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1

ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR

FASES I, II e III

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Estabilização Segmentar

O termo estabilização refere-se ao controle mecânico articular, onde os

músculos agem como limitadores e controladores do movimento e assim previne

danos a um segmento.

A estabilidade mecânica tanto na forma estática quanto dinâmica, garante um

equilíbrio artrocinemático, e uma melhor eficiência neuromuscular o que permite a

execução de tarefas funcionais. No entanto, para que esses objetivos sejam atingidos,

é necessária uma abordagem específica e direcionada à musculatura estabilizadora

para obtenção de força, resistência e principalmente controle neuromuscular eficiente

e de forma antecipatória, que tendem a promover proteção e suporte as articulações.

Isso é possível através do programa de estabilização segmentar.

A estabilidade de um segmento é dada, principalmente pela musculatura

profunda, a qual se encontra comprometida na presença de desequilíbrio muscular

(deficiência no recrutamento entre sinergistas e antagonistas), alterações no

comprimento muscular ou déficit no recrutamento motor.

Estudos têm demonstrado que o programa de estabilização segmentar é um

treinamento específico da musculatura que provê a estabilidade dinâmica e o controle

segmentar na abordagem das disfunções. Essa técnica foi idealizada por um grupo de

Fisioterapeutas Australianos (Jull G., Hides J., Hodges P., Richardson C.) da

Universidade de Queensland baseados em pesquisas científicas, dentre eles a hipótese

de Panjabi (Mohamend Panjabi), Bioengenheiro Indiano do Departamento de

Ortopedia e Reabilitação da Universidade de Yale.

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Definições importantes para a compreensão da Reabilitação através da Estabilização

Segmentar

� Estabilidade Articular

Capacidade da articulação em manter um ponto fixo de rotação dentro das variações

normais na amplitude articular.

� Instabilidade Articular

É a incapacidade da articulação em manter o ponto fixo de rotação dentro das

variações normais na amplitude articular, resultando em um aumento do movimento

articular translacional. Está associado à dor e disfunção.

Zona Neutra

Primeira fase do movimento, na qual ocorre apenas uma pequena amplitude de

deslocamento próximo a posição neutra da articulação, o que gera tensão interna

dada pelas estruturas osteoligamentares. É neste ponto da amplitude articular que

movimentos translatórios estão disponíveis. Corresponde normalmente à amplitude

de movimento médio e deve ser controlada pelo sistema ativo (Panjabi 1992).

Instabilidade Clínica

A falta do controle ativo sobre as zonas neutras, o que pode resultar em danos

teciduais e mais instabilidade (Panjabi 1992).

A estabilização segmentar de uma articulação é formada pela interação de três

sistemas: o passivo, o ativo e o controle neural (neuromuscular). E as funções desses

sistemas estão interligadas e a debilidade em um deles pode aumentar a demanda dos

outros sistemas com o intuito de se manter a estabilidade.

• Sistema Passivo: É formado pelos elementos estáticos de uma articulação,

como: os ligamentos, as articulações e suas cápsulas articulares e ossos, em se

tratando da coluna vertebral também se inclui, os corpos vertebrais e disco

intervertebral.

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• Sistema Ativo:

É formado pelos elementos dinâmicos de uma articulação, como tendões e

músculos em se tratando da coluna também se compreendem a fáscia

toracolombar.

• Sistema Neural (Controle Neuromuscular):

É constituído pelo Sistema Nervoso Central e Periférico coordenando e

controlando a ativação dos outros sistemas com o objetivo de manter a

estabilidade. Utiliza vias neurais em feedback e feedforward.

Feedback proprioceptivo: este sistema emite informações sobre o grau de

modificação mecânica das estruturas articulares, o que auxilia na detecção do

movimento e no conhecimento da posição articular. As estruturas responsáveis

por captar informações proprioceptivas são os receptores musculares (fuso

muscular e órgão tendinoso de golgi) e os receptores presentes na articulação

(cápsulas e ligamentos); corpúsculos de Pacini e de Golgi-Mazzoni, terminações

de Ruffini e terminações nervosas livres.

Feedforward: ação antecipatória a um gesto motor ocorre com a musculatura

estabilizadora (profunda).

Classificação Funcional dos músculos do Sistema Ativo

Estabilizadores Mobilizadores

Mono-articulares Biarticulares ou Multiarticulares

Inserções Segmentares Inserções Superficiais

Profundos: braços de alavanca pequenos Braços de alavancas longos, ventres

volumosos

Mantém a curvatura da coluna neutra Se originam ou se inserem na pelve ou tórax

Independem da direção da carga e do

movimento Controlam a orientação geral da coluna

Respondem com baixa intensidade Produção de grande torque e grande ADM

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Músculos Estabilizadores

Também denominados como sistema muscular local, controlam diretamente os

segmentos lombares, tem a ação de estabilizador postural, controlando translações

excessivas (estabilidade segmentar na zona neutra), o que promove uma base estável

para a ação dos músculos mobilizadores.

Músculos Mobilizadores

Também denominados como sistema muscular global, este é capaz de controlar a

orientação geral do movimento, mas não é capaz de prover a estabilidade espinhal

segmentar, o sistema global pode se tornar hiperativo para compensar a falta de

estabilidade.

Anatomia do Sistema Estabilizador - Complexo Lombo-pelve-quadril

Principais músculos da coluna lombar:

• Intertransversário;

• Interespinhais;

• Multífidos.

Camada Profunda

m. Intertransversário m. Interespinhal

m. Multífido

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Esse grupo também é responsável pela desaceleração segmentar excêntrica de

flexão e rotação da unidade espinhal durante os movimentos funcionais estando,

portanto, submetidos a uma variedade de forças compressivas e tensivas durante os

movimentos.

Esses músculos são pequenos e oferecem poucas vantagens mecânicas que

contribuam com o movimento, são projetados principalmente para a estabilização.

Músculos Multífidos : Composto de 5 fascículos

• O mais profundo origina-se na lâmina vertebral inserindo-se no processo

mamilar 2 vértebras abaixo e na cápsula articular facetaria.

• Os outros fascículos originam-se nos processos espinhosos inserindo-se nos

processos mamilares 3, 4 ou 5 vértebras abaixo.

• Tem pequena ação extensora – 20%.

• Controle segmentar vertebral – 70 a 80% de tipo I.

Eretores da Coluna Lombar:

• Iliocostal

• Longuíssimo

• Espinhais

Camada Intermediária

m. Longuíssimo

m. Eretores Espinhais

m. Iliocostal Lombar

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Este grupo muscular atua para fornecer estabilização intersegmentar dinâmica

e desaceleração excêntrica na flexão e rotação do tronco durante as atividades.

• Latíssimo do Dorso

• Fáscia Toracolombar

A Fáscia Toracolombar (FTL) é uma forma de invólucro aponeurótico, forte e

complexo, que atua como um imenso ligamento que conecta as costelas, vértebras e

sacro. Envolve os músculos da coluna lombar, formando três compartimentos:

anterior, médio e posterior.

• Camada Anterior: é fina origina-se do m. quadrado lombar (QL), cobrindo a

superfície anterior deste músculo, inserindo-se medialmente na superfície

anterior dos processos transversos lombares e mescla-se com os ligamentos

intertransversários.

