4ª revista painel imobiliário

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Publicação do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Goiás ED. 4 - GOIÂNIA, MARÇO DE 2010 L P a i N e Sede nova Primeira fase da obra fica pronta em junho Plano Diretor Conheça mais sobre as regras que regem o desenvolvimento urbano de Goiânia Qualidade de vida Parques mudam a cara e os preços de imóveis Creci-GO estimula a busca do conhecimento no interior do Estado Corretores de imóveis navegam nas ondas do mundo digital

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4ª edição da Revista do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis, 5ª Região/GO

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Publicação do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Goiás

ED. 4 - GOIÂNIA, MARÇO DE 2010

LPaiNeSede novaPrimeira fase da obra fica pronta em junho

Plano DiretorConheça mais sobre as regras que regem o desenvolvimento urbano de Goiânia

Qualidade de vidaParques mudam a cara e os preços de imóveis

Creci-GO estimula a busca do conhecimento no interior do Estado

Corretores de imóveis navegamnas ondas do mundo digital

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Fernando Leite

O que estamos fazendo com a nossa casa?Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam;se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. (Sl 127:1)

Temos vivenciado um mundo atormentado por distúrbios na natureza: ciclones, tufões, furacões, terremotos, maremotos, tsunamis, inundações, incêndios e uma cen-tena de ações da natureza contra o homem.

Temos nos perguntado por que a natureza está tão revoltada com o ser huma-no, será que não estamos zelando dela como nos foi delegado?

Temos observado que o ser humano não tem mais segurança em seu trabalho, em seu lazer, em sua casa. A todo o momento ele está à mercê de forças externas e sua integridade fica ameaçada. Vivemos sobressaltados.

O que está acontecendo? Ficou o homem refém de suas ações? Vejamos: • Hoje não se tem mais o costume de ensinar o respeito ao Criador. Ele é tratado

como se estivesse fora de moda e a Ele não devemos nada, muito menos respeito, temor, amor e gratidão – palavra esta que se tornou fora dos padrões atuais.

• Estamos assistindo a uma verdadeira mudança de valores, nos ressoa as palavras de Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desani-mar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.

Quando o homem foi criado, assim está escrito na Bíblia: “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gn 1:28).

Quando nos foi dado o direito de sujeitar a terra, o objetivo era que produzíssemos com parcimônia, e não para destruir nosso

Planeta. Assim também está escrito: “Também seis anos semearás tua terra, e recolherás os seus frutos; Mas ao sétimo a dispensarás e a deixarás

descansar, para que possam comer os pobres do teu povo, e da sobra comam os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival”

(Ex 23:10-11).Será que assim estamos procedendo, será que estamos

dando descanso a Terra? Ou, em nossa desesperada sede de progresso e prosperidade, estamos destruindo a nossa mo-radia? Se não nos voltarmos para os princípios a nós deixa-dos, pagaremos com muita dor pela nossa desobediência, pois Deus perdoa, mas a natureza cobra aquilo que de

mal lhe foi feito.“Em vão vigia a sentinela.”

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Balanço 7Uma nova categoriaFiscalização mais produtivaConhecimento e informaçãoResponsabilidade social

Nova sede 111ª fase ficará pronta no final de junho

Entrevista 12 JEOVÁ ALCÂNTARA – mestre em Desenvolvimento e

Planejamento Territorial pela PUC-GO

Qualificação 14Simpósios serão realizados para corretores de imóveis do interior

InclusãoDigital 15 Um dia para se tornar um e-corretor de imóveis

De cara novaAntenados.comFaça seu webmail do Creci gratuitamente

PlanoDiretor 23Tudo o que você precisa saber e ainda não teve a oportunidade de perguntarA água e o crescimento da cidade

Captaçãodeimóveis 27Por todo o Brasil

Pesquisa de preços 28Valorização anual dos apartamentos foi de 14,29% na capital Condomínios horizontais valorizam mais que apartamentos

Legislação 31Aluga-se, agora com novas regras

Qualidade de vida 32Revolução verde: aberta a temporada dos parques

Social 36

Crecinamídia 37

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www.crecigo.org.br

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 5ª Região-GO é uma autarquia federal de disciplina e fiscalização da profis-são de corretor de imóveis. Regulamentada pela Lei Federal 6.530/1978Endereço: Av Anhanguera, 5674, Ed. Palácio do Co-mércio, 5º andar, Centro, Goiânia - GO CEP 74043-906 Fone/ fax: 62 3224 2299 Homepage: www.crecigo.org.br E-mail: [email protected]

Diretoria: Oscar Hugo Monteiro Guimarães, Luiz Ro-berto de Carvalho, Rafael Nascimento Aguirre, Maria Aparecida Moreira, Juscemar Antônio de Oliveira, Jair Reis de Melo, Walter São Felipe.

Conselheiros: Adão Luiz de Andrade, Antônio Alves de Carvalho, Antônio Rosa de Mesquita, Antônio Spinetti Al-ves, Celso Monteiro Barbugiani, Eduardo Coelho Seixo de Brito, Elmo Monteiro Clement Aguirre, Geraldo Dias Filho, Geraldo Pereira Braga Jackson Jean Silva, Jair Reis de Melo, João Benicio Gomes, João Pedro Vieira, José Machado Resende, Juscemar Antônio de Oliveira, Leandro Daher da Costa, Luiz Roberto de Carvalho, Marcio Antonio Ferreira Belo, Maria Aparecida Moreira, Maria Francisca Alves Carvalho, Omar Ataídes de Cas-tro, Oscar Hugo Monteiro Guimarães Rafael Nascimen-to Aguirre, Ricardo Alves Vieira, Sérgio Teodoro da Cruz, Walter São Felipe, Wildes Marcos Faustino.

Suplentes: Ademir Silva, Ana Mônica Barbosa da Cunha, André Luis Nogueira do Carmo, André Luiz França de Melo, Carlos César Lemos do Prado, César Feliciano de Oliveira, Claudio Gonçalves de Araújo, Domingos Alves de Castro Filho, Evaldo Euler Duarte de Almeida, Francisco Carlos Lobo, Francisco Ludovi-co Martins, Helder José Ferreira Paiva, João Soares da Silva, José Humberto Martins Vieira Carvalho, José Severino de Lima, José Virgílio Ferreira Filho, Luis Cle-mente Barbosa, Marcelo Alves Simon, Marco Antonio de Oliveira, Murilo Sousa de Andrade, Pedro Antônio Cotecheski Bobroff, Rodrigo Paullus Barreto Macha-do, Ronaldo Odorico Veiga Saul Pereira da Costa, Valgmar Domingos Tavares, Valoni Adriano Procópio Veronde Antônio de Oliveira.

A Revista Painel é uma publicação do CRECI-GOJornalista responsável e editora: Raquel Pinho - GO 01752 JP Projeto gráfico: Raquel PinhoDiagramação: Neide AtaídeEquipe de redação: • Raquel Pinho• Thaysa Mazzarelo• Alessandra Rodrigues (estagiária de Jornalismo pela FASAM) Revisão jurídica: Eduardo Felipe Silva - OAB 25566Comercialização:(62) 3592-1096, 9602-2511Tiragem: 10.000 exemplares Fotolito e impressão: Scala Gráfica e Editora

Sumário

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BALANÇO 2007-2009

Uma gestão focada em resultadosUma administração voltada para a valorização profissional, serviços e resultados práticos para a categoria. Desta forma foi marcada a Gestão 2007-2009 do Creci-GO e, por ser justamente assim, garantiu aos dirigentes a reeleição para novo triênio. Confira, abaixo, a evolução dos corretores de imóveis no período.

Uma nova categoriaPERFIL 2007 2008 2009

Nº total de Corretores de Imóveis 1.0455 11.402 12.656

Nº de Imobiliárias 1.649 1.710 1.787

Nº de Corretores Homens 8.181 8.874 9.748

Nº de Corretoras Mulheres 1.827 2.081 2.463

Nº de Estagiários 1.336 1.866 2.458

Nº de Corretores com o Curso Superior 262 291 324

Nº de Corretores com o Curso Técnico 5.212 6.137 7.375

Onúmerototaldecorretoresaumentouem21,05%.

Ocrescimentodemulheresnacategoriafoide34,81%,maiorqueodehomens,19,15%.

Onúmerodeempresasaumentouem8,9%.

Destaquetambémparaocrescimentodeprofissionaiscomcursosuperior–23,66%.

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Fiscalização mais produtiva2007 2008 2009

CONSTATAÇÃO 5.048 10.585 11.241

NOTIFICAÇÃO 350 554 367

INFRAÇÃO 825 1.036 1.029

EXERCÍCIO ILEGAL 358 373 452

DILIGÊNCIAS REALIZADAS 6.581 12.423 13.089

DENÚNCIAS INSTAURADAS 57 962 62

DENÚNCIAS ARQUIVADAS 0 3 4

TERMO DE REPRESENTAÇÃO 57 962 62

TERMO CIRCUNSTANCIADO B/O 96 31 0

EXERCÍCIO ILEGAL/MINIST.PÚBLICO 0 3 0

KILOMETRAGEM RODADA PELA FISCALIZAÇÃO 155.128 93.073 141.275

NÚMERO DE DELEGADOS EMPOSSADOS 25 7 21

NoEstado,afiscalizaçãopercorreuumamédiade129.825,33Kmporano.Crecirenovouafrotaem2009paraotimizarresultados.

Ocrescimentodaatuaçãopeloexercícioilegaldaprofissãodecorretordeimóveiscresceuem26,26%.

Pioneiramente,oEstadoganhouaE-fiscalização,parafiscalizareorganizaravendadeimóveispelainternet.

OnúmeroderepresentantesdoCrecideGoiásnointerior(delegados)aumentoude6para53.

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Thaysa Mazzarelo

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Conhecimento e informação

ANO NÚMERO DE EVENTOS

NÚMERO DE PARTICIPANTES

2007 11 585

2008 13 1.005

2009 22 1.427

Creciministroudiversoscursosdecurtaduraçãoemseuauditórioenasimobiliáriasdacapitaledointerior.

Em2007,Creci-GOrealizouaSemanadoDireitoImobiliário,comcincodiasdepalestrasparaos

corretoresdeimóveis.AaberturacontoucomapresençadoSecretáriodeSegurançaPública,ErnestoRoller,além

delíderesdosetorimobiliárionacional.

Em2008,maisde300profissionaisdomercadoimobiliárioparticiparamdoFórumdoDesenvolvimentoImobiliárioSustentável,eventoquedespontouGoiásnadiscussãoacercadastecnologiassustentáveis.Oeventoofereceupalestrascomprofissionaisnacionalmenteconhecidos,comoojornalistaWhashingtonNovaes.

Em2009,odiretordaSorvetesFrutosdoCerrado,ClóvisJosédeAlmeida,mostrouaimportânciaelucratividadedasreservasambientaisduranteoSemináriodoNegócioImobiliárioRural,realizadoemGoiânia.

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Fernando Leite

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Responsabilidade social

ResponsabilidadeambientalEm2007,oCrecicriouoProgramadeEducaçãoAmbiental(PEA)queintegrouoscorretores deimóveisaomeioambiente,pormeiodeaçõesdecunhosócio-ambiental.Entreasaçõespráticas,estãoarealizaçãodeplantiodemudas,deoficinasdeaproveitamentodoLixoDomésticoedepalestraseducativasparatransformarocorretordeimóveisemummultiplicadordepráticassustentáveis.

