosem dúvida, mas desconhecedores deaeronáutica, ficaram evidentemente confusosdiante de certas passagens, e as traduções quefizeram devem ter sido completamente diferentesdo sentido da história original numa antiguidaderemota, especialmente quando esses sábios

teóricos ignoravam totalmente a possibilidade devisitações de seres extraterrestres queintervinham no antigo Egito. Evidentemente, é

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quase impossível para qualquer pessoa, hoje,mesmo com a nossa afinidade moderna com osespaçonautas da pré-história, adivinhar o sentidoexato destes exasperantes hieróglifos, mas uma

vez ou outra podemos ver através do simbolismo ereconhecer fascinantes similaridades com textossagrados de todo o mundo que falam da guerra nocéu.O papiro de Ani, traduzido por Sir Wallis Budge, nocapítulo 18 descreve "O combate de doisguerreiros", Horo e Set. Amsu, o deus solar maisantigo, diz:

Foi o Olho Direito de Rá que partiu contra (Set)quando (72) ele o enviou; Tot levanta a nuvem de pêlo e traz o Olho (73) vivo e são e salvo e sem de-feito para o seu senhor.

Nas linhas de 86 a 99 Ani refere-se a "sete brilhan-tes" e "sagrados, que estão atrás de Osíris... sãoeles que estão atrás da Coxa no céu setentrional".Brugsch em   Astronomische und AstrologischeInchriften, p. 123, declara que "Coxa era o nome

egípcio da constelação da Ursa Maior". O antigoescriba egípcio declara assim claramente que oscelestiais desciam de uma fonte específica no céu,a constelação da Ursa Maior. Hoje osobservadores, algumas vezes, dizem que os ufosse originam muitas vezes do lado da Estrela Polar,entrando pelas aberturas existentes no cinturão de

Van Allen sobre o pólo Norte. Alguns dos"brilhantes" são mencionados com os antigosnomes egípcios interpretados como "Ele não dá

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sua chama", "Ele entra em sua casa", "O que temdois olhos vermelhos", "Rosto resplandescenteindo e vindo", "O que vê de noite e conduz de dia".Esses termos coincidem com a maioria das

descrições de pessoas, antigas e modernas, quedisseram ter visto astronaves atravessando o céu.

Os reis da luz partiram em cólera. Os pecados doshomens tornaram-se tão negros que a Terra tremeem sua grande agonia... Os assentos azuis  permanecem vazios. Quem dos marrons, quemdos vermelhos, ou mesmo dentre os negros(raças) pode ocupar os assentos dos bem-aventurados, os assentos do conhecimento e damisericórdia?

Essa citação de Tongshatchi Sangye Songye ou

  Anais dos trinta e cinco budas de confissãocomenta a estância 12 do Livro secreto de Dzyan,escrito em senzar, a língua sacerdotal conhecidana antiguidade remota pelos iniciados de todo omundo, dedicada aos filhos da luz por seresdivinos há milênios. Madame H. P. Blavatsky, na

Doutrina secreta, declara que "os reis da luz" é onome dado em todos os escritos antigos àsdinastias divinas. Os "assentos azuis" sãotraduzidos como "tronos celestiais" em certosdocumentos. Hoje nós podemos considerar "os reisda luz" seres avançados de outros planetas e os"tronos celestiais" espaçonaves.

Os atlantes ensinaram aeronáutica, vimana fidya(a arte de voar em veículos aéreos) e sua maisvaliosa ciência das virtudes ocultas das pedras

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preciosas e outras, da química, ou antes, alquimia,da mineralogia, da geologia, da física e daastronomia aos proto-egípcios do vale do Nilo.Madame Blavatsky perguntava-se se a história do

êxodo dos israelitas e as hostes do faraó afogadasno mar Vermelho não seria realmente uma versãodas tradições atlânticas mencionadas nocomentário de Dzyan.

... E o "grande rei do rosto deslumbrante", o chefede todos os rostos amarelos, ficou triste vendo os pecados dos de rosto negro. .. Mandou seusveículos aéreos (vimanas) a todos os chefes-irmãos com homens piedosos dentro, dizendo:"Preparai-vos! Levantai-vos, ó homens da boa lei,e atravessai a terra enquanto (ainda) está seca".

Esse notável comentário refere-se aos "senhoresdos fogos", munidos de armas de fogo mágicas,"senhores do Olho Escuro", versados emconhecimento mágico, elementais, monstrosmecânicos que falavam e avisavam de qualqueraproximação de perigo, provavelmente robôs equi-

pados com radar e sonar. Os deuses solaresdestruíram os mágicos maus em tremendasinundações, os filhos dos homens dirigidos pelosfilhos da sabedoria escaparam; muitos trouxeramsua maravilhosa civilização para a terra do Nilo.A tantalizante referência à guerra no céu e naterra, análoga talvez a descrições semelhantes nas

lendas indianas, chinesas e gregas, é dada nopapiro de Ani, capítulo 17, seção 112. Ela sugere aintervenção de uma espaçonave durante uma

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batalha em Annu, mais tarde conhecida como Onou Heliópolis, a cerca de oito quilômetros domoderno Cairo; o grande colégio religioso de Onensinava a adoração de Horo e Rá, o Deus Sol.

(12) Quanto à luta(?) junto da árvore Pérsea pertode Annu, refere-se aos filhos da revolta impotente,quando se exerce justiça neles pelo que fizeram.Quanto a (as palavras) "essa noite da batalha"refere-se à incursão (dos filhos da revoltaimpotente) na parte oriental do céu, emconseqüência da qual estourou uma batalha nocéu e em toda a Terra.Ó tu, que estás no Ovo (isto é, Rá), que brilhasdesde teu disco e sobes no teu horizonte e brilhasde fato como ouro acima do céu, como quem nãohá ninguém entre os deuses, que navegas por 

sobre os pilares de Shu (o éter), que emitesrajadas de fogo da boca (que tornas as duas terrasbrilhantes com teu fulgor, liberta) os fiéisadoradores do deus cujas formas são ocultas,cujas sobrancelhas são como os dois braços dabalança na noite do ajuste de contas da

destruição.Os hieróglifos do papiro de Ani representam Rá eHoro como aves com cabeça humana, o que podeser interpretado como significando espaçonautas.Essa descrição de um ser celestial numa brilhantenave espacial cortando os céus, bombardeando

exércitos com fogo, lembra aqueles "escudos"flamejantes mencionados nos Annales

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Laurissenses que no ano de 776 d.C. derrotaramos saxões que cercavam os francos em Sigiburg.O mesmo capítulo 17 continua:

(112)... Eu conheço o ser, Matchet (o opressor)que está entre eles na casa de Osíris lançandoraios de luz do (seu) Olho, mas ele mesmo éinvisível. Ele anda em redor do céu vestido com aschamas de sua boca, comandando Hapi (terras doNilo) mas conservando-se invisível... Eu vôo comoum falcão. Eu grasno como um ganso. Eu matosempre, como a própria dessa serpente Nehebka...(140)... Tu vives de acordo com a tua vontade, tués Uatchit, a senhora da chama (141), o mal as-salta aqueles que se voltam contra ti...(145)Uatchit, a senhora das chamas, é o Olho de Rá...

As antigas estâncias de Dzyan honram os"senhores da chama", os Vedas sânscritosmencionam "senhores de luz", o Livro dos mortosegípcio louva a "senhora da chama". Isso nãosugere seres extraterrestres com armas de raioslaser dominando a nossa Terra na distante antigui-

dade?No Livro dos mortos são feitas várias referênciasaos "brilhantes", possivelmente seresmaravilhosos das estrelas; a Bíblia os chamaria"anjos do Senhor".

Vede, ó seres brilhantes, ó homens de Deus...

Osíris. Ani é vitorioso sobre seus inimigos nos céusem cima e (na Terra) embaixo, na presença dos

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divinos soberanos de todos os deuses e deusas.(Capítulos 134, 15/17.)Falo com os adeptos dos deuses. Falo com oDisco. Falo com os seres brilhantes. (Capítulos

124, 17.)Eu sou um daqueles seres brilhantes que vivemem raios de luz. (Capítulo 78, 14.)Os santos soberanos dos pilones têm a forma deseres brilhantes. (Capítulo 5.)

O Livro dos mortos fala vividamente sobrevisitantes celestiais nos quatro quadrantes do céu,que lembram os vivos relatos da Associação daFraternidade Cósmica, descrevendo aquelas visõesextraordinárias sobre o Japão atualmente.

Salve, belo poder, belo guia do céu setentrional!

Salve, ó tu que vais pelo céu, tu, o piloto domundo, tu, belo guia do céu ocidental! Salve, ó ser brilhante, que vives no templo, onde estão osdeuses em forma visível, belo guia do céu oriental!Salve, tu, que moras no templo dos seres de rostobrilhante, belo guia do céu meridional. (Capítulo

148, 1/6.)Essa descrição lírica daquelas espaçonavesbrilhantes mostra que aparentemente elasvisitavam o Egito muitas vezes para causarem talimpressão na mente do povo. Aquelas almassimples das margens do Nilo contemplavam com

alegria aquelas naves maravilhosas que brilhavamno céu azul, e suas alegres saudações mostramque eles acolhiam os celestiais como amigos; a

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longa experiência ensinou-lhes que os estranhosdo céu lhes levavam benevolência. Quando oinfortúnio ou a necessidade afligia os egípcios, eranatural que eles implorassem o auxílio do céu e

invocassem aqueles deuses com muitas oraçõesgraves e lisonjeiras para que viessem em seuauxílio, que é exatamente o que fazemos hoje.Não levantamos os olhos para o alto e suplicamos"pai nosso que estás no céu" para que nossaspreces sejam atendidas?Contrastamos esta evocação estática dos egípciosaos espaçonautas com as leis selvagenspromulgadas por Carlos Magno contra os"demônios" e todos aqueles que se comunicassemcom eles. Entretanto, quem somos nós paracomentar? Se seres extraterrestres em suas navesmaravilhosas pousassem em nosso louco mundo

materialista atualmente, nossos políticos, nossossacerdotes, nossos cientistas não tentariam roubaros segredos deles e depois matá-los?Mas o céu em cima do Nilo não foi sempre sereno.Alguns versículos ardentes do Livro dos mortoslembram a "guerra nos céus" como é descrita nos

clássicos chineses, com discos solares dardejandoraios de luz contra dragões de fogo, batalhas noar, em terra e sob o mar.

Estirada no flanco da montanha dorme a grandeserpente, com cento e oitenta pés decomprimento e cinqüenta pés de largura; sua

barriga é adornada com sílexes e pedrascintilantes. Agora eu sei o nome da serpente damontanha. Vede, é "a que mora nas chamas".

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Depois de navegar em silêncio, Rá lança um olhar à serpente e subitamente sua navegação pára,como se o que está escondido em seu barcoestivesse de emboscada... Vede-o que mergulha

na água e submerge até quarenta pés de  profundidade. Ele ataca Set, lançando-lhe seudardo de aço. (Capítulo 108)Essa descrição simples parece feita por algumcamponês egípcio que viu o duelo entre duasespaçonaves ou entre uma espaçonave e algumtanque monstruoso, com raios laser e mísseisteleguiados entre invasores rivais de outrosplanetas, talvez o conflito entre Saturno e Júpiter,cantado pelos poetas clássicos. Recorda-nos asguerras celestes descritas no Maabárata e naTeogonia de Hesíodo. Em palavras ingênuas comoessas algum cule ignorante pode descrever os

bombardeiros americanos atacando os tanquescomunistas no Vietnam atualmente.Ao longo dos muitos papiros que perfazem o Livrodos mortos, estão espalhadas expressõesestranhas como: "o antigo em dias", "espírito daluz", "filhos da escuridão", "legiões no céu",

"deuses ocultos", "divindade no olho divino","discos alados", "eu, Horo, sou ontem", "eu souamanhã", "corro através do espaço e do tempo".Parece difícil de acreditar que essas expressõessejam puros conceitos filosóficos sem qualquerbase f atual; mesmo as nossas mentes atuais, ditaseducadas e sofisticadas, cérebro-lavadas pela

televisão e pela publicidade, dificilmente poderiamvisualizar símbolos tão esotéricos se os protótiposnão existissem. Convencer toda a nação de igno-

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rantes camponeses egípcios de que tais "espíritos"místicos tinham completo domínio sobre suasvidas, passadas, presentes e futuras, seriaimpossível se os celestiais não tivessem realidade.

Os "espíritos da luz", os "filhos da escuridão", os"discos alados" eram sem dúvida reais e repre-sentavam aqueles seres maravilhosos quedesciam à Terra para ensinar a humanidade e queentão estavam guerreando entre si naqueleconflito do céu mencionado nos clássicos de todo omundo. Em palavras assim tão comuns um povosimples, sem requintes, descreveria os visitantesdum planeta adiantado, possuidor dumatecnologia completamente fora da experiência da Terra.Referências a tempo e espaço transcendentes sãorepletas de significação para nós atualmente. A

teoria da relatividade de Einstein, com seuparadoxo da dilatação do tempo, torna possívelem teoria, se não na realidade, a viagem estelaratravés de muitos anos-luz; os ocultistas eestudiosos da física multidimensional acreditam,hoje, que superinteligências poderiam inventar

técnicas para viajar através do tempo tãofacilmente como através do espaço.Os deuses do antigo Egito apresentam questõesmais fascinantes para nós do que para aquelessacerdotes de vestes brancas das margens doNilo. Nós, com a nossa compreensão moderna,identificamos as divindades daqueles discos

alados como astronautas. Como os egípcios deoutrora olhamos os céus e indagamos.

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Capítulo OnzeA PIRÂMIDE E A ESFINGE

A grande pirâmide, símbolo do Egito antigo, ergue-

se exatamente no meio do mapa da Terra, e suasarestas divergem apenas alguns minutos dosquatro pontos cardeais. O local deste enormeedifício pode ser mais significativo do que suaespantosa construção. Para estabelecer essaposição focal, seus construtores devem ter

observado a Terra do espaço. Fazendo um mapaglobal, projetado o plano, traçaram, em seguida,um meridiano através do meio exato da superfícieterrestre do nosso planeta e verificaram quedividia exatamente o delta do Nilo. Essa carto-grafia, completamente fora do conhecimentogeográfico dos homens dos tempos antigos

confinados na Terra, evoca comparação com oextraordinário mapa de Piri-Reis, que parece datardos tempos pré-colombianos e mostravaclaramente os contornos das Américas e umaAntártica em perfeita relação com a Europa e aÁfrica, provando a existência de mapas

possivelmente traçados por gente do espaço. Apirâmide foi provavelmente construída por as-tronautas ou por iniciados, conhecedores daciência extraterrestre.Os egiptólogos, que nós honramos com justiça porsua brilhante ressurreição daquela antiga eexcêntrica terra de Khem, admitem que a grandepirâmide foi construída por Khufu (Quéops) porvolta de 3.000 a.C. Heródoto declarou que esse

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tirânico faraó obrigou cem mil homens a mourejarconstantemente durante dez anos para preparar aestrada de acesso e as câmaras subterrâneas emais vinte anos para construir a pirâmide

propriamente, que originalmente tinha cento equarenta e seis metros de altura, com cada facetriangular oblíqua medindo duzentos e trinta e ummetros, e cobria uma área de cinqüenta e dois mile setecentos e noventa e dois metros quadrados.Originalmente um revestimento de pedras polidascobria as faces da pirâmide, que terminava numápice de cobre cristalino com significaçãoesotérica relacionada com Vênus. Os raios do Soldeviam incidir nas pedras brilhantes,transformando-as num farol a acenar para osastronautas.Dois milhões e meio de blocos pesando em média

duas toneladas e meia cada um, nenhum deles,segundo Heródoto, com menos de nove metros decomprimento, foram arrastados por turmas deescravos das pedreiras da Arábia e das colinas daLíbia, talhados, polidos, adaptados no lugar comtal precisão que as juntas eram quase

imperceptíveis. Bunsen acreditava que a pirâmidetinha sido construída por volta de 20.000 a.C. ecalculou sua vasta massa em seiscentos ecinqüenta e seis mil e oitocentos e oito metroscúbicos, pesando seis milhões e trezentas edezesseis mil toneladas. Poderia mesmo a mão-de-obra mais dócil com instrumentos primitivos ser

organizada de maneira a moldar uma estrutura tãogigantesca? Alguns sábios e excêntricos,relacionando a pirâmide com a Bíblia e o templo

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de Salomão, têm trabalhado para descobriralguma mensagem oculta escondida na pedrapara a posteridade. A maioria dos homensconsegue encontrar o que procura, de modo que

não é de surpreender que alguns visionáriosdescubram nesse monte de pedra um apoio paraas suas ilusões. Entretanto, algumas das medidasencontradas parecem possuir uma significaçãoque transcende o acaso e a coincidência. A alturada pirâmide é de mil milionésimos a distância da  Terra ao Sol, e medidas contidas no corpo doedifício, segundo dizem, revelam o raio e o pesoda Terra, a extensão do ano solar, a precessão dosequinócios, o valor de pi, isto é, a relação entre acircunferência de um círculo e seu diâmetro.Piramidologistas, com a Bíblia numa mão e a fitamétrica na outra, profetizaram a segunda vinda de

Cristo e o Dia do Juízo para 1874, 1914, 1920,1936 e 1953. É difícil de acreditar que os antigosegípcios, por mais atenciosos e bons que fossem,se tivessem submetido a tanto trabalho, sangue,suor e lágrimas amontoando tanta pedra só paraavisar o nosso século cético, cinco mil anos depois,

de que algum dia o mundo ia terminar. Nósmesmos, brandindo as nossas bombas dehidrogênio, parece que não estamos nospreocupando muito com isso. Por que haviam osegípcios de se preocupar conosco? Até agora osarquitetos têm deduzido errado. Talvez a pirâmidefosse construída por outra razão?

A crença geral de que os antigos egípcios tinhamum profundo conhecimento de matemática,geometria e astronomia é fantasticamente errada.

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Sir Leonard Woolley e Jacquetta Hawkes, em suafascinante obra Prehistory and the beginnings of civilization (A pré-história e os primór dios dacivilização), vol. 2, p. 669, declaram:

Os babilônios possuíam conhecimentos científicosde álgebra, geometria e aritmética. Os egípcios,ao contrário, não tinham realmente ciência nessasmatérias... À força de engenho e com paciênciainfinita, o egípcio conseguia fazer face a todas assuas necessidades práticas usando meiosinfantilmente imperfeitos; as fontes de quedispomos não sugerem nada que indique umaciência avançada, e estamos convencidos de quenesse sentido o egípcio era tão descuidado quantoignorante.

O papiro Rhind, da Décima Segunda Dinastia,2.000 a.C., descreve o sistema decimal denumeração egípcio: eles eram capazes de efetuarsimples operações de multiplicação e divisão econseguiam manipular frações simples, masmatemática complexa estava acima de seus

conhecimentos; ao contrário dos babilônios, eram,segundo parece, incapazes de prognosticareclipses lunares. Sir Leonard Woolley acrescenta:

Esse método empírico, entretanto, não pode ex-  plicar como os egípcios conseguiram calcular corretamente o volume do tronco duma pirâmide

de base quadrangular, dadas a altura e asmedidas da base inferior e superior, a fórmula decuja operação se encontra no papiro de Moscou; o

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 problema, único na matemática egípcia como nósa conhecemos, dificilmente poderá ser solucionado com base puramente aritmética e  pode indicar um empréstimo tomado à álgebra

babilônica.

A astronomia egípcia, carente de matemática,baseava-se na observação e não na predição. Ossacerdotes eram incapazes de calcular com omenor grau de exatidão as órbitas dos planetas.Por estranho que pareça, os egípcios acreditavamque Mercúrio e Vênus giravam em volta do Sol,mas o Sol arrastava-os consigo em volta da Terra.A observação do nascimento helíaco da estrelabrilhante, Sothis ou Sírio, imediatamente antes dadata prevista para a enchente do Nilo, levou aociclo sótico, isto é, quando o nascimento de Sírio,

coincidia com o primeiro dia do ano do calendário;esse ciclo sótico compreendia mil e quatrocentos esessenta anos, e foi, segundo parece, registradopara 139 d.C. e 1.321 a.C., possivelmente para2.781 a.C. e 4.241 a.C.A construção da grande pirâmide evidentemente

exigiu grandes conhecimentos matemáticos eastronômicos. Dada a sua ciência elementar, teriasido possível para os egípcios do tempo de Quéopsconstruí-la?Comentando Quéops, Heródoto não pode deixarde animar a sua História com o tempero dabisbilhotice. Informa ele irreverentemente no Livro

Segundo, capítulo 126:

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E Quéops chegou a tal maldade que, quando lhefaltou dinheiro, pôs sua filha num bordel e esti- pulou-lhe quanto devia cobrar, se bem que quantofoi eles não me disseram. Ela pedia a soma

estipulada pelo pai e resolveu deixar também ummonumento seu. Rogava a cada homem que a procurava que lhe desse de presente uma pedra. Ecom essas pedras, disseram-me, foi feita a pirâmide que se ergue no meio das três em frenteda grande pirâmide, e cada face dela mede pletroe meio.

De modo pouco convincente Heródoto explicacomo a pirâmide foi construída em uma série deescalões:

Como quer que fosse, as partes superiores da

  pirâmide foram acabadas primeiro, depois asseguintes e, por fim, as partes do fundo perto dochão. E está gravado na pirâmide, na escrituraegípcia, quanto foi gasto em rabanete, cebola ealho para os trabalhadores. E, se bem me lembrodo que o intérprete me disse lendo a escritura,

foram gastos mil e seiscentos talentos de prata.Para um historiador "que nunca dizia umamentira", Heródoto às vezes parece ter-secomportado como um crédulo turista; o que osguias não sabiam evidentemente inventavam,exatamente como seus ensebados descendentesatuais. Heródoto alegremente aceita que tenham

começado na ponta da pirâmide e construído decima para baixo, depois na superfície lisa ospublicitários da época escreveram anúncios

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luminosos de rabanetes e alhos em hieróglifos;com efeito, isto é como acusar Sir ChristopherWren de escrever na cúpula da Catedral de SãoPaulo anúncios das laranjas de Neil Gwynn! O

revestimento exterior esteve adornado dehieróglifos até fins do século xiv da nossa era, masnão havia homem vivo que soubesse lê-los. Éprovável que tenham contado a Heródoto umahistória igualmente pouco digna de créditorelativamente à operação da construção; osárabes acreditavam que a grande pirâmide tinhasido construída por "djins" ou "espíritos"; porestranho que pareça, é provável que eles tivessemrazão. Os "espíritos" vieram do espaço!As nossas céticas mentes modernas acham difícilacreditar que mesmo um faraó megalomaníaco,ditador absoluto, fosse capaz de dedicar trinta

longos anos a mal-gastar a fortuna de seu país naconstrução de seu próprio túmulo, quando omundo lhe oferecia delícias mais atraentes. Maisduvidoso ainda é que a poderosa classe sacerdotalapoiasse tão sinistro projeto quando com umafração dessa vasta alvenaria poderiam revestir de

templos as duas margens do Nilo. Mesmo um povodócil que vivia em cabanas de barro se revoltariacontra semelhante extravagância. Nos tempos pré-históricos foram erigidos edifícios imensos depedra na Bretanha, na Grécia e no México, emtoda parte do mundo, mas geralmente tinhamalgum fim religioso, não eram nunca para

satisfazer o capricho de um homem. Nenhumcorpo foi encontrado lá; um selo de Khufu que foideixado lá por acaso não prova que ele construiu a

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pirâmide. Nas paredes não havia nenhumainscrição fúnebre; os faraós eram geralmenteenterrados no vale dos Reis. Os ocultistas juramque várias câmaras e passagens provam que foi

um templo de iniciação, provavelmente datandodos tempos atlânticos.Alguns astrônomos estabeleceram a data dapirâmide pelo longo e escuro corredor da entrada,que apontava para Alfa Draconis, a Estrela Polar,em 2.170 a.C.; os astrólogos afirmam que, devidoà precessão dos equinócios, pode ter sido um anosideral antes, vinte e cinco mil e oitocentos esessenta e oito anos, cerca de 28.000 a.C.;levando em conta o zodíaco de Denderá, osocultistas sugerem três anos siderais, ou seja,79.000 a.C., durante a Idade de Ouro da dinastiadivina, os reis espaciais. Um dos livros de Hermes

descreve certas pirâmides que se erguiam nolitoral, banhadas pelas ondas. Conchas marinhasencontradas na sua base sugerem uma grandeinundação, dando plausibilidade à crença de que apirâmide foi construída antes da submersão daAtlântida 190.

Na Doutrina secreta, p. 750, Madame Blavatskydeclara, em comentário sobre a antiguidade dosegípcios:

E contudo há assentamentos que mostram sacer -dotes egípcios — iniciados -— viajando na direçãode noroeste, por terra, pelo que se tornou mais

tarde o estreito de Gibraltar; dobrando para onorte e viajando através das futuras colôniasfenícias do sul da Gália, depois ainda mais para o

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norte até chegarem a Carnac (Morbihan), virandoem seguida para oeste novamente e chegando,ainda viajando por terra, ao promontório noroestedo Novo Continente.

Pena que tivessem de fazer toda essa viagem apé! É estranho que não se tenham feito trasladarpara o oeste numa astronave como Enoc!Em tempos remotos as ilhas Britânicas ainda"estavam unidas ao continente; os povos daantiguidade veneravam a Grã-Bretanha comopátria dos deuses, um resto da perdida Atlântida.Estudiosos da Grã-Bretanha pré-histórica têmobservado surpreendentes ligações entre ela e oantigo Egito; dizem que o galês antigo tinhaafinidades com a língua dos egípcios; Brinsley lePoer Trench, em seu fascinante livro Men among

manking, acentua a influência esotérica egípciasobre a religião e os templos da Grã-Bretanhaantiga, associando particularmente Artur, o "rei-dragão", e o zodíaco de Somerset com o Egito e aÍndia. Comyns Beaumont acreditava que a históriaegípcia e judaica primitiva teve lugar realmente na

Grã-Bretanha e não no Oriente Médio,apresentando argumentos mais plausíveis do queparece possível.Alguns supra-sensíveis, hoje, afirmam que agrande pirâmide ainda irradia força magnética eque os imensos blocos de pedra foram postos nolugar por levitação por seres extraterrestres que

utilizaram antigravidade ou vibrações sônicas,talvez a mesma força que movia as astronaves,uma das quais se diz que foi enterrada perto. As

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tradições sugerem que Tot, o grande mestre doantigo Egito, possivelmente um astronautaguardou documentos de sabedoria oculta numacâmara secreta, a fim de que um dia a sabedoria

de outros mundos pudesse vir à luz dentro dagrande pirâmide.Nas areias ao lado das pirâmides, em Gisé, pertodo Cairo, está agachada a esfinge, majestosa e,contudo, remota, como um estranho intruso emnosso planeta, símbolo de alguma super-raça dasestrelas. A significação desse grande monumentoainda nos escapa; nós, que colocamosespaçonaves na Lua, ainda paramos maravilhadosdiante desse monstro de pedra e tentamosimaginar em vão os motivos da estranha genteque a construiu. Uma vasta cabeça humana comtoucado real ergue-se nove metros acima do corpo

de leão com setenta e dois metros decomprimento, esculpido em sólida rocha. Suasfeições altivas desprezam as mutilações doshomens e olham com sorriso enigmático atravésdo Nilo, além do sol nascente, transcendendoespaço e tempo, para o infinito insondável do

universo. Sua fisionomia serena brilha com umpoder cósmico, irradiando uma aura que acalma asmentes dos homens, evocando ecos de uma idadeprotéica, de uma civilização gloriosa e maravilhosagovernada pelos deuses. Uma tão grande nobrezadominando as paixões transitórias da humanidadelembra aquelas cabeças colossais da pré-história

esculpidas nos picos dos Andes e nos penhascosdo Novo México; seus lábios mudos contam amensagem sem palavras daqueles dias áureos em

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que a Terra era jovem e todos os homens gozavama beneficência dos reis espaciais, os mestresvindos do céu.A esfinge viu em solitário silêncio os atlantes

trazerem para a terra de Khem a cultura de seucontinente submerso; com seus olhos cavos quevêem os nossos sputniks, presenciou a guerra noscéus entre os deuses e os gigantes; depois odilúvio engolfou a sua forma enorme no oceanoaté que outro cataclismo cósmico retirou as águase a deixou encalhada no deserto. Durante séculosesse animal de pedra viu o homem primitivocomeçar de novo a civilização, depois as areiasmóveis engoliram-na e esconderam-na da vista eda memória humana. Há seis mil anos, na QuartaDinastia, o Rei Khafra desenterrou o monstro egarantiu a sua imortalidade inscrevendo o seu

cartucho real no lado da esfinge, mas as areiasameaçavam enterrá-la novamente. Tutmés IV,quando jovem príncipe, um dia, por volta de 1.450a.C., cansado de caçar, adormeceu entre asgrandes patas, quando o Deus Sol lhe apareceuem sonho e o concitou a afastar as areias que o

cobriam. Em 162 d.C. o Imperador Marco Aurélioolhou com olhar compreensivo e desenterrou aesfinge para que os homens pudessem admirá-la.Mas nos tempos cristãos só o seu rostoesbranquiçado, batido pelo fogo dos mosquetesturcos, espreitava acima da areia... até que noséculo passado os egiptólogos trouxeram a maior

parte dela à luz; mas ainda agora alguma grandetempestade pode enterrá-la para sempre.

