347as escolares na sociedade digital v3) · universidade aberta. ... vivemos numa sociedade em que...
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Lideranças Escolares na Sociedade Digital
Fernanda Maria Almeida Fonseca
Jorge Oliveira Fernandes
Unidade curricular: Modelos Organizacionais e Liderança
Professora Lídia Grave
Fevereiro de 2014
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
Índice
Introdução ................................
A Sociedade Digital ................................
Novas necessidades de ensino
Literacia ................................
O Ensino digital ................................
Agrupamentos Digitais das Escolas
Liderança digital ................................
CFAE´s e Formação de E-Líderes
Futuro ................................
Reflexão Final ................................
Bibliografia ................................
Referências ................................
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
.........................................................................................................................
................................................................................................
ades de ensino ..........................................................................................
............................................................................................................................
................................................................................................
itais das Escolas ................................................................
................................................................................................
Líderes ................................................................
.............................................................................................................................
................................................................................................
................................................................................................
................................................................................................
Modelos Organizacionais e Liderança 2
......................... 3
.......................................... 3
.......................... 5
............................ 6
................................................ 8
................................................. 8
............................................... 9
.................................................. 11
............................. 12
................................................ 13
..................................................... 14
..................................................... 14
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
Introdução Este é o trabalho final da Unidade Curricular Modelos Organizacionais e de
Liderança, ministrada pela Professora
graduação em Liderança e Gestão da Formação em Contextos Educacionais, da
Universidade Aberta.
Depois do estudo ao longo do semestre sobre os Modelos Organizacionais e as
diferentes perspetivas sobre Liderança, pensamos que é hora de lhe acrescentarmos uma
nova variável, o mundo d
individuais, decidimos fazer o trabalho em grupo constituído por Fernanda Fonseca e
Jorge Fernandes.
Pretendemos com este trabalho diagnosticar e refletir sobre
sociedade digital está a ter nas escolas em Portugal,
necessidades e conteúdos
preparação e formação dos agentes educativos.
Em Portugal a evolução para escolas com largo acesso às novas tecnologias foi
extremamente rápido. Recentement
escolas, dispersando-as, o que obriga a outras formas de comunicação e
digital, com impacto nas Liderança
vamos também refletir sobre o presente e as perspetivas futuras d
Escolas na Sociedade Digital.
A Sociedade Digital“Sem o outro, cada pessoa seria um mundo fechado em si mesmo, é através do
contacto com o outro que as pessoas podem trocar
ao se relacionarem como seres interdependentes, influenciam
modificam a realidade onde estão inseridos.” (B
A forma como comunicamos e nos relacionamos
tempo, quer na forma quer nos meios utilizados.
maior parte da informação flui sob a forma digital.
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
Este é o trabalho final da Unidade Curricular Modelos Organizacionais e de
Liderança, ministrada pela Professora Doutora Lídia Grave, no âmbito da
graduação em Liderança e Gestão da Formação em Contextos Educacionais, da
estudo ao longo do semestre sobre os Modelos Organizacionais e as
diferentes perspetivas sobre Liderança, pensamos que é hora de lhe acrescentarmos uma
digital. Porque a discussão em grupo alarga os horizontes
individuais, decidimos fazer o trabalho em grupo constituído por Fernanda Fonseca e
mos com este trabalho diagnosticar e refletir sobre
á a ter nas escolas em Portugal, nomeadamente em novas
e conteúdos, novos modos de ensinar e aprender,
preparação e formação dos agentes educativos.
Em Portugal a evolução para escolas com largo acesso às novas tecnologias foi
extremamente rápido. Recentemente também foram Agrupadas organicamente muitas
, o que obriga a outras formas de comunicação e
impacto nas Lideranças das escolas. Para além de teorizar e diagnosticar,
mbém refletir sobre o presente e as perspetivas futuras das
na Sociedade Digital.
ociedade Digital “Sem o outro, cada pessoa seria um mundo fechado em si mesmo, é através do
to com o outro que as pessoas podem trocar experiências, ideias e sentimentos. E
ao se relacionarem como seres interdependentes, influenciam-se mutuamente e juntos
modificam a realidade onde estão inseridos.” (Bordenave, 1982)
A forma como comunicamos e nos relacionamos foi evoluindo ao longo do
forma quer nos meios utilizados. Vivemos numa sociedade em que a
maior parte da informação flui sob a forma digital.
Modelos Organizacionais e Liderança 3
Este é o trabalho final da Unidade Curricular Modelos Organizacionais e de
Lídia Grave, no âmbito da Pós-
graduação em Liderança e Gestão da Formação em Contextos Educacionais, da
estudo ao longo do semestre sobre os Modelos Organizacionais e as
diferentes perspetivas sobre Liderança, pensamos que é hora de lhe acrescentarmos uma
igital. Porque a discussão em grupo alarga os horizontes
individuais, decidimos fazer o trabalho em grupo constituído por Fernanda Fonseca e
mos com este trabalho diagnosticar e refletir sobre o impacto que
nomeadamente em novas
necessidade de
Em Portugal a evolução para escolas com largo acesso às novas tecnologias foi
Agrupadas organicamente muitas
, o que obriga a outras formas de comunicação e organização
escolas. Para além de teorizar e diagnosticar,
as Liderança das
“Sem o outro, cada pessoa seria um mundo fechado em si mesmo, é através do
experiências, ideias e sentimentos. E
se mutuamente e juntos
foi evoluindo ao longo do
ivemos numa sociedade em que a
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
“A palavra digital tem origem no latim
que os dedos eram usados para contagem disc
computação e eletrónica, sobretudo onde a informação real é convertida na forma
numérica binária” – Wikipedia
Os dispositivos eletrónicos apenas permitem dois estados, ligado ou desligado,
zero ou um e é desta forma que hoj
telemóveis, CD´s, etc. É
imagens ou músicas. Toda esta lógica digital está incluída nos muitos dispositivos que
usamos diariamente. O impacto que a utilizaçã
transforma-nos em Homens Digitais
Esta evolução para a Sociedade Digital foi muito rápida e os impactos na alteração
da vida das pessoas foi enorme. Podemos dizer que a ideia original de uma
surgiu em 1965 com Ted Nelson, um filósofo e sociólogo Norte Americano quando
inventou o termo hipertexto e profetizou uma rede mundial de informação. Mesmo com
a criação da rede ARPANET em 1969, poucos eram os seus utilizadores. Só em
no CERN se juntou o protocolo http, uma linguagem de marcação ou hipertexto HTML,
um navegador e surgiu então a World Wide Web. A popularização da Internet, surgiu ao
longo da década dos 90, aparecendo as primeiras notícias nacionais sobre esta rede em
1992 e massificando-se até ao final da década
anos, evoluímos de sites em texto, para complexos documentos com imagens, som e
vídeo, passamos a ter acesso à rede em Telemóveis Inteligentes, Tablets PC e outros
dispositivos e a vida das pessoas modificou
O utilizador passou do papel passivo da Web 1.0, para o papel ativo da Web 2.0,
onde publica comentários, divulga fotos, escreve textos. O cidadão comum passou a ter
acesso à publicação de mensagens important
momentos como isso foi importante, os governos e as agências internacionais de
informação, foram ultrapassadas na divulgação de vídeos, como pudemos assistir
ultimamente na Síria ou na Ucrânia.