• Camada Média: está localizada posteriormente ao m. QL; suas fibras originam-

se das vértebras de L1 e L2, passam transversalmente sobre o comprimento e

extensão dos processos transversos lombares e ligamentos intertransversários

Camada Superficial

Fáscia Toracolombar

m. Latíssimo do Dorso

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de maneira divergente, inserindo-se na 12ª costela. Lateralmente, esta camada

dá origem à aponeurose do m. Transverso do Abdômen (TrA).

• Camada Posterior: envolve os mm. posteriores da coluna, da região sacral até a

fáscia nucal. Ela é composta de duas lâminas claramente definidas que se

inserem nos processos espinhais torácicos, lombares e ligamentos

interespinhais e supraespinhais. A camada superficial forma a aponeurose dos

músculos Latíssimo do Dorso (LD) e Serrátil posterior e inferior, além de

receber fibras do m. Oblíquo Externo (OE) e trapézio inferior. A lâmina

profunda também é complexa, com várias conexões musculares. As fibras

realizam trajeto ínfero-lateral, conectando-se medialmente aos ligamentos

interespinhais e inferiormente a EIPS, a crista ilíaca e aos ligamentos

sacroilíacos posteriores. Acima da pelve, a lâmina profunda liga-se a sutura

lateral e mescla-se com a camada mediana da fáscia toracolombar.

A FTL com suas camadas multi-laminares de fibras colágenas é uma estrutura

passiva, que devido à sua conexão com os diversos grupos musculares, comporta a

função de suporte mecânico e participa dinamicamente no mecanismo de

estabilização lombar. Representa uma estrutura importante na questão da

transferência de carga do tronco para os membros inferiores, vários mm.

responsáveis pela estabilidade da cintura pélvica se ligam a essa fáscia e podem

afetar a tensão no seu interior, entre eles estão os mm. TrA, Oblíquos, GM, LD,

eretor da espinha, multífidos e bíceps da coxa.

Principais músculos abdominais:

• Reto do Abdome;

• Oblíquo Externo;

• Oblíquo Interno;

• Transverso do Abdome (TrA).

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Músculo Transverso do Abdome (TrA): Dentre os mm. Abdominais o mais

importante estabilizador é o TrA, sua ação precede o início do movimento dos

membros e de todos os outros mm. abdominais.

• Inserção proximal (origem): Fáscia Toracolombar entre a crista ilíaca e a 12ª

costela, face interna das últimas 6 cartilagens costais, 1/3 lateral do ligamento

inguinal e borda interna da crista ilíaca.

• Inserção distal (inserção): em forma de aponeurose bilaminar em torno do reto

do abdome.

• Inervação: ramos primários de T7 a L1.

• Função: Retração da parede abdominal, aumento da pressão da cavidade

abdominal, estabilização segmentar lombar (principal função), contribui para a

flexão de tronco (pouco 2%) e contribui pouco para a rotação de tronco.

Segundo Hodges & Richardson, 1996 destacam que pessoas que sofrem de

lombalgia crônica apresentam uma deficiência significativa de controle motor

associada, sobretudo, ao controle de contração do TrA. Uma ativação atrasada desse

músculo determina seu fracasso na estabilização.

m. Transverso do Abdome

m. Oblíquo Interno

m. Oblíquo Externo

m. Reto do Abdome

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Principais músculos do quadril:

• Glúteo Máximo (GM);

• Glúteo Médio;

• Psoas.

Glúteo Máximo: A ausência de recrutamento adequado deste músculo durante

as atividades funcionais como a marcha provoca instabilidade pélvica e aumenta a

sobrecarga imposta sobre uma região específica da coluna lombar.

Glúteo Médio: Quando este músculo está debilitado afeta a biomecânica

normal do complexo lombo-pélvico.

Psoas: O sofrimento deste músculo gera aumento na curvatura lombar baixa e

aumento da força compressiva entre L4-L5, provoca inibição recíproca do GM, dos

Multifídos, do Eretor profunda da coluna, do OI do TrA, portanto, compromete todo o

sistema estabilizador.

Principais músculos do Assoalho Pélvico:

• Puborretal;

• Pubococcígeo;

m. Psoas

Fáscia encobrindo o m. Glúteo Médio

m.Glúteo Máximo

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• Iliococcígeo;

• Coccígeo.

Assoalho Pélvico: Estudos científicos demonstram ocorrer a contração dos mm.

do assoalho pélvico juntamente com a contração do TrA. Portanto, torna-se um

importante estabilizador da coluna.

Anatomia do Sistema Estabilizador – Região Cervical Principais músculos da região cervical:

• Reto posterior menor da cabeça;

• Oblíquo superior da cabeça;

• Reto posterior maior da cabeça;

• Oblíquo inferior da cabeça;

• Rotadores curtos e longos;

m. Coccígeo

m. Iliococcígeo

m. Pubococcígeo

m. Puborretal

Flexores profundos da coluna cervical

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Anatomia do Sistema Estabilizador – Complexo Articular do Ombro

Principais músculos da glenoumeral:

• Subescapular;

• Supraespinhal;

• Infraespinhal;

• Redondo menor.

m. Reto posterior menor

m. Reto posterior maior

m. Oblíquo inferior

m. Rotadores m. Multifídos

m. Obliquo

Manguito Rotador (MR)

Tendão do m. Infraespinhal

Tendão do m. Redondo Menor

m. Supraespinhal

Tendão do m.Subescapular

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Os músculos que se originam na escápula e se inserem no tubérculo do úmero são

denominados Manguito Rotador, são formados pelo tendão do músculo supra-

espinhoso, infra-espinhoso, redondo menor e subescapular, esse complexo tendinoso

trabalha como unidade combinada para estabilizar a cabeça do úmero na cavidade

glenóide.

Principais músculos da cintura-escapular:

• Trapézio;

• Rombóide maior e menor;

• Serrátil anterior.

Os músculos trapézio inferior, rombóides e serrátil anterior, garantem a função

adequada da escápula, estes são denominados de estabilizadores escapulares,

conseqüentemente à fadiga desses músculos altera sua posição, reduz sua mobilidade

no gradil costal, o que causa as discinesias escapulotorácicas, compromete a função do

m. Rombóide Maior

m. Rombóide Menor

m. Trapézio Sup.

m. Trapézio Inf.

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MR e ocasiona a dor no ombro, a musculatura estabilizadora é facilmente inibida pela

fadiga e dor.

A ação dos estabilizadores dinâmicos da escápula proporciona um ambiente

biomecânico favorável para a articulação do ombro, prevenindo o contato anormal do

tubérculo maior do úmero e do manguito rotador com o arco acromial ou o ligamento

coracoacromial.

Anatomia do Sistema Estabilizador – Complexo Articular do Joelho (art.

Patelofemural)

• Reto femural;

• Vasto lateral;

• Vasto intermédio;

• Vasto medial;

• Trato iliotibial;

• Ligamento Patelar.

m. Vasto Medial

Lig. Patelar

m. Vasto Lateral

Trato Iliotibial

m. Vasto Intermediário

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A mecânica da articulação patelofemoral é influenciada em grande parte pelo

músculo quadríceps, cada porção do mesmo apresenta uma ação estabilizadora da

patela. Para manter a integridade da biomecânica precisa haver um equilíbrio entre as

forças dinâmicas que atuam sobre essa articulação.

A estabilidade de um segmento depende:

• Forma como ocorre à transferência de carga;

• Integridade óssea;

• Integridade articular/ligamentar;

• Integridade miofascial;

• Controle neural.

