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30 ANOS

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30 ANOS

O sindicato da brava gente da saúde

Marechal Deodoro, 314,Edifício Tibagi, 8º andar,conjunto 801, Curitiba, PRCEP: 80.010-010

41 3322-0921

41 98898-4498

Fax 41 3324-7386

[email protected]

SuperSindAplicativo do SindSaúde

SuperSind

Esta cartilha é de responsabilidade da direção do SindSaúde Paraná - gestão Lutar, Resistir e Avançar - 2016 a 2019

RealizaçãoGrupo de Trabalho da Comunicação – GT Comunica

ChargesSimon Taylor

IlustraçãoRaro de Oliveira

EXPEDIENTE

Produção, confecção, diagramação, revisão e ediçãoExcelência Comunicação

ProfissionaisWiliam BorukiDirce KirstenRaro de OliveiraMarcio MittelbachLea Okseanberg

Tiragem - 3.000 unidades

Impressão - Gráfica Mansão

Apresentação ...........................................................................................................................4

As leis que nos regem ........................................................................................................6

O mundo do serviço público .........................................................................................8

Trabalhadora e trabalhador do SUS ................................................................9

Concurso ...............................................................................................................................9

Reajuste salarial ............................................................................................................ 10

Estágio Probatório .........................................................................................................11

O mundo sindical ..................................................................................................................13

Ações do SindSaúde .................................................................................................. 14

Organização do Sindicato ...................................................................................... 14

Contribuição sindical ................................................................................................. 15

Plano de Carreira (QPSS) ............................................................................................ 16

Promoção ........................................................................................................................... 18

Progressão ......................................................................................................................... 19

Cursos .................................................................................................................................20

Conquistas do QPSS ................................................................................................. 21

Mais informações .............................................................................................................. 23

Gratificação de Atividade em Saúde – GAS ........................................... 23

Quinquênios ................................................................................................................... 23

Contribuição previdenciária ................................................................................ 23

Auxílio transporte - lei 17.657 .............................................................................. 24

Auxílio Alimentação .................................................................................................. 25

Trabalho em turno ..................................................................................................... 26

Horas extras ..................................................................................................................... 27

Horário diferente para estudo ............................................................................ 27

Diárias ................................................................................................................................ 28

Acúmulo de cargos no setor público ............................................................ 29

Licença para tratamento de saúde ................................................................ 29

Licença tratamento de saúde no estágio probatório ....................... 29

Licença por acidente de trabalho ................................................................... 30

Licença repouso à gestante ................................................................................. 31

Remoção de local de trabalho em estágio probatório ..................... 31

Remoção para acompanhar cônjuge que também é servidor ... 31

Assédio Moral ....................................................................................................................... 32

Características e definição ................................................................................... 33

Fique alerta ..................................................................................................................... 33

Assédio é barra ............................................................................................................ 33

Outras resoluções ............................................................................................................. 34

ÍNDICE

Some-se à brava gente da saúde!Seja bem-vindo! Disponha do Sindicato e fortaleça-o participando!

4 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

Para nós, sua chegada é o seu troféu particular pela sua dedi-cação ao estudo e pela sua capacidade de superar dificuldades. Em tempos de escassez de concursos, a concorrência aumenta. Ainda assim você conseguiu alcançar a meta de estar aprovada/o e nomeada/o.

Nossos parabéns. Seja bem-vinda/o! E agora é se inserir no mundo da brava gente da saúde.Um espaço que exige conhecer a história da saúde pública no Brasil e se apaixonar pela luta dos movimentos que construíram a legislação atual. A partir dessa luta conseguimos ter na Constitui-ção a garantia do direito à saúde! Um super passo!

As leis orgânicas da saúde, lei 8080 e lei 8142 de 1990, são per-feitas. Se tudo o que está escrito escrito nessas leis fosse rigoro-samente cumprido, o direito à saúde no Brasil seria inquestionável.

Então por que o SUS vive um mar de problemas e a população se queixa tanto?

A resposta é que na sociedade existem grandes empresas fazem da saúde um meio de lucro farto e a tratam como mera merca-doria. São abutres que fazem qualquer coisa para expandir seus negócios e por consequência seus lucros.

Os governos submissos ao poder econômico e movidos pelos seus interesses de financiamento de campanha aceitam transgredir o que está posto na lei.

Esse jogo de interesses se reflete em nossas condições de traba-lho, no salário, na fragilização da carreira e até no ingresso – em número muito menor que o necessário – de aprovados em con-curso.

Juntando todo esse cenário, podemos dizer que você chegou para fazer parte de toda essa história de lutas, conquistas, retrocessos ...num firme caminhar permanente de valorizar o espaço que você conquistou. E nessa caminhada o Sindicato estará sempre ao seu lado. Juntas/os nessa trajetória seremos vozes mais fortes.

