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    8 E N C I C L O P D I P R T I CD C O N S T R U O C I V I LP V I M E N T O S

    D I V E R S O S

    S U M R I O :P R E L I M I N A R E S M A S S A M E S F O R M I G E S B E T E S B E T O N I L H A S P A V I M E N T O S S I M P L E S , H I D R U L I C O S E C E R M I C O S E S T R U T U R A S L A G E N S P E D R A S E R R A D AR E V E S T I M E N T O S C A L A D A S 26F1G.

    PREO'i?E D I O D O A U T O EF. PEREIRA DA COSTA

    D I S T R I B U I O D A P O R T U G L A E D I T O E AL I S B O A PREO

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    8 ENCICLOPDIA PRTICADA CONSTRUO CIVIL 1 8T E S T O E D E S E N H O S DE F. P E R E I R A DA COSTA

    P A V I M E N T O S D I V E R S O SA LJ dos pavimentos de madei ra , s o mui to usadosna s nossas edificaes os pavimentos hidrulicos,cer ini i c oi e ou t ros , cons t i tudos pe los mais diversos ma-teriais.Os soalhos de madei ra , desde os mais modestos ats ricas p a r q u e t a s de caras madeiras exticas, foramtra tados no Caderno n. 7 desta Encic lopdia . Agoravam os e s t u d a r osrestantes t ipos dep a v i m e n to s .Fazemos os es tudos pormenorizados dos pavimentosa d e q u a d o s a cozinhas , varandas , terraos, casas de ba-nho, trios, ginsios, sagues, etc., etc.T r a t a r e m o s d o s materiais que ent ram na const ruodos so brad os dos edi f c ios e seus anexos , com o desen-volvimento con veniente e d ent ro d os pr inc pios pr t i cosqae regem esta publ icao .E n t r e os es tudos que se t ra tam presentemente comd es envo l tura , c i t a r e m o s os massames, as betonilhas, o slajedos e t o d o s os sistemas de pi sos que mister conhe-cer para se obter uma boa execuo.De ent re todos os pavimentos , os de pedra pul idasoos de maior os tentao.

    A preparao d o s te rrenos onde se d e v e mc o n s t r u i ros pavimentos , t e m a que muito d e v e ser t o m a d oemboa conta pelos construtores, a fim de se evitarem osassentamentos, as aber turas d e f e n d a s , os escorrega-mentos e out ros pre juzos de m e n o r i m p o r t n c i a , m assempre fatais, que se observam em tantas obras.O s pavimentos de pedra tambm so a p r e s e n t a d o sc om copiosa soma de bases prece i tuosas , sem pre conve-nientes aos es tudiososda Arte de C o n s t r u i r .Se nas f u n d a e s reside a boa resistncia das edifi-caes, nos pavimentos que se d e m o r a o bom e qui -lbrio de t o d a a obra.M as ainda temos a considerar, fora dos pavimento sdos andares das habi taes , as coberturas dos edifcios,que n o f o r m a n d o telhados so const rudas por placasde be to a rmado, de t i jo lo , de abobadi lha ou de out roqualquer mater ia l apropriadoa essefim.Trata-se de uma obra ao ar livre ta l qual comou mvulgar terrao.O estudo do s pavimentos necess i ta de a teno, e porisso os vamos pormenorizar conve . i entemente .

    :- D E TIJOLO REBATIDO K JSFig. 2 PAVIMENTO DE LAG ED O l

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    PAVIMENTOS DIVERSOS

    P R E L I M I N A R E SA R A a obteno dos bons pavimentos,livresdeassen-tamentos e escorregamentos, conveniente quelogo no incio se prepare o terreno, limpando-o deervas, lixos, entulhos edemais impurezas.Para um pavimento vulgarsobre onvel doterreno,destinado a veredas, corredores e passagens, sem calce-tamento, bete-se toda a superfcie a mao. muitobembatida e regada comgua limpa.Depois espalha-se por meio de espalhador uma ca-mada de areia amarela ou de saibro.Para uma vereda ou corredor de muita passagem, prefervel aplicar sobre o terreno b a t i do e r e g a d o ,umacamada de saibro que tambm se deve calcar bem emolhar. S depois da camadade saibro, sedeve aplicara camada de areia amarela.Para os pavimentos trreos gozaremde boa estabi-lidade, iniciam-se os trabalhos da sua preparao pelaabertura da caixa.A caixa no mais do que uma e s c a v a o , abertano terreno, com asdimenses a o c u p a rpelo pavimento(Fig. ), e f r p r i a m e n t e a base de toda aobra.A caixa sempre precisa, quer o p a v i m e n t o acons-truir seja uma calada, ummassame. ou qualqueroutro.A p r o f u n d i d a d e da caixa aq u ela que se j u l g a r ne-cessria, pelo menos, para caberem as c a m a d a sdeterraindicadas, o formigo e os outros m ater ia i s q u eformamo piso que se pretende construir e que ficam sn p er f -cie, at ao nvel preciso para a l inha s u p e r i o r .Se o terreno onde se pretende construir o pavi-mento, j estiver abaixo do nvel que ele dever ter

    depois de pronto, observa-se se a a l t u r a q u e mede aconveniente, ou se teremos de cavar mais alguma coisa.o que faremos de acordo com o escantilho q u ej pre-parmos.O escantilho de que falamos, uma ripa onde semarcam, com dentes, as diferentes alturas das c a m a d a sde material que havemosde aplicar no t r a b a l h o .Se o terreno estiver muitomais baixo do quea al-turaque a caixa deveriater,teremos de alterarpor ca-madas sucessivas, e sempre batidas a mao, de terraslida e limpa (Fig. ).As camadas de terra devero ficar sempre maisoumenos niveladas, para evitar escorregamentos tig. ).Tambm, se oterreno for mais baixo do que onvela que dever ficar o piso, mesmona altura pipriadacaixa, mas se estiver desnivelado, mister nivel-lo,

    pelo menos aproximadamente (Fig. 6), para que acons-truo seja regular e se evitem os inconvenientes queprejudicam, por via de regra, esta espcie detrabalho.Todos, mais oumenos, tm reparado em muitas be-tonilhas eoutros tipos de pavimentos, q u e p o u c otempodepois de c o n s t ru d o s rachamemvriossentidos, abremlargas fen d as e abatem assolapadameme.Seguindo as indicaes que descrevemos, todos es-ses inconvenientes no se ma ni f e s t a m.Descritos estesprincpios preliminaresarespeitodospavimentos trreos, fa lta-nos apenas acrescentar algu-mas palavras sobre os terrenos rochosos.Se tivermos de construir pisos sobre rochas, come-aremos por roar tudo o que estiver acima do nvelindicado, para receber omaterialprprio.Se,porm,aflor dos rochedos nos ficarabaixo do nvelpreciso,lim-pamos todo o terreno e vazamos-lheem cima beto oufo r m ig o , c o n f o r m e o que tivermos de utilizarna obra,at obtermos a superfcie conveniente, embora sepossas aplicar uma pequenaespessura.O desaterro para a caixa dos p a v i m e n t o s trreos, em tudo anlogo quele que se faz para as caixasde ardos pavimentos de madeira.

    E N C H I M E N T O D A S C A I X A SB E R T A a caixa para opavimento, calca-seem pri aeiro lugar todo o terreno, a m a o se asuperf-cie a p a v i m e n t a r p e q u e n a e a cilindro se grande,e m o l h a - s e t o t a l m e n t e t o d a aextenso.Condoda esta primeira fase, vaza-se lhe uma ca-m a d a de terra, que t a m b m se calca e m o l h a e, se forpreciso, p o r q u e a caixa f i c o u f u n d a em v i r t u d e d oter-reno no ser resistente, adiciona-se- lhe uma segundac a m a d a de terra,que t a m b m ,claro, sem o l h aecalca.Toda a g u a a aplicar deve ser potvel e limpa.Terminado todo este aterramento, aplica-se uma ca-m a d a de brita, devidamente lavada, para ficarlivre deargila e de o u t r a s matrias i n c o n v e n i e n t e s .Sobre a camadade brita, decerca de Om.G 7ouOm ,0 8de espessura, assenta-se oformigoou obetonos seustraos e espessuras convenientes.

    15NEL D O PAVIMENTOC IX

    ss jr g s S ^

    Fig. 3 CAIXA P ABA O PAVIMENTO 2

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    PA V IM E N T O S D I V E E S O Sliste sistema de e nchime nto d a caixa torna os pa vi -mentos hidrul icos de grande resistncia e d u r a o , f i-c a n d o p r o v a d e e s c o r r e g a m e n t o s e a s s e n t a m e n t o s .

