35 helio oiticica

4
acervo roteiros de visita apresentação optativas, cursos de extensão cultural, ateliês, visitas orientadas, site na internet e biblioteca especializada. A Divisão Técnico - Científica de Educação e Arte (DTCEA) concentra sua atuação no desenvolvimento de materiais educativos, na formação de monitores, na organização de exposições didáticas, em programas para públicos diversos, cursos à comunidade e em publicações que têm como objetivo geral favorecer um contato mais efetivo entre a obra e público visitante, especialmente professores e estudantes. Dentro dessa proposta e com o patrocínio da Fundação Vitae, a equipe de educadores produziu o Acervo: Roteiros de Visita. Esse material propicia aos pesquisadores, professores e alunos recursos preparatórios e avaliativos de visitas ao museu universitário. Valoriza a idéia de museu também como “sala de aula”, dinamizando processos criativos e a interatividade nas áreas do conhecimento. Elza Ajzenberg Diretora do MAC USP O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) foi criado em 1963, quando a Universidade de São Paulo recebeu de Francisco Matarazzo Sobrinho, Ciccillo, então presidente do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o acervo que constituía o MAM SP. Além desse acervo transferido para a USP, Matarazzo e sua mulher, Yolanda Penteado, doaram ao novo museu suas coleções particulares, às quais se somaram aquelas efetuadas pela Fundação Nelson Rockfeller e os prêmios das Bienais Internacionais de São Paulo. Hoje o MAC USP possui mais de 8 mil obras entre pinturas, desenhos, gravuras, fotografias, esculturas, objetos, instalações e trabalhos conceituais, constituindo um importante acervo de arte moderna e contemporânea, relevante patrimônio cultural na América Latina. Como museu universitário, o MAC USP é um local de pesquisa, de formação educacional e de produção de conhecimento. Além das exposições, oferece diversas atividades e serviços como disciplinas maior autonomia ao percorrer as exposições do MAC USP com os seus alunos. Cada ficha, como esta, é acompanhada pela reprodução de uma das 50 obras do acervo do MAC USP selecionadas para compor este material. Os critérios para a escolha das obras foram a sua relevância dentro de um determinado panorama da arte do século XX e a sua recorrente seleção pelas curadorias do museu, garantindo que este material possa, de fato, ser utilizado em paralelo às exposições. Os conteúdos são abordados de modo a incentivar a postura de professor pesquisador. Queremos trocar experiências, acreditando que juntos poderemos aprimorar nossa práxis educacional e cultivar valores necessários à sociedade contemporânea. Bom trabalho! Christiana Moraes e Maria Angela Serri Francoio Divisão Técnico-Científica de Educação e Arte Colega professor/a, Nos últimos anos os museus afirmaram-se como espaços de educação essenciais no processo de ensino e aprendizagem. Cabe aos educadores de museus desenvolver recursos que intensifiquem a utilização desse potencial educativo privilegiado. No caso específico do ensino de arte, o contato com as obras originais é insubstituível. Desde 1984 - ano em que começa a ser estruturado o setor de Arte-Educação do MAC USP, hoje Divisão Técnico-Científica de Educação e Arte - temos desenvolvido formas de abordagens pedagógicas da arte e colaborado com a formação do público de arte contemporânea. Acervo: Roteiros de Visita foi criado com o objetivo de estimular a proximidade de professores e alunos com as obras do acervo do MAC USP, por meio de recursos que auxiliem no planejamento, no aproveitamento e no desdobramento das visitas ao museu. Pretendemos com o uso deste material didático que você se sinta mais confortável e com 35 Esta ficha é parte integrante do programa Acervo: Roteiros de Visita e não deve ser utilizada individualmente

Upload: euicarus

Post on 26-Sep-2015

3 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

helio souevoueveuhvuv er gw grg

TRANSCRIPT

  • acervoroteiros de visitaap

    rese

    nta

    ooptativas, cursos de extenso cultural, atelis, visitasorientadas, site na internet e biblioteca especializada.A Diviso Tcnico - Cientfica de Educao e Arte(DTCEA) concentra sua atuao no desenvolvimentode materiais educativos, na formao de monitores,na organizao de exposies didticas, em programaspara pblicos diversos, cursos comunidade e empublicaes que tm como objetivo geral favorecer umcontato mais efetivo entre a obra e pblico visitante,especialmente professores e estudantes.Dentro dessa proposta e com o patrocnio daFundao Vitae, a equipe de educadores produziu oAcervo: Roteiros de Visita. Esse material propicia aospesquisadores, professores e alunos recursospreparatrios e avaliativos de visitas ao museuuniversitrio. Valoriza a idia de museu tambm comosala de aula, dinamizando processos criativos e ainteratividade nas reas do conhecimento.