5S i n d S a ú d e - P R

• Constituição Federal• Constituição Estadual do Paraná • Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do

Paraná - Lei 6.174/70• Lei do Quadro Próprio dos Servidores da Saúde

– QPSS – Lei 18.136/14. Parte do nosso Plano de Carreira foi corrigido pela lei 18.601, de 2015. Aqui nesta edição na página 17.

Todas essas e outras legislações importantes para o dia a dia da brava gente estão no site, no botão legislação do menu inicial. Veja os links na página ao lado.

6 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

ACESSE

http://sindsaudepr.org.br/docs-legislacao-ultimas

http://sindsaudepr.org.br/docs-legislacao-saude

http://sindsaudepr.org.br/docs-legislacao-previdencia

http://sindsaudepr.org.br/docs-legislacao-geral

7S i n d S a ú d e - P R

A Constituição de 1988 promoveu uma grande transformação na saúde pública. Resultado da mobilização do povo, a saúde passou a ser universal – para todos – integral – atenção em todas as áreas e especialidades da saúde – e com igualdade na prestação de serviços e com controle social - participação da comunidade na definição das políticas públicas.

Você deve conhecer a Constituição Federal no capítulo da Seguridade Social, em especial do artigo 196 ao 200. Outra fonte de leitura importante para compreensão do SUS é a lei 8.080, de 1990, e da lei 8.142, de 1990.

8 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

TRABALHADORA E TRABALHADOR DO SUS

Na Constituição Federal está determinado que o serviço de saúde é de relevância pública. Por isso, você trabalhador da saúde é também de relevância pública e precisa ter garantia de educação permanente em saúde e valorização.

A servidora ou o servidor, assim como o Estado, é regida/o por legislação específica, e seu conjunto é chamado de Direito Administrativo. A con-dição de servidora ou servidor público faz com que busquemos entender mais e melhor a organização do Estado, os princípios que regem a admi-nistração pública. Nada pode ser feito sem a devida garantia da estrutura legal, por mais que nem sempre a lei seja cumprida pelos governos.

Ser servidora/or é ter compromisso com o serviço público de qualidade para que atenda os interesses da população.

É defender o fortalecimento do Estado cuja atribuição é disponibilizar serviços e planejar políticas permanentes para bem atender a população.

CONCURSO

A única forma legal de ingresso no serviço público é por concurso. Saiba onde está posta esta obrigatoriedade.

Constituição Federal Artigo 37, II A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, respeitada a ordem de classificação, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão;

9S i n d S a ú d e - P R

REAJUSTE SALARIAL

uma foto do povo na alep

A Constituição Federal garante reajuste anual para os servidores públi-cos, conforme artigo 27. Veja

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o §4° do art. 39 da Constituição Federal somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

A Lei 15.512, de 31 de maio de 2007, alterou o mês do reajuste anual para as/os servidoras/es paranaenses, de junho para maio de cada ano.

Em maio de 2015, o governo Beto Richa decidiu romper com a repo-sição anual e não reajustar o salário das/os servidoras/es naquele ano. Após o Massacre de 29 de abril, diante das greves do funcionalismo e mobilizações junto à Assembleia Legislativa, o governo recuou e editou a lei 18.493, estabelecendo para o período de 2015 a 2017 uma nova política e calendário de reajuste salarial.

Já em 2016, Beto Richa aplicou o calote. Contrariando a própria lei, o governador impôs à Alep a aprovação de novas regras. Desta vez sem

10 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

qualquer previsão de pagamento ou negociação do reajuste previsto pela lei 18.493/2015. Apenas uma sinalização de que se houver dinheiro, a data-base será cumprida.

Em julho de 2017, as/os deputadas/os da base aliada aprovaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – para 2018 sem a previsão de avanços na carreira nem reajuste na data-base. Os artigos 29 e 30 da LDO esta-belecem limites para as despesas com pessoal, que já são previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal. De novo o governo prioriza as promoções e progressões e descumpre a lei da data-base.

Não contente, em outubro do mesmo ano, o governador congela os salá-rios e o investimento no setor público até o final do mandato.

ESTÁGIO PROBATÓRIO

11S i n d S a ú d e - P R

SuperSind

Use o SuperSind!O aplicativo do SindSaúde

QUER DENUNCIAR UMA SITUAÇÃO DO SEU HOSPITAL DE FORMA ANÔMINA?

Até 1998, o estágio probatório era de dois anos. A aprovação da Emenda Constitucional nº 19/98 deu novos contornos ao estágio probatório. Com isso, o tempo do estágio foi aumentado de dois para três anos, e inseriu a eficiência entre os princípios norteadores da Administração Pública, ao incluir a regra de realizar avaliação de desempenho, como condição para a aquisição da estabilidade.

Então, durante o estágio probatório, a Administração Pública deve esta-belecer critérios de avaliação objetivos, claros e de pleno conhecimento do servidor.

Essa avaliação nunca havia sido instituída no Paraná. Poucos órgãos pú-blicos estaduais realizavam essa avaliação.

