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Ricardo Braun, Coordenador do Projeto Plano de Manejo do Parque Natural Serra das Almas. Preparado para o Instituto Iguaçu, Novembro 2010 1 1 – TÍTULO PLANO DE MANEJO DO PARQUE NATURAL SERRA DAS ALMAS, CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA Versão Preliminar nº 02/Dezembro 2010 2 – IDENTIFICAÇÃO 2.1 Proponente: Instituto Iguaçu (Convênio entre o Instituto Iguaçu e a Prefeitura de Rio de Contas, BA) 2.2. Responsável Técnico / Coordenador do Projeto: Dr. Ricardo Braun 3 – CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA / MUNICÍPIO O município de Rio de Contas, localizado na Chapada Diamantina/Bahia, constitui região histórica para o Brasil (vide Mapa 1), pois a Serra das Almas, citada nas carta dos Bandeirantes em 1530, representava marco geográfico referencial importante na época do descobrimento do Brasil. Mapa 1. Localização do Município de Rio de Contas no Estado da Bahia, e o Estado da Bahia no Brasil. Atualmente a população de Rio de Contas é de quase 14 mil habitantes (IBGE, 2009), 13.447 habitantes (IBGE, 2007), ocupando uma área de aproximadamente 1052,3 mil Km 2 , com uma densidade populacional em torno de 13 habitantes por Km 2 . Localizado no Bioma denominado de Cerrados de Altitude, encontra-se acima de 1.000m de altitude e está inserido na região do Semiárido Baiano, no Polígono das Secas.

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Page 1: 3 – CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA / MUNICÍPIO · A ‘Serra das Almas ... dando continuidade aos esforços de criar o Parque Serra das Almas em 2001, a formação do Conselho Consultivo,

Ricardo Braun, Coordenador do Projeto Plano de Manejo do Parque Natural Serra das Almas. Preparado para o Instituto Iguaçu, Novembro 2010

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1 – TÍTULO PLANO DE MANEJO DO PARQUE NATURAL SERRA DAS ALMAS, CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA Versão Preliminar nº 02/Dezembro 2010 2 – IDENTIFICAÇÃO 2.1 Proponente: Instituto Iguaçu (Convênio entre o Instituto Iguaçu e a Prefeitura de Rio de Contas, BA) 2.2. Responsável Técnico / Coordenador do Projeto: Dr. Ricardo Braun 3 – CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA / MUNICÍPIO O município de Rio de Contas, localizado na Chapada Diamantina/Bahia, constitui região histórica para o Brasil (vide Mapa 1), pois a Serra das Almas, citada nas carta dos Bandeirantes em 1530, representava marco geográfico referencial importante na época do descobrimento do Brasil.

Mapa 1. Localização do Município de Rio de Contas no Estado da Bahia, e o Estado da Bahia no Brasil. Atualmente a população de Rio de Contas é de quase 14 mil habitantes (IBGE, 2009), 13.447 habitantes (IBGE, 2007), ocupando uma área de aproximadamente 1052,3 mil Km2, com uma densidade populacional em torno de 13 habitantes por Km2. Localizado no Bioma denominado de Cerrados de Altitude, encontra-se acima de 1.000m de altitude e está inserido na região do Semiárido Baiano, no Polígono das Secas.

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O índice de desenvolvimento humano de Rio de Contas é de 0,653, com base na qualificação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, 2000), e o produto interno bruto (PIB) per capita situa-se na faixa entre R$ 2.800,00 a R$ 2.930,00. O PIB do Município neste período foi na faixa dos R$ 28.000.000,00 (SEI/BA) (IBGE, 2005), contudo, por ser um município pequeno localizado no interior do Estado da Bahia, e dentro do Polígono das Secas, a infraestrutura e os equipamentos urbanos são precários pois não atendem a demanda e necessidades da população local. Uma das maiores carências do município é a questão do saneamento básico. O tratamento da qualidade sanitária da água e o abastecimento para o consumo humano só é realizado no distrito sede e no distrito de Marcolino Moura, pela Empresa Baiana de Saneamento (EMBASA). No distrito de Arapiranga, por exemplo, o abastecimento de água é feito pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), mas administrado de forma precária por uma Associação Comunitária de Moradores. Os outros povoados são abastecidos com água bruta, sem qualquer tratamento. Recentemente a Prefeitura de Rio de Contas concentrou esforços para implantar um sistema de tratamento de esgoto para a área urbana de sua sede. O sistema de transporte rural-urbano municipal também é deficiente, pois os veículos transitam apenas durante a manhã em algumas localidades. Existem poucas opções de ônibus e vans interligando as áreas rurais. Este sistema não ocorre todos os dias da semana, e em alguns povoados o transporte é feito apenas pela iniciativa privada / voluntária. O município possui atualmente um hospital municipal, cinco unidades do Programa Saúde da Família (PSF), além de oito postos de saúde que estão distribuídos entre os distritos e os povoados de Rio de Contas. Apesar dos esforços dos últimos governos, o atendimento de saúde ainda é insuficiente para atender toda população, principalmente a população rural. O atendimento de saúde carece de especialidades médicas e equipamentos, em especial os exames laboratoriais mais sofisticados. Existem cinco escolas estaduais no distrito sede, mais cinco escolas municipais situadas nos distritos de Mato Grosso e Marcolino Moura, que contam com acesso à internet via cabos de fibra ótica. Cerca de 70% destas escolas são multisseriadas, o que obriga o professor a trabalhar simultaneamente com alunos de 1ª a 4ª série do ensino fundamental, quase sem recursos, o que afeta diretamente a qualidade de ensino. As deficiências precisam ser melhoradas, tanto a capacitação e formação continuada de professores, como a instalação de equipamentos escolares modernos. Existem várias organizações e entidades atuantes no município de Rio de Contas. Estas organizações são de natureza comunitária, rural, cultural e ambiental, tais como o Fórum Permanente da Agenda 21, criada pela Lei Municipal nº 21/2005, reunindo 63 entidades locais. Além do Fórum podemos citar outras organizações que trabalham no Município, tais como a OASIS - Organização Atuante na Saúde e Integração Social, Ponto de Cultura "Ciranda