    Elza AjzenbergDiretora do MAC USP

    O Museu de Arte Contempornea da Universidadede So Paulo (MAC USP) foi criado em 1963, quandoa Universidade de So Paulo recebeu de FranciscoMatarazzo Sobrinho, Ciccillo, ento presidente doMuseu de Arte Moderna de So Paulo, o acervo queconstitua o MAM SP. Alm desse acervo transferidopara a USP, Matarazzo e sua mulher, YolandaPenteado, doaram ao novo museu suas coleesparticulares, s quais se somaram aquelas efetuadaspela Fundao Nelson Rockfeller e os prmios dasBienais Internacionais de So Paulo.Hoje o MAC USP possui mais de 8 mil obras entrepinturas, desenhos, gravuras, fotografias, esculturas,objetos, instalaes e trabalhos conceituais,constituindo um importante acervo de arte modernae contempornea, relevante patrimnio cultural naAmrica Latina.Como museu universitrio, o MAC USP um local depesquisa, de formao educacional e de produode conhecimento. Alm das exposies, oferecediversas atividades e servios como disciplinas

    maior autonomia ao percorrer as exposies do MACUSP com os seus alunos.Cada ficha, como esta, acompanhada pelareproduo de uma das 50 obras do acervo do MACUSP selecionadas para compor este material. Oscritrios para a escolha das obras foram a suarelevncia dentro de um determinado panorama daarte do sculo XX e a sua recorrente seleo pelascuradorias do museu, garantindo que este materialpossa, de fato, ser util izado em paralelo sexposies.Os contedos so abordados de modo a incentivar apostura de professor pesquisador. Queremos trocarexperincias, acreditando que juntos poderemosaprimorar nossa prxis educacional e cultivar valoresnecessrios sociedade contempornea.Bom trabalho!

    Christiana Moraes e Maria Angela Serri FrancoioDiviso Tcnico-Cientfica de Educao e Arte

    Colega professor/a,

    Nos ltimos anos os museus afirmaram-se comoespaos de educao essenciais no processo deensino e aprendizagem. Cabe aos educadores demuseus desenvolver recursos que intensifiquem autilizao desse potencial educativo privilegiado. Nocaso especfico do ensino de arte, o contato com asobras originais insubstituvel.Desde 1984 - ano em que comea a serestruturado o setor de Arte-Educao do MACUSP, hoje Diviso Tcnico-Cientfica de Educaoe Arte - temos desenvolv ido formas deabordagens pedaggicas da arte e colaboradocom a formao do pbl ico de ar tecontempornea.Acervo: Roteiros de Visita foi criado com o objetivode estimular a proximidade de professores e alunoscom as obras do acervo do MAC USP, por meio derecursos que auxiliem no planejamento, noaproveitamento e no desdobramento das visitas aomuseu. Pretendemos com o uso deste materialdidtico que voc se sinta mais confortvel e com

    35Es

    ta fi

    cha

    pa

    rte in

    tegr

    ante

    do

    prog

    ram

    a Ac

    ervo

    : Rot

    eiro

    s de

    Vis

    ita e

    no

    dev

    e se

    r util

    izad

    a in

    divi

    dual

    men

    te

  • Formado num ambiente familiarintelectual contrrio aos sistemas econvenes vigentes, Hlio Oiticicaherda da famlia sua liberdade deexpresso e contestao. Em 1954,inicia seus estudos de pintura comIVAN SERPA no Museu de ArteModerna do Rio de Janeiro,participando das exposies do GrupoFrente. Produz entre os anos de 1957e 1958 uma srie de guaches ondefiguras geomtricas procuram rompera estrutura formal das composies nasquais esto inseridas. Seroposteriormente denominadas peloartista como Metaesquemas.

