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No ano passado, a Olympikus cele- brou a liderança na venda de calçados esportivos no Brasil, voltando ao topo após meia década. O resultado foi uma forma de a marca atestar, para o merca- do, que a tempestade havia passado. Depois de passar por uma intensa reestruturação, feita para acabar com prejuízos seguidos (de 2011 a 2015), a Olympikus agora entra na segunda fase do projeto de recuperação. A mar- ca quer um novo caminho no esporte. "Queremos nos consolidar como a escolha inteligente do mercado. Nos- sos produtos vão entregar os atributos que a categoria precisa a um custo-be- nefício bom ao cliente. Somos a maior marca de material esportivo do país, mas consolidado em calçados. O ves- tuário tem potencial enorme", diz Ra- fael Gouveia diretor de operações da Vulcabras Azaleia, dona da Olympikus. Recuperada, Olympikus vai investir em vestuário POR ERICH BETING BOLETIM NÚMERO DO DIA EDIÇÃO • 986 SEGUNDA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2018 WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR Assinatura da campanha da Olympikus que reposicionou a marca no mercado em 2017; com a volta da liderança em calçados, a Vulcabras quer agora migrar para o vestuário, com foco em custo-benefício do produto 1 30mi De euros anuais foi o valor oferecido pelo Real Madrid para renovar com Cristiano Ronaldo, segundo o jornal espanhol "As". OFERECIMENTO

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No ano passado, a Olympikus cele-brou a liderança na venda de calçados esportivos no Brasil, voltando ao topo após meia década. O resultado foi uma forma de a marca atestar, para o merca-do, que a tempestade havia passado.

Depois de passar por uma intensa reestruturação, feita para acabar com prejuízos seguidos (de 2011 a 2015), a Olympikus agora entra na segunda fase do projeto de recuperação. A mar-

ca quer um novo caminho no esporte."Queremos nos consolidar como a

escolha inteligente do mercado. Nos-sos produtos vão entregar os atributos que a categoria precisa a um custo-be-nefício bom ao cliente. Somos a maior marca de material esportivo do país, mas consolidado em calçados. O ves-tuário tem potencial enorme", diz Ra-fael Gouveia diretor de operações da Vulcabras Azaleia, dona da Olympikus.

Recuperada, Olympikus vai investir em vestuário

POR ERICH BETING

B O L E T I M

ME

RO

DO

DIA

EDIÇÃO • 986 SEGUNDA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2018

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR

Assinatura da campanha da

Olympikus que reposicionou a

marca no mercado em 2017; com a volta da liderança

em calçados, a Vulcabras quer

agora migrar para o vestuário, com foco em custo-benefício

do produto

1

30miDe euros anuais foi o valor oferecido pelo Real Madrid para

renovar com Cristiano Ronaldo, segundo o jornal espanhol "As".

O F E R E C I M E N T O

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A M A Z O N T E R Á A B E RT O D O S E U A

A Amazon anunciou nesta sexta-feira (20) que comprou os direitos exclusivos do US Open, o quarto e último Grand Slam do ano no tênis mundial, para o Reino Unido e a Irlanda. A esmpresa transmitirá o torneio por meio de sua plataforma de streaming, o Prime Video. Os valores da negociação não foram divulgados, mas, de acordo com o jornal britânico The Guardian, giram em torno de US$ 40 milhões.

C O R I N T H I A N S FA Z A Ç Ã O F E M I N I S TA

O Corinthians anunciou no domingo uma estratégia para conseguir patrocínios para o time de futebol feminino. A equipe jogará com frases machistas nas propriedades do uniforme.

Com o conceito de "cale o preconceito", o clube convoca o mercado para dar assistência ao time e, aos poucos, arrancar frases como "lugar de mulher é na cozinha" da camisa da equipe paulista.

F L U M I N E N S E C R I A C R O W D F U N D I N G

O Fluminense anunciou nesta quinta-feira (19) um projeto de financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding, para custear a festa de 116 anos de fundação do clube, marcada para 21 de julho. O clube criou um projeto para o torcedor doar ao menos R$ 5 para financiar a “Flu Fest 2018” e que está orçada em R$ 100 mil. A iniciativa é a sexta do gênero feita pelo Fluminense desde 2012.

Em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte, Gouveia deta-lhou a nova fase da empresa, que em 2010 estava no auge. Com Olympikus e Reebok, a Vulcabras patrocinava clubes como Fla-mengo, Cruzeiro, São Paulo e Inter, a seleção brasileira de vôlei e tinha a perspectiva de ser a marca do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016. Tudo isso derreteu em três anos, com o fim dos acordos de patrocínio, restando apenas o vôlei. Hoje, a mar-ca só mantém um investimento maior em patrocínio esportivo na maratona do Rio de Janeiro. Sinal dos novos tempos.

"A maratona é o investimento que faz sentido com nosso posi-cionamento. Ela é uma prova que tem a alta performance dos 42 quilômetros, a meia maratona e ainda a Family Run, que reúne os mais variados tipos de pessoas. São movimentos de pluralida-de. Essa é a proposta da marca reforça nosso posicionamento".

