58532554 pec asb materiais de moldagem aula 1

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  • SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    DIRETORIA GERAL DE ODONTOLOGIACENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS ODONTOLGICAS

    ProfProf Tutora CAP BM Mrcia AlvesTutora CAP BM Mrcia Alves

    Mdulo I:

    MATERIAIS DE MOLDAGEM

  • Este mdulo ser composto por trs aulas:Aula 1- Introduo e conceitos :

    Alginato e GessosAula 2 - Siliconas de adio e Siliconas de

    condensaoAula 3 - Polissulfetos e Politeres

  • Ao final de cada aula deste mdulo, voc dever:

    Identificar corretamente os materiais de moldagem estudados.

    Manusear os materiais de moldagem de acordo com as normas da biossegurana.

    Manipular corretamente os materiais de moldagem estudados.

  • Os materiais de moldagem so substncias usadas para criar uma impresso ou reproduo negativa dos dentes e das arcadas dentrias.

  • Moldagem Moldeira Molde Modelo

  • Moldagem:Moldagem:

    Ato de reproduzir em negativouma determinada rea

    Ato de reproduzir em negativouma determinada rea

    Conceitos

    DEFINIO:

  • Moldeira:Moldeira:

    Dispositivo que serve para acondicionar e conduzir o material de moldagem boca

    Dispositivo que serve para acondicionar e conduzir o material de moldagem boca

    Conceitos

    DEFINIO:

  • Molde:Molde:

    Cpia em negativo de uma determinada rea

    Cpia em negativo de uma determinada rea

    Conceitos

    DEFINIO:

  • Modelo:Modelo:

    Reproduo positiva da rea moldada

    Reproduo positiva da rea moldada

    Conceitos

    DEFINIO:

  • Conceitos

    Resumindo...

    Do ato de moldar...

    Voc obter o molde...

    para ento obter o modelo!

  • De estoque

    Individual

    Totaisou

    Parciais

    Metlicas

    ou

    Plsticas

    Lisas

    ou

    Perfuradas

  • TotaisTotais

    Lisa Perfurada

    ParciaisParciais

    Moldeiras de Estoque Metlicas

    Perfuradas

  • TotaisTotais

    Perfuradas

  • Total perfuradaTotal perfurada

    UnitriaUnitria

    LisaLisa

  • Classificao dos materiais de moldagem

  • Classificao dos materiais de moldagemAnelsticos Elsticos

    Gesso tipo I

    Pasta Zinco- enlica

    Godivas

    Ceras

    Aquosos:

    Hidrocolides

    No aquosos:Polissulfetos

    Politeres

    Siliconas

    Reversveis

    Irreversveis

  • HidrocolidesHidrocolides

    Irreversveis

    (Alginatos)

    Objeto de

    estudo desta aula

  • INDICAESINDICAES

    Hidrocolide Irreversvel (Alginato)

    Modelos de estudo

    Modelo de transferncia

    Modelo antagonista

    Prtese total

    Modelos que no requeiram grande preciso

  • ApresentaoApresentao

    PresaPresa

    ProporoProporo15g -- p

    40 ml de gua

    Tempo de trabalhoTempo de trabalho1 minuto

    MaterialMaterialGral (cuba) de borracha

    Medidor de p e medidor de gua

    Esptula plstica

    Hidrocolide Irreversvel

    P

    Rpida (1 a 2 minutos) ou

    Lenta (4 minutos)

  • O p deve ser vertido sobre a gua!!!

    Esptula Esptula de de

    plsticoplstico

    Manipulao contra as paredes da cuba!

    Consistncia adequada...Note, no escorre!

    Seja rigoroso na relao gua/p!

  • Desinfeco dos moldes

    Desinfeco dos Desinfeco dos moldesmoldes

    fundamental que aps a moldagem, seja realizada a desinfeco

    dos moldes antes de serem vazados com gesso, uma vez que est

    comprovada a transmisso de microrganismos para os modelos em

    gesso obtidos a partir de moldes contaminados.

