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O INDEPENDENTE 2 6 7 E AINDA... Melhor Qualidade, Melhor Atendimento, Melhores Condições de Pagamento Rua Lacerdino Rocha, 86 - Tel: 3271-4392 Transformando seu sonho em realidade Móveis, Eletroeletrônicos, e muito mais Nº 383 - Valor do exemplar R$ 2,00 - Pitangui, julho de 2013 Email: [email protected] Desde 1990 o jornal de Pitangui para Pitangui João Praes 22/6/2013 PITANGUI 300 ANOS 1715 / 2015 Pesquisa: O que você gostaria de comemorar no dia 9 de junho de 2015? Envie sua resposta para: [email protected] 23 23 Anos VENDE, COMPRA, TROCA E FINANCIA Financiamento próprio e sem burocracia. Buscamos e entregamos sua moto onde você estiver. MOTOS NOVAS E USADAS OFICINA ESPECIALIZADA PEÇAS E ACESSÓRIOS LAVAJATO DE MOTOS Rua Antônio Gonzaga, 110 - Centro Tel: 3271-2321 Horário de funcionamento: das 8h00 às 20h00 ESPORTES Página 8 PROJETO DE CIRCUITO TURÍSTICO BUSCA UNIR MINAS A GOIÁS FABRICAR QUEIJO É UM ÓTIMO NEGÓCIO PÁGINA 3 Trabalhar o potencial tu- rístico de municípios histó- ricos de Minas Gerais, por onde passaram os bandei- rantes que trabalharam na extração e no transporte de ouro - este é o objetivo do Complexo Turístico de Mi- nas Gerais, um projeto do pitanguiense José Rai- mundo Machado, que visa à cooperação técnica para roteirizar o trecho que vai da antiga estrada que liga- va Sabará a Pitangui, Pi- tangui a Paracatu e esta última à Cidade de Goiás (GO). PÁGINA 4 NOTICIÁRIO POLICIAL PÁGINA 7 A partir desta edição, você vai ficar por dentro dos principals acontecimentos registrados pela Polícia Militar em Pitangui. DIRETOR CLÍNICO ANUNCIA NOVOS TEMPOS PARA O HOSPITAL DA CIDADE PÁGINA 2 ATENÇÃO! 2015 É O ANO DA “COPA DO MUNDO DE PITANGUI” PÁGINA 4 DAQUI NÃO SAIO, DAQUI NINGUÉM ME TIRA PÁGINA 5 IMPASSE NA MINA DO BATATAL Jovens dominados pelo crime As Quentes & Curtas estão de volta Poeta pitanguiense e sua versão para o Hino Nacional Conferência Municipal de Cultura PITANGUI TAMBÉM FOI PRA RUA - No sábado 22/6, numa demonstração de ordem e civismo, manifestantes se concentraram na praça Plínio Malachias e depois saíram em passeata pelas ruas da cidade, levando cartazes, bandeiras e gritando paravras de ordem. Os destaques foram as paradas em frente à Câmara Municipal e ao Fórum (foto). O encerramento aconteceu na porta da prefeitura. PÁGINA 3 O NOVO CONSELHO MUNICIPAL DE ESPORTES JÁ ESTÁ FUNCIONANDO ESCOLAS PITANGUIENSES TÊM DESEMPENHO INFERIOR NA ETAPA REGIONAL DO JEMG INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O MOUNTAIN BIKE DE PITANGUI DISPIB LIGUE 3271-4399 Bebidas Água Mineral Aluguel de Mesas Freezers E Muito Mais

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Page 1: 383 de 1 a 4

O INDEPENDENTE

26

7

E AINDA...

Melhor Qualidade, Melhor Atendimento,Melhores Condições de Pagamento

Rua Lacerdino Rocha, 86 - Tel: 3271-4392

Transformando seu sonho em realidade

Móveis,Eletroeletrônicos,

e muito mais

Nº 383 - Valor do exemplar R$ 2,00 - Pitangui, julho de 2013Email: [email protected]

Desde 1990 o jornal de Pitangui para Pitangui

João Praes 22/6/2013

PITANGUI 300 ANOS1715 / 2015

Pesquisa:O que você gostaria

de comemorar no dia9 de junho de 2015?