    MASSAMESOs massames so v e r d a d e i r a m e n t e a base do s pavi-m e n t o s hidr ul icos , assentes sobre o terreno, quernas caixas quer supe r f c ie .N o s para os pavimentos se constrem os massa-mes. E mp regam -se tambm como macios para bases deescadarias, d e pi la res ou de c o l u n a s e f ixes, para apa-re lhagens pesadas .O s massames p o d e m s er d e beto, de alvenaria e ci -

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    Fio. 4 CAIXAS PARA PAVIMENTOSEm baixo Pavimento de betonilha com massame ;Em c ima Pavimento de betonilha sobre massamee com 3camadas de terra

    vr s

    AFig. CAIXAS PARA PAVIMENTOS

    A ) Caixa aberta; B) Caixa com uma camadad e terrabatida;C ) Caixa cheia com terra emassame

    dos com alvenaria, de pedra e argamassa , e os ciclpi-so const rudos com beto e grandes blocos de pedrairregular ent remeados na massa .Geralmente os massames s so comeados depoisda terra onde se assentam, ter sida batida e regadacomgua doce e limpa.Os massames de be to devem ser executados comrapidez, para que todas as c a m a d a s se l iguem umas soutras antes d o c imento fazer presa.O s melhores massames so os que so ba t idos amao medida que vo sendo executados , is to , q u a n d oa massavaisendo despejada umasobre a outra.

    F O R M I G OS~\ formigo um agregado c o m p o s t o d e p e d r a b r i t a d a- e argamassa de cal eareia. D e s t i n a - s equa ses e m -pre o formigo (* ) c o n s t r u o de p a v i m e n t o s t rreos ,

    clpicos. Os massamesde beto soco nstrudos por cas-calho (pedra br i tada) e a rgamassa de c imento e a re ia .Os de a lvenaria so. c o m o o seu n o m e indica , const r u -( ) O be to foi designado por formigo> no seu princpio,entre ns .E m Es panha a inda se mantm essa des ignao ohor-miyn.

    NVEL D O PAVIMENTO

    Fig. 6 CAIXA PARA PAVIMENTO SOBRE TERRENO IRREGULAR

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    P A V I M E N T O S DIVERSOSbases para l i n h as de canalizaes metidas na terra, efixes para aparelhagem de p e q u e n opeso.Antes do desenvolvimento moderno do beto, era oformigo o gnero de trabalho em uso corrente paratodos os casos de revestimento de terrenos. Superior-mente era revesfido com umacamada de argamassa decerca de CP,02 de espessura, muito bem afagada.Tambm se constrem formiges com argila, cinzade carvo de pedra, cacos e outros fragmentos mistura-dos com argamassa.M u i t a s vezes a areia substituda por saibro.Se o form i go forma uma camada delgada, no sepode empregar ocascalho, utilizando-se antes granito (* )ou f r a g m e n t o s de tijolo e de peas de barro sem vidrado.Os traos para o formigo somuitos e variados.Algunstcnicos indicam o seguinte trao para a cons-truo de formiges:

    Calgorda 13 partesC inza de carvo depedra . . 9 partesCacos pisados 8 partesAreia ou saibro 70 partes

    Junta-se-lhe a gua necessria para que, depois detodos osmateriais amassados em conjunto, resulte umapasta consistente.T a m b m se obtm um bom formigocom oseguintetrao:l de calgorda, 2 deareia e 4 de cascalho.Neste trao amassa-se primeiramente a cal com aareia, e s depois da boa mistura estar feita se lhe adi-c i o n a a pedra britada. A q u a n t i d a d e de g u a a aplicarna a m a s s a d u r a s a estritamente necessria.C o m o desenvolvimentodo b e t o , o f o r m i g o foi re-legado para segundo plano;p o r m ,porrazes deordeme c o n m i c a ainda se ut i l iza em m u i t a sobras.

    O granito a pedra muito miu din h a .

    B E T OO beto umaglomerado composto d e cimento, areiae brita, ou, ainda, cal hidrulica, saibro e britaA construo d o beto an t i q u s s i ma , m as depoisd a q u e d a d o Imprio R o m a n o desapareceu, para svol-tar quase nos nossos dias.Para a c o n s t r u o d o beto l ) absolutamente ne-cessria a aplicao de boi.s materiais. Assim, a pedrabritada, a brita o vulgarcascalho (2), deve sermuitobem lavada com gua doce e limpa, a fim de ficarlivrede argila e de outros elementos nocivos.De entre as q u a l i d a d e s depedrasaaplicar nobeto,deve preferir-se a pedra rija.A grossura do cascalho, que em geral se obtm como anel de Om ,0 2 a Om ,06, aplicada de acordo com a es-pessura da obra a realizar. Num pavimento ou parededelgada no se aplica pedra muito grossa, compreende--s ebem.A areia dos pinhais ou dos rios de gua doce, amelhor para a massa de beto, mas se se tratar de ummassame de grande espessura, j qualquer areia maisgrossa serve bem(3).O que conveniente neste caso, que a areia sejalimpa e isenta de argila e no seja salgadia.A f o r m a de fabricar o beto consiste em amassarbem o cimento com a areia ou a cal h i d ru l i ca com osaibro, empregando-sea gua para essa argamassa semescassez. Depoisj u n t a - s e - l h e ocascalho, ejuntandolhem ai s g u a se for preciso, para se obter uma boa massac o n s i s t e n t e .A a m a s s a d u r a mecnica m u i t o m a is rpida e per-feita que a m a n u a l , e para uma obra de certa impor-t n c i a j nada j u s t i f i c a a ausnciade uma betoneirame-c n i c a .E m tempos usaram-se betoneiras manuais manejadaspor dois trabalhadores.

    ( ) A palavra beto deriva do francs bton.( 2 ) O soperriosd a Construo de s ig n a m v u lg a rme n te a pedrabr i tad a po rmurraa.( 3) Ver o Caderno n. 13 destaEnciclopdia, O b r a s de Alve-naria.

    Fig. 7 PAVIMENTO D E BETONILHACOM JUNTAS Fig. 8 BETONILHA ESQUARTELADAASSENTE SOBRE MASSAME

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    P A V I M E N T O S D I V E R S O SSo bons traos para beto o s seguintes, j usadospela prt ica com pt im os r e s u l t a d o s :l de c i m e n t o ,4 de areiae 8 decascalho:l de c i m e n t o ,3 de areia e 6 de c a s c a l n o ;l de cal hidrul ica ,2 de saibro e 4 de c a s c a l h o ;l de cal h i d ru l i ca , 3 de areia e 6 de c a c o s e frag-mento s d e t i jo lo .Para c o b e r t u r a s d e edif c ios preparam -se betes le-v e s c o m j o r r a o u pedra pom es , em vez de pedra br i tada.O peso destes betes oscila de 1.100 a 1.300 qu ilo spo r m e t r o c b i c o , e n q u a n t oqu e o s cons trudos c o m britacalcrea elevam-se para 2.000 qui los , e os de cascalhode basalto atingem 2.500 quilos o u mais.

    PESODE UM METRO CBICODE BETODe jorra de c ar v o 1.100De escrias metlicasD e cacos e f r a g m e n t o s de t i jo lo .De cascalho decalcreo . . . .D e saibroD e grani to br i tadoD e cascalho de basalto.

    1 1001 5001 7002 HOO2 0002 1502 500

    a 1 300 kga 1 900 kga 1 950 kga 2 100kga2 250kga2 250kga2 550kgB E T O N I L H A

    A betonilha uma m assa d e cim ento eareia, d ep o u c aespessura, assente geralmente sobre m assam es edestinada a pav ime nto s. Os traos das betonilhas somuito variveis; n o entanto , so quase sem pre m assasfortes. As betonilhas so muito aplicadas nos pisos aoar livre, nos s u b t e r r n e o se arm azns .A s betonilhas s o estendidas sobre massames, comoacima dissemos, se so de pouca espessura , e muitasvezes m esm o directam ente sobre o terreno se so derelativa cam ada e cons t i tu das d e beto, quer c o m britad e anel apertado quer d e granito.A s betonilhas podero ser lisas , afagadas, esquarte-ladas e de juntas d ivid idas em rectngulos .Os t raos m ais usadosnasbetonilhasso :l:l;1:2;1:3 e 1 : 4 , se so de massa simples, como arga-m assa , e de1:1:2; l : 2 : 4 e 1 : 3 : 6 se so c o m -pos tas . Es tas betoni lhas com postas so , com o se v, debeto e br i ta o u graa i to . E m tem po s idos con s truam -sebetonilhas de cal h idr ul ic a , m as as de c im ento oferec emmaior soma de vantagens .As beto n i lhas com o t rao de l de c i m e n t oe 2 deareia so de boa contextura, para baixa espessura , bemc o m o as do t rao de l de c -m ent o , 2 de areia e 4 degranito de calcreo. para as de maior camada.Para t rabalhos semresponsabilidade podem utilizar--se t raos bas tante pobres .N os m e i o s construtivos designam-se os traos dasbetonilhas por traos rico* e tracj pobres , consoanteas dosagens de cimento sejam melaores oupiores.As categor ias e os sistemas das betoniihas variamco nfo rme as obras que tm de las necessidade.As vrias espcies de betonilha sero descritas, m edida que es tu darm os os d iversos t ipos de pavim entos .Agora descrevem o s som ente os gneros de t rabalhosque entram , dum a m aneira geral , na c on s tru o dos pa-

    vim entos com o prel im inares , antes de entrarm os na m a-tr ia propr iam ente es tudada base d as obras.As betonilhas podem ser coloridas, parao que bastam i s t u r a r um p o u c o de terras (tintas em p) nas m assas .Est m uito em voga nos p avim ento s de be toni lha afa-gada das c o z i n h a s ,a m is tura d e xido d efer ro nas mas-sas, o que lhes d. como sabem, a cor avermelhada.As betonilhas assim tratadas so suscept veis de re-ceber e n c e r a m e n t o .

