4.formação do biodiesel via catálise ácida -...
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4. Formação do biodiesel via catálise ácida
Letícia Ledo Marciniuk
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
22oo.Curso Sobre.Curso Sobre BiodieselBiodiesel
São Carlos, 9 de Outubro de 2007Universidade Federal de São Carlos
www.labcat.org/ladebio/
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░Principal fonte energética século 20;
░Reservas finitas;
░Natureza não renovável;
░Óleo diesel - hidrocarbonetos alifáticos de 9 a 28 átomos de carbono;
░Alto teor de enxofre;
░Mercaptanas ou dissulfetos;
░Motor de combustão interna.
Petróleo e óleo diesel
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░░Encontrados nas sementes de diversas plantas; Encontrados nas sementes de diversas plantas; constituconstituíídos principalmente de dos principalmente de triglicertrigliceríídeosdeos
ésteres formados a partir de ácidos carboxílicos de cadeia longa (ácidos graxos) e glicerol
R1, R2 e R3 são ácidos carboxílicos de cadeia longa (ácidos graxos)
OO
O
R2
R3
R1
OO
O
Óleos vegetais e gorduras
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Composição dos óleos vegetais
ÓÓleos:leos: triglicerídeoslíquidos a temperatura ambiente.
OO
O
OO
O
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10
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30 31
32
33 34
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40
4142
43
44
45
46
47
48 49
50
51 52
53
54 55
56
57
R
R
R1
3
2
Gorduras:Gorduras: triglicerídeossólidos a temperatura ambiente.
Ácidos graxos insaturados Ácidos graxos saturados
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Composição dos óleos vegetais
O
OH
ÁÁcido olcido olééicoico
O
OH
ÁÁcido linolêicocido linolêico
O OHÁÁcido palmcido palmííticotico
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░Não possuem enxofre em sua composição;
Composição dos óleos vegetais
░Rudolf Diesel;
░Motor de combustão interna;
░1900 - motor abastecido com óleo de amendoim;
░Elevado poder calorífico;
CH
H2C
H2C O
O C
O
R'
OC
O
R''
C
O
R'''
3 H2O+
H2C OH
CHHO
H2C OH
+
R' C OH
O
R''' C OH
OR'' C OH
Ocat
Triglicerídeo GlicerolÁcidos graxos
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Óleos vegetais como combustíveis
2,0 – 4,3diesel
36,8dendê
30,3babaçu
285mamona
36,8soja
Viscosidade (a 37,8 C)
Tipo de óleo
Seriam os Seriam os óóleos os substitutos ideais leos os substitutos ideais do do óóleo diesel de petrleo diesel de petróóleo? leo?
░Alta viscosidade e baixa volatilidade
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░Combustão incompleta;
░Formação de depósitos de carbono nos sistemas de injeção;
░Diminuição da eficiência de lubrificação;
░Obstrução nos filtros de óleo e sistemas de injeção;
Óleos vegetais como combustíveis
O uso de óleos vegetais ‘in natura’ como combustívelapresenta algumas desvantagens:
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░Comprometimento da durabilidade do motor;
░Formação de acroleína pela decomposição térmica do glicerol
R2 C
O
O CH
H2C O C
O
R1
H2C O C
O
R3
OOOO
Óleos vegetais como combustíveis
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Redução da viscosidade:
TransesterificaTransesterificaçção de ão de óóleos ou leos ou gordurasgorduras
EsterificaEsterificaçção de ão de áácidos graxoscidos graxos
Características físico-químicas do biodiesel e do óleo diesel são muito semelhantes
Óleos vegetais como matérias-primas
BIODIESELBIODIESEL
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Escolha das matérias-primas
Pureza dos reagentes
Diferentes teores de ácidos graxos livres
░Óleos vegetais;
░Gorduras animais;
░Óleos residuais;
░Ácidos graxos;
ROTA CATALROTA CATALÍÍTICATICA
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Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Norte
Nordeste
Palma
Soja
Mamona
Brasil – grande variedade de oleaginosas
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ÜÜ Resultantes de processamentos domésticos, comerciais e industriais.
