5. resultados dos ensaios - dbd puc rio · qualidade do sistema de transmissão e aquisição dos...
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5. Resultados dos Ensaios
5.1. Introdução
Este capítulo tem como objetivo apresentar o resultado dos testes
preliminares, os quais foram fundamentais no desenvolvimento da célula cilíndrica
construída, bem como os resultados do comportamento do bloco cúbico quando
submetido a variações de pressões hidrodinâmicas. Vale ressaltar que todos os
detalhes que neste capítulo se encontram presente são de extrema importância, uma
vez que o instrumento criado possui diversas particularidades, o que lhe tornam
exclusivo na literatura existente.
5.2. Ensaios com o Acelerômetro
5.2.1. Ensaio de transmissão e aquisição dos dados do acelerômetro
em repouso
O primeiro ensaio de controle de transmissão e aquisição dos dados obtidos
pelo acelerômetro foi realizado no laboratório de solos da PUC-Rio com a orientação
do professor Luiz Antônio Gusmão. O objetivo principal deste foi à verificação da
qualidade do sistema de transmissão e aquisição dos dados de aceleração.
É importante salientar a importância deste ensaio como pré-requisito para os
testes finais, uma vez que não identificadas às deficiências na recepção e aquisição
dos sinais de aceleração nesta fase inicial, o projeto estaria comprometido, resultando
em um custo adicional, além do atraso no cronograma do mesmo.
Para a realização do teste, inicialmente fixou-se a bucha de nylon sobre uma
placa de acrílico com uma cola especial de silicone (vide Figura 5.1 e Figura 5.2). Em
102
seguida o acelerômetro foi hermeticamente fechado e então posicionado dentro da
bucha de nylon sem água e fechada por uma tampa de PVC, sendo obtidos os
resultados referentes à aceleração do aparelho no estado de repouso. (Figura 5.3).
Figura 5.1 - Detalhe da vedação realizada entre a placa de acrílico e a bucha de Nylon por intermédio de uma cola de silicone.
Figura 5.2 - Bucha de Nylon aberta com o acelerômetro em seu interior.
Figura 5.3 – Bucha de nylon fechada com acelerômetro em seu interior. No detalhe a esquerda o sistema de aquisição de dados de aceleração
103
Para aumentar o grau de dificuldade de transmissão dos dados, o acelerômetro
foi hermeticamente fechado e colocado dentro da bucha de nylon que desta vez estava
preenchida por água até o topo, sendo então aquisitados os dados de aceleração do
aparelho no estado de repouso (vide Figura 5.4).
Para dificultar ainda mais a transmissão, em seguida foi posicionada a tampa
de PVC sob a bucha de nylon, que estava preenchido por água até o topo, sendo
obtidos os resultados referentes à aceleração do aparelho no estado de repouso.
E por fim, para finalizar os ensaios com o acelerômetro foi inserido dentro de
um vasilhame de plástico e submerso dentro da bucha de nylon que estava preenchida
de água até o topo, obtendo-se os dados de aceleração.
De um modo geral, estando o acelerômetro no estado de repouso, para as
diferentes condições descritas anteriormente, o sistema de aquisição apresentou
deficiências, sendo verificado que a velocidade de transmissão dos dados apresentava
dificuldades na medida em que o grau de dificuldade era acrescentado, ou seja, um
obstáculo era inserido (tampa água e vasilhame de plástico).
Figura 5.4 – acelerômetro hermeticamente fechado imerso em água.
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Sendo assim, o primeiro ensaio de transmissão e aquisição dos dados do
acelerômetro realizado teve como conclusão de que deveriam ser tomadas medidas
que viabilizassem melhorias na condição de transmissão dos dados.
Logo, foi realizado um novo ensaio com os mesmos procedimentos anteriores,
só que desta vez utilizou-se um transceptor Bluetooth. Os novos resultados
apresentaram uma melhora expressiva na condição de transmissão dos dados devido à
utilização do transceptor. (Figura 5.5).
