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3º SIMULADO TAHAN 2016 TRANSCREVA AS RESPOSTAS AOS ITENS ABAIXO PARA O SEU CARTÃORESPOSTA. Leia o texto abaixo para responder aos itens de 1 a 4. Texto I Do ventre materno ao testamento O nascimento de um romano não é apenas um fato biológico. Os recémnascidos só vêm ao mundo, ou melhor, só são recebidos na sociedade em virtude de uma decisão do chefe de família; a contracepção, o aborto, o enjeitamento das crianças de nascimento livre e o infanticídio do filho de uma escrava são, portanto, práticas usuais e perfeitamente legais. Só serão malvistas, e, depois, ilegais, ao se difundir a nova moral que, para resumir, chamamos de estoica. Em Roma, um cidadão não “tem” um filho: ele o “toma”, “levanta” (tollere); o pai exerce a prerrogativa, tão logo nasce a criança de levantála do chão, onde a parteira a depositou para tomála nos braços e assim manifestar que a reconhece e se recusa a enjeitála. A mulher acaba de dar à luz (sentada, numa poltrona especial, longe de qualquer olhar masculino) ou morreu durante o trabalho de parto e o bebê foi extraído de seu útero incisado: isso não basta para decidir a vinda de um rebento ao mundo. A criança que o pai não levantar será exposta diante da casa ou num monturo público; quem quiser que a recolha. Igualmente será enjeitada se o pai, estando ausente, o tiver ordenado à mulher grávida; os gregos e romanos sabiam que uma particularidade dos egípcios, dos germanos e dos judeus consistia em criar todas as crianças e não enjeitar nenhuma. Na Grécia, era mais frequente enjeitar meninas que meninos; no ano 1 a.C., um heleno escreveu à esposa: “Se (bato na madeira!) tiveres um filho, deixao viver; se tiveres uma filha, enjeitea.” Mas não é certo que os romanos tivessem a mesma parcialidade. Enjeitavam ou afogavam as crianças malformadas (nisso não havia raiva, e sim razão, diz Sêneca: “É preciso separar o que é bom do que não pode servir para nada.”), ou ainda os filhos de sua filha que “cometeu uma falta”. Entretanto, o abandono de filhos legítimos tinha como causa principal a miséria de uns e a política patrimonial de outros. Os pobres abandonavam as crianças que não podiam alimentar; outros “pobres” (no sentido antigo do termo, que hoje traduziríamos por “classe média”) enjeitavam os filhos “para não vêlos corrompidos por uma educação medíocre que os torne inaptos à dignidade e à qualidade”, escreve Plutarco; a classe média — os simples notáveis — preferia, por ambição familiar, concentrar esforços e recursos num pequeno número de rebentos. Contudo, mesmo os mais ricos podiam enjeitar um filho indesejado cujo nascimento pudesse perturbar disposições testamentárias já estabelecidas. Dizia uma regra de direito: “O nascimento de um filho (ou filha) rompe o testamento” já selado anteriormente, a menos que o pai se conforme com deserdar de antemão o rebento que poderia vir a ter; talvez se preferisse nunca mais ouvir falar nele a deserdálo. Paul Veyne. “O Império Romano” 1. O texto mostra que: a) o nascimento de um romano não é visto como um dado cultural, mas sim biológico. b) na Roma antiga, o acolhimento da criança é decidido no momento em que nasce. c) o recémnascido não é tratado como elemento descartável. d) culturas contemporâneas à romana adotavam os mesmos costumes. COMENTÁRIO: Observe o que está registrado no primeiro período do segundo parágrafo, o qual corrobora a letra “B” como resposta adequada. 2. No texto, a) o uso das aspas, nos verbos do trecho: Em Roma um cidadão não temum filho: ele o toma, levanta(tollere)..., demonstra a intenção de realçar a semelhança entre o verbo “tem” e os outros dois. b) na primeira e segunda linhas, percebese exatamente a que época o historiador está referindose. c) percebese que se trata da Roma antiga a partir do trecho (segunda frase do primeiro parágrafo) “... a contracepção, o aborto, o enjeitamento das crianças de nascimento livre...”. d) ao empregar o verbo no presente, imaginase estar no passado. É o chamado “presente histórico”. Um exemplo disso está na primeira frase do texto. COMENTÁRIO: o fato de se tratar de “nascimento livre” e “enjeitamento de crianças” já indica não se tratar de um momento contemporâneo, visto que essas práticas não serem “normais” em nossa sociedade. 3. Analise as seguintes situações gramaticais abaixo e assinale a alternativa INCORRETA. a) Na frase “a criança que o pai não levantar , será exposta diante da casa ou num monturo público.”, as formas verbais que seriam usadas nesse período, se o autor estivesse usado o subjuntivo e futuro do pretérito seria levantasse e seria . b) o termo grifado, no trecho “A criança que o pai não levantar será exposta diante da casa...”, pode ser substituído pelo pronome relativo a qual . c) Segundo o processo de formação das palavras, o termo indesejado contém derivação prefixal e sufixal, mas a palavra dignidade apresenta derivação sufixal. d) As orações grifadas, em “Se tiveres um filho , deixao viver; se tiveres uma filha , enjeitea.”, indicam uma noção de finalidade, pois mostram os objetivos dos pais. COMENTÁRIO: A alternativa está incorreta, visto que a conjunção “se” associada a um verbo no infinitivo denota ideia de condicionalidade, e não de finalidade. 10

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3º SIMULADO TAHAN

2016

TRANSCREVA AS RESPOSTAS AOS ITENS ABAIXO PARA O SEU CARTÃO­RESPOSTA.

Leia o texto abaixo para responder aos itens de 1 a 4.