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Acredita-se que os atlantes adoravam o Sol pura-mente como representação física do logos solar;quando seus adeptos emigraram para o Nilo,estabeleceram aí a religião do Sol e construíram a

grande pirâmide e a esfinge. Dizem os iniciadosque essa cabeça humana sobre um corpo de leãosimboliza a evolução do homem desde o animal, otriunfo do espírito humano sobre a besta. Debaixodo monstro devia haver um templo que se comuni-cava com a grande pirâmide, onde há milêniosneófitos de vestes brancas procuravam iniciaçãonos mistérios da ciência secreta Milênios maistarde os sacerdotes egípcios relacionaram aesfinge com Harmachis, um aspecto de Rá, o DeusSol.Os astrólogos poderão argumentar que a esfinge,com sua cabeça humana sobre um corpo de leão,

representa o homem na Terra durante a Idade deLeão, quando a precessão dos equinócios impediua nossa Terra através da constelação de Leão emcerca de 10.000 a.C., embora possa ter sidodurante o Leão de alguma grande ronda anterior,em cerca de 85.000 a.C. Embora ridicularizada

pelos egiptólogos, que não possuem quaisquerdados importantes para crítica, uma tão vastaantiguidade combina com as tradições ocultas daLemúria e da Atlântida de um império áureo do Solem todo o mundo. Astronautas de outros planetasprovavelmente visitaram a Terra há centenas demilhares de anos, e a esfinge pode significar a

presença deles por um simbolismo além da nossacompreensão atual.

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A velha Índia relacionava a esfinge com Garuda,meio homem, meio ave, o carro celeste dosdeuses; os antigos persas identificavam a esfingecom Simorgh, uma ave monstruosa que umas

vezes pousava na Terra, outras vezes andava nooceano, enquanto com a cabeça sustentava o céu.Os magos da Babilônia ligavam Simorgh à fênix, afabulosa ave egípcia que, acendendo uma chama,se consumia a si mesma, depois renascia daschamas, possivelmente um símbolo da renovaçãoda raça humana depois da destruição do mundo.Os povos do Cáucaso acreditavam que o Simorghalado ou cavalo de doze pernas de Hushenk,mestre lendário que diziam ter construídoBabilônia e Ispaã, voou para o norte, através doÁrtico, para um continente maravilhoso. Um sábiocaldeu disse a Cosmos Indicapleustes no século VI

d.C.:

  As terras em que vivemos são rodeadas pelooceano, mas além do oceano há outra terra quetoca o muro do céu; e nessa terra é que o homemfoi criado e viveu no paraíso. Durante o dilúvio,

Noé foi levado em sua arca para a terra que sua posteridade habita agora.

Os adeptos da teoria da Terra Oca concluirãocertamente que essa terra fértil além do gelo é ocontinente que eles dizem existir dentro da própria  Terra. Os estudiosos dos ufos notam que as

astronaves parecem vir dós lados do pólo Norte epartir para lá também, provavelmente passandopelas falhas polares dos cinturões de radiação de

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Van Allen, e podem argumentar que esse paísfabuloso do norte, para onde voaram o Simorgh eo cavalo de doze pernas, era realmente outroplaneta.

O Simorgh tornou-se a águia de Júpiter exibida nosestandartes das legiões romanas através domundo antigo; símbolo de poder divino, foiadotada por Bizâncio e tornou-se a divisa heráldicado Santo Império Romano, quando, como águia deduas cabeças, foi ostentada pelos Habsburgos daÁustria; e ainda encontra lugar de honra nosbrasões das poucas monarquias que restamatualmente. Esfinge, Simorgh, águia. Espaçonave?Seria?A própria esfinge conjura um mistério maisdesnorteante, e, contudo, talvez mais prenhe dehumanidade do que nós compreendemos. Algumas

pinturas egípcias mostram a esfinge com asas erosto humano, retrato de reis ou rainhas;pensamos nos famosos touros alados de Nínive eperguntamo-nos se não simbolizarão astronautas.Os sacerdotes egípcios de Saís falaram a Sólon dagrande guerra entre os atlantes e Atenas e

falaram-lhe da relação entre o Egito e a Grécia;ficamos mais intrigados ainda ao descobrir ambosos países ligados pela esfinge.A mitologia grega representa a esfinge como ummonstro-fêmea, filha de Tifon e da Quimera,ambos monstros com hálito de fogo quedevastaram a Ásia Menor, até que foram mortos

por Zeus e por Belerofonte em batalhas aéreasque sugerem conflito entre astronaves. A esfingeaterrorizava Tebas, na Beócia, a cidade mais

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célebre da idade mítica da Grécia, considerada aterra natal dos deuses Dionísio e Hércules. Aesfinge grega tinha corpo de leão alado, peito erosto de mulher. Disandro disse que a esfinge veio

para a Grécia da Etiópia provavelmente querendodizer o Egito. A esfinge tebana importunava osviajantes, propondo-lhes um enigma paradecifrarem, depois devorava todos os que nãopodiam responder. Um jovem forasteiro chamadoÉdipo, que significa "pés inchados", a quem ooráculo de Delfos dissera que estava destinado aassassinar o pai e praticar incesto com a mãe, naestrada de Tebas brigou com o Rei Laio e matou-osem saber que era seu pai. Édipo desafiou aEsfinge, que lhe perguntou: "Que criatura anda dequatro de manhã, anda com dois pés ao meio-diae com três à noite?" "O homem!", respondeu

Édipo, prontamente. "Na infância ele anda sobreas mãos e os pés, na idade adulta anda ereto e navelhice apóia-se num cajado." Mortificada pela res-posta correta, a esfinge jogou-se dum rochedo emorreu. Encantados, os tebanos nomearam Édiposeu rei e ele se casou com Jocasta, viúva do rei

falecido, gerando quatro filhos, Os deusesenviaram uma praga e Édipo soube que tinhaassassinado seu pai e casado com sua mãe. Jocasta enforcou-se, Édipo cegou-se e vagueoucego pela Grécia, acompanhado de sua filhaAntígona, até que as eumênides, as deusas davingança, o levaram da Terra. Ésquilo, Sófocles e

Eurípides escreveram peças clássicas sobre essatragédia; os nossos psicanalistas evocam estecomplexo de Édipo, a tirania da mãe sobre o

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homem, que dizem ser a causa de psicosesatualmente.É uma estranha história esta, e muito confusa;poderemos relacioná-la com o antigo Egito e os

astronautas?O profundo erudito Immanuel Velikovsky, com ma-gistral erudição, identifica Édipo com o faraóherético Aquenaton, que subiu ao trono em 1375a.C.Quem foi Aquenaton, o estranho místico, rei-filósofo, que há três mil anos estabeleceu na Terra,por um breve momento, um reino de paz, amor ebeleza universais, de adoração do divino Sol,espírito da criação, a religião cósmica doastronauta para a qual a humanidade ainda nãoestá preparada?O Egito da Décima Oitava Dinastia, por volta de

1.500 a.C., atingiu o zênite do poder imperial,senhor do mundo civilizado; os tesouros e o tributoda Babilônia, da Assíria, da Palestina, de Creta eda Etiópia em maravilhosa abundânciaenriqueciam o vale do Nilo. Hatshepsut,mencionada na Bíblia como a rainha de Sabá, fez

uma viagem oficial a Jerusalém para conhecerSalomão em toda a sua glória e voltou de láencantada com mais do que a sabedoria do rei judeu: seu filho Menelik, dizem, é antepassado deHailé Selassié, atual imperador da Abissí nia1. Osobrinho da rainha, Tutmés III, grande conquista-dor da antiguidade, fez brilhantes campanhas na

Palestina, na Síria e na Núbia para estender a1 Hailé Selassié era imperador da Abissínia na época em que foi escrito este livro. Foi deposto em

12 de setembro de 1974 por um golpe militar. (N. do E.)

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benéfica Pax Aegyptica sobre o crescente fértil doOriente Médio; e os triunfos continuaram com  Tutmés IV e Amenotep m. O requinte e aprosperidade trouxeram inevitavelmente a

decadência; a religião de Amon, com dois mil anosde idade, tinha perdido a sua inspiração, submersano materialismo. O Egito precisava de umareforma.O jovem rei que súbiu ao velho trono dos faraósem 1.375 a.C., com a idade de quinze anos,mostrou o gênio e a compreensão cósmica de umavatar de Vênus mais do que a imaturidade da  juventude. Vivia numa sublimidade espiritual quetranscendia a moral mundana da Terra,cometendo o erro de esperar que seus súditos fos-sem santos em vez de pecadores. Amenotep(Amon repousa) IV era deformado, tinha o crânio

alongado, feições ascéticas e delicadas, os olhosde um profeta; tinha o abdômen grande e osmembros inferiores inchados; devia sofrer deepilepsia, devido às forças psíquicas que carrega-vam sua alma inquieta. Ele imediatamentesubstituiu a velha religião politeísta degenerada de

Amon pelo culto simples e luminoso de Aton, odeus único, simbolizado pelo disco do Sol. Osdiscípulos da nova idade receberam a mudança debraços abertos, mas uma reforma assim tãoiconoclasta imediatamente provocou ossacerdotes fanáticos e transformou o populacho,que preferia as panelas de carne desta vida às

fantasias da vida futura. Amenotep mudou seunome para Aquenaton (Aton está satisfeito) eniudou a capital imperial de No-Amon (A Cidade de

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Amon-Tebas) para uma nova cidade maravilhosachamada Akhetaton, que estava fazendo construircom idealismo e beleza mais abaixo no Nilo, namoderna Tell-el-Amarna. Aquenaton, com sua

encantadora esposa Nefertiti, cujas feiçõesesculturais a tornam a mulher mais admirável daantiguidade, e suas sete filhas, viviam nessacidade do Sol, renunciando às tradições mortas dareligião, da filosofia e da arte, e inaugurando umaidade de ouro de fraternidade cósmica, decompaixão, naturalismo e glorificação da vidauniversal, o sonho irrealizado daquele futurofilósofo-imperador Marco Aurélio, a esperança devisionários de hoje, a civilização maravilhosa dosastronautas.As idéias de Aquenaton estavam milênios à frentedo seu tempo; o povo não estava preparado para o

reino de Deus na Terra. Estará algum dia? Todosos reformadores encontram frustração. Nós hojesomos herdeiros da história. Todos os profetasinspirados do passado pregaram sua mensagemmaravilhosa, e, vejam, o mundo está ameaçadopela bomba de hidrogênio! O grandioso Hino ao

Sol de Aquenaton saudava Rá-Harakhte como umespírito idealista universal que sustentava todos oshomens em toda parte, uma ressurreição dareligião solar dos atlantes e dos primitivosegípcios, suplantada mais tarde pelo culto local eentão nacionalista de Amon como deus do Egito. O jovem visionário procurou unir toda a humanidade

numa religião de sabedoria cósmica queabrangeria do anjo ao inseto, da estrela ao átomo,com um modo de vida que expandira a

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consciência do homem sobre o glorioso universovivo. Mas a natureza humana era então a mesmaque é hoje. As tabuinhas de barro desenterradasem El Amarna em 1887, escritas em cuneiforme,

na linguagem diplomática dos acades, revelamsinistramente que os hititas e outros povos súditosdesprezavam o pacifismo de Aquenaton comofraqueza; freneticamente os governadoresegípcios imploravam um auxílio que não chegou, eo desmoronamento do império promoveu odescontentamento no Egito. O exército, frustrado,foi encorajado pelos sacerdotes de Amondescontentes a depor o rei e instalar novamente acapital em Tebas. Deixado em isolamento, Aque-naton foi abandonado por Nefertiti, sua esposa,sua cidade inacabada caiu em ruínas, e elepassava os seus dias entregue ao misticismo

religioso, comungando com Aton. Em pouco tempoa acumulação de desastres dentro e fora do paísdestruiu-lhe a saúde precária. Morreu, possivel-mente envenenado, em 1.338 a.C., no décimosétimo ano de seu reinado, apenas com trinta edois anos de idade, derrotado na mente e no

corpo, mas triunfante na alma. Como algummestre de outro planeta, Aquenaton trouxe areligião cósmica ao homem e encontrou dolorosarejeição. Hoje, três milênios depois, nosso mundoconflagrado está começando a perceber além doscredos antagônicos o idealismo prático da filosofiado jovem faraó, o parentesco comum de todos os

homens, ò culto do deus único no universo vivo, agloriosa fraternidade de todas as criaturas nasestrelas incontáveis do espaço. Sucedeu a Aque-

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naton seu genro Smenkhara, seguido do rei-menino Tutancâmon, cujo túmulo, com seusdeslumbrantes tesouros de ouro, fascinou o nossoséculo em 1922. Os vingativos sacerdotes de

Amon apagaram toda e qualquer referência aAton, mas hoje, em nossa era espacial, osensinamentos de Aquenaton brilham com novasignificação.Que relação pode haver entre este santo faraóAquenaton, que tentou reformar o mundo, e otrágico Rei Édipo, marido de sua própria mãe?Poderiam essas personagens extraordinárias serrealmente a mesma pessoa em diferentes épocase em diferentes países? Existe algum mistériomais profundo por trás da imagem de Aquenaton?Velikovsky afirma com impressionantesargumentos que as esculturas mostram que

Aquenaton tinha os membros inchados: Édipo, emgrego, significa "pés inchados"; as inscriçõessugerem que Aquenaton tomou Tiy, sua mãe,como consorte, e gerou filho nela, exatamentecomo Édipo, que, sem o saber, casou com suamãe, Jocasta, e gerou nela dois filhos e duas filhas.

Por mais repugnante que seja o incesto para onosso século XX, no Egito antigo os faraósconsideravam-se uma dinastia divina, de modoque, por razões de Estado, casavam irmão e irmãpara produzir um sucessor, embora houvesse semdúvida algumas exceções nessa prática. Osegípcios abominavam o casamento entre mãe e

filho, embora tolerassem uniões entre pai e filha,privilégio gozado por Ramsés n. Os mitanianos eos antigos persas, adoradores de deuses indo-

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iranianos, acreditavam que a união entre mãe efilho tinha uma alta significação sagrada. Asestreitas relações políticas entre o Egito e Mitaniprovavelmente trouxeram a influência

zaratustriana para a corte egípcia, e issoproporciona uma explicação plausível para ocasamento de Aquenaton e Tiy, ambos indivíduosdominantes, e sem dúvida explica por que suaesposa legal, a bela Nefertiti, o deixou. O corpo deAquenaton nunca foi encontrado. O túmulomiserável de Tiy sugere seu suicídio, Jocastaenforcou-se. Provas tortuosas implicam queAquenaton depois sofreu cegueira e peregrinoucom sua filha Meritaten, que sofreu morteignominiosa como a trágica Antígona, filha deÉdipo, enterrada viva. Aquenaton desapareceu,Édipo foi finalmente removido da Terra pelas

eumênides, deusas da vingança.Como Shakespeare, que raramente inventava seusenredos mas transmutava velhas histórias com amagia do gênio, Ésquilo, por volta de 500 a.C.,tomou histórias antigas para confeccionar suasgrandes tragédias. Durante séculos a história do

rei egípcio, cego e incestuoso, deve ter sidocantada por bardos através de muitas terras;Sófocles deu cor local ao drama, transferindo acena com personagens gregos para Tebas, naBeócia, cidade que por alguma estranhacoincidência tinha o mesmo nome que os gregosdavam à grande capital de No-Amon, no Nilo. Na

imaginação popular o Egito era simbolizado pelaesfinge, de modo que Sófocles certamenteaproveitou a oportunidade de fazer "bom teatro"

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fazendo a esfinge apresentar o prólogo de suanobre trilogia — Édipo rei, Édipo em Colona e Antígona. Uma explicação espantosa, mas, comotodo teatrólogo sabe muito bem, perfeitamente

possível.Fora a sua dúbia inspiração para os psiquiatrasfreudianos, que relação poderá ter esta história deAquenaton, ou Édipo, com a nossa presente tesedos astronautas?Suponhamos que a história oculte um mistériomaior do que se imagina?Os gregos consideravam a esfinge alada filha de Tifon e da Quimera. A mitologia grega descrevia Tifon como um furacão destruidor, um monstro dehálito de fogo, que lutou contra os deuses e oshomens, até que foi subjugado por Zeus com umraio. Gerou as hárpias, descritas por Hesíodo como

lindas donzelas aladas, que desciam sobre oshomens, embora outros escritores as chamassemaves repugnantes, com cabeça de mulher, queemporcalhavam tudo embaixo. A Quimera tambémera um monstro com hálito de fogo, parte leão eparte dragão, que devastava a Lídia e a Ásia

Menor, até que foi morta pelo herói Belerofonteem seu cavalo alado, Pégaso. Essas lendasparecem-nos fantásticas enquanto não asconsideramos memórias raciais fragmentadas daguerra no céu, quando Tifon e a Quimera sãovistos como astronaves. Os gregos consideravamas eumênides, também chamadas erínias, com

respeitoso terror; eram temidas pelos romanoscomo as fúrias ou Dirae, divindades vingadoras. Ospoetas representavam-nas como terríveis donzelas

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aladas com serpentes entretecidas nos cabelos esangue gotejando da boca; temidas pelos deuses epelos homens, puniam a desobediência tantoneste mundo como depois da morte. Essas

descrições fantásticas parecem imagens poéticas,mas em termos gerais lembram as histórias deterror de astronautas contadas atualmente porcamponeses da América do Sul. Poderia Édipo tersido trasladado para outro mundo numaespaçonave?Em seu livro notável Ages in chaos (Idades emcaos) Velikovsky reconstrói a história antiga doÊxodo até Aquenaton; começando com ascatástrofes narradas no livro do Êxodo e no papirode Ipuwer, sugere a surpreendente teoria de queos egiptólogos duplicaram cerca de seiscentosanos, tornando Hatshepsut contemporânea de

Salomão em cerca de 950 a.C. e Aquenatoncontemporâneo de Elias em 850 a.C. e não em1.375 a.C., que é a data convencional deAquenaton. A correlação das cronologias antigasparece extremamente difícil, e tãoimpressionantes são as pesquisas de Velikovsky,

que seus achados sensacionais são difíceis derejeitar.No princípio do século IX a.C., Elias costumavaconfundir os profetas de Baal fazendo descer fogodo céu; conversava com "anjos" (astronautas) e napresença de Eliseu foi trasladado para o céu,aparentemente numa luminosa astronave. De

acordo com o Segundo livro dos reis, capí tulo 2,versículo 11:

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E, continuando o seu caminho, e caminhando aconversar entre si, eis que um carro de fogo e unscavalos de fogo os separaram um do outro; e Eliassubiu ao céu no meio dum remoinho.

Um século depois Rômulo foi também, segundo sedizia, arrebatado para o céu num remoinhoquando julgava no monte Palatino; o Livro de Enocdeclara que séculos antes Enoc foi levado para océu por um remoinho.Se "anjos" ou "astronautas" visitaram Israel, certa-mente devem ter aparecido também no Egito.Considerando que a história convencional do Egitodurou quatro mil anos, os documentos sãoextremamente escassos, e o que resta são elogiosaos faraós ou louvores aos deuses; a nossainterpretação moderna dos hieróglifos

evidentemente expressa a nossa própriaconotação dos símbolos usados e é difícil quesignifique precisamente o que os escribas queriamdizer. A história do cisma entre Aquenaton e ossacerdotes de Amon, análoga ao debatecontemporâneo entre Elias e os sacerdotes de

Baal, é deduzida de alguns papiros e murais ecorroborada pelas tabuinhas de El Amarna; restamtantas perguntas à espera de resposta! Como anossa própria Reforma, a reação contra a velhareligião estabelecida vinha-se acumulando haviaséculos, mas o que foi que levou este jovem"Lutero" a derrubar os ídolos de Amon e a

restaurar o culto cósmico do Sol, até mesmo aconstruir uma cidade ideal digna de uma Idade deOuro? De onde esse real gênio recebeu suas

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idéias? Sua concepção madura do universo e darelação do homem com o Criador, suas opiniõesrevolucionárias sobre regime alimentar, filosofiasocial, harmonia da alma, planejamento urbano,

pacifismo internacional, parecem milênios à frenteda nossa própria cultura atual. Poderia um simples  jovem sem auxílio transformar o padrão depensamento do Egito, cristalizado através deséculos? "Deus" guiou Moisés; os "anjos" falavamcom Elias; seria Aquenaton inspirado porastronautas?

Capítulo DozeO ÊXODO

Sozinho à janela do palácio, o velho rei via asestrelas cintilantes se apagarem no oriente; osúltimos traços dos relâmpagos cortavam o céu e o

trovão morria nas colinas ao ocidente. Depoisduma tempestade como nunca se vira, a Terraagitava-se num sono inquieto, esperando oamanhecer. Uma tensão sinistra carregava o ar, asfeições orgulhosas do rei crispavam-se, a emoçãodistendia-lhe o rosto, seus olhos brilhantes

lampejavam de cólera mal reprimida. O cenáriopacífico de sua terra lá embaixo devia enchê-lo decalma, mas em vez disso seu coração tremia antea nova calamidade que o dia seguinte poderiatrazer. Viria nova praga afligir a Terra? A águatransformada em sangue, rãs, piolhos, bexigas,furúnculos, granizo, gafanhotos e três dias deescuridão tinham descido sobre o país, afligindo

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homens e animais. Que coisa pior poderia acon-tecer?O rei franziu a testa, olhando para o acampamentoao norte. Já os capatazes tangiam os escravos

para construírem as fortificações contra osbárbaros do leste, aliados deles. Seussupersticiosos súditos culpavam das terríveiscalamidades aqueles estrangeiros arrogantes queem poucos séculos se tinham multiplicado a pontode se tornarem uma ameaça para todo o país:agora a ralé gabava-se de que seu deus poderosodesceria e os livraria da servidão. A ameaça dochefe deles ainda soava nos ouvidos do rei: "Deixameu povo partir!" O rei suspirou. Poderia eleexpulsar os escravos de que precisava paraaumentar os exércitos de seus inimigos? Insultarseus próprios sacerdotes e render-se a um deus

estrangeiro qualquer? O rei olhou para o rio largoalém, encrespado pela brisa do amanhecer; osanos recuaram da sua fronte, a memória reviveuaquela juventude dourada quando ele e seu irmãocolaço, um enjeitado encontrado nos caniçosdaquele rio, brincavam e riam naquele mesmo

palácio, caçavam leões no deserto e guerreavamcontra os anões negros do sul. Desde aquele diaaziago em que seu teimoso irmão assassinara umcapataz por espancar um escravo e fugira do paíspara o deserto, os dois nunca mais se tinhamencontrado até aquele dia fatídico. Enquanto osdeuses o faziam a ele rei do maior país do mundo,

seu irmão tornava-se um excelente general,adepto da magia negra, um místico santo, e agoraos rumores diziam que era favorecido por um deus

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maravilhoso do céu, envolto em luz. Deuses! Aterra era povoada por milhares de deuses; elemesmo, o rei, era prisioneiro dos sacerdotes. Osdeuses ainda visitariam a Terra? Os anais do

templo falavam dos círculos de fogo, dos barcossolares vistos por seu grande antepassado, sobreaquele mesmo palácio, duzentos anos antes. Umdeus tinha salvo sua vida? A campanha doOriente! Sorriu sinistramente. No assalto àquelacidade o exército havia sido derrotado e ele,apenas com a sua guarda pessoal, fora emboscadopelo inimigo. Quando tudo parecia perdido, umdeus apareceu, sua gloriosa presença transformoua derrota em vitória. Os deuses manifestavam-seaos homens. Seu irmão tinha confundido osmaiores cientistas. E aquelas pragas?Calamidades? Coincidência? Antes tinha havido

pragas. Seu irmão evocava poderes sobrenaturais;com a ajuda de seu cioso deus ele era capaz dedestruir a Terra toda. Deviam sofrer os inocentes?Ele podia deixar os escravos estrangeiros voltarempara a sua terra. Mas eles tinham terra própria?Franziu a testa. Ele era o rei. Devia render-se a...?

