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1 MEDIAÇÃO Armindo de Castro Júnior E-mail: [email protected] Homepage: www.armindo.com.br Celular (Claro): (82) 9143-7312 CONCEITO Leonard L. Riskin. Compreendendo as orientações, estratégias e técnicas do mediador: um padrão para perplexos. Mediação é um processo no qual um terceiro imparcial ajuda as partes a resolverem a disputa ou a planejar uma transação.

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MEDIAÇÃO

Armindo de Castro JúniorE-mail: [email protected]: www.armindo.com.brCelular (Claro): (82) 9143-7312

CONCEITO

Leonard L. Riskin. Compreendendo asorientações, estratégias e técnicas domediador: um padrão para perplexos.

Mediação é um processo no qual umterceiro imparcial ajuda as partes aresolverem a disputa ou a planejaruma transação.

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CARACTERÍSTICAS DO MEDIADOR

Alguns mediadores não irão opinar ouavaliar, mas um mediador eficaz não é uma“planta de vaso”, que simplesmentecarrega as mensagens de um lado ao outro.O mediador deve ter uma boa reputação deneutralidade, eqüidade, versatilidade ecriatividade. A credibilidade é a chave. (...)Um bom mediador é uma mistura depsicoterapeuta, juiz e negociador que podereconhecer as motivações das partes (...).

CARACTERÍSTICAS DO MEDIADOR

A maioria das partes que confiam naresolução alternativa de disputas escolhemmediadores que possam avaliar comsegurança e objetividade o caso e sobrequem pode fechar as negociações.Experiência e efetividade são as maisimportantes características da mediação.

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CATEGORIAS DE NEGOCIAÇÃO E MEDIAÇÃO

Duas abordagens:Abordagem adversarial: geralmente supõeque a negociação será focalizada numrecurso limitado – como o dinheiro – e queas partes decidirão se o dividem e como ofazem. Por essa visão, as metas das partesentram em conflito – o que uma ganha, aoutra tem que perder.

CATEGORIAS DE NEGOCIAÇÃO E MEDIAÇÃO

Duas abordagens:Abordagem adversarial: alimenta as estratégiasconcebidas para valorizar a posição da parte emrelação ao problema em questão. (descobrir sobrea posição dos outros e desviar a outra da suaposição) e incluem:1. Um pedido inicial muito alto;2. Pouca revelação de informações sobre os fatose preferências;3. Poucas e pequenas concessões;4. Ameaças e discussões; e5. Aparente compromisso com as posições duranteo processo de negociação.

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CATEGORIAS DE NEGOCIAÇÃO E MEDIAÇÃO

Abordagem não adversarial: procurarevelar e compor os interesses subjacentesdas partes, isto é, suas motivações(focalizada esta na solução de problemas).Negociação baseada em princípios:1. Separar as pessoas do problema.2. Focalizar nos interesses em jogo, não naposição dos jogadores.3. Inventar opções de ganho mútuo.4. Insistir em critérios objetivos.

SISTEMA PROPOSTO POR RISKIN

Duas características representadas, cadauma, em um dos eixos cartesianos:Metas da mediação: âmbito dos problemasque a mediação busca resolver. Quantia,composição, etc.Atividades do mediador: estratégias etécnicas utilizadas pelo mediador, parafacilitar a negociação das partes ou avaliaros assuntos relevantes à mediação.

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COMPUTEC X GOLDEN STATE SAVINGS

A Golden State Savings & Loan NTC é umagrande empresa de poupanças eempréstimos. Ela contratou a Computec,uma empresa de consultoria eminformática, para organizar e informatizarseu sistema de processamento de dados,bem como operá-lo por dez anos. O sistemade informática incluía as atividades depoupança e empréstimo, o controle dascontas, o processamento dos empréstimos,os investimentos e a folha de pagamento.

COMPUTEC X GOLDEN STATE SAVINGS

A taxa de administração e consultoriacustaria mais de um milhão de dólares porano até o fim do contrato.Ao final do primeiro ano de contrato, aComputec apresentou à Golden State umaconta no valor de $ 30.000,00 a mais doque o acordado, decorrente de despesasfeitas pela Computec, mandando seusfuncionários a seminários e encontrosrelacionados à instalação de computadorese tecnologia em bancos, o que não estavaprevisto no contrato.