    Das discusses sobre os limites da arteconcreta, junto a LYGIA CLARK eFerreira Gullar, entre outros, inicia suaexperincia neoconcreta em maro de1959, com a publicao do "ManifestoNeoconcreto", que ser marcante nodesenvolvimento da obra de Oiticica.Ferreira Gullar formula sua "Teoria doNo-objeto", a partir da observao doprocesso criativo de Lygia Clark,prenunciando as transformaes nasproposies plsticas doNeoconcretismo.

    Oiticica, neste momento, d incio ssuas Invenes, reduzindo sua pinturaa planos monocromticos quegradativamente se transformaro nosRelevos, Bilaterais e Relevos espaciais

    onde a estrutura cromtica abandonaseu local tradicional para situar-se noespao, "a pintura depois do quadro"escreve o artista. Oiticica acompanhartoda a sua produo plstica comreflexes poticas sobre suasreferncias, fundamentos e posiescrticas. Baseando-se no conceito de'durao' do filsofo francs HenriBergson, anota no incio de suasreflexes que o problema fundamentalna obra de arte sua relao espao-temporal e que seu tempo interior semanifesta atravs da cor (luz). A obra,segundo Oiticica, o "corpo da cor".

    Em 1960, conceitua seu projeto paraos Ncleos - planos de cor suspensosno espao - e realiza o primeiroPenetrvel - labirintos que apelam integrao total com os sentidos doespectador -, que no ano seguinte, emseu Projeto Ces de Caa - um grandelabirinto envolvendo seus Penetrveis,

    1 Hlio Oiticica, "Bases Fundamentais para uma definio do Parangol", in HlioOiticica,1992. p 85.2 Idem, ibidem. p 87-88.

    Hl

    io O

    iticica

    Rio

    de

    Jane

    iro, R

    J, 1

    937

    - Rio

    de

    Jane

    iro, R

    J, 1

    980

    o Poema enterrado de Ferreira Gullar e oTeatro Integral de Reynaldo Jardim - idealizarseu primeiro trabalho de carter ambiental.Em janeiro de 1961 escreve em suasanotaes: "Aspiro ao grande labirinto", fraseque traduz seu pensamento ideolgico.

    Com os Blides, Oiticica atinge um limitepossvel de estruturao da obra corporificadapela cor, em objetos de materiais diversos comovidros, caixas, latas, onde dispe o pigmentopara ser tocado. Conceituando-os como"transobjetos", os Blides iro permitir umanova concepo estrutural do objeto-plsticono espao: surgem os Parangols. "Adescoberta do que chamo Parangol marcao ponto crucial e define uma posioespecfica no desenvolvimento terico detoda a minha experincia da estrutura-cor noespao, principalmente no que se refere auma nova definio do que seja, a obra." 1

    Com a evoluo dos passistas da escolade samba Mangueira e a participao dopblico, Oiticica inaugura o Parangol noMAM do Rio de Janeiro, em 1965, e tambmseu objetivo de uma arte ambiental. "Hcomo que uma 'vontade de um novo mito',proporcionado aqui por esses elementos daar te; h uma inter ferncia deles nocomportamento do espectador: umainterferncia contnua e de longo alcance,

    que se poderia alar nos campos dapsicologia, da antropologia, da sociologiae da histria." 2

    Em seu texto seguinte Programa Ambiental, oartista manifesta sua vontade por uma obracoletiva, totalizante. Estabelece no manifesto daexposio Nova Objetividade Brasileira oprograma para uma vanguarda nacional comseus conceitos e proposies. Vivencia-se emTropiclia, o xtase criativo do artista quetranspe seus conceitos do universo scio-cultural brasileiro explcitos em sua obra, ao meioartstico internacional, expondo na WhitechapelGallery de Londres, em 1969. Na dcadaseguinte, encontra-se em Nova York, dandocontinuidade aos seus irreverentesquestionamentos, a exemplo de Cosmococa,quando deliberadamente utiliza-se de cocanapara delinear a face de mitos culturais e polticos.

    A dimenso e os desdobramentos do espaoocupado por sua arte, a elaborao metdicade sua obra, suas reflexes sobre os problemasda arte moderna e as sucessivas soluespropostas por ele, faz de Oiticica uma refernciafundamental para a arte contemporneabrasileira e internacional.

