5. o modelo de auto-avaliaÇÃo da be: metodologias de operacionalizaÇÃo (parte i)

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Práticas e Modelos na Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares Teresa Aurora Gonçalves O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO NOTA PRÉVIA Esta tarefa foi elaborada num domínio hipotético/abstracto de acção e como um contributo genérico para a aplicação de um domínio específico. ____________________________________________________________ ____________ Que Contexto Para a Aplicação do MAABE? Para procedermos à avaliação da BE devemos ter presentes as seguintes considerações como essenciais para a elaboração de um plano: O que vamos avaliar? Porque o fazemos? Com quem avaliamos? Que etapas seguimos? Como o faremos? Quando?

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Page 1: 5. O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (PARTE I)

Práticas e Modelos na Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresTeresa Aurora Gonçalves

O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO

NOTA PRÉVIA

Esta tarefa foi elaborada num domínio hipotético/abstracto de acção e como um contributo genérico para a aplicação de um domínio específico.________________________________________________________________________

Que Contexto Para a Aplicação do MAABE?

Para procedermos à avaliação da BE devemos ter presentes as seguintes considerações como essenciais para a elaboração de um plano:

O que vamos avaliar? Porque o fazemos? Com quem avaliamos? Que etapas seguimos? Como o faremos? Quando?

É ponto assente que a finalidade central do processo de auto-avaliação da BE visa uma melhoria contínua do trabalho que aí é desenvolvido, em termos de processos e de resultados/impactos. A natureza deste processo de auto-avaliação, é, essencialmente, qualitativa, baseada em outcomes ou seja no valor que os utilizadores lhe atribuem traduzindo-se literalmente na aquisição de conhecimento, competências, valores, níveis de sucesso, inclusão, etc. É fundamental, por isso, aferirmos se o que estamos a fazer é o correcto ou se é necessário adoptar outras estratégias e seguir outro caminho mas

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sempre no sentido do sucesso educativo e da melhoria contínua dos resultados dos alunos. Assim, em resposta às questões essenciais para a elaboração de um plano de acção, devemos considerar que vamos avaliar a BE em termos de INPUTS → PROCESSOS → OUTPUTS →OUTCOMES; que o fazemos para detectar quais os pontos fortes e fracos, a sua acção em determinados aspectos e para que responda cada vez mais às necessidades da escola no atingir da sua missão e objectivos. O modelo deve ser trabalhado pelo professor bibliotecário com o apoio da respectiva equipa e da direcção, havendo naturalmente um envolvimento activo dos utilizadores e ainda uma participação dos encarregados de educação e outras entidades.As etapas a seguir para este plano são:

1. Motivação e compromisso institucional dos órgãos de gestão pedagógica e executiva da escola com o processo de auto-avaliação da BE e formalização de alguns procedimentos no sentido de uma co-responsabilização de todos os intervenientes; aceitação dos resultados e acordo sobre a subsequente promoção de um plano de melhoria.

2. Constituição, sob a responsabilidade do Professor Bibliotecário, de um grupo responsável ao nível da escola/agrupamento pela condução do processo de auto-avaliação da BE; definição e partilha de tarefas entre os elementos do grupo.

3. A elaboração do Plano de Avaliação propriamente dito.

4. Desenvolvimento do processo de avaliação.

Por fim irá fazer-se uso de todo um conjunto de métodos de recolha de evidências para a sua concretização bem como a definição da sua calendarização que será feita numa base anual. Convém referir que na sensibilização que deve ser feita à escola e em particular ao órgão de gestão, antes de iniciar a avaliação, é importante sublinhar que a demonstração da importância da biblioteca no ensino e aprendizagem - o principal propósito do plano de avaliação – prende-se directamente à preocupação da escola em atingir os objectivos definidos no seu Projecto Educativo e Curricular. Desta forma, é natural que a auto-avaliação da BE constitua uma parte importante da avaliação interna da escola e uma base para a sua avaliação externa. Este conceito de avaliação implica um processo cíclico de planeamento, execução e avaliação, tendo em vista a melhoria contínua da actividade da biblioteca.

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Preparar o Plano de Auto-Avaliação

Sensibilização da Comunidade Educativa para o Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Etapas Formalização de Procedimentos Calendarização

Motivação e compromissodos órgãos de

gestão pedagógica e executiva

com o processo de auto –

avaliação da BE

· Reunião do Professor Bibliotecário com o Conselho Executivo . Apresentação do modelo de auto-avaliação ao Conselho Pedagógico (PowerPoint)

Setembro/Outubro

Apresentação aos Professores,

do propósito da metodologia

de auto-avaliação pararesponsabilização/envolvimento de

todos os intervenientes

· Reunião com Equipa / Colaboradores da BE · Sensibilização dos professores dos vários Departamentos