    R E V E S T I M E N T O S H I D R F U G O SA im perm eabi l izao dos pavimentos feita geral-* * m ente com produtos h idrfugos , a quen te ou afr io, com o seja de sua indicao .O s m ais conhecidos desses produtos t m c o m obaseo alcatro ou breu, derivados da borra de gs, e dosbetum es naturais .Estes produtos apl icam -se sobre o s massames antes

    de se assentarem sobre eles o s reves t im entos super iores .A prt ica aconselha de preferncia o assentam ento dosprodutos hidrfugos a quente. No entanto, alguns hcujo assentam ento d e convenincia ser a frio.Este m e s m ognero d e im perm eabi l izao tam bm adoptado n as paredes salgadias e h m i d a s .Nos pavimentos hidrulicos, osrevestimentoshidr-fugos so aplicados para se evitarem as inf iltraes d eguas , d e esgotos e o u t r o s d e qualquer ordem .Os produtos materiais bsicos para as im perm eabi l i-zaes so os que abaixo vamos descrever.AS F AL T O

    O asfalto um a substncia slida, mole o u lquida,p o d e n d o ser s e m p r e r e d u z i d aaeste l t im o es tadopelo c alor . A sua cor e scura e um pouc o br i lh ant e .A frio, o asfalto inodoro , m as q u e n t e tem um f o r t echeiro empireumt ico . um calcreo betum inoso que form a um a roc ha cal-crea porosa , im pregna da natu ralm ente e de um a m a-neira nt ima, d e uma certa q u a n t i d a d e d e b e t u m e , cercade 6 a 12 por cento . pela aco d o c a l o r que o be-t u m e extrado da rocha as fl t ica .N o s l t i m os t e m p o s c o m e o ua fabr icar -se em algunspases um asfal to sinttico que, no t e n d o o s reais va-lores do asfalto natural, serve ra zoa velm ente para o sfins vulgares . B E T U M EO betume um a subs tncia co m pos ta de carbono, h i-drognioeoxignio, sendo pois umcarboreto dehidrognio, q ue serve para fabr icar o s m as iques betu-minosos e m p r e g a d o s n a c o n s t r u o .O mastique betuminoso uma m is tura d e betum e erocha asfltica pulverizada, na proporo de 10 a 15panes de betum e por 85 a 90 partes de rocha asfltica.M i s t u r a d o com areia, o mastique emprega-se nos pas-seios, te rraos , placas d e beto a r m a d o , etc.A su a fus o obtida ao s 100 aproximadamente.O b e t u m e artif icial feito co m a seguinte com posi-o , necessr ia a l m etro quadrado: 4 , 50 1. de breu dehulha, O kg ,7 0 de colofone e Om3 ,005 d e cal.

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    P A V I M E N T O S D I V E R S O SC O A L T A R E B R E U

    O coaltar ou alcatro mineral uma m at r i a v i sc osaproduzida pela destilao da hulha, sendo, comoob e t u m e , um c arb oret o de h i d r o g n i o .O breu uma m at r i a res i nosa , p roveni en t e da de-c o m p o s i o da h u l h a . O breu seco negro ou a r r u i v a d oe a sua f r a c t u r a vitrosa.O breu, m i s t u r a d o com coal tar , m a i s g o r d u r e n t o .Todos estes produt os so encontrados no comrcio,bem c o m o os seus der i vados , e p r e p a r a d o s p a r a as v-r i a s m o d a l i d a d e s d e p a v i m e n t o s . A l g u n s d e l e s d o b o n sresultados, garan t i ndo c om pl et am ent e a i m perm eab i l i za-o d e s e j a d a .

    Fig. 9 CORTES DE MASSAME

    T E R R A O SA i m perm eab i l i za o dos terraos um dos p r o b l e m a sinais g r a v e s que a Cons t ru o Ci v i ltem aresolver.Por m ot i vos de vr i as o rdens , nem s e m p r e os t e r r a - os , varandas e c o b e r t u r a s dos ed i f c i os sem t e l h a d ogarant em a i m p e r m e a b i l i d a d eda sua contextura, a p e s a rda utilizao de vriosprodutos aessefimdestinados,e at a l gum as vezes serem de sob eja garantia.A s d e f e c e s s o a t r i b u d a s a m ui t os fac t o res , n osendo e s t r a n h o m e s m o , o nosso c l i m a. No en t an t o , desder e m o t o s t e m p o s que por q u a s e t o d oo pas sec o n s t r e mt erra os de fc ei s e ligeiras e s t r u t u r a s , que desafiam asi n t em pr i es pel os seus reves t i m ent os .Por c o n s e g u i n t e , t e m o s os seguintes processos dee x e c u o , q u e r os t er ra os se jam de estruturade b et oa r m a d o ou de abobadilha:Revestem-se de uma camada de betonilba deO'",02ou O.03 de espessura , e sobre essa m assa faz-se o as-sen t am ent o de ladrilhos ou de t i joleiras , com as j u n t a sbem t apadas de m a s s a .T e r m i n a d a a c a m a d a de betonilha, aplica-se-lhe emcima qualquer d o s i n d u t o s c o m base no as fa l t o o u alca-tro, e super i o rm ent e assen t am -se os t i j o lo s ou os mo-saicos, e temos comcertezaum bom pavimento imper-meabil izado.

    Sobre a betonilha com a aplicao superiordosi ndu-tos de a l c a t ro , c ob re-se depoi s t udo com uma c a m a d ade cerca de Om ,0 2 de areo, areia m u i t o grossa que se agrega ao prprio indnto, porque se faz esteservio antes do alcatro ou asfal to estar seco.U m a c o b e r t u r a geral da ab ob adi l ha ou placa de be-to a r m a d o , de cerca de 0,02 de e s p e s s u r a de umabetoni lha dec i m e n t o ,areiae gran i t o ,aotraodel:3:6,be m apertada, sobre a qual se assenta a t i joleira ou om o s a i c o .A cal hidrul ica tambm i nd i c ada para esta espcie de t r a b a l h o , q u e , a c i m a de t u d o , deve ser m ui t obem fei to e com t odos osrequisitos c onveni en t es .To^as as coberturas ou revestimentos dosterraosd e v e m ficar i nc l i nados do centro para os l ados , parae s c o a m e n t o das guas p l uvi a i s , que depoi s corremparaosalgerozes e saem pelos t ub os de q u e d a .T a m b m l e m b r a m o s aos c ons t ru t ores que , para seevitar a inf i l t rao dos terraos, c o n v e n i e n t e , q u a n d ose c ons t r i a p l ac a de Deto a r m a d o , h a v e r o c u i d a d odebem lavar a brita que entra nesse b et o , e fazerbem oe n c h i m e n t o , no d e i x a n d o espaos mal c hei os jun t odosf e r r o s .Aqui fa l am os som ent e de terraos, mas este es t udodiz c o m p l e t orespeito s c ob er t uras dos ed i f c i os desp rovidos de telhados.Sobre apermeabilizao das placasdebeto arm adon a s c o b e r t u r a s das ed i f i c a es , t em os de present e queisso se d na m a i o r parte das vezes, devi do m preparao da massa, fei ta comareias de pss i m a qual i dade sem serem l avadas com gua doc e e l im p a , para ap e r s e v e r a r e m das i m p u r e z a sque quase sem pre c ont mA brita quase n u n c a bem l a v a d a com a preciso c onveniente.Os e n c h i m e n t o s t a m b m s ve?es so fei tos apressadam ent e , no se garan t i ndo a ss im o m a c i a m e n t e q u easplacas de b et o arm adoexigem.

    ^J KgJL ?

    Fig. 10 CORTE DE UM MASSAMESOBRE CAMADAS DE TERRA 6

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    P A V I M E N T O S D I V E E S O S

    P A V I M E N T O S S I M P L E SD E S I G N A M - S E em geral pavimentos simples, aqueleschos apenas t ra tados pelo m ao , d e superf c iem e l h o r o u pior n ivelada, que se deixam no s barracese nos s u b t e r r n e o s , a p e n a s d e s t i n a d o s a arrecadao.T a m b m se categorizam nesta escala osp a v i m e n t o sreves t idos , m a s d e grande pobreza, com o os de barro,que quase sempre so degreda,os de umaleve camadade betonilha sobre o ter reno duro ou e n d u r e c i d o p e l om a o , e ainda aqueles cons trudosc o m u m delgado m as-same de form igo , recober to d e betonilha ou de tijolorebat ido .T o d o s os outros pisos de melhor revestimento econsolidao, esto fora desta designao genrica.Ass im o s v a m o s descrever, um a um, para melhorelucidao d o s es tudiosos .