Arrecadaçãodealimentos

Emtrocadeconhecimento,oCRECI-GOarrecadoudos

corretoresdeimóveisalimentosnãoperecíveisparaseremdoados

ainstituiçõesfilantrópicas.AsdoaçõessubstituíramastaxasdeinscriçãoparaoseventospromovidospeloConselho.

IncentivoàculturaOCRECI-GOabriuespaçoparamanifestaçõesculturaisemseuseventosinstitucionais.NopalcodoConselhoforamapresentados:curtasmetragenspremiados;gruposteatraiscomoBasteteSenhorasdoCerrado;eteveatémesmodesfilederoupasrecicladas,docursodeEventosdaPUCGoiás.

ConsciênciasocialOConselhoapoioueserviucomopostodearrecadaçãodeassinaturasparamovimentossociaislideradosporinstituiçõesidôneas,comoaOAB-GO,noMovimentodeCombateaCorrupçãoEleitoral,oSinduscon–SP,naCampanhaNacionalMoradiaDigna–PrioridadeNacional,eoProgramaTrilhasdoBrasil,naCampanhaCerrado,PatrimônioNacional:abraceestaidéia.

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1ª fase ficará pronta no final de junhoAlessandra Rodrigues e Raquel Pinho

Neste ano de 2010, o Creci de Goiás tem muitas novidades para os corretores de imóveis de todo o Estado. Além da promoção de vários cursos de qualificação para os profissionais do mercado imobiliário da capital e os do interior, a novidade mais es-perada, sem dúvida, é o fun-cionamento do Conselho, em dezembro, em nova sede. Para quem ainda não sabe, o novo espaço para os corretores de imóveis, localiza-se a 100 metros de um dos mais belos parques de Goiânia, o Parque Flamboyant e integra-se ao Setor Jardim Goiás – área no-bre e de intensa valorização imobiliária da capital.

A construção está a todo vapor, as máquinas não param e a expectativa é con-cluir toda a estrutura até o fim do primeiro semestre, restando apenas o acabamen-to, etapa final da obra, para a qual será aberta licitação. É o que adianta o engenheiro responsável pela obra, Edney Trevenzol: “já concluímos a concretagem da laje, do piso, auditório, mezanino e, no iní-cio de março já começamos a trabalhar na estrutura metáli-ca da cobertura do auditório. Tudo está encaminhado para ser entregue, a primeira etapa, até o final do mês de junho”.

Na construção, estão envolvidos cerca de 30 ope-rários, incluindo encanador, eletricista, administradores da obra e outros que pres-

NOVA SEDE

tam serviços especializa-dos. Todos trabalhando para favorecer o progres-so da classe, promovendo muito mais espaço e con-forto aos corretores de imóveis. Serão 3.007,93 metros quadrados de área construída, que in-cluem: auditório com capaci-dade para 280 pessoas; três pavimentos, subsolo, térreo, mezanino, terraço, além de um amplo estacionamento.

O presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, quantifi-cou que, na obra, foram gastos R$ 1.690.000,00 . “É um presen-te para os corretores de imó-veis”, diz. Durante muito tempo, o presidente se empenhou para garantir aos profissionais de todo o Estado um maior espa-ço com mais conforto.

Foram muitos anos plantando e cultivando para que o trabalho gerasse bons frutos. “Quando o Conselho foi implantado no Estado de Goiás, em 1962, praticamen-te não havia estrutura física. Eramos apenas uma sala, que, em seguida, tornou-se duas repartições e alcançou o que é hoje”, conta.

Para ele, a nova sede é conseqüência do aumento da intensidade da atuação do

Conselho, que ao longo dos anos vem aumentan-do a variedade de servi-ços prestados ao corretor de imóveis e à sociedade. Em 2000, o Creci ganhou uma sede estruturada no 5º andar do Edifício Pa-lácio do Comércio, onde

funciona atualmente, mas o espaço já não consegue contemplar todas as neces-sidades do Conselho, que atualmente oferece Corte de Conciliação e Arbitragem, pesquisa de preços de merca-do, e já está lançando outras novidades como o Classifica-dos Digital de Imóveis. Como se vê, a vontade de realizar projetos do Creci não pára e, junto com a sua expansão de atuação, aumenta também a necessidade de espaço.

Construçãoaconteceemritmoaceleradoparacumprirprazodeentrega

Perspectivainternadanovasede

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PAINEL IMOBILIÁRIO - Como foi a receptividade do corretor de imóveis a este treinamento?

O corretor de imóveis sentiu-se valorizado com a iniciativa do Creci-GO, em primeiro lugar. Ele estava

A serviço do desenvolvimento das

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om PARA CONTEMPLAR OS CORRETORES DE IMóVEIS QUE ATUAM NO INTERIOR DO ESTADO, O CRECI-GO PROMOVEU, EM JANEIRO E FEVEREIRO, O TREINAMENTO GRATUITO “ENTENDENDO O PLANO DIRETOR DE SUA CIDADE” EM GOIANÉSIA, CATALÃO, ITUMBIARA, VALPARAÍSO DE GOIÁS, CALDAS NOVAS, SÃO LUÍS DOS MONTES BELOS E RIO VERDE. O INSTRUTOR CONVIDADO FOI O EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E MESTRE EM DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO TERRITORIAL PELA PUC-GO, JEOVÁ ALCÂNTARA, QUE ESTEVE DIRETAMENTE ENVOLVIDO NA ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE VÁRIAS CIDADES GOIANAS. O PRINCIPAL OBJETIVO DO TRABALHO DE JEOVÁ ALCÂNTARA FOI LEVAR INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO AOS PROFISSIONAIS QUE, POR ESTAREM DISTANTES DA CAPITAL, CONTAM UMA MENOR OFERTA DE CURSOS DE CAPACITAÇÃO, PRINCIPALMENTE OS VOLTADOS PARA A REALIDADE DE SEUS MUNICÍPIOS. A SEGUIR, ELE RELATA UM POUCO DESTA EXPERIÊNCIA.

POR RAqUEL PINhO

bastante sedento de co-nhecimento sobre o Plano Diretor, pois esta lei o per-mite que ele saiba qual é a potencialidade das regiões e, assim, ele pode oferecer uma melhor consultoria a seus clientes.

PAINEL IMOBILIÁRIO - Quais foram as principais dú-vidas dos participantes?

Eles quiseram saber como foi o processo de elabora-ção de cada Plano Diretor e como eles podem partici-par das futuras discussões

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sobre as mudanças e cor-reções de rumo. Outro as-sunto bastante comentado foi o índice construtivo de cada cidade. Nas palestras, eles também viram como manusear a lei para apren-der a consultá-la, pois o Plano Diretor tem, em ge-ral, um texto extenso.

PAINEL IMOBILIÁRIO - Por que é importante que o corretor de imóveis conhe-ça o Plano Diretor de sua cidade?

Este conhecimento é fun-damental para que ele te-nha noção de como é a cidade, para onde ela irá crescer e em que condi-ções se dará esta expan-

são. Com estas informa-ções, ele tem condições de fazer melhores negócios.

PAINEL IMOBILIÁRIO - Que pontos dos Planos Dire-tores destas cidades o senhor considerou positivo?

Achei positivo o fato de os municípios estarem conscientes da função so-cial da cidade. Todos estão convictos de que a cidade deve ser mais compacta, querem diminuir os vazios urbanos. Outra tendên-cia é o zoneamento das atividades específicas, ou seja, a definição de áreas separadas para residências, comércio e indústria. E o principal disto tudo é que

os municípios absorveram uma diretriz importante do Estatuto da Cidade, a de que ele deve adminis-trar todo o seu espaço, ou seja, a zona urbana e a zona rural. Até então, os administradores deixavam a zona rural inteiramen-te sob a responsabilidade do Incra. Administrando o território como um todo, é possível ser mais eficien-te na promoção do desen-volvimento urbano.

PAINEL IMOBILIÁRIO - Quais aspectos dos Planos Diretores destas cidades o senhor considerou ser um retrocesso?

Como o Plano Diretor é um instrumento novo, e algumas cidades não con-seguiram elaborar uma legislação a contendo. Mas isto tende a melhorar com a participação dos diver-sos setores da sociedade. E neste sentido o corretor de imóveis deve contribuir, pois ele conhece as neces-sidades de moradia da po-pulação. Muitas vezes, este conhecimento extrapola, pois dado o relacionamen-to do profissional com o cliente, ele conhece suas necessidades de lazer, eco-nômicas e por aí vai. Estas

informações são funda-mentais para se elaborar Planos Diretores que refli-tam as reais aspirações de seus moradores.

PAINEL IMOBILIÁRIO - De quais Planos Diretores o senhor mais gostou?

Catalão é uma das cidades onde a experiência tem sido positiva, pois o Plano Diretor está sendo execu-tado. A maioria das cidades elaborou a lei apenas para cumprir a determinação do Estatuto da Cidade, que estipulou prazo para que todas as cidades brasileiras com mais de 20 mil habi-tantes tivessem seu Plano Diretor. Elas então o ela-boraram e o deixaram pa-rado, na prateleira. Catalão está colocando-o em práti-ca. Também destaco a cida-de de Rio Verde, que possui um bom Plano Diretor. A lei ficou um pouco esque-cida, mas agora, que a admi-nistração criou o Conselho da Cidade para cuidar de sua efetiva implantação, ela está sendo colocada em prática. Este Conselho é formado por diversos seg-mentos, contando inclusive com a participação de três membros indicado pelo Creci-GO.

“O corretor de imóveis conhece as necessidades de moradia da população, suas necessidades de lazer, econômicas e por aí vai. Estas informações são fundamentais para se elaborar planos diretores que reflitam as reais aspirações de seus moradores.”

JEOVÁ ALCÂNTARA

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qUALIFICAÇÃO

Simpósios serão realizados para corretores de imóveis do interior Ao levar qualificação para as cidades pólo do interior, Creci visa favorecer ampla participação e preparar os profissionais para o boom imobiliário, que já extravasa as fronteiras da capital

Raquel Pinho

Diante do sucesso na realização de eventos volta-dos ao corretor de imóveis que vive longe de Goiânia, o Creci de Goiás elaborou, para este ano, um calendário especial para o interior do Estado. É o Programa Creci no Interior 2010: já executado em anos anteriores, neste ofe-recerá novidades. A principal delas é que a cada dois meses, a instituição irá oferecer sim-pósios em diferentes regiões do Estado, com temáticas vol-tado às necessidades locais.

O presidente do Cre-ci de Goiás, Oscar Hugo, ex-plica que a meta do Programa é promover a difusão do co-nhecimento imobiliário, es-pecialmente neste momento em que o mercado imobiliá-rio está em franca expansão. Por isso os simpósios serão realizados com maior frequ-ência. “O corretor de imóveis precisa estar preparado para atender a demanda. Com os simpósios, terá acesso a in-formações que o ajudarão a fechar mais negócios e a atender novos clientes”, diz.

