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di ita digital O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 6 DE MARÇO DE 2009 • N.º 43 sintra DESEMPREGADOS VÃO TER ÁGUA GRATUITA A Câmara de Sintra aprovou a criação da tarifa “Sintra Solidária” para a água, uma forma de aju- dar as famílias em maiores dificuldades económi- cas. “Vamos atribuir gratuitamente os primeiros cinco metros cúbicos de água às pessoas que mais necessitam, que são os desempregados”, explicou na última reunião de Câmara o presidente do con- selho de administração dos Serviços Municipali- zados. Notícia pág. 2 CÂMARA DEVE ESCLARECER POPULAÇÃO SOBRE PARQUÍMETROS A Assembleia Municipal aprovou por unanimi- dade uma recomendação da autarca Fátima Campos para que a Câmara “esclareça e informe a população sobre os projectos de colocação de parquímetros nas freguesias”. Em resposta, o vereador Luís Duque garantiu que a Câmara está disponível para continu- ar a discutir o assunto. Notícia pág. 4 Pág. 4 JÁ ABRIU A EXTENSÃO DE SAÚDE DE SÃO MARCOS Mais de cem pessoas esgotaram na última terça- feira as senhas de atendimento na nova extensão de saúde de São Marcos. Apesar de já estar a funci- onar, a nova unidade só será inaugurada no próxi- mo dia 10 de Março, na presença da Ministra da Saúde. Notícia pág. 3 Sintra reduz taxas municipais devido à crise

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di i tadigitalO JORNAL COM NOT ÍC IA S • D IRECTOR : LU Í S GALRÃO • ANO 3 • QU INZENAL • 6 DE MARÇO DE 2009 • N . º 43

s intra

DESEMPREGADOSVÃO TER ÁGUA GRATUITA

A Câmara de Sintra aprovou a criação da tarifa“Sintra Solidária” para a água, uma forma de aju-dar as famílias em maiores dificuldades económi-cas. “Vamos atribuir gratuitamente os primeiroscinco metros cúbicos de água às pessoas que maisnecessitam, que são os desempregados”, explicouna última reunião de Câmara o presidente do con-selho de administração dos Serviços Municipali-zados.

Notícia pág. 2

CÂMARA DEVEESCLARECER POPULAÇÃOSOBRE PARQUÍMETROS

A Assembleia Municipal aprovou por unanimi-dade uma recomendação da autarca Fátima Campospara que a Câmara “esclareça e informe a populaçãosobre os projectos de colocação de parquímetros nasfreguesias”. Em resposta, o vereador Luís Duquegarantiu que a Câmara está disponível para continu-ar a discutir o assunto.

Notícia pág. 4

Pág. 4

JÁ ABRIU A EXTENSÃO DESAÚDE DE SÃO MARCOS

Mais de cem pessoas esgotaram na última terça-feira as senhas de atendimento na nova extensãode saúde de São Marcos. Apesar de já estar a funci-onar, a nova unidade só será inaugurada no próxi-mo dia 10 de Março, na presença da Ministra daSaúde.

Notícia pág. 3

Sintra reduztaxas municipaisdevido à crise

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PÁG 2 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 6 DE MARÇO DE 2009digital

A Câmara de Sintra apro-vou a criação da tarifa “Sin-tra Solidária” para a água,uma forma de ajudar as fa-mílias em maiores dificulda-des económicas. “Devido àcrise, vamos atribuir gratui-tamente os primeiros cincometros cúbicos de água àspessoas que mais necessi-tam, que são os desempre-gados”, explicou na últimareunião de Câmara o verea-dor Baptista Alves.

A proposta, aprovada pormaioria, deve-se sobretudoà poupança de água atingidanos últimos anos. “Entre2002 e 2008, Sintra poupoumais de 23 milhões de me-tros cúbicos através do com-bate às perdas, contabiliza-dos em 10 milhões de euros.Por isso, entendemos quedeveríamos devolver algumadessa água aos munícipes,porque foi com o apoio de-les que conseguimos esteobjectivo”, explica o verea-dor da CDU e presidente doconselho de administração

dos Serviços Municipaliza-dos (SMAS).

Segundo os números doSMAS, a medida poderáabranger mais de metade dos12 mil desempregados doconcelho, registados em Sin-tra e na Amadora. “A partirde Abril, pode candidatar-seo titular do contrato que es-teja registado num destescentros de emprego”, avan-ça. A nova tarifa pode acu-

mular com as tarifas social,familiar e cartão de ouro eirá vigorar durante o ano de2009, representando umaquebra de receitas estimadade 220 mil euros.

“Os cinco mil litros re-presentam uma poupançamensal de cerca de 2,5 eu-ros, um valor modesto masque é dinheiro para quemestá desempregado”, consi-dera Baptista Alves. A pro-

posta contou com a absten-ção dos vereadores socialis-tas, coerentes com a recusaque mantêm em reconhecerlegitimidade ao actual con-selho de administração dosSMAS. “Não discordamosda medida, que considera-mos positiva, mas está emcausa a origem da proposta”,explicou o vereador Eduar-do Quinta Nova.

Luís Galrão

Sintra ajuda desempregadosa pagar a conta da água

Director: Luís Galrão – [email protected] | Redacção: Andreia Fernandes, Filipa Galrão, Luís Galrão, Sara Lajas, Ricardo Nascimento – [email protected] | Fotografia: Luís Galrão | Concepção Gráfica: Carla Serra | Página Web: Jorge Pinto – [email protected] |Direcção Comercial: Avelino Barbosa – [email protected] | Propriedade: Ideia Prima, Lda. – Contribuinte n.º 506 047 903 | Redacção: Rua João Maria Magalhães Ferraz, Lote 3, Loja 3 – 2725-338 Mem Martins | Telefone: 21 922 59 43 | Fax: 21 922 59 44 | email: [email protected]| Periodicidade: Quinzenal | Registo INPI: 405089 K | Registo ERC: 125138 | Depósito Legal: 236 659 105

Os artigos de opinião são da responsabilidade dos seus autores.

F I C H A T É C N I C A Cidade Viva é uma marca registada, propriedade da empresa Ideia Prima, Lda.

notícias do concelho

NA BLOGOSFERA DE SINTRAViver Sintra, 3 de Março

“Sem pompa nem circunstância, a Extensão de Saúde de São Marcosentrou hoje em funcionamento. Construído pela Câmara Municipal deSintra, ao abrigo de um protocolo com a Administração Regional de Saú-de de Lisboa e Vale do Tejo, o novo equipamento prestará apoio a cercade 20 mil utentes e contribuirá de forma decisiva para a melhoria daprestação de cuidados de saúde na cidade de Agualva Cacém. Em maté-ria de saúde, como noutras, o município de Sintra tem assumido respon-sabilidades para além das suas competências. A colaboração que temprestado, na resolução de problemas que são de inteira obrigação daAdministração Central, contribui naturalmente para o enfraquecimentodas respostas em áreas de responsabilidade municipal. Aliás, para se tera noção do que representa este esforço da Câmara, vale a pena recordarque nos últimos três anos o município despendeu para cima de 5 mi-lhões de euros na construção das unidades de saúde de Massamá e SãoMarcos. À luz da actual conjuntura económica e social que atravessa opaís, é obrigatório repensar as prioridades e as respostas ao conjuntodas necessidades dos munícipes e das instituições de Sintra.”

