45. a luz do mundo

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1 | A p o s t i l a – A L u z d o m u n d o

A LUZ DO MUNDO

Todo obstáculo para a redenção do povo de Deus deve ser removido pelo abrir da Palavra de Deus e a apresent ação de um claro. "Assim diz o Senhor." A verdadeira luz deve brilhar, pois trevas cobrem a Terra e densa escuridão os povos. A verdade do Deus vivente deve aparecer em contraste com o erro. Proclamai as boas novas: Temos um Salvador que deu Sua vida para que todos que nEle crêem não pereçam, mas tenham a vida eterna. (MM, Cuidado de Deus, 310)

As necessidades urgentes que se fazem sentir nesta época, exige contínua educação na Palavra de Deus. Isto é a verdade presente. Importa que haja em todo o mundo uma refo rma no estudo da Bíblia, pois ela é agora mais necessária que nunca . À medida que essa reforma progredir, efetuar-se-á poderosa obra; quando Deus declarou que Sua Palavra não voltaria para Ele vazia, queria significar tudo quanto disse. O conhecimento de Deus e de Jesus Cristo "a quem Ele enviou", eis a mais alta educação, e ela cobrirá a Terra com sua maravilhosa luz, assim como as águas cobrem o mar. (II TS, 412)

O grande juízo já sendo levado acabo, desde algum tempo. Agora o Senhor diz: Mede o templo e os que o adoram. Quando estiverdes fazendo as vossas obrigações materiais, lembrais que estais sendo medidos. Quando estiverdes em conversação lembrais que Deus está vos medindo. Em vosso lazer lembrais que Deus está vos medindo. Lembrem que vossas palavras e ações estão sendo fotografadas nos livros dos céus, assim como o artista reproduz o rosto no quadro.

Está é a obra que esta sendo levada a cabo: medir o templo e os que adoram nele, para ver quem permanece firme no último dia. Os que permanecerem firmes terão uma cômoda entrada no reino de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quando estivermos fazendo nossa obra, lembraremos que há Um que está observando o espírito com que estamos fazendo. Não faremos com que o Senhor nos acompanhe em nossa vida cotidiana, em nossa obra secular, e e m nossos

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deveres domésticos? Então devemos abandonar em nome de Deus tudo que não é necessário, todas as murmurações e v isitas inúteis, e permanecermos como servos do Deus vivente . (MS 4, 1888)

1 João 3

3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.

Filipenses 2

12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;

13 Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.

14 Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas;

15 Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;

O pouco tempo exige uma energia como não foi desper tada entre os que professam crer na verdade presente. Há necessidade de religião individual, de arrependimento, de fé e amor . Oro para que haja um despertamento geral entre nós como um povo. Na força que Cristo comunica, devemos ser capazes de ensinar outros também a lutarem com aquelas paixões que a luz do C éu lhes indica que devem ser mortificadas . Que haja constante vigilância e oração incansável em favor da assistência do Espírito Santo, e valhamo-nos de todo auxílio e toda luz que Deus nos concedeu. (CSS, 506)

Cristo disse: "Vós sois a luz do mundo." Mat. 5:14. Ele confiou talentos à nossa guarda. O que estamos fazendo com os dons confiados? Estamos deixando nossa luz brilhar, util izando-os para a Sua glória e para o bem do nosso próximo, ou os e stamos usando para favorecer os nossos próprios interesses egoístas? Muitos os estão utilizando de modo interesseiro. Eles não parecem perceber que todos nos encaminhamos para o juízo, e brevemente teremos de prestar contas pelo uso que fizemos das oportunidades que Deus nos concedeu para fazer o bem. Mas que desculpa darão eles

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naquele grande dia por não terem usado na causa de Deus seu talento, educação, tato, perseverança e zelo? (MM, Cuidado de Deus, 331)

Aqueles que deviam ter sido a luz do mundo têm proj etado apenas raios pálidos e fracos. Que é luz? É piedade , bondade, verdade, misericórdia, amor; é a revelação da verda de no caráter e na vida. O evangelho, com o seu explosivo poder, depende da piedade pessoal de seus crentes, e Deus proveu, pela morte de Seu amado Filho, os meios para que cada alma esteja perfeitamente preparada para toda boa obra. Review and Herald, 24 de março de 1891. (BS, 36)

A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas par a Sua maravilhosa luz , compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a seu tempo manifesta, mesmo aos "principados e potestades nos Céus" (Efés. 3:10), a final e ampla demonstração do amor de Deus. (AA, pag, 9)

Jó 18: 18; Isa 26: 18; Mat 5: 14; Luc 16: 8; João 1: 9; 3: 19; 3: 21; 9: 5; 11: 9; 12: 46; 16: 21.

II Cor 4: 6; Gen 1: 3; Ef, 4: 8; 4: 24; Gen 1: 26; Mat 6: 22, 23; Ef. 5: 3-14.