A decisão de levar os cursos para o interior visa democratizar a participação. Oscar Hugo explica que, an-tes, por mais que a instituição estimulasse a participação dos corretores de imóveis do

interior nos eventos promo-vidos na capital, era complica-do para o profissional deixar suas atividades do cotidiano para vir à Goiânia. Além dis-so, o custo que ele tem com a viagem e hospedagem é outro complicador. “O que ensejamos é facilitar sua par-ticipação para que ele cresça junto com o boom imobiliá-rio”, diz o presidente.

Os simpósios terão inscrições gratuitas e vão acontecer nas principais re-giões pólos do Estado. Ca-talão foi a primeira cidade contemplada neste ano, em 26 e 27 de fevereiro, com o Simpósio Imobiliário da Mi-croregião de Catalão, voltado também ao profissionais de Ipameri, Goiandira, Campo Alegre, Davinópolis, Três Ran-

chos, Ouvidor, Anhanguera, Cumarí, Nova Aurora e Co-rumbaíba.

Durante o ano, simpó-sios similares serão realizados em São Luiz dos Montes Belos (abril), Itaberaí (julho), Caldas Novas (setembro) e Rio Ver-de (novembro). Além disso, o Creci continuará realizando cursos de avaliação de imóveis urbanos, de captação de imó-veis com exclusividade e sobre o Plano Diretor, cujo agenda-mento será feito de acordo com a demanda das regiões. “Os corretores de imóveis que desejarem que levemos tais cursos para o interior, devem solicitá-lo por meio do delega-do do Creci em sua região ou diretamente com o coordena-dor de fiscalização, na sede em Goiânia”, orienta o presidente.

Agende-se

23 e 24de abrilSÃO LUIZ DOS MONTES BELOS

30 e 31de julho

ITABERAÍ

17 e 18

de setembro

CALDAS

NOVAS

19 e 20de novembroRIO VERDE

EmCatalão,simpósioreuniucorretoresdeimóveisdomunicípioedascidadesvizinhas

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Um dia para se tornar um e-corretor de imóveisCreci realiza Programa Terça Digital para disseminar conhecimentos básicos de informática e internet na categoria

Raquel Pinho

Eles eram enormes. Há algumas décadas, ocupa-vam uma sala inteira. E custa-vam muito, muito caro. Hoje, podem ser carregados dentro da bolsa. Ainda não se pode afirmar que têm preço de ba-nana, mas sua aquisição não é mais algo intangível para gran-de parte das pessoas. Esta-mos falando do computador, esta máquina que já faz parte do cotidiano de muita gente e liga as pessoas espalhadas em qualquer lugar do mundo, através da internet.

O computador apo-sentou a máquina de escrever. Os mais variados softwares (programas, para simplificar) transportaram para ele diver-sas tarefas: restauração de fo-tos, edição de filmes, comple-xos cálculos de engenharia e arquitetura, arquivo de dados e informações de diferentes áreas, e por aí mais. Não se concebe mais um escritório, uma empresa, um profissional, de qualquer área que seja, sem um computador. Agora, as car-tas são e-mail e até o interuba-no internacional pode ser feito pelo Skype. A videoconferên-cia pela internet possibilita reuniões em tempo real entre pessoas que estejam fisicamen-te em diferentes locais.

De acordo com le-

vantamento do Comitê Gestor da Internet no Bra-sil (CGI.BR), que envolveu mais de 21 mil entrevis-tados em todo o País em 2008, 25% dos lares brasileiros já possuíam um computador na época, o que corresponde a 60 milhões de usuários. Entre estes, 54 mi-lhões já tinham acesso à in-ternet. Hoje, certamente esta parcela já aumentou.

Entre os internautas, estavam incluídos analfabetos e quem ainda está na Edu-cação Infantil (8%), pessoas com renda familiar menor que um salário mínimo (5%) e até quem vive na zona rural (7%). Ou seja: toda a diversi-

dade de pessoas, independente de classe social e ida-de. A faixa etária entre 10 e 34 anos somam a maioria dos usuários (80%).

“Não há como conter a onda digital”, comenta Oscar Hugo, presidente do Creci de Goiás, ao tomar conhecimento dos números.

Apesar disso, há quem ainda insista em lutar contra a força da maré, numa guer-ra perdida. Ainda segundo o levantamento do CGI.BR, en-tre as pessoas que não têm computador, 29% alegaram como motivo a falta de habili-dade para utiliza-lo.

Para contribuir com o corretor de imóveis que ainda

tem esta dificuldade, o Creci lança, em março, o programa Terça Digital – um dia para o profissional aproveitar tudo o que a internet e o compu-tador podem lhe oferecer. A iniciativa conta com as parce-rias da ACL Consultoria Eco-nômica, Searom Informática e Senac.

O programa oferecerá capacitações gratuitas, com duração de quatro horas, sempre às terças-feiras do mês de março e nas primei-ras terças-feiras de abril. As palestras abordarão as ferra-mentas gratuitas oferecidas pelo sítio do Creci de Goiás, além de cursos introdutórios sobre recursos do computa-dor e da internet.

Durante os treina-mentos, os participantes re-ceberão informações úteis sobre como fazer uma pes-quisa na internet, que possui conteúdos diversos, alguns confiáveis e outro nem tanto. Aprenderão que seu e-mail possui recursos úteis como corretor ortográfico, opção para mudar o tipo, tamanho e cor da fonte, e que é possível já deixar gravada uma assina-tura, programar uma respos-ta automática e montar gru-pos de contatos. Dicas para o internauta resguardar sua privacidade em um universo aberto, a proteger senha, a

INCLUSÃO DIGITAL

CorretoresdeimóveislotaramauditóriodoCreciembuscadoconhecimentodigital

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fazer operações comerciais com segurança e para evitar os vírus e outras pragas que corrompem arquivos serão alguns tópicos abordados pe-los instrutores.

O treinamento tam-bém inclui a apresentação da nova homepage do Creci que está recheada de serviços para o corretor de imóveis (veja matéria ao lado).

Enfim, conhecimentos básicos, porém indispensá-veis para quem deseja se aventurar pelo mundo di-gital. “Se o programa tiver boa adesão, iremos ampliá-lo”, anuncia o presidente do Creci de Goiás.

Se você quer aprender mais sobre seu computador e a internet, não deixe de apro-veitar. Confira a programação no box, ligue no Creci de Goiás e reserve seu lugar. As vagas são gratuitas, mas são limitadas.

PROGRamaçãO:Dia 23/03 | Cartas e ofícios - SENAC

----------------------Dia 30/03 | Finanças Pessoais - ACL CONSULTORIA ECONÔMICA

----------------------Dia 06/04 | Como usar mais e melhor o seu e-mail - SENAC

----------------------Dia 13/04 | Configurando seu Banco de Dados Imobiliários - ACL CONSULTORIA ECONÔMICA

----------------------Local: auditório do Creci-GO (Avenida Anhanguera, nº 5.674 - Edifício Palácio do Comércio, 5° andar)Horário: das 18h às 22h Inscrições: gratuitas, no Creci-GOmais informações: pelo (62) 3095-6530 ou 3224-2299

De cara nova Maior agilidade na navegação e mais serviços aos corretores de imóveis. Neste ano, a homepage do Creci de Goiás passou por reformulação de conteúdo e layout

Thaysa Mazzarelo

Modernidade. Esta foi a palavra de ordem do Creci de Goiás para a reformulação do site do Conselho.

Além dos serviços já disponíveis na versão anterior do site, novos recursos foram implementados para atender a demanda da sociedade. Agora a Certidão de Regularidade virá com foto digitalizada do corretor de imóveis, garantin-do maior idoneidade ao docu-mento. Pela internet, os con-sumidores que se sentirem lesados poderão fazer suas denúncias e internautas po-derão acompanhar as notícias do Conselho, pela TV Creci. A busca por profissionais po-derá ser efetuada de forma mais detalhada, expondo seu minucurrículo. E, também, a solicitação de inscrição para pessoas físicas, jurídicas ou es-tagiários poderá ser realizada na própria homepage.

A repaginação foi re-alizada pela empresa Searom Infomática, que há mais de cinco anos é responsável pelo desenvolvimento do sítio do Conselho. Para o gerente de tecnologia e informação da empresa, Leonardo Moraes, o novo site apresenta maior na-vegabilidade e praticidade. “A disponibilidade dos serviços está locada de forma intera-tiva e de fácil acesso.

Outro serviço imple-mentado na nova versão é a ouvidoria: um canal aberto para a população reclamar, su-gerir, tirar suas dúvidas, pedir

informações e elogiar. Para o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, esta nova ferra-menta gera benefícios mútu-os, tanto para a comunidade quanto para o Conselho. “Este canal será um termômetro do nosso trabalho. Através dele, poderemos perceber e mensurar o que temos feito, podendo alocar mais recur-

sos onde temos que corrigir falhas. E, ao mesmo tempo, a sociedade terá a certeza de que é escutada”, analisa.

As novidades não pa-ram por aí. A área restrita aos corretores de imóveis tam-bém passou por melhorias. Os profissionais não precisarão sair de casa para fazerem o parcelamento de suas anuida-

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Areformulaçãodahomepagetrouxemodernidadeaolayouteserviços

Confira as principais mudanças do siteConsulta de processos e situação financeira

Certidão de regularidade com fotoTV Creci

OuvidoriaParcelamento de anuidade on line

Classificação de imóveis de todo Estado de GoiásSolicitação de inscrição, cancelamento, suspensão de inscrição

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des e imprimirem os boletos bancários, que poderão ser retirados pela internet. Até mesmo as solicitações de serviço poderão ser feitas pelo sítio do Creci, poupan-do tempo e trabalho.

Outra grande no-vidade da área restrita é a ferramenta que trará maior divulgação e retorno finan-ceiro aos corretores de imó-veis credenciados. “Haverá um canal de divulgação da carteira de imóveis dos pro-fissionais, um classificados de imóveis digital”, adianta Leonardo Moraes.

As melhorias e os incrementos realizados no portal do Conselho passa-ram pela avaliação de todos os setores e técnicos da ins-tituição, que se empenharam para criar um site com a função de divulgar a atuação do Creci de Goiás e ser uma fonte de informações para a sociedade. “Se hoje, o portal já é tido como uma referên-cia para os Crecis de todo o País, espera-se que com as modificações, ele se tor-ne uma referência nacional também para os consumido-res”, idealiza o presidente.

O sistema interno do Creci de Goiás também pas-sou por melhorias com a fi-nalidade de facilitar o acesso e a gestão dos dados pelos colaboradores.

A maior conquista é a agilidade no processamento de dados, obtida através do agrupamento de serviços em uma mesma janela de pop ups, o que possibilita menos cliques, e pela facilidade de acesso aos botões de nave-gação. “O novo sistema tem 50% a mais de velocidade que seu antecessor, possi-bilitando, desta forma, uma grande economia no tempo de processamento e de tem-po do colaborador”, comen-ta Leonardo Moraes.

Os principais moti-vos que levaram a mudança gerencial foram: a busca por uma maior produtividade, com o uso total do layout da área de trabalho, e a neces-sidade de uma total reestru-turação do banco de dados, utilizando padrões interna-cionais. O sistema que antes

Gerenciamento de dados internos

era concentrado na captura e armazenamento de dados, agora tem foco na gestão de relatórios. “O foco do siste-ma, depois de organizar as informações em setores, foi gerar relatórios e consultas”, explica Leonardo Moraes.

