30 trabalhos diversos.pdf

Upload: paulo-margalhau

Post on 03-Jun-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    1/17

    E N C I C L O P D I A P R T I C AD A C O N S T R U O IVILD I V E R S O ST R A B A L H O S

    S U M R I O ^MOTIVOSDEJARDINSLAGOSDEEEPUXOFONTESPRGOLASESTUFASARMRIOSDECOZINHA RMRIOSFECHADOSARMRIOS LOICEIROSARMRIOSDECANTAREIRAPRATELEIRASBETOARMADOLIGAES EFERROFIXES

    PARACOLUNAS VIG SDEFERROFERROLHOS 3FIGURAS

    - \P R E O i5 ooE D I O D O A U T O RF. PEREIRA DA COSTA

    D I S T R I B U I O D A PORTUGLIA EDITORAL I S B O A P R E O 15100

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    2/17

    3 DA CONSTRUO CIVIL 3E UESEMfOS DE F. PEUEISA DA COSTA

    D I V E R S O S T R A B A L H O SC O B a rubrica geral de Diversos Trabalhos apresenta-m o s alg u n s es tu dos s ob r e m o t i v o s d e apl icaesdestinadas a jar d i n s p r i vat i vos das habi taes, c o m olagos de repuxo, prgolas e fontes. U m o u t r o m o t i v o aexplanar s o o s c h a m a d o s mveis d e cozinha, o s vulgaresar m r i os f i x os , e a i n da o s p r i n cp i os b si cos da con s -t r u o d e beto armado.A l g u n s trabalhos de ferro, muito l igados alvenaria,c o m o vigas e colunas, e os de m a i o r l ig a o n as es t r u -tu r as de m a d e i r a , c o m o o s esticadores ejunes, temtam b m n es te C ader n o o s eu lu g ar .C o m estes lt imos estudos damos por f inda esta co-leco, em que o s elementos da C o n s t r u o Civil, nac o nst r u o das casas de h ab i ta o , s o descr i tos desen-v o l v i d a m e n t e c o m o da m ai or con ven i n c i a p ar a todosaqueles que desejam conhecer aartede construir.

    N o s estudos apresentados tratamos, p o r con s eg u i n te ,de q u atr o materiais b em d i s t in tos n a con s t r u o , com oamadeira, apedra, o ferro e o cimento.D e t o d o s estes m ater i a i s j c o n h e c i d o s , p o r q u e d e l e st r a tm os n os n os s os es tu dos s ob r e a lvena r ia s , can tar i as ,i n t e r i o r e s e ex ter i or es e t r ab alh os de fer r o , fa l amosn es te C ader n o n ovam en te , com o p r e c i s o .O s estudos dedicados aojardim da casa de h ab i ta o ,n os s eu s m ot i vos decor at i vos e com p lem en tar es , ab ar -cam , com o ac i m a d i s s e m o s , p or m en or es e lu c i dat i vosdegrandeutilidade.A s si m , s ob r e p eq u en o s lag os o u tan qu es ex p lan am o sb o a mat r ia , ta l q u al com o fazem os a respei to de pe-quenas fontes e das sempre agradveis prgolas o u la -tadas , q u e m u i to afor m os e i am os jardins, e m b o r a dpequena rea.

    Fig. L PEQ U ENO LAGO DE BEPUXO(Alado}

    l

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    3/17

    D I V E R S O S T R A B A L H O S

    M O T I V O S D E J A R D I N Sprincipais m o t i v o s p a r a o a d o r n o da s casas dehabitao, para osjardinsdasmoradiasecasasde c a m p o , s o ,as prgolas, dest inadas acriar belezae bem estar, c o m a s suas t repadeiras e rose i ras , p ro-mov en d o somb ra e f rescu ra . Os l ag os com os seu s re-p u x o s espalhando gua s horas da calmia, so l in d oso r n a m e n t o s d o s p equ en o s j ard in s d as h ab i t aes.O s b eb ed o u ro s e as p equ en in as f on t es d isp o st as n osc a m i n h o s e leas d os p arqu es so mot iv os ap rec iv e isa dar - nos. a ref r ig erao ap et ec v e l d o es t io .U m a s p equ en as es t u f as p ara o p razer d e u macu l t u rade plantas tropicais s o casosapreciveis.So, p o is , esses qu at ro mo t iv os com p l emen t aresdacasaque ora t ra t amos, com os p ormen ores n ecessr ios su ac o n s t r u o .

    oN Io v am o s ap resen t ar n en h u m est u d o re la t iv o c o n s -truo de grandes lagos, bem de comp reen d er ,m as s o m e n t e as n o e s p o r m e n o r i z a d a s p a r a se con s-truir um p e q u e n o lago de repuxo, p r p r io de um pe-queno j ard im o u esp ao re l v ad o o u a l f o m b r a d o .O nosso estudo trata de um lago de planta circularc o m u m m a r c o de r e p u x o no cen t ro (Fig. T) e t o d oconstrudo de cantaria aparelhada.Este lago visto de qu alquer lado sem pre de agra-d v el e f e i t o . O seu m a r c o de rep u x o erec t o no cen t ro , trabalhado de escultura a p art i r da altura do s r e b o r -d os d a v ed ao e c o m p l e t a o seu c o nj unt o de mol d u ras .A con st ru o d est a p equ en a ob ra u m t an t o cor-rente. O trabalho de can t ar ia p od e v ir comp l e t amen t ep ron t o da oficina do canteiro, o que m u i t o simplifica aexecuo no local. Esta iniciada, depois da escol h ado terreno, c o m o s e u t raad o c i rcu l ar .O terreno um p o u c o p r o f u n d a d o p a r a seabrir acha m a da caixa, onde assentar toda a c o n s t r u o(Fig. 2).A b e r t a a caixa e seg u id amen t e ch e ia de b e t o , de-p o i s do fundo do t erren o ser bem bat ido a m a o e m o -l h ad o , comea-se a assen t ar t od o o reb ord o d e can t ar ia ,que aqu i no n o s s o e s t u d o c o m p o r ta d oze p ed ras .Este assen t amen t o feito p el o p ed re i ro com a ass is -tncia do canteiro, para t irar o s barbotes que p o r v e n -t u ra ap aream, c o m o s seusponteiros, f e r r a m e n t a queno man ej ad a p e l o p r imeiro d es t es op err ios .A s d if eren t es p eas d o r e b o r d o m e d i d a que se voassen t an d o sob re o massame, v o sen d o l ig ad as u m a ss outras co m massa de cimento pelo interior dos es-p essos , e com g esso ou c imen t o b ran co p e lo ex t er io r .A l ig ao d est as p ed ras fica m a i s d u r a d o u r a se se lhesfizer a apl icao de g at os de b r o n z e co mc h u m b o . T a m -b m em ob ras d e cer t a m o d s t i a se faz uso d e g at ose p ern es d e ferro g al v an izad o em v ez d e b ron ze .C on clu do t o d o o a s s e n t a m e n t o do r e b o r d o , p r o c e -de-se ao arran j o do p a v i m e n t o do j ard im sua v ol t a ,

    para melhor f ixa o da o b r a .