ÜÜ Elevada disponibilidade anual.
Óleos e gorduras residuais de baixo valor comercial
Sebo de animais
ÜÜ Brasil é um grande produtor de carnes e couros, a oferta de tais matérias-primas é substancial.
ÜÜ Disponibilidade750.000 toneladas anuais
E.J.S. Parente; Uma Aventura Tecnológica Num País Engraçado, Unigráfica, Fortaleza, (2003).
Matérias-primas mais baratas
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Mamona: Solução ou Problema?
wAgricultura familiar:w Requer muita mão-de-obra para o plantio, cultivo ecolheita;w Ótima adaptabilidade em certas áreas do semi-árido nordestino;w Alta produtividade em óleo.
wAgricultura familiar:w Requer muita mão-de-obra para o plantio, cultivo ecolheita;w Ótima adaptabilidade em certas áreas do semi-árido nordestino;w Alta produtividade em óleo.
ÜDiferentes características fisico-químicas;ÜPode acarretar sérias restrições técnicas.ÜDiferentes características fisico-químicas;ÜPode acarretar sérias restrições técnicas.
M.M. Conceição, R.A. Candeia, H.J. Dantas, L.E.B. Soledade, V.J. Fernandes, A.G. Souza; Energ. Fuels 19 (2005) 2185 .
ViscosidadesOleato de metila 4,51 mm2/s
Ricinoleato de metila 15,44 mm2/s
ViscosidadesOleato de metila 4,51 mm2/s
Ricinoleato de metila 15,44 mm2/s
Óleo de mamona: Indústria Química.
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░Origem renovável;
░Produção nacional;
░Não tóxico;
░Processo de separação daglicerina mais complexo;
░Maior investimento naunidade.
EtanolEtanol
░Menor custo;
░Separação imediata daglicerina;
░Combustível paraexportação;
░Tóxico;
░O país é importador do produto.
MetanolMetanol
Escolha das matérias-primas
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O
O
OO
R3
O
R1
O
R2
+ H3C OH
O
R3
O
O
O
O
R1O
R2
CH3
CH3
CH3
TRIGLICERÍDEO ÁLCOOL MISTURA DE ÉSTERES
+
HO
OH
HO
GLICEROL
CATALISADOR
TransesterificaTransesterificaçção de triglicerão de trigliceríídeosdeos
Catálise básica ou ácida
Rotas Catalíticas
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EsterificaEsterificaçção de ão de áácidos graxoscidos graxos
OH
O
R1
+H3C OH
O
O
R1 CH3
+H
OH
ÁCIDO GRAXO ÁLCOOL ÉSTER ÁGUA
CATALISADOR
Catálise ácida
Rotas Catalíticas
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░Reação é mais rápida;
░Condições reacionais mais brandas;
░Menor custo energético;
░Possibilidade de saponificação;
░Dificulta a utilização de óleos ou gorduras de alta acidez;
░Utilização de álcool anidro.
░Matérias-primas mais baratas;
░Óleos vegetais não refinados e usados em fritura;
░Matérias primas do norte e nordeste do Brasil;
░Reações simultâneas de transesterificação e esterificação;
░Elevadas temperaturas;
░Plantas industriais mais sofisticadas.
Catálise básica X catálise ácida
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Catálise básica homogênea
Processo convencionalProcesso convencional
░Processo simples e de domínio público
Catalisadores: NaOH, KOH, RONa, ROKCatalisadores: NaOH, KOH, RONa, ROK
░Esforços no desenvolvimento e melhoria dos processos e de equipamentos utilizados na separação de fases e purificação.
░Ponto crítico: eficiência da separação de fases, em especial quando etanol é utilizado. Purificação dos produtos e co-produtos.
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░Menor número de etapas;░Facilidade na separação do glicerol;░Simplicidade na purificação dos produtos;░Diminuição dos custos de produção;
░Processo contínuo;░Reutilização do catalisador;
Catálise Heterogênea
Catalisadores heterogêneos ácidos Promovem reações simultâneas de transesterificação e esterificação.
