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Programa LEADER+ELOZ.Entre LOusã e Zêzere Castanheira de PêraFigueiró dos VinhosLousãMiranda do CorvoPampilhosa da SerraPedrogão GrandeVila Nova de Poiares 126 4. Definição de uma estratégia de desenvolvimento para o território 4.1. Modelo e Estratégia de Desenvolvimento A construção de uma imagem positiva, renovada e atractiva do mundo rural estabelece-se como a grande meta do Programa LEADER+ELOZ.Entre LOusã e Zêzere, a qual -se alcançada- poderá constituir-se como aspecto distintivo desta região relativamente a outras, factor, por excelência, de afirmação e fortalecimento da auto-estima das comunidades locais. É neste sentido que a acção preconizada no PDL- Plano de Desenvolvimento Local concebe diferentes abordagens territoriais as quais conduzem a objectivos muito precisos e que perspectivam contrariar as tendências negativas identificadas no território que o estrangulam social, ambiental, económica e globalmente. Visando favorecer a Zona de Intervenção pretende-se estrategicamente promover a sua originalidade, reinventar a imagem e unidade serrana, qualificar as comunidades, valorizar o meio-ambiente, dinamizar a economia local e capacitar os agentes para a conquista de um espaço no território exterior, em geral, assegurando-lhe uma viabilidade no contexto da globalização. Estes aspectos conjugados permitirão promover e desenvolver novas formas de viver e sentir o mundo rural, enfim, uma nova representação das „novas ruralidades’, a qual associa no seu seio ideias e conceitos tais como: qualidade, durabilidade de recursos, acesso a bens, elos activos entre pessoas, entidades, sectores de actividade, ideias e projectos, novas competências pessoais e profissionais e, essencialmente mudança de mentalidade, atitudes e posturas das comunidades visando reverter a conjuntura actual. Porém, num território onde os espaços naturais e protegidos desempenham um papel essencial, não se pode construir a competitividade económica sem um controlo total do ambiente, que constitui a base para se poder valorizar a vantagem de que o território beneficia. Logo que estejam criadas as condições para a preservação e plena valorização dos recursos naturais, do espaço e do património físico e que estes sejam valores plenamente partilhados pelos vários agentes, entra-se então numa lógica de competitividade económica.

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Programa LEADER+ELOZ.Entre LOusã e Zêzere

Castanheira de PêraFigueiró dos VinhosLousãMiranda do CorvoPampilhosa da SerraPedrogão GrandeVila Nova de Poiares

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4. Definição de uma estratégia de desenvolvimento para o território

4.1. Modelo e Estratégia de Desenvolvimento

A construção de uma imagem positiva, renovada e atractiva do mundo rural estabelece-se como a grande meta do Programa LEADER+ELOZ.Entre LOusã e Zêzere, a qual -se alcançada- poderá constituir-se como aspecto distintivo desta região relativamente a outras, factor, por excelência, de afirmação e fortalecimento da auto-estima das comunidades locais. É neste sentido que a acção preconizada no PDL- Plano de Desenvolvimento Local concebe diferentes abordagens territoriais as quais conduzem a objectivos muito precisos e que perspectivam contrariar as tendências negativas identificadas no território que o estrangulam social, ambiental, económica e globalmente. Visando favorecer a Zona de Intervenção pretende-se estrategicamente promover a sua originalidade, reinventar a imagem e unidade serrana, qualificar as comunidades, valorizar o meio-ambiente, dinamizar a economia local e capacitar os agentes para a conquista de um espaço no território exterior, em geral, assegurando-lhe uma viabilidade no contexto da globalização. Estes aspectos conjugados permitirão promover e desenvolver novas formas de viver e sentir o mundo rural, enfim, uma nova representação das „novas ruralidades’, a qual associa no seu seio ideias e conceitos tais como:

qualidade,

durabilidade de recursos,

acesso a bens,

elos activos entre pessoas, entidades, sectores de actividade, ideias e projectos,

novas competências pessoais e profissionais e, essencialmente

mudança de mentalidade, atitudes e posturas das comunidades visando reverter a conjuntura actual.

Porém, num território onde os espaços naturais e protegidos desempenham um papel essencial, não se pode construir a competitividade económica sem um controlo total do ambiente, que constitui a base para se poder valorizar a vantagem de que o território beneficia. Logo que estejam criadas as condições para a preservação e plena valorização dos recursos naturais, do espaço e do património físico e que estes sejam valores plenamente partilhados pelos vários agentes, entra-se então numa lógica de competitividade económica.

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De seguida apresentamos para uma melhor compreensão da estrutura do Programa LEADER+ELOZ. Entre LOusã e Zêzere – Plano de Desenvolvimento de Novas Ruralidades:

a definição esquemática do Modelo e Estratégia de Desenvolvimento preconizados

a apresentação através de uma matriz relacional dos objectivos para o território:

gerais, específicos e operacionais

a coerência e compatibilidade do PDL com o Programa Nacional LEADER+.

a articulação, integração e complementaridade com outros instrumentos existentes

para o desenvolvimento

o impacto esperado após a Intervenção, com referência a indicadores quantitativos.

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Designação

(Dimensão Local do PDL

Desafio para a região)

A(s) originalidade(s) do território como factor de afirmação e fortalecimento da auto-estima das comunidades locais visando a sua fixação e valorização.

Promoção da originalidade do território valorizando, qualificando e reinventando a imagem e unidade serrana.

LEADER+ELOZ. Entre LOusã e Zêzere Plano de Desenvolvimento Estratégico de Novas Ruralidades

Abordagens ao território Competitividade Social

Competitividade Ambiental

Competitividade Económica

Promover Agitação Sócio-Cultural

Promover Acções de Compreensão e Valoriza-

ção do Meio-Ambiente

Afirmar e Qualificar as Economias Locais

Objectivos Gerais

Para uma sociedade renovada...

Para um ambiente preservado...

Para uma economia sustentável...

