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Buchas de transformadores, tipo GOBManual de instalação e manutenção

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Este documento não deve ser copiado sem a autorização por escrito da ABB e, como tal, seu conteúdo não pode ser divulgado a terceiros ou ser usado

para qualquer fim não autorizado. As infrações serão punidas.

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Informações sobre segurançaMantenha estas instruções disponíveis para as pessoas responsáveis pela instalação, manutenção e operação da bucha.

A instalação, operação e manutenção de uma bucha envolvem diversos riscos para a segurança, que incluem, sem limitação:

Altas pressões

Tensões letais

Máquinas em movimento

Componentes pesados

Risco de escorregar, tropeçar ou cair

Procedimentos e instruções especializados são necessários e devem ser respeitados ao se trabalhar neste tipo de equipamento. O não cumprimento das instruções pode resul-tar em ferimentos pessoais graves, morte e/ou danos aos produtos ou materiais.

Além disso, durante as operações de instalação, operação, manutenção e/ou descarte desse equipamento, os funcionários devem seguir todos os procedimentos de seguran-ça relevantes, como, por exemplo, regras e regulamentos regionais ou locais, práticas de trabalho seguras e usar bom senso.

A segurança, conforme definida nestas instruções, envolve duas situações:

1. Ferimentos pessoais ou morte.

2. Danos aos produtos ou materiais (o que inclui danos à bucha ou a outro equipa-mento, além de diminuição da vida útil da bucha).

As chamadas de atenção relativas à segurança destinam-se a alertar os funcionários para possíveis ferimentos pessoais, morte ou danos materiais. Estas chamadas de aten-ção encontram-se no texto das instruções, antes da etapa relativa à situação citada.

Os títulos das situações de segurança correspondem a um dos três níveis de intensida-de de risco com as seguintes definições:

PERIGORisco imediato que resultará em ferimentos pessoais graves, morte ou danos materiais.

AVISOPráticas de risco ou não seguras que podem resultar em ferimentos pessoais graves, morte ou danos materiais.

ATENÇÃO: Práticas de risco ou não seguras que podem resultar em ferimentos pes-soais ou danos materiais de pouca gravidade.

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Índice1 Descrição _______________________________________________ 61.1.1 Projeto _________________________________________________ 61.1.2 Projeto de buchas montadas horizontalmente ___________________ 81.2 Condições de funcionamento ________________________________ 91.3 Carga mecânica __________________________________________ 91.4 Peças sobressalentes _______________________________________ 10

2 Instalação _______________________________________________ 102.1 Ferramentas _____________________________________________ 102.2 Itens de consumo _________________________________________ 102.3 Transporte e manuseio _____________________________________ 112.4 Elevação para remoção da caixa _____________________________ 112.5 Montagem ______________________________________________ 122.5.1 Montagem da proteção da extremidade de óleo _________________ 122.5.2 Terminal interno/cabo trançado ______________________________ 132.5.3 Condutor de haste sólida ___________________________________ 142.5.4 Montagem horizontal da bucha ______________________________ 152.6 Montagem de terminal externo ______________________________ 152.7 Aterramento do flange _____________________________________ 162.8 Tempo de espera antes da energização ________________________ 162.9 Testes recomendados antes da energização _____________________ 172.9.1 Teste de estanquidade entre o transformador e a bucha ____________ 172.9.2 Teste de estanquidade do terminal externo da bucha ______________ 172.9.3 Medição da capacitância e tan δ _____________________________ 182.9.4 Verificação da resistência de passagem ________________________ 20

3 Manutenção _____________________________________________ 213.1 Manutenção e supervisão recomendadas _______________________ 213.1.1 Limpeza da superfície do isolador ____________________________ 213.1.2 Medição da capacitância e da tan δ ___________________________ 213.1.3 Verificação de termovisão (câmera infravermelha) para superaquecimento local em conectores ________________________ 213.1.4 Verificação de vazamento __________________________________ 213.1.5 Verificação e ajuste do nível do óleo __________________________ 223.1.6 Desmontagem da bucha montada horizontalmente _______________ 233.2 Eliminação após fim da vida útil _____________________________ 23