http://viver-sintra.blogspot.com

Sintra do Avesso, 2 de Março

“Passa amanhã um ano sobre a data da morte de Maria Gabriela Lansolque ficará para sempre ligada a Sintra, também por ter lançado uma dasmais violentas acusações contra eleitos locais que não se mostram à altu-ra dos desafios. Na altura, perante a vontade do executivo camarário, deconstruir um parque subterrâneo de estacionamento na Volta do Duche, aescritora insurgiu-se, através de artigo que subscreveu no jornal Público,em 8 de Dezembro de 2001 [citado]. Só se tiverem perspectivas muitocurtas é que interpretarão aquelas como palavras que, tão somente, visa-riam Edite Estrela e os restantes edis, os eleitos autárquicos do momento.Considerando os casos mais recentes de Seteais, Quinta do Vale dos An-jos, bem como, a título de mero exemplo, as tentativas de Monte Santosou da Cinelândia, entenderão a abrangência de tal discurso, tão certeiro.”

http://sintradoavesso.blogspot.com

Vivo-em-Sintra, 1 de Março

“Relativamente à intervenção do Senhor Presidente, confesso que por vezesfico um pouco confuso! Que o Senhor seja um orador brilhante por vezes, sobre-tudo quando usa aquela expressão – que hoje não usou – do Ballet Bolshoi!Não sei se vai usar mais daqui a pouco, não? Mas fico confuso porque, quandoa obra surge, como é o caso do IC19, do IC30, do IC16, quando há obra que évisível, aí o Senhor reivindica os louros de ter andado a pressionar o Governo, osMinistros e aquilo apareceu porque o Senhor insistiu; mas quando as coisasnão aparecem feitas, a culpa é de toda a gente menos do Senhor! (…)”

http://www.vivo-em-sintra.blogspot.com

Colares – Entre o mar e a serra, 24 de Fevereiro

“Já se percebeu que o eléctrico em Colares acabou. O trajecto não é rentávelpara uma empresa que o queira explorar. A atracção parece não ser assim tãogrande para o turista, e, ainda por cima, a zona tem tendência a ter um Verãomais curto, dado o clima especial de Sintra, com alguns dias sem sol e commuita humidade. A Câmara, não tem orçamento para suportar a existência doeléctrico entre Sintra e Praia das Maçãs, o que é aceitável, há tanta coisa maisimportante onde aplicar as verbas. Assim sendo, o que é que lá estão os carrisa fazer? Ocupar espaço e à espera de cair no abandono, esperando que aservas tapem a linha. É tempo de desistir do eléctrico, e aproveitar o espaçopara fazer uma via pedonal/ciclovia. Numa época em que o sedentarismo éuma das doenças da população, e que são precisos mais espaços que levemas pessoas a ter actividades físicas, o trajecto da linha do eléctrico era perfeitoe grande o suficiente para fazer uma via pedonal e ciclovia. O que temos hojeé ferro e madeira sem qualquer utilidade.”

http://colares.blogs.sapo.pt/

JS Concelhia de Sintra, 28 de Fevereiro

“Agora já podes visualizar no Youtube os vídeos do PS de Agualva-Ca-cém a denunciar algumas das situações mais gritantes e exemplificativasda DESGOVERNAÇÃO por parte da Câmara Municipal de Sintra e dasJuntas de Freguesia da Cidade de Agualva-Cacém.

Vê aqui: http://www.youtube.com/user/PSAgualvaCacem.”http://www.jsconcelhiasintra.blogspot.com

CDU Sintra, 17 de Fevereiro

“(…) Foi salientado que o projecto autárquico da CDU continua a afir-mar-se, em particular pelos resultados que tem conseguido ao nível dosSMAS (defesa da água pública e serviços de qualidade ao nível da distri-buição de água e saneamento), da EDUCA (responsabilidade dos refeitó-rios) e da HPEM (melhoria das condições de trabalho dos trabalhadores).A CDU representa assim, pelas provas dadas, uma verdadeira alternativade gestão autárquica aos 33 anos de gestão PS-PSD/CDS em Sintra.”

http://www.cdusintra.blogspot.com

O executivo da Câmaraaprovou por unanimidadeuma proposta socialista quepede mais mecanismos decontrolo nas empresas mu-nicipais. “A notícia da even-tual aquisição de bens patri-moniais em nome de umaempresa municipal usadosem proveito próprio por umfuncionário parece indiciarque não existem ou não fun-cionaram os sistemas de ges-tão”, justificou o vereadorDomingos Quintas.

A iniciativa socialista sur-ge na sequência da suspen-são do director financeiro daSintra Quorum, a empresamunicipal que gere os equi-pamentos culturais do mu-nicípio. A proposta pedeque “a sociedade de reviso-res informe a Câmara e osvereadores do PS sobre seexistem sistemas de gestãoe de controlo interno quepermitam verificar com se-

gurança todos os bens ma-teriais adquiridos por estasempresas”.

Em resposta, o presidenteFernando Seara garantiu quea Câmara “agiu no próprio diaem que se teve conhecimen-to, desencadeando um pro-cesso de averiguações”. O au-tarca assegurou ainda que “aoprimeiro sinal de desrespeitofoi desencadeada a norma sus-pensiva imediata do funcioná-rio, utilizando o mecanismo

excepcional previsto no códi-go de trabalho”, bem como“mecanismos de salvaguardado património municipal”.“Eu próprio chamei o funci-onário e dei nota expressa deproibição de entrada no con-junto de edifícios munici-pais”, explicou Seara.

Já Luís Patrício, vereadorda cultura, manifestou “estu-pefacção” pela situação, dado“tratar-se de um funcionárioantigo da Câmara”. Para o

autarca, a Sintra Quórumtem “mecanismos de contro-lo interno”, excepto contra“certos expedientes”, peloque a situação poderia acon-tecer “em qualquer serviço,sob qualquer mandato”. “Seum documento tiver uma as-sinatura de um responsávelpela autorização da despesaele é pago, mas a assinaturapode ser autêntica ou falsifi-cada”, exemplificou.

José Carlos Pinheiro, ofuncionário em causa, é sus-peito da prática de burla efalsificação de documentos,incluindo a aquisição emnome da empresa de “objec-tos extravagantes”, comoroupa e equipamentos desom e vídeo, alguns de mar-cas de luxo, para uso pesso-al. Apesar de já ter recebidoa sua demissão, a autarquiagarante que encetará todosos mecanismos legais.

L.G.

PS pede mais controlo nas empresas municipais

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O JORNAL COM NOTÍCIAS • 6 DE MARÇO DE 2009 digitalPÁG 3notícias do concelho

B R E V E S

Escola Gama Barrosajuda alunos carenciados

Os professores da Escola Gama Barros criaram umfundo de emergência para ajudar alunos carenciadosde Agualva-Cacém. “Há situações difíceis em algumasfamílias e temos um fundo para ajudar, feito atravésde donativos, a maior parte de professores que sãoextremamente solidários, para acudir essas famílias”,disse à agência Lusa o professor Adérito Cunha. Os“três D” (divórcio, doença e desemprego, potenciam,segundo o professor, as situações difíceis que algu-mas famílias de alunos da Gama Barros enfrentamem 2009. “Estes três factores são uma mistura explo-siva e são insustentáveis para as famílias”, garantiu.Dos 1500 estudantes da escola, um terço já recebeapoio do Serviço de Acção Social Escolar (SASE).