Promoção de novas ruralidades

CCOONNSSTTRRUUÇÇÃÃOO DDEE UUMMAA IIMMAAGGEEMM PPOOSSIITTIIVVAA,, RREENNOOVVAADDAA EE AATTRRAACCTTIIVVAA DDOO MMUUNNDDOO RRUURRAALL

-COMPETITIVIDADE TERRITORIAL-

ESTRATÉGIA GERAL DO PDL

MMEELLHHOORRIIAA DDAA QQUUAALLIIDDAADDEE DDEE VVIIDDAA NNAASS ZZOONNAASS RRUURRAAIISS TEMA FEDERADOR

Objectivo específico LEADER+

Competitividade Global

Adaptar mentalidades e processos locais às

transformações globais

Para uma postura de abertura...

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4.2. Objectivos para o território: Gerais, Específicos e Operacionais

OBJECTIVOS GERAIS -Objectivos Específicos

-Objectivos Operacionais

COMPETITIVIDADE

SOCIAL

PROMOVER AGITAÇÃO SÓCIO-CULTURAL 1.1 Promover a auto-afirmação das comu-nidades locais e a identidade do território e criar vontade social para permanecer.

A- . Produzir uma imagem territorial forte e congregadora de vontades

1.2 Promover novos métodos para favore-cimento do diálogo inter-institucional,

B- Possibilitar a articulação de acções existentes e a concepção de novos projectos em cooperação, visando a sua transferibilidade e mais-valia. C- Dinamizar associações/colectivida-des locais.

1.3 Delinear novas fórmulas para implementação de posturas e atitudes.

D- Aumentar, através de exercícios concretos, a capacidade de em-preendimento, inovação e exercício de cidadania das comunidades. E- Promover a integração das normas e acordos internacionais nas práticas locais

1.4 Criar metodologias de aproximação de realidades sociais

F- Possibilitar o acesso a bens sociais, culturais e de lazer essenciais ao bem-estar e qualidade de vida das populações

1.5 Animar o território, criando neste sinergias sócio-culturais

G- Criar competências nas áreas sociais, culturais e recreativas. H- Promover animação das comuni-dades e do território.

COMPETITIVIDADE

AMBIENTAL

PROMOVER ACÇÕES DE COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE

2.1 Revitalizar a imagem e consolidar a identidade territorial: Entre Lousã e Zêzere.

A- Potenciar o produto turístico Entre Lousã e Zêzere: “O Verde/ Azul”, “A Serra e o Rio”, através da rentabiliza-ção sustentável dos recursos paisagís-ticos e hídricos. B- Divulgar externamente o território e as suas qualidades físico-ambientais.

2.2 Reordenar e refuncionalizar o espaço rural (conceito de “Novas Ruralidades”).

C- Inventariar as intervenções huma-nas sobre o meio-ambiente e conse-quentes impactos positivos e negati-vos. D- Identificar as agressões efectuadas sobre o meio-ambiente e criar solu-ções para prevenção ou reparação ambiental. E- Reutilizar/preservar o património histórico construído. F- Reavivar os bens culturais imateriais.

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OBJECTIVOS GERAIS -Objectivos Específicos

-Objectivos Operacionais

COMPETITIVIDADE

AMBIENTAL

2.2 Reordenar e refuncionalizar o espaço rural (conceito de “Novas Ruralidades”). [Continuação]

G- Criar métodos de travagem à cons-trução desenfreada e incaracterística nas vilas-sede de concelho e/ou valorizar os núcleos conferindo-lhes qualidade a todos os níveis.

2.3 Proteger e valorizar o património natural e ambiental.

H- Definir acções integradas de preservação e conservação da Serra da Lousã enquanto património natural protegido [Rede Natura 2000]

2.4 Diversificar produções e abordagens que visem a melhoria da qualidade ambiental

I- Desenvolver produções biológicas (integrando redes de comercialização) J- Desenvolver energias alternativas (ex: energia eólica e biomassa).

COMPETITIVIDADE

ECONÓMICA

AFIRMAR E QUALIFICAR A ECONOMIA LOCAL

3.1 Reforçar a competitividade empresarial promovendo a capacidade dos agentes económicos para produzir e reter o máximo de valor acrescentado na Zona de Intervenção

A- Facilitar a criação de novas empre-sas, sobretudo as que visarem aborda-gens e/ou produtos inovadores, com base nos recursos existentes na região já reconhecidos ou os inexplorados. B- Fomentar a modernização das em-presas às transformações tecnológicas e de mercado. C- Atingir segmentos de mercado mais compensadores. D- Apoiar entidades de Formação Pro-fissional, para promoção da valoriza-ção dos Recursos Humanos locais. E- Promover e apoiar "Empresas So-lidárias" porquanto este conceito se traduza em solidariedade social, laboral e ambiental. F- Implementar sistemas e serviços de apoio e utilização comum aos agentes económicos. G- Apoiar iniciativas agrárias que di-gnifiquem, valorizem e diversifiquem as actividades ligadas à terra. H- Reforçar as iniciativas preconiza-das por associações empresariais e/ou sectoriais, que visem áreas mais vas-tas ou um maior número de bene-ficiários. I- Aumentar efectivamente o número de postos de trabalho na região. J- Fomentar a igualdade de oportuni-dades entre homens e mulheres ao mercado de trabalho. K- Fomentar a criação de condições laborais que permitam a conciliação entre o trabalho e a família.

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OBJECTIVOS GERAIS

-Objectivos Específicos

-Objectivos Operacionais

COMPETITIVIDADE

GLOBAL

ADAPTAR MENTALIDADES E PROCESSOS LOCAIS ÀS TRANSFORMAÇÕES

GLOBAIS

4.1 Assegurar a presença do território nos espaços abertos pela globalização

A- Apoiar o desenvolvimento de pro-jectos que introduzam as TIC- Tecno-logias de Informação e Comunicação

B- Valorizar os recursos esquecidos para afirmar a especificidade da Zona de Intervenção. C- Organizar eficazmente a promoção dos produtos. D- Definir rótulos colectivos que tra-gam novas mensagens e imagens (marketing territorial). E- Melhorar a rastreabilidade dos produtos, actuando sobre a qualidade

4.2 Reforçar a atitude colectiva de troca e de formas de solidariedade e de transferência.

A- Salientar as potencialidades e os problemas comuns. B- Construir relações de solidariedade, nomeadamente com os territórios que atravessam maiores dificuldades. C- Encontrar respostas técnicas adequadas às necessidades. D- Formar-se mutuamente (construir solidariedades para a aprendizagem).