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COMPUTEC X GOLDEN STATE SAVINGS

A Golden State escreveu à Computecinformando que não havia encontradoprevisão contratual para o reembolso dedespesas dessa natureza, além de informá-la que o banco tinha uma políticarigorosamente contra esse tipo dereembolso, mesmo quando feitas asdespesa por seus próprios funcionários. E,em razão disso, não reembolsaria aComputec.

COMPUTEC X GOLDEN STATE SAVINGS

A Computec respondeu, informando queesse tipo de cobrança era universalmentereembolsada pelo contratante daconsultoria em serviços de informática,razão pela qual continuaria aguardandopelo reembolso.

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COMPUTEC X GOLDEN STATE SAVINGS

Esse conflito está gerando atritos entre as duasempresas, que têm que trabalhar juntas aindapor vários anos. Nenhuma das partes vê saídapara transigir sobre os gastos já incorridos pelaComputec, que, por sua vez, aguarda oreembolso das despesas. Pela legislação vigente,despesas razoáveis diretamente relacionadas aoserviço contratado, e que obedeçam às práticasdo setor, são implicitamente indenizáveis e tidascomo incluídas nos termos do contrato. Éincerto, todavia, se o contratante do serviçoprecisa ser alertado sobre as práticas do setorcontratado ao tempo da assinatura do contrato.

A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 1: Objeto LitigiosoNuma mediação restrita, a principal meta éfixar o objeto sob litígio, gerando esseacordo um resultado semelhante a umjulgamento privado, apenas maisapropriado por ser mais rápido eeconômico, focalizando os pontos fortes efracos de cada parte.

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A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 1: Objeto LitigiosoNo caso, a meta seria fixar a quantia, sehouver, dentre os $ 30.000,00, que aGolden State deve pagar. As parteschegariam a essa decisão à margem da lei.As discussões seriam focalizadas nospontos fortes e fracos de cada lado, bemcomo no que eventualmente seria decididopor um juiz ou júri a respeito dos fatos e dodireito em questão.

A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 2: Interesses ComerciaisNesse nível a mediação trataria de muitosassuntos que o Judiciário provavelmentenão alcançaria. O propósito seria satisfazerinteresses da atividade comercial. Porexemplo, talvez a Golden State estivesseinsatisfeita com todo o sistema de tarifasou com o desempenho da Computec e,devendo a mediação dedicar-se a essesassuntos.

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A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 2: Interesses ComerciaisAo reconhecer seus interesses mútuos namanutenção de boas relações profissionais,em parte por serem empresasinterdependentes, poderiam ser feitos ajustesao contrato.Estendendo-se o foco um pouco mais, amediação poderia considerar como o maisimportante os interesses comerciais, tais comoa intenção de ambas as empresas emcontinuar fazendo negócios e auferindo lucro,bem como em manter e desenvolver uma boareputação.

A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 2: Interesses ComerciaisEsse tipo de mediação poderia gerar umacordo que, além de dispor sobre a questãodos $ 30.000,00, desenvolvesse um planopara a colaboração em empreendimentosfuturos. Assim, explorando seus interessescomerciais mútuos, ambas as empresastêm a chance de se aperfeiçoarem demaneira não imaginada antes dasnegociações iniciadas pela disputa.

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A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 3: Interesses Pessoais / Profissionais/ RelacionaisFocaliza aspectos pessoais e interesses. Porexemplo, durante a disputa pelos $30.000,00, pode surgir hostilidade entre osexecutivos das partes ou mesmo acontecerde alguém sentir-se insultado. Esse climahostil pode gerar muita ansiedade ou perdade auto-estima. Num nível puramenteinstrumental, essas reações pessoaispodem agir como obstáculos à chegada doacordo.

A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 3: Interesses Pessoais / Profissionais/ RelacionaisApesar de ser um dos objetivos o deseparar as pessoas do problema, às vezesas pessoas são o próprio problema. Dessemodo, os participantes da mediaçãofreqüentemente têm que trabalhar osaspectos relacionais e emocionais embusca de pavimentar a estrada para oassentamento dos aspectos econômicos.