Os talentos por Deus confiados não devem ser escond idos debaixo do alqueire ou da cama. "Vós sois a luz do mundo", disse Cristo em Mateus 5:14. Ao verdes famílias morando em barracos, com escasso mobiliário e roupas, sem utensílios, sem livros ou outros indicativos de refinamento em seus lares, mostrar-vos-eis interessados neles, esforçando-vos por ensinar-lhes como usar suas energias com o maior proveito, a fim de que progridam e sua obra vá avante? Testimonies, vol. 6, págs. 188 e 189. (BS, 195)

"Vós sois a luz do mundo", declara Cristo. "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que es tá nos Céus." Mat. 5:14 e 16. A obra de Deus na Terra, nes tes últimos dias, deve refletir a luz que Cristo trouxe ao mund o. Esta luz deve dissipar a densa escuridão dos séculos. Homens e mulheres imersos

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em trevas pagãs devem ser alcançados por aqueles que, uma vez, se achavam em condições idênticas de ignorância, mas que receberam o conhecimento da verdade da Palavra de Deus. Essas nações pagãs aceitarão ansiosamente as instruções que lhes forem dadas acerca de Deus. (CPPE, 531)

"Eles vos entregarão aos Sinédrios,... e sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis por causa de Mim, para lhes servir de testemunho a eles e aos gentios." A perseguição difundirá a luz. Os servos de Cristo serão conduzidos perante os grandes do mundo, os quais, a não ser assim, talvez nunca ouvissem o evangelho. A verdade tem sido desfigurada diante desses homens. Têm ouvido falsas acusações a respeito da fé dos discípulos de Cristo. Muitas vezes, a única maneira em que podem chegar ao conhecimento de seu verdadeiro caráter, é o testemunho dos que são levados a julgamento por causa de sua fé. Sob interrogatório, é-lhes exigido responder, e seus juízes têm de escutar o testemunho apresentado. A graça de Deus será concedida a Seus servos, para que possam fazer face à emergência. "Naquela mesma hora", disse Jesus, "vos será minist rado o que haveis de dizer. Porque não sois vós quem falará, m as o Espírito de vosso Pai é que fala em vós." Ao iluminar o Espí rito de Deus a mente de Seus servos, a verdade será apresentada em seu divino poder e preciosidade . Os que rejeitam a verdade se erguerão para acusar e oprimir os discípulos. Mas em presença de preconceito e sofrimento, e mesmo da morte, cumpre aos filhos do Senhor revelar a mansidão de seu divino Exemplo. Assim se verá o contraste entre os instrumentos de Satanás e os representantes de Cristo. O Salvador será erguido perante os governadores e o povo. (DTN, 354)

Certamente ninguém O convidaria para lá, porque Seu semblante está assinalado por tristeza maior do que a dos filhos dos homens, por causa desses divertimentos que tiram Deus da mente e tornam a estrada atraente para o pecador. Os encantamentos dessas cenas excitantes pervertem a razão e destroem a reverência pelas coisas sagradas. Ministros que professam ser representantes de Cristo, freqüentemente lideram esses divertimentos frívolos. "Vós sois", disse Cristo, "a luz do mundo. ... Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glori fiquem o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:14 e 16. De q ue maneira a luz da verdade brilha daquele que é fútil e só busca o prazer? Os

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professos seguidores de Cristo que cedem ao divertimento e às festividades não podem ser participantes dos sofrimentos de Cristo. Não têm nenhum senso dos Seus sofrimentos. Não têm interesse em meditar sobre desprendimento e sacrifício. Têm pouco interesse em estudar sobre esses pontos que assinalam a história da vida de Cristo, sobre os quais repousa o plano da salvação, mas imitam o antigo Israel, que comeu, bebeu e levantou-se para divertir-se. A fim de copiar corretamente um modelo, devemos estudar cuidadosamente o seu desenho. Se realmente devemos vencer como Cristo venceu, devemos misturar-nos na companhia dos que são santificados e glorificados diante do trono de Deus. É da mais alta importância que estejamos familiarizados com a vida de nosso Redentor e que neguemos a nós mesmos como fez Cristo. Devemos enfrentar as tentações e transpor obstáculos através de labutas e sofrimentos e, em nome de Jesus, vencer como Ele venceu. (No Deserto da Tentação, 79 e 80)

Ao que está em viva comunhão com o Sol da Justiça, sempre se revelará nova luz sobre a Palavra de Deus. Ningu ém deve chegar à conclusão de que não há mais verdades a se rem reveladas . O que busca a verdade com diligência e oração encontrará preciosos raios de luz que ainda hão de brilhar da Palavra de Deus. Ainda se acham dispersas muitas gemas que devem ser reunidas para tornar-se propriedade do povo remanescente de Deus. Mas a luz não é conferida simplesmente para fortalecer a igreja, ma s para iluminar os que estão em trevas. O povo de Deus deve anunciar os louvores dAquele que os chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Cristo declarou aos discípulos: "Vós sois a luz do mundo" (Mat. 5:14), e a missão da luz é resplandecer e dissipar as trevas. (CPPE, 531)