Uma estrela caiu do céu e pairou em cima; seubrilho fantasmagórico iluminou a terra. Um raioofuscante cegou o rei, varrendo todos os edifíciosembaixo. Quando ele abriu os olhos doídos, o raiobrilhante desapareceu da vista. Um horrorinominável regelou-lhe a alma. Alguma coisa tinhaacontecido. O universo respirava tragédia. No

palácio uma mulher gritou.De todas as casas saíam gritos de angústia, o solnasceu sobre uma cena de agonia. O rei tremia,

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esmagado pela calamidade. Que novo horrorteria?... Gemidos de servos. Gritos de soldados.Pragas nos estábulos reais embaixo. Soluçosdesesperados. Voltou-se e viu sua jovem rainha

com o semblante descomposto, apertando aopeito o príncipe herdeiro. O medo trespassou-lhe ocoração. Seu filho jazia imóvel. O ar da manhãestava cheio de dor. Todas as famílias choravam.Os primogênitos estavam mortos.Uma praga cresceu até se transformar num grito,num tumulto que chegava ao céu. O deusdesconhecido! Que os estrangeiros partissemantes que todo o povo perecesse. Diante do corpomudo do filho, o rei curvou-se à vontade de seupovo, à voz de Deus. Em meio à dor deu o seuconsentimento real.O acampamento dos escravos estava em alvoroço;

os estrangeiros regozijavam-se. Ébria de liberdade,a multidão saqueou a cidade aflita, e depois,cantando hinos selvagens, homens, mulheres ecrianças marcharam atrás de seu chefe para oslados do oriente.No palácio o rei deu ouvidos aos seus conselheiros:

os sacerdotes juravam blasfêmia, os soldadosvingança. Dominado por maus presságios, o reicomandou sua cavalaria em rápida perseguição.Encontrando pela frente o mar interior, osescravos viram-se impotentes. Como num sonho, orei viu o chefe deles, outrora seu irmão bem-amado, erguer o bastão. As águas abriram-se

formando muralhas que brilhavam branco e azulao sol. Com gritos de alegria, a turba atravessouprecipitadamente. Os carros pintados

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precipitaram-se atrás dela em ruidoso triunfo. Derepente o chefe baixou o braço. Os murosgigantescos dissolveram-se em ondas e torrentesremoinhantes arrastaram homens e cavalos para

as profundezas. O rei olhava em mudo horror.Deus tinha salvo uma nova nação e afogava seuexército.Uma história assim podia ser ficção científica, umafábula para moralizar sobre as loucuras dohomem. No nosso bem conhecido livro do Êxodo, ahistória é mais bem contada.O Egito sofreu um desastre nacional, não houveum lar em todo o país que não chorasse o seumorto, assassinado pelo próprio Deus. Ossacerdotes infamados, o exército desonrado, osescravos libertados, as férteis terras do Nilopoluídas por pragas... deve ter sido a maior cala-

midade que qualquer nação já sofreu. Os anaisdum povo civilizado devem deixar um soleneréquiem, uma grave narração para advertir asnações futuras do castigo do passado por suablasfêmia contra o Senhor. Os escribas são mudos.Aqueles hieróglifos pintados louvam os reis, as

preces dos sacerdotes, o solene esplendor dosdeuses, mas sobre a catástrofe mais chocanteocorrida em sete mil anos o Egito guarda silêncio.Como se o Êxodo nunca tivesse acontecido!Os filhos de Israel deixaram muitos países;diversas ocasiões devem ter entrado no Egito esaído em hostilidade; a narrativa do Êxodo parece

não ser história real; pode ser magia e mitotransmitidos em liturgia hebraica para glorificar Jeová e inspirar o povo judeu. Madame Blavatsky

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compara o Êxodo com as lendas da Atlântida; oprofundo erudito Cyrus H. Gordon, em Bejore theBible (  Antes da Bíblia), vê na epopéia do Êxodoafinidades com a literatura homérica da Grécia e

com a literatura heróica de Ugarit, todas as trêscompostas pela mesma época. Os egiptólogos,assiriólogos, arqueólogos de renome, homens deciência, que deviam conhecer os fatos, nãoencontram prova de qualquer espécie sobre oÊxodo; no segundo milênio havia muitos séculosque os semitas entravam e saíam do Egito;nenhum texto egípcio se refere à milagrosalibertação mencionada na Bíblia.A opinião profissional dos egiptólogos é sumariadade modo convincente pela Dra. Barbara Metz, elamesma egiptóloga ilustre, em seu fascinante livroTemples, tombs and hieroglyphs (Templos,

túmulos e hieróglifos), p. 151:

 A conexão dos hebreus com o Egito tem sidoobjeto de longas e fastidiosas discussões entrehistoriadores; poucos documentos egípciosmencionam sequer Israel e nenhum deles é

  particularmente infor mativo a respeito dessanação ou do povo que a fundou. Não há referênciaegípcia a Moisés nem a José; nenhum textocontém sequer o mais vago eco do longo cativeiro,que começou com a escravização dos hebreus por um faraó que não conhecia José e ter minou com omilagre do Êxodo. Não admira que as teorias

sobre os hebreus no Egito variem considera-velmente. Uma escola de pensamento coloca oÊxodo no século XV a.C., outra no século XIII a.C.,

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uma terceira versão afirma que não houve umúnico êxodo de povos escravizados, mas umasérie de pequenos êxodos, por assim dizer, queforam fundidos pelas tradições e pelos escritores

 judeus em um único acontecimento.

Se aquele gárrulo bisbilhoteiro que foi Heródoto,que sabia tudo sobre todo o mundo, tivesse ouvidoalguma coisa a respeito da milagrosa libertaçãodos judeus do Egito, certamente teria discorrido arespeito com o maior prazer.Um papiro do profeta egípcio Ipuwer queixava-seduma catástrofe universal, quando o rio setransformou em sangue; Nefer-rohu disse que oSol ficou velado e os homens não podiam ver;Velikovsky associa esses prodígios a testemunhosastronômicos, históricos e geológicos, para sugerir

uma colisão entre Marte e Vénus, que produziu umcataclismo na Terra, permitindo aos israelitas doEgito aproveitarem a oportunidade para escapar.Alguns cientistas acreditam que há três mil anos a Terra pode ter sido varrida por um cometa cujacauda de gases venenosos podia ser a causa de

muitas das chamadas pragas; a turbulênciaatmosférica poderia até ter dividido as águaspouco profundas para os israelitas atravessarem.Os fiéis, ainda desprezando a ciência, vêem nissoa "mão de Deus".Os egiptólogos, como os cientistas, sabem apenaso que sabem; a maioria destes homens ilustres

admite que seu conhecimento é limitado pelosfatos que têm diante de si; o desenvolvimento daarqueologia como ciência mostra que os sábios

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estão sempre dispostos a trocar velhas idéias porteorias novas, apenas aparecem outras provas,atitude que poucos teólogos adotam. A descobertade El Amarna lançou luz sobre os tempos de

Aquenaton. Quem sabe se algum dia umcamponês cavando seu campo não desenterrauma estela hieroglífica com o diário particular deRamsés II queixando-se de que a suaquadragésima nona lua-de-mel foi estragada pelosisraelitas, ou algum beduíno de perto do monteSinai pode encontrar algumas peles sujas borradascom uns caracteres curiosos que contam a Vida eamores de Moisés por sua secretária Míriam. Tolice? Quem sabe? A fantástica descoberta dospergaminhos do mar Morto não revolucionou anossa concepção de cristianismo? Se algumaprova real vier à luz confirmando o Êxodo,

ninguém ficará mais emocionado do que osegiptólogos; enquanto isso, embora suas sábiasopiniões devam ser respeitadas, elas não têm queser aceitas como fatos finais; apenas uma novadescoberta, e amanhã pode ser tudo mudado.Como, por surpreendente que pareça, a única

narrativa do Êxodo se encontra na literaturahebraica, não temos outra alternativa senãoestudar a história da Bíblia à luz do conhecimentoantigo e moderno e desapaixonadamente escrutaros fatos tantalizantes e confusos que há muitosséculos o mundo vem aceitando como verdadesagrada.

O Êxodo descreve o épico duelo entre Moisés,inspirado por Deus, e um faraó tirânico pelalibertação do Egito dos israelitas escravizados há

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três mil anos. Qual foi o cenário do drama? Quemforam os personagens cuja contenda nosemociona ainda hoje?O livro do Êxodo não é um relato fatual e crítico de

acontecimentos, história como a escrevemos hoje;os cronistas judeus não pretendiam absolutamenteescrever "história" exata; eles estavamprincipalmente preocupados com a revelação deDeus ao homem através de seu povo escolhido, osfilhos de Israel. A tradição diz que o Pentateuco, oprimeiro dos cinco livros da Bíblia, foi escrito porMoisés, embora Filo e Josefo admitam que oscapítulos de depois da sua morte foramterminados por Josué. Com todo o respeito pelosábio Moisés, essa miscelânea de narrativareligiosa em estilo tão empolado não faz justiça àsua grande inteligência; duvidamos que seu mérito

literário atraísse qualquer editor atualmente. Ossábios concordam em geral em que o Êxodo foiextraído de várias fontes, compreendendo quatrogrupos principais; que o texto bíblico atual foicomposto possivelmente séculos depois dossupostos acontecimentos. Se pudéssemos

projetar-nos duzentos ou trezentos anos à frente eimaginar um grupo de teólogos compilando ahistória (digamos) de Dunquerque a partir de umamiscelânea de histórias populares e memóriasancestrais, porque todos os documentos da épocaforam destruídos, talvez em uma guerra nuclear,sem dúvida encontraríamos o aparente "milagre"

explicado por um provocante Montgomeryrecrutando Deus e flagelando o obstinado Hitlerpara que deixasse a nossa Força Expedicionária

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Britânica partir. Quando Hitler se arrependeu deter acedido e lançou a sua Luftwaffe contra nós,Deus derrubou-a do céu. Fantasia, blasfêmia?Quem sabe? Se a nossa civilização for em breve

destruída, poderia realmente acontecer no futurouma conjetura de Dunquerque assim como nonosso Êxodo.Por volta de 1300 a.C. os viris faraós da DécimaNona Dinastia esforçavam-se por reconquistargrande parte do Império Egípcio, perdido pelopacifismo de Aquenaton, mas seus exércitosviram-se confrontados pela crescente agressãodos hititas que se expandiam para o sul através daSíria e da Palestina. Hordas de semitas,prisioneiros de guerra e refugiadosdesembocavam no Egito, estabelecendo-se nasférteis terras do Delta, no lugar chamado Gessém.

Esses estrangeiros, tolerados pelos pacatosegípcios, não tardaram a despertar ressentimentopor sua arrogância dominadora, até que algumfaraó se sentiu obrigado a subjugar a ameaçaestrangeira que estava arruinando o país.Decretou leis severas, recrutando os asiáticos para

a construção de fortificações; alguns dessesasiáticos eram israelitas.Quem era o Deus que governava Moisés? O Deusque falava a Moisés da sarça ardente (Êxodo, 4, 6)dizia: "Eu sou o Deus de teu pai, o Deus deAbraão, o Deus de Isac, e o Deus de Jacó". Ocapítulo 18 do Genesis diz que nas planícies de

Mamra Abraão "estava assentado à entrada da suatenda, no maior calor do dia. E, tendo levantado osolhos, apareceram-lhe três homens que estavam

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em pé junto dele". Um dos "homens" Abraão reco-nheceu como o "Senhor". Ele tinha encontrado o"Senhor" em várias ocasiões, notadamente quandoo "Senhor" estabelecera uma "aliança eterna" com

Abraão e seus descendentes, prometendo-lhes aterra de Canaã. À pedido de Isac o "Senhor" tinharemediado a infertilidade de sua mulher (Genesis,25) e jurado que sua semente se multiplicaria"como as estrelas no céu", o que eles fizeram emGessém, para terror dos egípcios, que viam seuEstado ameaçado. As manifestações do "Senhor",só ou acompanhado de "anjos", em seu "poder eglória", tinham dominado a vida e a religião doshebreus; Moisés soube imediatamente que aaparição era Jeová, o Deus de Israel. O hebreu ElShaddai (Deus Todo-Poderoso) lembra o deus sírioAddu (Hadad), mencionado freqüentemente nas

tabuinhas de El Amarna, mas provavelmente temmais afinidade com o assírio Shaddu, que significa"montanha", especialmente quando o "Senhor"geralmente aparecia em montanhas, aondechamava seus profetas. Os textos ugaríticos refe-rem-se a Yawe como um deus mais jovem, filho de

El; os sumerianos identificavam-no com Enlil, osbabilônios com Marduc. A aliança entre Deus eAbraão tem um equivalente na proteção divinaque Atena dispensava a Ulisses, Afrodite eAnquises, Istar e Hatusili, de modo que a relaçãoespecial pretendida pelos israelitas não era única:a maioria dos países antigos e também muitas

nações modernas acreditam ser o "povo escolhido"de Deus.

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A palavra "deus" evidentemente deve ter pelomenos dois significados distintos. Hoje nóscompreendemos que Deus, o Absoluto, sonha aexistência de incontáveis universos finitos que se

repetem em muitas dimensões paralelas; quecoexistem mundos espacialmente em diferentesfreqüências de matéria, todos refletidos poruniversos complementares de antimatéria; e podehaver outras manifestações da Criação além donosso conhecimento. Certamente ninguém maissustenta que Deus, o Criador, de algum modoentrou em seu Sonho Cósmico e desceu a uminsignificante pontinho de pó em seu vastouniverso para se imiscuir nos negócios de um povonômade e ignorante, para assassinar os inimigosdesse povo, que ele criou para um fim que aindanão está bem esclarecido! Os israelitas, não

sabendo nada absolutamente sobre outrosmundos, viam Deus como um ser maravilhoso, quedescia do céu numa nuvem ou roda de fogo(querubim), exatamente como os indianos, oschineses, os japoneses e os egípcios antigos viamseus próprios deuses descerem em carros de fogo.

Hoje nós compreendemos que o Deus de Moisésera um ser extraterrestre que descia na Terra emuma astronave.Quem era o "novo rei que não conhecia José"?(Êxodo, 1,8) Os textos egípcios não fazemreferência alguma a José. Muitos semitas eramvendidos para a escravidão no Egito; um deles

poderá ter subido a uma alta posição,possivelmente durante o domínio dos hicsos, masnão há confirmação egípcia do romance bíblico.

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Deve ter havido várias incursões de semitasatravés dos séculos no Egito e provavelmenteoutros tantos casos de êxodo. Visto que nenhumainscrição egípcia jamais menciona José, Moisés ou

o longo cativeiro, é evidentemente difícil esta-belecer a data precisa do Êxodo. Há muraisrepresentando semitas construindo as cidades-armazéns de Pitom e Ramsés (Êxodo, 1, 11), e porisso conclui-se convencionalmente que o faraó daopressão foi Ramsés n (1.292 a.C. a 1.225 a.C.).Seu filho Merneptá pode ter sido o faraó dalibertação, embora os egiptólogos, não tendo nadapara apoiar essa tese, discordem entre si. Averdade verdadeira é que ninguém sabe a data doÊxodo, quem foi o faraó em questão, ou se osacontecimentos narrados na Bíblia realmenteaconteceram. O notável paradoxo é que enquanto

a História de Geoffrey de Monmouth, que descreveos primeiros reis da Grã-Bretanha, é rejeitadacomo fabulosa, histórias hebréias semelhantes,relativas ao mesmo período, não só são aceitascomo literalmente verdadeiras até o último pontofinal, mas por três mil anos constituíram o alicerce

das religiões judaica e cristã, tornando-se a baseda nossa cultura ocidental.A invasão dos hicsos e a conquista do Egito porasiáticos algumas centenas de anos antes, levadaa efeito através de séculos, fez Ramsés se lembrarda crescente "quinta-coluna" de estrangeirosexistente no país, e, ao se preparar para a guerra

com os avassaladores hititas, internou os israelitase forçou-os a trabalhar naqueles prodigiososmonumentos que fizeram dele provavelmente o

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homem que melhor propaganda recebeu nahistória. Prendendo agentes inimigos em potencial,Ramsés tomou as mesmas precauções desegurança que todos os países tomam em tempo

de guerra, e naturalmente os israelitas nãogostaram dessa tirania e exigiram que oslibertassem. Se todos os alemães e italianosinternados na Inglaterra durante a guerraexigissem ser libertados e repatriados para iremreunir-se às forças inimigas, podemos imaginarqual seria a resposta do governo! Ramsésprovavelmente ficou bastante impressionado como deus de Moisés, Jeová. Não devia ele mesmo asua vida a um deus? Em 1.287 a.C. ele tinhamarchado para o norte até Cades, a grandefortaleza dos hititas à margem do Orontes, noLíbano. A espionagem deficiente e a estratégia

astuciosa do inimigo levaram à derrota do exércitoegípcio, e Ramsés, apenas com a sua guardapessoal, viu-se cercado por milhares de hititas ecara a cara com a aniquilação. Em seu desesperoorou a Amon e, como mais tarde registraram suasinscrições, "ao grito do meu desespero, o deus

veio a mim rapidamente, tomou-me a mão e deu-me força até que o meu poder se tornou o poderde cem mil homens". Ramsés contra-atacou, porfeliz coincidência apareceu uma divisão egípcia nomomento crucial, como Bliicher em Waterloo, eRamsés conquistou uma gloriosa vitória. Os hititas,em assentamentos existentes em seus arquivos

reais de Boghazkoi, juram que Ramsés sofreu umaderrota esmagadora — o que prova que oscommuniqués de guerra eram tão mentirosos

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como atualmente. Era moda entre os povos daantiguidade se gabarem da intervenção de umdeus, o que nos faz perguntar se isso terárealmente acontecido. Cícero, em Da natureza dos

deuses, Livro Primeiro, capítulo 2, conta que em498 a.C. Castor e Pólux intervieram para ajudar osromanos na Batalha do Lago Regillus; Heródoto,Livro Quarto, capítulo 118, e Plutarco, em Teseu,afirmam que em 490 a.C., na batalha de Maratona,uma figura sobre-humana foi vista por grandenúmero dos atenienses lutando do lado delescontra os persas. Os Annales Laurissensesdescrevem "escudos de fogo alados" do céuderrotando os saxões que sitiavam Sigiburb em776 d.C. Teria Ramsés sido salvo por umastronauta?Depois da guerra, Ramsés assentou para criar

família.Mesmo na nossa época, em que o índice denascimentos é espantoso, maravilhamo-nos com asua espantosa virilidade. As vitórias de Ramsés nacama excederam as obtidas no campo de batalha.Os egiptólogos verificam com espanto e inveja que

Ramsés gerou cerca de cem filhos e cinqüenta enove filhas, muitas das quais ele mesmodesposou, gerando assim os seus próprios netos.Na nossa era de abonos de família, uma empresatão estimulante resultaria mais proveitosa do quea loteria esportiva. Um homem macho dessecalibre não se deixaria atemorizar por Moisés,

mesmo com Deus ao seu lado.Ramsés, apesar do seu exercício sexual — ougraças a ele, talvez —, reinou sessenta e sete

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anos, mais tempo do que a Rainha Vitória, e foisucedido por seu filho de meia-idade, Merneptá("amado de Ptá"), que logo se viu confrontado pelainvasão líbia do sul. Como seu terrível pai,

Merneptá na hora da aflição procurava o conselhodos deuses. Na noite anterior à batalha, Merneptáteve uma visão do deus Ptá, que lhe oferecia umaespada e lhe dizia para espantar o medo. ComDeus ao seu lado Merneptá obteve a esperadavitória. Não é certo se sua aparição foi umastronauta, embora mais ou menos por essetempo, a algumas centenas de quilômetros de dis-tância, os gregos estivessem pondo cerco a Tróia.Homero canta o auxílio que cada lado recebe dosdeuses, que podem ter sido seres extraterrestres.Seria de surpreender que um astronauta deixassea bela Helena por espaço de meia hora e voasse

até o Egito para ajudar Merneptá em apuros? Atradição diz que Helena, depois de indiretamentequeimar as torres altíssimas de ílion, foiarrebatada de Tróia para as terras do Nilo, emboraalguns gregos jurem que foi outra beldade com omesmo nome, a mesma figura e o mesmo rosto,

que, por uma estranha coincidência, também tinhadeixado seu real marido para fugir com um joveme fascinante príncipe. Que pena que os gregos nãotivessem suplementos dominicais: Ésquilo teriaperdido os seus louros para os cronistasatenienses! Se de fato Merneptá foi o faraódaquelas negociações finais com Moisés, ele

também devia ter conhecimento direto dosdeuses.

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Essa grande figura patriarcal universal é veladaem mito e mistério; fora das tradições hebraicasnão se encon- tra referência a Moisés emdocumentos contemporâneos, embora sua vida e

palavras tenham muita semelhança com as deoutros heróis tutelares da mitologia grega eugarítica. O nascimento e destino futuro de Moisésforam profetizados ao faraó, que então ordenou amorte de todos os meninos hebreus. Isso é o queinformam o Talmude e o historiador Joseío(Antiguidades, n-ix), um curioso paralelo com achacina das crianças por Herodes (São Mateus, 11-16). Para salvar a vida de seu filho, a mãe, Yochabed, filha de Levi, colocou-o numa arca de juncos na beira do rio, onde foi encontrado porBathia, filha do faraó; ela o adotou e criou comoPríncipe Ahmose na corte egípcia. Histórias

semelhantes foram contadas a respeito de muitosheróis da antiguidade, notadamente Ciro(Heródoto, 1-110) e Rômulo (Tito Lívio, 1-4).Sargão, o primeiro rei semita da Babilônia, nasceude uma mulher pobre, que o colocou numa cestade caniços a flutuar no Eufrates, até que foi

encontrado e adotado por um jardineiro do palácioreal. O nome "Moisés" pode originar-se de "mosi",que significa "nascido", ou de "mashah", "tirado"(das águas), mas alguns eruditos afirmam que éugarítico. O Dr. George Hunt Williamson, em seunotável livro Secret places of the lion (Os lugaressecretos do leão), afirma saber que em outras

encarnações Moisés foi príncipe reinante daLemúria, Hamurábi, legislador da Babilônia. José, orei Davi, Daniel, José, pai de Jesus, Merlin,

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Montezuma e Joseph Smith, fundador da IgrejaMórmon. Infelizmente, o Dr. Williamson nãodivulga as fontes de sua divertida revelação nemdo suposto entendimento secreto entre Moisés e

seu "querido amigo" Ramsés II, cuja grande almaaparentemente encarnou como Amenotep III (paide Aquenaton), Jonatas, Platão, Felipe, o apóstolo,o Rei Artur da Távola Redonda e Swedenborg.Seria fascinante, embora infrutífero, especularsobre as personalidades mundiais que encarnamMoisés e Ramsés atualmente.Os ocultistas acreditam que Moisés se tornou omais inspirado adepto dos mistérios egípcios,iniciado na ciência secreta herdada da Atlântida eda Lemúria, o que o capacitou para o seu futuropapel de guia de Israel. O Talmude declara que,quando tinha apenas três anos de idade, Moisés

tirou a coroa real da cabeça do faraó e a colocouna sua própria cabeça. Como prova da sua inten-ção foram colocados diante dele dois pratos, umcontendo fogo e o outro ouro. Um "anjo" invisíveldirigiu a mão dele para o fogo, que ele levou àboca, e desde então ficou lento de fala. Se tivesse

pegado o ouro, teria sido morto. Moisés cresceu etornou-se um belo príncipe, adestrado nasmaneiras da corte e na guerra. Trajava vestesreais e era amado pelo povo. Quando tinha dezoitoanos, foi visitar o pai e a mãe em Gessém e, vendoum capataz egípcio espancar um hebreu, matou oegípcio e fugiu, indo reunir- se a Kikano, rei da

Etiópia, para quem obteve grandes e gloriosasvitórias. O Talmude afirma que os etíopes coroa-ram Moisés seu rei e lhe deram a viúva de Kikano

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como esposa; mas Adonith, muito naturalmente,opôs-se a ser esposa "só no nome", e procuroulevantar contra Moisés o povo, que o amava muito.Moisés abdicou voluntariamente, mas, com medo

de voltar ao Egito, viajou para Madian.Descansando junto dum poço, encontrou aí as setefilhas do pastor Jetro, com quem ele tinha vividopor alguns anos, desposou Séfora, filha de seuhospedeiro, uma curiosa analogia entre outroperegrino mais ou menos da mesma época,Ulisses, que casou com Náusica em circunstânciasmais ou menos semelhantes.Dois anos mais tarde Moisés levou seu rebanhopara o Roreb, a montanha de Deus.

 Apareceu-lhe o anjo de Jeová numa chama de fogodo meio de uma sarça, e Moisés via que a sarça

ardia, sem se consumir. (Êxodo, 3, 2.)

Da "sarça ardente" a voz de "Deus" advertiuMoisés de que não devia chegar mais perto, depoisinformou-o de que o "Senhor" tinha ouvido oclamor de seu povo em aflição no Egito, e

ordenava a Moisés que fosse ao faraó e exigisse asua libertação. "Deus" conduziria os filhos de Israelpara uma terra onde corriam leite e mel. Atravésdos séculos os comentadores não têm conseguidodar muito sentido a esse aparecimento de "Deus”dentro de uma sarça ardente que não seconsumia; qualquer explicação convencional

parecia completamente improvável. Nossa novaexperiência com os fenômenos dos discosvoadores imediatamente oferece uma maravilhosa

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e empolgante explicação interpretada pelospousos de astronaves comunicados atualmente.Um ufo resplandecente visto através dos ramos deuma árvore seria descrito por pessoas com-

pletamente ignorantes como uma "sarça ardente";seria perigoso chegar muito perto do campo deforça da astro- nave. De acordo com o Talmude,Moisés notou um bordão no jardim madianita eapanhou-o para usá-lo como cajado; pela maisestranha das coincidências, era o mesmo bordãoque Adão levara para fora do éden e passara paraAbraão, Noé, Isac, José, e agora para Moisés;sugeriu-se tratar-se na realidade da vara Vril,dotada de maravilhosos poderes, usada pelosiniciados nos tempos atlânticos; embora admitindotratar-se de uma explicação um tanto fantasiosa,uma vara assim poderia realmente produzir os

aparentes milagres efetuados por Moisés.Moisés, com sua mulher e filhos, voltou ao Egito. Éespantoso ler no Êxodo, 4, 24, que, quandopararam em uma estalagem, o "Senhor"encontrou-se com Moisés e tentou matá-lo! Esseincidente inexplicável demonstra que a narrativa

do Êxodo dada na Bíblia é um tanto irracional esem dúvida tende a enfraquecer a plausibilidadede todos os outros acontecimentos fantásticos.Acompanhado de seu irmão mais velho, Aarão,Moisés enfrentou o faraó, que se manteveimpassível apesar dos milagres efetuados porMoisés e das nove pragas enviadas pelo "Senhor".

À décima praga, que causou a morte dosprimogênitos, o faraó cedeu, e os israelitas,carregados com tesouros dos egípcios, fugiram

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para o leste. Evitando o caminho mais curto aolongo da costa, possivelmente para não passarempelas fortalezas da fronteira, dobraram para o sule atravessaram as águas pouco profundas do mar

Vermelho, perto de Suez. Acredita-seconvencionalmente que ventos fortes tenhamseparado as águas temporariamente, formandoum vau por onde os israelitas passaram; umasúbita tempestade possivelmente açoitou as ondase alagou os carros egípcios que se debatiam nalama. Uma curiosa lenda diz que o faraó se viutransportado a Nínive, evocando visões dumaastronave; provavelmente voltou a pé para casa.O próprio "Senhor", um poderoso astronauta, quepor alguma razão ainda obscura adotou osisraelitas, encontrou evidentemente dificuldadespráticas para efetuar a libertação. Ele não poderia

bombardear Gessém com bombas nucleares,como fizera com Sodoma e Gomorra, matandoigualmente egípcios e israelitas; mas o faraó só ce-deria a uma força irresistível. As pragas sugeremque o "Senhor" tentou alguma forma de guerraquímica e bacteriológica como a empregada

naquelas guerras celestes sobre a China;finalmente decidiu-se pela execução seletiva dealguns egípcios. Os israelitas receberam ordem depintar os umbrais de suas portas com sangue ecomerem apenas certas comidas, e então o "anjodo Senhor" "passaria por eles". Que conexãopoderia haver entre "comida" e ser passado por

alto pelo anjo vingador? O Daily Express dedomingo, 16 de abril de 1966, diz que os cientistasda Universidade Cornell, de Nova York, informam

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que estava sendo testada uma vacina anti-radiação, e que podemos estar à beira dumasolução sensacional. A vacina feita da planta dumfeijão oriental do gênero Canavalia já se revelou

bem sucedida em camundongos e poderiaproteger populações inteiras contra a poeiraradiativa dum ataque nuclear. Talvez as restriçõesdo regime alimentar a certas comidas desse aosisraelitas imunização contra alguma radiação letalusada pelo "Senhor" para matar egípcios; provadas técnicas químico-biológicas de que osastronautas dispunham. Por mais fantástica quepareça essa teoria, ela não é impossível. Nopróximo século os nossos cosmonautas, aodesembarcarem em outro planeta, poderão adotaruma tribo amiga e, mais tarde, serem obrigados alibertá-la do cativeiro com armas como as que o

"Senhor" usou para libertar os israelitas no Egito.

E o Senhor ia adiante deles de dia numa coluna denuvem, para lhes mostrar o caminho, e de noitenuma coluna de fogo para lhes servir de guia nume noutro tempo. (Êxodo, 13, 21.)

