3 escolha da espécie forrageira

7/22/2019 3 Escolha Da Espécie Forrageira

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Escolha da espécie forrageira



Qual a melhor

espécie

forrageira?



Resistente à geada;

Resistente à seca; Resistente à pragas (cigarrinha); Resistente à doenças; Resistente ao pastejo; Resistente ao fogo; Produza semente; Pouco exigente em nutrientes; Tolerante ao Alumínio; Tolerante à solos encharcados; Alta produção de forragem; Alto valor nutritivo da forragem produzida;

Permite consórcios; Não apresente princípios tóxicos; Silagem de alta qualidade; Feno de alta qualidade; Perene e persistente; Alta velocidade de cobertura de solo, etc

FORRAGEIRA IDEAL:

Existe umaespécie assim ?



Fatores a serem considerados naescolha da espécie forrageira

• Adaptação ao clima da região;• Tipo de solo: relevo,umidade, fertilidade;• Resistência ao pastejo, hábito de crescimento;• Produção de matéria seca por ano, valor nutritivo,

disponibilidade de área;• Período de produção;

• Categoria animal ou ganho preconizado; • Necessidade de consorciação; • Facilidade de manejo;



Sudoeste do Paraná 42 Municípios

Cfb

Cfa Existem 18 microclimas no

sudoeste do PR



Relevo



Leguminosa prostrada Gramínea prostrada

Leguminosa ereta Gramínea ereta

Diferenças morfológicas em relação a forma de crescimento



Pennisetum x CynodonPioneiro x Ti f ton



Ervilhaca x Pioneiro



SOBRESSEMEADURA DE ERVILHACA EM CAPIM-ELEFANTE



SOBRESSEMEADURA DE AVEIA E AZEVÉM EMTIFTON



Como identificar/classificar uma Pastagem

Ciclo de vida

•Perenes

•Anuais

Forma de crescimento

•Eretas

•Estoloníferas

•Rizomatozas1. Gramíneas

2. Leguminosas

Forma de propagação

•Sementes

•Mudas

•Mudas e sementes

Épocas de crescimento

•Verão

•Inverno



Ciclo de vida

• Anuais – milheto, sorgo, papuã, aveia, azevém – Florescem e morrem no primeiro e único ano da sua

vida

• Bianuais – trevo vermelho, guandu – Só florescem no segundo ano

• Perenes – Tifton, Estrela Africana, Pioneiro, etc. – Levam 1 ou mais tempo para se reproduzir; – Apenas alguns de seus perfilhos diferenciam



Época de crescimento

• Hibernal - Ex: Trevos, ervilhaca, aveia, azevém – Crescimento de outono, inverno e primavera – Temperatura ótima desenvolvimento 18 a 25 oC

• Estival - Ex: Brachiarias, Panicuns, Cynodon. – Crescimento de primavera e verão – Temperatura ótima desenvolvimento 28 a 35 oC

• Temperatura de base: abaixo dela as plantasparam de produzir – Trigo = 4 oC Aveia, Azevém = 3 oC – Mombaça = 15 oC, Aruana = 12 oC



Leguminosas perenes e anuais

Amendoim

ErvilhacaTrevo vermelho Trevo branco

Cornichão



Gramíneas perenes e anuais

HEMARTRIA

TIFTON 85

MOMBAÇA

Festuca HemartriaTifton 85

Mombaça

Centeio



Como identificar/classificar uma Pastagem

Quanto a finalidade

1. Qualidade – valor proteico

2. Quantidade - volumoso

Quanto às Exigências, de

•Ao solo

•Umidade

•temperaturas



Alto valor protéico



Alta produtividade



Panicun

Elefante

Estrela

B. decumbens

B. humidicola

Hemarthria

Jesuíta

Modificado de (Corsy, 1988)

Qualidade da forragem

Alfafa

Tiftons e Coast Cross

Escada descendente ou escala da ilusão



Cada espécie apresenta !!

• Manejo específico; – Altura, massa de forragem, descanso..