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A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 3: Interesses Pessoais / Profissionais/ RelacionaisAo lado dessas justificativas instrumentais,lidar bem com os problemas pessoais erelacionais pode ser valioso para o própriodireito. Focalizar esses assuntos pode serimportante no caso de o mediador nãoconseguir solucionar esses problemasparalelos. Ou seja, a principal meta damediação pode ser dar a seus participantesuma oportunidade de aprender ou demudar.

A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 3: Interesses Pessoais / Profissionais/ RelacionaisIsso pode tomar forma de uma evoluçãomoral ou uma “transformação”, o que incluio aprimoramento da autonomia ou“empoderamento” (capacidade de decidirsobre os problemas da própria vida) e da“identificação” (capacidade de reconhecere simpatizar com a condição alheia). Alémdisso, as partes podem melhorar seurelacionamento ao aprender a perdoar ou areconhecer sua interdependência.

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A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 3: Interesses Pessoais / Profissionais/ RelacionaisAs partes podem aprender a compreenderelas mesmas, deixar de lado o ódio ou odesejo de vingança e, por outro lado,trabalhar pela paz interior e peloaperfeiçoamento próprio. Elas podemtambém aprender a viver em harmoniacom os ensinamentos e valores dacomunidade a que pertencem.

A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 4: Interesses ComunitáriosTem um foco ainda mais amplo, incluindoos interesses de comunidades e entidadesque não são partes imediatas da disputa.Por exemplo, talvez a ambigüidade deprincípios legais relevantes ao caso daComputec tenham causado problemas paraoutras empresas. Daí, que os participantespodem estudar maneiras de esclarecer odireito, por exemplo, trabalhando com asassociações comerciais para modificar leisou para produzir um modelo contratual.

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A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 4: Interesses ComunitáriosNaturalmente, mediações que trabalhem comproblemas amplos podem incluir a resoluçãode problemas restritos, como o valor (nível 1).À medida que ampliamos a abordagem,todavia, o problema isolado perdeimportância. Então, se os executivoscontendores aprenderem a compreender umao outro, ao invés de decidir quanto a GoldenState pagará à Computec, eles deverão chegara um acordo que apague todo o problema dos$ 30.000,00.

A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 4: Interesses ComunitáriosPor exemplo: criar um empreendimentoconjunto para atuar no ramo de serviços deinformática para instituições financeiras,dotada de um capital inicial de $ 30.000,00doado pela Golden State e um funcionáriocedido pela Computec... Ao mudar o focode restrito a amplo na definição dosproblemas sob mediação, a visão de umadas partes a respeito do conflito podepassar de um problema a ser resolvido àuma oportunidade de progresso.

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A. O Eixo de Definição do Problema: Metas, Suposições e Enfoques

Nível 4: Interesses ComunitáriosDentro de uma determinada mediação, umproblema ou assunto particular pode termais ou menos importância. Numamediação restrita envolvendo a Computec,por exemplo, o foco principal é quanto, sefor o caso, a Golden State deve pagar.Porém, mesmo nessa mediação, osparticipantes poderiam se beneficiar dosaspectos secundários com abordagens maisabrangentes.

B. O Papel do Mediador: Metas e Suposições

O segundo eixo descreve as estratégias etécnicas que o mediador utiliza paraalcançar o objetivo de ajudar as partes aidentificar e solucionar o problema emquestão. Encontram-se, ao final desse eixo,as estratégias e técnicas que avaliamaspectos importantes à disputa ou àtransação. No extremo dessa parteavaliadora, desaguam os comportamentosque objetivam controlar alguns ou todos osefeitos da mediação.

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B. O Papel do Mediador: Metas e Suposições

No outro lado do eixo, encontram-se asconvicções e condutas que facilitam anegociação das partes. No extremo desse ladofacilitador, encontra-se o procedimento quevisa simplesmente possibilitar a comunicaçãoe a compreensão entre as partes.O mediador avaliador considera que as partesquerem e precisam de orientação parachegarem a uma situação propícia ao acordo –baseada no direito e nas práticas industriaisou tecnológicas, sendo essa orientaçãodecorrente de seus excelentes treinamento,experiência e objetividade.