Envie sua resposta para: [email protected]

VENDE, COMPRA, TROCA E FINANCIA

Financiamento próprio e sem burocracia. Buscamos e entregamos sua moto onde você est iver.

MOTOS NOVAS E USADAS

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LAVAJATO DE MOTOSRua Antônio Gonzaga, 110 - Centro Tel: 3271-2321

Horário de funcionamento:das 8h00 às 20h00

ESPORTES Página 8

PROJETO DE CIRCUITO TURÍSTICO BUSCA UNIR MINAS A GOIÁS

FABRICAR QUEIJO ÉUM ÓTIMO NEGÓCIO

PÁGINA 3

Trabalhar o potencial tu-rístico de municípios histó-ricos de Minas Gerais, poronde passaram os bandei-rantes que trabalharam naextração e no transporte deouro - este é o objetivo doComplexo Turístico de Mi-nas Gerais, um projeto dopitanguiense José Rai-mundo Machado, que visaà cooperação técnica pararoteirizar o trecho que vaida antiga estrada que liga-va Sabará a Pitangui, Pi-tangui a Paracatu e estaúltima à Cidade de Goiás(GO). PÁGINA 4

NOTICIÁRIOPOLICIAL

PÁGINA 7

A partir desta edição,você vai ficar pordentro dos principalsacontecimentosregistrados pela PolíciaMilitar em Pitangui.

DIRETOR CLÍNICO ANUNCIANOVOS TEMPOS PARA OHOSPITAL DA CIDADE PÁGINA 2

ATENÇÃO! 2015 É O ANODA “COPA DO MUNDODE PITANGUI” PÁGINA 4

DAQUI NÃO SAIO, DAQUININGUÉM ME TIRA PÁGINA 5

IMPASSE NA MINA DO BATATAL

Jovens dominadospelo crime

As Quentes &Curtas estão de volta Poeta pitanguiensee sua versão para oHino Nacional

ConferênciaMunicipal de Cultura

PITANGUI TAMBÉM FOI PRA RUA - No sábado 22/6, numa demonstração de ordem ecivismo, manifestantes se concentraram na praça Plínio Malachias e depois saíram empasseata pelas ruas da cidade, levando cartazes, bandeiras e gritando paravras deordem. Os destaques foram as paradas em frente à Câmara Municipal e ao Fórum (foto).O encerramento aconteceu na porta da prefeitura. PÁGINA 3

O NOVO CONSELHOMUNICIPAL DE ESPORTESJÁ ESTÁ FUNCIONANDO

ESCOLAS PITANGUIENSES TÊMDESEMPENHO INFERIOR NAETAPA REGIONAL DO JEMG

INSCRIÇÕES ABERTAS PARAO MOUNTAIN BIKE DE PITANGUI

DISPIB

LIGUE 3271-4399

Bebidas Água Mineral Aluguel de Mesas Freezers E Muito Mais

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PÁGINA 2 - O INDEPENDENTE - Edição 383 - Julho de 2013

O INDEPENDENTE - Fundado em 2 de janeiro de 1990 - Ano 23 - Edição Nº 383 - JULHO de 2013 (1000 exemplares) - Período de 6 a 30 de junho de 2013 - Circula dia 2 dejulho de 2013 - Diretor Responsável Edilson Lopes - Valor do exemplar avulso R$ 2,00 - Assinatura Local: 12 edições; R$ 30,00 - 24 edições; R$ 40,00 - Outras cidades no Brasil: 12edições; R$ 40,00 - 24 edições; R$ 50,00 - Edição e Editoração, O INDEPENDENTE Empresa Jornalística Ltda. - Praça Governador Valadares, 10 - Centro, 35650-000 - Pitangui- MG. TELEFONE (37)3271-3057- Email: [email protected] - Registrado no Cartório de Títulos de Pitangui sob nº 2227 BNII - CNPJ 23.771.272/0001-90 -Representante para todo o Brasil - Republicar Ltda. Maior Abrangência: Pitangui, Belo Horizonte, Conceição do Pará, Contagem, Divinópolis, Leandro Ferreira, Martinho Campos,Maravilhas, Papagaio e Pará de Minas, chegando também em várias cidades do interior de Minas Gerais e em cidades de outros estados brasileiros. Os conceitos e opiniões emitidos emartigos assinados não são de responsabilidade deste jornal - Impressão: Diário do Comércio - Belo Horizonte, MG - Telefone (31)3469-2076.