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Catálise homogêneaO catalisador e o substrato estão na mesma fase.
Exemplos•• Ácidos: HCl, H2SO4, ácidos sulfônicos•• Bases: Hidróxidos, carbonatos e alcóxidos de Na ou K.R.M. Vargas, R. Sercheli, U. Schuchardt; J. Braz. Chem. Soc. 9 (1998) 199.G. Vicente, M. Martínez, J. Aracil; Bioresour. Technol. 92 (2004) 297.
Catálise heterogêneaO catalisador e o substrato não estão na mesma fase, o que permite a facil separação do catalisador após a reação.
Exemplos•• Ácidos: Zircônia-alumina dopada com tungstênio.S. Furuta, H. Matsuhashi, K. Arata; Catal. Commun. 5 (2004) 721.
•• Bases: CaO, Ca(OMe)2, Ba(OH)2, Mg(OH)2, CaCO3S. Gryglewicz; Bioresour. Technol. 70 (1999) 249. G.J. Suppes, K. Bockwinkel, S. Lucas, J.B. Botts, M.H. Mason, J.A. Heppert; J. Am. Oil Chem. Soc. 78 (2001) 139.
Produção de biodiesel
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Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
░Zircônia-Alumina dopada com tungstênio (WZA)
░Óxido de estanho sulfatado (STO)
░Zircônia sulfatada sobre Alumina (SZA)
è Conversões a 300 oC: WZA > 90 %, STO aprox. 75 % e SZA aprox. 67% para transesterificação de óleo de soja com metanol
S. S. FurutaFuruta, H. , H. MatsuhashiMatsuhashi, K. , K. ArataArata; ; CatalCatal CommunCommun.. 55 (2004) 721.(2004) 721.
Reator contínuo de leito fixoPressão atmosférica
Produção de biodiesel
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░Complexos bimetálicos de cianeto (Fe-Zn)è Conversões de 99 % a 145 oC;Transesterificação e esterificação com metanol;Podem ser reutilizados;Ativos na presença de água.
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
░Cloreto de zinco e fluoreto de potássio dopados com fosfato naturalè Conversões de 41 a 100 %:Transesterificação do benzoato de metila com diferentes álcoois;Podem ser reutilizados até 3 vezes;Reativados com lavagem de diclorometano e calcinados a 900 C por 1 h.
Produção de biodiesel
BAZI, F.; BADAOUI, H.; TAMINI, S.; SOKORI, S.; OUBELLA, L.; HAMZA, M.; BOULAAJAJ, S.; SEBTI, S. J. of Mol Catal A: Chem. v. 256, p. 43-47, 2006.
SREEPRASANTH, P.S.; SRIVASTAVA, R; SRINIVAS, D.; RATNASAMY, P.;Appl. Catal A: General,314(2006)148
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Ü Metanólise do óleo de soja refinado (S-ZrO2 5 % (m/m))
Ü Etanólise do óleo de soja refinado (S-ZrO2 5 % (m/m) )
150 oC
86,2
97,3
98,6
99,1
99,5
99,8
75
80
85
90
95
100
Con
vers
ão (%
)
0,5 1 2Tempo (h)
Ren
dim
ento
em
ést
eres
met
ílico
s (%
)
91,996,0
505560
6570
7580
859095
100
Con
vers
ão (%
)1 6,5
Tempo (h)
Ren
dim
ento
em
ést
eres
etíl
icos
(%)
Etanólises realizadas a 120 oC. 120 oC
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
░Zircônia sulfatada
Produção de biodiesel
GARCIA, C.M.; TEIXEIRA, S.; MARCINIUK, L.L.; SCHUCHARDT, U.; XX SICAT – Simpósio Iberoamericano de Catálise, Gramado,2006.