    Em seg u id a d isp e-se u ma n ov a camad a d e b e t oco m cerca de Ora,1 5 de espessura. A p r o f u n d i d a d edacaixa que se encheu de beto foi de Om ,2 5 a Om;30 ,p o u c o m a i s o u m e n o s . T o d a a esp essu ra do beto perfazO'n,4 0 o u Om ,45. Sobre esta l t ima camada de b et oerege-se o m a r c o o u p l in t o f on t en r io , con st ru d o t am-bm de cantaria e p er fu r ado in t er io rmen t e , p ara a pas-sagem do tubo da gua.N o c o n v m e s q u e c e r que t od o o m a s s a m e j l ev oua tubagem necessria atravs da sua espessura, comom o s t r a m o s n o s d esen h os .Depois do assentamento do marco faz-se orevesti-m e n t o d o fundo do lago, e d e u ma espcie de r o d a p at cerca de Om,2 5 o u Om,30, c o m u m a camad a de b et o-nilha de Om,0 3 de esp essu ra e arred on d ad a no s seuscan t os . Esta massa para a betonilha deve ser ao traodel:3 de c imen t oe areia. Sen d o cu id ad osamen t e f e i t ae bem apertada, esta betonilha torna o lago imper-mev el .A s tubagens para o abastecimento e re t orn o da guap o d e m ser de f erro g al v an izad o.Estas canal izaes par-tem de um a caixa de visita aberta junto do s m u r o s dol a g o , a onde chegam as canal izaes exteriores, e diri-g em-se , um a p ara o pl into do r e p u x o , a daalimen t ao ,o u t r a p ara qu al qu er p on t o do fundo o n d e se assenta umra l o , p ara reco l h a da g u a su j a , e aterceira, ligada aeste l t i mo tubo, depois da torneira de segurana, diri-g e-se , met id a n u m rasg o d o reb ord o , at al tura donvel da gua onde se assenta um ralo de bronze, oavisador.

    A caix a d e v is i ta p o d e ser con st ru d a d e t i j o l o , d o-tada d e u m b o m r e b o c o de argamassa forte de cimentoe areia, c o m a s d imen ses n ecessr ias ao seu funcio-n a m e n t o .A ca ix a d e v is i ta p o d e ser cob ert a p or u m t amp ode ferro ou po r uma laje de cantaria ou de beto ar-m a d o .Cad a t u b o d ev e ser p rov id o d e uma t orn e i ra d e se-g u ran a.C o m o v i m o s , a g u a qu e v em d o av isad or en t ra nacanalizao que recebe a gua do lago q u a n d o este sed esp ej a . O lago al imentado exclusivamente pelo re -p u x o .O av isad or tem a f u n o , c o m o se sabe, de evitarqu e a g u a t ran sb ord e e sa ia fora do nvel estabelecido.N o d esen h o do cor t e (Fig. 2) e na p l an t a in f er io r dolago (Fig. 3 ), most ra-se a funo da caixa de visita.O esgoto do lago, a f im de se evitar maiores despe-sas, p o d e f icar p r x i m o do r e b o r d o , c o m o t emos n est ee s t u d o .T o d a s as tubagens podem comportar iguais dime-tros. Para p eq u en o s l ag os , qu e mais n o so d o qu et an qu es , o s d i m e t r o s de Om,012 o u Om,019 s o sufi-c ien t es .A l g u n s l ag os e t a n q u e s t m o s seu s f u n do s con st ru -do s de lajes de cantaria, assentes sobre massames d ep e q u e n a espessura, mas c o m o sab emos, o l a j ed o re -l a t iv amen t e caro e u m a camad a de b e t o n i l h a de m a s s aforte resolve bem o caso .-a

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    4/17

    D I V E R S O S T R A B A L H O S

    KW

    :. , / . : gt V-:,.' : : , - 11= t

    Fig. 2,P E QUE NO LAGO DE REPUXO(Corte)

    Fig. 3.PEQUENO I,AOO DE REPUXO(Planta inferior)

    T a m b m c i t a m o s que alguns destes pequ eno s lagosso d o t a d o s de r e bo r d o s de t i jolo macio, revest idosde azulejos, algumas vezes por d e nt r oe por f o r ae ou-t r a s v e z e s s pel o l a d o e xt e r i o r . P e lo i n t e r i o r , um bo mreboco de massa for te , c o m o se aplica sobre o f u n d o ,co m a conco rdncia cncava entre estes dois param en-tos, ousua l .O revestimento de azulejos aplicado nos r e bo r d o sdo s lagos e d o s t a n q u e s , m a i s a c o nse l h v e l n as c o n s -trues de planta quadrada, sexta ou oi tavada.A boacombinao das cores dos azulejos torna os pe que no slagos verdadeiramente pi torescos.

    F O N T E SA s pe que na s f o nt e s , ma r c o s f o nt e n r i o s o u simplesb e b e d o u r o s , do aos jardins o nd ese c o nst r e mum a gr a c i o sa no t a de f r es cu r a e de pi t o r e sc o .Neste no sso e s t ud o a pr e se nt a mo s um a p e q u e n a f o nte

    (Fig. ), p r o v i d a de duas torneiras e u m t a nque pa r acultura de peixes, plantas aqut icas, ou m esmo bebe-d o u r o para animais. A sua construo de pequenasd i m e ns e s e fei ta de alvenar ia ordinr ia co m algunsornatos e revest imentos de pedra, e motivos decorat i -vos de azulejos.

    Fig. 4.PEQUENO LAGO DE R E P UX O(Planta superior)

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    5/17

    D I V E R S O S T R A B A L H O S

    lig.6. F O N T E(Alado e Planta)

    N o d e se nho d o c o r t e (Fig. ff ) v - se t o d o o g ne r o d ac o nst r u o : mo t i v o s d e pe d r a , c o nst r u o d e a l v e na r i a ,ba se de be t o e a caixa poster ior para v is i ta da cana-lizao.O abastecimento da gua paraesta fonte pode fazer--se por dois sistemas. Um de canalizao vindadao r i ge m a l i me nt ar a d e spe j a r o c o n t e d o num d e ps i t o ,de onde desce s torneiras, o u t r o o d a c o n d u o da gua d i r ec tam en te para cada u m a d a storneiras.N o f u n d o do t a n q u e abre-se o esgoto do seu con-tedo, por me i o de umralo;a sada da gua po d e serlatente ou regulada por umatorneira disposta m o ,na c a i xa po s t e r i o r d evisita, o nd e se as s e n t am t o d a s a storneiras de passagem das t u b a g e n s de al i me n t a o .O lugar para o e n c h i m e n t o de bi lhas t e m p o r b a s eu m a pe d r a pr o v i d a de canal co m e s c o a m e n t o , p a r asada da gua entornada. O escoante vaza para otanque.Pedras esculpidas e azulejos na frente da f o nt e d o --Ihe aspecto agradvel.A caixa de visita p r o v i d a d e u m a po r t a , qu e tantop o d e ser de m a d e i r a c o m o de c ha pa de f e r r o , deabrirpara f o ra e d o t a d a de f ur o s na sua maior al tura paraventilao.