Apresentamos a norma infalível para todos os cristã os. Disse Cristo: "Vós sois o sal da terra; e, se o sal for i nsípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; n ão se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem s e acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no ve lador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:13-16. (No Deserto da Tentação, 81)

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Deus tem um povo que não receberá a marca da besta em sua mão direita ou em sua fronte. Deus tem um lugar para Seu povo preencher neste mundo, para refletir luz. Sois as sentinelas de Deus. Cristo diz de Seu povo: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte." Mat. 5:14. ... Deus fez Sua lei para todo o Universo. Ele criou o homem, Ele concede as abundantes provisões da natureza, mantém nossa respiração e vida em Sua mão. Devemos reconhecê-Lo e honrar Sua lei perante todos os grandes homens e os poderes terrestres mais elevados. Review and Herald, 15 de abril de 1890. (Este Dia Com Deus, 112)

"Vós sois a luz do mundo" (Mat. 5:14), disse Jesus aos discípulos. Quão poucos, porém, estão cônscios de s eu próprio poder e influência; quão poucos reconhecem o que po deriam fazer para ajudar aos outros e ser-lhes uma bênção. Envolvem seu talento num lenço e o sepultam na terra, e se jactam de possuir a mais recomendável humildade. Mas os livros do Céu testificam contra esses indolentes como sendo servos ociosos e ímpios que estão pecando gravemente contra Deus, ao negligenciarem o trabalho que Ele lhes deu. Não terão desculpas para dar, quando os registros celestes se abrirem, revelando-lhes a evidente negligência. (CSM , 125)

Cristo disse de Seus discípulos: "Vós sois a luz do mundo." Mat. 5:14. Nós somos o povo de Deus assim denominad o, para proclamar as verdades de origem celestial. A obra mais solene, mais sagrada, já entregue aos mortais, é a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas ao mundo. Em nossas grandes cidades deve haver instituições de saúde que cuidem dos enfermos e ensinem os grandes princípios da reforma de saúde. Carta 146, 1909. (CSRA, 76)

Consideremos irmãos, este assunto à luz escriturística, e exerçamos decidida influência no sentido da temperança em todas as coisas. Maçãs e uvas são dons de Deus; podem ser usadas de maneira excelente como artigos de alimentação, ou podem ser mal empregadas, sendo usadas de modo errôneo. Já Deus está praguejando a colheita das uvas e das maçãs por causa das práticas pecaminosas dos homens. Estamos diante do mundo como reformadores; não demos ocasião aos infiéis e incrédulos para censurarem nossa fé. Disse Cristo: "Vós sois o sal da Terra" (Mat. 5:13), "a luz do mu ndo." Mat. 5:14. Mostremos que nosso coração e consciência se acham sob a

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influência transformadora da graça divina, e que no ssa vida é governada pelos puros princípios da lei de Deus, me smo que esses princípios exijam o sacrifício de interesses temporais. Testimonies, vol. 5, págs. 354-361.

O Senhor fez ampla provisão para que as graças celestiais sejam abundantemente supridas a todos, a fim de que a verdade como esta é em Jesus ocupe o primeiro lugar no coração e preencha sempre o templo da alma. Então haverá total devoção a Deus, e os verdadeiros crentes se tornarão pescadores de homens. Orarão por sabedoria e andarão de acordo com a oração: "Vós sois a luz do mundo." Mat. 5:14. "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus." Mat. 5:16. Carta 48, 1897. (MM, CT, 230)

O contentamento de Cristo em qualquer circunstância irritava Seus irmãos. Eles não podiam explicar a razão de Sua paz e serenidade; e nenhuma persuasão da parte deles podia induzi-Lo a participar de quaisquer planos ou medidas que dessem a impressão de trivialidade ou de culpa. Em todas essas ocasiões, Ele afastava-Se deles, afirmando claramente que desviariam a outros e não eram dignos de ser filhos de Abraão. Teve de dar tal exemplo para que as criancinhas, os membros mais novos da família do Senhor, nada pudessem ver em Sua vida ou caráter que justificasse algum mau ato. Você é muito meticuloso e esquisito, diziam os me mbros de Sua própria família. Por que não é como as outras crianças? Mas isso não era possível, porque Cristo devia ser um sinal e um prodígio desde a Sua juventude, no que dizia respeito a rigorosa obediência e integridade. (FEC, 401)

“Não se importe com os erros que cometeu. Você é apenas uma aprendiz, e tem de esperar fazer disparates. Experimente de novo. Concentre-se no que está fazendo. Seja muito cuidad osa e certamente terá êxito ". Testimonies, vol. 1, págs. 684 e 685.