B. O Papel do Mediador: Metas e Suposições

O mediador facilitador considera que aspartes são inteligentes, aptas a trabalharementre si, e capazes de entender suassituações melhor que o mediador e, talvez,melhor que os seus advogados.Conseqüentemente, as partes podemdesenvolver melhores soluções do que asque qualquer mediador criaria. Portanto, amediação facilitadora considera, como suaprincipal missão, a de esclarecer e otimizar acomunicação entre as partes no sentido deajudá-las a decidir o que fazer.

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B. O Papel do Mediador: Metas e Suposições

Para explicar o eixo da mediação facilitadora eda avaliadora mais detalhadamente, precisodemonstrar como isso se relaciona com o eixode definição do problema. Essa relação é maisclara se representarmos a definição doproblema num eixo horizontal e a avaliação oufacilitação num eixo vertical, conformeilustrado no diagrama 2. Cada um dosquadrantes representa uma orientaçãogenérica tendendo a cada espécie demediação, quais sejam: a avaliadora-restrita, afacilitadora-restrita, a avaliadora-ampla e afacilitadora-ampla.

B. O Papel do Mediador: Metas e Suposições

� ORIENTAÇÕES DO MEDIADOR

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

1. Avaliadora-restritaA principal estratégia da abordagemavaliadora-restrita é ajudar as partes aperceber os pontos fracos e fortes de suasposições e qual o eventual efeito de submeter-se a disputa ao processo judicial ou a qualqueroutro processo, caso não se alcance aresolução pela mediação.Antes do início da mediação, o mediadoravaliador-restrito estudará documentospertinentes, tais como petições, depoimentos,laudos e resumos da mediação.

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

1. Avaliadora-restritaNo princípio da mediação, esse mediadornormalmente solicita às partes que relatemos problemas, o que significa defender suasposições em uma sessão conjunta.Subseqüentemente, a maioria da atuaçãodá-se em sessões privadas, nas quais omediador coleta informações adicionais eprepara as técnicas avaliadoras, tais comoas abaixo descritas, listadas da menos àmais avaliadora.

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

1. Avaliadora-restritaa. Estimar os pontos fortes e fracos de cada parte.No caso da Computec, um mediador avaliadorpoderia dizer ao representantes da Computecque, mesmo que o Judiciário tivesse umainterpretação favorável à sua pretensão, aempresa encontraria dificuldade em cumprir oônus de provar o costume comercial. Ou seja,seria difícil provar que é praxe o contratantereembolsar despesas relativas a viagens de seusfornecedores. O mediador fundamentaria suaopinião invocando sua experiência econhecimento.

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

1. Avaliadora-restritab. Prever os resultado de um processojudicial ou outros processos.No caso da Computec, o mediador poderiaprever para a Golden State a prováveldecisão sobre as matérias de fato e dedireito, bem como as prováveisconseqüências do primeiro julgamento edos recursos, bem como seus respectivoscustos.

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

1. Avaliadora-restritac. Propor contratos de compromisso.Um mediador pode fazer propostas quevariem em grau de vinculação. Algunsmediadores podem sugerir, tãosuavemente, a resolução de pontos queisso mal seria uma avaliação – porexemplo, sacar um contorno prévio deacordo ao qual as partes estivessempropensas a aderir, sem sugerir qual seriao posicionamento de um tribunal ou darsua própria opinião.

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

1. Avaliadora-restritac. Propor contratos de compromisso.Uma proposta um pouco mais direta seriaperguntar à Computec: “Você aceitaria$12.000,00?” ou “O que você acha de $12.000,00?” Uma proposta ainda maisdireta seria sugerir que o caso poderia seresolver dentro de uma certa margem, porexemplo, entre $ 10.000,00 e $ 15.000,00.Mais direto ainda seria dizer: “Creio que $12.000,00 seria uma boa proposta.”

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

1. Avaliadora-restritad. Estimular ou pressionar as partes afecharem um acordo.No caso da Computec, o mediador poderiadizer que a Computec deveria aceitarfechar o acordo em $ 12.000,00 por queisso a protegeria do risco e dos gastos debrigar no Poder Judiciário, ou porque isso écerto, ou justo ou razoável. Se o mediadortem algum tipo de instrumento de pressão,ele deve usá-lo, sob pena de poder ficar“batendo a cabeça”.