Montelavar abre Loja SocialA Junta de Freguesia de Montelavar abriu uma

“Loja Social” para facilitar o acesso de utentes caren-ciados a bens de primeira necessidade como alimen-tação, vestuário, calçado, utensílios domésticos, rou-pas de cama, brinquedos e mobiliário. O projectopretende promover uma maior equidade, igualdadede oportunidades, coesão e inclusão social e contacom o apoio do Programa Comunitário de Ajuda Ali-mentar a Carenciados da Segurança Social. “A autar-quia considera uma prioridade a implementação deprojectos que visem o combate a problemas e facto-res estruturais que afectam grupos e categorias soci-ais mais vulneráveis. Por isso, desenvolveu uma res-posta adequada às necessidades mais elementaresdos utentes sinalizados e acompanhados ao nível psi-cossocial”, refere a autarquia. A Junta já apoia 44 fa-mílias, que englobam 125 utentes, e acredita que “atendência será para aumentar”. A Loja está localiza-da nos Lavadouros da Freguesia, que foram devida-mente reestruturados e adaptados para esse fim.

Câmara processa munícipesque não pagam rendas

A Câmara de Sintra está a intensificar o númerode acções judiciais contra os munícipes que não pa-gam as rendas de habitação social para reaver os3,4 milhões de euros de dívidas. Segundo o verea-dor da autarquia com o pelouro da Habitação, Mar-co Almeida, o incumprimento corresponde actual-mente a 35 por cento dos valores a receber pelaCâmara, um número inferior ao de 2002, que secentrava nos 50 por cento. “A autarquia tinha quepenalizar quem não cumpria o pagamento de ren-das, incrementando o número de acções judiciaiscontra os devedores”, disse à Lusa este responsável.A medida, diz, deve-se à necessidade de acabar coma injustiça em relação a quem paga rendas. Estãoem curso 301 processos e foram concretizados 20despejos, número limitado, segundo Marco Almei-da, devido “à morosidade das acções judiciais”.

52 casos de indisciplinana Escola Ruy Belo

A Equipa de Missão para a Segurança Escolar de-tectou 52 ocorrências na EB 2.3 Ruy Belo, maioritaria-mente relativas a actos contra a liberdade e integrida-de física das pessoas, que resultaram em 48 processosdisciplinares. Esta Escola de Monte Abraão proibiu re-centemente a utilização de telemóveis e de leitores demp3 dentro do recinto escolar para atenuar o clima deinsegurança, tendo a direcção pedido aos professoresuma maior atenção a situações de furtos entre alunosnomeadamente nos intervalos escolares. Segundo orelatório da Equipa de Missão a que a agência Lusateve acesso, no primeiro período do ano lectivo foramdetectadas 52 ocorrências tendo 48 delas resultadoem processos disciplinares. As vítimas são maioritari-amente alunos (35), com idades entre os onze e osdoze, ao passo que 10 professores e 4 funcionáriostambém sofreram actos de indisciplina. Os agresso-res são por norma reincidentes (38 vezes), actuaram23 vezes no recreio e 17 nas salas de aula, são maiori-tariamente rapazes (41) e as idades que mais pratica-ram estes actos de indisciplina são os treze (18), onze(11) doze (9), e quinze anos (5).

Extensão de saúde São Marcos abre com enchente

Mais de cem pessoas esgotaram esta terça-feira as senhas de atendimento na nova exten-são de saúde de São Marcos, para se inscreve-rem nas listas dos seis médicos de família

disponíveis. Apesar de já estar a funcionar, a novaunidade só será inaugurada no próximo dia 10de Março, na presença da Ministra da Saúde.

As instalações acolhem uma Unidade de

Saúde Familiar (USF) com capacidade paraatender cerca de 11 mil utentes, quando, se-gundo o coordenador, Jorge Caixinhas,“atingir o limite máximo de recursos huma-nos com oito médicos, oito enfermeiros esete administrativos”. Para já, a USF come-ça a funcionar com seis médicos, sete enfer-meiros e cinco administrativos.

“O preenchimento das listas começou às8h, e muito rapidamente iremos ter de umaforma activa o preenchimento das vagas quea unidade disponibiliza”, referiu o responsá-vel à agência Lusa.

Segundo o presidente da Junta de Freguesiade São Marcos, Nuno Anselmo, a obra chega“atrasada, mas o que importa é que abriu e estáa servir a população”. A autarquia acredita que aextensão será suficiente para cobrir a populaçãodo bairro, sobretudo porque “muitos têm mé-dicos de família noutros centros de saúde aquiao redor e não pretendem mudar”, referiu.

O ex-líder de bancada do Partido Socialistana Assembleia de Freguesia de Agualva, LuísRoberto, anunciou esta quarta-feira à noite ademissão de militante do partido. A decisãodeve-se à retirada de confiança do PS a doisvogais socialistas na sequência de votaçõescontrárias à da restante bancada. “Não tenhoo mínimo de condições para exercer a activi-dade política, pelo que apresentei a minhademissão de militante do PS a partir de 5 deMarço, mas manterei o meu lugar na qualida-de de vogal independente”, revela.

Segundo o autarca, “é uma decisão toma-da com muita pena, porque são 26 anos pas-sados na Freguesia”. Luís Roberto, que já foipresidente desta Junta e diz ser “o autarcamais antigo em exercício” afirma que nãopode “aceitar ser penalizado politicamentesem ser ouvido” e considera ter sido “con-denado na própria Assembleia” e vítima de“atitudes menos dignas de um camarada”.

Na sessão de dia 18 de Dezembro, LuísRoberto e Fátima Feliciano abstiveram-se navotação de vários documentos do Executivoda Junta, como as Grandes Opções do Pla-no e o Orçamento para 2009, e votaram fa-voravelmente uma moção da CDU contra ocódigo do trabalho. Em resultado, na reu-nião de 22 de Dezembro do secretariado doPS, foi-lhes retirada a confiança política.

“Votámos em consciência porque nãopodemos ser contra a precariedade no em-prego e depois concordarmos com o códigodo trabalho”, esclarece o autarca, que garan-te ter experiência como sindicalista. “Tenhoa consciência de que este código em algu-mas áreas não serve os interesses dos traba-lhadores”, diz. Também Fátima Feliciano nãoesconde porque alinhou com a CDU. “Vo-

tei contra este código laboral, porque enten-do que traz muitos prejuízos para os traba-lhadores e como sindicalista não poderia fi-car alheia a esta situação”, afirma.

Para a militante e autarca socialista há maisde 20 anos, “não há justificação” para atitudedo partido. “Estou muito surpreendida porqueos meus camaradas do Cacém também se abs-tiveram na votação do orçamento e nada lhesaconteceu”, conta. A autarca assegura que pre-tende manter-se como militante socialista atéao final do mandato, mas lamenta a situação.“É tudo muito estranho, porque fomos julga-dos e condenados sem sequer sermos ouvidos”.

Luís Roberto lamenta também “a falta devontade política” para resolver as divergên-cias internamente. “Tentei tudo dentro dopartido, mas o secretariado devolveu-me umacarta onde pedia uma reunião e chamou-meum mês e meio depois para eu me retractar”,conta. O autarca considera que tem “provas

dadas”, mas recusa ser “enxovalhado” ousofrer “uma perseguição política”.

“Não posso militar num partido que nãome respeita”, acrescenta Luís Roberto, que re-corda um episódio recente em que o PS o im-pediu de votar em eleições internas para esco-lha do candidato a Agualva. “Concorri e perdi,mas aceitei democraticamente os resultados.O que não aceitei foi uma violação dos estatu-tos do PS, quando me impediram de votar, ar-gumentando de forma deselegante que mora-va em Rio de Mouro. Esqueceram-se que é aquique estou recenseado e exerço a minha activi-dade política, e que fui presidente no mandatoanterior e as condições eram as mesmas”.

Já o novo líder da bancada socialista enten-de que “é uma questão interna que não deveser discutida em público” e garante que o as-sunto “foi tratado com diálogo e audição daspessoas, democraticamente”. No entanto,Manuel Rocha avança que o caso “tem a vercom lealdade, rigor político e decisões prepa-ratórias para a Assembleia”. Quanto à decisãode Luís Roberto, o socialista diz estar “senti-do”. “Ele esteve connosco em muitas lutas, masé uma decisão pessoal”, remata.