Deus precisa de obreiros inteligentes, que façam se u trabalho sem precipitação, mas cuidadosa e cabalmente, sempr e preservando a humildade de Jesus. Os que dedicam me ditação e empenho aos seus mais altos deveres, devem também d edicar cuidado e atenção aos deveres menores demonstrando exatidão e diligência. Oh! quanto trabalho é feito negligentemente! Quanta coisa

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se deixa por terminar, porque há o constante desejo de fazer trabalho mais importante! A obra é desonrada naquilo que se relaciona com o serviço de Deus, porque acumulam tanto trabalho diante de si, que coisa alguma é feita cabalmente. Mas todo o trabalho tem de sofrer o escrutínio do Juiz de toda a Terra. Os menores deveres relacionados com a obra do Senhor assumem importância porque são o serviço de Cristo. Carta 48, 1886. (Evangelismo, 81)

Algumas pessoas julgam não ser dever religioso preparar devidamente a comida; daí, não procuram aprender a fazê-lo. Deixam o pão azedar antes de assá-lo, e o bicarbonato adicionado para remediar o descuido da cozinheira torna-o totalmente impróprio para o estômago humano. Requer atenção e cuidado fazer bom pão. Há porém, m ais religião em um bom pão do que muitos pensam . O alimento pode ser preparado com simplicidade e ser saudável, mas requer perícia torná-lo saboroso e nutritivo ao mesmo tempo. (CSS, 117)

Durante esses dias que Cristo passou com os discípu los, eles adquiriram nova experiência. Ao ouvirem o querido M estre explicar-lhes as Escrituras à luz de tudo quanto ac ontecera, sua fé foi inteiramente firmada nEle. Chegaram ao ponto em que podiam declarar: "Eu sei em quem tenho crido." II Tim. 1:12. Começaram a compreender a natureza e extensão de sua obra e a reconhecer que deviam proclamar ao mundo as verdades a eles confiadas. Os acontecimentos da vida de Cristo, Sua morte e ressurreição, as profecias que apontavam para esses acontecimentos, os mistérios do plano da salvação, o poder de Jesus para remissão de pecados - de todas estas coisas haviam eles sido testemunhas e deviam torná-las conhecidas ao mundo. Deviam proclamar o evangelho de paz e salvação mediante o arrependimento e o poder do Salvador. (AA, 27)

O princípio pelo qual os discípulos se mantiveram tão destemidamente quando, em resposta à ordem de não falarem mais no nome de Jesus, declararam: "Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós que a Deus" (Atos 4:19), é o mesmo que os adeptos do evangelho se esforçaram por manter nos dias da Reforma. Quando, em 1529, os príncipes alemães se reuniram na dieta de Spira, foi-lhes apresentado o decreto do imperador, restringindo a liberdade religiosa, e proibindo toda posterior disseminação das doutrinas reformadas. Dir-se-ia que a presença do mundo estava prestes a ser

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esmagada. Aceitariam os príncipes o decreto? Devia a luz do evangelho, ser vedada às multidões ainda em trevas? Achavam-se em jogo decisões importantes para o mundo. Os que h aviam aceito a fé reformada reuniram-se, sendo sua unânime decis ão: "Rejeitemos este decreto. Em questões de consciência, a maioria não influi." - D'Aubigné, História da Reforma, livro 13, cap. 5. (AA, 68)

À igreja primitiva tinha sido confiada uma obra de constante ampliação - estabelecer centros de luz e bênção, on de quer que existissem almas sinceras e dispostas a se dedicare m ao serviço de Cristo. A proclamação do evangelho devia abranger o mundo, e os mensageiros da cruz não poderiam esperar cumprir sua importante missão a menos que permanecessem unidos pelos laços da afinidade cristã, revelando assim ao mundo que eles eram um com Cristo em Deus. Não tinha seu divino Guia orado ao Pai: "Guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um, assim como Nós"? João 17:11. E não declarara Ele com respeito a Seus discípulos: "O mundo os aborreceu, porque não são do mundo"? João 17:14. Não pleiteara com o Pai que eles pudessem ser "perfeitos em unidade" "para que o mundo creia que Tu Me enviaste"? João 17:23 e 21. Sua vida e poder espirituais dependiam de íntima relação com Aquele que os havia comissionado para pregar o evangelho. (AA, 90)

Este etíope representa uma grande classe que necessita ser ensinada por missionários como Filipe - homens que ouçam a voz de Deus, e vão aonde Ele manda. Muitos há que estão lendo as Escrituras sem compreender-lhes o verdadeiro significado. Em todo o mundo homens e mulheres olham atentamente para o Céu. De almas anelantes de luz, de graça, do Espírito Santo, sobe m orações, lágrimas e indagações . Muitos estão no limiar do reino, esperando somente serem recolhidos. (AA, 109)