Muitos observadores hoje, particularmente ossócios da Fraternidade Cósmica de Yokohama, quedurante a última década afirmam ter visto váriasnaves-bases nos céus japoneses, concordam emque as enormes naves opalescentes parecemnuvens e numerosas testemunhas confirmam que

à noite as astronaves parecem colunas de fogo. O"Senhor" estava aparentemente fazendo umalonga visita à Terra, se bem que não tão longa

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como os quarenta anos que se diz ter durado atravessia do "deserto" entre o Egito e a Palestina.Seu quartel-general seria provavelmente o "navio-base", um grande "porta-aviões" do qual desceria

à Terra em um "disco" ou "nave deesclarecimento". Ele ordenou aos israelitas para"fazerem um santuário a fim de que eu possamorar entre eles". Êxodo, 25, o "Senhor" descreveminuciosamente a forma, a construção, a madeira,as cortinas e os ornamentos de ouro, prata ebronze desse tabernáculo onde poderia residir emsegredo, escondido do povo. O tabernáculocontinha a arca da aliança, construída segundoespecificações precisas, um cofre oblongo demadeira seca, recoberto de ouro, que para asnossas mentes científicas atualmente parece tersido uma caixa isolada carregada de energia

eletrostática de alta voltagem, suficientementepoderosa para matar qualquer pessoa que atocasse; daí se exortarem os fiéis a guardaremuma distância respeitosa, porque o lugar ondepisavam era "santo". Em tempos antigos, osiniciados parece que eram versados em ciência

psicoelétrica, provavelmente herdada dosastronautas. Na Grã-Bretanha os druidas usavamforças elétricas como Dis Lanach ("relâmpago dosdeuses") e Druis Lanach ("relâmpago dosdruidas"), com as quais secavam os inimigos.Numa Pompílio, um rei de Roma antiga, manejavaarmas mágicas. Na antiga Bagdá foram

encontrados "objetos rituais" que, examinados,revelaram ser pilhas voltaicas. Os povos primitivostinham uma veneração supersticiosa pelo raio; é

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provável que os sacerdotes de Israel, comofeiticeiros em todo o mundo, usassem eletricidadeeletrostática, talvez de maneiras não usadas hoje.Os sacerdotes do mundo antigo desenvolveram

uma ciência psicoelétrica diferente da nossaprópria ciência e possuíam conhecimentos que osnossos pesquisadores só agora estão descobrindo.O "Senhor", Êxodo, 28, deu instruções detalhadassobre a feitura das vestes e insígnias usadas porAarão e outros sacerdotes, enumerando as várias  jóias de ouro puro que deviam ornamentar o"peitoral do juízo" que continha o urim e o turrim.Esses dois estranhos dispositivos aparentementepermitiam aos sacerdotes falarem com o "Senhor"onde quer que ele pudesse estar no céu. Para osantigos as jóias tinham profunda significaçãoastrológica, de que os nossos cientistas

zombavam, até que descobriram as propriedadesfantásticas dos semicondutores, transformadores elasers que estão transformando a eletrônica; agoraparece que os cristais de jóias possuem estranhospoderes. Hoje instrumentos microeletrônicosescutam em embaixadas, telemetram informações

de satélites, rubis focalizam raios laser comincrível potência e precisão; os urins e turrins eramprovavelmente rádios em miniatura como ospequeninos discos que dizem que os astronautasusam atualmente. A mitologia e o folcloreabundam em estranhas referências a jóias cominfluência fatal sobre seus infelizes possuidores.

Essa ciência transcendente foi provavelmentetransmitida aos iniciados na Terra pelo "Senhor"ou outros mestres do espaço.

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  Ao terceiro dia, depois de raiar o dia, houvetrovões e relâmpagos. Uma nuvem espessa cobriuo monte, e ouviu-se um sonido de buzina muito

forte; estremeceu todo o povo que estava noarraial.Moisés levou o povo para fora do arraial ao en-contro de Deus; e pararam ao pé do monte.O monte Sinai, todo ele, fumegava, porque Jeovátinha descido a ele em fogo; do monte subiu ofumo, como o fumo duma fornalha, e o montetremia grandemente. (Êxodo, 19, 16-18.)

Deus tinha advertido Moisés previamente,proibindo o povo de chegar até o monte, poiscertamente morreriam. O fenômeno descritoaparentemente representa o pouso da nave-base

no cume do monte Sinai, observado pelos ate-morizados israelitas, que nada compreendiam.A entrega dos dez mandamentos a Moisés pelo"Senhor", no monte Sinai, é reverenciada pelos judeus e cristãos como uma revelação divina únicana história humana, provando que os israelitas

devem ser o "povo escolhido" de Deus. Os crentesdas Escrituras devem saber que Minos, fundadorde Cnossos, recebeu as leis cretenses de um deusnum monte sagrado, citado por Dionísio deHalicarnasso em Antiguidades romanas, 2-61; umaestela desenterrada em Babilônia representa ogrande legislador Hamurábi aceitando as suas

famosas leis em tabuinhas de pedra de um Deus,Sámas, também numa montanha. A maioria dospaíses venera alguma montanha sagrada

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relacionada com seus deuses. A revelação aMoisés recebendo os dez mandamentos escritosem lajes de pedra no monte Sinai podia ser apenasuma representação convencional para inspirar o

patriotismo israelita; se o acontecimento real-mente ocorreu, aparentemente sugere instruçãopor um astronauta.Depois de conduzir os israelitas através do desertoaté a fronteira de Canaã, Moisés subiu ao monteNebo, de cujo alto cume o "Senhor" lhe mostrou a  Terra Prometida, onde ele não poderia entrar;diante dessa visão abençoada, o patriarca morreu.Moisés tinha cento e vinte anos de idade, "seusolhos não estavam fracos nem suas forças naturaisdiminuídas". O monte Nebo era consagrado aMercúrio, identificado com Tot e Hermes; suasencostas eram freqüentadas por iniciados dum

culto antigo, que se dizia que adoravam o planetaMercúrio, sugerindo que essa montanha podia tersido um campo de pouso de astronautas dessemundo oculto.O Midrash afirma que Moisés era "meio Deus, meiohomem", verdadeiro rei de Israel. Se a libertação

narrada no livro do Êxodo realmente aconteceu éponto a discutir; as tradições de Moisés, tãofirmemente arraigadas na consciência judaica pormais de trinta séculos, inspiraram não só oshebreus, mas toda a humanidade. Esse heróicochefe lutou para desviar os israelitas de seusdeuses tribais e convertê-los ao monoteísmo, a

adoração de um deus único. O próprio Jeová eraprovavelmente um astronauta, mas a doutrinaesotérica do judaísmo reconhece a essência supre-

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ma de Deus, o Criador; e assim Moisés, por suaépica inspiração, realizou o sonho de Aquenaton.É um paradoxo fascinante que a realidade deMoisés nos seja aparentemente provada não pela

Bíblia, mas pelos fenômenos da nossa própria eraespacial. Aqueles encontros de Moisés com Deusevocam os encontros de Adamski com Orthon, deVénus; o "poder e a glória" que ofuscavam osisraelitas lembram as astronaves brilhantes queassombram muitos homens atualmente. Aquelestempos maravilhosos do Velho Testamento estãochegando novamente. Em todo o mundo homens emulheres dedicados esperam a chegada de seresextraterrestres das estrelas; talvez já algunsespaçonautas estejam inspirando algum novoMoisés a libertar a humánidade da escravidão donosso trágico século XX.

O antigo Egito foi realmente visitado porastronautas? Os acontecimentos sobrenaturais doÊxodo podem ser explicados como umaintervenção extraterrestre nas terras do Nilo?Um papiro muito deteriorado encontrado entre ospapéis do defunto Professor Alberto Tulli, diretor

do Museu Egípcio do Vaticano, traduzido peloPríncipe Bóris de Rachenwiltz, foi identificadocomo parte dos anais de Tutmés m, deaproximadamente 1500 a.C. (900 a.C., segundoValikovsky).

... No ano 22, do terceiro mês do inverno, sexta

hora do dia, os escribas da Casa da Vidaverificaram que vinha vindo um círculo de fogo nocéu... não tinha cabeça. De sua boca saía um

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hálito que fedia. Media uma vara de comprimentoe uma vara de lar gura, e era silencioso. E oscorações dos escribas encheram-se de terror econfusão. Os escribas arrojaram-se de bruços no

chão... Comunicaram-no ao faraó. Sua Majestadeordenou... Foi examinado... estava meditandosobre o que tinha acontecido e que foi registradoem papiros na Casa da Vida. Ora, depois quealguns dias se tinham passado, eis que aquelascoisas se tornaram mais numerosas do que nuncano céu. Brilhavam mais do que o brilho do Sol eestendiam-se até os limites dos quatro suportesdo céu. Dominando no céu estava a estaçãodesses círculos de fogo. O exército do faraóobservava com ele no seu centro. Era depois daceia. E então esses círculos de fogo subiram maisalto no céu para os lados do sul. Peixes e animais

alados ou aves caíram do céu. Uma maravilhanunca antes vista desde a fundação deste país! Eo faraó mandou trazer incenso e fazer paz naterra... E o que aconteceu o faraó ordenou quefosse escrito, nos anais da Casa da Vida... a fim deque fosse lembrado para sempre.

 Tutmés IV, avô de Aquenaton, dormindo sob as es-trelas, entre as patas da esfinge, "sonhou" que um"deus" lhe ordenava que afastasse a areia erevelasse a esfinge em sua verdadeira grandeza.Seria um astronauta a "visão" do faraó?Heródoto, no Livro Segundo, capítulo 91, descreve

vividamente o Templo de Perseu, filho de Danae eZeus, na cidade de Chemmis, perto de Tebas,acrescentando:

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O povo de Chemmis diz que éste Perseu aparecefreqüentemente aqui e além na sua terra etambém dentro do templo; e uma sandália de dois

cúbitos de comprimento que ele usou foiencontrada e toda a vez que esta aparece o Egitofloresce... E dizem que quando ele veio ao Egito pela mesma razão que os gregos dizem, isto é, para apanhar a cabeça da Gorgona da Líbia, eleveio até eles também e reconheceu todos os seus parentes.

Perseu, o matador da Medusa, cujo rosto transfor-mava todos os homens em pedra, voava atravésdo ar com sandálias aladas, evocando lembrançasde astronautas.Pelo ano de 670 a.C. o crescente poder da Assíria

ameaçava o Oriente Médio; em campanhas deferoz crueldade, Senaqueribe queimou as cidadesde Israel e avançou sobre o Egito. Ezequias uniu-seao Faraó Tiharkah (Heródoto diz "Sethos") para seopor ao inimigo comum. Heródoto (Livro Segundo,capítulo 141) conta que quando Senaqueribe, rei

dos árabes e dos assírios, entrou com seu vastoexército no Egito, ninguém do exército egípcio quisir em auxílio do faraó. Em sua aflição, o monarcaentrou no santuário interior e, diante da imagemdo deus, lamentou a sua sorte iminente. Eadormeceu. O deus apareceu e disse-lhe que setranqüilizasse, pois ia mandar-lhe quem o ajudaria.

O faraó reuniu um exército de negociantes,artesãos e gente do mercado e marchou paraPelúsio, na fronteira do Egito.

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Então, quando os adversários vieram, bandos deratos do campo avançaram sobre eles de noite eroeram seus carcases, seus arcos e as alças de

seus escudos, de modo que, de manhã, elesfugiram desar mados e muitos foram mortos.( Heródoto, Livro Segundo, capítulo 141.)

Isso nos faz lembrar uma famosa caricatura deBruce Bsirnsfather, da Primeira Guerra Mundial."Old Bill", examinando as trincheiras arrasadas eos abrigos destruídos, observa para outro soldadoinglês que o estrago deve ter sido causado porratos. Oficiais do serviço secreto alemão,examinando a caricatura intrigados, protestamcom indignação: "Propaganda inglesa! O ataquefoi levado a efeito por fogo de morteiros. O alto

comando não recruta ratos".Heródoto, surpreendentemente impressionado,concluiu:

E agora este rei ergue-se em pedra no templo deHéfaistos com um camundongo na mão, e a

inscrição diz: "Olha para mim e sê piedoso".Essa curiosa referência de Heródoto a multidõesde ratos do campo roendo os carcases e as cordasdos arcos dos assírios lembra a guerra entreNemrod, rei da Babilônia, e Abraão, que invocouuma imensa nuvem de mosquitos que cobriu o sole roeu os soldados de Nemrod até os ossos.

Lembramo-nos de Hiroxima e Nagasáqui! Para oignorante, a morte por bombas radiativas poderia

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parecer como o roer de incontáveis camundongosou ser comido vivo por mosquitos.O livro de Isaías, 37, sugere que essa libertaçãoocorreu não em Pelúsio, mas na própria Jerusalém.

Ezequias, alarmado com a invasão assíria,procurou ansiosamente a ajuda do profeta Isaías,que disse que o Senhor prometeu "mandar umapraga" contra Senaqueribe. Ao receber pedidos deassistência do angustiado rei egípcio, Tirhakah,Ezequias orou ao Senhor pedindo auxílio. O quallhe deu sua resposta através de Isaías.

Eu protegerei esta cidade, para a salvar por causade mim e por causa de Davi, meu servo.Saiu, pois, o anjo do Senhor, e feriu no arraial dosassírios cento e oitenta e cinco mil homens. E,despertando o acampamento pela manhã cedo,

eis que todos estes eram corpos mortos. (Isaías,37, 35-36.)

Essa explosão do céu lembra a destruição deSodoma e Gomorra pelos anjos do Senhor. Examerecente dessa área sugere bombardeio nuclear por

astronautas. Nennius, em sua História da Grã-Bretanha, lembra que São Germano orou aoSenhor por três dias e três noites e, na terceiranoite, à terceira hora, caiu fogo do céu e queimoutotalmente o Castelo de Vortigern, matando a elee a todas as suas esposas. Nennius tambémmenciona: "São Patrício lembrava Moisés quando o

anjo lhe falou em uma sarça ardente, também eleviveu cento e vinte anos e ninguém conhece o seu

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sepulcro". Um interessante suplemento aosacontecimentos alegados no Êxodo!A maior personagem que já pisou aquelashistóricas areias do Nilo foi sem dúvida Apolônio, o

"fazedor de milagres" de Tiana, que algumaspessoas acreditam que foi Jesus. Antes donascimento de Apolônio, em 4 a.C., uma apariçãose materializou à mãe dele e revelou-lhe que eraProteu, deus do Egito, e que o filho que ela ia terseria ele. Apolônio, acompanhado de seu fielDamis, visitou a índia e a maioria das terras doMediterrâneo; a pitoresca biografia que deleescreveu Flávio Filóstrato rivaliza com a obra deHeródoto como o mais fascinante diário de viagemda antiguidade. Essa maravilhosa e benigna figurapassou muito tempo entre os gimnosofistas, osfilósofos nus do alto Nilo; seus ensinamentos

foram provavelmente recebidos de seresespaciais, pois quando Apolônio desapareceu, coma idade de cem anos, os cretenses juraram que eletinha subido ao céu. Durante séculos depois desua "morte" Apolônio foi adorado como um deus.É difícil encontrar provas tangíveis de astronautas

no antigo Egito, especialmente porque os nossosegiptólogos, hostis à atividade extraterrestre, nãoas reconheceriam. Em cinco mil anos, quevestígios restarão para mostrar que a nossaprópria Real Força Aérea uma vez dominou oscéus do Egito? Na Líbia há trechos de deserto juncados de umas pedrinhas vítreas chamadas

tektites, que contêm os isótopos radiativosalumínio 26 e berílio 10. O físico armênio M.Agrest, em seu brilhante artigo publicado na

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Literaturnaya Gazeta, de Moscou, explica quedevem ter menos de um milhão de anos; como astektites não são de origem vulcânica ou cósmica,provavelmente foram formadas por intenso calor e

radiatividade; ele sugere que foram fundidas nasareias por espaçonaves ao frearem subitamenteou talvez pelos seus retrofoguetes. Outros cien-tistas soviéticos sugerem uma nave interestelarsondando a superfície da Terra embaixo com"sondas" especiais e seriam essas sondas queproduziram as tektites. M. Agrest também chama aatenção para o terraço ciclópico existente emBaalbek, entre as montanhas do Líbano, quemistificou Mark Twain quando passou por lá;alguns dos enormes blocos de pedra, com mais demil toneladas de peso, exigiriam mais de quarentamil homens para movê-los à força de braço.

Lembramo-nos das estruturas gigantescas daAmérica do Sul e pensamos novamente naspirâmides. O Líbano não fica longe do Egito e dodeserto da Líbia. Quem talhou esses blocos? Porquê? Seria Baalbek uma estação de lançamento deastronaves?

No planalto de arenito de Tassili, no meio dodeserto do Saara, há rochas profusamentecobertas de centenas de pinturas fascinantementecoloridas, representando girafas, elefantes,antílopes, caçadores com arcos e flechas caçandogazelas, cenas em planícies tropicais há milênios.O Dr. Henri Lhote descobriu o afresco gigantesco

de uma figura humana de cinco metros e meio dealtura, a que ele chamou "o grande marciano",pois, como muitos outros retratos menores, ele

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tinha cabeça estranhamente redonda, sugerindoum capacete espacial. Esses estranhos desenhosevocam Oannes, a criatura pisciforme que,segundo Beroso, ensinou os primitivos babilônios.

Estatuetas semelhantes de barro, encontradas no Japão e chamadas "dogu", representam, ao que seacredita, astronautas com trajes pressurizados. Osafrescos de Tassili poderão representar os"deuses", mestres do céu, que visitaram a Líbia e oantigo Egito.As areias douradas do Nilo ainda cobrem ossegredos desta misteriosa e mágica terra do Egito;suas colunas destroçadas e inscrições escassasmostram apenas um vislumbre tantalizante de seugrande e glorioso passado. Se olharmos essesrestos mudos de milênios sem conta e com-pararmos os papiros esfarrapados com a Bíblia e

as maravilhosas epopéias de outros povos daantiguidade, concordaremos sem dúvida em que asabedoria do velho Egito foi inspirada por seusdeuses, os astronautas.

Capítulo Treze

REIS ESPACIAIS DA BABILÔNIABabilônia! Esta palavra mágica evoca uma terra demaravilhas, velada pelas névoas do tempo naobscura antiguidade, um reino de encantamento,onde o próprio Deus desceu dos céus emmemorável e significativa revelação que rege asvidas dos homens até hoje. Dessa matriz entre o Tigre e o Eufrates saiu a religião da nossa Bíblia, a

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civilização do nosso Ocidente, a própria esperançado nosso mundo. A alma do homem anela por suapátria espiritual, onde o mito se torne realidade;aqui, há muito tempo, acontecimentos

sobrenaturais santificaram a nossa Terra,iluminando as vidas vazias dos homens commaravilhosa significação. No horizonte além, comouma miragem, resplendia o jardim do éden; porsobre o seu terreno inundado flutuou Noé em suaarca; aqui ruiu a Torre de Babel de onde oshomens se atreveram a desafiar os deuses; aí o"Senhor" esteve com Abraão à porta de sua tenda; junto dessas águas tristes e pardacentas choraramos judeus exilados. Das sólidas muralhas daBabilônia partiram reis poderosos para conquistaro Oriente Médio; nos famosos jardins suspensosrainhas sedutoras exibiam sua beleza; naquelas

torres altíssimas sacerdotes austeros estudavamas estrelas. Mas sombrios séculos de impériodegeneraram em devassidão e vício, até que essavasta metrópole, a "prostituta" amaldiçoada pelosprofetas, encontrou a sua destruição fatal,assolada por soldados viris, saqueada, corrompida,

desertada, sepultada sob a lama, um monte detijolos desolado e esquecido. Durante quase doismil anos a Babilônia foi centro de civilização; sualíngua, suas leis, sua ciência iluminavam o mundo;sua religião maravilhosa inspirava as almas doshomens; em seu solo ressequido pelo sol foirepresentado o drama cósmico que ainda hoje

domina a humanidade. A orgulhosa Babilôniadesapareceu; suas pedras mudas são uma

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advertência para as nossas cidades dissolutas dehoje.Dizem que os antepassados dos misteriososacades foram os chandras ou indovansas, os reis

lunares que governaram a Índia há milênios edepois trouxeram a religião e a ciência indianaspara a Caldéia. Esses seres celestiais foramprovavelmente astronautas de outros planetas queprimeiro desembarcaram na Lua e depoisdesceram à Terra, de acordo com o que sugeremlendas de todo o mundo.Os babilônios diziam-se imensamente antigos.Beroso, sacerdote de Bel na Babilônia, por volta de250 a.C., viveu algum tempo em Atenas eescreveu em grego Babyloniaca, que dedicou aAntíoco I, uma história da Babilônia, baseada nosanais do templo caldeu. Disse ele que esses anais

escritos, preservados com o maior cuidado,abrangiam quinze miríades de anos, contendo umahistória do céu e da terra e do mar, do nascimentoda humanidade e dos maiores soberanos dopassado. Os sacerdotes babilônios eram famosospor sua sabedoria e parece plausível que

guardassem preciosamente todos os documentosdo seu antigo passado. Beroso era muito fiel àverdade, e é uma tragédia que sua erudita obratenha sido destruída; a única coisa que resta delasão fragmentos citados por Apolodoro, AlexandrePolyhistor, Syncellus, Josefo e algumas supostasfalsificações de Eusébio. Este erudito sacerdote de

Abideno acreditava que dez reis (dinastias divinas)tinham reinado quatrocentos e trinta e dois milanos, e depois o deus Cronôs (astronauta?)

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predisse o dilúvio a Sisitro, que construiu umaarca, enviou três aves e encalhou nas montanhasda Armênia. Cronos também aconselhou Sisitro aescrever uma história desde o Começo e a

enterrar a narrativa em segurança na Cidade doSol em Sippara. Dizem que Nabonasir (730 a.C.)reuniu todos os mementos dos primeiros reisanteriores a ele e os destruiu para que aenumeração dos reis caldeus começasse com ele;destruição repetida por imperadores megaloma-níacos da China a Roma, causando a ausênciaquase total de documentos do passado remoto.Os sumerianos, como os antigos indianos,  japoneses, egípcios e gregos, acreditavam numaidade de ouro em que a Terra foi governada pelosdeuses, e depois por heróis e reis sobre-humanos.A lista de reis sumerianos menciona cinco cidades

existentes antes do dilúvio: Eridu, Bad-tibira,Larak, Sipar e Surupaque.

Quando a realeza foi descida do céu, a realezaestava em Eridu. Em Eridu, Abulim tornou-se rei ereinou vinte e oito mil e oitocentos anos. Alalgar 

reinou trinta e seis mil anos. Dois reis reinaramsessenta e quatro mil e oitocentos anos... Eramcinco cidades. Oito reis reinaram duzentos equarenta e um mil anos. Então veio o dilúvio.

Esses espantosos reinados provavelmentereferem-se a dinastias; são como as tradições

indianas de Rama reinando dezoito mil anos e asincríveis idades alcançadas por Matusalém e ospatriarcas da Bíblia.

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Na lista de reis sumerianos há menção da descidapós-diluviana de astronautas e subseqüentesrelações entre a Terra e o céu. Em Ancient Near Eastern texts relating to the Old Testament 

(Textos antigos do Oriente Próximo relativos aoVelho Testamento), compilado por J. B. Pritchard(Princeton University Press), na página 114 sãodadas traduções da lenda popular de Etana, queparece ter tido convívio com astronautas. A notaintrodutória declara:Depois do dilúvio, a realeza foi novamente descidado céu. Em Quis (Ur), Etana, um pastor, o quesubiu ao céu e consolidou todos os países, tornou-se rei e governou mil e quinhentos e sessentaanos. Balik, filho de Etana, reinou quatrocentosanos. Selos cilíndricos do período acadiano antigorepresentam uma figura com o nome de Etana —

um mortal em todos os sentidos, a não ser pelofato de seu nome ser escrito com o determinativode "rei", uso aplicado também aos reis dasdinastias acadianas antigas e algumas dasdinastias sucessivas — e é assunto duma lendacomplicada. O assunto é, pois, evidentemente,

muito antigo. Além disso, sua popularidade éatestada pelo fato de que a lenda chegou até nósem fragmentos de três versões: babilônio antigo(A), assírio médio (B) e neo-assírio, da bibliotecade Assurbanípal (C). Com o auxílio dessas trêsversões, das quais a última é de longe a mais bemconservada, pode-se reconstruir a história em

linhas gerais como segue:"Etana tinha sido designado para trazer à huma-nidade a segurança que a realeza proporciona.

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Mas sua vida seria malograda enquanto nãotivesse filhos. O único remédio conhecido pareciaser a planta do nascimento, que Etana devia trazerdo céu em pessoa. O difícil problema do vôo ao

céu acabou sendo solucionado quando Etanaobteve o auxílio de uma águia. A águia tinha traídosua amiga, a serpente, e estava morrendo numpoço em conseqüência de sua perfídia. Etanasalvou a águia e como recompensa foi levado aocéu por ela num vôo espetacular e acidentado".O texto interrompe-se no momento crítico. Mas ofato de a lista dos reis mencionar o nome do filho eherdeiro de Etana e o outro fato de que os mitosrepresentados em selos normalmente nãocomemoram desastres permite a conclusão de queo fim foi feliz.

Era comum associar aos deuses a águia babilôniaou Simorgh; a significação da serpente não é clara,salvo que costumava ser um símbolo de sabedoria. Talvez a lenda oculte um incidente histórico emque um rei foi numa astronave a outro planeta."Deus" curou Sara, esposa de Abraão, de sua este-

rilidade.Alberto Fenoglio dá uma surpreendente versão emClypeus, anno III, n° 2, provavelmente citando deUr, Assur und Babylon (Ur, Assur e Babilônia), deH.Schoekel, traduzido como segue:

Em escavações efetuadas em Nínive foram des-

cobertos na biblioteca do Rei Assurbanípal unscilindros de barro nos quais se descreve umaviagem ao céu. Aí se narra que o Rei Etan, que

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viveu há mais ou menos cinco mil anos, chamado"o bom rei", foi levado como hóspede de honranuma nave voadora em forma de escudo, a qualpousou numa praça atrás do palácio real, rodando

circundada por um vórtice de chamas. Da navevoadora desembarcaram homens altos, louros, detez morena, vestidos de branco, belos comodeuses, que convidaram o Rei Etan, um tantodissuadido por seus próprios conselheiros, a fazeruma viagem na nave voadora; no meio dumremoinho de chamas e fumaça, ele subiu tão alto,que a Terra, com seus mares, ilhas, continentes,parecia como "um pão numa cesta"; depoisdesapareceram da vista.O Rei Etan, na nave voadora, chegou à Lua, Marte,Vénus e, após duas semanas de ausência, quandoseus súditos já se preparavam para uma nova

sucessão do trono, acreditando que os deusestinham levado Etan consigo, a nave voadoradeslizou por cima da cidade e pousou rodeadadum anel de fogo. O fogo apagou-se e o Rei Etandesceu com alguns dos homens louros, queficaram como hóspedes dele por alguns dias.

Esse texto, que não é conhecido do nosso MuseuBritânico, evoca as experiências de Enoc, Ezequiele Adamski; esperamos que seja verdadeiro.Proclo, no Timeu, Livro Primeiro, cita Iâmblicocomo dizendo:

Os assírios não só conservaram as crônicas devinte e sete miríades de anos (duzentos e setentamil anos), como Hiparco diz que fizeram, mas

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também as de todas as apocatásteses e períodosdos sete soberanos do mundo.