    Fig. 6.FONTE(Corte vertical)

    P R G O L A Smo t i v o s de grande importncia nosjardins

    e parques s o as prgolas, que no so m a i s doque uma s c o nst r u e s d e c a r c t e r p i t o r e sc o . As p r go -las so dest inadas o b t e n o de so mbr a s , d e v i d o splantas trepadeiras que selhes a d a pt a m.N o fu n d o, as prgolas s op o u c o m a iso um e n o sc o m oas latadas. Pilares de t i jolo, revestidoou no de qual-quer r e b o c o , p r u m o sde f e r r o , t ubo souts,largos t u b o sde fibrocimento e ma gr a s c o l una s de cantaria. Sobrequa l que r s i s t e ma d e pr umo s que c o ns t i tua a prgola,um f r e c ha i c o r r e so br e t o d o s eles, quer seja assentesobre capitis, c o m o p r o p r i a m e n t e s o b r e o s se us t o po s .A s p r go l a s po d e m se r e nc o s t a d a s a qualquer edif ica- o , levando nesse caso u m a s o r d e m de p r u m o s , o u,desviadas das paredes, a meio de umj a rd i m, c o m po r -t a n do p o r c o n s e g u i n t ed u as ordens deles.A t r a v e s s a d a s s o b r e o s frechais, de lado a lado, assen-tam-se a s v a r a s o u latas, cujas po nt a s so r e c o r t a d a s(Fig. 9).O a s s e n t a m e n t o das varas so br e o s f r e c ha i s feitotal qua l c o mo se praticanos madeiramentos. Asvarasentram n o s frechais co m um pequeno encaixe decercade QP,01.Se a prgola encostada a uma edificaoos t o p o sdas varas encastram na sua pa r e d e , ma s se isso n o f o rpo ss v e l a sse nt a m s i mpl e sme nt e so br e u m f r e c ha i en -c os t ad o edificao s o b r e c a c h o r r o s de p e d r a (F ig .7).Q u a n do a c o n s t r u o feita co m pilares de tijolo convenientepreparar-lhesuma pequena fundaodeai-

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    6/17

    D I V E K S O S T R A B A L H O S

    Fig. 7.PRGOLA DE PILARESA ) Alado; B ) Corte; C ) Planta; D) Pormenores de variante

    venaria; se , p o r m , se apl icam s implesmente p r um o sdef e r r o , um a sapata de pe d r a para su a ba se m u i t o im -portante.Quando a obra apoiada por t ubo s de fibrocimento,basta a sua e xt r e mi d a d e i nf e r i o r ser m e t i d a n o terrenoparahaversegurana (Fig. 9).S e o s pi lares s o de t i jolo vista c o n v m qu e essac o nst r u o se j a de t i j o l o pr e nsa d o , c o m a s j u n t a s to -m a d a s co m m a s s a de cor . S e, p o r m , a co n s t ru o see f ec t i v ar c o m t ubo s d e f i bro c i m e nt o d e gr a nd e d i me -t r o , c o m o se f o sse m c o l una s gr o ssa s , mister cai-lasde br a nc o pa r a que a feia cor do c i me nt o no f ique vista.N a c o n s t r u o d e a l g u m a s p r go l a s a s colunas de fi-br o c i me nt o t a mb m ficam caiadas deamarelo, o quelhesd nm be l ss i mo a spe c t o .Q u a l q u er e s p c i e de t r e p a d e i r a s , c o m o p o r e x e m p l oglicnias, s o pl a nt a s a pr o pr i a d a s pa r a as p r go l a s . Aco n s t ru o das p r g olas t a n t o p o d e ser em l in h a rectac o m o em c ur v a .Co nv m no t a r que a s p r go l a s no se ad ap t am s f o r m a de leas, a nt e s po d e m t a mb m f o r ma r recintoscirculares para jogos, bai les e o u t r o s d i v e r t i m e n t o sq u enecessi tam de e spa o l a r go .E , nestes casos, o n m e r o de o r d e n s de c o l una s o upi l a r e s po d e ser de d u a s o u m e s m o detrs U m ap i n t u r ad e t i n t a d e l e o mui t o c o nv e ni e nt e so br e o v a r e d o .

    P A V I M E N T O SD A S P R G O L A Spa v i me nt o s das prgolas, qua nd o n o s e quiserdeixarvistao areadodo jardim, po d eser c o n s -t rudo c o m l a j e d o s d e v r i o s a pa r e l ho s , e mpe d r a d o s d evi dr a o portuguesa, o u beto ni lha s de gr a n t a d o s dec o r e s v a r i e ga d a s . Ta mb m se pr e pa r a m pa v i me nt o s mi s-tos de vr ios mater ia is em a r t s t i c a s c o mbi na e s .Quando se empregam lajedos (Fig. 8} po d e mo s a d o p-tar os de juntas regulares,irregulares e dej unt a slargasparao crescimento derelva.T o d o s estes sistemas de l a j e d o s s o de b om efeitopara este gnero de construes, c o m o s o a sprgolas.O s p a v i m e n t o s m i s t o s d e v r i o s m a t e r i a i s p o d e m f o r -ma r a s m a i s v a r i a d a s c o m b i n a e s g eom tr i cas , c o m ogregas entrelaados (Fig. 10), que so sempre degr a nd e realce.E saindo fora dos elementos da decorao clssica,t e m o s d e nt r o d a a r t e mo d e r na c o nj unt o s a gr a d a bi l ss i -m o sa aplicar nos pavimentos dasprgolas.O s a pa r e l ho s das pe d r a s que c o nst i t ue m o lajedod e s t e s p a v i m e n t o s p o d e m ser o da e s c o d a ,ma s e m algunsc a so s t e m- se a pl i c a d o a buj a r d a , e spe c i a l me nt e qua nd ose tratar da ut i l i z a o de pedra azulada, como a da re-

    gio de Cascais. A s pedras de Pro Pinheiro e sua s_5

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    7/17

    D I V E R S O S T E A B A L I I O S s Celw .H i h

    TFig. 8.DIVERSOS T IPOS DE PAVIMENTOS LAJEADOS PARA PRGOLASA) Lajedo irregular; B) Lajedo regular] C) Lajedo quadricular

    vizinhanas admitem um aparelho m a i s perfeito e pr-prio para o s pa v i me nt o s de prgolas no sjardins ma i sa pur a d o s .Para o b o m a sse nt a me nt o de todos estes lajedos depedra conveniente preparar-se p r e v i a m e n t e u m mas-sarne, e mbo r a de pe que na e spe ssur a , pa r a que o pa v i -me nt o se no quebre.Este m as s am e, c o m o t o d o s o sd e ma i s ma ssa me s e f o r -miges, assente sobre oterreno, qu e tambm previa-m en t e deve ser bem batido a m a o . A l m do s lajedosde pedra tambm em alguns jardins se constrem pavi-me nt o s para prgolas com ladri lhos-mosaicos , do tipohidrul ico, em a gr a d v e i s c o mbi na e s .P o r vezes o s pavimentos lajeados ficam ni v e l a d o sco m a superfc ie do s jardins, mas emalguns casosficamelevados cerca de O 1,lO, f o r m a n d o , po r conseguinte,cabea, as pedras do s extremos.Ta mb m se preparam as faixas cobertas sem as pe-dras do s e xt r e mo s f o r ma r e m a l i nha me nt o regular emtodo o c o mpr i me nt o daprgola. Ficam umas lajes co mmais largura para o s l a d o s de fora do q u e outras.Para esta f o r m a de assentamento mais convenientequ e o pa v i me nt o fique ao nvel doterreno. C o m a s pe-dras de cortes desiguaispara o l a d o d e f o r a , f o r m a n d om e s m o v r i o s recortes e c a nt o s , o a spe c t o d o pa v i m e nt o ma i s p i t o r e sc o e L e i o n um pequenino j a r d i mm u i t ocheio de plantas.U m a o u t r a va r ia nte de p a v i m e n t od e prgo la s , e deb o n i t o efei to , esse c o ns t i tu d o p o r v r i o s e s te a d o s o uc a p a c h o s de ma d e i r a , s r i pa s o u f o r m a n d o x a d r e z .Estes es t r ados p o d e m s e r l e v an t ad os n a oc as i o d asc h u v a s , pa r a no se d e t e r i o r a r e m.P o r vezes ut i l izam-so fasquias dessas do s f a s q u i a d o sdo s tabiques, pregados sobre travessas, nas la rgura sa pr o pr i a d a s e m relao c o m o s c o m p r i m e n t o s .Estesestradospo d e ro se rpi nt a d o s co mtintas deleo.

