53 edicao jornal a verdade

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J ORNAL A V ERDADE Recife, Vitória, Gravatá, Escada, Pombos, Glória, Limoeiro, Chã Grande, Chã de Alegria, ISSN 1678-6653 J ORNAL A V ERDADE Endereço: Rua Marques do Herval, 138 sl. 101 - Livramento - Vitória/PE - C.E.P. 55.602-370 EMPRESARIAL MARGARIADA VERÇOSA Fones: (081) 3523-2053 / 3533-3816 Vitória de Santo Antão, maio/junho de 2007 FUNDADO EM 1° DE JANEIRO DE 2001 DIRETOR DE REDAÇÃO: IBIRAPUÃ R. G. BAIMA UM JORNAL A SERVIÇO DA VITÓRIA E REGIÃO ANO 6 Nº 53 R$ 1,00 DRINKS PITÚ GASTRONOMIA B-5 URBANIDADE B-3 www.averdadeonline.com AGLAÍSON JÚNIOR O deputado do PSB, vice-líder do governo na AL, trabalha para tazer empresas A influência política do deputado Aglaílson Júnior começa a dar os primeiros frutos em favor de Vitória de Santo Antão. O deputado foi importante na atração de empresa para Vitória, que iria para Caruaru, destino preferido. HENRIQUE QUEIROZ Confirmou candidatura a prefeito da Vitória em 2008 com apoio de Eduardo Campos. O deputado estadual pelo PR, Henrique Queiroz, confirma sua candidatura a prefeito da Vitória em 2008 e concedeu entrevista, no seu retorno em viagem a China e Japão, onde apresenta planos para o desenvolvimento da cidade. POLÍTICA A-5 POLÍTICA A-4 VITÓRIA GANHA DUAS FÁBRICAS Vitória de Santo Antão ganhou a briga para a instalação de duas fábricas em seu município. A primeira confirmada foi a Gyotoku, que produz cerâmica e porcelanato de alta qualidade e a segunda foi a Carbo gás, que produz gás carbônico para as indústrias de bebidas, química e de alimentação. O Governador Eduardo e o deputado Aglaílson Júnior foram decisivos. INFORMATIVO B-4 Joaquim Neto inicia requalificacão urbana de Gravatá PÓLO DE GASTRONOMIA GRAVATÁ JÁ É O MAIS IMPORTANTE DO ESTADO GASTRONOMIA B-2 e B-5 Saber discenir os momentos DEBAIXO do céu há momento para tudo, e tempo certo para todas as coisas: Tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta. Tempo para matar e tempo para curar. Tempo para destruir e tempo para construir. Tempo para chorar e tempo para rir. Tempo para gemer e tempo para bailar. Tempo para atirar pedras e tempo para recolher pedras. Tempo para abraçar e tempo para separar. Tempo para procurar e tempo para perder... tempo para falar e tempo para calar... OBRA PÚBLICA MURALHA DA CHINA Alguns criticos já começam a comparar a reforma da Avenida Mariana Amália, em Vitória, com a Construção da Muralha da China. Demorada, já se passaram 5 me- ses e não tem previsão de término; cara falam em R$ 656 mil, e mais parece uma obra particular. Não tem projeto e muito menos informa- ções obrigatórias em placa como manda a lei. Lombada irregular da PMV causa acidente na PE 45 Mais um acidente causado por lombada irre- gular e sem sinalização, colocada em rodovia. Rodovia, em passagem urbana, deve ter lomba- da eletrônica, mas, na impossibilidade de insta- lação da mesma a Prefeitura deve seguir as nor - mas da ABNT e de segurança para confecção de lomabas e não construir verdadeiras armadilhas para os motoristas. URBANIDADE B-1 VITÓRIA E GRAVATÁ GANHAM COM SUAPE Com as promessas de investimento industrial em Suape, duplicação da 232, futura construção da Transnordestina, Vitória de Santo Antão e Gravatá têm todas as condições de em médio prazo atrair investimentos e suplantar Caruaru. Foto: Alepe Foto: Arquivo A Verdade Foto: I.R.G. Baima Porto do Recife, praticamente desativado, foi a mais importante porta de entrada comercial do Estado até o início dos anos de 1990. URBANIDADE B-3 Às 20 horas terça-feira, 5 de junho de 2007, na AABB Gravatá, a Prefeitura Municipal apresen- tou o Projeto de Requalificação do Centro, cujas obras foram retomadas na quarta-feira, 6 de ju- nho, com prazo de conclusão de 120 dias. A pri- meira fase da requalificação do Centro constou da retirada do comércio informal e irregular que ocupava as calçadas, da pavimentação da Aveni- da Félix Sobrinho e da Rua Rui Barbosa. A refor - ma da Praça da Matriz, com projeto da arquite- ta Janete Freire, a padronização das calçadas e outras intervenções urbanas foram apresentadas na noite de terça-feira (dia 5) . Ao mesmo tempo foi apresentada ao público a programação oficial dos três pólos de animação do São João de Gra- vatá 2007. ECLESIASTES 2-3

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Esta é a edição 53 do Jornal A Verdade

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Page 1: 53 edicao Jornal A Verdade

JORNAL A VERDADERecife, Vitória, Gravatá, Escada, Pombos, Glória, Limoeiro, Chã

Grande, Chã de Alegria,

ISSN 1678-6653

JORNAL A VERDADE Endereço: Rua Marques do Herval, 138 sl. 101 - Livramento - Vitória/PE - C.E.P. 55.602-370 EMPRESARIAL MARGARIADA VERÇOSA Fones: (081) 3523-2053 / 3533-3816

Vitória de Santo Antão, maio/junho de 2007 FUNDADO EM 1° DE JANEIRO DE 2001 DIRETOR DE REDAÇÃO: IBIRAPUÃ R. G. BAIMA UM JORNAL A SERVIÇO DA VITÓRIA E REGIÃO ANO 6 Nº 53 R$ 1,00

DRINKS PITÚGASTRONOMIA B-5

URBANIDADE B-3

www.averdadeonline.com

AGLAÍSON JÚNIORO deputado do PSB, vice-líder do governo na AL, trabalha para tazer empresas

A influência política do deputado Aglaílson Júnior começa a dar os primeiros frutos em favor de Vitória de Santo Antão. O deputado foi importante na atração de empresa para Vitória, que iria para Caruaru, destino preferido.

HENRIQUE QUEIROZConfirmou candidatura a prefeito da Vitória em 2008 com apoio de Eduardo Campos.

O deputado estadual pelo PR, Henrique Queiroz, confirma sua candidatura a prefeito da Vitória em 2008 e concedeu entrevista, no seu retorno em viagem a China e Japão, onde apresenta planos para o desenvolvimento da cidade.POLÍTICA A-5 POLÍTICA A-4

VITÓRIA GANHA DUAS FÁBRICAS

Vitória de Santo Antão ganhou a briga para a instalação de duas fábricas em seu município. A primeira confirmada foi a Gyotoku, que produz cerâmica e porcelanato de alta qualidade e a segunda foi a Carbo gás, que produz gás carbônico para as indústrias de

bebidas, química e de alimentação. O Governador Eduardo e o deputado Aglaílson Júnior foram decisivos. INFORMATIVO B-4

Joaquim Neto inicia requalificacão urbana de Gravatá

PÓLO DE GASTRONOMIA

GRAVATÁ JÁ É O MAIS IMPORTANTE DO ESTADO

GASTRONOMIA B-2 e B-5

Saber discenir os momentosDEBAIXO do céu há momento para tudo, e tempo certo para todas as coisas: Tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo

para plantar e tempo para arrancar a planta. Tempo para matar e tempo para curar.

Tempo para destruir e tempo para construir. Tempo para chorar e tempo para rir. Tempo para gemer e tempo para bailar. Tempo para atirar pedras e tempo para recolher pedras. Tempo para abraçar e tempo para separar.

Tempo para procurar e tempo para perder...tempo para falar e tempo para calar...

OBRA PÚBLICAMURALHA DA CHINA

Alguns criticos já começam a comparar a reforma da Avenida Mariana Amália, em Vitória, com a Construção da Muralha da China. Demorada, já se passaram 5 me-ses e não tem previsão de término; cara falam em R$ 656 mil, e mais parece uma obra particular. Não tem projeto e muito menos informa-ções obrigatórias em placa como manda a lei.

Lombada irregularda PMV causa acidente na PE 45

Mais um acidente causado por lombada irre-gular e sem sinalização, colocada em rodovia. Rodovia, em passagem urbana, deve ter lomba-da eletrônica, mas, na impossibilidade de insta-lação da mesma a Prefeitura deve seguir as nor-mas da ABNT e de segurança para confecção de lomabas e não construir verdadeiras armadilhas para os motoristas. URBANIDADE B-1

VITÓRIA E GRAVATÁGANHAM COM SUAPECom as promessas de investimento industrial em Suape, duplicação da 232, futura construção da Transnordestina, Vitória de Santo Antão e Gravatá têm todas as condições de em médio prazo atrair investimentos e suplantar Caruaru.

Foto: AlepeFoto: Arquivo A Verdade

Foto: I.R.G. Baima

Porto do Recife, praticamente desativado, foi a mais importante porta de entrada comercial do Estado até o início dos anos de 1990.

URBANIDADE B-3

Às 20 horas terça-feira, 5 de junho de 2007, na AABB Gravatá, a Prefeitura Municipal apresen-tou o Projeto de Requalificação do Centro, cujas obras foram retomadas na quarta-feira, 6 de ju-nho, com prazo de conclusão de 120 dias. A pri-meira fase da requalificação do Centro constou da retirada do comércio informal e irregular que ocupava as calçadas, da pavimentação da Aveni-da Félix Sobrinho e da Rua Rui Barbosa. A refor-ma da Praça da Matriz, com projeto da arquite-ta Janete Freire, a padronização das calçadas e outras intervenções urbanas foram apresentadas na noite de terça-feira (dia 5) . Ao mesmo tempo foi apresentada ao público a programação oficial dos três pólos de animação do São João de Gra-vatá 2007.

ECLESIASTES 2-3

Page 2: 53 edicao Jornal A Verdade

JORNAL A VERDADEVITÓRIA DE SANTO ANTÃO, MAIO/JUNHO DE 2007

Opinião Tel:(081) 3523.2053 (081) 9295.4405E-mail: [email protected]: Rua Marques do Herval,138 - LivramentoVitória de Santo Antão/PE - C.E.P. 55.602-370 A-2

>PRAÇA DE EVENTO DE GRAVATÁPalco dos maiores shows ao ar livre do interior de Pernambuco

Foto

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A V

erda

de

E os concursados?Acho uma falta de respeito ao

cidadão o que está sendo feito com os aprovados no último concurso da Prefeitura da Vitória. 1.100 pessoas foram aprovadas e até agora não se tem notícia de quando vão ser chamados.

O cidadão está sem pai nem mãe quando o assunto é a garantia dos seus direitos. A quem reclamar em um caso desses? O prefeito é ou não obrigado a chamar os aprovados? Qual o tempo que ele tem para fazer isso?