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Fig. 1b

Fig. 1c

gob_0001

Fig. 1a

1 Descrição

1 Descrição 1.1.1 Projeto

O projeto e as dimensões das buchas tipo GOB são fornecidos no Manual Técnico, 1ZSE 2750-102. O princípio de projeto está também ilustrado nas Fig. 1a–d. Para buchas com uma quantidade relativamente pequena de óleo, o espaço de expansão na parte superior do isolador é suficiente. Para buchas com maior quantidade de óleo, o espaço de expansão foi aumentado com um alojamento superior, de acordo com a Fig. 1b. Um projeto alternativo, com um visor de nível do óleo do tipo prismático, de acordo com a Fig. 1c, também está disponível. Todas as buchas GOB vêm com uma derivação de teste, consulte a Fig. 2, conectada à camada externa do corpo do conden-sador. A derivação de teste pode ser usada para verificar o isolamento da bucha por medições de capacitância e do fator de dissipação. A tensão máxima de teste para a derivação de teste é 2 kV, um minuto entre 50 e 60 Hz. Serve de derivação de teste, e se for conectada a uma capacitância externa, pode ser usada como derivação de tensão. A tensão da operação é limitada a 600 V. Um adaptador está disponível para ligação permanente a circuitos de medição, consulte Fig. 3.

Fig. 1. Princípio de projeto1) Pino do terminal exterior2) Orifícios de enchimento de óleo com

bujão vedante M8, 2522 731-A

3) Óleo4) Espaço de expansão5) Visor prismático

a) GOB 250 - 650 2911 720-2

b) GOB 750 - 1050 2911 730-1

6) Juntaa) GOB 250 - 650

O-ring 49,5 x 3 2152 2012-416

b) GOB 750 - 1050 O-ring 34,2 x 3 2152 2011-410

7) Isolador de porcelana, lado de ar8) Derivação de teste9) Flange de montagem10) Corpo do condensador11) Protetor isolado (integrado ou separado)12) Extensão do flange 13) Isolador de porcelana, lado de óleo

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1 Descrição

Fig. 1d. Bujão vedante, 2522 731-A1) Parafuso com flange DIN 6921, 2121 738-182) Junta, 2152 899-132

Fig. 2. Derivação de teste 2769 531-B (sem aterra-mento automático)1) Bucha para derivação de teste2) Mola de disco 3) Porca de pressão4) Tampa 2749 528-B com O-ring 2152 484-25) Pino de contato, 4 mm6) O-ring7) O-ring8) Cabo

Fig. 3. Adaptador para ligação permanente acircuitos de medição 2769 531-D1) Tampa2) Caixa3) Bucim de cabo Pr (conduíte de aço aparafusado) 22.5

(Pág. 16, de acordo com DIN 40430)4) Resistor de proteção, 10 kW, 5 W5) Conexão de aterramento (a ser removida antes da

conexão do cabo externo)6) Porca7) Arruela de pressão Belleville8) Conector para derivação de teste9) O-ring

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Fig. 1g.gob_0013

1 Descrição

1.1.2 Projeto de buchas montadas horizontalmenteSe uma bucha se destina a ser montada na posição horizontal, esta condição deve estar claramente indicada no pedido. O flange da bucha é depois equipado com um orifício de óleo no lado de óleo do flange para ligação do sistema do óleo da bucha ao óleo do transformador. Como as buchas montadas horizontalmente têm de estar completamen-te cheias com óleo, este orifício fornecerá a expansão de óleo necessária para a bucha.

Na entrega do equipamento, o orifício está tapado com uma junta de borracha plana e uma chapa de aço conforme ilustrado na figura abaixo. Com esta disposição tem-se a garantia que o orifício é aberto antes da montagem da bucha. É importante verificar se a gaxeta no flange do transformador não tapa este orifício em serviço. O orifício está localizado entre dois orifícios de fixação e a uma distância B da borda do flange.

Tabela 1.

Tipo GOB Dimensão B250/800 54

250/1250 78325/800 54380/800 54380/1250 78450/800 54550/800 60550/1250 65650/1250 65750/1250 60

Fig. 1f. Princípio de projeto - buchas montadas horizontalmente.

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1 Descrição

1.2 Condições de funcionamentoA tabela abaixo mostra as especificações técnicas padrão para as buchas GOB Óleo - Ar. Para condições que excedam os valores abaixo, entre em contato com a ABB.

Especificações comuns:Aplicação: TransformadoresClassificação: Bucha imersa exterior, graduada por capacitância, de papel

impregnado a óleoTemperatura ambiente: +40 a -40°C, valor mínimo de acordo com a classe 2 de

temperatura da norma IEC 60137Altitude do local: < 1.000 mNível de chuva e umidade: 1-2 mm chuva/min horizontal e verticalmente, de acordo

com a norma IEC 60060-1Nível de poluição: De acordo com a linha de fuga especificada e a norma

IEC 60815 ("Manual para a seleção de isoladores no que respeita a condições poluídas")

Tipo de meio de imersão: Óleo de transformador. Temperatura média diária máxima do óleo 90°C. Temperatura de óleo temporária máxima de 115°C

Nível de óleo inferior ao flange da bucha:

Máximo de 30 mm

Pressão máxima do meio: 100 kPa sobrepressãoMarcas: Em conformidade com a norma IEC/IEEE

1.3 Carga mecânicaAs buchas foram concebidas para as seguintes cargas de cantiléver aplicadas no ponto intermediário do terminal superior, perpendicularmente ao eixo da bucha. O ângulo de montagem da bucha pode ser de 0 a 45º a partir da vertical ou da horizontal (se a bucha for pedida para montagem na horizontal).