Quando, em meio ao seu erro cego e cego preconceito , Saulo recebeu uma revelação de Cristo, a quem estava pers eguindo, foi ele colocado em comunicação direta com a igreja, a qual é a luz do mundo . Neste caso, Ananias representa Cristo, como representa também os ministros de Cristo sobre a Terra, os quais são indicados para agir em Seu lugar.. Em (no) lugar de Cristo, Ananias toca os olhos de Saulo para que este possa receber a vista de Cristo , coloca suas mãos sobre ele, e enquanto ora em nome de Cristo, Saulo

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recebe o Espírito Santo. Tudo é feito no nome e pela autoridade de Cristo. Cristo é a fonte; a igreja, o canal de comunicação. (AA, 122)

Ao examinar as Escrituras, Paulo aprendeu que atrav és dos séculos "não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados . Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis e as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele". I Cor. 1:26-29. E assim, considerando a sabedoria do mundo à luz que promana da cruz, Paulo se propôs nada "saber... se não a Jesus Cristo, e Este crucificado". I Cor. 2:2. (AA, 127 e 128)

Deus chama obreiros humildes e fervorosos, que desejem levar o evangelho às mais altas classes. Há milagres a serem operados em conversões genuínas - milagres que não são agora discernidos. Os maiores homens deste mundo não estão além do poder de um Deus que opera maravilhas. Se todos os que são Seus coobreiros se dispuserem a ser homens de oportunidade, cumprindo brava e fielmente o dever, Deus converterá homens que ocupam posições de responsabilidade, homens de intelecto e de influência. Pelo poder do Espírito Santo muitos aceitarão os princípios divinos. Convertidos à verd ade, tornar-se-ão instrumentos na mão de Deus, para comunicar luz. Sentirão especial responsabilidade por outras almas desta classe negligenciada. Consagrarão tempo e dinheiro à obra do Senhor, e uma nova eficiência e poder serão adicionados à igreja. (AA, 140)

Há em nosso mundo muitos que estão mais próximos do reino de Deus do que supomos. Neste tenebroso mundo de pecado, o Senhor tem muitas jóias preciosas a quem Ele guiará Seus mensageiros. Há em toda parte os que assumirão sua atitude ao lado de Cristo. Muitos darão mais apreço à sabedoria de Deus do que a qual quer vantagem terrestre, e se tornarão fiéis portadores de luz . (AA, 140)

Os que são inclinados a considerar como supremo seu critério individual, acham-se em grave perigo. É o estudado esforço de Satanás separar a esses dos que são condutos de luz, e por cujo intermédio Deus tem operado para edificar e estender Sua obra na Terra. Negligenciar ou desprezar aqueles que Deus designou para arcar com as responsabilidades da administração ligadas ao progresso da

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verdade, é rejeitar o meio ordenado por Ele para auxílio, animação e fortalecimento de Seu povo. Passar qualquer obreiro na causa do Senhor por alto a esses, e pensar que a luz não lhe deve vir por nenhum outro instrumento mas diretamente de Deus, é assumir uma atitude em que está sujeito a ser iludido pelo inimigo, e vencido. Em Sua sabedoria, o Senhor tem designado que, mediante a íntima relação mantida por todos os crentes, cristão esteja unido a cristão, igreja a igreja. Assim estará o instrumento humano habilitado a cooperar com o divino. Todo o agente estará subordinado ao Espírito Santo, e todos os crentes unidos num esforço organizado e bem dirigido para dar ao mundo as alegres novas da graça de Deus. (AA, 164)

Enquanto a luz do evangelho brilhava em Antioquia, uma importante obra era levada a efeito pelos apóstolos que haviam permanecido em Jerusalém . Cada ano, por ocasião das festas, muitos judeus de todas as terras, vinham a Jerusalém para adorar no templo. Alguns desses peregrinos eram homens de fervente piedade, e zelosos estudantes das profecias. Suspiravam pelo advento do prometido Messias, a esperança de Israel. Enquanto Jerusalém estava cheia desses estrangeiros, os apóstolos pregavam a Cristo com indômita coragem, embora soubessem que assim procedendo estariam expondo a vida a constantes perigos. O Espírito de Deus pôs o selo sobre seus labores; muitos se converteram à fé; e esses, de volta a seus lares em diferentes partes do mundo, espalhavam as sementes da verdade através de todas as nações, e entre todas as classes da sociedade. (AA, 165)

"Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam." Atos 17:28-30. Nos séculos de trevas que precederam o advento de Cristo, o divino Soberano passou por alto a idolatria dos gentios; mas agora, por intermédio de Seu Filho, enviara Ele aos homens a luz da verdade; e esperava de todos o arrependimento para a salvação, não somente do pobre e humilde, mas também do altivo filósofo e dos príncipes da Terra. "Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do Varão que destinou; e disto deu certeza a todos, ressuscitando-O dos mortos." Como Paulo se referisse à ressurreição dos mortos, "uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez". Atos 17:31 e 32. (AA, 239)