Luís Galrão

Retirada de confiança políticaprovoca demissão no PS de Agualva

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PÁG 4 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 6 DE MARÇO DE 2009digital

A Assembleia Municipal de Sintra decidiuisentar e diminuir para metade algumas dastaxas municipais para 2009. A proposta par-tiu da Coligação Mais Sintra (PSD e CDS-PP) e destina-se a fazer face à crise financei-ra e económica que também atinge oconcelho. A moção acabou aprovada porunanimidade, apesar das críticas do PS, quea acusou de “demagógica”.

O documento recomenda a não aprova-ção do Regulamento de Taxas e outras Re-ceitas do Município de Sintra para o ano de2009, mantendo em vigor o regulamento de2008. A moção aponta também a isenção eredução de natureza transitória de um con-junto de taxas. “São medidas específicas deapoio a comerciantes, estudantes e pessoasque têm dificuldades”, explicou AntónioRodrigues, líder da bancada da coligação.

“Sem prejuízo das isenções e reduçõesprevistas no regulamento, durante o ano de2009, são reduzidas em 50% do respectivovalor as taxas, no reforço e manutenção dasinfra-estruturas urbanas, as devidas pelaconstrução de edifícios comerciais ou indus-triais; as respeitantes à licença de alteraçãoou ampliação de edifícios em área não sujei-tadas a operação de loteamento; a licença deconstrução, ampliação ou demolição dosimóveis; a comunicação prévia de alteraçãoou ampliação de edifícios em área abrangidapor operação de loteamento, ou plano depormenor; as respeitantes à inspecção ereinspecção de ascensores.”

É igualmente reduzida em 20% a taxa re-ferente às vistorias no domínio da conserva-ção dos edifícios. Por outro lado ficam isen-tas de taxa, a ocupação do solo com

esplanadas abertas; a autenticação dos horá-rios de funcionamento; as referentes aosTrens de Sintra e ainda ficam isentos os su-jeitos passivos da taxa municipal de protec-ção civil. Esras decisões “têm natureza au-tomática e transitória, vigorando apenasdurante o ano de 2009, com vista à concreti-zação da política de natureza anticíclica adop-tada pelo município.”

A medida havia sido solicitada à Câmarapela Associação Empresarial do Concelho deSintra (AESINTRA), que a registou “commuito agrado”. “Julgamos que estas medi-das pontuais, vão certamente contribuir paraaliviar a carga fiscal das empresas mas sobre-tudo dos pequenos empresários, numa altu-ra em que a situação económica e financeirase agudiza cada vez mais”, afirma Manuel doCabo, presidente da Associação.

notícias do concelho

B R E V E S

Paulo Portas visitouesquadra do Cacém

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, visitou recente-mente a esquadra da PSP do Cacém, onde alertoupara a necessidade de reforçar os efectivos nas es-quadras das áreas metropolitanas. Para o político, épreciso admitir “o triplo” do número de agentes pre-visto pelo Governo, e esse aumento deve ser feito deacordo com o princípio de que as “admissões têmde ser largamente superiores às aposentações”. Olíder do CDS-PP relatou o que encontrou na esqua-dra do Cacém: 39 efectivos com a responsabilidadede assegurar a segurança de mais de 80 mil pesso-as. “É o exemplo do esforço do efectivo policial paragarantir a segurança. Infelizmente, um exemplo doque é a falta de uma política de segurança em Por-tugal”, declarou, acusando o Governo de deixar “aspopulações vulnerabilizadas e desguarnecidas daprotecção da sua segurança” com o cancelamentode admissões para as forças de segurança.

PSP investigaesfaqueamento no Cacém

A Polícia de Segurança Pública de Sintra continuaa investigar as circunstâncias em que ocorreu o esfa-queamento de um jovem de 23 anos, há quase umasemana, no Cacém. A vítima teve alta na segunda-feira, depois de ter estado internada no hospital deSão José, mas ainda não apresentou queixa. “A situa-ção ocorreu numa zona de cafés a cerca de dois quar-teirões da esquadra, ou seja, a mais de 500 metros”,disse ao Cidade VIVA fonte da Polícia, em resposta arelatos que colocam a ocorrência junto à esquadralocal. Aliás, segundo a mesma fonte, o alerta foi dadopelo Centro de Saúde de Agualva, na freguesia vizi-nha, onde alegadamente outro indivíduo deixou a víti-ma a sangrar abundantemente, colocando-se em fuga.O jovem apresentava várias feridas de arma brancana face no peito, mas estava consciente. No entanto,devido ao estado grave em que se encontrava, seguiude imediato para o hospital Amadora-Sintra, mas aca-bou por ser transferido para São José.

Polícia Municipal realizaoperação “noite tranquila”

A operação “Noite Tranquila” realizada na noitede 27 de Fevereiro, no concelho de Sintra, resultouem mais de 100 pessoas identificadas, nove notifica-ções para abandono do país, várias apreensões dematerial diverso e equipamento informático e infrac-ções fiscais. Ao todo, estiveram envolvidos 36 elemen-tos policiais nesta operação promovida pela PolíciaMunicipal de Sintra em estreita coordenação com oServiço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Inspecção-geral das Actividades Culturais, Inspecção Tributáriae Direcção Geral das Alfândegas e Impostos Especi-ais sobre o Consumo, que incidiu sobre vários estabe-lecimentos de diversão nocturna e estabelecimentosde restauração e bebidas do Município.

JSD Cacém promove sessõessobre Ensino Superior

Para dar resposta à dificuldade sentida pelosalunos do secundário na escolha do curso univer-sitário, a JSD Cacém propôs à Associação de Es-tudantes da Escola Secundária Ferreira Dias a or-ganização conjunta de jornadas de esclarecimentopara os alunos do 12.º Ano. As sessões decorremdias 11 e 18 de Março entre as 11h30 e as 13h.As iniciativas “pretendem proporcionar a estesalunos um primeiro contacto com a realidade doEnsino Superior, assim como proporcionar elemen-tos que os ajudem a escolher o curso académico.Nestes dias os alunos poderão apresentar as suasdúvidas aos oradores dos cursos representados,uma vez que todos eles são estudantes ou anti-gos estudantes do Ensino Superior”. A JSD Cacém“considera que a escolha do curso é um passomuito importante na vida de cada aluno devendoser feita com ponderação e prudência. Com estainiciativa, a JSD espera auxiliar neste processo queé, mais do que um desafio, a porta para uma novafase na vida dos jovens.”

Assembleia isenta e reduz parametade as taxas municipais

A Assembleia Municipal de Sintra apro-vou por unanimidade uma recomendação daautarca Fátima Campos para que a Câmara“esclareça e informe a população sobre osprojectos de colocação de parquímetros nasfreguesias”. Na última reunião, a presidenteda Junta de Freguesia de Monte Abraão pe-diu mais informação contra os “cartazes decontra-informação que estão a ser coladosna freguesia”.

A postura da Câmara, diz Fátima Cam-pos, “não tem sido esclarecedora para a po-pulação que desconhece por completo o quese vai passar, situação que é aproveitada poralguns partidos para fazer contra-informa-ção”. A autarca refere-se a uma iniciativa daCDU, que à mesma hora da Assembleia es-tava a promover uma reunião pública emMonte Abraão, para discutir esta questão.