A Santa Casa de Misericórdia de Pitangui (SCMP)está no f im de um processo de reestruturaçãoorganizacional que começou há cerca de dez anos. Vi-vemos um momento singular, no qual o equilíbrio e seri-edade nos permitirão levar a assistência hospitalar emPitangui a um nível de qualidade inimaginável.

A condição de mudança foi alcançada pelo trabalhodesenvolvido pelo poder público, profissionais de saú-de, colaboradores e pela Irmandade, em tempo de sofri-mento e luta para todos e, principalmente, para a co-munidade. As gestões anteriores conseguiramequacionar a questão financeira e continuar (heroica-mente) a prestar serviços, apesar de todas as limita-ções técnicas e financeiras. Também conseguiram ini-ciar os processos de reforma física e melhoria dos equi-pamentos.

Todos estes fatos foram de suma importância. Po-rém, o fato de termos obtido condições para pleitearverbas junto a órgãos estaduais e federais nos permitesonhar com uma Santa Casa melhor para todos. O atu-al corpo clínico crê e trabalha para contratar e qualificarnovos profissionais - medida que, sem qualquer dúvida,vai de encontro ao anseio da comunidade.

Neste ano de 2013, sob orientação de órgãos gestoresmunicipais e estaduais, definimos também as vocações- ou seja, os tipos de pacientes (com suas complexida-des específicas) que poderão ser atendidos na SCMP.Estas orientações são definidas com base na quantida-de e na qualidade dos serviços prestados, nas estatís-ticas dos anos anteriores e sugerem que sejamos refe-rência em cirurgia geral, ginecologia, obstetrícia e cirur-gia vascular em Minas Gerais, pois o atendimento apacientes vindos de cidades como Cláudio, Arcos,Araújos, Divinópolis, Ouro Branco, entre outras, tem sidosignificativo.

Esse referenciamento nos permitirá ter especialistasatendendo diariamente, bem como a realização de ci-rurgias sem a demora atual, com mais segurança parao paciente, o médico e para a própria instituição, com aconstrução de uma Unidade Intermediária. Um pacien-te que buscasse por uma cirurgia de varizes, por exem-plo, demoraria cerca de 75 dias, em média, para reali-zar todo o tratamento. Nesse período, ele teria passa-do pelas etapas de Duplex Scan, risco cirúrgico e cirur-gia. O mesmo valeria para cirurgia geral e ginecologia.

Com estes serviços funcionando adequadamente, ocorpo clínico e o poder público veem a possibilidade deviabilizar também, em parceria com a comunidade, aassistência pediátrica, principalmente para urgências -pois a falta desse tipo de atendimento tem sido motivode sofrimento e angústia para pais com dificuldade emconseguir atendimento para seus filhos.

Outro ponto que tem sido colocado pelo corpo clínicoe negociado com a prefeitura é a construção de umaUnidade de Pronto Atendimento (UPA), com médicoscapacitados para atuar em casos urgentes eemergenciais, que seja uma espécie de retaguarda hos-pitalar. O fato de conseguirmos virar referência nos per-mitirá realizar exames mais complexos, como o de to-mografia, por exemplo. A realização de ultrassonografiade mama e mamografia está sendo viabilizada pela Se-cretaria Municipal de Saúde.

O projeto de gestão compartilhada entre usuários,gestores, profissionais de saúde (bem como os meiospara viabilizá-lo) está em pleno andamento. A propostatem o aval do poder público, do corpo clínico, e aguardaaprovação da Irmandade, do qual depende para se con-cretizar.

futuro da Santa CasaAnderson Gariglio*

* Anderson Gariglio é diretor clínico daSanta Casa de Misericórdia de Pitangui

O O aumento no preço da tarifa de ônibus em São Pau-lo foi a gota d'água que faltava para transbordar um marde insatisfação popular que pegou de calças curtas aclasse política e os empresários do setor de transportecoletivo. Em pleno período de Copa das Confederaçõesem terras tupiniquins (com o circo armado no nossoquintal), tudo o que o governo queria era ver o povo narua, levantando a Bandeira e entoando o Hino Nacional.Em uma rede social nunca antes imaginada para esteperíodo esportivo, o povo foi às ruas e se se tornou umespetáculo de democracia - com a infeliz participaçãode terroristas travestidos de manifestantes.