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de Bonecos", IDERC - Instituto de Desenvolvimento de Rio de Contas, BIBLOS - Associação dos Amigos da Biblioteca de Rio de Contas, IANRC - Idéias e Ações dos Nativos de Rio de Contas, Rádio Comunitária 104,9 FM, PROTUR - Associação Pró-turismo de Rio de Contas, MAG - Movimento Ambientalista Gavião, Associação da Brigada Comunitária de Rio de Contas, Gaviões da Chapada, Associação dos Moradores do Brumadinho, Associação de Desenvolvimento Rural Comunitário de Barra do Brumado, Quilombos, Associação de Desenvolvimento Comunitário da Olaria, Associação Comunitária de Desenvolvimento Rural do Vale do Ribeirão, Associação Comunitária dos Moradores de Arapiranga, Associação dos Produtores de Cachaça de Arapiranga, Associação das Bordadeiras e Artesãs de Arapiranga, Cooperativa Artesanal Mista de Rio de Contas, Associação Comunitária de Marcolino Moura, Associação dos Produtores Rurais de Mato Grosso, entre outras que estão se formando. Dados Históricos de Rio de Contas A ‘Serra das Almas’, citada nas carta dos Bandeirantes em 1530, representava marco geográfico referencial importante na época do descobrimento do Brasil. Neste contexto o município de Rio de Contas constitui região histórica, pois em 1687 foi estabelecido o pequeno assentamento humano batizado de Arraial dos Creoulos localizado nas imediações da Serra das Almas. Em 1724 a Carta Régia de D. João VI criou a então Vila do Ryo das Contas. Neste período histórico foram descobertos veiões e cascalho aurífero no leito do Rio de Contas, atraindo grande número de garimpeiros, predominando bandeirantes, paulistas e mineiros. Segundo o Livro do Quinto do Ouro, foram extraídas 570 toneladas e 992 quilos de ouro da região no período de 1713 a 1829. Com o ciclo do ouro e a fundação da nova vila em 1746 denominada de Vila Nova de Nossa Senhora do Livramento das Minas de Rio de Contas, o governo da Metrópole determinou a construção dos edifícios da Cadeia Pública, Câmara Municipal, Casa de Fundição, a instalação do Pelourinho simbólico e outras construções importantes, cuja arquitetura e desenho refletem o estilo da época, sendo hoje administrados pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Como remanescente do desenvolvimento histórico de Rio de Contas, é importante lembrar a ocorrência de povoados que se situam nos arredores da sede urbana do município, próximos a área do Pico das Almas, atual Parque Natural Municipal da Serra das Almas. O povoado de Mato Grosso, situado a 1.450 metro de altitude é considerado a mais alta comunidade da Bahia. Fundada por portugueses, se dedica basicamente a agricultura de subsistência de base orgânica e atualmente ao ecoturismo. Outros dois povoados também de grande importância histórica e cultural são os Quilombos de Bananal e Barra, remanescentes de aglomerações de negros mucambados e/ou foragidos, cuja história, patrimônio e modos vivendis foram pesquisadas por instituições acadêmicas.

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Os aspectos socioambientais e históricos de Rio de Contas estão interligados e são fundamentais para consolidar a importância histórica da região, pois estão intimamente relacionados aos ecossistemas e a diversidade regional do Bioma Savana de Altitude. 4 – JUSTIFICATIVA O Parque Natural Serra das Almas (PNSA) decretado pelo Município de Rio de Contas em janeiro de 2002 (Decreto Municipal Nº 0.001/2002), baseia-se nas diretrizes da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). A criação do referido Parque teve por um lado, como objetivo maior, a preservação do monumento geológico do Pico das Almas e por outro lado a preservação da grande diversidade florística que ocorre nesta região, estudada durante anos pela CEPLAC, USP e pelo Royal Botanic Gardens (Kew) de Londres1, assim como a proteção de espécies ameaçadas de extinção que ocorrem na Serra das Almas e Campos Gerais O presente Projeto segue as recomendações dos pesquisadores das instituições acima citadas de preservar a biodiversidade e a riqueza ecológica desta região, dando continuidade aos esforços de criar o Parque Serra das Almas em 2001, a formação do Conselho Consultivo, e a formulação das ações sustentáveis envolvendo a comunidade Riocontense no processo de decisão e gestão participativa. A elaboração deste Projeto baseia-se também no recente diagnóstico e reconhecimento de campo realizado pela equipe do Instituto Iguaçu no Município de Rio de Contas em junho de 2010, onde além dos problemas ambientais na região, foram identificados também as diversas oportunidades de projetos para serem desenvolvidos seguindo as orientações da Agenda 21 Participativa de Rio de Contas, do Plano Municipal Ambiental da Prefeitura Municipal de Rio de Contas e do Plano Diretor do referido Município. A preservação da Serra das Almas inclui mananciais hídricos da Bacia do Rio de Contas, viabilizando água de boa qualidade para a biodiversidade, para o uso da população e para fins econômicos. A preservação beneficia também a manutenção dos ciclos biogeoquímicos, a expansão de agentes polinizadores essenciais à agricultura, e a manutenção de estoques de predadores de pragas agrícolas e de vetores de doenças, e de genes utilizados em programas de melhoramento genético. O Plano de Manejo do PNSA irá estabelecer diretrizes de gestão para proteger tanto a área da referida unidade de conservação, como também suas áreas adjacentes contra as pressões e ameaças destrutivas da mineração intensiva,

1 Royal Botanic Gardens (KEW) (1989). Flora of the Pico das Almas - Chapa Diamantina Bahia Brazil. Instituto de Biociências, USP e Centro de Pesquisa do Cacau – CEPLAC.

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das queimadas extensivas, das ações antrópicas desordenadas, das invasões de animais domésticos dentro do Parque, e da prática do turismo insustentável. O Plano de Manejo buscará também tornar os agentes sociais, que vivem no entorno do PNSA, em parceiros envolvidos diretamente em projetos sustentáveis de proteção da natureza e de inclusão socioambiental que melhorem a qualidade de vida da população. Os projetos sustentáveis são objeto do convênio celebrado entre o Instituto Iguaçu e a Prefeitura Municipal de Rio de Contas.

Segundo o art. 27 do SNUC, as unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo, que é um documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade. Além disso, qualquer unidade de conservação deve elaborar seu plano de manejo no prazo de cinco anos a partir da data de sua criação. Contudo segundo a diretriz do SNUC, é necessário destacar que o Parque Serra das Almas, criado em 2001, encontra-se com uma pendência de quatro anos em relação a esta lei.