Indicações para Reabilitação e educação do Sistema Estabilizador:

• Alterações posturais importantes;

• Atletas de alto nível;

• Síndrome Cruzada;

• Processo traumático;

• Lombalgias crônicas, Discopatias, Espondilolistese, ou qualquer outro tipo de

situação que levam ao desequilíbrio da biomecânica vertebral;

• Cervicalgias agudas ou crônicas;

• Artroses, etc.

Ação Estabilizadora da Coluna Vertebral

• Um movimento do membro superior ou inferior provoca uma ativação prévia

do TrA que depende da quantidade de perturbação provocada na coluna

lombar, mas independente da direção desse movimento;

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• Na flexão e extensão dinâmica da coluna, os abdominais e o eretor da espinha

são ativos fisicamente para produzir o movimento, já o TrA está continuamente

ativo independente da direção do movimento.

• A contração do TrA ocorre antes do movimento independente do

conhecimento do indivíduo sobre qual movimento ele vai efetuar.

Situação funcional: Os músculos estabilizadores são ativados 30 a 50ms antes dos

movimentos.

Disfunção: Em pacientes com disfunções lombares que ocasionam dor vai haver um

atraso entre 50 a 450ms na ativação dos músculos estabilizadores da coluna.

Volume: Ocorrerá uma redução rápida do volume do músculo estabilizador que estiver

no segmento afetado;

Fadiga: Maior taxa de fadiga em pacientes com dor lombar.

Obs.: A recuperação da musculatura estabilizadora não é automática após a resolução

da dor, a redução do volume (atrofia), assim como a fadiga permanecem, portanto, a

musculatura precisa ser reabilitada através do trabalho de estabilização segmentar. Há

relatos na literatura que a recidiva de disfunção e dor na coluna é maior em pacientes

que não realizaram estabilização, o que deixa claro a necessidade de conhecimento

sobre a ação e função dos mm. profundos.

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Músculos da unidade interna (estabilizadores) em ação simultânea

Com ação antecipatória o diafragma e o TrA demonstram um aumento na sua

ativação antes do início da atividade muscular diretamente responsável pelo

movimento. Estudos científicos ainda demonstram ocorrer a contração dos músculos

do assoalho pélvico junto a contração do TrA e Multifídos. O inverso também é

verdadeiro o que implica ação destes músculos na estabilização da coluna.

Avaliação da Musculatura Estabilizadora da Região Lombar

Transverso do Abdome (Palpação):

Posição do paciente: Decúbito dorsal, braços ao longo do corpo e flexão do quadril e

joelhos;

Posição do terapeuta: Ao lado do paciente, achar a EIAS como ponto de referência, o

TrA pode ser palpado cerca de 2cm medial e inferior ao ponto. Nessa região o TrA está

aproximadamente 4mm mais espesso.

m. Diafragma

Assoalho Pélvico

TrA

m. Multifído

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Transverso do Abdome (Avaliação):

Posição do paciente: Decúbito ventral, com uma unidade de pressão sob o abdome

(manguito);

Posição do terapeuta: Ao lado do paciente em finta anterior;

Execução do teste: Insuflar o manguito até cerca de 70mmHg. Pedir ao paciente que

leve o umbigo para cima e para dentro em direção ao tórax (contração abdominal);

Interpretação do teste: Redução da pressão de 2 a 6mmHg significa que o paciente

apresenta uma boa contração. Caso a redução da pressão seja maior, indica que o

paciente está compensando o recrutamento da musculatura profunda utilizando o m.

mobilizador para flexionar a coluna lombar. Se houver um aumento da pressão indica

que o paciente está aumentando a lordose lombar.

Multífidos (Palpação):

Posição do paciente: Decúbito ventral, braços ao longo do corpo;

Posição do terapeuta: Ao lado do paciente em finta dupla; palpar lateralmente aos

processos espinhosos. O terapeuta procura por áreas de hipotrofia que tornam-se

comuns para pacientes com lombalgias, sendo possível sentir uma inclinação palpável

imediatamente lateral aos processos espinhosos do segmento afetado.

Multífidos (Avaliação):

Posição do paciente: Decúbito ventral, braços ao longo do corpo;

Posição do terapeuta: Ao lado do paciente em finta dupla; palpar lateralmente aos

processos espinhosos.

Execução do teste: Pedir ao paciente para que puxe o ar, solte e em seguida prenda a

respiração e enrijeça os músculos da região abaixo dos dedos do terapeuta que estão

palpando o segmento.

Co-contração do transverso do Abdome e do Multífido (Avaliação):

Posição do paciente: Decúbito lateral, com flexão de quadril e joelhos;

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Posição do terapeuta: Ao lado do paciente em finta anterior, olhando para a região

cefálica do paciente, a mão caudal sobre o m. TrA e a mão cefálica entre o segmento

lombar a ser examinado. Pedir ao paciente que faça uma contração levando o umbigo

em direção ao tórax.

Glúteo Máximo (Avaliação):

Posição do paciente: Decúbito ventral;

Posição do terapeuta: Ao lado do paciente em finta dupla do lado contrário ao glúteo

testado;

Execução: Solicitar ao paciente que contrai as nádegas se o paciente conseguir realizar

de maneira efetiva, pedir ao paciente que realize uma extensão de quadril com o

joelho em flexão, em seguida o terapeuta aplica uma resistência.

Glúteo Médio – Fibras anteriores (Avaliação):

Posição do paciente: Decúbito lateral, com a perna a ser testada para cima em

extensão de joelho;

Posição do terapeuta: Terapeuta atrás do paciente em finta dupla;

Execução: O terapeuta abduz e estende o quadril e realiza uma rotação interna da

coxa, o paciente deve manter o tronco e a perna imóveis quando o apoio for retirado.

Caso esteja fraco a pelve do paciente tenderá a girar a pelve para trás para compensar.

Glúteo Médio- Fibras posteriores (Avaliação):

Posição do paciente: Decúbito lateral, quadris e joelhos fletidos;

Posição do terapeuta: Terapeuta atrás do paciente em finta dupla;

Execução: O terapeuta orienta o paciente a abduzir a perna e levá-la em rotação

externa mantendo o tornozelo em contato, se o paciente consegue executar o

terapeuta aplica uma resistência. Se as fibras estiverem fracas, a perna cai facilmente e

o paciente tenta compensar o movimento.

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Avaliação do Ritmo Escapulotorácico (cintura escapular)

Ritmo escapulotorácico estático (postura escapular):

Posição do paciente: em ortostatismo, com os braços ao longo do corpo e cabeça

alinhada.

Posição do terapeuta: Terapeuta atrás do paciente em finta dupla;

Execução: O terapeuta mensura a distância entre o ângulo inferior da escápula com o

processo espinhoso a esse nível, comparando a distância bilateralmente.

Ritmo escapulotorácico dinâmico:

Posição do paciente: em ortostatismo, com os braços ao longo do corpo e cabeça

alinhada.

Posição do terapeuta: Terapeuta atrás do paciente em finta dupla;

Execução: O terapeuta orienta o paciente a elevar e abaixar os braços no ângulo da

escápula (30 a 40º anterior ao plano coronal). Através da inspeção o terapeuta observa

a mobilidade da escápula no gradil costa. Caso a borda inferior da escápula fique

proeminente é considerada como discinesia tipo I, se toda a borda inferior e média

ficarem proeminentes é caracterizada como discinesia tipo II, e no caso de discinesia

tipo II quando ocorre a proeminência de toda a borda medial e superior da escápula.

