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5 anos de Peixe Vivo INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG JUNHO | 2012 | ANO IX | Nº 89 INCENTIVO AO ESPORTE SE CAMPANÁRIO É REFORMADA CEMIG NA RIO+20

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5 anos de Peixe Vivo

InformatIvo mensal para os empreGaDos Da cemIG

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incentiVo ao esPorte

se camPanário é reformada

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03 da redaçãomedidores inteligentes

05 gestãorio+20 recebe cemig

08 ser sustentáVellei do esporte

10 meu trabalhose é reformada em tempo recorde

11 energia Vitalo empregado mergulhador

04 Ponto a Pontoindicadores

Saiba mais sobre DEC e FEC

06 esPecialPeixe Vivo

Programa comemora 5 anos

09 memóriaaniversário

Recordar é viver

12 60 anoshomenagem

História em forma de poesia

E x P E D i E n T E

filiado à:

informativo mensal para os empregados

da cemig

editado pela superintendência de comunicação

empresarial (ce) – correspondência interna: sa/19/

a2 – fone: (31) 3506 2760

editor responsável:

João Batista pereira - reg. no 6159 – mte

coordenação de edição:

terezinha crespo de rezende, João Batista pereira, paulo

tarso rezende tobias e sandramara Damasceno

redação:

adelle soares, renata ellera, roosevelt rodrigo

sandramara Damasceno, tatiana rezende e tatiane procópio

estagiários:

alexandre Diniz, Isabela souza e rafaella Barboza

apoio: comitê de comunicação da cemig e equipe

comunicação e Imagem da rc

fotos:

eugênio paccelli, Gláucia rodrigues, ronaldo Guimarães

e colaboradores

ilustração:

Henry Bernardo, rafael marques

e Weisvisthértini Barbosa

diagramação:

Interface comunicação empresarial

impressão: Gráfica 101

tiragem: 10 mil exemplares

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Cinco anos se passaram e os belos frutos do programa Pei-xe Vivo são colhidos! Bons resultados, investindo em pesqui-sas e a colaboração das comunidades são apenas alguns dos ingredientes que fazem desta iniciativa um sucesso. Nesta edição do jornal Energia da Gente, você poderá conhecer um pouco mais sobre as ações geradas por este programa, que visa diminuir o impacto sobre a ictiofauna com soluções e tec-nologia de manejo, que integram a geração de energia elétrica pela Cemig e a conservação das espécies nativas, com o en-volvimento da comunidade. Aqui você também terá a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre os indicadores DEC e FEC, que medem a qualidade do fornecimento de energia aos consumidores; conhecer o que nossos colegas acharam de participar da Conferência Rio+20, que discutiu questões relacionadas ao meio ambiente no nos-so Planeta, e também quem foi a eventos paralelos ao en-contro, que falaram, por exemplo, sobre a inclusão de índices que medem a qualidade de vida da população nas políticas públicas. No EG 89 você saberá como foi feita a reforma da SE Campanário em tempo recorde. Tem ainda as aventuras debaixo d’água de um empregado apaixonado pelo mergulho; dicas de como se prevenir dos aci-dentes de trânsito e evitar multas; informações sobre a Lei do Esporte, apoiada pela Cemig; a história dos 45 anos do Cam-pus Sete Lagoas e a homenagem de uma empregada do Norte de Minas aos 60 anos da Empresa, que contou, em forma de poesia, a trajetória de duas colegas de trabalho na Cemig.

Vida nas barragensda cemig editoria

da redação

cidades do futuro e seus novos medidores

O projeto Cidades do Futuro, que tem como objetivo validar produtos, serviços e soluções inovadoras disponíveis no mercado, pretende instalar medidores inteligentes na casa dos consumidores da Cemig. Moradores do município de Sete Lagoas serão os primeiros a testarem os equipamentos que proporcionam o controle do consumo de energia por meio de aplicativos computacionais. Desta maneira, os consumidores poderão otimizar o consumo de energia. A partir de julho deste ano serão instalados e testados 3.800 equipamentos.

cemig cumprirá regras da soX

Originada de escândalos financeiros empresariais ocorridos nos Estados Unidos, a SOX é uma lei americana, editada em 2012, que estabelece regras a serem cumpridas por empresas americanas e emissores de ações nos EUA. De acordo com a norma, as empresas devem ter sistemas de controle internos construídos e monitorados anualmente, certificados pelo diretor presidente e pelo diretor financei-ro da empresa, para que fiquem garantidas as informações financeiras encaminhadas ao mercado. Para sensibilizar os empregados do grupo Cemig, que são envolvidos com o processo anual de certificação na SOX, foi realizado no mês de maio um evento no Auditório do Edifício Sede.

conviver investe em inclusão digital

No mês de maio, a Cemig, por meio do programa Con-viver, inaugurou o Telecentro na cidade de Esmeraldas – RMBH. O local proporcionará à população de baixa ren-da acesso a equipamentos de informática e conexão à internet. Serão disponibilizados cursos de manutenção e instalação de computadores e de informática básica, as-sim como serão treinados monitores para atuarem como agentes de inclusão digital. Por meio da parceria entre Cemig e Prodabel, 27 comunidades serão beneficiadas. 5 anos de Peixe Vivo