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Em cada esforço para alcançar as mais altas classes, o obreiro de Deus necessita de forte fé. As aparências podem parecer desoladoras, mas na hora mais escura há luz do alto. A força dos que amam a Deus e a Ele servem será renovada cada dia. A mente do infinito está posta a seu serviço, para que ao executarem Seu propósito não cometam erro. Mantenham esses obreiros firme até o fim, o princíp io de sua confiança, lembrando-se de que a luz da verdade de Deus deve brilhar em meio às trevas que envolvem nosso mundo. Não deve haver nenhum desalento em relação com o trabalho de Deus . A fé do consagrado obreiro deve resistir a cada prova que o alcance. Deus pode e está disposto a outorgar a Seus servos toda a fortaleza de que precisem e a dar-lhes a sabedoria que suas variadas necessidades imponham. Ele fará mais que cumprir as mais altas expectativas dos que nEle põem sua confiança. (AA, 242)

Muitos há no mundo hoje que fecham os olhos às evidências dadas por Cristo para advertir os homens sobre Sua vinda. Buscam aquietar toda a apreensão, ao mesmo tempo em que os sinais do fim se cumprem rapidamente e o mundo se apressa em direção ao tempo em que o Filho do homem Se revelará nas nuvens do céu. Paulo ensina ser pecaminoso mostrar-se indiferente aos sinais que devem preceder à segunda vinda de Cristo. Aos culpados desta negligência chama ele filhos da noite e das trevas. Ao vigilante e atento anima ele com estas palavras: "Mas vós, irmãos, já não estais em trevas , para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão. Porque to dos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios." I Tess. 5:4-6. (AA, 260)

Paulo tinha grande desejo de alcançar Jerusalém antes da Páscoa, para que assim tivesse uma oportunidade de encontrar-se com os que vinham de todas as partes do mundo para assistir à festa. Acariciava sempre a esperança de servir, de algum modo, como i nstrumento na remoção dos preconceitos de seus patrícios incré dulos, a fim de que fossem levados a aceitar a preciosa luz do e vangelho . Desejava também ir ter com a igreja de Jerusalém e levar-lhes os donativos que as igrejas gentílicas enviavam para os irmãos pobres da Judéia. E por essa visita esperava promover mais firme união entre os judeus conversos e os conversos gentios. (AA, 389)

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Quando, porém, o coração cede à influência do Espírito de Deus, a consciência é despertada, e o pecador discerne alguma coisa da profundeza e santidade da lei de Deus, base de Seu governo no Céu e na Terra. A "luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo" (João 1:9), ilumina também os secretos es caninhos da alma, e as coisas ocultas das trevas se põem a d escoberto. A convicção se apodera do espírito e da alma. O pecador tem então uma intuição da justiça de Jeová e experimenta horror ante a idéia de aparecer, em sua própria culpa e impureza, perante o Perscrutador dos corações. Vê o amor de Deus, a beleza da santidade, a exaltação da pureza; anseia por ser purificado e reintegrado na comunhão do Céu. (CC, 24)

O Senhor designa que a luz que Ele nos deu sobre as Escrituras resplandeça com raios claros e brilhantes; e é o dever de nossos colportores fazer um esforço forte e unido para que o desígnio de Deus seja cumprido. Uma grande e importante obra está diante de nós. O inimigo das almas reconhece isto, e está empregando todos os meios em seu poder para levar o colportor a buscar algum outro ramo de trabalho. Este estado de coisas deve mudar- se. Deus chama os colportores a voltar à obra. Ele chama vol untários que ponham na obra todas as energias e conhecimentos, a judando onde quer que haja oportunidade . O Mestre chama a cada um para fazer a parte que lhe foi dada, segundo sua habilidade. Quem responderá ao chamado? Quem sairá para trabalhar na sabedoria, na graça e amor de Cristo pelos que estão perto e longe? Quem quererá sacrificar a comodidade e o prazer, e entrar nos lugares do erro, da superstição e das trevas, trabalhando zelosa e perseverantemente, falando a verdade em simplicidade, orando em fé, fazendo o trabalho de casa em casa? Quem neste tempo quererá sair fora do arraial, imbuído do poder do Espírito Santo, levando o injúria por amor de Cristo, abrindo as Escrituras ao povo e chamando-o ao arrependimento? (Colportor Evangelista, 13)

Um dilúvio de luz está irradiando da Palavra de Deu s, e é preciso que haja um despertamento para oportunidade s negligenciadas. Quando todos forem fiéis em devolve r a Deus o que a Ele pertence em dízimos e ofertas, abrir-se-á o caminho para que o mundo ouça a mensagem para este tempo . Se o coração do povo de Deus se enchesse do amor de Cristo; se cada membro de

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igreja fosse inteiramente imbuído do espírito de sacrifício; se todos manifestassem completo fervor, não haveria falta de fundos para as missões nacionais ou estrangeiras. Nossos recursos seriam multiplicados; mil portas de utilidade se abririam e nós seríamos convidados a entrar. Tivesse sido o propósito de Deus em dar ao mundo a mensagem de misericórdia executado por Seu povo, e Cristo já poderia ter vindo à Terra e os santos já teriam recebido as boas-vindas na cidade de Deus. Testimonies, vol. 6, pág. 450.