  • LIMPEZA DESINFECO

    gua corrente

    Borrifar hipoclorito de sdio a 1% Armazenar em saco plstico por 10 minutos.Lavar novamente em gua corrente

    Fonte: Rotina de Procedimentos de Descontaminao das Clnicas Ministrio da Sade

    Os hidrocolides irreversveis no devem ser desinfetados atravs do mtodode imerso, visto que este provoca efeitos deletrios na superfcie da impresso.

    Evitar o contato direto do hipoclorito com moldeiras de metal em virtude do efeitocorrosivo do produto.

  • Por isso, moldes obtidos com alginato devem ser imediatamente lavados, desinfetados, vazados e colocados no umidificador at a presa total do gesso.

    Hidrocolide Irreversvel (Alginato)

    Pode sofrer : Sinrese (perda de gua)ou

    Embebio (absoro de gua)

  • Lavagem e desinfeco

    Vazamento imediato Colocar no umidificador at a presatotal do gesso.

  • Ateno: Tempo de trabalho e tempo de presa

    Dependem da: Temperatura de manipulao

    Tempo de trabalhoTempo de trabalho

    No frio!No frio!!!!!No calor!No calor!!!!!

    Tempo de trabalhoTempo de trabalho

  • Sero abordados os seguintes aspectos:

    Utilizao Classificao Indicaes

    - Relao gua/pManipulao - Espatulao

    - Fatores que influenciam a presa e a resistncia

  • UTILIZAO

    Os gessos so utilizados para confeco dos modelos aps a realizao das moldagens. So classificados por tipos, conforme sua preciso, para as diversas modalidades de trabalhos protticos.

  • Gessos OdontolgicosGessos Odontolgicos

    Confeco de troqueis e modelos de trabalho quando for necessrio o uso de ligas metlicas de maior contrao de solidificao.

    Tipo V (pedra melhorado)Alta resistncia e expanso

    Confeco de troqueis, modelos de trabalho para prteses fixas ou removveis.

    Tipo IV (pedra melhorado)Alta resistncia

    Modelos de estudo, antagonistas, modelos para confeco prteses totais e aparelhos ortodnticos e montagem de modelos.

    Tipo III (gesso pedra)

    Incluso de prteses removveis, modelos de estudo.

    Tipo II (comum ou Paris)Baixa resistncia

    Gesso para moldagem. Em desuso, sendo substitudo por hidrocolides e elastmeros.

    Tipo I (Paris acrescido de partculas modificadoras)

    INDICAESCLASSIFICAO

  • Espatulao

    Relao gua/p (A/P)

    Controladores de presa e resistncia

    MANIPULAO DO

    GESSO

  • Relao gua/p (A/P)Importante para preservar as propriedades fsicas

    e qumicas do gesso endurecido

    Calculando a relao A/P...

    Se 100g de GESSO COMUM so misturados com 50 ml de gua:A/P = 50/100 = 0,5

    Se 100g de GESSO PEDRA so misturados com 28 ml de gua:A/P = 28/100 = 0,28

  • TIPO Relao gua-p ml/g

    I 0,50 a 0,75II 0,45 a 0,50

    III 0,28 a 0,30

    IV 0,22 a 0,24

    V 0,18 a 0,22

    Quanto maior a relao gua p (A/P), mais prolongado ser o tempo de presa e menos resistente ser o produto final.

    M

    E

    N

    O

    R

    R

    E

    S

    I

    S

    T

    N

    C

    I

    A

    M

    E

    N

    O

    R

    P

    R

    E

    C

    I

    S

    O

    Relao gua/p (A/P) - geralmente especificada pelo fabricante, mas em mdia estas relaes so:

  • 15 segundos incorporando p gua

  • Tipos de Espatulao Manual: Com o auxlio de uma cuba de borracha e esptula para gesso.

    Mecnica: Manipulao a vcuo, resultando numa mistura homognea e sem bolhas.

  • A mistura dever ser vigorosamente espatulada, sendo esmagada pela esptula de encontro s paredes da cuba.

    A manipulao deve continuar at que se obtenha uma mistura macia e homognea.