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eg - O que os empregados fazem para manter esses índices?rf - O envolvimento dos empregados para a manutenção dos indicadores na meta passa por quase todos os processos da Distribuidora, pois tem início no planejamento do sistema elétri-co, a fim de garantir sua robustez na agilidade do atendimento quando acontece falta de energia; no trabalho da manutenção evitando as faltas reincidentes e, quando estas ocorrerem, a agilidade no restabelecimento; nas análises das causas das in-terrupções para que sejam tomadas medidas de bloqueio e em todos os sistemas informatizados que trabalham na apuração destes indicadores.

eg - Qual a importância dos índices para a Cemig?rf - Além da importância para monitorar a qualidade do forneci-mento de energia aos consumidores atendidos pela Empresa, sendo também uma ferramenta auxiliar na gestão de nossos ativos, é de fundamental importância, pois é considerado pela ANEEL quando do ciclo revisão tarifária da Distribuidora.

eg - Como foi a variação desses dois índices nos últimos anos?rf - Nos últimos quatros anos, houve uma evolução do DEC Pro-gramado da Cemig Distribuição, de 59%, em função dos inves-timentos da empresa na melhoria do sistema elétrico. Em 2011, o impacto do DEC Programado no DEC Total foi da ordem de 26%, contra um histórico de 18%, reflexo do Plano de Desen-volvimento da Distribuição. Em contrapartida, a parcela de DEC Acidental tem se mantido em níveis inferiores em relação aos anos anteriores.

eg - O que a Cemig propõe para melhorar esses índices daqui para frente?rf - Para melhorar cada vez mais a qualidade dos seus serviços, a Cemig concluirá, até o final do ano, o Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD), que prevê investimento da ordem de R$ 4 bilhões em expansão, reforma (substituição de rede nua por protegida, interligações), manutenção e automação das subesta-ções, linhas e redes em toda Minas Gerais. Somente em 2012, a Cemig Distribuição investirá aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Es-tima-se que, em função dos investimentos, neste ano, o impacto do DEC Programado no DEC Total subirá para 30%. A Empresa também dará continuidade às ações de manutenção preventiva do sistema elétrico, o que esperamos que contribua para a redu-ção do DEC Acidental, em relação aos anos anteriores.

eg - A Cemig já fez alguma proposta ao órgão regulador para melhorar a gestão desses índices?rf - Considerando que é importante investir em melhorias no desempenho de suas redes e sabendo que as interrupções pro-gramadas são gerenciáveis e necessárias para viabilizar isso; re-conhecendo que o cliente é sensível à necessidade de aumento de interrupções programadas, desde que atenda aos critérios da regulação, e, ainda que a prática do Dia Crítico é uma regula-ção internacional, a Cemig tem envidado esforços junto à Ane-el no sentido de que ela apresente à sociedade os indicadores de continuidade coletivos - DEC e FEC - estratificados em suas parcelas de desligamentos acidentais e programados. A Cemig também sugere a comparação das empresas considerando as interrupções programadas e os investimentos realizados e que a Aneel considere para o cálculo desses índices apenas as inter-rupções acidentais, como já ocorre em outros países.

eg - O que é DEC e FEC?rf - O índice de Duração Equivalente de Interrupção por Unida-de Consumidora (DEC) é um indicador de continuidade do for-necimento de energia elétrica, que indica o número de horas, em média, que um consumidor fica sem energia durante um período, geralmente, no mês ou no ano. Já o índice Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) é um indicador de frequência de interrupção. Ele indica quantas vezes, em média, houve interrupção na unidade consumidora.

eg - Qual a diferença entre DEC Programado e DEC Total?rf - O DEC Total é composto por interrupções acidentais (DEC Aci-dental) e desligamentos programados (DEC Programado). Os des-ligamentos programados são necessários para realização das ma-nutenções preventivas e investimentos em obras de melhoria do sistema elétrico, sendo amplamente comunicados à sociedade.

eg - Quem define estes índices?rf - O DEC e o FEC são indicadores já consolidados e reconheci-dos no setor elétrico. A metodologia de apuração está estabele-cida pela ANEEL no módulo 8 do Procedimento de Distribuição (PRODIST) e as metas são definidas quando das revisões tari-fárias a cada 5 anos. Essas metas são decrescentes ano a ano.

eg - Qual a importância destes índices à sociedade?rf - Estes indicadores são utilizados para monitorar a qualidade do fornecimento de energia elétrica entregue ao consumidor. A ANEEL, como órgão regulador, com a redução das metas, busca a melhoria continua da qualidade do fornecimento ao consumidor.

onto a Ponto

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Índices de qualidadePna edição deste mês, você poderá entender um pouco mais sobre os indicadores que garantem a qualidade do fornecimento de energia elétrica à população: o dec e o fec. a gerente de acompanhamento e controle da opera-ção da distribuição (od/ac), rita de cassia gomes fajar-do, explicará a importância da gestão destes indicadores estabelecidos pela aneel, para os clientes e também para as concessionárias.

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gestã

A Cemig esteve presente na Conferência Rio+20, considerado um dos mais importantes eventos de discussão sobre “Sustenta-bilidade” do mundo. Confira, agora, um pouquinho dessa experi-ência que nossos colegas dividem com você!