Fátima Campos garante ser favorável aoestacionamento pago, à semelhança de quemvive junto à estação ferroviária. “Quem morajunto à estação é penalizado por quem vemde outras zonas e estaciona naquelas ruasdesde as 7h da manhã às 22h, ocupando to-dos os lugares necessários aos moradores eserviços da zona”, acusa. Segundo a autarca,a população não está contra o estacionamen-to pago porque vai regular o estacionamen-to na freguesia. No entanto, defende, “deveser esclarecida devidamente sobre quais asruas abrangidas, o que iriam pagar, etc.”

Em resposta, o vereador Luís Duque ga-rantiu que a Câmara está disponível para con-tinuar a discutir o assunto com Juntas e po-pulação. “Se há questão que tem sidodebatida é esta, sempre no pressuposto deque o parquímetro pode ajudar a regular o

estacionamento, pelo que não estamos pre-ocupados com o prazo da consulta e vamoscontinuar a ouvir e a distribuir os elementosque forem necessários”, assegurou.

O autarca admite que Sintra tem “malesestruturais, porque se construiu sem cuidardo estacionamento e agora é preciso resol-ver o problema”. No entanto, lembra que osprojectos em causa resultam de “regulamen-tos já aprovados e dos estudos de tráfegorealizados”. A Câmara, diz, “admite condi-cionar a entrada de funcionamento dos par-químetros à adopção de outras medidas,como estacionamento regulamentado, nego-ciações com os operadores de transportespara melhorar os acessos às estações da CP,negociação com a própria Refer por causados parques da estações”.

“Vamos recolher tudo o que resultou daconsulta pública, continuaremos a ouvir asJuntas e quem quiser e só depois o processoirá à Câmara e depois a esta Assembleia.Ninguém vai instalar parquímetros já ama-nhã. É preferível gastar mais tempo do queter uma má solução”, assegura.

Assembleia recomenda à Câmaraesclarecimentos sobre parquímetros

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A presidente da Junta de Freguesia deMonte Abraão acusa a Câmara de Sintra de“mentira e deturpação dos factos relativa-mente à autoria da assistência dada aos fa-miliares da vítimas” das inundações de Be-las, em 2008. Na última AssembleiaMunicipal, Fátima Campos disse-se “força-da a denunciar algumas falsidades” e relem-brou o apoio prestado pela sua Junta.

O acidente em causa vitimou duas irmãs, SaraGomes e Zíbia Coimbra, arrastadas pelas águasdo Rio Jamor na EN 117. As críticas de FátimaCampos vão sobretudo para a informação dadapela autarquia à agência Lusa, na qual assegurater prestado assistência às duas famílias. “A Câ-mara de Sintra esteve muito aquém daquilo quepoderia fazer no apoio moral e material às famí-lias das vítimas e não teve, sequer, a delicadezade enviar qualquer mensagem ou ramo de flo-res para o funeral”, afirma.

Ao contrário do divulgado, diz, “quem in-termediou o processo de colocação do filhode uma das vítimas num infantário foi a Juntade Monte Abraão. Tudo o que se lhe seguiu -a vaga criada e a gratuitidade da mesma – éobra da generosidade da sua proprietária edirectora”, afirma. Além disso, foi a Junta quecusteou o funeral da única vítima encontrada(o corpo de uma das irmãs nunca apareceu) eque prestou apoio psicossocial aos familiares.

Noutro ponto de discórdia, a Câmara alegater recebido uma carta de agradecimento do vi-úvo de uma das irmãs, pelo apoio prestado poruma técnica do departamento de acção social.Mas Fátima Campos assegura que o documen-to foi “forjado, o que constitui um acto de ina-creditável desonestidade (política e não só)”.

“Em conversa tida com o porta-voz da famíliadas vítimas, confirmei isso mesmo”, avança.

Fátima Campos sugere à Câmara “que emvez de deturpar o que aconteceu nos últi-mos 12 meses e fantasiar o que (não) fez,deite mãos ao trabalho a realizar no futuro,já amanhã. E ainda pode ajudar muito as fa-mílias Gomes e Coimbra, porque a situaçãoé complexa e as exigências decorrentes dacrise que já todos sentimos são cada vezmaiores. Assim queira o executivo”, apela.

Sobre esta matéria, e na ausência de res-posta por parte do presidente da Câmara, overeador Luís Duque esclareceu que a estra-da onde se deu o acidente não é não é da res-ponsabilidade municipal, dado tratar-se deuma estrada nacional. “Para questões sobreo mau estado da estrada e as causas do aci-dente, definitivamente, não vale a pena ba-ter à porta da Câmara”, afirmou.

O autarca explicou que o caso “foi muitofalado na data em que se assinalou um anosobre o acidente, mas não quis entrar no ‘fol-clore’ das comemorações e prestar declara-ções sobre isso”. No entanto, informou quea autarquia oficiou várias vezes a Estradas dePortugal (EP) para a necessidade de repara-ção da estrada e para criar uma barreira deprotecção junto à ribeira. “Passado tantotempo sem uma resposta adequada, nós pró-prios tomámos a iniciativa de montar as guar-das de segurança para evitar acidentes”, ex-plicou.

Luís Duque acrescentou ainda que “a Câ-mara tem estudada uma estrada alternativapara o local, com um perfil diferente daEN117, que quando puder avançará, o quenão desobriga a EP a manter a estrada actu-al”.

Luís Galrão

Os moradores do Bairro do Cerrado Novo,em Belas, continuam a abastecer-se diaria-mente num chafariz a cerca de 500 metrosdo bairro. Garrafas, garrafões e carros de mãosão utensílios imprescindíveis para MariaBorges. “É a única forma que temos de terágua”, lamenta a moradora.

Apesar de se tratar de um bairro de géneseilegal, os moradores reclamam o direito à água

e à rápida conclusão do processo de legaliza-ção. Segundo Adolfo Aguiar, presidente da co-missão de moradores, este é um bairro classi-ficado como Área Urbana de Génese Ilegal(AUGI) que aguarda desde 1999 pela segundafase de legalização que permitirá a colocaçãode alcatrão, água canalizada e esgotos no local.

“Falta-nos apenas um parecer da Divi-são de Urbanismo da Câmara de Sintra para

que os Serviços de Água e Saneamento[SMAS] avancem com as obras. Mas temhavido um entrave qualquer que não deixacom que tenhamos água”, queixa-se. Segun-do explicou ao Cidade VIVA, o bairroaguarda desde Outubro de 2008 por esteparecer que tornará a vida destas pessoasmenos “desumana”.

“Pertencemos à freguesia de Belas e a umconcelho que é património mundial da Hu-manidade, mas este bairro parece o fim domundo”, exclamou o morador, enquantomostrava o local a elementos do Bloco deEsquerda (BE). Após visitar o bairro, o blo-quista André Beja, afirmou que “é importan-te que a câmara dê uma resposta célere à po-pulação”.

O deputado municipal do BE lembra quea autarquia aprovou “há um ano medidas es-peciais para que este tipo de situações emAUGI sejam resolvidas”. “Este caso está em-perrado por alguma questão burocrática, masé desumano que as pessoas tenham que vi-ver nestas situações”, refere. O BE prome-teu questionar a Câmara de Sintra e a Juntade Freguesia de Belas sobre esta matéria e“empenhar-se para que o problema seja ra-pidamente ultrapassado”.