4.3 Dar a conhecer a capacidade de inovação da acção local junto da administração e outros organismos

A- Instituir um diálogo entre agentes socio-económicos e entre níveis insti-tucionais para suscitar o aparecimento de novas políticas e de uma nova concepção de função pública com base na abordagem territorial

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4.3 . Coerência e compatibilidade do PDL com o Programa Nacional

As orientações que consubstanciaram a posição da Comissão Europeia na definição da

Iniciativa Comunitária LEADER+ regeram, direccionaram e posicionaram a Entidade Local

na definição do seu próprio Modelo e Estratégia de Desenvolvimento.

Por tal e no cômputo global, o Programa LEADER+ELOZ.Entre LOusã e Zêzere, integra-

se no seio do Vector 1 enunciado pela Comissão Europeia para a prossecução de um dos

seus objectivos estratégicos e orientadores: a concepção de estratégias territoriais de

desenvolvimento rural, integradas e de carácter piloto.

Neste sentido o Programa LEADER+ELOZ.Entre LOusã e Zêzere – Plano de

Desenvolvimento de Novas Ruralidades foi idealizado tendo sempre por suporte

conceptual o Plano Nacional de Enquadramento do PIC LEADER+, visando uma total

coerência e compatibilidade ideológicas e processuais.

A articulação dos objectivos gerais estabelecidos pelo Organismo Intermediário, tendo em

linha de conta a especificidade das zonas rurais portuguesas, foi cuidadosamente

ponderado e particularizado face à nossa própria zona de intervenção.

Para a concepção de um PDL coeso e coerente foram articuladas e relacionadas todas as

abordagens possíveis ao território perspectivando-se as inúmeras metas a ultrapassar

para a construção de uma imagem renovada da nossa zona.

Na realidade, o que se verificou foi que os objectivos gerais, específicos e operacionais

perspectivados no Programa LEADER+ELOZ.Entre LOusã e Zêzere iam ao encontro do

tema federador –objectivo específico- identificado no Programa Nacional „Melhoria da

qualidade de vida nas zonas rurais‟ o qual visa „promover a valorização e a qualificação

dos espaços rurais, transformando-os em espaços de oportunidades‟ e „reconhecer e

afirmar a originalidade e a inovação da abordagem LEADER+‟.

Apesar de se considerarem estes os objectivos fulcrais de toda a abordagem e

balizadores da nossa intervenção, na generalidade esta é sem dúvida mais abrangente,

reforçando outras finalidades num processo indivisível e que se traduz, afinal na

construção de uma imagem positiva, renovada, e atractiva das terras de Entre LOusã e

Zêzere.

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AARRTTIICCUULLAAÇÇÃÃOO DDAA EESSTTRRAATTÉÉGGIIAA DDEE DDEESSEENNVVOOLLVVIIMMEENNTTOO PPRROOPPOOSSTTAA CCOOMM OO VVEECCTTOORR 22

DDOO PPRROOGGRRAAMMAA –– AAPPOOIIOO ÀÀ CCOOOOPPEERRAAÇÇÃÃOO EENNTTRREE TTEERRRRIITTÓÓRRIIOOSS RRUURRAAIISS

A estratégia de desenvolvimento proposta pretende:

- uma sociedade renovada... - um ambiente preservado... - uma economia sustentável... - uma postura de abertura face ao exterior...

Por tal, as possibilidades oferecidas pelo objectivo definido a nível superior para o sector 2, consolidam essa mesma estratégia.

Perspectiva-se, assim, no âmbito da cooperação interterritorial a dinamização de projectos em parceria com os restantes GAL- Grupo de Acção Local da Beira Litoral, tradição de trabalho herdada desde a organização da I Grande Mostra do Mundo Rural. O principal resultado obtido desta parceria foi exactamente a experiência adquirida no trabalho desenvolvido em conjunto por estas Entidades Locais. Perseguindo o objectivo da valorização dos territórios rurais e da consolidação da sua competitividade económica prevêem-se projectos de:

Promoção local, regional, nacional e internacional do conjunto dos territórios Leader+ da Beira Litoral.

Elaboração e desenvolvimento de estudos na área de comercialização e promoção dos produtos endógenos e dos territórios.

Dinamização de grupos de trabalho, de acções de formação qualificantes e de espaços de reflexão, discussão e divulgação de temas diversos, a partir da organização de colóquios, seminários e outros eventos similares.

Outras iniciativas a planificar no futuro. No âmbito da cooperação transnacional, a Dueceira Leader+ ELOZ não abandonará os seus parceiros nacionais da Beira Litoral em qualquer ideia de projecto que possa ocorrer dentro do universo transnacional. No entanto, individualmente, pretende encontrar um desenvolvimento futuro para o projecto apoiado no quadro da Iniciativa Comunitária Leader II e designado por “Artesanato em Rede”. Em segundo plano, pretende desencadear alguma iniciativa com a Universidade de Curitiba (Brasil) no seio das acções em benefício do grande objectivo da valorização e preservação do ambiente, dado tratar-se de uma instituição que já estabeleceu protocolos de colaboração com um elemento/parceiro do GAL nesse sentido. Pretende ainda cultivar as relações de cooperação/solidariedade com algum PALOP que retire benefícios e enriqueça por seu lado as práticas de desenvolvimento local da nossa zona de intervenção, com as suas metodologias de trabalho. Porém, no momento da formalização do dossier de candidatura a este vector, deverão surgir ideias e oportunidades de desenvolvimento de outros projectos que justifiquem e consolidem a estratégia preconizada para o território.