“A Rio+20 nos dá a possibilidade de participar de discussões de temas como economia verde, eficiência energética, cidades inte-ligentes e iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade de vida com representantes de todo o mundo. O mais importante é a possi-bilidade de interação, permitindo o conhecimento e a disseminação dos programas de sustentabilidade”, sintetiza o superintendente de Sustentabilidade Empresarial (SE), Luiz Augusto Barcellos.

Para o gerente de Responsabilidade Ambiental e Social (SE/AS), Ricardo Prata, o evento teve como proposta principal

a definição de como o mundo irá se estruturar para promover a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e do combate à pobreza. “Esse novo modelo tem como pre-missa a integração da economia com questões de proteção ambiental e social. Hoje, o desenvolvimento de infraestrutura das cidades funciona de forma isolada: transporte, energia, água..., mas, futuramente, a intenção é que tudo isso seja pensado de forma integrada”, explica.

Para ele, nesse contexto, o grande desafio da Cemig será adequar sua infraestrutura para mensurar um consumo que não será está-tico. “Mesmo assim, nós estamos bem avançados em relação ao restante do mundo. Na Cemig temos 98% da energia renovável e já apostamos na integração do sistema elétrico com as cidades por meio do Projeto Cidades do Futuro”, relata o gerente.

conhecimento para toda a vida o

felicidade interna bruta

Soraya Simões Barroso, engenheira de meio ambiente da SE/AS, participou de dois painéis relacionados ao desenvolvimento sus-tentável: “Energia Sustentável para Todos” e “Água”. “Foram deba-tidos a necessidade de acesso desses serviços à população. Foi gratificante ver que a Cemig está alinhada às questões mundiais, que primam a busca da eficiência energética”, diz a engenheira.

Adieliton Galvão de Freitas, engenheiro de meio ambiente da SE/AS, também reforça que, durante a Rio+20, foi forte o incenti-vo para a geração de energia por fontes renováveis. “As ações da Cemig estão alinhadas com os temas discutidos e nós somos, de fato, uma referência em relação à sustentabilidade”, comenta.

diálogos para o desenvolvimento sustentável Patrícia Maria Mafra, engenheira de meio ambiente da Gerência de

Gestão do Meio Ambiente da Distribuição (MD/MA) representou a Cemig na Delegação Oficial do Governo de Minas, em estande montado no Parque dos Atletas. Para ela, as pessoas presentes estavam realmente engajadas em fazer diferente. “Ouvi uma fala da senadora Marina Silva: ‘Se sabemos destruir, devemos saber consertar!’. Particularmente me sinto muito honrada em fazer par-te disso”, diz Patrícia.

Maria Cristina Afonso, analista de meio ambiente da SE/AS, que também participou do estande, relata: “A Rio+20 é uma fonte pri-mária de conhecimento. Me senti realizada profissionalmente e muito grata à Cemig por participar disso tudo”.

estande do governo

Paralelo ao evento principal da Rio+20, a Cemig também participou de outra discussão que tem ganhado destaque em todo o mundo: o novo paradigma de bem-estar com visão sistêmica - Felicidade Interna Bruta (FIB). “Esse tema pondera questões que vão além da di-mensão econômica medida pelo Produto Interno Bruto (PIB). Nele são inseridas questões relativas ao bem-estar, à saúde e a felicidade da população”, diz a gerente de Coordenação e Integração da Distribuição (CD/CI), Maria Helena Barbosa. Na ocasião, foram apresentados vários resultados de pesquisas teóricas e empíricas sobre o assunto. “A Cemig, pioneiramente, se mostra bastante avançada em relação ao que está sendo realizado em outras empresas de mesmo porte. O projeto piloto ‘FIB da Cemig’ foi con-siderado bem sucedido pelas pessoas que aderiram voluntariamente na Empresa”, conta Maria Helena. Curioso sobre o que a Empresa tem feito? Em breve, mais notícias sobre o FIB em nossos veículos de comunicação.

Trabalhos da Cemig foram expostos no estande do Governo de Minas

Adieliton Galvão, Luiz Augusto, Ricardo Prata e Soraya Simões Barroso no Rio+20

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No mês de junho, o Peixe Vivo com-pletou cinco anos colhendo bons resultados. O Programa foi instituído pela percepção gerencial de empre-gados da Cemig de que era neces-sário adotar medidas mais efetivas para a conservação da ictiofauna dos rios onde a Empresa possui usinas hidrelétricas. O objetivo é minimizar o impacto sobre os peixes buscando

soluções e tecnologias de manejo que integrem a geração de ener-gia elétrica pela Cemig com a conservação das espécies nativas, promovendo o envolvimento com a comunidade.

Ao longo desses anos, os resultados alcançados pelo Peixe Vivo expressam os estudos, pesquisas e ações desenvolvidas com os diversos públicos como pesquisadores e a comunidade. Desde 2007, ano de criação do programa, foi observada uma redução de 87% nas mortes de peixes nas usinas da Cemig. Os impactos fo-ram reduzidos a quase zero, principalmente, durante as operações de manutenção.

estrutura O Peixe Vivo divide sua atuação em três frentes: os programas de conservação da ictiofauna e bacias hidrográficas; a produção de conhecimento científico para subsidiar esses programas e a pro-moção do envolvimento da comunidade nas atividades previstas.