No sentido axial, as buchas GOB podem ser carregadas com 10 kN continuamente. As buchas podem suportar torque de 30 Nm nos terminais externos.

Tabela 2. Carga mecânica

Bucha Carga de tipo ensaio de 1 minuto (N)

Carga máxima de serviço (N)

GOB 250/800 2340 1800GOB 250/1250 4000 3000GOB 325/800 1950 1500GOB 380/800 1800 1400GOB 380/1250 3750 2900GOB 450/800 1500 1150GOB 550/800 1700 1300GOB 550/1250 3100 2400GOB 650/1250 3380 2600GOB 750/1250 3350 2600GOB 1050/1100 3200 1250

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2 Instalação 2.1 Ferramentas

Eslingas macias

Parafuso de olhal de elevação M12 (DIN 580) para montagem em ângulo, 2183 2001-3

Cabo de tração com articulação M8 9760 669-A

Torquímetro para parafusos de cabeça sextavada, largura da cabeça 16 mm (M10) e ajustável até 66 mm

Chave para parafusos Allen sextavados de 6 mm (Somente para projeto anterior da tampa de derivação de teste)

2.2 Itens de consumo Vaselina sem água, Mobilgrease 28 ou outro lubrificante não nocivo para o óleo

do transformador, para lubrificar os parafusos que entram em contato com o óleo do transformador.

Mobilgrease 28 ou outra graxa adequada para lubrificar e proteger o parafuso de aterramento e o o-ring do terminal externo.

2 Instalação

1.4 Peças sobressalentesNo caso de danos graves à bucha, recomendamos sua devolução à ABB para determi-nar se é possível repará-la e submetê-la a novos testes. Determinadas peças (Figs. 1, 2, 7, 8 e 9) que podem ficar danificadas ou perder-se durante o transporte ou a instalação, podem ser encomendadas da ABB.

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Mín. 7°

"Extremidade superior"

gob_0011

F

2 Instalação

2.3 Transporte e manuseioATENÇÃO: A bucha pode ser transportada e armazenada horizontalmente durante no máximo 6 meses. Para armazenamento superior a 6 meses, recomenda-se a eleva-ção da bucha para a posição vertical com a extremidade superior para cima, ou posi-ção inclinada com a extremidade superior para cima e a um ângulo de pelo menos 7°. Mantenha as buchas secas e limpas, e protegidas contra danos mecânicos.

Mantenha as buchas protegidas contra a entrada de água se forem armazenadas no exterior. Isso significa que a caixa não deve ser armazenada em locais onde o piso possa ficar molhado ou enlameado em caso de chuva intensa. Proteja a caixa da chu-va e da neve com uma lona ou uma cobertura.

Ao receber a bucha, inspecione cuidadosamente para ver se sofreu algum dano durante o transporte. Note que a bucha foi testada em óleo e pode haver algum resíduo de óleo, especialmente nos intervalos estreitos entre a porcelana e o metal. Vaselina é utilizada para lubrificações das roscas e, a determinadas temperaturas, poderá parecer óleo.

Normalmente, as buchas são fornecidas pela ABB em caixas com a bucha apoiada em blocos e painéis de fibra. As caixas estão assinaladas com "Extremidade superior".

2.4 Elevação para remoção da caixaAVISO

Para levantar a bucha para fora da caixa, aplique duas eslingas de elevação limpas, conforme ilustrado na figura abaixo. Apoie a bucha nos mesmos pontos que a caixa, se colocada no chão, ou a bloqueie sob o flange e a peça superior de metal. As buchas leves podem ser manuseadas manualmente.

Fig. 4. Armazenamento de longa duração.

Fig. 5.Elevação para remoção da caixa.

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F

gob_0011 gob_0011

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F

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2 Instalação

2.5 MontagemATENÇÃO: As buchas montadas horizontalmente devem ser pedidas especialmente para esse fim, e montadas de acordo com a seção 2.5.4. Se requisitos adicionais não forem atendidos, as buchas podem ser danificadas.