    E S T U F A ST S j o s p e q u e n o s j a r d i n s t a m b m se p o d e m c o n s t r u i restufas pa r a a c u l t u r a de pl a nt a s das regi esq ue nte s , e m b o r a , c o m o se e n t e n d e , d e v i d o s e x gua sd i me n s e s q u e g era l m en t e o s p e q u e n o s j a r d i ns da h a b i -t a o c o m p o r t a m , t e n h am de ser, po r sua vez, de es-c as s as d i m e n s e s .A s s i m , e s s a s p e q u e n a s c o nst r u e s , s o feitas co mparedes de me i a - v e z de tijolo ato altura mdia deO m,8 0 a lm.OO. e de a para c imaco m armaes de ferroenvidraadas com vidros caiados ou foscos.A s a r ma e s de ferro s o construdas decantoneirase o s pinsios de T", ta l qua l c o m o e s t ud mo s a cons-truo do s caixi lhos de ferro. U m a po r t a deidnticac o nst r u o d acesso pequena dependncia.A f o r m a da c o be r t ur a dame sma c o mpl e i o de todaa obra e c o m t o d o o aspecto d e u m abarraca. A incli-na o do telhado envidraado expostapara o s o l e o sseus v idros s o igualmente caiados o u foscos.O s m u r o s desta obra s o r e bo c a d o s e caiados, como conveniente para a sua conservao.Inter iormente assentam-se prateleiras de madeira o uconst i tudas p o r d e l ga d o s vares de ferro, para dareml uga r a o s v a so s d a s pl a nt a s .fce se j u l g a r c o n v e n i e n t e p o d e r c o nd uz i r - se a g u aat estufa para roga das p l a n t a s , bastandopara issoa sse nt a r u m a canalizao de t u b o s de,ferro galvanizadod e O m , ' ' '12 de d i m e t r o , q u e - p o d e f i c ar m e r g u l h a d a n ot e r r e n o , s a caseia f icar d i s t a nt ed e al g u ma p a r e d e .fce a e s ta f a f i c a r j u n t o d e algum m u r o p o d e trazer-sopor ele t - n i o o e n c a n a m e n t o , o q u eser m a i s e c on mi c oe p r t i c o .T a m b m p o d e d o t a r - se a estufa co m canalizao de es-go t o , asseutando-se,para essef im , un iralon opavimento.6

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    8/17

    D I V E R S O S T R A B A L H O S

    FILVPA OSS

    Fitj. 9. PRGOLA DE COLUNAS

    /. f t PAVIMENTO DE PRGOLA

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    9/17

    DIVERSOS T R A B A L H O S

    A R M R I O S D E C O Z I N H A8 armrios de cozinha no so p r op r i am en te m v e i sc o m o p r i m ei ra v i s ta p ar ecem , p o r q u e s o m o -tivos fixos.O s armrios da cozinha fazemparte d o t o d o d o i m o -bilirioe so pertenafixa da c o n s tr u o .So variados o s t i p os de ar m r i os de coz i n h a. S oc o nst r u d o s c o n f o r m e a categoria da casa de que fazemparte.T e m o s armrios fechados, de portas envidraadas, deportas de rede metlica mosquiteira, completamenteabertos e ainda aqueles providos de cantareira, cujac o nst r u o des cr ever em os .N as boas edificaes o s armrios s o construdos demadeira de casquinha, mas nas vulgares casasde ren-dimento a sua construo de madeira dep i n h o .A s ua

    B iFig. 11. ARMRIO DE CANTAREIRA

    p i n tu r a em geral c on d i z e n t e c o m a p i n t u r a do s g u ar -necimentos e portas da dependncia onde estofixados.A s estruturas destes armrios s o feitas po r m e i o deen g r adam en to . O s ar m r i os da s casas de b ai x a categ o-ri a so po r vezes desprovidos de costas . O s eu fundo a p ar ede a o n de en co s tam .T a m b m em alguns destes m o t i v o s , o s seus c o r p o sin f er io res no c o m p o r t a m f u n d o ; ele const i tudo pelop r p r i o p av i m en to da c oz i n h a. Q u an d o o c o r p od e baixodo s armrios destinado a carvoeira, lugar para o car-

    v o , en t o s o sempre desprovidos deprateleira.Destem o d o faz-se m e l h o r a ar r u m a o do s caixotes .Paraas dispensas constroem-se armaes apenas pro-vidas deprateleiras.

    A R M R I O ;D E C A N T A R E I R AC~ s ar m r i os de cantareira s o destinados a casas des-p r o v i d a s do ab as tec i m en to de gua, m as c o m oisso s a c o n t e c e em alg u m as p ov oa es m ai s a t ras adasquanto a progresso,j h ojenointeressaa construodesses armrios.N as casas de cam p o, on de a gua con du zi da daf o nt e , ainda se vem ascantareiras, m a s deresto n o.N o tipo de ar m r i o que ap r es en tam os (Fig . 1 1 ) t em o so lu g ar pai*a u m a cntara o u b i lh a p ar a g u a or i u n dade alg u m a fon t e especial. N o s e des t i n a p o r tan to es tea rm r i o a c o m p o r t a r t o d a u m a srie de bi lhas , paraabastecimento de g u a ao s habitantes dacasa.Trata-se de um armrio completoparaguarda de p r o-vises, constitudo por trs cor p os: o domeiocompor-tas envidraadas e gavetas na parte superiore portasa lm o f a d a d a s na p ar te i n fer i or . O s c o r p o s laterais s oc o m p o s t o s de prateleiras co m p or tas de rede em cimae almofadadas em b ai x o.O cor p o da esquerda comporta olugarparaa bilhada gua fresca e o d o ladodireito p os s u e um aprate-leirasemportas de resguardo, para coisas embrulhadaso u enlatadas.