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

2. Facilitadora-restritaO mediador facilitador-restrito compartilha daestratégia geral do avaliador-restrito – educar aspartes sobre os pontos fortes e fracos de suapretensões e suas prováveis conseqüências de umamediação mal sucedida. Mas, ele emprega técnicasdiferentes para executar sua estratégia. Ele não usaavaliações, previsões ou propostas. Também nãoimpõe pressão. Ele é menos propenso do que oavaliador-restrito a solicitar ou estudar documentosrelevantes. Em lugar disso, acredita que o ônus detomar a decisão deve pesar sobre as partes. Omediador facilitador-restrito deve se utilizar dequalquer das ferramentas abaixo.

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

2. Facilitadora-restritaa. Perguntar.O mediador deve perguntar – geralmente emsessões privadas – para ajudar as partes acompreender juridicamente ambos os lados, bemcomo entender as conseqüências delas nãochegarem a um acordo. As questõeshabitualmente devem dizer respeito a exatamenteos mesmos assuntos aos quais o mediadoravaliador-restrito faz menção – os pontos fortes efracos de cada parte, as prováveis conseqüênciasde uma mediação mal sucedida e o preço de umeventual processo judicial (incluindo suas custas,demora e inconveniência).

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

2. Facilitadora-restritab. Ajudar as partes a desenvolver suaspróprias propostas restritivas.No caso da Computec, por exemplo, omediador facilitador-restrito ajudaria cadaparte a elaborar propostas de quanto dos $30.000,00 a Golden State deveria pagar.

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

2. Facilitadora-restritac. Ajudar as partes a trocarem propostas.O mediador pode apresentar as propostasdas partes em sessões individuais ouencorajar as partes a fazê-las em sessõesconjuntas. Num caso ou outro, ele estimulaas partes a fundamentar suas propostas, oque facilita sua aceitação pela outra parte.

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

2. Facilitadora-restritad. Ajudar as partes a avaliar propostas.Para isso, o mediador deve fazer perguntasque levem as partes a pensar nos custos ebenefícios de cada proposta em face dasprováveis conseqüências do fracasso damediação.

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

3. Avaliadora-amplaÉ mais difícil descrever as estratégias etécnicas do mediador avaliador-amplo. Amediação assim conduzida tem abrangênciabastante variável e freqüentemente incluimuitos problemas de resolução imediata -conforme a discussão anterior ilustrada peloeixo de definição do problema. Além disso, omediador avaliador-amplo pode ser mais oumenos avaliador, na medida em que trata, detodos ou somente de alguns aspectoscontrovertidos, de maneira abrangente.

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

3. Avaliadora-amplaA principal estratégia do mediadoravaliador-amplo é entender ascircunstâncias e interesses secundários daspartes e outros indivíduos ou gruposenvolvidos e, então, usar seu conhecimentopara buscar o resultado que atenda aosinteresses delas. Para levar a cabo essasestratégia, o mediador avaliador-amploemprega várias técnicas, incluindo asseguintes (listadas da menos à maisavaliadora).

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

3. Avaliadora-amplaa. Promover a conscientização a respeitodos interesses subjacentes.O mediador avaliador-amplo procuraentender os interesses subliminaressecundários (ou implícitos) e outrosproblemas específicos estudando ospedidos, depoimentos e outrosdocumentos, bem como permitindo àspartes (geralmente por meio de seusadvogados) debater o caso durante amediação.

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

3. Avaliadora-amplaa. Promover a conscientização a respeitodos interesses subjacentes.Ao contrário do mediador restrito, omediador amplo enfatiza os interessessubjacentes das partes mais do que suasposições, e procura descobrir dificuldadesgeralmente não reveladas por documentos.

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

3. Avaliadora-amplaa. Promover a conscientização a respeito dosinteresses subjacentes.Os pedidos, por exemplo, no caso da Computec,não indicariam que uma das razões da disputacom a Golden State é o interesse em proteger ainviolabilidade da política interna contra oreembolso de gastos em viagens para convençõesdos seus próprios empregados. Sem mencionarque essa política nasceu quando o mais altoexecutivo da empresa descobriu que osfuncionários, num seminário nas Bermudas,estavam brincando ao invés de ir às aulas.