No mês de setembro de 2017, a Sesa fez uma Resolução às pressas sob a alegação que o Tribunal de Contas havia exigido.

É a Resolução 036, elaborada em conjuntopela Sesa e Seap. Acesse: https://goo.gl/1NXaVB

Algumas chefias têm o hábito de “ameaçar” a servidora ou servidor em estágio probatório. É um tal de “se você não...”, não passará na avaliação de desempenho. Não entre nesse jogo! Se esses comentários forem cons-tantes, entre em contato com o Sindicato pelo aplicativo SuperSind.

12 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

O SindSaúde representa todas/os as/os servidoras/es da Secretaria Estadual de Saúde. Foi criado em 5 de dezembro de 1988, logo após a promulgação da Constituição Federal que legalizou a organização das/dos trabalhadoras/es. Confira o que dizem as constituições estadual e federal.

Artigo 37 da Constituição Federal VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

Artigo 27 da Constituição EstadualVI - é garantido ao servidor público civil, estadual e municipal, o direito à livre associação sindical;

Vale lembrar que mesmo em estágio probatório está assegurada a parti-cipação de toda e qualquer trabalhadora ou trabalhador em greve, atos e mobilizações. As chefias adoram colocar pânico alegando estágio pro-batório.

13S i n d S a ú d e - P R

AÇÕES DO SINDSAÚDE

Reuniões em locais de trabalho, realização de atividades de formação político sindical, realização de seminários, manutenção de meios de co-municação próprios, como jornais, site, página do facebook, aplicativo SuperSind e informativos via e-mail, fax e mensagens de whatsapp.

Se desejar conhecer mais o nosso trabalho, ligue para o Sindicato que faremos uma visita em sua Unidade.

ORGANIZAÇÃO DO SINDICATO

O Sindicato tem Direção Estadual composta por 24 membros, e cada Re-gional de Saúde pode organizar uma Diretoria Executiva Regional - DER. A Direção Estadual e a DER são eleitas em processo de eleição direta e possuem mandato de três anos.

A direção sindical é colegiada. Portanto, não há verticalização do “poder”. O Conselho Fiscal é autônomo frente à direção sindical. Isso possibilita maior fiscalização e evita vícios.

Os maiores objetivos do Sindicato são a defesa da classe trabalhadora, em especial das/os servidoras/es da saúde e a defesa do serviço público.

O SindSaúde integra vários espaços de debates e de luta, como o Cole-tivo de Sindicatos de Londrina, Fórum das Entidades Sindicais do Paraná – FES – Fórum de Lutas do Paraná, Frente Paranaense Contra a Privatiza-ção da Saúde e Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde.

Mantemos laços com esses espaços plurais, pois sabemos que a luta da classe trabalhadora é uma só. Se no campo da realidade queremos valorização e reconhecimento para as trabalhadoras e trabalhadores da saúde e para todas as categorias profissionais, no campo do nosso tra-balho também queremos a transformação dessa sociedade competitiva, desleal e injusta.

14 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

Os maiores objetivos do Sindicato são a defesa da classe trabalhadora, em especial das/os servidoras/es da saúde e a defesa do serviço público.

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Para calcular o valor da contribuição é necessário somar o salário mais a Gratificação de Atividade em Saúde – GAS – e multiplicar por 0,8%.

O SindSaúde nunca foi a favor do Imposto Sindical. Nosso entendimento é que a decisão de se filiar ou não é livre. Ao se decidir a servidora ou servidor sabe que assumiu um compromisso de manter financeiramente o Sindicato.

EXEMPLO - Se você é promotor de saúde execução seu salário base será de R$ 1.826,09. E recebe GAS no valor de R$ 1.223,68. Soma esses valores e dá R$ 3.049,77 e multiplica 0,8%. O resultado é R$ 24,40.

15S i n d S a ú d e - P R

Até 2014 pertencíamos ao Quadro Próprio do Poder Executivo – QPPE. O nosso Plano de Carreira foi criado pela lei 18.136 de 2014 e só conquistamos esse importante avanço fazendo 24 dias de greve. Uma greve que movimentou o Paraná e que o governo quis atacar e menosprezar e não conseguiu. Foi com a paralisação dos serviços que avançamos! Na continuidade das mobilizações e pressão pra cima do governo, um ano depois conseguimos algumas alterações no QPSS. Alterações que foram aprovadas pela lei 18.601 de 2015.

16 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

Nosso Plano tem três classes e nove referências salariais. O desenvolvi-mento na carreira se dá por meio das progressões e promoções.Referências são os números de 1 a 9. Classes são as letras - C B A.