Texto I

Do ventre materno ao testamento

O nascimento de um romano não é apenas um fato biológico. Os recém­nascidos só vêm ao mundo, ou melhor, só são recebidos na sociedade em virtude de uma decisão do chefe de família; a contracepção, o aborto, o enjeitamento das crianças de nascimento livre e o infanticídio do filho de uma escrava são, portanto, práticas usuais e perfeitamente legais. Só serão malvistas, e, depois, ilegais, ao se difundir a nova moral que, para resumir, chamamos de estoica. Em Roma, um cidadão não “tem” um filho: ele o “toma”, “levanta”(tollere);o pai exerce a prerrogativa, tão logo nasce a criança de levantá­la do chão, onde a parteira a depositou para tomá­la nos braços e assim manifestar que a reconhece e se recusa a enjeitá­la. A mulher acaba de dar à luz (sentada, numa poltrona especial, longe de qualquer olhar masculino) ou morreu durante o trabalho de parto e o bebê foi extraído de seu útero incisado: isso não basta para decidir a vinda de um rebento ao mundo.

A criança que o pai não levantar será exposta diante da casa ou num monturo público; quem quiser que a recolha. Igualmente será enjeitada se o pai, estando ausente, o tiver ordenado à mulher grávida; os gregos e romanos sabiam que uma particularidade dos egípcios, dos germanos e dos judeus consistia em criar todas as crianças e não enjeitar nenhuma. Na Grécia, era mais frequente enjeitar meninas que meninos; no ano 1 a.C., um heleno escreveu à esposa: “Se (bato na madeira!) tiveres um filho, deixa­o viver; se tiveres uma filha, enjeite­a.” Mas não é certo que os romanos tivessem a mesma parcialidade. Enjeitavam ou afogavam as crianças malformadas (nisso não havia raiva, e sim razão, diz Sêneca: “É preciso separar o que é bom do que não pode servir para nada.”), ou ainda os filhos de sua filha que “cometeu uma falta”. Entretanto, o abandono de filhos legítimos tinha como causa principal a miséria de uns e a política patrimonial de outros. Os pobres abandonavam as crianças que não podiam alimentar; outros “pobres” (no sentido antigo do termo, que hoje traduziríamos por “classe média”) enjeitavam os filhos “para não vê­los corrompidos por uma educação medíocre que os torne inaptos à dignidade e à qualidade”, escreve Plutarco; a classe média — os simples notáveis — preferia, por ambição familiar, concentrar esforços e recursos num pequeno número de rebentos. Contudo, mesmo os mais ricos podiam enjeitar um filho indesejado cujo nascimento pudesse perturbar disposições testamentárias já estabelecidas. Dizia uma regra de direito: “O nascimento de um filho (ou filha) rompe o testamento” já selado anteriormente, a menos que o pai se conforme com deserdar de antemão o rebento que poderia vir a ter; talvez se preferisse nunca mais ouvir falar nele a deserdá­lo.

Paul Veyne. “O Império Romano”

1. O texto mostra que:

a) o nascimento de um romano não é visto como um dado cultural, mas sim biológico. b) na Roma antiga, o acolhimento da criança é decidido no momento em que nasce. c) o recém­nascido não é tratado como elemento descartável. d) culturas contemporâneas à romana adotavam os mesmos costumes. COMENTÁRIO: Observe o que está registrado no primeiro período do segundo parágrafo, o qual corrobora a letra “B” como resposta adequada. 2. No texto,

a) o uso das aspas, nos verbos do trecho:Em Roma um cidadão não“tem” um filho: ele o“toma”,“levanta”(tollere)..., demonstra a intenção de realçar a semelhança entre o verbo “tem” e os outros dois.

b) na primeira e segunda linhas, percebe­se exatamente a que época o historiador está referindo­se. c) percebe­se que se trata da Roma antiga a partir do trecho (segunda frase do primeiro parágrafo) “...a contracepção, o aborto, o enjeitamento das crianças de nascimento livre...”.

d) ao empregar o verbo no presente, imagina­se estar no passado. É o chamado “presente histórico”. Um exemplo disso está na primeira frase do texto.

COMENTÁRIO: o fato de se tratar de “nascimento livre” e “enjeitamento de crianças” já indica não se tratar de um momento contemporâneo, visto que essas práticas não serem “normais” em nossa sociedade. 3. Analise as seguintes situações gramaticais abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.

a) Na frase “a criança que o pai não levantar, seráexposta diante da casa ou num monturo público.”, as formas verbais que seriam usadas nesse período, se o autor estivesse usado o subjuntivo e futuro do pretérito seria levantasse e seria.

b) o termo grifado, no trecho “A criança que o pai não levantar será exposta diante da casa...”, pode ser substituído pelo pronome relativo a qual.

c) Segundo o processo de formação das palavras, o termo indesejado contém derivação prefixal e sufixal, mas a palavradignidade apresenta derivação sufixal.

d) As orações grifadas, em “Se tiveres um filho, deixa­o viver; se tiveres uma filha, enjeite­a.”, indicam uma noção de finalidade, pois mostram os objetivos dos pais.

COMENTÁRIO: A alternativa está incorreta, visto que a conjunção “se” associada a um verbo no infinitivo denota ideia de condicionalidade, e não de finalidade.

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4. Com base em seus conhecimentos linguísticos e gramaticais, assinale a alternativa que analisa corretamente as situações abaixo.

a) No primeiro parágrafo, aparece três vezes a palavra só. Somente nas duas primeiras, ela tem a mesma significação e função. b) No trecho “Entretanto, o abandono de filhos legítimos tinha como causa principal a miséria de uns e a política patrimonial de outros.”, o vocábulo uns é um artigo indefinido.

c) Na última frase do primeiro parágrafo, o termo vinda apresenta, em seu processo de formação, a derivação imprópria, não funcionando como gerúndio.

d) O termo isso, no final do primeiro parágrafo, refere­se somente a dois fatos anteriores.