Em 1984 foi publicado o
conceito de ciberespaço como um espaço virtual, que é intangível e imensurável, onde
toda a informação está armazenada e pode
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
A palavra digital tem origem no latim digitus (palavra latina para dedo), uma vez
que os dedos eram usados para contagem discreta. O seu uso é mais comum em
computação e eletrónica, sobretudo onde a informação real é convertida na forma
Wikipedia.
trónicos apenas permitem dois estados, ligado ou desligado,
zero ou um e é desta forma que hoje se armazena a informação nos computadores,
. É também neste formato que se envia e recebe mensagens,
imagens ou músicas. Toda esta lógica digital está incluída nos muitos dispositivos que
usamos diariamente. O impacto que a utilização destas tecnologias tem
Homens Digitais numa Sociedade Digital.
Esta evolução para a Sociedade Digital foi muito rápida e os impactos na alteração
da vida das pessoas foi enorme. Podemos dizer que a ideia original de uma
surgiu em 1965 com Ted Nelson, um filósofo e sociólogo Norte Americano quando
inventou o termo hipertexto e profetizou uma rede mundial de informação. Mesmo com
a criação da rede ARPANET em 1969, poucos eram os seus utilizadores. Só em
CERN se juntou o protocolo http, uma linguagem de marcação ou hipertexto HTML,
um navegador e surgiu então a World Wide Web. A popularização da Internet, surgiu ao
longo da década dos 90, aparecendo as primeiras notícias nacionais sobre esta rede em
se até ao final da década de 90. A partir daí e em menos de 20
anos, evoluímos de sites em texto, para complexos documentos com imagens, som e
vídeo, passamos a ter acesso à rede em Telemóveis Inteligentes, Tablets PC e outros
a vida das pessoas modificou-se por completo.
O utilizador passou do papel passivo da Web 1.0, para o papel ativo da Web 2.0,
, divulga fotos, escreve textos. O cidadão comum passou a ter
acesso à publicação de mensagens importantes e todos vimos em determinados
momentos como isso foi importante, os governos e as agências internacionais de
informação, foram ultrapassadas na divulgação de vídeos, como pudemos assistir
ultimamente na Síria ou na Ucrânia.
foi publicado o livro “Neuromancer” de Willian Gibson,
conceito de ciberespaço como um espaço virtual, que é intangível e imensurável, onde
toda a informação está armazenada e pode ser encontrada. Pierre Lévy
Modelos Organizacionais e Liderança 4
(palavra latina para dedo), uma vez
reta. O seu uso é mais comum em
computação e eletrónica, sobretudo onde a informação real é convertida na forma
trónicos apenas permitem dois estados, ligado ou desligado,
e se armazena a informação nos computadores,
também neste formato que se envia e recebe mensagens,
imagens ou músicas. Toda esta lógica digital está incluída nos muitos dispositivos que
tem na nossa vida
Esta evolução para a Sociedade Digital foi muito rápida e os impactos na alteração
da vida das pessoas foi enorme. Podemos dizer que a ideia original de uma rede global
surgiu em 1965 com Ted Nelson, um filósofo e sociólogo Norte Americano quando
inventou o termo hipertexto e profetizou uma rede mundial de informação. Mesmo com
a criação da rede ARPANET em 1969, poucos eram os seus utilizadores. Só em 1990
CERN se juntou o protocolo http, uma linguagem de marcação ou hipertexto HTML,
um navegador e surgiu então a World Wide Web. A popularização da Internet, surgiu ao
longo da década dos 90, aparecendo as primeiras notícias nacionais sobre esta rede em
. A partir daí e em menos de 20
anos, evoluímos de sites em texto, para complexos documentos com imagens, som e
vídeo, passamos a ter acesso à rede em Telemóveis Inteligentes, Tablets PC e outros
O utilizador passou do papel passivo da Web 1.0, para o papel ativo da Web 2.0,
, divulga fotos, escreve textos. O cidadão comum passou a ter
es e todos vimos em determinados
momentos como isso foi importante, os governos e as agências internacionais de
informação, foram ultrapassadas na divulgação de vídeos, como pudemos assistir
de Willian Gibson, onde surge o
conceito de ciberespaço como um espaço virtual, que é intangível e imensurável, onde
Pierre Lévy define o
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
ciberespaço como sendo um
computadores e das memórias
A proliferação das redes sociais, desde o
Blogger, incrementam a interação digital entre pessoas de uma forma diferente do
passado.
Novas necessidades de ensinoAtualmente a Web 2.0 torn
criou um enorme arquivo de
de sonhos, ideias, receios e
ferramenta de trabalho e pesquisa
uma parte do que eles são, das suas expectativas
Os nativos digitais são os jovens que nasceram e cresceram com as
digitais presentes na sua vida, utilizando os jogos
telemóvel, o MP3, o Tablet PC, etc.
É crescente o número de empregos que se vão gerar nos próxi
Nativos Digitais. Antonio Tajani, Vice
"A Europa e os governos nacionais têm a possibilidade de criar até 864
trabalho em novas tecnologias da informação até 2015
crescente importância de profissionais de tecnologias da i
dos líderes digitais”.
Em fevereiro de 2013
Arianna Huffington, Mike Bloomberg, Steve Ballmer e Jack Dorsey
vídeo de divulgação da organização não governamental
crianças a programar computadores e outros dispositivos eletrónicos, defendendo que
nas escolas a programação de
Este projeto com origem n
já é apoiado por muitas pessoas
Andreessen (Fundador da Netscape), Jack Dorsey (fundador do Twitter), Stuart
Feldman (Vicepresidente da Google), Drew Houston( CEO da Dropbox), Ed La
(Universidade de Washington), Nicholas Negroponte (M.I.T. Media Lab)
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
como sendo um espaço de comunicação aberto pela rede
computadores e das memórias armazenadas nesses computadores.
A proliferação das redes sociais, desde o Hi5, Facebook, Twitter, LinkedIn,
Blogger, incrementam a interação digital entre pessoas de uma forma diferente do
Novas necessidades de ensino Atualmente a Web 2.0 tornou possível a conexão entre pessoas de todo
enorme arquivo de imagens, textos e vídeos, tornou-se num local de partilha
receios e desejos. Os jovens não veem o hardware apenas como uma
ferramenta de trabalho e pesquisa, mas sim como uma parte de si próprios, representa
uma parte do que eles são, das suas expectativas, daquilo em que acreditam
Os nativos digitais são os jovens que nasceram e cresceram com as
digitais presentes na sua vida, utilizando os jogos de computador
telemóvel, o MP3, o Tablet PC, etc.