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AARRTTIICCUULLAAÇÇÃÃOO DDAA EESSTTRRAATTÉÉGGIIAA DDEE DDEESSEENNVVOOLLVVIIMMEENNTTOO PPRROOPPOOSSTTAA CCOOMM

OO VVEECCTTOORR 33 DDOO PPRROOGGRRAAMMAA –– CCOOLLOOCCAAÇÇÃÃOO EEMM RREEDDEE

Relativamente a esta articulação, ela é assumida pelo GAL-Grupo de Acção Local como um dever de participação em todas as actividades a desenvolver pela Célula de Animação Nacional. Perspectiva-se também e em consonância com o descrito na articulação da estratégia de desenvolvimento proposta para o vector 2 do Programa, a apresentação -no âmbito de um futuro concurso a lançar pela Célula de Animação Nacional- de uma candidatura à constituição de uma “Unidade Territorial de Animação”, constituída pelos GAL da Beira Litoral, que abrangerá um projecto de animação a definir.

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4.4 Articulação, integração e complementaridade com outros instrumentos

existentes para o desenvolvimento

OBJECTIVOS GERAIS DO PROGRAMA LEADER+ ELOZ:

Promover Agitação Sócio-Cultural

Promover Acções de Compreensão e Valorização do Meio-Ambiente Promover Afirmar e Qualificar a Economia Local Adaptar Mentalidades e Processos Locais às Transformações Globais

Identificação, Designação e Caracterização

OBJECTIVOS GERAIS DO PROGRAMA LEADER+ ELOZ

IINNTTEERRVVEENNÇÇÕÕEESS CCOOMMUUNNIITTÁÁRRIIAASS

Programa Cultura 2000 Promoção do diálogo cultural e o conhecimento mútuo da

cultura e a história das populações europeias ;

Valorização do património comum de importância europeia e a divulgação do know-how ;

Reconhecimento da cultura enquanto factor económico e factor de integração social e de cidadania ;

Intercâmbio entre as culturas europeias e não europeias, valorizando a diversidade cultural e o desenvolvimento de novas formas de expressão cultural ;

INTERREG III

Reforço da coesão económica e social no seio da UE pela promoção da cooperação transfronteiriça, transnacional e inter-regional.

EQUAL Combate a todas as formas de discriminação e

desigualdades relacionadas com o mercado de trabalho.

Programa DAPHNE Apoio a medidas preventivas destinadas a combater a

violência exercida contra as crianças, as mulheres e os adolescentes.

Leonardo da Vinci Melhoria das aptidões e competências através de formação

profissional inicial e formação profissional contínua (ao longo da vida) ;

Promoção e reforço do contributo da formação profissional para o processo de inovação, visando a competitividade e espírito empresarial.

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Identificação, Designação e Caracterização

OBJECTIVOS GERAIS DO PROGRAMA LEADER+ ELOZ

IINNTTEERRVVEENNÇÇÕÕEESS CCOOMMUUNNIITTÁÁRRIIAASS [[CCoonnttiinnuuaaççããoo]]

Línguas 2001 (Ano Europeu) Sensibilização da população para o valor cultural da

diversidade linguística no seio da EU ;

Incentivo ao multilinguismo ;

Promoção da aprendizagem das línguas ;

Juventude Programa Comunitário complementar ao Leonardo, que visa

a promoção da mobilidade, iniciativa, aprendizagem inter-cultural e solidariedade entre os jovens europeus e para além da própria Europa.

LIFE

AMBIENTE- Contribuição para o desenvolvimento de técni-cas e métodos inovadores e integrados, perspectivando o futuro desenvolvimento de uma política ambiental Comu-nitária.

LIFE NATUREZA- Contribuição para a manutenção ou reabilitação

de habitats naturais e população de espécies selvagens de fauna e flora

Programa Comunitário de Combate à Discriminação Promoção de medidas de combate à discriminação, directa

ou indirecta – baseadas na origem étnica ou racial, religião ou credo, incapacidade, idade, orientação sexual.

YOUTH

Concretização de grandes projectos de cooperação, forma-ção e informação que envolvam jovens desfavorecidos, tra-balhadores jovens, formadores trabalhando em educação não-formal, e que integrem pelo menos 4 parceiros.

Acção para a Geminação de Cidades e Vilas Programa de geminação de cidades e vilas europeias

visando a aproximação dos povos, reforço da sua consciência europeia e intercâmbio de culturas.

SAVE Programa que visa o apoio a acções de nível local e regional

em matéria de energias renováveis e sua utilização.

ALTENER Programa que visa a utilização de fontes de energia

renováveis.

Medidas Inovadoras FSE Acções transnacionais destinadas ao pessoal das empresas

de, pelo menos 2 países, dinamizando novos métodos e utensílios, trocas de experiência e boas práticas.

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Identificação, Designação e Caracterização

OBJECTIVOS GERAIS DO PROGRAMA LEADER+ ELOZ

IINNTTEERRVVEENNÇÇÕÕEESS CCOOMMUUNNIITTÁÁRRIIAASS [[CCoonnttiinnuuaaççããoo]]

Análise dos Fenómenos Sociais e da sua Evolução na Sociedade do Conhecimento da Europa

Análises e actividades transnacionais sobre o conhecimento e as experiências desenvolvidas no domínio da saúde, da dinâmica populacional, da situação social nos países candidatos, desenvolvimento durável.

IINNTTEERRVVEENNÇÇÕÕEESS OOPPEERRAACCIIOONNAAIISS NNAACCIIOONNAAIISS

Programa Operacional da Cultura Reforço da cultura como factor de desenvolvimento ;

Promoção de um maior equilíbrio espacial no acesso à cultura.

POA – Programa Operacional do Ambiente Criação no plano ambiental de condições que permitam à

sociedade portuguesa enveredar, gradualmente, por um desenvolvimento sustentável, reequilibrando o crescimento económico com um elevado grau de protecção e valorização dos recursos naturais.

POEFDS– Programa Operacional de Emprego, Forma-ção e Desenvolvimento Social

Actuação preventiva dos fenómenos associados ao desemprego, através de um forte investimento na promoção da empregabilidade na óptica de formação ao longo da vida ;

Actuação precoce de resposta aos problemas do desempre-go por forma a minimizar o risco de desemprego de longa duração, reforço das políticas activas e inserção de jovens no mercado de trabalho.