  • apr

    oxim

    ae

    sMetaesquema II, 1958guache s/ carto,55 x 63,9 cmDoao Projeto Hlio Oiticica

    Os Metaesquemas representam, na trajetria de Hlio

    Oiticica, a investigao de uma nova estrutura espacial,

    prenunciando as direes que o artista ir tomar a partir

    de 1959, com o Neoconcretismo. "So estruturas

    formadas por grficos ou por placas de cor, remetendo-

    se matriz neoplstica horizontal-vertical. Esta,

    entretanto, comparece perturbada pelo dinamismo

    imprimido pelas operaes efetuadas na superfcie.

    Metaesquema, diz Oiticica, esquema (estrutura) e

    'meta' (transcendncia da visualizao), indicando uma

    posio ambgua do espao pictrico, entre o desenho

    e a pintura." 1

    Em texto de 1972, Oiticica afirma que "no h porque levar a

    srio minha produo pr-59", denominando seus

    metaesquemas de "apintura", resqucios de seu aprendizado

    concretista "aconteudstico".2 inquestionvel, porm, que

    em seus estudos deste momento, nos guaches que o jovem

    realiza com dedicao, revela-se o mpeto necessrio s

    conquistas futuras do artista. Sobre a estruturao

    monocromtica destes trabalhos, Paulo Venncio Filho

    constata: "[...] desde o incio ela uma s, inequvoca,

    homognea. Pois s quando falamos de uma cor podemos

    falar dela integral e substancialmente. S assim a cor

    sempre uma cor, aquilo que no se conforma a nenhum limite,

    vibrao, presena que transcende. Tal condio s poderia

    surgir com a morte do horizonte, da relao entre figura e

    fundo, da pintura de cavalete. Uma nova condio, efetivo

    estar no mundo, que torna possvel um presente sempre

    atual." 3

    A diferenciao compositiva entre as duas obras

    pertencentes ao acervo do museu, Metaesquema I e II,

    de 1958, est na conformao linear das formas vazadas

    - cuja oposio simtrica evidencia a vontade de expandir-

    se no espao - em uma composio e nas formas que se

    anunciam slidas na obra em estudo, revelando o

    movimento incmodo de suas ordenaes irregulares -

    reafirmado pelos intervalos entre elas.

    Professor/a, diante da obra ou da reproduo em pster:

    Converse com os alunos sobre o que um esquema.

    E um metaesquema, o que pode ser? (Leia o primeiro pargrafo da leitura de obra).

    Discuta qual o significado do ttulo Metaesquema e o que ele pode sugerir.

    Metaesquema II sugere a desestabilizao de um padro de distribuio das figuras, segundo

    um referencial perpendicular. Nesse caso, Hlio Oiticica escapa do padro supostamente

    universal para uma composio singularizada, ao mesmo tempo geomtrica e no esttica. O

    carter sensvel dessa obra de transio na trajetria do artista alcanado pela juno de um

    smbolo de rigor objetivo ocidental (o ngulo reto) com a idia de movimento.

    Como Oiticica explora o campo fsico do suporte? Qual figura geomtrica utilizada

    para questionar o espao tradicional de representao nas artes visuais?

    Como a idia de movimento materializada?

    Observe a reao de seus alunos ao apresent-los a esta obra de Oiticica. Proponha uma

    conversa se a resposta do grupo for, por exemplo, "Isso at eu fao!". Esta frase bastante

    ouvida - ou pressentida - no MAC USP e poder ser motivo para as reflexes que se seguem:

    O fato de sentirmos que podemos fazer um trabalho bastante semelhante a este abala

    nossos valores sobre o que arte? O que arte afinal? Para que ela serve ou qual sua

    funo?

    Embora a inveno corajosa de Oiticica - discutida na atividade anterior - seja o aspecto

    mais importante deste trabalho, h aspectos formais que merecem ser considerados.

    Procure destacar as diferenas cromticas sutis e as ranhuras nas extremidades

    do papel.

    Um ano aps a data desse trabalho, Oiticica passa a desenvolver experincias multisensoriais

    que envolvem o pblico como participante ativo.

    Oriente seus alunos numa pesquise sobre a trajetria de Hlio Oiticica e o momento

    cultural do qual ele foi um dos expoentes.

    Solicite um levantamento das msicas identificadas com a Tropiclia, a moda dos anos

    1960, as manifestaes de contracultura, os programas de televiso (por exemplo

    aqueles animados por Chacrinha), o cinema novo, a luta contra a ditadura etc. Envolvam

    parentes e amigos nessa proposta.