Veja na tabela salarial (os valores são os vigentes em fevereiro de 2018). Quadro Próprio dos servidores da Saúde – QPSS

GAS 1.223,68 UNIDADES DE ALTA COMPLEXIDADE

GAS 874,05 UNIDADES BASÍCAS E OPERACIONAIS DE SAÚDE

CARR

EIRA

CARG

O

CLA

SSES

REFERÊNCIAS

1 2 3 4 5 6 7 8 9

PROM

OTOR

DE S

AÚDE

PROM

OTOR

DE

SAÚD

E FU

NDAM

ENTA

L(PSF

)

C 1.156,34 1.214,15 1.274,85 1.338,60 1.405,53 1.475,81 1.549,59 1.627,07 1.708,42

B 1.793,85 1.883,54 1.977,72 2.076,60 2.180,44 2.289,45 2.403,93 2.524,12 2.650,33

A 2.782,85 2.922,00 3.068,08 3.221,48 3.382,56 3.551,70 3.729,27 3.915,75 4.111,53

PROM

OTOR

DE

SAÚD

E EX

ECUÇ

ÃO(PSE

)

C 1.826,09 1.917,39 2.013,26 2.113,92 2.219,62 2.330,60 2.447,12 2.569,48 2.697,96

B 2.832,86 2.974,50 3.123,23 3.279,38 3.443,35 3.615,52 3.796,30 3.986,11 4.185,43

A 4.394,69 4.614,43 4.845,15 5.087,41 5.341,78 5.608,87 5.889,30 6.183,77 6.492,96

PROM

OTOR

DE

SAÚD

E PR

OFISS

IONA

L(PSP

)

C 3.892,60 4.087,23 4.291,58 4.506,16 4.731,47 4.968,05 5.216,45 5.477,27 5.751,13

B 6.038,70 6.340,63 6.657,65 6.990,54 7.340,08 7.707,08 8.092,43 8.497,04 8.921,89

A 9.368,01 9.836,39 10.328,21 10.844,62 11.386,86 11.956,20 12.554,02 13.181,72 13.840,80

17S i n d S a ú d e - P R

PROGRESSÃO

É o crescimento horizontal, em que a servidora ou o servidor avança as referências salariais. A servidora ou servidor ao ingressar entra na classe C referência 1. Passados três anos, fim do estágio probatório, a servidora pode apre-sentar cursos e avança uma referência ou duas. Depende do número de horas dos cursos apresentados.

PROMOTOR DE SAÚDE PROFISSIONAL • PSP• 120 horas - 1 referência• 240 horas - 2 referências

OBS.: Cada certificado com carga horária mínima de oito horas e dentro da área da função.

PROMOTOR DE SAÚDE EXECUÇÃO • PSE• 80 horas - 1 referência • 160 horas - 2 referências

OBS.: Cada certificado com carga horária mínima de 8 horas e dentro da área da função.

PROMOTOR DE SAÚDE FUNDAMENTAL • PSF• 40 horas - 1 referência• 80 horas – 2 referências

OBS.: Cada certificado com carga horária mínima de oito horas e dentro da área da função.

A cada quatro anos - progressão por título – merecimentoA cada cinco anos de efetivo exercício na classe – C, B ou A – o servidor tem direito à progressão por tempo ou antiguidade.

18 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

PROMOÇÃO

Alternância entre os critérios de antiguidade e merecimento. Se na pri-meira promoção o servidor utiliza o critério tempo de trabalho, na segunda promoção o critério tem de ser merecimento. Se na primeira promoção for o critério merecimento, na segunda terá de ser o critério antiguidade.

Promoção - Classe C para Classe B• Para todos os cargos 15 anos OU

• Promotor de Saúde Profissional 10 anos + especialização, mestrado ou doutorado

• Promotor de Saúde Execução 10 anos + titulação superior à exigida para o ingresso OU 10 anos + somatória de 180 horas (cada certificado com carga horária mínima de 8 horas e dentro da área da função)

• Promotor de Saúde Fundamental 10 anos + titulação superior à exigida para o ingresso OU 10 anos + somatória de 80 horas (cada certificado com carga horária mínima de 8 horas e dentro da área da função)

Promoção - Classe B para Classe A• Para todos os cargos: 20 anos OU

• Promotor de Saúde Profissional 20 anos + especialização, mestrado ou doutorado

• Promotor de Saúde Execução 20 anos + titulação superior à exigida para o ingresso OU 20 anos + somatória de 180 horas (cada certificado com carga horária mínima de 8 horas e dentro da área da função)

• Promotor de Saúde Fundamental 20 anos + titulação superior à exigida para o ingresso 20 anos + somatória de 80 horas (cada certificado com carga horária mínima de 8 horas e dentro da área da função)

19S i n d S a ú d e - P R

CURSOS

Artigo 8, parágrafo 5 da lei 18.136 de 2014, estabelece os cursos que podem ser apresentados.

I - Para as servidoras e servidores ocupantes do cargo de Promotor de Saúde Execução (PSE).

a) Titulação na forma de curso de ensino médio profissionalizante que não tenha sido exigência de ingresso, curso pós-médio, graduação, pós-gradu-ação, nas modalidades especialização, mestrado ou doutorado conforme a legislação que rege a matéria, realizada por instituição de ensino legalmente reconhecida.

b) Cursos que perfaçam, no mínimo, somatória de 180 (cento e oitenta) horas, compatível com o exercício do cargo, função e/ou área de atuação.