É crescente o número de empregos que se vão gerar nos próximos anos para
Nativos Digitais. Antonio Tajani, Vice-Presidente da Comissão Europeia afirmou que
"A Europa e os governos nacionais têm a possibilidade de criar até 864
trabalho em novas tecnologias da informação até 2015”, afirma ainda que “há um
crescente importância de profissionais de tecnologias da informação e principalmente
de 2013, Mark Zuckerberg, Bill Gates, Bill Clinton, Al Gore,
Arianna Huffington, Mike Bloomberg, Steve Ballmer e Jack Dorsey apareceram num
a organização não governamental CODE, destinada
crianças a programar computadores e outros dispositivos eletrónicos, defendendo que
a programação de computadores deveria ser obrigatória.
com origem nos Estados Unidos está a ganhar proporções mundiais e
apoiado por muitas pessoas da área das novas tecnologias, tais como
Andreessen (Fundador da Netscape), Jack Dorsey (fundador do Twitter), Stuart
Feldman (Vicepresidente da Google), Drew Houston( CEO da Dropbox), Ed La
(Universidade de Washington), Nicholas Negroponte (M.I.T. Media Lab)
Modelos Organizacionais e Liderança 5
rede mundial de
Hi5, Facebook, Twitter, LinkedIn,
Blogger, incrementam a interação digital entre pessoas de uma forma diferente do
de todo o mundo,
um local de partilha
apenas como uma
, mas sim como uma parte de si próprios, representa
em que acreditam.
Os nativos digitais são os jovens que nasceram e cresceram com as tecnologias
de computador, a Internet, o
mos anos para os
da Comissão Europeia afirmou que
"A Europa e os governos nacionais têm a possibilidade de criar até 864 mil postos de
, afirma ainda que “há uma
nformação e principalmente
ates, Bill Clinton, Al Gore,
apareceram num
destinada a ensinar
crianças a programar computadores e outros dispositivos eletrónicos, defendendo que
ganhar proporções mundiais e
área das novas tecnologias, tais como Marc
Andreessen (Fundador da Netscape), Jack Dorsey (fundador do Twitter), Stuart
Feldman (Vicepresidente da Google), Drew Houston( CEO da Dropbox), Ed Lazowska
(Universidade de Washington), Nicholas Negroponte (M.I.T. Media Lab). Esta
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
necessidade de ensinar a programar todos os alunos do ensino básico
estudo que fizeram onde surge uma necessidade de um milhão e quatrocentos mil
empregos em Ciências da Computação neste país até ao ano de 2020, prevendo
haja apenas cerca de quatrocentos mil pessoas formadas em TI, ou seja, a continuarem
assim, os EUA terão de “importar
No documento “e-Le
Research” da União Europeia conclui
economia digital global de hoje, as organizações têm de investir em tecnologias de
informação e comunicação (TIC), no enta
competências adequadas para colocar essas tecnologias a serem utilizadas eficazmente,
as empresas estão em risco significativo de perda do valor do investimento e das
oportunidades de crescimento e competitividade
Não conhecemos estudos
sabemos se governos e escolas estão preparadas para este futuro, sabemos sim, que um
Líder de uma Escola nesta nova sociedade tem de conhecer estas novas realidades e ter
uma atitude visionária sobre as novas aprendizagens que a Sociedade Digital obriga.
Literacia "A literacia tem desempenhado um papel central na criação da riqueza económica
que permite aos cidadãos de muitos países da OCDE beneficiarem dos mais elevados
padrões de vida do mundo." (
Literacia designa tradicionalmente “a destreza
sobretudo no que diz respeito à leitura, escrita e oralidade as quais desempenham um
papel preponderante na comunicação e
Num mundo cada vez mais complexo, a literacia económica é entendida na sua
expressão mais simples, como “o capital humano, definido como o conhecimento, as
qualificações, as competências e as outras qualidades dos i
serem empregues no sistema produtivo” (OCDE, 1998).
Podíamos falar há uns anos que saber ler, escrever e entender textos minimamente
complexos era o suficiente para atingir um nível bom nível de literacia. Na sociedade
digital temos de englobar a literacia digital como essencial na preparação d
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
nsinar a programar todos os alunos do ensino básico
estudo que fizeram onde surge uma necessidade de um milhão e quatrocentos mil
iências da Computação neste país até ao ano de 2020, prevendo
de quatrocentos mil pessoas formadas em TI, ou seja, a continuarem
importar” um milhão de profissionais TI até ao ano de 2020.
Leadership - Skills for Competitiveness and Innovation
Research” da União Europeia conclui-se que para se ser inovador e competitivo na
economia digital global de hoje, as organizações têm de investir em tecnologias de
informação e comunicação (TIC), no entanto, sem que os seus colaboradores tenham
competências adequadas para colocar essas tecnologias a serem utilizadas eficazmente,
as empresas estão em risco significativo de perda do valor do investimento e das
oportunidades de crescimento e competitividade”.
Não conhecemos estudos recentes em Portugal sobre estas necessidades, nem
sabemos se governos e escolas estão preparadas para este futuro, sabemos sim, que um
Líder de uma Escola nesta nova sociedade tem de conhecer estas novas realidades e ter
de visionária sobre as novas aprendizagens que a Sociedade Digital obriga.
"A literacia tem desempenhado um papel central na criação da riqueza económica
que permite aos cidadãos de muitos países da OCDE beneficiarem dos mais elevados
." (DataAngel Policy Research Incorporated; 2009
Literacia designa tradicionalmente “a destreza numa determinada língua,
sobretudo no que diz respeito à leitura, escrita e oralidade as quais desempenham um
papel preponderante na comunicação e na compreensão de ideias” (wikipedia).
Num mundo cada vez mais complexo, a literacia económica é entendida na sua
expressão mais simples, como “o capital humano, definido como o conhecimento, as
qualificações, as competências e as outras qualidades dos indivíduos suscetíveis de
serem empregues no sistema produtivo” (OCDE, 1998).
Podíamos falar há uns anos que saber ler, escrever e entender textos minimamente
complexos era o suficiente para atingir um nível bom nível de literacia. Na sociedade
s de englobar a literacia digital como essencial na preparação d
Modelos Organizacionais e Liderança 6
nsinar a programar todos os alunos do ensino básico, baseia-se num
estudo que fizeram onde surge uma necessidade de um milhão e quatrocentos mil
iências da Computação neste país até ao ano de 2020, prevendo-se que
de quatrocentos mil pessoas formadas em TI, ou seja, a continuarem
um milhão de profissionais TI até ao ano de 2020.