O desejo de ir às ruas (não para comemorar um gol,mas para exigir algo de direito) chegou a Pitangui. Naensolarada manhã de 22/6, cerca de 300 pessoas per-correram as principais ruas e avenidas do Centro comfaixas, cartazes e gritos de ordem. No cruzamento darua Coronel José Saldanha com a avenida Lima Guima-rães, os reivindicantes sentaram no asfalto e cantaramo Hino Nacional (feito que se repetiu na rua do Pilar eem frente à Câmara).

Outro grande momento ocorreu em frente ao Fórum,onde centenas ocuparam as escadarias e clamarampor justiça. A casa do prefeito (tão visada durante anti-gas manifestações) ficou fora do trajeto. Mas o povosabe que a verdadeira casa de um prefeito é a prefeitu-ra, para onde carregou seus cartazes com pedidos pormais saúde, educação e emprego, entre outras neces-sidades consideráveis.

Em menos de um mês, a revolta em massa rendeufrutos significativos nas principais capitais do País (comoem São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília).Se não fosse a ira popular, as tarifas do transporte pú-blico estariam à beira de outra elevação, a Proposta deEmenda Constitucional (PEC) 37 certamente seria apro-vada e os royaltes do petróleo nunca seriam 100% des-tinados à educação. Em Pitangui, a voz rouca das ruasainda não rendeu muita coisa. É preciso gritar mais - emais alto.

Movimentação popularnas ruas pitanguienses

Nos últimos meses, alguns crimes deixaram os mo-radores de Pitangui assustados. No dia 31/5, em umaloja de roupas na avenida Lima Guimarães, regiãocentral, um policial militar aposentado foi vítima deum assalto a sua loja de roupas e reagiu, atirandocontra os dois criminosos, de 17 e 20 anos, que nãoresistiram aos ferimentos. Com a identificação doscorpos, descobriu-se que os jovens assaltantes vie-ram da vizinha cidade de Nova Serrana.

Uma parcela significativa da população pitanguienseaplaudiu a atitude do militar aposentado. Nas ruas,muita gente disse que gostou do resultado do casoporque "bandido bom é bandido morto" e porque "quemprocura, acha". Será que estas pessoas teriam a mes-ma satisfação se os dois criminosos mortos pelo ex-policial fossem moradores de Pitangui, parte de nos-sa população? Será que iriam gostar se os jovensdelinquentes que assaltaram (sabe-se lá para quê) emorreram na ação fossem seus vizinhos de bairro,de rua ou vivessem em suas casas? Acho que não.

Na madrugada de 16/6, um jovem de 18 anos foiassassinado com três tiros. Ele foi visto pela últimavez na noite anterior, em uma festa junina (tambémna região central), acompanhado por cinco indivídu-os, dos quais dois são velhos conhecidos da polícia.A vítima tinha passagens por envolvimento com o trá-fico de drogas e participação no homicídio de umtaxista. A principal suspeita é de que este crime te-nha ligação com o tráfico de drogas. A vítima levoudois tiros nas costas e um na cabeça, o que configu-ra execução. Quem atirou queria ter certeza de que avítima não sobreviveria. Na mesma estrada de terraonde o corpo foi deixado, outros já foram desovados.A Polícia Civil deve seguir, a princípio, uma mesmalinha de investigação, para tentar identificar os as-sassinos.

O fato de os três jovens mortos terem idade médiade 18 anos não é coincidência. Assim como inúme-ros outros que são mortos diariamente no Brasil, épossível que tenham entrado para o mundo do crimeainda na adolescência, quando foram convencidos deque poderiam furtar, roubar ou matar sem serem pre-sos. Quem tem crianças e adolescentes em casaprecisa observar o comportamento deles e orientá-los sobre o perigo da criminalidade. As famílias des-sas vítimas não fizeram isso em tempo.