II - Para as/os servidoras/es ocupantes do cargo de Promotor de Saú-de Fundamental (PSF).

a) Titulação na forma de curso de ensino médio, curso de ensino médio profissionalizante, curso pós-médio, graduação, pós-graduação, nas moda-lidades especialização, mestrado ou doutorado conforme a legislação que rege a matéria, realizada por instituição de ensino legalmente reconhecida.

b) Cursos que perfaçam, no mínimo, somatória de 80 (oitenta) horas, com-patível com o exercício do cargo.

III - Para as/os servidoras/es ocupantes do cargo de Promotor de Saú-de Profissional (PSP), titulação compatível com o exercício do cargo, fun-ção e/ou área de atuação na forma de pós-graduação, nas modalidades especialização, mestrado ou doutorado, conforme a legislação que rege a matéria, realizada por instituição de ensino legalmente reconhecida.

20 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

CONQUISTAS DO QPSS

Depois de uma greve que durou 24 dias,a brava gente da Saúde motivou a Justiça a obrigar a gestão a colocar em vigor oPlano de Carreira próprio para as/os servidoras/es da Saúde.

21S i n d S a ú d e - P R

FOLGA EXTRANa revisão da lei 18.136 – do QPSS – conseguimos com muita luta a folga extra quando a escala de trabalho da servidora ou servidor coincidir com data de feriado nacional, estadual ou municipal.

EXEMPLO – A servidora ou o servidor que estiver na escala normal de trabalho no dia 7 de Setembro, que é feriado nacional, recebe uma folga a mais por ter trabalhado no feriado.

Lei 18.601 de 2015, Art. 14. Revoga o inciso IV do § 2º do art. 6º da Lei 18.136, de 3 de julho de 2014, concedendo-se folga com-pensatória ao servidor que trabalhar em feriado.

GAS INCLUÍDA NO CÁLCULO DA HORA EXTRA Antes do QPSS, a hora extra era calculada somente sobre o sa-lário.

SEGUNDA PROMOÇÃOA última promoção era apenas aos 25 anos. No QPSS reduziu em cinco anos. De 25 para 20 anos.

DIREITO AO RETROATIVO A lei 18.601 de 2015, no artigo 8º, parágrafo 2º, prevê que os efeitos financeiros serão contados a partir da data em que a ser-vidora ou o servidor protocolar o pedido de promoção ou progres-são. No QPPE, os efeitos financeiros somente são contados após o governo implantar os direitos no contracheque.

REAJUSTE DA GRATIFICAÇÃONo QPPE a GAS NÃO tinha a obrigatoriedade de ser reajustada a cada ano na mesma data em que o salário fosse reajustado. O

CONQ

UIST

AS D

O QP

SS

22 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

QPSS garantiu esse reajuste. Só que o governador conseguiu aprovar em 2107 a lei 19.130 que congela a gratificação.

GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE EM SAÚDE – GAS

A GAS é regulada pela lei 13.666 e pelo decreto 3.642 de 2004. A Grati-ficação pode ser paga no valor de R$ 1.223,68 nas unidades de alta com-plexidade e R$ 874,05 nas unidades básicas e operacionais de Saúde.

O Sindicato não concorda com a diferenciação dos valores das GAS e segue na luta para unificar a Gratificação no valor maior para toda a brava gente.

Obs.: Em setembro de 2017, o governo aprovou a lei 19.130 congelando a gratificação do funcionalismo estadual. Nessa leva de crueldade, o valor da nossa Gratificação por Atividade em Saúde estacionou.

QUINQUÊNIOS

Após cinco anos de trabalho, você começa a receber adicional por tempo de serviço no valor de 5% sobre seu salário-base. Em geral, esse adicio-nal é automaticamente inserido ao seu contracheque.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Todo mês você contribui para o Fundo Previdenciário. Esse desconto é

23S i n d S a ú d e - P R

para constituir o Fundo de Aposentadoria.

Atualmente as/os servidoras/es estaduais contribuem 11% do salário--base mais a GAS. O governo já cogita aumento para 14% caso a Re-forma da Previdência seja aprovada.

A ParanaPrevidência, criada pela Lei 12.398 de 1998, é a organização que administra os recursos previdenciários de todo o funcionalismo. Ela foi cria-da em 1998 em substituição ao IPE – Instituto de Previdência do Estado.

Apesar do que diz a Constituição Estadual, os conselhos de Administra-ção e Fiscal da ParanaPrevidência não são paritários.

A alteração da composição dos conselhos é uma luta do SindSaúde. Mas há muito o que mudar na ParanaPrevidência. Conheça o que diz a Constituição Estadual sobre o assunto.

Art. 41. É assegurada, nos termos da lei, a participação paritária de servi-dores públicos na gerência de fundos e entidades para as quais contribuem.