L. G.

notícias do concelho

B R E V E S

Obras na Linha de Sintra“vão cumprir” prazos

A Comissão de Utentes da Linha de Sintra(CULS) reuniu no dia 20 de Novembro com os res-ponsáveis da REFER pelas obras de moderniza-ção da Linha de Sintra, tendo obtido a garantia deque não haveria atrasos e que o prazo estabeleci-do de 42 meses seria respeitado. “Sobre a cons-trução da passagem inferior da Av. dos Missioná-rios, “a REFER afirmou que iria ter um papelfiscalizador pelo facto da circulação da via-férreater de ser concretizada com toda a segurança”,revela a CULS, para quem “a passagem inferiorterá de ser executada o mais rapidamente possí-vel, pois se assim não acontecer poderá colidircom a própria execução da construção da esta-ção de Agualva-Cacém e prejudicar os prazos es-tabelecidos”. Na reunião, a REFER avançou que“as passagens desniveladas, sem barreiras arqui-tectónicas na estação de Agualva-Cacém ficariamprontas já no final de Janeiro” e que iria estar aten-ta às questões de segurança durante as emprei-tadas. A Comissão colocou ainda a questão dosabrigos da estação poderem ser colocados de for-ma a proporcionar maior protecção aos utentesem dias de intempérie. “Foi-nos dito que esta ques-tão iria ser devidamente equacionada”, revelou oporta-voz Rui Ramos.

Termina prazo para candidaturasde associações juvenis

Termina dia 9 de Dezembro o prazo de en-trega das candidaturas ao Programa de Apoioa associações juvenis, associações de estudan-tes e grupo de jovens do concelho de Sintra,referente a 2009. O programa pretende refor-çar a participação e promover uma melhor in-serção dos jovens na vida do Município. Pode-rão ainda candidatar-se todas as associaçõesde jovens, de estudantes e grupos informais. Ascandidaturas deverão ser entregues no Gabine-te de Juventude com antecedência mínima de30 dias úteis antes da realização do projecto epoderão ser realizadas em duas vertentes: Pla-no de Desenvolvimento Anual, mediante apre-sentação do Plano de Actividades de 2009, ouApoio Pontual, para a realização de actividadespontuais. Após a entrega, estas serão avaliadase, se aprovadas, receberão um subsídio munici-pal. Esta medida da autarquia tem em conta opapel fundamental que as associações de jo-vens e de estudantes desempenham na forma-ção de gerações de jovens cidadãos. No conce-lho existem 43 associações juvenis e deestudantes que realizam um trabalho regular,dividindo-se por áreas tão diversas como o am-biente, o desporto, o escutismo, a acção sociale a cultura, entre outras. Para mais informaçõesou esclarecimentos, contactar o Gabinete deJuventude através do número de telefone 219267 080 ou do e-mail [email protected].

Simulacro de Sismo revela“algumas fragilidades”

O comandante operacional nacional da Auto-ridade Nacional de Protecção Civil, Gil Martins,admite que o simulacro de sismo efectuado nofinal de Novembro permitiu detectar algumas “fra-gilidades”, como falhas de comunicação e de ges-tão de informação. “Em três dias apreendemos eforam detectadas algumas insuficiências”, afir-mou. Lisboa, Vila Franca de Xira, Benavente, Sei-xal, Samora Correia, Porto Alto, centro históricode Almada, Sintra e Barreiro foram as localida-des onde decorreu o simulacro, que teve comocenários edifícios em colapso e soterrados, desli-zamento de terras, vias de acesso bloqueadas eincêndios urbanos e florestais. No final do exercí-cio, o sismo fictício provocou 281 mortos, 895feridos e 808 desaparecidos em 16 cenários queenvolveram 2835 operacionais de 68 entidades,854 veículos e 1798 figurantes

Autarca critica “mentiras” daCâmara sobre acidente no Jamor

Bairro Cerrado Novo reclama por água

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PÁG 6 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 6 DE MARÇO DE 2009digital

É inaugurado no dia 8 de Março,dia de São João de Deus, o MuseuS. João de Deus – Psiquiatria e His-tória. A estrutura irá funcionar naCasa de Saúde do Telhal e contarácom cerca de 900 peças que dão aconhecer não apenas a história daOrdem Hospitaleira em Portugal,como retratam também a evoluçãoda Psiquiatria, da Farmacologia e daEnfermagem no nosso país.

Trata-se do primeiro Museu por-tuguês de uma Ordem religiosa his-tórica a ser organizado posterior-mente a 1834 e o também oprimeiro dedicado à história da Psi-quiatria em Portugal. A inaugura-ção será precedida de uma missasolene presidida pelo Cardeal Patri-

arca, com a presença da primeiradama, Maria Cavaco Silva, que irádepois descerrar uma placa come-morativa da inauguração do Museu.

O Irmão José Augusto Louro,explica na apresentação do catálogocomemorativo que “a ideia destemuseu partiu do desejo de preservaro património artístico e museológicoda Província Portuguesa da OrdemHospitaleira de S. João de Deus, es-palhado pelos mais díspares lugares,e ao mesmo tempo dar a conhecer ahistória e a evolução da assistênciamédica-hospitalar, em geral, e da psi-quiatria em Portugal, em particular”.

O Museu está integrado na Casade Saúde do Telhal, Centro Assisten-cial na área da Psiquiatria, Saúde Men-

tal e Reabilitação Psicossocial, situa-do no Concelho de Sintra e fundadopelo P. Bento Menni em 1893. O Prof.Egas Moniz, Prémio Nobel da Me-dicina, foi um dos médicos ilustresque trabalharam neste Centro.

A estrutura ocupa um edifícioconstruído em 1937, originalmentedestinado à formação de Irmãos eque chegou a albergar uma unidadede internamento. Com coordena-ção museográfica e documental deCarmina Correia Guedes e de Es-tela Rodrigues, o Museu tem um es-pólio diversificado, oferecendo aosseus visitantes, por exemplo, os tra-balhos criativos realizados pelospróprios utentes das Casas de Saú-de ao longo do século XX.

notícias do concelho

Novo museu recebe espólio sobre psiquiatria

O Palácio de Monserrate podeagora ser visitado de forma inéditana internet. A Parques de Sintra –Monte da Lua (PSML) colocouonline as imagens obtidas através deum equipamento laser durante asobras de restauro que estão em cur-so neste ex-líbris de Sintra. “Optá-mos por uma tecnologia pouco uti-lizada mas com grande potencial,porque era preciso fazer um levan-tamento muito rigoroso para apoi-ar as nossas intervenções”, explicaAntónio Lamas, presidente do con-selho de administração desta socie-dade de capitais públicos.

A empresa Artescan, “a primei-ra a utilizar este tipo de tecnologiana Península Ibérica”, garante JoãoBoavida, foi a escolhida para a ta-refa. Segundo este geógrafo, “ovarrimento laser tridimensionalpermite obter uma grande quanti-dade de informação em temporeal.” A técnica custou cerca de 49

mil euros, um valor que ambas asentidades consideram razoável,dada a dimensão do projecto.

“Foi necessário fazer o levanta-mento integral do Palácio, incluin-do exterior, interior e envolvênciacom uma cobertura de precisõessubcentimétricas”, refere outrotécnico. O laser utilizado (ver cai-xa) foi colocado em 164 posiçõese necessitou da ajuda de 289 retroreflectores identificados automati-camente e que permitiram juntar asnuvens de pontos. “A estação de-mora 10 a 20 minutos por posiçãoe consegue adquirir em média 1milhão de pontos coordenadas”,explica Adriano Oliveira.

O equipamento obteve aindamais de 11 mil fotografias que per-mitiram dar cor a cada ponto. “Éuma técnica inovadora na medidaem que todas as peças foram pro-duzidas a partir desta informação,nomeadamente as ortofotos (ima-

gens corrigidas para arquitectura)e a modelação a três e a duas di-mensões. O desenho assistido porcomputador (CAD), por exemplo,foi modelado em cima dos pontose da imagem, permitindo um mo-delo fotorrealista e mais rigoroso”.

