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Curso: Tecnologia em Produção de Materiais e Produtos de Plástico Disciplina: Degradação de Polímeros Professora: Ms. Lucilene Betega de Paiva 1. ASPECTOS GERAIS SOBRE DEGRADAÇÃO DE POLÍMEROS FA FA EC EC Mauá Mauá FA FA EC EC Mauá Mauá

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Curso: Tecnologia em Produção de Materiais e Produtos de PlásticoDisciplina: Degradação de PolímerosProfessora: Ms. Lucilene Betega de Paiva

1. ASPECTOS GERAIS SOBRE DEGRADAÇÃO DE POLÍMEROS

FAFA ECECMauáMauá

FAFA ECECMauáMauá

FAFA ECECMauáMauá

FAFA ECECMauáMauá

O que é degradação e estabilização?2

FAFA ECECMauáMauá

FAFA ECECMauáMauá

Degradação é importante?3

Problema da disposição de resíduos

demoram 100 a 200 anos para se decomporem nos aterros sanitários

moléculas podem demoraram até 1000 anos para se degradarem nos elementos básicos,

e o mundo produz cerca de 500 bilhões destas sacolas por ano

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Definição de polímero4

Monômero

Polímero

Monômero

Polímero

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Homopolímeros5

MONÔMERO POLÍMERO

EtilenoCH2=CH2

Polietileno (PE)

PropilenoCH2=CHCH3

Polipropileno (PP)

EstirenoCH2=CHC6H5

Poliestireno (PS)

FAFA ECECMauáMauá

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Homopolímeros6

C C

H H

H Hn

nH CH

H H

C C

3

C C

H H

H n

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Homopolímeros7

MONÔMERO POLÍMERO

Cloreto de vinilaCH2=CHCl

Poli(cloreto de vinila) (PVC)

Elileno glicolHO-CH2CH2-OH

e ácido tereftálicoHOOC-C6H4-COOH

Poli(tereftalato de etileno) (PET)

AcrilonitrilaCH2=CHCN

Poliacrilonitrila (PAN)

C C

H H

H Cln

C C O C C O

H H O O

H H n

nH CN

H H

C C

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Ramificações em homopolímeros8

Linear

Ramificada

Reticulada

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Isômeros conformacionais em homopolímeros

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Unidades repetitivas (meros) do poli(cis-isopreno) e do poli(trans-isopreno)

poli(cis-isopreno) = homopolímero da borracha naturalpoli(trans-isopreno) = gutapercha

Cis Trans

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Taticidade em homopolímeros10

Grupos metileno

PP isotático , grupos metileno tem a mesma orientação

PP sindiotático , grupos metileno tem a orientação alternada para frente e para trás

PP atático , grupos metileno tem a orientação ao acaso

Todos tem C terciário

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Copolímeros11

copolímero alternado

copolímero em bloco

copolímero aleatório

copolímero graftizado

terpolímero aleatório

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Copolímeros12

SBR poli(estireno-co-butadieno)

NBR poli(acrilonitrila-co-butadieno)

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Copolímeros13

SAN poli(estireno-co-acrilonitrila)

ABS poli(acrilonitrila-co-butadieno-co-estireno)

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Blendas14

Poliamida Poliamida – Poliéster Poliaminda-Poliéster 90/10 85/15

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Compósitos15

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Como os polímeros são formados?16

POR REAÇÕES DE POLIMERIZAÇÃO

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Reação usando catalisador Ziegler-NattaIniciação: sal de titânio é ativado pelo co-catalisador

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Composto organometálico

de alumínio

Catalisador

Monômero Composto intermediário

Rearranjo da molécula

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Reação usando catalisador Ziegler-NattaPropagação: inserção de outras moléculas de monômero entre a ligação Ti-CH2

Inserção das moléculas de monômero é estéreo-seletiva e dá origem a uma cadeia polimérica c/ estereoquímica

controlada

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Reação usando catalisador Ziegler-NattaTerminação: quebra da ligação Ti-C

Formação de ligação C=C

= podem ser atacadas por radicais ou O e enfraquecem ligações C-H adjacentes, podendo iniciar a degradação

Catalisador é regenerado

Catalisador é decomposto nos reagentes iniciais

Resíduos de Ti e Al também podem iniciar a

degradaçãoTi oxida c/ ar gerando um óxido que catalisa degradação oxidativa de hidrocarbonetos

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Polimerização por condensaçãoPolimerização do PET (reação de 2 monômeros difuncionais

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Éster dimetílico do Ácido p-tereftálico

Diálcool etilenoglicol

+ - +-

PETmetanol

Ligação éster pode ser rompida por hidrólise gerando ácido

carboxílico e álcool

Sais de antimônio e germânico são usados como

catalisadores, e seus resíduos também serão contaminações

que iniciam a degradação

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Grau de cristalinidade

Transparência Coeficiente de difusão dos gases Migração de aditivos Difusão de líquidos Degradação na superfície

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Moldagem por compressão22

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Termoformagem 23

Aquecimento da chapa do material a ser moldado

Aplicação do vácuo no interior do molde

Abertura do molde e retirada da peça Peça acabada

Tempo de residência e temperatura do molde podem causar a degradação térmica

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Calandragem24

Calandra em L invertido

Rolos para homogeneização

Bobinamento

Exposição a altas temperaturas por um período de tempo relativamente longo e presença de

O2 pode iniciar a degradação térmica oxidativa

FAFA ECECMauáMauá

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Extrusão25

Alimentação Rosca e canhão

Cabeçote e matriz

Aquecimento e cisalhamento podem causar degradação

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Extrusão e sopro26

ExtrusoraSopro

Estiramento do balão

Bobinamento do filme

Alinhamento das cadeias poliméricas aumenta grau de

cristalinidade que pode levar a migração de aditivos ou cargas e alterar a estabilidade do polímero

FAFA ECECMauáMauá

FAFA ECECMauáMauá

Injeção27

Alimentação Injeção com a rosca

Abertura do molde e liberação da peça

Durante resfriamento da peça no molde é produzido um gradiente de

temperatura que pode causar distribuição heterogênea dos componentes ou gradiente de

cristalinidade

Migração de aditivos pode deixar regiões da peça desprotegidas

FAFA ECECMauáMauá

FAFA ECECMauáMauá

Rotomoldagem28

Enchimento dos moldes

Colocação dos moldes no forno

Rotomoldagem dentro do forno Retirada das peças depois de resfriadas

Tempos de residência longo podem iniciar degradação termo-oxidativa

FAFA ECECMauáMauá

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Efeitos do processamento29

PROCESSAMENTO T P A C O2

Moldagem por compressão ++ ++ ++ -- ++

Termoformagem ++ + ++ -- ++

Calandragem + -- + -- ++

Extrusão -- + ++ ++ -

Injeção -- + ++ ++ -

Rotomoldagem ++ -- ++ -- ++

T = tempo; P = pressão; A = aquecimento; C = cisalhamento++ = forte; + = moderado; - = fraco; -- = quase inexistente