AVISOAs buchas leves podem ser manuseadas manualmente. Eleve as buchas mais pesadas com o auxílio de uma ferramenta de elevação (consulte a seção 2.1 Ferramentas). Erga a bucha até a posição vertical e a um ângulo segundo a figura abaixo. Use uma superfície macia sob a extremidade inferior da bucha, por exemplo, um tapete de borracha.

O peso da bucha está indicado na placa de marcações. Limpe cuidadosamente e ins-pecione a extremidade de óleo da bucha e a parte interna do orifício central antes de montar no transformador.

Fig. 6. Montagem.

2.5.1 Montagem da proteção da extremidade do óleoATENÇÃO: Se a bucha estiver abaixada no óleo do transformador, a almofada de ar na proteção de extremidade deve ser ventilada por uma mangueira.

A proteção é embalada em uma caixa de compensado com os parafusos de fixação e as arruelas incluídas.

A proteção de extremidade é montada na extremidade inferior da bucha, de acordo com a Fig. 7.

Superfície macia

Eslinga macia

Superfície macia

Disposição da eslinga de elevação Eslinga

macia

Olhal de elevação2183 2001-3

Fig. 7. Montagem da proteção de extremidade.1) Proteção de extremidade2) Arruela 6,4 x 12 x 1,53) Parafuso Allen M6 x 16

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gob_0005

M8

2 Instalação

2.5.2 Terminal interno/cabo trançadoATENÇÃO: A montagem do condutor deve ser efetuada de acordo com o procedimen-to abaixo. As superfícies de contato devem estar limpas. O óxido nos terminais solda-dos deve ser retirado com uma escova.

1. Estique o cabo trançado com o terminal interno soldado ou crimpado, normalmen-te preso à chapa de cobertura. Evite fazer laços.

2. Deixe cair o cabo de tração através do orifício central da bucha.

3. Levante a bucha acima da abertura.

4. Prenda a articulação M8 ao terminal interno na extremidade do cabo trançado. Baixe a bucha para dentro do transformador, direcionando ao mesmo tempo o cabo trançado e mantendo o cabo de tração esticado.

5. Fixe a bucha na tampa. Aplique torque de 50 ± 5 Nm ao M12, 1/2" UNC a 55 ± 5 Nm. Tenha o cuidado de apertar os parafusos uniformemente em cruz para evitar danos no flange.

6. Trave o terminal interior com o pino de travamento, de acordo com a Fig. 8.

7. Solte cuidadosamente o cabo de tração de modo que o condutor fique apoiado no pino de travamento.

8. Retire o cabo de tração.

9. Continue imediatamente na seção 2.6 Montagem do terminal externo.

Fig. 8. Pinos de terminal exterior e interior.1) Terminal externo2) Terminal interno3) O-ring 800 A: 2152 2011-412; 39,2 x 3

1.100/1.250 A: 2152 2012-420; 59,2 x 34) Pino de travamento 800 A: 2111 764-A

1.100/1.250 A: 2111 764-B5) Distância entre planos 800 A: 55 mm

para chave de boca 1.100/1.250 A: 66 mm

Lubrifique com vaselina ou composto semelhante

Lubrificar o o-ring

60-80 Nm

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gob_0006

2 Instalação

2.5.3 Condutor de haste sólidaATENÇÃO: A montagem do condutor deve ser efetuada de acordo com o procedimen-to abaixo. As superfícies de contato devem estar limpas.

Se for necessário girar o condutor para alinhar os orifícios do pino de travamento no tubo do condutor com o orifício no condutor, o condutor deve ser girado apenas no sentido horário. Girar no sentido contrário pode afrouxar a junta condutora de corrente em condutores de 800 A.

A parte inferior do condutor sólido é normalmente apertada na tampa de cobertura do transformador. A parte superior é normalmente fornecida para o local com a bucha.

1. Deixe cair o cabo de tração através do orifício central da bucha.

2. Aperte a articulação M8 na parte superior do condutor sólido.

3. Puxe parcialmente a parte superior da haste sólida até o orifício central da bucha, deixando a parte com o(s) orifício(s) de união para fora.