Skills for Competitiveness and Innovation
se que para se ser inovador e competitivo na
economia digital global de hoje, as organizações têm de investir em tecnologias de
nto, sem que os seus colaboradores tenham
competências adequadas para colocar essas tecnologias a serem utilizadas eficazmente,
as empresas estão em risco significativo de perda do valor do investimento e das
em Portugal sobre estas necessidades, nem
sabemos se governos e escolas estão preparadas para este futuro, sabemos sim, que um
Líder de uma Escola nesta nova sociedade tem de conhecer estas novas realidades e ter
de visionária sobre as novas aprendizagens que a Sociedade Digital obriga.
"A literacia tem desempenhado um papel central na criação da riqueza económica
que permite aos cidadãos de muitos países da OCDE beneficiarem dos mais elevados
DataAngel Policy Research Incorporated; 2009)
uma determinada língua,
sobretudo no que diz respeito à leitura, escrita e oralidade as quais desempenham um
na compreensão de ideias” (wikipedia).
Num mundo cada vez mais complexo, a literacia económica é entendida na sua
expressão mais simples, como “o capital humano, definido como o conhecimento, as
ndivíduos suscetíveis de
Podíamos falar há uns anos que saber ler, escrever e entender textos minimamente
complexos era o suficiente para atingir um nível bom nível de literacia. Na sociedade
s de englobar a literacia digital como essencial na preparação das crianças e
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
jovens, considerando-a como a capacidade de uso eficaz das tecnologias de informação
e comunicação, tais como os computadores, a Internet, os PDA's (Personal Digital
Assistant), os Tablet PC´s, telemóveis, entre outros.
deste tipo de hardware torna mais eficaz a sua utilização
Estamos ainda a assimilar este patamar da literacia e já em 2012 Mitch Resnick
afirmava “Hoje em dia, os jovens têm muita
interação com novas tecnologias mas têm pouca experiência a criar coisas com novas
tecnologias e a expressarem
ler mas não conseguissem
precisam saber escrever os seus próprios programas de computador, ou a programar
Surgiram desde 2012 sítios na Internet
projetos como o Scratch do MIT, porque as
importância de se aprender a programar.
sistemas de ensino. A Estónia decidiu que todos os alunos
aprender a programar. No
ANPRI está a divulgar o Scratch e a impulsionar as escolas para a implementação da
“hora da Programação” (Code Hour)
Esta será a nova literacia do Séc. XXI? Mitch Resnick
“enquanto aprendem a programar, iss
cria muitas oportunidades de aprendizagem. (...) Quando aprendemos a ler e a escrever,
isso cria oportunidades para que possamos aprender outras coisas. Quando aprendemos
a ler, podemos então ler para aprende
aprendemos a programar, podemos programar para aprender”.
Muitas das crianças que hoje aprendem a programar, não
programadores ou informático
fizerem, poderão fazer uso destas competências de conceção que adquiri
Independentemente de crescer e de ser tornar num diretor de marketing
num mecânico, num administrador,
para todos.
“Quando nos tornamos fluentes a ler e a escrever, não o fazemos para nos
tornarmos escritores profissionais. Na realidade, poucas pessoas se tornam escritores
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
como a capacidade de uso eficaz das tecnologias de informação
e comunicação, tais como os computadores, a Internet, os PDA's (Personal Digital
os Tablet PC´s, telemóveis, entre outros. O conhecimento do funcionamento
te tipo de hardware torna mais eficaz a sua utilização.
Estamos ainda a assimilar este patamar da literacia e já em 2012 Mitch Resnick
afirmava “Hoje em dia, os jovens têm muita experiência e bastante familiaridade na
interação com novas tecnologias mas têm pouca experiência a criar coisas com novas
tecnologias e a expressarem-se com novas tecnologias. É quase como se conseguissem
escrever com novas tecnologias (...) Isso quer dizer que eles
precisam saber escrever os seus próprios programas de computador, ou a programar
Surgiram desde 2012 sítios na Internet tais como Codeacademy, CoderDojo ou
projetos como o Scratch do MIT, porque as pessoas estão a reconhecer cada vez mais a
importância de se aprender a programar. Este impulso já está a ter impacto em alguns
Estónia decidiu que todos os alunos do ensino básico
. No Reino Unido está-se a discutir o assunto.
ANPRI está a divulgar o Scratch e a impulsionar as escolas para a implementação da
(Code Hour).
será a nova literacia do Séc. XXI? Mitch Resnick (2012)
“enquanto aprendem a programar, isso permite-lhes aprender muitas outras coisas, e
cria muitas oportunidades de aprendizagem. (...) Quando aprendemos a ler e a escrever,
isso cria oportunidades para que possamos aprender outras coisas. Quando aprendemos
a ler, podemos então ler para aprender. É a mesma coisa com a programação. Se
aprendemos a programar, podemos programar para aprender”.
Muitas das crianças que hoje aprendem a programar, não se v
informáticos profissionais, mas independentemente do que ele
fazer uso destas competências de conceção que adquiri
Independentemente de crescer e de ser tornar num diretor de marketing
, num administrador, ou num desenhador, aqueles conceitos
nos tornamos fluentes a ler e a escrever, não o fazemos para nos
tornarmos escritores profissionais. Na realidade, poucas pessoas se tornam escritores
Modelos Organizacionais e Liderança 7
como a capacidade de uso eficaz das tecnologias de informação
e comunicação, tais como os computadores, a Internet, os PDA's (Personal Digital
O conhecimento do funcionamento
Estamos ainda a assimilar este patamar da literacia e já em 2012 Mitch Resnick
experiência e bastante familiaridade na
interação com novas tecnologias mas têm pouca experiência a criar coisas com novas
se com novas tecnologias. É quase como se conseguissem
Isso quer dizer que eles
precisam saber escrever os seus próprios programas de computador, ou a programar”.
Codeacademy, CoderDojo ou
reconhecer cada vez mais a
Este impulso já está a ter impacto em alguns
do ensino básico irão
r o assunto. Em Portugal a
ANPRI está a divulgar o Scratch e a impulsionar as escolas para a implementação da
(2012) afirma ainda,
lhes aprender muitas outras coisas, e
cria muitas oportunidades de aprendizagem. (...) Quando aprendemos a ler e a escrever,
isso cria oportunidades para que possamos aprender outras coisas. Quando aprendemos
r. É a mesma coisa com a programação. Se
se vão tornar em
mas independentemente do que eles
fazer uso destas competências de conceção que adquiriram.