A nova plataforma trouxe melhorias a muitos setores do Conselho, como a renovação das ferramen-tas da imprensa, os novos recursos de consulta imple-mentados na fiscalização, a

Novaplataforma:maiorvelocidadenogerenciamentodedados

Thaysa Mazzarelo

facilidade de manuseio e de lançamento de paga-mentos no financeiro e a maior agilidade de busca na procuradoria. Contudo, existem ferramentas que geraram benfeitorias não somente para os colabo-radores, mas como para os corretores de imóveis em geral. Uma delas é que fo-tos e assinaturas poderão ser digitalizadas aceleran-do assim, a emissão de car-teiras profissionais.

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Antenados.comOrkut, Twitter, Facebook, Blog. Corretores de imóveis se conectam a rede virtual, usando sites de relacionamento como ferramenta para incrementar vendas e fortalecer o contato com os clientes

Thaysa Mazzarelo

“Quem não se comu-nica, se trumbica”, dizia o ve-lho Chacrinha. O bordão, que se transformou em dito po-pular, a cada dia se torna mais atual e legítimo. Em um mer-cado tão competitivo e acir-rado, quem se comunica mais ganha vantagem competitiva. No setor imobiliário a histó-ria não é diferente. Anúncios em sites de buscas e classifi-cados de imóveis já são fer-ramentas rotineiras; agora os corretores de imóveis e imo-biliárias estão se lançando ao maravilhoso mundo das re-des sociais. Você já fez o seu Orkut?

Este é um dos sites mais acessados pelos brasilei-ros – o segundo, atrás apenas do Google. O Orkut foi o site de relacionamento escolhido pela corretora de imóveis Núbia Neres Maia para di-vulgação do seu trabalho. Há 7 anos na carreia imobiliária, ela encontrou no site de re-lacionamento um novo meio de atrair clientes e aumentar suas vendas. “Desde que criei minha conta no site de rela-cionamento, há um ano, senti uma melhora de 30% nas ven-das”, relata.

Para Núbia, o Orkut é um facilitador, principalmente quando se trata de clientes brasileiros que estão fora do País. Prova disto é a venda que a corretora fez a um rapaz mi-neiro que se encontrava nos Estados Unidos. “Ele viu pela internet as fotos do aparta-

mento e se interessou em comprar. Então, enviei a ele as plantas do imóvel, as formas de pagamento e alguns mapas que indicavam a localização do empreendimento. Logo, o pai do cliente veio a Goiânia ver o apartamento modelo, e como procurador, fechou o negócio”, conta a corretora de imóveis.

Já para o corretor de imóveis, José Augusto Farias, mais do que aumentar suas vendas, o importante é se tornar conhecido no meio virtual. Para isto, ele utiliza de diversos sites de relacio-namento para promover sua imagem. Além do perfil no Orkut, que possui há cerca de dois anos, José Augusto tem Blog, Twitter e Facebook. Mesmo com o pouco tem-po de exposição nestes sites, menos de um ano, o corretor de imóveis já vislumbra os resultados: “Sou tido como referência quando se trata de imóveis de luxo. Grande parte disto é por causa da internet”.

José Augusto acredi-ta que, se hoje realiza quase que 50% das suas vendas por meio da internet, é por ter investido tempo na divulga-ção nos sites de relaciona-

mento. Em seu Blog e Twitter, o corretor de imóveis posta diariamente empreendimen-tos em oferta e suas parce-rias, com empresas de outros ramos e do setor imobiliá-rio. No Facebook e Orkut, publica fotos e detalhes dos imóveis, e mantêm uma longa lista de amigos. Contatos que lhe possibilitaram um mailing numeroso e eficaz. “São os e-mails de gerentes de em-presas, empresários, políticos, autoridades e corretores de imóveis”, enumera.

Para o jovem corretor

de imóveis, não estar inserido nas redes sociais é perder opor-tunidades de negócios. “Os cor-retores de imóveis mais antigos, que não usam a internet, ficam para trás, deixam de ganhar di-nheiro”, reflete.

Nem a idade, nem o pouco conhecimento de infor-mática impediram o corretor de imóveis Aldair Guimarães, de 51 anos, de anunciar seus imóveis de forma inovadora. O profissional usou da ajuda do filho mais velho, Lucas, para colocar no ar um Blog onde anuncia empreendimentos em oferta. Sua principal moti-vação foi a concorrência: “a gente vê as empresas grandes divulgando seus imóveis e per-cebe a necessidade de fazer o mesmo.”

O Blog, que com ape-nas dois anos de existência já conta com 22.000 visitações, é

ParaNúbia,oOrkutpossibilita30%amaisdevendas

“Sou tido como referência quando se trata de imóveis de luxo. Grande parte disto é por causa da internet”

JOSÉ AUGUSTO FARIAS, CORRETOR DE IMóVEIS

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adicione o CRECI-GO

Blog:Como sites pessoais, os blogs –

termo derivado da abreviação de weblog – são páginas eletrônicas gratuitas que podem ser usadas como diários pessoais ou como meio de divulgação de conteúdo (sem restrições). São populares por apre-sentarem ferramentas de fácil acesso, diferentemente dos sites comuns que exi-gem conhecimentos técnicos. Possuem uma infinidade de recursos como espaço para comentários de terceiros, publicação de mensagens – os posts, de fotos e até mesmo de vídeos.

Orkut: Criado em 2004 pelo turco Orkut

Büyükkokten, o site de relacionamento leva o nome do seu criador. O Orkut permite aos usuários conhecer pessoas e manter relacionamentos. Tudo acontece através de um perfil que o usário preenche gratui-tamente ao se cadastrar no site, no qual ficam armazenados seus dados pessoais, profissionais e preferências. Através dele é possível gerenciar seu grupo de amigos, criar seu albúm de fotos, participar de co-munidades, escrever e receber depoimen-tos de outros usuários e enviar mensagens – os chamados scraps.

hoje visitado por novos clientes e fregue-ses fieis. “Os clientes antigos, que estão no exterior, ligam de lá à procura de imóveis. Peço para que procurem no blog e vejam o que está disponível”, diz Guimarães. A pro-cura de curiosos por informações sobre os preços praticados no mercado também é grande, mas o corretor de imóveis tira a aglomeração de letra. “São pessoas que querem fazer pesquisa, saber quanto vale o seu imóvel. A internet tem estes dois lados: o rentável e o de manter as pessoas sempre bem informadas.”

Buscar as novas tecnologias não deve se restringir ao simples objeivo de passar uma imagem de profissional moderno. Os benefícios vão muito além disso. A inserção digital repercute em mais negócios porque possibilita um me-lhor atendimento ao cliente, que ganha em comodidade e economia de tempo. “Na maioria das vezes, quem procura um imóvel tem bastante conhecimento, costuma pesquisar na internet e quando chega a nós está totalmente informado”, analisa Guimarães.

SaiBa maiS:

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Facebook:Considerada a maior rede social do

mundo, com 150 milhões de usuários, o Fa-cebook tem como seu principal concorrente o Orkut. Também gratuito, o site tem ferramen-tas semelhantes a ele. Através da criação de um perfil, o usuário pode formar seu grupo de amigos, enviar mensagens a outros usuários e montar seu álbum de fotos. A principal di-ferença entre as duas redes, segundo alguns especialistas em sites de relacionamento, são os investimentos em inovações e recur-sos que permitem ao Facebook um funciona-mento mais completo e complexo.

Twitter:Microblog gratuito que permite a

publicação de textos de até 140 caracteres e que revolucionou o mundo dos blogs com sua chegada em 2006. Muitas vezes citado como o “SMS da internet”, o Twitter é a nova mania dos brasileiros, que lideram o recorde de permanência na rede social – 53 minutos na rede. Através de seu perfil, os usuários podem divulgar mensagens de conteúdos variados que são recebidas por todos que optam por recebe-las, os seguidores. A rede social também permite a criação de um gru-po de amigos, seguidores e seguidos.

Fonte das informações: Wikipedia, revista Veja, Infoescola Supletivo Digital, Veja Isso, internet.net

No Orkut:Creci-GO/5ª Região

No Orkut: www.twitter.com.

br/crecigoias

Tribuna Campineirao jornal alternativo de maior credibilidadena bicentenária

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Valorize sua imagem profissional diante de seus clientes, usando o e-mail

do seu Conselho.

seu nome nº [email protected]

Raquel Pinho eThaysa Mazzarelo

Eles estão no car-tão de visitas, no anúncio de imóveis, no site pessoal. O e-mail tornou-se um contato imprescindível a quem deseja ter uma comunicação eficien-te com seu cliente. Mas, além de cumprir esta função, você já se deu conta que o seu e-mail pode revelar muito mais so-bre você?

Repare só: há quem faça um e-mail cujo nome de usuário é um apelido, tipo [email protected], [email protected]. Outros já preferem nomes apelativos, como [email protected]; [email protected]. E assim por diante.

Agora, responda, com franqueza: qual seria sua im-pressão se, ao ser atendido por uma pessoa, ela lhe entrega um cartão com um email [email protected]? Ou [email protected]?

Para o analista de sis-temas Leonardo Moares, por causa das redes sociais, mui-ta gente se torna conhecida

pelo seu nick, mas é preciso ter cautela com o uso de apelidos no ambiente profis-sional. “Estes nicks revelam um pouco da pessoa, poden-do até colocar em dúvida sua credibilidade e seriedade. Cada um tem uma interpre-tação”, diz.

Por outro lado, quan-do o assunto é profissional, quem usa um domínio próprio sai na frente. Trocando em mi-údos, apresentar ao cliente um cartão com o e-mail com o domínio da organização de onde você trabalha é melhor do que apresentar um ende-

reço de domínio gratuito, tais como Gmail, Hotmail, Bol, Yahoo etc. “O domínio pró-prio traz mais credibilidade, porque transmite uma idéia de organização e solidez”, complementa o especialista.

É isto que o Creci está proporcionando aos corre-tores de imóveis. Todo profis-sional, após ter sua inscrição aprovada em Plenária, tem au-tomaticamente um domínio do Creci-GO para utilizar. O email tem como nome de usuário o primeiro nome do profissio-nal seguido de seu número de inscrição. Hoje, já são mais de 8.051 e-mails ativos.

“Trata-se de um grande benefício, pois usar o domínio

do Conselho transmite segu-rança para o consumidor e fortalece a imagem do profis-sional”, diz Leonardo Moraes, que também é gerente de tec-nologia da empresa responsá-vel pelo sistema do Creci-GO.

Com o webmail, o consumidor tem a segurança de que está sendo atendido por um corretor de imóveis, uma vez que só os profis-sionais credenciados terão acesso ao e-mail. “Com isso, o corretor de imóveis eli-mina a concorrência desleal dos contraventores, além de transmitir mais credibilidade para seu cliente”, comple-menta o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo.

Faça seu login:

Acesse a área exclusiva para correto-res de imóveis no www.crecigo.org.br

Utilize o login e senha divul-gadas na área Pronto! Você já pode

usar o seu webmail.