Avaliação dos estabilizadores do joelho (art. Fêmuro-patelar)

Mobilidade patelar (estática):

Posição do paciente: Decúbito dorsal, com os joelhos em extensão;

Posição do terapeuta: Terapeuta ao lado do paciente em finta dupla;

Execução: Terapeuta mobiliza a patela para superior, inferior, lateral e medial,

comparar a mobilidade bilateralmente.

Mobilidade patelar (dinâmica):

Posição do paciente: Sentado, com os joelhos fletidos e fora da cama;

Posição do terapeuta: Sentado em frente ao paciente;

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Execução: Pedir ao paciente que realize uma extensão de joelho, contra a resistência

manual aplicada ao movimento, o terapeuta percebe a mobilidade da patela durante o

movimento.

Princípios do trabalho de Estabilização Segmentar

• Estimulação dos mm. estabilizadores;

• Flexibilidade e/ou inibição dos mm. mobilizadores;

• Recrutar os mm. estabilizadores com baixa intensidade, trabalho tônico;

• Trabalho proprioceptivo;

• Realizar ciclos de repetições até a automatização;

• O trabalho de estabilização não pode gerar dor;

• Podem ser iniciados na 1ª sessão;

• Minimize as compensações musculares durante o recrutamento dos mm.

profundos.

• Aplique o princípio da progressão:

• Sem descarga de peso (Posição estática) - Com descarga de peso;

• Movimentos não funcionais – Movimentos funcionais.

Exercícios de Estabilização (Programa)

1º Estágio: Isolamento dos músculos da unidade interna, com o paciente em posição

estática e em decúbito dorsal com os joelhos fletidos. Depois que o paciente conseguir

isolar essa unidade, deverá ser treinado em 10 ciclos de 10 repetições.

2ª Estágio: Ativação da unidade interna somada ao movimento (unidade externa).

3º Estágio: Ativação da unidade interna somada ao movimento (unidade externa),

simulando sua ocupação.

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Estabilização Segmentar Fase III (Pilates Clínico) História

Joseph Hubertus Pilates nasceu em 1880 na Alemanha, perto de Dusseldorf, em

uma pequena vila no seio de uma família de classe média. Na infância, sua saúde foi

frágil, sofreu de asma, bronquite, raquitismo e febre reumática.

Quando era adolescente limpava o jardim de um vizinho que possuía uma

biblioteca em troca de desfrutar dela. Devido a uma saúde fraca na infância e à sede

de conhecimentos, tornou-se autodidata aprofundando seus conhecimentos em

anatomia, física, biologia, fisiologia e medicina tradicional chinesa. O Método teve

influência desde o Yoga, artes marciais ao estudo do movimento dos animais.

Pilates e seu irmão juntaram-se a uma companhia de circo que realizou uma

turnê por Londres quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial (1914), foi recluso no

campo de concentração de Lancaster, por ser considerado inimigo estrangeiro. Nesse

período atuou como enfermeiro e desenvolveu exercícios para manter a si e aos

companheiros saudáveis. Usou as camas hospitalares e outros artefatos (cintos, lastros

e molas) para fortalecer enfermos que ainda permaneciam deitados nas camas, onde

iniciou o desenvolvimento dos primeiros protótipos dos aparelhos hoje conhecidos.

Finalizado a guerra, retornou à Alemanha, onde continuou a desenvolver seu método.

Foram 34 exercícios iniciais e após desenvolveu aparelhos para criar variações

destes. Em primeiro lugar chamou atenção dos membros do mundo da dança, e em

seguida atletas. Mas, quando foi convocado pelo governo Guilherme II (rei da Prússia)

para treinar a força policial da cidade de Hamburgo,resolveu sair do país e escolheu

imigrar para os Estados Unidos.

Aos 46 anos acompanhou o campeão mundial de Box à Nova York e na viagem

de navio, J. Pilates conheceu a enfermeira Clara e obtiveram afinidades por apresentar

interesse pela saúde e como manter o corpo saudável. Decidiram então abrir um

estúdio juntos e mais tarde acabaram se casando. Joseph Pilates faleceu, em 1967 com

87 anos, em conseqüência de um incêndio na sua academia, na tentativa de salvar

seus equipamentos, inalou uma quantidade excessiva de gases tóxicos. Clara

continuou seu trabalho até 1977 quando veio a falecer.

“Associação Brasileira de Pilates”

WWW.abpilates.com.br

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Exercícios do Pilates Tradicional:

- designado para pessoas saudáveis e fitness (dança, esportes...)

- Pequeno foco nos músculos internos centrais e grande foco nos músculos

externos superficiais,

- Requer flexibilidade muscular muito boa e movimentos articulares de grande

amplitude,

- Depende de boa propriocepção e consciência corporal.

Exercícios do Pilates Clínico:

- Designado por fisioterapeutas especificamente para utilizar em programas de

reabilitação,

- São os exercícios do Pilates Tradicional dividido em etapas e modificado para

adequar-se à população clínica,

- Baseado em pesquisas da estabilização segmentar da coluna e teoria da

estabilização lombo-pélvica.

Introdução

Esse método requer um trabalho entre corpo-mente, o qual tem o objetivo de

melhorar o equilíbrio entre a performance e o esforço através da integração do

movimento, a partir do centro estável e cinestesia realçada.

O exercício de treinamento da estabilidade específica reduz a recidiva da lombalgia

para 35%, sendo que 80% da população ocidental apresentarão episódios de lombalgia

em alguma fase da vida.

Princípios de Treinamento

• Alinhamento;

• Respiração;

• Centragem;

• Concentração;

• Movimento fluído;

• Precisão/Controle;

• Endurance/Rotina.

Princípios Mantidos na execução dos exercícios

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Alinhamento

O item alinhamento requer que o paciente tenha uma consciência de como os

movimentos afetam todo o corpo para que seja possível uma melhor performance. A

consciência do posicionamento corpóreo total sofre influências através de:

• Hábitos aprendidos;

• Cultura;

• Movimentos habituais se isso for à resposta da dor ou de alguma lesão prévia;

• Ações repetidas desenvolvidas pelo paciente.

Três pontos chaves a serem trabalhados para aumentar a consciência do alinhamento

em todo o corpo são:

1) Posicionamento da cabeça/cervical: a posição neutra é a ideal para dar início ao

trabalho dos exercícios na fase III, essa posição é conquistada através de flexões

suaves na coluna cervical superior, para ajudar na estimulação dos estabilizadores do

segmento cervical. Alguns pacientes precisam de algum suporte (toalha ou travesseiro)

para ajudar a encontrar a posição neutra.

Posição incorreta: queixo em contato com o tórax (retração cervical), pois isso resulta

no uso excessivo dos músculos cervicais superficiais.

1 a)Exercícios de Consciência do Alinhamento: Sinal do “SIM”:

Posição do paciente: Supino, joelhos flexionados, pernas afastadas alinhadas ao

quadril;

Execução: terapeuta orienta o paciente a manter a cabeça relaxada no solo, com

a utilização de um travesseiro ou pequena bola, e instruir o paciente que alongue

a coluna e o pescoço (similar a tração cervical) durante a expiração e relaxe na

inspiração.