Figura 5.5 - Ensaio de transmissão dos dados do acelerômetro com o uso do transceptor Bluetooth. No detalhe, pode-se perceber a aquisição dos dados por um micro computador. .
5.3. Ensaios de calibração dos transmissores de pr essão
Baseado no principio da piezoresistividade, os transmissores de forma geral
utilizam a deformação elástica do material para gerar sinal elétrico, resistivo, indutivo
(tensão) ou capacitivo, proporcional a pressão aplicada.
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No intuito de correlacionar os valores de tensão (Volts) em valores de pressão
(MPa), além de garantir uma melhor qualidade nas medições, foi realizado um ensaio
de calibração dos transmissores de pressão no laboratório da PUC - Rio.
A balança de pressão, também denominada ‘’balança de peso morto’’ consiste
em aplicar um peso conhecido através de uma alavanca que está anexa a uma balança,
e realizar a leitura da voltagem correspondente a partir de um voltímetro digital
(Figura 5.6).
Figura 5.6 - Ensaio de calibração dos transmissores de pressão.
Os valores de tensão encontrados para as respectivas pressões aplicadas
apresentaram uma relação linear, como se pode observar nas Figuras 5.7 e 5.8 abaixo
referentes à calibração do transmissor de pressão 01 e 02 respectivamente.
106
Volts x kgf /cm²( Transmissor 01 )
y = 7,2753x + 0,0612
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0 1 2 3 4 5 6
Volts
kgf/c
m²
z
Figura 5.7 - Gráfico de calibração do transmissor 01.
Volts x kgf /cm²( Transmissor 02 )
y = 6,0941x - 0,2613
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 1 2 3 4 5 6
Volts
kgf/c
m²
z
Figura 5.8 - Gráfico de calibração do transmissor 02.
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5.4. Ensaios com a INSTRON
5.4.1. Ensaios de Freqüência da INSRON
O primeiro ensaio de freqüência foi realizado com o propósito de determinar
as freqüências de trabalho da INSTRON 5800. Para isso, foi fixado o cilindro
hidráulico (completo por água) sobre o pistão da máquina, sendo em seguida
realizados diferentes deslocamentos com o pistão, optando-se por não utilizar o
êmbolo cilindro (Figura 5.9).
Os ensaios foram realizados com freqüências entre 1 a 30 Hz, e revelaram que
a máquina teve um bom desempenho dentro deste intervalo de freqüência e
deslocamento do pistão de 5 mm. O resultado do ensaio está ligado com o peso do
cilindro Hidráulico 110 Kgf.
O segundo ensaio de freqüência foi realizado com o êmbolo inserido no
cilindro hidráulico, e manteve-se os deslocamento do pistão (5mm), sendo acrescidas
as freqüências gradativamente (Figura 5.10).
Os ensaios revelaram que para um deslocamento do êmbolo de 4 mm, a
freqüência pode ser acrescida, chegando a atingir 25 hertz. Para valores de freqüência
e deslocamento do êmbolo acima deste valor, a máquina apresentou trepidações e
ruídos.
108
5.4.2. Ensaio de deslocamento do Pistão
O objetivo do ensaio consistiu em determinar as pressões atingidas a partir da
penetração do êmbolo no cilindro hidráulico.
Para a realização do teste preencheu-se o cilindro hidráulico de água até seu
topo, e após procedimentos que tinham como o intuito a eliminação do ar remanente
no cilindro, foi realizada gradativamente a penetração do êmbolo, sendo registrados
os valores de pressão referentes ao deslocamento do mesmo por intermédio de um
transmissor de pressão e um manômetro (Figura 5.11).
Figura 5.10 - Ensaio de freqüência com o êmbolo.
Figura 5.9: Ensaio de frequência sem o êmbolo.
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Figura 5.11 - Ensaio de deslocamento do êmbolo.
Vale ressaltar que devido à penetração ter sido acrescentada gradativamente, o
teste se caracteriza como estático.
As leituras de tensão foram registradas por um voltímetro (Volts), podendo
estes valores serem convertidos conseqüentemente para pressões (MPa), a partir da
equação da curva de calibração do transmissor de pressão visto anteriormente (Figura
5.7 e 5.8).