AUXÍLIO TRANSPORTE - LEI 17.657

Essa lei não é a melhor, mas se ela existe foi por uma luta só do Sind-Saúde.

Até 2013, as/os servidoras/es recebiam o vale-transporte em tickets ou cartão. E sempre atrasava, chegando ao cúmulo de atrasar quatro meses!

Em 2013, depois de muita discussão, conseguimos ter a lei, e o paga-mento do auxílio vem direto no contracheque.

A lei diz que todos que ganham até R$ 2.555,34 têm direito ao auxílio transporte.

24 A l m a n a q u e d a B rava G e n te d a S a ú d e

A GAS aqui também não entra no cálculo. Em outras categorias do fun-cionalismo, a gratificação entra na soma do salário e adicionais e assim ninguém tem direito ao auxílio.

O valor do auxílio transporte é R$ 155. E foi reajustado no início de 2017 por uma luta do SindSaúde em conjunto com o Fórum das Entidades Sindicais.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

A lei do auxílio alimentação é super injusta.A lei 11.034/94 diz que quem recebe até dois salários mínimos tem di-reito a receber o auxílio alimentação. O AA é pago até o décimo dia útil

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do mês no valor de R$105. O salário mínimo é de R$ 954. Então só tem direito ao auxílio quem recebe no máximo R$ 1.908. Para saber se tem direito, a servidora ou o servidor precisa somar o salário-base, os quin-quênios, hora extra - caso tenha - adicional noturno - caso tenha. Deixe apenas de fora o valor da GAS.

TRABALHO EM TURNO

Se você ingressou no Estado em local de trabalho em que a jornada é organizada por escalas, precisa conhecer o artigo 6º da lei 18.136 de 2014.

Art. 6º A carga horária dos servidores do Quadro Próprio dos Servidores da Saúde será de 40 horas semanais, correspondendo à jornada de oito horas diárias, com exceção da função de médico que será de 20 horas semanais com jornada de quatro horas diárias.

§ 1º A jornada de trabalho poderá ser cumprida em Regime de Trabalho em Turno, que poderá ser utilizada pela Administração para as atividades com atuação ininterrupta de 24 horas de serviço, correspondendo à jornada de trabalho semanal fixada nesta Lei, na seguinte forma:

I – 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, com duas folgas men-sais para servidor com jornada de oito horas diárias;

II – 12 horas de trabalho por 72 horas de descanso para servidor na função de médico, com jornada de quatro horas diárias.

§ 2º O regime de Trabalho em Turno compreenderá, além dos dias úteis, os sábados, domingos e feriados, considerando o seguinte:

I – incidirá falta ao servidor que escalado, deixar de comparecer ao trabalho, incluindo essa incidência o período do descanso;

II – os dias de atestado médico, coincidentes com folgas compensatórias de que trata o presente artigo, não geram direito à compensação da jornada de trabalho;

III – o intervalo para refeição, durante o regime de plantão a que for es-calado o servidor, terá a duração de 30 minutos correspondente ao tempo

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necessário para lanche ou refeição, fornecidos gratuitamente pelo órgão, e será considerado como horas trabalhadas, podendo ser dispensado do registro de ponto nesse período de tempo;

IV – no Regime de Trabalho em Turno, os sábados, domingos e feriados são considerados dias úteis, portanto não haverá compensação por meio de folga para os servidores escalados para esses dias.

§ 3º Ato do Chefe do Poder Executivo poderá determinar jornadas de tra-balhos concentradas ou diferenciadas para cargos ou funções, com jornada

mínima de 30 horas semanais.

HORAS EXTRAS

A servidora ou o servidor, como qualquer trabalhador, tem uma jornada de trabalho semanal. O trabalho que exceder a essa jornada deverá ser remunerado como hora extra.

Essa é uma garantia da Constituição Federal, e o Estatuto dos Funcioná-rios Públicos do Estado do Paraná consolida esta afirmação.

As horas extras devem ser pagas com acréscimo de 50% ou 100%. Con-fira sempre o pagamento de suas horas extras em seu contracheque.

HORÁRIO DIFERENTE PARA ESTUDO

O Estatuto, em seu artigo 252, diz que a/o funcionária/o estudante pode ter um horário diferenciado para estudar. Porém, há várias resoluções que acabam por limitar esse direito. Não custa tentar. Se você é estudan-te, faça o requerimento justificando a necessidade de horário especial e protocole. O que prevê o Estatuto é uma coisa. Na prática se dá da seguinte forma: a servidora ou o servidor negocia com a chefia. A chefia acata ou não. Mas mesmo que seja deferido o pedido será obrigatória a reposição de horas.

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DIÁRIAS

A servidora ou o servidor, no desempenho de suas atribuições, que se deslocar em horário de serviço, de sua sede ou cidade, vila ou localidade onde estiver lotado, em caráter eventual ou transitório, para outro ponto do território nacional ou exterior, terá direito à diária a título de indeniza-ção das despesas extraordinárias com pousada e alimentação.