Constituição do grupo responsável pela aplicação/ condução do processo de avaliação

· Reunião com Equipa / Colaboradores da BE

Métodos e Instrumentos a utilizar

Reunião com o grupo responsável pela aplicação/condução do processo de avaliação Identificação dos instrumentos de registo de dados relativos à utilização da BE e de requisição de documentos Adaptação de alguns instrumentos de recolha de evidências, ao modelo de Auto-Avaliação

Outubro

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Estrutura do Plano de Avaliação

1- Problema/diagnóstico; Selecção do domínio

2- Identificação do objecto de avaliação

3- Intervenientes no processo de auto-avaliação

4- Métodos e instrumentos a utilizar

5- Factores críticos de sucesso e recolha de evidências

6- Etapas do Processo de auto-avaliação

7- Formas de divulgação dos resultados

8- Limitações/Constrangimentos

1. Problema/diagnóstico; Selecção do domínio

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Identificação do problema: Em que medida as acções desenvolvidas por iniciativa da BE ou resultantes da colaboração estabelecida com os professores correspondem ao objectivo de promoção da leitura, e qual o seu impacto no desenvolvimento das respectivas competências nos alunos envolvidos.

Escolha do Domínio O domínio escolhido para a tarefa desta sessão foi o domínio B – Leitura e Literacia. A escolha deste domínio justifica-se pelo facto de representar uma área essencial para que a BE cumpra os seus objectivos no processo educativo. Por outro lado, poderemos considerar este domínio como uma área de acção “forte” na BE, pelo que pretendemos aferir o seu real impacto na escola. O facto de se desenvolverem projectos directamente vocacionados para a promoção da leitura, será outro dos factores que facilitará o seu acompanhamento mais incisivo e respectiva avaliação.Também, e uma vez que “promover a formação de leitores reflexivos e autónomos, conscientes do papel da língua no acesso à informação e do seu valor no domínio da expressão estético-literária e do acesso a um capital cultural comum”, é um dos objectivos estratégicos do Projecto Educativo de Agrupamento, será importante vir a conhecer o contributo da BE para a sua concretização. Na realidade a leitura, nos seus mais variados suportes e dimensões continua a ser a actividade mais importante numa biblioteca, em especial numa escola do 1º ciclo, porque constitui o elemento nodular para a construção do conhecimento.A capacidade de intervirmos no processo de formação de leitores é uma questão que hoje se nos apresenta com enorme pertinência. A escola, lugar natural de formação de leitores, não só deve ensinar a ler, como também promover atitudes e modos de ler desde a entrada da criança em meio escolar. Para além de uma competência, deseja-se que a leitura seja, de igual modo, uma efectiva prática cultural. Para que a escola forme cidadãos bem preparados para uma realidade em permanente mutação, com perfil (re)activo, terá de dotar os alunos de competências cognitivas, metacognitivas, linguísticas, metalinguísticas e literárias que formem leitores para a vida. Neste domínio seleccionei os indicadores:

B1 – Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/agrupamento.

B3 - Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia.

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Relativamente aos indicadores seleccionados, o indicador B1, referente ao processo, foca a promoção da leitura em diversos suportes, junto dos alunos. Nessas escolhas procura-se ir ao encontro dos seus interesses e necessidades. Neste caso, poderia destacar como factores críticos de sucesso:

a realização de projectos de promoção da leitura recreativa e informativa, em articulação com os docentes;

o desenvolvimento de actividades no âmbito do PNL; o incentivo ao uso de novos ambientes digitais.

O outro indicador seleccionado - B3, considerado de impacto, permite percepcionar a eficácia das acções da BE, no âmbito da promoção da leitura e da literacia, nas aprendizagens dos alunos. Este indicador permite verificar em que medida as acções produzem resultados e quais, ao nível do trabalho, atitudes e competências dos alunos, sendo assim sujeitas a uma avaliação dos benefícios que trazem para os utilizadores.Estes resultados possibilitam a verificação dos efeitos dessas acções na própria BE, ou seja, a eficácia do seu trabalho. Desse modo, apresentam linhas orientadoras para a implementação de um plano de acção com vista a uma melhoria. Também aqui os factores críticos de sucesso apontam para o desenvolvimento de trabalho por parte da BE que ultrapasse a sua existência como mera fornecedora de recursos, equipamentos e espaços. O investimento feito pela RBE em recursos materiais, equipamento, mobiliário e recursos humanos cria uma necessidade de aferição da qualidade dos serviços da BE na escola. Não obstante as estratégias empreendidas e o esforço económico usado na aquisição e actualização da colecção, do equipamento informático e audiovisual, interessa medir o grau de exequibilidade das acções empreendidas e o impacto desencadeado por esse processo. Pretende-se saber, efectivamente, se todos os recursos materiais e as actividades dinamizadas pelo PB, pelos professores e pela equipa da BE são práticas qualificadas com resultados.