Troque sua senha:

Entre no endereço webmail.crecigo.org.br (sem o www)

Clique em “Alterar senha” Entre com seu usuário e senha divul-

gadas na área restrita do corretor Digite sua nova senha e confirme-a Clique em “Mudar senha” Pronto! Sua senha foi alterada

Faça seu e-mail do Creci gratuitamenteO uso do domínio transmite segurança para o consumidor, fortalece a imagem do profissional e elimina a concorrência desleal dos contraventores, uma vez que só corretores de imóveis terão o e-mail do Creci-GO. Aproveite!

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PLANO DIRETOR

Tudo o que você precisa saber e ainda não teve a oportunidade de perguntarASSIM COMO A BÍBLIA É UM LIVRO ESSENCIAL PARA UM PASTOR, O PLANO DIRETOR DEVERIA ESTAR DEBAIXO DO BRAÇO DE TODO CORRETOR DE IMóVEIS. A COMPARAÇÃO FOI FEITA PELO PRESIDENTE DO CRECI DE GOIÁS, OSCAR HUGO MONTEIRO GUIMARÃES, PARA EVIDENCIAR, COM BASTANTE EXATIDÃO, A IMPORTÂNCIA DESTA LEI PARA QUEM TRABALHA COM O ESPAÇO URBANO. “COMO O PROFISSIONAL IRÁ DIRECIONAR SEUS CLIENTES SE NÃO SABE OS RUMOS DE NOSSA CIDADE?”, QUESTIONA. COM A META DE OFERECER INFORMAÇÕES PARA O CORRETOR DE IMóVEIS SOBRE ASSUNTO QUE O CRECI-GO E SINDIMóVEIS-GO REALIZARAM O SEMINÁRIO ENTENDENDO O PLANO DIRETOR. DURANTE TRÊS DIAS, TÉCNICOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E PROFISSIONAIS DO SETOR IMOBILIÁRIO APRESENTARAM À PLATÉIA UM VERDADEIRO GUIA COM AS PRINCIPAIS MUDANÇAS QUE A LEI TRAZ PARA A CIDADE E OS NEGóCIOS IMOBILIÁRIOS. CONFIRA.

POR RAqUEL PINhO

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Plano Diretor é a lei que direciona o crescimento da cidade, apontando “como crescer e para onde crescer”, definiu o empresário imobiliá-rio Helder Paiva durante even-to no qual ele foi palestrante. A mais recente versão da capital goiana, aprovada em outubro de 2007, define uma nova lógica para a cidade, baseada na sus-tentabilidade.

O adensamento é um dos alicerces desta nova lógi-ca. A ordem agora é ocupar os vazios urbanos. Fazer com que Goiânia atinja o índice de adensamento de cidades de países desenvolvidos, como Barcelona, que tem 2 milhões de habitantes e ocupa 90km2. “Estudos demonstram que quanto maior é o adensa-mento, menor é o custo de urbanização, ou seja, o inves-timento na implantação de rede de água, asfalto, esgoto e outros benefícios”, disse Síl-vio Mattos, coordenador do Plano Diretor de Goiânia, ou-tro palestrante no seminário Entendendo o Plano Diretor.

Barcelona, que ocu-pa um quinto da macrozona construída de Goiânia, e pos-sui densidade entre 150 e 200 habitantes/ha, gasta em média 560 milhões de dólares para urbanizar um quilômetro da cidade. E a capital, que possui em média 28 habitantes por hectare, gasta em média três vezes este valor para levar os mesmos benefícios à popula-ção espalhada – 1,5 bilhão de dólares.

Quer dizer que a lógi-ca é fazer de Goiânia inteira um grande setor Bueno, api-nhado de gente? Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. O equilíbrio é a melhor e mais almejada medida. “Queremos promover a densificação, mas não a ponto de comprome-ter a qualidade de vida, como no Setor Bueno”, esclarece Silvio Mattos.

E para isto o Plano Diretor tornou toda a capital adensável, com zonas de ace-leração e de desaceleração. “Não existe mais proibição ou gabarito”, informou Ilésio Ferreira, presidente da Ade-mi. A prefeitura agora permi-te que se construam prédios de até nove metros de altura em toda a cidade. O tamanho do lote mínimo diminuiu para 360 metros quadrados e a fração ideal mínima é de 90

metros quadrados. “Em uma mesma área é possível cons-truir agora o dobro de unida-des”, compara Sílvio Mattos.

Quem deseja cons-truir prédios mais altos, pode fazê-lo tanto nas zonas de aceleração quanto nas áreas de desaceleração, desde que pague por isto - trata-se da licença onerosa. O detalhe é que, nas regiões de desace-leração, ou seja, nos setores onde o município entende que a cidade já está adensada o suficiente (é o caso do Se-tor Bueno), a licença é muito mais cara, custa o dobro. “Isto torna a implantação inviável. A outorga é tão cara que passa a compensar comprar o terreno do lado do que pagar para subir mais anda-res”, disse à platéia repleta de corretores de imóveis, Ilésio Inácio Ferreira, presidente da Ademi-GO.

Mas nas regiões onde o município tem interesse de densificar, as zonas de acele-ração, a licença onerosa custa a metade do que custaria se estivesse nas áreas de desa-celeração. “A outorga é um instrumento de planejamen-to urbano. Se o município

quer induzir ao adensamento em uma região, torna-o mais barato naquele local. Se pre-tende interromper o adensa-mento, torna-o mais caro ali”, complementou Sandra Sarno, diretora do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano de Goiânia, outra palestrante.

Outro delimitador para as construções serão os recuos. Na medida que a torre sobe, os recuos tam-bém aumentam. Imagine uma pirâmide... a lógica é esta. As arquitetas Iara Luiza Galvão e Ana Gabriela Lins, que pa-lestraram no Seminário En-tendendo o Plano Diretor, explicaram que o princípio é positivo para a qualidade de vida. “Quanto mais alto um prédio, pior é a ventilação. A medida permite a melhor aeração entre os edifícios e no bairro como um todo”, comentaram.

O ESPAÇO PARA OS GRANDES EMPREENDIMENTOS

E onde estão situadas as zonas de desaceleração? Certamente, a resposta é

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Quer dizer que a lógica é fazer de Goiânia inteira um grande setor

Bueno, apinhado de gente? Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. O equilíbrio é a melhor e mais almejada medida.

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previsível para os corretores de imóveis, que tanto conhe-cem a cidade. Elas estão nos setores mais adensados: Ae-roporto, Oeste, alto do Bue-no, Alto da Glória, São João, Jardim Goiás, Setor Sudoeste e Setor Negrão de Lima.

Já a definição das zo-nas de aceleração é uma ino-vação do Plano Diretor. Em todos os vazios urbanos e ao longo dos grandes eixos de transporte, o céu é o limite. O que o trânsito tem a ver com o adensamento? Tudo, explicaram os especialistas, durante o evento do Creci-GO. Assim como, através das veias e artérias, os nutrientes circulam e chegam em todos os órgãos do corpo huma-no, é através do trânsito que as pessoas vão de um lugar a outro na cidade. Nada mais ló-gico, portanto, que a concen-tração de pessoas seja maior em local onde há vias e ruas largas, que o trânsito tenha es-trutura e tamanho para com-portar seu trajeto diário para o trabalho, a escola dos filhos, para o supermercado, etc.

Traduzindo para a lin-guagem imobiliária: grandes empreendimentos só podem ser instalados próximos a vias largas, que comportem o transporte público e as centenas de carros dos mo-radores. A meta da prefeitura é, com a medida, melhorar as condições de tráfego, que já não estão tão boas.

“A velocidade média dos ônibus hoje é de 15 qui-lômetros por hora”, informou o coordenador do Plano Dire-tor de Goiânia. O número de veículos cresce em progressão geométrica. Segundo dados do Detran, em dezembro de 2009 existiam 902.993 veículos li-cenciados em Goiânia. É mais do que a metade do que existia há uma década, atrás, em 1999.

Nesta tarefa de pro-mover a mobilidade da cidade, a prefeitura também associou o uso do solo ao trânsito. Ago-ra, não existem mais zonas comerciais e residenciais, ou seja, o zoneamento do solo. Os critérios para se aprovar a instalação de comércios e in-dústrias passaram a ser dois: o quanto incomodam a vizinhan-ça (o grau de incomodidade) e a largura das ruas.

Bares, por exemplo, não vão poder ser instalados em avenidas locais, pois inco-modam a vizinhança e atraem muitos carros. Já escritórios de advocacia de pequeno porte poderão ser instalados até mesmo na modalidade

home office, já que trata-se de uma atividade que não provoca incômodo.

Outra medida em prol do tráfego é a criação de mais corredores exclusivos ou preferenciais para o trans-porte público, a exemplo do Eixo Anhanguera. A previsão é a criação de cerca de seis novos eixos para conferir mais fluidez e eficiência ao transporte público.

“Este é o principal pon-to do Plano Diretor porque irá viabilizar a cidade compac-ta. A construção de eixos de transporte de massa eficiente deverá ser a principal ação concreta do poder público”, salienta Sílvio Mattos.

Ilésio Ferreira, da Ademi-GO, considera o Plano Diretor muito positivo para a cidade se for cumprido em sua totalidade. Mas manifesta preo-cupação quanto a sua concre-tização parcial. “Grandes eixos como a Avenida T-7 terão de ser alargados. Mas a gente sabe quanto é difícil a execução de uma obra assim”, diz. Ele ob-serva que, se as incorporado-ras adensarem as proximida-des dos grandes eixos e estes não estiverem preparados para suportar a demanda, os carros irão para as ruas. “E então nossa qualidade de vida estará comprometida”, completou.

O coordenador do Plano Diretor, também reco-nheceu o risco de o poder público não conseguir fazer investimentos nos eixos na mesma velocidade que o se-tor imobiliário promover o adensamento em suas proxi-midades. “Talvez não haja um compasso”, declarou durante sua palestra.

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“A construção de eixos de transporte de massa eficiente deverá

ser a principal ação concreta do poder público”.

SÍLVIO MATTOS

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Raquel Pinho

Muitos ainda julgam que os anúncios mundiais do aquecimento global, da pro-blemática do lixo, da escassez da água são coisas distantes de seu cotidiano. Mas, aos poucos, a importância de se praticar a sustentabilidade está se impregnando na cul-tura social.

O Plano Diretor da capital já toca no assunto. O planejamento territorial pre-vê a preservação de toda a ramificação de córregos que deságuam nos principais rios que abastecem água a Goiânia, define o Plano Diretor. “Não adianta só proteger o rio prin-cipal, é preciso cuidar de toda a bacia”, explica Sílvio Mattos, ao comparar a bacia hidro-gráfica com as veias, artérias do corpo humano. “Tudo está interligado. As ramificações menores também são impor-tantes”, diz.

Na prática, o planeja-mento visa preservar o leito do rios. As regras variam de acordo com a bacia, que tem importâncias diferentes. “A Macrozona do Barreiro (Se-nador Canedo) tem impor-tância menor que a do João Leite. A bacia do João Leite, por sua vez, possui uma área de 756 quilômetros. Sua ex-tensão extrapola o perímetro da capital, indo até Goianápo-lis, Terezópolis e Anápolis”, esclarece Sílvio.