Independentemente de crescer e de ser tornar num diretor de marketing, num gestor,
es conceitos serão úteis
nos tornamos fluentes a ler e a escrever, não o fazemos para nos
tornarmos escritores profissionais. Na realidade, poucas pessoas se tornam escritores
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
profissionais. Mas é útil para todos que aprendam a ler e escrever
2012).
O Ensino digital As ferramentas de comunicação e intera
podem ser potenciadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de
aprendizagem, de que são exemplo o trabalho colaborativo e as comunidades virtuais de
aprendizagem.
A existência de ferramentas de desenvolvimento de recursos multimédia e a
distribuição generalizada de plataformas de E
grande oportunidade de uma profunda alteração no a
escolas, da sala de aula e do sistema educativo, estendendo a escola para lá do seu
espaço físico e permitindo a partilha de projetos, resultados e recursos em comunidades
virtuais.
Mas as ferramentas de ensino e apre
desenvolvimento, desde as plataformas LMS (Learning management system),
Werbquest, SCORM, Dokeos,
QIM (Quadros Interativos Multimédia),
Tudo isto está a transformar a forma como se ensina,
conhecimento das lideranças para estes temas, motivar e formar os profissionais da
educação, desenvolver e aplicar um plano tecnológico nas escolas.
Agrupamentos Digitais das EscolasAs escolas passaram por grandes alterações
foi criado pelo Despacho 26 691/2005 o plano T
apetrechamento das escolas com as salas
Em 2010 teve início o Plano Tecnológico da Educação, com a instalaç
computadores ligados à Internet em todas as salas de aula, nas escolas do Ensino Básico
e Secundário, projetores e Quadros Interativos Multimédia. Foram também ligados
todos os estabelecimentos de ensino à Internet, com a instalação de novas redes
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
profissionais. Mas é útil para todos que aprendam a ler e escrever” (Mitch Resnick ,
amentas de comunicação e interação à distância proporcionados pelas TIC
podem ser potenciadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de
aprendizagem, de que são exemplo o trabalho colaborativo e as comunidades virtuais de
A existência de ferramentas de desenvolvimento de recursos multimédia e a
distribuição generalizada de plataformas de E-Learning na Internet, deixam em aberto a
uma profunda alteração no atual funcionamento das nossas
olas, da sala de aula e do sistema educativo, estendendo a escola para lá do seu
espaço físico e permitindo a partilha de projetos, resultados e recursos em comunidades
Mas as ferramentas de ensino e aprendizagem eletrónica estão em co
desde as plataformas LMS (Learning management system),
Dokeos, Vídeos Educacionais, Flash, Macromedia Director,
QIM (Quadros Interativos Multimédia), etc.
Tudo isto está a transformar a forma como se ensina, o que implica sensibilidade e
conhecimento das lideranças para estes temas, motivar e formar os profissionais da
educação, desenvolver e aplicar um plano tecnológico nas escolas.
Agrupamentos Digitais das Escolas As escolas passaram por grandes alterações tecnológicas no século XXI. Em 2005
foi criado pelo Despacho 26 691/2005 o plano TIC em todas as escolas. Segu
apetrechamento das escolas com as salas TIC com ligação à Internet.
Em 2010 teve início o Plano Tecnológico da Educação, com a instalaç
computadores ligados à Internet em todas as salas de aula, nas escolas do Ensino Básico
e Secundário, projetores e Quadros Interativos Multimédia. Foram também ligados
todos os estabelecimentos de ensino à Internet, com a instalação de novas redes
Modelos Organizacionais e Liderança 8
” (Mitch Resnick ,
ção à distância proporcionados pelas TIC
podem ser potenciadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de
aprendizagem, de que são exemplo o trabalho colaborativo e as comunidades virtuais de
A existência de ferramentas de desenvolvimento de recursos multimédia e a
, deixam em aberto a
tual funcionamento das nossas
olas, da sala de aula e do sistema educativo, estendendo a escola para lá do seu
espaço físico e permitindo a partilha de projetos, resultados e recursos em comunidades
dizagem eletrónica estão em constante
desde as plataformas LMS (Learning management system), os
Vídeos Educacionais, Flash, Macromedia Director, os
implica sensibilidade e
conhecimento das lideranças para estes temas, motivar e formar os profissionais da
tecnológicas no século XXI. Em 2005
C em todas as escolas. Seguiu-se o
Em 2010 teve início o Plano Tecnológico da Educação, com a instalação de
computadores ligados à Internet em todas as salas de aula, nas escolas do Ensino Básico
e Secundário, projetores e Quadros Interativos Multimédia. Foram também ligados
todos os estabelecimentos de ensino à Internet, com a instalação de novas redes
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
internas, desta forma, é hoje possível ter acesso à World Wide Web em todas as escolas,
por ligação sem fios ou cablada.
No Decreto-Lei n.º 137/2012 está contemplado “o reordenamento e agregação de
escolas” o que está a acontecer em todo o país. Esta reorgan
lideranças a gestão de escolas e centros escolares geograficamente dispersos, com as
dificuldades de comunicação que acarretam
Internet para disseminação de documentos e i
plataformas CMS (Content Manegement System
de comunicação digital, tornaram
Liderança digital As questões que se colocam são muitas, mas essencialmente pre
que tipo de líderes precisamos
preparação de alunos nativos
ferramentas de ensino eletrónico
em agrupamentos geograficamente
A União Europeia define a e
explorar as oportunidades oferecidas pelas TIC, nomeadamente a Internet, para garantir
mais eficiência e desempenho de diferentes
Skills for Competitiveness and Innovation;
Muitos líderes e dirigentes das es
à vontade nos processos de liderança nas áreas tecnológicas.
lideranças das escolas tem sido escassa e alguns dos diretores
realidade.
“Os líderes escolares desempenham um papel importan
infraestrutura que propici
software e recursos” (Yee, 2000).
O papel dos líderes na organização escolar é determinante para a implementação
do uso das tecnologias por parte de alunos e professores. A investigação sugere que,
embora as utilizações educativas da tecn
pode ser muito benéfica para o incremento da “produtividade” da escola.
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
esta forma, é hoje possível ter acesso à World Wide Web em todas as escolas,
por ligação sem fios ou cablada.
Lei n.º 137/2012 está contemplado “o reordenamento e agregação de
escolas” o que está a acontecer em todo o país. Esta reorganização implica para as
lideranças a gestão de escolas e centros escolares geograficamente dispersos, com as
dificuldades de comunicação que acarretam, a utilização de Portais Institucionais na
para disseminação de documentos e informações, normalmente recorrendo a
(Content Manegement System), a agendas eletrónicas e outras formas
de comunicação digital, tornaram-se essenciais nesta nova realidade.
As questões que se colocam são muitas, mas essencialmente precisamos de saber
que tipo de líderes precisamos numa sociedade digital, com novas necessidades de
ativos digitais, com novos níveis de literacia, com novas
eletrónico, com escolas tecnologicamente muito desenvolv
geograficamente dispersos.