Quando as distâncias a serem percorridas por terra forem inferiores a 300 quilômetros, preferencialmente, serão liberados recursos para a uti-lização de meios de transporte rodoviário.

As viagens com veículos do Estado serão preferencialmente diurnas, das 6 às 20 horas, arbitrando-se um valor para indenização das despesas com combustíveis e pequenos gastos com o veículo.

As diárias serão concedidas por dia de afastamento da sede, por meio de antecipação ao servidor, de determinado numerário, calculado com base nos dias de afastamento, equivalente a 30% a título de alimentação e 70% a título de pousada, destinando-se a indenizar o servidor das des-pesas decorrentes, não estando sujeito à comprovação.

É vedada a concessão de diárias, tanto para pousada quanto para alimen-tação, quando o deslocamento ocorrer para localidade onde a estrutura organizacional do Estado mantenha refeitório e/ou alojamento gratuito.

Poderá ainda ser destinada indenização para as despesas com translado, via táxi, quando a viagem for efetuada em meio de transporte aéreo ou rodoviário via ônibus.

Essas regras estão estabelecidas no decreto 5.453 de 2016

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ACÚMULO DE CARGOS NO SETOR PÚBLICO

É permitido ter duplo vínculo as/os servidoras/es desde que sejam da área da saúde e regulamentadas. É preciso também comprovar a com-patibilidade de horários.

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Artigo 221, do Estatuto do Servidor

A licença para tratamento de saúde é concedida ou a pedido do funcionário ou de seu representante, quando não possa ele fazê-lo.

§ 1º. Em ambos os casos, é indispensável a inspeção médica, que será realizada no órgão próprio e, quando necessário, no local onde encontrar-se o funcionário.

§ 2º. Para a licença até noventa dias, a inspeção deve ser feita por médico oficial, admitindo-se, quando assim não seja possível, atestado passado por médico particular, com firma reconhecida.

§ 3º. Na hipótese do parágrafo anterior, o laudo só produzirá efeito depois de homologado pelo órgão médico estadual competente.

§ 4º. Quando não for homologado o laudo, o servidor será obrigado a re-assumir o exercício do cargo, sendo considerado como faltas ao trabalho, nos termos do inciso 1, do artigo 160, os dias que deixou de comparecer ao serviço, por haver alegado doença.

§ 4º. Com redação determinada pela lei nº 10.692, de 27 de dezembro de1993

LICENÇA TRATAMENTO DE SAÚDE NO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Ao contrário do que algumas chefias espalham por aí, é possível se afas-tar por motivo de doença durante o estágio probatório, sim! O adoeci-mento não escolhe período da vida. A licença é seu direito e o Estatuto do Funcionário do Estado do Paraná – lei 6.174 de 1970 – dispõe sobre

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as regras para obtenção da licença, quando o afastamento é maior do que três dias.

Ou seja, você vai ao médico e ele dá atestado médico, determinando a necessidade de afastamento do trabalho por período superior a três dias. O passo é procurar a perícia médica do Estado. É a perícia que vai analisar e dizer a quantidade de dias que a servidora ou o servidor terá efetivamente.

O número de dias anotado na declaração do médico não precisa neces-sariamente ser o que a perícia definirá.

É muito comum a prática de diminuir o número de dias. Nesse caso, o médico que diminuir os seus dias de afastamento tem de fazer uma declaração se responsabilizando pelo seu retorno ao local de trabalho. Exija essa declaração!

ATENÇÃO – Quando o número de dias do médico clínico do servidor der dez dias, por exemplo, e o perito der menos, o servidor deve pedir uma declaração de responsabilidade técnica. Ou seja: o médico deve se responsabilizar por eventual dano à saúde do servidor pelo retorno ante-cipado ao trabalho.

LICENÇA POR ACIDENTE DE TRABALHO

Artigo 227, do Estatuto do Servidor

Licenciado para tratamento de saúde, acidente no exercício de suas atribui-ções ou doença profissional, o funcionário recebe integralmente o vencimen-to ou a remuneração e demais vantagens inerentes ao cargo.

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LICENÇA REPOUSO À GESTANTE

Lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008

A partir de 2009, a servidora pública do Paraná tem direito à licença-mater-nidade de 6 meses, graças à luta do SindSaúde.

REMOÇÃO DE LOCAL DE TRABALHO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO

Ao assumir o cargo, a servidora ou o servidor se compromete a não soli-citar mudança de unidade no período do estágio probatório.

O que tem ocorrido é que a Secretaria Estadual de Saúde somente muda a/o funcionária/o de local de trabalho quando há interesse da administra-ção pública. Mas em lugar algum fica caracterizado o que é interesse da administração pública.