    P A V I M E N T O S D E B A R R OB A T E - S E c o n v e n i e n t e m e n t e o ter reno que p r e v i a m e n t ese l im pou de ervas e outras im purezas , e es tende--se sobre ele,depois d e m o l h a d o ,a m assa d e barro quefo i am assada c om g u a e vem relat ivam ente d i lu da.E m s e g u i d a o barro es tendido em t o d a a superf c iedo d e p a r t a m e n t o , calcado a ps e, q u a n d o c o m e a asezonar-se, serrafa-se totalmente c o m u m a rgua, a fimde se obter um razovel n ivelam ento .Algum as vezes em lugar d e barro em prega-se gredaou terra argilosa.

    P A V I M E N T O S D E A R E I AB A T E - S E m uito bem o terreno com m a o , q u a n d o seencontra no nvel desejado, e seguidamente espa-lha-se c om e s p a l h a d o r , em toda essa superf cie, areiaamarela ou saibro.E m m u i t o s c a s o s a areia amarela ou o saibro soespalhados em duas cam adas . A primeira t a m b mcalcada a m a oe a s e g u n d ae ltimaficasolta.E m grandes extenses , o ter reno e a primeira c a-m a d a d e areia o u saibro so calcados po r cilindro.

    PAVIMENTOS DEBETONILHASOBRE A TERRACA L C A D O o ter reno , a m a o em p e q u e n a s e x t e n s e se a cilindro em grandes sup erf c ies , cobre-se de-pois de m olhado com um a cam ada de betoni lha de Om.4a0a.5 m uitobem a g r e g a d a .Pr inc ip iad a a s ez o nar . ser rafa-se com um a rgua eniveja-se c o n v e n i e n t e m e n t e . s vezes reves te-se super iorm ente c o m u m a novac a m a d a d e m a s s a de O^Ol ou O M), que se afagac o m u m a colher grande. Esta cam ada super ior , que

    um a espcie de reboco, s se deve aplicar depois dao u t r a estar seca.E in cer tos casos no convm es te pa vime nto cont-nuo , porque es t su jei to a fender-se .Para se obviaresteinco nvenien te separa-se o p a v i m e n t o em r e c t n g u l o s .A diviso d o s rec tngulo s feita na supe r f c ie d opavimento comcordis, e fixam-se no chocom o aux-lio de m echas d e argam assa , um as fasqui as m ui t o delga-das, para que as j u n t a s no f iquem m uito largas , e quedepois da betonilba seca se tiram c omc u i d a d o .S e estes p a v i m e n t o s so c o n s t r u d o s ao ar livre, conveniente deixar- lhes u m a p e q u e n a i n c l in a o p a r aum d o s lados, a f im de dar e s c o a m e n t o s guas d achuva.Este sistema serve m u i t o bem p a r a j o g o s d e tennise outros q u e caream d e piso rijo.Quando, porm , o terreno no t e n h a a necessriaresistncia, mister construir um massame de betode Om,15 ou Om ,2 0 de espessura, sobre o qual se aplicaum a betoni lha de Om,015 ou Om,02 de espessura , que seafaga e incl ina com ose deseja. Este sistemaj per tenceao es tudo d o s pavim entos h idrul icos .

    PAVIMENTOS DE BETONILHASOBRE PLACASDEBETO ARMADO

    S O B R E as placas de beto arm ado tam bm se apl icaa vulgar betonilha, quando, claro , se n o desejaempregar qualquer out ro tipo de revestimento.A q u i , a a p l i c a o d a b e t o n i l h a p o d e ser cont nua.sem j u n t a s ou repar t ida em r e c t n g u l o s , c o m o no sres-tantes casos j descritos.A n t e s d a aplicao d a be toni lha m o l h a - s emuito bemtoda a p laca de beto arm ado com gua doce e l i m pa.

    :*1v 0

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    PAVIMENTOS DIVERSOSP A V I M E N T O S H I D R U L I C O S TODOS os pavimentos baseados no cimento e na* cal so genericamente designadospavimentos hi-drulicos, mas aqui separamos aqueles que emboraconstrudos com essas massas, so de leve factura. De-signamo-los, como vimos, pavimentos simples, paraefeitos simplesmente de estudo e nada mais.Assim, ospavimentoshidrulicosrenemas diversasbetonilhas e os mosaicos hidrulicos, nas suas varia-dssimas combinaes.A perfeio destes pavimentos depende sempre dobom acabamento dado.

    12 PAVIMENTO DE LADRILHO

    P A V I M E N T O S D E B E T O N I L H AA L M das ligeiras betonilhas, que j tratmos no es-tudo dospavimentos simples,temos ospavimentosde betonilha,propriamente ditos.Estes pavimentos quando so assentes sobre o ter-reno, constam dos seguintes trabalhos, depois da pre-parao do cho ou da escavao para a abertura dacaixa: calamento por mao ou cilindro, umacamadade brita de poucaespessura, Om,07 ouOm,08,como nosanteriores estudos indicmos,um massame de Om,10 deespessura, onde superiormente assenta abetonilha quepode conter Om ,02ouOm,03de espessura, com ostraosj estudados.A superfcie dever ficar bem afagada. Conformeasnecessidades, a betonilha do pavimento poder ligar pormeio de curva com oroda-p, quandoeste tambm forconstruido com o mesmo material.Nem sempre ospavimentosdebetonilha ficamnive-lados, porque em certas obras conveniente dar-lhesdeclive para efeito de escoamentoe outros fins.

    B E T O N I L H A E S Q U A R T E L A D AA betonilha esquartelada (fig. 8) o pavimento ade-quado para cavalarias, pois que pelas juntasc ha nfr a da s escorrem as humidades e guas de lava-gens.

    Porm, pelas pesadas passadas dos cavalos, estepa-vimento deveficarmuito resistente.Assim, omassamenunca deve medir menosdeOm .2 0de espessura e o sen assentamento sobreoterrenobembatido ou calcado, deve ficar muitobem apertadosobreuma delgada camada de brita ou cascalho.

    Fig. 13 PAVIMENTO D E PEDRA Fig. 14 PAVIMENTO DE PEDRA 8

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    P A V I M E N T O S DIVERSOSDepoi s d o m a s s a m e estar sezonado faz-se abetoni-Iha, que para dar lugar s juntas chanfradas nopodeser muito delgada, antes deve medir de espessura pelomenos O',03.Q u a n d o toda a camada de betonilha comear a se-

    zonar faz-se, por meio de cordis e rguas, o traadodo esquartelamento, que por sua vez se abre com acolher ou com uma gorgeta e com a colher se afaga.Estepavimento deve ficar muito bem afagado, e comas juntas abertas em tringulo muito perfeitas. O traodestas betonilhas nopode ser fraco para semanterin-tacto todo o esquartelamento, com aspatadas dosani-mais. aconselhado otraodamassaa l : l ou l : 1,5.BETONILHAS DEJUNTAS

    METLICASum modo geral esta betonilha tem aconstituiodas outras betonilhas, tanto nos trabalhos bsicos

    como nos acabamentos.A diferena desta betonilha consiste apenas na dis-posio de umas delgadas rguas ou lminas delato,que ficam a formar rectngulos ou quai squer outrascombinaes geomtricas nopavimento.Vaza-se a massa nos espaos entre aslminasme-tlicas, aperta-se bem serrafando-se em toda a super-fcie com uma rgua bem direita e deixa-se sezonar.Depois afaga-se colher e assim que tudo estivercompletamente seco pulem-se aslminas e oefeito destep a v i m e n t o assaz belo.P o r vezes coloram-se o s rectngulos d a betonilhac om cores d i f e ren t es e o resultado agradvel.B E T O N I L H A S B E J U N T A SA betonilha dejuntas para pavimentos ordinrios unia betonilha v u l g a r , que se constripo r rectn-gulos, um ou dois de cada vez, em todas asextenses,por maiores que sejam.

    O m a s s a m e geral em toda a superf cie apavimen-tar e s depois d e sezonado se faz o assen t am ent o d ac am ada debetonilha, c u j a es p es s u ra vu l gar .Este sistema de c o n s t r u i r betoni lhas por partes,serve para evitar rachas ou f e nda s , que sepodem pro-duzir nos pavimentos c ont nuos d egrandes dimenses,quando oterreno no nos d garantia de f i rmeza.

    P A V I M E N T O S D E L A D R I L H O SS O B R E ma ssa me s e placas de beto a r m a d o co n s t ro em--s e pavimentos d e ladrilhos, mo s a i co shidrulicos,de cimento e areia ou calcreo e areia e o u t ras c o m p o -sies mais o umenos idnticas.