AGRO– Programa Operacional de Agricultura e Desen-volvimento Rural

Reforço da competitividade económica das actividades e fileiras produtivas agro-florestais, bem como da organização e iniciativa de associações dos agricultores ;

Incentivo à multifuncionalidade das explorações agrícolas ; Promoção da qualidade e da inovação da produção agro-

florestal e agro-rural ;

Valorização do potencial específico dos territórios ;

Melhoria das condições de vida do trabalho e do rendimento.

PRODESCOOP– Programa de Desenvolvimento Coo-perativo

Apoiar a criação de novas cooperativas, incentivar a expansão da sua actuação, modernização e reforço da sua competição sócio-económica.

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Identificação, Designação e Caracterização OBJECTIVOS GERAIS DO PROGRAMA LEADER+ ELOZ

IINNTTEERRVVEENNÇÇÕÕEESS OOPPEERRAACCIIOONNAAIISS NNAACCIIOONNAAIISS

POSI– Programa Operacional Sociedade da Informação Programa que visa o estímulo, a acessibilidade e a partici-

pação dos cidadãos e empresas às TIC– Tecnologias de In-formação e Comunicação, assegurando a sua dinamização, desenvolvimento e experimentação em todas as áreas de desenvolvimento.

ANEFA – Educação e Formação de adultos Oferta integrada de educação e formação destinada a

públicos adultos, de modo a contribuir para a diminuição do défice de quantificação escolar e profissional.

POE– Programa Operacional Economia

Favorecer um acréscimo de produtividade e de competitividade das empresas portuguesas no mercado global, contemplando os sectores industrial, energético, da construção, turístico, comercial e dos serviços. Este Programa subdivide-se em diferentes Sistemas de Incentivos de seguida enumerados.

SIPIE– Sistema de Incentivos a Pequenas Iniciativas Empresariais

Promoção de ganhos sistémicos de competitividade nas pequenas e microempresas, designadamente através do reforço da sua capacidade técnica e tecnológica e da modernização das estruturas ;

Promoção do investimento em áreas da empresa que potenciem os factores de competitividade ;

Programa que pode dinamizar a actividade turística, a comercialização de produtos, a criação de serviços fundamentais, a actividade artesanal e industrial.

SIME– Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial

Promoção da modernização empresarial, através do fomento de estratégias empresariais modernas e competitivas, estimulando a intervenção em factores estratégicos da competitividade das empresas, designa-damente nas áreas da internacionalização, inovação, qualidade e ambiente, energia e qualificação de recursos humanos.

SIVETUR– Sistema de Incentivos a Produtos Turísticos de Vocação Estratégica

Incentivar a implementação e a criação de produtos turísticos de vocação estratégica ;

Programa específico de apoio à actividade turística.

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Identificação, Designação e Caracterização OBJECTIVOS GERAIS DO PROGRAMA LEADER+ ELOZ

IINNTTEERRVVEENNÇÇÕÕEESS OOPPEERRAACCIIOONNAAIISS NNAACCIIOONNAAIISS

SIUPI– Sistema de Incentivos à Utilização da Propriedade Industrial

Estímulo à actividade inventiva, à criatividade e à inovação, por parte das empresas/empreendedores/inventores /designers/instituições de investigação, utilizando o sistema da propriedade industrial como elemento fundamental para o reforço e sustentação da competitividade nacional ;

Aspectos relacionados com design artesanal poderão, eventualmente, encontrar enquadramento neste Programa.

Sistema de Apoio ao Associativismo Melhoria da envolvente empresarial que compreende a

dinamização da envolvente empresarial e, nomeadamente, da envolvente associativa, com vista a apoiar de forma indirecta a competitividade das empresas;

Não sendo utilizável directamente pelas ADL, deve ser tido em conta em termos de parcerias estabelecidas.

URBCOM– Sistema de Incentivos a Projectos de Urbanismo Comercial

Modernização das actividades empresariais do comércio e de alguns serviços, a qualificação do espaço público envolvente e a promoção do respectivo projecto global, integrados em áreas limitadas dos centros urbanos;

RURIS – Plano de Desenvolvimento Rural 2000-2006 Reforço da competitividade económica das actividades e

fileiras produtivas e agro-florestais;

Incentivo à multifuncionalidade das explorações agrícolas; Promoção da qualidade e da inovação da produção agro-

florestal e agro-rural;

Valorização do potencial específico dos territórios ; Melhoria das condições de vida, do trabalho e do

rendimento;

Reforço da organização e iniciativa de associação dos agricultores.

Programa de Apoio ao Sector do Livro Efectivo desenvolvimento e crescimento do sector do livro ;

Tendo a afirmação cultural, a divulgação da identidade dos territórios e a criação literária um papel fundamental no desenvolvimento local, esta medida poderá ser um instrumento de apoio à produção e comercialização de obras em livro.

Programa LEADER+ELOZ.Entre LOusã e Zêzere

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Identificação, Designação e Caracterização OBJECTIVOS GERAIS DO PROGRAMA LEADER+ ELOZ

IINNTTEERRVVEENNÇÇÕÕEESS OOPPEERRAACCIIOONNAAIISS NNAACCIIOONNAAIISS

PAIPS – Programa de Apoio à Iniciativa Privada

Criação de equipamentos e serviços para o desenvolvimento de novas soluções (ex : alojamento temporário) ;

Criação de condições para o alojamento em Lar em situação de dependência ;

Ampliação, melhoria e modernização dos estabelecimentos e qualificação dos serviços prestados ;

Promoção de formação dos recursos humanos que desenvolvem a sua actividade em lares de idosos ;

Apoio à criação de postos de trabalho em lares de idosos.

PAAJ– Programa de Apoio às Associações Juvenis Apoio a Associações Juvenis e outras entidades inscritas no

Registo Nacional de Associações Juvenis (excepto as que são alvo de um regime específico) ;

Apoio para as seguintes áreas : infra-estruturas, equipamento, recursos humanos, actividades, relações internacionais, funcionamento, publicações, formação, documentação, informação, assessoria jurídica.