A implantação do Plano de Manejo deverá minimizar os impactos relacionados à atual visitação desordenada, que tem resultado na abertura indiscriminada de trilhas e acampamentos, no abandono de lixo, na depredação, na contaminação dos cursos d’água, na erosão das bordas e nas queimadas indiscriminadas. Para se evitar a ocupação desordenada dos campos de altitude por atividades impactantes como a da criação de animais e atividades agrícolas incompatíveis com o ecossistema, e ainda, para impedir a mineração e a expansão humana desordenada sobre os recursos naturais (análises espaciais recentes da cobertura florestal demonstram que a certas áreas do PNSA, como as áreas de preservação permanente (APP) do seu entorno estão em situação irregular frente ao Código Florestal), torna-se necessário desenvolver o referido plano de manejo e implementar ações sustentáveis (socioambientais) previstas no mesmo. O Plano de Manejo também se justifica no sentido de consolidar o Parque Natural Serra das Almas (PNSA) como parte integrante de um mosaico de unidades de conservação nesta região, tais como a Área de Proteção Ambiental (APA) Serra do Barbado, o Poço Encantado e o Parque Nacional da Chapada Diamantina (PARNA/CD), incluindo as Áreas de Preservação Permanente (APP). Por fim, a preservação e manutenção dessas UCs representa importante estratégia para consolidar políticas de ecoturismo regional, receber incentivos fiscais e gerar empregos locais.

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5 – PUBLICO ALVO / BENEFICIÁRIOS O Plano de Manejo do PNSA irá regularizar o uso desta unidade e do seu entorno, beneficiando de maneira geral a população de Rio de Contas, pelos serviços ambientais intangíveis a sua qualidade de vida. Para a população de Rio de Contas e Livramento do Brumado que depende da água das micro bacias em Rio de Contas. Para os turistas nacionais e estrangeiros de maneira geral, com destaque para os ecoturistas, montanhistas e pesquisadores, que buscam conhecimento e interação com a natureza. Para as populações rurais, que geram renda adicional com o turismo ordenado e a interpretação ambiental, e a participação em projetos sustentáveis advindos do Plano de Manejo. Especificamente a Comunidade de Brumadinho, localizada na zona de amortecimento do PNSA. Para o município de Rio de Contas que terá benefício fiscal com a arrecadação de recursos adicionais do ICMS Ecológico quando este for implantado no Estado da Bahia. Para as presentes e futura gerações de Rio de Contas e dos municípios adjacentes. 6 – OBJETIVOS DO PROJETO O Plano de Manejo

Unidade de Conservação (UC) é o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.

A categoria Unidade de Proteção Integral, na qual está inserida o Parque Natural Municipal Serra das Almas, deve garantir a manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais.

Com base em experiências internacionais referentes ao planejamento de unidades de conservação (National Park Service, 2006; Director of National Parks, 2002; IUCN, 1994, Moore, 1993), um plano de manejo (Master Plan ou Management Plan) constitui documento executivo para orientar o desenvolvimento de ações e sua operação sistemática. Neste contexto pode-se elaborar um Plano de Manejo de duas maneiras. Uma delas através do

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levantamento de informações primárias detalhadas que servirão para conhecer melhor a unidade de conservação e criar um banco de dados consistente, e a outra, utilizando informações secundárias existentes sobre a unidade de conservação, e propor o levantamento de informações primárias e estudos detalhados no capítulo de planejamento dos programas, subprogramas e projetos setoriais. As atividades de trabalho para a elaboração do Plano de Manejo do PNSA (FASE I) segue o Roteiro Técnico para a Elaboração, Revisão de Planos de Manejo em Áreas Protegidas de Uso Indireto do Ministério de Meio Ambiente, assim como o Plano de Manejo do Parque Municipal de Mucugê, Chapada Diamantina, que localiza-se no mesmo bioma geográfico do referido Parque. A área do Projeto tem como referência o Pico das Almas e a cidade de Rio de Contas, conforme visto no Mapa 2.

Mapa 2. Mapa de Localização da Região

O Plano de Trabalho esta apoiado nos procedimentos do método planejamento orientado para objetivos (Quadro Lógico) (Pfeiffer, 2000; GTZ, 1997) destacando os seguintes objetivos: Objetivo Superior (OS): estabelecer as diretrizes de preservação, manejo e uso sustentável dos recursos naturais do Parque Natural Serra das Almas e a

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integração das comunidades no entorno desta unidade para ações de proteção, gestão sustentável e melhoria de qualidade de vida. Objetivo do Projeto (OP): elaborar o Plano de Manejo do Parque Serra das Almas seguindo as diretrizes do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) Lei no 9.985/00. O esquema a seguir resume o desenvolvimento do Projeto.

Figura 1. Esquema estratégico de desenvolvimento do Projeto. FASE I A primeira fase do presente Projeto constitui a elaboração do Plano de Manejo do PNSA e área do entorno, que será desenvolvido em dois módulos básicos: Módulo 1 – Diagnóstico e Análise Ambiental do PNSA e do seu entorno. Módulo 2 – Planejamento do Plano de Manejo. Esta fase foi subdividida em diferentes etapas (E). Cada etapa tem uma ou mais metas (M). O alcance de cada meta servirá de base para alcançar o objetivo do projeto (OP), e conseqüentemente o objetivo superior (OS).

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As atividades de trabalho da Fase 1 seguirão o Roteiro Técnico para a Elaboração, Revisão de Planos de Manejo em Áreas Protegidas de Uso Indireto do Ministério de Meio Ambiente, assim como o Plano de Manejo do Parque Municipal de Mucugê, Chapada Diamantina, que localiza-se no mesmo bioma geográfico do Parque Natural da Serra das Almas (PNSA). O Plano de Manejo do PNSA servirá de base para estruturar e desenvolver a segunda fase de trabalho (FASE II), ou seja, a implementação de ações socioambientais sustentáveis de curto, médio e longo prazos, nos programas e projetos recomendadas no Plano de Manejo. Estas ações seguirão as linhas de base da Agenda 21 de Rio de Contas, o Plano Municipal de Meio Ambiente, e o Plano Diretor Participativo de Rio de Contas. Convênio de Cooperação O desenvolvimento do presente Projeto baseia-se nos termos do Convênio entre a Prefeitura de Rio de Contas e o Instituto Iguaçu celebrado em 20 de junho de 2010, onde foram acordados em sua cláusula segunda, o desenvolvimento de diversos programas e projetos, tais como a elaboração do Plano de Manejo do Parque Serra das Almas, o desenvolvimento de pesquisas no referido Parque, o assessoramento à Secretaria de Meio Ambiente para transformar a comunidade do entorno em parceira do referido Parque, e por fim, o assessoramento à Prefeitura de Rio de Contas em atividades socioambientais e educativas para melhorar a vida da população do município de Rio de Contas. A estrutura hierárquica do referido Convênio esta formado por um gerente administrativo do Convênio (William Medeiros Prado), o coordenador geral do Instituto Iguaçu (Jesús Carlos C. Barcia) em conjunto com um coordenador geral da Prefeitura Municipal de Rio de Contas (Sara Maria Guimarães Reis), o coordenador de pesquisa (Alessandro Allegreti) e o coordenador do plano de manejo (Ricardo Braun). Funções do Coordenador do Plano de Manejo O Coordenado do Plano de Manejo (Dr. Ricardo Braun2) com experiência em gestão de unidades de conservação, e moderação de planejamento participativo, tem a função de atuar com o Instituto Iguaçu para assessorar a Prefeitura Municipal de Rio de Contas na elaboração do Plano de Manejo do PNSA. Sua tarefa será de coordenar o desenvolvimento de todas as atividades previstas visando o cumprimento das etapas de trabalho e o alcance de metas e objetivos do Projeto Plano de Manejo. O Coordenador, além de coordenar todas