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

3. Avaliadora-amplaa. Promover a conscientização a respeito dosinteresses subjacentes.Para descobrir esse tipo de informação, bem comooutros interesses, o mediador precisa trabalharcom afinco. Para entender os interessessubjacentes das partes, um mediador avaliador-amplo seria mais indicado que um mediadorrestrito, pois ele estimula e exige que as partes(sejam por elas mesmas, ou elas bemrepresentadas por seus executivos ou qualquerorganização que detenha poderes de transigir)participem efetivamente da mediação.

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

3. Avaliadora-amplaa. Promover a conscientização a respeito dosinteresses subjacentes.Por exemplo, o mediador deve convidar essaspessoas a comentar as declarações iniciais dosadvogados, e poderia entrevistar essaspessoas detidamente em sessões individuais.O mediador deve explicar que a meta damediação pode incluir o tratamento osinteresses secundários, fazer perguntasdiretas sobre interesses, e procurar essasinformações indiretamente ao questionar aspartes sobre seus planos, condições etc.

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

3. Avaliadora-amplaa. Promover a conscientização a respeito dosinteresses subjacentes.Geralmente, o mediador avaliador-amplo especulasobre os interesses das partes (usualmente emsessões privadas) e procura confirmar suasafirmações.O mediador avaliador-amplo espera construirpropostas de acordos. Por isso, ele geralmenteenfatiza sua compreensão das partes. Deste modo,eles restringem ou dirigem a comunicação entre aspartes, de forma que, por exemplo, o mediadoravaliador-amplo gaste mais tempo em sessõesindividuais do que em conjuntas.

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C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

3. Avaliadora-amplab. Prever o impacto (sobre os interesses)de não se chegar ao acordo.Após captar os interesses subliminares (ouimplícitos) das partes e demarcar o âmbitodos problemas a serem abordados pelamediação, alguns mediadoresavalidadores-amplos devem prever oimpacto nos interesses das partes de nãose chegar a um acordo.

C. As Quatro Orientações: Estratégias e Técnicas

3. Avaliadora-amplab. Prever o impacto (sobre os interesses) denão se chegar ao acordo.No caso da Computec, um mediador avaliador-amplo poderia dizer à Golden State que, aomenos que eles chegassem a um acordo quepermitissem que os executivos da Computecse sentirem valorizados e úteis, as relaçõesprofissionais sairiam prejudicadas. Destemodo, a Computec poderia se tornar menosdiligente - influenciando negativamente aqualidade da prestação de serviço da GoldenState.

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3. Avaliadora-amplab. Prever o impacto (sobre os interesses)de não se chegar ao acordo.Um mediador avaliador-amplo deve tentarconvencer as partes de que suas avaliaçõesestão corretas ao fundamentá-las em basesobjetivas, podendo provar isso aoapresentar seus critérios ou informaçõesadicionais.

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3. Avaliadora-amplac. Desenvolver e oferecer propostas (baseadas eminteresses) amplas.A meta de um mediador avaliador-amplo édesenvolver uma proposta que satisfaça, namedida do possível, os interesses das partes,sejam amplos ou restritos. As propostas no casoda Computec, por exemplo, poderiam variar desdeo plano de pagamento da Golden State (baseadoem alocação de custos), até o sistema de análise eaprovação de despesas futuras em viagens eensino ou a formação de um empreendimentoconjunto.

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3. Avaliadora-amplad. Estimular a aceitação mútua das propostas daspartes.O mediador avaliador-amplo (assim como oavaliador-restrito) deve apresentar sua propostacom vários graus de força e impacto. Se o mediadordispõe de instrumentos de pressão, deve avisar aspartes disso ou, até mesmo, ameaçar usá-los.Caso o mediador tenha concluído que a meta damediação deve incluir mudança nas pessoasenvolvidas, deve tomar medidas nesse sentido, taiscomo apelar para valores comuns, fazer umaexposição do assunto ou pressionar as partes.

