2º ano história rafa - escravidão
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Material Único
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História e AtualidadesProfessor Rafael Magno
Noronha =]
Escravidão Africana
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ESCRAVOS E ESCRAVISMOS.
Escravidão: situação da pessoaEscravismo: situação da sociedade.
“A Escravidão elimina da pessoa qualquer vestígio de sua humanidade, mas não acaba com a sua inteligência”
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TORNANDO-SE ESCRAVO...
Vencidos numa Guerra. Endividamento. Tráfico de Escravos.
“Os europeus não inventaram o comércio de escravos, mas só se aproveitaram de um estado de coisas que vinha de tempos remotos”
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ESCRAVIDÃO NO BRASIL
Registro mais antigo: 1533. Legalização em 1559.
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ROTA DA ESCRAVIDÃO (ECONOMIA)
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Brasil
Portugal
África
TRANSPORTE DO ESCRAVO
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Navio Negreiro – as peças em questão Navio Negreiro – as peças em questão são os próprios negros, trazidos de são os próprios negros, trazidos de forma desumana, como qualquer forma desumana, como qualquer outro tipo de peça, como alimentos e outro tipo de peça, como alimentos e instrumentos de trabalho.instrumentos de trabalho.
Geralmente o escravo ficava na parte Geralmente o escravo ficava na parte menos nobre do navio: menos nobre do navio: o porão. o porão.
NAVIO NEGREIRO – CASTRO ALVES
Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar...
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NAVIO NEGREIRO – CASTRO ALVES
Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece, Cantando, geme e ri!
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NAVIO NEGREIRO – CASTRO ALVES
Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar... 16
NAVIO NEGREIRO – CASTRO ALVES
Ontem plena liberdade, A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade, Nem são livres p'ra morrer. .
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VOCABULÁRIO
Dantesco: infernalTombadilho: cabine do comandanteLuzernas: clarão ou frestasTinir: soarAmplidão: Extensão, imensidãoPeste por jaguar: a doença como inimiga
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ELIMINANDO O PRECONCEITO HISTÓRICO...
África: o continente africano possui uma rica História sem a presença do branco europeu.Para o Brasil vieram diferentes origens de africanos. (pág.82)Escravo Negro: as mãos e os braços do Brasil.
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IDENTIDADE
[Do lat. tard. identitate.]S. f.
1. Qualidade de idêntico. 2. Conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa: nome, idade, estado, profissão, sexo, defeitos físicos, impressões digitais, etc. 3. O aspecto coletivo de um conjunto de características pelas quais algo é definitivamente reconhecível, ou conhecido.
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IDENTIDADE AFRO-BRASILEIRA
AlimentaçãoReligiãoCulturaArtes
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IDENTIDADE BRASILEIRA
“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo loiro, traz na alma, quando não na alma e no corpo, a sombra ou pelo menos a pinta do indígena ou do negro...” Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala.
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FAZENDA DE AÇÚCARFAZENDA DE AÇÚCAR
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Lavoura
Senzala
Casa Grande
Capela
Engenho de Açúcar
TIPOS DE ESCRAVIDÃO
escravo de ganhoescravo junto ao senhor – domésticoescravo na mineraçãoescravo na lida
A escravidão assumiu várias formas, permitindo-nos analisar um contexto mais amplo ou mais específico.
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ZUMBI
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MOVIMENTOS SOCIAIS CONTRA A ESCRAVIDÃO
Grande Violência contra o escravoAs fugasQuilombosRevoltasResistência Cotidiana
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QUILOMBOS Os quilombos, que na língua
banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas.
Criado no final de 1590 a partir de um pequeno refúgio de escravos localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, Palmares se fortificou, chegando a reunir quase 30 mil pessoas. Transformou-se num estado autônomo, resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e bandeirantes paulistas, e foi totalmente destruído em 1716.
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PENSE UM POUCO
O estudo sobre a escravidão também deve nos fazer entender a questão do preconceito hoje.
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PARA PENSAR
“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo loiro, traz na alma, quando não na alma e no corpo, a sombra ou pelo menos a pinta do indígena ou do negro...” Gilberto Freyre, em Casa Grande & Senzal
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LEIS ABOLICIONISTAS
Lei de 7 de novembro de 1831 – Lei Feijó
Art. 1º. Todos os escravos, que entrarem no território ou portos do Brasil, vindos de fora, ficam livres.
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BILL ABERDEEN
Em 1845, o parlamento britânico aprovou a Bill Aberdeen, lei que autorizava a Marinha do Reino Unido a interceptar os navios negreiros brasileiros e submetia suas tripulações a tribunais ingleses. A lei foi um golpe de morte no comércio de escravos entre a África e o Brasil.
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BILL ABERDEEN
Em 8 de Agosto 1845, o parlamento britânico aprovou a Bill Aberdeen, lei que autorizava a Marinha do Reino Unido a interceptar os navios negreiros brasileiros e submetia suas tripulações a tribunais ingleses. A lei foi um golpe de morte no comércio de escravos entre a África e o Brasil.
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LEIS ABOLICIONISTAS Lei nº. 581 – de 4 de setembro de 1850 – Lei
Eusébio de Queiroz
Art. 1º. As embarcações brasileiras encontradas em qualquer parte, e as estrangeiras encontradas nos portos, nseadas, ancoradouros, ou mares territoriais do Brasil, tendo a seu bordo escravos, cuja importação é proibida pela Lei de sete de novembro de mil oitocentos e trinta e um, ou havendo-os desembarcado, serão apreendidas pelas autoridades, ou pelos navios de guerra brasieliros e consideradas importadoras de escravos.Aquelas que não tiverem escravos a bordo, porém que se encontrarem com os sinais de se empregarem no tráfico de escravos, serão ingualmente apreendidas, e consideradas em tentativa de importação de escravos. 33
LEIS ABOLICIONISTAS
Lei nº. 2040 – de 28 de setembro de 1871 – Lei do Ventre Livre
Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de escravos. 34
LEIS ABOLICIONISTAS
Lei n.º 3.270 de 28 de Setembro de 1885
Art. 1° Proceder-se-á em todo o Império a nova matrícula dos escravos, com declaração do nome, nacionalidade, sexo, filiação, se for conhecida, ocupação ou serviço em que for empregado idade e valor calculado conforme a tabela do §3º 35
LEIS ABOLICIONISTAS Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353) de 13 de Maio de
1888
Declara extinta a escravidão no Brasil:
A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:Art. 1.º: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.Art. 2.º: Revogam-se as disposições em contrário.Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.
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