    Para propor um ateli a partir de Hlio Oiticica, destaque, dentre as pesquisas efetuadas, a

    informao de que o artista autor dos Parangols (roupas de cortes geomtricos retangulares,

    em cores vivas para serem vestidas e integradas a uma performance). Lembre ainda que Oiticica

    tambm criou ambientes agregando um valor ttil, alm do visual, s superfcies desses espaos

    penetrveis. Em ambos os casos a participao do pblico era fundamental.

    Organizem um vasto repertrio de materiais, tais como: madeira, terra, gua, areia,

    pigmentos, cola, pedra, carvo, espuma, conchas, feltro, camura, lixa, frmica, acetato,

    metais, plsticos e tecidos.

    Oriente a utilizao desses materiais em trabalhos plsticos geomtricos, planos ou

    trimensionais. Podem ser realizados objetos, ambientes (instalaes), vestimentas

    ou performances.

    Convide a comunidade escolar para interagir com as produes e discutam o resultado.

    Para melhor compreenso do texto sobre o artista, pesquise: Grupo Frente e Neoconcretismo.

    1 FAVARETTO, 1992. p. 51-52.2 Hlio Oiticica, "Metaesquemas 57/58", in Hlio Oiticica,1992. p. 85.3 VENNCIO FILHO, 1998. p.224.

  • rote

    iros

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    AMARAL, Aracy. (cord.). Arte Construtiva no Brasil. Coleo Adolfo Leirner. So Paulo: Ed.Melhoramentos, 1998.________. (org.). Projeto Construtivo na Arte: 1950-1962. Rio de Janeiro: Museu de ArteModerna; So Paulo: Pinacoteca do Estado,1977.ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepo visual: uma psicologia da viso criadora. So Paulo: Pioneira, 1986.BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: Vrtice e Ruptura do Projeto Construtivo Brasileiro. Rio deJaneiro: Funarte, 1985.Cadernos de Subjetividade, So Paulo: Editora da PUC SP, 1997. v.5, n 2.CHIARELLI, Tadeu. Arte Internacional Brasileira. So Paulo: Lemos, 1999.COHEN, Renato. Performance como linguagem: criao de um tempo - espao deexperimentao. So Paulo: Perspectiva e Edusp, 1989.Coleo MAC Collection. Museu de Arte Contempornea da Universidade de So Paulo. SoPaulo: Comunique, 2003.FAVARETTO, Celso F. A inveno de Hlio Oiticica. So Paulo: Edusp/Fapesp, 1992.FIGUEIREDO, Luciano. Hlio Oiticica: obra e estratgia. Rio de Janeiro: Museu de Arte Modernado Rio de Janeiro, 2002.Hlio Oiticica. Rotterdam: Witte de With, center for contemporary art, 1992.Hlio Oiticica: Grupo Frente e Metaesquemas. So Paulo: Galeria So Paulo, 1989.MILLIET, Srgio. Dirio Crtico. So Paulo: Martins / Edusp, 1981.MORAIS, Frederico. A Crise da Hora Atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.________. Panorama das Artes Plsticas Sculos XIX e XX. Projeto Instituto Ita Cultural.So Paulo: Ed. Bandeirante S.A, 1989.SALOMO, Waly. Hlio Oiticica: qual o parangol? Rio de Janeiro: Relume Dumar, 1996.SHUSTERMAN, Richard. Vivendo a arte: o pensamento pragmatista e a esttica popular. SoPaulo: Editora 34, 1998.Tradio e Ruptura. So Paulo: Fundao Bienal de So Paulo, 1984.Tridimensionalidade: arte brasileira do sculo XX. 2. ed. So Paulo: Ita Cultural: Cosac & Naify, 1999.VENNCIO FILHO, Paulo. "Hlio Oiticica - trajetria monocromtica", in Fundao Bienal deSo Paulo, XXIV Bienal de So Paulo: ncleo histrico: antropofagia e histrias de canibalismos.So Paulo: Fundao Bienal de So Paulo.1998.

    APOIO:

    Professor/a, Acervo: Roteiros de Visita disponibiliza outras 49 fichas como esta comas quais voc ter subsdios para tecer relaes entre as obras. As imagens reproduzidasneste material podem ser organizadas em torno de uma idia construindo um roteiro, ouseja, um caminho atravs do qual se conta uma histria, um elo entre as obras que seintensifica por meio de uma inteno.