COMENTÁRIO: Os dois fatos anteriores são: a mulher dá à luz e vive, ou dá a luz e morre. Para responder ao item 5, leia o seguinte texto:

Palavras conjeturadas Oscilam no ar de surpresas, Como peludas aranhas Na gosma das teias densas.

(Cecília Meireles)

5. Essa estrofe contém um período composto por duas orações. Elas são classificadas, como, respectivamente:

a) oração principal “Palavras conjeturadas oscilam no ar de surpresas” e oração subordinada “Como peludas aranhas na gosma das teias densas”.

b) oração subordinada “Palavras conjeturadas oscilam no ar de surpresas” e oração principal “Como peludas aranhas na gosma das teias densas”.

c) Oração principal ”Palavras conjeturadas” e oração subordinada “oscilam no ar de surpresas como peludas aranhas na gosma das teias densas”.

d) oração subordinada “Palavras conjeturadas oscilam no ar de surpresas” e oração principal “Como peludas aranhas na gosma das teias densas, oscilam”.

COMENTÁRIO: a oração “como peludas aranhas” tem o verbo implícito por ser uma oração comparativa (ocorrência muito comum nesse tipo de oração), assim, refere­se a uma oração principal no mesmo período.

Texto II

Preces por São Francisco

Por meio de uma greve de fome de 23 dias, o bispo dom Cappio voltou a chamar a atenção para os problemas inerentes à transposição das águas do Velho Chico para o semiárido nordestino.

Em dezembro de 2007, um religioso fez jejum de 23 dias por São Francisco. Esse, que poderia ser uma manifestação

qualquer de algum dos milhões de católicos brasileiros, ultrapassou os limites da Igreja e virou um problema de Estado. Afinal, não era um São Francisco qualquer, mas o rio brasileiro que atravessa cinco estados; tampouco se tratava de um religioso qualquer, mas de dom Luís Flávio Cappio, bispo de Barra, histórico ambientalista, defensor e conhecedor das populações pobres do sertão nordestino. A greve de fome foi amplamente divulgada pela imprensa nacional e esquentou o debate sobre as obras no Velho Chico.

(...) O Velho Chico, como o rio é conhecido Brasil afora, nasce em João de Roque de Minas, na serra da Canastra, e lança suas

águas entre Alagoas e Sergipe no oceano Atlântico. O São Francisco foi descoberto por Américo Vespúcio em 4 de outubro de 1501, quando o navegador mapeava o litoral brasileiro. Sua bacia hidrográfica representa 8% do território nacional e 57% da área do semiárido. São 32 sub­bacias, 168 afluentes e envolve 505 municípios – 101 no vale do rio – onde vivem aproximadamente 15 milhões de pessoas.

(Revista Discutindo Geografia, Ano 3 – adaptado.)

6. Sobre o texto acima, é correto afirmar que o/a

a) forma carinhosa como o rio São Francisco é conhecido caracteriza uma figura de linguagem conhecida como eufemismo. b) pronome esse (linha 2) funciona como um elemento de coesão textual e substitui o termo religioso. c) repercussão da atitude do frei não era esperada pela Igreja Católica que delegou o problema para o Estado. d) descoberta do rio São Francisco está condicionada a uma situação exploratória. COMENTÁRIO: a) Pela leitura do texto, sabe­se que o São Francisco é conhecido pela alcunha de Velho Chico. A expressão Velho Chico não é usada

para suavizar o nome rio. É, apenas, uma metáfora carinhosa a ele atribuída. b) O pronome esse resgata um nome já expresso anteriormente que é o substantivo jejum.

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c) A igreja não delegou a resolução do problema ao Estado. Esse interveio na questão polêmica por ela estar interferindo nos planos nos planos do governo.

d) A descoberta do rio São Francisco se deu por ocasião do mapeamento do litoral brasileiro, ou seja, durante a exploração de nossa Terra.

7. Assinale a opção cujo termo grifado NÃO está coerente com o sentido original do Texto I.

a) Não era, pois, um São Francisco qualquer, mas o rio brasileiro que atravessa cinco estados (...) (linhas 5 e 6) b) O Velho Chico, como o rio é conhecido ao longo do Brasil (...) (linha 14) c) Dom Cappio voltou a chamar a atenção para os problemas contrários à transposição das águas do Velho Chico (...) (lide) d) Muito menos se tratava de um religioso qualquer, mas de dom Luís Flávio Cappio, bispo de Barra, histórico ambientalista (...) (linhas 7 a 9).

COMENTÁRIO: a) A conjunção pois tem valor conclusivo tal qual o vocábulo afinal empregado no texto. b) A expressão ao longo do Brasil significa pelo Brasil inteiro, ou seja, por todas as regiões brasileiras; Brasil afora. c) Inerente significa “que está por natureza inseparavelmente ligado a alguma coisa ou pessoa” (Novo Aurélio Século XXI: o

dicionário da Língua Portuguesa/ Aurélio Buarque de Holanda Ferreira._ 3 ed_ Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.) Logo o vocábulo inerente não tem similaridade semântica alguma com a palavra contrários.

d) A expressão muito menos se equivale a tampouco e ambas significam, no contexto, uma negação. 8. “Esse, que poderia ser uma manifestação qualquer de algum dos milhões de católicos brasileiros, ultrapassou os limites da Igreja e virou um problema de Estado”. (linha 2 a 5)

Dessa passagem pode­se inferir a/o a) devoção dos brasileiros a São Francisco de Assis. b) grande dimensão do problema com a transposição. c) jejum como prática corriqueira entre muitos brasileiros. d) estreita relação entre Igreja e Estado no Brasil. COMENTÁRIO: a) O jejum não foi um ato de devoção, mas de protesto. b) Ao afirmar que o jejum ultrapassou os limites da Igreja e virou um problema de Estado, percebe­se a dimensão do problema,

algo que a Igreja não deu conta de resolver. c) Essa alternativa ultrapassa o texto, afirmar que o jejum “poderia ser uma manifestação qualquer de algum dos milhões de

católicos” não nos permite generalizar como algo corriqueiro entre muitos brasileiros, inclusive devemos estar atentos ao uso do singular no pronome indefinido.

d) O fato de ultrapassar os limites da Igreja e virar um problema de Estado não é suficiente para falar de uma estreita relação entre eles.