Os programas de conservação preveem ações voltadas à conser-vação das bacias hidrográficas, como a implantação de sistemas de transposição de peixes, o repovoamento com espécies nativas, restauração de habitats críticos, ações preventivas na operação de usinas, reflorestamento, dentre outras. Esses programas devem garantir que a intervenção humana seja pautada pelas melhores estratégias disponíveis para conservação de peixes.

Para Newton Prado, gerente de Ictiofauna e Programas Especiais da Cemig (GA/IP), o Peixe Vivo conseguiu integrar o conhecimento adquirido junto aos pesquisadores com os procedimentos de ge-

sPeciale

ração de energia, criando, inclusive, dispositivos de preservação. “Os resultados obtidos até hoje, dão segurança na operação e manutenção das usinas em relação ao manejo da ictiofauna, além de reduzir, consideravelmente, o risco ambiental. A participação da comunidade também foi fundamental nesse processo, dando res-paldo nos esforços realizados pelo programa.”

Parcerias e conhecimentoNa produção de conhecimento científico, atualmente, mais de doze projetos de Pesquisa e Desenvolvimento estão em andamento e outros quatro em fase de contratação. O objetivo é garantir um aumento de informações sobre a biologia, ecologia, fisiologia e comportamento das espécies nativas de peixes, sobre a qualidade da água e controle de espécies invasoras, além da preservação e recomposição da vegetação ciliar.

Ao desenvolver as pesquisas e realizar ações, o Peixe Vivo segue alguns princípios como adotar critérios científicos para a tomada de decisões; alterar ações e práticas ambientais de acordo com os resultados obtidos em seus projetos; incentivar a divulgação e intercâmbio de informações com a sociedade e sempre trabalhar em parceria com outras instituições. Segundo João de Magalhães Lopes, analista de meio ambiente (GA/IP), esses princípios norte-adores contribuíram para o sucesso do programa. “A audácia que tivemos em levá-los adiante no início do programa foi completa-mente recompensada pelos resultados que temos obtido. Perce-bemos, logo no início do planejamento, que teríamos que adotar abordagens inovadoras para tentar resolver alguns dos problemas ambientais que enfrentávamos.”

Paulo dos Santos Pompeu, professor e pesquisador da Universida-de Federal de Lavras (Ufla), trabalha em conjunto com os profissio-nais da Cemig e relata que o Peixe Vivo tem contribuído para formar profissionais na área de estudo sobre a ictiofauna. “Além de formar pesquisadores especializados no assunto, o programa, através de projetos aplicados, estuda como minimizar os impactos de hidrelé-tricas sobre os peixes. A expectativa é que os resultados obtidos pelos estudos sejam transformados em ações concretas.”

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cinco anos de sucesso

Projeto Versol

Peixamento em Juiz de Fora

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e colaboraçãocomunidadeA comunidade tem papel fundamental nas ações do Peixe Vivo. A Cemig divulga os resultados gerados e estabelece canais de comunicação com a população local, garantindo a transparência das atividades.

No início do Peixe Vivo, foram realizadas oficinas com pesquisa-dores, representantes de ONGs e órgãos públicos, pescadores e representantes da sociedade com o objetivo de colher propostas para a melhoria e preservação da ictiofauna em Minas Gerais. Em 2010, aconteceu um novo ciclo de consultas com os mesmos pú-blicos que participaram em 2007, e com os representantes da co-munidade e dos centros de pesquisa para repassar os resultados das ações desenvolvidas e realizar novas consultas de aperfeiço-amento e definição das melhores alternativas de preservação da ictiofauna nativa no Estado.

Para Norberto Antônio dos Santos , vice- presidente da Federação dos Pescadores do Estado de Minas Ge-rais e da ONG SOS São Francisco, o Peixe Vivo vai além das ações am-bientais visando a preservação das espécies nativas ao disseminar os conceitos da educação ambiental. “A Cemig melhorou muito a conser-vação dos peixes ao desenvolver di-versas ações para melhorar a opera-ção da usina. Além disso, a Empresa mudou muito o conceito da comuni-

dade ribeirinha e dos moradores de Três Marias em relação ao meio ambiente ao se aproximar e explicar o assunto.”

Sobre educação ambiental, ao longo desses cinco anos, quase nove mil crianças e adolescentes participaram das atividades pro-movidas pelo Peixe Vivo em todo o Estado.

Pescadores do Saber

Pescadores do saber: promove educação ambiental no Sul de Mi-nas para crianças entre 6 e 11 anos, matriculados do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. O objetivo é sensibilizar a comunidade so-bre os problemas ambientais enfrentados pela sociedade. Em 50 minutos, os alunos recebem informações sobre conceitos como: ictiofauna, bacias hidrográficas e uso do solo.

Versol: parceria em projetos que atende, por semestre, 150 crian-ças e jovens entre 9 e 24 anos, no município de Três Marias. Eles recebem aulas de educação complementar, iniciação profissiona-lizante e esportiva em parceria com o “Projeto Grael”, coordenado pelos irmãos Torben, Axel e Lars Grael.

Peixamento: nas estações de piscicultura de Volta Grande, Machado Mineiro, Itutinga, Leopoldina, Três Marias e Goru-tuba, a Cemig desenvolve atividades relacionadas à soltura de alevinos nos rios em que há usinas da Empresa. Em cada estação, o trabalho é feito em parceria com instituições de ensino. O peixamento envolve a comunidade local e disse-mina conceitos sobre educação ambiental.