2 CV Plataforma Lattes CNPq : http://lattes.cnpq.br/4499915439247255 Experiência em unidades de conservação: http://ricbraun.wordpress.com/planejamento-de-uc/ Experiência em planejamento participativo: www.moderar.wordpress.com

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ações previstas no referido plano, deverá também realizar levantamentos de campo, expedir relatórios mensais do projeto e interagir com a Secretaria de Meio Ambiente, com o Conselho Consultivo do Parque e a comunidade do entorno do referido Parque, moderar reuniões participativas e consultas locais, manter atualizada o avanço dos trabalhos e consolidar as versões preliminares e documento final do plano. O coordenador do plano de manejo terá um assessor em gestão ambiental com a função de realizar as seguintes tarefas: revisar e editar documentos produzidos por consultores e adequá-los ao plano de manejo; agendar e conduzir reuniões com a Prefeitura de Rio de Contas, Conselho Consultivo do PNSA, e comunidades do entorno; planejamento operacional e apoio aos levantamentos de campo; apoiar e pesquisar dados sócio-ambientais primários e secundários; confeccionar mapas esquemáticos; tomar coordenadas em campo com GPS; anotar dados das entrevistas e reuniões participativas com agentes sociais; realizar fotografias técnicas e elaborar relatório mensal de atividades. 7 – PRODUTOS Os produtos (P) de cada etapa (E) do Projeto Plano de Manejo estão descritos a seguir: FASE I – ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO. MÓDULO 1 - DIAGNÓSTICO E ANÁLISE AMBIENTAL DO PNSA E DO SEU ENTORNO. ETAPA 0 – PLANEJAMENTO TÁTICO E ORGANIZAÇÃO DO PROJETO. PRODUTO: MÊS 1 RELATÓRIO 1 - Relatório consolidado do Planejamento Operacional da elaboração do Plano de Manejo; Banner do Projeto Plano de Manejo confeccionado para Rio de Contas; Termos de Referência (TR) de consultores / empresas; Informações sobre a elaboração do Plano de Manejo divulgadas via internet. ETAPA 1 - ORGANIZAÇÃO LOCAL DO PROJETO E REATIVAÇÃO DO CONSELHO CONSULTIVO PRODUTO: RELATÓRIO 2 - Relatório consolidado das evidências do espaço físico do Plano de Manejo organizado; Relatório do seminário com o Conselho Consultivo;

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Montagem de Banco de dados iniciais; Informações sobre o Plano de Manejo divulgadas via internet. ETAPA 2 - SISTEMÁTICA E METODOLOGIA DO PLANO DE MANEJO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO PNSA MÊS 2 PRODUTO: RELATÓRIO 3 - Relatório consolidado do esquema metodológico do Plano de Manejo; Relatório do Capítulo I Informações Gerais do PNSA; Relatório do Capítulo II Contextualização Nacional e Regional do PNSA; Divulgação via internet. ETAPA 3 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PNSA E DO SEU ENTORNO (SWOT3, ENTREVISTAS E REUNIÕES PARTICIPATIVAS) MÊS 3 PRODUTO: RELATÓRIO 4 - Texto preliminar do diagnóstico SWOT; Texto preliminar das entrevistas e reuniões participativas (ETRR); Divulgação via internet. ETAPA 4 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PNSA E DO SEU ENTORNO (FATORES BIÓTICOS, ABIÓTICOS E SOCIOECONÔMICOS) MÊS 4 PRODUTO: RELATÓRIO 5a - Relatório consolidado do texto preliminar sobre Fatores Bióticos do PNSA e entorno Imediato; Texto preliminar sobre Fatores Bióticos (Aspectos Físicos) e entorno Imediato; Texto preliminar sobre Socioeconomia e Aspectos Culturais e Históricos. ETAPA 3 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PNSA E DO SEU ENTORNO (SWOT, ENTREVISTAS E REUNIÕES PARTICIPATIVAS)

3 A Matriz constitui SWOT um instrumento de diagnóstico e planejamento utilizado para analisar os pontos fortes (S – Strenghts), os pontos fracos (W – Weaknessses), as oportunidades (O – Opportunities) e os riscos (T – Treats) de sustentabilidade de comunidades e áreas sensíveis, em unidades de conservação (Braun & Amorin, 2010; Braun, 2008; Svolenski et. al, 2008; Instituto Ambiental, 2006; Kotler, 1999)

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PRODUTO: RELATÓRIO 5b - Relatório consolidado do texto final do diagnóstico SWOT; Texto final das entrevistas e reuniões participativas (ETRR); Divulgação via internet. ETAPA 5 - LEVANTAMENTO FUNDIÁRIO PRODUTO: RELATÓRIO 5c - Relatório preliminar da situação fundiária do PNSA e do seu entorno. ETAPA 6 - MAPEAMENTO DO PNSA E SEU ENTORNO PRODUTO: RELATÓRIO 5d - Mapas em meio digital e papel do PNSA e entorno imediato; Mapa base cartográfica na escala 1:10.000; Mapa de vegetação na escala 1:10.000; Mapa de recursos hídricos na escala 1:10.000. MÊS 5 ETAPA 4 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PNSA E DO SEU ENTORNO (FATORES BIÓTICOS, ABIÓTICOS E SOCIOECONÔMICOS) PRODUTO: RELATÓRIO 6a - Texto final sobre Fatores Bióticos do PNSA e entorno Imediato; Texto final sobre Fatores Bióticos (Aspectos Físicos) e entorno Imediato; texto final sobre Socioeconomia e Aspectos Culturais e Históricos. ETAPA 5 - LEVANTAMENTO FUNDIÁRIO PRODUTO: RELATÓRIO 6b - Relatório final e Mapa da situação fundiária do PNSA e do seu entorno. MÊS 6 ETAPA 6 - MAPEAMENTO DO PNSA E SEU ENTORNO PRODUTO:

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RELATÓRIO 7 - Mapa de solos do PNSA e do entorno; Mapa topográfico do PNSA e do entorno na escala 1:10.000; Mapa esquemático de comunidades (negras, agrícola) do entorno do PNSA na escala 1: 25.000; Mapa da Situação Fundiária do PNSA e do entorno na escala 1:10.000. MÊS 7 MÓDULO 2 - PLANEJAMENTO DO PLANO DE MANEJO ETAPA 7 - SEMINÁRIO PARTICIPATIVO PRODUTO: RELATÓRIO 8a - Relatório do seminário participativo. ETAPA 8 - ZONEAMENTO DO PARQUE SERRA DAS ALMAS RELATÓRIO 8b - Relatório preliminar do zoneamento do PNSA. MÊS 8 ETAPA 6 - MAPEAMENTO DO PNSA E SEU ENTORNO PRODUTO: RELATÓRIO 9a - Mapa do Zoneamento do PNSA na escala 1:10.000. ETAPA 8 - ZONEAMENTO DO PARQUE SERRA DAS ALMAS PRODUTO RELATÓRIO 9b - Relatório final do zoneamento final do PNSA. ETAPA 9 - PLANEJAMENTO DO PLANO DE MANEJO PRODUTO: RELATÓRIO 9c - Relatório consolidado dos programas, subprogramas e projetos preliminares do PNSA e entorno (ex. Administração, Proteção, Conhecimento (estudos e pesquisas), Sensibilização, Capacitação e Educação, Uso Público, Recuperação, Implantação de infraestrutura, entre outros).

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MÊS 9 ETAPA 9 - PLANEJAMENTO DO PLANO DE MANEJO PRODUTO: RELATÓRIO 10 - Relatório final dos programas, subprogramas e projetos do PNSA e entorno (ex. Administração, Proteção, Conhecimento (estudos e pesquisas), Sensibilização, Capacitação e Educação, Uso Público, Recuperação, Implantação de infraestrutura, entre outros). MÊS 10 ETAPA 10 - FINALIZAÇÃO DO PLANO DE MANEJO (MÊS 10) PRODUTO: RELATÓRIO 11 - Publicação do Plano de Manejo do PNSA; Banco de dados do PNSA organizado e consolidado; Seminário para entrega do documento final do Plano de Manejo do PNSA. 8 – ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO Conforme citado acima, a elaboração do Plano de Manejo do PNSA tem dois módulos. O primeiro módulo (Módulo 1) constitui o Diagnóstico e Análise Ambiental (ecológica, social, infraestrutura) do PNSA e do seu entorno imediato. O Módulo 1 irá viabilizar as bases para desenvolver o Módulo 2, o planejamento de ações de gestão do PNSA e ações sustentáveis com comunidades localizadas no entorno do referido Parque. METODOLOGIA O Projeto Plano de Manejo foi subdividido em etapas (E) de desenvolvimento, cada qual com metas (M) a serem alcançadas através de atividades (A) específicas. O cumprimento de cada meta (M) servirá para alcançar a etapa (E) de trabalho e conseqüentemente os objetivos do projeto (OP) e objetivo superior (OS). Cada etapa de trabalho irá gerar produtos (P) específicos que serão relatados através de Relatórios Mensais (vide item 8). As diversas etapas e metas de trabalho estão descritas a seguir:

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FASE I – ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO DURAÇÃO TOTAL DO PROJETO: 10 meses MÓDULO 1 - DIAGNÓSTICO E ANÁLISE AMBIENTAL DO PNSA E DO SEU ENTORNO ETAPA 0 – PLANEJAMENTO TÁTICO E ORGANIZAÇÃO DO PROJETO (MÊS 1) META 1 - Organização do Projeto e planejamento operacional, sincronia de agendas de trabalho com a equipe de trabalho. ATIVIDADES A.1.1 Realizar planejamento operacional de subatividades e agendas; A.1.2 Acertar em reunião agendas com equipe de trabalho; A.1.3 Preparar TR dos consultores / empresas; A.1.4 Preparar banner do Plano de Manejo. TEMPO: (Mês 1) 15 dias ETAPA 1 - ORGANIZAÇÃO LOCAL DO PROJETO E REATIVAÇÃO DO CONSELHO CONSULTIVO (MÊS 1) META 2 - Organização do espaço físico do Plano de Manejo e divulgação do Projeto Plano de Manejo. ATIVIDADES A.3.1 Organizar escritório do Projeto; A.3.2 Montar banco de dados iniciais do Projeto; A.3.3 Divulgar o Projeto Plano de Manejo via banner e internet. TEMPO: (Mês 1) 15 dias META 3 - Reativação do Conselho Consultivo do Parque Serra das Almas. ATIVIDADES A.3.1 Informar o Conselho Consultivo do Parque Serra das Almas sobre o desenvolvimento do Plano de Manejo; A.3.2. Realizar reunião participativa com o Conselho Consultivo para apresentar o Projeto; A.3.3 Estabelecer agenda de trabalho com o Conselho Consultivo; A.3.4 Reunir informações do Projeto e criar banco de dados.