2) Posicionamento dos Ombros (Estabilidade Escapulotorácica): o uso excessivo dos

mm. eretores torácicos, altera o posicionamento escapular no gradil costal, deixando a

escápula instável. A posição estável é fornecida pelo recrutamento das fibras inferiores

do trapézio e do serrátil anterior, posição descrita como “V profundo”. Esta posição é

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atingida quando se desliza as escápulas suavemente para baixo (depressão) e para

dentro (retração), cruzando o corpo em direção à pelve oposto.

Exercícios de Consciência do Alinhamento Escapular:

2 a) Isolamento Escapular- Protação Escapular:

Posição do paciente: Supino, joelhos flexionados, pernas afastadas alinhadas ao

quadril, flexão de ombro com extensão de cotovelo;

Execução: pedir ao paciente que inspire estendendo os dedos (levando-os em

direção ao teto) e deslizando as escápulas em báscula lateral (afastando-a da

coluna). Expirar e voltar à escápula em posição neutra (“V profundo”).

2 b) Isolamento Escapular – Elevação Escapular:

Posição do paciente: Supino, joelhos flexionados, pernas afastadas alinhadas ao

quadril, flexão de ombro com extensão de cotovelo;

Execução: Pedir ao paciente que inspire e eleve as escápulas (aproximando-as

das orelhas), ao expirar voltar à escápula à posição neutra.

Obs.: Esses exercícios podem ser realizados em qualquer posição e, são indicados

em várias disfunções como a síndrome do impacto.

Durante os exercícios, evitar as compensações.

3) Posicionamento da Caixa Torácica (Costelas): a perda de alinhamento das costelas

(caixa torácica), causará disfunção das torácicas em extensão e deslizamento

compressivo da charneira tóracolombar, o que altera a função dos membros

superiores e inferiores.

As costelas inferiores se anteriorizam pela hiperatividade dos mm. eretores espinhais

torácicos e/ou contração da porção superior do psoas maior.

3 a) Exercício de Consciência do Alinhamento : Braços acima da cabeça:

Posição do paciente: Supino, joelhos flexionados, pernas afastadas alinhadas ao

quadril, flexão de ombro com extensão de cotovelo;

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Execução: pedir ao paciente que expire mantendo a coluna cervical e tórax em

posição neutra e aumente a ADM de flexão dos ombros (elevando-o acima da

cabeça, e parar o movimento quando sentir que as costelas estão se elevando do

solo), assim que os braços forem movidos, o paciente deve tomar consciência da

posição das costelas. Nesta mesma posição inspirar e tentar relaxar a coluna

torácica média e as costelas e durante a expiração voltar à posição inicial.

Obs.: Evitar as compensações em extensão da coluna.

Respiração

Os exercícios de estabilização na fase III requerem padrão respiratório diafragmático,

pois o m. diafragma contribui para a estabilidade da coluna, por aumentar a pressão

intra-abdominal, permite trocas gasosas apropriadas durante o exercício, mobiliza as

costelas e a coluna torácica e permite um relaxamento do tronco superior.

O paciente deve realizar uma expansão basal completa da caixa torácica com

respiração apical mínima, talvez a aprendizagem da respiração seja a mais complicada,

torna-se importante que o mesmo tenha consciência de qualquer padrão inadequado

para que a correção seja feita mais facilmente.

Diafragma

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Exercício de Consciência Respiratória

1 a) Respirando com a faixa elástica:

Posição do paciente: Supino ou sentado, com a faixa elástica ao redor do tórax

(base das costelas), paciente cruzando a faixa na frente no corpo;

Execução: Pedir ao paciente que inspire e sinta o direcionamento do ar,

posteriormente pedir ao paciente que durante a inspiração expanda a caixa

torácica contra a faixa elástica (aproximando as costelas da faixa) e que durante

a expiração faça o movimento oposto (afastando as costelas da faixa elástica).

Obs.: Na ausência de uma faixa elástica, realizar o mesmo exercício utilizando as

mãos como proprioceptor ao movimento.

Centrando

É o termo utilizado para a co-contração dos músculos estabilizadores da região lombar

(recrutamento da unidade interna: diafragma, transverso do abdome, multifído e

assoalho pélvico). Iniciar com a posição neutra da pelve e posteriormente progredir

com movimentos pélvicos e espinais.

• Posição neutra da pelve (alinhamento entre a EIAS e Sínfise Púbica);

• Engajamento do centro.

Posição Neutra da Pelve: Exercícios de Conscientização no Posicionamento

1 a) Consciência do Centro: Neutro Anatômico (diamante pélvico)

Posição do paciente: Supino, joelhos flexionados e pernas afastadas alinhadas ao

quadril;

Execução: terapeuta orienta paciente a colocar a região hipotênar (mãos) sobre

a EIAS e o dedo indicador sobre a sínfise púbica, pedir ao paciente que faça uma

inclinação posterior da pelve (retroversão), de forma que os dedos indicadores

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fiquem mais altos que a EIAS; posteriormente o paciente é orientado a realizar

uma inclinação anterior da pelve (anteversão), assim a EIAS ficará mais alta que a

sínfise púbica. O equilíbrio pélvico é dado através do alinhamento (mesma

posição) entre a EIAS e a sínfise.

1 b) Consciência do Centro: Posição Média

Posição do paciente: Supino, joelhos flexionados e pernas afastadas alinhadas ao

quadril;

Execução: realizar uma analogia entre a pelve e uma bússola, onde a direção do

umbigo é considerada como norte e o púbis como o sul. Na inclinação posterior

o umbigo estará apontando para o norte e na inclinação anterior para o sul. O

equilíbrio pélvico é dado no meio do movimento. A posição neutra da pelve

ajuda a relaxar e diminuir a tensão no músculo global, o que facilita o

recrutamento da unidade interna.

Obs.: Intervir quando a compensação dos músculos: glúteos, eretores espinhais, ou

abdominais.

Engajamento do Centro: Exercícios de Conscientização do Centro

Exercício de Consciência do Centro: Centrando

Técnica efetuada para contração do m. Transverso do Abdome, verificar apostila de

Estabilização Segmentar Fase I e II.

Estabilização da Coluna Lombar

• Modelo de Estabilidade: Sistemas Integrados

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• Controle Motor da Coluna: Mecanismo de Controle Motor

� Músculos locais;

� Músculos da pressão intra-abdominal: TrA, Multifídos, Diafragma e

Assoalho Pélvico;

� Músculos globais;

� Músculos da pelve-quadril.

• Cilindro da Estabilidade: Unidade Interna

• Mecanismo de Controle Lombar:

� Multifídos,

� Psoas Maior;

� Transverso do Abdome (TrA);

� Assoalho Pélvico;

� Diafragma: Biomecânica

Sistema Neural (Sistema Nervoso Central e

Periférico)

Sistema Passivo (ossos, discos intervertebrais e

ligamentos)

Sistema Ativo (músculos e tendões)

TrA

Assoalho Pélvico

Multifídos

Diafragma

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Avaliação da Estabilidade da Coluna Lombar

� Multifído (palpação)

� Transverso do Abdome (palpação e avaliação)

� Multifído e Transverso (Co-contração)

Facilitação do Músculo Local

Técnicas de Facilitação: • Alterar instruções de comandos do TrA, Multifído ou Assoalho Pélvico: utilizar

contração tônica não fásica.

• Alterar posição: qualquer posição pode ser utilizada para recrutamento.

Decúbito lateral facilita a co-contração dos músculos locais.

• Comandos táteis: ensinar o paciente a palpar a contração.

• Padrões respiratórios: utilizar respiração diafragmática.

• Posicionamento pélvico: encontrar posição neutra da pelve.