PRODEP III– Programa Operacional Educação Apoio e sustentação do desenvolvimento económico e social

do país, como forma de elevar as habilitações literárias e qualificações profissionais da população portuguesa, construindo para tal uma Sociedade do Conhecimento.

POCTI– Programa Operacional Ciência Tecnologia e Inovação

Programa que visa vencer o atraso científico; Promover a expansão da inovação e da cultura científica e tecnológica;

Criação e aperfeiçoamento de mecanismos e metodologias de observação, planeamento, acompanhamento e avaliação.

Saúde XXI – Programa Operacional Saúde Programa que visa a obtenção de ganhos em saúde, bem

como o acesso aos cidadãos a cuidados de saúde de qualidade.

IINNTTEERRVVEENNÇÇÕÕEESS OOPPEERRAACCIIOONNAAIISS RREEGGIIOONNAAIISS

Programa Operacional Regional do Centro Qualificação dos recursos humanos, estruturação do

território e qualificação do meio, reforço da competitividade da economia regional, exploração das novas oportunidades e valorização dos recursos do território da região.

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141

Identificação, Designação e Caracterização OBJECTIVOS GERAIS DO PROGRAMA LEADER+ ELOZ

IINNTTEERRVVEENNÇÇÕÕEESS OOPPEERRAACCIIOONNAAIISS RREEGGIIOONNAAIISS

AGRIS – Medida Agricultura e Desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais

Reforço da Competitividade económica das actividades e fileiras produtivas e agro-florestais ;

Incentivo à multifuncionalidade das explorações agrícolas ; Promoção da qualidade e da inovação da produção agro-

florestal e agro-rural ; Valorização do potencial específico dos territórios ; Melhoria das condições de vida, do trabalho e do

rendimento ;

Reforço da organização e iniciativa de associação dos agricultores.

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142

4.5 Impacto Esperado

Em geral:

UUMMAA AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO EEXX--PPOOSSTT MMAAIISS PPOOSSIITTIIVVAA DDOO QQUUEE AA EEFFEECCTTUUAADDAA EEXX--AANNTTEE

CONHECIMENTO MAIS SISTEMATIZADO DA REALIDADE LOCAL E MELHOR DIFUNDIDO, PELOS

VÁRIOS AGENTES INTERVENTORES NO TERRITÓRIO.

MAIOR PREOCUPAÇÃO COM A PRESERVAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS LOCAIS QUE IDENTIFICAM

O TERRITÓRIO E O DISTINGUEM DOS DEMAIS

MAIOR PREOCUPAÇÃO COM A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL.

RECONHECIMENTO INTERNO E EXTERNO DE UMA IMAGEM DE MARCA QUE SE ASSUMA COMO UM

REAL EX-LIBRIS TERRITORIAL, BASE IDEOLÓGICA DE UMA IDENTIDADE E SUPORTE DE

ESTRATÉGIAS DE DINAMIZAÇÃO TERRITORIAL.

INVERSÃO DA TENDÊNCIA PARA A DESCARACTERIZAÇÃO DESENFREADA DAS VILAS SEDE DE

CONCELHO.

CRIAÇÃO DE SINERGIAS LOCAIS QUE PROVOQUEM DINÂMICAS ECONÓMICAS AO NÍVEL DO

INVESTIMENTO E QUE SEJAM FONTES GERADORAS DE EMPREGO.

MAIOR COMPETITIVIDADE DO TECIDO EMPRESARIAL A NÍVEL GLOBAL.

UTILIZAÇÃO GENERALIZADA DAS TIC PELA POPULAÇÃO.

EM TERMOS DEMOGRÁFICOS, A VERIFICAÇÃO DE UMA TENDÊNCIA PARA A ESTABILIZAÇÃO OU

AUMENTO DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO TERRITÓRIO, ATRAVÉS DO AUMENTO DA ATRACÇÃO

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143

DO TERRITÓRIO FACE A OUTRAS ZONAS, TENDO COMO SUPORTE AS SUAS CONDIÇÕES SOCIAL,

AMBIENTAL E ECONÓMICA.

A CRIAÇÃO DE REDES DE DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE APROXIMAÇÃO ENTRE

REALIDADES OU INTERESSES IDÊNTICOS QUE POTENCIEM AS EXPERIÊNCIAS LEVADAS A EFEITO

E PROMOVAM A COOPERAÇÃO E O INTERCÂMBIO LOCAL, REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL

E AS PARCERIAS ACTIVAS.

ESTRUTURAS ASSOCIATIVAS MAIS DINÂMICAS EXPRESSIVAS DA VONTADE DA SOCIEDADE CIVIL.

Indicadores do Impacto Esperado:

Número de estudos realizados sobre a realidade do território;

Meios de divulgação dos seus resultados;

Destinatários da divulgação efectuada – quem? e quantos?;

Número de infra-estruturas turísticas preservadas / recuperadas / refuncionalizadas;

Número de núcleos museológicos criados;

Número de acções apoiadas ao nível do artesanato;

Número e tipo de produtos endógenos apoiados;

Número de iniciativas realizadas ao nível de defesa do património natural e cultural;

Número de representações em eventos exteriores à Zona de Intervenção;

Número de produtos promocionais produzidos para a divulgação da Zona de

Intervenção [suportes digitais, material gráfico, internet, etc.];

Número de iniciativas/eventos promocionais realizados;

Número de iniciativas de animação turística realizadas;

Afluência a essas iniciativas/eventos;

Número de iniciativas agrárias apoiadas;

Número de projectos promovidos por PME;

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144

Número de projectos promovidos por cooperativas;

Número e tipo de iniciativas apoiadas cujos promotores, dinamizadores e/ou

beneficiários são mulheres;

Valor médio indicativo do investimento total por projecto Leader+;

Número de postos de trabalho criados ou mantidos, por sexo, pela intervenção

Leader+;

Taxa de criação de empresas, por sector de actividade e natureza do investidor;

Taxa de mortalidade de empresas;

Volume de negócios médio do tecido empresarial;

Taxa de desemprego;

Taxa de emprego por tipo de desempregados (desempregados de longa duração,

mulheres, jovens, indivíduos portadores de deficiência);

População activa por sector de actividade;

Afluência de utilizadores aos espaços internet criados;

Número de iniciativas de criação de espaços internet;

População residente por nível etário;

Densidade populacional;

Taxa de crescimento da população;

Índice de envelhecimento da população;

Número e tipo de iniciativas de cooperação nacional e transnacional;

Abrangência dos beneficiários dessas iniciativas;

Número de iniciativas observadas a nível do associativismo;

Número de associações/colectividades activas;

Número de iniciativas mobilizadoras da população.