Jovens no mundo do crimeMarcus Vinícius

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EDITAL DE CONVOCAÇÃOSINDICATO DOS TRABALHADORES METALÚRGICOS DE PITANGUI convoca todos ostrabalhadores de sua base territorial da cidade de Pitangui e Conceição do Pará, sócios enão sócios da entidade para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 24 deJulho de 2.013, em sua sede à Rua Paulo Dias Maciel nº 50, Pitangui, MG, às 09h30min horasem primeira convocação ou às 10h00min horas em segunda convocação, ficando a assem-bléia em aberto até às 19h00min horas para tratar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia:a - Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior;b - Discussão e aprovação da Pauta de Reivindicações a ser apresentada e discutida coma patronal, com autorização também para, no curso das negociações, ampliar ou reduzir orol de reivindicações;c - Deliberações sobre Greve inclusive sobre o pagamento de dias parados;d - Deliberação sobre o percentual, forma de pagamento e repasse do Desconto Assistencial/Taxa de Fortalecimento do Sindicato/Taxa Negocial;e - Autorização para a diretoria do Sindicato, negociar, assinar Acordos Coletivos, ContratosColetivos, Convenções Coletivas e Aditivos a estas, assim como ajuizar Dissídios Coletivosou quaisquer ações que sejam necessárias à defesa do interesse da categoria, inclusivesubstabelecer tais poderes;f - Autorização para a Diretoria do Sindicato substabelecer ou outorgar procuração para umaComissão de Negociação, que coordenará a negociação unificada;g - Deliberação sobre a instalação em caráter permanente da presente assembléia;h - Deliberações conseqüentes;i - Leitura e aprovação da ata da presente assembléia;

Pitangui, 20 de Junho de 2013.José Vantuir Ferreira - Presidente.

SINDICATO DOS TRABALHADORES METALÚRGICOS DE PITANGUI

SINDICATO DOS TRABALHADORES METALÚRGICOS DE PITANGUI EDITAL DE CONVOCAÇÃOSINDICATO DOS TRABALHADORES METALÚRGICOS DE PITANGUI, convoca todos ostrabalhadores de sua base territorial da cidade Pitangui e Conceição do Pará, sócios e nãosócios da entidade para a Assembleia Geral Ordinária a realizar-se no dia 23 de Julho de2.013, em sua sede à Rua Paulo Dias Maciel nº 50, Pitangui, MG, às 18:00 horas em primeiraconvocação ou às 19:00 horas em segunda convocação, para tratar e deliberar sobre aseguinte ordem do dia:a) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior.b) Prestação de contas do exercício de 2012.c) Previsão orçamentária para o ano de 2014.d) Votação por escrutínio secreto.e) Deliberações conseqüentes.

Pitangui, 21 de junho de 2013. José Vantuir Ferreira - Presidente

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Edição 383 - Julho de 2013 - INDEPENDENTE - PÁGINA 3

O queijo do interior deMinas Gerais é capaz deseduzir os paladares maissofisticados. Exportadopara vários lugares domundo, o alimento nutre aeconomia. No povoado deSacramento, zona rural dePitangui, duas amigas par-ticiparam de um curso dederivados do leite e cria-ram uma linha de queijoscaseiros que faz sucessono mercado.

Marta de Paula FreitasCézar tem 37 anos, é ca-sada e mãe de dois filhos.A vizinha dela, Célia Apa-recida Hilário da Fonseca,45, também tem marido edois filhos. Todos os diaselas acordam cedo, cui-dam da casa e produzem40 unidades de queijo.

O tipo mais procurado éo fresco, mas também tem

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETOSPARA PESSOAS QUE POSSUEM

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QUEIJO GARANTE RENDA EXTRA EM SACRAMENTORicardo Welbert Ricardo Welbert 22/6/13

MARTA e Célia fabricam 40 unidades de queijo por dia

o temperado, o requeijão ea muçarela. Os alimentoschegam às gôndolas dossupermercados com o seloda marca, que tem o su-gestivo nome de Cantinhoda Roça. "A embalagemtem as informações de

peso e origem. Tudo deacordo com as normas",explica Marta.

Três vezes por semana,as sócias renovam os es-toques do comércio em Pi-tangui. Às quartas-feiras,30 unidades de queijo se-

guem para um estabeleci-mento em Belo Horizonte.

Recentemente, uma co-merciante de Curitiba pro-vou o queijo de Sacramen-to e entrou em contatopara saber como vender aiguaria por lá. "Ela quer 40queijos frescos, 20 requei-jões, 10kg de queijo tem-perado e um balde dedoce, por semana. Esta-mos avaliando a proposta",explica Célia.