• Exigência em termos de T oC, umidade,

nutrientes• Local e situação mais adequada;• Dinâmica de produção

– Distribuição da produção no tempo; – Resposta a nutrientes

• Capacidade produtiva diferente

I F t Ph l i D t li



Gramíneas

Perenes

Anuais

Inverno

Verão

Inverno

Verão

Festuca, Phalaris, Dactylis,

Andropogon

Cynodon spp, Panicum spp,

Pennisetum spp, Brachiaria spp.

Leguminosas

Perenes

AnuaisInverno

Verão

Inverno

Verão Arachys spp, Leucena,

Stylosanthes, Medicago sativa

Lolium, Avena spp, Secale spp.

Sorghun spp, Pennisetum spp.

Vicia spp, Trifolium spp, Lupinus spp.

Lab lab spp, Cajanus cajan spp.

Trifolium spp, Lotus spp.

As plantas forrageiras são classificadas em gramíneas e leguminosas,perenes e anuais ambas possuindo espécies de inverno e verão



Vencedor Tanzânia MombaçaBrachiaria

CoastcrossTifton Elefante Cana

Sorgo Milheto Azévem Aveia



Trevo branco Trevo vermelho Cornichão

AmendoimErvilhaca Alfafa

Guandu Leucena Estilosante



GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS

TROPICAIS

PERENES



Brachiar ia spp

• + de 90 espécies• origem : leste da África

• 40 milhões de ha no Brasil sendo 85%

ocupado com B decumbens cv. Basiliske B brizantha cv. Marandu

• Plantas pouco tolerantes a T 0C, não

sendo indicadas em regiões de geadas• T 0C de 25 graus crescimento

Brachiar ia decumbens Crescimento ereto-decumbente



Brachiar ia decumbens Crescimento ereto decumbente

Altura de 60 a 1 metro

Folhas moderadamente pilosas

Para clima quente e úmido Adapta-se a baixa fertilidade

Produção de 400 a 600 kg/PV/ha

Resistente ao pastejo

Propagação por semente

Suscetível a cigarrinha

Brach iar ia br izan tha Marandu e MG4



Brach iar ia brizan tha – Marandu e MG4

Embrapa 1984, áreas férteis

Crescimento cespitoso

Pode chegar a 1,5 m

Para clima quente e úmido

Produção de 400 a 600 kg/PV/ha

Resistente ao pastejoPropagação por semente

Resistente a cigarrinha

Produção de forragem de 8 a 20 t de

MS com 9 a 11% de PB e 50 a 60%de DIVMS



B Brizantha Arachys pin to i



B. B rizantha – Arachys pin to i



Cynodon spp

Estrela Africana

Coast-crossHermathria

Tifton 68Tifton 85



O gênero Cynodon

• Hábito de crescimento prostrado

• Origem africana• Uso em pastejo e feno

• Estrelas (sem rizomas) e bermudas

(com rizomas)



• Adaptada a uma ampla faixa detemperatura, umidade e a solos férteis;

• Altamente competitiva, boa cobertura solo;

• Propagação por mudas; resistente pastejo;

• Morfologia adequada a fenação; altaqualidade;

• Produção reduzida em baixa fertilidade;

• Produção de 5 a 25 t/MS/ha/ano

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS



Coastcross-1

• Melhoramento específico visandoqualidade

híbrido entre Cynodon dactylon cv.Coastal e Cynodon nlemfunsis var.robustus;

certa tolerância a frio;bom feno e exigente em fertilidade



Produção de MS e eficiência de conversão do N em Coast-cross

Kg N/ha/ano MS t/ha/ano Kg MS/kg N

0 12,0 -

200 24,4 62

400 32,6 51

600 35,4 39

Monteiro (1996)



H. alt iss ima

ROXINHA

PREFERIDAFLÓRIDA

CARACTERÍSTICAS



• Adaptada à condições variáveis de solo (fertilidade eacidez), tempetatura e umidade:

Roxinha > Preferida > Flórida

• Boa cobertura solo; propagação por mudas;

• Mediamente resistente ao pastejo;

• Teores médios de PB e digestibilidade;

• Produção de 10 a 15 t/MS/ha/ano;

• Baixa resistência ao fogo• Boa produção no inicio e no final da estação de

crescimento

CARACTERÍSTICASAGRONÔMICAS



TIFTON 85



• Lotação: 8,3 unidade animal por hectare.