Fig. 10. Condutor sólido 1.100/1.250 A1) Condutor superior2) Condutor inferior3) Pino de travamento, 2111 764-B4) Parafuso de cabeça sextavada M10 x 20

Projeto não cativo anterior, 2121 2033-490 Novo projeto cativo, 2121 738-19

5) Arruela de pressão Belleville, 2154 717-5

Fig. 9. Condutor sólido de 800 A1) Condutor superior2) Condutor inferior 3) Pino de travamento, 2111 764-A4) Pino de travamento, 2111 764-C5) Parafuso, 2122 751-2

N = 17(para chave de bocacom folga de 17 mm)

Torque de aperto 35 - 40 Nm Torque de aperto

35 - 40 Nm

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2 Instalação

4. Segure o cabo de tração para que a parte superior do condutor de haste sólida não caia da bucha.

5. Levante a bucha com a haste sólida fixada acima da abertura.

6. Abaixe a bucha até que as duas partes do condutor sólido se encontrem.

7. Lubrifique os parafusos 1 x M12 (800 A) ou 3 x M10 (1.100/1.250 A) com vaseli-na sem água, Mobilgrease 28 ou outro lubrificante não nocivo ao óleo do transfor-mador. Insira e aperte com torque na faixa 35-40 Nm.

8. Baixe a bucha para dentro do transformador, direcionando ao mesmo tempo o condutor da haste sólida montado, mantendo o cabo de tração esticado.

9. Fixe a bucha na tampa. Aplique torque de 50 ± 5 Nm ao M12, 1/2" UNC a 55 ± 5 Nm. Tenha o cuidado de apertar os parafusos uniformemente em cruz para evitar danos no flange.

10. Trave a haste sólida com o pino de travamento, de acordo com as Fig. 9 e 10.

11. Solte cuidadosamente o cabo de tração de modo que o condutor fique apoiado no pino de travamento.

12. Retire o cabo de tração.

13. Continue imediatamente na seção 2.6 Montagem do terminal externo.

2.5.4 Montagem horizontal da buchaNormalmente, uma bucha GOB horizontal tem a derivação de teste para a esquerda, vista do lado do ar, quando a bucha é montada de acordo com as instruções abaixo.

Alternativa 1. No enchimento de vácuo do transformador.Abra o orifício de óleo no flange. Monte a bucha com o orifício para cima. A bucha ficará completamente cheia de óleo no enchimento do transformador.

Alternativa 2. Enchimento do transformador sem vácuo.Coloque a bucha na vertical e abra um dos bujões de enchimento na parte de cima. Adicione óleo de transformador limpo e seco até a bucha estar completamente cheia. Volte a colocar o bujão e aperte. A seguir coloque a bucha na horizontal com a abertu-ra no flange para cima. Retire imediatamente a chapa de cobertura ou o bujão e monte a bucha no transformador sem virar nem inclinar.

2.6 Montagem de terminal externoATENÇÃO: Antes da conexão das braçadeiras do condutor, os terminais externos de alumínio devem ser cuidadosamente escovados com escova de arame e lubrificados com um composto para contatos ou vaselina.

Para obter a pressão correta e uma resistência de contato baixa, execute o seguinte procedimento:

1. Limpe cuidadosamente as superfícies de contato e da gaxeta.

2. A rosca do terminal interno/haste sólida deve ser lubrificada com vaselina ou ou-tro lubrificante não nocivo ao óleo do transformador.

3. Lubrifique o o-ring antes de colocá-lo na ranhura.

4. Aparafuse no terminal externo e aperte com 60-80 Nm, de acordo com a Fig. 8.

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2 Instalação

2.7 Aterramento do flangeAVISO

É essencial o aterramento correto!

O flange da bucha está equipado com um orifício rosqueado M12. Depois de apertar os parafusos que fixam a bucha ao tanque do transformador, o flange deve ser aterrado. Isso impede descargas elétricas entre o flange da bucha e o depósito do transformador em condições de serviço normais.

Alternativa 1Introduza um parafuso de fixação com ponta M12 (preferencialmente de aço inoxidá-vel A4-80) bem lubrificado (recomenda-se com Mobilgrease 28). Aperte em 40 Nm, penetrando a tinta no tanque do transformador até o metal por baixo. Isso cria uma co-nexão elétrica entre a bucha e o tanque do transformador, mantendo-os com a mesma tensão.

Alternativa 2Aplique um cabo flexível entre o orifício de aterramento M12 no flange da bucha e um ponto de ligação correspondente no transformador. Lubrifique o parafuso (recomenda--se Mobilgrease 28) e aperte o M12 na bucha até 40 Nm. Ligue a outra extremidade do cabo ao transformador.

2.8 Tempo de espera antes da energizaçãoATENÇÃO: Quando uma bucha esteve armazenada na horizontal, tem de ser levan-tada com a parte superior para cima durante pelo menos 12 horas antes da tensão de serviço ser aplicada e 24 horas antes da tensão de teste ser aplicada. Se a bucha esteve armazenada na horizontal por engano durante mais de um ano, terá de ser co-locada na posição vertical durante pelo menos uma semana antes de ser energizada. Poderá ser necessário algum tempo de espera antes de energizar para evitar flasho-vers ou descargas parciais devido a bolhas de ar na superfície da bucha. Escolha um procedimento adequado abaixo.