Os antigos persas, que subseqüentemente

venceram os babilônios, acreditavam que antes deAdão a Terra foi governada durante sete mil anospor gigantes atlantes maus e durante dois milanos pelos benéficos peris, filhos da Sabedoria,possivelmente astronautas. Gian, rei dos peris,tinha um escudo mágico à prova das feitiçariasdos devs, mas impotente contra Iblis (Satã). Ospersas contavam dez reis antediluvianos,concordando com Beroso; eles também alegavampossuir uma raça antiqüíssima de reis cujasestátuas se erguiam numa galeria dentro dasmontanhas de Kaf; todos esses setenta e dois reissábios eram chamados Suliman; reinavam três, a

cada mil anos. O grande Rei Huschenk, querestaurou a civilização, combateu os gigantes numcavalo .alado; seu famoso filho Tahmurath, em seucorcel alado, libertou peris aprisionados pelosgigantes; seu sucessor Giamschi, cantado porOmar Khayyam, construiu Esikar, ou a antiga

Persépolis.Os seres extraterrestres podem funcionar numaconsciência de tempo muito diferente da nossa.Alguns planetas adiantados gozam de civilizaçõesque duram milhões de anos, onde sua genteatinge poderes físicos, mentais e espirituais queexcedem tudo o que podemos imaginar. Os Vedas,

o Livro dos Mortos e as nossas próprias Escriturasfalam de deuses além do espaço e do tempo; paranós parecem eternos, assim como o homem

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poderia parecer eterno para uma transitóriaborboleta. É possível que observadores do espaçovenham estudando a Terra há milhões de anos etenham visto muitas civilizações surgirem e caírem

desde quando nossas terras eram oceanos enossas montanhas meros rochedos à beira-mar.Pode ser que os astronautas venham à Terra acada mil anos, para nós uma rara ocasião isoladasem significação, mas para os extraterrestres quepercorrem a nossa galáxia, e mesmo outras além,uma visita a cada mil anos pode ser apenas umcontrole sistemático. Os visitantes do espaço cujasmentes e percepção operam em planos além donosso conhecimento devem evidentemente achara comunicação com os habitantes da Terra umtanto difícil, exatamente como nós acharíamosdifícil comunicarmo-nos com os pigmeus das

matas africanas. Jeová falava a Abraão e Moiséscom o ar superior dos nossos missionáriosvitorianos que tratavam com os hotentotes. Acomunicação entre civilizações estranhas semexperiência mútua é extremamente difícil; osastecas, um grande povo, gente inteligente,

receberam os espanhóis com mais espanto do quenós dispensaríamos a homens de Marte.Abraão, Moisés, Beroso e todos os sacerdotes deIsrael e Babilônia ficariam desnorteados, quaseloucos, na nossa era nuclear, e seria necessáriauma lavagem cerebral para condicioná-los aosnossos padrões de pensamento atuais;

analogamente, os nossos próprios arqueólogos degênio trasladados para a Babilônia dificilmentecompreenderiam o espírito de três milênios atrás;

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sua avaliação daquela idade, aferida por mentesdo século XX, revelar-se-ia completamenteinadequada; certamente daqui a três mil anos sedarão tristes palpites sobre os nossos tempos

torturados. Os patriarcas, os filósofos e oshistoriadores da antiguidade eram profundospensadores, com menos distrações do que nós;eram herdeiros de valiosas tradições dum passadoremoto, e eram homens práticos também,defrontados com todos os problemas da vidadiária; sabiam o que realmente acontecia, seusolhos viam, seus ouvidos ouviam, registravamsuas experiências, acontecimentos tãoextraordinários que, apesar das traduções erradase das interpretações erradas, inspiraram osséculos até nossos dias. Por mais que respeitemosos nossos brilhantes historiadores e dedicados

arqueólogos, não deveríamos suspender as nossascríticas àqueles cronistas antigos e considerar seufundo cultural? Quem eram os babilônios e quepensavam eles de seu próprio país, quecertamente conheciam melhor do que nós?A Babilônia e a Assíria cobriam aproximadamente

as áreas sul e norte do moderno Iraque; embora aPalestina não fizesse parte do Império Babilônio,ela estava claramente dentro da esfera deinfluência babilônia, com íntimos laços religiosos,políticos, literários, culturais unindo os dois povos;muitas das experiências que nós acreditamosexclusivamente judaicas foram na realidade

compartilhadas pelos babilônios, que tambémcompartilhavam tradições semelhantes. O homemvive na Terra há mais de um milhão de anos, e é,

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por conseguinte, impossível designar os habitantesoriginais de qualquer país. Nos primeiros temposhistóricos os povos da Mesopotâmia eramprovavelmente antigos semitas da Arábia ou do

Irã, onde as condições climáticas deviam ser muitomais benéficas do que hoje. Por volta de 4.000 a.C.os sumérios, que falavam uma língua aglutinantearcaica, afim do chinês, semelhante, segundo sediz, à língua original falada na Lemúria submersa,migraram da Índia, levando consigo a religião, aciência e as tradições dos antigos Vedas; essamigração pode ter ocorrido milênios antes,especialmente quando se acredita que a culturasumeriana reflete o maravilhoso Império do Sol deMu. Escavações efetuadas em Ur, suposta terranatal de Abraão, mostram que por volta de 2.500a.C. os sumérios tinham atingido uma brilhante

civilização. As descobertas que Sir LeonardWoolley fez de vasos de ouro magníficos, lindas jóias, armas e ornamentos maravilhosos no túmuloda Rainha Subad fascinam-nos hoje e comparam-se em esplendor com achados semelhantes feitosno Egito contemporâneo, evidência de artesanato

e tecnologia admiráveis. Os sumérios tinhamconsiderável conhecimento de matemática;dividiam o círculo em trezentos e sessenta graus ea hora em sessenta minutos, cada um comsessenta segundos. Aceitamos esse legado daantiga Suméria sem apreciar devidamente osprofundos conhecimentos filosóficos, astronômicos

e matemáticos necessários para conceber taldivisão do tempo em horas, minutos e segundos,conceitos que a nossa própria ciência sofisticada

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não pode exceder. Não teriam os sumerianosrecebido essa medição de tempo de seus mestresdo espaço?Partindo de pictogramas, os sumérios

desenvolveram um sistema de escrita cuneiformeinscrita em tabuinhas de barro cozido ao sol. Osumeriano, uma das grandes línguas da história,durante o terceiro e quarto milênios foi ampla-mente usado no comércio, no direito e naadministração, imortalizando a fascinante epopéiade Gilgamés, primeira literatura do nosso mundo.Por volta de 2.500 a.C. vieram novos invasoresque se estabeleceram no sul e se misturaram comos sumerianos; os recém-chegados falavamacádico, uma língua semítica que continha muitaspalavras indo-européias, raízes do futuro grego, dolatim, do alemão e do inglês moderno, sugerindo

que os imigrantes se originaram no Irã, mesmo naÍndia. O acádio em escritura sumeriana constituiua linguagem diplomática e ritual do Oriente Médio,o latim do mundo semítico antigo, eclipsando oegípcio. As cartas de Amarna, enviadas ao mal-fadado Aquenaton por seus aflitos governadores

de todo o império assediado, foram escritas emacádico.Ao avaliarmos os informes sobre a vinda de astro-nautas na antiguidade, devemos levar em conta aformação intelectual dos povos que supostamenteeles visitavam; geralmente são tratados com maisrespeito homens educados do que selvagens

supersticiosos, embora algumas vezes ainda hojepode ser que não haja muita diferença. A civi-lização reside mais em idéias do que em objetos.

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Pitágoras e Platão não deixaram relíquias para osnossos museus, mas sua conversa à mesa fezdeles os homens mais civilizados de toda a Grécia;se escavassem a choupana de Homero, os nossos

arqueólogos poderiam julgá-lo um homem dascavernas. Os sumérios e os acades devem ter-sedesenvolvido através de muitos e muitos milêniospara poderem cunhar as palavras quesimbolizavam os sublimes conceitos e a fantasiapoética da literatura babilônia; linguagens assimexpressivas indicam a imensa antiguidade e osconhecimentos culturais desse povo fascinante,muito melhor do que objetos encontrados na lama.Daqui a cinco mil anos os futuros arqueólogos aoescavarem Londres poderão encontrar apenas aobra de Woolworth, não tão impressionante comoo Museu Britânico, mas talvez mais típica destes

nossos tempos espaventosos.Depois dos acades, estabeleceram-se na Babilôniaos amorreus, seguidos de mais semitas, queocuparam o Tigre Superior, tornando-se osassírios. Por volta de 800 a.C., tribos caldéiasassumiram o domínio; mas geralmente os caldeus

são considerados uma seita sabeísta antiqüíssimade adoradores dos astros, possuidores de ciência econhecimentos ocultos, os famosos astrólogos daantiguidade.A confusa história apresentada pela arqueologiatorna-se mais complicada com as novasdescobertas. A posição central da Mesopotâmia

entre a Europa e a China, a Rússia e a Índia, focode toda a massa de terra eurasiática, tornou o paísevidentemente um ímã durante as grandes

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migrações de pré-história. Muitas raças turbulen-tas devem ter ocupado esta terra fértil. Alocalização estratégica da Babilônia deve termerecido estudo especial dos astronautas,

sugestão apoiada pelas lendas sumerianas e peloVelho Testamento.Muitos tijolos desenterrados na Babilôniarepresentam dragões voadores, o símbolo dasastronaves usado pelos chineses; os babilôniosacreditavam que Deus existia no "mar" do espaço;os judeus oravam a seu "pai no céu"; toda aantiguidade adorava os super-homens no céu. Osiniciados da escola dos mistérios babilônios muitasvezes se intitulavam "filhos do dragão", querendodizer originalmente "discípulos dos astronautas".Poemas ugaríticos descobertos referiam-se a Baal,filho do dragão, como "cavaleiro das nuvens".

Acreditava-se que ele tinha um maravilhosopalácio numa altíssima montanha do norte,semelhante ao templo do Rei Salomão. Osastronautas podem ser chamados "cavaleiros dasnuvens"; eles também vêm do norte, segundodizem, pelas aberturas existentes nos cinturões de

Van Allen; também eles se originam em reinos demaravilha, uma terra mágica que Agobard, arce-bispo de Lião em 840 d.C., chamou "Magonia". Deacordo com Alexandre Polyhistor:

Beroso descreve um animal dotado de razão quefoi chamado Oannes; todo o corpo do animal era

como o de um peixe e tinha debaixo da cabeça depeixe outra cabeça e também pés embaixosemelhantes aos de um homem, ajustados à

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cauda de peixe. Sua voz e também a linguagemeram articuladas e humanas e uma representaçãodele é conservada até o dia de hoje. Este sercostumava conversar com os homens, mas não

tomava comida então, e dava-lhes instruçõessobre letras, ciências e toda a espécie de arte.Ensinou-os a construir casas, a fundar templos, acompilar leis, e explicou-lhes os princípios do co-nhecimento geométrico. E fê-los distingir assementes da terra e mostrou-lhes como colher osfrutos; em suma, instruiu-os em tudo o que podiatender a abrandar os costumes e humanizar ahumanidade. Tão universais foram os seusensinamentos que desde esse tempo nada mais dematerial foi acrescentado que pudesse considerar-se aperfeiçoamento. Quando o Sol se punha, eracostume este ser mergulhar novamente no mar e

ficar toda a noite nas profundezas, pois era anfíbio.Depois disso apareceram outros animais comoOannes.

Polyhistor continua:

Beroso escreveu a respeito da geração da huma-nidade, quando não havia senão escuridão e umabismo de água. Apareceram homens com duasasas, alguns com quatro e dois rostos, órgãos demacho e fêmea.

Fragmentos de Abydenus diziam:

Um semi-demônio chamado Anedoto muito seme-lhante a Oannes saiu uma segunda vez do mar...

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depois Davs, o pastor, governou pelo espaço dedez sari (um saro tinha três mil e seiscentos anos);ele era de Pentibiblon, e no seu tempo vieram domar para terra quatro personagens de dupla

forma, cujos nomes eram Evadoco, Everigames,Ennebolo e Anemento.

Em linguagem esotérica o "mar", ou as "profunde-zas", muitas vezes significava "regiões do espaço";uma criatura com cabeça de peixe e outraembaixo dela e pés humanos parece ter sido umhomem com um traje espacial. A referência aandróginos com quatro asas e dois rostos parecesugerir vagamente a famosa visão de Ezequiel junto ao rio Chebar e provavelmente refere-se aastronave, não a astronautas. Hoje acredita-se quehá astronaves que estão descendo às profundezas

do oceano, de modo que Oannes, como Netuno,podia realmente emergir do próprio mar. Como Jeová, que se retirava para o tabernáculo, Oannestodas as noites voltava às "profundezas",provavelmente para a sua astronave.Beroso era um sábio sacerdote; sua história deve

ter sido aceita por seus colegas eruditos, a quemele provavelmente consultou. Eles acreditavamque vários seres maravilhosos tinham civilizado osbabilônios. Quem somos nós para discordar?A Babilônia, reconstruída por Nemrod, "umpoderoso caçador diante de Jeová", era mais doque uma cidade, era uma civilização que dominou

as mentes dos homens por milhares de anos. Paraos sábios era a fonte da sabedoria, o centromultimilenar da magia; para o populacho aqueles

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templos de prazer prometiam delícias tentadoras.Orgulhosos ainda do nosso próprio impériodesaparecido, nós, os ingleses, mal podemoscompreender que o período que decorreu do

grande Sargão, rei dos reis (2.371 a.C.), àconquista da Babilônia por Alexandre (323 a.C.) émais longo do que a história da Grã-Bretanhadesde a malograda invasão de Júlio César, em 55a.C., à empresa do Sr. Harold Wilson atualmente.Por mais de vinte séculos os costumes e a moralda Babilônia impressionaram os povos da Palestinae seus vizinhos. Sem Babilônia não poderia haverBíblia; os hebreus e os babilônios, irmãos semitas,compartilhavam as mesmas lendas, os mesmoscostumes, os mesmos deuses com diferentesnomes, mas herdados da mesma fonte comum. Osalmista lamenta os judeus exilados chorando

  junto às águas da Babilônia, com saudade de Jerusalém. Sem dúvida, muitos devem ter chorado,mas muitos cativos, seduzidos pelas luzesbrilhantes, confraternizaram com os alegresbabilônios e lá se estabeleceram com prazer. Háalguns anos os anciãos de Tristão da Cunha,

exilados na Grã-Bretanha, suspiravam por sua ilhaesfacelada, mas os filhos deles, seduzidos pelosnossos prazeres civilizados, decidiram ficar; muitosdos que voltaram à pátria logo começaram a sentirfalta de Picadilly e não perderam tempo em voltar;assim a Babilônia deve ter atraído todos osvizinhos, inclusive os judeus. Em seus dois mil

anos essa grande metrópole, a Babilônia, excedeuem tamanho e cultura a maioria das nossascapitais atuais.

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Heródoto, que tinha visto a maioria das cidades fa-mosas da antiguidade, maravilhou-se com agrandeza da Babilônia. Descreve vividamente acidade como um quadrado fortificado por muralhas

maciças em um perímetro de oitenta quilômetros,muralhas com vinte e quatro metros de altura eseis metros de espessura, bastante largas no altopara permitirem a passagem de uma carruagemde quatro cavalos (de frente) em toda a volta.Encravadas nessas muralhas, havia "uma centenade portas, todas de bronze"... "Ora este muro é oexterior, mas outro muro passa por dentro, nãomuito mais fraco do que o outro..." O palácio do reiera uma cidade em miniatura, um antigo Kremlin,adornado com aqueles fabulosos jardins suspensosque eram uma das sete maravilhas do mundo.Acima do grande templo dourado de Bel erguia-se

uma torre altíssima, onde os afamados astrólogoscaldeus prediziam eclipses e traçavam a influênciados planetas sobre o destino humano; um vastolago artificial fornecia água para a enormepopulação, um túnel passava por baixo do leito dorio. Essas construções fariam honra aos nossos

melhores arquitetos e construtores atualmente;elas provam que os babilônios haviam alcançadotécnicas soberbas e em alguns aspectos pelomenos eram altamente civilizados.Mas é quando descreve os costumes da Babilôniaque Heródoto nos delicia mais... a nós e a elemesmo. No Livro Primeiro, capítulo 197, ele

explica:

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Levam seus doentes para a praça do mercado(pois não utilizam médicos) e qualquer pessoa quetenha sofrido alguma coisa parecida com o que odoente está sofrendo, ou tenha visto outra pessoa

que sofreu da mesma coisa, aborda o enfermo eaconselha-o no tocante à sua doença. Não épermitido passar em silêncio sem perguntar quemoléstia tem o doente.

A maior parte das doenças tem origem na mente;os nossos hospitais estão cheios de pessoasmentalmente doentes. A confissão é tão boa parao corpo como para a alma; em vez de arranjaremmais confusão consultando psiquiatras, os doentespoderão encontrar remédios com outros quesofreram do mesmo mal e se curaram. A terapiapública, como se usava na Babilônia, talvez

salvasse o nosso Serviço de Saúde da Inglaterra,mas onde iríamos instalar seus leitos, em nossasruas?Os babilônios eram alérgicos aos médicos. Matusa-lém e seus amigos viveram tempo suficiente semeles. Uma das famosas leis de Hamurábi, de cerca

de 1780 a.C., decretava:Se o cirurgião fez um ferimento grave num cava-lheiro com uma faca de bronze e em conseqüênciadisso o cavalheiro morreu... será cortada a mão docirurgião.

A Babilônia tinha muitos cirurgiões manetas. Hojetalvez tivéssemos mais se adotássemos essa justiça ideal.

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O nosso mundo do século XX vive obcecado pelosexo; a frustração sexual, as pílulasanticoncepcionais, o fantástico índice denatalidade constituem maior ameaça do que a

bomba de hidrogênio. Dois mil anos de experiênciahumana ensinaram os babilônios a lidarsadiamente com o sexo. Os velhos e sábiosbabilônios tinham uma solução racionalsatisfatória para todos os problemas sexuais semterem de recorrer à farsa hipócrita do nossomundo moderno. Aquele arguto estudioso danatureza humana que foi Heródoto, conhecedordas virtudes e dos vícios dos homens e dasmulheres, comenta desapaixonadamente:

 Todas as mulheres do país têm de uma vez navida ir sentar-se no templo de Afrodite e deitar-se

com um estranho. E inclusive muitas que nãoacham próprio misturarem-se com a ralé, mas sãoaltivas em razão de sua riqueza, viajam para otemplo em carros cobertos, seguidas dum grandecortejo, e esperam lá. Mas a maior parte faz oseguinte: ficam sentadas no templo de Afrodite

com uma coroa de corda em volta da cabeça. E hásempre muitas mulheres lá, pois umas chegam eoutras partem. Cordas estendidas abrem caminhoem todas as direções entre as mulheres, e osestranhos seguem ao longo delas para fazerem asua escolha. E quando uma mulher fica sentada lá,ela não parte enquanto um estranho não lhe lança

dinheiro no regaço e se deita com ela no interiordo templo. E quando o homem lança o dinheiro,tem que dizer: "Eu te conjuro em nome da deusa

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Milita". (Milita é o nome que os assírios dão aAfrodite.) E a quantia de dinheiro pode serqualquer uma, a mulher nunca o rejeitará (poisnão é permitido, porque o dinheiro é sagrado),

mas segue aquele que lhe lançar o dinheiro noregaço, sem desprezar nenhum homem.Depois que se tiver deitado com um homem,tendo cumprido assim o seu dever para com adeusa, ela parte para casa e depois disso nada quelhe possa ser dado, por maior que seja, será capazde a seduzir. Ora, todas as que têm alguma belezaou presença partem rapidamente, mas as malfavorecidas esperam muito, incapazes de cumprira lei. Várias delas esperam até três ou quatroanos. (Livro Primeiro, capí tulos 199/200.)

As mulheres na Babilônia gozavam de alta posição

social e de liberdade sexual; legalmente umhomem só podia ter uma esposa, mas podia tomarconcubinas, costume satisfatório para as própriasmulheres: compartilhar um marido era melhor doque ficar solteira. Na Babilônia não haviasolteironas frustradas nem viúvas solitárias; se

uma mulher queria satisfação sexual podia tê-lasem vergonha.Quando os seres espaciais desejam influenciar ocurso da humanidade, um celestial pode descer à Terra e gerar um herói em alguma mulher mortal,como fazia o sensual Zeus na mitologia, masalgumas vezes os extraterrestres podem deixar

um bebê deles para ser adotado na Terra emambiente escolhido, a fim de que possa modelaros acontecimentos históricos, ajudado e inspirado

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do alto. Muitos "frutos de Vénus" deixados àsnossas portas poderão ser bebês do planeta Marte.Acontecimentos contemporâneos da Bíbliasugerem que os astronautas por volta de 800 a.C.

andavam mostrando um interesse especial peloOriente Médio, particularmente pelos negócios daBabilônia.Em cerca de 800 a.C. reinava na Babilônia a maiorrainha de toda a antiguidade, Samuramat,imortalizada como Semíramis, e que até hoje nosmaravilha. Os egiptólogos exaltam a RainhaHatshepsut, possivelmente a rainha de Sabá,seduzida por Salomão; Homero canta a belaHelena, "o rosto que lançou ao mar mil navios equeimou as torres altíssimas de Ílion"; Virgílioromantiza Dido, que, chorando Enéias, morreu deamor; mas nenhuma dessas damas reais evoca a

magia e o mistério da fabulosa Semíramis, rainhada dourada Babilônia. Até o indolente Rossini,escrevendo como de costume na cama, compôsuma brilhante ópera em sua honra, cumprimentoque negou à imprestável Helena.Acredita-se que Semíramis era filha da deusa-

peixe Atariatis e de Oannes, deus da sabedoria,que Beroso descreve como tendo levado acivilização à Babilônia. Atariatis, com um trajeespacial como seu marido, poderia parecer umpeixe também. Dizia-se que Semíramis, quandobebê, foi milagrosamente alimentada por pombas,símbolos talvez de astronaves, até que Simas, o

pastor real, a encontrou. Essa adoção constitui umnotável paralelo com outros enjeitados famosos,como Sargão, Moisés e Ciro, que se revelaram

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homens predestinados, amados dos deuses. Se-míramis foi criada na corte da Babilônia, no meiodaquela sociedade altamente sofisticada, epossivelmente foi instruída na ciência secreta

pelos magos. Em 811 a.C. a Babilônia foiconquistada por Nino, rei da Assíria, fundador deNínive, conhecido na história como Samsi-Adad V,que em campanhas magistrais devastou grandeparte da Ásia e, depois de subjugar a Média,lançou um grande assalto contra a Bactriana.Astuciosamente Semíramis casou com Menon, umdos generais de Nino, e com ele realizou façanhastão notáveis durante a guerra bactriana, queatraiu para si a atenção do rei. Menon, dizem,suicidou-se num momento suspeitosamenteconveniente para sua ambiciosa esposa. A notóriabeleza e a fascinante personalidade de Semíramis

cativaram Nino, que imediatamente casou comela. O enamorado Nino viveu apenas o suficientepara gerar um filho, Ninias, e então,convenientemente, morreu, deixando Semíramiscomo imperatriz de seus enormes domínios.Semíramis deu ao marido um funeral fabuloso e

enterrou-o sob um monte enorme que se diziamedir dois quilômetros de altura e o mesmo doslados, um monumento típico das vastasconstruções que ela fez erigir na Babilônia. AtéShakespeare, milhares de anos depois, ficouimpressionado com esse fantástico mausoléu. EmSonho de uma noite de verão, ele fez Traseiro, o

 Tecelão e seus compadres representarem a tragi-comédia de Píramo e Tisbe junto do "túmulo do

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velho Nino", uma representação que deve ter feitoo velho monarca se virar na sepultura.Então a Rainha Semíramis passou a reconstruir aBabilônia com palácios, templos e diques,

drenando as terras alagadas do Eufrates, façanhasque lhe valeram o louvor de Heródoto. Algumastradições associam-na à criação dos famosos  jardins suspensos, embora outras autoridadesdigam que foi Nabucodonosor que os construiupara uma favorita saudosa de sua pátriaverdejante. Depois de reorganizar seu próprio país,Semíramis sentiu necessidade de reorganizar seusvizinhos. Invadiu o Egito, a Etiópia e a Líbia;quando não restavam mais mundos paraconquistar, como Alexandre cinco séculos depois,voltou-se para a Índia. Para esse clássicoempreendimento dizem que Semíramis reuniu um

exército, três milhões de homens a pé, quinhentosmil cavalos e cem mil carros de guerra, com doismil navios pré-fabricados para serem transpor-tados por terra e montados para atravessar osrios, construídos por homens de Chipre e daFenícia. Mesmo descontando muito, levado à conta

do exagero, essa foi, sem dúvida, a forçaexpedicionária mais estupenda de toda aantiguidade. O planejamento, o aprovisionamentoe a logística duma força expedicionária assimdevem ter igualado o assalto aliado à Europa empoder de Hitler no Dia D. Semíramis derrotouStrabrobates, da Índia, numa grande batalha

naval, destruindo mil dos navios dele; depois seusengenheiros construíram pontes sobre o Indo e amarcial rainha levou suas enormes forças até o

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coração da Índia. Obviou à escassez de elefantesmandando fabricar elefantes mecânicosconstruídos de peles, tão perfeitos que iludiramaté os elefantes de verdade... mas não por muito

tempo. Mesmo naquela época distante oselefantes nunca esqueciam. Eles podem sermíopes, mas logo descobrem quando tentam seacasalar com um elefante, ou elefanta, mecânico.Strabrobates contra-atacou, Semíramis foiobrigada a se retirar num país hostil e perdeu amaior parte de seu exército.De volta à Babilônia, Semíramis fez guerra aosmedos e aos persas e de repente, após umgoverno de quarenta e um anos, abdicou em favorde seu filho Ninias e desapareceu. O povoacreditou que ela se havia transformado numapomba e voado para o céu, sugerindo talvez que,

como Elias, mais ou menos no mesmo século, foratrasladada para o céu numa nave espacial. Seudesaparecimento é semelhante ao da trasladaçãode Apolônio de Tiana para o céu em 98 d.C.Durante séculos esse homem maravilhoso foiadorado como um deus. Semíramis durante muitos

anos foi adorada como uma deusa, identificadapelos aduladores babilônios como a encarnação deIstar, deusa do amor, e também com o planetaVênus.O nome "Semíramis" ou "Sama-ramos" dizia-sesignificar o "testemunho divino", o "estandarte doaltíssimo", os eloins, senhores celestiais, que eram

provavelmente seres espaciais. Esse emblema, afigura duma pomba, cercada por uma íris, lembraOsíris do Egito, e é semelhante ao "Olho de Horo"

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egípcio, aparentemente uma astronave. Naslínguas semíticas a palavra "Sama" significa "sol".Semí ramis, pois, parece ter tido alguma relaçãoíntima com o Sol, o que permite concluir-se que

era uma celestial. A rainha era acompanhada pelodisco solar alado da Assíria, que mais tardesimbolizou o grande deus persa Ormuzde.As rainhas notórias são geralmente embelezadaspor lendas extravagantes; é difícil muitas vezesseparar a fantasia da realidade. Semíramis eraolhada com profundo respeito pelos assírios.Guerreiros viris não se distinguem por suadeferência pelas mulheres. É extraordinário queaqueles ferozes soldados se submetessem aocomando de sua rainha amazona. Eles deixaramuma coluna à sua grandeza, encontrada em 1909,descrevendo-a como "uma mulher dos quatro

quadrantes do mundo". Ctésias, médico deArtaxerxes II, declarou em 404 a.C. que asgigantescas esculturas de Dario na rocha emBehistun, um século antes, representavamSemíramis rodeada por sua guarda pessoal de cemhomens. Heródoto e Deodoro Sículo rendem

tributo à sua grandeza; os armênios chamavam aoseu país, em volta do lago, Van Samiramgerd, emhonra da rainha guerreira. Numa era desupremacia masculina, em que as mulheres eramgeralmente tratadas como inferiores,especialmente entre as raças semíticas, a fama deSemíramis sugere, sem dúvida alguma, que sua

personalidade e poder deviam ser fenomenais,mesmo fantásticos, para unir milhões de homensnuma força de combate que conquistou a maior

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parte do Oriente Médio e depois invadiu a Índia.Durante séculos Semíramis simbolizou a áureaBabilônia. Depois de seu misteriosodesaparecimento, os homens que a conheceram

em vida adoravam-na como a uma deusa, provade sua mágica influência, que vibra através de trêsmil anos e nos empolga ainda hoje. Nós honramosas grandes e nobres mulheres do nosso próprioséculo XX, mas podemos pensar em algumamulher — ou homem — cuja fama abarque ospróximos trinta séculos? A maioria das nossaspersonalidades públicas são misericordiosamenteesquecidas quando ainda vivas. Se alguma rainhaterrena se originou no espaço, essa foi, semdúvida, Semíramis!A vez seguinte em que os celestiais inspiraramuma mulher a levar exércitos à vitória foi em

1.425 d.C., quando Joana d'Arc libertou a França.É uma fascinante coincidência que, se a seqüênciade tempo de Velikovsky está correta, isto é, seseiscentos anos da história egípcia fossemduplicados, Aquenaton, o rei herético, deve tersido contemporâneo de Semíramis, e ambos foram

influenciados por seres espaciais.A posição estratégica da Assíria, no norte da Meso-potâmia, fazia dela um Estado-tampão entre onorte e o sul. Durante séculos seus sinistrosguerreiros defenderam a Babilônia e as terrasalém contra as hordas dos cimérios que seaglomeravam atrás do Cáucaso e contra os hititas

que avançavam da Anatólia. Em seu poema épico A destruição de Senaqueribe, Byron escreveu comalguma justificação:

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O assírio veio como um lobo sobre o redilE suas coortes brilharam de púrpura e ouro.

