31 grelha temas 2cham

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  • 7/26/2019 31 Grelha Temas 2Cham

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    Concurso de ingresso para a formao inicial no Centro de Estudos Judicirios

    Tribunais Judiciais

    Abril 2014, segunda chamada

    Grelha de correco e avaliao

    I.

    O presente documento deve ser utilizado em articulao com a edio oficial doenunciado.

    Indicaes gerais:

    (A) Dimenso da prova: indicou-se aos candidatos um volume mximo de quatropginas (partes riscadas obviamente no includas). Se a prova incluir folhas adicionais,apenas sero corrigidas as quatro primeiras pginas, ignorando-se o contedo das

    restantes.

    (B) Correco lingustica: A lgica de clculo da nota a seguinte: em primeiro lugar,calcula-se uma nota somando pontos correspondendo s qualidades substantivas da

    prova; em segundo lugar, deduz-se desta nota at dois pontos de penalizao, calculadosem funo do nmero de erros ortogrficos e de sintaxe. Conta-se uma deduo de 0,1

    ponto por erro. A deduo pode ir at 2 pontos. Quem fizer mais de 20 erros reprovado.

    Por precauo, mesmo nesse caso de reprovao por erros, convir sempre avaliar eatribuir uma nota tambm ao contedo das respostas.

    (C) Correco da substncia: apresenta-se a seguir uma tabela identificando os cincoparmetros aplicados. Os parmetros 1, 4 e 5 (Pertinncia, Criatividade eEstruturaoo) so parmetros gerais e aplicam-se de maneira semelhante a todas as

    perguntas. Os parmetros 2 e 3 (Rigor na definio dos conceitos e Qualidade dainformao) dependem mais directamente das vrias perguntas. Indicaes adicionaisem relao a estes dois parmetros encontrar-se-o, portanto, a seguir a cada pergunta.

    (D) Escala de correco: A cada parmetro corresponder um valor de 0 a 2,00 ,aplicando-se a seguinte escala:

    Excelente: ........................................ 2,00

    Muito bom: ....................................... 1,75Bom: ................................................. 1,50Razovel: .......................................... 1,25Suficiente: ......................................... 1,00Insuficiente: ...................................... 0,75Mau: .................................................. 0,50Muito mau: ....................................... 0,25Ausncia de resposta: ....................... 0,00

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    Concurso de ingresso no CEJ 2014, Tribunais Judiciais Prova de cultura geral, primeirachamada

    Grelha de avaliao e correco p. 2

    II.

    Mais concretamente, em relao aos parmetros gerais, a escala aplicar-se- da maneiraseguinte:

    Parmetros 1 e 5: Partir-se- do mximo, deduzindo fraces em funo dasincorreces encontradas. Exemplos: uma resposta que, do ponto de vista da

    estruturao, apresenta o defeito de no se separarem pargrafos poder baixar para1,75 ou 1,5 no parmetro 5; se tambm apresentar uma repetio no justificvel damesma ideia, agrava-se a penalizao e baixa-se para 1,5 ou 1,25, etc.; uma respostaonde se encontrou uma digresso pouco pertinente e no adequadamente justificada

    baixa, no parmetro 1, para 1,75 ou 1,5; mais outro elemento no pertinente: baixa maisum bocado. Digresses no inteiramente necessrias poderiam, no entanto, sercompensadas pelo facto de as questes centrais serem claramente destacadas eabordadas em prioridade.

    Parmetro 2: Partir-se- do mnimo, aumentando o valor em funo do rigor naformulao e definio do/s conceito/s, na qualidade da terminologia cientfica

    utilizada, na capacidade de os relacionar entre si num arranjo coerente e integrado.

    Parmetro 3: Partir-se- do mnimo, aumentando o valor em funo do que se encontrarde pertinente, em particular referncias bibliografia indicada na perspectiva das

    provas, ou a outras leituras. Tratando-se de provas sem consulta, a apreciao desteparmetro no poder ser formalista. Uma resposta revelando globalmente uma boacultura geral, mesmo que no refira fontes especficas de conhecimento, deveriamerecer pelo menos 1 neste parmetro. Tambm aqui convir combinar dois critrios:diversidade das referncias, por um lado; preciso nestas referncias. Uma refernciaclara a um artigo ou livro pertinente bem identificado e entendido (mesmo que existamfalhas tcnicas menores na referncia) poder garantir o mximo de 2 pontos. Uma

    referncia breve ou no inteiramente desenvolvida, mas apesar de tudo reveladora deum esforo de aproximao literatura cientfica, poder garantir 1, 1,5 pontos.