Quero dizer que não sou candidato a Vice-Prefeito na chapa do sr. Cristiano Pilako. Muita gente ficou em dúvida quando colocaram uma placa com a frase: “Vitória sem futuro”, com o nome de Pilako para prefeito e o meu nome para vice. Não tenho nada contra Pilako, mas procuro outros rumos para Vitória.

Vitória Sem futuro

O povo fala

164 anos de emancipaçãoIbirapuã R. G. Baima

V ITÓRIA de Santo AntãoVitória de Santo Antão, terra de Mariana Amália, dos heróis de Tabocas, cidade berço da natividade brasi-leira, completou no dia 6 de maio 164 anos de emancipação po-

lítica sem nenhuma comemoração, solenidade, divulgação na mídia do Estado, sequer da cidade. É o preço a pagar por um governo municipal desprovido de qualquer apego à elevação e melhoria da cidade.

Vitória, que está localizada a apenas 45 quilômetros do Recife, não teve capacidade política de tirar nenhum proveito da duplicação da BR 232 até o momento. Empresas e empregos só começam a acontecer 10 quilô-metros adiante, na vizinha cidade de Pombos. Vitória de Santo Antão está isolada e ilhada, política e economicamente.

Acredito que no futuro bem próximo Vitória será absorvida por cidades como Gravatá e Caruaru, devido a estagnação no crescimento econômi-co e desordenação urbana que atinge níveis alarmantes. Os únicos cres-cimentos comprovados na cidade são: violência, desemprego e evasão escolar.

A cidade de Caruaru, que há bem pouco tempo disputava com Vitória a hegemonia no interior, comemorou, esse mês, 150 anos da sua emanci-pação com festas das mais variadas, trazendo grandes atrações do sudes-te e da região. E não fez por menos, foi uma semana inteira com matérias na Rede Globo, em jornais e rádios da Capital . O Brasil inteiro tomou conhecimento dos 150 anos de Caruaru.

Segundo Tony Gel, até o término do seu governo, o Plano Diretor es-tará totalmente aplicado no município. O Plano Diretor é considerado a

primeira medida para que um município possa planejar seu desenvolvi-mento com qualidade de vida e organização dos espaços públicos. Em Caruaru, por exemplo, o PD determina que a largura mínima das calçadas deve ser de 1,5 metro de cada lado da via.

Vitória além de não possuir Plano Diretor em execução, os problemas urbanos crescem de forma galopante e o poder público municipal não toma nem conhecimento. Na Vitória dos 164 anos apenas três coisas pre-ocupam e ocupam o atual prefeito: comprar terras, desapropriar imóveis e comprar veículos. Nessas ações já foram investidos mais de R$ 10 mi-lhões.

Vamos rezar para que o próximo prefeito tenha o mínimo de cultura, visão administrativa e sensibilidade para com o patrimônio artístico, cul-tural, urbano e, o principal, respeito com o povo desta grandiosa terra.

E-mail: [email protected][email protected]

Editoriais Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não traduzem necessariamente a opinião do jornal.

Régis do Amendoim, comerciante

José Carlos A. Menezes, moto-táxi

Terra para imbecisAcompanhei pela ‘Tv Aglaílson’ o

anúncio da compra de mais terras para um Distrito Industrial em Vitória, pela Prefeitura Municipal. Não tem cabimento uma cidade como Vitória com todos os tipos de problemas e o prefeito comprando terras para indústrias, e o município já possuindo dois distritos industriais. Há mais de quatro anos foram adquiridas as terras de Bento Velho com quase 200 hectares e até agora nenhuma fábrica se instalou por lá.

Rafael Almeida, estudante universit.

Sem graxaEnquanto os Correios fazem

uma merecida homenagem aos engraxates com selo alusivo, o prefeito da Vitória retira os engraxates do centro da Avenida e sequer está dando ajuda de custos aos mesmos. O pior de tudo é que os engraxates não irão retornar para os seus lugares de origem. Mas a bagunça no restante da cidade continua. É muita falta de visão e de compromisso com a cidade.

Maria de Fátima Lins, comerciária

Mau gostoNa reforma da Mariana Amália

foram derrubadas árvores, barracas de alvenaria e construídas outras que mais parecem catacumbas. As obras começaram antes do Carnaval desse ano e pelo que vejo não termina antes do Carnaval do ano que vem.

Vitória não tem sorte com prefeito, é um pior do que o outro. Quando se vê Gravatá ai pertinho ficando cada vez mais organizada, dá dó.

Rita de Cássia A. Borba, professora

Parabéns!Quero parabenizar a ação da

Câmara de Vereadores da Vitória pela iniciativa de revisar a Lei Orgânica do Município e estender o debate para toda a sociedade vitoriense. Outra boa iniciativa foi a criação de um Informativo para divulgar as ações da Casa.

Suzana C. Lira, estudante universit.

Confiança popular

O exterminadorGostaria de saber quem foi o

autor da derrubada de árvores por trás do Dere. Muita gente fica acusando o prefeito José Agalílson sem provas. Não acredito que ele tenha ordenado isso. As árvores que a prefeitura derrubou era porque tinha necessidade para construir alguma coisa.

Isso é intriga da oposição. Deve ser o vereador Mano Holanda que fica tentando atrapalhar a administração do prefeito.

Carla Pereira da Silva, comerciante

Tenho muita confiança no Governador Eduardo Campos. Ele prometeu em campanha baixar a conta de energia do pobre e cumpriu. Prometeu construir hospitais no Recife e já estão em andamento.

A Segurança e a Educação, que são coisas mais complicadas, tenho certeza de que ele vai dar um bom encaminhamento para esses dois problemas crônicos em Pernambuco. Sinto que não perdi meu voto.Maria Aparecida Souza, func. pública

RidículoO prefeito da cidade da Vitória perdeu toda

a noção de ridículo que um político pode ter. Vai para a televisão dizer que salvou a vida das pessoas porque cedeu a ambulância do Samu para levar alguém para o Recife.

Em primeiro lugar o Samu é um programa do Governo Federal em convênio com o Governo Municipal, portanto, duas instituições públicas - pertencem ao povo - que são mantidas através dos impostos pagos pela população. O poder Executivo neste país, ao contrário tem tirado muitas vidas. São vidas inocentes de crianças que morrem por falta de comida, de atendimento médico, de saneamento básico e de segurança. São adultos mortos pela violência produzida pela má distribuição de renda e pela corrupção, que desvia dinheiro dos cofres públicos. Isso sim é de responsabilidade do poder público desse país.

José Carlos V. dos Reis, estudante universitário

ComissionadosSerá que a prefeitura vai fornecer a relação de

Comissionados do Governo Que Faz? Será que se o Vereador Mano Holanda receber a relação vai divulgá-la?

Wellington José , funcionário público

Page 3: 53 edicao Jornal A Verdade

JORNAL A VERDADEVITÓRIA DE SANTO ANTÃO, MAIO/JUNHO DE 2007

Política Tel:(081) 3523.2053 (081) 9295.4405E-mail: [email protected]: Rua Marques do Herval,138 - LivramentoVitória de Santo Antão/PE - C.E.P. 55.602-370

Novos tempos

>FLORIANITA D’OLERONPrimeira Vereadora da Vitória de Santo Antão : 1969/1973

Foto

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A V

erda

de

a verdade política

IBIRAPUÃ BAIMAE-mail: averdade_polí[email protected]

Deputado influencia na vinda de indústrias

Aglaílson Júnior, deputado estadual (PSB)

Fotos: Arquivo A Verdade

O deputado Aglaílson Júnior consegue junto ao governado Eduardo Campos decisão de vinda de fábrica para Vitória

A-5

VITÓRIA de Santo Antão estará passando, em 2008, por uma fase de transição política histórica, assim como ocorreu com o gover-no do estado em 2006. A maior liderança do município, o prefeito José Aglaílson, não pode ser candidato, não tem nenhum can-didato viável e deverá, como manda a car-tilha, se afastar estrategicamente do pleito. Elias Lira, em queda vertiginosa, já perdeu duas eleições consecutivas. Embora seja o favorito nas pesquisas preliminares, não consegue mais empolgar o eleitor, que não lhe atribuí capacidade para resolver os pro-blemas do município. Assim sendo, o cená-rio político em Vitória está aberto para uma nova escrita. A influência direta e indireta dos caciques locais, em alguns momentos, é até prejudicial, principalmente junto ao eleitor jovem que já representa cerca de 38% do eleitorado vitoriense.

Elias Lira foi prefeito durante 10 anos, com governador e presidente atrelados politica-mente e a cidade perdeu o resto de sua hegemonia regional para Caruaru. Aglaílson vai entrando para o seu sétimo ano conse-cutivo de governo e Vitória vai perdendo em tudo para Gravatá. E o que é pior, não conseguiu resolver os principais problemas apontados por ele durante a campanha. Os buracos só fizeram aumentar de tamanho e quantidade, o trânsito é um dos piores do mundo, geração de emprego e renda não se tem um projeto sequer em andamento e a violência só tem aumentado. Tem gente até apelidando o atual prefeito de ‘prefeito 40o’, porque depois dele, com a derrubada de mais de 200 árvores no centro da cidade, a temperatura do centro está atingindo uns 40o a sombra.

‘Com certeza, meu irmãozinho’, o povo está vendo tudo isso e em algum momento dará sua resposta em forma de votos. Já fez isso em um passado recente, derrubando políticos considerados imbatíveis e que se julgavam acima de tudo e de todos. Espera-se que essa nova reviravolta seja agora em 2008 com a eleição de um nome novo.

O DEPUTADO Aglaílson Júnior vem se consolidando a cada dia como o grande líder da região da mata

centro. O deputado assumiu a vice-liderança do governo Eduardo Campos na Assembléia Legislativa e vem desempenhando um papel importante na Casa.

O prestígio do deputado Aglaílson Júnior junto ao governo estadual é importante para a concretização de algumas ações em favor de Vitória de Santo Antão e região. Essas ações já começam a ser viabilizadas como foi com as nomeações na região para cargos estratégicos e, mais recentemente, com a in-dicação da instalação da fábrica de cerâmica e porcelanato, a Gyotoku, em Vitória de Santo Antão.

Todas as ações do governo do estado, em nossa região, deverão passar pela analise do deputado Aglaílson Júnior. Obras como a construção de uma entrada ligando a cidade à BR 232 nova, já está na pauta do deputa-do que aguarda o repasse da antiga 232, que continua sob jurisdição federal, para o muni-cípio, para que possam serem feitos investi-mentos do Estado e do Município na mesma. Para não perder mais tempo do que foi perdi-do pela administração anterior, o deputado, em parceria com a Prefeitura da Vitória, está providenciando a adequação da entrada e um pórtico para ser instalado em breve.