Lotação: 8,3 Unidade animal por hectare.



Lotação 8,3 unidade animal por hectare.



• Pressão de Pastejo/Resíduo Mínimo 5 a 15 cm altura/1500 a 2000 kg de matéria seca porhectare



Qualidade da dieta de novilhos em pastagens de Tifton

Tif ton 78 Tif ton 85

PB (% MS) 11,9 11,4

FDN (% MS) 73,1 75,4

Digestibilidade

(%MS)

58,8 61,9

Hill et al . (1996)

Produção animal em pastagens de Tifton



Produção animal em pastagens de Tifton

Tif ton 78 Tif ton 85

Lotação 7,8 10,8

GMD (g/dia) 650 670

Ganho/ha

(kg PV)

789 1156

Dias depastejo

169 169

Hill et al . (1996)



TIFTON 85 TIFTON 68

FOLHAS

Menores eestreitas, peloscurtos, verde-

escuras

Maiores e largas,pelos compridos,verde mais claro

ESTOLÕES

Médios,vigorosos com

poucapigmentação

roxa

Grossos compigmentação

roxa pronunciada

RAÍZES Com rizomas * Sem rizomas

* Resistência ao pastejo

Morfologia dos cultivares Tifton 85 e 68

Características dos Cynodon recentemente



Características dos Cynodon recentemente

introduzidos no Brasil

Características Ti f ton 68 Tif ton 85 Florona Flor ico F loraki rk

Geada Fraca Muito boa Fraca Fraca Muito boa

Fogo Fraca Boa Razoável Razoável Boa

Doenças Boa Muito boa Boa Boa Muito boaAcidez Fraca Fraca Razoável Razoável Fraca

Déficit hídrico Razoável Muito boa Boa Razoável Boa

Cigarrinha Susceptível Moderad/te

susceptível

Moderad/te

susceptível

Moderad/te

susceptível

Moderad/te

resistente

Fechamento

do solo

Razoável Muito bom Muito bom Bom Ótimo

Mickenhagen & Soares Filho (1995)



Panicum maximum

Vencedor Tanzânia Mombaça

CARACTERÍSTICAS



• Hábito cespitoso – 1,5 a 3,5 m;

• Folhas com 1 a 3,5 cm de largura e até 100 cmde comprimento apresentando ou não pelos;

• Exigentes a solos férteis e bem drenados;

• Baixa resistência ao frio, geadas, clima Cfa;

• Baixa tolerância ao manejo frequente;

• Produtividade de 20 a 30 t/MS/ha/ano• Propagação por semente

CARACTERÍSTICASAGRONÔMICAS



PONTOS FORTES – P. maximum

ELEVADA PRODUÇÃO DE FOLHAS

ALTA QUALIDADE - MANEJO

ELEVADO POTENCIAL DE PRODUÇÃO

PALATÁVEL

PASTEJO OU CORTESTOLERANTE À SECA

Õ



LIMITAÇÕES – P. maximum

EXIGENTE EM FERTILIDADE DO SOLO

INTOLERANTE AO ENCHARCAMENTOINTOLERANTE AO PASTEJO PESADO

COLMO/FOLHA QUANDO

SUBPASTEJADO



Utilização

• Sugestão da EMBRAPA (Jank, 1995)“Mombaça tem porte mais alto e maior

produção em relação ao Tanzânia e

poderá ter muito êxito em sistemas depastoreio intensivo e rotacionado comdeposição de nutrientes...”



Utilização

• Sugestão da EMBRAPA (Jank, 1995)

“O Tanzânia é mais fácil de ser

manejado, seu porte menor eabundância de folhas permite pastejouniforme em toda área, sem perigo de

se acumularem reboleiras rejeitadaspelos animais...”