    Parmetro 4: Partir-se- do 1, aumentando o valor em funo do que se encontrar depositivo (ver os indicadores referidos na tabela). Uma resposta globalmenteconvincente, sem originalidade mas sbria, deveria merecer pelo menos 1 neste

    parmetro. Chaves, banalidades, prenoes de senso comum devem conduzir a umareduo. Em contrapartida, pensamento original e autnomo deve ser premiado por umaumento na pontuao.

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    Concurso de ingresso no CEJ 2014, Tribunais Judiciais Prova de cultura geral, primeirachamada

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    Parmetrosde avaliao(entre aspas aterminologia

    legal)

    Pon-tua-o

    Competncias a avaliar Indicadores

    1. Pertinncia

    (Pertinncia)

    2 Capacidade de entender a perguntae de focalizar / delimitaradequadamente a sua exposio emfuno desta pergunta

    Temas principais da respostacorrespondem directamente pergunta. Ausncia de elementos deresposta sem ligao bvia ouadequadamente justificada com apergunta (a palha deve serpenalizada).

    2 Rigor nadefinio dosconceitos

    2 Capacidade de se focar nosconceitos propostos, de os definir emtermos cientficos ajustados,eventualmente declin-los em

    indicadores interessantes para aresposta, e de os utilizar de maneiraconsistente.

    Conceitos trabalhados correspondemexactamente queles referidos napergunta (e no outros). Uso delinguagem cientfica na sua definio.

    Referncia a indicadores queoperacionalizam o conceito.

    3. Informao(Qualidade dainformao)

    2 Capacidade de aproveitar abibliografia indicada para as provasou outras leituras feitas, invocandoautores ou obras em que osconceitos ou os temas propostostenham sido abordados oudiscutidos.

    Existncia da referncia a textos,autores ou outras fontes (documentais,estatsticas) na resposta. Referncias comunicao social (ex.: artigos deopinio, cadernos temticos, notcias ereportagens da actualidade), desdeque criteriosas, so bem vindas.

    4. Criatividade

    (Capacidade

    de aplicao[dopensamentodos autoresestudados edo prpriocandidato],simplicidade)

    2 Capacidade de diversificar as fontesde inspirao e de compor demaneira convincente as ideias quedestas se derivam.

    Capacidade de expressar em termossimples ideias complexas.

    Possuir um estilo prprio, fazerdiferena.

    Referncias a obras no includas nabibliografia ou pouco conhecidas,podendo tratar-se tanto de textos comode outras obras de arte / culturais;relacionamentos particularmente bemconseguidos entre os elementos deresposta; entre diferentes leituras e/ouexemplos vividos ou retirados daactualidade; capacidade de ilustrar porexemplos concretos; originalidade naescolha destes exemplos oureferncias; concluses imaginativas;capacidade de devolver perguntas /imaginar novas perguntas, etc. Devemvalorizar-se provas que visivelmente secentram nos temas de reflexo e nose preocupam em corresponder s

    expectativas dos correctores; quesaibam ser ousadas.

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    5.Estruturao

    (Sntese,simplicidade eclareza daexposio)

    2 Capacidade de produzir um textobem construdo, fluido, com fiocondutor, oferecendo uma boaexposio do pensamento.

    Texto estruturado: pargrafosadequadamente dimensionados /recortados; partes claramenteidentificadas; ordenamento da matriaadequado matria a expor; equilbrioquantitativo entre as partes; existnciade elementos introdutrios econclusivos; ausncia de repeties;ausncia de saltos no justificveisna exposio. Capacidade derelacionar com preciso entre si oselementos das diferentes partes dotrabalho.

    Correcolingustica(ortografia,sintaxe,pontuao).

    [penalizaoat 2pontosnegativos,ou

    reprova-o]

    Capacidade de elaborar um textobem escrito.

    III. Prova

    Encontram, seguidamente, propostas de resposta s perguntas formuladas. A alnea a)das perguntas implica um maior fechamento da resposta (e recobre, basicamente, o

    parmetro 2). J a alnea b) permite uma enorme variedade de abordagens; os exemplosque aqui surgem so meramente indicativos. Mas os correctores devem contemplarqualquer outra modalidade de abordagem, desde que cumpra a resposta ao enunciado (oque se poder apreciar luz dos restantes parmetros).

    SEGUNDA CHAMADA

    I

    a) Elementos de definio

    A noo de precariedade ope-se s de estabilidade ou de solidez. No domnio laboral,qualifica um vnculo entre trabalhador e entidade patronal caracterizado pela sua

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    brevidade ou pela facilidade com a qual pode ser rescindido, por oposio a um vnculocom durao indeterminada, e cuja resciso submetida a condies que se poderoencontrar reunidas apenas em situaes excepcionais.