O deputado já solicitou o reinício da obra de asfaltamento da estrada de Vitória/Piritu-ba, um serviço de verificação de óbito, um IML e uma clínica pediátrica para o Hospital João Murilo em Vitória de Santo Antão. Outra ação importante foi a vinda de seis viaturas do Programa de Segurança Pública do Gover-no do Estado “Pacto Pela Vida” para Vitória, que já estão servindo à comunidade. Segu-rança Pública tem sido o calcanhar de todos os governos do país e dos Estados, por não ser uma ação de curto prazo, muito menos apenas combatido com Polícia. Preocupado com a questão da Segurança Pública no Esta-do de Pernambuco e, em especial, em Vitória de Santo Antão, o deputado Aglaílson Júnior

está solicitando ao governador do Estado a reestruturação da delegacia existente em Vitória com mais efetivo, equipamentos veí-culos e o principal: a criação de mais uma de-legacia na cidade para dar maior agilidade nas investigações e segurança à população que já ultrapassa a barreira dos 150 mil habitantes.

Está na pauta de ações do deputado Agla-ílson Júnior, a criação de cursos profissiona-

lizantes para que o vitoriense possa se quali-ficar para a nova realidade de empregos que serão oferecidos pelas empresas que estão chegando e, em futuro próximo, o Estaleiro e a Refinaria.

Outra ação que está na pauta do deputado é a inclusão de Vitória de Santo Antão no pro-jeto do Governo do Estado, “Casa Para Todos”, que irá construir, em convênio com a Caixa

Econômica Federa, 20 mil casas em Pernam-buco até o final de 2008, para quem ganha até 2 salários mínimos. “Cuidar da Segurança é em primeiro lugar dar chances para que as pesoas possam ser inseridas no mercado de trabalho e de terem uma vida digna, com moradia edu-cação e saúde de boa qualidade”, concluiu o deputado.

ATUAÇÃO PARLAMENTARREQUERIMENTO N. 397 de 02/05/2007Voto de Congratulações ao povo vitoriense pelos 164 anos de emancipação política da cidade de Vitória de Santo Antão, comemo-rado no dia 6 de maio de corrente ano.INDICAÇÃO N. 909 de 08/05/2007O deputado fez um veemente apelo ao Exmo. Sr. Ministro dos Transportes, Dr. Anderson Adauto Pereira, ao Exmo. Sr. Governador do Estado de Pernambuco, Dr. Eduardo Acccioly Campos, no sentido de construir uma via de acesso entre a BR 232 e a Feira da Sulanca, no município de Vitória de Santo Antão. INDICAÇÃO N. 934 de 14/05/2007O deputado fez um veemente apelo ao Exmo. Sr. Governador do Estado de Per-nambuco, Dr. Eduardo Acccioly Campos, extensivo ao Diretor Geral do Departa-mento Estadual de Trânsito - DETRAN, Dr. Tancredo Antonio Loyo Borba, no sentido de CONSTRUIR UMA NOVA SEDE PARA A 12a CIRETRAN Especial no município de Vitória de Santo Antão.INDICAÇÃO N. 1024 de 22/05/2007O deputado fez um veemente apelo ao Exmo. Sr. Governador do Estado de Per-nambuco, Dr. Eduardo Acccioly Campos, no sentido de MUNICIPALIZAR o antigo trecho da BR 232 que passa na entrada do posto Santa Cristina até o bairo de Dois Leões no município de Vitória de Santo Antão.

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JORNAL A VERDADEVITÓRIA DE SANTO ANTÃO, MAIO/JUNHO DE 2007

Cidades Tel:(081) 3523.2053 (081) 9295.4405E-mail: [email protected]: Rua Marques do Herval,138 - LivramentoVitória de Santo Antão/PE - C.E.P. 55.602-370

>PÓLO MOVELEIRO E DO ARTESANATO DE GRAVATÁ Foto

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erda

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Não fosse o Instituto Histórico. e a Facol, o 6 de maio passaria desapercebido. Parece que a atual administração municipal só tem sensibilidade para comprar terras improdutivas, carros, cavalos e desapropriar casas. Embora esteja contemplado na Lei Orgânica o Instituto não recebe verba para o seu funcionamento, dependendo da mensalidade dos seu abnegados sócios.

Cadê o municípioA Facol realizou na noite de 12

de maio de 2007 debate sobre a revisão da Lei Orgânica do Município. O evento contou com a participação maciça de estudantes da própria Facol e da população interessada no tema. O convidado de honra foi o vereador Vicente André Gomes, que preside a revisão da Lei Orgânica da cidade do Recife. Boa iniciativa da Facol, integrando seus alunos à discursão do tema.

A-6

Instituto Histórico e Facol comemoraram os 164 anos de

emancipação da Vitória NÃO FOSSE a iniciativa do Ins-

tituto Histórico e Geográfico da Vitória e da Facol em promoverem uma bela festividade alusiva ao 6 de maio a data em que se comemora a emancipação de Vitória de Santo Antão teria passado em brancas nu-vens.

A Facol havia feito uma progra-mação para o dia 6, no calçadão da Igreja da Matriz de Santo Antão, mas devido as chuvas o evento não foi realizado.

A festividade aconteceu no dia 7 de maio, tendo início às 10hs, Domingo, no Silogeu, e contou com a presen-ça de sócios do Instituto Histórico e da população em geral que mesmo sem tomar conhecimento prévio do evento compareceu em bom núme-

ro, abrilhantando o evento.Na oportunidade vários oradores se

revesaram, dando enfoque a data em

que Vitória se emancipou politica-mente, valendo ressaltar o discurso proferido pela vitoriense Fátima de

Holanda, que com muita habilidade, fez uma bela apresentação alternando oratória com canto contextualizado,s em nenhuma dúvida um dos pontos altos do evento.

A Facol, através do seu diretor, o Dr. Paulo Roberto Leite de Arruda, apre-sentou a produção do Hino da Vitória executado em vários ritmos musicais, a exemplo do Hino de Pernambuco. O Hino foi interpretado pelo Coral da Igreja Batista e pela Orquestra das Tabocas, que deram um show para o deleite dos espectadores.

Ainda bem que a cidade possui entidades que têm compromisso cí-vico e se fazem presentes aos even-tos mais importantes do município, mesmo sem nenhum apoio do po-der público.

Foto: Gilberto Lorena

Facol & Lei Orgânica

Entrada da cidade

Mesmo precariamente, mas já está funcionando a entrada da cidade na altura do Posto Sta. Cristina. A prefeitura limpou e colocou brita no que deveria ser o acesso principal da cidade. Só que como o cruzamento não está sinalizado, que pegar o acesso récem aberto deve parar e prestar atenção no cruzamento. Para uma cidade abandonada, já é alguma coisa.

Foto: I.R.G. Baima

CORTE DO BOLO DOS 164 ANOS, diretoria do Instituto Histórico

Page 5: 53 edicao Jornal A Verdade

JORNAL A VERDADEVITÓRIA DE SANTO ANTÃO, MAIO/JUNHO DE 2007

Veículos Tel:(081) 3523.2053 (081) 9295.4405E-mail: [email protected]: Rua Marques do Herval,138 - LivramentoVitória de Santo Antão/PE - C.E.P. 55.602-370

B-1

Anuncie (081) 8865.7555 - Fone Fax: (081) 3533.3816 E-mail: [email protected]

Peugeot 206 X Citröen C3 COMPARATIVO

Peugeot 206 1.4 Sensation Citröen C3 1.4 GLXAs rodas de liga leve são opcionaisO 206 possue um visual atraente

O 206 foi uma bela surpresa neste com-parativo. Em primeiro lugar, seu preço de tabela, de R$ 30.440, é um dos mais

baixos entre carros do mesmo segmento. Segun-do porque, na pista, ele conseguiu as melhores médias nos testes de consumo. Economia é com ele mesmo. Sua pe;cãs, no entanto, são caras (R$ 2.100 é a cesta básica). Só o farol dianteiro esquer-do fica em R$ 750.

Como compensação, o 206 não sai de fábrica desprovido de conta-giros, como o Gol. Além desse item, seu pacote básico inclui sistema an-tifurto, limpador e desembaçador traseiro, brake-light, preparação para som, direção com ajuste de altura, Follow Me Home, protetor de cárter e sistema indicador de manutenção. Se quiser di-reção hidráulica e ar-condicionado, o comprador terá que pagar à parte. Mas ainda assim o preço vai continuar interessante. Com esses dois equipa-mentos extras, o 206 Sensation sai por R$ 36.140. Além dessa versão, a Peugeot oferece os pacotes Presence e Feline.

Em relação ao visual, nesse comparativo, a maio-ria não pode contar vantagens, porque está de-fasada em relação a seus pares europeus. O 206 deve entrar no bisturi em breve, ficando mais pa-recido com o 207 francês. Mas, apesar das marcas do tempo, ele ainda conserva ares de juventude. Seu comportamento também é o mesmo de seu primeiro teste. O câmbio com engates fáceis e suaves, característica mantidas até hoje. A suspen-são de pequeno curso, mais para esportiva que confortável, continua a mesma e o cockpit segue envolvendo o motorista. No acabamento, a fábrica usa e abusa do plástico, assim como as outras, mas no 206 a Peugeot foi criativa. Há maior variação no desenho e na padronagem das peças.

O C3 é o que se pode chamar de produto premium. Bem equipado, ele tem direção elétrica, ar-condicionado e computador

de bordo, entre os itens de série, e seu acabamen-to é bem cuidado. Na cabine, os materiais, as pe-ças e o design transmitem sensação de qualidade. O clima é de ambiente superior ao da média da categoria.

No trânsito, o C3 é um carro dócil. Sua direção elétrica de série é fácil de virar e a suspensão é macia até demais. Se a Citroën endurecesse um pouco os amortecedores, não faria mal a ninguém e deixaria o carro mais equilibrado. Mas o isola-mento acústico é eficiente e a posição de dirigir, confortável. A visibilidade pode ser classificada como excelente, ajudada pelas colunas dianteiras.

Claro que todos esses benefícios têm um preço. Não por acaso, o C3 é o mais caro dos modelos avaliados aqui, nas versões básicas. O C3 1.4 GLX custa R$ 40.975, contra os R$ 30.440 pedidos pelo Peugeot 206 1.4 Sensation, que sai da mesma fábri-ca da PSA de Resende (RJ) e com o mesmo motor. Seu seguro, de R$ 2.750, é ligeiramente superior ao da média da categoria, assim como o custo de suas peças. Em uma cesta básica que inclui pastilhas de freio, amortecedores, kit de embreagem, farol e retrovisor o proprietário de um C3 desembolsaria cerca de R$ 1.800, enquanto o de um Peugeot 206 1.4 Sensation cerca de R$ 2.100.

O C3 perde pontos para os rivais no que diz respeito ao desempenho. Ele foi o mais lento nas acelerações, precisou de maior espaço para frear e ainda ficou entre os piores nas médias de consu-mo. Apesar das virtudes que possui e que o torna capaz de satisfazer quem se identifica com os Ci-troën, racionalmente o C3 é uma escolha difícil de defender.

C3DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃOSua direção é direta, o que faz dele um carro mais ágil no trânsito. A suspensão garante um rodar confortável, embora balance demais. Os freios precisam melhorar a eficiência.

MOTOR E CÂMBIOAlém de ficar para trás nos testes de desempenho, gastou mais combustível que os rivais nas provas de consumo.