Os assírios lutavam com terrível ferocidade,aterrorizando seus vizinhos, mas suasbarbaridades empalidecem diante dos campos demorte nazistas e os horrores da nossa bomba h,que envergonham o nosso século. Os babilôniosurbanos foram presa fácil dos viris assírios, maslogo civilizaram os conquistadores, e suas religiõese culturas misturaram-se. Nínive, capital dosassírios conquistadores e encruzilhada deimportantes rotas comerciais, adquiriu fama epoder; seus palácios e templos distinguiam-se porcolunatas de leões com cabeça humana e asas,semelhantes a esfinges, e touros alados com

cabeça humana, que devem ter sido símbolos de.astronautas e astronaves. Para os povos agráriosda Assíria, ignorantes de máquinas, as astronavesdeviam parecer possantes touros com asas.Aqueles touros e leões alados geralmente têmcinco pernas: seria para diferenciá-los dos animais

reais? Seria muito fantasista supor que as cincopernas talvez representassem as rodas do trem deaterrissagem das astronaves?O deus Assur lembra Jeová e era especificamenterepresentado pelo disco solar alado, que nós hojeassociamos aos astronautas e, bastantesignificativamente, às insígnias das forças aéreas

nacionais. Por volta de 630 a.C. Assurbanípalreuniu em Nínive milhares de tabuinhas queregistravam todas as facetas da cultura assíria,

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formando uma das bibliotecas mais esplêndidas daantiguidade. A sua morte os babilônios revoltaram-se; ajudados pelos medos do Irã, esmagaram aAssíria e em 612 a.C. destruíram Nínive. O novo

Império Babilônio iniciado com Nabucodonosorestendeu seu domínio até Israel; o cativeiro dos  judeus, por mais amargo que fosse para osprofetas da Bíblia, foi apenas um incidente desomenos importância na Babilônia imperial, queem 539 a.C. caiu em poder de Ciro, da Pérsia.Após dois séculos de dominação aquemênida, acidade rendeu-se a Alexandre, o Grande, em 323a.C. Alexandre tinha planos grandiosos para fazerda Babilônia a capital de um império mundial, masaqueles que os deuses amam morrem cedo; foiatacado de uma febre, provavelmente agravadapelo excesso de vinho em um banquete, e morreu

com a idade de trinta e dois anos, deixando omundo e a ele mesmo inconquistados. A orgulhosaBabilônia caiu em ruínas e séculos depois seuesplendor, sua pompa, o próprio lugar onde foratinham sido esquecidos; o palácio de Semíramisficou enterrado na lama.

A ciência dos babilônios impressionou os povos daantiguidade como impressiona a nós mesmosainda hoje. Heródoto ficou maravilhado com otemplo de Marduc, uma alta estrutura de oitoandares, coroada por dois vastos santuáriosdourados; era de uma beleza incomparável eocupava uma praça de quatrocentos metros de

perímetro; a estátua de Marduc pesava vinte eseis toneladas e era de puro ouro; dizem que a Torre de Babel foi construída com cinqüenta e oito

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milhões de tijolos e era comparável às pirâmides;os grandes muros da Babilônia, com suaspoderosas portas de bronze e o maravilhosotemplo de Bel, eram maravilhas do mundo antigo,

e só os de Nínive e Persépolis rivalizavam comeles. Colares, amuletos, cerâmica e adornosencontrados no túmulo da Rainha Subad, de Ur, ostesouros dos aquemênidas e os discos e pingentesde ouro encontrados em sepulturas citas, tudorevela uma mestria, uma elegância e umamaravilhosa arte artesanal que sugere umacivilização de alta cultura, apesar das guerrasincessantes, que provavelmente não eram tãocruéis como os conflitos do nosso próprio século.Os metalúrgicos de cinco mil anos atrás atingiramnotável tecnologia na fundição de minérios atemperaturas até de 1200°C e produziam, de

cobre e estanho, bronze que os artesãostransformavam em vasos, machados e espadas deconsiderável beleza e força; os químicosmisturavam maravilhosas tintas e drogas, que nóshoje copiamos de bom grado; há razões tambémpara crer que os sacerdotes sabiam utilizar a

eletricidade estática. Embora os médicos nãotivessem aparentemente conhecimento adiantadodas funções do organismo, assim mesmo oscirurgiões efetuavam operações delicadas,chegando mesmo a extrair cataratas com granderisco pessoal para eles mesmos: se cegavam seupaciente, a lei exigia que a mão culpada lhes fosse

cortada. Nossos médicos de hoje seriam capazesde tal dedicação?

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Durante séculos os caldeus foram famosos por suamagia, que inspirou os gregos e os árabes e depoisos alquimistas, precursores da nossa ciênciamoderna. Os matemáticos babilônios utilizavam os

sistemas decimal e sexagemal, conheciam o valorde pi, o chamado teorema de Pitágoras, as raízesquadrada e cúbica, geometria elementar eálgebra, resolvendo complicadas equações desegundo grau. Foi necessária grande competênciaem matemática e engenharia para construir osgrandes muros, os templos abobadados e osdiques através do Eufrates; os famosos jardinssuspensos, na realidade uma série de sacadas,eram regados por um engenhoso sistema deirrigação com bombas.Os caldeus eram olhados universalmente comograndes astrólogos; durante dois mil anos

estudaram os planetas e as estrelas de seus altos ziggurats, profetizando a influência das estrelassobre o destino humano. Se supusermos queapenas cem sacerdotes mantinham a observaçãocontínua dos céus do cume das altas torres,concluímos que os céus babilônicos foram

observados por cerca de dois bilhões de horas-homens, provavelmente mais horas-homens doque as dedicadas à mesma observação pelosastrônomos modernos desde Newton! Durantevinte séculos os babilônios mantiveram vigíliaincessante dos céus, igual à nossa vigilância atuala radares. Qual era a razão dessa observação

contínua? Nós, com as nossas cápsulas espaciais esatélites na nossa era espacial, ainda não pode-mos compreender a importância vital das estrelas

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para os povos da antiguidade. Nós irracionalmenteatribuímos seu interesse à ignorância ou o pomosde lado como paganismo, sem nos determos aperguntar por que o céu havia de exercer tal

fascínio sobre mentes supostamente primitivas,embora a proficiência comercial, técnica,diplomática e militar dos babilônios, assírios epersas, em muitos respeitos, quase igualasse anossa atualmente.Dizem que os caldeus tinham pouco conhecimentode astronomia teórica, que sua concepção douniverso diferia muito da nossa; os críticosesquecem que daqui a cinco mil anos as nossasdúbias teorias poderão ser ridicularizadas. Alega-se que os caldeus acreditavam que os planetaseram divindades; talvez interpretemos mal osescassos textos que temos deles; pode ser que

eles quisessem dizer que os planetas eramhabitados por deuses, os astronautas. Se assimfor, o conhecimento que eles tinham dos planetasprovavelmente excedia as incertezas dos nossospróprios astrônomos, que agora estão tentando sedecidir sobre o universo habitado. Tabuinhas

cuneiformes registram os nasceres e poreshelíacos de Vénus, efemérides ou posições do Sol,da Lua e dos planetas e os eclipses de 747 a.C. emdiante. Os sacerdotes fixaram o calendário e aduração do ano; tinham conhecimento do ciclo deMeton de dezenove anos; as tábuas de Nahuriman,citadas por Estrabão, são incrivelmente precisas.

Kidinu, por volta de 375 a.C., calculou o ano solarcom um erro de apenas quatro minutos e 32,65

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segundos, precisão que confunde os nossosastrônomos modernos.Em 45 d.C., Apolônio de Tiana, em sua viagempara a Índia, parou na Babilônia e conheceu os

magos, sobre os quais disse: "São homens sábios,mas não em todos os sentidos", um conceitoaplicável aos nossos cientistas atuais. Nos tetosdos templos babilônios viu imagens dos corposcelestes, os deuses movendo-se através do éter.Do telhado pendiam quatro gyges de ouro, rodasaladas como os veículos celestiais descritos porEzequiel. Os magos da Pérsia disseram aAlexandre, o Grande, que as asas esculpidas nostemplos representavam a Águia que morava pertodo Sol, cujo espírito, ou simurg, descia para ohomem.O ar frio e claro da noite de Babilônia era ideal

para observações astronômicas. Embora nãotenham sido encontrados telescópios, os caldeustinham vidro e lentes de quartzo, e é provável,sem dúvida, que, por acidente, algum sacerdotetenha olhado casualmente através de duas lentese descoberto as propriedades do telescópio, como

ocorreu com Lippe e Galileu; certamente asqualidades ampliadoras do vidro devem ter sidoutilizadas para estudar as estrelas. Em dois milanos os sacerdotes provavelmente notarammuitas coisas estranhas nos céus; provavelmenteavistaram as astronaves de Jeová e seus "anjos"descendo ao encontro dos profetas de Israel e

deles também. A Assíria, a Babilônia e a Pérsiaestavam cheias de estátuas aladas; qualquerestranho que se detivesse a contemplar a

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arquitetura e as altas torres de observação poderia jurar que a Babilônia simbolizava a era espacial.É essencial uma apreciação da Babilônia paracompreensão da Bíblia; os patriarcas não eram

pastores ignorantes; eram herdeiros da sabedoriae da cultura duma civilização histórica; como ossacerdotes da Babilônia, viam astronautas efalavam com eles.

Capítulo CatorzeDEUSES ESPACIAIS DA BABILÔNIA

Durante dois mil anos a Babilônia desapareceu da

história, lembrada apenas por sábios chorando opassado e pregadores moralizando sobre aquelacidade depravada, sobre a advertência que erapara nosso mundo pecador. Até o princípio doséculo passado a Mesopotâmia foi uma terra demistério, um vago símbolo da mutabilidade dohomem; aquele deserto de barro fora outrora oberço da humanidade, ali florescera o jardim doéden, agora apenas beduínos vagueavam poraquelas planícies poeirentas como os patriarcas deoutrora, indiferentes aos tesouros e ao petróleonegro embaixo de seus pés.Para os solitários europeus que por aí passavam,

aquela paisagem informe respirava uma magiaque empolgava suas almas; em alguma partenaquela extensão desolada o "Senhor" em todo o

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seu poder e glória aparecera a Abraão; aquelestijolos outrora construíram a Torre de Babel; talvezaquele outeiro além escondesse o palácio deBaltasar, ém cuja parede a mão fantástica

escreveu na noite em que Babilônia caiu. Sob suafina camada de solo jazia enterrada umacivilização fabulosa, as origens da nossa Bíblia, afonte da própria vida.Naqueles montes de tijolo às vezes eramencontradas tabuinhas de barro rabiscadas comcuriosas marcas em forma de cunha. Haviaquarenta anos que os sábios tentavam em vãodecifrar a escrita cuneiforme; nenhuma pedra deRoseta havia aparecido que permitisse interpretaraqueles sinais; ao contrário dos hieróglifos,aqueles estranhos símbolos resistiam à solução.No princípio do século XIX um jovem professor ale-

mão, Grotefend, dedicou-se com notável engenhoà decifração de algumas tabuinhas cuneiformesdescobertas em Persépolis e, graças a uma lógicabrilhante, soletrou: "Dario, grande rei, rei dos reis,filho de Histaspes" e "Xerxes, grande rei dos reis,filho de Dario". Durante os trinta anos seguintes o

francês Burnouf e o alemão Lassen resolverammais letras, mas, sem uma chave lingüística, osesforços dos sábios eram inúteis. Os textoscuneiformes despertaram o interesse do MajorHenry Rawlinson, a serviço da Companhia dasÍndias Orientais e apoiado pelo Ministério daGuerra da Pérsia. Em 1837 ele estudou a famosa

inscrição de Dario na face de um rochedo, nasmontanhas de Behistun, onde há vinte e cincoséculos o grande rei foi esculpido em triunfo sobre

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os inimigos prostrados, acompanhado de catorzecolunas de escritura. Com enorme risco, Rawlinsondesceu o penhasco por uma corda, copiou asinscrições, que verificou serem em três línguas:

persa, islamita e babilônia, e, por volta de 1846,tinha o texto traduzido, embora ficassem muitasdificuldades. Enquanto isso, Botta haviadescoberto Nínive e Layard realizava escavaçõesem Nimrud, mais e mais tabuinhas eramencontradas, muitas delas silabários emsumeriano e semítico; dentro de alguns anos osassiriólogos estavam lendo a escrita cuneiforme, eem 1876 George Smith, outro amador, assombrouo mundo traduzindo a epopéia de Gilgamés, ahistória do dilúvio.No decorrer das décadas recentes têm sido desco-bertos milhares de tabuinhas, notadamente a

grande biblioteca de Assurbanípal em Nínive, e suadecifração deu aos arqueólogos um panoramavívido da vida é da cultura babilônias. Maspermaneciam dificuldades. Os mesmos problemasque enfrentam os egiptólogos confundem os assi-riólogos. Os eruditos hebreus põem em dúvida os

textos bíblicos, e, no entanto, a língua hebraicatem sido ciosamente preservada, continuamente,por milhares de anos: é natural que surjamimensos problemas na interpretação do sentidopreciso das antigas línguas egípcia e babilônia,que ficaram perdidas durante séculos."Traduttore — traditore." "Tradutor — traidor."

Os inteligentes italianos sumariam brilhantementeo perigo fundamental de todas as traduções, aimpossibilidade de transpor cada mudança, cada

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expressão requintada, cada sentido preciso deuma língua para outra. As diversas línguasdesenvolvem-se em ambientes diferentes, faladaspor raças com tradições diferentes e diferentes ex-

periências. Os críticos literários insistem em queas traduções das obras modernas são reflexospálidos e deformados das composições originais;através dos séculos as traduções dos clássicoslatinos e gregos famosos revelam modificaçõessignificativas. É uma queixa perene que a gentemais velha não compreende a nova geração: comopodemos nós pretender compreender a língua deum povo estrangeiro de há cinco mil anos, com oqual não partilhamos tradições comuns? Duranteas eleições gerais nós raramente compreendemosos nossos políticos rivais; não podemoscompreender por que tantas seitas hão de debater

as palavras simples e lúcidas de Cristo; a maioriadas pessoas admite secretamente que consegueentender muito pouco de Shakespeare, que nósingleses glorificamos, desde que não tenhamos deo ler. Coortes de advogados estão assiduamenteempenhados em discutir e debater as palavras

solenes e medidas dos atos do Parlamento. Eentretanto aceitamos convencionalmente astraduções dos nossos assiriólogos como exatas,embora dois tradutores independentes raramenteconcordem entre si. Bernard Shaw brincou,dizendo que a Grã-Bretanha e a América eramdivididas por uma língua comum. Se não podemos

compreender os nossos primos transatlânticos,como a história recente mostra claramente,

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poderemos realmente compreender aqueles vagose distantes babilônios?Que acontecia realmente na Babilônia? Que viamas pessoas? Que ouviam? Os juízes, os

solicitadores, a polícia, todos admitem o exasperode tentar equacionar os depoimentos detestemunhas de vista comuns do mais simplesacidente; famosos generais infligem-nos versõescompletamente diferentes da mesma batalha; os  jornais usam dos recursos mais fantásticos paranos apresentarem ângulos controversos do mesmoacontecimento. A mesma testemunha podeimaginar muitas versões divergentes do quesupostamente viu e, finalmente, ficar cada vezmenos segura de si mesma. Quando um homemtem absoluta certeza de seus fatos, muitas vezescarece do vocabulário necessário, da fraseologia

adequada para transmitir sua impressão precisaaos outros, principalmente se estes outros são pré-condicionados por um padrão de pensamentodiferente. Os nativos das ilhas Ellis, no Pacífico Sul,têm o culto do "Cargo" e adoram um "deus"branco chamado John Thrum, que em 1941 desceu

do céu levando-lhes presentes e cinco anos depoissubiu ao céu de onde viera. Os nossos teólogosriem dizendo que o suposto "deus" era um aviadoramericano da guerra contra o Japão e nósconcordamos, naturalmente. Quando lêem algumtexto cuneiforme descrevendo um deus brancodescendo dos céus, os mesmos teólogos juram

solenemente que os babilônios viram o próprioDeus, o Criador do universo infinito! Não poderiaser um avião ou uma nave espacial? Esquecendo

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os Vedas indianos, os professores sorriam dizendoque nessa época não tinham sido inventadasmáquinas voadoras, que não havia homens nasestrelas. Os peritos da nossa força aérea podem

condescender dizendo que os babilôniosevidentemente viram alguma coisa, mas que deveter sido o planeta Vênus, ordinariamente brilhantenos céus da Mesopotâmia, embora por milhares deanos os nativos devam ter conhecido Vênus tãobem como a Lua. Os sábios mitólogos concluemque os babilônios não viram nada, que imaginaramuma personificação do vento norte; viram figurasimaginárias como numa carta dos ventos. Osassiriólogos, cuja decifração da escrita cuneiformeé uma das mais brilhantes conquistas do intelectohumano, interpretam esses textosdesconcertantes com as únicas palavras que

conhecem, com as frases da nossa Bíblia arcaicaou com versos literariamente elegantes,indiferentes a astronautas ou astronaves; eles nosdizem não o que os babilônios realmente viram,mas o que eles mesmos, assiriólogos, teriam vistose estivessem lá.

Os deuses viris e as deusas sedutoras da Babilôniavivem numa mitologia maravilhosa, cuja magiasemítica destila fascinantes histórias da Criação,da dissenção e paixão dos imortais no céu, dasfaçanhas amorosas de celestiais na Terra, asaventuras épicas de heróis, a rebelião do homemorgulhoso contra os senhores do céu, o dilúvio com

a humanidade sem pátria novamente civilizadapelos mestres do espaço. Enquanto nosemocionamos com os feitos de Merodaque, o culto

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do amor de Istar, o assassinato de Tamuz, asperegrinações de Gilgamés, contadas numa poesiafascinante e pitoresca que transmuta toscastabuinhas de barro na mais primitiva e mais

notável poesia do mundo, subitamente nos damosconta de que já lemos tudo antes, a mesmahistória maravilhosa originada na mesma fonteprofunda e misteriosa da antiguidade perdida.Indra, Amaterasu, Osíris, Ísis, El, Astarté, Jeová,Lilith, Zeus, Afrodite, Júpiter, Vênus, Tor, Fréia eseus companheiros celestiais, todos parecemfundir-se em Merodaque, Sámas, Istar e aquelasbrilhantes divindades da Babilônia. A epopéia deGilgamés reflete as aventuras de Kret, de Ugarit,antecipando-se às aventuras de Ulisses, até quenos damos conta de que devemos estar lendo asmesmas histórias antigas de amor, guerra e

fantasia; as personalidades, as paixões, os lugaresparecem pairar além do tempo e do espaço nosmesmos reinos transcendentes; só os nomes sãodiferentes. A Índia, o Japão, o Egito, a Síria, a  Judéia, a Grécia, Roma, a Escandinávia, até asAméricas, concordam com a Babilônia; milhões de

pessoas em todo o mundo, por milhares de anos,adoraram os mesmos deuses e deusas, semdúvida os mesmos celestiais do espaço.Um estudo detalhado dos deuses da Assíria e Babi-lônia parece supérfluo; nós os conhecemos a todosdesde o começo; um simples exercício de teologiacomparativa proporcionará uma avaliação

empírica do panteão dos deuses, deixando aquelastabuinhas de barro para provar que a nossa teoriaestá correta. Aqueles mesmos seres maravilhosos

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dos céus que inspiraram os antigos povos da Índia,da China, do Japão e do Egito no Oriente, e daGrécia, da Escandinávia e das Américas noOcidente, certamente devem ter descido nas

planícies lamacentas da Mesopotâmia para instruiros homens de lá, como fizeram em toda a Terra.Os babilônios devem ter visto a mesma guerra nocéu, experimentado as mesmas catástrofes eguardado as mesmas memórias confusas de seusreis espaciais. Antes de considerarmos a religião eos mitos da Babilônia, podemos confiantementeesperar encontrar um deus primevo, que criou ouniverso, a Terra e o homem do caos, deuses doSol, da Lua e dos planetas, uma deusa dafertilidade que desceria ao mundo subterrâneo,um deus que seria morto e ressuscitaria, deusesvelhos destronados por jovens deuses viris,

celestiais governando a Terra numa idade de ouroseguida de guerra entre deuses e homens, levadaa efeito com naves aéreas com a rapidez da luz,com bombas aniquiladoras, lutas entre dragões docéu, cataclismos assolando a Terra, mudança declima, colapso da civilização, um

Götterdämmerung wagneriano, um crepúsculo dosdeuses que abandonam o nosso planeta paraserem adorados pelos homens, a cujas precesangustiadas um deus desceria em segredo paradar ajuda ou instrução cósmica a iniciados. Jáouvimos tudo isso antes, repetidamente, emboraainda não saibamos os nomes, que pouco

importam. Se a escrita cuneiforme não tivesse sidodecifrada, ainda assim poderíamos predizer com

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precisão os deuses e mitos da Babilônia pelauniversalidade dos astronautas.O pai dos deuses sumerianos era Anu, que, segun-do a crença, morava na constelação da Ursa Maior,

como os "sete brilhantes" da mitologia egípcia,significativamente na direção de onde asastronaves vêm à Terra. Anu foi destronado porEnlil, que por sua vez foi vencido por Merodaque(Marduc), equivalentes na mitologia grega àsucessão de Urano — Cronos (Saturno) — Zeus(Júpiter), sugerindo três ondas de invasores doespaço, que governaram a Terra nas idades deOuro, Prata e Ferro, cantadas pelos poetasclássicos. O nome En-lil significava "demônio-chefe". Ele era um deus do céu, "senhor datempestade", provavelmente representado por umgrande touro alado, especialmente na cidade de

Nipur, onde seu templo era chamado a "casa damontanha", porque se acreditava que o deusmorava no cume de uma montanha, embora nãohouvesse montanhas na Mesopotâmia. Sob seutítulo mais popular de "Bel", Enlil destruiu umdragão e era identificado com a Estrela Polar do

equador; reconhecemos aqui os atributos usuaisdos astronautas, correspondentes a descriçõessemelhantes dos egípcios e dos gregos.Merodaque ou Marduc, deus padroeiro daBabilônia, era freqüentemente conhecido como "otouro de luz", o que pode ter significado umaastronave. A "epopéia da Criação" descrevia que

"ele colocava na sua frente o relâmpago e seucorpo se enchia de luz resplandecente"; viajava nocarro da tempestade, irresistível, inspirando terror;

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combateu e matou o monstro Tiamat num conflitotitânico, significando a guerra entre os espíritos daluz e os poderes do mal, correspondentes no Egitoà luta entre Horo e Set. Na Assíria Merodaque era

identificado com o deus conquistador Assur,representado por um disco envolto por duas asas,em cima das quais estava a figura de um guerreirocom o arco retesado e uma flecha na corda. Ea(Oannes), deus da sabedoria, também moravaperto do pólo Norte, e era descrito como tendouma cabeça humana dentro duma cabeça depeixe, sugerindo tratar-se de um extraterrestrecom traje espacial, procedente de algum planetaadiantado, que desceu à Terra para ensinar ahumanidade. Na Palestina, Oannes, sob o nome deDagon, era muito amado, e foi ocasionalmenteadorado pelos hebreus, e acreditava-se que tinha

gerado a fabulosa Semíramis.Sin, deus da Lua, adorado em Ur, era simbolizadopelo crescente da Lua, que mais tarde se tornou oemblema do Islã, assim como o antigo símbolosolar da cruz foi adotado pelo cristianismo; oscaldeus associavam a Lua com o metal prata.