O resultado do ensaio demonstrou que há inicialmente uma relação não linear
entre o deslocamento do pistão e a pressão gerada. Os possíveis motivos estão
associados a presença de bolhas de ar no interior do cilindro. Todavia, após esta fase,
a tendência do gráfico é apresentar uma relação linear, sendo alcançado o valor de
2,04 MPa para um deslocamento do êmbolo de 6,72 mm no cilindro hidráulico (vide
Figura 5.12).
110
Com este resultado, os testes finais puderam ser controlados a partir da
penetração do êmbolo no cilindro hidráulico.
Desloc. êmbolo x Pressão
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Deslocamento (mm)
Pre
ssã
o (M
pa)
Figura 5.12 - Relação inicial não linear entre o deslocamento do êmbolo e a pressão
gerada.
5.4.3 Ensaio de deslocamento do pistão com mangueir a flexível
O objetivo do ensaio foi determinar as pressões atingidas a partir da
penetração do êmbolo no cilindro hidráulico, além também de conhecer as possíveis
perdas de pressão na mangueira de alta pressão.
Para a realização deste, preencheu-se o cilindro hidráulico de água até seu
topo, e após procedimentos que tinham como o intuito a eliminação do ar remanente
no sistema, foi realizada gradativamente a penetração do êmbolo no cilindro
hidráulico, sendo registrados os valores de pressão referentes ao deslocamento do
êmbolo por intermédio de dois transmissores de pressão.
Um transmissor de pressão estava localizado na base do cilindro hidráulico e
outro na ponta da mangueira flexível (Figura 5.13). Vale ressaltar que devido à
penetração ter sido acrescentada gradativamente, o teste se caracteriza como estático.
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Figura 5.13 - Teste de Pressão com mangueira de alta pressão
As leituras de pressão foram registras da mesma forma que o ensaio anterior,
podendo os valores serem convertido também para MPa, através das equações das
curvas de calibração dos transmissores .
A partir de um deslocamento de 28 mm, foi alcançando a pressão de 1,98
MPa no transmissor 01, que estava localizado na base do cilindro, enquanto que o
transmissor de pressão 02, que estava localizado na ponta da mangueira alcançou
1,91 MPa .
Com isso, se pode concluir que o pistão teve que se deslocar muito mais para
atingir um valor próximo ao alcançado no ensaio anterior (sem a mangueira). Além
da uma perda de pressão de 0,07 MPa, existente na mangueira flexível de
aproximadamente 4 metros. Tal fato impossibilitou a utilização da mangueira para os
testes, uma vez que o deslocamento necessário para alcançar uma pressão próxima de
2 MPa foi elevada, o que dificulta o rendimento da máquina para altas freqüências
(Figura 5.14).
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Desloc. êmbolo x Pressão
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
0 5 10 15 20 25
Deslocamento êmbolo (mm)
Pre
ssã
o (M
Pa
)
Transmi ssor 1Tansmissor 2
Figura 5.14 - Relação não linear entre deslocamento do êmbolo
5.4.4. Ensaio de deslocamento do pistão com tubulaç ão rígida
O objetivo do ensaio foi determinar as pressões atingidas a partir da
penetração do êmbolo no cilindro hidráulico, além também de conhecer as possíveis
perdas de pressão na tubulação rígida de aço (Figura 5.15).
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Figura 5.15 - Ensaio de pressão com tubulação rígida.
Após o preenchimento do cilindro hidráulico com água, e procedimentos para
a eliminação do ar remanente no sistema, foi realizada a penetração do êmbolo no
cilindro hidráulico, sendo registrados os valores de pressão referentes ao
deslocamento do êmbolo por intermédio de um transmissor de pressão localizado na
extremidade da tubulação.
Devido à penetração ter sido acrescentada gradativamente, o teste se
caracteriza como estático. A Figura 5.16 abaixo, refere-se a penetração do êmbolo, e
o comportamento da curva traduz inicialmente uma relação não linear, devido
deformações iniciais da tubulação de aço, e posteriormente uma relação linear entre a
pressão e o deslocamento do êmbolo.