• Comandos visuais e auditivos.

Exercícios de Estabilização Lombar

Centrando (20 respirações)

Posição do paciente: Decúbito dorsal, braços ao longo do corpo e flexão do quadril e

joelhos: contração do músculo local com contração estática de membros.

Descrição:

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One table top e Double table top (Flexão de Joelhos)

Descrição:

Hundreds (Centenas)

Descrição Nivel I: Nivel II: Nivel III:

Nivel I Nivel II Nivel III

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One Leg Stretch (Estende uma perna)

Descrição:

Double Leg Stretch (Estende duas Pernas)

Descrição:

Nivel I Nivel II

Nivel IIIa Nivel IIIb

Nivel I Nivel II Nivel III

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One Leg Circle (Círculo com uma perna)

Descrição:

Preparação Abdominal com a bola

Descrição:

Nivel I Nivel II

Posição inicial Nivel I Nivel II

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Girando a bola

Descrição:

Estabilização da Pelve Conceitos atuais da Estabilidade Pélvica

1º Componente: Forma de Fechamento

2º Componente: Força de Fechamento

3º Componente: Controle Motor

4º Componente: Emoção

Função

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• Forma de Fechamento: articulações congruentes são estáveis, não há

necessidade de força extra para manter a integridade do sistema.

• Força de Fechamento: força de compressão cruzando a sacroilíaca através dos

ligamentos, músculos e fáscia, provendo estabilidade extra para o aumento da

carga.

Formato da Articulação

Nutação Sacral (Força de Fechamento)

� Autotrancamento da sacroilíaca;

� Posição de maior resistência à força

de deslizamento compressivo;

� Posição articular estável.

Contribuição do Ligamento

� Lig. Dorsal longo: conexão com a

camada posterior da Fáscia

Toracolombar e aponeurose ES;

� Lig. Sacrotuberal e sacroespinhal

fazem conexão inferior com o IT e

superior com a lâmina profunda do

TLF.

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Contribuição Fascial

Contribuição Muscular

Músculos Globais: Compõem as quatro cadeias musculares globais:

• Cadeia longitudinal: Eretor da Espinha, Lig. Sacrotuberal, Bíceps femural e

Fibular;

Fáscia Toracolombar

� Camada superficial: GM, LD;

cruza a linha média em L4-S2.

� Camada profunda: Lig.

Sacrotuberal, lig. Dorsal longo,

TrA e OI. Aponeurose do eretor

da espinha.

Cilindro da Estabilidade:

� Assoalho pélvico apresenta

força-associada com o

Multifido;

� Contração isolada do

assoalho pélvico produz

nutação contrária do sacro;

� Contração do assoalho

pélvico aumenta a rigidez

fisiológica da pélvis.

TrA

Assoalho Pélvico

Multifído

Diafragma

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• Cadeia oblíqua anterior: Oblíquo Interno, Adutores, Oblíquo Externo

contralateral;

• Cadeia oblíqua posterior: Latíssimo do Dorso, Glúteo Máximo contralateral;

• Cadeia lateral: Tensor da fáscia lata, Glúteo médio e mínimo e adutores

contralaterais.

Disfunção:

• Perda bilateral da função antecipatória do multifído;

• Atividade tardia do GM no lado sintomático;

• Ativação antecipatória dos isquiotibiais no lado sintomático, na posição de pé

com apoio;

• Perda do controle motor, reduzindo à capacidade do músculo de transferir a

carga da coluna para os MMII;

• Perda da habilidade de manter a nutação sacral.

Aplicação dos Princípios de Estabilização da Fase III

• Identificar controle motor alterado do sistema muscular local e global:

� Centrando;

� Respirando.

• Habilidade alterada da sacroilíaca em manter o autotrancamento e

transferência de carga eficazmente da coluna para a pelve.

Avaliação da Estabilidade Pélvica

O trabalho de estabilização pélvica está na base do cilindro da estabilidade.

Avaliação da Cadeia dos Músculos Locais

• Elevação Ativa da Perna Retificada (Laségue Ativo) sem descarga de peso:

Este teste possui duas partes, sendo o resultado da segunda dependente do

resultado da primeira.

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Parte 1

Esta parte do teste avalia a habilidade do paciente de elevar ativamente a perna

da maca, mantendo a posição da pelve. O terapeuta observa qualquer

movimento incorreto.

Posição do paciente:

Supino, é instruído a elevar a perna da maca. A habilidade com a qual o paciente

executa o teste e as compensações que surgirem devem ser observadas.

O paciente será solicitado a avaliar o peso da perna, fornecendo uma nota de 0-5

nos dois membros, pois o teste é executado bilateralmente, portanto, a nota

totalizará 10. Tabela de notas:

0 Sem dificuldades (perna mais leve)

1 Dificuldade mínima

2 Certa dificuldade

3 Dificuldade regular

4 Muita dificuldade

5 Incapaz (perna mais pesada)

Interpretação do teste (parte 1)

Resultados do Teste Interpretação de Resultados

Abdômen Protuso Perda do controle central através do TrA.

Rotação da pelve Estabilidade rotatória pobre, possível

fraqueza do glúteo médio.

Inclinação lateral do tronco Estabilidade rotatória pobre, possível

fraqueza ao redor dos quadris.

Flutuação da caixa torácica, alteração do

padrão respiratório e uso da musculatura

respiratória acessória

Alteração do diafragma, para compensar

a fraqueza do TrA e assoalho pélvico, para

manter a pressão intra-abdominal

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Parte 2.

A segunda parte do teste avalia a influência da ativação das cadeias musculares na

estabilidade pélvica. A ativação seqüencial da cadeia é executada para aumentar a

força de fechamento ao redor da pelve. Se a ativação das cadeias musculares melhorar

o Laségue Ativo, aumentando a função daquela cadeia, o fortalecimento deverá ser

incluído na reabilitação.

Interpretação do teste:

Positivo: quando a força de fechamento é aumentada (ativação de qualquer

cadeia muscular), permitindo que o paciente eleve a perna mais facilmente ou

sem dor; ou ainda, que as compensações durante a execução do teste tenham

diminuído.

Teste do Lasegue Ativo- Avaliação das Cadeias Musculares

Cadeias Músculos

Cadeia de músculos locais TrA (compressão através das EIAS)

Multifído (compressão através das EIPS)

Cadeia de músculos globais

• Cadeia posterior Glúteo Máximo e Latíssimo do Dorso;

• Cadeia anterior OI, OE e adutores;

• Cadeia Lateral TFA, Glúteo Médio e Mínimo

Avaliação da Cadeia Muscular Local

• Músculo Transverso do Abdome (TrA)

Posição do paciente:

Supino, o paciente é instruído a elevar a perna lentamente da maca, enquanto

que o terapeuta executa uma compressão manual aplicada no nível da EIAS, com

o objetivo de aumentar a força de fechamento. O terapeuta deve observar

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alterações no padrão de recrutamento e qualquer relato do paciente quanto a

sensação na execução do teste.

Interpretação do teste:

Positivo: quando através da compressão manual executada pelo terapeuta

melhora o controle motor durante a elevação da perna ou melhora a sensação

de peso ou dor relatada pelo paciente.

Avaliação das Cadeias dos Músculos Globais

Cadeia Oblíqua Posterior:

Posição do paciente:

Supino, com as pernas em extensão apoiada sobre a maca, o paciente é

orientado a elevar lentamente a perna da maca, enquanto realiza a contração do

Glúteo Máximo e Latíssimo do Dorso. O GM é ativado através da pressão do

calcanhar contra a maca, e o LD quando o paciente empurra os braços contra a

maca.