PerspectivaJoão de Magalhães acredita que o grande desafio para os próxi-mos anos será realizar projetos que consigam analisar relações ecológicas em grande escala e possam subsidiar programas de conservação e manejo baseados em dados científicos. “Te-mos que trabalhar para manter a credibilidade junto a todos os públicos envolvidos. Isso é possível por meio da manutenção e ampliação dos canais de comunicação que já conseguimos criar nesses cinco anos de projeto.”

Outro desafio é consolidar o Centro de Excelência em Ictiolo-gia de Volta Grande, no Triângulo Mineiro, como uma referência na área de ictiologia. O Centro foi concebido em 2007 com a intensão de criar um grande laboratório voltado para o estudo de fisiologia, comportamento e ecologia de peixes na Estação Ambiental de Volta Grande. “É importante consolidar o Centro para transformá-lo em referência. Isso é fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo desses cinco anos.”

Norberto Antônio dos Santos

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Você sabia que a Cemig é a empresa que mais investe no esporte, por meio da Lei do Esporte, em Minas Gerais? Mas, o mérito da Empresa não para por aí. Ela está, também, entre as três empresas reconheci-das em todo o País pela dedicação e incentivo às práticas esportivas.

Prova do reconhecimento ao trabalho realizado, foram os prêmios recebidos pela Cemig no segundo semestre de 2011: destaque em duas categorias na segunda edição do Prêmio “Empresário Amigo do Esporte”, promovido pelo Ministério do Esporte; o primeiro lugar da categoria ‘Melhor Amigo do Esporte Regional’ e o terceiro lugar da categoria ‘Dedicação e Incentivo ao Esporte’.

A primeira categoria premia empresas que investem em projetos es-portivos e paraesportivos em 19 estados do País. A Cemig conquis-tou o primeiro lugar da categoria como Empresa que mais investiu nas atividades esportivas em Minas Gerais. Já a segunda premia-ção, de âmbito nacional, agracia as empresas que utilizaram o total de isenção fiscal, permitido pela Lei de Incentivo. A ocasião celebrou o apoio da Cemig a projetos esportivos no ano de 2010, um investi-mento da ordem de R$ 3,7 milhões. Em 2011, o total foi de cerca de R$ 3,3 milhões.

Ricardo Toledo Gonçalves, técnico fi-nanceiro da Gerência de Controle e Gestão de Ativos Fixos (CR/AF), é um dos muitos agraciados pelo incenti-vo da Cemig às práticas esportivas. Desde criança, ele sempre gostou de esportes como basquete, vôlei e fute-bol. Em 2000 começou a se dedicado à natação, corrida de rua e mountain bike, sem se esquecer da musculação. “Acredito que o incentivo da Cemig é fundamental, pois propicia mais quali-

dade de vida aos empregados e socialização de todos os envolvidos. Utilizo os benefícios participando das provas que a Empresa patrocina e também das provas que recebo o reembolso de 50%. A prática es-portiva só nos faz bem: colhemos os frutos com mais disposição para exercer nossas atividades profissionais, e na convivência com nossos familiares e amigos também melhora”, conta Ricardo.

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er sustentáVel

o que tem sido feitoDesde 2008, a Cemig patrocina o esporte. Os principais projetos são: Patrocínio às categorias sub 20 de três grandes times minei-ros, auxiliando no processo de afastar crianças e adolescentes do risco social; realização de campeonatos de rugby, esporte pouco conhecido, mas com bom potencial de inclusão social; desenvol-vimento da prática de esportes de crianças e adolescentes na As-sociação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae) de Ipatinga e mais 4 municípios; formação de crianças e jovens nas práticas náuticas, com o Projeto Versol, uma parceria entre a Cemig, Projeto Grael e a Prefeitura de Três Marias, entre outros. A avaliação dos projetos é feita juntamente com a Secretaria de Estado do Esporte, que aponta demandas e ajuda a Empresa na assertividade da aplicação dos recursos incentivados.

Para o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig (DRC), Luiz Henrique Michalick, a prática esportiva é importante como forma de inclusão social. “A Cemig apoia projetos que, principalmen-te, incentivam crianças e adolescentes a praticarem esportes e terem oportunidades de se tornarem atletas. Em Minas Gerais e no Brasil, a Cemig foi uma das primeiras empresas a utilizar a oportunidade ofe-recida pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte e aplicar recursos que realmente beneficiam crianças, adolescentes e a sociedade como um todo”, explica Michalick.

sobre o prêmioO Prêmio Empresário Amigo do Esporte é desenvolvido pelo Ministé-rio do Esporte e tem o objetivo de homenagear empresas e pessoas físicas que apoiam, na forma de patrocínio ou doação, projetos des-portivos e paradesportivos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (nº 11.438, de 29 de dezembro de 2006).

cemig: amiga do esportes

Veja a programação de corridas em 2012:

19/08/2012

16/09/2012

20/10/2012

25/11/2012

Corrida Circuito das Estações - Etapa Primavera

Corrida Cemig 10 milhas

Corrida Night Run - BH

Corrida Circuito das Estações - Etapa Verão

evento data

Corrida Energia Vital acontece anualmente

Cemig incentiva prática de esportes

Ricardo usufrui do benefício de reembolso

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Os anos se passaram, as coisas mudaram. Há 45 anos, quando a Es-cola de Formação Profissional (EFP) estava sendo criada, a realidade era bem diferente da atual UniverCemig. Empregados que trabalham lá há mais de vinte anos, contam que, nos anos 80, os alunos precisa-vam pegar uma carona na carroceria de caminhão para receber o pa-gamento. Além disso, a escola possuía apenas um telefone para aten-der a todos, nos seus 450 mil metros quadrados, e a chamada para atendimento era feita por meio de alto-falante. As apostilas dos alunos eram feitas num velho mimeógrafo a álcool, uma por uma. Quando modernizou um pouquinho, foram adquiridas duas máquinas de dati-lografia elétricas. Que máximo! Depois chegaram os computadores e todos ficaram emocionados em poder conversar com os colegas de trabalho por e-mail.

Quem poderia imaginar que este mesmo local seria transformado em uma universidade corporativa, com instalação de redes wireless, vá-rios computadores, impressora, além de ser o ponto de partida e o grande laboratório de testes para as novas tecnologias aplicáveis ao smart grid (redes inteligentes) – piloto para o projeto “Cidades do Futu-ro”, e tantas outras maravilhas, das quais os empregados podem usu-fruir e a população desfrutar? Essa é a UniverCemig, que há 45 anos capacita empregados e visitantes.

históriaAinda em 1962, a Cemig criou seu primeiro centro de treinamento, em Contagem. Em 29 de maio de 1967, fundou a EFP, em Sete Lagoas,

45 anos repassando conhecimento

por meio de um convênio de cooperação técnica com a empresa fran-cesa Electricité de France (EDF).

A EFP começou suas atividades com o objetivo de formar mão de obra qualificada para as funções de eletricista de manutenção e de distribuição, além de operador de usina e de subestações.

Com o passar do tempo, mudou seu nome para EFAP – Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional e se tornou referência em treinamentos de geração, transmissão e distribuição de energia, no Brasil e na América Latina.

Em 2008, a Cemig criou a sua universidade corporativa (UniverCemig), com o objetivo de desenvolver a cadeia de valor da Cemig em todos os temas, procurando alinhar as ações de desenvolvimento com as estratégias da organização.

De acordo com o gerente de Educação Corporativa e Gestão do Conhecimento (RH/EC), Carlos Renato França Maciel, a Cemig se tornou reconhecida no setor energético pela excelência técnica dos seus empregados. “Grande parte desse reconhecimento se deve à importância e cuidado que a Empresa sempre demonstrou com a capacitação e desenvolvimento dos seus empregados. Com a EFP, EFAP e atualmente UniverCemig, são 45 anos gerando, transmitin-do e distribuindo o que temos de mais valioso: o conhecimento”, declara.

memóri a

depoimentos de quem faz parte dessa história “Como visto, a evolução foi muito grande e vejo que minha his-tória se mistura com a da Escola, traduzida em poucas palavras que, na verdade, significam uma vida inteira de desafios e con-quistas. Todo este tempo me proporcionou um aprendizado e crescimento na vida pessoal e profissional. Nossa EFAP também cresceu e se transformou em uma Universidade Coorporativa. Sinto-me privilegiada por poder continuar participando de toda essa trajetória de evolução.”

Betânia Cristina Rodrigues dos Santos, coordenadora de treinamento técnico, na UniverCemig desde 1980.

“Sinto-me orgulhosa em trabalhar num local onde temos ex-celentes especialistas, que conseguem humanizar o conhe-cimento e a técnica em um ambiente diferenciado, onde a natureza se mistura com a tecnologia, e o resultado é a contri-buição para gerar, transmitir e distribuir “A Melhor Energia do Brasil”. EFP... EFAP... UNIVERCEMIG... o berço da técnica... o caminho do conhecimento”.

Marli Barbosa Silva, técnica de recursos humanos, e está na UniverCemig desde 1981.

“Existem pessoas visionárias e iluminadas que enxergam o futuro como se assis-tissem a um filme. Essas são capazes de convencer, arquitetar, construir e fazer operacionalizar, ou seja, independentemente de suas funções ou cargos, são ca-pazes de materializar suas ideias, seus sonhos. Creio que assim surgiu a EFAP, da mente de homens criativos que enxergaram o futuro da Cemig décadas à frente, e entenderam que o investimento em formação e aperfeiçoamento profissional de seus empregados lhe traria retornos exponencialmente maiores que os investidos. O sucesso da Cemig estará sempre apoiado no sucesso de seus colaboradores.” Luiz Cláudio Silva, analista de treinamento, na universidade corporativa desde 1980.

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eu trabalho mãos à obra

Integração. Essa certamente foi a palavra de ordem para tornar re-alidade a reforma da Subestação Campanário, localizada na Região Leste de Minas Gerais. Operando em uma área rural de 15.381m² e distante 65 km de Teófilo Otoni, a unidade era atendida por uma SE Móvel desde 1988. “Tínhamos uma SE de 7,5 MVA, distribuídos em três alimentadores. Com ela, éramos capazes de atender cerca de 7.150 consumidores, sendo 4.274 residenciais, 4 industriais e 2.872 rurais”, comenta o engenheiro do sistema elétrico da Gerência de Serviços em Linhas de Distribuição (SO/LD), Yerry Araújo Netto.No dia 1 de novembro de 2011, a queima do disjuntor e do transfor-mador da subestação motivaram as equipes da Cemig a pensarem em um novo projeto para a região. “Instalamos em caráter emer-gencial outra SE Móvel, mas logo ela precisaria estar disponível para atender a situações emergenciais e intervenções programadas nas diversas regionais do estado de Minas Gerais. Foi aí que percebe-mos a necessidade de se desenvolver algo diferente para Campaná-rio”, conta Yerry.