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Desloc. êmbolo x Pressão
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
0 5 10 15 20Deslocamento (mm)
Pre
ssão
(M
Pa)
Figura 5.16 - Ensaio de deslocamento do pistão com tubulação rígida. No detalhe a relação linear entre deslocamento do êmbolo e a pressão.
5.5. Testes Finais
5.5.1. Teste com o Bloco cúbico
A proposta do teste como dito no final do capítulo anterior foi avaliar o
comportamento da amostra cúbica quando submetida a pressurização hidrodinâmica
da célula cilíndrica por intermédio da penetração do êmbolo no cilindro hidráulico de
aço. Após a eliminação do ar remanente no sistema, foi realizada a gradativa
penetração do êmbolo no cilindro hidráulico, de formar a acumular uma pressão no
interior da célula através de uma válvula de retenção. Em seguida, o sistema era
preenchido novamente por água, de forma proporcional ao deslocamento originado
para o acúmulo de pressão gerado.
Para se entender os mecanismos de movimentação do bloco, os ensaios foram
realizados de tal forma que a intensidade e a frequência das pressões para interior da
célula variassem em cada ensaio, sendo os dados de pressões medidos através de dois
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transmissores de pressão, na base da célula (transmissor 02) e na tampa da célula
(transmissor 01), como mostra os resultados das Figuras 5,17, 5.18 e 5.19.
� Frequência: 1Hz
� Amplitude de pressão: 1,12 Mpa
Figura 5.17 - Gráficos de pressão e aceleração para frequência de 1 Hz e amplitude de pressão de 1,12 MPa.
116
� Frequência: 2 Hz
� Amplitude de pressão: 1,12 MPa
Figura 5.18 - Gráficos de pressão e aceleração para frequência de 2 Hz e amplitude de pressão de 1,12 MPa.
117
� Frequência: 5 Hz
� Amplitude de pressão: 0,22 Mpa.
Figura 5.19 - Gráficos de pressão e aceleração para frequência de 5 Hz e amplitude de pressão de 1,12 MPa.
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Os resultados acima demonstram que o bloco não obteve acelerações para as
frequências de 1, 2 e 5 Hz com amplitudes e frequências variadas.
Os possíveis motivos estão atrelados ao peso do bloco, cujas pressões e
frequências não são suficientes para gerar forças de elevação do bloco, e
principalmente à simetria do fundo do bloco e da superfície da cavidade onde se
encaixa o mesmo, o que torna a espécime em equilíbrio.
Vale ressaltar que o equipamento desenvolvido trabalhou bem para as baixas
pressões e frequências até 5 Hz .
5.5.2. Teste com placa Retangular
Uma vez que o teste anterior não registrou a ocorrência de movimentos com o
bloco cúbico, foi fixada uma placa retangular de policarbonato de aproximadamente 4
mm, em uma das extremidades do alvéolo da célula cilíndrica , de forma a criar
forças ascendentes de pressão no fundo da espécime.
Foram então realizados os procedimentos de eliminação do ar remanente no
sistema, e a gradativa a penetração do êmbolo no cilindro hidráulico, de formar que
fosse acumulada uma pressão no interior da célula através de uma válvula de
retenção. Em seguida, o sistema era preenchido novamente por água, de forma
proporcional ao deslocamento originado para o acúmulo de pressão gerado.
Por fim foram aplicados diferentes deslocamentos com o pistão, obtendo-se os
respectivos valores de pressão (por intermédio de dois transmissores de pressão,
sendo o transmissor 02 localizado na base do cilindro hidráulico e transmissor 01 na
tampa) e acelerações, cujos resultados mais representativos podem ser observados nas
Figuras 5.20, 5.21, a seguir.
� Frequência: 1 Hz
� Amplitude de pressão: 0,76 Mpa.
119
Figura 5.20 - Gráficos de pressão e aceleração para frequência de 1 Hz e amplitude de pressão de 0,76 MPa.