A União Europeia define a e-liderança como "as capacidades necessárias para
explorar as oportunidades oferecidas pelas TIC, nomeadamente a Internet, para garantir
ncia e desempenho de diferentes tipos de organizações"
Skills for Competitiveness and Innovation; 2012).
Muitos líderes e dirigentes das estruturas educativas das escolas, sentem
à vontade nos processos de liderança nas áreas tecnológicas. A formação TIC das
lideranças das escolas tem sido escassa e alguns dos diretores preferem ignorar esta
“Os líderes escolares desempenham um papel importante no fornecimento de uma
cie o uso de tecnologias educativas, incluindo hardware,
software e recursos” (Yee, 2000).
O papel dos líderes na organização escolar é determinante para a implementação
do uso das tecnologias por parte de alunos e professores. A investigação sugere que,
embora as utilizações educativas da tecnologia sejam pobres, a sua integração adequada
pode ser muito benéfica para o incremento da “produtividade” da escola.
Modelos Organizacionais e Liderança 9
esta forma, é hoje possível ter acesso à World Wide Web em todas as escolas,
Lei n.º 137/2012 está contemplado “o reordenamento e agregação de
ização implica para as
lideranças a gestão de escolas e centros escolares geograficamente dispersos, com as
tais Institucionais na
normalmente recorrendo a
agendas eletrónicas e outras formas
cisamos de saber
igital, com novas necessidades de
níveis de literacia, com novas
tecnologicamente muito desenvolvidas e
liderança como "as capacidades necessárias para
explorar as oportunidades oferecidas pelas TIC, nomeadamente a Internet, para garantir
(E-Leadership -
sentem-se pouco
A formação TIC das
preferem ignorar esta
te no fornecimento de uma
cluindo hardware,
O papel dos líderes na organização escolar é determinante para a implementação
do uso das tecnologias por parte de alunos e professores. A investigação sugere que,
ologia sejam pobres, a sua integração adequada
pode ser muito benéfica para o incremento da “produtividade” da escola.
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
Segundo Seng-Chee Tan
líderes de tecnologia se devem envolver: infraestruturas,
pedagogia/aprendizagem e cultura tecnológica de escola.
Os líderes escolares desempenham um papel importante na criação de condições
estruturais que propicie o uso de tecnologias educativas, ou seja o hardware e software
de suporte à administração ou à aprendizagem.
As mudanças na organização tais como a criação de equipas de dinamização das
TIC, suporte e apoio aos utilizadores, serviços de assistência técnica, etc, também
compete às lideranças escolares.
As mudança pedagógicas e da aprendizag
resultados das aprendizagens dos alunos. Os líderes das escolas res
aprendizagem do aluno deve ser o objetivo principal na tomada de decisões relacionadas
com a utilização das TIC nas escolas e os professor
experimentar as novas tecnologias da informação.
A cultura de uma escola é a forma como as pessoas pensam, sentem e atuam
dentro da comunidade escolar, ou "as normas
compartilhadas pelos membros de uma escola e que influenciam o seu funcionamento" (
Maslowski, 2001). A mudança cultural é lenta e difícil mas é também a forma mais
eficaz de aumentar a integração
Seng-Chee Tan (2010
escolar deve ter:
� Conhecimentos sobre tecnologias e infraestruturas
� Conhecimento de resolução de problemas e de TI
� Capacidade de análise e avaliação de progresso
� Conhecimento das questões sociais, éticas e legais
� Saber organizar as relações e comunicações por meios digitais
� Conhecer as ferramenta
� Ter experiência profissional
� Ter competências na utilização de computadores
� Ter capacidade de visão e liderança
� Saber planear e gerir projetos
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
Chee Tan (2010), são quatro as áreas de mudança em que os
líderes de tecnologia se devem envolver: infraestruturas,
pedagogia/aprendizagem e cultura tecnológica de escola.
Os líderes escolares desempenham um papel importante na criação de condições
estruturais que propicie o uso de tecnologias educativas, ou seja o hardware e software
ação ou à aprendizagem.
na organização tais como a criação de equipas de dinamização das
TIC, suporte e apoio aos utilizadores, serviços de assistência técnica, etc, também
compete às lideranças escolares.
As mudança pedagógicas e da aprendizagem que vão de encontro à melhoria dos
resultados das aprendizagens dos alunos. Os líderes das escolas res
aprendizagem do aluno deve ser o objetivo principal na tomada de decisões relacionadas
com a utilização das TIC nas escolas e os professores devem ser encorajados a
experimentar as novas tecnologias da informação.
A cultura de uma escola é a forma como as pessoas pensam, sentem e atuam
dentro da comunidade escolar, ou "as normas, valores e artefactos culturais que são
mbros de uma escola e que influenciam o seu funcionamento" (
2001). A mudança cultural é lenta e difícil mas é também a forma mais
eficaz de aumentar a integração das TIC nas salas de aula.
2010) elenca as principais competências que um Líder digital
Conhecimentos sobre tecnologias e infraestruturas;
Conhecimento de resolução de problemas e de TI;
Capacidade de análise e avaliação de progresso;
Conhecimento das questões sociais, éticas e legais;
Saber organizar as relações e comunicações por meios digitais;
Conhecer as ferramentas eletrónicas de ensino/aprendizagem;
Ter experiência profissional;
Ter competências na utilização de computadores;
Ter capacidade de visão e liderança;
ear e gerir projetos;
Modelos Organizacionais e Liderança 10
, são quatro as áreas de mudança em que os
líderes de tecnologia se devem envolver: infraestruturas, organização,
Os líderes escolares desempenham um papel importante na criação de condições
estruturais que propicie o uso de tecnologias educativas, ou seja o hardware e software
na organização tais como a criação de equipas de dinamização das
TIC, suporte e apoio aos utilizadores, serviços de assistência técnica, etc, também
em que vão de encontro à melhoria dos
resultados das aprendizagens dos alunos. Os líderes das escolas ressalvam que a
aprendizagem do aluno deve ser o objetivo principal na tomada de decisões relacionadas
es devem ser encorajados a
A cultura de uma escola é a forma como as pessoas pensam, sentem e atuam
tos culturais que são
mbros de uma escola e que influenciam o seu funcionamento" (
2001). A mudança cultural é lenta e difícil mas é também a forma mais
que um Líder digital
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
� Grande capacidade de comunicação interpessoal
Destacamos três destas competências. Em primeiro lugar ter conhecimentos sobre
TI. Para tomar decisões é essencial que se entenda o melhor possível a realidade em que
vivemos. Em segundo lugar
bem onde estamos e para onde vamos ou queremos ir,
se pode liderar uma comunidade educativa para a utilização eficaz
NTIC. Por último a capacidade de comunicação digital e interpessoal, sem a qual não é
possível envolver a comunidade educativa. Um líder é como um maestro de uma
orquestra, que não emite qualquer som, ou como o treinador de uma equipa, que não
entra em campo para marcar golos, pelo que tem de ter uma boa capacidade de
comunicação interpessoal, para aglutinar e conduzir os esforços no bom sentido.