Nergal, deus da guerra, era identificado com oplaneta Marte, sendo seu metal o ferro. Nebu,como Tot, guiava os deuses, inventou a escrita eera associado com Mercúrio, um planeta demistério oculto; seus sacerdotes eram famososcomo astrólogos; seu metal, a rara platina. Ninil, odeus da guerra assírio, representava Saturno, e

seu metal era o chumbo. Júpiter era identificadocomo Merodaque e o metal era o estanho. Maisfascinante que todos os outros deuses era Istar ou

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Inanna, a única grande deidade feminina domundo semítico, associada com uma estrela deoito pontas, o planeta Vênus; o metal era o cobre.Zu, um deus da tempestade, aparecia como um

raio, e muitos séculos mais tarde, nas Mil e umanoites, foi representado como um "roc" que baixousobre um navio e arrebatou Sinbad, exatamentecomo se diz que os ufos raptam marinheiros,talvez como a tripulação misteriosamentedesaparecida do malfadado Marie Celeste. Ésignificativo que o ideograma babilônio de"estrela" fosse o mesmo de "deus", embora o de"deus" fosse repetido três vezes, acentuando arelação íntima dos deuses com as estrelas.A divindade mais popular da Babilônia era Sámas,o benéfico deus do Sol, associado com o metalouro; o grande senhor da luz, que no cume duma

montanha presenteou o Rei Hamurábi com astabuinhas das famosas leis da Babilônia, cerca dequinhentos anos antes de Jeová dar os dezmandamentos a Moisés no monte Sinai. O livro doÊxodo, atribuído a Moisés, foi revisto por Esdrasdurante o cativeiro na Babilônia; é por conseguinte

possível que o profeta copiasse a primitivatradição babilônica para inspirar a fé judaica em Jeová, embora se acredite que outros chefes bemconhecidos da antiguidade, como Minos de Creta,também receberam leis ou orientação de deusesem montanhas. Na Assíria, Sámas era esculpidocom um disco alado; na Babilônia uma inscrição

cuneiforme do primeiro milênio antes de Cristo,provavelmente copiada de um monumento maisantigo, mostra Sámas como o "iluminador das

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regiões", "senhor das criaturas vivas", "juiz do beme do mal". O deus morava nas montanhasorientais, abria a porta da manhã e alumiava o céue a terra com raios de luz. Essa descrição adapta-

se ao sol nascente, mas poderia ser a impressãobabilônica duma resplendente nave espacial doOriente, o "poder e glória do Senhor". Ésignificativo que Hamurábi, um soberano sábio ebenevolente, recebesse instrução de Sámas maisou menos ao mesmo tempo que Abraão falavacom Jeová a poucas léguas de distância dali, umanotável coincidência, que sugere que Sámas e Jeová talvez fossem um e o mesmo astronauta, ummestre cósmico guiando os iniciados na Terra. Tiglat-Pileser I, poderoso guerreiro que por voltade 1.120 a.C. conquistou grande parte da Palestinae da Armênia, intitulava-se vice-rei de Sámas na

 Terra; Assurnasirabal III e Salmanasar II exaltavamo culto solar de Sámas, que tinha íntima afinidadecom o culto egípcio de Rá. Um baixo-relevo dopalácio noroeste de Nimrud mostra Assurnasirabalacompanhado por uma figura humana aladatrajada como o rei; numerosos relevos

representam outros monarcas assíriosacompanhados de conselheiros humanos com asasou seres humanos alados com cabeça de ave;estilizado acima dessas cenas paira um disco solaralado. Apenas uma geração depois de Salmanasarn a Assíria e a Babilônia eram governadas pelafabulosa Semíramis, cuja carreira fantástica

sugere que se originou no espaço. Em 714 a.C.Sargão II estendeu seu domínio para o norte até omar Cáspio, onde construiu um santuário a Sámas;

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seu filho Senaqueribe guerreava contra Ezequias,de Jerusalém; por volta de 670 as forças deSenaqueribe invadiram o Egito, foram dizimadasem Pelúsio pelo que agora parece ter sido um

bombardeio nuclear por astronautas.Os assírios eram soldados rijos e industriosos cam-poneses; seus sacerdotes eram inspirados poriniciados caldeus; os construtores dos grandestemplos de Nínive eram homens de negóciopráticos, não eram vagos sonhadores regidos pormitos insubstanciais; não iriam esculpir sereshumanos alados ao lado de seus reis todo-poderosos, mais do que nós não iríamos pintaranjos dourados em retratos públicos da nossaprópria rainha, a não ser que seres humanosalados realmente estivessem na Terra aconselhan-do o seu rei. Esses seres humanos, naturalmente,

não eram monstros ou alguma mutação fantásticacom asas; as figuras aladas eram a concepçãoassíria de homens capazes de voar, isto é,astronautas. Se, como muitas pessoas crêemagora, astronautas descerem na Terra nasdécadas finais deste nosso século, eles certamente

serão representados para a posteridade emcompanhia da nossa própria rainha. Como osvenusianos, segundo se diz, são semelhantes anós, é provável que o artista represente osextraterrestres com asas para indicar que sãoastronautas. Os assírios mostram claramente emsuas esculturas que seus reis eram honrados por

seres espaciais; esses murais existem hoje emnossos próprios museus para todo o mundo ver. Aprova está diante dos nossos olhos. Os nossos

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olhos vêem os astronautas, não poderão as nossasmentes vê-los também?Istar ou Inanna, rainha do céu, a Vénus semítica,era a deusa do amor sexual e também da guerra,

uma dualidade fascinante, se bem que realista;seu verdadeiro caráter em Súmer e Babilônia eracomo a grande mãe Terra, como Astarté, Astorethe Afrodite; inspirou o culto da fertilidade do mundoantigo e provavelmente a concepção cristã daVirgem Maria. Na Assíria Istar aparecia como umadeusa da guerra, uma valquíria, comandandoexércitos na batalha; algumas vezes era conhecidacomo Belit, protetora de certas irmandadesamericanas de lésbicas existentes atualmente.Poemas maravilhosos em sumeriano e acádicofalam dos amores de Istar por Tamuz, o deus daprimavera, que, como Osíris, Adônis e Átis, foi

morto para viver novamente. Esse antigo mito dafertilidade do deus mortal, a ressurreição, o triunfoda vida sobre a morte, pode ser a verdadeira fonteda história de Jesus. Istar, como Perséfone, desceuao mundo subterrâneo para salvar seu amante dasmãos de Erestigal, deusa da morte. Essa epopéia

verdadeiramente maravilhosa da antiga Súmerinspirou os mitos gregos e precedeu o significadooculto do cristianismo; o homem, como a natureza,morre para viver novamente; a tradição secreta dovelho culto solar, que os iniciados acreditam ser areligião cósmica dos astronautas.A epopéia de Gilgamés, escrita em acádico, ainda

é uma das maiores obras da literatura universal eprovavelmente inspirou a Odisséia de Homero, opoema heróico de Kret de Ugarit, até mesmo

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incidentes no Velho Testamento. Fragmentosdessa epopéia foram encontrados entre abiblioteca arruinada dos hititas em Boghazkoi.Gilgamés, parte divino e parte humano,

mencionado na lista de reis sumerianos como oquinto rei da primeira dinastia de Erec depois dodilúvio, governou tão tiranicamente, que os deusescriaram o herói Enkidu para punir o opressor; apósuma prova de força, os dois votam-se amizadeeterna e depois partem para matar Huwawa, ogigante com hálito de fogo. Depois da vitória,Gilgamés é tentado por Istar, que ele rejeita, e adeusa ofendida manda um "touro" (astronave) docéu para devastar Erec; o "touro" (?) é finalmentemorto por Gilgamés. Enkidu morre, e Gilgamés,temendo a morte, parte em busca da imortalidade;despreza as dissuasões de Sámas e parte à

procura de Ut-napistim, o herói do dilúvio, queconquistou a imortalidade. No caminho Gilgaméschega a uma taverna dirigida pela deusa Siduri (naBabilônia as hospedarias eram dirigidas pormulheres), que num apelo sedutor o concita a sedeter e se divertir com uma esposa, o verdadeiro

objetivo da humanidade; o herói declina e, depoisde aventuras que lembram muito as de Ulisses,finalmente chega à morada de seu antepassadoUt-napistim, a quem pede o segredo daimortalidade. Ut-napistim então narra- lhe toda ahistória do dilúvio com maravilhosa fantasia: comoos deuses decidiram destruir a humanidade; Ea

(Oannes) então o aconselhou a construir uma arcae carregá-la com toda espécie de criatura viva;depois de violentas tempestades, o dilúvio

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finalmente cessou, o navio encalhou numamontanha, Ut-napistim enviou para fora três avessucessivamente, depois desembarcou e sacrificou-as aos deuses. Foi evidentemente essa história

maravilhosa que inspirou a história de Noé e suaarca, embora sua fascinante poesia exceda muitoem beleza a narrativa do Genesis. Ut-napistimlembra a Gilgamés que o homem não pode resistirao sono final da morte; como Ulisses, o heróicansado volta para casa.A intervenção dos deuses nos negócios humanos,sua orientação aos heróis, sua destruição dacivilização, as disputas entre as própriasdivindades evocam os clássicos da índia, da China,do Egito e da Grécia, confirmando as histórias deguerra no céu e cataclismo na Terra.Estranhamente, a história da Torre de Babel,

quando os homens tentaram "chegar até o céu",não é mencionada na literatura babilônia, emboraa mesma história se encontre no México, na África,na Austrália e até na Mongólia. As descriçõesvívidas e as verdadeiras características dos deusesda Babilônia sugerem mesmo que não eram repre-

sentações míticas de forças naturais ou apenassímbolos de fertilidade, mas reminiscênciasconfusas, mesmo exageradas, de astronautas queoutrora governaram a Mesopotâmia e cujosdescendentes em tempos históricos de vez emquando desembarcavam na Terra e inspiravamreis e profetas.

As torres dos templos caldeus, ou ziggurats,compunham-se de sete andares, cada um de umacor diferente simbolizando uma estrela: a primeira

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branca, a cor de Vênus; a segunda preta,correspondente a Saturno; a terceira dumvermelho brilhante, a cor de Marte; a quarta azul,para Mercúrio; a quinta laranja, para Júpiter; a

sexta prata, para a Lua; a sétima, ouro, a cor dagrande estrela, o nosso Sol. Esses andares tinhamuma significação mágica e astrológica; ossacerdotes cantavam timos às estrelas e emocasiões solenes realizavam cerimônias, maistarde seguidas de festivais com a presença danobreza, onde jovens dançarinas do temploexecutavam bailados esotéricos cheios designificação para os iniciados.Os sábios caldeus não construíram essas altastorres durante milhares de anos só para fazeremhoróscopos, mas para algum grande fim cujosegredo nos escapa; talvez de seus cumes no céu

os sacerdotes pudessem se comunicar portelepatia ou outro meio com seus mestres do céu.Os caldeus eram reverenciados por todos os povosda antiguidade como poderosos feiticeiros, quepraticavam magia, previam o futuro e invocavamdemônios dos reinos infernais para que fizessem a

sua vontade. Como os egípcios, os caldeusherdaram de seus antigos mestres espaciais umaciência psíquica que dominava os elementos e asforças naturais, operando em sutis planos mentais.Restos dessa sabedoria antiga persistem entre osfeiticeiros e mágicos, previsores do tempo, queconfundem os nossos cientistas atualmente. Os

babilônios, como muitas raças em todo o mundo,acreditavam em espíritos benignos e espíritosmaus, demônios, fantasmas, ninfas e elementais

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que habitavam nas correntes e nas árvores; eramanimistas, adorando um universo vivo onde tudo,desde a pedra à estrela, do inseto ao arcanjo,possuía alguma vida sutil própria que influenciava

os seres humanos. Os documentos da Assíria e daBabilônia estão repletos de encantamentosmágicos para matar ou curar, invocações adivindades protetoras, propiciações de espíritosmalignos, bom e mau ocultismo, comunicação comos mortos, magia branca e negra, degenerandoem superstições, perigos psíquicos evitados porrituais, talismãs, usados por pessoas ainda hoje.Muitas das práticas mágicas continuaram até aIdade Média, algumas delas evoluíram paraalquimia mágica, que a razão transmudou nanossa ciência moderna.Muitos dos fenômenos agora atribuídos a ufos nos

tempos medievais eram consideradosmanifestações de demônios aéreos. Agobard, em840 d.C., descreveu feiticeiros do céu, mortos porapedrejamento em Lião; Ariosto, poeta doRenascimento, escreveu, em cerca de 1510 d.C.,no Orlando furioso, Canto I, estância 8, sobre

"orgulhosos demônios sulcando os céus emgrandes navios de vidro", que nós, hoje, olhamoscomo astronaves. A demonologia torturou asmaiores mentes da Igreja Cristã, culminando emséculos de cruel perseguição a suposta feitiçaria.Paracelso e Montfaucon de Villar, em Le Comte deGabalis, no século XVII escreveram eruditamente

sobre silfos, salamandras, gnomos e ninfas queapareciam diante dos homens, detendo-se nosencantamentos da Babilônia, apoiados por muitos

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teólogos antigos e medievais que citavamfenômenos paranormais, alguns delesrelacionados com astronautas.Como os nossos antigos bretões, os babilônios

acreditavam que os demônios eram ex-deuses,seres espaciais. Uma tabuinha sumeriana de Ur decerca de 2.000 a.C. menciona a Lilith descrita no Talmude como uma demônia fascinante de longoscabelos ondulados. Salomão suspeitou que arainha de Sabá era Lilith porque tinha as pernascabeludas, mas isso não o impediu de seduzi-la.(Adão insistia em que Lilith se deitasse para arelação sexual, ela se rebelou e enraivecidapronunciou o nome mágico de Deus, ergueu-se noar e desapareceu. Lilith era possivelmente umavenusiana. Três "anjos" (astronautas?) trouxeram-na de volta a Adão na Terra. Os filhos dela eram

belos, viviam longas idades e voavam para o céu(Vênus?). Os árabes acreditam em djins, oschineses em gênios; dizem que os mágicosconjuram elementais com palavras fortes e osescravizam para realizarem tarefas ou fazeremaparecer coisas de regiões invisíveis como essas

materializações efetuadas nas sessões espíritas.Os estudiosos de necromancia pronunciavamencantamentos para levantar demônios e bisposcristãos, como os lamas tibetanos realizam ritosespeciais para exorcizar os maus espíritos. Atravésdas idades, em todo o mundo, tem-se acumuladouma vasta literatura que indica que a crença em

habitantes dos mundos dos espíritos queassombram a humanidade é, sem dúvida, areligião universal mais antiga da Terra.

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O último século de espiritualismo, as revelaçõesaos psiquiatras, os estudos paranormais dospsicocientistas sugerem a realidade de estadostranscendentes de existência. A ciência

materialista rejeita o culto como superstição, maspesquisas recentes das partículas subatômicasparecem proporcionar prova surpreendente dascrenças antigas. Os pesquisadores dos raioscósmicos e os físicos nucleares em seus cíclotronsacham que suas descobertas, exemplificadas peloesquivo e potente neutrino, aparentementeconfirmam a existência dum mundo paralelo dematéria vibrando numa freqüência mais alta doque a nossa, coexistindo dentro do mesmo espaço,confirmando, assim, os planos astrais dosocultistas habitados por anjos, devas, espíritos danatureza, demônios, duendes vistos às vezes pelos

supra-sensíveis e até fotografados. Essedocumento ocultista que é Oahspe descrevehostes etéreas em naves etéreas povoando anossa própria Terra. Os paracientistas afirmamque muitos dos astronautas que nos visitam hojesão materializações da Vênus etérea, confirmando

antigás tradições de mestres etéreos, conhecidoscertamente pelos iniciados da Babilônia. Éfascinante saber que a nossa ciência oficialatualmente se está aventurando no ocultismoatômico. Quem sabe se dentro de um século deprogresso os nossos físicos não poderão atingir aciência secreta dos caldeus e conjurar novamente

aqueles demônios do espaço interior?Em 538 a.C. a Babilônia rendeu-se sem combate aCiro da Pérsia; vinte anos depois os habitantes

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revoltaram-se, e o grande Dario arrasou asfamosas fortificações. Uma associação americana,os "filhos de Jared", afirma que Dario e seu filhoXerxes eram reis vigias, que, como muitas

personagens notórias que dominaram a história,se acredita terem sido de origem divina,extraterrestres que encarnaram na Terra paraescravizar a raça humana. Uma teoria fascinante enão sem razão! Dario começou a grande guerracontra a Grécia, na qual os persas sofreram umaderrota memorável em 490 a.C. em Maratona,onde os atenienses juraram que os deusesdesceram e lhes deram a vitória. Em 480 a.C.voaram ufos sobre Salamina quando os gregosesmagaram a frota invasora de Xerxes, uma dasbatalhas mais importantes da história.Depois das conquistas persas, os velhos deuses da

Babilônia foram eclipsados.por Ahura-Mazda, odeus iraniano de Zaratustra, ou Zoroastro. Osiniciados acreditam que através das idades houvemuitos avatares que encarnaram como Zaratustrapara ensinar a humanidade; o último profeta,conhecido dos gregos como Zoroastro, nasceu em

660 a.C. no Azerbajão, perto do mar Cáspio. Plínioafirmava que Zoroastro riu no dia de seunascimento, que foi acompanhado de prodígios naterra e no céu. Plutarco fala de suas relações comos deuses, como Licurgo e Numa Pompílio; DioCrisóstomo, contemporâneo de Plutarco, declarouque Zoroastro estava mais familiarizado com os

carros de Zeus do que Homero e Hesíodo,sugerindo que toda a sua vida foi inspirado porhomens do espaço. Em criança Zoroastro mostrou

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sabedoria precoce, confundindo os magos;estudou religião, agricultura e a arte de curar,trabalhou entre os pobres, depois retirou-se parauma caverna, no monte Sabalan, para adquirir

sabedoria. Um dia, ao pôr do sol, a caverna ficoubanhada em fogo; de repente o jovem eremitaouviu a revelação de Deus. Cheio de entendimentocósmico, desceu para ensinar aos persas sobreAhura-Mazda e sua eterna luta com Angra Manyu,o Bem contra o Mal. Zoroastro encontrando ailuminação na montanha é igual a Hamurábi,Minos e Moisés, que também contemplaram Deusem cumes de montanhas; o fogo no monteSabalan evoca o fogo e a fumaça que envolveramo monte Sinai quando Moisés recebeu os dezmandamentos de Jeová. Sem dúvida, o fogo era aradiação de uma astronave; esses profetas foram

instruídos por astronautas.Em sua casa Zoroastro tinha visões celestiais emantinha conversas com arcanjos, que deviam sermestres do espaço. É significativo que eleescolhesse como emblema divino de Ahura-Mazdao disco alado de Assur, o deus da Assíria, que é

proeminentemente estilizado nas famosasesculturas rupestres de Dario em Behistun. Asdoutrinas de Zoroastro foram escritas no Zend- Avesta e espalharam-se para os países vizinhos eaté mesmo na Índia. A adoração do fogo éprovavelmente uma forma do antigo culto solar,que se diz ser a religião da gente espacial. Ahura-

Mazda (Ormuzde), senhor do céu, comandava assete amshaspends, hostes celestes, em conflitocósmico contra Angra Manyu (Arimã) e seus

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demônios da escuridão. Essa guerra eterna entreos deuses da luz e os senhores do mal compara-seà luta entre Horo e Set, e pode ser uma alegoriadaquela guerra real no céu entre astronautas, tão

vividamente descrita nos clássicos hindus,chineses e gregos. Dizem que Zoroastro subiu ao"céu" para receber as instruções de "Deus".Pensamos em Enoc, Elias, Rômulo, mesmo emAdamski... Durante uma guerra santa Zoroastroestava ajoelhado junto do fogo sagrado, quandoum soldado turaniano o apunhalou nas costas. Trezentos anos mais tarde Alexandre, o Grande,desejando estabelecer a religião da Grécia,dissolveu a organização sacerdotal zoroastriana,destruiu os templos e queimou o Avesta. Séculosdepois, os persas e os parses restauraram asdoutrinas de Zoroastro, mas grande parte do

 Avesta tinha-se perdido. Uma forma modificada dezoroastrianismo adorava Mitra, chefe dos seteamshaspends, identificado com o deus do Solassírio, Sámas; no Ocidente ele era visto comoÁtis, Baco e Apolo. Mitra em persa significa "sol" e"amigo", simbolizando o deus do amor, o Cristo

pagão. A adoração de Mitra foi difundida pelaslegiões romanas através do mundo mediterrâneo erivalizou com o cristianismo, que ameaçoueclipsar.Assim como Jeová aparecia aos reis de Israel,assim Ahura-Mazda se materializava diante dosreis aquemênidas da Pérsia. Referências em Tito

Lívio e Plutarco sugerem que por volta de 500 a.C.astronautas desembarcaram no Oriente Médio, e o

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cultivo do trigo sugere comunicação aérea entre aBabilônia e a América.Em 610 a.C. um cameleiro de meia-idade dasmontanhas próximas de Meca, Maomé, meditava

sobre a maldade dos árabes, quando lhe apareceuo "anjo" Gabriel e lhe mostrou uma tabuinha deouro e lhe pediu que a lesse. Essa revelação do"céu" inspirou o Islã. Mais tarde, Gabrielacompanhou o profeta em sua viagem aos setecéus, como Enoc — e (ousaremos dizer Adamski?)Hamurábi, Minos, Moisés, Zoroastro, Maomé, todosse comunicaram com celestiais em montanhas!Que dizer?

Capítulo QuinzeASTRONAUTAS NA BABILÔNIA BÍBLICA

Nosso estudo da Babilônia e da brilhante culturado Oriente Médio através de dois mil anos antesde Cristo, revelada naquelas belas epopéias dastabuinhas cuneiformes da grande biblioteca deAssurbanípal, em Nínive, e nas maravilhosasdescobertas dos arqueólogos, permite-nos agora

ver o Velho Testamento sob uma perspectivarazoável, sem o ilógico temor religioso que faziaver as Escrituras como divinamente verdadeiras.Até há cem anos tudo o que se sabia sobre oantigo Egito, Babilônia e Pérsia eram lendas vagas,relatadas por escritores gregos e romanos,histórias de viajantes como Heródoto edesconcertantes alusões na Bíblia. Das histórias deManeton, Beroso e Sanchoniathon restavam

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apenas alguns fragmentos. Por vinte séculos oshieróglifos e a escrita cuneiforme guardaram seussegredos; grandes cidades jaziam sepultadas naareia; São Paulo, os Padres da Igreja e gerações de

eruditos souberam pouco sobre as civilizações daantiguidade; o passado era um vazio sem nome; opaganismo era desprezado como idolatriadiabólica, a ciência era amaldiçoada comofeitiçaria, a Terra era o centro do universo, a únicapreocupação de Deus.A civilização da Babilônia, as revelações dospergaminhos do mar Morto e a consciência devisitações de extraterrestres no passado reclamamuma completa reavaliação dos acontecimentosnarrados nas Escrituras, com uma possíveltransformação na interpretação religiosa de toda ahistória bíblica, que revolucionaria a nossa concep-

ção fundamental de judaísmo e cristianismo; masa nossa geração ainda não está preparada paraesse novo conhecimento e permanece imersa nasbolorentas doutrinas do passado. Embora sepudessem fazer muitas perguntas importantes,nossas referências ao Velho Testamento na pre-

sente obra devem restringir-se inteiramente aincidentes que sugiram manifestaçõesextraterrestres na Babilônia.Grande parte do Genesis agora parece ter sido in-fluenciada pelas epopéias sumerianas; é muitodifícil determinar quais as passagens que sãooriginais, especialmente quando as tradições

semíticas, que se diz terem sido compiladas porMoisés, para inspiração dos filhos de Israel nodeserto, foram mais tarde revistas por Esdras

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durante o cativeiro e, subseqüentemente, pelosrabinos judeus antes de finalmente chegarem aum acordo. Os eruditos afirmam que há provascontidas no texto bíblico que indicam pelo menos

quatro fontes distintas. Revelações recentes dospergaminhos do mar Morto mostram muitasdiscrepâncias pequenas, mas importantes nasEscrituras; outras poderão ser encontradas embreve.O jardim do éden tem sido situado por váriasautoridades em muitas partes da Terra, até emMarte; a crença convencional aceita vagamentealgum lugar na velha Babilônia. O "Senhor" queexpulsou Adão e Eva não foi o Criador de todo ouniverso onde nos movemos e temos o nosso ser,mas o deus tribal Jeová, possivelmente coman-dante duma frota venusiana especial, pois era

acompanhado de querubins, que são geralmenterepresentados como criaturas com corpo de leão,rosto humano e grandes asas, símbolos egípcios ebabilônios dos astronautas. Adão e Eva poderãorepresentar os primitivos atlantes; a expulsão doéden poderá ser uma reminiscência fragmentária

da guerra com os suseranos do espaço, seguida dacatástrofe cósmica que mudou o clima e tornou avida árdua.Enoc "andou com Deus" e foi trasladado para océu em um remoinho (astronave?); seu filhoMatusalém gerou Lamec, que, de acordo com oGenesis apócrifo contido nos "pergaminhos do mar

Morto, recentemente descobertos, suspeitou antesdo nascimento de Noé que sua mulher se tinhaconsorciado com os anjos que desceram aos céus

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e casaram com as filhas dos homens. A negativaenfática da mulher não o convenceu.

Vede, eu pensei então dentro do meu coração que

a concepção foi (devida) aos vigias e aos sagra-dos... e aos gigantes... e meu coração ficou per-turbado dentro de mim por causa dessa criança...Bathenosh, minha mulher, falou-me dizendo... Juro-te pelo sagrado grande, o rei de (o céu), queesta semente foi plantada por ti... e por nenhumestranho, ou vigia, ou filho do céu.

Os pergaminhos do mar Morto mencionamclaramente vigias e sagrados descendo do céu,referindo-se certamente a astronautas do céu!A história bíblica do dilúvio pode ser uma versãoda epopéia de Gilgamés mais antiga; ambos, Ut-

napistim e Noé, foram avisados por um deus,possivelmente um espaçonauta, que previu acatástrofe que ameaçava a Terra.Os primeiros capítulos do Genesis parece que des-crevem acontecimentos ocorridos na Babilôniadurante o terceiro e quarto milênios a.C. Os filhos

de Deus (astronautas) uniram-se às filhas doshomens, que lhes deram filhos, os quais seacredita serem os gigantes, cujas blasfêmiascausaram a sua destruição no dilúvio. Avisado pelo"Senhor", Noé salvou sua família e vários animais,que permitiram à humanidade reconstruir acivilização. Gerações mais tarde, na terra de Sinar,

em volta da Babilônia, no Iraque moderno, oshomens rebelaram-se contra os deuses(astronautas) e construíram uma Torre de Babel

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para assaltar o próprio céu: o "Senhor" desceu,destruiu a torre e espalhou os sobreviventes portoda a Terra, para tão longe que seussobreviventes desenvolveram novas línguas. Essa

história confusa é provavelmente alguma memóriaracial da guerra entre os astronautas e osgigantes, mencionada nas lendas da maioria dospovos antigos através do mundo. Mais tarde a Torre de Babel tornou-se um nome popular para omaior templo de Marduc, cujo topo continha umquarto com um leito grande e elegante e umamesa de ouro, um santuário onde ninguém podiaentrar a não ser as mulheres babilônias escolhidaspelo "deus". Seria a noiva reservada para umastronauta?Abraão nasceu em Ur, em cerca de 2.000 a.C., naIdade de Bronze média, dois ou três séculos depois

da Rainha Subud, cujo túmulo magníficodesenterrado por Sir Leonard Woolley revelou jóiassoberbas, ornamentos de ouro delicados eapetrechos duma excelência artística que sugeremum requinte surpreendente. Ur, porto principal deSúmer, era uma metrópole do Oriente Médio que

negociava com o Egito e a índia, o marMediterrâneo e o mar Negro, trocandomercadorias variadas e todas as férteis filosofiasda época. A religião sumeriana, com sua pitorescaliteratura, que sugere convívio com celestiais doalto, regia a vida diária dos homens; os magos jáestudavam as estrelas. O Talmude diz que na noite

do nascimento de Abraão os mágicos do ReiNemrod viram uma estrela brilhante subir no céudiante deles, no leste, e com espanto viram a

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estrela engolir ou consumir quatro estrelas vindasdos quatro quadrantes do céu — o que nos sugereuma nave-base recebendo em seu bojo quatronaves de reconhecimento. Criado numa sociedade

tão cosmopolita, Abraão, sem dúvida, adquiriugrande cultura e se familiarizou com todo opensamento e tradições político-religiosasdaqueles tempos fascinantes. A breve narrativabíblica da migração de Abraão para o Egito, depoispara a Palestina, acumulando grande prestígio eriqueza, chegando mesmo a fazer guerra ao rei daBabilônia, mostra uma estatura mentalcomparável às nossas personalidades mundiais daatualidade.Lançando luz, com fantástica erudição, noextraterrestrealismo no mundo semítico antigo, osábio Ibn Ahron  deduz, do Zoar, do Sefer Sefirá e

do Sefer Ietsirá, que Abraão era guiado por umespaçonauta arrogante chamado I'hova, queexercia poderes ditatoriais e destruidores. I'hovafoi erroneamente interpretado pelo Ocidente comoo Deus único, o rei dos reis, quando de fato osprimeiros israelitas compreenderam que era

apenas um dos muitos eloins ou astronautas. Issoera bem sabido dos caldeus, que observavam osvôos do "Poder-e-Glória", as astronaves, de seusaltos ziggurats.O "Senhor" do Genesis que falou a Abraão à portade sua tenda, acompanhado por dois anjos, que oguiou à prosperidade e à vitória, que curou Sara,

sua esposa, da esterilidade e prometeu tomar seusdescendentes uma grande nação, era sem dúvidasemelhante, talvez, à mesma figura alada, ou

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astronauta, conhecida dos babilônios como Sámas,que mais ou menos pela mesma época deu astabuinhas da lei ao Rei Hamurábi. O Talmudeconta que Abraão foi capturado por Nemrod, que o

condenou a morrer na fogueira; mas a lenha nãoardia e os sacerdotes juraram que um anjo(astronauta?) estava voando em volta, apagando ofogo. Por vingança, Abraão invocou uma imensanuvem de mosquitos, que cobriu o céu e devorouos soldados de Nemrod até os ossos. As nuvens deHiroxima! O Maabárata e o Shoo-King sugeremque seres espaciais andaram ativos na Índia e naChina durante o segundo e terceiro milênios. Seassim foi, não é provável que esses homens doscéus desembarcassem no Oriente Médio einfluenciassem grandes personalidades públicaspossuidoras de sensibilidade oculta como Abraão?