Na macrozona cons-truída, serão exigidos que se preserve 50 metros de cada

lado. Se houver nascentes, a área de preservação é maior, 100 metros de cada lado. Es-pecificamente em relação aos rios Meia Ponte, João Leite e Ribeirão Anincuns, que ser-vem a capital de água, não se pode construir nada em 100 metros de cada lado de sua extensão.

Sílvio explicou que a preservação das matas no leito é importante porque evita a erosão no solo. Sem as árvores, a terra fica solta e entope o rio. O leito é as-soreado (fica menor). Nestas condições, as inundações em tempo de chuva acontecem.

As imediações de

vários córregos de Goiânia foram urbanizadas sem obe-decer tais regras. O coor-denador do Plano Diretor de Goiânia explica que isto aconteceu porque uma parte significativa do perímetro ur-bano da cidade foi parcelada ainda na década de 50, quan-do ainda não existiam preo-cupações ambientais.

Na opinião do técnico, situações como o Córrego Vaca Brava, onde não exis-tem recuos ao longo de suas margens, devem ser evitados. “Acho que devemos nos em-penhar pela preservação des-tas nascentes, do contrário, o resultado final é negativo.

A água e o crescimento da cidadeO planejamento territorial prevê a preservação de toda a ramificação de córregos que deságuam nos principais rios que abastecem água a Goiânia. Eles receberão cuidado especial, define o Plano Diretor

Com o tempo, acontecem erosões e inundações”, diz.

Ele complementa com a situação da Marginal Botafo-go, que hoje já possui pontos de alagamento. “Tanto esta prática é condenada que os bancos mundiais não finan-ciam mais obras como esta”, diz Sílvio Mattos ao informar que o Projeto Macambira-Anincuns era, originalmente, uma via de tráfego, mas o Ban-co Interamericano de Desen-volvimento (BID) não financia mais marginais dentro da faixa de preservação dos corpos d’água. “A tendência é trans-formar áreas de nascentes em parques lineares”, comenta.

OPlanoDiretorvisaapreservaçãodosrios

Joahnathan Nascimento

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victa durante o Seminário Entendendo o Plano Diretor, Helder reforçou que o cor-retor de imóveis não deve restringir sua atividade a, simplesmente, procurar imó-veis, mas ser um consultor do cliente. E o início de uma boa consultoria implica em conhecer o Plano Diretor. “Vamos ler a lei como cida-dãos e homens de negócios. A gente tem de processar seus instrumentos entender qual sua aplicabilidade. Só as-sim teremos uma base coesa de informações para nossos clientes”, instigou.

Para que não restasse dúvidas ao corretor de imó-veis sobre a importância de conhecer o Plano Diretor, Hel-der elencou diversas situações de como a lei afeta os negó-cios imobiliários. Uma delas é o direto de preempção, que é a preferência de o município ad-quirir os imóveis de determi-nada área, o que ele classifica como desapropriação branca.

“Parece simples, mas não é, e seu reflexo é a desva-lorização”, disse.

Geralmente, quando a prefeitura tem interesse de fazer intervenções públicas em uma região, aprova por decreto seu Direito de Pre-empção, que passa a ser váli-do por cinco anos. “Durante toda esta vigência, o compra-dor perde o interesse pelo imóvel, pois sabe que a pre-feitura pode resolver adquiri-lo”, diz Hélder.

O grau de incomodi-dade é outro parâmetro legal que altera a lógica da nego-ciação de espaços, citou Hel-der. Agora, em toda cidade, pode-se implantar comércio, que são limitados por dois fatores: o barulho ele que faz e o tumulto que pode causar no trânsito.

Sendo assim, a gros-so modo, uma indústria ou comércio de grande porte só pode ser instalada nos imóveis de frente para uma avenida lar-

Raquel Pinho

Se você pensa que o Plano Diretor é útil somente para os construtores, que de-pendem diretamente das re-gras urbanas nele contidas para projetar empreendimentos, está enganado. O Plano Dire-tor também é um instrumento básico para se promover bons negócios imobiliários.

É o que diz o corre-tor de imóveis e empresário imobiliário Helder Paiva. Um dos homens que participou ativamente do processo de elaboração do Plano Diretor, entende como poucos como usar a nova lei no seu coti-diano profissional. “Se o afas-tamento hoje tornou-se im-portante para a construção de empreendimentos, lotes mais largos têm maior valor. Este é um elemento novo, que deve passar a ser considerado agora nesta mensuração”, citou um exemplo.

Em uma palestra con-

Como o corretor de imóveis pode (e deve) tirar proveito das novas regras de ocupação urbana

ParaHelderPaivaconheceroPlanoDiretorpodegerarbonsnegócios

Raquel Pinho

ga, porque atrai muitos carros. E quanto às casas que estão nas ruas de fundo? “Elas vão sofrer com o barulho da empresa ins-talada na avenida principal, o que transforma o potencial de uso do lote”, respondeu Hel-der. E o que tem isto a ver com o preço dos imóveis? Tudo. “Seguramente, podemos dizer que dois lotes em um mesmo setor têm potenciais distintos”, complementa.

Além de transformar os negócios, Helder lembrou ainda que o Plano Diretor cria novas oportunidades, como o direito de construir. Em Goiânia, é possível vender o potencial construtivo de uma área para outro empreendi-mento. “Esta será uma nova moeda do mercado imobiliá-rio”, indicou o empresário.

CAPTAÇÃO DE IMÓVEIS

Em comum, as cidades por onde percorre o curso de Captação de Imóveis com Exclusividade, têm os auditó-rios lotados de corretores de imóveis, ansiosos pelos ensi-namentos do palestrante, o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo. Goiânia, diversos municípios do interior de Goi-ás e cidades como Natal, Tere-sina e Salvador já tiveram, ao

Por todo o Brasilmenos, uma edição do curso.

Quem participou do treinamento, aprovou. “Eu achava que captação se apren-dia com a prática, mas vi que é preciso somar a teoria tam-bém”, destacou o corretor de imóveis Pedro Santos, da Bahia.

“Para fazer uma capta-ção de imóvel com exclusivida-de, é preciso conhecimento e muita habilidade, especialmen-

te para convencer o proprietário sobre suas vantagens”, res-salta Oscar Hugo. No curso o presidente contextualiza a reali-dade do mercado imobiliário, demonstrando que a persua-são está intrinsecamente liga-da ao conhecimento dos acon-tecimentos, da legislação e das necessidades do vendedor.

Em março, o curso acontece em Ceres, dia 23, e em Porangatu, dia 24. Em Goiânia, uma nova turma está prevista para abril. Mais infor-mações: (62) 3095-6530.

Auditóriocheio:corretoresdeimóveisinteressadosnotema

Creci-GO

LPaiNe28

Valorização anual dos apartamentos foi de 14,29% na capitalRaquel Pinho

Em Goiânia, quem op-tou por destinar suas econo-mias para o imóvel lucrou. Em 2009, a valorização nominal médias dos lançamentos de apartamentos foi de 14,29%, mensurou o Conselho Regio-nal de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás (Creci-GO) por meio de seu De-partamento de Prospecção e Análise do Mercado Imobiliá-rio (Depami).

A pesquisa avaliou o comportamento dos preços em janeiro deste ano, quan-do a média geral do metro quadrado dos apartamentos em lançamentos ficou em R$ 2.779,79. A comparação foi feita com os valores encon-trados em janeiro de 2009, quando a média era de R$ 2.432,20.

Já a valorização dos imóveis em Aparecida no mesmo período foi um pou-co menor, ficou em 9,65%. Os preços para quem opta por vi-ver na cidade vizinha à capital também estão mais em conta: R$ 1.854,73 é o preço do me-tro quadrado médio dos lan-çamentos de apartamentos na cidade. O valor pesquisado é de janeiro de 2010.

Para o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, o preço menor do metro quadrado em Aparecida de Goiânia acontece em função da disponibilidade de áreas, que é maior. “Sabemos que o

PESqUISA DE PREÇOS

custo do terreno é uma va-riante de peso na constitui-ção do preço final dos imó-veis”, diz. De qualquer forma, ele aponta para a valorização positiva nas duas cidades, que foi superior aos índices que medem os custos do setor (CUB-GO e INCC), assim como aos índices de inflação (IGPM e IPCA) e à variação da Poupança.

OFERTAS PARA CLASSE MéDIA ALTA PREDOMINAM

Apesar de estarmos no ano dos imóveis popula-res, em razão do Programa Minha Casa Minha Vida, as ofertas ainda são voltadas majoritariamente para a clas-se média-alta, e concentram-se em bairros nobres.

Este é o diagnóstico do Depami/Creci-GO, após constatar que as ofertas concentram-se nas unidades de três e quatro quartos, imóveis voltados prioritaria-mente para a classe média e classe alta, que possui mais recursos para a aquisição de metragens maiores.

Do total do univer-so de 155 empreendimen-tos pesquisados em Goiânia, 74,48% oferecem unidades de três ou quatro quartos. Maior parte da oferta concentra-se na região Sul (72,26%), onde estão situados os bairros no-bres com os maiores preços de metro quadrado.

“Os produtos vincula-dos ao Programa Minha Casa Minha Vida devem surgir nes-te ano, pois os projetos, ano passado, estavam em fase de aprovação junto à CEF”, ob-serva o presidente do Creci de Goiás. Além disto, com o aumento do patamar dos

imóveis do MCMV para R$ 130 mil, será mais viável a oferta de produtos popula-res em Goiânia, acrescentou. “A maioria dos lançamen-tos concentravam-se fora da capital porque o valor não comportava os custos”, ana-lisa Oscar Hugo.

qUADRO RESUMO

Produto Preço do m² em jan/2010

Valorização anual (jan/09 a janz/2010)

Apartamentos/ GYN R$ 2.779,79 14,29 %

Apartamentos/ Aparecida R$ 1.854,73 9,65%

Fonte: DEPAMI/CRECI-GO

Esta é a 26ª Pesquisa do Depami/Creci-GO, que possui dados de 168 em-preendimentos da capital. A consulta envolveu 228 imo-biliárias da grande Goiânia. Entre outras informações, a

pesquisa também apresenta o ranking dos setores, apon-tando quais os setores com ofertas mais em conta, assim como a média de preços por número de quartos e por re-gião da capital.

ONDE COMPRAR MAIS BARATO

Apartamento-Valorização de 30/jan/2009 a 30/jan/2010

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Fonte: s ite D ebit , Sindusco m-Go e C reci-GoD ado s referentes a 30-04-2009 a 30-09-2009

Valorização de apartamentoDe 30/jan/2009 a 30/jan/2010Apartamento-Valorização

de 30/jan/2009 a 30/jan/2010

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Índices

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Fonte: s ite D ebit , Sindusco m-Go e C reci-GoD ado s referentes a 30-04-2009 a 30-09-2009

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Condomínios horizontais valorizam mais que apartamentosRaquel Pinho

A produção de imó-veis horizontais voltados à moradia acontece em ritmo menor do que os condomí-nios verticais. Entretanto, a valorização de lotes e de ca-sas prontas, nos lançamentos de condomínios horizontais entre dezembro de 2008 e dezembro de 2009, aconte-ceu em passos mais largos. Os índices de variação no período foram de 25,39% para casas em condomínios horizontais e de 51,22% para quem comprou lotes nestes empreendimentos.