REMOÇÃO PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE QUE TAMBÉM É SERVIDOR

No artigo 36, inciso III, a, da Lei 8.112/90, prevê a remoção de servidor público a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da administração, para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no inte-resse da administração. A Constituição Estadual garante:

Art. 38. Ao servidor será assegurada remoção para o domicílio da família, se o cônjuge também for servidor público, ou se a natureza do seu emprego assim o exigir, na forma da lei.

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O ambiente de trabalho na saúde tem características espe-ciais. Seja pelo contato e exposição permanen-te com agentes quími-cos e biológicos ou pelo processo de trabalho, cada vez mais precari-zado pela diminuição dos quadros de funcionárias/os nas unidades, falta de recursos e insumos disponibilizados pelo governo e também pelas terceirizações de determinados setores, que são mal reali-zadas e prejudicam a qualidade do atendimento.

Isso faz com que o trabalhador já atue sob pressão por conta da pró-pria na rotina de trabalho. E em muitas unidades, essa pressão ainda é aumentada pelas chefias que ocupam cargo em comissão e são in-dicadas politicamente. Esses cargos em comissão são distribuídos de forma arbitrária e clientelista. Em função disso, as/os servidoras/es ficam à mercê de chefias que, com raras exceções, não têm compromisso com a política pública. É comum encontrar, nos quadros de mando, pessoas totalmente alheias às políticas sociais e à gestão e que não realizam uma política de gestão de pessoal mais eficaz e transparente.

Por conta dessa relação que surgem os casos de assédio moral. O cres-cimento desse mal poderia ser chamado até de epidemia, tamanho é o aumento dos casos. E quem sofre essa violência, em geral, fica com sequelas de insegurança e piora da autoestima, entre outros sintomas físicos e psicológicos.

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CARACTERÍSTICAS E DEFINIÇÃO

De acordo com o site da Universidade Federal de Santa Catarina, assédio moral é uma forma de violência no trabalho que consiste na exposição prolongada e repetitiva dos trabalhadores a situações vexatórias, constran-gedoras e humilhantes, praticadas por uma ou mais pessoas. Ocorre por meio de comportamentos com o objetivo de humilhar, ofender, ridicularizar, inferiorizar, culpabilizar, amedrontar, punir ou desestabilizar emocionalmen-te as/os trabalhadoras/es, colocando em risco a sua saúde física e psicoló-gica, além de afetar o seu desempenho e o próprio ambiente de trabalho.

O assédio pode assumir tanto a forma de ações diretas – acusações, in-sultos, gritos, humilhações públicas – quanto indiretas – propagação de boatos, isolamento, recusa na comunicação, fofocas e exclusão social. Porém, para que sejam caracterizadas como assédio, essas ações devem ser um processo frequente e prolongado.

FIQUE ALERTA

Trouxemos a questão do assédio moral à tona para que você já fique li-gado e saiba identificar se esse mal está presente na unidade em que for lotado. Se você encontrar qualquer situação adversa em seu ambiente de trabalho entre em contato com o Sindicato. Nossa assessoria jurídica tem amparado as/os servidoras/es nos casos comprovados de assédio moral nas unidades da Sesa.

ASSÉDIO É BARRA

Denuncie pelo telefone 41 3322.0921 ou email [email protected] ou ainda faça a sua denúncia anônima pelo SuperSind, o aplicativo da Brava Gente da Saúde.

MENOSPREZARINFERIORIZARHUMILHARFRAGILIZARRIDICULARIZARPERSEGUIRDESCRIMINAR

TUDO ISSOÉ ASSÉDIONÃO ACEITE, DENUNCIE! 33S i n d S a ú d e - P R

30 ANOS

A Sesa tem publicado uma série de resoluções que afetam temas impor-tantes para a brava gente da saúde. Medidas que o Sindicato faz questão de dialogar e reivindica mudanças. Mas a gestão prefere decidir tudo so-zinha, fazendo com que muitas regras sejam incompatíveis com a neces-sidade da trabalhadora e do trabalhador. E por isso as resoluções abaixo são alvo de críticas do SindSaúde e objeto da nossa luta para que sejam melhoradas e/ou que não fiquem só no papel.

Resolução alimentação 229 - Estabelece que as refeições servidas pela Sesa devem ser saudáveis e de qualidade.

Resolução saúde do trabalhador 247/2018 – Trata de uma proposta de política para a saúde no trabalho das/os trabalhadoras/es da Sesa.

Resolução 297 - Trata de regras de funcionamento do relógio ponto e as-suntos que podem ser impactados com o novo sistema.

Essas resoluções, assim como outras leis que nos dizem respeito, podem ser acessadas no site do SindSaúde no botão “documentos” do menu inicial. Leia, conheça melhor as regras e se junte ao Sindicato. Juntas/os vamos lutar por modificações que nos tragam melhorias nas condições de trabalho e valorização para quem faz o SUS funcionar. O Sindicato somos todos nós!

Outros atos oficiais importantes, você pode acessar no site do SindSaúde-PR - www.sindsaudepr.org.br.

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30 ANOS