O INTERIORA cabine do C3 é um lugar agradável. Os bancos apóiam bem o corpo, e a ergonomia é privilegiada. O painel de instrumentos poderia ser maior.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃONa pista, o 206 freou bem. A direção é leve e indireta, fácil de manusear. A suspensão tem comportamento esportivo, o que é interessante, mas menos confortável.

MOTOR E CÂMBIOEle não andou rápido, mas mostrou que contenta com pouco combustível.

O INTERIORApesar do excesso de plástico, o interior é bem acabado e aconchegante. O tecido dos bancos é agradável ao toque.

206

CARROCERIAEm breve, devemos ter novidades em relação ao design do 206. A unidade avaliada apresenta problema de alinhamento nas portas.

CUSTOCusta pouco, mas suas peças são caras. A desvalorização de 7,5% fica na média do segmento.

CARROCERIAO visual tem estilo próprio e o acabamento é de qualidade superior.

CUSTOTem dois anos de garantia, mas, além de ser o mais caro dos modelos populares, é o que sofre maior desvalorização no primeiro ano.

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Foto

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o-re

trato

B-2 JORNAL A VERDADEVITÓRIA DE SANTO ANTÃO, MAIO/JUNHO DE 2007

Gastronomia Tel:(081) 3523.2053 (081) 9295.4405E-mail: [email protected]: Rua Marques do Herval,138 - LivramentoVitória de Santo Antão/PE - C.E.P. 55.602-370

Arthur MacielB-2

Gravatá de todos os saboresA cidade, atualmente, é o destino preferido pelos melhores chefs e restaurantes de Pernambuco

A IDÉIA de oferecer fondue, um prato típico da fria Suíça,

no Recife, surgiu há 25 anos. O empreendedor Betoz Mergulhão abriu um pequeno espaço na Rua Desembargador João Paes, 186, bairro de Boa Viagem, com pou-cas mesas e apenas dois garçons. O restaurante fez tanto sucesso que se firmou como um dos mais tradicionais e deliciosos fondues do Estado, sendo vencedor por anos seguidos do Prêmio Veja de Melhor Restaurante Suíço.

Há três anos, depois de muitos conselhos ouvidos dos clientes, o La Fondue expandiu suas frontei-ras para o Agreste pernambucano e aportou em Gravatá, onde con-firma o sucesso da matriz instala-da no Recife. A maioria dos nossos clientes, algo em torno de 90%, são também clientes do restauran-te do Recife, que têm residências em Gravatá, explica o proprietário Bruno Carrazzone, 22 anos, que conduz a filial de Gravatá em so-ciedade com o primo Paulo Carra-zzone. Ambos são sobrinho e filho do criador do La Fondue.

A gente costuma conversar com os freqüentadores, ouvir a opinião deles sobre o atendimento e a qualidade dos pratos. Essa é uma das coisas mais importantes que aprendemos com meu tio, enten-de Carrazzone. Ele e o primo são estudantes de gastronomia na Uni-verso, aprendizado que, segundo afirma, tem levado a inovações no cardápio, tanto da matriz quanto da filial. Tudo o que implementa-mos aqui e dá certo é levado para o restaurante do Recife, e também de lá para cá. O cardápio dos dois restaurantes é o mesmo”.

O La Fondue oferece aos clientes um sistema de rodízio de acompa-nhamentos, batatas, espaguete ao alho e óleo ou na manteiga, sala-das, cebola empanada e nove tipos de molhos. Tudo para acompanhar peixes, bacalhau, frango, cordeiro, avestruz, camarão, lagosta e, claro, o tradicional filé bovino cortado em cubos. Para o fondue de queijo ou de chocolate, os acompanha-mentos são torradas e frutas.

Localizado próximo ao Pólo Mo-veleiro, quase ao lado da conces-sionária Da Fonte Veículos, o La Fondue é vizinho de outras duas referências da culinária da cidade, o Oficina da Charque, que oferece um amplo leque de opções regio-nais, e o Antonieta, especialista em comida italiana e comandado pelo chef Raul Salles, que fechou as portas do Buongustaio, no Re-cife, para se instalar em Gravatá. Juntos, os restaurantes formam um pólo de refinada gastronomia dentro de uma cidade que tem vocação natural para as delícias da mesa.

La Fondue, próximo a Concessionária da Chevrolet em Gravatá

Antonieta, próximo a Concessionária da Chevrolet em Gravatá

Oficina da Charque, próximo a Concessionária ChevroletIRRESISTÍVEL, charque desfiada

COZINHA, regional e muito diversificada

AMBIENTE amplo e aconchegante

Foto: Arquivo A Verdade

Foto: Ednaldo Lourenço

Foto: Arquivo A Verdade

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Gastronomia Tel:(081) 3523.2053 (081) 9295.4405E-mail: [email protected]: Rua Marques do Herval,138 - LivramentoVitória de Santo Antão/PE - C.E.P. 55.602-370 B-5

Gravatá também tem chopp e pizzaBarzinhos, cafés, chopparias e pizzarias são opções para quem curte a noite ou as tardes do Sábado e do Domingo

GRAVATÁ – Ao chegar a ci-dade, se ainda for dia e precisar passar o tempo, tomar um bom café, um chocolate quente, um chá e se deliciar com uma fatia de torta alemã, não tem problema a Cafeteria Gravatá atende bem a essas necessidades. Localizada a rua Cleto Campelo, em frente a Câmara de Vereadores, o cliente desfruta de uma varanda onde pode observar o movimento no centro da cidade.

Caída a noite, ou mesmo a tarde dos Sábados e Domingos, as opções de barzinho com um bom petisco, chopp ou bebidas mais quentes, são variadas. O Alto do Cruzeiro tem um dos mais antigos barzinhos da cida-de e um local aprazível, onde são servidos vários petiscos e refeições. Lá, a temperatura caí cerca de 2º em relação a cidade e proporciona ao visitante uma vista panorâmica da cidade de Gravatá ao fundo.

O Gordo e o Magro, bem no centro da cidade, por trás da Câmara de Vereadores, é uma parada obrigatória e tradicional para quem quer tomar um cho-pp, provar um bom tira-gosto, curtir bons vídeos e jogar con-versa fora.

Recentemente, neste mês de maio de 2007, um dos mais tra-dicionais restaurantes de Grava-tá, o Faisão Dourado, inovou e criou um espaço externo para quem está a fim de curtir um

PIZZA GRILL, localizada na 15 de novembro próximo ao pólo moveleiro e do artesanato

bom chopp em barril e pratos já conhecidos. O frango ao for-no do Faisão Dourado tem feito muita gente de Vitória, Pombos e cidades vizinhas se desloca-rem para Gravatá.

Não poderia deixar de men-cionar o espaço das pizzas e de um cardápio bem variado de comidas de várias origens, ocu-pando esse espaço o Pizza Grill. Localizado na avenida 15 de novembro na altura da entrada do setor de artesanato, o Pizza Grill oferece pizzas tradicionais, pizzas especiais além de carnes, camarão, peixes, frango saladas e massas, com a marca da cozi-nha exclusiva do Pizza Grill.

Mas para quem pensa que a gastronomia de Gravatá se resu-me a cidade propriamende dita, engana-se, antes do Posto Ro-doviário Federal o visitante en-contra no alto da Serra opções

da cozinha regional. O Rei das Coxinhas, que como o próprio nome sugere, tem como seu ponto forte as mais conhecidas coxinhas de galinha da região, pastéis e empadas, não ficou só por ai e oferece outras opções da cozinha regional.

O Bode da Serra (especialista em churrasco de filé de bode e salcicha de bode, até a Pitú é servida através de um bode empalhado) faz juz ao título de melhor bode do Agreste. Está localizado no Km 71, com retor-no próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal.

Como não chegamos a Gra-vatá, uma parada no Galinha de Cabidela, localizada no Km 71, logo após o túnel cascável, é parada obrigatória para quem aprecia uma galinha à cabidela feita com galinha de capoeira da região.

FAISÃO DOURADO, nova área para chopp & petiscos

Foto: Arquivo A Verdade

Foto: Arquivo A Verdade

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Social B-6

AABB - Abertura do São João e apresentação da Requalificação Urbana de Gravatá

SPETTUS - Abertura do São João e apresentação do Projeto de Requalificação Urbana do Centro de Gravatá para a Imprensa da Capital

>APRESENTAÇÃO DO SÃO JOÃO E DO PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA DO CENTRO DE GRAVATÁ

A PREFEITURA de Gravatá promoveu no dia 5 de junho,

na sede da AABB, em Gravatá, a apresentação do São João 2007 e o Projeto de Requalificação Urbana do Centro de Gravatá. O evento contou com a presença da imprensa local e da sociedade gravataense.Um segundo evento, com o mesmo objetivo foi realizado no dia 12 de junho, no Spettus, em Recife, para imprensa da Capital e Região Metropolitana. Na oportunidade o prefeito de Gravatá Joaquim Neto fez uma explanação sobre a segurança, programação e trânsito no período junino. Joaquim ressaltou as melhorias da Requalificação Urbana para Gravatá.

AABB - Arthur Maciel, Eliane Macedo, Joaquim Neto e Renata AABB - Eduardo e esposa AABB - Flávio Canuto BNB,esposa e filho

SPETTUS - Ibirapuã e Joaquim Neto

AABB - Giba e Adelson AABB - Arnaldo Souza e Fabiana AABB - Itinho e Jaime

AABB - Carol Fernandes, Eliane, Arnaldo e Fabiana AABB - Osano Brito e Edmar Taciana Araújo e Fernanda Nobrega

SPETTUS - Danilo Melo e Joaquim Neto em entrevista ao SBT

SPETTUS - Fátima Félix e Joaquim Neto

Fotos: Ednaldo Lourenço

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Política A-3

O PREFEITO José Aglaílson não compareceu, no dia 2 de maio de 2007, à Audiência no Tribunal Es-pecial de Pequenas Causas, para responder a processo movido pelo Vereador Mano Holanda por calúnia e difamação. Uma outra Audiência foi marcada para o mês de agosto de 2007.

Faltoso

O DEPUTADO Henrique Queiroz viajou para a China e Japão, dia 1 junho, fazendo parte de uma comi-tiva pernambucana composta por empresários e políticos. No coman-do da comitiva estava o governador Eduardo Campos que tentará trazer investimentos para o Estado de Per-nambuco.

Na China

O VEREADOR Geraldo Enfermei-ro foi citado pelo jornalista Inaldo Sampaio do JC, como uma possível opção política do prefeito José Agla-ílson para a sua sucessão em 2008. O Vereador vem desempenhando um bom trabalho à frente da Câmara de Vereadores da Vitória e tem boa con-sistência eleitoral na cidade.

Deu no JC

É CADA vez mais frequente estudan-tes universitários perguntarem como fazer para se inscrever para terem di-reito a bolsa universitária concedida pela Prefeitura Municipal da Vitória. Como se trata de recurso público o prefeito deve ter criado algum crité-rio para a concessão das bolsas. Ou não criou? Como não conseguimos explicação da Prefeitura sobre o fun-cionamento das mesmas, os interes-sados devem procurar a Prefeitura e na oportunida fazer a solicitação via requerimento.