O restauro do Palácio de Mon-serrate, adquirido pelo Estado em1949, começou apenas em 2001,após mais de meio século de aban-dono. “Esta fase de recuperaçãodas infra-estruturas e do interior,que estava bastante danificado,custou 750 mil euros, um valor su-portado pelo Fundo do EspaçoEconómico Europeu, uma linha deapoio da Islândia, Liechtenstein eNoruega.”, refere António Lamas.

De fora, fica o restauro da mai-oria das salas interiores, dependen-te de mais verbas, excepto a bibli-oteca, cuja recuperação estáconcluída. Enquanto as obras nãoterminam, o Palácio pode continu-

ar a ser visitado não apenas na in-ternet. Aliás, a adaptação do espa-ço para receber visitantes foi umdos factores decisivos para obterapoios. “É uma característica ino-vadora que foi apreciada pelo Fun-do, porque o trabalho em cursotambém é interessante e útil paraos visitantes. Podemos dizer que‘abrimos para obras’, porque é im-

portante que as pessoas percebama morosidade e a importância dorestauro”, reforça António Lamas.

A Parques de Sintra é uma em-presa de capitais públicos, que in-tegra os Institutos de Conservaçãoda Natureza e dos Museus, o Tu-rismo de Portugal e a Câmara deSintra.

Luís Galrão

Imagens laser dão nova vida ao Palácio de Monserrate

O laser utilizado pela Artescan tem um alcance de 200 metros e a capaci-dade de registar até 12 mil pontos por segundo, com uma precisão de 12milímetros e resolução de 5. Apesar disso, é inócuo para o património epara a vista humana. O equipamento, que custa mais de 100 mil euros, lê360º na horizontal e 90º na horizontal e transforma automaticamente osdados em coordenadas cartesianas (x, y e z). O software associado criadepois nuvens tridimensionais de milhões de pontos, que com o comple-mento de uma máquina fotográfica, podem ser coloridas com a cor real. Asaplicações são diversas e incluem áreas como o património, o urbanismo, aavaliação de barragens e de túneis. Em Portugal, a empresa já utilizou atécnica no Mosteiro da Batalha e na zona histórica do Porto. A Parques deSintra vai disponibilizar parte dos 38 desenhos vectoriais, entre plantas,alçados e cortes do Palácio, assim como alguns vídeos com os modelostr idimensionais obtidos. Os resultados podem ser vistos emwww.parquesdesintra.pt ou no espaço da Artescan no Youtube.

Uma nuvUma nuvUma nuvUma nuvUma nuvem de milhões de pontem de milhões de pontem de milhões de pontem de milhões de pontem de milhões de pontososososos

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Cascais recebe a primeira eco-cabana portuguesaO município de Cascais

inaugurou em Fevereiro a pri-meira eco-cabana portugue-sa, uma pequena casa susten-tável com gestão de consumosde água e electricidade ondevai funcionar o primeiro Cen-tro de Informação de Turis-mo de Natureza do ParqueNatural. O projecto foi idea-lizado pela agência municipalCascais Natura e está insta-lado no Parque Marechal Car-mona.

O equipamento inclui ma-teriais recicláveis/reciclados eobjectos amigos do ambiente(como lâmpadas fluorescen-tes compactas), funciona apartir de energias alternati-vas, evita a impermeabilizaçãodo solo por se apoiar apenasem alguns pontos, tem isola-mento térmico e é revestidacom cortiça. Além disso, todoo consumo de água e energiaé controlado por um sistemade eco-créditos que define li-mites de utilização por deter-minados períodos.

De acordo com o vereadordo Ambiente e presidente daagência, Carlos Carreiras, aestrutura pode destinar-se a

alojamento, escritórios ou acasas-de-banho de utilizaçãopública, podendo custar entre60 mil euros (60 metros qua-drados, como a que foi inau-gurada) e 100 mil euros, seintegrar vários módulos.

O actual projecto nãoprevê a construção de eco-cabanas de alojamento turís-tico, mas o executivo aguar-da já a aprovação, peloconselho que gere o ParqueNatural Sintra-Cascais, de

duas construções do género- sanitários e recepção - nocampo escutista Pedra Ama-rela.

“O objectivo é abrir esseespaço à população, levar osjovens do secundário a acam-

par lá duas noites, por exem-plo. Se todos os jovens doconcelho passarem por lá,acreditamos que com isso for-maremos um exército de ci-dadania, com preocupaçõesambientais, quanto mais não

seja para perceberem comopode ser uma eco-casa e que-rerem torná-la algo real”, ex-plicou à Lusa Carlos Carrei-ras.

Enquanto o projecto nãochega ao meio florestal, o“Greenhotspot” agora apre-sentado no jardim da vila deCascais vai disponibilizartodo o tipo de informaçãosobre o Parque Natural, queocupa um terço do territó-rio do concelho, permitindotambém ao público simularcomo se pode recuperar aenergia consumida conven-cionalmente através da luzeléctrica ou dos electrodo-mésticos e conhecer o efei-to distinto dos eco-equipa-mentos.

“O Centro de Informaçãofoi uma forma de mostrar agrande riqueza natural e his-tórica do Parque, que a maio-ria dos munícipes e das pes-soas de fora de Cascais nãoconhece, num ambiente ur-bano, para que sejam atraí-das”, referiu o vereador doAmbiente.

Fonte: Lusa

diáriodo

Conselhos práticos para viver o seu dia a dia em equilíbrio com a natureza.

O Diário do Ambiente é um manual de conselhos práticos sobre as inúmeras contribuições que cada pessoa pode dar para melhorar o ambiente. A publicação resulta de uma parceria entre o Continente e a Quercus e é um convite à participação da população, porque um Ambiente sustentável exige o empenho pessoal de cada um de nós. O manual insere-se no programa Hipernatura Continente, uma iniciativa de responsabilidade social que propõe a requalificação de 20 espaços verdes em 20 cidades portuguesas. O Diário do Ambiente é um convite à mudança de atitudes e comportamentos, ajudando a construir Cidades saudáveis, ecológicas e criativas.

Fonte:

C E R T I F I C A Ç Ã O D O S E D I F Í C I O S

Sabia que- Os edifícios são responsáveis por 30% do total de

energia consumida 3 nível nacional [62% se considerarmos apenas a energia eléctrica]?

Já se encontra em vigor um sistema de Certificação Energética para os Edifícios, que classifica as construções a partir do seu consumo energético anual e da quantidade de emissões poluentes que produzem?

A avaliação dos edifícios abrange vários parâmetros energéticos: comportamento térmico, sistemas de climatizaçâo e qualidade do ar interior?

A gestão de resíduos de construção e demolição [RCD] já se encontra também prevista na legislação portuguesa, no sentido de promover a sua reutilização e reciclagem?

Na União Europeia, 50% dos recursos materiais retirados da natureza e 50% dos resíduos produzidos em cada país estão relacionados com o sector da construção, estimando-se uma produção anual de 100 milhões de toneladas de RCD?

O que posso fazer?- Se vai comprar casa, consulte a ficha técnica da

habitação para estar a par das suas características.

Para saber se a mesma será muito ou pouco exigente do ponto de vista energético, consulte também o Certificado de Eficiência Energética e Qualidade do Ar.

Se vai construir ou fazer obras em casa. certifique-se que a empresa responsável cumpre a lei quanto à gestão adequada dos RCD, desde o local de produção, promovendo a reutilização dos mesmos na própria obra. até ao seu encaminhamento para outros fins, através da reciclagem.

Pondere bem as suas necessidades. Remodelar é quase sempre preferível a construir uma casa de raiz, pois poupam-se muitos recursos naturais.