Chegou-se então à conclusão de que uma SE Simplificada seria construída na região. Desafio lançado para as equipes, hora de colo-car a mão na massa. Com prazos bem estabelecidos pelas gerências envolvidas, as obras civis tiveram início em 19 de dezembro do ano passado e não pararam mais. Além da instalação de um novo trans-formador de 12,5 MVA, cerca de 355 mil reais foram gastos com materiais, hospedagem e alimentação.

As dificuldades enfrentadas durante a reforma foram muitas. Prazos reduzidos, obras durante o período chuvoso, difícil localização da SE, transporte de matérias e logística de hospedagem foram algumas delas. No entanto, com a colaboração de várias gerências da Em-presa, o projeto foi cumprido à risca e em tempo recorde. Em 14 de março deste ano, 86 dias após o início das atividades, a SE foi energizada e liberada para operação.

Segundo Yerry, o grande volume de trabalho foi encarado com muita disposição por todos. “Quando recebemos a missão para a Constru-ção da SE Simplificada em um curto espaço de tempo, para nós foi,

ao primeiro momento, um enorme desafio. Entretanto transforma-mos esse desafio em uma grande oportunidade para mostrarmos a competência e o comprometimento de todas as equipes envolvidas”, ressalta. O Técnico de Montagem Elétrica da SO/SE, Juvenil Pereira, concorda com o colega: “O trabalho foi ótimo, todos se empenha-ram o máximo. Percorríamos grandes distâncias, chegávamos can-sados, mas valeu a pena”, conta.

Os trabalhos de campo transcorreram dentro dos padrões de Segu-rança, Qualidade e Produtividade exigidos pela Cemig. Etapa por eta-pa, a nova SE Campanário tomou forma e já traz benefícios enormes para as imediações. Com a reforma, é possível agora atender com mais qualidade os clientes da região, garantindo a continuidade do fornecimento de energia elétrica. Além disso, a conclusão das obras disponibilizou a SE Móvel que vinha sendo utilizada, tornando pos-sível o seu uso para eventuais emergências em outras localidades.

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Um dos aspectos que mais chamou a atenção durante as intervenções na SE Campanário foi a integração e a sinergia entre as equipes. Confira abaixo as gerências que tornaram essa importante obra uma realidade:

- md/ls (gV e ri) – OM e Logística de Equipamentos / Materiais.

- Pe/ls – Projetos Civis, Eletromecânicos e Elétricos.

- Pe/Pl – Estudos de Viabilidade e Orçamentos.

- so/se (gV e bh) – Supervisão do Empreendimento e Execução dos Serviços Civis, Eletromecânicos, Elétricos e Comissionamento.

- so/ld - Execução dos Serviços Troca de Poste e Conexões.

- li/ct – Transporte dos Equipamentos.

- sl/to – Serviços de LV 13,8KV.

- od/co, od/Po e od/ac – Liberações, Ajustes e Apoio.

totalmente integradas

Parte da equipe envolvida na reforma

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energia Vitaum mundo novo debaixo d’água

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“Se você não teve a oportunidade de mergulhar, mergulhe e veja a vida de uma forma bem diferente.” Foi com essa frase que William Adriano Librelon, técnico de telecomunicações da Gerência de Soluções e Manutenção de Telecomunicações (TI/TC) contou sobre seu esporte preferido. “O mergulho faz parte do meu cotidiano. Ele está me ajudando muito a rever alguns conceitos sobre qualidade de vida. Hoje, procuro ter uma vida mais saudável, separar mais tempo para mim mesmo, me desligar da tecnologia, que a cada dia está mais presente em nossas vidas”, fala, ressaltando que no mer-gulho, as pessoas têm a oportunidade de estar em contato dire-to com outras, conversar e trocar experiências. interesseWilliam é divorciado, tem dois filhos: um de 17 e outro de 13 anos e ambos praticam wakeboard, um esporte radical. Segun-do ele, seu interesse pelo mergulho começou quando perce-beu a dificuldade em fazer trilhas de moto nas redondezas de Belo Horizonte, em virtude dos riscos de acidente. “Minha moto ficou parada na garagem. Tudo começou há três anos quando fiz uma viagem para Porto de Galinhas e, durante um passeio, mergulhei com snorkel. Foi uma experiência incrível! Quando cheguei à Belo Horizonte, procurei uma escola, fiz o curso básico de mergulho e me apaixonei”, conta. Uma das experiências mais inusitadas foi em Abrolhos. William mergulhou na época em que as baleias jubarte ficam no litoral brasileiro. “Infelizmente, não se pode fazer mergulho recreativo próximo delas. Mas peguei uma corrente marítima no meio de um enorme cardume, então, deixei que ela me levasse. A sen-sação de liberdade foi inexplicável, foi uma coisa que marcou muito para mim”, descreve.