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Metanólise do óleo de soja refinado - Reciclagem
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Con
vers
ão (%
)
Primeira Secunda Terceira Quarta
Reações
98,6
35,6
11,95,7
Ren
dim
ento
em
ést
eres
met
ílico
s (%
)
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
░Zircônia sulfatada
░Rápida desativação do catalisador;
░Perda de sulfato durante o processo
Produção de biodiesel
GARCIA, C.M.; TEIXEIRA, S.; MARCINIUK, L.L.; SCHUCHARDT, U.; XX SICAT – Simpósio Iberoamericano de Catálise, Gramado,2006.
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“Processo de produção de biodiesel a partir de óleos e gorduras vegetais ou animais com ou sem ácidos graxos livres utilizando catalisadores sólidos a base de fósforo e metais trivalentes”
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Patente
U.F. Schuchardt; C.M. Garcia; L.L. Marciniuk; R.B. Muterle; Pedido de patente PI 10600105-0, depositada no INPI em 13/01/2006.
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
MARCINIUK, L.L.; Dissertação de mestrado, Catalisadores heterogêneos ácidos inéditos para produção de ésteres metílicose etílicos de óleos vegetais, Unicamp, Campinas, 2007.
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95 %
0
20
40
60
80
100
Con
vers
ão (%
)
100 146 165 175
T (ºC)
Transesterificação do óleo de soja
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
Conversão em éster metílico em função da temperatura. Condições reacionais: 2 h; razão molar óleo/metanol 1:64 e 10 % (m/m) de catalisador.
MARCINIUK, L.L.; GARCIA, C.M; MUTERLE, R.; SCHUCHARDT, U.; XIV CBCat – Congresso Brasileiro de Catálise, Porto de Galinhas, 2007.
33/46
Conversão em éster metílico em função da razão molar óleo:metanol. Condições reacionais: 175 ºC, 2 h e 10 % (m/m) de catalisador.
0
20
40
60
80
100
Con
vers
ão (%
)
1:6 1:12 1:64
Razão molar
95 %Transesterificação do óleo de soja
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
MARCINIUK, L.L.; GARCIA, C.M; MUTERLE, R.; SCHUCHARDT, U.; XIV CBCat – Congresso Brasileiro de Catálise, Porto de Galinhas, 2007.
34/46
0
20
40
60
80
100
Con
vers
ão (%
)
1 2.5 5 10
Massa de catalisador (% ) (m/m)
95 %Transesterificação do óleo de soja
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
MARCINIUK, L.L.; GARCIA, C.M; MUTERLE, R.; SCHUCHARDT, U.; XIV CBCat – Congresso Brasileiro de Catálise, Porto de Galinhas, 2007.
Conversão em éster metílico em função da massa de catalisador (m/m) em relação à massa do óleo de soja. Condições reacionais: 175 ºC, 2 h, razão molar óleo de soja:metanol 1:12.
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Conversão em éster metílico em função do tempo. Condições reacionais: 175 ºC, razão molar óleo de soja:metanol 1:12, 5 % (m/m) de catalisador.
0
20
40
60
80
100
30 60 90 120 150 180
Tempo (min.)
Con
vers
ão (%
)
95 %Transesterificação do óleo de soja
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
MARCINIUK, L.L.; GARCIA, C.M; MUTERLE, R.; SCHUCHARDT, U.; XIV CBCat – Congresso Brasileiro de Catálise, Porto de Galinhas, 2007.
36/46Conversões em éster das metanólises de óleos e gorduras. Condições reacionais: 175 ºC, 2 h, razão molar material graxo:metanol 1:12; 5 % (m/m) de catalisador.
0
20
40
60
80
100
Con
vers
ão (%
)
Gordura de porcoFrituraAzeite de dendê
5,47 1,84 5,57(mg KOH/ g de óleo)
Índice de acidez
Esterificação do ácidooléico – rendimento em
ésteres de 96 %
Reações com outros substratos graxos
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
Mistura binária de80:20 etanol:água -
rendimentos superiores a 90 %
37/46Conversões em ésteres em função do número de reações (ciclos) utilizando-se o mesmo catalisador. Condições reacionais otimizadas.