Transformador preenchido com vácuoDo ponto de vista da bucha, não é necessário tempo de espera.

Transformador preenchido com óleo desgaseificadoDurante a montagem, use um pincel limpo e seco para liberar as bolhas da superfície. Aguarde 6 horas antes de energizar.

Transformador enchido com óleo saturado de gásDurante a montagem, use um pincel limpo e seco para liberar as bolhas da superfície. Aguarde 24 horas antes de energizar.

Transformador preenchido com óleo desgaseificado com nível de óleo reduzidoDepois de restaurar o nível de óleo, aguarde 24 horas antes de energizar.

Para todas as alternativas, exceto o transformador cheio de vácuo, o óleo deve entrar no tubo central até pelo menos à altura do flange liberando o sistema vedante do termi-nal externo e, dessa forma, deixando sair o ar.

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2 Instalação

2.9 Testes recomendados antes da energizaçãoOs testes que se seguem podem ser feitos para verificar o isolamento, a vedação e o percurso de corrente da bucha. Os testes devem ser feitos depois da montagem, mas antes de ligar o terminal externo da bucha ao resto do circuito de alimentação da su-bestação.

1. Teste de estanqueidade entre o transformador e o flange da bucha.

2. Teste de estanqueidade do terminal externo da bucha.

3. Medição da capacitância e da tan δ.

4. Verificação da resistência de passagem.

2.9.1 Teste de estanquidade entre o transformador e o flange da bucha

Podem ser usados vários métodos diferentes, por isso consulte as instruções fornecidas pela empresa responsável pela montagem em campo. A título de exemplo simples, a estanquidade do vedante entre o transformador e o flange da bucha pode ser verificada quando o transformador está cheio com óleo usando giz, ou talvez mais facilmente, com tiras de papel.

2.9.2 Teste de estanquidade do terminal externo da buchaComo o terminal superior se encontra frequentemente acima do nível do óleo do sistema de expansão do transformador, uma fuga neste ponto é extremamente grave, porque, dessa forma, a água pode entrar diretamente no isolamento do transformador. Por isso recomenda-se que seja feito um teste de estanqueidade depois da montagem, de preferência com vácuo e sobrepressão. Podem ser usados vários métodos diferen-tes. Para isso, consulte as instruções fornecidas pela empresa responsável pela monta-gem em campo.

Um dos métodos possíveis é o método de gás sinalizador:

1. Coloque um gás sinalizador no tubo central antes de montar o terminal externo. O nível de óleo do transformador tem de estar acima da extremidade inferior da bucha, mas abaixo do flange da bucha.

2. Aumente a pressão no tubo central aumentando o nível do óleo o máximo possí-vel.

3. Com um detector de gás (“farejador”), investigue se há fugas de gás na junta.

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2.9.3 Medição da capacitância e da tan δAVISO

A derivação de teste não apresenta aterramento automático. Dado que C2 é relativamente pequena, a derivação de teste nunca deve estar em circuito aberto ao aplicar uma tensão na bucha. Ela deve estar sempre aterrada ou ligada a uma impedância externa. A falta de conexão pode destruir a bucha. A tensão máxima recomendada para C1 é 10 kV e para C2 é 500 V.

ATENÇÃO: Quando não estiver efetuando medição, verifique se a porca da tampa está apertada adequadamente, com a junta no lugar. Isso evita que poeira e água entrem na derivação de teste.

Depois da montagem, recomenda-se uma medição da capacitância. Conecte uma ponte de medição entre o terminal externo e a derivação de teste usando um acoplador de cabos de ø 4 mm ou o adaptador de derivação de teste 2749 510-U da ABB'. Isso é possível sem remover a bucha, uma vez que ela tem uma derivação de teste isolada, consulte a Fig. 2. É possível encontrar mais detalhes nas informações do produto 2750 515-142, "Diagnóstico e condicionamento da bucha".

Com o transformador desenergizado e o terminal exterior da bucha desligado, a cobertura da tampa da derivação é retirada. O equipamento de medição é conectado à derivação de teste e a fonte de tensão de medição é ligada ao terminal da bucha.

As capacitâncias C1 entre o tubo central e a derivação, e a capacitância C2, entre a derivação de teste e a terra, são marcadas na placa de marcação. As capacitâncias no-minais C1 dos diferentes tipos de bucha são listadas na Tabela 3. C2 é altamente depen-dente do que a cerca e não é possível dar um valor nominal que seja válido para todas as condições de serviço.