Bolsa universitária

COMENTÁRIOS no meio político de Gravatá garantem que Arnaldo Souza, da Aciag, deverá ser o can-didato a prefeito da cidade com o apoio de Joaquim Neto. São muitas as apostas em torno do nome de Arnaldo. Jovem dinâmico e bem re-lacionado na cidade, principalmente com a atual administração, a espe-culação vai ganhando consistência.

Arnaldo candidato

O Jornal A Verdade foi eleito o veículo de comunicação escrita de maior credibilidade do município da Vitória de Santo Antão. A pesquisa foi realizada pelo site Política Vitoriense, blog dirigido pelo radialista Alex Santana.

Obrigado a todos pela confiança e prestígio dado ao o A Verdade.

Credibilidade

Assembléia Legislativacomemora 172 anosA ALEPE símbolo maior da democrácia pernambucana comemorou esse mês de maio 172 anos

A CADA dia as empresas estão se preparando para atender melhor aos turistas e a população local, que antes se deslocava para outras cidades para fazer suas compras.

Com a vinda de grandes empre-sas para Gravatá, despertou o em-presariado local, fazendo com que a concorrência baixasse os preços, tornando o comercio competitivo até com os grandes centros co-merciais.

Outro fator que tem contribuído para estas mudanças é o investi-mento público que tem sido feito nas principais ruas e avenidas co-merciais, aliado ao trabalho que a associação comercial de Gravatá vem realizando juntos aos empre-sários e colaboradores.

Outra grande preocupação da ACIAG, é fazer com que o turista

que vem a nossa cidade passe a comprar no comércio local que tem muito a oferecer, como des-taque: Pólo Moveleiro, Pólo da Agamenon Magalhães, Praça 10, e o Centro Comercial que está passando por uma requalificação

gerando mais estacionamento e conforto, além da feira livre que hoje é uma das mais modernas do Brasil.

Todo este trabalho é feito através das parcerias entre ACIAG, PMG, SEBRAE!

O Comércio de Gravatá está se renovando

Yoki

O Vereador Paulo Doido solicitou, na Tribuna da Câmara, a construção de casas populares a fim de atender as famílias carentes dos bairros Área Verde, Vila Maria Auxiliadora e Bairro Novo. Esta indicação visa a retirada das famílias que moram em favelas em nosso Município. Outra indicação do vereador Paulo Doido é em relação à ampliação do Programa do Leite em Gravatá, solicitação feita ao Governo do Estado, de forma a atender mais famílias necessitadas.

VEREADOR QUER CASA POPULAR PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA

Geraldo Enfermeiro pede efetivação dos Agentes de Saúde do município

Em iniciativa inovadora o Vereador José Geraldo, Presidente da Câmara de Vereadores da Vitória, fez um veemente apelo ao prefeito do município, José Agalílson, no sentido de que o mesmo agilize meios técnicos e jurídicos, para enviar a Câmara de Vereadores Projeto de Lei tornando os Agentes de Saúde Comunitário e Ambiental efetivos do quadro de funcionários da Prefeitura Municipal da Vitória de Santo Antão. A medida, segundo o Vereador, vai beneficiar não apenas as pessoas que exercem a função, mas, principalmente, o Município, que poderia continuar com pessoas treinadas e capacitadas para o exercício da função.

O VEREADOR André Saulo foi convidado para assumir uma Secretaria do Go-verno Municipal da Vitória. Só não esperava uma reação negativa por parte da Presidência da Casa, não pela sua indicação, mas por quem deve ocupar seu lugar na Câmara. O Presidente José Geraldo, de imediato, está criando a comissão de ética para conter possíveis abusos por parte do suplente, que segundo comentá-rios viria com a intenção de perturbar os trabalhos na Câmara de Vereadores que, diga-se de passagem, são tranquilos. O vereador que deverá assumir a vaga de André Saulo é o suplente Moacir da Mandioca, que é primo em primeiro grau do prefeito José Aglaílson. Pelo clima criado na Casa, se Moacir assumir com a inten-ção de perturbar vai ser cassado antes de receber o primeirro salário.

Mandioca out

QUEM vende-se? Terreno doado pelo município, de porteira fechada, foi dado como garantia de emprés-timo ao BNB pela Brumale Biscoitos, que nunca fabricou um único table-te de biscoito, e agora está à venda. Patrimônio público que não gerou emprego, possiblitou empréstimo para uma empresa que fechou sem nunca funcionar. Quem ganhou?

Brumale: vende-se I

Desportiva Vitória sofre discriminação e não recebe apoio da Prefeitura

O Vereador Everaldo Arruda fez apelo, no dia 19 de junho, ao prefeito do município, José Aglaílson, subscrito por todos os vereadores, para que seja dado apoio a Desportiva Vitória assim como foi dado a equipe do Vera Cruz. O Vera Cruz recebeu benefício da Prefeitura que destinou um total de R$ 120 mil para a equipe. O Vereador André Saulo disse que antes de o dinheiro público ser doado a times profissionais deveria antes ser dado ao futebol amador. O Vereador concluiu dizendo que não concordava em utilizar dinheiro público para pagar altos salários de jogadores.

O Vereador Décio Filho ratificou o pedido de Everaldo Arruda solicitando tratamento igual à Desportiva Vitória, por tratar-se de uma equipe de futebol de Vitória e até mais tradicional e com mais tocedores do que a equipe do Vera Cruz, “não se pode discriminar a Desportiva”, concluiu o Vereador.

Esse é só mais um dos absurdos que acontecem aqui em Vitória. Uma equipe recebe R$ 120 mil e a outra, do mesmo Município, não recebe nada. Sem falar que a atual administação foi responsável diretamente pela derrocada da Desportiva, quando impediu a vinda dos alemães. A cadeira de prefeito da Vitória parece que tem um pitoco que vai até o cérebro de quem nela senta.

POR TODA a sua história glo-riosa e pela sua importância atual para o equilíbrio entre

os poderes, queremos parabenizar a ALEPE por essa data em nome do povo da Vitória de Santo Antão e região. E nada melhor para homena-gear a ALEPE do que mostrando um pouco da sua história.(FONTE: site Alepe)

HISTÓRICO1º de abril de 1835 - É instalada a Assembléia Legislativa da Província de Pernambuco, no Forte do Matos, localizado no Bairro do Recife. O então presidente da Província, Ma-nuel de Carvalho Paes de Andrade, coordena a solenidade e diz que a data representa “uma nova época, formada pela segura garantia dos progressos, das luzes e do incre-mento da prosperidade pública”. 1835 a 1837 - O período, que marca a primeira legislatura da As-sembléia, contou com 36 deputados. A presença de 11 padres como titula-res e outros dois suplentes reflete a influência da Igreja Católica, à época. 1870 - No começo da década de 1870, José Tibúrcio Pereira Maga-lhães, major do Corpo de Engenhei-ros e bacharel em Ciências Físicas e Matemática, faz o projeto e dá início à construção da nova sede da Assem-bléia Legislativa, na Rua da Aurora. 1º de março de 1875 - Sob o comando do então presidente da Província, Henrique Pereira de Lu-cena, é inaugurada a nova sede do Poder Legislativo pernambucano, na Rua da Aurora. A solenidade, porém, não aconteceu com o prédio conclu-ído. A obra só foi entregue definitiva-mente no dia 20 de janeiro de 1876. 1835 a 1889 - As Assembléias Le-gislativas Provinciais funcionam exa-tamente nesse período, ou seja, por mais de meio século. A Proclamação da República transforma o Legislativo em sistema bicameral. Nos Estados, uma Câmara de Deputados divide as tarefas legislativas com um Senado Estadual. A Constituição Estadual de-

termina que a Câmara funcione com 30 integrantes e o Senado, com 15. O mandato dos deputados é de três anos e o dos senadores estaduais, seis anos. 1930 - A Revolução derruba a cha-mada República Velha e, conseqüen-temente, o sistema bicameral para os legislativos estaduais. As Câmaras de Deputados se transformam em Assembléias Legislativas, porém, só após um longo período de go-verno provisório, é promulgada a Constituição Federal de 1934, resta-belecendo o regime constitucional. 1937 - O Golpe de Estado de Ge-túlio Vargas impondo o Estado Novo interrompe o trabalho legis-lativo. Enquanto o regime ditatorial prevalece, ou seja, até 1945, o le-gislativo estadual é fechado e subs-tituído por conselhos nomeados. 25 de julho de 1947 - A Consti-tuição de Pernambuco é promulgada e, a partir do dia 28, a Assembléia Constituinte passa à condição de Assembléia Legislativa do Estado. 1948 - Por indicação do deputado Tabosa de Almeida, o Edifício ganha o nome de Palácio Joaquim Nabuco. 7 de fevereiro de 1969 - O Ato Complementar nº 47 decreta novo re-cesso às Assembléias Legislativas dos Estados. Só em 1º de junho de 1970, a Assembléia Legislativa é reaberta.

1985 - O presidente da Assem-bléia Legislativa, Felipe Coelho, constrói o Anexo I, prédio de seis andares, em estilo contemporâneo, localizado em frente ao Palácio Jo-aquim Nabuco, na Rua da União. 1996 - Sob a presidência do de-putado Pedro Eurico e a adminis-tração do 1º secretário José Marcos de Lima, os prédios Sede e Anexo I recebem reforma geral. É dado iní-cio ao processo de informatização, a partir da aquisição e instalação de computadores e a disponibili-zação de informações na Internet. 1997/1998 - Nesse biênio, a Mesa Diretora, presidida pelo deputado Djalma Paes, e sob a administração do 1º Secretário, deputado Sebastião Rufino, soluciona a falta de espaço físico. São adquiridos os Anexos II, III e IV. A implantação do Sistema de Trâmite Legislativo e Trâmite de Documentos Formais, pioneiro no País, impulsiona a modernização e fortalece a integração com as áreas Legislativa e Administrativa da Casa. 2001/2002 - Os deputados Romá-rio Dias (PFL) e João Negromonte (PMDB) são eleitos presidente e 1º secretário da Casa, respectivamente. A gestão busca aproximar, ainda mais, o Poder Legislativo da sociedade, a partir da transparência administra-

tiva. Entre as realizações desse perí-odo, estão a conquista da ISO 9002, tornando a Alepe a primeira Casa Legislativa a receber essa certificação, e a construção do Anexo V. Para dar visibilidade às ações, foi instituído o Tribuna Parlamentar, um jornal mensal que apresenta o trabalho do Parlamento. A partir do Plenário Virtual, uma iniciativa pioneira no Brasil, o cidadão assegurou a possi-bilidade de acompanhar via Internet as reuniões plenárias. Já a Assembléia na TV se consolida como mais um instrumento de democratização da informação. Há, ainda, investimentos na Escola do Legislativo, que ofere-ceu cursos nas áreas de administra-ção, qualidade, informática, direito, entre outras, e a criação do Coral Vozes de Pernambuco, mostrando o talento dos servidores do Poder Le-gislativo. A Mesa também priorizou o resgate da memória do Legislati-vo, com o lançamento da coleção Perfis Parlamentares - Século XX. 2003/2004 - Os deputados Romário Dias e João Negromonte são reeleitos para os mandatos de presidente e 1º secretário, respectivamente. Além do fortalecimento dos projetos já im-plementados, o novo biênio marca a criação do Fala Cidadão, um canal direto e gratuito que informa, a partir do número 0800.281.22.44, as ações legislativas. Para valorizar a cultura re-gional, é lançado o Segunda Cultural, que oferece gratuitamente ao públi-co, sempre na primeira segunda-feira de cada mês, atrações genuinamente pernambucanas. A Alepe conquista a Certificação ISO 9001/2000, qualifi-cando a prestação de serviços. Para mostrar a preocupação com o meio ambiente, a Escola do Legislativo se torna a primeira instituição pública a reverter energia solar em elétrica,. A normatização do decoro parlamentar acontece com a aprovação do Código e Ética. Também é aprovada a Propos-ta de Emenda à Constituição (PEC) nº 9/03, que garante a reeleição dos integrantes da Mesa Diretora.