O empregado já mergulhou em Arraial do Cabo (Rio de Janeiro), Vitória (Espirito Santo), Bombinhas (Santa Catarina), Maragogi (Maceió), arquipélago de Fernando de Noronha (Pernambuco), Abrolhos (Bahia), Cozumel e Playa Del Carmen (México). Próximo destino“Depois de mais de 100 mergulhos, hoje foco em exploração de naufrágios. Estou tentando programar uma viagem para o Mar Vermelho (Egito), um lugar onde se concentra naufrágios fabulosos. Mas, em virtude dos problemas políticos que o Egito está passando, acho muito arriscado. Então, estou programando conhecer a Polinésia Francesa”, finaliza.

William praticando mergulho

As maravilhas no fundo do marEmpregado explora naufrágios

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av. Barbacena, 1.200 – 19º andar - ala B231 3506 2052 - fax 3506 2039 / 3506 2023caixa postal 992 | cep 30123-970Belo Horizonte – mG

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anos fortes e delicadas mulheres

Ninguém melhor como uma mulher para transfor-mar com poesia o trabalho de campo da Cemig em atividade delicada. A empregada Maria de Lourdes Lima da Fonseca, conhecida como Lourdinha, agen-te da equipe Comunicação & Imagem da RC/PA, em Montes Claros, disponibilizou seu talento para homenagear a Cemig em seus 60 anos e também prestigiar as amigas Danusa Silva Macedo Torres (RC/SR), que ingressou na primeira turma de leitu-ristas da Empresa, e Maria Edilza Prates (PR/IN), pri-meira eletricista mulher da cidade, que entraram em cena para suavizar o ambiente altamente masculino da empresa de energia no Norte.

“O poema foi feito por solicitação da Danuza, que se interessou em falar da história dela na Empresa. Aproveitei para inserir a história da Edilza, que tinha tudo a ver. É legal para abordar a questão da mulher na Cemig”, explica Lourdinha.

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“Ser leiturista na CemigEra coisa do sexo masculinoMas em 1991, abriram-se as portasPara jovens do sexo feminino

Foi assim que na CemigDanuza Macedo entrouE entre os 300 homens da EscolinhaO grupo de 30 mulheres se destacou

Foram duas semanas de cursoDe muito, zelo, cuidado com as meninasClaro! Elas teriam que se prepararPara assumir a nova sina

Lá ia Danuza pelas ruasQuando era perto, ia de “dedão”Mas se o lugar era longeA bicicletinha verde entrava em ação

Menina fazendo leitura?Será que dá conta do recado?Era assim que muitos a viamMas recebia elogios também por todo lado.

Mas quando o período era de chuvaA coisa não era fácil nãoEra desesperador carregarA bicicleta, a prancheta, lápis e sombrinha na mão

Pior ainda era conseguir escreverQuando a chuva deixava a folha toda molhadaO desespero era tão grandeQue ela se via sentada e chorando na calçada

É.. vida de leiturista não era fácil não!No trajeto, viu muita coisa acontecer:foi mordida por cachorro, Teve gente querendo agarrá-lamas ela estava pronta pra correr.

Coisas boas também aconteciamPrincipalmente nas ruas em que sempre passavaRecebia presentes, tomava cafezinho

Havia sempre alguém que a agradavaMas pensam que ela continuou como leiturista?Ela ficou cinco anos na lidanas horas vagas ia para o escritórioaprender algo mais para mudar a sua vida

E assim, aconteceu:A menina leiturista , só não aprendeu a fazer corteMas foi atendente, secretária, e hojeÉ Supervisora de Atendimento do Norte

Se a leiturista assustou a muitosImagine eletricista mulher!Pois a Edilza foi a pioneiraDeixou Montes Claros de cabelo em pé

Quando a viam subir no posteCredo em cruz! Que homens malvados!Deixam a bichinha fazer o serviçoE eles ficam bem folgados.

Outra hora, havia desconfiançaDe quem estava acostumado com o serviço dos “machos”“uma mulher ligando minha casa?Será que isso não era cambalacho?

Mas pensam que era só o público externoQue duvidava da sua capacidade?Veladamente, entre os colegasSe não era dúvida, era curiosidadePagavam pra ver se a EdilzaEra Eletricista de verdadeE ela mostrou-se capazApesar das tantas adversidades

Foram 8 anos como eletricistaE sempre mostrou sua competênciaPassou por outros cargosE hoje é Supervisora da Gestão da Inadimplência

São as mulheres conquistando espaçoFazendo a diferença na sociedadeEm meio aos desafios da dupla, ou tripla jornadaTransformam, sem medo, a realidade”

leiturista... eletricista... mulheres fazendo a história!!!! (maria de lourdes lima da fonseca)

Maria Edilza: Primeira eletricista mulher de Montes Claros

Danuza: Ingressou na primeira turma de leituristas da Empresa

Quer contar sua história e homenagear a cemig em seus 60 anos? abra um serviços online ce – sugestão de pauta e envie seu texto.

no encarte especial sobre os 60 anos da cemig, a legenda da última foto, na página de número quatro, informava que a imagem se referia a inauguração do prédio da empresa em Juiz de fora. entretanto, a foto registra a abertura do edifício da sede de são João Del rei.

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Lourdinha emprestou seus dons para homenagear a Cemig e suas amigas

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