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TEMPO: (Mês 1) 15 dias ETAPA 2 - SISTEMÁTICA E METODOLOGIA DO PLANO DE MANEJO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO PNSA (MÊS 2) META 4 - Sistemática e Metodologia do Plano de Manejo elaborado. ATIVIDADES A.4.1 Descrever a metodologia de trabalho do Plano de Manejo; A.4.2 Desenvolver índice do Plano de Manejo; A.4.3 Divulgar a metodologia sistemática do Plano de Manejo. TEMPO: (Mês 2) 15 dias META 5 - Informações Gerais do Parque Municipal da Serra das Almas Levantadas e Descritas. ATIVIDADES A.5.1 Elaborar a Ficha técnica sobre o PNSA; A.5.2 Descrever os acessos, histórico e antecedentes legais, origem do nome, e situação fundiária; A.5.3 Elaborar Capítulo I do Plano de Manejo. TEMPO: (Mês 2) 30 dias META 6 - Contextualização Nacional e Regional do PNSA. ATIVIDADES A.6.1 Elaborar texto com objetivos nacionais para unidades de conservação; A.6.2 Descrever o contexto nacional (enquadramento fisiográfico e geopolítico, enquadramento biogeográfico); A.6.3 Descrever o contexto regional do PNSA caracterizando os fatores bióticos e abióticos (geomorfologia, geologia, solo, clima, hidrografia, flora e fauna); A.6.4 Descrever o contexto regional do PNSA caracterizando os aspectos socioeconômicos (população, economia regional, uso do solo, vias de acesso e meios de transporte, aspectos culturais e históricos da região); A.6.5 Sintetizar texto da primeira parte do Capítulo II do Plano de Manejo. TEMPO: (Mês 2) 30 dias ETAPA 3 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PNSA E DO SEU ENTORNO (SWOT, ENTREVISTAS E REUNIÕES PARTICIPATIVAS) (MÊS 3, MÊS 4)

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META 7 - Levantamento de campo e diagnóstico SWOT. ATIVIDADES A.8.1 Selecionar áreas para levantamento de campo; A.8.2 Realizar levantamento de campo para cobrir as áreas principais do PNSA e entorno (observações, tomada de coordenadas, e fotografias ambientais); A.8.3 Analisar as causas da ocorrência de fogo, atividades no parque e seus impactos (atividades apropriadas no PNSA e atividades conflitantes no PNSA); A.8.4 Analisar aspectos institucionais (pessoal e infraestrutura, equipamentos, trilhas e pontos turísticos); A.8.3 Sintetizar dados em Matrizes SWOT; A.8.4 Incorporar dados das entrevistas técnicas e reuniões participativas rápidas (visto a seguir). TEMPO: (Mês 3 e Mês 4) 70 dias META 8 - Entrevistas Técnicas e Reuniões Participativas Rápidas (ETRR). ATIVIDADES A.9.1 Listar agentes sociais (instituições, comunidades, ONGs, Associações, Poder público) para entrevistar; A.9 2 Analisar nas entrevistas ações de educação ambiental, usos do PNSA, realização de pesquisas, ações de combate ao fogo; A.9.2 Sincronizar diagnóstico SWOT com ETRR; A.9.3 Identificar sugestões e potenciais parcerias para o Plano de Manejo, projeto socioambientais no entorno do PNSA e sua gestão sustentável. TEMPO: (Mês 3 e Mês 4) 70 dias ETAPA 4 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PNSA E DO SEU ENTORNO (FATORES BIÓTICOS, ABIÓTICOS E SOCIOECONÔMICOS) (MÊS 4, MÊS 5) META 9 - Caracterização dos Fatores Bióticos do PNSA e Entorno. PRODUTO DA META 9: Capítulo de Fatores Bióticos. ATIVIDADES A.9.1 Realizar levantamento bibliográfico e revisão literária sobre fatores bióticos e fatores abióticos do PNSA e entorno imediato; A.9.2 Realizar levantamento rápido de campo no PNSA em áreas selecionadas; A.9.3 Descrever os tipos de vegetação, espécies dominantes ou raras, fatores que impedem a sucessão ou concorrem na sucessão vegetal;

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A.9.4. Descrever a fauna do parque (herpetofauna, avifauna, mastofauna, entre outras), espécies ameaçadas, espécies endêmicas, espécies novas / exóticas, entre outras; A.9.5 Identificar pressões e ameaças (queimadas, animais domésticos, desmatamentos, outros) sobre a fauna, flora e ecologia do PNSA e Zona de Amortecimento; A.9.6 Definir as áreas mais sensíveis para fins de zoneamento do PNSA, recomendar ações de gestão no PNSA e entorno; A.9.7 Sintetizar textos dos capítulos do Plano de Manejo. TEMPO: (Mês 4 e Mês 5) 60 dias META 10 - Caracterização dos Fatores Abióticos (Aspectos Físicos) do PNSA e Entorno. ATIVIDADES A.10.1 Realizar levantamento bibliográfico e revisão literária sobre fatores abióticos do PNSA e entorno imediato; A.10.2 Realizar levantamento rápido de campo no PNSA em áreas selecionadas; A.10.3 Descrever o clima, geologia (formação geológica, monumentos geológicos, atividades mineração), geomorfologia, solos, hidrografia, (bacia hidrográfica e microbacias), trilhas, entre outros; A.10.4 Identificar pressões e ameaças (queimadas, animais domésticos, desmatamentos, outros) sobre os fatores abióticos (mananciais hídricos, solos, paisagem, entre outros) do PNSA e zona de amortecimento; A.10.5 Descrever as ocorrências de fogo, suas causas e fatores históricos; A.10.6 Definir as áreas mais sensíveis para fins de zoneamento do PNSA e recomendar ações de gestão no PNSA e entorno; A.10.7 Sintetizar textos dos capítulos do Plano de Manejo. TEMPO: (Mês 4 e Mês 5) 60 dias META 11 - Caracterização Socioeconômica, Cultural e Histórica. PRODUTO DA META 11: Capítulo de Socioeconomia, Cultura e História do PNSA e entorno. ATIVIDADES A.11.1 Realizar levantamento bibliográfico e revisão literária sobre socioeconomia, aspectos culturais e históricos do PNSA e entorno imediato; A.11.2 Realizar levantamento rápido de campo no entorno imediato do PNSA; A.11.3 Descrever as atividades econômicas e socioculturais no entorno imediato do PNSA (população, economia regional, uso do solo, vias de acesso e meios de transporte, entre outros);