    Pesquise, dentre as obras disponveis, quais conexes podem ser estabelecidas,considerando o seu planejamento pedaggico e a realidade do seu grupo de alunos.

    A equipe de educadores do MAC USP sugere alguns indicativos de roteiros. Observeque h diversas maneiras de conduz-los e voc pode explorar as obras desta coleoagrupando-as segundo vrios critrios:

    aspectos formais; propostas conceituais; perodos histricos (Ditadura Militar, a dcada de 1980, sculo XXI etc); movimentos artsticos (Cubismo, Futurismo, Surrealismo, Abstracionismo etc); linguagens plsticas (pintura, grafite, assemblage, escultura, objeto, instalao etc); gneros artsticos (retrato, auto-retrato, figura humana, paisagem, natureza-morta); temtica (arte e poltica, masculino e feminino, abstrao e figurao,moderno e contemporneo, mestres e alunos, arte e meio ambiente, arte etecnologia, objetos do cotidiano, artistas mulheres, relaes entre as artesvisuais e outras linguagens artsticas etc); interesses dos alunos; temas transversais.

    Essas so algumas possibilidades, voc pode descobrir muitas outras!

    UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    Reitor Adolpho Jos Melfi

    Vice-Reitor Hlio Nogueira da Cruz

    Pr-Reitora de Graduao Snia Teresinha de Sousa Penin

    Pr-Reitora de Ps-Graduao Suely Vilela

    Pr-Reitor de Pesquisa Luiz Nunes de Oliveira

    Pr-Reitor de Cultura e Extenso Universitria Adilson Avansi

    de Abreu

    Secretria Geral Nina Beatriz Stocco Ranieri

    MUSEU DE ARTE CONTEMPORNEA

    Diretora Elza Ajzenberg

    Vice-Diretor Kabengele Munanga

    Diviso Tcnico-Cientfica de Acervo Ariane Soeli Lavezzo

    Diviso Administrativa Paulo Roberto Amaral Barbosa

    Diviso Tcnico-Cientfica de Educao e Arte Christiana Moraes e

    Maria Angela Serri Francoio (suplente)

    Diviso de Pesquisa em Arte - Teoria e Crtica Helouise Costa

    Biblioteca Lourival Gomes Machado Lauci Bortoluci

    Acervo Roteiros de Visita

    Apoio Fundao Vitae

    Concepo e Realizao Diviso Tcnico-Cientfica de Educao

    e Arte

    Educadores MAC USP Christiana Moraes; Evandro Carlos Nicolau;

    Maria Angela Serri Francoio; Renata SantAnna de Godoy Pereira; Sylvio

    da Cunha Coutinho.

    Coordenao Geral Christiana Moraes e Maria Angela Serri Francoio

    Consultora em Educao Heloisa Margarido Sales

    Textos de Contextualizao e Leitura de Obras Inform art Arte & design

    Ltda Vincio Frezza (coord.); Marco Antonio de Andrade; Silvana

    Brunelli e Srgio Moraes Bonilha (assistente de pesquisa).

    Pesquisa Adicional, Adequao e Reviso dos Textos Christiana Moraes

    e Maria Angela Serri Francoio.

    Projeto Inicial Maria Helena Pires Martins e Sylvio da Cunha Coutinho

    Secretria Glria Arajo Antunes

    Colaboradores Anderson Cavalcante Rei (estagirio-monitor);

    Claudinei Roberto da Silva (estagirio-monitor); Eveline Maria P. da

    Silva (bolsista COSEAS); Flora Tosca A. A. Pescarini; Julio Csar de

    S. Reis (bolsista Cnpq Pibic); Karin Priscilla de Lima (estagiria-moni-

    tora); Leonardo Aparecido Mendona T. Severiano (bolsista COSEAS);

    Marcela Vieira (bolsista COSEAS); Ren Miguel da Trindade (bolsista

    COSEAS); Srgio Hannemann (bolsista COSEAS); Soraya Valto Braz

    (bolsista COSEAS);

    Agradecimentos Especiais Heloisa Margarido Sales; Claudinei Roberto

    da Silva; Marcela Vieira; Soraya Valto Brs e Christiane Suplicy T. Curioni.

    Projeto Grfico Elaine Maziero

    Arte Final Carla C. do Carmo

    Impresso Augusto Associados

    2004 MAC USP Rua da Reitoria, 160

    05508-900 Cidade Universitria So Paulo SP

    Email: [email protected]