2. Identificação do objecto da avaliação

A avaliação do domínio B vai assim incidir sobre os indicadores B1 e B3.O indicador B.1. Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura, incide sobre as actividades que têm sido, e serão desenvolvidas no âmbito da promoção da leitura. Diz respeito ao processo. O indicador B.3. Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias é o indicador de impacto que irá verificar até que ponto o trabalho desenvolvido está a ter resultados visíveis no desenvolvimento das competências de leitura e literacias dos alunos.

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Em suma, com a aplicação deste modelo pretende-se avaliar qual o grau de adequação das actividades e estratégias desenvolvidas pela BE no âmbito deste domínio e qual o seu impacto nas competências, atitudes e aprendizagens dos alunos.Evidências Acções para a melhoria/ exemplos

3. Intervenientes no processo de auto-avaliação

Toda a comunidade educativa será implicada neste processo: Professor Bibliotecário e equipa da BE – Implementação do processo; Conselho Pedagógico – Divulgação do modelo, parecer; Director – Acompanhamento de todo o processo; Professores, alunos, EE – Questionários/ grelhas de observação e análise; Comunidade escolar – Divulgação dos resultados.

Assim, estará a cargo do professor bibliotecário e da sua equipa a recolha dos dados e aplicação dos instrumentos dentro dos prazos previstos. Os professores e educadores asseguram a aplicação formal dos questionários aos alunos. Os assistentes operacionais em funções na BE também poderão participar no registo de evidências.

4. Métodos e instrumentos a utilizar

A avaliação é realizada com recurso à recolha sistemática de evidências. A recolha de evidências é feita em cada indicador através dos instrumentos sugeridos pelo MAABE, necessitando alguns de adaptação, uma vez que serão aplicados a alunos de 1ºCEB.

B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/agrupamento: Estatísticas de requisição, circulação na escola e uso de recursos relacionados

com a leitura. Estatísticas de utilização informal da BE. Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura programada /

articulada com outros docentes. Registos de actividades/projectos. Questionário aos docentes (QD2). Questionário aos alunos (QA2). Entrevistas.

B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia:

Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura. Estatísticas de requisição domiciliária. Observação da utilização da BE (O3; O4). Trabalhos realizados pelos alunos Análise das avaliações dos alunos.

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Questionário aos docentes (QD2). Questionário aos alunos (QA2) Entrevistas.

Constatamos que de acordo com o leque alargado de fontes de evidências, apresentado pelo MAABE, as que utilizamos na avaliação deste domínio têm a seguinte natureza:

Dados quantitativos referentes ao funcionamento da BE Consultas a docentes, alunos e outros elementos Observação e análise de recursos e de actividades Análise de documentação

5. Factores críticos de sucesso e recolha de evidências

Indicadores Factores críticos de sucesso Instrumentos/Recolha de evidências

B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura

- A BE disponibiliza uma colecção variada e adequada aos gostos e interesses de informação dos utilizadores.

- A BE desenvolve, de forma sistemática, actividades no âmbito da promoção da leitura.

- A BE explora contextos inter e transdisciplinares e associa um conjunto diversificado de actividades à leitura com o objectivo de desenvolver a oralidade, a escrita e as restantes literacias associadas ao acto de ler.

-A BE organiza sessões de leitura, de reconto ou outras que associem diferentes formas de leitura, de escrita ou de comunicação com o objectivo de promover o gosto pela leitura.

-A BE identifica novos públicos e adequa a colecção e as práticas às necessidades desses públicos (CEF).

Estatísticas de requisição/ usode recursos de informaçãorelacionados com a leitura.

Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura programada/ articulada com outros docentes

Estatísticas de utilização informal da BE

Registos/Grelhas de avaliação de actividades/projectos

Registo estatístico de acções no âmbito da literacia da informação e formação de leitores

Caixa de

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B.3 - Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia

- A BE promove encontros com escritores ou outros eventos culturais que aproximem os alunos dos livros ou de outros materiais/ ambientes e incentivem o gosto pela leitura.

- A BE incentiva a leitura em ambientes digitais.

- A BE incentiva o empréstimo domiciliário. - A BE incentiva a leitura informativa, articulando com as ACND e com os departamentos curriculares no

-A BE apoia os alunos nas suas escolhas e conhece as novidades literárias e de divulgação que melhor se adequam aos seus gostos

- Os alunos usam a biblioteca para ler de forma recreativa, para se informar ou para realizar trabalhos escolares.

- Os alunos, de acordo com o seu nível de escolaridade, manifestam progressos nas competências de leitura, lendo mais e com maior profundidade.

- Os alunos desenvolvem trabalhos onde interagem com equipamentos e ambientes informacionais variados, manifestando progressos nas suas competências no âmbito da leitura e das literacias.