0
20
40
60
80
100
Con
vers
ão (%
)
1º 2º 3º 4º 5º
Reação
MetanolEtanol anidroEtanol 95 %
Reutilização dos catalisadores
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
38/46
0
20
40
60
80
100
0 30 60 90 120
Tempo (min)
Ren
dim
ento
(%) com catalisador
catalisador retiradoapós 30 minsem catalisador
Conversões em ésteres em função do tempo reacional para reações: com catalisador; teste de lixiviação; reação sem catalisador (branco). Condições reacionais: 175 ºC, razão molar óleo:metanol 1:12, 5 % (m/m) de catalisador.
Catálise Heterogênea
Catálise Homogênea
Teste de lixiviação dos catalisadores
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
39/460 10 20 30 40 50
La (antes da reação)
2θ
La (depois da reação)
0 10 20 30 40 500 10 20 30 40 50
Al (antes da reação)
2θ
Al (depois da reação)
Al (antes da reação)
2θ
Al (depois da reação)
usado
usado
La – antes da reação Al – antes da reação
AlHP2O7.xH2OAlHP2O7.xH2OLaHP2O7.xH2OLaHP2O7.xH2O
Difração de raios-X
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
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Ressonância magnética nuclear de fósforo
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
-4 ppm
-16 ppm-4 ppm
PO4HPO4
Rearranjo da molécula
Perda de água estrutural
LaHP2O7.xH2OLaHP2O7.xH2O
41/46
Ressonância magnética nuclear de fósforo
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
octaédrico
tetraédrico
Rearranjo da molécula
AlHP2O7.xH2OAlHP2O7.xH2O
Perda de água estrutural
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5 ppm 3 ppm
Espectro de RMN-31P para a fase glicerínica recuperada da metanólise de óleo de soja com o catalisador a base de lantânio.
Duas formas distintas para o fósforo
Ressonância magnética nuclear de fósforo
░Fosfatos ácidos de metais trivalentesCatalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
43/46
Ü Fração glicerínica esverdeada
Ü 98,8 % glicerol
Ü 0,97 % de fósforo
Ü Ferro, cromo, níquel, manganês e molibdênio
Corrosão do reator
Lixiviação do catalisador
Fluorescência de raios-X
░Fosfatos ácidos de metais trivalentes
Catalisadores Catalisadores ÁÁcidos Heterogêneoscidos Heterogêneos
Produção de biodiesel
44/46
Agropalma, Belém-PA, Abril/2005
Patente: D. A. G. Aranda and O. A. C. Antunes; PI0301103-8, 2003. D. A. G. Aranda and O. A. C. Antunes, WO2004096962, 2004.
Construida pela DEDINI INDÚSTRIAS DE BASE
• Esterificação direta de ácidos graxos para a produção de biodiesel;• Catalisador ácido heterogêneo de nióbio.
www.biodiesel.gov.br/docs/ppt/fortaleza/01.ppt O.A.C. Antunes Quim. Nova 2005, 28, Suplemento, S64.
Aplicação tecnológica
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Ü Hidrofobicidade dos catalisadores ácidos:Para evitar que o catalisador seja recoberto com água ou substratos
hidrofílicos como o glicerol.
Ü Heterogeneidade dos sítios ácidos de Brønsted ou Lewis:Para evitar que o reator e demais componentes da planta de produção
sejam corroídos por ácidos lixiviados do catalisador.
Ü Estabilidade do catalisador:Para evitar modificações estruturais, texturais e da força ácida.
Desenvolvimento de catalisadores ácidos heterogêneosDesenvolvimento de catalisadores ácidos heterogêneos
Desafios
Deve ser desenvolvido um catalisador ácido heterogêneo suficientemente estável para possibilitar seu uso em processo contínuo.
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Conclusão
░Processo homogêneo em batelada já é bem conhecido.
░Elevados teores de ácidos graxos livres em alguns óleos e gorduras dificulta uso da catálise homogênea básica;
░Catalisadores heterogêneos ácidos que promovam simultaneamente reações de transesterificação de triglicerídeos e de esterificação dos ácidos graxos livres;
░Viabilização e aproveitamento de insumos considerados subprodutos com baixo valor agregado.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!