• Fertilidade do solo: média, alta

• Forma de crescimento: cespitosotouceira

• Altura: 0,8 a 1m• Ciclo vegetativo: perene

• Produção de forragem: 18 a 21ton/MS/ha/ano

• Tolerante a cigarrinhas daspastagens:

Panicum maximum cv. Aruana



Panicum maximum cv. Massai

• Fertilidade do solo: média, alta• Forma de crescimento: Cespitoso

touceira

• Altura: 0,6 a 0,8m• Ciclo vegetativo: perene• Produção de forragem: 15 a 20

ton/MS/ha/ano • Tolerante a cigarrinhas das

pastagens:



Avaliação de Panicum (6 locais; 2 anos)



Águas Secas

MS total(t/ha) MSfolhas

(t/ha)

MS total(t/ha) MSfolhas

(t/ha)

Colonião 7,8 2,8 3,2 1,2

Mombaça 9,6 5,2 2,9 1,8

BRA7102 9,0 5,5 2,8 2,0

Vencedor 7,2 3,1 2,9 1,5

Tobiatã 8,7 4,5 2,7 1,7

Tanzânia 9,3 4,9 2,6 1,7



Ganho de peso de novilhos (kg/an/dia)

em variedades do gênero Panicum

Águas Secas

Colonião 0,701 0,089Tobiatã 0,617 0,052

Tanzânia 0,732 0,2310,052

Euclides et al. (1991, 1993)

P i t



KikuioP. clandestinum

Capim ElefanteP.purpureum

Pennisetum

G C i El f t



Grupos Capim Elefante

• Cameroon: – touceiras densas, ereto, colmos grossos, afilhos

basilares, folhas largas e tardio;

• Napier: touceiras abertas, oriundo do anterior: – Napier, Mineiro, pioneiro

• Anão: porte baixo – Mott

• Híbridos: milheto x c. Elefante: – cv. Paríso




• Hábito cespitoso – 1,5 a 5,0 m;• Adaptado a temperaturas elevadas - 25-40 oC• Exigentes a solos férteis e bem drenados;• Apresenta elevada resposta ao N;• Baixa resistência ao frio, geadas, clima Cfa;• Baixa tolerância ao manejo frequente;

• Produtividade de 10 a 30 t/MS/ha/ano• Propagação por mudas;• Pontos fortes e fracos

P. purpureum – capim elefante



Pennisetum clandestinum



KIKUIO



• Hábito prostrado de crescimento;

• Exigentes a solos férteis, com alta MO, toleraencharcamento temporário e pH pouco ácido;

• Medianamente resistente ao frio, 16 a 21, Cfb;

• Alta tolerância ao pastejo (15 – 5 cm);

• Produtividade de 10 a 20 t/MS/ha/ano

• Propagação por mudas; boa cobertura de solo;• Pode ser consorciado com espécies de inverno

P. clandestinum – Kikuio



GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS

TROPICAIS

Anuais



GRAMÍNEAS ANUAIS DE VERÃO

MILHETO



MILHETO

• ÉPOCA DE SEMEADURA: setembro a janeiro

• MÉTODO DE PROPAGAÇÃO: sementes, 15 a 20 kg/ha.

• PRODUÇÃO DE MS: 10 a 17 tMS/ha

• INÍCIO DE PASTEJO: 60 a 70cm, resíduo de 30 cm



D h d ilh ilh



Desempenho de novilhos em milheto

N kg/ha MS

kg/ha

GMD

kg/dia

G/ha Carga

kg/ha

0 8463 1,05 497 1049

150 15487 0,98 734 1699

300 15382 1,02 959 2061

450 17648 1,06 1240 2600

600 17153 1,12 1060 2112

Heringer (1995)

Sorghum bicolor



Sorghum bicolor

• ÉPOCA DE SEMEADURA: setembro a dezembro

• MÉTODO DE PROPAGAÇÃO: sementes 20 a 25 kg kg/ha.fácilde estabelecer

• PRODUÇÃO DE MS: 4 a 17 tMS/ha (até 20 t, híbridos)

Sorghum bicolor



Produção de forragem e animal da pastagemde sorgo Sordan NK e milheto comum



de sorgo Sordan NK e milheto comum

Milheto Sorgo

Prod. t. MS/ha 15,60 19,09

GMD, kg 0,780 0,710

Ganho por ha, kg 479 404

Cóser (1979)



LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS

TROPICAIS

PERENES

Arachys pinto i



y p

AMENDOIM FORRAGEIRO



• Estolonífero



• Resistente ao

pastejo;• Tolerante ao

sombreamento

• Mediamenteexigente solo

• Elevada Qualidade

e produtividade de5 a 10 t.MS.ha



• Inadequado aomanejo em cortes

• Estabelecimentolento

• Exigente em

umidade

• Difícil de erradicar

Leucena leucocephala



Leucena leucocephala

LEUCENA



• 1,5 a 3 kg/ha

• Plantadas emlinhas de 4 a 9metros



CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICASL l h l



L. leucocephala

HÁBITO DE CRESCIMENTOArbustivo – até 10 m

CERCA VIVAUTILIZAÇÃO PARA CORTE OUPASTEJO DIRETO EM

ASSOCIAÇÕES



L. leucocephala

BAIXA RESISTÊNCIA A SOLOSÁCIDOS

MEDIANAMENTE EXIGENTE EMFERTILIDADE DO SOLO

PROPAGAÇÃO POR SEMENTESINTOLERANTE AOENCHARCAMENTO




L. leucocephala

ELEVADA QUALIDADE DEFORRAGEM

5-15 t MS ha-1 ano-1

PODE SER TÓXICA - mimosina

ALTAMENTE PALATÁVEL

PONTOS FORTES



L.leucocephala

ELEVADA QUALIDADE PARARUMINANTES

ELEVADA PRODUTIVIDADETOLERANTE À SECA

LIMITAÇÕES



L.leucocephala

NÃO RESISTENTE À ACIDEZ DO SOLO

BAIXO CRESCIMENTO EM BAIXAS T

DIFÍCIL ESTABELECIMENTOMIMOSINA E TANINO: FATORES

ANTINUTRICIONAIS



Medicago

sativa

ALFAFA



CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICASM ti



M. sativa

HÁBITO DE CRESCIMENTOHerbáceo

SOLOS PROFUNDOS, BEMDRENADOS, ALCALINOS E FÉRTEIS

PROPAGAÇÃO POR SEMENTESMEDIANAMENTE TOLERANTE À

SECA

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICASM sati a



M. sativa

UTILIZAÇÃO

PASTEJO ROTATIVOCORTES

FENO/SILAGEM

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICASM sativa



M. sativa

ELEVADA QUALIDADE DEFORRAGEM

25-30 t MS ha-1 ano-1

ALTAMENTE PALATÁVEL



PONTOS FORTESM ti



M. sativa

PRODUÇÃO O ANO TODOELEVADA QUALIDADE

DUPLA APTIDÃO

EXTRAÇÃO DE ÁGUA EMPROFUNDIDADE

PERSISTENTE

BOA ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA

RESPONSIVA À IRRIGAÇÃO



LIMITAÇÕESM. sativa

EXIGENTE EM SOLOS

INADEQUADA AO PASTEJOCONTÍNUO

TIMPANISMONÃO RESISTE AOENCHARCAMENTO



Estilosantes



• ÉPOCA DE PLANTIO: setembro a dezembro

• PROPAGAÇÃO: sementes, 2,5 kg/ha comredução das gramíneas

em 20 a 30%.

• PRODUÇÃO DE MS: 8 a14 t MS/ha

• INÍCIO DE PASTEJO: 50a 70 dias pós plantio

• Vantagens: – Adaptação a solos

f



arenosos e fracos – Boa produção

semente – Ressemeadura natural – Fixação de nitrogênio – Facilidade consórcio

• Hábito eretocrescimento

• Intolerante aosombreamento

• Garantir a produção desementes



GRAMÍNEAS ANUAIS DE INVERNO

AZEVÉM ANUAL



• ÉPOCA DE SEMEADURA: abril/junho;adaptado a temperaturas mais baixasque a aveia (15 a 18º C)

• MÉTODO DE PROPAGAÇÃO: sementes 25 a 40 kg/ha. Possibilidadede consorciação

• INICIO DO PASTEJO: 20 a 25 cm ou

2000 kg de MS/ha




•PONTOS FORTES



•Ampla adaptabilidade,resiste a solos úmidos emoderada acidez

•Ciclo longo;

•Boa ressemeadura

•LIMITAÇÕES

•Grandes reduções de

estande na fase deplântula, se houverdeficiência hídrica eelevação na temperatura