Foto: Arquivo A Verdade

PLENÁRIO DA ALEPE, local onde os deputados se reunem

Arborizar é preciso

Foto: Arquivo A Verdade

Foto: Arquivo A Verdade

Foto: Arquivo A Verdade

O PREFEITO de Gravatá, Joaquim Neto, deu início nesse mês de maio de 2007 a arborização da Perimetral de áreas periféricas da cidade. O mu-nicípio que já é razoavelmente arborizada, dentro em breve estará entre uma das cidades com a maior quantidade de verde urbano. Com os pro-blemas climáticos e ambientais esperados para as próximas décadas, é necessário que as cidades cuidem cada vez mais de suas áreas verdes.

PARA evitar o que aconteceu com a Brumale, o Vereador José Geraldo pe-diu para que o projeto do Executivo de doação de terreno para a instala-ção de uma Concessionária de Veícu-los fosse enviado às Comissões para a inclusão condições dando prazo para as obras e não permitindo que o terreno fosse dado como garantia em bancos.

Brumale: vende-se II

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JORNAL A VERDADEVITÓRIA DE SANTO ANTÃO, MAIO/JUNHO DE 2007

Política A-4

ENTREVISTA Henrique Queiroz Costa (PR)Deputado Estadual

“Ainda não posso confirmar apoios”Foto: Arquivo A Verdade

O deputado estadual Henrique Queiroz Costa, está em seu oitavo mandato consecutivo e atualmente ocupa a quarta-secretaria da Assembléia Legislativa.Iniciou sua carreira

política em Vitória de Santo Antão em 1976 como vereador, sendo eleito em 1978 para o seu primeiro mandado de deputado estadual pela Arena com 11.400 votos.Em 2003 recebeu alguns

títulos importantes em reconhecimento aos seus serviços prestados, tais como: Medalha Pernambucana do Mérito da Polícia Militar; título de cidadão de: Buíque, Catende, Cortês, Feira Nova, Gravatá, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Carro, Manari, Tracunhaém, Vertente do Lério e Vitória de Santo Antão.Henrique goza de boa

relação com o deputado Elias Lira, como também com o prefeito Aglaílson, de quem é primo.

IBIRAPUÃ R.G. BAIMAO DEPUTADO do PR, Henrique Queiroz, nascido em Limoeiro, ir-mão do ex-prefeito e ex-deputado Ivo Queiroz Costa (in memorian), é um político que, embora tenha sido sempre timidamente votado na cidade, circula bem em todas as classes sociais e, se obtiver, como está sendo especulado, o apoio do prefeito José Aglaílson passa a ser um forte candidato. Dos candida-tos postos até agora é o único com possibilidades reais de conquistar a periferia, reduto do seu irmão, o ex-prefeito Ivo Queiroz.

Vale ressalatar que o deputado é representante do setor agroaçu-careiro da região na Assembléia Legislativa e, embora tenha sido vice-líder do governo Mendonça Fi-lho (DEM), integra a base de apoio ao governador Eduardo Campos (PSB), de quem espera ter apoio para a sua candidatura a prefeito. Caso o deputado se empenhe em sua pré-campanha a prefeito da Vi-tória, poderá sair bastante fortaleci-do e se transformar é em uma das opções mais viáveis para 2008.

A SUA CANDIDATURA DE-PENDE DO APOIO DO PREFEI-TO DE VITÓRIA JOSÉ AGLAÍL-SON?

Henrique Queiroz: Não. Antes do lançamento da nossa candida-tura conversamos com o deputado Aglailson Júnior e com o prefeito José Aglaílson sobre o assunto vi-sando um possível acordo. Porém, independente de respostas futuras, resolvemos viabilizar nossa candi-datura.

O SR. CONFIRMA O APOIO DO GOVERNADOR EDUAR-DO CAMPOS A SUA CANDI-DATURA A PREFEITO DA VI-TÓRIA MESMO AGLAÍLSON LANÇANDO OUTRO CANDI-DATO?

Henrique Queiroz: Não posso confirmar o apoio uma vez que o assunto ainda nem foi abordado. Estamos, na verdade, trabalhando com a possibilidade de um apoio tanto do governador Eduardo Cam-pos bem como do Prefeito José Aglaílson.

SOBRE ESSA PECHA DE GO-VERNISTA (ADESISTA) QUE LHE É LANÇADA, O QUE O SENHOR TEM A DIZER?

Henrique Queiroz: Sou o depu-tado mais antigo da Assembléia Legislativa, com 08 mandatos con-secutivos. Pelo conhecimento da minha experiência no legislativo fui convidado pelo governador Edu-ardo Campos para participar deste novo Pernambuco, que inclusive foi uma das minhas bandeiras de cam-panha, o “Amor a Pernambuco”.

Defender uma proposta de gover-no não significa ser “adesista”.

Podemos citar como exemplo o apoio que o Senador Sérgio

Guerra(anteriormente pertencente a base política do Dr. Miguel Arraes) deu apoio ao ex-governador Jarbas Vasconcelos, ingressando assim na Aliança por Pernambuco.

QUAIS AS SUAS PRINCIPAIS AÇÕES POR VITÓRIA, VISTO QUE O SENHOR JÁ FOI DE-PUTADO POR SETE MANDA-TOS E APOIOU PELO MENOS NOVE GOVERNADORES NES-SE PERÍODO?

Henrique Queiroz: Nesses anos foram muitas ações em benefício da nossa Vitória de Santo Antão, vou citar algumas:

- AGRICULTURA: contribuimos para tornar realidade o projeto de distribuição de terras para os agri-cultores de Natuba e Figueira, com infra estrutura para o plantio de verduras.

Também, nesta área podemos ci-tar o tttulo de posse aos moradores de Pacas.

- EDUCAÇÃO: implantação da Es-cola Agrotécnica que funcionava no alto do reservatório sem nenhuma condição, conseguindo junto ao Governador do Estado, em como-dato, as instalações da antiga CRC viabilizando área que qualifica o es-tudante agrícola.

Com esta atitude garantimos a permanencia da escola em nosso município.

- HABITAÇÃO: construção de ca-sas populares através do projeto Fican no alto da Bela Vista, Mário Bezerra, Bairro Novo, bem como a dstribuição de lotes para constru-ção de casas.

- TRANSPORTES: construção e recuperação de estradas através de pleitos apresentados junto aos ór-gãos competentes.

Construção do terminal rodoviá-rio de Vitória de Santo Antão, com a liberação de recursos do governo do estado.

- ESPORTES: viabilização das obras para a construção do Estádio do Carneirão e do Parque de Expo-sições com complemento de verba estadual.

Apoio, juntamente com comer-ciantes de vitória, na manutenção dos clubes: Vera Cruz e Desportiva de Vitória.

Melhorias no abastecimento d’água através de solicitações e apoio as passeatas das mulheres com a liderança da professora Mar-lene e a comerciante Izete, resul-tando na construção da Adutora de Jussara.

O SENHOR É NATURAL DE LIMOEIRO, NÃO TEM VITÓ-RIA COMO A SUA PRINCIPAL BASE ELEITORAL, PORQUE SER CANDIDATO EM VITÓ-RIA?

Henrique Queiroz: Minha princi-pal base é Vitória de Santo Antão, não em percentual de votos, mas foi em Vitória que formei minha

vida política, criei meus 3 filhos e tenho residência até hoje. Minha mãe, Lídia Queiroz Costa, filha do Cel. José Joaquim era filha de Vi-tória; porém, meu pai Henrique Serafin de Moraes Costa, sendo de Limoeiro, me registrou na sua cida-de de nascimento.

O que me faz filho de Vitória de Santo Antão não é ter nascido aqui mas sim ter recebido o título de cidadão vitoriense, ter iniciado mi-nha vida pública como Vereador de Vitória; defender e lutar por bene-fícios para nossa querida Vitoria de Santo Antão.

COMO O SENHOR AVALIA O

ATUAL PREFEITO DA VITÓ-RIA? O QUE NO SEU ENTEN-DIMENTO DEVERIA SER FEITO DIFERENTE NA CIDADE?

Henrique Queiroz: A avaliação deve ser feita pelo povo. É ele quem aprova ou desaprova a administra-ção.

Quanto a questão das mudanças na cidade, essas serão divulgadas em nossa proposta de governo que será lançada em breve.

O QUE O SENHOR ACHA DA DEMORA DE O PREFEITO CHAMAR OS APROVADOS NO ÚLTIMO CONCURSO E DEIXAR TRÊS MIL COMISSIO-NADOS NA FOLHA DE PA-GAMENTO DO MUNICÍPIO? O SENHOR FARIA A MESMA COISA?

Henrique Queiroz: O Estado se compõe de três poderes: Executi-vo, Legislativo e Judiciário.

No momento o concurso está sob ação pública esperando a determi-nação do Poder Judiciário para que os concursados possam ser chama-dos.

O SENHOR CONCORDA COM A DERRUBADA DAS ÁRVO-RES DO CENTRO DA CIDADE PARA A REFORMA DA AVENI-DA MARIANA AMÁLIA?

Henrique Queiroz: Com a retira-da das árvores deverá ser colocada nova arborização na Avenida para não perder suas características bem como manter a importância do ver-de na cidade.

A Avenida Mariana Amália por sua importância dentro do município, necessita e merece uma revitalição para benefício do comércio local, para a população, resolvendo final-mente o problema das águas plu-viais.

QUAIS OS PRINCIPAIS ACER-TOS E ERROS DE AGLAÍLSON EM SEUS GOVERNOS?

Henrique Queiroz: Volto a afir-mar que o julgamento é feito pela população da cidade e é ela quem aprova ou desaprova o governo municipal.

QUAIS OS SEU PRINCIPAIS PROJETOS PARA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO CASO SEJA ELEITO?

Henrique Queiroz: Meus projetos serão detalhadamente divulgados, em breve nos planos de governo devidamente elaborado ouvindo os apelos da sociedade vitoriense. Podemos adiantar que nossas prio-ridades serão: a qualificação profis-sional, criação de empregos, apoio total a saúde e a educação.