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A.11.5 Descrever dados históricos notáveis e manifestações culturais no entorno imediato do PNSA; A.11.5 Definir pontos socioculturais mais vulneráveis do entorno imediato do PNSA e recomendar ações de gestão no PNSA e entorno; A.11.6 Sintetizar texto do capítulo do Plano de Manejo. TEMPO: (Mês 4, Mês 5) 60 dias ETAPA 5 - LEVANTAMENTO FUNDIÁRIO (MÊS 4, MÊS 5) META 12 - Levantamento da Situação Fundiária atual do PNSA e entorno. ATIVIDADES A.12.1 Levantar as propriedades (nomes, escrituras) e localizar estruturas construídas; A.12.2 Levantar as escrituras no registro geral de imóveis (RGI); A.12.3 Analisar situação da propriedade; A.12.4 Realizar levantamento de campo, analisar (amostragem); A.12.6 Levantamento de cadastro de imóvel rural (CCIR) junto ao INCRA; A.12.8 Elaborar relatório e sintetizar texto do capítulo do Plano de Manejo. TEMPO: (Mês 4 e Mês 5) 60 dias ETAPA 6 - MAPEAMENTO DO PNSA E SEU ENTORNO (MÊS 4, MÊS 5, MÊS 6) META 13 - Mapas Temáticos do PNSA e do seu entorno. ATIVIDADES A.13.1 Elaborar mapa base cartográfica do PNSA e do seu entorno escala 1: 10.000; A.13.2 Elaborar mapa de vegetação; A.13.3 Elaborar mapa hidrográfico; A.13.4 Elaborar mapa de solos; A.13.5 Elaborar mapa de topográfico; A.13.6 Elaborar mapa geológico; A.13.7 Elaborar mapa de uso do solo; A.13.8 Elaborar mapa esquemático de pressões, ameaças e áreas degradadas; A.13.9 Elaborar mapa esquemático de comunidades (negras, agrícola); A.13.10 Elaborar mapa de localização do PNSA (no Brasil e no município de Rio de Contas); A.13.11 Elaborar Mapa da Situação Fundiária (terrenos e construções) do PNSA e entorno; A.13.12 Elaborar mapa de zoneamento do PNSA e entorno .

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Tempo: (Mês 4, Mês 5, Mês 6) 90 dias MÓDULO 2 - PLANEJAMENTO DO PLANO DE MANEJO ETAPA 7 – SEMINÁRIO PARTICIPATIVO (MÊS 7) META 14 – Seminário Participativo com o Conselho Consultivo. ATIVIDADES A.14.1 Organizar o seminário participativo com os membros do Conselho Consultivo; A.14.2 Elaborar e distribuir dados relevantes levantados no Módulo 1; A.14.3 Realizar seminário participativo, identificar novas propostas para o Plano de Manejo; A.14.4 Elaborar relatório do seminário participativo. Tempo: (Mês 7) 20 dias ETAPA 8 - ZONEAMENTO DO PARQUE SERRA DAS ALMAS (MÊS 7, MÊS 8) META 15 - Zoneamento da UC. PRODUTO DA META 15: Mapa de Zoneamento do PNSA e Capítulo elaborado (escala a ser definida). ATIVIDADES A.15.1 Estabelecer critérios e selecionar áreas para fins de zoneamento; A.15.2 Realizar vistoria de campo para confirmar áreas selecionadas; A.15.3 Georreferenciar zonas; A.15.4 Mapear zonas definidas; A.15.5 Elaborar texto para cada zona do PNSA; A.15.6 Sintetizar textos dos capítulos do Plano de Manejo. Tempo: (Mês 7, Mês 8) 60 dias ETAPA 9 - PLANEJAMENTO DO PLANO DE MANEJO (MÊS 8, MÊS 9) META 16 - Planejamento dos Programas, Subprogramas e Projetos Setoriais para o PNSA. OBS. Programas, subprogramas e projetos de Administração, Proteção, Conhecimento (estudos e pesquisas), Sensibilização, Capacitação e Educação, Uso Público, Recuperação, Implantação de infraestrutura, entre outros.

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PRODUTO DA META 16: Texto dos Programas, Subprogramas, e Projetos. ATIVIDADES A.16.1 Analisar relatórios do Módulo 1, seminário participativo e zoneamento do PNSA; A.16.2 Selecionar propostas e sugestões para o Plano de Manejo; A.16.3 Priorizar programas, subprogramas e projetos do PNSA e entorno imediato; A.16.4 Elaborar texto dos programas, subprogramas e projetos; A.16.5 Sintetizar textos dos capítulos do Plano de Manejo. TEMPO: (Mês 8 e Mês 9) 60 dias META 17 – Cronograma de Atividades para o desenvolvimento de Projetos Setoriais Prioritários. PRODUTO DA META 17: Plano Operacional de Ações Prioritárias elaborado. ATIVIDADES A.17.1 Priorizar ações de curto, médio e de longo prazo no PNSA e entorno; A.17.2 Elaborar planos operacionais (atividades, resultados, indicadores, responsáveis, cronograma) e recursos para projetos da Fase II; A.17.3 Encaminhar POAs para instituições para o financiamento da Fase II. TEMPO: (Mês 8, Mês 9) 30 dias ETAPA 10 - FINALIZAÇÃO DO PLANO DE MANEJO (MÊS 10) META 18 - Banco de dados organizado. PRODUTO DA META 18: Banco de dados digitais, mapas e documentos arquivados. A.18.1 Organizar e consolidar banco de dados do PNSA; A.18.2 Disponibilizar o banco de dados para o Conselho Consultivo do PNSA. TEMPO: (Mês 10) 20 dias META 20 - Impressão do Documento Final do Plano de Manejo do PNSA. Produto da Meta 18: Plano de Manejo do PNSA impresso e distribuído.

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ATIVIDADES A.18.1 Consolidar o documento final do Plano de Manejo do PNSA; A.18.2 Imprimir e publicar o Plano de Manejo do PNSA; A.18.2 Seminário de entrega do documento impresso para Prefeitura Municipal de Rio de Contas e para o Conselho Consultivo do PNSA. TEMPO: (Mês 10) 30 dias

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9 - CRONOGRAMA EXECUTIVO A seguir encontra-se o planejamento (cronograma) da FASE I - Plano de Manejo do Parque Natural Serra das Almas, contendo as Etapas de trabalho, as Metas (M) a serem alcançadas com o desenvolvimento do mesmo, e a duração estimada em dias (D).