    Fig. 16. PAVIMENTO DE LADRILHOS

    Fig. 15 PAVIMENTO D E LADRILHOS CO M JUNTASTOMADAS A MASSA DE COtt Fig. 17 PAVIMENTO D E LADRILHOS(Diversos cortes)

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    P A V I M E N T O S D I V E R S O SEstes m o s a i c o s s o assentes c o m a r g a m a s s a de ci-me nto e areia- de qualquer trao no rmal , como se ja mosdel:4 oul;5, e coma r ga ma ssa de cal e a r e i a ,aotrao de 1:2, q u a n d o o assentamento seja fei to sobrefor mig o ou ma ssa me de a r ga ma ssa de ca l , a r e ia e br i ta .A l g u m a s vezes tambm se assentam os ladrilhos com

    a r ga ma ssa de cal e areia, m e s m o s o b r e as pla ca s debeto a r ma do. Qua ndo a cal de boa qual id ad e e seno foge ao trao, faz-se um bom a s s e n t a m e n t ode mo-saicos comessa massa.C om os d ive r sos mosa icos de cores obt m-se vi s to-sos pavimentos hidrulicos.No me r ca do e ncont r a m-se os mosa icos de v r ia s d i -menses,especialmente deOm ,2 0x CT20.CT20x Om,10,O m,3 0x Om ,30, Om ,3 0x Om ,10, etc . . e tc . e de for ma toshexagonais, sextavados, e out r os , que pr e fa ze m combi-na e s apreciveis.A e spe ssur a d os ladr i lhos osci la po r Om ,02.D u r a n t e o a sse nta me nto de ve e vi ta r -se a a r ga ma ssadepositada sobre o s l a d r i l h o s , po i s que ficam para sem-pre m a i s o u m e n o s m a n c h a d o s .N o acto de se a sse nta -re m molha m-se o s l adr i l hos , m e r g n l h a n d o - o s em gualimpa e d o c e .O a sse nta me nto faz-se a encher, q u a n d o t o do s o smosa icos so da m e s m a c o r , o u q u a n d o so a pe na s d edua s cores a l t e r n a d a s . Q u a n d o se a sse nta m combina - e s , c e r c a d u r a s e de ma is c o m p o s i e s , conve nie ntefazer-se a m e d i o da super f c i e c o m o n m e r o de mo-saicos a ut i l iza r , e me smo come a r o pa vime nto pe locentro, pa r a que t u d o d be m.A c o m b i n a o d o n m e r o c e r to d e m o s a ic o s s e m -pre i n t e r e s s a n t e , f az en d o - s e o s cor tes nas e xt r e mida de sd o s p a v i m e n t o s .O s ladrilha^ores cor ta m o s ladr i lhos co m a pica de i r ao u c o m u m a lmina de ao f ixada numa e s q u a d r i a d em a d e i r a .

    gou c>rjggopa -tiJcr ^ L- T POfrDMu j-nil^ Wt Wfp

    Fig. 18 CORTES D E DIVERSOS PAVIMENTOS

    B E T O N I L H A B R U N I D Ab et oni l ha , que ta nto se pode aplicar sobre o s

    * - * terrenos, c o m o s o b r e os m a s s a m e s ou p l a c a s de be-t o a r m a d o , te m qua se se mpr e uma e spe ssu r a n o infe -rior a Om,05.O seu t r a o pode ser de l : 2 : 4 ou l : 3 : 6, de ci-m e n t o , areiaegranito de calcreo. bastanteresisten-te e de longa dur a o este a g r e g a d o h i d r u l i c o , quedepois de seco b r u n i d o com pedra e bastante gua.E m a l g u m a s o b r a s t a m b m se a dic iona be toni lhap e q u e n o s f ragmento s de pedras de vrias cores, quede pois d e e f e c t u a d o o b r u n i m e n t o fica de bonito efeito .O seu processo de execuo idntico ao das res-ta nte s be to ni lha s . Ta m b m u l t ima me nte se t mfeito estasvistosas betonilhas com cimento branco.

    E S T R U T U R A SA s e s t r u t u r a s dos p a v i m e n t o s e l e v a d o s so nas edi-f ica esm o d e r n a s , c o m o se sa be , d ebeto a r m a d o ,po r me io d e p l a c a s c o n s t r u d a s c o n f o r m e o s c lculos d eresistncia e s tuda dos pa r a ca da supe r f c ie .Ante s do e mpr e go do be t o a r ma do, usa va -se pa r ao s p a v i m e n t o s hidrfugos, que n o podia m se r const r u -d os de ma de i r a , a abobadilha (Fig. 20-A).Este t ipo d e c o n s t r u o que ainda hoje te m cabi-m e n t o e m m u i t o s edifcios, c o n s t i t u d opor um viga -me nto d e fe r r o I , a sse nte na m e n o r d i men s o d a d e p e n -dncia ap a v i m e n t a r . O s e spa os e nt r e as vigas, d eOra,4 0a Om,60, pouc o ma is ou me nos , s o che ios com uma sp e q u e n a s a bba da s d e t i jolo. O s perfis destas vigas d e-vem se r coloca dos de a co r do com a s d ime n se s da s de -pe nd nc ia s onde t m lugar , n o e n t a n t o n u n c a p o d e r ote r m e n o s d e Om ,1 3 pa r a d ar l u g a r ao s t i jo los que me-d em Om,ll e necessi tam de r e boco a ba ixo das abas dasvigas.Presentemente alm das abobadilhas e das placasde be t o a r ma do, t ambm s e c o n s t r e m p a v i m e n t o s d eti jolo armado.C onsta e s ta f o r m a d e c o n s t r u i r , d e enfiar nu m varod e ferro um n m e r o d e t i jo los , cujo compr ime nto to ta lpr e fa a a m e n o r d i m e n s o d a d e p e n d n c i a que tem d epa vime nta r -se . De pois da fiada de t i jolos estar pr onta ,e m c ima de um e s ta le i r o , d obr a m- se a s ponta s do va r o ,c o m o se pratica nas a r m a d u r a s de beto armado parabem e nca s t r a r e m nas p a r e d e s .O s tijolos so ligados entre si com argamassa dec i m ent o e areia a un i t r a o for te , a pl ica do no s seustopos (Fig. 20-E). D e p o i s de cada fiada estar assenteno seu luga r , a pl ica -se a r ga m a ssa nas sua s fa ce s e en-costa-se-ihe nova fiada e a ss im suce ss iva me nte at pre-fazer t o d o o p a v i m e n t o . O s va r e s de fe r r o pod e m com -portar o s m e s m o s d i m e t r o s a p li c ad o s no b e t o a r m a d o .N as p e q u e n a s s u p er f c i es d i spe nsa da a cof r a ge m,c o m o se c o m p r e e n d e .A cof r a ge m pa r a este pa vime nto a p e n a s um es-t r a do e m toda a supe r f c ie .Este t ipo de p a v i m e n t o muito r e c o m e n d v e lparac o b r ir d e p e n d n c i a s ac a n h a d a s , em que por isso se tor nadifcil a co nst r u o de pla ca s de be t o a r ma do ou a bo-badilha.

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    P A V I M E N T O S CERMICOSc h a m a d o spavimentos cermicosso aqueles c ons-t ru d o s c o m mosaicos cermicos e os de tijolo.C onst r udo o m a s s a m e o u placa d e cimento faz-seo a sse nta me nto d orevestimento superior c o margamassade cimentoeareiaaostraosnormaisdel:4 oul:5 se para mosaicos e de cal e areia com otrao del:2,se se destina atijolos.O s mosaicos cermico s so muito mais resistentesqu e o s mosaicos hidrulicos e o spavimentos assim re -vestidos so muito mais belos e duradouros.

    P A V I M E N T O S D E M O S A I C O SOs mosaicos cermicostm geralmente asdimensesdosladrilhoshidrulicos. Pelas suascoresepelosseus formatos fazem-se pavimentos d e alta categoriaq u e r para trios vestbulos corredores casasdebanhocozinha s e outras dependncias em que mister aplicareste bom material.Estes pavimentos de mosaicos prestam-se a belascombina e s , form ando c onjunt os agradveis com f igu-ras geomtricas, cercaduras combonitas gregas etape-tes de uma s cor ou variegados.Estes mosaicosso mais difceis decortardo que osmo s aico s hidrulicos mas a m o-de-ob ra de assenta-m e n t o d o mesmo valor se n o houver necessidadede fazer cortes.A l g u n s destes m osai c os s o de reduzidssimasd i-menses e de magnficos coloridos prestando-se apavi-m e n t o s d e alto valor decorativo.

    P A V I M E N T O S DE TIJOLOSCO M os tijolos rebatidos e tijoleiras de barro cozidof az em- s e bons p av i men t o s para cozinhas casast r reas , vestbulose corredores.E s t e s pavimentoss o relativamente frios erecomen-dveis para as regies q u e n t e s ; no entanto usamse emmuitas regies d o pas c o m bons resultados.Os tijolose as tijoleirasso assentes sobre osmas-s a m e s comargamassa de cal e areia comoj dissemos.C o m b i n a m - s e os a s s e n t a m e n t o s c om disposies agrad-veis c om o espinhados, entranados, gregas, etc.