O povo é quem pode

avaliar o prefeito José

Aglaílson

”“

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Tel:(081) 3523.2053 (081) 9295.4405E-mail: [email protected]: Rua Marques do Herval,138 - LivramentoVitória de Santo Antão/PE - C.E.P. 55.602-370

JORNAL A VERDADEVITÓRIA DE SANTO ANTÃO, MAIO/JUNHO DE 2007

Urbanidade B-3

Urbanização é uma das metas de Joaquim Neto, prefeito de Gravatá

GRAVATÁ - A vizinha cidade lo-calizada no alto da Serra das Russas (escarpa), está a cada dia se transfor-mando em uma das mais belas cida-des do interior de Pernambuco. Se já não bastasse o clima aprazível, (com médias de 21ºC e no inverno os ter-mômetros chegam a marcar14ºC, nos locais mais altos da cidade) os investimentos na construção de Pri-vês transformaram Gravatá no point dos finais de semana e de morada de aposentados e de quem procura qua-lidade de vida.

Bons e variados restaurantes, ho-téis e pousadas de excelente nível oferecendo cerca de 2.600 leitos, bai-xos índices de violência e nesses seis últimos anos com a administração Jo-aquim Neto a cidade vem se equi-pando para receber cada vez melhor os visitantes de todos os recantos.

Quem chega em Gravatá percebe logo que está em uma cidade plane-jada, bem organizada. Recentemente a prefeitura retirou o comércio in-formal das ruas, para dar início ao Projeto de requalificação Urbana do

Centro de Gravatá.A prefeitura jus-tifica o projeto dizendo que diante do rápido crescimento da cidade existe uma necessidade urgente de ordenamento e adequação da infra-estrutura do município. A implanta-ção de vários núcleos residenciais, o crescente turismo, o pólo moveleiro e de artesanato em rápida expansão exigiram da prefeitura uma ação rá-pida para a reestruturação dos espa-ços urbanos no sentido de melhorar a paisagem; promovendo também uma melhor integração social.

O projeto de reordenamento do centro da cidade, como já foi dito, foi iniciado com a retirada do comércio informal do entorno da Praça da Ma-triz, que abrange uma área que vai da Ponte do Comércio até as proximida-des da Casa da Cultura, na rua Cleto Campelo. A área receberá reforma das calçadas com piso intertravado e pedra portuguesa, construção de baias de estacionamento, parada de ônibus, rampas de acessos para por-tadores de deficiência física e arbori-zação.

É um projeto moderno e bem concebido, que irá contribuir para a melhoria da infra-estrutura e promo-ver a integração das potencialidades da área, gerando desenvolvimento econômico e social, a promoção do turismo sustentável.

Com essa obra o prefeito Joaquim Neto espera melhorar as condições de trânsito, estacionamentos e para-das para transporte coletivo da área comercial do Centro. As expectativas são as de que com a melhoria da pai-sagem urbana, da segurança, do con-forto para a população no Centro, a cidade possa ganhar com a oferta de espaços de convívio e de lazer ao lon-go de todo o seu sítio urbano.

As obras de revitalização do Centro de Gravatá tiveram início no dia 6 de junho de 2007 e terão uma duração de 120 dias. Serão investidos no pro-jeto recursos da ordem de R$ 507 mil, resultado de uma parceria entre o Ministério das Cidades e a Prefeitu-ra de Gravatá.

Gravatá, na administração Joaquim Neto, vem se consolidando como o pólo turístico mais importante de PE

GRAVATÁ - a cidade vai receber obras em parceria com o Ministério das Cidades

Foto: Arquivo A Verdade

Projeto infográfico da Requalificação Urbana do Centro de Gravatá iniciado dia 6 de junho e com prazo de conclusão de 120 dias

Lombada causa acidente

Mais um acidente em Vitória provocado por lombadas construídas pela prefeitura de forma irregular. Dessa vez foi na saída do Lídia Queiroz no dia 8 de junho de 2007. Um caminhoneiro não viu a lombada, tentou frear de vez e um veículo que vinha atrás acabou batendo na traseira do caminhão, ocasionando ferimentos graves nos passageiros que se dirigiam a João Pessoa e entraram para conhecer a cidade. Existe uma resolução do Contran de n. 39/98 que estabeleçe critérios para a construção de Ondulações Transversais em Vias (lombadas), resolução essa que a PMV não toma conhecimento, colocando em risco a vida dos motoristas e também dos pedestres. Uma ação que deveria evitar acidentes mas, por desrespeito as normas técnicas, está causando acidentes.

Sinal vermelhoO semáforo principal da Avenida

Mariana Amália deve ter contraído essa virose que se assola pela cidade. Tem dia que não funciona e tem dia que continua sem funcionar. Fica travado, verde para um lado e vermelho para outro. Quando os motoristas entendem que está quebrado, depois de passarem um bom tempo esperando abrir, avançam o sinal sob risco de causarem um acidente.

Trânsito premiadoO prefeito da Vitória, José

Aglaílson, deverá receber, em nome da cidade, o prêmio de segundo pior trânsito do mundo. Com o reaparelhamento urbano feito pelo prefeito de Jaboatão, Newton Carneiro, a cidade perdeu o segundo lugar para Vitória. Vitória já ameaça tomar o primeiro lugar de Bagdá, considerada a cidade com o pior trânsito urbano do mundo desde 976 d.C.

Prefeito pica-pau ICom medo do machado do

prefeito da Vitória, que não pode ver um pau em pé, os moradores da praça da Matriz fundaram uma associação para tentarem defender uma das únicas praças ainda não atacada por Zé Machado.

Restaurante popular

Pensando em criar um fonte alimentar alternativa para a população mais carente, a Preifeitura da Vitória está deixando juntar lixo nas ruas para servir de comidas para os porcos que vivem soltos. A população poderá posteriormente, sem nenhum custo, se alimentar dos porcos. É uma forma inteligente de minimizar a fome da população mais carente. O inconveniente é que, às vezes, aparecem ratos, baratas e outros insetos devido a grande quantidade de lixo existente nas ruas, principalmente na periferia.

Prefeito pica-pau IIPara não dizer que é coisa da

oposição, o apelido dado ao prefeito da Vitória de Zé Machado e Prefeito Pica-Pau deve-se ao seguinte fato: desde o início do seu governo em 2001, o prefeito de Vitória já derrubou mais de 300 árvores da cidade da Vitória. Começou derrubando as árvores de frente ao Carneirão, depois da Mangueira, praça Duque de Caxias e agora derrubou as árvores da Avenida Mariana Amália, mais de 80, para dar lugar a um projeto arquitetônico concebido por Niemeyer. O projeto teve que ser modificado, segundo as más línguas, por falta de pagamento ao famoso arquiteto. Por isso ficou do jeito que ficou.

Reforma da AvenidaConseguimos descobrir o custo das

obras da Avenida Mariana Amália: o valor informado foi de R$ 656 mil. Isso se não for feito nenhum termo aditivo a obra. Vale ressaltar que não foi executado nenhum serviço de saneamento, desobstrução do canal, ou coisa parecida. Trata-se de uma obra de troca de pisos e derrubada de árvores. Conseguimos descobrir também porque da demora da obra - 6 meses -, e do alto custo. Fomos informados de que o piso que está sendo colocado vem do Egito, piso este feito de antigos blocos de Piramides que estão sendo transformados em pequenas tijolos que são embarcados pelo rio Nilo, seguem pelo mar Vermelho e desembarcam no Porto de Santos. De lá vem para Pernambuco de avião. Tá explicado?

A grande sacada da obra é a iluminação. Retiraram a iluminação antiga (ninguém sabe o destino das mesmas) e colocaram no lugar luminárias que ficariam mais adequadas em cima de birôs ou mesas de escritórios.

Foto: Alex Santana

Foto: Alex Santana

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SÍMBOLO da pujança de um povo, a Palmeira Imperial, que habitava a praça Diogo de Braga, matriz, demarcando o frontão da igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, morreu. A causa-mortis: inanição hídrica e ataque de pragas e parasitas que atuam na indefesa flora urbana da nossa cidade. Não foi uma morte qualquer, não morreu apenas uma árvore, morreu um símbolo da esperança do povo vitoriense por dias melhores. Desistiu de lutar, ficou deprimida e envergonhada ao presenciar tantos desmandos em nossa cidade. Morreu, mas continuou de pé, dando provas de que assim como ela todos haveremos também de morrer um dia. Por isso, não devemos apenas nos limitar a busca incessante e frenética por alimento, senão a nossa existência terá sido em vão.

A Palmeira Imperial viu a cidade evoluir e depois involuir, por dezenas de anos a fio. Veio depois da Hecatombe, da Cólera, de Tabocas e de muitos outros fatos importantes da nossa história mas, como todo símbolo, teve a sua importância. E para alguns foi apenas uma árvore que morreu, mas devem levar em conta que a Palmeira Imperial é tão imponente que nem depois de morta tiveram a coragem de passar-lhe o machado como fazem como as simples Algarobas e Oitizeiros. E é essa a grande mensagem deixada pela Palmeira do Rosário: viver com altivez, honradez e coragem, que seus inimigos irão lhe ter respeito mesmo depois que pereceres.

Querida amiga que vi crescer e que me acolheu em tantos carnavais e finais de semanas passados sobre a tua sombra. Pelo menos eu, não te esquecerei. Descanse em paz.

JEANE GONÇALVES 5 PERÍODO GEOGRAFIA FAINTVISA

N O BRASIL a questão agrá-ria se encontra aquém do desenvolvimento da área

rural, causando assim o “inchaço das favelas” aumentando o índice de desemprego nas cidades e, con-sequentemente, uma má qualidade e expectativa de vida. A Agricultura Familiar não desempenha apenas um papel específico, mas sim diver-sos papéis sócio ambientais e sócio- econômicos. Com a modernização da agricultura a atividade agrícola familiar acaba desempenhando ape-nas um papel econômico, porém não é dado o valor necessário. Ge-ralmente ocorre no Brasil de forma ainda muito tímida, principalmente no Nordeste, pois a agricultura pa-tronal ainda é maioria, cultivando em grande latifúndios de terra e em produção monocultora, pre-dominando o trabalho assalariado. Deste modo, tal salário formal é apenas uma possibilidade de com-plemento para o modelo familiar voltado para a agricultura. A princi-

pal preocupação dos latifundiários é com a produção em larga escala e grandes investimentos agroindus-triais. O enriquecimento individual, sem nenhuma preocupação com o trabalhador rural, é o objetivo.

A agricultura familiar está direta-mente ligada a diversificação agrí-cola (policultura),o meio ambiente é respeitado, o equilíbrio na ocupa-ção territorial, na maior qualidade alimentar, visto que muitos agricul-tores desenvolvem em suas parce-las de terra a produção orgânica de produtos agrícolas. Para que no Brasil ocorra de forma mais ampla evitando deste modo o abandono do campo pela cidade é preciso que tenha responsabilidade e compro-misso de ambas as partes, tanto do agricultor como dos governantes.