    .a.Fig. 12. PORMEKORES DO ARMRIO

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    10/17

    D IVE R ' SO S TEA B A LH OS

    i

    i

    Fiv. 13. ARMRIO FEC HADO(E m c ima: Alado; Embaixo: Planta) Fig. 14. PORMENORES(Em cima : Corte e Ilharga)

    A cantareira apenas caracterizada pela frente cons-t i tuda por uma tbua com um recorte curvo, para ser-vir de encosto bilha, quando dela se pr etende t i raralgum lquido. s vezes o fundo o uprateleira para a bilha reves-tido de chapas de zinco, a f im de se evitar o apodreci-mento d a madeira.G o m o se v trata-se de um armriovistoso, de boaconst r u o, c o m o m o s t r a m o s no s p o r m e n o r e s (Fig. 12)apresentados .A madeira para este tipo de const r u o pode ser a dep i n h o , quando se possa obter d e b oa qualidade, ou en -to a de casquinha, sempre de fcil m o - d e - o b r a e demuita d urao .E s t e armrio, cuja frente c o n s t i t u d a po r por tasalmofadadas o u d o t a d a s de r e d e m etl ica m osqui te i r a ,pode, se se quiser , com por taras suas por tas das par tesm d i a e superior totalmente envidraadas. Toda a suacon st ru o d opt im am ente par a isso . U m a b o ap i n t u r aco m tinta de leo de linhaa, alm de lhe dar boa apre-sentao, d-lhe tambm maior conservao. Fig. 15,ARMRIO L01CEIRO

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    11/17

    D I V E R S O S T E A B A L H O S

    Fig. 16 .ARMAO DE PRATELEIRASA) Corte; B) Alado; C) Planta

    A R M R I O F E C H A D O B A T A - S E de um bom armrio constitudo por trs di-vises de c i m a abaixoe d o t a d odequatro portas,tanto no corpo de cima c o m o no de baixo. Entre osdois corpos fica um espaoso aparador com altura sufi-cientepara vasilhas.T o d o o a r m r i o co n s t i t u d o por prateleiras que se

    assentam sobre denteis, pelo quepodem tomara alturaqu e se quiser, consoanteo v o l u m e dos objectosque sepretendamguardar.As portas superiores so a l m o f a d a d a s maspoderoser dotadas de redes metlicas, para arejamento do seucontedo.As malhas destas redes c h a m a d a s mosquiteiras osci-lam de Om,001aOm,0015.O corpo superior sustentado pelas ilhargas do ar-mrio,mas q u a n d oo seu c o m p r i m e n toforassaz grande, de convenincia adoptar-lhe tambm algumas polsmetlicas, que se devem fixar com p a r a f u s o s scoucei-ras doengradamentodas costas, c o m otemosnoarmrioem estudo (Fig. 13).Este a r m r i o de c o n c e p o moderna.As s u a ses-q u i n a s s o arredondadas, o u mesmo redondas, o q u elhe d agradvel aspecto.O s corpos laterais c o m p o r t a muma sporta e ocen-tral tem d u a s . O c o r p o s u p e r i o r m a i s estreitodo queo d e b a i x o .Este armrio de grande espao para arrecadao,tanto p o d e s er f i x o c o m o m v e l , c o m o sucede c o mq u a s e t o d o s os armrios c o n i costas eilhargas.A s a l m o f a d a s d a s portas e d o s e n g r a d a m e n t o s d a si l h a r g a s , d a s c o s t a s e d a s d i v i s r i a s p o d e m s e r d e f o l h a sd o c o n t r a p l a c a d o .N o d e s e n h o do s p o r m e n o r e s (Fig. 14 ) m o s t r a m o s os i s t e m a u e c o n s t r u o deste b o marmrio.A espessara d a m a d e i r a a u t i l i z a r n a s u a c o n s t r u o ,devo ser de acordo com as suas dimenses.

    A R M R I O L O I C E I R OT ^ E A T A - S E de um pequeno armrio de construo vul-gar e de aplicao nas edificaesdebaixo ren-dimento (Fig. 15).E constitudo por dois corpos, como usualmentesedotam todos os armrios e mais particularmente os decozinha.Na separao dos dois corposum aparador comodecostume tem o seu lugar. Nas ilhargas h umrecortef o r m a n d o polo para suporte e graciosidade do corpo decima sobre oaparador.As portas do corpo superior podem ser almofadadasou dotadas de redemetlica, enquanto que as do corpoinferior soalmofadadas. O corpo de cima alm da suabase comporta uma prateleira a meio da sua altura.O corpo de baixo tambm comporta uma sprateleira,mas a mais de meia altura, para dar lugar s arruma-es de baixo. No possue estrado inferior, pois estecorpo ter a f u n o de carvoeira, e no prprio pavi-mento da cozinha procede-se amelhor limpeza.Este armrio de contextura singela no tem costas,encostando simplesmente ao paramento daparede. Porvezes tambm deixam de ter umailhargase acaso soassentes num canto f o r m a d o por duas paredes. Nessescasos as prateleiras e o aparador so assentes sobrerguas pregadas nas paredes, do lado em que no temilharga. Um tampo pregado superiormente cobre todoo armrio.Em alguns casos prega-se acima daprateleira e dabase do corpo superior, cerca de Om,10 ou Om,12, umaestreita rgua, distante dolugar dasportas tambmuns0 , 0 , com o fim de dar lugar arrumao dos pratos,na posiode inclinadoscom o f u n d o para baixo.

    P R A T E L E I R A SP R as dispensas, c o m o atrsdissemos,sodispostassries de prateleiras assentes nas paredes por meiode rguas e pols de madeira,masnas boas ed i f i ca esconstroem-se armaes de serrafos, para a disposiomvel das prateleiras.Estas armaes so constitudas por grades de doisprumos ligados entre si por duas travessas, uma embaixo outra em cima.N o espao entre as travessas sodispostos denteispara suporte das prateleiras. Osdenteis so dispostoscom a e q u i d i s t n c i anecessria arrumaodascoisas,O m ,3 0 ou Ora,40. As grades so espaadas entre si porcerca d e lm .O O o umais.A fixao das prateleiras estabelece o equilbrione-cessrio a toda a armao, pois asgrades ficamdessem o d o ligadas n o c o n j u n t o .A espessura da madeira de que seconstrem estasa r m a e s s o d o i s f i o s q u a n d o c o n s t r u d a s d e c a s q u i n h a ,e tbuas de s o l h o q u a n d o se aplica o p i n h o , o que m a i s vulgar. As prateleiras so recortadas f o r m a n d ocaixa, nos stios em que tm de dar entrada aospru-m o s das grades, e podem ser metidas nelas depois daarmao estar assente.

    10

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    12/17

    DIJVE'KS O S T R A B A L H OS

    B E T O A R M A D Obeto ar m ado de or i g em f r an ces a e foram o sseus principais cr iadores o se n g e n h e i ro s M o n i e r,H en n eb iqu e e Cottancin.As primeiras experincias datam de cerca de1850.S po r v ol t a de 1884 se c o m e o u a construir c o m on ovo m ater ia l na A lem anh a, p as s an do s eg u i dam en te A m r i c a do N o r t e . E m 1896 construiu-se o primeiroedifcio de beto armado em P o r t u g a l (*), so b clculose direco do engenheiro francs Hennebique, u m d o scr iadores do n o v o s i s t e m a de con s t r u o.S cer ca de quinze anos mais tar de se c o m e o u adesenvolver o beto armado entre ns, s e n d o o sseusprincipais construtores Alberto de S C o r r e i a e C r a-ve i r o Lopes, con du tor es p elo Ins t i t u t o Industr ial e C o -mercial de L i s b o a .A con s t r u o das ob r as de b et o ar m ado ob edece le -galmente a um regulamento oficial, a cujas directrizestm os tcn i cos calcul is tas e c o n s t r u t o r e s de s e s u b m eter .P o r e le s e t r a b a l h a e po r ele se e s t u d a mo sp r o c e s s o sa adoptar , q u a n t o elab or a o do s clculos.A o b r a a r q u i t e c t n i c aa c o nst r u i r c o m b e t o a r m a d o respei tada quanto ao seu projecto e o clculo s u b m e -te-se arte.Sendo o p r og r am a des ta Enciclopdia o estudo pr-tico da con st ru o civil, logo sobr e o beto armado no sl i mi t a r e mo s a explanar o s s eu s p r i n cp i os e as n o e sp rt ica s , que s s u as o b r a s d i z e m r e s p e i t o .