Interpretação do teste:

Positivo: Quando a ativação desses respectivos músculos melhora o controle

motor da elevação da perna ou melhora a sensação de peso ou dor relatada pelo

paciente. Neste caso, o fortalecimento desta cadeia deve ser incluso no

tratamento.

Cadeia Oblíqua Anterior

Posição do paciente:

Supino, com os MMII em extensão, ativar e manter a contração do OI

homolateral e do OE contralateral, enquanto o paciente eleva a perna da maca.

O terapeuta resiste o exercício abdominal colocando a mão no ombro

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contralateral à perna que está sendo testada. Está posição é mantida até que o

paciente eleve a perna da maca.

Interpretação do teste:

Positivo: Quando a ativação desses músculos melhora o controle motor da

elevação da perna ou melhora a sensação de peso ou dor relatada pelo paciente.

Neste caso, o fortalecimento dessa cadeia deve ser incluso do tratamento.

Cadeia Lateral

Posição do paciente:

Decúbito lateral, com o joelho em flexão. Terapeuta orienta o paciente à abduzir

a perna e levá-la em rotação externa, o terapeuta resiste ao movimento e

mantém por 10 segundos. Posteriormente, o paciente retorna a posição de

supino e repete o teste de Laségue Ativo.

Interpretação do teste:

Positivo: Quando a ativação desse músculo melhora o controle motor da

elevação da perna ou melhora a sensação de peso ou dor relatada pelo paciente.

Neste caso, o fortalecimento dessa cadeia deve ser incluso do tratamento.

Cadeia Longitudinal

Essa cadeia tende a ser hiperativa em pacientes com instabilidade pélvica,

segundo pesquisas realizadas. Sendo assim, a mesma não precisa ser testada,

mas o teste de função dos músculos isquiotibiais e paravertebrais precisa ser

realizado.

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42

Exercícios de Estabilização Pélvica

Preparação Abdominal

Descrição:

Criss Cross (Cruzado)

Descrição:

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43

Ostra

Descrição:

Scissors

Descrição:

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44

Side Kick (Chute Lateral)

Descrição:

Swimming (Nado)

Descrição:

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45

Single Hell Kick (Chute de um calcanhar)

Descrição:

Leg Lifts (Elevação da perna)

Descrição:

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Princípios de Retreinamento

Resumo:

a) Facilitação dos músculos locais: comandos de ensino (controle

cognitivo), alterar posição corpórea, comandos táteis (terapeuta, auto-

palpação), aumento do estímulo aferente no sistema, padrões

respiratórios (diafragmática), redução da tensão do músculo global,

posicionamento pélvico (posição neutra), comando visual/auditivo

(ultrasom, biofeedback, imagem).

b) Orientação para integração da habilidade motora: co-contração

apropriada dos sinergistas estabilizadores profundos (músculos locais),

redução da hiperatividade dos músculos globais, recuperar sinergia

entre os músculos locais e globais, integração da habilidade motora nas

posições e atividades funcionais.

Integração Motora

Fase 1 Recrutar músculo local sem movimento;

Fase 2 Recrutar músculo local com a coluna estática e sem

movimento;

Recrutar músculo local com a coluna estática e movimento

dos membros superiores/inferiores (músculo local e global)

Fase 3 Atividade funcional

Exercícios de Mobilidade Geral

Estes exercícios trabalham o equilíbrio entre os músculos locais e globais. Partimos

do princípio que nesta fase o paciente já esteja preparado/apto a realizar o

centrando (contração dos músculos locais) durante todo o trabalho dos músculos

globais.

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47

Roll Up (Rolamento para cima)

Descrição:

Roll Down (Rolamento para Baixo)

Descrição:

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48

Em Pé

Descrição:

Roll up With Obliques (Rolamento para cima com oblíquos)

Descrição:

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49

Hip Twist (Torção de Quadril)

Descrição:

Shoulder Bridge (Ponte)

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50

Levantamento dos Quadris

Descrição:

Cat (Gato)

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51

Spine Twist (Torção da Coluna)

Descrição:

Marcha

Descrição:

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52

Mergulho

Descrição:

Gafanhoto

Descrição:

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53

Pike (Pico)

Descrição:

Teaser

Descrição:

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54

Estabilização da Coluna Cervical

• Estabilidade Cervical:

• Disfunção:

� Ativação tardia do DNF, em resposta aos movimentos dos membros

superiores;

� Lado específico de fadiga muscular;

� Atividade muscular superficial aumentada, executando o teste de flexão

crânio-cervical;

� Padrões motores alterados persistentes por três meses pós-lesão,

sintomas resolvidos.

• Reabilitação: Mesmos princípios para o retreinamento da estabilidade lombar.

� Isolamento da co-contração do músculo local da cervical (DNF): manter a

contração por 10 repetições de 10 segundos, utilizar o PBU para averiguar o

aumento da pressão;

� Isolamento dos músculos locais da escápula (serrátil anterior e trapézio

inferior);

Músculos locais da coluna cervical:

� DNF: Longo do pescoço e da cabeça;

� Secundária (casa de força);

� Cadeia do quadrante superior.

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55

� Controle do músculo local da postura cervical com carga de membro

superior. Obs. Pode-se iniciar com o membro inferior;

� Controle do músculo local, mantendo controle cervical com movimento de

tronco;

� Integrar nas posições e atividades funcionais;

� Integrar com aumento de carga (pesos ou faixa elástica).

Avaliação da Função do Músculo Local da Coluna Cervical

Teste de Flexão Crânio-Cervical: este teste mensura a habilidade motora, força e

resistência dos flexores cervicais profundos (DNF), busca a contração isolada desses

músculos.

Posição do paciente:

Em supino, com a coluna cervical neutra.

Execução do teste:

Explicar o raciocínio do teste e ensinar o paciente a executar o teste de

movimento de flexão crânio-cervical (movimento do “sim”). Pode ser necessária

a facilitação, para ganhar o movimento correto através da facilitação manual,

imagem ou reflexo oculomotor. O terapeuta pode ainda intervir quanto ao

envolvimento da ATM com as instruções de manter os lábios fechados, língua no

céu da boca, mandíbula suavemente relaxada e afastada. O movimento deve ser

como o “sim”, sem retração ou elevação da cabeça. Checar o posicionamento

cervical e o PBU, o movimento pode ter alterado a pressão dentro da bolsa,

fornecendo um resultado falso.

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56

Avaliação dos DNF através da palpação:

Não é executada a palpação direta sobre eles, ao invés disso, a palpação ocorre sobre

os músculos cervicais superficiais, essa palpação irá indicar qualquer hiperativação do

escaleno ou esternocleidomastóideo. A palpação suave no occipital fornecerá uma

indicação de qualquer ativação assimétrica do DNF (cabeça faz uma inclinação lateral,

conforme realiza a flexão crânio-cervical) e a capacidade de resistência (a cabeça

moverá para fora da posição do teste, em direção a extensão da cervical superior). A

qualidade e resistência da contração (padrões de manutenção lentos e tônicos)

também estão sendo avaliados, não apenas a atividade isolada dos músculos globais

da cervical.