Enquanto o espírito de crítica e de suspeita não fo r banido do coração, o Senhor não pode realizar Seu anelo para a igreja - abrir o caminho para o estabelecimento de escolas; enquan to não houver unidade, Ele não moverá aqueles a quem confi ou recursos e aptidões para o progresso dessa obra . Os pais precisam atingir mais elevada norma, observando o caminho do Senhor e praticando a justiça, de modo a serem portadores de luz. Importa que haja inteira transformação de espírito e caráter. O espírito de desunião nutrido no coração de alguns se comunicará a outros, e anulará a influência que a escola exerceria para o bem. A menos que os pais estejam prontos e ansiosos no sentido de cooperar com o professor para salvação de seus filhos, não se acham preparados para o estabelecimento de uma escola entre eles. (CSE, 188)

É necessário um movimento geral, mas este tem de co meçar com movimentos individuais. Que em toda igreja os m embros de cada família façam esforços decididos de abnegação e de promoção do trabalho . Que as crianças desempenhem uma parte. Que haja cooperação de todos. Façamos nós mesmos o melhor que pudermos neste tempo para dedicar a Deus nossa oferta, e pôr em prática Sua vontade específica, criando assim uma ocasião para testemunho em Seu favor e de Sua verdade num mundo de trevas. A lâmpada está em nossas mãos. Deixemos que sua luz brilhe com intensidade. (CSE, 210)

Mediante a associação com aqueles que não têm fé em Deus, são imperceptivelmente insinuadas na mente e no coração idéias errôneas da parte do operador-mestre do engano. Essas constituem a ruína de muitos. Escolherão vocês a companhia dos irreligiosos e desleais, que se encontram em aberta transgressão da lei de Deus? Separar-se-ão por escolha própria daqueles que amam a Deus? Colocar-se-ão tão longe

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da luz quanto possível ? Esse é o caminho ilusório. Os irmãos nunca se acharão onde haja luz em demasia, mas ai daqueles que escolherem as trevas em lugar da luz. Manuscrito 49, 1893. (MM, CT, 41)

O verdadeiro penitente não afasta da lembrança seus pecados passados. Não se mostra alheio aos erros que praticou, tão logo haja alcançado paz. Ele pensa nos que foram levados ao mal por sua conduta, e procura por todas as formas levá-los de volta ao verdadeiro caminho. Quanto mais clara a luz em que entrou, mais forte seu desejo de firmar os pés de outros no cami nho reto . (Profetas e Reis, págs. 76-78)

Deixai vossa luz brilhar em boas obras. Disse Crist o: "Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insíp ido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens." Mat. 5:13. Temo que haja muitos nessa condição. Nem todos têm a mesma obra a fazer; circunstâncias e talentos diferentes qualificam os indivíduos para diferentes tipos de trabalho na vinha do Senhor. Há alguns que ocupam cargos de mais responsabilidade do que outros, mas a cada um é designado um trabalho, e o indivíduo que o executa com fidelidade e zelo, é um fiel mordomo da graça de Deus. (MM, Cuidado de Deus, 321)

ATENÇÃO!

As necessidades urgentes que se fazem sentir nesta época, exige contínua educação na Palavra de Deus. Isto é a verdade presente. Importa que haja em todo o mundo uma refo rma no estudo da Bíblia, pois ela é agora mais necessária que nunca. À medida que essa reforma progredir, efetuar-se-á poderosa obra; quando Deus declarou que Sua Palavra não voltaria para Ele vazia, queria significar tudo quanto disse. O conhecimento de Deus e de Jesus Cristo "a quem Ele enviou" (João 5:38), eis a mais alta educação, e ela cobrirá a Terra com sua maravilhosa luz, assim como as águas cobrem o mar. (CSE, 117)

Ao criar Deus o mundo, e as trevas cobrirem a face do abismo, disse: "Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz." Gên. 1:3 e 4. Fecharemos nossas casas, delas excluindo a luz a que Deus chamou boa? The Health Reformer, abril de 1871. (MM, Minha Comsagração Hoje, 138)

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Fez que "das trevas resplandecesse a luz". II Cor. 4:6. Quando "a Terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz". Gên. 1:2 e 3. Também na noite das trevas espirituais a Palavra de Deus diz: "Haja luz." A Se u povo, diz Ele: "Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti." Isa. 60:1. (PJ, 415)