    T R A O Sd o se a me nt o cia m as s a de b e t o fei to po r v o l u m eo u po r peso e tambm pelos dois s is temas com-binados; o cimento a peso e aareiae abritaem vo-l u m e .O s t raos m ai s u s ados na c o m p o s i o do beto (2)s oem v o l u m e :1:3= 1 de c i m en toe 3 deareiae brita

    m e d i d o s em caixas, baldes, p s ou car r i n h os d e m o ;1:2:4= 1 de c i m en to , 2de areiae 4 de bri ta, o quetudo is to i g u alal:6 em v o l u m e .O beto d e 4 0 0 quilogramas te messe peso de cimentonum m etr o c b i code areia e brita, e as s i m n or m alm en te .O u t ro s d o s e a m e n to s s o i nd i ca d o s c o m o d e m o n s t r a m o s :1:3= 450 kg de c i m en to por l m3 de areiae brita;1:4= 350 kg de cimento por l m3 de areiae b r i t a ;1:5= 300 kg de c i m e n t o por l m3 de areiae b r i t a ;Este l t i m o t r a o tam b m ass im descr i to:

    3 0 0 k g d e c i m e n t o , 4 00 i d e are ia , 800 l d e b r i t ae200 l de gua.N o r m a l m e n t e a r e la o p ar a a ar e i a e a brita, del : 2 o a g u a a que baste, n em m a i s ne mm e n o s .

    A R M A D U R A Sm elh or fer r o p ar a a c o n s t r u od o b e t o a r m a d o o ferro macio e o a o doce em vares lisos,tor c i dos e r u g o s o s .Em m u i tas ob r as s o u s ados os var es t o r c i d o s e r u -

    g o s o s p o r q u e se aten de que neles se p r en de m elh or am as s a, p or m , n o s var es l i s os q u e se faz a m elh ora d e r nc i a e o mais perfei to e n c h i m e n t od a a r m a d u r a .Metido na massa de beto o ferro no s e o xi d a , se -gund o se cr. O fer r o en fer r u jado n o p r e ju d i ci a l ( ) Fbrica de M o a ge m d o C a r a m u j o ( A l m a d a ) .(2) Ver os C a d e r no s n.0 8 13 e 18 des t a Enciclopdia,sobre ar-gamassas e be t es , respectivamente.

    Fig. 1 7. DIVERSOS SISTEMAS DE ARMADURASA ) Armadura curva ; J ) Armadura de traco e compresso; C ) Armadura dupla reforada ; Dj Pormenor

    1 1

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    13/17

    DIVERSOS T E A B A L H O S

    Fig. 18. ARMADURA E COF RAGEM(A esquerda: Corte; A direita: Planta)

    obra, po rque com o tem po a ferrugem desaparecede-vido co m bina o qum ica do c i m e n t o c o m o h i d r a t ode xido de fer ro .C o m o geralmente o s va r es s o de p o u c o d i m e t r on u n ca se p o d e r o dar grandes di lataes nas ar-m a d u r a s .As a rm a dura s s o co ncebida s co ns o a nte o s clculo sde resistncia e o s va r es que as f o r m a m s o l iga do sun s a o s o u t r o s c o m a r a m e s d e Om, 0015 de d i m etro .A s e x t r e m i d a d e s do s v a r e s so v o l t a d a s , c o m o c a s t e sde bengalas (Fig. 11\

    M A AA bo a m a s s a pa ra a fa br ica o do beto co m po s ta deareia e brita, p o d e se r fei ta de areia de g r o sco m cercade l milmetro de espessura, s i l iciosa, angu-losae no salgada. A areia deve estar isenta deargila,terras e m a tr ia s o rg nica s , s endo prefer vel a d o sriosde g n a d o c e .A b r i t a p o d e se r extrada d e qua lquer pedra s i li c io s a ,do q u a r t z o , do gra ni to e do b a s a lt o , c o n v e n i e n t e m e n t ela va da co m g u a d o c e e l impa, para f icarlivre d e t o d a sas matrias nefastas.A areia grossa d e gro s redo ndo s pro po rc io na m elho rader n c i a d o qu e a areia de gro s f inos.100litros de gua por l m e t r o c b i c ode m a s s a a melhor percen-tag em pa ra prepa ra r a b o a a derncia .A a r e i a q u e , c o m o j es crevem o s , ter o s g r o s d el ou 1.5 m i l m etro s , deve pa s s a rno crivo de Om , 005 .N o cr ivo de Om ,003 admite-se o resduo d e 2 5 p o r centoe no de Om, G 0 1 , 1 0 p o r cento .Q u a n d o a b r i t a m e d e de Om ,0 a Om ,0 8 designa-secascalho; de Om ,0 2 a Om ,0 4 tem o n o m e de murraa;de Ora,O ch a m a -s e granito, e com m e n o s de O'n,0 0 5 ,saibro, qu e s o o s r e s d u o s da bri ta . ta m bm da do o no m e de s a ibro a re ia gro s s a e s i -l i c i o s a . e s cus a d o lem bra r que to do s es tes m a ter ia i s devemser m u i t o bem l a v a d o s co m g u a p o t v e l e l im pa .

    C O F R A G E MA cofragem o u m o lda gem co ns t i tu da co mmadeirae serve paradar ao beto a rm a doas f o r m a sde-sejadas.Paraa co ns truo deplacasa cofragem apenas umestrado,masparaa co ns truode vigas, nervura s e pi-laresso verdadeiras caixas.T o d a s as co fra gens so a po ia da s s o bre prum o s , a fimde po derem s upo r ta r to do o pes o da o bra d ebeto ar-m a d o a co ns tru i r .N a co ns truo de placas evigas s depo is deestarp r o n t a a co fra gem se pro cede m a nufa ctura das arma-

    duras, mas nos pilares depois da construo das ar-m a dura s que s e fa z a m o lda gem . Co m preende-s e queassim seja pois que a m a s s a des peja da sobre as ar-m a dura s . N a s pla ca s m edida que s e va i des peja ndo amassa, vai-se a pi lo a ndo co mferro spara que a a rm a duraf iquebem envolvida.A s a rm a dura s das placas e d e outras obras seme-lhantes f icam afastadas Ora,0 2 do es tra do da cofragem(Fig. 18), e pa ra m a nter es s e es pa o co lo ca -s e por de-b ai x o do svares, no s c r u z a m e n t o s , umpequenopedaode p e d r a c o m a m edida des eja da .N o s pilares e colunas dispostaem volta da a r m a -dura um a espcie de caixa bem construda. O b e t o despejado doa'.toparadentroda cofragem , envolvendom ui to bem arespectiva a rm a dura .S depo is do pra zo regula m enta r es ta belecido pa rase dar c o n t a da s o l idez da o b r a , se tira o u des m a nchat o d a a c o f r a g e m . A m a dei ra indica dapara as c o f r a g e n sso a s t b u a s de p i n h o de Ora,0 2 a Om ,02 de es pes s ura .