9. Assinale (V) verdadeiro ou (F) falso nas afirmativas abaixo, retiradas de trechos do Texto I.

( ) A expressão “Por meio de uma greve de fome de 23 dias...”, mantém uma relação de causa com o restante do período. ( ) A palavra sublinhada em “O Velho Chico, como o rio é conhecido Brasil afora,...” estabelece uma relação comparativa. ( ) O termo destacado em “...ultrapassou os limites da Igreja e virou um problema de Estado.” é um complemento direto da

forma verbal virou. ( ) Do trecho “...no vale do rio São Francisco – onde vivem aproximadamente 15 milhões de pessoas...”, depreende­se que o

número de pessoas que vivem no vale do rio pode ser inferior a 15 milhões.

A sequência correta é

a) V, F, F, V. b) F, F, F, V. c) V, V, V, F. d) F, V, V, F.

COMENTÁRIO: (F) A expressão não estabelece relação de causa, mas de modo. (F) A relação estabelecida é de conformidade. (F) O verbo virar, no contexto, não exige complemento verbal. (V) O termo “aproximadamente” permite depreender isso.

Texto III Prós e contras

A ideia de transferir parte das águas do São Francisco remonta aos finais do século XIX e vem à tona, neste início de século XXI, como uma das ações prioritárias de governo na gestão do presidente Lula.

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O debate em torno da obra de transposição segue cada vez mais acalorado. Uns dizem que a obra de engenharia é viável tecnicamente e deve trazer geração de empregos, aumento de renda e redução da migração populacional, com a implantação de agronegócios. Propaga­se que 12 milhões de pessoas serão beneficiadas. Outros defendem a necessidade de revitalização do rio, por causa do quadro avançado de degradação do São Francisco, além da urgência de estudos técnicos com fins de se prever os possíveis impactos socioambientais. Argumenta­se ainda a incerteza da viabilidade econômica do projeto e a falta de clareza quanto aos benefícios sociais e à distribuição de renda que poderá trazer.

(Revista Discutindo Geografia, Ano 3 – adaptado.)

10. Pode­se inferir da leitura global do texto acima que o/a

a) viabilidade do projeto depende de muita discussão relacionando os prejuízos e benefícios da transposição. b) número de pessoas que serão prejudicadas com a mudança de curso do rio é relativamente pequeno. c) ideia de transposição, desde o século XIX, sempre ocupou lugar de destaque nas discussões públicas. d) transposição do rio São Francisco trará mais benefícios do que prejuízos.

COMENTÁRIO: a) (Correta) O texto permite afirmar que, a partir da discussão de argumentos favoráveis e contrários os quais apontariam

benefícios e prejuízos, teríamos condições de determinar a viabilidade do projeto. b) (Incorreta) O texto não fornece tal informação, apenas apresenta um número de possíveis beneficiados. c) (Incorreta) O texto informa que a discussão vem do século XIX, mas não se afirma que ela ocupou lugar de destaque, isso ocorre

no século no século XXI. d) (Incorreta) O texto apresenta argumentos favoráveis e contrários à transposição, sem no entanto, ser conclusivo.

11. Leia as assertivas abaixo sobre o Texto II.

I. No segundo parágrafo, usam­se os pronomesuns (l. 5) eoutros (l. 9) para indefinir os falantes que estão em lados opostos da divergência.

II. O texto apresenta, entre seus recursos argumentativos, pontos de vista antagônicos e contextualização histórica.

III. Em “... remonta aos finais do século XIX...” (l. 2) e em “... a incerteza da viabilidade econômica do projeto” (l. 14) os termos grifados exercem a mesma função sintática.

IV. O debate sobre a transposição segue cada vez mais acalorado por causa das incertezas em relação à viabilidade técnica e aos impactos da distribuição de renda.

Estão corretas apenas

a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e IV.

COMENTÁRIO: I. (Correta) Os pronomes destacados são empregados parageneralizar, indefinir quem são os signatários dessas opiniões. II. (Correta) No primeiro parágrafo tem­se a contextualização histórica e o segundo parágrafo apresenta o ponto de vista deuns

que se opõe ao de outros. III. (Incorreta) O primeiro termo grifado exerce a função de adjunto adverbial e o segundo, complemento nominal. IV. (Incorreta) O debate segue acalorado em função de posições divergentes quanto à viabilidade técnica e quanto à clareza em

relação à distribuição de renda.

Texto IV Desenvolvimento nocivo

O objetivo do projeto de transposição, tutelado pelo Ministério da Integração Nacional, é levar água para o interior seco e abastecer açudes e rios intermitentes dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, no semiárido setentrional e oriental, a partir da represa de Sobradinho, na Bahia. O volume de água transferido para “integrar outras bacias” será de 26 metros cúbicos por segundo (Ciência Hoje, julho de 2005). Para o eixo Norte está prevista a construção de 400 quilômetros de canais e, para o eixo Leste, um pouco mais de 200 quilômetros. A obra, estimada em 2 bilhões de dólares, deverá ser executada em 20 anos.

Esse valor, em vez de ser investido numa obra faraônica, poderia ser utilizado de outra maneira, como na ampliação da construção de cisternas e na revitalização permanente do próprio rio.