Em Aparecida de Goiâ-nia, a variação foi de 15,81% nos lançamentos de casas em condomínios horizon-tais. A pesquisa não registrou nenhum lançamento de con-domínios de lotes na cidade vizinha à capital durante este período.

Em qualquer um dos

casos, a valorização foi supe-rior aos índices que medem os custos do setor (CUB-GO e INCC), assim como aos índi-ces de inflação (IGPM e IPCA) e à variação da Poupança.

“A valorização dos condomínios horizontais foi maior em razão da escassez de áreas bem localizadas para este produto”, diz o presi-dente do Creci de Goiás, Os-car Hugo.

Em Goiânia, os preços em condomínios horizontais apresentaram a seguinte mé-dia para o metro quadrado, em dezembro de 2009: R$ 1.953,55 para casas prontas e R$ 285,13 para condomínios

de lotes. Em Aparecida de Goiânia, o metro quadrado das casas prontas estava em R$ 1.640,88.

A pesquisa do Depami encontrou número menor de ofertas neste segmento, em comparação com os produtos verticais - apenas 19 amostras. Entretanto, o mercado aposta nos produtos horizontais. Para o diretor da URBS Imobiliária, José Humberto Carvalho, a oferta de condomínios hori-zontais deve aumentar neste ano. “O goiano gosta de mo-rar em casa, de ter um quin-tal, de receber seus amigos e a casa é mais apropriada para isto”, relata.

qUADRO RESUMO

Produto Preço do m² em dez/09

Valorização anual (dez/08 a dez/2009)

Casas em CH/ GYN R$ 1.953,55 25,39 %

Lotes em CH/GYN R$ 285,13 51,22 %

Casas em CH/ Aparecida R$ 1.640,88 15,81 %

Fonte: DEPAMI/CRECI-GO

Condomínio horizontal-Valorizaçãode 30/jan/2009 a 30/jan/2010

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Índices

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Fonte: site D ebit , Sindusco m-Go e C reci-GoD ado s referentes a 30-04-2009 a 30-09-2009

Condomínio horizontal-Valorizaçãode 30/jan/2009 a 30/jan/2010

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Fonte: site D ebit , Sindusco m-Go e C reci-GoD ado s referentes a 30-04-2009 a 30-09-2009

A diretora comercial da Pontocom Imóveis, Maria Lúcia Peixoto, acredita que as ofertas devam se concentrar no padrão econômico, uma vez que neste ano a tendência é de crescimento das ofertas para as classes C e D. “O cus-to de produção de dois quar-tos de condomínio horizontal é menor do que da produção de um vertical”, diz.

Ela define o perfil des-tas classes como composta, com alguma variação, por pessoas que já têm seus ele-trodomésticos, já têm inter-net em casa, já têm carro, e até já viajou de avião e agora quer comprar o imóvel pró-prio, “o sonho de todo cida-dão”, considera.

Esta é a 25ª Pesquisa do Depami/Creci-GO, cuja consulta envolveu 228 imobi-liárias da grande Goiânia. Os dados referem-se a dezem-bro de 2008 e dezembro de 2009.

Condomínio horizontal-Valorizaçãode 30/jan/2009 a 30/jan/2010

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Lotes em CH.Em Gyn

Cub-GO IGPM INCC IPCA Poupança

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Fonte: site D ebit , Sindusco m-Go e C reci-GoD ado s referentes a 30-04-2009 a 30-09-2009

Valorização de lotes em condomínio horizontalDe 30/jan/2009 a 30/jan/2010 Condomínio horizontal-Valorização

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Fonte: site D ebit , Sindusco m-Go e C reci-GoD ado s referentes a 30-04-2009 a 30-09-2009

Valorização de casa em condomínio horizontalDe 30/jan/2009 a 30/jan/2010

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Thaysa Mazzarelo e Raquel Pinho

Quem necessita alu-gar um imóvel sabe: na busca de preencher uma garantia para um contrato de locação, o fiador é a alternativa mais factível, uma vez que outras modalidades, como o seguro-fiança ou o título de capitali-zação, exige do locatário um aporte financeiro maior.

É esta a hora de ape-lar para parentes e amigos, que preencham os requisitos estabelecidos pela imobiliária, para garantirem o contrato em caso de inadimplência. Se tudo sair conforme as expec-tativas, o locatário irá pagar seu aluguel e o fiador jamais será incomodado. Mas quan-do o inesperado acontece, o cenário torna-se perfeito para o fim das relações ami-gáveis entre as partes.

Por causa desta con-juntura, receber o convite para ser um fiador é como ganhar um presente de grego. Ainda assim, esta é a princi-pal forma de garantia imobi-liária utilizada no País, motivo que levou para esta figura os olhos da nova Lei do Inquilinato. Em vigor

Aluga-se, agora com novas regrasDe um lado, o locador, que exige inúmeras garantias para se precaver de problemas. Do outro lado, o inquilino inadimplente, que utiliza de todos os subterfúgios para adiar uma ação de despejo. Complexa, a relação entre proprietário e locatário sofreu modificações com a nova Lei do Inquilinato. Fiança foi um dos pontos mais alterados

desde 25 de janeiro, traz ins-trumentos que podem curar este trauma.

Agora, o fiador tem o direito de exonerar-se da fiança caso o contrato seja renovado automaticamente. Se o casal de quem se é fia-dor separar-se, o fiador tam-bém pode exonerar de suas responsabilidades. Nas duas situações, ele tem até 30 dias para comunicar ao locador.

“Com esta flexibili-zação, a tendência é que se diminua a rejeição a se tor-nar um fiador”, diz o assessor jurídico do Creci de Goiás, Eduardo Felipe Silva. “Não digo que a nova lei irá incen-tivar que as pessoas se tor-nem fiadoras, mas o fato de não prender o fiador a um contrato, sem a oportunida-de de desfazer-se do vínculo, diminui a restrição ao papel”, completa o advogado.

“Tornar-se fiador é se tornar um forte candidato a ex-amigo”, concorda o pro-prietário da Atrês Imóveis, Marcus Henrique. Para ele, a rejeição ao papel vai existir sempre, mas as novas regras irão ajudar a se restabele-cer a confiança em se avali-zar pessoas. “Eu penso que no geral, esta lei vai dar uma mexida positiva no mercado. Todos ganharão. O fiador agora fica resguardado de al-gumas situações. Já o locador ganhou garantias ágeis da Jus-tiça”, avalia.

A garantia a que ele se refere é outra mudança significativa da nova Lei do Inquilinato: a rápida reto-mada do imóvel em caso de inadimplência nos contratos em que não existe garantia. Por decisão liminar, o locatá-rio terá apenas 15 dias para fazer a desocupação em caso de inadimplência. O processo antes levava pelo menos dois anos, se estivesse sendo con-duzido pela Justiça Comum.

“Quem tem uma ex-periência negativa de ter de esperar todo este tempo para receber seu imóvel de volta,

fica inibido em investir em imóveis. Há quem prefira

deixar o imóvel fecha-do”, salienta o as-

sessor jurídico do Creci-GO.

Para a ad-

vogada da Leonardo Rizzo Imóveis, Ana Cristina Dias Feldhauf, a agilidade no me-canismo de despejo foi um avanço na Lei, mas o desafio é a estrutura do judiciário que não consegue expedir os des-pachos com celeridade. “É um problema local. Em Brasília, as mudanças trarão mais efeito no mercado, pois lá a Justiça é célere e barata”, compara.

Este é um dos motivos que levam o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, a avaliar que as novas regras que regem os contratos de aluguel não trarão mudanças práticas a curto prazo. En-tretanto, para ele, a nova lei pode ajudar ainda mais quem já elege a justiça privada como instância judicial para resolver os impasses da inadimplência na locação. “A nova lei confe-re maior força e credibilidade para as arbitragens”, conclui.

Apesar de serem priva-das, as cortes são regulamen-tadas por Lei Federal 9307 e supervisionadas pelo Tribunal de Justiça. Em Goiânia, elas já têm auxiliado os locadores a resolver com maior agilidade a desocupação por inadim-plência. “Nas cortes, o tempo médio de desocupação é 60 dias”, informa Manoel Dias, conciliador-árbitro da 8ª Cor-te de Conciliação e Arbitra-gem (8 ª CCA), especializada em questões imobiliárias.

LEGISLAÇÃO

SegurançaegarantiassãoparaMarcusHenriqueospontospositivosdanovaLei

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Alessandra Rodrigues e Raquel Pinho

Goiânia está em ex-pansão. De norte à sul, a cida-de cresce sem parar. Segundo dados do IBGE, a população cresceu, nos últimos nove anos, 17,5%. Junto com os no-vos moradores, alastram-se também a verticalização e o preço dos imóveis. Prova disso é a pesquisa do Departamen-to de Prospecção e Análise do Mercado Imobiliário do Cre-ci-GO (Depami), que aponta, a cada edição, novas regiões com lançamentos verticais e, nos locais onde os preços se

Revolução verde: aberta a temporada dos parquesImplantação de parques passa a fazer parte da rotina da urbanização da capital, consolidando-se como sinônimo de qualidade de vida e de valorização imobiliária

sobressaem, a regra é certa: há lá um parque ecológico, fo-mentando a valorização.

Desde 2005, a prefei-tura inaugurou 22 parques ecológicos, fora os seis que já existiam. Recentemente, a prefeitura de Goiânia, em par-ceria com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e Agência Municipal de Obras (Amob), lançou mais um complexo de lazer na região Sudeste, foi o Parque Munici-pal Carmo Bernardes, situado no Parque Atheneu. O espa-ço é uma homenagem ao ex-escritor goiano, Carmo Ber-nardes, defensor ardoroso

da fauna e da flora brasileira, principalmente do Cerrado. A inauguração do Parque ocor-reu no final do ano passado, pelo prefeito de Goiânia Iris Rezende Machado, com a promoção de um café da ma-nhã para os moradores da região, imprensa e entidades convidadas.

O Parque Atheneu, quando construído em 1985, foi considerado o maior con-junto habitacional da Améri-ca Latina, segundo dados da Secretaria do Planejamento do Município, Seplam. Ainda de acordo com a Secretaria, a população do setor alcançou,

no período de 2009, mais de 30 mil moradores – equiva-lente a muitos municípios de importância no Estado. E lá está o Parque Carmo Ber-nardes, com área de 277.500 metros quadrados de exten-são. No passado, era uma reserva com uma nascente isolada, sem possibilidade de interação humana. Mas hoje, totalmente urbanizado, per-mite a convivência dos mo-radores no espaço. São dois lagos, três espaços para gi-nástica, com brinquedos para crianças, e muita área verde. O complexo, além dos mo-radores do Parque Atheneu,

qUALIDADE DE VIDAD

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também beneficia quem vive em bairros vizinhos - Jardim Mariliza, Conjunto Fabiana e Parque Trindade I e II, sendo o último, anexado ao municí-pio de Aparecida de Goiânia.