    V A N T A G E N SE D E S V A N T A G E N Sb e t o a r m a d o r e s i st e des tru io d o f o g o , da guae das v a r i a e s da t e m p e r a t u ra . O beto a rm a doresiste b e m c o m p r e s s o e ao p e s o , c o n f o r m e a sua

    e s t r u t u r a . 1 2

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    14/17

    DIVERSOS T R A B A L H O SA p a r destas qualidades apreciveis o bet o ar m adopossne outras, pelo contrrio, prejudiciais.A resistncia do beto ar m ado t r ac o m ui to m e nas vizinhanas d o m a r o a r c o r r o m p e amassa eatacao ferro. O beto armado deixa-se atravessar pela gua,

    pelo frio, pelo calor e pelo som .A s massas feitas co mcimento de presa rpida e areiaf ina so muitssimo permeveis. A qual idade do cimentoinflui na preparao do beto a respeito da suaresis-tncia com pr ess o.A equivalncia do s dois elementos qu e entram nafor-mao d o bet o ar m ado, o beto e o ferro, de iguaiscondiese de quase iguais dilataes trmicas, do-lhea sua h o m o g e n e i d a d e no s esforos, resultando a obr aum todo m onol t ico .O m elhor c im ento par a bet o ar m ado o de pr esalenta.

    I M P E R M E A B I L I D A D EA fim de se evitara infiltrao de gua nas lajes de^ cobertura e em t o d o s os gneros deplacasdebeto armado, aco nselhado que napreparao da pastade beto se no empreguem mais de 25 l i tros de guapo r cada saco de cimento (5 0 quilogramas), po is que setem de contar com as humidades dos agregados.U m do s principais meios para a impermeabil idade,consiste em deixar a pedra e o ferro bem envolvidose cobertos de massa de cimento, para que atravs delan o passe a gua.O enchimento da m oldagem deve ser bem feito, parase evitarem o s espaos vazios e a pedr a m al coberta.Quando o enchimento feito co m leveza, com o fre-quente, o s espaos ocos abundam e dessa maneira nop o d e haver a desejada impermeabil idade.D esde que no haja espaos o cos nem volumes malagregados, e que as superfciesf iquem bem envolv idasde pasta de cimento, e que esta seja feita se m abusode gua, a impermeabil idade deve ser evidente.Para a construo de manilhas, depsitos para l qui-dos, tanquese outras obras estanques, ot r abalho assum ecuidados extr em os.Este beto prepara-se co mdosagensfortes, obtendo-se um a m assa com pacta const i tu dap o rcimento de presa lenta e areia grossa. O anel da britadepende da espessura das paredes das obras de beto.A m assa de beto deve f icar bem com primida e de-pois, super iormente, reveste-se tudo c o m u m reboco demassa muito for te que deve ficar m u i to bem aper tada,. fim de se conseguir a impermeabilizao necessria.O cimento de presa rpida no aconselhvel paraeste gnero de trabalhos, pois que nogarante a imper-meabilidade.Pela mesma causa tambm a areia f ina noserve.

    O I DA ligao da m assa de beto ao s ferros d e v e se r per - feita, para que com as cargase e sf o r o s se noseparem os dois elementos, o que inuti l izar ia c o mpl e -tam ente a solidez da obr a. A b o a p r o p r i e d a d edo be t oarmado a boa aderncia do s dois elementos que se

    Fig 19.DIVERSOS SISTEMAS DE PBISESA) Ferrolhos; B e C } Ptrn es; D) Cancros

    no separam facilmente, embora se possam quebr ar de-vido a excesso de carga.A aderncia do ferro ao beto superior aolimite daelast icidade do ferro traco e ao coeficiente de tra-balho. P o r este facto mais fcilpartir umvaro qu earranc-lo ao agregado do bet o.A construo do beto armado deve fazer-se, tantoquanto possvel , de uma s vez, por que em cam adas ,e m b o r a de pequenos intervalos, perde-se o poder deaderncia, d e gr au par a gr au sucess ivam ente.A g r a n d e resistncia do bet o ar m ado devida for a do bet o c o m p r e s s o e do ferro tens o, oque faz tor nar - se toda a obr a n nm sl ido. A b o a esta-bilidade do conjunto p o r q u e as fibras m etl icasficamt en sas e c o m p r i m i d a s .E S F O R O S

    es f o r o s a que se submete o beto a r m a d o so:compresso, traco, esforo transverso e fexo.A flexo um m isto de t raco e compresso.O esforo da traco apenas suportado pelo ferro,p o r q u e o bet o s s u p o r t aum dcimo do seu p o d e r nacompresso, pelo que se no deve contar para o s efei-tos do clculo.O bet o ar m ado r es is te m ui t ss im o bem chamadacombinao flexo.N as estruturas submetidas f lexo tem de se ter emcon ta o s es for os t e n d e n t e s a prejudic-las o u a dar-lhes o e s c o r r e g a m e n t ode uma parte do t o d o slido so -bre a o u t r a parte, aquela on de se acentuaa pr ess o.E s t a fora designadapo r esforo transverso oucortante.D o m e s m o m o d o se lhe chama corte transversal.1 3

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    15/17

    D I V E E S O S T E A B A L H O SFIQ3np ^ l-viE-

    r-JG/ x/ X- X rfvv.-iijj m &,\ 1 1fffgj ->fc \ rJi'H':

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    16/17

    D I V E K SO S T R A B A L H O Sestuque, e se so de qualquer outro material reves-tem-se tambm asvigasdesse mesm o material( Fig. 20 E e E }.

    O L U N A Sas colunas de ferro fundido so fabri-cadas com as d imenses d ad as e o bt id as pelo sclculo s , po rm, s vezes ad quirem-sej pro ntas o um es m o usad as com as co n d ies igua is o uapro xi mad as .A f ixa o das co lunas ao solo o b t i d a s o b r e fixes depedra o u d e beto , o n d e se abrem chum ba do uro s paraparafusos de po rca qu e apertaro as bases do sc o r p o sde ferro.E m cer to s caso s , naqueles em que as c o l u n a sn otm de suportar sobrecargas, s o elas metidas no ter-r eno at uma pr o f und i d a d ec o n v e n c i o n a l .Este t ipo de c o l u n a c o m p o r t aem b a ix o algumas aber-

    turas vert icais para a passagem da terra e prov er me-lhor a sua segurana no terreno (Fig. 21 C ). U m abase mvel enfiada na coluna, qu e assenta face doterreno, d-lhe o aspecto de firmeza.O s fixespara o assentamento da s colunas tem de serum bom f ixe, e n u n c a d e v e m e d i rm e n o s de Om,40 deprofundidade sobre o terreno bem batido a mao. Quandoo terreno o nd e assenta no de conf iana, co s tum e

    rFia.2i. ASSENTAMENTO DE COL UNA SA) Coluna com chumbadouros; B) Capitis cem vigas assentei;G) Coluna eubterrada

    Fig. 22. DIVERSOS 1IPOS DE ESTICADORES

    aplicar-se alguns ferros em quadrcu la antes de se ini-ciar o vazamentodo beto .Quando o pavimento lajeado mister assentar so -bre o beto um a laje de boa espessura, e nela qu ese abrem o s chum ba do uro s para a f ixao da c o l una(Fig.21-A}.A s c o l u n as c o m p o r ta m s u p e r i o r m e n t e um a es pciede capitel, que o n d e tm de assentar o s c o r p o sdestacados super io res , que so as suas s o b r e c a r g a s(Fig.21-B}.

