2º trabalho elias

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COLÉGIO ESTADUAL DR. DÉCIO DOSSI TURMA: 2º B Ivo Batista Licio Nº 09 Patrícia de Oliveira Nº 15 TRABALHO: (Vazamento na Baia de Guanabara em 2000) Trabalho Apresentado à disciplina Prevenção e controle de Perdas do Curso de Técnico em Segurança do Trabalho do Colégio Estadual Dr. Décio Dossi. Prof: Elias

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Page 1: 2º trabalho elias

COLÉGIO ESTADUAL DR. DÉCIO DOSSI

TURMA: 2º B

Ivo Batista Licio Nº 09Patrícia de Oliveira Nº 15

TRABALHO:(Vazamento na Baia de Guanabara em 2000)

Trabalho Apresentado à disciplina

Prevenção e controle de Perdas do

Curso de Técnico em Segurança do

Trabalho do Colégio Estadual Dr.

Décio Dossi.

Prof: Elias

Fazenda Rio Grande - Pr2012

Page 2: 2º trabalho elias

INTRODUÇÃO

Para acontecer um acidente ecológico desta gravidade e proporção,

vários eventos ocorreram anteriormente, não podendo ser o mesmo atribuído a

uma única causa ou simplesmente a uma pessoa, a falha humana! A tubulação

rachou e o óleo vazou durante quatro horas, espalhando-se pelas regiões da

Praia de Mauá, São Gonçalo, ilha do Governador, Ramos, Paquetá e ilhas

vizinhas. Grande quantidade desse poluente chegou aos manguezais. O

principal prejudicado foi o mangue de Guapimirim, um dos mais importantes

reservatórios ecológicos da baía de Guanabara. Lá muitos caranguejos

morreram, aves foram contaminadas pela sujeira e árvores perderam as folhas,

por causa da poluição provocada pelo óleo.

Page 3: 2º trabalho elias

Acidente ecológico na Baía de Guanabara

Este acontecimento lamentável foi verificado nas águas do Estado do

Rio de Janeiro na madrugada do dia 18 de janeiro de 2000, onde, em virtude

de um problema originado em uma das tubulações da Refinaria Duque de

Caxias (Reduc), foram lançados, segundo dados noticiados pela imprensa,

algo em torno de 1,3 milhões de litros de óleo cru na Baía de Guanabara.

A mancha de óleo se estendeu por uma faixa superior a 50 quilômetros

quadrados, atingindo o manguezal da área de proteção ambiental (APA) de

Guapimirim, praias banhadas pela Baía de Guanabara, inúmeras espécies da

fauna e flora, além de provocar graves prejuízos de ordem social e econômica

a população local.

O presidente da Petrobrás, o Sr. Henri Phillipe Reichstul, admitiu a

existência de falha no projeto de instalação do oleoduto PE-2, fato este,

responsável pelo acidente com o óleo, que provocou toda espécie de prejuízos,

tais como; a contaminação do espelho d´água da Baía de Guanabara, com

reflexos na fauna nectônica e plantônica; a contaminação das areias, costões

rochosos, muros de contenção, pedras, lajes e muretas das Ilhas do

Governador e de Paquetá; danos à vegetação de mangue existente no entorno

da Ilha do Governador; danos a avifauna; danos à comunidade bentônica em

função da sedimentação do óleo no fundo da Baía; prejuízo às atividades

pesqueiras; drástica redução das atividades turísticas da Ilha de Paquetá; entre

outros.

A Baía de Guanabara, recanto de beleza exuberante, cartão postal do

Rio de Janeiro, vem a muito tempo sofrendo com a poluição desmedida.

Segundo dados noticiados pela equipe responsável pelo projeto governamental

de Despoluição da Baía de Guanabara, 80% da poluição industrial que atinge a

Baía são provenientes de 52 empresas, sendo a Reduc responsável pelo

despejo de 1,4t/dia de óleo, representando 20% do total lançado, além dos

despejos contendo fenóis, metais pesados e micro poluentes orgânicos.

Page 4: 2º trabalho elias

Avaliação das causas da ruptura do duto PE-2 DA PETROBRÁS

-Que houve falhas no projeto, na construção e na montagem do duto.

-Que houve falhas nos procedimentos gerenciais, operacionais e de

manutenção por parte da Petrobrás.

-Que houve falhas nos procedimentos de segurança industrial e meio

ambiente.

-Que houve falhas envolvendo as áreas de Engenharia,

Dutos/Transportes e Refino, Segurança Industrial e Meio Ambiente.

-Que houve deficiências na área de fiscalização, monitoramento e

controle ambiental, de responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente (IBAMA) e da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente

(FEEMA), em relação ao processo industrial da REDUC e DTSE/Ilha D‘Água.

-Que houve deficiências por parte da Agência Nacional do Petróleo

(ANP), quanto ao cumprimento dos incisos V, VII e IX, Seção I, Capítulo IV da

Lei 9478/97 (Lei do Petróleo), que tratam da autorização e fiscalização das

atividades no setor e da preservação do meio ambiente.

Não adianta apenas assinar documentos e firmar compromissos. É

preciso fiscalizar, "O acidente não foi uma fatalidade, mas o resultado de falha

profunda de gerenciamento, de uma sistemática subestimação dos riscos

ambientais e da resistência a mecanismos de controle ambiental e social. A

Petrobras, o Sindipetro e os ambientalistas possuíam a perfeita noção de que,

em algum momento, tal contingência eclodiria", disse o juiz em sua sentença,

lembrando que em 1997 houve um grave acidente no mesmo duto e não foram

adotadas as medidas necessárias para evitar sua repetição e limitar seus

efeitos. O juiz considerou, ainda, que houve um "completo desleixo da empresa

em seu ofício, no ano seguinte houve o vazamento de imensa nuvem de pó

branco da mesma refinaria, desencadeando diversas ações indenizatórias na

Justiça Fluminense".

Page 5: 2º trabalho elias

CONCLUSÃO

As comunidades que tiravam seu sustento de atividades ligadas, direta

ou indiretamente, aos recursos hídricos da Baía de Guanabara, tais como, a

pesca e o turismo, foram muito prejudicadas, quer pela contaminação dos

peixes e crustáceos, quer pela inviabilização do turismo pela poluição do

ambiente.

Page 6: 2º trabalho elias

REFERÊNCIA

http://www.sindipetro.org.br/extra/relcrea-p1.htm

http://jus.com.br/revista/texto/1695/acidente-ecologico-na-baia-de-guanabara

http://epoca.globo.com/edic/20000131/brasil2b.htm

http://direito2.com/asen/2000/mai/16/fiscalizaao-teria-impedido-vazamento-na-

baia-de-guanabara

http://expresso-noticia.jusbrasil.com.br/noticias/135131/petrobras-indeniza-

pescador-por-desastre-ambiental