Terminou assim o trabalho do apóstolo em Atenas, o centro da cultura pagã; pois os atenienses, apegando-se persistentemente a sua idolatria, viraram as costas à luz da verdadeira religião. Quando um povo está inteiramente satisfeito com suas próprias realizações, pouco mais se pode esperar dele . Conquanto presumindo-se de refinamento e instrução, os atenienses estavam se tornando constantemente mais corruptos, e mais satisfeitos com os vagos mistérios da idolatria. (AA, 239)

Como testemunha de Cristo, João não se empenhou em controvérsia ou em fastidiosos debates. Declarou o que sabia, o que tinha visto e ouvido. Havia estado intimamente relacionado com Cristo, tinha-Lhe ouvido os ensinos, testemunhado Seus poderosos milagres. Poucos puderam, como João, ver as belezas do caráter de Cristo. Para ele as trevas tinham passado; brilhava a verdadeira luz. Seu testemunho com respeito à vida e morte do Salvador era claro e penetrante. Da abundância que havia no coração brotava o amor pelo Salvador enquanto ele falava; e poder algum lhe podia impedir as palavras. (AA, 555)

Quando a simpatia humana está misturada com o amor e a benevolência e é santificada pelo Espírito de Jesus, torna-se um elemento capaz de produzir grande bem. Os que cultivam a beneficência não estão apenas fazendo uma boa obra em favor de outros e beneficiando o recebedor da boa ação, mas estão beneficiando a si mesmos ao abrirem o coração à benéfica influência da verdadeira beneficência. Cada raio de luz lançado sobre outros será reflet ido sobre nosso próprio coração. Cada palavra de bondad e e simpatia proferida aos tristes, cada ação que vise aliviar o s oprimidos, e cada doação para suprir as necessidades de nossos s emelhantes, dados ou feitos para glorificar a Deus, resultará em bênçãos para o

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doador. Os que assim trabalham estão obedecendo a u ma lei do Céu e receberão a aprovação de Deus. ... (BS, 304 e 305)

Quando, porém, o coração cede à influência do Espírito de Deus, a consciência é despertada, e o pecador discerne alguma coisa da profundeza e santidade da lei de Deus, base de Seu governo no Céu e na Terra. A "luz verdadeira, que alumia a todo homem que ve m ao mundo" (João 1:9), ilumina também os secretos es caninhos da alma, e as coisas ocultas das trevas se põem a d escoberto. A convicção se apodera do espírito e da alma . O pecador tem então uma intuição da justiça de Jeová e experimenta horror ante a idéia de aparecer, em sua própria culpa e impureza, perante o Perscrutador dos corações. Vê o amor de Deus, a beleza da santidade, a exaltação da pureza; anseia por ser purificado e reintegrado na comunhão do Céu. (CC, 24)

A mais elevada educação é o conhecimento experiment al do plano da salvação, adquirido por meio de sincero e diligente estudo das Escrituras. Essa educação renovará o ent endimento e transformará o caráter, restaurando a imagem de Deu s na alma . Fortalecerá a mente contra as enganosas insinuações do adversário, e nos habilitará a compreender a voz de Deus. Ensinará o discípulo a tornar-se um coobreiro de Jesus Cristo, a extinguir a obscuridade moral que o rodeia e a levar luz e conhecimento aos homens. Ela é a singeleza da verdadeira piedade - nosso certificado da escola preparatória da Terra para a escola superior do alto. (CPPE, 11)

Só com o auxílio daquele Espírito que, no princípio "Se movia sobre a face das águas" (Gên. 1:2); daquela P alavra pela qual "todas as coisas foram feitas" (João 1:3); daq uela "Luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mund o" (João 1:9), pode ser devidamente interpretado o testemunho da ciência. Só por essa guia as mais profundas verdades da mesma ciência podem ser discernidas. Só sob a direção do Onisciente havemos de ser habilitados, no estudo de Suas obras, a pensar em harmonia com os Seus pensamentos. (CPPE, 530)

Em todos os pontos e decisões, perguntem: É este o caminho do Senhor? Com a Bíblia aberta diante de vocês, con sultem uma razão santificada e uma boa consciência. Seu coraçã o deve ser movido, sua alma tocada, sua razão e intelecto desp ertados pelo

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Espírito de Deus . Os santos princípios exarados em Sua Palavra trarão luz à alma. Digo-lhes... nossa verdadeira fonte de sabedoria, virtude e poder está na cruz do Calvário. Cristo é o Autor e Consumador de nossa fé. Diz Ele: "Sem Mim nada podeis fazer." João 15:5. Jesus é a única e segura garantia de êxito e progresso intelectual. (MM, CT, 123)

Há somente uma religião verdadeira, um único caminh o para o Céu; somente uma luz para iluminar o caminho dos pe regrinos que avançam. Ao prosseguirmos em conhecer o Senhor, reconheceremos a cada passo que Cristo é a "luz do mundo" (João 8:12), que é "o caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6) e descobriremos que a vereda que Ele nos exorta a seguir "é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito". Prov. 4:18. (MM, Cuidado de Deus, 308)