Desempenho de ovinos em pastagens de



Desempenho de ovinos em pastagens deazevém

Tratamento Carga

(kg PV/ha)

GMD

(g/dia)

G/ha

(kg PV)

G/ha/dia

(kg PV)

5 cm 2434,6 116,3 137,7 2,2

10 cm 1617,7 229,7 622,9 9,9

15 cm 1379,7 264,3 538,1 8,5

20 cm 1065,0 290,5 433,2 6,9

AVEIA PRETA



• ÉPOCA DE SEMEADURA: abril/junho; temperaturasfavoráveis 20 a 25º C

• MÉTODO DE PROPAGAÇÃO: sementes 45 a 65 kg/ha.

• INÍCIO DE PASTEJO: 40 cmou 2000 kg MS/ha

• PRODUÇÃO DE MS: 4 a 10 tMS/ha/ano



12000

0 N



Material

Av comum Av IAPAR61 Av FAPA2 Azevém Centeio Triticalg

Massa

secakgha

-1

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 N

200 N

Ass t l 2004



AVEIA BRANCA



• ÉPOCA DE SEMEADURA: abril/junho; temperaturasfavoráveis 20 a 25º C

• MÉTODO DE PROPAGAÇÃO:

sementes 60 a 80 kg/ha.


• MANEJO – Entrada com 30 cm

– Saída com 10 cm



http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/Avena_sativa_L.jpg



AVEIA BRANCA

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/Avena_sativa_L.jpg



CENTEIO



• ÉPOCA DE SEMEADURA:

março/maio; ciclo mais curto doque aveia e azevém

• MÉTODO DE PROPAGAÇÃO:

sementes 70 a 80 kg/ha.


• Sistema radicular profundo,vegeta bem solos arenosos



LEGUMINOSAS ANUAIS DE INVERNO

ERVILHACA – Vicia sativa e Vilosa



http://herbarivirtual.uib.es/cat/imatges_especie/4748_78556.html



Espécie anual de inverno

http://herbarivirtual.uib.es/cat/imatges_especie/4748_78556.html



Semeadura: março a maio,

sementes (10 a 40 kg/ha)

Fertilidade do Solo: Exigente emnão tolera baixo pH

Precipitação: 350 a 1000 mm

Tolerância ao pastejo: Alta desdeque manejada acima de 12 cm

Boa para fenação, coberturaverde, melhoria do solo, fixaçãoatmosférica de N

Produção de MS: 2 a 5 ton/ha/ano



odução de S a 5 o / a/a o> 3 t com 18 semanas

> 6 t com 24 semanas

Uso em Consorciação:Pioneiro, aveia+azevém

Qualidade: PB = 17% a 25%

Rendimento de semente:

300 a 600 kg ha



TREVO BRANCO



• NOME CIENTÍFICO: Trifolium

repens L.

• CICLO VEGETATIVO:

perene, hibernal

• ÉPOCA DE SEMEADURA:abril a junho, sementes (2 a 4kg/ha)



TREVO BRANCO

•FERTILIDADE DO SOLO: alta



FERTILIDADE DO SOLO: alta

•TEXTURA DO SOLO:argilosos a arenosos

•PRODUÇÃO DE MS/HA: 8 a10 t/ha

•PERSISTÊNCIA SOBPASTEJO: alta

•QUALIDADE: 20 a 25% PB



TREVO BRANCO



• Pontos fortes• Adaptação a grande variedade de solo econdições ambientais

• Hábito estolonífero adequado ao pastejo• Grande plasticidade morfológica

• Limitações• Persistência e produção variável de ano para

ano• Suscetível a várias doenças



TREVOVERMELHO



NOME CIENTÍFICO:

Trifolium pratense



CICLO VEGETATIVO: bianual, hibernal

PERSISTÊNCIA AO PASTEJO: média

INÍCIO DO PASTEJO: 20 a 30 cm

SEMEADURA: abril a junho,sementes (8 a 10 kg/ha)

TREVO VERMELHO



sementes (8 a 10 kg/ha)

FERTILIDADE DO SOLO: média a alta

PRODUÇÃO DE MS/HA:

6 a 10 ton/ano

QUALIDADE: 15 a 20 % PB,

•PONTOS FORTES:

Elevada aceitabilidade pelos



animais;

Adapta-se a grande variedadede solo e clima

Elevada fixação de N

•LIMITAÇÕES:

Presença de substânciasestrogênicas podem causar

alteração na fertilidade deovinos;

Dificuldade de estabelecer

TREVO VERMELHO



Cornichão - Lotus corniculatus

Solos: ocorre em vários tipos

CORNICHÃO



de solo, tolerante aoencharcamento

Chuvas = > 1000 mm

Temperatura Ideal = 20 a 25

Menos crescimento que otrevo branco em regiões friase maior em regiões quentes

Ciclo Vegetativo: perene,hibernal

Semeadura: março a maio, T >

CORNICHÃO



çque 10 0C com 4 a 8 kg. ha desementes

Fertilidade Do Solo: alta. Solosácidos, salinos

Textura do solo: arenosa aargilosa

Produção De MS: 4 a 8 t/ha/anopodendo chegar a 13 t/ha

Persistência sob pastejo: média, + que a alfafa

Cornichão



Tolerância a sombra: Média

Planta de dia longo: > 12 a 14horas para florescer

Crescimento inicial lentoConsórcio: com trevo que emsolos melhores tende a sesobressair, Axonopus spp.

Resistente a seca: média

Qualidade: alfafa brasileira



Germoplasma 20/10/2006 20/12/2006 07/01/2007 Total

Produção de forragem de diferentes genótipos de cornichão,trevo branco e trevo vermelho de junho de 2006 a janeiro de

2007. Pato Branco



Cornichão San Gabriel 2.481 ab 4.549 a 4.210 ab 11.239 a

Cornichão San Gabriel Ijuí 1.884 abcde 4.553 a 4.887 a 11.327 a

Cornichão El Rincon 1.175 e 1.677 f 3.036 bcd 5.888 c

Cornichão UFRGS 2.106 abcd 4.721 a 4.721 a 10.573 a

Trevo vermelho Quiñequelli 2.722 a 2.890 cd 8.159 b 8.159 b

Trevo vermelho UFRGS 1.858 abcde 3.728 b 2.101 d 7.687 b

Trevo vermelho Quiñequelli Ijuí 2.257 abc 2.812 cd 3.218 bcd 8.287 b

Trevo vermelho Kenland 2.045 abcde 3.007 cb 2.848 bcd 7.900 b

Trevo vermelho Nova Sanatana 2.238 abc 3.260 cb 3.387 bcd 8.885 b

Trevo branco Bagé 1.517 cde 2.070 edf 0 e 3.587 d

Trevo branco UFRGS 1.755 bcde 1.847 ef 0 e 3.602 dTrevo branco Jacuí 1.229 de 1.448 f 0 e 2.677 d

Trevo branco Zapican 1.607 bcde 2.524 cde 0 e 4.131 cd

Trevo branco Yí 1.665 bcde 2.666 cd 0 e 4.331 cd

Média 1.897 3.042 2.263 7.202

C V 29 4 20 0 20 6 16 8

Germoplasma PB (%) FDN FDA NDT

Cornichão San Gabriel 11,6 d 59,9 a 40,6 a 59,4 c



Cornichão San Gabriel Ijuí 11,5 d 59,9 a 40,6 a 59,4 c

Cornichão El Rincon 12,0 cd 52,8 ab 37,8 ab 61,4 bc

Trevo vermelho Quiñequelli 13,1 cd 52,9 ab 39,8 ab 60,0 bc

Trevo vermelho UFRGS 13,0 cd 53,0 ab 40,3 a 59,6 c

Trevo vermelho Quiñequelli Ijuí 13,4 bcd 52,8 ab 40,2 a 59,7 c

Trevo vermelho Kenland 12,5 cd 52,6 ab 39,4 ab 60,2 bcTrevo vermelho Nova Sanatana 13,5 bcd 52,8 ab 39,0 ab 60,6 bc

Trevo branco Bagé 17,3 a 39,1 cd 31,5 bc 65,7 ab

Trevo branco UFRGS 16,4 ab 43,2 cd 33,6 abc 64,3 abc

Trevo branco Jacuí 14,9 abc 47,3 cd 35,3 abc 63,1 abcTrevo branco Zapican 16,3 ab 43,7 cd 32,6 abc 65,0 abc