Workshop sobre Eficiênciae Certificação EnergéticaSintra recebe dia 24 de

Março um Workshop com otema “Eficiência e Certifica-ção Energética”. A iniciativaresulta de uma parceria daAgência Municipal de Ener-gia de Sintra (AMES) com aAERLIS e outras entidades.

A certificação energética deedifícios novos é obrigatóriadesde 2007. No que respeita aedifícios existentes, desde 1 deJaneiro de 2009, a legislaçãoobriga também à certificaçãode qualquer imóvel que venhaa ser alvo de transacção (inde-pendentemente de se tratar dearrendamento ou venda), demodo a que quem venha a ha-bitar esse imóvel tenha um co-nhecimento prévio dos consu-mos energéticos que irá ter.

O prazo de validade do cer-tificado é de 10 anos para os edi-fícios de habitação e entre 2 e10 para os edifícios de serviços,estando dependente da neces-sidade de auditoria e da sua pe-riodicidade e o pedido é da res-ponsabilidade dos promotoresou proprietários do imóvel

O Certificado de Desem-penho Energético tem comoobjectivos para os edifíciosresidenciais, informar os pro-prietários, compradores e ar-rendatários sobre a eficiênciaenergética e os consumos deenergia esperados numa uti-lização normal do edifício,bem como das medidas demelhoria de desempenho,com viabilidade económica,que o proprietário pode im-plementar para reduzir assuas despesas energéticas.

Para os edifícios de servi-ços, o Certificado destina-sea informar sobre o desempe-nho energético do edifício e aassegurar aos utentes que oedifício reúne condições paragarantir uma adequada qua-lidade do ar interior.

O workshop realiza-se nasinstalações da AERLIS e cus-ta 40 euros para o público e32 para associados. Mais in-formações através do telefo-ne 219 242 454 ou da página:http://ames.linkare.pt.

Fonte: AMES

Cas

cais

Nat

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A G E N D A M A R Ç O 2 0 0 9

IV Aniversário da AlagamaresDia 7 de Março, Caves de S. Martinho

“As Aventuras de Puck o

Duende”Até 26 de Abril, Quinta da Regaleira, Sintra

Como comemoração do Dia Mundial da Mulher, assinalado a 8 de Março, a Junta de Freguesia de Rio de Mouro e o Grupo de Estágio do Curso Tecnológico de Desporto da Escola Secundária Leal da Câmara realizam uma aula de Step Aeróbico no Pavilhão Gimnodesportivo da escola, destinada a todas as pessoas do sexo feminino da Freguesia. Esta actividade terá início pelas 10h30. A efeméride celebra os feitos económicos, políticos e sociais alcançados pela mulher. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um dos maiores protestos vistos por Nova Iorque, que se realizou dia 8 de Março de 1857, em que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários. “Pretendemos chamar a atenção para o papel e dignidade das mulheres e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa e da importância do seu papel na sociedade”, revela a autarquia. Mais informações em www.jf-riodemouro.pt.

Rio de Mouro assinala Dia

Internacional da Mulher Dia 8 de Março, Escola Leal da Câmara

Foi em 9 de Março de 2005 que surgiu a Alagamares. 4 anos depois, esta Associação Cultural realizou mais de 65 eventos, mobilizou algumas centenas de participantes e juntou 280 associados. A festa de aniversário terá lugar dia 7, a partir das 20h30, nas Caves de S. Martinho, em Galamares. “Vamos festejar e convosco, a nossa razão de existir. Compareçam e tragam amigos”, convida a Associação. A direcção promete “música ao vivo, com os Aganju, conjunto que associa sonoridades populares e ritmos da Terra. Música para dançar, pois festa é celebração e delírio dos sentidos. E incluído no preço, está um prato quente, dois copos de vinho ou uma bebida de cápsula e pão. Tudo por 8 euros". A Alagamares agradece a confirmação da presença através do email: [email protected].

Consumo de álcool nos jovens

tema de exposiçãoAté 22 de Março, Casa da Cultura de Mira Sintra

A redução do consumo de álcool nos jovens é tema para a exposição de fotografia do Programa Sintra-se Seguro. António Gamito, Inês Valle e Luís Galrão são os artistas desta exposição de fotografia que pretende perpetuar, um trabalho, aparentemente invisível, assente no diálogo sem preconceitos e moralismos, que visa, essencialmente, a redução do risco e a minimização dos danos associados ao consumo de álcool e droga.Esta exposição retrata, de forma exímia, os instantes, os olhares e as cumplicidades entre os Educadores da Conversas de Rua, que integram este projecto e os jovens do Concelho de Sintra, que procuram a diversão, na noite. Horário: terça a sexta, 10h/20h; Sábado e domingo, 14h/20h. Encerra à segunda.

3ª Oficina de Teatro da

AlagamaresMarço e Abril, Caves de S.Martinho,

Galamares

A Alagamares - Associação cultural leva a efeito a sua III Oficina de Teatro, curso de iniciação ao teatro ministrado pelo respeitado encenador da companhia Tapafuros Rui Mário, encenador de peças como "O Alquimista" "Hamlet" ou "Folia!". As oito sessões terão lugar nas Caves de S.Martinho, em Galamares, Sintra (estrada Sintra-Colares) nos dias 10,12,17,19,24,26 e 31 de Março e 2 de Abril das 19h às 22h.O valor global é de 50 euros e será distribuído um diploma no final com a possibilidade de apresentação pública de uma peça ensaiada pelos formandos do dito curso. Idade mínima de inscrição: 12 anos. Inscrições para o [email protected] até 8 de Março com indicação de nome, idade, e-mail ou telefone. Será fornecido um NIB para pagamento da inscrição. Mais informações em www.alagamares.net.

A CulturSintra e o Teatro TapaFuros mantêm em cena a peça “As Aventuras de Puck o Duende”, uma adaptação livre da versão infantil de Hélia Correia de Sonho de Uma Noite de Verão de William Shakespeare. A peça é exibida na Quinta da Regaleira, aos Sábados às 16h e aos Domingos às 11h30, já a partir de 29 de Novembro. O espectáculo é aconselhado para maiores de 4 anos e está disponível de segunda a sexta para escolas e grupos com pré-marcação. O bilhete custará sete euros e pode ser adquirido na Quinta da Regaleira e nos locais habituais: Lojas Fnac, Bliss, Lojas Viagens ABREU, Livraria Bulhosa Oeiras Parque. Reservas: 219 106 650 ou 707 234 234. Mais informações através do e-mail [email protected] ou na internet em www.tapafuros.com e www.cultursintra.pt.

Nestas férias da Páscoa, o Centro Ciência Viva de Sintra propõe aos visitantes mais novos um conjunto de actividades que lhes permitem adquirir conhecimentos científicos de uma forma recreativa. São dois em um: brincar e aprender. Observação ao microscópio de células vegetais, jogo do corpo humano, jogo do paladar e olfacto, caça ao ovo, modelar massa, observação de filmes no planetário, realização e lançamento de foguetões de água são algumas das actividades que o Centro de Ciência Viva de Sintra propõe para estas férias, às crianças dos 5 aos 12 anos. O ATL das férias da Páscoa do Ciência Viva realiza-se de 30 de Março a 9 de Abril, das 9h às 18h30, com um preço de 20€/dia ou 95€/semana, já incluindo almoço e lanche. Inscrições pelo tel: 219 247 730 ou [email protected].

Nesta Páscoa aprende Ciência

de forma divertidaDe 30 de Março a 9 de Abril,

Centro de Ciência Viva de Sintra

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PÁG 14 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 6 DE MARÇO DE 2009digital