    E S T I C A D O R E Sesticadores sovares de ferro providosde roscasn u m a o u n a s d u a sextremidades, o n d e se adaptaum canho c o m p o s t o interiormente d e f m ea de umlado a outro,paraapertode qu al qu e r m o t i v o de m a d e i rao u m e s m o metlico, c o m o asnas, escoramentos,etc.Osesticadoresso fixados por m e i o de p a r a f u s o s , emlugares slidos, quando setrata de fazer unirdois mo-tivos de construo que se achem d es u n i d o s pela ac o

    do tempo. Cada parte doesticador,pois que, como sesabe, os esticadores so c o m p o s t o s de d u a speas, fi-xada, e o canho que se antepe s d u a spar tes, girandonas suas roscas, provoca a a p r o x i m a o dos m o t i v o sdesunidos.Em certas co n s t r u es as asnas de madeira, c o m ov i m o s q u a n d o es t u d m o s essas obras, so p r o v i d a s deesticadoresnaligaoe aperto dasLinhas,especialmenteq u a n d o estas s o c o m p o s t a s d e d u a speas.Estes est i-c a d o r e s s o f i x a d o s a cu r t a d i s t n c i a d o s extremos d a sl inhas po r meio d e p a r a f u s o s de porca (Fig. 22 C ),para melhor p o d e r e m resistir presso doaperto.O s t i p o s d e e s t i c a d o r e s sovrios, c o m o v e m o s n o sd e s e n h o s Hg.22], e m q u e m o s t r a m o s a f o r m a d etra-b a l h o dos canhes e a f o r m a de fixao dos terminais.

  • 8/12/2019 30 Trabalhos diversos.pdf

    17/17

    D I V E R S O S TE A B A L H O SA s v e z e s o s c a n h e s so d e arco e , qua nd o m e t i d o snas roscas d o s est icadores, so a p e r t a d o sc o m p o r c a s ,para de seguida serem eles p r p r i o s f a c i l m e n t e m a n e -j a d o s p ara a su a ac t u a o .Este s is t ema ap l icad o a g ran d es e p esad as ob rasd e carp in t ar ia e serra l h ar ia (Fig. 22 B).

    C A N C R O Sest a esqu is i t a d es ig n ao u n s p e q u e n o s a r t ef a c -t os d e f erro , con st i t u d os p o r u m esp ig o e u m ach ap a dotada de f ur o s para a sua fixao a qualquerp ea d e mad e ira , d e p ed ra ou f erro , p or c rav ao comrebites o u p o r pa r a f uso s (Fig. 19 D).O esp ig o d est in a-se a en t rar n u m massame, on d eficar fixada a ob ra qu e deixara o equil brio anterior-m e n t e .O s c a n c r o s p o d e m te r qualquer grandeza e p o d e ms erfab r i cados p rop os i t ad amen t e p ara o f im n ecessr io .A maior p ar t e das vezes dest inam se a man t er ap ru -m a d o s so l id amen t e , p ru mos d e mad e ira ou d e f erro .O se u assen t amen t o f e i t o d ep o is de se ter m a r c a d oo l u g ar ap ru mad o do m o t i v o que tem de se fixar. Ol ad o sa l ien t e d o esp ig o f ica p ara o l ad o d e f ora , p o isque a face recta da chapa e do espigo ter de encos-tar face d a o b ra qu e se mo n t a , com o mo st ramo s n odes enho (Fig. 19 e) .

    C H U M B ADO U R OSs p ern es p ara clmmbadouros so uns artefactos se-m e l h a n t e s a pa r a f uso s p r o v i d o s de p o r c a . S oc o n s t r u d o s de v a r o de ferro c o m o s d i m e t r o s que sedesejar. N u m a das e x t r e m i d a d e s so d o t a d o s de rosca ,o n d e ap ert a u ma p orca sex t av ad a, e n a ou t ra , geral-m e n t e mais g rossa , d e ix am-se p icag en s p ara mel h orpr is o ao c h u m b o o u m a s s a de c i me nt o (Mg . 19 H).T a m b m alguns pernes tm na sua haste uma unha ra-cha da p ara a sua priso ao fixe (Fig. 19 (7).

    Os pernes servem para se f ixarem ao solo bases deco luna s (Fig. 21), ap are l h os , mqu in ase alg u n s mo t iv osde c o n s t r u o , e m b e b i d o se m c h u m b o v az a do nas caixasabertas em cantaria, que s o o s chum ba do uro s , o u emmassa de b et o .F E R R O L H O S

    T T vrios s istemas de f erro l h os , m as neste estudo re -fer i m o- n os so men te queles qu e se dest inam seg u ran a do s v i g a m e n t o s e m a d e i r a m e n t o s s alvena-rias, a p e r t a n d o - s e d e en con t ro aelas.O s fer r olhos so f ixado s s vigas por parafu so s dep orca , e a sua haste atravessando a parede, deixa nop aramen t o exterior ficar vista o anel que tem na ex-t remid ad e , on d e se enfia um varo de p e q u e n o c o m -p r i m e n t o , 0,50 o u O , 6 0 , que fica na p os io d iag on al .Para este f im a haste do f erro l h o p rev iamen t e t o rc id a ,c o m o most ra o d esen h o (Fig. 19 A a). Em alguns ca-s o s o v aro do f erro l h o , t amb m ch amad o p rop r iamen t eferrolho, no rec t o ,mas tem a f o r m a de S.Os ferrolhos so equidistantes uns dos outros cercade 2 m , 0 0 a 2ra, 5 0 , c o n f o r m eo comp rimen t o d a con st ru - o . A s u a aco de grand e p rov e i t o qua nd o as alve-n ar ias n o so d e comp rov ad a g aran t ia .P A R A F U S O S

    A I H D A so alguns o s t ip os de p araf u sos de ferro F i g . 23) que tm lugar na Construo Civil , em-b ora n em t od os se j am d e con st an t e ap l icao . Os maisu s a d o s s o o s d e porca sextavada que se empregam noap ert o das f errag en s das asnas e nas l igaes de ou t rose v ar iad os mot iv os d e m a d e i r a . T u d o i s t o , claro, n ofalando n os v u l g ares pa r a f uso s de rosca de madeira.O d imet ro d os p araf u sos a ap licar nos trabalho s decarp in t ar ia civil n o caso de i m p o r t n c i a e, geral-men t e , ob ed ece-se ao sen t imen t o d e acord o com a es-p essu ra das m a d e i r a s aligar.P o r m , o d i m e t r o q u a s e qu egeral o de Om,009

    Fig. 23. DIVERSOS PARAFUSOS DE FERROA) De porca sextavada; B) De porca quadrada e cabea de tremoo; C } De cabea contrapunoada e porca quadrada;D) De cabea de tremoo; E) De cabea contrapunoada; F) De cabea sextavada com furot