� Frequência: 5 Hz
� Amplitude de pressão: 0,23 Mpa.
120
Figura 5.21 - Gráficos de pressão e aceleração para frequência de 5 Hz amplitude de pressão de 0,22 MPa.
De modo geral foi observado durante os ensaios que a tendência das pressões
é de não manter uma linearidade, ou seja, as amplitudes de pressão não se mantem
121
constante ao longo do tempo devido a pressão confinada inicial no interior da célula.
Este efeito fica mais visível para frequências maiores que 5 Hz.
Outro fato observado nos outros ensaios se dá ao fato de que com o aumento
da frequência (acima de 5 Hz) , as amplitudes de pressões aplicadas pela INSTRON
diferem das aquisitadas, tendendo a diminuir.
O gráfico de aceleração para 1 Hz de frequência ao longo do tempo demostra
que o primeiro impulso forte desloca ligeiramente o bloco dentro do alvéolo, ou seja,
o comportamento do bloco depende dos picos pressões induzidas pela INSTRON.
O comportamento das acelerações para a frequência de 5 Hz, demonstrou que
apesar das amplitudes de pressões serem de 0,22 MPa, o bloco possui uma maior
movimentação, 1,061 (g), em decorrência das forças verticais turbulentas geradas que
é função das pressões de flutuação turbulenta devido ao aumento da frequência.
5.5.3. Teste com placa e Parafuso
O objetivo do teste consistiu em entender o mecanismo de movimentação do
bloco quando submetido a diferentes pressões e frequências. Para isso foi fixada uma
placa retangular policarbonato com parafusos nas extremidades. A altura da placa
com o parafuso foi de aproximadamente 5 mm, e esta placa esteve fixa em uma das
extremidades da cavidade da célula . O intuito principal foi de aumentar as forças
ascendentes de pressão no fundo do espécime e consequentemente o movimento do
bloco.
Este teste baseou-se na mesma metodologia adotada para o teste anteriormente
visto, tendo também os mesmos métodos de aquisição dos dados de pressão e
aceleração, bem como a variação de amplitudes de pressões e frequências.
Abaixo estão os resultados mais representativos, assim como uma conclusão
sobre os mesmos (Figura 5.22 , 5.23, 5.24 )
� Frequência: 1Hz
� Amplitude de pressão: 1,10 Mpa.
122
� Frequência: 1 Hz
�
� Frequência: 1Hz
� Amplitude de pressão: 0,67 Mpa.
Figura 5.22 - Gráficos de pressão e aceleração para frequência de 1 Hz e amplitude de pressão de 0,67 MPa.
123
Figura 5.23 - Gráficos de pressão e aceleração para frequência de 1 Hz e amplitude de pressão de 0,67 MPa.
� Frequência: 5 Hz
� Amplitude de pressão: 0,25 MPa.
124
Figura 5.24 - Gráficos de pressão e aceleração para frequência de 5 Hz e amplitude de pressão de 0,2 MPa.
Assim como o teste anterior, em geral foi observado que a tendência das
pressões foi de não manter uma linearidade devido a pressão confinante no interior da
célula. Este efeito também fica mais visível para frequências maiores que 5 Hz.
125
Sendo que também para frequências maiores que 5 Hz , as amplitudes de pressões
aplicadas pela INSTRON diferem das aquisitadas, tendendo a diminuir.
Para os gráficos de aceleração, para 1 Hz de frequência ao longo do tempo, os
mesmos retratam que a aceleração está relacionada aos picos pressões induzidas pela
INSTRON, destacando ligeiramente o bloco dentro do alvéolo.
O comportamento das acelerações para a frequência de 5 Hz, demonstrou que
apesar das amplitudes de pressões serem de 0,25 MPa, o bloco possui uma maior
movimentação em decorrência das forças verticais turbulentas geradas que é função
das pressões de flutuação turbulenta devido o aumento da frequência.
Para o gráfico de 5 Hz, aplicou-se a mesma amplitude de pressão de 0,25
MPa, e o bloco registrou um maior pico de aceleração de aproximadamente 1,063 (g).