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145

5. Medidas previstas no Programa LEADER+ELOZ. Entre LOusã e Zêzere

5.1. Definição do Quadro de Medidas e Sub-Medidas Previstas

MMEEDDIIDDAASS SSUUBB--MMEEDDIIDDAASS CCÓÓDDIIGGOO DDAA

SSUUBB--MMEEDDIIDDAASS

111... IIINNNVVVEEESSSTTTIIIMMMEEENNNTTTOOOSSS Investimentos em Infra-Estruturas Colectivas

1.1

Apoio a Actividades Produtivas 1.2

Outras Acções Materiais 1.3

222... AAACCCÇÇÇÕÕÕEEESSS IIIMMMAAATTTEEERRRIIIAAAIIISSS Formação Profissional [*] 2.1

Outras Acções Imateriais 2.2

333... AAAQQQUUUIIISSSIIIÇÇÇÃÃÃOOO DDDEEE CCCOOOMMMPPPEEETTTÊÊÊNNNCCCIIIAAASSS Aquisição de Competências [**] 3.1

444... DDDEEESSSPPPEEESSSAAASSS DDDEEE FFFUUUNNNCCCIIIOOONNNAAAMMMEEENNNTTTOOO

DDDOOO GGGAAALLL--- GGGRRRUUUPPPOOO DDDEEE AAACCCÇÇÇÃÃÃOOO LLLOOOCCCAAALLL

Recursos Humanos 4.1

Informação e Publicidade 4.2

Sistema de Informação 4.3

Avaliação 4.4

Despesas Correntes 4.5

Equipamento 4.6

[*]

Não foram detectadas na Zona de Intervenção necessidades de formação que não fossem satisfeitas pelas inúmeras

Iniciativas e Programas, existentes no âmbito do III QCA, que perspectivam Sistemas de Incentivos específicos para

apoiar a área da Formação Profissional, consideramos mais pertinente não avançar nesse sentido [Confrontar com o

Ponto 4.4 deste PDL]. Esta situação não invalida a planificação e realização de pequenas acções de sensibilização, as

quais poderão ser consideradas como „Outras Acções Imateriais‟. [**]

Estas Medidas e Sub-Medida não são exequíveis no presente PDL, uma vez que “(...) as despesas associadas à

aquisição de competências apenas são elegíveis relativamente a novos territórios, ou seja, territórios que não

beneficiaram das ajudas do LEADER I e do LEADER II (...)” , o que não constitui o presente caso. [Confrontar com

Regulamento do Convite Público do PIC LEADER+, página 10]

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146

CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDAASS IINNTTEERRVVEENNÇÇÕÕEESS

No ponto 5.3 são apresentadas as classificações das intervenções possíveis, por Medida e Sub-Medida, segundo o Classificador dos Domínios de Intervenção dos Fundos Estruturais Comunitários, incluso no Regulamento (CE) nº. 438/2001 da Comissão, de 02 de Março de 2001. Por tal, e com base na reflexão da natureza fundamental das intervenções, será uma preocupação processual do GAL codificar todo e qualquer projecto alvo de candidatura e sujeito ao Quadro de Medidas e Sub-Medidas previstas no PDL- Plano de Desenvolvimento Local do Programa LEADER+ELOZ. Entre LOusã e Zêzere, procedendo à afectação do respectivo código com base nesse Classificador. Este processo de classificação padroniza e categoriza as intervenções apresentadas e aprovadas no seio desta Iniciativa Comunitária, permitindo elaborar sínteses informativas e exercícios de avaliação devidamente ordenados e hierarquizados. Tratando-se de um procedimento de gestão financeira comum a todo o universo Comunitário, permite uma uniformização dos processos de avaliação com vantagens evidentes no que se refere ao cumprimento –com maior qualidade e rapidez- da missão de informação sobre as actividades dos Fundos Estruturais de que a Comissão se encontra incumbida.

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147

5.2. Articulação das Medidas e Sub-Medidas previstas com os Objectivos preconizados no PDL

Trata-se de um pressuposto o facto de que o GAL -em todas as suas vertentes- constitui o sustentáculo para a implementação da estratégia de intervenção territorial prevista no Programa LEADER+ELOZ.Entre LOusã e Zêzere.

Por tal, optamos por não apresentar a identificação no quadro seguinte das Sub-Medidas inseridas na Medida 4 uma vez que consideramos que estas surgiriam como uma redundância para a qual deixamos a presente nota explicativa.

Por tal, o GAL admite uma intervenção generalizada perspectivando a concretização de actividades de planeamento, negociação, divulgação, implantação, execução, acompanhamento, coordenação e gestão do Programa, actividades estas que visam –directa ou indirectamente- todos os objectivos gerais, específicos e operacionais identificados.

OBJECTIVOS GERAIS -Objectivos Específicos

-Objectivos Operacionais

Medidas

Sub-Medidas

PROMOVER AGITAÇÃO SÓCIO-CULTURAL

1.1 Promover a auto-afirmação das comunidades locais e a identi-dade do território e criar vontade social para permanecer.

A- Produzir uma imagem territo-rial forte e congregadora de vontades

2

2.2

1.2 Promover novos métodos para favorecimento do diálogo inter-ins-titucional,

B- Possibilitar a articulação de acções existentes e a concepção de novos projectos em coope-ração, visando a sua transferi-bilidade e mais-valia.

2

2.2

C- Dinamizar associações/colecti-vidades locais.

1 1.3

1.3 Delinear novas fórmulas para implementação de posturas e atitu-des.

D- Aumentar, através de exercí-cios concretos, a capacidade de empreendimento, inovação e exer-cício de cidadania das comuni-dades.