    Emgeralestes tijolos rebat idos medemO . 2 3x Om,ll,0,25 x OM2, etc., e as tijoleiras O,15 x Off i,25,O m ,2 5 x Om ,25, etc., conforme as suas fabricaes eorigens. A espessura deste material de cerca deO ra,022 aOm,025.A resistncia destes pavimentos relativamentegrande convindo porm q u e estes produtos cermicossejam bem cozidos e m a n u f a c t u r a d o s c o mbarro d e bo aqual i dade , a fim de se evitar o rpido desgaste e o es-milhamento.A S S E N T A M E N T ON o assentamento dos ladrilhos nos pavimentos paraque o efeito seja o d a maior correco deve serpr e via me nte delineado o centro a revestir o que se fazc om a aplicao de cordis. Um cordel dividea largurada sala e outro divide ocomprimento.Estabelecido todo o espao com onmerodemosai-cos que se deseja inicia-se o seuassentamento.Se se pretende um tapete central com cercadurasou faixas em toda a volta ladrilha-se primeiramenteotapete e s depois ascercaduras.A s cercaduras devem ficar c o m b i n a d a s com o roda--p, especialmente q u a n d o ele co n s t i t u d o po r mo s a i -cos curvos (Fig. 17).Q u a n d o as dependncias a ladrilhar so de plantairregular, conveniente estudar bem a melhor maneirad e f o r m a r o c onjunt o , para que o pavi m ent o n oresultedefei t uoso . Quando se tratar d o assentamentod e mo s a i -cos de uma s cor o caso mais fcil de resolver m as

    se se tratar de uma combinao de boa norma d es e-nhar a planta com a distribuio dos ladrilhos.A i n d a , se o novo pavi m ent o tiver d e ligar a o u t r oj existente, mister fazer cuidadosamenteatransioentre o s dois sobrados. claro q u e o que se praticacom os mosaicos t am b m se pratica c o m o s t i jolos re -batidos. A f o r m a d e estabelecer o sobrado sempre am e s m a , quer s e trate de um out ro m at er i a l .Aplica-se primeiramente a argamassa sobre omas-sa me e depois d e m ol hado o mosaico assenta-seno seulugar devidamente nivelado com uma r g u a asseiesobre o pavimento respeitando-se c n m o se deve com-preender a espessura sempre certa dorevestimento.

    'N* C * \'

    Fig. IS GREGA DE MUSAICUS OU TIJOLOS 1 1

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    O UT S P A V I M E N T O SF O R A do quadro dos pavimentos descritos h aindaoutros de certo uso, comoos de pedra e osmistosdepedra e mosaicos cermicos, e aqueles dasmaisva-riadas composies e combinaes.Algunsdestespavimentos atingemcertaimponncia,como os de mrmores devistosascoresque opulimentoaviva em toda a suabeleza.Destesvrios pavimentos vamos descrever os dela-gense os de pedra serrada, em primeiro lugar.

    P A V I M E N T O S D E L A G E N SD A R jardins, subterrneos e adegas, c ons t roem -se* uns pavimentos de lagedo, de execuo relativa-mente fcil. Este lagedo preparado de pedras ordinriase irregulares, de p e q u e n aespessura,tem a l gum asvezestambm a designaod e casces (Fig. 18).O seu assentamento feito com argamassa de ci-mento e areia, aotrao de1:4, sobre umligeiromas-same de Om,06ou Om,0 7de espessura sobreterrabatida.Nos jardins constroem-se veredas com este sistemade lagedo, deixando-se, porm, largas juntas entre aslagenspara aparecimento de relva. (Fig. 11).Algumas vezes certos lagedos assentam-se simples-mente sobre a terra, ligando-se as juntas das pedrascom massa de cimento.

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    Fig. 20 ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS' A ) Akobadilha; B ) Tijolos armados; C ) Uma fiada de tijolosarmados; D ) e E )Assentamento

    PAVIMENTOSDEPEDRA SERRADACO M placas de pedra serrada, obtm-se mosaicos domais belo efeito, na combina o de explndidosdesenhos geomtricos. As dimenses destes mosaicospode m ser bastante variadas, e so qna ^esempre prepa-radas de acordo com os desenhos das superfcies a re-vestir.Nos revestimentos vulgares assentam-se ordinaria-mente mosaicos de Om ,30ou Om ,4 0 de lado, em quadra-dos, rectngulos e outros polgonos.C om estas peas tambm se combinam pavimentosde lindos coloridos, para o que basta apenas prepararos m osai c os depedras de vrias cores.C ommrmores de cores constroem-se os mais ricospavi m ent os , que depois de encerados so de elevadacategoria.Estas pedras t m em geral a espassura de Om ,025,O1 ,03 ou O,035 e assentam-se com argamassa de ci-m e n t o e areia, otrao de 1:4, sobre massameoupla-cas debeto armado e abobadi lha (Fig. 18).O assentamento dos pavimentosd e pedra serrada feito da mesma maneira dos de ladrilhos e de tijolos,s e n d o , porm, conveniente fazer-se antes de tudo aplanta da dependncia a revestir, c o m a disposio d et o d a s as pedras e os seus remates c o m o rodap.

    P A V I M E N T O S POLICROMICOSCO M f rag men t o s de mrmores de variegadas cores ec om m osai c os cermicos p o l i c r mi co sconstroem--se lindssimos pavimentos para trios, galerias e salasdepassos perdidos.A maior parte dasvezes estes pavimentosc o s t u m a mse r estudados previamente, para u m aperfeita arruma-o dos seus c o m p o n e n t e s , sobre qualquer princpio aque tm de obedecer, mas emmuitas edificaes o as-sen t am ent ode todos os materiais feito ao acaso.Em muitas obras com este processo de assentamentoaocalhar, com aarrumao nada estudadadosmosaicose dos pedaos de mrmore, oresultado de primeirs-sima ordem em todo o co n ju n t o .Tm alguas arquitectos por vezes, apenas estudadono a arrumao dosmateriais emformas caprichosas,mas somente, e aconseguem umabeleza extraordin-ria, o assentamento por cores formandoreas,de tonsfortes nos seus centros e fracos nas ligaes deumascom as outras, como diluindo-seentre si.A suavidade na transio dos conjuntos das coresd a todo opavimentouma sensao doceeaprecivel.Todos estes materiais, os mrmores e os mosaicoscermicos, e m e l h o r osvidrados, seassentam sobre osma ssa me s com argamassa d e c i men t o e areia aotracede1:2, quando ela de boaqualidade.O s f rag men t o s d e m r m o r e s e os mosaicosc e r m ic os ou h i d ru l i co s devem ser molhados com gua n;ocasio doassentamento.

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    P A V I M E N T O S R E V E S T I D O SP A V I M E N T O S R E V E S T I D O S a designaogenrica dadaa todos os pavimentosque socobertoscom outrosmateriais mudando-lheso aspecto. Dos soalhos de ma-deira p o r e x e m p l o , podemos fazer superiormente outrosobrado com revestimentos hidrulicos e cermicos.Sobre as placas de beto, como j descrevemosp o d e m o s fazer os melhores pavimentos com qualquermaterial i n c l u i n d o a prpria madeira. E sobre as abo-b a d i l h a s i dnt i c os sobra dos podemos construir dentrodas melhores garantias de resistncia.

    S O B R E S O B R A D O S D E M A D E I R AP O R necessidade de adaptao de qualquer dependn-cia n o r m a l a casa de banho sern se poder arran-car o pavimento exis ten

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    PAVIMENTOS DIVEKSOS

    SOBRE PLACASDE BETO ARMADOS O B R E as placas d e beto arm ado co ns t ro em-s e bonspavimentos, revestidos querde materialhidrulico,quer d e o u t r a c o n t e x t u r a .Para se fazer o a s s e n t a m e n t o de ladr i lhos sobre asplacas, bas ta l im p- las d as i m p u r e z a s que se ac um ul a-ram , e arranhar com a p icadeira a lg um as extenses quese c o n s e r v a r a m lisas, c o m o que afagadas , o que s ve-zes a c o n t e c e .Preparadas assim as placas de beto arm ado, podeproceder-se ao assentam ento dos ladr i lhos com as ar-gam assas indicadas .Q u a n d o haja convenincia , para efei tos de precau-o contra inf i l t raes de hum idade, pode apl icar -se so-bre as placas , antes da argam assa , uma c a m a d a deq u a l q u e r p rod uto h idrfu go. c laro que s se faz oassentam ento dos m osaicos depois do resguardo hidr-fugo estar solidificado.

    O em prego da cor t ic i te a lgum as vezes o p o r t u n opara proteger solhos velhos, que no convenientear-r a n c a r .A c am ad a de desgas te do aglom erado pod e apre-sentar qua lque r cor , para o que basta adicionar na guaas tintas de terras necessrias.A apl icao das m assas fe i ta de acordo com o ni-v e l a m e n t o do pavim ento , por m eio de rguas e de mes-tras equidis tantes ,em toda a superf c ie a revestir.Os rodaps quando c o n s t r u d o s t a m b m d e corticitefo rm am um a cont inuida de d o p r p r i o p a v i m e n t o , n oformando, porm, ngulo recto mas sim um pequenoq u a r t o de c rculo .Este c h o sem fendas pode ser encerado , depois depul id o e l impo com aguarrs, para a sua c o n s e r v a o .Se os p a v i m e n t o s de m a d e i r a o n d e a corticite as-senta tiverem m uitas osci laes , podem fazer rachartoda a corticite.Es tas rachas ou fendas podem ser tapadas com m assade idntica composioe cor.