CFAE´s e Formação de EOs Centros de Formação de Associação de
necessidades de formação dos órgãos de gestão administrativa e pedagógica das escolas,
centrando-se no desenvolvimento das qualidades de liderança dos órgãos de gestão
administrativa e pedagógica, nas rea
tecnologias, enquanto temas principais associados à liderança tecnológica educa
A implementação do plano tecnológico, o refo
eletrónica nas escolas, a implementação de quadros intera
Internet, a certificação em
escolas, põe as escolas perante desafios que os líderes tem de conhecer, compreender e
saber encarar.
É importante que haja formação para as Lideranças das escolas que produza
seguintes efeitos:
- Motivar os Órgãos de Gestão para a importância das TIC, desenvolvendo uma
visão e objectivos de liderança tecnológica para o agrupamento/escola.
- Transmitir conhecimentos avançados sobre TI, nomeadam
utilização de TI e segurança info
- Conceber e implementar um programa de análise de necessidades que informe
sobre a integração das TIC na escola.
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
Grande capacidade de comunicação interpessoal.
estacamos três destas competências. Em primeiro lugar ter conhecimentos sobre
TI. Para tomar decisões é essencial que se entenda o melhor possível a realidade em que
lugar a capacidade de visão e liderança. É necessário entender
para onde vamos ou queremos ir, só com essa capacidade de visão
se pode liderar uma comunidade educativa para a utilização eficaz
NTIC. Por último a capacidade de comunicação digital e interpessoal, sem a qual não é
possível envolver a comunidade educativa. Um líder é como um maestro de uma
orquestra, que não emite qualquer som, ou como o treinador de uma equipa, que não
m campo para marcar golos, pelo que tem de ter uma boa capacidade de
comunicação interpessoal, para aglutinar e conduzir os esforços no bom sentido.
CFAE´s e Formação de E-Líderes s de Formação de Associação de Escolas devem
idades de formação dos órgãos de gestão administrativa e pedagógica das escolas,
se no desenvolvimento das qualidades de liderança dos órgãos de gestão
istrativa e pedagógica, nas reações à mudança e na utilização eficaz das
uanto temas principais associados à liderança tecnológica educa
A implementação do plano tecnológico, o reforço das redes de cooperação
implementação de quadros interativos, o acesso generalizado à
Internet, a certificação em TIC e outras alterações que estão a ocorrer nas nossas
escolas, põe as escolas perante desafios que os líderes tem de conhecer, compreender e
É importante que haja formação para as Lideranças das escolas que produza
Motivar os Órgãos de Gestão para a importância das TIC, desenvolvendo uma
visão e objectivos de liderança tecnológica para o agrupamento/escola.
Transmitir conhecimentos avançados sobre TI, nomeadamente sobre Internet,
segurança informática.
Conceber e implementar um programa de análise de necessidades que informe
sobre a integração das TIC na escola.
Modelos Organizacionais e Liderança 11
estacamos três destas competências. Em primeiro lugar ter conhecimentos sobre
TI. Para tomar decisões é essencial que se entenda o melhor possível a realidade em que
É necessário entender
só com essa capacidade de visão
e educativa das
NTIC. Por último a capacidade de comunicação digital e interpessoal, sem a qual não é
possível envolver a comunidade educativa. Um líder é como um maestro de uma
orquestra, que não emite qualquer som, ou como o treinador de uma equipa, que não
m campo para marcar golos, pelo que tem de ter uma boa capacidade de
comunicação interpessoal, para aglutinar e conduzir os esforços no bom sentido.
scolas devem dar resposta às
idades de formação dos órgãos de gestão administrativa e pedagógica das escolas,
se no desenvolvimento das qualidades de liderança dos órgãos de gestão
ções à mudança e na utilização eficaz das
uanto temas principais associados à liderança tecnológica educativa.
rço das redes de cooperação
tivos, o acesso generalizado à
TIC e outras alterações que estão a ocorrer nas nossas
escolas, põe as escolas perante desafios que os líderes tem de conhecer, compreender e
É importante que haja formação para as Lideranças das escolas que produzam os
Motivar os Órgãos de Gestão para a importância das TIC, desenvolvendo uma
nte sobre Internet,
Conceber e implementar um programa de análise de necessidades que informe
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
- Desenvolver planos de ação com definição de tarefas de curto e longo prazo,
recursos necessários, cronogramas de execução
objectivos.
- Conceber e implementar planos de desenvolvimento profissional de modo a
assegurar que os professores adquiram os conhecimentos e competências necessários à
implementação dos processos de integração das tecnologia
- Manter um conhecimento suficiente e atualizado sobre o processo de mudança
para antecipar e resolver problemas de modo eficaz e fundamentado.
- Zelar pela integração/articulação do conjunto das iniciativas para o uso das TIC
na escola.
- Adotar medidas de desenvolvimento e de facilitação do acesso às TIC pela
comunidade escolar: professores e alunos.
- Envolver os diferentes elementos da comunidade escolar na dinamização do uso
crítico das TIC - professores, alunos, funcionários, pais.
- Promover e participar em redes de informação, nomeadamente entre gestores
educativos.
- Manter-se atualizado sobre programas dinamizadores do uso educacional das
TIC e promover a sua adequada utilização na escola.
- Promover parcerias
Futuro Do futuro das sociedades digitais
“gurus” atrevem-se a lançar pistas, mas será muito difícil pr
Sabemos que a história nunca andou para trás e por isso podemos afirm
continuaremos a ter uma sociedade digital, saber espec
transformar apenas o futuro o dirá. Vivemos numa socied
fluída para que seja fácil prever
ela que temos de nos preparar.
Também as escolas e os seus líderes tem de estar preparados para as mudanças
que são agora mais céleres do que eram no
Sugata Mitra (2013)
fazer é construir uma instalação praticamente sem ninguém, onde apenas se gere a
segurança, o resto é a partir da nuvem.
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
Desenvolver planos de ação com definição de tarefas de curto e longo prazo,
recursos necessários, cronogramas de execução e marcos temporais de consecução dos
Conceber e implementar planos de desenvolvimento profissional de modo a
assegurar que os professores adquiram os conhecimentos e competências necessários à
implementação dos processos de integração das tecnologias.
Manter um conhecimento suficiente e atualizado sobre o processo de mudança
para antecipar e resolver problemas de modo eficaz e fundamentado.