Considerando­se que, em épocas de chuvas torrenciais, as quais chegam todo ano até os vários sertões do semiárido, as cisternas funcionariam como estoque de água para o longo período de estiagem, aumentar a quantidade de poços proveria um maior número de famílias sertanejas, amenizaria impactos socioambientais e reduziria o atual custo estimado para a obra de transposição.

(...) Sendo assim, toda cautela, destreza e preparo técnico serão convenientes na execução de uma obra com a magnitude da

transposição. Todos os setores da sociedade deverão opinar sobre qual o melhor projeto hídrico para o bravo e dócil povo dos sertões, a fim de evitar equívocos e agravar ainda mais a delicada situação de vida no semiárido nordestino.

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(Revista Discutindo Geografia, Ano 3 – adaptado.)

12. Pode­se afirmar do texto acima que

a) a oração “tutelado pelo Ministério da Integração Nacional” (linha 1 e 2) possui valor substantivo. b) no último período do primeiro parágrafo, a oração principal encontra­se na voz reflexiva. c) a expressão em vez de (linha 12) poderia ser substituída por ao invés de, mantendo­se a correção gramatical e o sentido original. d) a expressão sendo assim (linha 25) é um elemento de coesão e estabelece com o texto uma relação de conclusão. COMENTÁRIO:

a) (Incorreta) A expressão possui valor adjetivo. b) (Incorreta) A oração principal do período encontra­se na voz ativa. c) (Incorreta) Em vez de → em lugar de; Ao invés de → ao contrário de Há, como se observa, alteração semântica d) (Correta) Trata­se de um elemento de retomada e pode ser substituído por logo. 13. Coloque (V) verdadeiro ou (F) falso e, a seguir, assinale a sequência correta, em relação ao Texto IV.

( ) No primeiro parágrafo do texto, a presença do futuro do presente do indicativo enuncia a certeza da transposição do rio, apesar dos esforços daqueles que são contra.

( ) A presença constante do futuro do pretérito do indicativo no terceiro e quarto parágrafos indica outras possibilidades viáveis para a solução do problema da seca.

( ) Da análise dos argumentos apresentados, infere­se que o emissor, apesar dos custos exorbitantes, acredita na transposição como forma de resolver o problema da seca no sertão nordestino.

( ) A expressão “para o bravo e dócil povo dos sertões” constrói sua carga semântica através do paradoxo dos atributos do sertanejo.

a) V – V – F – V b) F – V – F – F c) F – F – V – V d) V – F – V – F COMENTÁRIO:

(V) O futuro do presente do indicativo em seu valor aspectual traduz um fato que há de ocorrer em algum momento do futuro. (V) O futuro do pretérito indica um fato futuro condicionado a outro fato, daí a viabilidade de outras possibilidades, caso houvesse

mudança na condição. (F) O emissor não acredita na transposição como forma de resolver o problema, ele aponta a construção de cisternas como a melhor

forma, é o que podemos perceber nos parágrafos 2 e 3, em que a locução em vez de traduz a ideia de oposição. (V) No contexto, bravo e dócil são conceitos contraditórios, pensamentos que se excluem mutuamente,dócil significa cordato, sem

ação violenta e bravo significa corajoso, valoroso, valente, intrépido, pronto para agir com energia.

Texto V

Sobradinho

O homem chega e já desfaz a natureza Tira gente põe represa, diz que tudo vai mudar O São Francisco lá pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar E passo a passo vai cumprindo a profecia Do beato que dizia que o sertão ia alagar O sertão vai virar mar Dá no coração O medo que algum dia O mar também vire sertão Adeus Remanso, Casa Nova, Sento Sé Adeus Pilão Arcado, vem o rio te engolir – Debaixo d’água lá se vai a vida inteira Por cima da cachoeira o Gaiola vai subir Vai ter barragem no Salto do Sobradinho E o povo vai se embora com medo de se afogar

(http://letras.terra.com.br/sa guarabyra/487321 ­ Acesso em 15/05/08 às 14h)

14. Pode­se inferir do texto acima que

a) o povo se retira do sertão quando o beato prediz o que vai ocorrer por lá. b) o homem quando chega anuncia que o sertão vai virar mar em detrimento do mar virar sertão. c) tudo no sertão vai mudar conquanto o povo compreenda a necessidade de colocar represa no lugar onde moram ribeirinhos. d) a barragem do Salto do Sobradinho é a causa do êxodo dos sertanejos.

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COMENTÁRIO:

a) O povo não se retira quando o beato prediz o que irá ocorrer por lá. A retirada se dá quando os ribeirinhos fogem do alagamento. b) O homem não anuncia possíveis prejuízos causados ao meio ambiente. c) O povo não é consultado em relação à colocação de represas. Não há esse tipo de informação no texto. d) Segundo a canção, o povo vai embora porque tem medo das consequências causadas pela barragem do Salto do sobradinho. 15. Sobre o Texto V, assinale a alternativa correta.

a) O eu­lírico personifica todos os lugarejos e estabelece uma interlocução com cada um deles. b) Há o predomínio da função poética da linguagem. c) O nível linguístico utilizado é a norma padrão da língua. d) Em “... a profecia do beato que dizia que o sertão ia alagar”, há ambiguidade, que não poderá ser evitada pela simples substituição do pronome relativo.

a) O eu­lírico não personifica todos os lugarejos, apenas os que estão nos versos 11 e 12, além disso, interlocução pressupõe

diálogo. b) A função poética está centrada na mensagem, existe uma elaboração que ao mesmo tempo que provoca estranhamento, visa ao

estético, fruto de uma especial seleção e combinação dos termos, do emprego de palavras em sentido figurado, da combinação de sons numa disposição melódica.

c) O nível linguístico não é a norma padrão, ao contrário, a linguagem é bastante coloquial, informal. d) A substituição do pronome relativo que poro qual para se referir a beato oua qual para se referir à profecia resolveria a questão

da ambiguidade. 16. Leia as assertivas abaixo relativas ao texto Sobradinho.