Seria o "Senhor" de Abraão o mesmo "homemdivino" que, de acordo com o Sei-to-ki japonês,desceu sob um sândalo, na Coréia, por volta de2.000 a.C.? Teria relação com o "Senhor" que foicaçar com o Imperador Ono-hatsuse-Waka-Taka,na velha Yamato, em 460 d.C., tão jovialmente

descrito no Nihongi?No século VII a.C., a Palestina, um infeliz Estado-tampão entre o Egito e a Babilônia, foi dilaceradadum lado e do outro por essas duas potências emsua rivalidade imperialista. Depois da derrota dofaraó Necao, em Carquemis, em 605 a.C., osegípcios retiraram-se, deixando a Judéia aos

"babilônios. Em 597 a.C., a facção pró-Egito entreos judeus rebelou-se, e o próprio Nabucodonosorcomandou seus exércitos para o assalto a

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  Jerusalém. Saqueou o palácio e o templo edeportou Joaquim e um certo número de judeusimportantes para a Babilônia. Esse "exílio" pareceter sido um tanto exagerado; o número de cativos

 judeus foi pequeno, comparável aos trabalhadoresestrangeiros que Hitler levou à força para aAlemanha nazista, embora seu tratamento fossemuito melhor. O próprio Jeremias admitiu que avida sob Nabucodonosor estava longe de seropressiva. Os judeus gozavam dum padrão de vidamais alto do que em Jerusalém; muitosprosperaram e tornaram-se cidadãos da Babilônia.Entre os "exilados", numa colônia de Tel Abibperto de Nipur, junto do Chebar, um canalimportante do sistema de irrigação do Eufrates,vivia um jovem sacerdote chamado Ezequiel,casado, altamente sensível, cuja mente exaltada e

poética se revoltou com as idolatrias que ocercavam. Com ardente zelo procurou converteros judeus aos ideais religiosos dos patriarcas eprofetizou a destruição de Jerusalém a não ser queo povo voltasse para Deus. Uma personalidadeassim intuitiva, estranhamente afim do nosso

George Adamski, certamente chamaria a atençãoda gente espacial que observava os destinos da Terra.Em 593 a.C. Ezequiel estava sentado junto ao rioChebar quando "os céus se abriram" e elecontemplou uma estranha e maravilhosamanifestação do "Senhor", completamente fora da

sua experiência e compreensão, que descreveuem linguagem fantasiosa, os únicos termos apro-

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priados que conhecia, tão inadequados como seShakespeare tivesse de explicar um sputnik.

Olhei, e eis que vinha do norte um vento tem-

pestuoso, uma grande nuvem com um fogo queemitia de contínuo labaredas, e à roda dela umresplendor, e do meio dele, isto é, do meio dofogo, saía um como brilho de âmbar. Do meiodessa nuvem também saía a semelhança dequatro criaturas viventes. Esta era a aparênciadelas, e nelas havia a semelhança de homem... e asua aparência era como ardentes brasas de fogo,como a de labaredas. O fogo movia-se entre ascriaturas viventes; o fogo resplandecia, e do fogosaíam relâmpagos. .. Ora, quando eu estavaolhando para as criaturas viventes, eis uma rodasobre a terra junto a cada uma das criaturas

viventes, aos seus quatro lados... A aparência dasrodas e a obra delas era como o brilho de berílio, eera uma só semelhança a dos quatro; a suaaparência e a sua obra era como se estivera umaroda no meio de outra roda... Quanto às suaspinas, eram altas e formidáveis; e as pinas das

quatro eram cheias de olhos ao redor... Para ondeo espírito havia de ir, iam elas; e as rodaselevavam-se ao lado delas. Por cima das cabeçasdas criaturas viventes havia a semelhança dofirmamento, como o brilho do cristal terrível,estendido por cima, sobre as suas cabeças...Quando elas iam, eu ouvia o ruído de suas grandes

asas, como o ruído de grandes águas, como a vozdo Todo-Poderoso, o ruído do tumulto como o

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ruído dum exército; quando paravam, abaixavamas suas asas... (Ezequiel, 1.)

Ezequiel, como seus tradutores do aramaico,

carecia de conhecimento técnico; contudo, apesarde suas limitações, deu-nos uma descriçãomaravilhosa de uma astronave e seus ocupantes,que os estudiosos de ufos imediatamentereconhecem e que não foi excedida até o famosoencontro de Adamski com Orthon no disco voadorde Vênus. Gerações de autoridades em Bíblia têmficado confusas com a "visão", olhando-a comofantasia simbólica ou até pondo em dúvida asanidade mental de Ezequiel, exatamente como osnossos cientistas desprezam as descriçõesdetalhadas das astronaves feitas por Adamski.Interpretando as palavras de Ezequiel em termos

modernos, parece que o disco veio do norte; comoacentuam os chineses, os egípcios e osobservadores atuais, os ufos aparentementechegam à Terra passando pelas aberturasexistentes nos cinturões de Van Allen, no setor dopólo Norte. Os quatro tripulantes usavam trajes

espaciais e capacetes como Oannes, o visitanteceleste da Babilônia descrito por Beroso.Um ano depois o "Senhor" apareceu de novo aEzequiel:

Então olhei, e eis uma figura com a aparência dofogo. Desde a aparência dos seus lombos e daí 

para baixo, havia fogo; e desde os seus lombos edaí para cima, como a aparência do resplendor,como o brilho de âmbar. Estendeu a forma duma

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mão e tomou-me por uma trança da minhacabeça; o espírito me levantou entre a Terra e océu, e nas visões de Deus me levou a Jerusalém, àentrada da porta do átrio interior que olha para o

norte. (Ezequiel, 8, 2-3.)

Em palavras assim poderia um camponês dasremotas florestas do Vietnam descrever umaviagem aérea num Boeing americano até acivilização em Saigon.No capítulo 10 Ezequiel amplia sua descriçãoanterior do disco e seus tripulantes, que "elechama querubins, os mesmos seres humanosalados representados em baixos-relevos pelosassírios, e descreve sua conversa com o "Senhor"relativamente ao futuro, lembrando a discussão deAdamski com o comandante venusiano durante

sua viagem numa astronave. Ao que parece, odisco desembarcou Ezequiel em Jerusalém, ondeele ficou por alguns dias explorando a depravaçãoda cidade, e depois devolveu-o à sua casa junto aoChebar. Com ardente eloqüência Ezequiel exortouseus compatriotas a adorarem o "Senhor" e

pronunciou vívidas profecias sobre futuras guerrasmundiais, depois do que os judeus redimidosgozariam a glória de Deus.Uma narrativa pouco conhecida, mas notável, nocapítulo 27, cita a descrição feita pelo "Senhor"dos portos e do comércio do Mediterrâneo e doOriente Médio, de Társis à Arábia, de Tiro à Pérsia,

como se o vasto cenário fosse visto de umaastronave.

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Em 538 a.C. outro jovem idealista judeu, Daniel,estava sentado à margem do Tigre, uns cinqüentaanos apenas antes de o profeta Ezequiel estarsentado à beira do rio Chebar, quando também

teve uma visão maravilhosa.

No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando euao lado do grande rio que é Hiddekel (Tigre),levantei os meus olhos e olhei, e eis um homemvestido de linho e cingido pelos lombos com umcinto de ouro de Ufás; também o seu corpo eracomo o berílio e seu rosto como a aparência derelâmpago, e os seus olhos como lâmpadas defogo e os seus braços e os seus pés de corsemelhante a cobre polido, e o som de suaspalavras como o som duma multidão. (Daniel, 10,4-6.)

Quase as mesmas palavras que as de Ezequiel, se-melhantes mesmo à descrição de Orthon de Vênuspor Adamski.O celestial confortou Daniel com uma breveprofecia sobre o turbulento futuro do Oriente

Médio durante os quatro séculos seguintes econcluiu com uma alusão a um apocalipse e umaressurreição, que lembra as advertências deEzequiel e as premonições de Adamski atuais.Daniel era justamente o homem talhado paraatrair gente espacial, lembrando muito emtemperamento os nossos próprios filósofos da

"nova era" que alegam terem contato comastronautas. Foi criado no meio do séquito do Rei  Joaquim, exilado, tendo, assim, acesso a toda a

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sabedoria dos judeus e dos babilônios; eravegetariano, bebia água em vez de vinho,entendia de visões e de sonhos. Nabucodonosor,depois de examiná-lo, declarou-o "melhor que

todos os mágicos e astrólogos que havia em seusreinos", um tributo surpreendente naquela terra demagos.Repousa inquieta a cabeça que usa uma coroa!Nabucodonosor era profundamente perturbado porsonhos, o que não é muito de surpreender nummonarca que estava destinado a comer erva comoum animal nos campos. Os famosos caldeusficaram sem saber o que responder, mas arevelação magistral de Daniel impressionou o rei,que imediatamente nomeou o jovem judeugovernador de toda a província da Babilônia, umanotável semelhança com a promoção de José,

aquele outro intérprete de sonhos reais, eimprudentemente talvez nomeou-o governadordos sábios. Os amigos de Daniel, Sidrac, Mesac eAbdénago, foram elevados a altos postos noserviço público da Babilônia. Nabucodonosor,possivelmente inspirado astuciosamente pelos

sobreditos sábios ansiosos por humilhar os judeusque os suplantavam, fez uma grande imagem deouro e ordenou a todos os seus súditos, altos ehumildes, que se prostrassem por terra e aadorassem, ou seriam jogados dentro dumafornalha ardente. Sidrac, Mesac e Abdênagonobremente se recusaram a inclinar-se diante do

ídolo, e Nabucodonosor furioso ordenou que ostrês fossem amarrados e lançados na fornalhasuperaquecida sete vezes. Os observadores

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ficaram espantados de ver os três mártiresandarem ilesos pelo meio do fogo, acompanhadosdum quarto "homem" como o "filho de Deus"!Lembramo-nos de Abraão salvo de ser queimado

na fogueira por um "anjo" ou "astronauta".Nabucodonosor ficou tão impressionado com opoder demonstrável do "Deus" dos judeus, queimediatamente promoveu Sidrac, Mesac eAbdénago "na província da Babilônia". Danielguarda silêncio sobre sua própria atitude para coma imagem de ouro; mas reteve seu posto comoastrólogo-chefe durante o reinado de Baltasar,regente do Rei Nabonide.Baltasar deu uma grande festa com extravagânciaoriental que degenerou numa orgia de ébrios, e orei e sua corte passaram a zombar do Deus dos  judeus, bebendo vinho pelos vasos de ouro

sagrados saqueados do templo. De repente aalgazarra silenciou.

Na mesma hora saíram os dedos duma mão dehomem e escreveram defronte do candeeiro nacaiadura da parede do palácio real. O rei via a

parte da mão que escrevia. (Daniel, 5, 5.)Baltasar, aterrado, mandou chamar todos os seusastrólogos e adivinhos para que interpretassem amisteriosa escritura da parede. Todos os sábiosficaram confusos, e então a rainha mandouchamar Daniel. O jovem profeta olhou a orgia em

volta, examinou as palavras fatídicas e leu "mene,mene, tequel, ufarasim".

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MENE: Deus contou o teu reino e o acabou. T EQUEL:pesado na balança e achado em falta. PERES: estádividido o teu reino e entregue aos medos e aospersas. Naquela noite foi morto Baltasar, rei

caldaico. Dario, o Medo, recebeu o reino. (Daniel,5, 26-28, 30-31.)

Essa dramática história duma mão fantasmaescrevendo palavras flamejantes de aviso naparede do palácio, anunciando a morte de Baltasare a queda da poderosa Babilônia, emocionousessenta gerações como uma milagrosa revelaçãodo poder do "Senhor". Na nossa era da eletrônicanós televisionamos cenas da Lua para a nossalareira. Qualquer nave espacial por cima daBabilônia podia projetar aquelas palavras fatais naparede do palácio de Baltasar; os nossos céticos

críticos de TV certamente concordarão em que aprodução poderia ser muito melhorada.A Bíblia erra ao declarar que Dario conquistou aBabilônia. Historicamente foi Ciro, que Darioseguiu vinte anos mais tarde. Ciro ocupou a cidadesem derramamento de sangue, fez-se notar por

sua clemência com os povos subjugados eautorizou os judeus cativos a voltarem a Jerusalémpara reconstruírem o Templo. Um cilindrocuneiforme registra que ele foi recebido comolibertador da tirania de Nabonide e Baltasar, esugere a revelação surpreendente, e, entretanto,plausível, de que Jeová e Marduc (Merodaque)

eram um e o mesmo "deus", possivelmente um serdo espaço que estabeleceu contato com Ciro, umdos soberanos mais esclarecidos do mundo antigo,

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cujo nascimento, como o de Moisés, foi envolto emmistério.O livro de Daniel declara que Dario preferiu Danielaos presidentes e príncipes, prova do prestígio do

  jovem judeu. Naturalmente, os rivais invejososconspiraram contra ele e persuadiram o rei adecretar que qualquer homem que fizesse umapetição a Deus e não ao rei seria lançado numacova de leões. Como era de esperar, Danieldesprezou a ordem e foi lançado na cova dosleões. O rei ficou profundamente angustiado, masas leis dos medos e dos persas não podiam sermodificadas. Na manhã seguinte ele correu à covados leões e com sincera alegria encontrou Danielileso.

Logo disse Daniel ao rei: Ó rei, vive eternamente.

O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou as bocasaos leões; eles não me fizeram mal algum. (Daniel,6, 21-22.)

Poderia um astronauta ter encantado os leõesfamintos para que não devorassem Daniel? Os

famosos seres humanos alados" representados porAssurnasirabal III e Salmanasar II, os discos solaresalados nas esculturas de Dario em Behistun, tudosugere que os babilônios aceitavam a intervençãode homens do céu.Muitos sábios comentadores ficam intrigados como livro de Daniel. Sua conclusão mais unânime é

de que essa obra apocalíptica foi na realidadecomposta por volta de 166 a.C. para consolar os  judeus em seus terríveis sofrimentos durante a

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perseguição de Antíoco Epifanes, no períodoimediatamente anterior à revolta dos Macabeus.Sem dúvida, os primitivos compiladores da Bíbliaaceitaram a história de Daniel como verdadeira.

Em 670 a.C. o exército de Senaqueribe foi des-truído em Pelúsio, possivelmente por uma bombanuclear; os japoneses afirmaram que em 660 a.C.os "deuses" assistiram o Imperador Jimmu naconquista da vitória; os romanos juravam que em498 a.C. Castor e Pólux apareceram na batalha dolago Regillus; os atenienses acreditavam que em490 a.C. seres imortais se materializaram paraajudá-los em Maratona; se assim foi, durante omesmo período astronautas devem terdesembarcado para inspirar Ezequiel e Daniel naBabilônia.O livro de Daniel será "ficção científica" ou anteci-

pação de Flying saucers have landed, de Adamski?Os persas, que mais tarde assumiram o manto daBabilônia imperial, durante séculos contaramhistórias maravilhosas de heróis e lindas donzelasque atravessavam os céus em tapetes mágicos, osquais bem podiam ser reminiscências raciais das

astronaves.A fascinante história da Babilônia desde aquelestempos antigos de Oannes com seus deusesviolentos e reis dinâmicos, seus magos e profetas,desenrola um vistoso panorama de uma brilhantee inquieta civilização observada por espaçonautas.

Capítulo DezesseisDEUSES OU ASTRONAUTAS?

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A fascinante história do antigo Oriente funde-secom a nossa compreensão moderna do universohabitado e o nosso desenvolvimento das viagens

espaciais em uma maravilhosa e surpreendenterevelação que dá novo sentido ao destino dohomem. Enquanto nos maravilhamos com ufosque hoje povoam os nossos céus e contestamosesses "contatos" com seres de outros mundos,sentimos que tudo isso já aconteceu antes. Osmitos e a literatura do antigo Oriente explicam osdeuses e seres celestiais das estrelas que aquipousaram na antiguidade e ensinaram civilização à Terra como nós mesmos tencionamos fazer emMarte. O passado, o presente e o futuro parecemfundir-se em um panorama estimulante einspirador que dissipa as aflições do nosso mundo

torturado e dá novo propósito à vida.Das mitologias e crónicas da Índia, do Tibete, daChina, do Japão, do Egito e da Babilónia, vistas àluz do nosso novo conhecimento, emerge umahistória clara, coerente, que cobre todo o Orienteantigo. Todas as tradições falam de super-homens

dos céus, dinastias divinas governando a nossa Terra numa idade de ouro, guerra nos céus levadaa efeito com armas fantásticas, cataclismosmundiais, barbárie, depois a reconstrução dacivilização com a orientação de astronautasadorados como deuses. O mito torna-se ciência, asvelhas fábulas sujeitam-se à prova empírica; assim

como um químico pode predizer as propriedadesdum elemento que ainda terá de isolar, nóspodemos sintetizar as histórias antigas dos países

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que ainda temos de estudar e fabricar suasmitologias pelo método científico, certos de que aslendas corroborarão o nosso plano.À medida que a nossa pesquisa mergulha mais

fundo nos poucos documentos de que dispomos,ressuscitamos em cada país uma multidãorutilante de reis e rainhas, heróis e sábios,patriarcas e sacerdotes, homens e mulheres,exatamente tão humanos como nós, desfilandopelos corredores poeirentos do tempo e parandopara representarem o papel que lhes foi destinadoneste palco terreno, sob os olhos dos imortais doespaço. Maravilhamo-nos com a fabulosa Índia,onde deuses e mortais se misturavam no amor ena guerra em exótica rivalidade; o Tibete ocultotantaliza-nos com mistérios e magia; a velha Chinaencanta-nos com guerras nos céus em fantasias

que suplantam, a ficção científica. Nas ilhas do  Japão deusas temperamentais e imperadoresexcêntricos confundem-se de algum modo com oMikado de Gilbert e Sullivan, e nós confundimos osastronautas com aquele outro viandante, o me-nestrel Nanki-Poo, e nos perguntamos se os

monarcas marcianos terão como seu sublimeobjetivo tornar o castigo apropriado ao crime.Como previmos, o padrão familiar de deuses ouastronautas encontra-se no Egito e na Babilônia; aterra do Nilo perde um pouco da sua magia e até agrandiosa Babilônia parece uma imitação daenjoiada Índia; o Velho Testamento mesmo parece

leitura rotineira em comparação com o brilhanteRamáiana e a sublimidade dos Upanixades. Estesbrilhantes aspectos da antiguidade, quando os

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deuses se misturavam com os homéns na Terra,eclipsam os vagos quadros de visitantes do espaçoque se pintam atualmente.Excluindo deste nosso estudo o antigo Ocidente,

cujos clássicos cantam os deuses do céu naGrécia, na Escandinávia, na Grã-Bretanha e nasAméricas e apoiam a nossa tese dosextraterrestres, podemos verificar a seqüência dereis divinos, guerras e catástrofes em terras quecarecem de literatura do passado. A nossaconclusão de que os celestiais intervieram nocontinente da Ásia e devem ter influenciado raçasprimitivas em todo o Oriente parece provada semsombra de dúvida; podemos predizer suas lendasantes de as lermos: os nomes podem diferir, mas asubstância é a mesma.Os aborígines da Austrália falam dum "tempo de

sonho", uma era idílica no passado, suas pinturasrupestres têm semelhança com os afrescos de Tassilli no Saara e com os petróglifos dos Andes.Os polinésios de Malekula lembram-se de"mulheres aladas" que desceram do céu para lhesdarem ajuda, e depois partiram de novo como

vieram; é curioso saber que a palavra polinésiapara designar o Sol é "Rá", evocando toda amaravilha do antigo Egito. As estátuas gigantescase a escritura indecifrada da ilha de Páscoa sãomistérios para nós, e as explicações plausíveis dossábios não nos convencem. Os nativos das ilhasCarolinas em seus textos haidas descrevem seres

maravilhosos em máquinas voadoras, com formade discos, que desceram à Terra e ensinaram seusantepassados há séculos; em muitas ilhas de todo

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o Pacífico contam-se histórias de Kon-Tiki, umherói tutelar de pele branca identificado com o Solou a Lua. Os havaianos usam a palavra akuwalelapara designar "querubins voadores", alguma

memória racial dos barcos solares mencionadosnos anais do Egito antigo. Os bosquímanosafricanos papagueiam ingenuamente sobre deusesdo céu; Livingstonne encontrou a história da Torrede Babel perto do lago Ngami e uma tradiçãosemelhante existe na Mongólia. Os esquimósdizem que seus antepassados foram transportadospor grandes aves brancas de terras devastadaspela inundação e falam de seres com rostosbrilhantes enviados das estrelas; os xamãs daSibéria ensinam sobre homens que precederam anossa raça atual que possuíam saber ilimitado eameaçaram rebelar-se contra o Grande Espírito

Chefe, ressonância da Atlântida das estâncias deDzyan; as raças circumpolares cultuam o urso,relacionando-o com a Estrela do Norte, que paraos antigos e para os observadores atuais coincidecom o roteiro de vôo das naves espaciais; o ursorepresentaria a memória primitiva de seres

extraterrestres que usavam trajes espaciais? Ofolclore do Vietnam diz que seus primeiros reisvieram do céu; os adeptos acreditam que as areiasdo deserto de Góbi encobrem uma civilizaçãofantástica enterrada há muito tempo.Abandonadas na floresta do Camboja as poderosasruínas de Angkor Vat têm templos e torres de mais

de trinta metros de altura e rivalizam com agrandeza da Babilônia; como o grande templo bu-dista de Borobodura em Java, as impressionantes

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esculturas das paredes incluem deuses com asas,e há estranhas representações do "homem-peixe"Oannes, o mestre dos babilônios, um ser vindo doespaço. A parte mais antiga de Angkor Vat pode

datar da mais remota antiguidade; muitas figurasevocam monumentos egípcios e tabuinhasassírias; algumas imagens lembram Poseidon eVulcano, os cabiros, adorados há muito tempo noMediterrâneo. A fundação do templo foi atribuídaao "Príncipe Roma"; possivelmente "Rama" doRamáiana, mas a tradição cambojana diz que ofundador de Angkor Vat veio de "Roma", naextremidade ocidental do mundo, apresentandoum mistério fascinante. Os khmers,aparentemente uma raça indo-européialingiiisticamente aparentada com a Polinésia,atingiram uma civilização notável e opulenta;

dizia-se que seus sacerdotes haviam acumuladograndes bibliotecas, cuja literatura devia rivalizarcom as epopéias sânscritas da Índia.Hoje em dia tendemos a diminuir o passado egabar-nos da nossa era como o auge da culturahumana, apesar das nossas flagrantes e

lamentáveis deficiências. Não há dúvida de que ohomem comum do Ocidente vive maisprincipescamente do que muitos reis há séculosatrás e goza de maravilhas do gênio que teriamassombrado os mágicos antigos, mas a literaturados povos orientais mostra que os antigos algumasvezes nos suplantaram justamente nas coisas de

que nos orgulhamos. Os indianos cantam sobreastronaves mais rápidas do que a luz e mísseismais violentos do que as bombas de hidrogênio;

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seus textos sânscritos descrevem aviõesaparentemente munidos de radar e câmara; omaravilhoso Maabarata rivaliza com a Ilíada, aOdisséia, a Eneida, as peças de Shakespeare e a

maioria da ficção moderna todas juntas. Ostibetanos, em sua maneira oculta, eram capazesde invocar tempestades de granizo contra seusadversários e de se confundirem até a si mesmosmaterializando formas de pensamento; oschineses discorrem sobre dragões voadores, raioslaser, pílulas antigravitacionais e hibernaçãohumana com um encanto oriental que confunde osnossos cientistas espaciais. As religiões e filosofiasdo Oriente destilavam uma sublimidade depensamento raramente àtingida no Ocidente; omaravilhoso sistema indiano da ioga, a gnani iogada sabedoria, a raja ioga da mente, a hatha ioga

do corpo, a bhakti ioga do amor, a karma ioga dotrabalho desenvolveram há milênios umadisciplina que mistura o misticismo com a vidadiária, mostrando a relação do homem com ouniverso, o homem encarnando sempre para cimaaté a perfeição, até a união com Deus. Esse

ensinamento supremo e benéfico que agora estáexercendo uma influência cada vez maior no nossomundo ocidental deve ter resultado de civilizaçõeshá muito desaparecidas ou ter sido ensinado à Terra por astronautas. O fascinante mapa de Piri-Reis mostra a América pré-colombiana e a linha dacosta antártica, cartografia de vasta antiguidade.

Até mesmo as histórias familiares da nossa Bíbliarevelam novas maravilhas. A visão de Ezequielagora parece ter sido uma nave espacial. A estada

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de Jonas na barriga duma baleia torna-se umaviagem num submarino, provavelmente uma naveespacial que mergulhou no mar. O passado estárepleto de maravilhas, mesmo para os nossos

olhos modernos cansados de milagres.Cientistas de gênio transformaram a nossa Terra,cumulando-nos de bênçãos nunca antesconhecidas, mas que aproveitará a um homemganhar o mundo se perder a alma? Estes tristestempos sugerem que a nossa civilização perdeuaquele dom divino de maravilhar-se, a única coisaque pode inspirar a humanidade em suaperegrinação cósmica.A oposição aos astronautas, tirando o natural ego-centrismo do homem e seu medo dodesconhecido, provém dos astrônomos, homenssinceros, cuja avaliação do céu os levou a

condicionarem as pessoas à idéia de que a Terra éa única habitação da vida. Ultimamente, persua-didos pelos progressos da biologia, os astrônomosem sua maioria voltaram atrás em suas crençasantigas e proclamam, infelizmente para ouvidosmoucos, que deve abundar vida através do

universo, exceto nos outros planetas do nossosistema solar. Se os mundos vizinhos permanecemdesabitados, então os astronautas devem seoriginar em planetas ao redor das estrelas; comoas estrelas estão a anos-luz de distância, talviagem levaria décadas e até séculos. Porconseguinte, os astronautas não poderiam vir até

nós, e por isso as histórias de seres celestiais quevisitaram a Terra no passado ou no presente

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simplesmente não podem ser verdadeiras. Essalógica tão lúcida oculta a piada do século.Os astrônomos, mesmerizados por seus própriosinstrumentos, juram que o espectroscópio mostra

não existir oxigénio nem água em Marte, emboraalguns rebeldes afirmem que o espectroscópiomostra oxigênio e água quase tão abundantescomo na Terra; muitos observadores, grudadosaos seus telescópios, vêem os famosos canaismarcianos, e igual número, olhando pelos mesmostelescópios, não os vêem. Não obstantedesacordos tão fundamentais que paralisariam amaioria das profissões, em qualquer questãorelativamente à vida humana, os astrônomos emgeral concordam em que Marte deve ser deserto.Fotografias telemetradas em 1965 pela sonda deMarte Mariner IV, de uma distância de dez mil

quilômetros, mostraram que Marte eraaparentemente deserto. O mundo soltou suspirosde alívio: as potências beligerantes não precisa-vam mais se preocupar com a possibilidade deserem apunhaladas pelas costas por uma invasãode Marte, enquanto se preparavam diligentemente

para fazer guerra umas às outras. O públicoprestou generosa homenagem à presciência dosastrônomos. Inexistência de vida em Marte signi-ficava inexistência de discos voadores,inexistência de astronautas, um triunfo para aciência oficial.Exultação fora de propósito! Os meteorologistas

revelam agora casualmente que milhares de fotosda Terra, tiradas pelo satélite Nimbus I, que gira aapenas seiscentos quilômetros de distância,

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mostram que não há o menor sinal de vida aqui.Os astrônomos que negam a existência decriaturas vivas em Marte e em planetas maisdistantes deviam agora proclamar ao mundo que

seus maravilhosos instrumentos também provamque não existe vida na Terra. A supressão de fatosé anticientífica; se nosso planeta é desabitado, opovo tem o direito de saber. A lógica pode deduzirainda outra razão por que a Terra nunca é visitadapor astronautas. A ciência não provouconclusivamente que nenhum de nós está aquipara recebê-los, se vierem?Os selenitas podem ter lançado da Lua uma sondada Terra para pousar no Saara; fotos telemetradasde volta ao Centro Espacial da Lua mostram que asuperfície suportaria uma astronave; os dadosfornecidos pelos instrumentos confirmam as

afirmações dos astrônomos de que a Terra équente demais para permitir a vida.A prova de que a Terra foi outrora governada porseres de outros planetas seria a descobertafundamental do nosso século XX; os testemunhosda literatura antiga podem ser confirmados sem

dúvida alguma pelos arqueólogos, que tãobrilhantemente têm ressuscitado grande parte daantiguidade perdida; esperamos que algum diauma pá desenterre algum novo pergaminho ouescultura que prove que os deuses antigos eramastronautas. A nossa cultura ocidental foi fundadaoriginalmente sobre os ensinamentos da Grécia e