    S O B R E B E T O N I L H AE X I S T I N D O um p a v i m e n t o d e betonilha que c o n v e n h a*-* revestir de ladrilhos ou de qua lque r outro m ate-rial, tem de se f a z e r o rebaixam ento necessrio,a fimde se obter a altura precisa para caber o novo reves-t i m e n t o .Se for para receber m o s a i c o s tem de co ntar - s ecoma espessura dele e m ais a espessura da m assa a a p l i c a rno a s s e n t a m e n t o , p e l o m e n o s Om.01.C o m o rebaixo o u e s p c i e d e caixa para o pavi-m ento , fica i r regular esse nvel, o que convenientepara a boa l igao da arga m as sa com a betonilha exis-tente.Q u a n d o , p o r m , or e v e s t i m e n t oassenta directamentesobre a b et oni l ha , s em s er n e c e s s i r i o s:::: : . \ : : eco nvenien te p i c a r t o d a a super f c i e para a ligao dasm assas . Essa p icagem tem a d es ignao d e aferros.-mento.Tam bm lem bram os que no caso de se aproveitarto d a a b e t o n i l b a , por j estar na altura prpria, terde se picar e arrancar o f io da superf c ie, quand o o pa-vimento estiver e n g o r d u r a d o p e l o u s o .Nessascondieso reves t im ento no ficava bem ligado.

    M A R M O R I T Emarmoriteuma g l o m e r a d ode g r o sde m r m o r e* lioz e outras pedras f inas , c im ento color ido e gua,que se es tende sobre betoni lha de c im ento .A marmorite form a um p a v i m e n t o c o n t n u o , semf e n -das e de cer ta beleza. A b o a marmorite c ons t i t u dapo r d u a s ca m a das : a infer ior com gran i to e argam assade c i m e n t oa um t rao relat ivam ente for te , e a c a m a d ade desgaste de cerca de O ,01 de es pess ura, em que seutiliza amassade gros de m r m o r ee c i m e n t o c o l o r id ode qualquer cor . com a gua bas tante para que o agre-gadonoseja duro.A seg-unda camada s estendida depois da primeiraj estar sezoada.Depois de tudo seco procede-se ao a l isam ento dasupe r f c ie com pedra pom es e abun dn cia de gua, quernana i m e n t e q u e r p o r p r o c e s s o m e c n i c o .S se considera pronto este revestimento quandose atingir um c e r t o e s t a d o d e p u l i m e n t o e n i v e l a m e n t oper fe i to .E s t e s D av i men t o s p o d e m ser encerados e a sua lim-peza, depois de sujos , faz-se com m uita gua e sabo.

    CORTICITE C O R T I AA corticite que um aglom erado de s e r r a d u r a d e cor-tia o u d e m adeira , form a um a m assa re lat iva-m ente cons is tente , que, q u a n d o bem feita e bem apli-cada, apresenta um pavim ento sem fendas e sem j u n t a sn u m a g r a n d e e x t e n s o .A corticite p o d e ser aplicada sobre madeira e sobrebetonilha, n u m a espessura emgeral de Om ,02.Se a corticite apl icada sobre soalhosdem a d e i r a ,conveniente f ixar sobre eles u m arede d e a r a m e v u l g a re picar com um canto da enx toda a super f c i e a re-vestir. Ass im faclimo prender a m assa aop a v i m e n t oexistente.

    Os reves t im entos de cor t ia so recom endveis paraescritrios, salas e quar tos , pela sua boa i m p e r -meabi l iz ao de som , frio e calor .A su a beleza com c o m b i n a e sde cores s u p e r i o re presta-se a um fino e n c e r a m e n t o .Os revestimentos de cortia so estendidos no pr-pr io local, por uma c a m a d a de aglom erado e tam bmpelo assentam ento de p lacas . Tanto de um com o deo u t r o processo , podem fazer-se os m ais var iados dese-nhos geom tr icos , com o m ostram o s no desenho (Fig. 19).Este reves t im ento pode assentar sobre betoni lha etem geralmente a espessura de Om,01,pou co m ais ou m enos . 14

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    C A L A D A SA B E B T A a caixa d e s t i n a d a a receber a calada, c o m os u c e d e c o m todos os outros pavim entos , excep-t u a n d o , claro , o s s o b r a d o s d e m adeira , procede-se aorespectivo trabalho, batendo pr im eiram ente todo o ter-reno.S e o terreno a calcetar o u a empedrar for de grandesuperf c ie, faz-se t o d o o sen c a l a m e n t oc o m u m cilindrom e c n i c o ou de t r a c o a n i m a l , m as se se tratar d eum a p e q u e n ae x t e n s o , em prega-se s im plesm enteom a od e m a d e i r a m a n n al .As c a l a d a s p o d e r o ser e x e c u t a d a s comp e d r a , porvr ios s i s t e m a s , e tam bm com c ubos ou paraleleppe-d o s d e m a d e i r a .Os calcetam entos m ais u sad os no nosso pas so osd e p e d r a . O s sistemasvulgares so os d os e m p e d r a d o sde macadame (* ) e a* caladas propr iam ente d i tas , comp e d r a b r i t a d adecalcreoe deb a s a l t o .N o so primeira vista as caladas obras de cons-t r u o civil, mas os ptios e as caves carecem muitasvezes desses paviiLentos. qi.e por conseguinte tilc o n h e c e r .

    E M P E D R A D O D E M A C A D A M EO e m p e d r a d o ou calada macadame cons is te s im -p l e s m e n t e em depy^ yJ ^ erreno

    Fig. 24 EMPEDBAMENTO COM PARALELEPPEDOS

    Fig. 25 CALADA COM CUBOS DE PEDRAA ) Corte; B ) Planta; C ) Corte de passeio como lancil

    Sobre a caixa no terreno a calcetar espalha-se areia,e sobre esta c a m a d a v o - s e dispondo as pedras, dei-xacdo o la do m elhor facetado para c im a. A j u n o d aspedras faz-se encos tando as m elhores faces de um as soutras , conchegando-as c o m u m cam artelo .F i n a l m e n t e es palha-s e areia por sobre a calada, afimde encher e tapar as j u n t a sentreas p e d r a s .O c a l a m e n t o por m eio de c i l indro m ecnicogarantea resistncia da calada.

    CALADA DE CUBOSDE PEDRAP R E P A R A D A a caixa para o pavim ento com o seu fundobem bat ido a m ao on bem calcado a c i l indro em o l h a d o , procede-se d a m e s m a m a n e i r a c o m o p a r a aca la da de basal to , e s p a l h a n d o a areia necessria parareceber os cubos ou os paraleleppedos de pedra.A pedra para os cubos deve ser a de granito, poisqne a sua d ureza garant ida e a sua dura o eterna.T e r m i n a d a a calada e d e v i d a m e n t e c a l c a d a p e l oc i l ind ro , pode proceder-se a aplicao de q u a l q u e r in-d u t o b e t u m i n o s o sobre a s ua s u p e r f c i e . esta um a das m elhores caladas para o ar livre.

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    F i g . 2 6 CALADA A PORTUGUESA (Calcrto e , basalto)

    C U B O S D E M A D E I R A A N O T A E SOs cubos de madeira, de dimenses mais ou menosiguais aos de granito, so assentes na camada deareia pelo mesmo processo.Para obteno destes cubos ou paraleleppedos em-prega-se madeira rija, como o pinho manso, o azinhoe outras. O assentamento feito ficando um dos toposd o cubo para cima.Procede-se i g u a l men t e ao calamento pelo cilindroe pode-se fazer a aplicaode betuminosos. O alcatrooferece boas condies para cobrir estas caladas demadeira.

    C A L A D A A P O R T U G U E S A

    D E S I G N A - S E calada portuguesa o empedrado feitocom pequenos fragmentos de Clcreo qne vul-garmente se c h a m a m vidraa.Amaneira de realizar esta calada completamenteidntica s das outras caladas.Comareiaespalhadanacaixa vo-se ajustando as pequeninas pedras que sebatem com ocamartelo levementee acompanham-secomareia, tapando as juntas. Xo final bate-se toda a cal-ada amao. corrente nestes empedradosaplicardesenhos geo-mtricos e de outros efeitos, letras, gregas, etc.. q u e seobtm empregando pedras de basalto, que sedestacamdo vidrao que claro.Estes fragmentos de calcreo e basalto nomedemm ai s de Om,03ou Om ,0 4 de superfcie.Estes empedrados artsticos so mu i t o empregadosna calada dos passeios. A b o r d a d u r a dos passeios c o n s e g u i d a com a utilizao de lanci-s de cantaria (Fig.2).O s traados a executar em pedra preta basalto,soobjecto de crceas de madeira, que assentam no ter-reno e f o rmam os desenhos desejados. Aplica-se todo oempedrado de f u n d o c o m a pedra branca o vidrao,em volta da fornia do desenho (Fig. 26). e quandoestetrabalho estiver concludo tira-se a grade de madeira eenche-se o seu espao com a pedra preta.As valeta? so tambm revestidas com estes empe-drados, empregando-se geralmente svidrao.A largura das valetas nestes empedrados medege-ralmente Om ,4 0 de largura.