I. As formas verbais põe (v. 2), vai mudar (v. 2), diz (v. 4) têm como sujeito a expressão o homem. II. Na expressão o homem (v. 1), o artigo o define o substantivo. III. A enumeração de nomes de localidades (v. 11 e 12) demonstra a pouca importância desses vilarejos. IV. As expressões debaixo d'água (v. 13) epor cima (v. 14) denotam as transformações no cotidiano provocadas pela construção

da barragem.

Estão corretas apenas

a) I e III. c) II e III. b) II e IV. d) III e IV. COMENTÁRIO: I. (Incorreta) Os sujeitos das formas verbais põe e diz são o homem, porém o sujeito da forma verbal vai mudar é tudo. II. (Correta) O artigo definido o define o substantivo, trata­se do ser humano. III. (Incorreta) Ao nomear as localidades, atribui­se importância a elas. IV. (Correta) As expressões demonstram transformações que vão interferir no cotidiano das pessoas.

17. Um grupo de alunos do Ensino Técnico realizou um trabalho de pesquisa para determinar a área da superfície do corpo humano de jovens de 15 a 20 anos. Chegaram a uma conclusão que aproximadamente a área varia de acordo com a fórmula

matemática , onde S é a área (m²) e m a massa do corpo humano (kg). A área da superfície do corpo de um aluno

de massa 70 kg, em m², aproximadamente, é: a) 3,0 b) 2,5 c) 2,0 d) 1,5

18. O resultado da expressão é:

a) 69 b) 639 c) 1 d) 0

19. Sabendo que 100,30 2 e que 100,48 3, a qual expoente devemos elevar 10 para que o resultado seja igual a 12?

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a) 1,28 b) 1,08 c) 0,78 d) 0,88 20. A maior raiz da equação (x – 37)² ­ 169 = 0 é: a) 43 b) 47 c) 50 d) 53 21. Sabendo que as equações de um sistema são: xy = 50 e x + y = 15, os possíveis valores para x e y são: a) (10,5), (10,5) b) (5,10), (15,5) c) (5,10), (5,10) d) (5,10), (10,5)

22. O conjunto solução de é: a) S = (1,3) b) S = (4,0) c) S = (4,2) d) S = (2,2) 23. Maria foi trabalhar e deixou dinheiro para seus três filhos, com este bilhete: “Dividam igualmente o dinheiro. Beijos”. O primeiro filho chegou, pegou a terça parte do dinheiro e saiu. O segundo chegou e não viu ninguém. Pensando que era o primeiro, pegou a terça parte do dinheiro que tinha e saiu. O terceiro encontrou 4 notas de 5 reais. Achou que era o último, pegou tudo e saiu. Quanto em dinheiro a mãe deixou?

a) 25 reais b) 35 reais c) 45 reais d) 48 reais

24. Na loja A, um aparelho custa 3800 reais mais uma taxa de manutenção mensal de 20 reais. Na loja B, o mesmo aparelho custa 2500 reais, porém a taxa de manutenção é de 50 reais por mês. A partir de quantos meses de uso a compra na loja A se torna mais vantajosa que a da loja B?

a) 30 b) 72 c) 39 d) 44

25. Considere os números reais , , . A opção verdadeira é:a = 2

1−√2 + √8 b = (1 )+ √3 2 c = 4√2(1+ ) −7√2

3

a) a e b são ambos irracionais e c é racional. b) a e b são ambos inteiros e c é racional. c) a e c são ambos racionais e b é irracional. d) a é inteiro, b é racional e c é irracional.

26. Analise os itens a seguir:

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I. Se x é um número real positivo, então .x6 > x4 II. Se x é um número real e , então x = 1.x2 = x III. Se x > 200 e y > 4 então .0y

x > 5 IV. Se x é um número real então .≥x2 − x V. Se então x = 0 ou x= 1.(x x )x 2 − 2 + 1 = 0

É correto concluir que:

a) Todos são verdadeiros. b) Somente II e III são falsos. c) Apenas o item III é falso. d) Apenas o item V é verdadeiro.

27. Um grupo de pessoas gastou 120 reais em uma lanchonete. Quando foram pagar a conta, dividindo­a igualmente, notaram que duas pessoas foram embora sem deixar dinheiro e as pessoas que ficaram tiveram que pagar cinco reais a mais que pagariam se a conta fosse dividida igualmente entre todos os membros do grupo inicial. Quantas pessoas pagaram a conta?

a) 4 b) 6 c) 7 d) 9

28. Na figura ao lado, ABC é um triângulo equilátero, M é o ponto médio do lado AB, o segmento MN é perpendicular ao lado BC e o segmento NP é perpendicular ao lado AC. Sabendo que AP 12 unidades, a medida do lado do triângulo ABC nessa mesma unidade é: a) 16,4 b) 17,5 c) 18,6 d) 19,2

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29. Analise as afirmativas e classifique cada uma em V (verdadeira) ou F (falsa): I. Se , então A =

5−521

(5−5.5 )25

∈(R )∩(R )A −Q − Z II. O valor da expressão é .(0, )

105[(0,001) .100 ]4 7

1 −4 10021

III. Sendo , uma forma simplificada para∈Ra *

+ a expressão é √

a√a a−4

A sequência correta é: a) V­V­V b) V­V­F c) V­F­V d) F­V­F

30. Para angariar fundos de formatura, os cadetes do 1° ano da AFA vendem camisas de malha com o emblema da turma. Se o preço de venda de cada camisa é de 20 reais, eles vendem por mês 30 camisas. Fizeram uma pesquisa e verificaram que, para cada 2 reais de desconto no preço de cada camisa, são vendidas 6 camisas a mais por mês. Dessa forma, é correto afirmar que a) é possível fazer mais de 10 descontos de 2 reais. b) tanto faz vender as camisas por 12 reais cada uma ou 18 reais cada uma que o faturamento é o mesmo. c) o máximo faturamento ocorre se são vendidas menos de 40 camisas por mês. d) se o preço de venda de cada camisa é de 14 reais, então o faturamento é maior que 680 reais.