2 Instalação

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2 Instalação

Tabela 3. Capacitâncias nominais em pF (tolerâncias de fabricação para C1 ± 10%).

Tipo Nº de catálogo Capacitância nominal (pF)LF 123 C1 C2

GOB 250 013, 014, 171, 172 125 90015, 016, 173, 174 205 500017, 167 165 110019, 168 270 750083, 084, 175, 176 275 800085, 169 375 1200

GOB 325 025, 026, 177, 178 135 95027, 028, 179, 180 200 200089, 090, 181, 182 260 425

GOB 380 037, 038, 183, 184 145 110039, 040, 185, 186 200 335041, 101 185 150043, 102 265 550095, 096, 187, 188 245 550097, 103 320 1150

GOB 450 049, 050, 145, 146 145 125051, 052, 147, 148 200 570053, 054, 149, 150 245 770

GOB 550 061, 189, 062 150 156063, 190, 064 170 400107, 191, 108 210 750065, 142 170 150067, 143 195 320109, 144 240 575

GOB 650 073,192 205 200075, 193 235 340113, 194 280 550

GOB 750 077, 104 205 390078, 105 235 565079, 106 275 950

GOB 1050 281 310 450280 367 700

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2 Instalação

O fator de dissipação varia com a temperatura do corpo da bucha e por isso o valor medido deve ser multiplicado pelo fator de correção (multiplicador) fornecido na Tabela 4.

Tabela 4. As variações do fator de dissipação em função da temperatura.

Temperatura do corpo da bucha °C

Multiplicador para 20°C

0-2 0.803-7 0.858-12 0.9013-17 0.9518-22 1.0023-27 1.0528-32 1.1033-37 1.1538-42 1.2043-47 1.2548-52 1.3053-57 1.3458-62 1.3563-67 1.3568-72 1.3073-77 1.2578-82 1.2083-87 1.10

2.9.4 Verificação da resistência de passagemEste método pode ser usado para detectar avarias muito grandes no percurso de cor-rente como quebras e não é uma ferramenta de diagnóstico da bucha.

O método de medição da resistência de passagem depende do projeto do transforma-dor. Em geral, é aplicada uma corrente de bucha para bucha. A queda de tensão de terminal externo para terminal externo é medida. A resistência é calculada com a lei de Ohm, U= R·I. (U: Queda de tensão medida. I: Corrente de passagem. R: Resistência total do circuito.)

A resistência de passagem total do circuito é a soma das resistências do enrolamento do transformador, da resistência do cabo, do condutor da bucha e da resistência do contato. A resistência adicional do condutor da bucha não deve ser superior a 150 mΩ. Dado que a resistência de passagem do enrolamento AT de um transformador de ali-mentação típico se situa na ordem dos 0,1 ..1 Ω, esse é um método muito aproximado.

Contatos defeituosos apenas podem ser detectados fazendo uma medição sensível passando por cada um dos ponto de ligação, ou medindo o aumento de temperatura durante o funcionamento com uma câmera sensível infravermelha (termovisão).

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3 ManutençãoAs buchas GOB não precisam de manutenção. Para buchas com visor de nível de óleo, recomenda-se tomar nota do nível do óleo durante as inspeções de rotina normais nas instalações.

PERIGOEnquanto a bucha estiver energizada ou não estiver aterrada, não deverá ser realizado qualquer tipo de trabalho.

3.1 Manutenção e supervisão recomendadas1. Limpeza da superfície do isolador

2. Medição da capacitância e da tan δ

3. Verificação termovisão (câmera infravermelha) em busca de superaquecimento local em conectores

4. Verificação de vazamento

5. Verificação e ajuste do nível do óleo

3.1.1 Limpeza da superfície do isolador

ATENÇÃO: Evite a presença de solvente na junta e nas uniões de porcelana da bucha.

Em condições de poluição extrema, pode ser necessário limpar a superfície do isolador de porcelana. Pode ser feito por jacto de água ou limpando com um pano úmido. Se for necessário, é possível usar álcool etílico ou acetato etílico.

3.1.2 Medição da capacitância e da tan δConsulte o Capítulo 2 Instalação.

3.1.3 Verificação termovisão (câmera infravermelha) em busca de superaquecimento local em conectores

Com corrente nominal máxima, normalmente a temperatura do terminal externo da bucha é cerca de 35 a 45ºC superior à do ar ambiente. Temperaturas significativamente mais altas, especialmente com carga de corrente mais baixa, podem ser indício de más ligações.