EXPANSÃOPor mês, o negócio ren-

de cerca de R$ 2 mil paracada uma. Com tanto su-cesso, elas querem aumen-tar a produção e registrara marca como empresa."Hoje, estamos nos melho-res supermercados, comum faturamento e umacondição de vida que nossatisfaz", conta Marta, or-gulhosa.

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EM BUSCA DE UMA CIDADE MELHOREm manifestação pacífica, mas consciente, dezenas de pitanguienses percorreram o centro da cidade

OI - As manifestaçõespopulares que tomaramconta das ruas do Brasilem junho também chega-ram a Pitangui. No dia 22de junho, centenas de pes-soas (cerca de 300, segun-do a Polícia Militar) se en-contraram na praça PlínioMalachias e saíram pelasvias da cidade, clamandopor melhorias para a po-pulação.

Melhorias para o setorde segurança, no atendi-mento da Santa Casa,transparência no uso do di-nheiro público, reimplanta-ção do transporte público,melhores salários para osprofessores, entre outrasreivindicações, marcaramos objetivos do protesto.

A passeata, que contoucom a participação de vá-rias faixas etárias, sendo amaioria estudantes, saiu dapraça Plínio Malachias,subiu pelas ruas CoronelJosé Saldanha e do Pilar,até à Câmara Municipal.De lá, chegou ao Fórum e,em seguida, voltou à Câ-mara, de onde seguiu atéo prédio da Prefeitura e foirecebida pelo primeiro es-calão do secretariado mu-nicipal, que informou à co-

ordenação do movimentoque o prefeito MarcílioValadares não pôde com-parecer porque estava emBrasília.

Um dos coordenadoresdo protesto, Luiz Felipe,lembrou a importância doevento e agradeceu a to-dos que participaram damovimentação, direta ouindiretamente. “É impor-tante ressaltar que o even-to não se tratou apenas deum simples encontro depessoas, com o intuito dedizer que também aconte-ceram manifestações emPitangui e, sim, para mos-trar que realmente estamosde olhos abertos no com-portamento dos responsá-veis pelo desenvolvimentoda cidade daqui pra fren-te”.

Essa primeira manifes-tação terminou na terça-feira, 25 de junho, quandoos representantes do mo-vimento entregaram aosvereadores um manifestocontendo o que conside-raram ser as providênciasnecessárias para o desen-volvimento do município,em que a população seráa principal privilegiada.Resta saber o efeito.

A CONCENTRAÇÃO dos manifestantes aconteceu napraça Plínio Malahias, no centro comercial da cidade.

OS PARTICIPANTES sentaram-se ao lado da praça BritoConde, onde começa a rua Coronel José Saldanha, e can-taram o hino nacional

A PRAÇA DA CÂMARA também foi palco dainterpretação do Hino Nacional Brasileiro pelos manifes-tantes

Fotos: João Praes 22/6/13

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EA COPA DO MUNDO DE PITANGUI

Edição 383 - Julho de 2013 - PAGINA 4

xatamente dentro de dois anos, Pitangui chegará aos seus 300 anos de funda-ção. Dois anos podem parecer muito tempo. Depende de onde se quer chegar.Enten do que uma comemoração de 300 anos é um privilégio do qual, ainda hoje,pouquíssimos municípios mineiros podem se dar ao luxo. Para ser mais preciso,além de Pitangui, apenas outros seis dos 853 que formam o Estado. Portanto,não se trata de um evento pouco significativo. Guardadas as devidas proporções,

A COPA DO MUNDO DE PITANGUI

(* Marcelo Freitas é jornalista com mestrado em Gestão de Cidades pela PUC Minas. É autor do livro A construção do tombamento, que conta a história do tombamento do centro histórico de Pitangui.)

Marcelo Freitas*

uma comemoração como essa é como se fosse uma olimpíada ou uma copa do mun-do. Se o evento for bem sucedido, pode dar ao país anfitrião uma visibilidade de queantes não dispunha.