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10 – PARCERIAS Haverá parceria direta com as seguintes entidades: Secretaria de Meio Ambiente de Rio de Contas Conselho Consultivo do PNSA Fórum Permanente da Agenda 21 Associação da Brigada Comunitária de Rio de Contas - Gaviões da Chapada Associação dos Moradores do Brumadinho Associaçao de Desenvolvimento Rural Comunitário de Barra do Brumado - Quilombos Organização Atuante na Saúde e Integraçaõ Social - Ponto de Cultura (OASIS) Movimento Ambientalista Gavião (MAG) Associação de Turismo Riocontense (ATUR) Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Instituto do Meio Ambiente (IMA) Instituições Potenciais para Parceria: Instituto de Desenvolvimento de Rio de Contas (EDERC) Empresa Bahiana de Desenvolvimento da Agricultura (EDBA) Universidade Estadual de Santa Cruz (EUSC) Universidade Estadual de Feira de Santana (EUFS) Rádio Comunitária 104,9 FM - Idéias e Ações dos Nativos de Rio de Contas (IANRC) 11 – RESULTADOS ESPERADOS ETAPA 0 - PLANEJAMENTO TÁTICO E ORGANIZAÇÃO DO PROJETO ETAPA 1 – ORGANIZAÇÃO LOCAL DO PROJETO E REATIVAÇÃO DO CONSELHO CONSULTIVO ETAPA 2 – SISTEMÁTICA E METODOLOGIA DO PLANO DE MANEJO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO PNSA ETAPA 3 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PNSA E DO SEU ENTORNO (SWOT ENTREVISTAS E REUNIÕES PARTICIPATIVAS) ETAPA 4 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PNSA E DO SEU ENTORNO (FATORES BIÓTICOS, ABIÓTICOS E SÓCIO-ECONÔMICOS) ETAPA 5 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA ETAPA 6 - MAPEAMENTO FO PNSA E ENTORNO ETAPA 7 – SEMINÁRIO PARTICIPATIVO ETAPA 8 – ZONEAMENTO DO PARQUE SERRA DAS ALMAS ETAPA 9 – PLANEJAMENTO DO PLANO DE MANEJO ETAPA 10 – FINALIZAÇÃO DO PLANO DE MANEJO

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12 – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Haverá uma avaliação do Projeto no final do mesmo. 13 – ARTICULAÇÃO COM POLÍTICAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO O Plano de Manejo do Parque Natural Serra das Almas (PNSA) estará articulado com diversas políticas públicas em andamento no Município de Rio de Contas, tais como o Plano Municipal Ambiental de Rio de Contas (2009) que tem como uma das metas o desenvolvimento do PNSA e uma série de atividades pertinentes `a sustentabilidade do município4.

O ‘Plano Municipal de Meio Ambiente’ também contempla a execução de estratégias e ações de desenvolvimento sustentável de base participativo com a sociedade local, da ‘Agenda 21 de Rio de Contas (2005)’. Com base na Lei No 10.257, de 10 de julho de 2001, Estatuto da Cidade, o Município de Rio de Contas desenvolveu o Plano Diretor Participativo do Município de Rio de Contas (2010) que contempla entre outros, os temas Meio Ambiente, Desenvolvimento Social – Educação e Infraestrutura – Água, temas esses pertinentes ao Plano de Manejo do Parque Natural Serra das Almas (PNSA). 14 - BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA Azevedo, P. O. D (SD) Volume IV do Inventário de proteção do Acervo Cultural da Bahia- Monumentos e Sitios da Serra Geral e Diamantina, Braun, R. Amorin, A (2010) O Método SWOT para o Diagnóstico Ecológico-Sócioambiental em Unidades de Conservação. Artigo a ser publicado no Springer Jornal of Environment, Development and Sustainability, Nethrelands. Braun, R. (2007a) Relatório SWOT- Diagnóstico e Oportunidade de Ações e Parcerias para o Plano de Manejo do Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG). PPMA/IEF/KFW/GITEC, Dezembro 2007.

4 Inventário da Fauna e Flora, a promoção da educação ambiental sobre o referido Parque e nas comunidades do entorno; o projeto paralelo de monitoramento da vegetação, melhoria das vias de acesso ao Parque, criação de um centro de visitantes, trilhas, a recuperação de áreas degradadas, a criação da guarda municipal do meio ambiente, através do Fundo Municipal Ambiental, estabelecer o 4 de outubro como o dia de celebração do Parque, o fomento `a Sociedade de Amigos do Parque, a criação de um posto do Batalhão Florestal, a formação de condutores de ecoturismo, a formação de guias de observação de aves, atividades permaculturais e agricultura orgânica no entorno do Parque, artesanato de fibras naturais, Confecção de geléias, Secadores solares de frutas, dentre outras.

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Braun, R. (2007b) Relatório de Consultas Locais - Entrevistas e Reuniões Participativas (ERP) Realizadas No Âmbito da Ilha Grande. PPMA/IEF/KFW/GITEC, Dezembro 2007. Braun, R. (1995) Plano de Ação Emergêncial do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. PNMA / IBAMA / DIREC / DEUC / PARNA-SO, Brasília, 1995. CRA - Centro de Recursos ambientais(1994). Cadastro de Unidades de Conservação do Estado da Bahia. Governo de Estado da Bahia, Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia, Salvador. Director of National Parks (2002 ) Booderee National Park Management Plan, JervisBay. Booderee National Park Board of Management and the Director of National Parks. ISBN 0 642 54825 0, Australia. Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (SD). O Plano de Manejo (Plano Diretor) do Parque Estadual do Desengano. IEF– FBCN FBCN - Instituto Ambiental (2006). Plano de Manejo – Parque Estadual do Morro do Diabo. Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo/Instituto Florestal/Parque Estadual do Morro do Diabo. Editora Viena, São Paulo, SP. IBGE (2005). Produto Interno Bruto a preços correntes e Produto Interno Bruto per capita segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios - 2002-2005, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2005/tab01.pdf IBGE (2009). ESTIMATIVAS DAS POPULAÇÕES RESIDENTES, EM 1º DE JULHO DE 2009, SEGUNDO OS MUNICÍPIOS. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2009/POP2009_DOU.pdf IUCN – The World Conservation Union (1994). Guidelines for Protected Area Management Categories, IUCN, Switzerland. ECOPLAN (1999). Cadastramento e Documentação de Atrativos Ecoturísticos - Município de Rio de Contas. Prefeitura Municipal de Rio de Contas, Ecoplan Empreas de Consultoria e Planejamento Ambiental. Salvador. Decreto Nº 84.017, de 21 de setembro de 1979. Regulamento dos Parques Nacionais. GTZ (1997) ZOPP Objectives-Oriented Project Planning – A Planning Guide for new and Ongoing Projects and Programmes. Deutsche Gesellschaft für Technische Zuzamenarbeit-GTZ GmbH Unit 04, Eschborn. IBAMA (1994). Roteiro Técnico para a Elaboração.Revisão de Planos de Manejo em Áreas Protegidas de Uso Indireto (2ª Versão). Ministério de Meio Ambiente - MMA, 1994.

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