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4. Facilitadora-amplaA principal estratégia do mediador facilitador-amplo é ajudar as partes a definirem a matériasujeita à mediação nos termos dos seusinteresses subjacentes e, baseado nisso,ajudá-las a desenvolver e escolher suaspróprias soluções. Somado a isso, muitosmediadores facilitadores-amplos ajudam osparticipantes a que eles possam mudar eeducar a si mesmos, suas instituições, ou suascomunidades. Para colocar em prática taisestratégias, o mediador se vale de técnicascomo as seguintes.

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4. Facilitadora-amplaa. Ajudar as partes a compreenderem seusinteresses subjacentes.Para realizar essa tarefa, o mediador facilitador-amplo se utiliza de muitas técnicas tambémutilizadas pelo mediador avaliador-amplo, porexemplo, incentivar a participação das própriaspartes, não apenas a de seus advogados, eexplicar a importância dos interesses. Poresperar que as partes criem suas própriaspropostas, o mediador facilitador-amplo enfatizaa necessidade de as partes se compreenderemmutuamente, mais do que ao mediador.

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4. Facilitadora-amplaa. Ajudar as partes a compreenderem seusinteresses subjacentes.Daí, que, em contraste ao mediador avaliador,o facilitador-amplo tenderá a se utilizar maisde sessões comuns do que das confidenciais.O mediador facilitador-amplo também ajudaráas partes a definirem o âmbito do problema aser trabalhado na mediação, incentivandofrequentemente a exploração de interessessubjacentes até ao ponto em que elas assimdesejarem.

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4. Facilitadora-amplaa. Ajudar as partes a compreenderem seusinteresses subjacentes.Esse comportamento mostra-se bastantecontrastante com o dos mediadoresrestritos (mesmo com a maioria dosfacilitadores-restritos), que tendem aaceitar o problema diretamenteapresentado. Em contraste também está aocomportamento dos mediadoresavaliadores amplos, que tendem a definirsozinhos o âmbito do problema.

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4. Facilitadora-amplaa. Ajudar as partes a compreenderem seusinteresses subjacentes.Muitos mediadores facilitadores-amplosvalorizam ajudar as partes para que elascresçam pelo entendimento mútuo. Essesmediadores tendem a oferecer aosparticipantes oportunidades vantajosas demudança.

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4. Facilitadora-amplaa. Ajudar as partes a compreenderem seusinteresses subjacentes.Bush e Folger: propõem o conceito de"transformação". Segundo esses autores, aoincentivar as partes desenvolverem seuspróprios entendimento, opções e propostas, omediador facilitador-amplo reforça a“autonomia” das pessoas (que compõem aspartes) e as . Assim, o mediadorfacilitador-amplo possibilita oportunidadesuma melhor “identificação” entre as partes.

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4. Facilitadora-amplab. Auxiliar as partes a desenvolver e proporalternativas à solução do conflito baseadas eminteresses e numa ampla perspectiva.O mediador facilitador-amplo mantém aspartes focalizadas nos interesses relevantes esolicita que elas desenvolvam opçõesharmonizadas com seus interesses. No caso daComputec, as opções poderiam dar-se devárias formas, através das quais as despesasjá realizadas poderiam ser fixadas pelocontrato da Golden State (informalmente oupor adendo).

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4. Facilitadora-amplab. Auxiliar as partes a desenvolver e proporalternativas à solução do conflito baseadas eminteresses e numa ampla perspectiva.Além disso, poderiam ser criadasoportunidades de trabalho emempreendimentos futuros (um exemplo demudança positiva). Em seguida, o mediadordeve incentivar as partes a se utilizaremdessas alternativas - talvez as combinando oumodificando – para o desenvolvimento eapresentação de suas propostas de acordobaseadas em interesses.

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4. Facilitadora-amplac. Auxiliar as partes a avaliar as propostas.O mediador facilitador-amplo se utiliza,principalmente, de perguntas para auxiliar aspartes a avaliar os impactos sobre váriosinteresses das propostas e do insucesso damediação. No caso da Computec, por exemplo,o mediador facilitador-amplo poderiaperguntar ao representante da Computeccomo um determinado acordo afetaria arelação profissional das partes e como issoinfluenciaria a sua capacidade de uma boaprestação de serviços.