  • Tempo de Tempo de espatulaoespatulao mecnica: 20 a 30 segundos.mecnica: 20 a 30 segundos. Tempo de Tempo de espatulaoespatulao manual: 1 min.manual: 1 min.

    o tempo recomendado para adicionar o p gua at que se cons o tempo recomendado para adicionar o p gua at que se consiga iga mistura cremosa.mistura cremosa.

    Tempo de trabalho: 3 min.Tempo de trabalho: 3 min. aquele desejvel para se usar a mistura com consistncia tal q aquele desejvel para se usar a mistura com consistncia tal que ue permita a sua utilizao.permita a sua utilizao.

    Tempo de presa: 30 min a 1hTempo de presa: 30 min a 1h ( de acordo com o fabricante).( de acordo com o fabricante). o tempo que vai do incio da mistura do p com a gua at que o tempo que vai do incio da mistura do p com a gua at que o o material endurea.material endurea.

  • O uso de um vibrador muito til para evitar a formao de bolhas, as quais diminuem a resistncia e produzem superfcies sem preciso.

    1o) Deposita-se uma pequena quantidade de gesso em um dos bordos da moldagem, fazendo-se escoar para o interior do molde atravs de uma mudana gradativa da posio da moldeira sobre o vibrador.

    2o) Aps o total preenchimento das superfcies das coroas (dentados totais e parciais), pores maiores de gesso podero ser adicionadas.

    3o) Aguardar a presa conforme o tipo de gesso utilizado.

  • Liberao de calor, provocando o aumento de temperatura da massaLiberao de calor, provocando o aumento de temperatura da massa..

    Perda de brilho Ganho de consistncia

    REAES DURANTE

    A PRESA

    DO GESSO

  • Quanto maior a tempertura da gua menor o tempo de presa (at 50oC). Se a temperatura for maior que 50oC, o tempo de presa aumentar.

    Quanto maior a quantidade de gua, maior o tempo de presa e vice- versa.

    Quanto maior o tempo e a velocidade de espatulao, menor o tempo de presa e vice-versa, lembrando que espatulaes mais prolongadas reduzem drasticamente o tempo de trabalho, prejudicando o vazamento do modelo.

    Temperatura da gua:

    Relao gua/p:

    Tempo e velocidade de espatulao:

    Fatores que influenciam na PRESA do gesso

  • Acelerador: quando o agente qumico adicionado diminui o tempo de presa. Ex: cloreto de sdio 2% e sulfato de potssio 2 a 3%.

    Retardador: quando o agente qumico adicionado aumenta o tempo de presa. Ex: citratos, acetatos e boratos.

    Agentes Qumicos (Aceleradores e Retardadores):

    Como o fabricante j adiciona aceleradores e retardadores, no recomendvel acrescentar

    outros ingredientes

    Fatores que influenciam na PRESA do gesso

  • Relao A/P:

    Quanto maior a quantidade de gua, menor a resistncia do gesso.

    Vibrao:

    Uma vibrao bem executada, diminui o aparecimento de bolhas de ar e aumenta a resistncia do gesso.

    Alterao na mistura:

    Ao adicionarmos gua ou gesso durante a espatulao estaremos contribuindo para a diminuio da resistncia do gesso.

    Fatores que influenciam na RESISTNCIA do gesso

  • Respeitado o tempo de presa do gesso, os modelos devero ser removidos com cuidado a fim de evitar fraturas.

    Os modelos devem ser cpia fiel daquilo que se deseja reproduzir!

  • ACD Auxiliar de Consultrio Dentrio. William Nivio dos Santos e Juan Luis Coimbra. Rio de Janeiro, Livraria e Editora Rubio, 2004.

    Materiais Dentrios. Ralph W. Phillips. Editora Guanabara, 1998. Materiais Dentrios Restauradores. Craig, R.G.e Powers,J.M.

    11 ed. So Paulo: Santos, 2004. Ministrio da Sade:

    sna.saude.gov.br/legisla/legisla/inf_h/GM_P930_92inf_h.doc

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