Controle Motor Alterado

• Movimento de teste executado de maneira rápida e incorreta;

• Uso excessivo dos músculos cervicais superficiais, para manter a posição;

• Retração cervical;

• Incapaz de manter-se na posição;

• Alteração do sistema neural.

Avaliação através da unidade de biofeedback de pressão (PBU)

• Dobrar o PBU em três;

• O PBU é posicionado em baixo da cervical do paciente, tocando o occipital;

• Inflar o PBU até 20mmHg;

• Aplicar pressão suave no aspecto lateral do PBU, para certificar-se do

enchimento igual de ar, dentro da bolsa;

• Caso a pressão do ar mudar após a aplicação da pressão na bolsa, o PBU pode

precisar ser reinflado para o teste.

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57

Execução do teste:

Terapeuta deve instruir o paciente a fazer um movimento suave de “sim” com a

cabeça, observando a qualidade do movimento e qualquer substituição dos

músculos superficiais, além de notar a mudança da pressão. Mostrar ao paciente

o relógio do PBU e instruí-lo a fazer movimentos suaves. Caso obtenha sucesso,

instruir o paciente a relaxar e repetir para o próximo nível, 24mmHg. Se houver

sucesso em cada teste aumentar 2mmHg por vez, até que 30mmHg seja

alcançado e mantido. Terapeuta avalia em qual nível o paciente pode chegar e

manter estável para que ele execute 10 repetições de 10 segundos.

Interpretação do teste:

O mínimo necessário é executar o teste até 26mmHg, com resistência de 10

segundos, repetindo 10 vezes. O teste precisa ter atividade mínima dos músculos

cervicais superficiais. 28-30mmHg é o ponto ideal e deve ser o objetivo na

reabilitação.

Exercícios de Estabilidade Cervical – Treinamento do DNF

Treinamento do DNF

Descrição:

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Treinamento do DNF com carga de membros (tesoura, braços acima da

cabeça e abrindo o tórax)

Descrição:

Hundreds (Centenas em prono)

Descrição:

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Salute (Saudação)

Descrição:

Charriot Pull (Carruagem)

Descrição:

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Reaprendizagem Motora/Imagem

1) Reaprendizagem Motora:

� Controle motor- habilidade de executar uma tarefa com a quantidade

de esforço muscular e coordenação apropriada numa determinada

tarefa.

� “Não muito, não pouco”.

� Provendo eficiência do movimento.

• Fases da Reaprendizagem Motora:

� Incompetência inconsciente;

� Incompetência consciente.

� Cognitivos:

� Aprendendo a tarefa;

� Explicação;

� Demonstração;

� Instrução.

� Consciência Competente

� Associativo:

� Entendimento da tarefa;

� Prática.

� Inconsciência Competente

� Automático:

� Controle subconsciente da tarefa.

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• Instrução da Fase Cognitiva

� Aprendendo a tarefa:

� Explicação;

� Demonstração;

� Posicionamento;

� Imagem visual;

� Facilitação;

� Resistência (performance);

� Feedback.

• Métodos de Reaprendizagem Motora

� Aprendiz visual:

� Demonstrações visuais;

� Aprendiz auditivo:

� Instruções verbais;

� Aprendiz tátil:

� Facilitação física.

2) Imagem

� Ferramenta poderosa para a reaprendizagem motora;

� Ajuda no entendimento de tarefas complexas, de forma simples;

� Abrir vias neurais;

� Oportunidades de produzir um novo padrão de recrutamento para a

mesma tarefa.

• Posicionamento da Cabeça e Cervical

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� Fisioterapia:

� “Encaixe o queixo”

� Imagem:

� “Cabeça flutuando para cima como um balão cheio de gás”

• Posicionamento da Cintura Escapular

� Fisioterapia:

� “Ombros para trás e para baixo”

� Imagem:

� “Imagine-se de pé, em baixo de uma cachoeira e a água

caindo para baixo, levando a tensão para longe”

• Postura de Pé

� Fisioterapia:

� “Fique de pé alto”

� Imagem:

� “As vértebras são como rolhas flutuando para cima na

água, com o cóccix como se fosse uma âncora pesada,

alcançando para baixo”

• Imagem visual é uma ferramenta para o trabalho de estabilidade;

• Capaz de recrutar e alterar a ativação muscular;

• Devolve níveis de feedback e facilitação;

• É necessária a reavaliação dos multifídos.

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REFERÊNCIAS BIBLÍOGRÁFICAS:

Sobotta, J. Atlas de Anatomia Humana.22ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara

Koogan, 2006.

Bienfait M. Desequilíbrios Estáticos. São Paulo: Editora Summus, 1995.

Marques AP. Cadeias Musculares: Um Programa para Ensinar Avaliação

Fisioterapêutica Global. 2ª Ed. São Paulo: Manole, 2006.

Koeke PU, Wada JT, Queiroz RA. Tratado de Anatomia Palpatória - Vol. I - Membro

Superior. Campinas: Editora Saber, 2007.

Anderson, BD; Spector, A. Introduction to Pilates-Based Rehabilitation. Ortho Phys

Ther Clin North Am. 2000; 9: 395-410.

Albuquerque, ICL. A utilização da técnica de Pilates no treinamento do

dançarino/intérprete contemporâneo. Diálogos Possíveis. 5(1): 141-160, 2006.

Craig, C. Pilates na Bola. 2ª Ed. Phorte Editora. 2003.

Gladwell, V; Head, S; Haggar, M; Beneke, R. Does a Program of Pilates Improve Chronic

Non-Specific Low Back Pain? J Sport Rehabil. 2006; 15: 338-350.

Muscolino, JE; Cipriani, S. Pilates and the “powerhouse”. Journal of Bodywork and

Movement Therapies. 8: 15-24, 2004.

Pilates, JH; Miller, WJ. A Pilates’ Primer: Return to Life Throught Contrology/ Your

Health. Presentatoin Dynamics. 2006.

Shumway-Cook, A. Controle Motor: teoria e aplicações práticas. 2ª Ed. Manole. São

Paulo, 2003.

Silva ACLG, Mannrich G. Pilates na Reabilitação: uma revisão sistemática. Fisioter

Mov. 2009 jul/set;22(3):449-455

Pilates, Joseph H; Miller, William J; Robbins J. A Pilates Primer: the Millennium

Edition: Return to Life Through Contrology and Your Health. Editora Presentation

Dynamics Inc, 2000.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES

Busquet L. As Cadeias Musculares Vol. 1,2,3 e 4. São Paulo: Editora Busquet, 2001.

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Chaitow L. Técnicas de Palpação. São Paulo: Manole, 2001.

Peter Fiasca. Discovering Pure Classical Pilates: Theory and Practice as Joseph Pilates

Intended - The Traditional Method vs. The Lies for Sale. Editora Kindle edition, 2009.

Siler, Brooke. O Corpo Pilates. 1ª Ed. Editora Summus. São Paulo, 2008.

Sites importantes:

www.coffito.org.br

www.ifomt.org

www.doresnascostas.com.br

www.dornascostas.com.br

www.coluna.com.br

www.portaldacoluna.com.br

www.abpilates.com.br

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protegido pelas Leis de Direitos Autorais. A reprodução, cópia ou comercialização

deste material, por qualquer meio, está sujeita às penas previstas em Lei.

Autoria:

Professor Bruno Gonçalves Dias Moreno

Professora Érica Mastelini

Professor Paulo Umeno Koeke

Professor Thiago Lopes Barbosa de Morais

Colaboração:

Professora Adriana Bassan Moreno