Contente com a nova opção de lazer, José Linda Maria, moradora do entor-no do parque há mais de 20 anos, se emociona ao re-lembrar das dificuldades que passara com a infestação de sapos em sua residência e na de vizinhos - além do mau cheiro lançado pelo córre-go São José, hoje tratado e responsável por abastecer os dois lagos, formando a paisagem local. “Antes de o Parque passar pela fase de construção, havia muito lixo e muitos sapos, que, muitas vezes, invadiam nossas casas, causando riscos às nossas crianças”, conta a aposen-tada, que, logo em seguida, conclui emocionada: “estou muito feliz porque, a partir de hoje, vou respirar um ar mais puro, pois tenho um

parque ao lado de casa”.E não para por aí.

Além de entretenimento, o parque deu uma cara nova aos imóveis da região. “Em volta do parque ainda há mui-tos terrenos vazios ou em construção, mas já se observa o interesse da população em dar uma melhor aparência em suas casas, muitas delas estão em reforma e já estão sendo comercializadas a preço alto”, relata Luiz Carlos, corretor de imóveis e proprietário de uma imobiliária na região. Agora, os imóveis no entorno são sinônimo de qualidade de vida e de investimento para

aqueles que desejam lucrar. A comerciante Dinair

Reis foi um exemplo de quem obteve lucro com a reforma do parque. Ela adquiriu, em 2001, um terreno de 750m² de frente para o Parque Car-mo Bernardes. Há pouco mais de um ano, a comercian-te obteve um lucro de 625% na venda de, apenas, 360m² do terreno. Para Dinair, um dos motivos da alta valoriza-ção foi a presença do parque, que na época já estava em reforma. “Após o início das obras no parque, meu terre-no teve uma alta valorização”, explica.

Os parques ecoló-gicos municipais na região metropolitana de Goiânia renderam até produção de um book fotográfico. O au-tor da obra “Goiânia a cida-de dos Parques”, publicada oficialmente em dezembro de 2009, o fotógrafo Décio Assis, ilustrou 23 parques da capital, explorando, no flash, a riqueza individual de cada um. Décio revelou, esponta-neamente, todos os elemen-tos que integram a paisagem natural, desde borboletas até a folha seca que sucumbiu dos galhos com o passar das estações, e observou, além dos verdes fotografados, os imóveis do entorno. “Perce-bi, em geral, que a maioria dos imóveis em volta dos parques está sendo mais valorizada esteticamente. Nos bairros mais afastados, os moradores estão restau-rando a arquitetura de suas casas para o ambiente se tornar ainda mais agradável”, relatou.

Goiânia,maisde22parquesecológicos:opçãodeentretenimentoeinvestimentoimobiliário.Nodetalhe,oParqueVacaBrava

“A maioria dos imóveis em volta dos parques está sendo mais valorizada

esteticamente. Nos bairros mais afastados, os moradores estão restaurando a

arquitetura de suas casas para o ambiente se tornar ainda mais agradável”

DÉCIO MARMO, FOTóGRAFO

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COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

Compensação ambien-tal é a palavra mágica que está transformando o cenário da cidade, pois tem viabilizado a parceria público-privada na implantação da maioria dos parques. Funciona assim: todo empreendimento de grande porte, pela lei, precisa rever-ter no mínimo 0,5% de valor para o meio ambiente. “Mas, ao invés de depositar esta quantia no Fundo Municipal, a legislação permite que as construtoras utilizem o recur-so para construir um parque nas imediações de seu empre-endimento. Às vezes, elas gas-tam muito mais, pois sabem que haverá retorno em valori-zação imobiliária”, diz Antônio Esteves, gerente de arquitetu-ra e engenharia ambiental da Agência Ambiental do Meio Ambiente (Amma).

“Fazemos uma parce-ria em que todos se benefi-ciam”, concorda o diretor de desenvolvimento imobiliário da Toctao, Paulo Henrique Ribeiro. Em 2007, a incorpo-radora construiu e doou um parque ao poder público – o Fonte Nova, situado na região Noroeste de Goiânia. Segun-do o diretor da Toctao, os imóveis no entorno do Par-que Fonte Nova valorizaram em torno de 60%. A incorpo-radora também participou da implantação do Parque Flam-boyant, onde estão situados os imóveis com um dos maiores metros quadrados da região.

Há ainda outra opção de parceria com o poder pú-blico que é interessante para o setor imobiliário: a doação de áreas para a prefeitura em troca da transferência do di-reito de construir, instrumento regulamentado pela Lei Muni-cipal 80.761, de 19 de janeiro

de 2009, prevista também no Plano Diretor da capital e no Estatuto da Cidade.

“Alguns parques foram viabilizados por meio deste instrumento. Um exemplo é o parque que será construí-do no Goiânia 2”, diz Eliane Coutinho Moraes, diretora do departamento contencio-so da Secretaria Municipal de Planejamento.

A transferência do direito de construir ocorre assim: o proprietário, que não precisa ser um incorporador necessariamente, doa a área para a prefeitura, que tem um interesse urbanístico nela (como fazer um parque, por exemplo), e recebe em tro-ca a permissão para utilizar seu potencial construtivo em outros locais. As incorpora-doras utilizam este potencial construtivo para aumentar os andares de seus lançamentos corporativos sem ter de pa-gar pela licença onerosa.

“Trata-se de um ins-trumento positivo, pois eles viabilizam intervenções pú-blicas importantes, como a construção de parques, cor-redores de trânsito etc. Ou-tro exemplo real é o Projeto Macambira-Anicuns, que está sendo viabilizado também por meio deste instrumento. A prefeitura não teria dinhei-ro para desapropriar todas as áreas destinadas a ele”, diz Eliane Coutinho.

Por falar no Projeto Macambira-Anincuns, para quem acha que os 22 parques ecológicos inaugurados pelo poder público já são suficien-tes, vem aí muito mais. Como já foi amplamente noticiado, Goiânia irá receber a maior intervenção urbanística e ambiental já promovida pela capital, o projeto Macambira-Anincuns, um parque linear de 26,5 quilômetros de ex-

tensão ao longo do leito des-tes dois córregos que abaste-cem a capital de água.

O projeto será com-posto de 46 espaços comu-nitários com quadras polies-portivas, auditórios, praças, lagos e uma ciclovia. Finan-ciado pelo Banco Interame-ricano de Desenvolvimento (BID), prevê investimentos na ordem de 94,5 milhões de dólares, dos quais 60% virão do BID e 40% da prefeitura. O poder público municipal, por sua vez, irá contar com a parceria do setor imobiliário para implantar a sua parte.

O primeiro parque des-ta linha verde já foi lançado, em janeiro, em parceria com a Toc-tao Engenharia e Rossi. As duas incorporadoras irão construir

o Parque Natural Municipal, no Celina Park, com 75 mil metros quadrados com pista de caminhada, parque infantil, estação de ginástica, área de convivência, pontes, iluminação. A obra é uma compensação ambiental e deverá ficar pronta em um ano.

O presidente da Amma, Clarismino Júnior, destaca que a valorização dos imóveis é uma tendência natural. “É grande a procura por uma qualidade de vida. Os goianienses querem fugir da agitação do centro e, com isso, buscam alternativas, uma delas é morar próximo à área de preservação ambiental. Com essa tendência, imóveis com vista ao parque são mais onerosos”, justifica.

Joselinda:lucrode625%comvendadepartedoterrenodefrenteparaoParqueCarmoBernardes

DécioMarmolançoulivroquemostraanova“cara”deGoiânia,repletadeparques

Flávia Moreno

Alessandra Rodrigues

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Soci

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Nova no mercado

Graduada em Administração de empresas, pós-graduada em Marketing e Gestão de Shopping Centers, gerente de marketing e novos negócios do Grupo Flamboyant, Emmanuele Silva Louza agora também é corretora de imóveis e abraça uma nova missão: a Flamboyant Urbanismo.

Posse

Antônio Mesquita e sua primeira-dama durante a cerimônia de posse da nova diretoria do Sindimóveis para os próximos três anos. Renovado, o atual corpo continua contando com quem já se dedicava com afinco ao Sindicato e com novas mentes criativas, que chegam para tornar 2010 um ano marcante para os corretores de imóveis sindicalizados.

De coração

A Lopes Consultoria de Imóveis entregou

homenagem ao presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, que esteve com a equipe de vendas da empresa. Ricardo Teixeira, diretor, fez questão

de chamar o líder classista para um bate papo com seus

corretores de imóveis.

Alegria para o Serjão

Entusiasmadíssimo anda o conselheiro do Creci-GO, Sérgio Cruz, com o seu time Atlético Clube Goianiense, que está com tudo em 2010 com a ascensão à Série A do Brasileirão. É Goiás representado no cenário nacional do futebol. Além de corretor de imóveis, Sérgio Cruz é o diretor de Promoções e Eventos do Clube e na foto exibe a placa de homenagem que recebeu da Câmara Municipal por seus relevantes serviços prestados ao mesmo.

Raquel Pinho

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Em entrevista ao Jornal Anhangue-ra 2ª Edição, o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, confirmou o aumento do número de corretores de imóveis na capital nos últimos dez anos e frisou sobre a importância de o profissional investir em qualificação. O número corretores de imóveis ha-bilitados pelo Creci de Goiás cresceu mais de 200%. Durante o ano de 2009, 1.255 profissionais credenciaram ao Conselho. No ano passado, mais de 12 mil apartamentos foram lançados somente na capital.

Durante o ano de 2009, O Conselho Re-gional de Corretores de Imóveis de Goiás atraiu exposição na pauta dos veículo de comunicação de todo o Estado. No total, foram 66 espaços de mídia espontânea, sendo 17 exibições em TV, 15 em emissoras de rádio, 34 em jornais impresso incluindo uma em site. Dentre os as-suntos abordados, estão: crescimento no número de corretores de imó-veis; crescimento no se-tor de construção civil; mudanças da nova lei do inquilinato; pesquisa de preço do metro qua-drado de lançamentos verticais e horizontais; desenvolvimento da re-gião norte da capital; Simpósio Imobiliário do Vale do São Patrício e Médio Norte Goiano; Seminário Plano Diretor em Goiânia.

A 24ª edição da pesquisa do Depar-tamento de Prospecção e Análise do Mercado Imobiliário do Creci de Goi-ás, divulgada em coletiva à imprensa no final de 2009, mereceu destaque nos principais jornais da capital. Desta vez, a pesquisa apontou o setor Marista, localizado na região Sul de Goiânia, com o metro quadrado mais caro, o que surpreendeu por ser um setor de construções horizontais. Além disso, o Conselho concluiu que, de janeiro a setembro de 2009, os lançamentos verticais valorizaram mais de 7%. Ao lado, confira maior detalhe na repor-tagem de O Popular, publicada em novembro de 2009.

O Seminário do Vale do São Patrício e Médio Norte Goiano, sobre o mercado imobiliário, mereceu realce nos jornais de Goiânia e, principalmente, nos periódicos do interior do Estado. A Folha do Vale fez a cobertu-ra completa do evento que mobilizou o centro e norte goiano. A Folha é um noticiário semanal que circula em aproximadamente 52 cidades de Goiás, abrangendo o Vale do São Patrício e todo o Norte do Estado.

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A medida certa para suas

publicações

Monteiro Lobato

‘Um país é feito de homens e de livros’’‘