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31. Três amigos Samuel, Vitória e Júlia, foram a uma lanchonete

• Samuel tomou 1 guaraná, comeu 2 esfirras e pagou 5 reais. • Vitória tomou 2 guaranás, comeu 1 esfirra e pagou 4 reais. • Júlia tomou 2 guaranás, comeu 2 esfirras e pagou k reais. Considerando­se que cada um dos três grupos pagou o valor exato que consumiu, é correto afirmar que:

a) o guaraná custou o dobro da esfirra. b) os três amigos, juntos, consumiram 16 reais. c) cada esfirra custou 2 reais. d) Júlia pagou 8 reais pelo que consumiu.

32. Uma pequena fábrica de cintos paga a seus funcionários o salário, conforme tabela abaixo

Certo mês, houve um aumento de 10% sobre os salários da tabela acima para todos os cargos. Sabendo­se que a nova média salarial passou a ser de 1650 reais, o novo salário do gerente é, em reais, igual a:

a) 5500 b) 5000 c) 3300 d) 3000 Read the text and answer questions 33, 34, 35, 36 and 37.

The Aceh Tsunami

A Public Lecture Wednesday, 9 February

5:45pm for 6:00pm

On Sunday 26 December, 2004, an 8.9 magnitude earthquake on the seafloor near Aceh in northern Indonesia generated the

massive tsunami wave that hit the coasts of Indonesia, Malaysia, Thailand, Myanmar, India, Sri Lanka, the Maldives and even Somalia, causing catastrophic damage.

The MAMMOTH human and economic impact has turned the world’s attention to the destructive potential of tsunamis. But what is the science behind this natural disaster? How does it relate to plate tectonics? What is the likelihood of this happening in Australia, and what warning systems exist?

This public lecture will explain the science, dispel the myths, recount first­hand experience of relief efforts in Aceh, and report the research currently being directed towards preventing SUCH LOSS from occurring again.

Tsunami web­based resources UniServe Science web­based tsunami resources Speakers will include: ­ Professor Andy Short, Director, Marine Studies Centre ­ Professor Dietmar Muller, Director, University of Sidney Institute of Marine Science (USIMS)

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­ Professor Stephanie Fahey, Director, Research Institute for Asia and Pacific ­ Dr. Edward Aspinall, Southeast Asian Studies, Faculty of Arts

Date and Time

Wednesday, 9 February 2005 5:45pm for 6:00pm The lecture is expected to run for 90 minutes. Refreshments will be served (free of charge) following the lecture.

Venue

Eastern Avenue Auditorium, The University of Sydney

Bookings

While the lecture is free, seat bookings are essential as places are limited. Please call (02) 9351 3021 or email [email protected] to book seats (maximum of 4, except for school groups). This lecture is free of charge.

(http://www.science.usyd.edu/school/sa_aceh.html Access: April 2005)

GLOSSARY

Dispel – dissipar, afastar

33. The MAIN objective of this text is to announce a:

a) university venue. b) book on tsunamis. c) kind of seminar. d) school website.

33­ Kind of seminar; No início do texto há a informação Ä public lecture”. Junto a isto encontramos data e hora.

34. According to the text, the only topic that will NOT be discussed is:

a) tsunami myths. b) Australian disasters. c) prevention procedures. d) relief efforts. 34­ Australian disasters; no texto é citado a probabilidade de acontecer na Austrália, ainda não ocorreu.

35. According to the text, if you want to take a school group to the lecture, you have to:

a) pay for the seats. b) book seats in advance. c) buy refreshments. d) limit it to four students. 35­ book seats in advance; na última parte do texto é dito que por ser gratuita, é necessário fazer reserva de lugares e não há número de vagas determinado para grupos.

36. The word MAMMOTH means:

a) spiritual. b) enormous. c) natural. d) predictable. 36­ enormous; é o significado da palavra mammoth, grande, enorme. . 37. The expression SUCH LOSS refers to:

a) warning system. b) catastrophic damage. c) first­hand experience.

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d) tsunami wave.

37­ catastrophic damage; o significado de SUC LOSS é tal perda. A perda mencionada anteriormente no texto são os danos causados pelo tsunami.

Read the text below to answer questions 38, 39, 40, 41, 42 and 43.

Getting your first job

About your first job

Time to find your first job, start making your own money and maybe think about building a career. It doesn’t have to be scary, OVERWHELMING or impossible.

1. In fact, it can be one of the most exciting times of your life if you are prepared. No matter what your level of education, or whether you are looking for a temporary job or an entry­level career position, you need to know A FEW basic rules to get on track.

2. You in person – You’ve been invited to an interview! Nervous? It’s only NATURAL. But you’ll feel more at ease if you go to the interview prepared. Learn all you can about the company you are interviewing with and consider these tips.

3. Dress appropriately.Professional attire that makes no bold statements is best. You want to look well­groomed, responsible and neat without letting your clothing or your appearance do your talking for you.

4. Arrive on time. Map out your route, and an alternate route, ahead of time, to be sure you know where you’re going. Allow yourself plenty of time to get there, find parking and collect your thoughts before you go in. This is your chance to make a good first impression as a responsible, conscientious person.