1 – 2

1.3 2.2

E- Promover a integração das normas e acordos internacionais nas práticas locais

2

2.2

1.4 Criar metodologias de aproxi-mação de realidades sociais

F- Possibilitar o acesso a bens so-ciais, culturais e de lazer essen-ciais ao bem-estar e qualidade de vida das populações

1 – 2 1.1 1.2 1.3 2.2

1.5 Animar o território, criando neste sinergias sócio-culturais

G- Criar competências nas áreas sociais, culturais e recreativas. H- Promover animação das comu-nidades e do território.

1 - 2

1.3 2.2

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OBJECTIVOS GERAIS -Objectivos Específicos

-Objectivos Operacionais

Medidas

Sub-Medidas

PROMOVER ACÇÕES DE COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE

2.1 Revitalizar a imagem e consolidar a identidade territorial: Entre Lousã e Zêzere.

A- Potenciar o produto turístico Entre Lousã e Zêzere: “O Verde/ Azul”, “A Serra e o Rio”, através da rentabilização sustentável dos recursos paisagísticos e hídricos.

1 – 2 1.1 1.2 1.3 2.2

B- Divulgar externamente o terri-tório e as suas qualidades físico-ambientais.

1 – 2

1.3 2.2

2.2 Reordenar e refuncionalizar o es-paço rural (conceito de “Novas Ruralidades”).

C- Inventariar as intervenções hu-manas sobre o meio-ambiente e consequentes impactos positivos e negativos. D- Identificar as agressões efe-ctuadas sobre o meio-ambiente e criar soluções para prevenção ou reparação ambiental.

2

2.2

E- Reutilizar/preservar o patrimó-nio histórico construído. 1

1.1 1.3

F- Reavivar os bens culturais ima-teriais. 2

2.2

G- Criar métodos de travagem à construção desenfreada e incara-cterística nas vilas-sede de conce-lho e/ou valorizar os núcleos con-ferindo-lhes qualidade a todos os níveis.

2

1

2.2

1.1 1.3

2.3 Proteger e valorizar o património natural e ambiental.

H- Definir acções integradas de preservação e conservação da Serra da Lousã enquanto patrimó-nio natural protegido no âmbito da Rede Natura 2000.

1 – 2

1.1 1.3 2.2

2.4 Diversificar produções e aborda-gens que visem a melhoria da qualidade ambiental

I- Desenvolver produções biológi-cas (se possível integrando redes de comercialização) J- Desenvolver energias alternati-vas (energia eólica e biomassa).

1 - 2

1.2 1.3 2.2

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OBJECTIVOS GERAIS -Objectivos Específicos

-Objectivos Operacionais

Medidas

Sub-Medidas

AFIRMAR E QUALIFICAR A ECONOMIA LOCAL

3.1 Reforçar a competitividade em-presarial promovendo a capacidade dos agentes económicos para produ-zir e reter o máximo de valor acres-centado na Zona de Intervenção

A- Facilitar a criação de novas empresas, sobretudo as que visa-rem abordagens e/ou produtos inovadores, com base nos recur-sos existentes na região já reco-nhecidos ou os inexplorados.

1

1.2

B- Fomentar a modernização das empresas às transformações tecnológicas e de mercado.

1

1.2

C- Atingir segmentos de mercado mais compensadores.

1 - 2

1.2 2.2

D- Apoiar entidades de Formação Profissional, para promoção da valorização dos Recursos Huma-nos locais.

1

1.3

E- Promover e apoiar "Empresas Solidárias" porquanto este concei-to se traduza em solidariedade so-cial, laboral e ambiental.

1 - 2

1.2 2.2

F- Implementar sistemas e servi-ços de apoio e utilização comum aos agentes económicos.

1

1.2 1.3

G- Apoiar iniciativas agrárias que dignifiquem, valorizem e diversifi-quem as actividades ligadas à terra.

1

1.2

H- Reforçar as iniciativas preco-nizadas por associações empresa-riais e/ou sectoriais, que visem áreas mais vastas ou um maior número de beneficiários.

1 - 2

1.3 2.2

I- Aumentar efectivamente o número de postos de trabalho na região.

1

1.2

J- Fomentar a igualdade de opor-tunidades entre homens e mu-lheres ao mercado de trabalho.

1 - 2

1.2 1.3 2.2

K- Fomentar a criação de con-dições laborais que permitam a conciliação entre o trabalho e a família.

1

1.2 1.3

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OBJECTIVOS GERAIS -Objectivos Específicos

-Objectivos Operacionais

Medidas

Sub-Medidas

ADAPTAR MENTALIDADES E PROCESSOS LOCAIS ÀS TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS

4.1 Assegurar a presença do território nos espaços abertos pela globalização

A- Apoiar o desenvolvimento de projectos que introduzam as TIC- Tecnologias de Informação e Comunicação

1 - 2

1.1 1.2 1.3 2.2

B- Valorizar os recursos esque-cidos para afirmar a especificidade da Zona de Intervenção.

1 - 2

1.3 2.2

C- Organizar eficazmente a pro-moção dos produtos. D- Definir rótulos colectivos que tragam novas mensagens e ima-gens (marketing territorial). E- Melhorar a rastreabilidade dos produtos, actuando sobre a qualidade

1 - 2

1.3 2.2

4.2 Reforçar a atitude colectiva de troca e de formas de solidariedade e de transferência.

A-Salientar as potencialidades e os problemas comuns. B- Construir relações de solidarie-dade, nomeadamente com os territórios que atravessam maiores dificuldades. C- Encontrar respostas técnicas adequadas às necessidades. D- Formar-se mutuamente (cons-truir solidariedades para a apren-dizagem).

Esta articulação estará

devidamente patenteada no dossier de

candidatura ao Vector 2 do PIC LEADER+, a apresentar pelo GAL 4.3 Dar a conhecer a capacidade de

inovação da acção local junto da administração e outros organismos

A- Instituir um diálogo entre agen-tes socio-económicos e entre ní-veis institucionais para suscitar o aparecimento de novas políticas e de uma nova concepção de função pública com base na abordagem territorial