A entrada no mercado de vestuário deve começar no segundo semestre. Atualmente, a Olympikus tem negociado com forne-cedores estrangeiros para conseguir fazer um produto que man-tenha o custo ao consumidor baixo, mas com boa qualidade.

Quando estiver pronta para comunicar os novos produtos, a ideia é investir numa comunicação focada no atleta amador.

"A marca fala com a pessoa que acorda antes do trabalho para correr, com aquela pessoa que antes de voltar para casa passa na academia. Estamos estudando a continuidade do nosso filme de que o foco é o esporte desse ponto de vista mais amplo, mas também estaremos no digital, com comunicação mais dirigida".

Esse processo faz parte do que Gouveia acredita ser a maior mudança da Vulcabras. "Deixamos de ser uma empresa que leva o produto que faz ao mercado para ser uma gestora de marcas que faz o seu negócio a partir do que o mercado quer", finaliza.

Para começar, um ponto que eu de-fendo e que não combina com o título da coluna. Sim, eu acho muito legal a ideia de fazer a final da Libertadores num jogo único, em campo neutro.

Mas paremos por aí a nossa tentativa de gourmetizar nosso futebol. Ou, ao menos, de copiar o modelo europeu.

Culturalmente é inviável pensar em termos, por aqui na América do Sul, alguns hábitos do futebol europeu. Nós somos latinos, pulsamos paixão por times de futebol muito mais do que pelo futebol bem jogado em si.

As nossas decisões são tomadas com

a interferência da emoção. Essa histó-ria de ter cabeça fria para pensar em futebol passa muito longe daqui.

É só ver o que foi a algazarra de ar-gentinos, chilenos e colombianos por aqui no período da Copa. É só ver o que podemos produzir, se não houver tanta interferência de entes públicos, em termos de festa num estádio.

Não foi por conta da organização do espetáculo fora de campo que os euro-peus chegaram ao patamar atual.

Houve uma completa reformulação na forma de enxergar o negócio. Pen-sar sempre no consumidor e nos par-

ceiros de clubes e entidades. Uma prova de como as culturas são

distintas pode ser comprovada no anúncio da saída de Arsène Wenger do Arsenal depois de 22 anos como treinador. No período em que o clube teve Wenger, a camisa do time pou-co mudou. Foram dois fornecedores de material esportivo (Nike e Puma) e quatro patrocinadores. Sim. Em 22 anos, só seis marcas estiveram na ca-misa do Arsenal. Esqueçam a Europa.

Aqui a cultura é muito diferente...

Esqueça a Europa! Não podemos ir contra a nossa cultura

O P I N I Ã O

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A Shell resolveu homenagear os 40 anos da Stock Car com o uso de sua antiga logomarca. A em-presa fez a ação na equipe Shell V-Power, durante a etapa do Velopark, no último domingo (22). A ativação foi inspirada no que a marca faz em uma das corridas da Nascar, categoria dos EUA.

I M AG E M DA S E M A N A

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

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O Paris Saint-Germain anun-ciou nesta sexta-feira (20) a aber-tura de parte do “PSG Park”, um centro de entretenimento que fica localizado em Xangai, na China. A inauguração contou com a presença do ex-lateral Maxwell, que hoje é embaixa-dor do clube.

O espaço, que tem cerca de 1.700 m2, é o primeiro do tipo construído por um clube de fu-tebol em território chinês. Entre

as atrações, estão uma quadra de futebol de salão, um ginásio, um local para jogar videogame, um restaurante e um bar pre-mium, bem como duas lojas que vendem mercadorias oficiais da marca Paris Saint-Germain. As instalações ainda oferecem uma área para os fãs locais pratica-rem o futebol, bem como um local que lembra o ambiente elegante de Paris.

“A China é muito importante

para o desenvolvimento do clu-be. O PSG Park é uma maneira única de o clube reivindicar pre-sença elegante e permanente ao lado dos torcedores na Chi-na. Temos trabalhado muito nos últimos anos para entender o mercado e garantir que encon-tremos os parceiros certos para desenvolver com sucesso nossa estratégia de longo prazo no país”, declarou Fabien Allègre, diretor de merchandising e di-versificação de marca do Paris Saint-Germain.

A inauguração ocorre apenas dois dias depois do lançamento oficial da parceria entre o clube francês e a agência de marke-ting esportivo chinesa Desports, que contou com a presença do presidente do Paris Saint-Ger-main, Nasser Al-Khelaifi, na Soc-cerex China, na última quarta--feira (18). A informação já havia sido antecipada pela Máquina do Esporte no mês passado.

POR REDAÇÃO

Paris Saint-Germain inaugura parque do clube na China

O McDonald's criou uma ação diferente com seu embaixador, Neymar. A empresa recuperou anti-gas mensagens do jogador no Twitter sobre a rede de fast-food para criar as embalagens dos sanduí- ches "Campeões da Copa", ação que a compa-nhia realiza durante os Mundiais.

Neymar costumava declarar a vontade de comer

no McDonald's em sua conta pessoal do Twitter. "Um lanche do McDonald's agora cairia muito bem", disse em agosto de 2010, entre outras pu-blicações sobre a empresa.

A ação entra em vigor nesta segunda-feira (23), quando a empresa passa a comercializar os san-guíches em homenagem aos países campeões.

McDonald's recupera twites de Neymar em embalagem