Segundo MST (movimento dos sem terra), o modelo capitalista lati-fundiário esmaga a possibilidade de reforma agrária, pois com grandes proprietários preocupados apenas com a produção em larga escala, a agricultura familiar fica em segundo plano por se tratar de um política voltada para o social e depender do

processo de reforma agrária do país para seu fortalecimento associado ao movimentos sociais como o MST. Ainda existem muitas barreiras para que ocorra de fato, pois o fortale-cimento histórico prestado à pro-dução latifundiária intimidou a sua continuidade.

A Agricultura Familiar deve ser identificada como o grupo mais importante no âmbito da produção agrícola voltada para relação de uni-dades produtivas diversificadas. Em 200l foi criado o programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar (PRONAF), cujo objetivo é promover o “desenvolvimento sus-tentável” do meio rural, por ações destinadas ao aumento da capacida-de produtiva, geração de empregos, renda e qualidade de vida no cam-po. Com o fortalecimento de linhas de créditos e capacitação dos agri-cultores familiares que utilizem mão de obra familiar e tenha ate dois empregados permanentes, e morar no campo, segundo descrição do site do programa.

Há críticas sobre tal projeto, po-rém pode ser, se for levado a sério

tal projeto, mais uma possibilidade de fortalecer a Agricultura Familiar no Brasil, na valorização dos subsí-dios oferecidos aos agricultores.

A Agricultura Familiar, atualmen-te, deve ser vista como uma “PRÁ-TICA DE SUSTENTABILIDADE”, pois acontece isoladamente e em poucas regiões, e não como cita o “PRONAF” como um “DESENVOL-VIMENTO SUSTENTÁVEL” de fato. Hoje é muito utópico este termo usado para caracterizar a realidade sócio econômica e sócio ambiental do país, pois não há um equilíbrio sem que em uma das partes não haja perdas e danos, tanto na econo-mia como também no meio ambien-te e, principalmente, a participação social, evitando assim que a popu-lação do campo abandone a área rural por não ter qualidade de vida e condições econômicas, sociais e culturais favoráveis. Entretanto, para se ter prosperidade, é preciso plantar as sementes e esperar que elas se tornem árvores dando mui-tos frutos em nosso solo tão fértil e abundante.

Uma solução para o exôdo rural

Tel:(081) 3523.2053 (081) 9295.4405E-mail: [email protected]: Rua Marques do Herval,138 - LivramentoVitória de Santo Antão/PE - C.E.P. 55.602-370

JORNAL A VERDADEVITÓRIA DE SANTO ANTÃO, MAIO/JUNHO DE 2007

Informativo B-4

Réquiem para uma amigaFoto: Arquivo A Verdade Gyotuko e Cargo Gás

irão se instalar em VitóriaAs duas fábricas deverão investir em Vitória R$ 68 milhões e gerar cerca de 550 empregos diretos

A GYOTUKO, empresa que produz cerâmica e porcela-

nato, anunciou no final do mês de maio de 2007 que irá instalar uma unidade em Vitória de Santo Antão.

Essa boa nova para a cidade foi destaque em todos os jornais da capital no final do mês de maio. Ma-térias dava conta de que a cidade de Caruaru havia perdido a batalha para Vitória de Santo Antão. O JC, através de Adriana Guarda, produ-ziu a seguinte reportagem: “ Caru-aru perdeu para Vitória de Santo Antão a implantação da fábrica de cerâmicas da empresa paulista Gyo-tuko, que vai investir R$ 60 milhões e gerar cerca de 520 empregos. No dia 29 de maio de 2007, durante au-diência com o governador Eduardo Campos, o presidente da compa-nhia, Adriano Lima, formalizou a entrega da carta-consulta de finan-ciamento ao Banco do Nordeste e anunciou a decisão de investir no município da Zona da Mata. A fal-ta de gás natural foi decisiva para a empresa desistir do projeto na Ca-pital do Agreste.

O presidente da Gyotuko expli-cou que, além da questão do gás, influenciaram na decisão por Vitó-ria fatores como proximidade com o Porto de Suape, potencialidade do mercado consumidor no Lito-ral Sul e incentivos oferecidos pelo município. O executivo conta que o projeto também foi assediado pelo Rio Grande do Norte, mas que Pernambuco ofereceu as melhores condições. “O Nordeste represen-ta 20% do mercado de cerâmica e nossa participação na região é de 8%. Com a instalação da unidade queremos ampliar essa fatia para 20%”,aposta.

A unidade que vai demandar 30 mil metros cúbicos de gás natu-ral por dia, poderia ser a primeira grande cliente do Gasoduto Recife/

Caruaru. O presidente da AD/Di-per, Jenner Guimarães, frisa que, como Vitória já dispõe de um gaso-duto, a demanda da empresa será suprida. A Gyotuko deve assinar com a Copergás um contrato de fornecimento que garante a entrega de combustível.

A expectativa é que a fábrica da Gyotuko comece a ser construída no mês de outu-bro e inicie suas operações até o início de 2009. A unidade terá capacidade para pro-duzir 400 mil metros de piso e por-celanato, dos quais 80% devem ficar no mercado interno e 20% seguem para exportação para os Estados Unidos e Caribe, além de vários pa-íses da América do Sul e da Europa. A empresa tem uma unidade em Suzano (SP).

O Secretário de Desenvolvimento

Econômico de Caruaru, Wamberto Barbosa, lamentou a ida da empre-sa para Vitória. “Está claro que o gargalo foi o gás, porque do ponto de vista de incentivos, o nosso mu-

nicípio ofereceu isenção de ISS e IPTU por 10 anos, além de doação de um terreno de 20 hectares. Isso sem falar que, com a sua insta-lação no Semi-Árido, a empresa

teria um bônus nas negociações com o BNB”, frisa.

CARBO GÁSA Carbo Gás vai investir R$ 8 mi-

lhões na sua segunda fábrica no município de Vitória de Santo An-tão. A nova unidade deverá dobrar a capacidade de produção da empre-sa e gerar 15 novos empregos.

Produtora de gás carbônico para

as indústrias de bebidas, química e de alimentos – está investindo R$ 8 milhões na construção de uma terceira unidade industrial. A fábri-ca será instalada no município de Vitória de Santo Antão, ao lado da primeira planta do grupo. Com o novo empreendimento, a compa-nhia vai dobrar sua capacidade de produção e atender ao crescimento do mercado.

Holding do grupo sucroalcooleiro JB, a Carbo Gás iniciou sua opera-ções há três anos, recuperando o gás carbônico proveniente da fer-mentação do álcool, evitando que a substância vá para a atmosfera. “Na produção, o CO² (gás carbônico) passa por um processo de deodori-zação (retirada do cheiro), secagem e liquefação. A partir daí, ele atinge o grau alimento, com possibilidade de utilização na carbonatação de bebidas como refrigerantes e cerve-jas e outros usos”, explica o diretor presidente da empresa Fernando Mota.

DISTRITO INDUSTRIAL - O município adquiriu 200 hectares para abrigar as novas fábricas

Foto: Arquivo A Verdade

Investimento será da ordem

de R$ 68 milhões e deverá gerar 550 empregos

IBIRAPUÃ R. G. BAIMA

EDITOR: Ibirapuã R. G. BaimaJORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Mário do Vale D’Ávila MTB:. 20.318 SSP/SP

JORNALISTA COLUNISTA: Arthur Maciel MTB:. 2452/PEREPÓRTER FOTOGRÁFICO: Ednaldo Lourenço de Moura (Boneco)

FALE COM O EDITOR: (081) 9295.4405E-MAIL: [email protected] [email protected]

END: Rua Marques do Herval, 138 - sala 101 - Livramento - Vitória/PE EMPRESARIAL MARGARIDA VERÇOSA

C.E.P. 55.602-370 C.N.P.J. 69.918.902/0001-08

JORNAL A VERDADEexpediente

curtas

EDUCAÇÃO

A MICROLINS está participando do programa ADOLESCENTE APRENDIZ lançado peloCIEE (Centro de Integração Empresa Escola) baseado na lei 10.097/2000, que permite a contratação de jovens na faixa etária de 14 a 24 anos, por tempo determinado de até 6 horas diárias, para aprendizagem teórica e prática. O programa garante o recebimento por parte dos jovens do salário mínimo hora e de todos os direitos trabalhistas e previdenciários com exceção do Aviso Prévio e Seguro Desemprego. Outra vantagem é que no programa a alíquota do FGTS fica em 2,5%, não existe a multa recisória e a empresa melhora a imagem junto à sociedade.

A MICROLINS através de convênio com o CIEE, oferece o curso de Auxiliar Administrativo com duração de 18 meses no qual o jovem comparece duas vezes por semana para duas aulas de 4 horas cada uma. As aulas são ministradas exclusivamente pela MICROLOINS.

MICROLINS MASTER PERNAMBUCO Ranking de Encaminhamento ao Mercado de Trabalho

maio de 2007A Microlins Unidade de Gravatá/PE, ficou em 1o lugar em

encaminhamento ao Mercado de Trabalho no Estado de Pernambuco no mês de maio de 2007, atingindo 266,3% das metas.

Adolescente AprendizMicrolins participa do programa do CIEE

Momento SocialRAMINHO Coiffure comanda um dos programas de maior audiência da radiofonia gravataense, “Momento Social com Raminho Coiffure”, que vai ao ar pela Rádio Gravatá FM.Raminho, sempre bem antenado com os acontecimentos na cidade de Gravatá e região, mantém uma comunicação fácil e fluente relatando fatos de interesse de toda sociedade gravataense. Parabéns Raminho.

Foto: Arquivo A Verdade

O PREFEITO José Aglaílson, para não dizerem que não chamou ne-nhum aprovado no último concurso público, acaba de nomear cerca de 50 aprovados. Já é um bom começo quem de 1.300 chama 50, agora só fica faltando 1.250. É só os aprova-dos terem um poquinho de calma.

Meia águaVITÓRIA de Santo Antão além de

ter muita obra inacabada, se dá ao luxo de ter alguns elefantes brancos. Só para dar alguns poucos exemplos temos: A Feira da Sulanca; O Restau-rante Popular; A Feira da Mangueira, que seria a feira central da cidade; e o Parque de Exposição de Animais.

Obras inacabadas

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VITÓRIA de Santo Antão vem enfrentando sérios problemas com os ter-renos doados à empresas pela Prefeitura Municipal. A empresa de biscoitos Brumale foi a primeira ‘beneficiada’ com a doação de terreno pela atual admi-nistração. Um terreno bem localizado, às margens da antiga 232 mas, mes-mo a empresa tendo conseguido empréstimo junto ao BNB, não conseguiu fabricar um único biscoito, fechou e agora o terreno, antes público, está à venda. O Vinho Carreteiro pleiteava o mesmo terreno, não conseguiu, foi para Igarassu e a empresa só fez crescer. Que sorte !

A Distribuidora de Bebidas Nordeste foi a última vítima da maldição. Re-cebeu um bom terreno da Prefeitura, construiu um prédio moderno e bem equipado, exercendo uma atividade comercial estratégica de distribuição de bebidas mas infelizmente também fechou recentemente. É um fato tão novo que não se sabe ainda os motivos. A Casa Tarso ganhou um terreno na mes-ma localidade, mas ainda não construiu. Será que vão arriscar?

A maldição