Pitangui, no rol das cidades históricas mineiras, ficou meio esquecida. O municípionão dispõe do prestígio que têm Ouro Preto, Mariana ou Diamantina, apenas paracitar algumas dos mais conhecidos. A lenta destruição de seu patrimônio histórico doperíodo colonial, ocorrida ao longo do século passado, retirou uma parte do brilhoque tinha. Isso é inegável. Por outro lado, também é inegável que a cidade passa porum processo de redescobrimento de seu valor enquanto cidade histórica.

O ponto de partida desse processo foi o tombamento de seu centro histórico, ocor-rido em 2008. A despeito das inúmeras críticas que recebeu na época, um fato nãose pode negar. Os imóveis tombados que são de particulares, estão, com raras exce-ções, em estado muito bom de conservação. O mesmo se pode dizer dos bens deuso coletivo, como a Capela de São Francisco e o Museu - apenas para citar alguns -que estão em fase bem adiantada de restauração. Em resumo, Pitangui está, a meuver, conseguindo dar a volta por cima.

Por isso, a comemoração dos 300 anos tem um significado especial. Mais do queum momento para se festejar, o tricentenário devem ser entendido como um eventoque, se bem conduzido, pode vir a dar a Pitangui aquilo que os países que organi-zam copas do mundo ou olimpíadas também almejam: visibilidade e reconhecimento.

Porém, um evento à altura do que representa a cidade carece muito mais do quede boas intenções ou do simples desejo de realizá-lo. Requer planejamento, recur-sos e, mais importante do que tudo isso: união e humildade. Humildade para enten-der que a comemoração dos 300 anos é um evento da cidade como um todo e nãode parte dela. Não é um evento somente da prefeitura, dos vereadores, dos empresá-rios, das ONGs, ou apenas dos intelectuais. É um evento de todos estes setores, sóque unidos em torno de um objetivo comum. A humildade é condição para a união.

Vejamos o meu caso, por exemplo. Estou desenvolvendo o projeto de lançar, atéjunho de 2015, mais 11 livros de bolso da coleção "Pitangui 300 anos" (detalhes emcomunicacaodefato.com.br). Já lancei o primeiro. Outros estão em fase de produção.Entendo que a coleção dos livros faz parte de um projeto maior, que é a comemora-ção dos 300 anos de Pitangui. É assim que eu o vejo. Essa seria a minha contribui-ção para este momento, da mesma forma que outras propostas, provenientes de ou-tros segmentos da sociedade pitanguiense e do poder público, também virão. O im-portante é que se crie uma articulação de projetos para que não ocorra umasuperposição de ações. Toda superposição, é bom se que se lembre, significa perdade tempo e de dinheiro. E, no final das contas, quem sai perdendo é a cidade.

O que eu defendo é que se forme uma comissão, da qual fariam parte todos ossegmentos representativos da sociedade pitanguiense, que ficaria responsável porconduzir as comemorações dos 300 anos, distribuindo funções e cobrando resulta-dos. Caberia a essa comissão receber sugestões e dar a elas um encaminhamentoprofissional. Digo isso porque é importante não ter ilusões. Uma comemoração doporte que a cidade merece exige planejamento e, mais do que isso, recursos. Apenasboas intenções não bastam.

Vamos a alguns exemplos: o tombamento do centro histórico foi importante porqueimpediu que novos casarões fossem ao chão. Porém, entendo que é preciso avançarno sentido de se refinar o aspecto visual da área tombada. Para isso, duas medidassão, a meu ver, de fundamental importância: implantação da rede subterrânea de dis-tribuição de energia elétrica e a retirada da cobertura asfáltica, voltando com os para-lelepípedos. É preciso, também, que todos os bens que compõem seu patrimôniohistórico estejam, integralmente, restaurados e estejam disponíveis para visitação.

Outro exemplo a merecer atenção é o do turismo. Pitangui tem o que mostrar en-quanto roteiro turístico. Tem o patrimônio arquitetônico, que, é bom que se frise, não écomposto apenas pelos imóveis do período colonial. Há também um rico acervo doinício do século passado, com as casas em estilo eclético que fazem parte do conjun-to tombado da praça Governador Benedito Valadares. Há também o patrimônioambiental, formado pela Mata da Pedreira e pela Mata do Céu, que também poderiamerecer um tratamento como roteiros turísticos. Do ponto de vista da gastronomia, háem Pitangui um movimento nascente, que também deveria ser potencializado paraas comemorações dos 300 anos. Em uma modesta avaliação de quem não é do ramo,Pitangui reúne todas as condições para conseguir realizar uma combinação do turis-mo histórico, com a gastronomia, a cultura e turismo ambiental. Para que isso ocorra,é preciso que entrem em cena os profissionais do ramo. Insisto: não é tarefa paraamadores.