- Os alunos participam activamente em diferentes actividades associadas à promoção da leitura(Clubes de leitura, fóruns de discussão, jornais, etc.).

sugestões/reclamações

Blogue actualizado

Questionário aos docentes (QD2)

Questionário aos alunos (QA2)

Registos fotográficos de todos os eventos na e da BE

Registos informais de opinião

Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura.

Estatísticas de requisiçãodomiciliária.

Grelhas de observação da utilização daBE (O3; O4).

Trabalhos realizados pelosalunos

Análise dasavaliações dos alunos.

Questionário aos professores(QD2).

Questionário aos alunos(QA2).6. Etapas do Processo de Auto-Avaliação

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Etapas do processo Calendarização

Constituição do grupo responsável ao nível da escola/agrupamento pela condução do processo de AA BE.

1º Período

Reunião da Equipa BE/ grupo responsável para avaliação diagnóstica, elaboração do perfil da BE e prospecção do domínio a avaliar.

1º Período

Sensibilização e envolvimento do Director do Agrupamento e Coordenadora de Estabelecimento na selecção do domínio. -------------------------------------------------Elaboração do Plano de Avaliação.

1º Período

1º Período

Divulgação do Plano de Avaliação à escola/Agrupamento através do Conselho Pedagógico

1º Período

Preparação, adaptação dos instrumentos e levantamento de recursos necessários.

1º Período

Recolha de dados 2º e 3º Períodos

Tratamento e análise dos dados: identificação dos pontos fortes e fracos; elaboração de avaliações; relação com os standards de desempenho apresentados no MAABE.-------------------------------------------------Definição do nível de desempenho e perfil da BE.

2º e 3º Períodos

3º Período

Elaboração do Relatório Anual da Biblioteca Escolar. 3º Período

Reunião com o Director e Coordenadora de Estabelecimento para avaliação dos resultados obtidos e definição de acções para

3º Período

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a melhoria.

Apresentação dos resultados ao Conselho Pedagógico/Comunidade Educativa e definição de acções para a melhoria.

3º Período

Divulgação do Plano de Acção. Início do ano lectivo seguinte

Observações

Salvaguardando o papel do Director do Agrupamento, a inclusão da Coordenadora de Estabelecimento em algumas das etapas deste processo justifica-se pelas suas funções na escola de 1º CEB.

7. Formas de divulgação dos resultados

A comunicação dos resultados do processo de auto-avaliação é fundamental para o envolvimento de toda a Comunidade Educativa. Dando a conhecer os aspectos positivos mas também aqueles que requerem mais investimento, conseguimos um maior compromisso de todos aqueles que, de acordo com as suas responsabilidades, estão implicados no desenvolvimento e melhoria da BE e da escola em geral.Os resultados devem ser apresentados a:

Órgãos de administração e gestão da escola/agrupamento Director; Coordenadora do 1º Ciclo; Coordenadora de estabelecimento; Conselho Pedagógico; Conselhos de docentes – 1ºCEB Departamentos Curriculares – 2º,3ºciclos Coordenadores de Directores de Turma 2º, 3º ciclos Coordenador das Actividades de Enriquecimento Curricular – 1ºCEB Equipa da BE Alunos Encarregados de Educação/Associação de Pais Restantes elementos da Comunidade Educativa Rede de Bibliotecas Escolares/Coordenação Inter-concelhia Comunidade Local: Autarquia Biblioteca Municipal Outras entidades com as quais estabelecemos parcerias

A auto-avaliação da BE deve ser parte integrante da auto-avaliação da escola. A informação resultante da auto-avaliação da BE deverá ser incluída no Relatório Anual de Actividades do Agrupamento.

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8. Limitações/Constrangimentos

No primeiro ano de aplicação do modelo poderão surgir constrangimentos vários de entre os quais:

Ausência de motivação para a aplicação do MAABE da parte do órgão de administração e gestão da escola/agrupamento.

Elementos da equipa inexistente e/ou com número de horas reduzido. Desconhecimento do actual papel da BE por parte das estruturas intermédias

e da comunidade educativa. Dificuldade em envolver todos os intervenientes para aplicação dos

questionários e para a realização das entrevistas. Dificuldade em registar algumas evidências de carácter sistemático, pelo

trabalho que oferece a gestão regular da BE. Desconhecimento por parte da maioria dos docentes do modelo ou das

implicações inerentes à sua implementação. Sobrecarga de trabalho nas escolas, quer para os professores, quer para o

próprio director.

Apesar de tudo os benefícios do trabalho cooperativo e colaborativo serão reconhecidos e a auto-avaliação encarada como um processo natural e regulador, dentro de uma perspectiva de melhoria do desempenho da BE em prol do sucesso educativo e da formação de indivíduos competentes e autónomos.