3 Manutenção

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3 Manutenção

3.1.4 Verificação de vazamentoFaça uma inspeção visual quanto a fuga de óleo durante a supervisão normal da esta-ção.

3.1.5 Verificação e ajuste do nível do óleoATENÇÃO: Amostragem de óleo e análise de gás dissolvido em óleo.

Normalmente não recomendamos que sejam tiradas amostras de óleo das nossas buchas nem recomendamos a sua abertura. A bucha está selada e a estanqueidade foi testada durante a fabricação. Uma amostra de óleo significa que a bucha precisa ser aberta. Assim, corre-se também o risco de uma vedação inadequada depois de coleta-da a amostra. Entretanto, quando um problema é conhecido, por exemplo, alto fator de energia elevado acima de C1 ou vazamento visível, pode ser necessário coletar uma amostra do óleo e efetuar análise de gás ou verificação do nível de óleo. Neste caso, peça informações sobre o produto 2750 515-142 "Diagnóstico e condicionamento de buchas ".

Buchas com um visor de nível de óleo devem mostrar o nível de óleo no meio do visor a 20 °C. A mudança de nível de óleo é de aproximadamente 3 mm a cada 10°C.

Os GOB 750 e 1050 têm dois visores e o nível de óleo a 20 °C deve estar no bujão de nível de óleo entre os dois visores. A mudança de nível de óleo é de aproximadamente 6 mm a cada 10 °C.

O nível de óleo nas buchas sem visor de nível de óleo pode ser verificado através de um dos dois orifícios de enchimento de óleo na extremidade superior. Uma vareta seca e limpa deve ser usada. Em um desses orifícios há um bujão de borracha. Esse bujão pode ser pressionado para baixo, na bucha, para permitir a verificação do nível de óleo. O nível de óleo correto é mostrado na Tabela 5. Para buchas montadas em ân-gulo, pode ser necessário verificar ambos os orifícios e calcular a média. Se o nível de óleo for muito alto, o óleo pode ser sugado para fora por uma mangueira estreita. Se o nível do óleo estiver demasiado baixo, deve-se adicionar óleo de transformador limpo e seco. O ajuste do nível de óleo só é permitido quando a temperatura da bucha estiver entre +5 °C e +35 °C. Recomenda-se instalar uma nova junta no bujão vedante após a verificação. O bujão vedante deve ser apertado com 20 Nm. Para obter mais informa-ções sobre a amostragem de óleo, consulte as informações do produto 2750 515-142.

Para abastecimento da bucha, qualquer óleo de transformador limpo e seco disponível no local pode ser usado.

Tabela 5. Nível de óleo para buchas sem indicador de nível de óleoTipo GOB Nível de óleo A mm a 20 ± 10°C Mudança de nível de óleo mm/10 °C

(Bucha na posição vertical)Fig. 1a Fig. 1b250 110 ±8 165 ±10 4 325 110 ±8 165 ±10 5380 110 ±8 165 ±10 5450 110 ±8 165 ±10 6550 170 ±10 270 ±15 7650 175 ±10 275 ±15 9750 275 ±15 330 ±15 11

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3.1.6 Desmontagem das buchas montadas horizontalmenteQuando a bucha é desmontada do transformador, está completamente cheia com óleo. Drene uma pequena quantidade de óleo e aperte o orifício do flange com a junta e a chapa de cobertura ou bujão. Coloque a bucha na posição vertical e ajuste o nível do óleo de acordo com 3.1.5.

3.2 Eliminação após fim da vida útilA bucha é constituída pelo seguinte material:

- Condutor de cobre ou de alumínio de baixa liga.

- Os terminais de cobre, latão ou alumínio de baixa liga podem estar revestidos com, por exemplo, prata, estanho, ouro ou níquel com uma camada de espessura até 20 µm.

- Óleo de transformador de acordo com a norma IEC 60296, classe 2.

- O corpo do condensador impregnado com óleo de transformador consiste em pa-pel e folhas de alumínio a 1%.

- O tubo central, no qual corpo do condensador é enrolado, é feito de liga de alumí-nio.

- As peças arruela superior, alojamento superior, flange, porca superior, extensão do flange e proteção de extremidade são de ligas de alumínio.

- O anel de pressão para visor de nível de óleo e a tampa de derivação de teste no projeto anterior são de chapa de latão. A derivação de teste no novo projeto é de aço inoxidável.

- O visor prismático é de vidro.

- Os isoladores são de porcelana de quartzo ou com base de alumínio-silício.

3 Manutenção

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Componentes ABB AB

SE-771 80 Ludvika, Suécia Telefone: +46 240 78 20 00 Fax: +46 240 121 57 E-mail: [email protected] www.abb.com/electricalcomponents

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