Zelar pela integração/articulação do conjunto das iniciativas para o uso das TIC
medidas de desenvolvimento e de facilitação do acesso às TIC pela
comunidade escolar: professores e alunos.
Envolver os diferentes elementos da comunidade escolar na dinamização do uso
professores, alunos, funcionários, pais.
e participar em redes de informação, nomeadamente entre gestores
se atualizado sobre programas dinamizadores do uso educacional das
TIC e promover a sua adequada utilização na escola.
que potenciem a utilização pedagógica das TIC
dades digitais muito se especula mas pouco s
se a lançar pistas, mas será muito difícil prever a longo prazo.
Sabemos que a história nunca andou para trás e por isso podemos afirm
continuaremos a ter uma sociedade digital, saber especificamente em que se vai
transformar apenas o futuro o dirá. Vivemos numa sociedade demasiado complexa e
cil prever a sua evolução, temos de lidar com a incerteza e é para
ela que temos de nos preparar.
Também as escolas e os seus líderes tem de estar preparados para as mudanças
que são agora mais céleres do que eram no passado.
quer desenvolver a escola na nuvem. O modo como o quer
fazer é construir uma instalação praticamente sem ninguém, onde apenas se gere a
segurança, o resto é a partir da nuvem.
Modelos Organizacionais e Liderança 12
Desenvolver planos de ação com definição de tarefas de curto e longo prazo,
s temporais de consecução dos
Conceber e implementar planos de desenvolvimento profissional de modo a
assegurar que os professores adquiram os conhecimentos e competências necessários à
Manter um conhecimento suficiente e atualizado sobre o processo de mudança
Zelar pela integração/articulação do conjunto das iniciativas para o uso das TIC
medidas de desenvolvimento e de facilitação do acesso às TIC pela
Envolver os diferentes elementos da comunidade escolar na dinamização do uso
e participar em redes de informação, nomeadamente entre gestores
se atualizado sobre programas dinamizadores do uso educacional das
das TIC.
muito se especula mas pouco se sabe. Alguns
ever a longo prazo.
Sabemos que a história nunca andou para trás e por isso podemos afirmar que
ficamente em que se vai
ade demasiado complexa e
temos de lidar com a incerteza e é para
Também as escolas e os seus líderes tem de estar preparados para as mudanças
quer desenvolver a escola na nuvem. O modo como o quer
fazer é construir uma instalação praticamente sem ninguém, onde apenas se gere a
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
Salman Khan(2011)
cuidadosamente estruturada, que oferece formação curricular em matemática e
noutras matérias.
Daphne Koller(2012)
os melhores cursos dos melhores professores, das melhores universidades do mundo
oferecê-los gratuitamente a todas as pessoas do mundo.
Duolingo é um site de ensino de idiomas gratuito utilizando uma plataforma
“crowdsourcing” de tradução de textos. O serviço funciona de
aprendam, ao mesmo tempo q
projeto utiliza o mesmo método do re
colaboração “voluntária” dos
Muitas coisas estão a acontecer na
serão os processos, métodos e tecnologias educativas no futuro, sabemos sim que a
sociedade digital vai continuar a evoluir rapidamente e as escolas terão de se adaptar de
forma mais ágil e precisamos de
visão e capacidade de envolver a comunidade educativa.
Reflexão Final Como nota reflexiva final gostaríamos de salientar que com a frequência desta UC
aprendemos muito, mas acima de tudo, refletimos bastante, gostámos particularmente
da partilha e da troca de experiências e de ideias, entre todos, e pensamos que no final
desta pós-graduação os diretores de CFAE que a frequentaram, vão melhorar a sua
liderança a todos os níveis, contribuindo para a melhoria do ensino aprendizagem dos
profissionais das escolas associadas e em última instância pa
alunos.
Lideranças Escolares na Sociedade Digital | UC: Modelos Organizacionais e Liderança
criou a Academia Khan, uma série de vídeos educativos
osamente estruturada, que oferece formação curricular em matemática e
(2012) criou a Coursera, uma plataforma online cujo objetivo é ter
os melhores cursos dos melhores professores, das melhores universidades do mundo
a todas as pessoas do mundo.
Duolingo é um site de ensino de idiomas gratuito utilizando uma plataforma
de tradução de textos. O serviço funciona de forma que os
tempo que traduzem conteúdo real da Internet. Para se financiar o
projeto utiliza o mesmo método do re-captcha de digitalização de livros antigos, com a
colaboração “voluntária” dos aprendizes.
Muitas coisas estão a acontecer na educação digital e não sabemos ao certo
ão os processos, métodos e tecnologias educativas no futuro, sabemos sim que a
sociedade digital vai continuar a evoluir rapidamente e as escolas terão de se adaptar de
forma mais ágil e precisamos de E-Líderes nas Escolas, sem receio da mudança, c
capacidade de envolver a comunidade educativa.
Como nota reflexiva final gostaríamos de salientar que com a frequência desta UC
aprendemos muito, mas acima de tudo, refletimos bastante, gostámos particularmente
oca de experiências e de ideias, entre todos, e pensamos que no final
graduação os diretores de CFAE que a frequentaram, vão melhorar a sua
liderança a todos os níveis, contribuindo para a melhoria do ensino aprendizagem dos
olas associadas e em última instância para o sucesso escolar dos
Modelos Organizacionais e Liderança 13
criou a Academia Khan, uma série de vídeos educativos
osamente estruturada, que oferece formação curricular em matemática e também
criou a Coursera, uma plataforma online cujo objetivo é ter
os melhores cursos dos melhores professores, das melhores universidades do mundo e
Duolingo é um site de ensino de idiomas gratuito utilizando uma plataforma
que os utilizadores
Para se financiar o
captcha de digitalização de livros antigos, com a
igital e não sabemos ao certo como
ão os processos, métodos e tecnologias educativas no futuro, sabemos sim que a
sociedade digital vai continuar a evoluir rapidamente e as escolas terão de se adaptar de
sem receio da mudança, com
Como nota reflexiva final gostaríamos de salientar que com a frequência desta UC
aprendemos muito, mas acima de tudo, refletimos bastante, gostámos particularmente
oca de experiências e de ideias, entre todos, e pensamos que no final
graduação os diretores de CFAE que a frequentaram, vão melhorar a sua
liderança a todos os níveis, contribuindo para a melhoria do ensino aprendizagem dos
ra o sucesso escolar dos
Lideranças Escolares na Sociedade Digital
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Plano TIC das escolas.
- regime jurídico de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré -escolar e dos ensinos básico e
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Modelos Organizacionais e Liderança 14
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Volume 19, Fall.
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Proceedings ascilite Sydney 2010
profit dedicated to expanding participation in computer science
regime jurídico de autonomia, administração e gestão dos escolar e dos ensinos básico e
Service to learn or practice a language while translate content from the
A free encyclopedia built collaboratively using wiki