Por fim, uma última reflexão: Pitangui precisa deixar de lado o acanhamento e semostrar para o mundo, utilizando todas as ferramentas possíveis: jornais, rádios, re-des sociais, etc. Porém, para que isso ocorra, é preciso que se tenha um projeto es-tratégico de comunicação para os 300 anos, no qual todas as estratégias e ferramen-tas estariam previstas. É preciso que se crie um marca dos 300 anos, da mesma for-ma que se tem uma marca da Copa de 2014 ou das Olimpíadas de 2016. E isso nãoé trabalho para amadores. É para profissionais. Tal como no turismo: vai muito alémdas boas intenções.

Em suma, entendo que estamos diante de um cenário no qual várias oportunidadesestão se abrindo. Cabe a nós aproveitá-las. Mas, é preciso estar atento ao momento.Dois anos não é muito tempo. Pelo contrário: é um tempo muito curto para que sepossa ter uma comemoração à altura do que a cidade merece. Dos atuais moradoresde Pitangui, pode-se contar nos dedos de uma só mão, aqueles que presenciaram ascomemorações dos 200 anos, em 1915. Os que irão comemorar os 400 anos aindanão nasceram. Por isso, trata-se de um evento muito especial. Temos que dar o sinalde partida antes que essa janela se feche.

Trabalhar o potencial tu-rístico de municípios histó-ricos de Minas Gerais, poronde passaram os bandei-rantes que trabalharam naextração e no transporte deouro. Este é o objetivo doComplexo Turístico de Mi-nas Gerais, projeto de co-operação técnica para ro-teirizar o trecho que vai daantiga estrada que ligavaSabará a Pitangui, Pitanguia Paracatu, e esta última àCidade de Goiás (GO).

Idealizada pelo pitangui-ense José Raimundo Ma-chado, a proposta apresen-ta um trecho em linha retado primeiro ao último pon-to. "Nossa proposta é valo-rizar o potencial turísticoem cada localidade paraque elas tenham condiçõesde receber bem o turista e

Ricardo Welbert

PROJETO BUSCA UNIR MINAS E GOIÁS EM CIRCUITO TURÍSTICOIdealizada por pitanguiense, proposta valoriza atrativos locais

JOSÉ RAIMUNDO MACHADO apresenta o projeto em reunião na Secretaria deEstado de Turismo

Divulgação

mantê-lo bem informadosobre a história de cadaatrativo", explica Macha-do.

O Complexo Turísticode Minas Gerais inclui oscircuitos do Ouro, Verde-Trilha dos Bandeirantes(do qual Pitangui faz par-te), Caminhos do Indaiá,Lago Três Marias e No-roeste das Gerais. Com oreconhecimento positivoda proposta no Estado,José Raimundo Machadofoi convidado a falar maissobre o assunto em luga-res como o SenacMG, emreunião convocada pelaSecretaria de Turismo deMinas Gerais, que contoutambém com a participa-ção de representantes daFecitur, do Sebrae, Senace dos circuitos.

Foi destaque também noVI Salão Nacional do Tu-rismo, no Anhembi, emSão Paulo, com a presen-

ça de representantes daSeturMG e do secretáriode turismo de Goiás. Em2011, também foi exposta

na Feira das Américas, noRiocentro, no Rio de Ja-neiro. Depois, passou pelafaculdade Cora Coralina,

na Cidade de Goiás (GO),com a presença dos secre-tários de Turismo de Mi-nas e Goiás, e retornou aBelo Horizonte para o 4ºSalão Mineiro do Turismo,onde foi debatido entrevárias autoridades do se-tor.

PARCERIASPara o projeto ser colo-

cado em prática, é precisocontar com a parceria deórgãos estaduais e muni-cipais de turismo da pró-pria população local. "Oprojeto foi todo embasadoem fatos históricos, con-forme bibliografia e cartasgeográficas do períodocolonial. Apesar da imen-sa região contida no pro-jeto, é possível começarem curto prazo", afirmaMachado.