5. Listen to questions carefully and answer them directly. 6. Ask questions. It’s your chance to find out whether the jobs fits your expectations and to prove your interest in the company. 7. Avoid talking about salary and benefits. That’s a subject best left for a second interview, or, better yet, a job offer. 8. Offer a firm handshake at the beginning and end of the interview, and maintain eye contact during your

discussions. You want the employer to know you are confident. 9. Send a thank­you note. This simple idea is often overlooked by job seekers, so it can give you an edge over the competition.

It also gives you a chance to say something you may have forgotten during the interview, and it shows the employer that you are courteous and interested.

A list of commonly asked interview questions

1. Teel me about yourself. Keep your answer brief. The interviewer doesn’t want to know about your grandmother’s birthplace or how many pets you own. He or she is interested in your goals, experience, interests and communication skills.

2. What are your strengths/weaknesses? Emphasize your good traits and those that relate to the job for which you’re interviewing. You can mention an area that you’re working to improve or one in which you have recently made great strides.

3. Why do you want to work here? This is a good chance to mention how you can apply your skills, interests and goals to the job.

4. Why should we hire you? Take this opportunity to highlight the unique qualities you can bring to the job. 5. What would you do in (a particular situation)? Don’t be afraid to say that you would ask questions of your supervisor and

approach each challenge as a learning opportunity.

(Metropolitan Life Insurance Company – NY, 2003)

38. Considering the information from the text, choose the word which is related to appearance:

a) overwhelming. b) natural. c) professional attire. d) ramble.

38­ Apenas a alternativa C está realacioanda porque a palavra ATTIRE significa: vestuário. NATURAL está relacionado à atitude/ sentimento. OVERWHELMING à situação, opressiva ou extressante. RAMBLE significa: divagar.

39. Choose the alternative in which the verb tense used expresses an action that IS HAPPENING at the PRESENT MOMENT:

a) “... start making your own money…” b) “... you are looking for a temporary job…” c) “… think about building a career…”. d) “… and neat without letting your clothing…”.

39­ you are looking for a tenporary job; é a única alternativa com construção no presente continuo. Nas outras alternativas o ING foi colocado nos verbos por eles estarem após preposições ou verbos que pedem por ING na sua sequência.

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40. The question “Why do you want to work here?”” could be answered:

a) “Because there are good prospects for growth in this company.” b) “Yes, it is important to have good job when you are very young.” c) “Although I can learn it easily, dealing with figures doesn’t appeal to me.” d) “Three or four times a week would be suitable for me.”

40­ O pronome interrogativo WHY pede o início da resposta com BECAUSE, além disto a pergunta é feita no presente simples. A única alternativa que inicia com BECAUSE e está no presente simples será A.

41. A THANK­YOU note. a) is sent to the candidate by the interviewer. b) can eliminate the candidate from the competition. c) helps the candidate to remember something about the interview. d) is not a usual procedure for many job­hunters. 41­ “is not a usual procedure…”; no texto o item 9 aborda a mensagem de agradecimento dizendo que não é algo comum mas que é bem visto pelo entrevistador e por isso poderá deixar o candidato na vantagem se a fizer.

42. Choose the correct alternative in which the definitions for the word(s) or expression(s) given is NOT correct.

a) “highlight”­ to make something difficult to know or understand. b) “courteous”­ having good manners and respect for other people. c) “tips”­ helpful pieces of advice. d) “at ease”­ relaxed. 42­ highlight; significa chamar a atenção para, realçar. É a única definição que está errada, na alternativa a definição apresentada diz: tornar algo difícil de ver ou entender. 43. Choose the alternative in which both words are often related to POSITIVE contexts. a) scary; exciting b) nervous; confident c) employer; weakness d) strengths; improve

43­ strengths; improve­ as definições dessas palavras são força e melhoria. Em todas as outras alternativas há, nem que seja, uma com idéia negativa. Scary, exciting (assustador/animador); nervoso, confident (nervoso/ confiante); employer, weakness (empregador/ fraqueza), afraid, learning (temeroso/ aprendizagem).

Each blank space in the following text stands for one question, items 44, 45, 46, 47 and 48: Would you go to a professional who looks like this?

I never ________. I don’t particularly like gyms. They ________ me uncomfortable. I hate feeling like everyone _____ ____ at

me and judging my body while I _____ just trying to burn a few calories. But I thought a great trainer could teach me a few moves I

could use ______ at home.

44. Choose the correct option to fill in blank I:

a) exercise b) to exercise c) exercising e) exercises

44­ exercise; como na frase do texto temos o advérbio NEVER, só podemos utilizar o presente simples.

45. Choose the correct option to fill in blank II:

a) is making. b) made. c) make. d) are making.

45­ a frase está no presente simples e está na afirmativa, logo o auxiliar DO está embutido Nov erbo. Ao imbutirmos o AUXILIAR no verbo ele ficará MAKE.

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46. Choose the correct option to fill in blank III:

a) is stare. b) is staring. c) are staring. d) stared.

46­ is staring; O sujeito EVERYONE pede que o verbo esteja no singular, por isso IS. Além disso, a frase expressa uma situação em andamento, a palavra WHILE também requer que a ação expressa junto à ela esteja no contínuo.

47. Choose the correct option to fill in blank IV:

a) was b) be c) is d) am

47­ A frase está no presente contínuo, a palavra WHILE reforça esta ideia. Como já temos a ação principal com ING= judging, faltou apenas o verbo TO BE que deverá ser AM por ser o sujeito I, primeira pessoa do singular.

48. Choose the correct option to fill in blank V.

a) work out. b) to work out c) working out d) worked out

48­ Nesta frase o espaço a ser preenchido aparece após o verbo USE, devido a isso, se formos colocar outro verbo após ele, este verbo deverá estar no INFINITIVO com “TO”

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