Trevo branco Yí 17,7 a 38,5 d 28,6 c 67,8 a

CV. 7,46 5,75 7,49 3,12



LEGUMINOSAS ANUAIS DE VERÃO

Lab lab - Lablab purpureus• Ciclo vegetativo: anual, de



Ciclo vegetativo: anual, de

verão• Semeadura: setembro a

novembro (15 a 20 kg/ha)

• Desenvolvimento inicial lento,

sementes grandes, fácil deestabelecer, ciclo curto

• Produção de MS de 3 a 8 t/ha

• Persistente ao pastejo,bastante utilizado combertura

LAB LAB - Dolichos lablab



GUANDU - Cajanus cajan



GUANDU Cajanus cajan

GUANDU - Cajanus cajan

•SEMEADURA: setembro a



•SEMEADURA: setembro a

novembro

•MÉTODO DE PROPAGAÇÃO:sementes, 10 a 12 kg/ha

•PRODUÇÃO MS: 8 a 14 t/ha

•PERSISTÊNCIA AO PASTEJO:

baixa a média

•Desenvolvimento inicial lento



Desmodium ovalifolium



UTILIZAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

VANTAGENS

• Alta produção (até 120 t/ha);

http://www.portaldoagronegocio.com.br/imagem.php?w=750&h=550&imagem=n_mapa_animais_1492924143.jpg



Alta produção (até 120 t/ha);• Baixo custo por kg de MS produzida;• Acima de 60% NDT• Perene (renovação talvez necessária a partir do

quarto ano);• Mantém valor nutritivo por longos períodos após amaturação;

• Cana picada ou silagem;

• É bem aceita e consumida pelos animais.

DESVANTAGENS

•



•Baixa PB (2% a 3% na MS) e minerais;• Necessidade de adição de fonte NNP e/ou NP;

• Alto FDN – limitação de consumo.

COMO USAR?• Cana deve ser picada e não triturada;• Pequenos plantéis, colheita manual e transporte em

carretas/carroças para ser picada em picadeiras



estacionárias, próximas do local de fornecimento;

• Rebanhos maiores, usam máquinas forrageiras quecortam, picam e carregam em uma única operação.

• Uso associado com uma fonte NNP (90% uréia +10% sulf. amônio) = Ganhos de até 300 g/cab./dia;



) g

• Na fase de adaptação, usar apenas 0,5 kg damistura para 100 kg de cana picada;

• Adaptados, 1 kg para cada 100 kg de cana frescapicada.

A aplicação da mistura sobre a cana é feitada seguinte forma:



g

• Para cada 100 kg de massa de cana picada,aplicar a mistura uréia + sulfato de amônio diluída

em 3-4 litros de água, com a ajuda de umregador;

• Essa distribuição deve ser a mais uniformepossível.

INTOXICAÇÃO POR URÉIA



• Tremores musculares• Respiração acelerada

• Incoordenação

• Convulsões• Morte

Principaisvariedades



NA 5679CB 45-3

RB 855113

RB 855536RB 867515

SP 803280

SP 791011SP 811763

SP 791011

CÁLCULO DA ÁREA



Supondo-se: – produtividade esperada de massa verde de120 t/ha

– número de animais - 100

– período de suplementação - 150 dias

– peso médio/cabeça - 300 kg

– fornecimento diário - à vontade (6% do peso

vivo/cab./dia de massa verde)

Tem-se:

100 an. x 300 kg/cab. x 0,06 x 150 dias = 270.000 kg



nº de ha plantados =270.000 120.000 = 2,25 ha

Considerando-se uma margem de segurança de 10% tem-se:2,25 x 1,1 = 2,5 ha aproximadamente.

270.000 kg x R$ 0,03 = R$ 8.100 (custo com a cana)

150 dias x 100 an. x 0,3 kg/na/dia = 4.500 kg de carne

4.500 kg x R$ 2,70 = R$ 12.150 RB (- R$ 8.100 C)

= R$ 4.050 RL (aprox. 6% a.m.)



Obrigado

3 escolha da espécie forrageira

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