    O par de noes precariedade estabilidade corresponde ao par de noesflexibilidade rigidez, correspondendo cada uma destas oposies a uma abordagemdiferente da problemtica laboral: uma preocupada com as condies de vida dostrabalhadores, a outra com as condies de gesto das empresas.

    A tendncia geral, nos planos nacional e internacional vai de uma situao na qual ovnculo estvel era considerado como a norma at a uma crescente tomada emconsiderao das exigncias de flexibilidade das empresas na gesto dos seus recursoshumanos. A conciliao destas duas orientaes diferentes tem dado lugar formulaode novos conceitos, tais como a flexigurana ou o trabalho decente.

    So mltiplas as maneiras, para uma empresa, de ampliar as suas margens de manobrana gesto dos seus recursos humanos:

    - Contratos a termo certo ou incerto em vez de contratos por tempo indeterminado.- Condies de resciso dos contratos aligeiradas.

    - Emprego de pessoas postas disposio por empresas de trabalho temporrio.

    - Subcontratao de certas actividades a outras empresas, eventualmente com sedenoutros pases (o que significa que deixa de existir uma relao jurdica directa entre a

    pessoa empregada e a empresa que efectivamente beneficia da sua prestao detrabalho);

    - Emprego de pessoas trabalhando com o estatuto de profissionais liberais ou

    empresrios em nome individual.

    b) Elementos de resposta pergunta de desenvolvimento

    (chamada de ateno: apenas um exemplo de resposta)

    Tendencialmente, pessoas recentemente entradas no mercado de trabalho devem sujeitara estatutos mais flexveis / precrios, pelo menos durante uma relativamente longa faseda sua carreira profissional.

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    Grelha de avaliao e correco p. 6

    Num mercado de trabalho dividido entre uma categoria de pessoas com estatutos maisestveis (insiders) e outra de pessoas com estatutos mais precrios (outsiders), a

    proporo de pessoas de maior idade mais elevada na primeira categoria.

    Na segunda categoria, as pessoas de maior idade encontram-se desfavorecidas pelofacto de a idade ter, regra geral, um peso negativo na apreciao de candidaturas paraum determinado emprego.

    Pessoas mais novas, que entraram recentemente no mercado de trabalho, podero ser apartida melhor preparadas para aceitar uma maior flexibilidade laboral.

    Desta maneira, as expectativas e os valores que podero orientar as estratgias deformao e de construo de carreiras individuais, e moldar as atitudes nas relaes decooperao nos locais de trabalho, podero hoje em dia variar consideravelmente entregeraes diferentes.

    Estas diferenas podero ser um factor tanto de inovao social, como de competio,eventualmente de conflito, entre geraes. Dependendo da maneira como so facilitados

    os contactos e as cooperaes entre pessoas de idades diferentes nas empresas, edependendo da maneira como a variedade do mundo laboral de hoje tematizada pelacomunicao social, e tomada em considerao pelas polticas pblicas incidindo nomundo laboral.

    Entre os temas cuja discusso e tratamento podem favorecer contactos entre geraes,ou at o esbatimento das diferenas entre geraes, poder referir-se a necessidadeactualmente reconhecida de aprendizagem ao longo de toda a vida (life long learning).

    II

    a) Principais questes a ter em conta na resposta: limites e virtualidades da noo dedesenvolvimento sustentvel; da noo ao conceito de desenvolvimento sustentvel;dimenses da sustentabilidade (sustentabilidade ambiental; sustentabilidade econmica;sustentabilidade social; sustentabilidade institucional), sua enunciao e discusso.

    A transio para um desenvolvimento sustentvel hoje um objectivo praticamenteunnime.

    A noo de desenvolvimento sustentvel tem servido o discurso de muitas e diversas

    categorias de actores nos campos do ambiente e do desenvolvimento. Pode serentendida em termos do preenchimento de trs funes: uma funo ideolgica (por

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    parte do movimento ambientalista, em particular); uma funo de guia de aco nodesenho e avaliao de polticas e programas de desenvolvimento; uma funo decategoria terica da problemtca social do desenvolvimento.

    A Comisso Brundtland foi instituda em 1983 pela Assembleia Geral das NaesUnidas e compreendida personalidades independentes em representao de PasesOcidentais, Pases da ento chamada Europa de Leste e de Pases do Sul (12).

    Em 1987, a Comisso Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento da Organizao dasNaes Unidas, presidida pela primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland,adoptou o conceito de desenvolvimento sustentvel no Relatrio Our CommomFuture, tambm conhecido por Relatrio Brundtland. Neste documento,desenvolvimento sustentvel definido como o desenvolvimento que vai de encontro snecessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as geraes futurassatisfazerem as suas prprias necessidades.