    TO D A S as superfcies calcetadas de empedrado por-tuguesaquando cobertas, poderoserniveladasemtodos os sentidos, mas quando so construdas ao arlivre, expostas por conseguinte chuva, devem ficari n c l i n a d a s , embora levemente, para escoante das guas.Se se tratar da calada de uma rua ouptio, a super-fcie dever ficar a b a u l a d a , para que as guas pluviaisou de lavagem escoem para ambos os lados, para asr e s p e c t i v a s v a l e t a s , que as conduziro s sargetas.Em todos os tipos de caladas se deve observar od e c l i v e , por cansa das guas pluviais. O mais indicado quase sempre o abaulamento. O que se faz para ascaladas, pratica-se tambm com todos os pavimentosrevestidos expostos ao ar livre.E umaregracomum.Os pedaos de lancil para bordadura dos passeiosp o d e m ser de comprimento varivel. No respeitante alargaraealtura, tudodependedecadaobra,em q uetudopode ser varivel. So assentes os lancis sobre um leitode alvenaria(Fig. 25),para evitar qualquer assentamentof r e q u e n t e neste gnero de trabalhos.Os lancis para as bordaduras dos passeios devem serde lioz ou granito aparelhados escoda.O leito de alvenaria emgeral de p o u c a espessura.

    P A R A a construodos pavimentos contnuosde mar-morite, cortia e corticite, exigida a maior per-feio , no s na f ac t u ra bsica como tambme espe-cialmente nos trabalhos de acabamentos.Em pavimentos de grande dimenso, para se evi-tarem as imperfeies que essassuperfcies possam darlugar nos seus acabamentos,costume dividiro revesti-m e n t o de marmorite e dacorticite em rectngulos sepa-rados por delgadas fitas metlicas (fig- 7).Estas lminas de lato depois de efectuado o pul i-mento da superfcie ficam de um amarelo brilhante, quese harmoniza bem com a cor da marmorite.O rodap fica homogeneamente ligado com o pavi-m e n t o por concordncia curva, isto , a continuaodamassa pela parede.Q u a n d o as paredes se revestem delambris de mar-morite, fica estabelecida uma ligao contnua do pavi-mento e silhares.16

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    C A D E R N O S D A E N C I C L O P D I A1 A S N A S D E M A D E I R A P r e l i m i n a r e s A s n a svulgares , s imples e c o m p o s t a s M e i a s - a s n a s A sse n t a m e n t o s ( 2 7 F i g u r as ) .2 A S N A S D E M A D E IR A Asnas dem a n s a r da A s n a s de lanternim Asnas especia is e sheds( i 3 Figuras) .3 ESCADAS DE M A D E I R A PreliminaresVolutas das rampa s das escadas Escadas s im-ples e Escadas de lanosp a r a l e l o s(18 Figuras) .- ESCADASDEM A D E IR AEscadasde lanosp a r a l e l o s e de lanos perpendiculares B a-lanceamento de degraus (20 Figuras) .5 E S C A D A . S D E M A D E I R AEscadas d e com-p e n s a o E sc a d a s d e leque e mixtas de v-rios traados (i5 Figuras). E S C A D A S D E M A D E I R A E sc a d a s d e c a r a -col de vr ios s i s temas G u a r d as de escadas

    e acabamentos ( 2 3 Figuras).7_PAVIMENTOS DE M A D E I R APrel imina-res V i g a m e n t o s T a r u g a g em M a d e i ra s Se r r a f a d o s Soalhos p o r t u g u e s a e in-glesa E sp i n h a d o s P a r q u e t as M o sa i c o s(84Figuras). M A D E I R A M E N T O S E TELHADOSPreli-minaresM a d e i ra m e n t o sRi n c e s LarsT a c a n i a s A l p e n d ra d o s E s t r u t u ra s ( 2 6F i-guras) .MADEIRAMENTOS ETELHADOS M a d e i-ramentos d e m a n s a r d a sM a n sa r d a s d i v e r sa s M a n s a rd a s de a lvenar ia Co n s t r u e s detrapeirasTrapeiras de diversos tipos (21 F i-guras) .to M A D E I R A M E N T O SE TELHADOS C o n s-t ruo de c larabias Cl a r a b i a s d i v e r sa sLanternins de const rues indust r ia i s T e-lhados especiaisTelhados piramidais e di-versos (22 Figuras) .uMADEIRAMENTOS E TELHADOS Te-lhados especiaisTelhadoscnicos, decpulae de pavi lhoPo r m e n o r e s das cober turasContraventarnentos Beira is Algerozes < Tubos de q u e d a Guarda-fogos, e tc . (18 Fi-guras).12 TECTOS DIVERSOSPreliminares Tec-tos de m a d e i r a , d e esteiras simples, sobrepos-tos, de r a m p a e ar tezoadosTectos estuca-d o s Tectos especiais ( 2 7Figuras).13OBRAS D E A L V E N A R I A P re l iminaresA lvenar ias d iversas Paredes de a lvenar iasdiversas M u r o s C u n h a isP i la re s A r -gamassas d iversasM ateria is ( 32 Figuras) .14OBRAS D E A L V E N A R I A ImplantaesF u n d a e s Elevaes Po r m e n o r es M u-ros de suporte e de v e d a o E n r o c a m e n t o s Diversos t raados ( 2 9Figuras).15 A R C O S E A B B A D A S D i v e rs o s traadosde arcos, construo e materiais Abbadasde vrios sistemas (40Figuras).

    6 O B R A S D E C A N T A R I A G u a r n e c i m e n to sd e v o s E n v a sa m e n t o s Co n v e r g n c i a s d o sarcos Cu n h a i s Faixas E s c a d a s C a -peamentos As sentamento (27 Figuras) .1 7 O B R A S D E C A N T A R I A M o l d u ra s P i-las t ras P i lares Co l u n a sG a l b am e n t o sCa n e l u r a s Capitis Vos de janelasTraados ( 42 Figuras).tg P A V IM E N T O S DIVERSOS M a s sa m e s Fo r m i g e s Betes Betoni lhasPavimen-to s h i d r u l i c o s e cermicos L a g e s Pe d r aserrada - R evest imentos (26 Figuras).19 V O S D E J A N E L A S A r o s T bu a s depeito Caixi lhos de janelas Ba n d e i r a sV e d a -l u z e s Ferragens Pormenores( 21 F i g u r a s ) .20VOS D E JANELAS D iversos tipos devos de janelas Caixi lhos espec ia i s G e-losias R t u la s P e r s i an a s Pormenores(26Figuras).21PORTAS EXTERIORES A r o s Portasde ta ipal Po r t a s e n v i d r a a d a sPortas depostigoPortas a l m o f a d a d a sPor tas pr in-cipais ( 2 4 Figuras) .2 2PORTAS INTERIORES Guarnecimentos V o s de um e de dois batentes Portasa lmofadadas e e n v i d r a a d a s G u a r d a v e n -t os A sse n t a m e n to s ( 2 5 Figuras).2 3INSTALAES SANITRIAS P rel imina-res Mani lhas Si fes Encanamentos

    diversos Caixas e poos d e l i m p e z a Vent i lao (26 Figuras) .24INSTALAES SANITRIAS Canaliza-o de A g u a Loias Sa nitr ias Autocl i s-mos Ur inis Re t r e t e s C a s a s de Ba-nho Pias ( 2 7 Figuras) .2 6INSTALAES S A N I T R I A S C a n a l i z a -esTinas de Banho Chuveiros ^ Reser-vatr ios Tanques L a v a d o u ro s Fossas(22 Figuras) .26INTERIORES E EXTERIORES Revesti-m e n t o s G u a r n e c im e n t o sT a bi q u e s eFron-tais Envidraados Pinturas e Caiaes( 2 5 F i g u r a s ) .27 C H A M I N S E AQUECIMENTO D i -versos sistemas de chamine's Chaminsindus tr ia is A q u e c i m e n t o c e n t r a l d e d iver -sos s i s temas (26 Figuras) .2 8TRABALHOS D E FERRO A sn a s Ca ix i-lhos, portas e por tesE sc a d a s G r a d esGradeamentos Ligaes (2 6Figuras).2 9VENTILAO E A C S T I C A V e n ti la o C i r c u l a o d o a r A c s t ic a Ru d o s T e c -to s acsticos A udi trios ( 2 5Figuras).30DIVERSOS TRABALHOS M o t iv o s d ejard ins Armrios de cozinha Beto ar-m a d o Ligaes de fer ro ( 2 3 Figuras).