    Com esta noo de desenvolvimento sustentvel, o Relatrio exclui as duas posiesextremas, a saber: a ideia da necessidade do crescimento econmico a qualquer preo e

    a ideia da paragem do crescimento inerente perspectiva da ecologia profunda. crticodo modus operandi econmico actual, mas no legitima uma viso radicalmenteecocntrica da economia.

    Parte, ainda, da equidade entre geraes para suscitar a questo da equidade no presente,particularmente no que se refere ao uso de reursos naturais por parte das naes ricas edas naes pobres.

    O Relatrio Brundtland reafirma uma viso crtica ao/s modelo/s de desenvolvimentoadoptado/s pelos pases industrializados, e reproduzidos pelos pases emdesenvolvimento, baseados na sobre-utilizao dos recursos naturais, sem levar em

    conta a capacidade de carga dos ecossistemas.O conceito de desenvolvimento sustentvel foi definitivamente incorporado durante aConferncia das Naes Unidas sobre Ambiente Desenvolvimento realizada no Rio deJaneiro (Eco-92). Em 2002, na Conferncia das Naes Unidas sobre DesenvolvimentoSustentvel, realizada em Joanesburgo, o conceito associado a trs pilaresfundamentais: desenvolvimento econmico, bem-estar social e preservao ambiental.

    A passagem da noo ao conceito de desenvolvimento sustentvel implica ter presenteas dimenses da sustentabilidade a ele subjacentes (sustentabilidade ambiental,sustentabilidade econmica, sustentabilidade social e sustentabilidade institucional).

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    Com efeito, o conceito de desenvolvimento sustentvel pretende ir mais alm do que asimples reconciliao entre desenvolvimento socioeconmico e proteco ambiental:implica dimenses sociopolticas e uma dimenso de equidade social.

    A associao explcita de dimenses sociais e humanas com dimenses ambientais fazdo desenvolvimento sustentvel um conceito que estabelece um quadro complexo dasinterrelaes entre economia, sociedade e ambiente biofsico.

    O desenvolvimento sustentvel compreende quatro grandes elementos dimensionais:

    o valor do ambiente;

    a sustentabilidade do desenvolvimento econmico;

    a equidade geracional (entre geraes co-presentes e entre geraes presentes e futuras);

    a equidade social intrageracional (entre gneros, classes sociais, ricos e pobres, gruposreligiosos, grupos tnicos).

    O conceito de desenvolvimento sustentvel contm em si um projecto de reformaeconmica, poltica, social e ambiental de carcter societal e de mbito mundial. Nestautopia residir alguma da sua fora paradigmtica, mas tambm alguma da sua fraquezaoperacional.

    III.

    a) Envelhecimento da populao: evoluo particular da composio etria dapopulao que corresponde ao aumento da importncia estatstica dos idosos(envelhecimento do topo da pirmide etria) ou diminuio da importncia estatsticados jovens (envelhecimento na base da pirmide etria). Indicadores: aumento da idademdia da populao, aumento da % 65 e + anos; diminuio dos menos 15 anos.

    Havendo menos nascimentos, nascendo menos crianas durante um largo perodo detempoa substituio das geraes deixa de ser asseguradao nmero de crianas

    baixa drasticamente. Com o aumento da esperana mdia de vida ao nascimento, com abaixa das taxas de mortalidade, a populao envelhece.

    b) Ansiedade social dos adultos relativamente ao escasso nmero de crianas. A crianacomo smbolo do futuro, pureza moral quando todos os outros valores (estabilidade,

    para sempre) se parecem perder.

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    Nascem menos crianas (bens escassos) mas so bens durveis (queda abrupta damortalidade infantil). Objecto de nova ateno e investimento afectivo, educativo (por

    parte dos pais).A criana um ser com caractersticas nicas a ser protegidas (no um adulto emminiatura). Fruto do amor do casal. Lugar de socializao: a escola (e no o trabalho).Institucionalizao da criana em espaos sempre vigiados por adultos.

    Socializao escolar cada vez mais longa: o que implica que se criana durante muitomais tempo (dependncia dos pais).Criana cresce em famlias com poucos laos colaterais (irmos, primos, tios). A solo

    perante os adultos.A criana cidad. Conveno sobre os direitos da criana, 1989: proviso, proteco,

    participao. A criana co-construtora de relaes familiares democrticas e horizontaisA criana-rei. A criana nica como grande fomentadora do consumo familiar.Maus tratos: a primeira criana que muitos jovens conhecem o primeiro filho. Os paissem referncias parentais para o cuidar.